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III Congresso Consad de Gestão Pública
O PNAGE E A MODERNIZAÇÃO DO GOVERNO DO AMAZONAS
Antônio César Vieira de Lima
Painel 31/122 Botando a máquina para funcionar: PNAGE em ação
O PNAGE E A MODERNIZAÇÃO DO GOVERNO DO AMAZONAS
Antônio César Vieira de Lima
RESUMO Durante anos a administração pública estadual do Amazonas enfrentou sucessivos retrocessos. Secretaria de Planejamento extinta, baixo nível de investimento em tecnologia da informação e comunicação, informações pulverizadas, baixo nível de gestão, pouca capacitação e servidores desmotivados – esses foram alguns dos problemas herdados pelo Governo que assumiu em 2003. O Programa Nacional de Apoio à Modernização da Gestão e do Planejamento dos Estados e do DF – PNAGE, cuja construção iniciou em 2003 articulado pelo Ministério do Planejamento juntamente com os Estados, estabeleceu objetivos e escopo convergente com as metas do Governo do Amazonas de investir na modernização administrativa. Este trabalho tem como objetivo principal mostrar como o programa PNAGE, em função de sua convergência com as metas de modernização do Governo do Amazonas contribuiu para o alcance de avanços importantes na modernização da administração pública estadual, mesmo antes do aporte de recursos do convênio. O trabalho foi elaborado a partir da compilação da documentação gerada pela Direção Nacional do programa PNAGE e pela Unidade de Coordenação Estadual do Amazonas – UCE-AM, dos depoimentos e contribuições dos integrantes da UCE-AM, que fazem parte do programa desde o inicio de sua construção e dos relatórios dos Sistemas implantados pelo programa. O Diagnóstico da administração pública estadual gerado PNAGE nacional bem como a forma participativa de construção do projeto estadual foram elementos importantes para sensibilizar e engajar os gestores no movimento de modernização. O Diagnóstico gerou de forma metodológica e sem “achismos” um raio-x, da administração pública estadual, que serviu de base para a elaboração do projeto estadual. A decisão tomada pelo Governo Estadual, através do Comitê Estratégico do PNAGE, de iniciar a implementação do programa com recursos exclusivos do tesouro mesmo antes da assinatura do contrato, acelerou o desenvolvimento dos produtos, potencializou recursos para a implementação de mais produtos e criou um clima favorável ao PNAGE em função da rapidez com que apresentou resultados. O trabalho também apresenta todos os produtos desenvolvidos e implementados no Amazonas, seus gestores, a situação atual e os resultados alcançados. Percebe-se que o número de produtos foi expressivo para 5 anos. Principalmente se considerarmos que na área pública a implementação de projetos, por diversos, fatores, é mais demorada. A estrutura de organização implantada pela UCE-AM tem permitido uma execução sem sobressaltos. As dificuldades para a implementação do programa no Amazonas têm sido inúmeras: resistência, insuficiência de pessoal, complexidade do programa, baixa capacidade de gestão de projetos etc. Essas dificuldades, porém, têm sido combatidas a medida do possível. Mas outros aspectos facilitaram a execução do programa: patrocínio do governador, aporte de recursos financeiros, sintonia entre os órgãos estruturantes do programa (SEPLAN, SEAD, SEFAZ e PRODAM), intercâmbio com outros
estados parcerias. Independentemente dos resultados objetivos alcançados por cada produtos existem três resultados gerais importante na execução do PNAGE no Amazonas: A modernização alcançou todos os órgãos, mesmo os que não dispunham de recursos orçamentários; Resgatou-se as informações corporativas o que permitirá maiores possibilidades de gestão estratégica; Percebeu mudança cultural com o desenvolvimento de outros projetos de modernização sem aporte de recursos do PNAGE, mas em conseqüência dele Diante do quadro em que a administração pública estadual se encontrava em 2003 e da capacidade que o Estado tinha para tocar o programa de modernização os avanços do Estado foram significativos. Os desafios são grandes: viabilizar a continuidade do projeto na próxima gestão e implementar novos projetos e aqueles que não será possível implementar na primeira fase do programa.
SUMÁRIO
I ANTECEDENTES.................................................................................................... 04
II A CONSTRUÇÃO DO PROJETO ESTADUAL....................................................... 05
III A EXECUÇÃO DO PROGRAMA........................................................................... 09
IV CONTROLE DA EXECUÇÃO DO PROGRAMA................................................... 37
V DIFICULDADES E FACILITADORES.................................................................... 39
VI CONSIDERAÇÕES FINAIS................................................................................... 42
REFERÊNCIAS.......................................................................................................... 43
4
I ANTECEDENTES
“Investimento na modernização da máquina administrativa”. Esta foi uma
das principais metas estabelecidas no programa de governo do primeiro mandato da
administração, iniciado em 2003.
As administrações anteriores haviam investido muito pouco em
modernização tecnológica e de gestão na área meio. Basicamente, a modernização
alcançou a Secretaria de Fazenda por conta dos recursos aportados pelo programa
PNAFE. Esses investimentos incrementaram de maneira significativa a eficácia da
máquina arrecadadora. Mas pouco foi feito para melhorar a qualidade dos gastos
públicos.
A primeira importante medida tomada para perseguir a meta de
Modernização Administrativa foi a recriação da Secretaria de Planejamento
(SEPLAN) com o objetivo de resgatar a função de Planejamento, desmontada nas
administrações anteriores. Naquele momento a função de Orçamento também foi
incorporada à SEPLAN.
Em 2003 o Ministério do Planejamento, juntamente com os Estados,
começou a construção do PNAGE, cujo objetivo e escopo convergiam com as metas
de Modernização Administrativa estabelecidas pelo Governo do Amazonas. Uma
equipe do Governo do Amazonas se incorporou ao Grupo de Trabalho que conduziu
essa construção. Portanto sua adesão ao programa ocorreu desde o primeiro
momento.
5
II A CONSTRUÇÃO DO PROJETO ESTADUAL
Para subsidiar a construção do marco lógico do programa e dos projetos
estaduais o Ministério do Planejamento contratou consultoria especializada para
elaborar um diagnóstico das administrações públicas estaduais.
O diagnóstico foi gerado com base em um questionário objetivo e
abrangente com perguntas agrupadas em 10 áreas temáticas e um questionário
atitudinal respondido por gestores do poder executivo e por atores externos (TCE,
Ministério Público, Assembléia e Organizações de classe).
A aplicação deste questionário no Amazonas foi o primeiro grande
trabalho feito pela Unidade de Coordenação Estadual do PNAGE-AM (UCE-AM) e
envolveu as seguintes atividades:
a) Planejamento da aplicação do questionário;
b) Organização das perguntas do questionário por órgão;
c) Preparação da apresentação para os gestores públicos;
d) Solicitação de indicação dos respondentes;
e) Preparação e organização de material a ser entregue;
f) Apresentação de sensibilização e do questionário;
g) Acompanhamento e cobrança dos questionários respondidos;
h) Consolidação das respostas
O trabalho foi profícuo. Além de conseguir mobilizar todos os órgãos da
administração pública estadual, o Amazonas foi um dos 7 (sete) estados que
conseguiu responder 100% do questionário.
A realização desse diagnóstico gerou uma rica radiografia dos problemas
da administração publica. Os problemas foram levantados segundo um plano, com
base uma metodologia e foram apresentados de forma circunstanciada e
quantificada, sem “achismos”. Além disto, a geração de um diagnóstico nacional
permitiu que os Estados se comparassem e pudessem vislumbrar a possibilidade de
compartilhamentos uma vez que o diagnóstico também apontou os avanços
alcançados em cada estado.
