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LEI N 5887, DE 28 DE JULHO DE 2008.
(PROCESSO N 287/2008)
DISPE SOBRE A REESTRUTURAO DO
INSTITUTO DE PREVIDNCIA
MUNICIPAL DE GOVERNADOR
VALADARES IPREM GV. -
A Cmara Municipal de Governador Valadares, Estado de Minas Gerais,
aprovou e eu, seu Presidente, nos termos do art. 37, 7, da Lei Orgnica Municipal,
c/c. o art. 70, 8 da Constituio Estadual, PROMULGO a seguinte Lei:
TTULO I
DO INSTITUTO DE PREVIDNCIA MUNICIPAL DE GOVERNADOR
VALADARES IPREM-GV
CAPTULO I
DOS OBJETIVOS, DA DENOMINAO, SEDE E FORO.
Art. 1 - A presente Lei reestrutura o Instituto de Previdncia Municipal de
Governador Valadares IPREM/GV, que na forma do disposto no art. 40 da Constituio Federal o rgo gestor nico do Regime Prprio de Previdncia Social -
RPPS do Municpio de Governador Valadares, de carter contributivo e solidrio,
entidade autrquica, dotada de personalidade jurdica de direito pblico, dispondo de
autonomia administrativa, financeira e patrimonial, criado na forma da Lei Municipal
3.655, de 28 de dezembro de 1992, continuar com a mesma denominao, sede e foro
na cidade de Governador Valadares MG, passando a ser regido nos termos da presente Lei.
Art. 2 - O IPREM/GV visa dar cobertura aos riscos a que esto sujeitos os
beneficirios e compreende um conjunto de benefcios que atendam s seguintes
finalidades:
I - arrecadar, administrar e assegurar recursos financeiros e outros ativos para
garantir meios de subsistncia nos eventos de invalidez, doena, idade avanada e
morte;
II - conceder, administrar e assegurar a todos os seus segurados e respectivos
dependentes, os benefcios previdencirios, previstos nesta Lei;
III - preservar o carter democrtico, transparente e eficiente da gesto;
IV - manter o custeio da previdncia dos servidores de cargos efetivos ativos e
inativos, seus dependentes e pensionistas, segundo critrios legais, socialmente justos e
atuarialmente compatveis;
V - manter e preservar o equilbrio financeiro e atuarial.
CAPTULO II
DA ORGANIZAO DO IPREM/GV
SEO I
Art. 3 - O IPREM/GV o rgo responsvel pela administrao do Regime de
Previdncia dos Servidores Pblicos do Municpio de Governador Valadares, de carter
contributivo e solidrio, com base nas normas gerais de contabilidade e aturia de modo
a garantir o seu equilbrio financeiro e atuarial, bem como gerir os seus recursos
financeiros.
Art. 4 - O exerccio social coincidir com o ano civil e, ao seu trmino, ser
realizado balano contbil e financeiro.
Art. 5 - Compete ao IPREM/GV, planejar, captar e aplicar recursos, gerir e
controlar os benefcios e executar outras atividades para garantir aos segurados e seus
dependentes os benefcios estabelecidos nesta Lei, admitindo a contratao de servios
de acordo com a legislao pertinente.
CAPTULO III
ESTRUTURA ADMINISTRATIVA
Art. 6 - A estrutura tcnico-administrativa do Instituto de Previdncia Municipal
de Governador Valadares compreende:
I- Conselho Deliberativo;
II- Direo Geral;
III. Conselho Fiscal; IV. Assessoria Jurdica; V. Auditoria Fiscal;
VI. Controladoria Interna; VII. Departamento de Benefcios DEB;
VIII. Departamento de Assistncia DEA; IX. Auditoria Mdica; X. Departamento Administrativo-financeiro DAF;
XI. Gerncia de Pessoal GEP; XII. Gerncia Contbil e Financeira GCF;
XIII. Gerncia de Patrimnio, Suprimentos e Contratos GPSC.
1 - A estrutura organizacional do IPREM/GV, continuar sendo disciplinada
pela Lei n. 5.013, de 5 de julho de 2002 e Lei Complementar n 085, de 26 de setembro
de 2006, ressalvadas as mudanas previstas nesta Lei.
2 - No podero integrar o Conselho Deliberativo, Direo Geral ou o
Conselho Fiscal do IPREM/GV, ao mesmo tempo, representantes que tenham entre si
relao conjugal ou de parentesco, consangneo ou afim at o segundo grau.
3 - Sendo o servidor eleito para o Conselho Deliberativo, transferido para
outra Secretaria, Autarquia ou rgo do Municpio, permanecer como representante
legal daqueles que o elegeram.
Seo I
DO CONSELHO DELIBERATIVO
Art. 7 - O Conselho Deliberativo, rgo mximo de deliberao, ser composto
por 9 (nove) membros titulares e respectivos suplentes, eleitos pelos servidores
municipais ativos e inativos e nomeados pelo Chefe do Poder Executivo, com a seguinte
representatividade:
I um representante dentre os servidores lotados na Secretaria Municipal de Educao SMED;
II um representante dentre os servidores lotados na Secretaria Municipal de Sade SMS;
III quatro representantes dentre os servidores lotados na Secretaria Municipal de Administrao SMA, Secretaria Municipal de Governo SMG, Secretaria Municipal de Planejamento SEPLAN, Secretaria Municipal de Fazenda SMF, Secretaria Municipal de Meio Ambiente, Agricultura e Abastecimento SEMA, Secretaria Municipal de Obras e Sistema Virio - SEMOV, Secretaria Municipal de
Cultura, Esporte e Lazer SEMCEL, Secretaria Municipal de Assistncia Social SMAS, Secretaria Municipal de Desenvolvimento SMDE, Controladoria Geral do Municpio, Procuradoria Geral, Procuradoria Fiscal e Chefia de Gabinete;
IV um representante dentre os servidores lotados no Servio Autnomo de gua e Esgoto - SAAE;
V - um representante dentre os servidores lotados na CMARA MUNICIPAL;
VI - um representante dentre os servidores inativos.
1 - O servidor, enquanto membro do Conselho Deliberativo, no poder ser
indicado em Lista Trplice para o cargo de Diretor Geral, salvo afastando-se 6 (seis)
meses antes da data limite para sua indicao, caso seja de seu interesse.
2 - Eventual mudana na estrutura legal dos rgos da Administrao Indireta,
no importar na excluso de sua representatividade do Conselho Deliberativo.
Art. 8 - Os membros do Conselho Deliberativo sero escolhidos dentre os
servidores efetivos incluindo-se os inativos, que contarem no mnimo, 5(cinco) anos de
efetivo exerccio no Municpio, e que no tenham sofrido condenao ou nenhum tipo
de penalidade administrativa.
Art. 9 - As eleies do Conselho Deliberativo sero organizadas pelo
IPREM/GV na forma do regulamento e sero fiscalizadas pelo Sindicato dos Servidores
Municipais de Governador Valadares.
Art. 10 - A cada 2 (dois) anos o Conselho Deliberativo ser renovado em 1/3
(um tero) de seus membros, obedecendo o limite mximo de 6(seis) anos para o
mandato de cada conselheiro, a partir da data da publicao desta Lei.
1 - Promoo de nova eleio para eleger os membros efetivos e seus
suplentes, no prazo mximo de 30 (trinta) dias antes do trmino do mandato dos
membros a serem renovados.
2 - Para efeito do disposto no caput deste artigo, o prazo de durao do mandato dos atuais conselheiros ser contado a partir da ltima posse dos mesmos
perante o referido conselho.
Art. 11 - Pelo exerccio da funo perante o Conselho Deliberativo, cada
membro efetivo receber a importncia fixa, correspondente a R$350,00 (trezentos e
cinqenta reais) mensais, a cargo do IPREM/GV, que poder ser reajustada anualmente
no mesmo ndice de reajuste que for estabelecido para os servidores municipais.
Pargrafo nico - O valor da remunerao constante do caput deste artigo, ser pago aos conselheiros efetivos ou aos seus respectivos suplentes,
proporcionalmente ao nmero de reunies das quais efetivamente, tenham participado.
Art. 12 - No caso de ausncia, impedimento temporrio ou afastamento
definitivo do membro efetivo do Conselho Deliberativo, este ser substitudo por seu
suplente.
Pargrafo nico - No assumindo o suplente ou inexistindo suplente para a
substituio a que se refere o caput, os rgos da Administrao Direta, Indireta e Cmara Municipal elegero, a qualquer tempo, um Conselheiro Titular para concluir o
mandato.
Art. 13 - O Conselho Deliberativo reunir-se- mensalmente, em sesses
ordinrias e extraordinrias, quando convocado pelo seu Presidente, pelo Diretor Geral
do IPREM/GV, pelo Conselho Fiscal ou a requerimento de 2/3 (dois teros) de seus
membros, lavrando-se as respectivas atas.
1 - O quorum mnimo para instalao do Conselho ser de 6 (seis) membros,
sendo que, na impossibilidade de comparecimento do conselheiro titular, este poder ser
representado pelo seu respectivo suplente.
2 - As decises do Conselho Deliberativo sero tomadas por maioria de votos
dos conselheiros presentes, sendo que o Presidente do Conselho, somente se utilizar do
voto em caso de desempate, ou se a matria exigir 2/3 (dois teros) dos votos para
aprovao.
3 - Perder o mandato o membro do Conselho que deixar de comparecer a 3
(trs) reunies consecutivas ou a 05 (cinco) alternadas, sem motivo justificado, no curso
de 12 (doze) meses.
4 - O Diretor Geral participar das reunies ordinrias do ms, e das
extraordinrias quando convocado, podendo participar das discusses, mas sem direito a
voto.
