LIVROS DIDÁTICOS... COMO EXPRESSÃO DO CURRÍCULO NA ESCOLA... Profa. Ms. India Mara Ap. Dalavia de...

Preview:

Citation preview

LIVROS DIDÁTICOS... COMO EXPRESSÃO DO CURRÍCULO

NA ESCOLA...

Profa. Ms. India Mara Ap. Dalavia de Souza Holleben

Profa. Dra. Priscila LaroccaProfessor Wilson Aurélio Pianaro

NRE-Ponta GrossaEncontro CGE- IV Etapa JornadaPedagógica

Ponta Grossa, 19\11\2009

“Elle [o aluno] saberá o nome das cousas que lhe ensinarem, designando-as também com as

palavras thecnicas ou inintelligíveis, que apprendeu: repetira de cor, as listas ou chaves, mais ou menos complicadas de classificações de funcções, de órgãos, etc; entenderá as palavras e definições dos livros, mas não entenderá fora dos livros as cousas que nomeia e define, não

indicará na natureza o que apprendeu na escola; e instruído assim, por tal methodo de ensino, elle

ficará velho, e mesmo diplomado, sem saber entretanto, para que serve; a luz do sol e o verde das folhas; a atmosphera que o rodeia cheia de nuvens e nevoas; e até o seu próprio sangue, do qual entretanto, depende a sorte bôa ou má de

tanta gente.”

(DIAS MARTINS, Biologia Popular. Rio de Janeiro, 1918, p. 4In: SELLES, S.E. Entrelaçamentos Históricos na Terminologia

Biológica em Livros Didáticos. XII ENDIPE, CURITIBA, 2004.)

Texto: O rio São Francisco no Paraná Rubem Alves – Folha São Paulo

CONSTATAÇÕES...

• Na medida em que crescem as pesquisas sobre os livros didáticos, consolida-se a

conclusão quanto aos problemas inerentes às obras: via de regra elas seguem basicamente

o mercado, e não os interesses do ensino.

• A única conclusão positiva nesse campo parece ser a de que o ensino seria ainda pior

se não fossem os livros didáticos, tal o grau de dependência que o magistério nacional tem para com os mesmos (Freitas, Motta, Costa,

1987).

• Assim, pouco adianta modificar metodologias de ensino, caso não se enfrente a discussão da

tessitura epistemológica dos conceitos científicos ensinados.

• Um dos pressupostos nas análises realizadas sobre os livros didáticos pesquisados, é de que

em seu conjunto, eles refletem com alto grau de fidelidade os conteúdos ensinados em sala de

aula.

• A despeito de muitos professores não utilizarem livros didáticos, é nesse material que eles

procuram a orientação sobre o que ensinar e como ensinar.

A análise dos livros didáticos brasileiros tende a ser a própria

análise dos conteúdos das disciplinas ensinadas no País.

A QUE CONSIDERAÇÕES PROVISÓRIAS SE CHEGA:

• Contrapor-se a utilização dos livros didáticos (e\ou outro material didático) na escola, penalizando-os, é olhá-los, exilados do seu contexto de ação ou

apartados dos seus processos de produção;

• Torna-se necessário, então, encontrar

as marcas históricas que se intercalam nos processos de sua produção.

Entretanto, encontrá-las, não significa não reconhecer a distância que separa os

conhecimentos das disciplinas escolares com o conhecimentos das ciências;

• Significa reconhecer as tensões resultantes que envolvem as decisões e ações curriculares, das quais, os livros didáticos são testemunhos públicos e

visíveis.

• Portanto, ignorar esses fatores, corre-se o risco de superficializar as análises, apontando

somente as imperfeições destes materiais, e de exilá-los das finalidades sociais da escola que participam dos referidos processos de

produção.

• Por isso “nossa” tarefa de pedagogos na escola, “também” é entender melhor, em que

medida os dois tipos de conhecimentos - o conhecimento de cada uma das ciências de

referência e o conhecimento escolar em cada uma delas - se afasta e/ou se aproxima nos

livros didáticos.

Pérolas ... e brocados...(!)

As formigas vão às compras

Os cientistas observaram que certas formigas cortadeiras transportam pedaços pequenos de folhas quando vão a locais próximos ao formigueiro. Mas, quando visitam locais distantes, trazem para a toca pedaços bem maiores (Exemplo de formigas cortadeiras: a saúva)

Procurando uma explicação para o fato, os pesquisadores chegaram à conclusão de que esse comportamento das formigas pode ser explicado pelo grande valor que elas dão à energia gasta: caminham muito, carregam folhas maiores para aproveitar a caminhada.