No Amazonas o diagnóstico apontou, dentre outros, os seguintes
problemas:
a) Ausência de carreiras voltadas para o planejamento;
6
b) Número considerável de servidores temporários, principalmente nas
áreas meios;
c) Baixa capacitação de servidores;
d) Função de Planejamento desmontada;
e) Ausência de sistemas informatizados corporativos que permitissem
melhor coordenação e gerenciamento das atividades setoriais;
f) Baixa informatização dos órgãos com menos recursos
orçamentários/financeiros;
g) Ausência de uma política de recursos humanos;
h) Dispersão de informações legais e administrativas;
i) Dificuldade de acesso de servidores ä banco de dados;
Embora tenha sido formalizada somente em março de 2004, a Unidade
de Coordenação Estadual do PNAGE no Amazonas foi estruturada desde a
aplicação do diagnóstico com participação de técnicos das Secretarias de:
Planejamento, Administração, Fazenda, Educação, Saúde e Segurança e da
empresa estadual de informática, a Processamento de Dados Amazonas S/A
(PRODAM).
Foi instituído um Comitê Estratégico do programa formado pelos
Secretários de Planejamento, de Administração, de Fazenda, de Controle Interno e
pelo Procurador Geral do Estado.
O projeto estadual do programa PNAGE no Amazonas foi construído de
forma bastante participativa e seguiu os seguintes passos e premissas:
a) A construção foi coordenada pela Unidade de Coordenação Estadual
do PNAGE (UCE-AM);
b) O projeto foi construído a partir dos problemas identificados no
diagnóstico estadual e nacional;
c) Apresentação, pela UCE-AM, dos Diagnósticos estadual e nacional
para os representantes de todos os órgãos. Nessa ocasião foi
apresentado o plano para a construção do projeto estadual;
d) Foi constituída uma Unidade Técnica para cada um dos seis
componentes do programa: Planejamento, Recursos Humanos,
Estruturas e Processos Administrativos, Transparência e Comunicação,
Tecnologia da Informação e Cultura de Mudança. Essas Unidades
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foram compostas por técnicos dos órgãos afins a cada componente e
tinham como atribuição discutir e definir os produtos a serem
implementados pelo projeto estadual;
e) Apresentação, para as Unidades Técnicas, da metodologia e do plano
e trabalho;
f) Realizadas reuniões com as Unidades Técnicas para definição de
produtos e indicadores;
g) Reunião com técnico do Ministério do Planejamento para validação do
projeto;
h) O projeto foi validado pelo Comitê Estratégico do PNAGE.
O projeto estadual construído totalizou um valor bem superior ao
estabelecido pelo Ministério do Planejamento para o Amazonas, que, na época, com
a cotação do dólar a R$ 2,91, era de R$ 10.430.000,00. O Governo do Estado, com
a aprovação do Comitê Estratégico do PNAGE, decidiu bancar, através de
financiamento com recursos próprios, o projeto construído.
Assim, o projeto de modernização administrativa do Amazonas se tornou
mais amplo do que o projeto efetivamente coberto pelo Convênio do PNAGE.
Todos os produtos, incluindo aqueles não cobertos pelo convênio, foram e
estão sendo desenvolvidos sob a Coordenação da UCE-AM. Essa centralização
facilitou:
a) A utilização da mesma metodologia na execução e no monitoramento
do projeto;
b) O alinhamento dos produtos entre si e com os objetivos do PNAGE;
c) A possibilidade de compartilhamento de soluções e conhecimentos
através da utilização da rede criada pelo PNAGE;
d) A redução da possibilidade de dispersão dos gastos. A coordenação
centralizada evitou duplicação de soluções;
e) O aporte de recursos orçamentários necessários, em função do apoio
ao programa e a exigência de contrapartida;
f) A aplicação, aos produtos adicionais, do principio de transversalidade
proposto pelo PNAGE.
O projeto estadual foi elaborado e encaminhado ao Ministério do
Planejamento dentro do prazo estabelecido.
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Originalmente o financiamento do programa dar-se-ia com a tomada de
empréstimos do Governo Federal junto ao BID e o repasse desses recursos aos
Estados por subempréstimos junto à Caixa Econômica. Alguns Estados, porém, em
função da sua baixa capacidade de endividamento, estavam impossibilitados,
naquele momento, de tomar esses subempréstimos.
Diante desse fato, o Ministério do Planejamento, através da Direção
Nacional do PNAGE, passou a costurar outro arranjo financeiro para o Programa,
que não onerasse os estados e, simultaneamente, permitisse a implementação de
um programa de modernização do planejamento e da gestão verdadeiramente
nacional.
Depois de demoradas negociações, o novo arranjo financeiro definiu que
o repasse dos recursos seria feito por contrato de repasse entre a Caixa Econômica
e os estados, sem ônus financeiro para estes. O contrato de repasse da Caixa com
o Governo do Amazonas foi assinado em 13 de junho de 2006.
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III A EXECUÇÃO DO PROGRAMA
As reuniões realizadas para construção do programa nacional, para
capacitação e para negociação do arranjo financeiro permitiram a criação de uma
importante rede de troca de informações entre os estados. Por sua vez o diagnóstico
nacional propiciou uma visão dos avanços alcançados pelos Estados em diversas
áreas da Administração Pública.
O Governo do Amazonas não esperou a assinatura do contrato de
repasse para iniciar a implementação do programa. Concluído o projeto estadual,
técnicos da UCE-AM realizaram visitas a vários Estados (Bahia, Sergipe, Ceará,
Paraná, Pernambuco, São Paulo, Goiás e Mato Grosso do Sul), para prospectar
soluções contidas no projeto estadual. Além de avaliar a possibilidade de
compartilhar soluções existentes, essas visitas foram muito úteis para consolidar
aprendizados, principalmente quanto às dificuldades enfrentadas para desenvolver
cada solução.
Dessas viagens resultaram:
� O compartilhamento de soluções: Sistema de Gestão de Contratos,
Sistema de Controle de Pregões Presenciais do Governo de São
Paulo, Correio Eletrônico Expresso do Governo do Paraná;
� A alteração do projeto estadual, em função de novas percepções sobre
a implementação de alguns produtos;
� A agregação de conhecimentos para elaboração de termos de
referências para a contratação de produtos: Sistema de Indicadores e
Sistema de Gestão de Recursos Humanos;
� A concepção e decisão por modelos: Modelo de Compras e Modelo de
Gerenciamento de Capacitação dos Servidores do Estado.
Outro fator importante que acelerou a implementação do Programa foi a
criação, em 2005, de uma Comissão de Gastos, com o objetivo de reduzir gastos do
Poder Executivo. Técnicos da UCE-AM integraram essa Comissão e alguns
produtos que constavam no projeto estadual foram priorizados.
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O estabelecimento de parcerias foi um fator importante para a aceleração
da execução e a redução de custos do programa. Foram estabelecidas as seguintes
parcerias:
� Banco do Brasil – para cessão e treinamento do sistema de licitações;
� Bradesco – para financiamento do sistema de compras;
� Governo de São Paulo – Cessão dos sistemas de Gestão de Contratos
e Controle de Pregões Presenciais;
� Governo do Paraná – cessão do correio eletrônico Expresso;
� PNUD – Acordo de cooperação para realização de licitações;
� Secretaria de Ciência e Tecnologia do Amazonas – para implantação
da Rede METROMAO
a) Estrutura de Execução do Programa Estadual
Subcoordenação Administrativo-
Subcoordenação de Monitoramento e
Avaliação
Ministério do Planejamento
SEPLAN
Órgãos
DN/PNAGE
UCE-AM
Subcoordenação Técnica
Equipes de Execução Equipes de Execução
Consultorias
Comissão Geral de Licitação do Estado
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As equipes de execução, formada por técnicos dos órgãos, são
responsáveis pela implementação dos produtos assessorados, quando contratadas,
por consultorias especializadas.
