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INSTITUTO DE CONTROLE DO ESPAÇO AÉREO
ICEA
ARTIGO CIENTÍFICO
O SISTEMA DE CONTROLE DO ESPAÇO AÉREO
BRASILEIRO (SISCEAB) – INOVAÇÕES E
DESAFIOS NA CAPACITAÇÃO PROFISSIONAL. Título do Trabalho
São José dos Campos, 15 de agosto de 2011
- - - - - - - - - - Anais do 4º Simpósio de Segurança de Voo (SSV 2011) – Direitos Reservados - Página 876 de 1041 - - - - - - - - - -
RESUMO
O objetivo desse artigo foi identificar o modelo brasileiro utilizado para a capacitação profissional dos recursos humanos que tem por responsabilidade a prestação dos Serviços de Navegação Aérea sob o espaço jurisdicionado ao Brasil. Foi necessária a apresentação do Sistema de Controle do Espaço Aéreo Brasileiro (SISCEAB) com o intuito de mostrar a competência atribuída ao Comando da Aeronáutica e, por consequencia, delegada ao Departamento de Controle do Espaço Aéreo (DECEA). O contexto dinâmico da atuação profissional demonstra uma necessidade de capacitação profissional imediata para o emprego. A evolução tecnológica dos processos e equipamentos vincula a extrema urgência em capacitar, nos campos cognitivo e psicomotor, os profissionais deste setor. O direcionamento das atividades de capacitação, em conjunto com as instruções nos Laboratórios de Simulação existentes, bem como a participação de instrutores operacionais atualizados com a atividade diária são pilares que consolidam o processo de ensino aos profissionais do SISCEAB. A necessidade de conhecimento dos novos procedimentos e equipamentos incorporados ao Sistema é incluída nos treinamentos existentes e, quando necessário, atualizações específicas são realizadas para manter o conhecimento da atividade prática profissional alinhada com a dinâmica vigente. Palavras chave: Controle espaço aéreo, capacitação, atividade, profissionais.
ABSTRACT The present study focuses on the identification of a Brazilian pattern in human resources professional training which is responsible for providing services in Air Navigation under Brazilian jurisdiction airspace. In order to point out the competency attributed to Air Force Command and, consequently, delegated to the Department of Airspace Control (DECEA), this paper presents the Brazilian Airspace Control System (SISCEAB). The dynamic context of this professional area can clearly show an immediate demand for training these professionals. Besides, the equipment and processes technological evolution links a certain urgency regarding training these professionals in both cognitive and psychomotor areas. The organization of training activities, the Simulation Laboratory instructions as well as the participation of updated operational instructors in daily activities are pillars that consolidate the training process of Brazilian Airspace Control System professionals. The needs of knowledge not only in new procedures, but also in system equipment are included in existing training and, whenever it is necessary, specific updating is held in order to keep the knowledge of practical professional activities concerning the dynamic setting these activities are involved. Keywords: Airspace control, training, activities, professionals.
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INTRODUÇÃO No âmbito da República Federativa do Brasil, por meio do art.18 da Lei
Complementar nº 97 de 9 de junho de 1999, fica sob responsabilidade do Comando
da Aeronáutica (COMAER) a atribuição subsidiária de prover a segurança da
navegação aérea do país. O Comando da Aeronáutica (COMAER), órgão
subordinado ao Ministério da Defesa (MD), em sua Estrutura Regimental, aprovada
pelo Decreto 6.834, de 30 de abril de 2009, recebeu a competência de equipar e
operar a infra-estrutra aeronáutica do Brasil, além de exercer o controle do espaço
aéreo brasileiro:
Art. 3º Ao Comando da Aeronáutica compete: ... X - estabelecer, equipar e operar, diretamente ou mediante concessão, a infra-estrutura aeroespacial, aeronáutica e aeroportuária de sua competência; ... XIII - prover a segurança da navegação aérea; ... XIV - exercer o controle do espaço aéreo brasileiro, observado o disposto no § 2º do art. 8º da Lei nº 11.182, de 27 de setembro de 2005; (Redação dada pelo Decreto nº 7.245, de 2010).
Nesse sentido, foi atribuída à competência para gerenciar as atividades
relacionadas com o espaço aéreo brasileiro ao Departamento de Controle do
Espaço Aéreo (DECEA) – unidade pertencente à estrutura organizacional do
Comando da Aeronáutica (COMAER), por meio do art. 19 do Decreto nº 7.425, de
28 de julho de 2010: “Art. 19º Ao Departamento de Controle do Espaço Aéreo compete: I - planejar, gerenciar e controlar as atividades relacionadas com o controle do espaço aéreo, com a proteção ao voo, com o serviço de busca e salvamento e com as telecomunicações do Comando da Aeronáutica; e II - apoiar a Junta de Julgamento da Aeronáutica em suas funções.
