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República Federativa do Brasil
Tribunal de Contas da União
Presidente: Ubiratan AguiarVice-presidente: Benjamin Zymler
MINISTROS
Valmir CampeloWalton RodriguesAugusto NardesAroldo CedrazRaimundo CarreiroJosé Jorge
AUDITORES
Augusto ShermanMarcos BemquererAndré Luís de CarvalhoWeder de Oliveira
MINISTÉRIO PÚBLICO JUNTO AO TCU
Procurador-Geral: Lucas Rocha Furtado
Subprocuradores-Gerais:Paulo Soares BugarinMaria Alzira Ferreira
Procuradores:Marinus Eduardo de Vries MarsicoCristina Machado da Costa e SilvaJúlio Marcelo de OliveiraSérgio Ricardo Costa Caribé
NegócioControle Externo da Administração Pública e da gestão dos recursos públicos federais.
MissãoAssegurar a efetiva e regular gestão dos recursos públicos em benefício da sociedade.
VisãoSer instituição de excelência no controle e contribuir para o aperfeiçoamento da Administração Pública.
Responsabilidade pelo conteúdoSecretaria-Geral de Controle Externo
4ª Secretaria de Controle Externo
equipe técnica Responsável Paulo Roberto Wiechers Martins
Ismar Barbosa CruzMarcelo André Barboza da Rocha Chaves
Milson do Carmo NascimentoClaudia Regina Bezerra Jordão
Ivoneide Almeida da SilvaCarolina Beserra Pfeilsticker
colaboraçãoCláudia Saboia – CNAS
Marlene de Fátima Azevedo Silva – SNAS/MDSCamile Sahb Mesquita – SENARC/MDS
Solange Stela Serra Martins – CONANDAJosé Luis M. Irineu – Conselho Tutelar Taguatinga/DF
Responsabilidade editoRialSecretaria-Geral da PresidênciaInstituto Serzedello CorrêaCentro de DocumentaçãoEditora do TCU
projeto Gráfico e diagramaçãoFernanda Ibaldo
capaBianca Novais Queiroz
endereço para contatoTRIBUNAL DE CONTAS DA UNIÃO4ª Secretaria de Controle ExternoSAFS Quadra 4 Lote 1 Edifício Anexo II Sala 15770042-900 Brasília - DF
solicitação de exemplaresimpressos@tcu.gov.brOuvidoria do TCU0800 644 1500ouvidoria@tcu.gov.br
Fotografiaspgs. 9 e 11 - Banco de Imagens da Editora do TCU
capa e pg. 15 - Sanja Gjenero (www.sxc.hu)pg. 22 - Jeremy Doorten (www.sxc.hu)
capa, pgs. 25 e 29 - Flávio Takemoto (www.sxc.hu)capa, pgs. 50 e 69 - Bianca de Block (www.sxc.hu)
capa e pg. 53 - Pierre Amerlynck (www.sxc.hu)capa e pg. 54 - Ancesco Prepilli (www.sxc.hu)capa e pg. 57 - Aneta Blaszczyk (www.sxc.hu)
capa e pg. 75 - Scott Liddell (www.sxc.hu)capa e pg. 85 - Felipe Daniel Reis (www.sxc.hu)
capa - Andy Reis (www.sxc.hu)
Orientações para
Conselhos da Área de
Assistência Social
PúbliCO-AlvO:
Conselho Municipal de Assistência Social
Conselho Municipal do idoso
instância de Controle Social do Programa bolsa Família
Conselho Tutelar
Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente
brasília, 2009
2ª edição atualizada e ampliada
© Copyright 2009, Tribunal de Contas da União
http://www.tcu.gov.br
SAFS, Quadra 4, Lote 01
CEP 70042-900 – Brasília/DF
Brasil. Tribunal de Contas da União.Orientações para conselhos da área de assistência social / Tribunal de Contas da União.
-- 2. ed. atual. e ampl. -- Brasília : TCU, 4ª Secretaria de Controle Externo, 2009. 113 p. : il.
Público-alvo: Conselho Municipal de Assistência Social, Conselho Municipal do Idoso, Instância Controle Social do Programa Bolsa Família, Conselho Tutelar.
1. Assistência social. 2. Conselho municipal. 3. Controle social. I. Título.
Ficha Catalográfica elaborada pela Biblioteca Ministro Rubem Rosa
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eSenTA
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OProporcionar estímulo ao controle
social é uma constante preocupação do Tribunal de Contas da União (TCU) que, mediante várias iniciativas, busca incorporar a sociedade civil organizada em uma rede de controle para prevenir a corrupção e o desperdício de recursos públicos. É nesse sentido que esta Corte de Contas disponibiliza a presente publi-cação, de caráter pedagógico, com o intuito de auxiliar os membros dos Conselhos da área de Assistência Social no exercício de suas atribuições.
Nessa área, o TCU vem desenvol-vendo, ao longo dos anos, relevantes trabalhos de fiscalização, por reconhecer a importância das ações socioassisten-ciais no enfrentamento da pobreza e na redução das desigualdades sociais.
Como resultado desses trabalhos, foi constatada a necessidade de incre-mentar as avaliações sobre a aplicação dos recursos federais repassados para estados e municípios, sobre os sistemas de controle, bem como sobre a obser-vância dos critérios de transferências diretas de renda a famílias necessitadas.
É nesse sentido que ganha espe-cial relevo a participação da socie-dade no acompanhamento das ações dos gestores municipais, no combate a desvios e mau uso do dinheiro público, estabelecendo-se uma profícua parceria com os órgãos institucionais de controle.
Atualmente, os conselhos vêm desempenhando papel fundamental no exercício do controle social. Por essa razão, sua atuação deve alcançar, além da formulação das políticas, o controle das ações em todos os níveis, sob a ótica
não apenas da legalidade ou regula-ridade formal dos atos, mas, também, da legitimidade, economicidade, opor-tunidade e adequação ao propósito de assegurar o alcance do bem comum e do interesse público.
Para isso, espera-se que os conse-lheiros possam agir com total indepen-dência em relação à Administração, postura essa fundamental para viabi-lizar a correta execução das ações dessa importante política pública, imprescin-dível para melhorar o atendimento à população mais vulnerável.