Á Unidade de Coordenação Estadual compete:
� Coordenar, supervisionar e avaliar a execução das ações pelas
equipes executoras;
� Elaboração de planos operativos;
� Solicitação de desembolsos;
� Relatórios de acompanhamento e avaliação;
� Termos de referências;
� Acompanhamento de licitações;
� Identificacáo de ações compartilhadas;
� Ajustes no projeto;
� Prestação de contas;
No Amazonas os processos licitatórios são realizados por uma comissão
centralizada. Pensou-se em criar uma comissão própria para o PNAGE mas
concluiu-se que valor total do convênio era muito pouco para justificar a criação
dessa comissão
b) Produtos implementados
Os primeiros produtos do Programa Estadual de Modernização do
Amazonas (PNAGE-AM) começaram a ser implementados em 2005. A maioria deles
se encontram consolidados, outros estão com a implementação bem avançada.
1. Pregão Eletrônico
Descrição: Realização de pregões eletrônicos utilizando-se o Sistema
licitações-e do Banco do Brasil.
Gestor: Comissão Geral de Licitação:
Situação: Funcionou durante cerca de um ano e meio quando foi
substituído pelo sistema próprio do Estado, o e.compras.am.
Benefícios/Resultados:
Com a implantação do pregão eletrônico o Governo simplificou processos
e estimulou a competição entre os fornecedores, obtendo melhores preços e maior
controle de despesas dos órgãos públicos. Os fornecedores ganharam com a
garantia de pagamento no prazo após a entrega do bem ou serviço, além da
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redução de custos operacionais porque foi reduzida a necessidade de papelada e
deslocamento de pessoal.
Em 2005, quando essa modalidade foi implantada, foram realizados 237
pregões eletrônicos, e obteve-se uma economia de até 57,85% em relação ao valor
estimado.
De janeiro/2006 a setembro/2007 69% dos bens e serviços
adquiridos/contratados no Estado foram licitados através de pregão eletrônico, que
também proporcionou a maior economia (média de 38,55%).
2. Compras eletrônicas
Descrição: Realização de compras diretas (até R$ 8.000,00) de forma
eletrônica utilizando-se o Sistema licitações-e do Banco do Brasil.
Gestor: Todos os órgãos da administração direta e indireta
Situação: Funcionou durante cerca de um ano e meio quando foi
substituído pelo sistema próprio do Estado e.compras.am.
3. Sistema de Gestão de Compras (e-compras.am)
Descrição: Sistema informatizado, que permite o controle completo de
todo o processo de aquisição de bens e serviços, solicitado pelos órgãos do poder
executivo, desde a solicitação até a efetiva entrega do material.
Gestor: Secretaria da Fazenda
Funcionalidades/características:
� Contempla todas as modalidades de licitação, inclusive Pregão
Eletrônico. Todas as compras serão obrigatoriamente realizadas pelo
sistema;
� Permite o acompanhamento de todo o processo de compra pelos
envolvidos;
� Disponibilidade de um catálogo de bens e serviços único e
padronizado;
� Possui Banco de Preços com base em pesquisa e nos preços dos
processos realizados;
� Permite a realização de Registro de preços desde o seu planejamento
até o controle da utilização das Atas;
� Permite o acompanhamento do pregão presencial pela internet;
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� Controle de validade de documentação do Fornecedor integrado ao
Sistema
Este sistema pode ser acessado através do endereço eletrônico www.e-
compras.am.gov.br.
Situação atual: Implantado em todos os órgãos da administração direta e
indireta
Benefícios/Resultados:
O quadro seguinte apresenta resultados alcançados com a implantação
do e-compras.am.
Item UN 2005 2006 2007 2008 2009 (3) Total
1. Fornecedores Cadastrados Un 1 1.655 2.757 2.115 1.762 8.290
2. Produtos Catalogados 6.164 13.701 24.224 12.084 11.431 67.604
3. Banco de Preços
– Pesquisas de Preços Realizadas Un 1.656 2.687 968 910 6.221
– Itens pesquisados Un 4.306 14.416 6.293 6.080 31.095
4. Valores Licitados
– Valor Estimado R$ 73.077.464 1.008.634.339 1.832.315.765 2.384.229.835 5.298.257.403
– Valor Adjudicado R$ 56.529.325 725.399.168 1.422.292.784 1.622.061.001 3.826.282.278
– Valor Economizado R$ 16.548.139 283.235.171 410.022.981 762.168.834 1.471.975.125
– % Economizado % 23% 28% 22% 32% 28%
5. Pregão Eletrônico (Empenho + ARP)
– Pregões Realizados Un 104 837 1.522 1.464 3.927
– Itens Adjudicados Un 953 7.518 10.768 10.720 29.959
– Valor Estimado R$ 35.360.072 804.230.793 1.345.932.832 1.849.892.519 4.035.416.216
– Valor Adjudicado R$ 29.058.380 537.331.712 939.403.985 1.092.417.465 2.598.211.542
– Valor Economizado R$ 6.301.692 266.899.081 406.528.847 757.475.054 1.437.204.674
– % Economizado % 18% 33% 30% 41% 36%
– Participação no Total das Aquisições % 51% 74% 66% 67% 68%
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6. Registro de Preços (PE + PP)
– Atas geradas Un 15 91 378 306 790
– Itens homologados Un 285 2.136 4.096 3.744 10.261
– Valor Estimado R$ 33.820.667 565.173.569 1.033.803.024 1.527.544.512 3.160.341.772
– Valor Adjudicado R$ 27.611.247 344.923.055 706.948.079 811.642.949 1.891.125.330
– Valor Economizado R$ 6.209.420 220.250.514 326.854.945 715.901.563 1.269.216.442
– % Economizado % 18% 39% 32% 47% 40%
– Participação no Total de Pregões % 95% 64% 75% 74% 73%
8 – Pregão para Empenho (PE + PP)
– Valor Estimado R$ 29.318.802 239.057.224 312.129.809 327.641.680 908.147.515
– Valor Adjudicado R$ 19.147.131 192.408.657 232.455.906 285.916.236 729.927.930
– Valor Economizado R$ 10.171.671 46.648.567 79.673.903 41.725.445 178.219.586
– % Economizado % 35% 20% 26% 13% 20%
– Participação no Total de Pregões % 66% 36% 25% 26% 28%
9 – Pregão por finalidade (PE + PP)
Material
– Valor Estimado R$ 44.190.288 641.508.072 1.136.30.724 1.269.808.695 3.091.837.779
– Valor Adjudicado R$ 35.537.359 389.504.265 752.771.135 677.987.836 1.855.800.595
– Valor Economizado R$ 8.652.929 252.003.807 383.559.589 591.820.859 1.236.037.184
– % Economizado % 20% 39% 34% 47% 40%
– Participação no Total de Pregões % 24% 31% 28% 32% 31%
Serviço
– Valor Estimado R$ 18.949.181 162.722.721 209.602.109 585.377.497 976.651.508
– Valor Adjudicado R$ 11.221.019 147.827.447 186.632.850 419.571.349 765.252.665
– Valor Economizado R$ 7.728.162 14.895.274 22.969.259 165.806.148 211.398.843
– % Economizado % 41% 9% 11% 28% 22%
– Participação no Total de Pregões % 22% 2% 2% 9% 5%
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6.Licitações por Modalidade (adjudicado)
Pregão Eletrônico R$ 29.058.380 537.331.712 939.403.985 1.092.417.465 2.598.211.542
Pregão Presencial R$ 17.699.998 - - 5.141.720 22.841.718
Dispensa de licitação R$ 3.109.475 108.393.257 340.653.889 291.230.374 743.386.995
Inexigibilidade R$ 1.684.561 24.365.335 66.262.207 140.805.904 233.118.007
Compra direta R$ 4.660.993 51.125.180 57.934.504 51.650.735 165.371.412
Compra de Ata Externa (Carona) R$ - - 12.691.469 36.650.424 49.341.893
Compra Eletrônica (até R$ 8.000,00) R$ 315.918 4.183.684 5.227.826 4.162.897 13.890.325
Compra de Outros sistemas R$ - - 118.904 1.481 120.385
6.Licitações por Enquadramento Legal (adjudicado)
Licitação (1) R$ 47.074.296 541.515.396 944.750.715 1.101.723.563 2.635.063.970
Dispensa de licitação (2) R$ 7.770.468 159.518.437 411.279.862 379.531.534 958.100.301
Inexigibilidade R$ 1.684.561 24.365.335 66.262.207 140.805.904 233.118.007
Nota:
(1) Licitação = Pregão Eletrônico + Pregão Presencial + Compra Eletrônica + Compra de Outros Sistemas
(2) Dispensa de Licitação = Dispensa de Licitação + Compra Direta + Compra de Ata Externa
(3) Valores de 2009 contabilizados até o dia 31/12/2009
(4) Base de cálculo anual = data de liberação do processo
ITENS EM ATAS VÁLIDAS COM SALDO 3.188
CARONAS
345 caronas em atas – Órgãos integrantes das administrações públicas federal, estaduais e municipais de 21 Estados e do Distrito Federal (desde o início do registro de preços através do sistema e-Compras.AM)
Fonte: e-compras.am
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4. Sistema de Informações Governamentais
Descrição: Sistema que viabiliza a criação e manutenção de uma base de
dados sistematizada, organizada e centralizada contendo dados estatísticos e
indicadores econômicos, sociais e outras naturezas, atualizados diretamente pelas
suas fontes, facilmente recuperáveis na internet e que suportam as atividades de
diagnóstico, planejamento e estudos, no âmbito do Estado.