Com o intuito de definir e possibilitar o direcionamento das ações
referentes às atividades relacionadas com o controle do espaço aéreo foi criado, por
meio da Portaria nº 913/GC3 de 21 de setembro de 2009, o Sistema de Controle do
Espaço Aéreo Brasileiro (SISCEAB).
Na documentação que define a abrangência do SISCEAB estão
delineadas as suas atividades e seu amparo para atender as normas nacionais e as
internacionais que o Brasil faça parte.
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Os acelerados avanços tecnológicos, com a implantação do Sistema
CNS/ATM, e uma demanda crescente do setor aéreo brasileiro, de acordo com as
informações da tabela abaixo, orientam para uma melhor utilização dos meios de
suporte e de infraestrutura para o SISCEAB.
Tabela 1 - Anuário Estatístico Operacional - Incremento do Setor Aéreo
Ano Movimento de aeronaves Movimento de passageiros
2005 1.841.225 96.078.832
2006 1.918.538 102.185.376
2007 2.042.033 110.569.767
2008 2.128.824 113.263.537
2009 2.290.950 128.135.616
2010 2.648.449 155.363.964
2011* 1.398.792* 85.995.137*
* - Dados referentes ao período de janeiro a junho de 2011.
Fonte: INFRAERO.
A evolução das normas, dos processos e equipamentos requer um
profissional imediatamente adaptado e pronto para desempenhar a sua tarefa.
Desse modo, surgem a seguintes questões:
Qual o modelo para a capacitação profissional que permita obter, em
menor espaço de tempo possível, profissionais com elevado nível de conhecimento
para o desempenho das tarefas inerentes?
Como manter constante e atualizada a especialização profissional que
atenda esse cotidiano mutável, dinâmico e em constante evolução?
Este artigo tem por objetivo apresentar o atual processo de
especialização realizado aos recursos humanos que atuam no Sistema de Controle
do Espaço Aéreo Brasileiro, vinculando a obtenção dos conhecimentos para a
atuação em menor espaço de tempo possível, além de buscar o atendimento à
evolução e ao dinamismo da tecnologia, processos e equipamentos que permeiam a
infraestrutra do SISCEAB.
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Para delinearmos este universo, torna-se necessário um aprofundamento
em relação às atividades inerentes ao Sistema de Controle do Espaço Aéreo
Brasileiro, que veremos a seguir.
1 SISTEMA DE CONTROLE DO ESPAÇO AÉREO BRASILEIRO (SISCEAB)
A finalidade do Sistema de Controle do Espaço Aéreo Brasileiro é prover
os meios necessários para o gerenciamento e o controle do espaço aéreo e o
serviço de navegação aérea, de modo seguro e eficiente. Neste contexto, as
atividades desenvolvidas no SISCEAB são aquelas realizadas em prol do
gerenciamento e do controle do espaço aéreo, de forma integrada, civil e militar,
com vistas à vigilância, à segurança e à defesa do espaço aéreo sob a jurisdição do
Estado brasileiro.
Assim, essas atividades são compostas de: I - controle da Circulação
Aérea Geral (CAG) e da Circulação Operacional Militar (COM); II - vigilância do
espaço aéreo; III - telecomunicações aeronáuticas e auxílios à navegação aérea; IV
- gerenciamento de tráfego aéreo; V - meteorologia aeronáutica; VI - cartografia
aeronáutica; VII - informações aeronáuticas; VIII - busca e salvamento; IX - inspeção
em voo; X - coordenação e fiscalização do ensino técnico-específico e XI -
supervisão de fabricação, reparo, manutenção e distribuição de equipamentos
empregados nas atividades de controle do espaço aéreo.
Para realizar as atividades descritas acima, o SISCEAB possui um órgão
Central – DECEA – e elos participantes que são entidades públicas e privadas, cujas
atividades possam, de alguma forma, contribuir para os serviços prestados em prol
do gerenciamento e o controle do espaço aéreo e do serviço de navegação aérea.
Os elos do SISCEAB ficam sujeitos às orientações normativas, à
supervisão técnica e operacional, bem como às fiscalizações específicas do órgão
central, respeitada a subordinação à estrutura a que pertencem.
A área de abrangência, jurisdicionada ao Brasil, é de aproximadamente
22.000.000 km², ou seja, uma área de atuação de dimensões acima de duas vezes e
meia a extensão territorial do Estado brasileiro.
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Cabe destacar que as atividades referentes à Circulação Operacional
Militar (COM) são de responsabilidade do Comando de Defesa Aeroespacial
Brasileiro (COMDABRA), Órgão Central do Sistema de Defesa Aeroespacial
Brasileiro (SISDABRA).