Subseo I
DA COMPETNCIA DO CONSELHO DELIBERATIVO
Art. 14 - Compete, privativamente, ao Conselho Deliberativo:
I indicar em lista trplice, os servidores escolhidos para o cargo de Diretor Geral do IPREM/GV e encaminhar ao Prefeito 30 (trinta) dias antes do trmino do
mandato em curso;
II - eleger entre os membros efetivos, o Presidente do Conselho e seu secretrio,
na forma do regulamento;
III - aprovar a poltica e diretrizes de investimentos dos recursos do IPREM/GV;
IV - participar e acompanhar a gesto econmica e financeira dos recursos;
V - autorizar o pagamento antecipado da gratificao natalina;
VI - autorizar a aceitao de doaes;
VII - determinar a realizao de inspees e auditorias, autorizando quando
necessrio a contratao de auditores independentes;
VIII - acompanhar e apreciar a execuo dos planos, programas e oramentos
previdencirios;
IX - deliberar aps parecer prvio do Conselho Fiscal, sobre a prestao de
contas anual do Diretor Geral;
X - estabelecer os valores mnimos em litgio, acima dos quais ser exigida
anuncia prvia do Procurador Geral do Municpio;
XI - elaborar e aprovar Regimento Interno do IPREM/GV;
XII - discutir e deliberar no prazo de 30 (trinta) dias, sobre o oramento e plano
anual de trabalho para o exerccio subseqente, contado da apresentao pelo Diretor
Geral;
XIII - autorizar celebrao de contratos e convnios;
XIV - aprovar o demonstrativo financeiro apresentado trimestralmente pelo
Diretor Geral;
XV - autorizar a Direo Geral a adquirir, alienar, hipotecar ou gravar com
quaisquer nus reais os bens imveis do IPREM/GV, bem como prestar quaisquer
outras garantias;
XVI - apreciar recursos interpostos dos atos da Direo Geral;
XVII - expedir normas de qualquer natureza do interesse do Instituto, por
solicitao do Diretor Geral.
Subseo II
DAS ATRIBUIES DO PRESIDENTE DO CONSELHO DELIBERATIVO
Art. 15 - So atribuies do Presidente do Conselho Deliberativo ou de seu
substituto:
I - dirigir e coordenar as atividades do Conselho;
II - convocar, instalar e presidir as reunies do Conselho;
III - convocar o suplente no caso de ausncia do titular para obteno do quorum
exigido no 1., do art. 13 desta Lei;
IV - designar o seu substituto eventual;
V - avocar o exame e a soluo de quaisquer assuntos pertinentes ao IPREM/GV;
VI - praticar os demais atos atribudos por esta Lei como de sua competncia.
Seo II
DA DIREO GERAL
Art. 16 - O IPREM/GV ser dirigido por um Diretor Geral, escolhido dentre os
servidores efetivos e inativos, que contarem no mnimo com 10 (dez) anos de efetivo
exerccio no Municpio, que no tenham sofrido condenao ou nenhum tipo de
penalidade administrativa, de reconhecida capacidade e experincia comprovada,
preferencialmente com formao em curso superior, para um mandato de 05 (cinco)
anos, permitida a reconduo por mais um perodo de 03 (trs) anos.
Pargrafo nico. Para efeito do disposto no caput do artigo, o tempo de mandato do atual diretor, ser contado a partir da data da sua posse.
Art. 17 - A indicao para o cargo de Diretor Geral preceder de Lista Trplice,
escolhida pelo Conselho Deliberativo entre os servidores municipais elegveis e
encaminhada ao Prefeito Municipal para nomeao, que dever ocorrer antes do trmino
do mandato em curso.
1. Em caso de omisso do Prefeito e at que ocorra a nomeao que trata o
caput deste artigo, assumir a Direo Geral do IPREM/GV o integrante da Lista Trplice que contar com maior tempo de servio pblico no Municpio de Governador
Valadares.
2. No caso do pargrafo anterior, a posse do Diretor Geral se dar pelo
Conselho Deliberativo, lavrando-se o respectivo termo.
Art. 18 - Em caso de ausncia ou impedimentos temporrios do Diretor Geral, o
seu substituto ser indicado pelo mesmo dentre os servidores efetivos do Municpio e
nomeado pelo chefe do Poder Executivo Municipal.
Subseo I
DA COMPETNCIA DA DIREO GERAL
Art. 19 - Compete Direo Geral:
I - cumprir e fazer cumprir as deliberaes do Conselho Deliberativo e a
legislao da Previdncia Municipal;
II - submeter ao Conselho Deliberativo a poltica e diretrizes de investimentos
das reservas garantidoras de benefcios do Instituto de Previdncia Municipal de
Governador Valadares;
III - decidir sobre os investimentos das reservas garantidoras de benefcios do
IPREM/GV, observada a poltica e as diretrizes estabelecidas pelo Conselho
Deliberativo;
IV - submeter as contas anuais do IPREM/GV para deliberao do Conselho
Deliberativo, acompanhadas dos pareceres do Conselho Fiscal, do Aturio e da
Auditoria Independente, quando for o caso;
V - submeter ao Conselho Deliberativo e ao Conselho Fiscal, os balanos, os
balancetes mensais, os relatrios semestrais da posio em ttulos e valores e das
reservas tcnicas, bem como quaisquer outras informaes e demais elementos de que
necessitarem no exerccio das respectivas funes;
VI - decidir sobre requerimentos de servidores e segurados, ouvida a Assessoria
Jurdica;
VII - expedir as normas gerais reguladoras das atividades administrativas do
IPREM/GV;
VIII - celebrar e rescindir acordos, convnios e contratos em todas as suas
modalidades, inclusive a prestao de servios por terceiros, observadas as diretrizes
estabelecidas pelo Conselho Deliberativo;
IX - assinar juntamente com o Chefe da Diviso Administrativa e Financeira,
cheques e outros pagamentos;
X - nomear, contratar, promover, movimentar, transferir, elogiar, punir ou
dispensar o pessoal do IPREM/GV, com base nas Leis ou normas existentes;
XI - representar o IPREM/GV em suas relaes com terceiros;
XII - submeter ao Conselho Deliberativo, os planos de trabalho e a proposta
oramentria para o exerccio subseqente;
XIII - constituir comisses;
XIV - conceder os benefcios previdencirios de que trata esta Lei;
XV - convocar, quando necessrio, os Conselhos Deliberativo e Fiscal para tratar
de assuntos de interesse do IPREM/GV;
XVI - acompanhar e controlar a execuo do plano de benefcios deste Regime
de Previdncia e do respectivo Plano de Custeio Atuarial, assim como as respectivas
reavaliaes;
XVII - administrar os bens pertencentes ao IPREM/GV;
XVIII - remeter cpia de demonstrativo financeiro a Cmara Municipal, ao
Chefe do Poder Executivo e ao Sindicato dos Servidores Municipais, acompanhado de
parecer do servio de contabilidade do IPREM/GV, aprovado pelo Conselho
Deliberativo e do Conselho Fiscal.
Subseo II
DA DESTITUIO DO DIRETOR GERAL
Art. 20 - Somente o Conselho Deliberativo, por 2/3 (dois teros) de seus
membros, assim como 2/3 (dois teros) dos segurados, poder, a qualquer tempo,
encaminhar ao Prefeito o pedido de destituio do Diretor Geral, devidamente
acompanhado de indcios ou provas de cometimento de ato que importe em
improbidade administrativa ou desdia para com as suas atribuies.
Art. 21 - O Prefeito Municipal, depois de ouvir o Diretor Geral, que poder
apresentar defesa no prazo de 10 (dez) dias corridos, analisar a robustez dos indcios e
provas apresentados, bem como a defesa produzida, podendo afast-lo preventivamente
pelo prazo de at 90 (noventa) dias se necessrio para facilitar a instruo probatria.
Art. 22 - No caso de afastamento preventivo, o Conselho Deliberativo, indicar,
em Lista Trplice, um substituto para o Diretor Geral, a ser escolhido e nomeado pelo
Prefeito.
Art. 23 - Em qualquer das hipteses previstas no art. 20, o Prefeito decidir,
fundamentando, se mantm ou destitui o Diretor Geral, no prazo mximo de 90
(noventa) dias a contar da data de protocolo do pedido de destituio ou da data de
nomeao do substituto, quando for o caso.
Art. 24 - O Conselho Deliberativo ou os segurados, conforme o caso, no
concordando com a deciso do Prefeito, poder representar judicialmente contra o
Diretor Geral.
Seo III
DO CONSELHO FISCAL
Art. 25 - O Conselho Fiscal, rgo de fiscalizao financeira e contbil do
IPREM/GV de livre nomeao e exonerao pelo Prefeito Municipal e Presidente da
Cmara Municipal, ser constitudo por 3 (trs) membros efetivos e 3 (trs) suplentes
dentre os servidores efetivos no servio pblico municipal, dele fazendo parte pelo
menos um contador ou tcnico em contabilidade.
1 - O Poder Executivo nomear 02 (dois) membros e seus respectivos
suplentes para o Conselho Fiscal, sendo um desses, contador ou tcnico em
contabilidade, cabendo ao Presidente da Cmara a nomeao do 3 membro e respectivo
suplente.
2 - Sem prejuzo da permanncia no exerccio do cargo at a data de
investidura de seus sucessores, que dever ocorrer at 30 (trinta) dias contados da data
da designao, os membros do conselho fiscal tero seus mandatos cessados quando do
trmino do mandato do Chefe do Poder Executivo que designou.
Art. 26 - Exercer a funo de presidente do Conselho Fiscal um dos
conselheiros efetivos eleito entre seus pares.
1. No caso de ausncia ou impedimento temporrio, o presidente do Conselho
Fiscal ser substitudo pelo conselheiro que for por ele designado.
2. Compete ao presidente do Conselho Fiscal, convocar e presidir as reunies
do conselho, lavrando-se as respectivas atas por um dos seus membros.
3. Ficando vaga a presidncia do Conselho Fiscal, caber aos conselheiros em
exerccio, eleger entre seus pares, aquele que preencher o cargo at a concluso do
mandato.
4. No caso de ausncia ou impedimento temporrio de membro efetivo do
Conselho Fiscal, este ser substitudo por seu suplente, seguindo a ordem de sua
nomeao.
5. Perder o mandato o membro efetivo do Conselho Fiscal que deixar de
comparecer a 3 (trs) reunies consecutivas, ou 5 (cinco) intercaladas no decorrer de 12
meses, sem motivo justificado.
6. O Conselho Fiscal reunir-se-, ordinariamente para apreciao de contas e
emisso de pareceres, ou extraordinariamente quando convocado por seu presidente,
pelo Conselho Deliberativo ou Diretor Geral.
7. Pelo exerccio da funo no Conselho Fiscal, cada membro efetivo, quando
participar das reunies mensais receber a importncia fixa correspondente a R$350,00
(trezentos e cinqenta reais) a cargo do IPREM/GV,que poder ser reajustada
anualmente no mesmo ndice de reajuste estabelecido aos servidores municipais.