Gestor: Departamento de Estudos e Pesquisas e Informações – DEPI da
SEPLAN.
Situação: Implantado. Acesso www.e-siga.am.gov.br
Benefícios/Resultados:
� Aumento da transparência do Governo;
� Visibilidade de indicadores importantes para o planejamento e da
gestão das atividades do governo.
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5. Sistema de Diárias e Passagens
Descrição: Sistema de registro e controle dos trâmites dos processos de
concessão de diárias e passagens aos servidores e não-servidores, desde a
solicitação até a prestação de contas. No caso de não-servidores, estão incluídas as
passagens concedidas aos usuários do sistema de saúde que fazem tratamento fora
do Estado, além de atletas que representam o Amazonas em competições no eixo
nacional.
Gestor: Secretaria de Administração e Gestão (SEAD)
Situação: Implantado em todos os órgãos da Administração Direta e
Indireta. Acesso: www.sead.am.gov.br (“clicando” em Sistema de Diárias e
Passagens).
Benefícios/Resultados:
� No primeiro ano de sua implantação obteve-se uma economia média
de 17,5% em relação ao exercício anterior (cerca de R$ 2,5 milhões),
incluídas as passagens para o interior onde não há muitas opões de
empresas aéreas. Nas viagens para fora do Estado obteve-se
economia superior a 25%.
18
� Reduziu o tempo de pagamento das diárias
6. RHNET.AM
Descrição: Portal de Legislação de Pessoal do Estado do Amazonas que
disponibiliza na Internet, além da legislação de pessoal e de estrutura organizacional do
Poder Executivo, informações completas, atualizadas, de fácil compreensão e rápido
acesso, sobre os direitos e deveres dos servidores (ativos, inativos ou reformados).
Estão disponíveis para consulta dinâmica as bases de dados de
legislação de pessoal formadas pelo conjunto de atos normativos estaduais e
federais concernentes. Apresentado com seu inteiro teor, e devidamente atualizados
e consolidados, os atos contêm vinculações remissivas, links capazes de interligar
entre si os dispositivos correlacionados por afinidade em razão da matéria.
Dispõe também um módulo de Objetos Jurídicos, que apresenta de forma
simples e objetiva um conjunto de informações completas sobre os direitos e deveres
dos servidores públicos do Estado, lastreadas na legislação estadual e federal, ou
seja, a concessão de vantagens, gratificações, adicionais, indenizações e benefícios;
o pagamento de vencimento, soldo e proventos, e os afastamentos permitidos.
19
Gestor: Secretaria de Administração e Gestão (SEAD)
Situação: Implantado. O RHNET.AM pode ser acessado diretamente pelo
endereço eletrônico rhnet.sead.am.gov.br, através do “site” da SEAD
(www.sead.am.gov.br) ou através do Portal do Servidor
(www.portaldoservidor.am.gov.br).
Base de dados da Legislação Estadual – 31/12/2009
TIPO Quant
CONSTITUIÇÃO 1
EMENDA CONSTITUCIONAL 67
LEI COMPLEMENTAR 34
LEI ORDINÁRIA 876
LEI PROMULGADA 11
DECRETO-LEI 1
DECRETO LEGISLATIVO 43
LEI DELEGADA 101
DECRETO NUMERADO 1.786
DECRETO SEM NÚMERO 22
PORTARIA 161
PORTARIA CONJUNTA 1
INSTRUÇÃO NORMATIVA 27
RESOLUÇÃO 57
PORTARIA NORMATIVA 1
ORDEM DE SERVIÇO 11
PARECER 59
DESPACHO 12
SÚMULA 14
EMENTÁRIO 1.797
MENSAGEM 1
NORMATIVO 7
OFÍCIO CIRCULAR 1
EDITAL 1
EDITAL DE CREDENCIAMENTO 3
PORTARIA DE CREDENCIAMENTO 1
5096 Fonte: RHNNET.AM
20
Evolução das visitas ao RHNET
Fonte: RHNET.AM
No biênio 2008/2009 a média mensal de visitas mensais ao RHNET foi de
4350 que representou um crescimento de 30% em relação a média mensal do biênio
2006/2007.
Benefícios/Resultados:
� Redução do tempo de instruções de processos de Recursos Humanos
em função da facilidade de pesquisas e geração dos objetos jurídicos;
� Padronização na aplicação da legislação em função de interpretação
única através dos objetos jurídicos.
21
Tela inicial do RHNET.AM
7. Contracheques nos Caixas Eletrônicos
Descrição: Consulta de contracheques pelos servidores nos terminais
eletrônicos 24 horas do Bradesco utilizando o mesmo cartão e senha que utilizam
para fazer saques. Emitido sem nenhum ônus para o Estado.
Gestor: Secretaria de Administração e Gestão (SEAD)
Situação: Disponibilizado desde março de 2006
Resultados/benefícios: Comodidade para o servidor
22
8. Portal do Servidor
Descrição: Instrumento de comunicação interativo entre Governo e
Servidor Público Estadual que facilitou as relações entre servidores e Governo,
conferindo maior agilidade e atualização permanente de dados e informações do
contingente de pessoal.
Gestor: Secretaria de Administração e Gestão (SEAD)
Consultas e serviços disponibilizados:
a) Consultas ou serviços irrestritos. Disponíveis para qualquer cidadão:
� Noticias de interesse do Servidor;
� Entrevistas
� Acessos ao RHNET.AM e Diário Oficial Eletrônico;
� Informações sobre o Programa de Modernização do Planejamento e da
Gestão Administrativa;
� Enquetes e
� Outros
b) Consultas ou serviços de acesso restrito. Somente têm acesso os
servidores que tenham cadastrado uma senha de acesso:
� Contra-cheques dos últimos 5 anos;
� Comprovante de Rendimento;
� Calendário de Pagamento;
� Margem consignável do servidor (demonstrando a forma de cálculo);
� Contagem do tempo de serviço a partir das informações constantes no
cadastro do sistema IGOR;
� Dados pessoais constantes do sistema CFPP;
� Processos relativos a Diárias do Servidor exibindo todas as
informações e os respectivos andamentos;
� Atualização de dados pessoais passíveis de atualização e que não
impliquem em geração de direitos
� Registro do Relatório de Viagem, pelo próprio servidor, no Sistema de
Diárias e Passagens;
� Histórico Funcional do Servidor
23
Situação: Implantado desde 2006 Pode ser acessado através do site
www.sead.am.gov.br ou diretamente pelo www.portaldoservidor.am.gov.br.