E como estariam os novos caminhos, baseados nas inovações
tecnológicas que beneficiariam a infraestrutra do SISCEAB, que tem por
responsabilidade operar 24 horas por dia durante todo o ano, num cenário dinâmico,
desafiador e em ritmo acelerado de expansão?
1.1 A INOVAÇÃO NO SISCEAB
No final dos anos 90, foi estabelecido pela Organização de Aviação Civil
Internacional (ICAO) um novo conceito para a comunidade mundial em relação aos
aspectos da navegação aérea para o futuro. Este conceito foi denominado
CNS/ATM – Comunicação, Navegação, Vigilância/Gerenciamento do Tráfego Aéreo.
Em função deste marco inicial, foi estabelecido o Plano Global de
Navegação Aérea para os Sistemas CNS/ATM, Doc. 9750, que direcionou as
iniciativas mundiais em relação ao novo conceito.
Em novembro de 2006, a nova edição do Plano Global de Navegação
Aérea para os Sistemas CNS/ATM, foi aprovada, oferecendo à comunidade
aeronáutica os elementos que norteiam a formulação estratégica para a satisfação
dos objetivos nacionais, regionais e mundiais, além de preconizar a metodologia
necessária para que seja alcançada uma adequada harmonização global, ao longo
do processo de transição. Esta nova versão do Doc. 9750 foi desenvolvida em
parceria com a indústria e os Estados e, a partir de um planejamento centralizado,
oferecendo 23 “iniciativas” operacionais para serem consideradas no
desenvolvimento dos planejamentos e dos processos de implementação dos
sistemas CNS/ATM, visando aos “objetivos de performance” realmente identificados
pelas Regiões e, conseqüentemente, pelos Estados.
Atualmente, as inovações já são uma realidade, visualizadas nos
equipamentos e sistemas que consolidam o Sistema CNS/ATM.
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As COMUNICAÇÕES tiveram um novo enfoque com o segmento ar-terra
com o DATACOM, implantado em 1999, provendo o suporte de sistemas
informatizados de interesse das empresas aéreas, bem como os serviços: CPDLC
(Comunicações entre Controlador e Piloto via Enlace de Dados) e o ADS (Vigilância
Dependente Automática), que já estão disponibilizados pelo SISCEAB aos usuários.
Para apoiar a NAVEGAÇÃO aérea são destaques o emprego da PBN
(Navegação Baseada em Performance), TAAM (Modelador Total de Espaço Aéreo e
Aeroportos) e GBAS (Sistema de Aumentação Baseado em Terra) ambos apoiados
por meio da utilização do Sistema Global de Navegação por Satélite (GNSS).
A VIGILÂNCIA do espaço aéreo brasileiro, além dos radares, utilizará
também os Sistemas ADS-B e ADS-C. Enquanto a ADS-C tem sua aplicação
voltada para os voos intercontinentais em áreas oceânicas, a ADS-B destina-se às
áreas continentais, com possibilidade de fornecer serviços de capacidade superior
aos sistemas atuais e com baixo custo.
Também esta prevista a implementação dos sistemas digitais ATIS e
VOLMET para dar início à transição para a automatização da informação, baseado
no projeto AIM-BR (Gestão de Informações Aeronáuticas).
Vale ressaltar que a implementação dos conceitos CNS/ATM é um
processo contínuo, integrado e que visa melhorar o gerenciamento, aproveitando as
tecnologias mais avançadas no campo da navegação aérea, à medida que as
mesmas se tornem adequadas, exequíveis e confiáveis e que a comunidade
internacional e os Estados definam a propriedade de sua aplicação.
O autor somente realizou a separação dos sistemas acima apresentados
para fins didáticos, pois todos eles possuem um forte inter-relacionamento.
Para atender a prestação dos Serviços de Navegação Aérea no espaço
aéreo sob jurisdição do Brasil, o SISCEAB necessita de recursos humanos
qualificados e habilitados para as diversas atividades. Veremos, a seguir, como se
encontra estruturada a elevação de nível profissional para atender a este Sistema.
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2 A CAPACITAÇÃO PROFISSIONAL NO SISCEAB
A formação técnico-profissional dos militares para atuarem diretamente na
prestação dos Serviços de Navegação Aérea e demais atividades do Sistema de
Controle do Espaço Aéreo Brasileiro está sob responsabilidade da Escola de
Especialistas da Aeronáutica (EEAR).
Em relação aos militares já alocados nas Organizações subordinadas ao
DECEA e aos elos do SISCEAB – militares: da Marinha do Brasil, do Exército
Brasileiro, Nações Amigas e civis: das Nações Amigas signatárias da OACI, do
COMAER, da INFRAERO, das prefeituras, das empresas ou entidades autorizadas
– a capacitação profissional é realizada pelo Instituto de Controle de Espaço Aéreo
(ICEA), membro pleno do Programa TRAINAIR-OACI (Organização de Aviação Civil
Internacional).