“Esse comportamento das formigas cortadeiras é semelhante ao dos seres humanos, que geralmente fazem compras maiores quando vão a mercados distantes”.

(CRUZ, D. Ciências Educação Ambiental: Os seres vivos. 6ª série. São Paulo: Ática: 2002 p. 253).

O “conjunto habitacional” dos joões-de-barro

O joão-de-barro é um dos pássaros que têm o ninho mais conhecido por causa de sua forma característica.(…) dois

compartimentos: o vestíbulo e a alcova.(…) Um casal de joões-de-barro, frequentemente, constrói vários

ninhos sobrepostos, ou seja, em vários andares, como se formassem um “conjunto habitacional”.

Refletir sobre o texto

Por que cada homem pode construir uma casa à sua maneira, com vários cômodos, por exemplo, e o joão-de-barro faz um ninho sempre igual, com um “vestíbulo” e uma “alcova”?

(CRUZ, D. Ciências Educação Ambiental: Os seres vivos. 6ºsérie. São Paulo: Ática: 2002.p. 77)

CRUZ, D. Tudo é Ciências: Meio Ambiente. 5ª série. São Paulo: Ática, 2008.

CRUZ, D. Tudo é Ciências: Meio Ambiente. 5ª série. São Paulo: Ática, 2008.

CRUZ, D. Tudo é Ciências: Meio Ambiente. 5ª série. São Paulo: Ática, 2008.

CRUZ, D. Tudo é Ciências: Meio Ambiente. 5ª série. São Paulo: Ática, 2008.

CRUZ, D. Tudo é Ciências: Meio Ambiente. 5ª série. São Paulo: Ática, 2008.

CRUZ, D. Tudo é Ciências: Meio Ambiente. 5ª série. São Paulo: Ática, 2008.

CRUZ, D. Tudo é Ciências: Meio Ambiente. 5ª série. São Paulo: Ática, 2008.

MELANI, Maria Raquel Apolinário (org.). HISTÓRIA: Projeto Araribá. 5ª série. São Paulo: Moderna, 2006.

MELANI, Maria Raquel

Apolinário (org.).

HISTÓRIA: Projeto

Araribá. 5ª série. São

Paulo: Moderna,

2006.

MELANI, Maria Raquel Apolinário (org.). HISTÓRIA: Projeto Araribá. 5ª série. São Paulo: Moderna, 2006.

MELANI, Maria Raquel Apolinário (org.). HISTÓRIA: Projeto Araribá. 5ª série. São Paulo: Moderna, 2006.

MELANI, Maria Raquel Apolinário (org.). HISTÓRIA: Projeto Araribá. 5ª série. São Paulo: Moderna, 2006.

MELANI, Maria Raquel Apolinário (org.). HISTÓRIA: Projeto Araribá. 5ª série. São Paulo: Moderna, 2006.

GEOGRAFIA

LUCCI, Elian A. BRANCO, Anselmo Lazaro. Geografia: Homem & Espaço. 20 ed. São Paulo: Saraiva, 2008.

LUCCI, Elian A. BRANCO, Anselmo Lazaro. Geografia: Homem & Espaço. 20 ed. São Paulo: Saraiva, 2008.

LUCCI, Elian A. BRANCO, Anselmo Lazaro. Geografia: Homem & Espaço. 20 ed. São Paulo: Saraiva, 2008.

LUCCI, Elian A. BRANCO, Anselmo Lazaro. Geografia: Homem & Espaço. 20 ed. São Paulo: Saraiva, 2008.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

• ALVES, Rubem, O Rio São Francisco no Paraná. Folha de São Paulo.

• CRUZ, D. Ciências Educação Ambiental: Os seres vivos. 6ºsérie. São Paulo: Ática: 2002.p. 77.

• CRUZ, D. Tudo é Ciências: Meio Ambiente. 5ª série. São Paulo: Ática, 2008.

• LOPES, A.R.C. Livros Didáticos: Obstáculos Verbais e Substancialistas ao Aprendizado da Ciência Química. R. Bras. Est. Pedag., Brasília, v.74, n.177, p.309-334, maio/ago. 1993.

• LUCCI, Elian A. BRANCO, Anselmo Lazaro. Geografia: Homem & Espaço. 20 ed. São Paulo: Saraiva, 2008.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

• MELANI, Maria Raquel Apolinário (org.). HISTÓRIA: Projeto Araribá. 5ª série. São Paulo: Moderna, 2006.

• SELLES, S.E. Entrelaçamentos Históricos na Terminologia Biológica em Livros Didáticos. XII ENDIPE, CURITIBA, 2004.)

Recommended