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Fitoterapia
Alecrim
Rosmarinus officinalis
É um arbusto comum na
região do Mediterrâneo
ocorrendo dos 0 a 1500 m de
altitude, preferencialmente
em solos de origem calcária.
Devido ao seu aroma
característico, os romanos
designavam-no como
rosmarinus, que em latim
significa orvalho do mar.
Sindrome dos Ovários Poliquísticos
Também conhecida como “síndrome de Stein-Leventhal”,
“doença cística do ovário”, “anovulação crônica
hiperandrogênica” e "Polycystic Ovary Syndrome" (em inglês,
sendo igualmente referida, neste idioma, pela sigla PCOS), é
uma grave e crônica (e até o presente momento
incurável) endocrinopatia muito frequente entre as mulheres.
Artrite Reumatóide
A Artrite Reumatóide (AR) é uma doença reumática sistémica e a
forma mais comum de artrite. É uma doença inflamatória que
causa dor, edema (inchaço), rigidez e perda de função nas
articulações. Existe de forma característica uma inflamação de
diversas articulações, podendo atingir e causar alterações na
cartilagem, osso, tendões e ligamentos de diversas articulações.
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Síndrome do Ovário Poliquístico (SOP)
É uma das doenças ginecológicas e endócrinas mais comuns em mulheres. Afeta, não só o ciclo menstrual das mulheres, mas também a ovulação e a fertilidade.
Introdução
Na medicina ocidental este síndrome tem sido muito debatido. No entanto, é geralmente definido como um distúrbio da ovulação, incluindo perturbações do ciclo menstrual, hiperandrogenismo e obesidade. Há muitos aspetos extra-ovarianos para a fisiopatologia da SOP. Reconhece-se que 5-10% das mulheres em todo o mundo são afetadas e isto é a causa mais comum de infertilidade anovulatória.
Devido às disfunções metabólicas e endócrinas provocadas pelo SOP, 90% das mulheres com SOP sofrem de ciclos menstruais irregulares ou períodos ausentes, e 50-70% das mulheres têm resistência à insulina, o que pode aumentar ainda mais o risco de desenvolver diabetes, tumores endometriais, hipertensão, colesterol elevado e doenças cardiovasculares. Controlar os sintomas o mais cedo possível pode diminuir as probabilidades de uma mulher desenvolver qualquer uma dessas condições.
Ponto de vista da Medicina Ocidental
Características: A SOP é uma das causas de infertilidade e de amenorreia e caracteriza-se pelo
espessamento da cápsula ovárica e desenvolvimento de múltiplos quistos foliculares. É
habitualmente bilateral.
Segundo Lyttleton (2006) os ovários encontram-se recobertos por pequenos quistos, os ciclos
menstruais são longos ou irregulares. Existe um forte componente genético.
Pacientes com resistência a insulina tem capacidade anti oxidativa diminuída, causando acumulação
de radicais livres e o aumento do dano vascular, o que eleva a possibilidade de ocorrência de
aterosclerose. O síndrome metabólico caracteriza-se pelo aumento dos triglicéridos, diminuição da
fração de lipoproteína de alta densidade (HDL) do colesterol, aumento da pressão arterial, intolerância
à glicose e obesidade.
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Lyttleton (2006) cita que as mulheres abaixo do peso têm a ovulação com mais frequência do que se
apresentarem o peso usual e ela não ocorre quando estão acima do peso. As mulheres com ovários
levemente poliquísticos apresentam ciclos levemente irregulares, mas geralmente não tem problemas
para engravidar, embora possa demorar um pouco mais que o usual. Quando não apresentam
ovulação ou esta é rara, a fertilidade encontra-se seriamente reduzida. Os múltiplos folículos em
ovários de mulheres com SOP por algum motivo
desenvolvem-se pela metade, ou menos, do
tamanho normal. Num ciclo ovariano normal, um
folículo continuaria a crescer, libertando um óvulo,
enquanto os outros se atrofiariam, mas na SOP os
folículos não se desenvolvem e produzem bastante
estrogénio (e alguma testosterona). A hipófise ao
realizar a leitura desse estrogénio, retira o seu
suplemento de FSH e produz mais LH para a
ovulação. Contudo, uma vez que esse folículo não
está maduro o suficiente para ovular, chega-se a
um impasse em que o estrogénio e o LH continuam
sendo produzidos, porque a próxima fase
(libertação do óvulo e formação do corpo lúteo) não
ocorre para interromper a produção hormonal.