Cabe destacar que, as Organizações componentes do SISCEAB realizam
cursos de elevação de nível para atender as necessidades internas ou diretamente
envolvidas; como exemplo o Instituto de Cartografia da Aeronáutica (ICA) realiza a
elevação de nível necessária para seus integrantes.
E nesse mesmo enfoque, o Parque de Material de Eletrônica da
Aeronáutica do Rio de Janeiro (PAME-RJ) é a Instituição responsável pela
coordenação da elevação de nível aos profissionais do SISCEAB referente às
atividades técnicas e de manutenção dos equipamentos deste Sistema.
A seguir iremos delinear alguns cursos referentes à capacitação
profissional realizada para atender cada atividade do SISCEAB, com o objetivo de
apresentar o modelo definido no Brasil para subsidiar a prestação dos Serviços de
Navegação Aérea.
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2.1 ASPECTOS GERAIS DOS CURSOS REALIZADOS NO ICEA
Os cursos realizados no ICEA são compostos de duas fases: uma teórica
e outra prática e cada 8 tempos de aula considera-se 1 dia de instrução.
Os profissionais que atuam nas Organizações subordinadas ao DECEA
participam, por convocação, como instrutores designados por período determinado.
Esta situação favorece para a qualidade da instrução, pois os alunos, ao término do
curso, serão os novos integrantes dos setores operacionais onde os próprios
instrutores trabalham.
Neste artigo, destacamos apenas alguns cursos de cada Serviço de
Navegação Aérea pertencente ao SISCEAB, com o objetivo de apresentar o modelo
e a estrutura da elevação de nível aos recursos humanos deste Sistema.
2.2.1 Serviço de Trafego Aéreo
A capacitação inicial para profissionais que irão atuar no SISCEAB ou
integrantes das Nações Amigas para prestar o Serviço de Trafego Aéreo é o Curso
ATM005 – Controle de Tráfego Aéreo. Em sua parte teórica destacamos as
disciplinas: Generalidades de Tráfego Aéreo; Meteorologia Aeronáutica; Aeronaves;
Navegação Aérea; Tráfego Aéreo; Aeródromos; Serviço de Informações
Aeronáuticas; Telecomunicações no ATS e Comunicação Oral no ATS. São
dedicados 443 tempos de aula.
A prática do curso possui 828 tempos assim programados no Laboratório de Simulação Convencional (SISCO):
TWR – 96 Exercícios de Fixação + 28 Exercícios de Avaliação = 124 Exercícios
APP – 88 Exercícios de Fixação + 28 Exercícios de Avaliação = 116 Exercícios
ACC – 40 Exercícios de Fixação + 16 Exercícios de Avaliação = 56 Exercícios
PI (Prática Integrada) – 03 Exercícios de Fixação + 01 Avaliação = 04 Exercícios
Total Geral - 227 Exercícios de Fixação + 73 Avaliações = 300 Exercícios.
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Tabela 2 – Capacidade do Laboratório SISCO do ICEA
CAPACIDADE LABORATÓRIO DE SIMULAÇÃO CONVENCIONAL (SISCO)
1 LABSIM SISCO
1 POSIÇÃO DE ALUNO CONTROLADOR
POSIÇÃO PILOTO 1
1 COMPUTADOR
1 ALUNO (inserção de tráfegos
simulados)
POSIÇÃO PILOTO 2
1 COMPUTADOR
1 ALUNO (inserção de tráfegos
simulados)
POSIÇÃO ALUNO CONTROLADOR
2 COMPUTADORES
2 ALUNOS (1 controlando e 1 como
assistente acompanhados por um instrutor)
Obs: Cada Laboratório de Simulação possui: 7 posições de aluno controlador, portanto o ideal é dimensionar para 28 alunos por turma (cada posição alunos controlador necessita de 4 alunos multiplicada por 7 posições em cada LABSIM SISCO).
Fonte: O Autor
Os exercícios simulados são padronizados e possuem 4 versões com a
mesma dificuldade, pois todos os alunos irão realizar o mesmo exercício, com
versão diferenciada mas com o mesmo grau de dificuldade, na posição de aluno
controlador.
O ICEA dispõe de 4 Laboratórios de Simulação SISCO para atender o
Curso ATM005.
Ainda na prestação dos Serviços de Tráfego Aéreo, destacamos o
Laboratório de Simulação ATC (LABSIM ATC). No LABSIM ATC são realizadas
as seguintes instruções práticas:
• Curso ATM016 (Capacitação Convencional e de Vigilância ATS para ACC e
APP);
• Curso ATM002 (Curso Básico de Vigilância ATS);
• Curso ATM006 (Curso de Capacitação Convencional para ACC e APP);
• Curso ATM015 (Curso de Técnicas de Vigilância ATS em Rota e Área
Terminal);
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• Estágio Prático em Simulador para obtenção do Certificado de Habilitação
Técnica (CHT);
• Estágio de Oficiais Supervisores;
• Treinamento Continuado para Controladores de Tráfego Aéreo (Reciclagens);
e
• Treinamento em Tempo Real do conceito PBN.