Resultados/benefícios:
Quantidade de acessos mensais ao Portal do Servidor
2009 Acessos
Janeiro 28.229
Março 30.594
Junho 31.701
Julho 42.758
Agosto 26.378
Setembro 26.415
Outubro 31.050
Fonte: PRODAM
Considerando os dados da tabela acima e 20 dias úteis/mês, a média
diária de acessos ao Portal do Servidor é de 1550 acessos. Cálculo semelhante
realizado outubro de 2007 apontaram para uma média/dia, nas mesmas condições,
de 550 acessos dias. Isso representa um crescimento no uso do Portal do Servidor
de cerca de 200%.
24
9. Diário Oficial na Internet
Descrição: Este projeto disponibilizou na rede mundial de computadores o
conteúdo do Diário Oficial do Estado do Amazonas, paralelamente ao diário oficial
impresso. Diariamente a imagem do diário oficial impresso é reproduzida e
armazenada eletronicamente e disponibilizada no site da Imprensa Oficial, para
consulta pública. Os conteúdos do diário eletrônico são indexados pelo número,
data, caderno, página do diário, órgão e matéria.
Gestor: Imprensa Oficial do Amazonas
Situação: Implantado desde dezembro de 2005. Já estão disponíveis na
internet todas as edições até o ano de 1956. Acessado através dos sites:
www.imprensaoficial.am.gov.br, www.sead.am.gov.br,
www.portaldoservidor.am.gov.br .
Benefícios/Resultados:
� Maior transparência dos atos do governo
10. Sistema de Gerenciamento de Convênios
Descrição: Este sistema permite o gerenciamento dos convênios que os
órgãos estaduais celebram com o governo federal. Nele são registrados os planos
operativos e de aquisições e a execução dos mesmos. O sistema gera relatórios
para prestação de contas.
25
Gestor: CCRIA – Comissão de Cooperação e Relações Institucionais do
Governo do Estado do Amazonas.
Situação: Implantado desde 2006
Benefícios/Resultados:
� Redução da inadimplência do Governo por problema de prestação de
contas de convênios
11. Rede de Comunicação de Dados – METROMAO
Descrição: Construção de uma rede de comunicação de dados de alta
velocidade na área metropolitana de Manaus, com a finalidade de interligar
instituições de ensino, pesquisa e órgãos governamentais estaduais. Ao PNAGE
coube a ampliação do rede implantada pela Secretaria de Ciência e Tecnologia –
SECT.
Este produto é estratégico para o projeto de modernização, pois a
implantação de vários sistemas informatizados na plataforma web demandou uma
infraestrutura de comunicação de dados compatível com o volume de informações
que passaram a trafegar de forma eletrônica.
Para o desenvolvimento deste produto a UCE-AM viabilizou uma parceria
com a Secretaria Ciência e Tecnologia que resultou em racionalização de custos
para construção dessa rede.
Gestor: UCE-AM e PRODAM
Situação:
Etapa Sites
conectados
1a – 2006 10
2a – 2008 18
3a – 2010 27
55
Fonte: UCE-AM
Dos 55 sites que estarão conectados em 2010, 43 são órgãos da
administração direta e indireta. Os demais são unidades administrativas. Esses 43
órgãos representam mais 95% dos dados trafegados pela utilização dos sistemas
informatizados implantados.
26
Benefícios/Resultados:
� Aumento da agilidade no uso dos Sistemas de Informação
� Melhoria do desempenho dos sistemas de informação;
� Perspectiva de utilização de aplicações de alto consumo de banda de
comunicação, tais como vídeo-conferência, tele-medicina etc.
12. PROGRAMA DE CAPACITAÇÃO E DESENVOLVIMENTO DOS
SERVIDORES
Descrição: A qualificação e a profissionalização do servidor assumiu uma
posição privilegiada no âmbito do PNAGE-AM motivada pelo maior controle social
sobre o funcionamento do aparato estatal, onde os cidadãos passaram a exigir dos
órgãos públicos mais eficiência no desenvolvimento de suas atividades.
Por esta razão, SEPLAN e SEAD passaram a investir na valorização do
servidor implementando efetivamente ações de capacitação nas áreas de
planejamento, orçamento e gestão, incorporando a idéia de aumentar a eficiência da
administração e melhorar a qualidade do gasto público.
Gestores: Secretaria de Planejamento e Secretaria de Administração e
Gestão
Situação:
Através da SEAD e SEPLAN foram desenvolvidas as seguintes
capacitações:
� O Programa de Fortalecimento do Planejamento ministrado pelo
ISAE/FGV, cujo público alvo foram os servidores da área de
planejamento e orçamento, e que pertenciam aos núcleos central e
setoriais do Sistema Estadual de Planejamento. O programa totalizou
uma carga horária de 192 horas/aula.
� O Programa de Desenvolvimento de Gestores, ministrado também
pelo ISAE/FVG, destinados aos servidores públicos que exerciam
atividades na área de gestão. O programa foi realizado com uma carga
horária de 80 horas/aula.
27
MÓDULO No
DE TURMA
No DE SERVIDOR
PROGRAMA DE FORTALECIMENTO DO PLANEJAMENTO – SEPLAN
I – Planejamento e Gestão Estratégica 03 120
II – Formulação Execução de Políticas Públicas 03 120
III – Planejamento Governamental e Orçamento Público 03 120
IV – Gestão Orçamentária e Financeira 02 93
V – Elaboração e Gestão do PPA 03 120
VI – Elaboração e Gerenciamento de Projetos 02 80
VII – Elaboração de Indicadores de Desempenho 02 80
PROGRAMA DE DESENVOLVIMENTO DE GESTORES – SEAD
I – Planejamento Governamental e Orçamento Público 02 80
II – Avaliação de programas, resultados e indicadores 02 80
III – Análise e melhoria de processos 02 80
IV – Elaboração, gerenciamento e avaliação de projetos 02 80
TOTAL 26 1.053
� Em gerência de projetos para 90 pessoas em três turmas;
Atualmente estão sendo desenvolvidas as seguintes capacitações:
ÁREAS CURSOS STATUS
GESTÃO DE PESSOAS
• Gestão das relações no trabalho;
• Legislação de pessoal como instrumento de gestão;
• Tendências em gestão de pessoas no setor público;
• Gestão estratégica de pessoas e planos de carreira;
• Gestão por competência e capacitação
Ministrados pelo IBAM – Instituto Brasileiro de Administração Municipal
LOGÍSTICA PÚBLICA
• Legislação aplicada à logística de suprimentos;
• Elaboração de editais para aquisição;
• Planejamento e logística de suprimentos;
• Gestão de contratos;
• Gestão de Material e Patrimônio.
Ministrados pelo IBAM – Instituto Brasileiro de Administração Municipal
28
PLANEJAMENTO e GESTÃO
• Elaboração e gerenciamento de projetos na prática
------------------------------------------------------
• Papel do Estado e processo de formulação políticas públicas;
• Processo e instrumentos de Planejamento;
• Planejamento estratégico;
• Monitoramento e avaliação de programas e projetos;
----------------------------------------------------
• Planejamento estratégico apoiado ao BSC;
Realizado 03 turmas com instituições diversas, totalizando 105 horas/aula.
--------------------------------
Previsão- Maio/2010
Ministrados pelo IBAM – Instituto Brasileiro de Administração Municipal
---------------------------------
MB Consultoria.
Solenidade de certificação do Curso de Fortalecimento do Planejamento
29
13. Modelo de Desenvolvimento do Servidor Público
Descrição: A qualificação e o desenvolvimento de pessoas constituem o
principal diferencial para a busca da melhoria da gestão pública, e os servidores
públicos são efetivos pilares deste processo. Com base nesse pressuposto a Lei
Delegada No. 75, de 18 de maio de 2007 fortaleceu a estrutura do Departamento de
Desenvolvimento de Pessoas – DDP, vinculando-o à Secretaria Executiva Adjunta
de Gestão de Pessoas da SEAD. Esta medida ampliou de forma sistemática, a
atuação do departamento provendo-o na medida do possível de recursos humanos,
financeiros, materiais e tecnológicos necessários para o pleno desenvolvimento das
ações de capacitação, desenvolvimento e aperfeiçoamento dos recursos humanos
do Estado.