A anovulação crônica, típica de pacientes com
SOP pode levar a uma secreção estrogénica
continua sem contraposição de progesterona, o
que aumenta o risco de neoplasia de endométrio. Acredita-se que pacientes com SOP têm três vezes
mais risco de desenvolver tumor do endométrio do que a população geral.
As causas da SOP e infertilidade
Estima-se 25% das mulheres com SOP herda o distúrbio. Fatores de mau funcionamento do sistema endócrino, assim como fatores ambientais também podem desempenhar um papel importante no desenvolvimento da patologia. A maioria das mulheres com este disturbio tem resistência à insulina.
Nas mulheres com SOP, os ovários são muito maiores do que a média com várias linhas de quistos. Estes pequenos quistos produzem hormonas masculinas chamadas androgénos. Os andrógenos bloqueam o desenvolvimento folicular e fazem com que os folículos se degenerem, impedindo a libertação de óvulos maduros. A superprodução de estrogénio pode causar a diminuição dos níveis de FSH e aumento da produção de LH e testosterona. Devido a esta cascata hormonal, o estado do endométrio é afetado e a ovulação é impedida, não sendo libertado nenhum óvulo para fertilização.
Fatores de Risco
De entre os fatores de risco tem-se dado especial importância à obesidade, em virtude do fato de que
a distribuição visceral de gordura está relacionada com a resistência a Insulina, fator chave na
fisiopatologia da SOP. Há associação com vários fatores de risco para desenvolvimento de doença
cardiovascular, como resistência à insulina, dislipidemia, diabetes mellitus, hipertensão arterial,
disfunção endotelial, síndrome metabólica e marcadores pró-inflamatórios crônicos.
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Sinais e sintomas
Irregularidade menstrual e infertilidade por causa da anovulação crónica e por sinais de
hiperandrogenismo como acne, alopecia ou hirsutismo e síndrome metabólica.
Diagnóstico
Atualmente é considerado na presença de pelo menos dois dos seguintes critérios: oligoanovulação,
hiperandrogenismo e ovários (um ou ambos) micropoliquísticos. Os ovários poliquísticos são
diagnosticados ecograficamente com mais de 12 folículos entre 2 e 9 mm, por ovário, avaliados em
um ou mais planos, sob a cortical ovariana ou mais, espalhados no estroma. Os testes de sangue
demonstram elevados níveis de testosterona e LH e a ultrassonografia revela ovários aumentados de
tamanho com vários folículos imaturos. Algumas mulheres apresentam ovários levemente
poliquísticos, mas não manifestam a síndrome completa.
Tratamento
Em geral são administradas pílulas anticoncecionais orais para mulheres com SOP que não desejam
engravidar. Para as que desejam engravidar é prescrita a Metformina, medicação que normaliza o
uso da insulina pelo organismo e reduz os níveis de glicemia, ajudando na perda de peso e
aumentando a frequência da ovulação. É importante modificar também o estilo de vida (dieta,
atividade física, tabagismo e controle de stress).
A primeira linha de tratamento em pacientes com SOP é a indução da ovulação e aplicação de
técnicas de reprodução assistida (TRA). A fertilização in vitro restringe-se a situação em que houve
falha em tratamentos mais simples ou em que há fatores associados que indiquem um tratamento
mais avançado.
Perspectiva da Medicina Tradicional Chinesa no Síndrome do Ovário Poliquístico
SOP é classificado como amenorreia ou períodos escassos, massas abdominais e/ou infertilidade.