Descrição das instruções do LABSIM ATC:
• O Curso ATM016 é aplicado para os alunos formados pela EEAR na
Modalidade Especial de Controle de Tráfego Aéreo (BCT-ME). Nele estão
inseridos nesta sequencia: imersão visando à elevação de nível na língua
inglesa; ATM006; ATM002; ATM015 e o Estágio Prático em Simulador para
obtenção do Certificado de Habilitação Técnica (CHT).
• O Curso ATM006 – o curso é composto de duas disciplinas, sendo a
primeira teórica. A disciplina Prática Simulada Convencional possui 120
tempos:
60 tempos para ACC com 20 Exercícios Práticos (2 AVALIAÇÕES);
32 tempos para APP com 15 Exercícios Práticos (2 de AVALIAÇÕES); e
28 tempos para Prática Conjunta de ACC 03 Exercícios Práticos.
• O Curso ATM002 - o curso é composto de quatro disciplinas, sendo as três
primeiras teóricas. A disciplina Prática Simulada Radar possui 86 tempos
(02 tempos teóricos) com 55 Exercícios Práticos (16 AVALIAÇÕES).
• O Curso ATM015 - o curso é composto de três disciplinas práticas. A
disciplina Serviço de Vigilância em Rota (ACC) possui 114 tempos sendo
29 Exercícios Práticos (4 Avaliações e 3 Prática Conjunta de ACC); a
disciplina Serviço de Vigilância em Área Terminal (APP) possui 104 tempos
com 26 Exercícios Práticos (6 Avaliações e 6 Prática Conjunta de APP) e a
disciplina Prática Integrada ACC/APP possui 37 realizando 3 Exercícios
Práticos.
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O LABSIM ATC dispõe de 04 ambientes de simulação com 08 posições
operacionais (aluno controlador), com equipamentos idênticos aos utilizados na
atividade operacional das Organizações que realizam esta tarefa. O LABSIM ATC
pode ser configurado para as versões tanto em X-4.000 quanto em SAGITARIO
(modelos utilizados nos setores operacionais) com a possibilidade de simular
qualquer cenário desejado de maneira idêntica. Cada ambiente pode receber 32
alunos, distribuídos em 08 posições de aluno controlador, 08 de assistente e 16
postos de pilotagem (inserção de tráfegos para os exercícios). Multiplicando pelos
04 ambientes, chega-se a capacidade de 128 alunos, por turno;
O LABSIM também dispõe de 02 Laboratórios de Simulação
Convencional (SISCO) dotados de 07 posições operacionais, que podem simular
situações para atender aos Cursos ATM006 e ATM002. Cada ambiente pode
receber 28 alunos, distribuídos em 07 posições de controle, 07 de assistente e 14
postos de pilotagem. Somando-se os dois ambientes, chega-se a capacidade de 56
alunos, por turno.
As demais atividades realizadas no LABSIM ATC são compostas de
acordo com suas necessidades específicas para atender as orientações do DECEA
em prol das Organizações operacionais. As atividades do LABSIM ATC acontecem
em dois ou três turnos, eventualmente com utilização de um quarto turno, em alguns
períodos do ano, de acordo com as orientações do DECEA. Cada turno pode
receber até 184 alunos.
Existe também no ICEA o Laboratório de Simulação de TWR3D (LABSIM TWR3D). Neste simulador são realizados os treinamentos:
Curso ATM 025 – Técnicas de Operação de Torre de Controle – aplicado
para os Profissionais de Tráfego Aéreo da Infraero, vindos de diversas localidades
do Brasil, com a finalidade de unificar, revisar e atualizar conhecimentos. Com a
seguinte composição: 144 Exercícios Práticos e 1 Avaliação.
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Curso ATM 027 – Técnicas de Operação de Helicópteros (TWR SBSP) –
realizado em coordenação com o SRPV-SP para novos operadores da Torre de
Controle, a fim de orientar o tráfego de helicópteros para o cruzamento da pista em
Congonhas. Composição: 50 Exercícios Práticos e 1 Avaliação.
São realizados treinamentos especializados para atender as situações
específicas da localidade (interdição de pista e baixa visibilidade) para validação
prévia do planejamento idealizado em tais ocorrências e reciclagens operacionais
para treinamento de situações de emergência.