Gestor: Secretaria de Administração e Gestão – SEAD
Situação:
Com recursos do PNAGE/AM servidores da UCE e da SEAD realizaram
visitas técnicas às Escolas de Governo de Goiás e de Brasília com o objetivo de
conhecer e avaliar seus processos, e consequentemente, promover melhorias no
funcionamento do DDP.
As ações do Departamento de Desenvolvimento de Pessoas – DDP,
conta com a parceria da Secretaria de Educação, da Universidade do Estado do
Amazonas, do Centro de Educação Tecnológica do Amazonas e outras instituições
de ensino importantes no Estado. Elas têm se refletido em todos os órgãos e
entidades do Poder Executivo Estadual, incorporando a idéia de aumentar a
eficiência da administração e melhorar a qualidade do gasto público.
Resultados/Beneficios:
O principal resultado desse produto foi a oferta sistemática e organizada e
capacitações para os servidores da área meio, pelo DDP
O DDP tem desenvolvido projetos de Alfabetização, cursos de
qualificação e aperfeiçoamento nos níveis administrativos, técnicos e gerenciais e
projetos que viabilizam a participação dos servidores em cursos de especialização,
em áreas de importância estratégica da Administração Pública.
A programação desenvolvida pelo DDP está estruturada de acordo com
os seguintes Programas, baseados nas premissas de ampliar o capital intelectual e
de viabilizar a educação continuada do servidor:
30
� Programa de Desenvolvimento em Gestão de Pessoas;
� Programa de Desenvolvimento em Logística Pública;
� Programa de Desenvolvimento em Informática;
� Programa Qualidade no Serviço Público;
� Programa Educação Emergente
Outro resultado importante foi a realização de Cursos de Graduação e
Pós-graduação dirigidos aos servidores públicos estaduais, nas áreas de Gestão de
Talentos, Administração Pública e Planejamento Governamental. Em 2009, 120
servidores concluíram pós-graduação nessas áreas e para 2010 mais 120 foram
classificados para freqüentar esses cursos. Esses cursos estão sendo desenvolvidos
em parceria com a FAPEAM e a UEA.
Outro resultado positivo das visitas técnicas aos Estados foi o
desenvolvimento e implantação do Sistema de Controle de Desenvolvimento de
Servidores (SIDES), um sistema que tem por finalidade facilitar o controle e o acesso
de desenvolvimento dos servidores públicos estaduais, tanto por parte da SEAD,
quanto dos órgãos que enviarem seus servidores para participar dos treinamentos.
Por meio do SIDES os responsáveis de cada órgão, podem acessar o Cronograma
de Cursos, Palestras e Eventos oferecidos pela SEAD, fazer a inscrição “on-line” de
seus servidores, emitir a lista de seus participantes e atestado de participação. O
sistema utiliza uma plataforma tecnológica atualizada que integra todas as
informações sobre treinamentos, palestras e eventos realizados e está disponível no
site www.sead.am.gov.br.
Servidores capacitados através do DDP da SEAD
Ano Servidores
Capacitados
2006 2.387
2007 6.290
2008 8.276
2009 9.482
Total 26.434
Fonte: DDP/SEAD
31
14. Sistema de Gestão do Orçamento
Descrição: Sistema que viabilizou a gestão das movimentações
orçamentárias contemplando todo o trâmite do processo: solicitação, autorização,
geração dos atos, registro da publicação e efetivação das alterações orçamentárias
e a emissão de relatórios gerenciais, totalmente integrado ao Sistema de Execução
Financeira.
Gestor: Secretaria da Fazenda
Situação: Sistema totalmente implantado
Benefícios/Resultados:
� Maior controle, agilidade e visibilidade das alterações orçamentárias.
15. Correio Eletrônico Institucional
Descrição: Implantação de uma ferramenta para agilizar a comunicação
interna institucional do Governo. Além das funcionalidades de correio eletrônico esta
ferramenta permite a criação de catálogos corporativos de e-mails que possam ser
compartilhados por todos os órgãos. Assim, por exemplo, pode-se enviar um
Comunicado para todos os servidores que fazem parte do grupo de Gestores de
Recursos Humanos, sem que seja necessário saber quem eles são, bastando para
isso que estejam vinculados a um grupo GESTOR DE RH.
Gestor: Secretaria de Administração e Gestão
Situação: Após uma visita à Curitiba, uma equipe composta por
servidores da SEAD e da PRODAM, decidiu pela implantação do EXPRESSO,
software de correio eletrônico construído pela CELEPAR totalmente com software
livre. Portanto, sua implantação não acarretou nenhum gasto com aquisição de
licenças.
O Decreto No. 26.482 de 12 de março de 2007, regulamentado pela
Portaria No. 0006/2007-GS/SEAD de 19 de março de 2007, instituiu o Sistema de
Correio Eletrônico Corporativo do Poder Executivo, e designou os membros do
Núcleo Gestor no âmbito da SEAD, com a finalidade de conferir agilidade ao
processo de comunicação entre os órgãos e entidades, reduzir custos e aumentar a
produtividade.
O EXPRESSO já se encontra totalmente implantado e utilizado por
servidores de 70 unidades administrativas do Poder Executivo, com mais de 12.000
contas criadas.
32
O EXPRESSO que pode ser acessado pelos endereços
www.sead.am.gov.br ou www.portaldoservidor.am.gov.br.
Benefícios/Resultados:
� Aumento e agilidade da comunicação interna entre gestores e
servidores
16. Sistema de Gestão de Estoque
Descrição: Sistema corporativo para controle e gestão do estoque de
bens de consumo dos órgãos da Administração Direta e Indireta. O sistema permitirá
o controle do estoque desde entrada dos bens até a sua entrega ou baixa e está
integrado ao sistema e-compras, o que permitirá o efetivo controle da entrega dos
bens adquiridos.
Gestor: Secretaria da Fazenda
Situação: Dos 113 órgãos/Unidades Administrativas foram implantados e
estão efetivamente utilizando o sistema 44. A implantação nos demais deverá
ocorrer no decorrer de 2010/2011. A implantação é lenta porque envolve
parametrização de catálogo e inventário.
33
17. Sistema de Gestão do Patrimônio Mobiliário
Descrição: Sistema corporativo para controle de entradas, localização e
baixa dos bens permanentes dos órgãos. Totalmente integrado ao e.compras.am.
Gestor: Secretaria da Administração e Gestão (SEAD)
Situação: Implantado na SEAD.
18. Sistema de Gestão do Patrimônio Imobiliário
Descrição: Sistema de controle dos imóveis do Estado.
Gestor: Secretaria de Administração e Gestão – SEAD
Situação: Sistema implantado. Todos os imóveis do Estado foram
cadastrados
19. Sistema de Protocolo Único
Descrição: Sistema corporativo de tramitação de documentos e processos
a ser implantado em todos os órgãos do Estado.
Gestor: Secretaria de Planejamento e Desenvolvimento Econômico
(SEPLAN)
Situação: Implantado na SEPLAN, com previsão para implantar nos
demais órgãos no decorrer de 2010.
c) Produtos em desenvolvimento ou em contratação
1. Sistema Integrado de Gestão de Recursos Humanos
Descrição: O novo Sistema Integrado de Gestão de Recursos Humanos –
SIGRH/AM, será uma ferramenta que tornará mais eficaz a gestão de pessoas, com
a conseqüente otimização das despesas com pessoal.