Com esse intuito, e, ainda, visando estreitar o relacionamento com os refe-ridos conselhos, o TCU elaborou a presente publicação, Orientações para Conselhos da Área de Assistência Social, neste momento apresentada em sua segunda edição, revisada e ampliada, passando a contemplar também os Conselhos Tutelares. Outra inovação refere-se às Matrizes de Fiscalização, constantes no final da publicação, com o objetivo de facilitar os trabalhos de campo e direcionar os encaminhamentos decorrentes das fiscalizações.
Com vistas a ampliar o alcance deste material, a nova versão pode ser também encontrada em meio eletrônico, no portal do Tribunal de Contas da União (www.tcu.gov.br), inclusive em versão de texto digital falado, destinada a pessoas com deficiência visual.
Espera-se que este documento seja um guia prático para os membros desses colegiados e que possa, efetivamente, contribuir para uma boa e efetiva gestão dos recursos públicos.
Ministro Ubiratan agUiar Presidente do tCU
SuM
ÁriO
INTRODUçãO 7
TRIBUNAL DE CONTAS DA UNIãO 9Competências do TCU 10Funcionamento do TCU 11Como formalizar denúncia 12Comunicação de irregularidade por meio da Ouvidoria 13Diferença entre denúncia e comunicação de irregularidade 13Fiscalização das prefeituras 14
ASSISTÊNCIA SOCIAL 15Sistema Único de Assistência Social (SUAS) 16Proteção social de assistência social 17Tipos e níveis de gestão do SUAS 18Equipes de Referência 21Pisos de proteção social 21Benefício de Prestação Continuada (BPC) 24
FUNDO NACIONAL DE ASSISTÊNCIA SOCIAL 25Repasse de recursos do FNAS 26Forma de aplicação dos recursos 28Prestação de contas 28
CONSELhO MUNICIPAL DE ASSISTÊNCIA SOCIAL 29
CONSELhO MUNICIPAL DO IDOSO 53
INSTâNCIA DE CONTROLE SOCIAL DO PROgRAMA BOLSA FAMíLIA 57
CONSELhO TUTELAR e CONSELhO MUN. DIREITOS DA CRIANçA E DO ADOLESCENTE 69
ANExOS 85
ANExO 1 - Endereços eletrônicos úteis na Internet 86ANExO 2 - Siglas Utilizadas nesta Publicação 87ANExO 3 - Legislação Federal 88ANExO 4 - Endereços das Unidades do Tribunal de Contas da União 93ANExO 5 - Matrizes de Fiscalização 97
Conselho Municipal de Assistência Social1. 98Conselho Municipal de Assistência Social e Conselho Municipal do Idoso2. 102Instância de Controle Social do Programa Bolsa Família3. 108Conselho Tutelar4. 110
ANExO 6 - Formulário de registro de falhas e irregularidades 113
Conselhos Municipais Assistência Social
Conselhos Municipais
do idoso
instâncias de Controle do bolsa Família
Conselhos Tutelares
Esta nova edição da publicação Orientações para Conselhos da Área de Assistência Social, de iniciativa do Tribunal de Contas da União (TCU), atua-lizada com a legislação vigente, substitui a versão anterior, editada em 2007.
Assim como a versão primeira, siste-matiza a forma de acompanhamento da aplicação dos recursos que compõem os Fundos Municipais de Assistência Social, a fiscalização das entidades e organiza-ções de assistência social, dos Centros de Referência da Assistência Social (CRAS) e dos Centros de Referência Especiali-zados de Assistência Social (CREAS), bem como as medidas de controle do Programa Bolsa Família.
Como público-alvo, esta edição destaca a atuação dos membros de conselhos da área da assistência social, com enfoque nos Conselhos Muni-cipais de Assistência Social, incumbidos de exercer a orientação e controle dos Fundos de Assistência Social, bem como de inscrever e fiscalizar as entidades e organizações de assistência social; os Conselhos Municipais do Idoso, com competências para exercer a supervisão, o acompanhamento, a fiscalização e a avaliação da política nacional do idoso; e as Instâncias de Controle Social do Programa Bolsa Família, encarregadas de acompanhar, avaliar e subsidiar a fiscalização e o monitoramento, nos municípios, do processo de cadastra-mento, da seleção dos beneficiários, da concessão e manutenção dos benefícios, do controle do cumprimento das condi-cionalidades, da articulação de ações complementares para os beneficiários
do programa e da gestão do programa como um todo.
Novo capítulo foi incluído com o fim de instrumentalizar também os Conse-lhos Tutelares em sua importante missão como parceiros da rede de proteção especial, atuando no sistema de aten-dimento do município toda vez que crianças e adolescentes encontrem-se em situação de risco pessoal e social, além de sua atribuição de fiscalizar as entidades governamentais e não-gover-namentais encarregadas da execução de programas de atendimento que integram a rede de proteção. Esse capítulo contém
informações úteis também aos Conse-lhos Municipais dos Direitos da Criança e do Adolescente.
Em tópicos especí-ficos são apresentadas informações relativas à estrutura, compo-sição e competências dos conselhos, são transmitidas noções
gerais sobre o Sistema Único de Assis-tência Social (SUAS), instrumentos de gestão, tipos e níveis de gestão do SUAS e os critérios de repasses de recursos do Fundo Nacional de Assistência Social (FNAS), a forma de aplicação desses recursos e a respectiva prestação de contas.
Para que os conselheiros municipais possam exercer, com maior eficácia, seu papel como instâncias de partici-pação da população no controle da gestão da política de assistência social, apresenta-se os documentos e as infor-mações mínimas a serem requisitados dos órgãos responsáveis em cada área de atuação, bem como roteiros de veri-
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ficação a serem observados durante as visitas aos órgãos gestores e às entidades e organizações de assistência social. Estes instrumentos também poderão ser aplicados pelos respectivos Conselhos no âmbito do Distrito Federal.