2.2.2 Serviço de Informações Aeronáuticas
Os profissionais que irão atender as atividades previstas para o Serviço
de Informações Aeronáuticas nas salas operacionais realizam o Curso AIS005
composto pelas seguintes disciplinas: Administração Aeronáutica; Documentação
Relacionada ao AIS; Aeronaves; Aeródromos; Regras do Ar e Tráfego Aéreo; Cartas
Aeronáuticas; Operação de Aeronaves; Navegação Aérea; Auxílios-Rádios à
Navegação e Aproximação; Serviço de Informações Aeronáuticas; Procedimento
das Tripulações na Preparação de um Voo; Geografia aplicada à Navegação Aérea;
Comunicação Oral; Meteorologia Aeronáutica; Comunicações; Busca e Salvamento;
Inglês Técnico Aeronáutico. São previstos 782 tempos de aula para este curso,
sendo 68 tempos de prática simulada no Laboratório de Simulação AIS (LABSIM AIS).
2.2.3 Serviço de Telecomunicações Aeronáuticas
Na capacitação inicial para os profissionais que irão atender ao Serviço
de Telecomunicações Aeronáuticas é realizado o Curso CNS005 que possui as
seguintes disciplinas: Meteorologia Aeronáutica; Tráfego Aéreo; Serviço de
Informações Aeronáuticas; Telecomunicações Aeronáuticas; Comportamento e
Fundamentos de Telecomunicações. São dedicados 902 tempos para a realização
deste curso.
Cabe destacar também o Curso CNS14 (Operação de Plataforma
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Marítima). Este curso tem por objetivo capacitar os profissionais que irão atuar em
plataformas marítimas ou a bordo de embarcações marítimas. A Simulação deste
curso acontece na comunicação entre o piloto de helicóptero e o operador de
plataforma marítima. São realizados 6 Exercícios Práticos e 1 Avaliação no LABSIM
SISCO.
São também realizados cursos para atender a capacitação especializada
ao graduado BCO, nos protocolos de redes de computadores, bem como nos
sistemas corporativos empregados no SISCEAB, a fim de direcioná-los para as
funções de suporte e administração de redes, supervisão técnica de centro
automatizado. São previstos 20 Exercícios Práticos simulados, nos Laboratórios de Informática, para os cursos que visam esta elevação de nível.
2.2.4 Serviço de Meteorologia Aeronáutica
Para os profissionais que irão atender ao Serviço de Meteorologia
Aeronáutica, três cursos destacam-se:
• MET001 – Especialização em Meteorologia Aeronáutica. É realizado para
inserir no SISCEAB profissionais oriundos de Universidades, com
graduação em Bacharelado em Meteorologia. É composto das seguintes
disciplinas: Serviços de Navegação Aérea; Prevenção e Investigação de
Acidentes Aeronáuticos; Auxílio à Análise e Previsão; Técnicas de Análise
Meteorológica; Técnicas de Previsão Meteorológica, e Técnicas de
Apresentação das Previsões Meteorológica. Esse conteúdo é desenvolvido
em 537 tempos de aula.
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• MET016 – Especialização Técnica em Meteorologia Aeronáutica – É
realizado para especializar futuros profissionais que adentram no SISCEAB
oriundos de instituições de Ensino de formação técnica em Meteorologia.
Ele possui as seguintes disciplinas: Serviços de Controle do Espaço Aéreo,
Meteorologia Geral, Estação Meteorológica de Superfície, Centro
Meteorológico de Aeródromo e Prática Supervisionada. São dedicados 836
tempos para a realização deste curso, sendo que 232 tempos são
exclusivos para a prática utilizando-se o Laboratório de Simulação de Meteorologia Aeronáutica (LABSIM MET) do ICEA.
• Curso MET011 – Interpretações de Imagens Meteorológicas. Com o
objetivo de tornar os técnicos meteorologistas aeronáuticos capazes de
utilizar ferramentas de inovação tecnológica relativas a satélites, radares e
modelos numéricos de previsão de tempo, e torná-los capazes apoiar as
atividades aéreas, este curso é sistematicamente oferecido. Sua parte
prática realizada nos Laboratórios de Informática, onde os alunos
recebem informações meteorológicas, em tempo real e simulado, das
condições meteorológicas, sendo avaliados e direcionados para a correta
aplicação destas ferramentas.
2.2.5 Serviço de Busca e Salvamento
Cabe apresentar o Curso SAR001 – Curso de Coordenação SAR - que
tem por objetivo preparar profissionais com os conhecimentos indispensáveis ao
exercício das atividades operacionais em Centros de Coordenação de Salvamento
(RCC). Nos 245 tempos previstos para esta capacitação, 34 estão dedicados para
atividades práticas, onde o exercício está baseado em uma aeronave que não
chegou ao seu destino e várias situações ocorrem para os alunos se prepararem
para a atividade real. Inclusive a Universidade do Vale do Paraíba (UNIVAP)
participa de um módulo com seus alunos de jornalismo que efetuam uma realidade
bastante real ao treinamento. É utilizado o Laboratório de Simulação SAR MASTER específico para esta atividade.