8. O valor da remunerao citada no artigo anterior, ser pago aos
conselheiros ou a seus respectivos suplentes, proporcionalmente ao nmero de reunies
das quais efetivamente participaram.
Subseo I
DA COMPETNCIA DO CONSELHO FISCAL
Art. 27. Compete ao Conselho Fiscal:
I - eleger o seu presidente;
II - examinar os balancetes e balanos do IPREM/GV, bem como as contas e os
demais aspectos econmico - financeiros, sobre eles emitindo parecer;
III - examinar livros e documentos;
IV - examinar quaisquer operaes ou atos de gesto do IPREM/GV;
V - fiscalizar o cumprimento da legislao e normas em vigor;
VI - remeter, ao Conselho Deliberativo, parecer sobre as contas anuais do
IPREM/GV, bem como dos balancetes;
VII - praticar quaisquer outros atos julgados indispensveis aos trabalhos de
fiscalizao e sugerir medidas para sanar irregularidades encontradas;
VIII - requerer ao Conselho Deliberativo, caso necessrio, a contratao de
Assessoria Tcnica;
IX - lavrar as atas de suas reunies, inclusive os pareceres e os resultados dos
exames procedidos.
CAPTULO III
DO ORAMENTO E DO EXERCCIO FINANCEIRO
Art. 28 - Anualmente, o Diretor Geral submeter ao Conselho Deliberativo a
proposta do oramento do exerccio seguinte, que coincidir com o ano civil,
acompanhado de Parecer do Conselho Fiscal;
1. O IPREM/GV observar no processamento do oramento e da despesa o
disposto nas normas gerais de Direito Financeiro para elaborao e controle dos
oramentos e balanos dos rgos pblicos.
2. O Conselho Deliberativo e o Conselho Fiscal tero o prazo de 30 (trinta)
dias, a contar do recebimento para apreciar e deliberar sobre sua aprovao, podendo
propor alteraes.
3. Aprovado o oramento, a sua execuo ser fiscalizada pelo Conselho
Fiscal atravs dos balancetes mensais.
4. Trimestralmente, o Diretor Geral organizar um demonstrativo financeiro
ilustrado com parecer do Servio de Contabilidade do IPREM/GV e o submeter ao
Conselho Deliberativo e ao Conselho Fiscal para aprovao no prazo de 15 (quinze)
dias.
TTULO II
DOS SEGURADOS E DOS BENEFICIRIOS
CAPTULO NICO
DOS BENEFICIRIOS
Art. 29 - So beneficirios do IPREM:
I - os segurados obrigatrios;
II - os dependentes dos segurados;
III - os pensionistas.
SEO I
DOS SEGURADOS
Art. 30 - So segurados obrigatrios do IPREM, os servidores pblicos
municipais titulares de cargos efetivos, ativos, inativos, o servidor estvel pelo art. 19
do Ato das Disposies Constitucionais transitrias e pensionistas, dos Poderes
Executivo, Legislativo e das Autarquias e Fundaes Pblicas do Municpio.
1 - Na hiptese de acumulao remunerada, o servidor mencionado neste
artigo ser segurado obrigatrio em relao a cada um dos cargos ocupados.
2 - O segurado exercente de mandato de vereador que ocupe cargo efetivo e
exera concomitantemente o mandato, filia-se ao IPREM pelo cargo efetivo, e ao
Regime Geral de Previdncia Social - RGPS pelo mandato eletivo.
3 - Permanece filiado ao IPREM na qualidade de segurado obrigatrio o
servidor ativo que estiver:
I - cedido, com ou sem nus para o cessionrio, para outro rgo ou entidade da
Administrao direta ou indireta da Unio, dos Estados, do Distrito Federal ou dos
Municpios;
II - afastado ou licenciado temporariamente do cargo, sem recebimento de
remunerao do Municpio, desde que exera a opo prevista no 3 do art. 83 desta
Lei;
III - afastado para cumprimento de mandato eletivo.
4 - O segurado aposentado, caso venha a exercer mandato eletivo federal,
estadual, distrital ou municipal, dever permanecer filiado ao IPREM e filiar-se- ao
Regime Geral de Previdncia Social - RGPS em decorrncia do exerccio do mandato.
5 - Fica excludo do disposto no caput o servidor ocupante, exclusivamente, de
cargo em comisso declarado em lei de livre nomeao e exonerao, bem como de
outro cargo temporrio ou emprego pblico, ainda que aposentado.
SEO II
DOS DEPENDENTES
Art. 31 - So dependentes do segurado, o cnjuge, a companheira, o
companheiro e o filho no emancipado, de qualquer condio, menor de vinte e um anos
ou invlido.
1 - Considera-se companheira ou companheiro a pessoa que mantenha unio
estvel com o segurado ou segurada.
2 - Equiparam-se aos filhos, nas condies previstas no caput, mediante declarao escrita do segurado, e desde que comprovada a dependncia econmica, o
enteado e/ou o menor que estejam sob sua tutela e no possuam bens suficientes para o
prprio sustento e educao.
3 - O menor sob tutela somente poder ser equiparado aos filhos do segurado
mediante apresentao do termo de tutela.
4 - Inexistindo os dependentes enumerados no caput, o segurado poder inscrever como seus dependentes, atendidos os requisitos estabelecidos em
regulamento, os pais.
5 - A existncia de dependente prevista no inciso I do pargrafo anterior,
exclui do direito de inscrio o da classe seguinte.
6 - A dependncia econmica das pessoas indicadas no caput presumida e das demais deve ser comprovada, ficando evidenciado no possurem recursos.
7 - So pessoas consideradas sem recursos, para os fins desta Lei, aquelas
cujos rendimentos brutos mensais sejam inferiores ao salrio mnimo vigente e estejam
sob a dependncia e sustento do segurado, assim como no sejam credores de alimentos
e nem recebam benefcio previdencirio do Municpio ou de outro Regime de
Previdncia.
SEO III
DA INSCRIO DO SEGURADO E DEPENDENTE
Art. 32 - A inscrio do segurado automtica e ocorre quando da investidura no
cargo.
Art. 33 - Incumbe ao segurado a inscrio de seus dependentes, que podero
promov-la se ele falecer sem t-la efetivado.
1 - A inscrio de dependente invlido requer sempre a comprovao desta
condio por percia mdica.
2 - As informaes referentes aos dependentes devero ser comprovadas
documentalmente.
SEO IV
DA PERDA DA QUALIDADE DE SEGURADO
Art. 34 - Dar-se- o cancelamento da inscrio do segurado:
I - por seu falecimento;
II - pela perda do seu vnculo funcional com os rgos da administrao direta,
indireta, autrquica e fundacional dos Poderes Executivo e Legislativo do Municpio, na
data da desvinculao com o mesmo.
Pargrafo nico. O servidor manter a condio de segurado do IPREM, at o
trnsito em julgado da deciso condenatria por crime contra a administrao pblica,
nos termos da Lei Penal.
SEO V
DA PERDA DA QUALIDADE DE DEPENDENTE
Art. 35 - Dar-se- o cancelamento da inscrio do dependente:
I - para o cnjuge, pela separao judicial ou divrcio; pela anulao do
casamento; pelo bito ou sentena judicial de ausncia transitada em julgado;
II - para a companheira ou companheiro, pela cessao da unio estvel com o
segurado ou segurada;
III - para o filho e o irmo, de qualquer condio, ao completarem vinte e um
anos ou pela emancipao, salvo se invlidos;
IV - para os dependentes em geral:
a) pela cessao da invalidez;
b) pelo bito;
c) pela declarao judicial de ausncia;
d) pela exonerao ou demisso do segurado na forma do inciso II do art. 21.
TTULO III
DO PLANO DE BENEFCIOS
CAPTULO I
DOS BENEFCIOS CONCEDIDOS
Art. 36 - O Regime Prprio de Previdncia Social de que trata esta Lei no
poder conceder aos segurados benefcios distintos dos previstos no Regime Geral de
Previdncia Social - RGPS, que compreende exclusivamente as seguintes prestaes:
I - quanto ao segurado:
a) aposentadoria por invalidez;
b) aposentadoria compulsria;
c) aposentadoria voluntria por tempo de contribuio;
d) aposentadoria por idade;
e) auxlio-doena;
f) salrio-famlia.
II - quanto ao dependente:
a) penso por morte.
Pargrafo nico. Nenhum benefcio previdencirio poder ser criado, majorado
ou estendido no IPREM, sem que esteja estabelecida a correspondente fonte de custeio,
sendo obrigatrio o recadastramento anual dos beneficirios para manuteno dos
benefcios previstos nesta Lei.
SEO I
DA APOSENTADORIA POR INVALIDEZ
Art. 37 - A aposentadoria por invalidez ser devida ao segurado que, estando ou no em gozo de auxlio-doena, for considerado incapaz de readaptao
para o exerccio de cargo mais compatvel com a sua capacidade fsica e/ou mental,
e ser-lhe- devida a partir da data do laudo mdico-pericial que declarar a
incapacidade e enquanto permanecer nessa condio.
1 - Os proventos da aposentadoria por invalidez sero proporcionais ao tempo
de contribuio, exceto se decorrentes de acidente em servio, molstia profissional ou
doena grave, contagiosa ou incurvel, hipteses em que os proventos sero integrais,
observado, quanto ao seu clculo, o disposto no art. 60.
2 - Os proventos, sero calculados em dias, quando proporcionais ao tempo de
contribuio, por ano do valor apurado atravs da mdia aritmtica simples das maiores
contribuies do servidor aos regimes de previdncia a que esteve vinculado,
correspondente a 80% (oitenta por cento) de todo o perodo contributivo desde a
competncia de julho de 1994 ou desde a data do incio da contribuio, se posterior
quela competncia.
3 - Acidente em servio aquele ocorrido no exerccio do cargo, que se
relacione, direta ou indiretamente, com as atribuies deste, provocando leso corporal
ou perturbao funcional que cause a perda ou reduo, permanente ou temporria, da
capacidade para o trabalho.