Para facilitar o trabalho de fiscalização constam, no anexo V, Matrizes de Fiscali-zação, as quais apresentam questões que devem ser analisadas; as informações neces-sárias; o que deve ser verificado; bem como as possíveis medidas a serem adotadas em decorrência das fiscalizações. Essas matrizes deverão ser utilizadas pelos:
Visando ainda à sistematização dos trabalhos, o anexo VI traz modelo de formu-lário de registro de falhas e irregularidades, a ser preenchido durante os trabalhos de campo, à medida que as falhas ou irregularidades forem identificadas, cujo teor corresponderá ao próprio desenvolvimento do relatório.
Conselhos Municipais de Assistência Social, no acompanhamento da gestão do Fundo Municipal de Assistência Social;
Conselhos Municipais de Assistência Social e pelos Conselhos Munici-pais do Idoso, durante os trabalhos de fiscalização das entidades de atendimento ao idoso;
Instâncias de Controle Social do Programa Bolsa Família, no acompa-nhamento da gestão do Programa Bolsa Família;
Conselhos Tutelares, na fiscalização de entidades governamentais e não-governamentais que executam programas de proteção e socioe-ducativos destinados a crianças e adolescentes.
TribunAl De COnTAS DA uniãO
Competências do TCU 10Funcionamento do TCU 11Como formalizar denúncia 12Comunicação de irregularidade por meio da Ouvidoria 13Diferença entre denúncia e comunicação de irregularidade 13Fiscalização das prefeituras 14
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Competências do TCu
A Constituição Federal de 1988 conferiu ao Tribunal de Contas União (TCU) o papel de auxiliar o Congresso Nacional no exercício do controle externo. As compe-tências constitucionais privativas do Tribunal constam dos artigos 71 a 74 e 161, entre as quais:
• Apreciar as contas anuais do presi-dente da República (ao Tribunal cabe, essencialmente, a análise técnico-jurídica das contas e a apresentação do resul-tado ao Poder Legislativo. Dessa forma, após a apreciação e emissão do parecer prévio, as contas são encaminhadas ao Congresso Nacional, ao qual compete o julgamento, conforme disposto no art. 49, inciso Ix, da Constituição da República).
• Julgar as contas dos adminis-tradores e demais responsáveis por dinheiros, bens e valores públicos (os responsáveis por dinheiros, bens e valores públicos federais têm de submeter suas contas a julgamento pelo TCU anual-mente, sob a forma de tomada ou pres-tação de contas).
• Realizar inspeções e auditorias por iniciativa própria ou por solicitação do Congresso Nacional (as auditorias obje-tivam: obter dados de natureza contábil, financeira, orçamentária e patrimonial; conhecer a organização e o funciona-mento dos órgãos e entidades, avaliar, do ponto de vista do desempenho opera-cional, suas atividades e sistemas; e aferir os resultados alcançados pelos programas e projetos governamentais. As inspeções, por sua vez, visam suprir omis-sões e lacunas de informações, esclarecer dúvidas ou apurar denúncias quanto à legalidade e à legitimidade de atos e fatos administrativos praticados por responsá-veis sujeitos à jurisdição do Tribunal).
• Fiscalizar a aplicação de recursos da União repassados a estados, ao Distrito Federal e a municípios (essa fisca-lização é exercida mediante exame das prestações de contas dos órgãos ou enti-dades transferidores dos recursos fede-rais, as quais são encaminhadas anual-mente ao Tribunal pelo controle interno setorial para apreciação e julgamento quanto ao fiel cumprimento do estabe-lecido no convênio ou nos instrumentos congêneres. Em casos de denúncias ou de indícios de irregularidades, são feitas auditorias ou inspeções.
• Aplicar sanções e determinar a correção de ilegalidades e irregularidades em atos e contratos (ao constatar ilegali-dade ou irregularidade em ato de gestão de qualquer órgão ou entidade pública, o TCU fixa prazo para cumprimento da lei. No caso de ato administrativo, quando não atendido, o Tribunal determina a sustação do ato impugnado).
• Apurar denúncias apresentadas por qualquer cidadão, partido político, associação ou sindicato sobre irregu-laridades ou ilegalidades na aplicação de recursos federais (o exame preliminar para conhecimento ou rejeição de uma denúncia é feito sigilosamente. Após esse exame, o Tribunal ordena o acolhimento e a apuração da denúncia ou, se não forem preenchidos os requisitos legais e regi-mentais, o seu arquivamento, decidindo, ainda, pela manutenção ou cancela-mento do sigilo. Em qualquer hipótese, o denunciante e o denunciado são comu-nicados sobre a decisão adotada).
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Funcionamento do TCu
O Tribunal de Contas da União (TCU) é um tribunal administrativo.
Conhecido também como Corte de Contas, o TCU é órgão colegiado. Compõe-se de nove ministros. Seis deles são indicados pelo Congresso Nacional, um, pelo presidente da República e dois, escolhidos entre auditores e membros do Ministério Público que funciona junto ao Tribunal. Suas deliberações são tomadas, em regra, pelo Plenário – instância máxima – ou, nas hipóteses cabíveis, por uma das duas Câmaras.
Para desempenho da missão institu-cional, o Tribunal dispõe de uma Secre-taria, que tem a finalidade de prestar o apoio técnico necessário para o exercício de suas competências constitucionais e
legais. Essa Secretaria é composta de várias unidades, entre as quais, a Secre-taria-geral das Sessões, a Secretaria-geral de Administração e a Secretaria-geral de Controle Externo. A gerência da área técnico-executiva do controle externo está entregue à Secretaria-geral de Controle Externo (Segecex), à qual estão subordinadas as unidades técnico-executivas sediadas em Brasília e nos 26 estados da federação. A estas últimas cabe, entre outras atividades, fiscalizar a aplicação de recursos federais repas-sados para estados e municípios, geral-mente mediante convênio ou outro instru-mento congênere.
Julga as contas de administra-dores públicos e demais responsáveis por dinheiros, bens e valores públicos federais, bem como as contas de qual-quer pessoa que der causa a perda, extravio ou outra irregularidade de que resulte prejuízo ao erário. Tal competência administrativa-judi-cante, entre outras, está prevista no art. 71 da Constituição brasileira.