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2.2.6 Inspeção em Voo
Ao se adquirir e instalar um equipamento eletrônico torna-se
extremamente importante a verificação da irradiação eletromagnética daquela nova
emissão e, depois de instalados, os equipamentos que realizam a irradiação
eletromagnética sofrem interferências por diversos tipos – desgastes caudados por
efeitos meteorológicos, construções que interferem a irradiação, utilização do
espectro eletromagnético por demais setores, etc.
Para garantir a correta transmissão e recepção das informações que são
emitidas pelo espectro eletromagnético, o SISCEAB dispõe do Grupo Especial de
Inspeção em Voo (GEIV).
Este Grupo tem a responsabilidade de certificar o envio correto das
emissões eletromagnéticas para as aeronaves. Cada equipamento, que apóia a
navegação aérea em rota ou nos procedimentos de subida ou descida ou que
transmitam informações por meio da voz, é inspecionado visando à permanência em
operação por um determinado período.
A capacitação profissional para que um piloto seja declarado Piloto
Inspetor ou Operador de Sistemas de Inspeção em Voo (equipamento a bordo das
aeronaves do GEIV) é realizado no Instituto de Controle do Espaço Aéreo com a
aplicação do Curso CNS103 – Curso de Inspeção em Voo. Com o apoio do GEIV,
ao coordenar os meios necessários, a parte prática deste Curso é realizada com
uma aeronave daquele Grupo, dedicada exclusivamente para a instrução. Nesta
fase são realizadas inspeções e avaliação de cada profissional nos seguintes
equipamentos: RADAR, ILS, VOR/DME, NDB, V/UHF-COM, VASIS, PAPI, ALS,
Procedimentos de Navegação Aérea, Radiomonitoragem e Radiogoniometria,
Sistema de Navegação Global por Satélites (GNSS) e Sistemas de Aumentação.
São dedicados 480 tempos de instrução e cada aluno utiliza em média 36:00 horas
de voo para a realização da parte prática deste Curso.
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2.2.6 Elevação de Nível na Língua Inglesa
A Organização de Aviação Civil Internacional apresentou ao mundo em
2004, por meio do Doc. 9.835, um novo processo para que pilotos, controladores e
operadores de estações de telecomunicações aeronáuticas realizem as
comunicações em uma segunda língua – sendo escolhida a língua inglesa.
Cabe lembrar que até 2004 as avaliações sobre este assunto eram
apenas realizadas em relação à fraseologia padrão, e os profissionais do Brasil
cumprem este requisito, pois até hoje somente deve ser utilizada a fraseologia
padrão, o uso além desta premissa se estende aos casos de emergência em que é
necessária uma comunicação além da linguagem técnica entre piloto-controlador.
É importante elevar o nível atual de conhecimento da língua inglesa aos
profissionais do SISCEAB, pois a nova avaliação se apresenta em um patamar
superior ao anteriormente determinado. Nesse sentido, o DECEA investe em
treinamento local, contratando escolas especializadas e realiza cursos itinerantes
para efetuar a motivação em aprender uma nova língua e direcionar a fraseologia
inglesa em ações além da fraseologia padrão. Já foram investidos mais de R$
22.000.000,00 nesta tarefa.
A avaliação anual ocorre em duas fases. A primeira com apoio da
internet, o avaliado escuta a questão e marca a resposta correta, sendo que ao
atingir o patamar de 70% ou acima ele estará apto para realizar a segunda fase.
Na fase final é realizada uma entrevista entre o avaliado e um instrutor.
Para a execução desta etapa é necessária a participação de mais um instrutor para
analisar e quantificar o desenvolvimento do aluno com as orientações emanadas no
Doc. 9.835, sendo certificado por uma escola especializada na Inglaterra. Todas as
avaliações desta fase são gravadas e permanecem no ICEA com o objetivo de
consolidar e apresentar em auditorias mundiais o nível de qualidade de nossos
profissionais.
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Cabe destacar que todo o processo de avaliação foi validado pela
Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP), com o objetivo de direcionar o
processo e participar para a comunidade acadêmica o modelo realizado pelo Brasil.
Para direcionar as atividades inerentes, o DECEA publicou o Plano de
Implementação dos Requisitos de Proficiência em Inglês – PCA 37-9, para o período
de 2011 a 2013, e apresentou a comunidade aeronáutica o modelo que será
conduzido no Brasil. Este Plano está divulgado pela Organização de Aviação Civil
Internacional (ICAO).
3 CONCLUSÃO
Finalizando, os cursos específicos voltados aos profissionais que irão
apoiar as aeronaves da Defesa Aérea na segurança do espaço aéreo brasileiro
também realizam seus treinamentos, teóricos e simulados, no ICEA.