4 - Equiparam-se ao acidente em servio, para os efeitos desta Lei:
I - o acidente ligado ao servio que, embora no tenha sido a causa nica, haja
contribudo diretamente para a reduo ou perda da sua capacidade para o trabalho, ou
produzido leso que exija ateno mdica para a sua recuperao;
II - o acidente sofrido pelo segurado no local e no horrio do trabalho, em
conseqncia de:
a) ato de agresso, sabotagem ou terrorismo praticado por terceiro ou
companheiro de servio;
b) ofensa fsica intencional, inclusive de terceiro, por motivo de disputa
relacionada ao servio;
c) ato de imprudncia, de negligncia ou de impercia de terceiro ou de
companheiro de servio;
d) ato de pessoa privada do uso da razo;
e) desabamento, inundao, incndio e outros casos fortuitos ou decorrentes de
fora maior.
III - a doena proveniente de contaminao acidental do segurado no exerccio
do cargo;
IV - o acidente sofrido pelo segurado ainda que fora do local e horrio de
servio:
a) na execuo de ordem ou na realizao de servio relacionado ao cargo;
b) na prestao espontnea de qualquer servio ao Municpio para lhe evitar
prejuzo ou proporcionar proveito;
c) em viagem a servio, inclusive para estudo quando financiada pelo Municpio
dentro de seus planos para melhor capacitao da mo-de-obra, independentemente do
meio de locomoo utilizado, inclusive veculo de propriedade do segurado;
d) no percurso da residncia para o local de trabalho ou deste para aquela,
qualquer que seja o meio de locomoo, inclusive veculo de propriedade do segurado.
5 - Nos perodos destinados refeio ou descanso, ou por ocasio da
satisfao de outras necessidades fisiolgicas, no local do trabalho ou durante este, o
servidor considerado no exerccio do cargo.
6 - Consideram-se doenas graves, contagiosas ou incurveis, a que se refere o
1 deste artigo, as seguintes estabelecidas no RGPS: tuberculose ativa; hansenase;
alienao mental; neoplasia maligna; cegueira posterior ao ingresso no servio pblico;
paralisia irreversvel e incapacitante; cardiopatia grave; doena de Parkinson;
espondiloartrose anquilosante; nefropatia grave; estado avanado da doena de Paget
(ostete deformante); hepatite tipo c, sndrome da deficincia imunolgica adquirida - AIDS; contaminao por radiao, com base em concluso da medicina especializada; e
hepatopatia.
7 - Sempre que houver no RGPS alterao, incluso ou excluso, no rol de
doenas graves contagiosas ou incurveis relacionadas anteriormente, estas se aplicam
automaticamente ao IPREM.
8 - A concesso de aposentadoria por invalidez depender da verificao da
condio de incapacidade, mediante exame mdico-pericial do rgo competente.
9 - O pagamento do benefcio de aposentadoria por invalidez decorrente de
doena mental somente ser feito ao curador do segurado, condicionado apresentao
do termo de curatela, ainda que provisrio.
10 - A doena ou leso de que o segurado j era portador ao filiar-se ao Regime
de Previdncia Municipal, na forma do respectivo laudo admissional obrigatrio, no
lhe conferir direito aposentadoria por invalidez, salvo quando a incapacidade
sobrevier por motivo de progresso ou agravamento da referida doena ou leso.
11 - A aposentadoria por invalidez, salvo nos casos do caput deste artigo, ser precedida de licena para tratamento de sade, por perodo no excedente de
24(vinte e quatro) meses, sendo o pagamento da licena de responsabilidade do Instituto
a partir do 16 dia de afastamento.
12 - O aposentado que voltar a exercer atividade laboral ter a aposentadoria
por invalidez permanente cessada, a partir da data do retorno.
SEO II
DA APOSENTADORIA COMPULSRIA
Art. 38 - O segurado ser aposentado aos 70 (setenta anos) de idade, com
proventos proporcionais ao tempo de contribuio, calculados na forma estabelecida no
art. 60, no podendo ser inferiores ao valor do salrio mnimo.
1 - A aposentadoria ser declarada por ato da autoridade competente, com
vigncia a partir do dia imediato quele em que o servidor atingir a idade-limite de
permanncia no servio.
2 - Quanto concesso de aposentadoria compulsria vedada:
I) a previso de concesso em idade distinta daquela definida no caput;
II)a fixao de limites mnimos de proventos em valor superior ao salrio
mnimo nacional.
SEO III
DA APOSENTADORIA POR IDADE E VOLUNTRIA
Art. 39 - O segurado far jus aposentadoria por idade e voluntria com
proventos calculados na forma prevista no art. 60, desde que preencha,
cumulativamente, os seguintes requisitos:
I - tempo mnimo de dez anos de efetivo exerccio no servio pblico municipal;
II - tempo mnimo de cinco anos de efetivo exerccio no cargo em que se dar a
aposentadoria;
III - sessenta anos de idade e trinta e cinco anos de tempo de contribuio, se
homem, e cinqenta e cinco anos de idade e trinta anos de tempo de contribuio, se
mulher.
SEO IV
DA APOSENTADORIA POR IDADE
Art. 40 - O segurado far jus aposentadoria por idade, com proventos proporcionais ao tempo de contribuio, calculados na forma prevista no art. 60,
desde que preencha, cumulativamente, os seguintes requisitos:
I - tempo mnimo de dez anos de efetivo exerccio no servio pblico municipal;
II - tempo mnimo de cinco anos de efetivo exerccio no cargo em que se dar a
aposentadoria;
III - sessenta e cinco anos de idade, se homem, e sessenta anos de idade, se
mulher.
SEO V
DA APOSENTADORIA ESPECIAL DO PROFESSOR.
Art. 41 - O professor que comprove, exclusivamente, tempo de efetivo exerccio
das funes de magistrio na educao infantil e no ensino fundamental e mdio,
quando da aposentadoria prevista no art. 39, ter os requisitos de idade e de tempo de
contribuio reduzidos em cinco anos.
Pargrafo nico So consideradas funes de magistrio as exercidas por professores e especialistas em educao no desempenho de atividades educativas,
quanto exercidas em estabelecimentos de educao bsica, formada pela educao
infantil, ensino fundamental e mdio, em seus diversos nveis e modalidades, includas,
alm do exerccio de docncia, as de direo de unidade escolar e as de coordenao e
assessoramento pedaggico.
SEO VI
DO AUXLIO-DOENA
Art. 42 - O auxlio-doena ser devido ao segurado que ficar incapacitado para a
atividade de seu cargo por mais de trinta dias consecutivos.
1 O auxlio-doena consiste em renda mensal correspondente ao valor da ltima remunerao do segurado no cargo efetivo, sobre ela incidindo o percentual de
contribuio previdenciria, sendo devido a contar do trigsimo primeiro dia do
afastamento a este ttulo.
2 No ser devido auxlio-doena ao segurado que se filiar ao Instituto j portador de doena ou leso invocada como causa para a concesso do benefcio, salvo
quando a incapacidade sobrevier por motivo de progresso ou agravamento dessa
doena ou leso.
3 Quando o segurado que exercer mais de uma atividade, decorrentes de cargos acumulveis na forma da Constituio Federal, se incapacitar definitivamente
para uma delas, dever o auxlio-doena ser mantido indefinidamente, no cabendo sua
transformao em aposentadoria por invalidez, enquanto essa incapacidade no se
estender s demais atividades.
4 Na situao prevista no pargrafo anterior, o segurado somente poder transferir-se das demais atividades que exerce aps o conhecimento da percia-mdica.
5 Durante os primeiros trinta dias consecutivos de afastamento da atividade por motivo de doena, incumbe ao Municpio, em qualquer de seus Poderes, suas
autarquias e fundaes, o pagamento da remunerao integral ao segurado, sobre ela
incidindo o percentual de contribuio previdenciria.
6 Quando a incapacidade ultrapassar trinta dias consecutivos, o segurado ser encaminhado percia mdica do IPREM-GV.
7 O segurado tambm estar sujeito a exame por junta mdica a ser indicada pelo IPREM-GV se, no perodo de cento e oitenta dias, apresentar atestados mdicos
cuja somatria seja superior a quinze dias.
8 Se concedido novo benefcio decorrente da mesma doena dentro de sessenta dias contados da cessao do benefcio anterior, o Municpio, em qualquer de
seus Poderes, suas autarquias e fundaes, ficam desobrigados do pagamento relativo
aos quinze primeiros dias de afastamento, prorrogando-se o benefcio anterior e
descontando-se os dias trabalhados, se for o caso.
9 Se o segurado afastar-se do trabalho durante quinze dias por motivo de doena, retornando atividade no dcimo sexto dia, e se dela voltar a se afastar dentro
de sessenta dias desse retorno, far jus ao auxlio-doena a partir da data do novo
afastamento.
10 Os afastamentos que no se enquadrarem no previsto no pargrafo anterior sero custeados pelo rgo ou entidade a que se vincule o segurado.
11 O segurado em gozo de auxlio-doena est obrigado, independentemente de sua idade e sob pena de suspenso do benefcio, a submeter-se a exame mdico-
pericial a cargo da Percia Mdica do IPREM-GV.
12 O auxlio-doena cessa pela recuperao da capacidade para o trabalho ou pela transformao em aposentadoria por invalidez.
13 O segurado em gozo de auxlio-doena insuscetvel de recuperao para sua atividade habitual dever submeter-se a processo de reabilitao profissional para
exerccio de outra atividade, no cessando o benefcio at que seja dado como habilitado
para o desempenho de nova atividade ou, quando considerado no recupervel,
aposentado por invalidez.
SEO VII
DO SALRIO-FAMLIA
Art. 43 - Ser devido o salrio-famlia, mensalmente, ao segurado inativo que
receba remunerao igual ou inferior ao valor limite estabelecido no RGPS para o
mesmo benefcio na proporo do nmero de filhos ou equiparados, de at quatorze
anos ou invlidos.
1 - O valor limite referido no caput ser corrigido pelos mesmos ndices aplicados aos benefcios do RGPS.
2 - O aposentado por invalidez ou por idade e os demais aposentados com
sessenta e cinco anos ou mais de idade, se do sexo masculino, ou sessenta anos ou mais,
se do sexo feminino, tero direito ao salrio-famlia, pago juntamente com a
aposentadoria.
Art. 44 - A cota do salrio-famlia por filho ou equiparado de qualquer condio
ter o mesmo valor praticado no RGPS, que ser corrigido pelos mesmos ndices
aplicados aos benefcios do RGPS.
Art. 45 - Quando pai e me forem segurados do IPREM, ambos tero direito ao
salrio-famlia.