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As funções básicas do Tribunal de Contas da União podem ser agrupadas da seguinte forma: fiscalizadora, consultiva, informativa, judicante, sancionadora, corretiva, normativa e de ouvidoria. Algumas de suas atuações assumem ainda o caráter educativo.
Como formalizar denúncia
O Tribunal de Contas da União apurará denúncia acerca de irregularidades envolvendo recursos públicos federais. A denúncia será dirigida ao Ministro-Presi-dente deste Tribunal e deverá conter relato detalhado dos fatos irregulares com o maior número possível de informações e de documentos (quando houver), de modo a possibilitar a esta Instituição os elementos mínimos necessários à realização de trabalho de fiscalização.
As irregularidades que envolvam recursos públicos Estaduais ou Municipais, devem ser levadas ao conhecimento do Tribunal de Contas do Estado ou do Muni-cípio correspondente.
A denúncia deve ser protocolizada, pessoalmente ou por via postal, no Edifício Sede, em Brasília, ou nas Secretarias do TCU localizadas nos estados.
No que tange à denúncia formal, a critério do Ministro-Relator, poderá o denun-ciante ser considerado interessado no processo, sendo-lhe assegurado o direito de petição para requerer vistas, cópia do processo ou mesmo sustentação oral, conforme disposto no Regimento Interno desta Casa.
Via Postal
Protocolo TCU
OU
Nos termos do art. 53 da Lei 8.443, de 1992, qualquer cidadão, partido polí-tico, associação ou sindicato é parte legítima para denunciar ilegalidades perante o Tribunal de Contas da União (TCU).
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Em virtude de declaração de inconstitucionalidade em decisão definitiva do Supremo Tribunal Federal (Mandado de Segurança 24.405-4), o Senado Federal (Resolução 16/2006, publicado do DOU de 15 de março de 2006) suspendeu a manutenção do sigilo em relação à autoria de denúncia, garantido na Lei Orgânica (§ 1º do art. 55 da Lei Federal 8.443, de 16 de julho de 1992) e no Regimento Interno do TCU.
Comunicação de irregularidade por meio da Ouvidoria
Para comunicar irregularidade por meio da Ouvidoria, basta encaminhar relato detalhado dos fatos irregulares mediante o preenchimento do Formulário Eletrônico disponível no Portal do TCU <www.tcu.gov.br> ou por intermédio da central tele-fônica de atendimentos (0800-6441500). A comunicação pode também ser feita pessoalmente, mediante atendimento previamente agendado, ou enviada por meio dos correios para o endereço SAFS, Quadra 04, Lote 01, Edifício Sede - Sala 106, Brasília-DF, CEP 70042-900.
O manifestante terá assegurado sigilo em relação aos seus dados pessoais e receberá da Ouvidoria o número de registro para acompanhamento de sua manifes-tação, bem como informações quanto a ações adotadas.
Diferença entre denúncia e comunicação de irregularidade
Tanto a comunicação de irregulari-dade como a denúncia só podem tratar de irregularidades envolvendo recursos federais.
A comunicação de irregularidade é utilizada para dar ciência ao Tribunal de um fato irregular de que se tenha notícia e que poderá auxiliar os trabalhos de fiscalização.
O sigilo dos dados do manifestante é mantido e, dependendo da relevância do assunto, da materialidade e da opor-tunidade, o Tribunal poderá atuar de imediato. De outra forma, os dados serão encaminhados às unidades técnicas competentes, para que decidam sobre a melhor oportunidade de utilizarem as informações, no auxílio dos trabalhos a seu cargo.
É fundamental que a manifestação seja apresentada com a maior quan-
tidade possível de informações que permitam a atuação do TCU.
O manifestante será sempre comu-nicado a respeito das medidas a serem adotadas pelas unidades técnicas.
A denúncia, por sua vez, está regulamentada no Regi-mento Interno deste Tribunal e, conforme entendimento do Supremo Tribunal Federal, não pode ser anônima.
Da mesma forma, deve ser apre-sentada com o maior número possível de informações, a fim de possibilitar a esta Instituição os elementos mínimos necessários à realização de trabalho de fiscalização.
A denúncia será formalizada como processo e será apurada de imediato.
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Fiscalização das prefeituras
As prefeituras são jurisdicionadas aos respectivos Tribunais de Contas Muni-cipais - TCMs, quando existentes, ou aos Tribunais de Contas Estaduais - TCEs, ou seja, os gastos das prefeituras são fiscali-zados pelos TCEs e/ou TCMs.
O TCU fiscaliza apenas recursos federais. Assim, quando o governo Federal repassa recursos às prefeituras - geralmente por meio de convênios, acordos e ajustes -, o TCU pode fiscalizar sua aplicação.
Mas essa fiscalização não se realiza, num primeiro momento, no âmbito do TCU. A competência para a apreciação das contas dos convênios, acordos e ajustes fica a cargo do órgão repas-sador dos recursos (Ministério ou outro órgão federal).
O órgão repassador, ao acompa-nhar e fiscalizar a aplicação dos recursos, tem a obrigação de instaurar processo de Tomada de Contas Especial, quando tiver ciência de alguma irregularidade de que tenha notícia. A Controladoria-geral da União - CgU, órgão federal responsável pelo controle interno é também respon-sável por essa fiscalização.
Dessa forma, haverá a atuação deste Tribunal na fiscalização de gastos de prefeituras, quando houver denúncia envolvendo recursos federais ou quando for instaurado processo de Tomada de Contas Especial pelo órgão repassador.
TCU
MINISTÉRIOS
ASSiSTÊnCiA SOCiAl
Sistema Único de Assistência Social (SUAS) 16Proteção social de assistência social 17Tipos e níveis de gestão do SUAS 18Equipes de Referência 21Pisos de proteção social 21Benefício de Prestação Continuada (BPC) 24
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A assistência social, direito do cidadão e dever do Estado, é política de seguri-dade social não contributiva, realizada por meio de um conjunto integrado de ações de iniciativa pública e da sociedade, para garantir o atendimento às necessidades básicas. Realiza-se de forma integrada às políticas setoriais, visando ao enfrenta-mento da pobreza, à garantia dos mínimos sociais, ao provimento de condições para atender às contingências sociais e à universalização dos direitos sociais.