Clinicamente, o SOP é visto como uma combinação de excesso e vazio. Os órgãos envolvidos são o baço, os rins e o fígado com uma desarmonia dos canais Chong Mai e Ren Mai. O SOP geralmente deriva de uma deficiência de Rim Yang e Qi do Baço, na sua incapacidade de transformar, transportar e evaporar líquidos no aquecedor inferior. A acumulação de água na cavidade pélvica aumenta os ovários, levando a fleuma-humidade e/ou estagnação do sangue, que se manifesta através das massas abdominais.
Deficiência do Rim, Desarmonia de Chong e Ren Canais
Deficiência de qi Constitucional renal, doença prolongada, atividade sexual excessiva, ingestão a longo prazo de pílulas anticoncecionais orais, podem afetar a função renal e resultar no esgotamento do yin do rim e/ou yang do rim, levando a uma falha na sua capacidade de dominar os fluidos do corpo, aquecer o útero pela deficiente nutrição dos canais chong mai e ren mai. Portanto, o útero é incapaz de obter o fluxo sanguíneo adequado, provocando ciclos menstruais prolongados com sangramento escassos ou provocando amenorreia.
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Deficiência do Qi do Baço, Acumulação de Fleuma e Humidade no útero
Consumo excessivo de alimentos gordurosos e açucarados, laticínios e álcool; ou, trabalho físico excessivo e preocupações e excessivas podem prejudicar a função do baço, causando uma falha de transporte de líquidos e alimentos em energia utilizável. Fluidos corporais acumulados transformam-se em humidade e fleuma, obstruindo o qi e o fluxo de sangue no útero e bloqueando os canais Chong Mai e Ren Mai. Consequentemente, o útero e os ovários são privados de fornecimento de sangue, levando a períodos irregulares e escassos, ou mesmo a amenorreia e infertilidade.
Estagnação de Qi do Fígado e Estase de Sangue
Stress, depressão ou ansiedade podem levar ao comprometimento das sete emoções, promovendo a estagnação do qi do fígado e estagnação do sangue; ou invasão de vento patológico e frio. Juntamente com o consumo excessivo de alimentos frios e bebidas, eles congelam o sangue e causam a estagnação do sangue, o que obstrui os canais Chong Mai e Ren Mai e impede a menstruação dando lugar à amenorreia. A longo prazo, a estagnação do qi do fígado pode transformar-se em calor. A invasão de calor patogénico esgota o yin do rim e do sangue e, em seguida, conduz a períodos irregulares, ou sangramento intenso.
A terapia dietética
A maioria das mulheres com SOP têm disfunções endócrinas pelo que a perda de peso pode ajudar a tratar a SOP. As células de gordura armazenam estrogénio, logo há estrogénio a mais a circular no organismo, assim como LH. O fígado metaboliza essas hormonas, por isso, um fígado saudável também é fundamental para o equilíbrio da insulina. Deste modo, os pacientes detentores da patologia devem:
Cortar todas as formas de açúcar refinado e carbohidratos, que incluem pão branco, massa, arroz branco, bolos de arroz, a maioria dos cereais matinais ou qualquer amido, alimento de baixa fibra.
Evitar adoçantes, refrigerantes, sumos de frutas e todas as bebidas que aumentam rapidamente o nível de açúcar no sangue.
Consumir quantidades adequadas de proteínas, como carne magra e produtos de soja. Comer bastante verduras, mas de preferência ligeiramente cozidos.
Comer cereais integrais complexos como aveia, arroz integral e trigo integral. Evitar alimentos frios, bebidas geladas, leite e produtos láteos.
Eliminar o álcool e cafeína. Praticar exercício regular.
Fontes: acupunturabrasil.blogspot.pt
chinesemedicinetimes.com
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A acupuntura e a Artrite Reumatóide
O que é a Artrite Reumatoide?