Pargrafo nico. Em caso de divrcio, separao judicial ou de fato dos pais, ou
em caso de abandono legalmente caracterizado ou perda do ptrio-poder, o salrio-
famlia passar a ser pago diretamente quele a cujo cargo ficar o sustento do menor.
Art. 46 - O pagamento do salrio-famlia est condicionado a apresentao da
certido de nascimento do filho ou da documentao relativa ao equiparado ou ao
invlido, e a apresentao anual de atestado de vacinao obrigatria e de comprovao
de freqncia escolar do filho ou equiparado.
Art. 47 - O salrio-famlia no se incorporar ao provento ou ao benefcio para
qualquer efeito.
SEO VIII
DA PENSO POR MORTE
Art. 48 - A penso por morte ser devida ao conjunto dos dependentes do
segurado, definidos no art. 31 e seus pargrafos, que falecer, aposentado ou no, a
contar da data:
I - do bito, quando requerido at trinta dias depois deste;
II - do requerimento, quando requerida aps o prazo previsto no inciso I; ou
III - da deciso judicial, no caso de morte presumida.
1 - No caso do disposto no inciso II, a data de incio do benefcio ser a data
do bito, aplicados os devidos reajustamentos at a data de incio do pagamento, no
sendo devida qualquer importncia relativa ao perodo anterior data de entrada do
requerimento.
Art. 49 A penso por morte consistir numa importncia mensal conferida ao conjunto dos dependentes do segurado, correspondente :
I totalidade dos proventos percebidos pelo aposentado na data anterior do bito, at o limite mximo de benefcios do Regime Geral de Previdncia Social -
RGPS, acrescido de 70%(setenta por cento) da parcela excedente a este limite; ou,
II totalidade da remunerao do servidor no cargo efetivo na data anterior do bito, at o limite mximo de benefcios do Regime Geral de Previdncia Social RGPS, acrescido de 70%(setenta por cento) da parcela excedente a este limite, se o
falecimento ocorrer quando o servidor ainda estiver em atividade.
Pargrafo nico - Na hiptese de clculo de penso oriunda de falecimento do
servidor na atividade, vedada a incluso de parcelas remuneratrias pagas em
decorrncia de local de trabalho, de funo de confiana, de cargo em comisso ou do
abono de permanncia, bem como a previso de incorporao de tais parcelas
diretamente no valor da penso ou na remunerao, apenas para efeito de concesso do
benefcio, ainda que mediante regras especficas.
Art. 50 - Por morte presumida do segurado, declarada pela autoridade judicial
competente, depois de 6 (seis) meses de ausncia, ser concedida penso provisria, na
forma desta seo.
1 - Mediante prova do desaparecimento do segurado em conseqncia de
acidente, desastre ou catstrofe, seus dependentes faro jus penso provisria
independentemente da declarao e do prazo deste artigo.
2 - Verificado o reaparecimento do segurado, o pagamento da penso cessar
imediatamente, desobrigados os dependentes da reposio dos valores recebidos, salvo
m-f.
3 - A penso provisria ser transformada em definitiva, ocorrendo o bito do
segurado ausente.
Art. 51 O pensionista de que trata o art. 48, inciso III, dever declarar, anualmente, que o segurado permanece desaparecido, ficando obrigado a comunicar
imediatamente ao Instituto de Previdncia Municipal o reaparecimento deste, sob pena
de ser responsabilizado civil e penalmente pelo ilcito.
Art. 52 - A concesso da penso por morte no ser protelada pela falta de
habilitao de outro possvel dependente, e qualquer inscrio ou habilitao posterior
que importe em excluso ou incluso de dependente s produzir efeito a contar da data
da inscrio ou habilitao.
1 - O cnjuge ausente no exclui do direito penso por morte o companheiro
ou a companheira, que somente far jus ao benefcio a partir da data de sua habilitao e
mediante prova de dependncia econmica.
2 - O cnjuge divorciado ou separado judicialmente ou de fato que recebia
penso de alimentos concorrer em igualdade de condies com os dependentes
referidos no inciso I do art. 29, desta Lei.
Art. 53 A condio legal de dependente, para fins desta Lei, aquela verificada na data do bito do segurado, observados os critrios de comprovao de dependncia
econmica.
1 - A penso por morte somente ser devida ao dependente invlido se for
comprovada pela percia mdica a existncia de invalidez na data do bito do
segurado.
2 - Ao dependente aposentado por invalidez poder ser exigido exame
mdico-pericial, a critrio do Instituto Nacional do Seguro Social.
Art. 54 - A penso por morte, havendo mais de um pensionista, ser rateada
entre todos em parte iguais.
1 - No reverter em favor dos demais a parte daquele cujo direito penso
cessar.
2 - A parte individual da penso extingue-se:
I - pela morte do pensionista;
II - para o pensionista menor de idade, ao completar vinte e um anos, salvo se for
invlido, ou pela emancipao, ainda que invlido, exceto, neste caso, se a emancipao
for decorrente de colao de grau cientfico em curso de ensino superior;
III - para o pensionista invlido, pela cessao da invalidez, verificada em exame
mdico-pericial a cargo da previdncia social;
IV - pela adoo, para o filho adotado que receba penso por morte dos pais
biolgicos.
1 - Com a extino da cota do ltimo pensionista, a penso por morte ser
encerrada.
2 - No se aplica o disposto no inciso IV do caput quando o cnjuge ou companheiro adota o filho do outro.
3 - O dependente menor de idade que se invalidar antes de completar vinte e
um anos dever ser submetido a exame mdico-pericial, no se extinguindo a respectiva
cota se confirmada a invalidez.
4 - A invalidez ou a alterao de condies quanto ao dependente,
supervenientes morte do segurado, no daro origem a qualquer direito penso.
SEO IX
CAPTULO III
DAS REGRAS DE TRANSIO
Art. 55 - Ao segurado do IPREM que tiver ingressado por concurso pblico de
provas ou de provas e ttulos em cargo pblico efetivo na administrao pblica direta,
autrquica e fundacional do Municpio, at 16 de dezembro de 1998, ser facultada sua
aposentadoria com proventos calculados de acordo com o art. 60 quando o servidor,
cumulativamente:
I - tiver cinqenta e trs anos de idade, se homem, e quarenta e oito anos de
idade, se mulher;
II - tiver cinco anos de efetivo exerccio no cargo em que se der a aposentadoria;
III - contar tempo de contribuio igual, no mnimo, soma de:
a) trinta e cinco anos, se homem, e trinta anos, se mulher; e
b) um perodo adicional de contribuio equivalente a vinte por cento do tempo
que, na data de publicao da Emenda Constitucional n 20, de 15 de dezembro de
1998, faltaria para atingir o limite de tempo constante da alnea a deste inciso.
1 - O servidor de que trata este artigo que cumprir as exigncias para
aposentadoria na forma do caput ter os seus proventos de inatividade reduzidos para cada ano antecipado em relao aos limites de idade estabelecidos pelos artigos 39 e
41, na seguinte proporo:
I - trs inteiros e cinco dcimos por cento, para aquele que completar as
exigncias para aposentadoria na forma do caput at 31 de dezembro de 2005;
II - cinco por cento, para aquele que completar as exigncias para aposentadoria
na forma do caput a partir de 1 de janeiro de 2006.
2 - O segurado professor que, at a data de publicao da Emenda
Constitucional n 20, de 15 de dezembro de 1998, tenha ingressado, regularmente, em
cargo efetivo de magistrio na Unio, Estados, Distrito Federal ou Municpios, includas
suas autarquias e fundaes, e que opte por aposentar-se na forma do disposto no
caput, ter o tempo de servio exercido at a publicao daquela Emenda contado com o acrscimo de dezessete por cento, se homem, e de vinte por cento, se mulher,
desde que se aposente, exclusivamente, com tempo de efetivo exerccio nas funes de
magistrio, observado o disposto no 1.
3 - O servidor de que trata o caput deste artigo, que tenha completado as exigncias para aposentadoria voluntria estabelecidas no caput, e que opte por permanecer em atividade far jus a um abono de permanncia equivalente ao valor da
sua contribuio previdenciria at completar as exigncias para aposentadoria
compulsria contidas no art. 38, desta Lei.
4 - s aposentadorias concedidas conforme este artigo sero reajustadas de
acordo com o disposto no art. 61.
Art. 56 - Ressalvado o direito de opo aposentadoria pelas normas
estabelecidas nos artigos 38 e 39, ou pelas regras estabelecidas pelo art. 55, o segurado
do IPREM que tiver ingressado por concurso pblico de provas ou de provas e ttulos
em cargo pblico efetivo na administrao pblica direta, autrquica e fundacional da
Unio, Estados, Distrito Federal e Municpios, at 31 de dezembro de 2003, poder
aposentar-se com proventos integrais, que correspondero totalidade da remunerao
do servidor no cargo efetivo em que se der a aposentadoria quando, observadas as
redues de idade e tempo de contribuio contidas no artigo 35 e 41, vier a preencher,
cumulativamente, as seguintes condies:
I - sessenta anos de idade, se homem, e cinqenta e cinco anos de idade, se
mulher;
II - trinta e cinco anos de contribuio, se homem, e trinta anos de contribuio,
se mulher;
III - vinte anos de efetivo exerccio no servio pblico federal, estadual, distrital
e municipal;
IV - dez anos de carreira e cinco anos de efetivo exerccio no cargo em que se der
a aposentadoria.
Pargrafo nico. Os proventos das aposentadorias concedidas conforme este
artigo, sero revistos na mesma proporo e na mesma data, sempre que se modificar a
remunerao dos servidores em atividade, observado o disposto no art. 37, XI, da
Constituio Federal, sendo tambm estendidos aos aposentados e pensionistas
quaisquer benefcios ou vantagens posteriormente concedidos aos servidores em
atividade, na forma da Lei, inclusive quando decorrentes de transformao ou
reclassificao do cargo ou funo em que se deu a aposentadoria ou que serviu de
referncia para a concesso da penso.
Art. 57 - assegurada a concesso de aposentadoria e penso, a qualquer tempo,
aos segurados e seus dependentes que, at 31 de dezembro de 2003, tenham cumprido
os requisitos para a obteno destes benefcios, com base nos critrios da legislao
ento vigente, observado o disposto no inciso XI do art. 37 da Constituio Federal.