Tem por objetivos a proteção à família, à maternidade, à infância, à adolescência e à velhice; o amparo às crianças e adolescentes carentes; a promoção da integração ao mercado de trabalho; a habilitação e a reabilitação das pessoas portadoras de deficiência e a promoção de sua integração à vida comunitária; e a garantia de um salário mínimo de benefício mensal à pessoa portadora de deficiência e ao idoso que comprovem não possuir meios de prover a própria manutenção ou de tê-la provida por sua família.
Sistema único de Assistência Social (SuAS)
As ações da política de assistência social são organizadas por meio do Sistema Único de Assistência Social (SUAS), que materializa o conteúdo da Lei Orgânica da Assistência Social (LOAS – Lei 8.742, de 1993).
Os serviços, programas, projetos e benefícios têm como foco prioritário a atenção às famílias, seus membros e indivíduos e o território como base de organização, que passam a ser definidos pelas funções que desempenham, pelo número de pessoas que deles necessitam e pela sua complexidade.
Pressupõe, ainda, gestão compartilhada, co-financiamento da polí-tica pelas três esferas de governo e definição clara das competências técnico-políticas da União, estados, Distrito Federal e municípios, com a participação e mobilização da sociedade civil, e estes têm o papel efetivo na sua implantação e implementação.
O SUAS, cujo modelo de gestão é descentralizado e participativo, constitui-se na regulação e organização em todo o território nacional das ações socioassistenciais.
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Proteção social de assistência social
A proteção social de assistência social, hierarquizada em básica e especial, consiste no conjunto de ações, cuidados, atenções, benefícios e auxílios ofertados pelo SUAS para redução e prevenção do impacto das vicissitudes sociais e naturais ao ciclo da vida, à dignidade humana e à família como núcleo básico de sustentação afetiva, biológica e relacional.
A proteção social básica tem como objetivos prevenir situações de risco por meio do desenvolvimento de potencialidades e aquisições, e o fortalecimento de vínculos familiares e comunitários.
Destina-se à população que vive em situação de vulnerabilidade social decorrente da pobreza, privação (ausência de renda, precário ou nulo acesso aos serviços públicos, entre outros) e/ou fragilização de vínculos afetivos.
A proteção social especial tem por objetivo prover atenções socio-assistenciais a famílias e indivíduos que se encontram em situação de risco pessoal e social, por ocorrência de abandono, maus tratos físicos e/ou psíquicos, abuso sexual, uso de substâncias psicoativas, cumprimento de medidas socioeducativas, situação de rua, situação de trabalho infantil, entre outras.
Tem por referência a ocorrência de situações de risco ou violação de direitos. Inclui a atenção a crianças e adolescentes em situação de trabalho; adolescentes em medida socioeducativa; crianças e adoles-centes em situação de abuso e/ou exploração sexual; crianças, adoles-centes, pessoas com deficiência, idosos, migrantes, usuários de substan-cias psicoativas e outros indivíduos em situação de abandono; e famílias com presença de formas de negligência, maus tratos e violência.
Opera através da oferta de rede de serviços de atendimento domiciliar, albergues, abrigos, moradias provisórias para adultos e idosos, garantindo a convivência familiar e comunitária; rede de serviços de acolhida para crianças e adolescentes com repúblicas, casas de acolhida, abrigos e família acolhedora; serviços especiais de referência para pessoas com deficiência, abandono, vítimas de negligência, abusos e formas de violência; e ações de apoio a situ-ações de riscos circunstanciais, em decorrência de calamidades públicas e emergências.
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al gestão inicial
Os municípios que não se habilitarem à gestão plena ou à básica receberão recursos da União, conforme série histórica, transfor-mados em piso básico de transição e piso de transição de média complexidade e piso de alta complexidade I, conforme estabelecido no item “critério de transferência” da NOB/SUAS, por intermédio do Fundo Nacional de Assistência Social.
gestão básica
Nível em que o município assume a gestão da proteção social básica na assistência social, devendo o gestor, ao assumir a respon-sabilidade de organizar a proteção básica em seu município, prevenir situação de risco por meio do desenvolvimento de potencialidades e aquisições. Por isso, deve responsabilizar-se pela oferta de programas, projetos e serviços socioassistenciais que fortaleçam vínculos familiares e comunitários que promovam os beneficiários do Benefício de Prestação Conti-nuada (BPC) e transferência de renda e que vigiem direitos violados no território.
O cumprimento desses pressupostos exige, entre outros requisitos, que o gestor estruture Centros de Referência de Assis-tência Social (CRAS), de acordo com o porte do município, em áreas de maior vulnerabili-dade social. O CRAS é uma unidade pública estatal responsável pela oferta de serviços continuados de proteção social básica de assistência social às famílias, grupos e indi-víduos em situação de vulnerabilidade social. Os CRAS assumirão as funções de gerenciar e executar ações de proteção básica no terri-tório referenciado, conforme os seguintes critérios:
Tipos e níveis de gestão do SuAS
O SUAS comporta quatro tipos de gestão: dos municípios, do Distrito Federal, dos estados e da União. No caso da gestão municipal, três níveis são possíveis: inicial, básica e plena.
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ESTADOS
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Distrito Federal
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número de CrAS por município
Pequeno Porte I município de até 20.000 habitantes/5.000 famílias
mínimo de 1 CRAS para até 2.500 famílias referenciadas
Pequeno Porte II município de 20.001 a 50.000 habitantes/de 5.000 a 10.000 famílias
mínimo de 1 CRAS para até 3.500 famílias referenciadas
Médio Porte município de 50.001 a 100.000 habitantes/de 10.000 a 25.000 famílias
mínimo de 2 CRAS, cada um para até 5.000 famílias referenciadas
grande Porte município de 100.001 a 900.000 habitantes/de 25.000 a 250.000 famílias
mínimo de 4 CRAS, cada um para até 5.000 famílias referenciadas
Metrópole município de mais de 900.000 habitantes/mais de 250.000 famílias
mínimo de 8 CRAS, cada um para até 5.000 famílias referenciadas
gestão plena
Nível em que o município tem a gestão total das ações de assistência social. Entre outros requisitos, o município deve estruturar Centros de Referência de Assistência Social (CRAS) e estruturar a secretaria executiva nos Conselhos Municipais de Assis-tência Social. Essas secretarias executivas deverão ser organizadas com profissional de nível superior. Nesse nível de gestão, o município tem ainda a responsabilidade de ampliar o atendimento atual dos Centros de Referência Especializados de Assistência Social (CREAS), voltados às situações de abuso, exploração e violência sexual a crianças e adolescentes para ações mais gerais de enfrentamento das situações de violação de direitos relativos ao nível de proteção social especial de média complexidade.