A artrite é uma doença crónica que afeta principalmente as articulações, mas na realidade é uma
doença sistémica, isto é, pode afetar outros órgãos, nomeadamente o coração, os pulmões, os olhos,
e a pele, sendo classificada como uma doença auto-imune.
Quais as Causas?
Para a Medicina Ocidental a causa exata da Artrite Reumatoide é desconhecida. É considerada uma
doença na qual participam múltiplos fatores de diversa
ordem mas para os quais a medicina ocidental não tem
ainda explicação. Por esse motivo, atualmente não existe
um medicamento que cure esta doença. Em condições
normais, todos os seres humanos possuem um sistema
imunológico (anticorpos) que funciona para nos proteger de
tudo o que for estranho ou alheio ao nosso corpo, como por
exemplo os vírus, as bactérias e os fungos que provocam
doenças e infeções, esta proteção dá-se por meio da
criação de anticorpos. No caso da (AR), os anticorpos
comportam-se de forma anormal e atacam as articulações
e por vezes outras partes do corpo, aparecendo assim o
termo “auto-imunidade”, designando uma resposta
imunitária criada contra os próprios tecido.
Como é que a Medicina Chinesa vê a Artrite Reumatóide?
Artrite Reumatóide é uma das doenças ocidentais que para
Medicina Tradicional Chinesa se encontram no que esta
designa de síndroma de obstrução dolorosa, conhecida
também como Síndrome Bi..
A Síndrome Bi é caracterizada por dor músculo-articular causada por invasão de fatores patogénicos
externos, ou seja, por invasão de frio, humidade, calor ou vento. Estes fatores, quando dentro do
corpo, impedem a energia e o sangue de circular, assim, os músculos ficam mal nutridos e ficam
impossibilitados de se contrair e mover os ossos, o que gera dor.
Quando os fatores patogénicos não são expulsos do corpo, eles podem agravar a doença, gerando
a Síndrome Bi do tipo óssea, onde as consequências vão além do sistema músculo-esquelético,
afetando também os órgãos internos.
É necessário lembrar, que para que haja a invasão de fatores patogénicos no corpo, a imunidade do
paciente precisa estar baixa. Invasões de repetição de fatores patogénicos externos podem levar o
paciente à condição de doente crónico.
Existem 5 tipos de Síndrome Bi:
1) Síndrome Bi de Vento: é caracterizada por sensibilidade e dor nos músculos e limitação do
movimento que ora afeta uma articulação, ora afeta outra. É conhecida como “a dor que se move de
uma articulação para a outra”. O vento é o causador mais habitual da síndrome Bi. Um exemplo
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clássico seria o torcicolo gerado numa pessoa que passou a noite com o ar condicionado virado para
o próprio corpo durante a noite.
2) Síndrome Bi de Humidade: caracterizada por dor, sensibilidade e inchaço dos músculos e
articulações, com sensação de peso e formigueiro dos membros. A dor afeta articulações específicas
do corpo e acontece principalmente por exposição excessiva ao clima húmido.
3) Síndrome Bi de Frio: caracterizada por dor severa de uma determinada articulação ou músculo,
com limitação do movimento e geralmente afeta somente um dos lados do corpo. É o fator patogénico
mais comum na artrite, visto que os sintomas da doença pioram no inverno e em baixas temperaturas.
4) Síndrome Bi de Calor: é proveniente de qualquer um dos 3 tipos anteriores. Neste caso, como o
fator patogénico não foi expulso, a reação do organismo é gerar uma inflamação. A esta inflamação,
damos o nome de “Calor”. Ocorre uma deficiência da energia Yin do corpo, ressecando os fluídos,
deixando os músculos e juntas ainda mais rígidos. Neste estágio existe dor, calor, vermelhidão e
inchaço das articulações, limitação de movimento e dor severa. Na fase aguda, o paciente pode vir a
ter febre e excesso de sede.
5) Síndrome Bi Óssea: é considerada uma doença crônica. Pode-se desenvolver a partir de qualquer
um dos 4 tipos anteriores. A obstrução persistente dos fatores patogénicos gera mucosidade intensa,
afetando não somente os músculos e articulações, mas também as os órgãos internos.