O novo Sistema de Gestão de Pessoas:
� Permeará todos os processos de RH, desde o recrutamento e seleção
até o pagamento das aposentadorias e pensões;
34
� Será altamente parametrizável, reduzindo erros e gerando economia;
� Implementará processos para gestão de pessoas: competências e
habilidades, desenvolvimento de pessoal, controle de vagas, avaliação
de desempenho etc.;
� A Folha de Pagamento será conseqüência das parametrizações e das
informações cadastrais e funcionais;
� Será implementado em ambiente tecnológico moderno na WEB
Gestor: Secretaria de Estado de Administração e Gestão – SEAD
Situação: Em desenvolvimento
2. Escritório de Projeto
Descrição: Implantação de estrutura e metodologias integradas em
gerenciamento de projetos para apoiar a aplicação de boas práticas aos projetos
implementados pelo Governo do Estado.
Gestor: Secretaria de Planejamento – SEPLAN
Situação: Em contratação
3. Sistema de Apoio à Gestão da Qualidade
Descrição: Desenvolvimento e implantação de um Sistema Informatizado
para apoiar a Gestão da Qualidade nos órgãos estaduais que estão se certificando
em ISO 9001.
Gestor: Secretaria de Planejamento (SEPLAN)
Situação: Em contratação
4. Novo Sistema de Planejamento
Descrição: Desenvolvimento e implantação de um novo Sistema
Informatizado para apoiar a elaboração e gestão do Plano Plurianual.
Gestor: Secretaria de Planejamento (SEPLAN)
Situação: Em desenvolvimento. Previsão para estar implantado até final
de 2010.
d) Produtos não implementados
Outros produtos previstos originalmente no projeto não foram puderam
ser implementados em função de mudança de prioridades, redução dos recursos do
programa devido à desvalorização cambial, falta de patrocínio ou até falta de
recursos humanos para tocar vários projetos ao mesmo temo.
Dentre esses projetos enumeram-se os seguintes:
35
� Aprimoramento dos processos de elaboração e gestão do Plano
Plurianual-PPA;
� Mapeamento, redesenho e documentação dos Processos de Recursos
Humanos;
� Mapeamento, redesenho e documentação dos processos de logística e
de controle interno;
� Sistema para registro e acompanhamento de reclamações e sugestões
(Ouvidoria);
� Projeto de Governo Eletrônico que permita o estabelecimento de
diretrizes e padrões para a disponibilização de serviços ao cidadão pela
internet;
� Definição de um Plano Diretor de Informática;
� Instituição de Modelo de apropriação e avaliação de custos;
� Automação da produção do diário oficial eletrônico;
� Sistema de automação de abastecimento de veículos
e) Resultados alcançados
Um programa que implica em mudanças estruturantes, com impacto na
cultura organizacional e dimensão transversal – permeando todos os órgãos do
Poder Executivo – tem a maturação dos resultados percebida ao longo do tempo.
Entretanto, neste caso, estão sobejamente demonstrados nas descrições das
soluções implantadas alguns resultados relevantes já obtidos, que redundaram em
melhoria do gasto público, agilização dos processos de trabalho, aumento da
transparência e melhoria da capacidade do servidor. Com certeza, ao longo do
tempo esses resultados se farão sentir de forma ainda mais expressiva.
Além dos resultados diretamente oriundos de cada produto, existem
outros três resultados de fundamental importância para a sustentabilidade da
modernização do estado:
1. O programa fez a modernidade chegar a todos os órgãos da
administração publica estadual, inclusive os que não dispunham de
recursos financeiros;
2. O resgate de informações centralizadas através da implantação de
sistemas corporativos que viabiliza a gestão estratégica do estado;
36
3. O incremento de uma cultura de modernização nos gestores, que têm
contribuído para a implementação de novos projetos e melhorias
contínuas naqueles já implantados.
Espera-se, ainda, para os próximos anos a superação do desafio da
implantação de novos projetos já planejados, tendo sempre como alvo a melhoria
contínua da efetividade do gasto público e a ampliação da capacidade de
investimentos do poder público com a conseqüente elevação do bem estar e da
qualidade de vida do cidadão.
Outros produtos foram implementados sem recursos do PNAGE, mas em
conseqüência da implementação de algum produto do projeto estadual ou em
função do movimento de modernização criado pelo programa. Dentre esses
produtos podemos destacar:
1. Evolução do Sistema de Indicadores com a construção do Sistema de
Gestão Governamental – e-siga.am
2. Sistema de Desenvolvimento de Servidores (SIDES) – Sistema
desenvolvido e implantado pela SEAD para gerenciar a oferta e gestão
das Capacitações oferecidas aos servidores públicos;
3. Realização de Cursos de Graduação e Pós-graduação dirigidos aos
servidores públicos estaduais, nas áreas de Gestão de Talentos,
Administração Pública e Planejamento Governamental
4. Sistema de Gestão de Contratos que originalmente estava no projeto
estadual está sendo implantado pela SEFAZ em todos os órgãos da
Administração Pública Estadual.
5. Certificação de órgãos estaduais na ISO 9001/2000 – Produto
coordenado pela SEPLAN 5 (cinco) órgãos já foram certificados e a
previsão para 2010/2011 é que mais 10 órgãos sejam certificados.
37
IV CONTROLE DA EXECUÇÃO DO PROGRAMA
Uma preocupação que a UCE-AM teve desde o inicio do programa foi de
organizar-se para uma execução controlada e sem sobressaltos. Para isso tomou as
seguintes providências:
a) Organização da documentação física e eletrônica
Toda a documentação eletrônica do programa está agrupada em pastas
para facilitar a sua recuperação. Dessa forma existem pastas para: Apresentações
do programa, Comunicados, Correspondências (Oficios, memorandos etc.), Versões
dos Projetos; POAS; Controle Financeiros; Prestações de Contas, Monitoramento
etc. Para cada produto foi criada uma pasta onde são armazenados todos os
documentos a respeito do mesmo.
Com relação à documentação física, foram criados índices para indicar os
armários de localização das pastas.
b) Controle Financeiro do Programa – Foi criada uma planilha onde são
registrados:
� Os repasses realizados (BID e contrapartida);
� Contratações e aquisições realizadas e em andamento;
� Controle da movimentação e saldo orçamentário anual;
� Pagamentos realizados;
� Lançamentos realizados na conta do convênio;
� Resumo da conta corrente por fonte de recursos (BID/Contrapartida) e
custeio/investimento totalizando os repasses, pagamentos, rendimentos
e saldos;
� Valor diário do dólar (para conversão dos pagamentos);
� Resumos da execução (valores pagos, empenhados e previstos) por
produto, componente e fonte de recursos e custeio/investimento,
totalizando em real e em dólar.
c) Procedimentos – foram estabelecidos e documentados três
procedimentos para execução e controle do programa, que orientam os
integrantes da UCE:
38
a) Planejamento da Execução do programa que descreve as atividades de:
� Revisão anual do projeto;
� Elaboração de proposta Orçamentária anual;
� Geração e envio do plano operativo e plano de aquisições;
b) Execução do programa que trata das atividades de:
� Aquisições de bens e serviços;
� Pagamentos de fornecedores;
� Prestação de Contas
c) Monitoramento da execução do PNAGE. Este processo estabelece:
� A elaboração de plano do projeto (produto) em conjunto com o gestor;
� O registro de ocorrências por cada produto;
� Reuniões trimestrais para analise crítica do andamento de cada
produto. Nessa reunião é gerado um Relatório de Avaliação dos
projetos (produtos) com indicação de providências a serem tomadas
em casos de desvios. Na reunião do trimestre seguinte avalia-se a
eficácia das providências propostas;
� Semestralmente elabora-se um Relatório Executivo de Situação dos
Projetos para envio ao Secretário e o Relatório de Progresso para envio
à DN-PNAGE.