O Centro de Referência Especializado de Assistência Social (CREAS) caracteri-za-se pela prestação de serviços especializados e continuados a indivíduos e famílias com seus direitos violados, promovendo a integração de esforços, recursos e meios para enfrentar a dispersão dos serviços e potencializar a ação para os seus usuários, envolvendo um conjunto de profissionais e processos de trabalhos que devem ofertar apoio e acompanhamento individualizado especializado.
Para a habilitação do município nos níveis de gestão são requeridos, entre outros requisitos, a análise e a deliberação dos documentos comprobatórios pelo Conselho Municipal de Assistência Social. Para comprovação de cada requisito de habilitação são necessários os instrumentos relacionados no item 2.5 da NOB/SUAS.
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A desabilitação de um município poderá ser solicitada, a qualquer tempo, à Comissão Intergestores Bipartite (CIB), pela própria Secretaria Municipal de Assistência Social, pelo correspondente Conselho Municipal de Assistência Social, pela Secretaria de Estado de Assistência Social ou órgão equivalente, pelo Conselho Estadual de Assistência Social ou pelo gestor federal, desde que
comunique ao gestor estadual anteriormente. A CIB poderá, também, decidir pela desabilitação de um município, quando, no processo de revisão das habilitações, ficar constatado o não cumprimento das responsabilidades e dos requisitos referentes à condição de gestão em que se encontra o município. A desabilitação pode ser total ou de um para outro nível.
gestão básica
gestão plena Centro de referência especializado de Assistência Social (CreAS)Serviços especializados a indivíduos e famílias com seus direitos violados,envolvendo um conjunto de profissionais e processos de trabalhos que devem ofertar apoio e acompanhamento individu-alizado especializado.
Centros de referência de Assistência Social (CrAS)Unidade pública estatal responsável pela oferta de serviços continuados de proteção social básica de assistência social às famílias, grupos e indivíduos em situação de vulnerabi-lidade social.
RESUMINDO:
Nos municípios não habilitados nas condições de gestão inicial, básica e plena, a gestão dos recursos fede-rais destinados ao co-financiamento das ações continuadas de assistência social são de responsabilidade do gestor estadual.
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equipes de referência
Com a finalidade de estabelecer parâmetros gerais para a gestão do trabalho a ser implementada na área da Assistência Social, englobando todos os trabalhadores do SUAS, órgãos gestores e executores de ações, serviços, programas, projetos e benefícios da Assistência Social, inclusive quando se tratar de consórcios públicos e enti-dades e organizações da assistência social, a Norma Operacional Básica de Recursos humanos do Sistema Único de Assistência Social (NOB-Rh/SUAS), aprovada pela Resolução CNAS 269, de 13 de dezembro de 2006, e publicada mediante a Resolução CNAS 1, de 25 de janeiro de 2007, apresenta os princípios e diretrizes a serem observados.
Em capítulo específico, a NOB-Rh/SUAS apresenta a composição ideal das equipes de profissionais das entidades e das organizações de assistência social que prestam serviços de alta comple-xidade, destinados a pessoas idosas, pessoas portadoras de deficiência ou para crianças e adolescentes, e dos CRAS e dos CREAS que executam ações no âmbito da proteção social básica e da proteção social especial nos municípios.
Pisos de proteção social
Para a transferência dos recursos de co-financiamento federal, pelo FNAS, são adotados os pisos de proteção social conforme o nível de complexidade: piso básico fixo, piso básico de transição, piso básico variável, piso de transição de média complexidade, piso fixo de média complexidade, e pisos de proteção social especial de alta complexidade I e II.
PISOS:
Pisos básicos
Os pisos básicos consistem em valores básicos de co-financiamento federal, em complemento aos finan-ciamentos estaduais, municipais e do Distrito Federal, destinados ao custeio dos serviços e das ações socioassisten-ciais continuadas de proteção social básica do SUAS, e compreendem:
piso básico fixo,•
piso básico de transição e•
piso básico variável. •
O piso básico fixo destina-se exclu-sivamente ao custeio do atendimento à família e aos seus membros, por meio dos serviços do Programa de Atenção
Equipes de Referência são aquelas constituídas por servidores efetivos responsáveis pela orga-nização e pela oferta de serviços, programas, projetos e benefícios de proteção social básica e espe-cial, levando-se em consideração o número de famílias e de indivíduos referenciados, o tipo de atendimento e as aquisições que devem ser garan-tidas aos usuários.
piso básico fixopiso básico de transiçãopiso básico variávelpiso de transição de média complexidadepiso fixo de média complexidadepisos especial de alta complexidade Ipisos especial de alta complexidade II
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Integral à Família (PAIF), principal programa de proteção social básica do SUAS, e pelas ações complementares ao Programa Bolsa Família (PBF).
Financia as seguintes ações dos serviços prestados pelo PAIF, ofertados nas unidades dos Centros de Referência da Assistência Social (CRAS): entrevista familiar; visitas domiciliares; palestras voltadas à comunidade ou à família, seus membros e indivíduos; oficinas de convivência e de trabalho socioeducativo para as famílias, seus membros e indi-víduos; ações de capacitação e inserção produtiva; campanhas socioeducativas; encaminhamento e acompanhamento de famílias e seus membros e indivíduos; reuniões e ações comunitárias; articu-
lação e fortalecimento de grupos sociais locais; atividades lúdicas nos domicí-lios com famílias em que haja criança com deficiência; produção de material para capacitação e inserção produtiva, para oficinas lúdicas e para campanhas socioeducativas, tais como vídeos, brin-quedos, materiais pedagógicos e outros destinados aos serviços socioassisten-ciais; deslocamento da equipe para aten-dimento de famílias em comunidades quilombolas, indígenas, em calhas de rios e em zonas rurais.