É o tipo em que ocorre obstrução severa da circulação de Energia e Sangue, o que afeta, a longo
prazo, o Fígado e o Rim.
Mas a pergunta principal é: Em qual dos tipos de Síndrome Bi está envolvida a Artrite
Reumatóide?
Na realidade, quando um indivíduo é diagnosticado com Artrite Reumatóide, de fato ele já está na
fase de Síndrome Bi de Calor, onde a persistência dos fatores patogénicos gerou uma inflamação
generalizada dos músculos e articulações ou ainda, poderá estar na fase de Síndrome Bi Óssea,
onde o Rim, principal responsável pelos ossos na medicina chinesa, também já se encontra afetado.
Nesta fase é comum que se encontrem até mesmo deformidades ósseas.
E por que razão a artrite Reumatóide piora com o frio e melhora com o calor e com a
movimentação?
Tanto na Síndrome Bi de Calor quanto na Síndrome Bi Óssea, o principal problema está no fato de
que a energia e o sangue encontram dificuldades de circular e nutrir os músculos e ossos. Quando o
clima está frio, existe um “congelamento” adicional da circulação, e o que antes era mau, fica ainda
pior. Quando o doente se movimenta, ou se aquece, acontece a dilatação dos vasos, permitindo uma
melhoria da nutrição dos ossos e músculos, permitindo da movimentação e a diminuição da dor.
Existe tratamento para a Artrite Reumatóide, segundo os conhecimentos acima expostos,
dentro da visão Chinesa?
Sim. O importante é identificar dentro dos padrões já mencionados, qual o fator patogénico que se
encontra mais presente no indivíduo que sofre de Artrite. O tratamento mais eficaz, será aquele em
que se utilizam pontos para REMOVER O FATOR PATOGÊNICO EXTERNO.
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Quando o indivíduo se encontra nas fases de Síndrome Bi de Calor ou Óssea, além de remover os
fatores patogénicos, é necessário fortalecer os Rins e o Fígado.
Qual a eficácia da Medicina Chinesa?
A eficácia da medicina tradicional chinesa tem sido reconhecida pela Organização Mundial de Saúde
(OMS) há muitos anos. A OMS declarou que a acupunctura é eficaz no tratamento da artrite e ao
contrário do tratamento com corticóides, a acupunctura, não causa efeitos colaterais.Vários estudos
apresentam conclusões que apontam para uma melhoria significativa dos pacientes com (AR) após
o tratamento pela Medicina Tradicional Chinesa, e a eficácia desta medicina noutros tipos de artrite
que não a reumatóide encontra-se já cabalmente demonstrada, a complexidade e a escassez de
estudos sobre esta patologia não permitem estabelecer uma conclusão que a ciência aceite como
válida para a eficácia do tratamento
da (AR), mas o número de pacientes
que todos os dias recorrem à MTC
para tratarem a (AR) e os resultados
obtidos falam por si.
Pode-se combinar a Medicina Ocidental
e a Medicina Chinesa no tratamento da
Artrite?
Absolutamente. Em muitos casos,
essa combinação é a melhor e mais
rápida maneira de tratar a Artrite
Reumatóide. A Medicina Tradicional
Chinesa, incluindo a acupunctura,
pode ser usada para diminuir ou
eliminar os efeitos colaterais dos
anti-inflamatórios e corticosteróides
ocidentais, ao mesmo tempo que vai
tentando combater a raiz da doença.
Em Resumo:
- A Artrite Reumatóide é uma doença
crónica conhecida como Síndrome
Bi na Medicina Tradicional Chinesa.
A grande maioria dos casos pertence
a classe crónica, ou seja, Síndrome
Bi de Calor ou Síndrome Bi óssea.
- Por ser uma doença da influência
climática, pessoas que moram em
ambientes muito frios ou húmidos
estão mais sujeitas a ter artrite
reumatóide.