O ICEA ainda dispõe do Laboratório de Pesquisa e Simulação (LPS) que utiliza o software TAAM - Modelador Total de Espaço Aéreo e Aeroportos – que
possibilita planejar a utilização do espaço aéreo e dos aeroportos com um modelo
científico para apoio à decisão.
Dessa forma, apresentamos alguns dos cursos realizados no ICEA e o
modelo brasileiro baseado em simulação para a elevação de nível dos profissionais
que irão atuar no Sistema de Controle do Espaço Aéreo Brasileiro.
Destacamos que a qualidade dos cursos é revestida de especial
importância obtida nas fichas de crítica realizada por alunos, instrutores e
coordenadores dos cursos, sendo um ponto forte e de extrema validade a atuação
dos profissionais que trabalham nas Organizações operacionais que, por
convocação temporária, realizam a elevação de nível aos novos profissionais do
Sistema.
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Deixamos aqui o convite para que você, dentro de suas possibilidades,
venha conhecer ao vivo o Instituto de Controle do Espaço Aéreo e venha realmente
compartilhar as atividades e ter uma imensa satisfação em constatar a excelência da
capacitação profissional realizada no Sistema de Controle do Espaço Aéreo
Brasileiro.
REFERÊNCIAS
BRASIL. Comando da Aeronáutica. Concepção Operacional ATM Nacional. Brasília, DF, 2008.
_______. __________. Portaria nº 913/GC3 de 21 de setembro de 2009. Brasília, DF, 2009.
_______. __________. Decreto nº 6.634, de 30 de abril de 2009. Brasília, DF, 2009.
_______. __________. Decreto nº 7.425, de 28 de julho de 2010. Brasília, DF, 2010.
_________. Departamento de Controle do Espaço Aéreo. Diretriz para a Implantação do Projeto Gestão de Informações Aeronáuticas do SISCEAB – PROJETO AIM-BR: DCA 351-3. Rio de Janeiro, RJ, 2009.
_______. __________. Plano de Implementação dos Requisitos de Proficiência em Inglês: PCA 37-9. Rio de Janeiro, RJ, 2011.
_______. __________. Plano de Unidades Didáticas do Curso Básico de Vigilância ATS: ATM002. Rio de Janeiro, RJ, 2010.
_______. __________. Plano de Unidades Didáticas do Curso de Capacitação Profissional para ACC e APP: ATM006. Rio de Janeiro, RJ, 2010.
_______. __________. Plano de Unidades Didáticas do Curso de Controle de Tráfego Aéreo: ATM005. Rio de Janeiro, RJ, 2009.
_______. __________. Plano de Unidades Didáticas do Curso de Especialização Técnica em Meteorologia Aeronáutica: MET016. Rio de Janeiro, RJ, 2009.
_______. __________. Plano de Unidades Didáticas do Curso de Especialização em Serviço de Informação Aeronáuticas: AIS005. Rio de Janeiro, RJ, 2010.
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_______. __________. Plano de Unidades Didáticas do Curso de Interpretação de Imagens Meteorológicas: MET011. Rio de Janeiro, RJ, 2010.
_______. __________. Plano de Unidades Didáticas do Curso de Operação de Estação de Telecomunicações Aeronáuticas: CNS005. Rio de Janeiro, RJ, 2009.
____. __________. Plano de Unidades Didáticas do Curso de Inspeção em Voo: CNS103. Rio de Janeiro, RJ, 2009.
_______. __________. Plano de Unidades Didáticas do Curso de Radioperação em Plataforma Marítima EPTA CAT “M”: CNS014. Rio de Janeiro, RJ, 2009.
_______. __________. Plano de Unidades Didáticas do Curso de Técnicas do Serviço de Vigilância ATS em Rota e Área Terminal: ATM015. Rio de Janeiro, RJ, 2010.
_________. ______________. Programa de Implementação ATM Nacional: PCA 351-3. Rio de Janeiro, RJ, 2009.
_______. __________. Plano de Unidades Didáticas do Curso de Coordenação SAR: SAR001. Rio de Janeiro, RJ, 2009.
_______. Lei Complementar nº 97 de 9 de junho de 1999. Brasília, DF, 1999.
________. Secretaria de Aviação Civil. Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária. Disponível em: <http://www.infraero.gov.br/index.php/br/estatistica-dos-aeroportos.html>. Acesso em: 03 ago. 2011.
INTERNATIONAL CIVIL AVIATION ORGANIZATION. Doc. 9.750: Plano Global de Navegação Aérea para os Sistemas CNS/ATM. Montreal, 2006.
_______. Doc. 9835 AN/453: Manual on the Implementation of ICAO Language Proficiency Requirements. Montreal, 2004.
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