Pargrafo nico. Os proventos da aposentadoria a ser concedida aos segurados
referidos no caput, em termos integrais ou proporcionais ao tempo de contribuio j exercido at 31 de dezembro de 2003, bem como as penses de seus dependentes, sero
calculados de acordo com a legislao em vigor poca em que foram atendidas as
prescries nela estabelecidas para a concesso desses benefcios ou nas condies da
legislao vigente.
Art. 58 - Observado o disposto no art. 37, XI, da Constituio Federal, os
proventos de aposentadoria dos segurados do IPREM, em fruio em 31 de dezembro
de 2003, bem como os proventos de aposentadoria dos servidores e as penses dos
dependentes sero revistos na mesma proporo e na mesma data, sempre que se
modificar a remunerao dos servidores em atividade, sendo tambm estendidos aos
aposentados e pensionistas quaisquer benefcios ou vantagens posteriormente
concedidos aos servidores em atividade, na forma da lei, inclusive quando decorrentes
da transformao ou reclassificao do cargo ou funo em que se deu a aposentadoria
ou que serviu de referncia para a concesso da penso.
CAPTULO IV
DO ABONO DE PERMANNCIA
Art. 59 - O segurado ativo que tenha completado as exigncias para
aposentadoria voluntria estabelecidas nos artigos 39, 41 e 55 e que opte por
permanecer em atividade, far jus a um abono de permanncia equivalente ao valor da
sua contribuio previdenciria at completar as exigncias para aposentadoria
compulsria contidas no art. 38.
1 - O abono previsto no caput ser concedido, nas mesmas condies, ao servidor que, at a data de publicao da Emenda Constitucional n 41, de 19 de
dezembro de 2003, tenha cumprido todos os requisitos para obteno da aposentadoria
voluntria, com proventos integrais ou proporcionais, com base nos critrios da
legislao ento vigente, desde que conte com, no mnimo, vinte e cinco anos de
contribuio, se mulher, ou trinta anos, se homem, at completar as exigncias para a
aposentadoria compulsria contidas no art. 38 desta Lei.
2 - O valor do abono de permanncia ser equivalente ao valor da contribuio
efetivamente descontada do servidor, ou recolhida por este, relativamente a cada
competncia.
3 - O pagamento do abono de permanncia de responsabilidade dos rgos
ao qual o servidor estiver vinculado e ser devido a partir do cumprimento dos
requisitos para obteno do benefcio conforme disposto no caput e 1, mediante opo expressa pela permanncia em atividade.
CAPTULO V
DAS REGRAS DE CLCULO DOS PROVENTOS E REAJUSTE DOS
BENEFCIOS
Art. 60 - No clculo dos proventos das aposentadorias referidas nos artigos 37,
38, 39, 40 41 e 55 ser considerada a mdia aritmtica simples das maiores
remuneraes, utilizados como base para as contribuies do servidor aos regimes de
previdncia a que esteve vinculado, correspondentes a oitenta por cento de todo o
perodo contributivo desde a competncia julho de 1994 ou desde a do incio da
contribuio, se posterior quela competncia.
1 - As remuneraes consideradas no clculo do valor inicial dos proventos
tero os seus valores atualizados, ms a ms, de acordo com a variao integral do
ndice fixado para a atualizao dos salrios-de-contribuio considerados no clculo
dos benefcios do RGPS.
2 - Nas competncias a partir de julho de 1994 em que no tenha havido
contribuio para regime prprio, a base de clculo dos proventos ser a remunerao
do servidor no cargo efetivo, inclusive nos perodos em que houve iseno de
contribuio ou afastamento do cargo, desde que o respectivo afastamento seja
considerado como de efetivo exerccio.
3 - Na ausncia de contribuio do servidor no titular de cargo efetivo
vinculado a regime prprio at dezembro de 1998, ser considerada a sua remunerao
no cargo ocupado no perodo correspondente.
4 - Os valores das remuneraes a serem utilizadas no clculo de que trata este
artigo sero comprovados mediante documento fornecido pelos rgos e entidades
gestoras dos regimes de previdncia aos quais o servidor esteve vinculado ou por outro
documento pblico.
5 - Para os fins deste artigo, as remuneraes consideradas no clculo da
aposentadoria, atualizadas na forma do 1, no podero ser:
I - inferiores ao valor do salrio-mnimo;
II - superiores ao limite mximo do salrio de contribuio, quanto aos meses em
que o servidor esteve vinculado ao RGPS.
6 - As maiores remuneraes de que trata o caput sero definidas depois da aplicao dos fatores de atualizao e da observncia, ms a ms, dos limites
estabelecidos no 5.
7 - Se a partir de julho de 1994 houver lacunas no perodo contributivo do
segurado por ausncia de vinculao a regime previdencirio, esse perodo ser
desprezado do clculo de que trata este artigo.
8 - Os proventos, calculados de acordo com o caput, por ocasio de sua
concesso, no podero exceder a remunerao do respectivo servidor no cargo efetivo
em que se deu a aposentadoria, observado o disposto no artigo 62.
9 - Considera-se remunerao do cargo efetivo o valor constitudo pelos
vencimentos e vantagens pecunirias permanentes desse cargo estabelecidas em Lei,
acrescido dos adicionais de carter individual e das vantagens pessoais permanentes.
10 - Para o clculo dos proventos proporcionais ao tempo de contribuio, ser
utilizada frao cujo numerador ser o total desse tempo e o denominador, o tempo
necessrio respectiva aposentadoria voluntria com proventos integrais, conforme
inciso III do art. 39, no se aplicando a reduo de que trata o 1 do mesmo artigo.
11 - A frao resultante do pargrafo anterior ser aplicada sobre o valor dos
proventos calculado conforme este artigo, observando-se previamente a aplicao do
limite de que trata o 8.
12 - Os perodos de tempo utilizados no clculo previsto neste artigo sero
considerados em nmero de dias.
Art. 61 - Os benefcios de aposentadoria e penso, de que tratam os artigos 37,
38, 39, 40, 48, 55 e 56 sero reajustados para preservar-lhes, em carter permanente, o
valor real, na mesma data em que se der o reajuste dos benefcios do RGPS, de acordo
com a variao integral do INPS ndice Nacional de Preos ao Consumidor, calculado pela Fundao Instituto Brasileiro de Geografia e Estatstica IBGE.
CAPTULO VI
DAS DISPOSIES GERAIS SOBRE OS BENEFCIOS
Art. 62 - vedada a incluso nos benefcios, para efeito de percepo destes, de
parcelas remuneratrias pagas em decorrncia de local de trabalho, de funo de
confiana, de cargo em comisso ou do abono de permanncia de que trata o art. 59.
Pargrafo nico. O disposto no caput no se aplica s parcelas remuneratrias pagas em decorrncia de local de trabalho, de funo de confiana, de cargo em
comisso que tiverem integrado a remunerao de contribuio do servidor que se
aposentar com proventos calculados conforme art. 60, respeitado, em qualquer hiptese,
como limite, a remunerao do servidor no cargo efetivo.
Art. 63 - Ressalvado o disposto nos artigos 37 e 38, a aposentadoria vigorar a
partir da data da publicao do respectivo ato.
Art. 64 - A vedao prevista no 10 do art. 37, da Constituio Federal, no se
aplica aos membros de poder e aos inativos, servidores e militares, que, at 16 de
dezembro de 1998, tenham ingressado novamente no servio pblico por concurso
pblico de provas ou de provas e ttulos, e pelas demais formas previstas na
Constituio Federal, sendo-lhes proibida a percepo de mais de uma aposentadoria
pelo regime de previdncia a que se refere o artigo 40 da Constituio Federal,
aplicando-lhes, em qualquer hiptese, o limite de que trata o 11 desse mesmo artigo.
Art. 65 - Para fins de concesso de aposentadoria pelo IPREM vedada a
contagem de tempo de contribuio fictcio.
Art. 66 - Ser computado, integralmente, o tempo de contribuio no servio
pblico federal, estadual, distrital e municipal, prestado sob a gide de qualquer regime
jurdico, bem como o tempo de contribuio junto ao RGPS, desde que apresente
certido do rgo competente.
Art. 67 - Ressalvadas as aposentadorias decorrentes de cargos acumulveis na
forma da Constituio Federal, ser vedada a percepo de mais de uma aposentadoria
por conta do IPREM.
Art. 68 - Prescreve em cinco anos, a contar da data em que deveriam ter sido
pagas, toda e qualquer ao do beneficirio para haver prestaes vencidas ou quaisquer
restituies ou diferenas devidas pelo IPREM, salvo o direito dos menores, incapazes e
ausentes, na forma do Cdigo Civil.
Art. 69 - O segurado aposentado por invalidez permanente e o dependente
invlido, independentemente da sua idade, devero, sob pena de suspenso do benefcio,
submeter-se, a cada doze meses, a exame mdico a cargo do rgo competente.
Art. 70 - Qualquer dos benefcios previstos nesta Lei ser pago diretamente ao
beneficirio.
1 - O disposto no caput no se aplica na ocorrncia das seguintes hipteses, devidamente comprovadas:
I - ausncia, na forma da lei civil;
II - molstia contagiosa; ou
III - impossibilidade de locomoo.
2 - Nas hipteses previstas no pargrafo anterior, o benefcio poder ser pago a
procurador legalmente constitudo, cujo mandato especfico no exceda de seis meses,
renovveis.
3 - O valor no recebido em vida pelo segurado ser pago somente aos seus
dependentes habilitados penso por morte, ou, na falta deles, aos seus sucessores,
independentemente de inventrio ou arrolamento, na forma da Lei.
Art. 71 - Sero descontados dos benefcios pagos aos segurados e aos
dependentes:
I - a contribuio prevista no inciso II e III do art. 76;
II - o valor devido pelo beneficirio ao Municpio;
III - o valor da restituio do que tiver sido pago indevidamente pelo IPREM;
IV - o imposto de renda retido na fonte;
V - a penso de alimentos prevista em deciso judicial;
VI - as contribuies associativas ou sindicais autorizadas pelos beneficirios; e
VII - as parcelas decorrentes de amortizao de financiamento bancrio ou de
cooperativas de crdito limitados a trinta por cento, desde que autorizadas pelos
beneficirios.