- O tratamento consiste em remover
o fator patogénico que causa a
doença, através dos pontos de
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acupuntura que retiram do corpo o frio, a humidade, o calor e o vento além de tratar pontos locais e
distais de dor.
- No caso da doença estar evoluída, devem-se proteger os órgãos rim e fígado, usando pontos que
tonifiquem a energia, o sangue, a medula ou os próprios pontos de tonificação destes órgãos.
Para a Medicina Chinesa a Artrite Reumatóide pode não possuir cura, mas sem dúvida é possível
manter um paciente sem os sintomas da doença por longos e longos meses.
A ACUPUNCTURA FUNCIONA NA ARTRITE!
Fonte: facilitandoacupuntura.com.br
tiandiren.pt
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Fitoterapia
Alecrim
Inglês: Rosemary
Português: Alecrim
Mandarim: Mi Die Xiang (são as partes aéreas de
Rosmarinusofficinalis L.)
Nome Botânico: Rosmarinus officinalis L.
Família: Asteraceae (Compositae)
Nome farmacêutico: Rosmarini Folium
Partes usadas: folhas, flores, óleo essencial
Caraterísticas e propriedades do Alecrim
De acordo com a Medicina Tradicional Chinesa (MTC), Rosmarinus officinalis é considerada morna
(em temperatura), aromática, amarga e ácida no sabor, e tem a sua função principal no coração,
fígado, baço, estômago e intestinos. Mais especificamente pode-se concluir que:
- Tonifica, aquece e move o Qi do coração, baço e fígado, tratando cansaço, depressão, e problemas
digestivos.
- Acalma a hiperatividade do Yang do fígado para tratar enxaquecas, e acalma e regula o Qi dos
intestinos aquando da existência de espasmos.
Tendo como referência esta tabela podemos presumir que o Rosmarinus pode ser uma planta
bastante útil em doenças bastantes comuns na nossa sociedade moderna: doenças do coração, pós-
operatório, síndrome de fadiga crónica, depressão, doenças digestivas, recuperação por tomar
excesso de medicação, enxaquecas e dores de cabeça.
Resumidamente, podemos dizer que Rosmarinus é uma planta boa para aumentar a circulação do
sangue no músculo cardíaco, sendo útil em qualquer problema associado a fraqueza cardíaca. Ao
saber isto, temos que estar conscientes que esta planta é morna em natureza e não será conveniente
ser tomada em síndromes de excesso no coração, como agitação mental severa ou
sensação de calor.
Uma nota importante, é que o Rosmarinus não é a escolha primária se quisermos aumentar a
circulação de sangue no coração. Rosmarinus não consegue reforçar o coração em comparação a
plantas como Crataegus ou Leonorus.
Assim, Rosmarinus pode ser usada como planta secundária para aquecer e tonificar o Qi e Yang do
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coração para tratar cansaço e depressão. A sua capacidade parcial em estimular a circulação é
provávelmente explicada pelo seu conteúdo em cânfora e borneol, mas não tem um efeito forte na
circulação coronária.
Ações Chinesas Ações Ocidentais Ações Terapêuticas
Tonifica e move o Qi do
coração
Antidepressivo, estimulante
circulatório
Astenia cardíaca, circulação
reduzida, cansaço, hipotensão,
depressão
Tonifica e move o Qi do baço Tónico digestivo amargo,
Carminativo
Apetite reduzido, anorexia
nervosa, digestão sem tonicidade,
retenção de comida
Tonifica e move o Qi do
Fígado
Tónico digestivo amargo,
hepático, colagogo,
antidepressivo
Depressão, intolerância às
gorduras, álcool ou medicamentos
Acalma e regula o Qi dos
Intestinos
Antiespasmódico,
Tranquilizante
Ingestão nervosa, flatulência
nervosa
Acalma a hiperatividade do
Yang do fígado
Tranquilizante Dores de cabeça, enxaquecas
Fonte: Instituto Van Nghi
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