39
V DIFICULDADES E FACILITADORES
A implementação de um programa de modernização desse porte é
complexa e difícil em função dos fatores abaixo:
� Transversalidade do programa. A premissa do programa de fazer com
que a modernização alcançasse todos os órgãos da Administração
tornou a implementação dos produtos mais demorada. Em
determinadas áreas há muita rotatividade, as capacidades são
heterogêneas o que exige mais horas de treinamento. O planejamento
da implantação tem que ser mais criterioso. A infraestrutura tecnológica
nos órgãos é muitas vezes deficientes e tem-se que convencer os
gestores se equiparem etc.
� Resistência às mudanças – Faz parte da natureza do ser humano a
resistência à mudança principalmente nas situações que represente
risco de tirá-lo da zona de conforto. No serviço público essa resistência
é maior e no Amazonas não foi diferente. A determinação dos
patrocinadores dos produtos foi fundamental para enfrentar essa
dificuldade. As capacitações promovidas pelo programa contribuíram
também para motivar e incutir entusiasmo nesses servidores
� Baixa capacidade de gestão de projetos – A capacidade de gestão de
projetos nos órgãos gestores dos produtos apresentava um nível de
maturidade muito baixo. Os servidores que tinham algum perfil afinado
com essa capacidade normalmente estavam comprometidos com
alguma tarefa e não eram liberados. Para mitigar essa deficiência foram
ministrados vários cursos de Gerência de Projetos e a UCE aprofundou
e ampliou o monitoramento do desenvolvimento dos produtos.
� Insuficiência de pessoal para tocar o desenvolvimento de produtos – Na
maioria dos casos não se conseguia dedicação exclusiva. Em alguns
casos foram resolvidos com nomeações através de cargo comissionado
e em outras o projeto simplesmente não deslanchou.
� Complexidade da legislação do BID – No Estado do Amazonas existe
uma Comissão de Licitação centralizada que executa os processos
licitatórios de todos os órgãos. Embora os técnicos desta comissão
40
tenham sido treinados, os processos com regras do BID não eram
muitos e aconteceram substituições de servidores. Dessa forma,
sempre que um processo licitatório precisasse ser feito sob as regras
do BID ou utilizando o Sistema COMPRASNET do Governo Federal,
não havia a mesma agilidade obtida nos processos executados sob a
lei 8.666 e nos sistema e-compra.am.
� Diversificação de projetos – A diversificação dos projetos exigia
contatos com equipes bem heterogêneas e assuntos diversos, na
maioria das vezes, não bem dominados pelos integrantes da UCE.
Normalmente isso causava demora na elaboração dos termos de
referências.
� Mudanças do projeto estadual – Ocorreram em função de
desvalorização cambial e também em função da mudança de
prioridades dos novos secretários.
� Ansiedade por informatização – As informações no Governo do
Amazonas estavam muito desestruturadas e pulverizadas. Haviam
poucos sistemas corporativos implantados. Somente o Sistema de
Execução Financeira e de Folha de Pagamento. Diante disso os
gestores tinham pressa em informatizar seus processos. Isso
comprometeu um principio do nosso projeto que era primeiramente
redesenhar todos os processos de trabalho. É claro que a implantação
de um sistema Informatizado por si só já estabelece um padrão de
funcionamento. Mas o redesenho racionaliza esse processo.
Infelizmente, essa providência vai ficar para a próxima fase do programa.
Essas dificuldades não impediram o Estado de avançar. Primeiro porque,
na medida do possível, foram enfrentadas e combatidas. Segundo, porque existiram
outros fatos que facilitaram o andamento de diversos projetos como por exemplo:
� Continuidade da equipe da UCE – Embora a equipe tenha sido
reduzida, manteve-se um núcleo que participou desde a construção do
diagnóstico e elaboração do projeto. Isso garantiu a manutenção do
conhecimento do programa.
� Patrocínio do Governador e dos Secretários titulares das Secretarias
estruturantes ao programa – O Governador apoiou o programa desde o
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primeiro momento. Alguns produtos tiveram sua implantação
acompanhada por ele de forma mais próxima, como foi o caso do
e.compras.am e do Sistema de Controle de Estoque.
� Aporte de Recursos Financeiros – Não faltaram recursos do tesouro ao
programa. Mesmo antes da assinatura do convênio.
� Sintonia entre órgãos estruturantes – O entrosamento entre a
SEPLAN, SEAD, SEFAZ e a empresa de informática do Estado –
PRODAM, foi fundamental para alavancar o programa. Isso permitiu
agilidade na liberação de recursos financeiros, humanos e tecnológicos
para o programa.
� Intercâmbio com outros estados – Aconteceu tanto no âmbito dos
integrantes das UCEs como entre gestores de soluções. Esse
intercâmbio foi importante não só para esclarecer dúvidas, mas
também para melhorar nosso projeto e viabilizar compartilhamentos,
reduzindo o custo de sua implementação.
Esses facilitadores permitiram o programa avançar e apresentar
resultados mesmo antes da liberação dos recursos do convênio. Com isso,
diferentemente dos demais Estados, a credibilidade do programa PNAGE no
Amazonas nunca foi questionada.
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VI CONSIDERAÇÕES FINAIS
No inicio do programa PNAGE, em 2003, em termos de modernização
administrativa, tínhamos mais a ouvir e a perguntar, do que a falar.
Cada administração pública estadual tem forma e capacidade diferentes
de enfrentar os seus problemas. O Amazonas, à sua maneira, e de acordo com a
sua capacidade, obteve avanços relevantes na modernização da máquina pública. E
todos esses avanços alcançados são irreversíveis. Ainda temos muito o que fazer
mas já podemos conversar com outros entes federados sobre modernização
administrativa.
Segundo um ex-secretário de Administração do Amazonas, a
modernização tem hora para começar, mas não deve ter hora para acabar Sempre
se pode melhorar alguma coisa.
A convergência de objetivos, princípios e escopo do programa PNAGE foi
fundamental para viabilizar o avanço alcançado pelo Governo do Amazonas na
modernização da administração pública estadual.
Avançamos, mas ainda temos muitos desafios pela frente, tais como:
� Concluir os produtos que ainda estão sendo desenvolvidos;
� Costurar a garantia da continuidade da modernização no próximo
governo;
� Fortalecer a capacidade de execução dos projetos
� Implementar produtos importantes que não foram possíveis de ser
construídos nessa primeira fase do programa: redesenho de processos,
diário oficial eletrônico, política de recursos humanos etc.
� Intensificar a integração entre os sistemas informatizados e,
conseqüentemente, entre os processos de trabalho que estes
suportam.
Para enfrentar esses desafios, é fundamental a manutenção dessa rede
de intercâmbio entre os estados, formada ao longo da execução do programa
PNAGE. Os estados precisam enxergar os avanços alcançados pelos demais, e
buscar implantar aqueles que lhes é aplicável e conveniente. Isso acaba por gerar
um círculo virtuoso que produz uma evolução contínua do nível de maturidade da
gestão pública, propagando-se por toda a federação brasileira.
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REFERÊNCIAS
ABRUCIO; FERNANDO LUIZ. Diagnóstico geral das administrações públicas estaduais. PNAGE/Ministério do Planejamento Orçamento e Gestão/BID: São Paulo, 2004. PNAGE. Programa Nacional de Apoio à Modernização da Gestão e do Planejamento dos Estados e do Distrito Federal. Disponível em <http://www.seplan.am.gov.br/pnage.php>. PNAGE-AM. Boletins Informativos do PNAGE-AM. Disponíveis em: <http://www.seplan.am.gov.br/pnage.php/>.
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AUTORIA
Antônio César Vieira de Lima – Analista de Sistemas, formado em Economia, possui Pós-graduação em Administração Pública. Atua como Coordenador da Unidade de Coordenação Estadual do PNAGE (Programa Nacional de Apoio à Modernização Nacional da Gestão e do Planejamento) no AM desde 2007. Filiação Institucional: SEPLAN/AM.
Endereço eletrônico: cesar@seplan.am.gov.br
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