Art. 72 - Salvo em caso de diviso entre aqueles que a ele fizerem jus e nas
hipteses dos artigos 43 e 59, nenhum benefcio previsto nesta Lei ter valor inferior a
um salrio-mnimo.
Art. 73 - Independe de carncia a concesso de benefcios previdencirios pelo
IPREM, ressalvadas as aposentadorias previstas nos artigos 39, 40, 55 e 56 que
observaro os prazos mnimos previstos naqueles artigos.
Pargrafo nico. Para efeito do cumprimento dos requisitos de concesso das
aposentadorias mencionadas no caput, o tempo de efetivo exerccio no cargo em que se dar aposentadoria dever ser cumprido no cargo efetivo em que o servidor estiver
em exerccio na data imediatamente anterior da concesso do benefcio.
Art. 74 - Concedida a aposentadoria ou a penso, ser o ato publicado e
encaminhado apreciao do Tribunal de Contas.
Pargrafo nico. Caso o ato de concesso no seja aprovado pelo Tribunal de
Contas, o processo do benefcio ser imediatamente revisto e promovidas as medidas
jurdicas pertinentes.
Art. 75 - vedada a celebrao de convnio, consrcio ou outra forma de
associao para a concesso dos benefcios previdencirios de que trata esta Lei com a
Unio, Estado, Distrito Federal ou outro Municpio.
TTULO IV
DO PLANO DE CUSTEIO
CAPTULO I
DAS FONTES DE CUSTEIO
Art. 76 - So fontes do plano de custeio do IPREM as seguintes receitas:
I - contribuio previdenciria dos rgos da administrao direta, indireta,
autrquica e fundacional dos Poderes Executivo e Legislativo do Municpio;
II - contribuio previdenciria dos segurados ativos;
III - contribuio previdenciria dos segurados inativos e dos pensionistas;
IV - doaes, subvenes e legados;
V - receitas decorrentes de aplicaes financeiras e receitas patrimoniais;
VI - valores recebidos a ttulo de compensao financeira, em razo do 9 do
artigo 201 da Constituio Federal;
VII - os frutos auferidos com os bens, direitos, ativos e demais componentes do
patrimnio do IPREM;
VIII - as multas, atualizaes monetrias e juros moratrios, eventualmente
recebidos;
IX - crditos de natureza previdenciria devidos ao IPREM;
X - demais dotaes previstas no oramento municipal;
XI por outras receitas ou bens que lhe foram destinados por Lei.
1 - Constituem tambm fonte do plano de custeio do IPREM as contribuies
previdencirias previstas nos incisos I, II e III incidentes sobre o auxlio-doena e os
valores pagos ao segurado pelo seu vnculo funcional com o Municpio, em razo de
deciso judicial ou administrativa.
2 - As receitas de que trata este artigo somente podero ser utilizadas para
pagamento de benefcios previdencirios do IPREM e da taxa de administrao
destinada manuteno desse Regime.
3 - O valor anual da taxa de administrao mencionada no pargrafo anterior,
com efeito retroativo a 01 de janeiro de 2005, ser de 2% ( dois por cento) do valor total
da remunerao, subsdios, proventos e penses pagos aos segurados e beneficirios do
IPREM, relativo ao exerccio financeiro anterior.
CAPTULO II
DAS CONTRIBUIES
SEO I
DA CONTRIBUIO DOS SEGURADOS ATIVOS
Art. 77 - A contribuio do segurado ativo ser de onze por cento, incidente
sobre a remunerao de contribuio, inclusive sobre o dcimo terceiro salrio.
1- Entende-se como remunerao de contribuio o valor constitudo pelo
subsidio ou o vencimento do cargo efetivo, acrescido das vantagens pecunirias
permanentes estabelecidas em Lei, os adicionais de carter individual ou quaisquer
outras vantagens, excludas:
I - as dirias para viagens;
II - a ajuda de custo em razo de mudana de sede;
III - a indenizao de transporte;
IV - o salrio-famlia;
V - o auxlio-alimentao;
VI - as parcelas remuneratrias pagas em decorrncia de local de trabalho;
VII - o abono de permanncia de que trata a Constituio Federal;
VIII - outras parcelas cujo carter indenizatrio esteja definido em Lei.
2 - O dcimo terceiro salrio ser considerado, para fins contributivos,
separadamente da remunerao de contribuio relativa ao ms em que for pago.
3 - Para o segurado em regime de acumulao remunerada de cargos
considerar-se-, para fins previdencirios, o somatrio da remunerao de contribuio
referente a cada cargo.
SECO II
DA CONTRIBUIO DOS SEGURADOS INATIVOS E PENSIONISTAS
Art. 78 - A contribuio previdenciria de que trata o inciso III do art. 76 ser de
onze por cento, incidentes sobre a parcela que supere o limite mximo, em vigor,
estabelecido para os benefcios do RGPS, nos seguintes benefcios:
I - aposentadorias e penses concedidas com base nos critrios estabelecidos
nesta Lei;
II - aposentadorias e penses concedidas at 31 de dezembro de 2003; e
III - os benefcios concedidos aos segurados e seus dependentes que tenham
cumprido todos os requisitos para obteno desses benefcios com base nos critrios da
legislao vigente at 31 de dezembro de 2003.
1 - A contribuio incidente sobre o benefcio de penso ter como base de
clculo o valor total desse benefcio, antes de sua diviso em cotas, respeitada a faixa de
incidncia de que trata o caput.
2 - O valor da contribuio calculado conforme o 1 ser rateado para os
pensionistas, na proporo de sua cota parte.
3 - O valor mencionado no caput ser corrigido pelos mesmos ndices aplicados aos benefcios do RGPS.
SECO III
DA CONTRIBUIO DO MUNICPIO
Art. 79 - A contribuio previdenciria mensal do Municpio de Governador
Valadares, por intermdio dos rgos dos Poderes Executivo e Legislativo, bem como,
de suas autarquias e fundaes para o Instituto de Previdncia Municipal de Governador
Valadares IPREM/GV, fica estabelecida na alquota de 13% (treze por cento), incidente sobre a totalidade da remunerao paga aos servidores efetivos ativos, inativos
e pensionistas.
1 - A contribuio de que trata o caput deste artigo sofrer majorao progressiva nos termos do quadro abaixo, com vistas ao equilbrio financeiro e atuarial
do Plano de Benefcios, entrando em vigor a nova alquota em 1. de janeiro de cada
ano.
ANO CONTRIBUIO
2007 13,72% (treze vrgula setenta e dois por cento)
2008 14,02% (quatorze vrgula zero dois por cento)
2009 14,32% (quatorze vrgula trinta e dois por cento)
2010 14,62% (quatorze vrgula sessenta e dois por cento)
2011 14,92% (quatorze vrgula noventa e dois por cento)
2012 15,22% (quinze vrgula vinte e dois por cento)
2 - As alquotas das contribuies de que trata este artigo e os artigos 76 e 77
podero sofrer, mediante Lei especfica, modificaes em face de avaliao atuarial.
3 - As contribuies do Municpio de Governador Valadares, por intermdio
dos rgos dos Poderes Executivo e Legislativo, bem como de suas Autarquias e
fundaes, para o IPREM-GV, no podero ser inferiores ao valor da contribuio do
servidor ativo e nem superior ao dobro desta contribuio.
SEO IV
DA ARRECADAO E RECOLHIMENTO DAS CONTRIBUIES
Art. 80 - A arrecadao e o recolhimento das contribuies devidas ao IPREM
sero feitos pelos rgos da administrao direta, indireta, autrquica e fundacional dos
Poderes Executivo e Legislativo do Municpio, que no cumprimento de suas atribuies
ficaro responsveis por:
I - encaminhar, mensalmente, ao IPREM as folhas de pagamento das
remuneraes pagas ou creditadas a todos os segurados;
II - encaminhar mensalmente ao IPREM, os lanamentos, de forma discriminada,
dos fatos geradores de todas as contribuies;
III - prestar ao IPREM todas as informaes cadastrais, financeiras e contbeis de
interesse da entidade autrquica, sempre que solicitadas.
Art. 81 - A contribuio dos servidores ser descontada compulsoriamente pelos
respectivos rgos da administrao direta, indireta, autrquica e fundacional dos
Poderes Executivo e Legislativo do Municpio, encarregados do pagamento de seu
pessoal e repassadas ao IPREM em at trs dias teis subseqentes ao ms a que for
pertinente, acompanhado das correspondentes discriminaes.
Art. 82 - O repasse da contribuio do Municpio ser efetuada ao IPREM em
at trs dias teis subseqentes ao ms a que for pertinente, acompanhado das
correspondentes discriminaes.
Art. 83 - O servidor afastado ou licenciado temporariamente do cargo efetivo
sem recebimento de remunerao pelo Municpio somente contar o respectivo tempo
de afastamento ou licenciamento, para fins de aposentadoria, mediante o recolhimento
mensal das devidas contribuies.
1 - Ficar o segurado, em licena sem vencimento, responsvel pelo
recolhimento ao IPREM, do percentual da sua contribuio, bem como pelo percentual
do Municpio, previstos nos artigos 77 e 79 desta Lei.
2 - O recolhimento das contribuies na forma prevista no pargrafo anterior
ser efetuado pelo segurado ao IPREM em at trs dias teis subseqentes ao ms a que
for pertinente.
3 - O segurado dever formalizar, por meio de documento especfico, a
permanncia do vnculo ao IPREM quando da concesso de licena sem vencimentos.
4 - O inadimplemento das contribuies previdencirias referentes a trs
meses de contribuio acarreta a suspenso automtica da opo de permanncia de
vnculo prevista no 3 deste artigo.
Art. 84 As contribuies previdencirias recolhidas ou repassadas em atraso ficam sujeito a juros, correo monetria e multa aplicveis pelo Regime Geral de
Previdncia ou a forma de correo poder ser definida em Resoluo do Conselho
Deliberativo e Diretor Geral de modo a preservar o valor real da moeda.
Art. 85 - O segurado cedido a outro rgo com nus continuar vinculado ao
regime previdencirio de origem, ficando o rgo cessionrio responsvel pelos
recolhimentos e repasses ao IPREM das contribuies do segurado e da entidade
cessionria.
Art. 86 - A concesso dos benefcios previstos nesta Lei fica condicionada a
prvia quitao dos dbitos previdencirios junto ao IPREM, abrangendo atualizao
monetria se houver, juros e demais encargos previstos nesta Lei.