O piso básico de transição desti-na-se à continuidade das ações que vinham sendo financiadas e o piso básico variável destina-se a incentivar ações da proteção social básica.
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Pisos de proteção social especial
Os pisos de proteção social especial consistem em valor básico de co-financia-mento federal, em complementaridade aos financiamentos estaduais, municipais e do Distrito Federal, destinados exclu-sivamente ao custeio de serviços socio-assistenciais continuados de proteção social especial de média e alta complexi-dade do SUAS, e compreendem:
piso de transição de • média complexidade
piso fixo de média • complexidade
piso de alta complexidade I•
piso de alta complexidade II•
O piso de transição de média comple-xidade constitui-se no co-financiamento federal, que vinha sendo praticado, dos serviços socioassistenciais de habilitação e reabilitação de pessoas com deficiência, atendimento de reabilitação na comuni-dade, centro dia e atendimento domiciliar às pessoas idosas e com deficiência. Não compõem esse piso as ações referentes ao Programa de Erradicação do Trabalho Infantil (PETI) e ao Programa de Enfrenta-mento ao Abuso e Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes.
O piso fixo de média complexidade constitui-se no co-financiamento federal dos serviços que vinham sendo prestados pelo Programa de Enfrentamento ao Abuso e Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes, bem como os serviços pres-tados pelos Centros de Referência Espe-cializados de Assistência Social (CREAS).
O piso de alta complexidade I constitui-se no co-financiamento federal dos seguintes serviços socioassistenciais prestados pelas unidades de acolhi-mento e abrigo: albergue; família acolhedora/substituta; abrigo; casa lar; república; moradias provisórias e casas de passagem.
O piso de alta complexidade II desti-na-se ao co-financiamento federal da proteção social (rede de acolhida tempo-rária: abrigos, albergues, moradias provi-sórias etc.), voltada aos usuários em situa-ções específicas de exposição à violência, com elevado grau de dependência, apresentando, consequentemente, parti-cularidades que exijam os serviços espe-cíficos altamente qualificados, como, por exemplo, o financiamento de ações voltadas para a proteção integral de famílias e/ou, entre outras: indivíduos em situação de rua, idosos dependentes e adolescentes sob ameaça.
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benefício de Prestação Continuada (bPC)
O Benefício de Prestação Conti-nuada (BPC) está previsto no art. 20 da Lei 8.742, de 1993 (LOAS), e regulamentado pelo Decreto 6.214, de 2007, e pela Lei 9.720, de 1998. Consiste no pagamento mensal de um salário mínimo aos idosos com 65 (sessenta e cinco) anos ou mais, conforme o estabelecido no art. 34 da Lei 10.741, de 2003 (Estatuto do Idoso), e às pessoas portadoras de deficiência incapacitadas para a vida independente e para o trabalho, que não possuam meios para prover sua subsistência, nem de tê-la provida por sua família.
Compete ao Ministério do Desenvol-vimento Social e Combate à Fome, por intermédio da Secretaria Nacional de Assistência Social, a implementação, a coordenação-geral, a regulação, finan-ciamento, o monitoramento e a avaliação da prestação do beneficio. O Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) é o responsável pela operacionalização do Benefício de Prestação Continuada.
A solicitação do benefício é feita ao INSS, por meio de requerimento próprio, preenchido e assinado pelo requerente ou responsável legal. O repasse financeiro é efetuado diretamente ao beneficiário.
FunDO nACiOnAl De ASSiSTÊnCiA SOCiAl
Repasse de recursos do FNAS 26Forma de aplicação dos recursos 28Prestação de contas 28
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O Fundo Nacional de Assistência Social (FNAS) tem por objetivo proporcionar recursos e meios para financiar o benefício de prestação continuada e apoiar serviços, programas e projetos de assistência social.
repasse de recursos do FnAS
Para que sejam efetuados os repasses dos recursos financeiros do FNAS aos municípios é necessário que efetivamente estejam em funcionamento:
o Conselho Municipal de Assistência Social•
o Fundo Municipal de Assistência Social•
e que tenha sido elaborado o plano de assistência social•
Constituem também condições para as transferências: a comprovação orça-mentária dos recursos próprios do município destinados à assistência social, alocados em seus respectivos Fundos de Assistência Social; o cumprimento, pelo município, das obrigações assumidas; que haja regularidade na aplicação dos recursos e que as contas do exercício anterior sejam aprovadas pelo respectivo Conselho.
plano de assistência social
$orçamento
monitoramento
avaliaçãorelatório anual
de gestão gestão da informação
Os instrumentos de gestão caracterizam-se como ferramentas de planejamento técnico e financeiro do SUAS, nas três esferas de governo. Têm como parâmetro o diagnóstico social e os eixos de proteção social, básica e especial. São instrumentos de gestão: o plano de assistência social; o orçamento; o monitoramento, a avaliação e gestão da informação; e o relatório anual de gestão.
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O Plano de Assistência Social é um instrumento de planejamento estratégico que organiza, regula e norteia a execução da Política Nacional de Assistência Social (PNAS) na perspectiva do SUAS. Sua elaboração é de responsabilidade do órgão gestor da política, que o submete à aprovação do Conselho de Assistência Social. A estrutura do plano comporta, em especial, os objetivos gerais e específicos; as diretrizes e priori-dades deliberadas; as ações e estratégias correspondentes para sua implementação; as metas estabelecidas; os resultados e impactos esperados; os recursos materiais humanos e financeiros disponíveis e necessários; os mecanismos e fontes de financia-mento; a cobertura da rede prestadora de serviços; os indicadores de monitoramento e avaliação e o espaço temporal de execução.
1 O SUASWeb
é o sistema
informatizado que
a SNAS utiliza para
ordenar e garantir
o repasse regular e
automático dos valores
do co-financiamento
federal dos serviços
socioassistenciais do
Fundo Nacional de
Assistência Social
(FNAS) para os Fundos
de Assistência Social
dos Estados, Distrito
Federal e Municípios.