Art. 87 - Nas hipteses de cesso, licenciamento ou afastamento do servidor, o
clculo da contribuio ser feito de acordo com a remunerao ou subsdio do cargo de
que o servidor titular conforme previsto nesta Lei.
SEO V
DA COMPLEMENTAO DO PAGAMENTO DOS BENEFCIOS
Art. 88 - Ficam os rgos da administrao direta, indireta, autrquica e
fundacional dos Poderes Executivo e Legislativo do Municpio responsveis pela
cobertura de insuficincias financeiras, caso as contribuies previdencirias no sejam
suficientes para o pagamento dos benefcios previstos em Lei.
1 - A complementao dos recursos prevista no caput ser proporcional ao custo dos benefcios concedidos e a conceder, de responsabilidade de cada rgo da
administrao direta, indireta, autrquica e fundacional dos Poderes Executivo e
Legislativo do Municpio, devendo esses valores serem previstos na Lei oramentria.
2 - O IPREM informar aos rgos do Municpio definidos no caput, at 15 dias antes de efetivar o pagamento dos benefcios estipulados no 1, o montante de
recursos necessrios complementao, que dever ser repassado Autarquia
Previdenciria na forma prevista no art. 88.
TTULO V
DO REGIME CONTBIL
CAPTULO I
DO EXERCCIO FINANCEIRO, DO ORAMENTO, DOS REGISTROS
FINANCEIRO E CONTBIL
Art. 89 - O exerccio financeiro do IPREM coincide com o ano civil.
Art. 90 - O Diretor Geral do IPREM apresentar, aos rgos colegiados, o
oramento-programa para o ano seguinte, justificando a indicao dos correspondentes
planos de trabalho.
Art. 91 - O Diretor Geral do IPREM apresentar aos rgos colegiados,
trimestralmente, o respectivo balancete e o balano ao trmino de cada exerccio
financeiro.
Pargrafo nico. As despesas do IPREM devero ser previamente fixadas e
vinculadas nica e exclusivamente ao cumprimento dos objetivos previstos nesta Lei.
Art. 92 - O IPREM observar as normas de contabilidade pblica relativas ao
RPPS fixadas pelo rgo competente da Unio e sua escriturao contbil, ser distinta
da mantida pelo Tesouro Municipal.
Art. 93 O IPREM encaminhar ao Ministrio da Previdncia Social, tempestivamente, aps o encerramento de cada bimestre civil nos termos da Lei 9.717,
de 27 de novembro de 1999, os seguintes documentos:
I Demonstrativo da Receita e Despesa do RPPS;
II Comprovante mensal do repasse ao RPPS das contribuies a seu cargo e dos valores retidos dos segurados, correspondentes s alquotas fixadas nos artigos 77,
78 e 79 e,
III Demonstrativo Financeiro relativo s aplicaes do RGPS.
Art. 94 - Ser mantido registro individualizado dos segurados do regime prprio
que conter as seguintes informaes:
I nome e demais dados pessoais, inclusive dependentes;
II - matrcula e outros dados funcionais;
III - remunerao de contribuio, ms a ms;
IV valores mensais e acumulados da contribuio e,
V valores mensais e acumulados da contribuio do ente federativo.
1 - Ao segurado sero disponibilizadas as informaes contidas de seu registro
individualizado mediante extrato anual relativo ao exerccio financeiro anterior.
2 - Os valores constantes do registro contbil individualizado sero
consolidados para fins contbeis.
CAPTULO II
DA PRESTAO DE CONTAS
Art. 95 - A prestao de contas do IPREM e o balano do exerccio encerrado,
acompanhado no s do parecer do Conselho Fiscal, como tambm das demais peas
instrutivas, sero submetidas, at sessenta dias do exerccio seguinte, apreciao do
Conselho Administrativo que, sobre os mesmos, dever deliberar em at trinta dias, para
posterior encaminhamento aos rgos de controle externo pelo IPREM.
Pargrafo nico. A no deliberao no prazo estabelecido no caput importar na aprovao das contas e do balano.
Art. 96 - Poder ser realizada auditoria contbil em cada balano, por
profissional ou entidade com inscrio regular no Conselho Regional de Contabilidade.
TTULO VI
DAS DISPOSIES GERAIS, FINAIS E TRANSITRIAS
Art.97 - Eleger-se- o representante dos servidores inativos, no prazo de 120
dias, contados a partir da promulgao desta Lei, conforme previsto no Art. 7, inciso
VI, passando o Conselho Deliberativo a ter 10(dez) membros.
Art.98 - Fica prorrogada para o ms de julho de 2009, a renovao de 1/3 do
Conselho Deliberativo prevista no art. 10 desta Lei, elegendo-se um conselheiro que
representar a SMAS - Secretaria Municipal de Assistncia Social e a SEMOV -
Secretaria Municipal de Obras e Sistema Virio, um conselheiro representante do SAAE
- Servio Autnomo de gua e Esgoto, voltando o Conselho Deliberativo a ter nove
membros.
Art. 99 - vedado ao IPREM prestar fiana, aval, aceite ou coobrigar-se a
qualquer ttulo, bem como conceder emprstimo a segurados, beneficirios, ao
Municpio ou a qualquer rgo, filiado ou no ao Sistema de Previdncia de que trata
esta Lei.
Art. 100 - O Municpio poder, por lei especfica de iniciativa do Poder
Executivo, instituir regime de previdncia complementar para os seus servidores,
observado o disposto no art. 202 da Constituio Federal, no que couber, por intermdio
de entidade fechada de previdncia complementar, de natureza pblica, que oferecer
aos respectivos participantes planos de benefcios somente na modalidade de
contribuio definida.
Art. 101 - No caso de extino do IPREM, mediante lei especfica, todo o seu
patrimnio passar, obrigatoriamente, a integrar o patrimnio do Municpio de
Governador Valadares, que o suceder em todos os seus direitos e obrigaes.
Art. 102 - A regulamentao do Plano de Benefcios Previdencirios, do Plano
de Custeio, e demais dispositivos que necessitem dar execuo e operacionalidade
presente Lei, ser fixada por meio de Decreto do Executivo, no prazo de noventa dias,
contados da publicao desta Lei.
Art. 103 - Esta Lei entrar em vigor na data de sua publicao, ficando
revogadas a Lei Municipal n 4.945, de 28 de dezembro de 2001 e suas posteriores
alteraes; a Lei 4.942, de 27 de dezembro de 2001, a Lei 5.602, de 26 de dezembro de
2006, a Lei 5.605, de 26 de setembro de 2006, a Lei 5.707, de 12 de junho de 2007, a
Lei 5.409, de 14 de dezembro de 2004, a Lei 5440, de 20 de maio de 2005, a Lei 5.528,
de 15 de maro de 2006, a Lei 5.606, de 26 de dezembro de 2006, e demais disposies
em contrrio, inclusive aquelas contidas na Lei Municipal n 4.755, de 11 de dezembro
de 1995 e suas posteriores alteraes.
Cmara Municipal de Governador Valadares, 28 de julho de 2008.
PAULINHO COSTA
PRESIDENTE
ANANIAS CAMEL
SECRETRIO
Se este anexo tiver imagens, elas no sero exibidas. Baixar o anexo original
LEI N 5887, DE 28 DE JULHO DE 2008.
(PROCESSO N 287/2008)
DISPE SOBRE A REESTRUTURAO DO
INSTITUTO DE PREVIDNCIA
MUNICIPAL DE GOVERNADOR
VALADARES IPREM GV. -
A Cmara Municipal de Governador Valadares, Estado de Minas Gerais,
aprovou e eu, seu Presidente, nos termos do art. 37, 7, da Lei Orgnica Municipal,
c/c. o art. 70, 8 da Constituio Estadual, PROMULGO a seguinte Lei:
TTULO I
DO INSTITUTO DE PREVIDNCIA MUNICIPAL DE GOVERNADOR
VALADARES IPREM-GV
CAPTULO I
DOS OBJETIVOS, DA DENOMINAO, SEDE E FORO.
Art. 1 - A presente Lei reestrutura o Instituto de Previdncia Municipal de
Governador Valadares IPREM/GV, que na forma do disposto no art. 40 da Constituio Federal o rgo gestor nico do Regime Prprio de Previdncia Social -
RPPS do Municpio de Governador Valadares, de carter contributivo e solidrio,
entidade autrquica, dotada de personalidade jurdica de direito pblico, dispondo de
autonomia administrativa, financeira e patrimonial, criado na forma da Lei Municipal
3.655, de 28 de dezembro de 1992, continuar com a mesma denominao, sede e foro
na cidade de Governador Valadares MG, passando a ser regido nos termos da presente Lei.
Art. 2 - O IPREM/GV visa dar cobertura aos riscos a que esto sujeitos os
beneficirios e compreende um conjunto de benefcios que atendam s seguintes
finalidades:
I - arrecadar, administrar e assegurar recursos financeiros e outros ativos para
garantir meios de subsistncia nos eventos de invalidez, doena, idade avanada e
morte;
II - conceder, administrar e assegurar a todos os seus segurados e respectivos
dependentes, os benefcios previdencirios, previstos nesta Lei;
III - preservar o carter democrtico, transparente e eficiente da gesto;
IV - manter o custeio da previdncia dos servidores de cargos efetivos ativos e
inativos, seus dependentes e pensionistas, segundo critrios legais, socialmente justos e
atuarialmente compatveis;
V - manter e preservar o equilbrio financeiro e atuarial.
CAPTULO II
DA ORGANIZAO DO IPREM/GV
SEO I
Art. 3 - O IPREM/GV o rgo responsvel pela administrao do Regime de
Previdncia dos Servidores Pblicos do Municpio de Governador Valadares, de carter
contributivo e solidrio, com base nas normas gerais de contabilidade e aturia de modo
a garantir o seu equilbrio financeiro e atuarial, bem como gerir os seus recursos
financeiros.
Art. 4 - O exerccio social coincidir com o ano civil e, ao seu trmino, ser
realizado balano contbil e financeiro.
Art. 5 - Compete ao IPREM/GV, planejar, captar e aplicar recursos, gerir e
controlar os benefcios e executar outras atividades para garantir aos segurados e seus
dependentes os benefcios estabelecidos nesta Lei, admitindo a contratao de servios
de acordo com a legislao pe
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