O Plano de Ação é o instrumento eletrônico de planejamento (por meio do SUASWeb1) utilizado pela Secretaria Nacional de Assistência Social (SNAS/MDS) para lançamento e validação anual das informações necessárias ao início ou à continuidade da transferência regular e automática de recursos do co-finan-ciamento federal dos serviços socioas-sistenciais. As informações contidas no Plano de Ação deverão estar coerentes com o Plano de Assistência Social dos respectivos estados, Distrito Federal e municípios. O lançamento das informa-ções que compõem o Plano de Ação dos estados, DF e municípios e sua avaliação pelo respectivo Conselho de Assistência Social competente deverão ocorrer eletronicamente, no sistema SUASWeb, no início de cada exercício, até o último dia útil do primeiro trimestre.
Quanto às informações referentes à previsão financeira do repasse do co- financiamento federal, são lançadas pela SNAS com base na partilha de recursos federais pactuada na Comissão Inter-gestores Tripartite (CIT), de acordo com os critérios deliberados pelo Conselho Nacional de Assistência Social (CNAS).
Recebido o Plano de Ação, os recursos financeiros serão transferidos pelo FNAS de forma regular e auto-mática, na modalidade fundo a fundo, diretamente aos Fundos Municipais, do Distrito Federal e Estaduais de Assis-
tência Social. Para transferir os recursos do co-financiamento federal, o FNAS abre contas correntes no Banco do Brasil em nome da prefeitura municipal/FMAS, correspondente a cada piso, onde são depositados os recursos objeto da trans-ferência fundo a fundo – são adotados os pisos de proteção social conforme o nível de complexidade: piso básico fixo, piso básico de transição, piso básico variável, piso de transição de média complexi-dade, piso fixo de média complexidade, e pisos de proteção social especial de alta complexidade I e II.
Esses recursos devem ser incluídos nos respectivos orçamentos dos Fundos, nos termos estabelecidos na Lei 4.320, de 1964, e legislação complementar. Consoante prevê a NOB/SUAS, entre outras condições para que municípios e estados sejam inseridos no financiamento federal, deve ser constituída unidade orça-mentária para o Fundo de Assis-tência Social, contemplando todos os recursos destinados à política de assistência social.
A SNAS divulga os valores dos recursos repassados a estados, Distrito Federal e municípios destinados ao co-financiamento dos serviços socio-assistenciais no endereço eletrônico <http://www.mds.gov.br/suas>.
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Forma de aplicação dos recursos
Os recursos do Fundo Nacional de Assistência Social recebidos pelos Fundos Estaduais, Municipais ou do Distrito Federal, serão aplicados segundo as prioridades estabelecidas nos planos de assistência social aprovados pelos respectivos Conselhos, buscando, no caso de transferência aos Fundos Municipais, a compatibilização no plano estadual.
As despesas devem ser efetuadas observando-se as exigências legais (processa-mento, empenho, liquidação e efetivação do pagamento), mantendo-se a respectiva documentação administrativa e fiscal pelo período mínimo legal exigido.
Prestação de contas
A prestação de contas, pelos estados, Distrito Federal e municípios, dos recursos do co-financiamento federal dos serviços socioassistenciais é feita eletronicamente mediante o Relatório Anual de Execução Técnico-Físico-Financeira no Sistema de Informações gerenciais do SUAS (SigSUAS).
O preenchimento do SigSUAS deve ocorrer de modo concomitante à execução dos serviços e refere-se ao detalhamento do público atendido, dos recursos executados, da rede socioassistencial e das atividades realizadas para a prestação de cada serviço.
A cada quatro meses o gestor da assistência social deve enviar, eletro-nicamente, os dados preenchidos à SNAS, sob pena de bloqueio dos recursos, e, ao final de cada exer-cício, deve finalizar o preenchimento do SigSUAS, bem como submeter as informações do sistema à apreciação do respectivo Conselho de Assis-tência Social, no prazo de 30 dias, que deverá pronunciar-se no prazo de até 30 dias.
O órgão gestor da assistência social deverá manter arquivados os documentos comprobatórios das despesas realizadas na execução do objeto da transferência, identificados e à disposição da SNAS e dos órgãos de controle interno e externo.
COnSelhO MuniCiPAl De ASSiSTÊnCiA SOCiAl
Atribuições do Conselho Municipal de Assistência Social 31Exercício das Atribuições do Conselho Municipal de Assistência Social 33Controle do Programa Bolsa Família 34Orientação e Controle do Fundo Municipal de Assistência Social 35Inscrição de Entidades ou Organizações de Assistência Social 37Fiscalização das Entidades de Assistência Social 40Fiscalização dos CRAS e dos CREAS 41Fiscalização de Entidades que prestam serviços de Alta Complexidade 43Fiscalização das Entidades de Apoio à Pessoa Idosa 45Encaminhamentos Decorrentes das Fiscalizações 51
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Os Conselhos Municipais de Assistência Social estão previstos na Lei 8.742, de 7 de dezembro de 1993 (LOAS), e são definidos como instâncias delibera-tivas do sistema descentralizado e participativo de assistência social, de caráter permanente e composição paritária entre governo e sociedade civil (art. 16).
Representantes governamentais
Representantes da sociedade civil
Conselho Municipal de Assistência
Social
50%50%
Para bem desempenhar suas funções, é importante que os conse-lheiros participem de treinamento voltado para o desempenho do controle social e, entre outras medidas, mantenham-se atualizados a respeitos dos seguintes assuntos: área de assistência social, indicadores socioeconômicos do País,
políticas públicas, orçamento, financia-mento, demandas da sociedade, consi-derando as especificidades de cada região do País; custo real dos serviços e programas de assistência social e dos indicadores socioeconômicos da popu-lação, que demandam esses serviços, para então argumentar, adequadamente,
Os Conselhos Municipais são insti-tuídos pelo município mediante lei espe-cífica que estabelece sua composição, o conjunto de atribuições e a forma pela qual suas competências serão exercidas. São vinculados à estrutura do órgão da administração pública responsável pela coordenação da política de assistência social (Secretaria Municipal de Assistência ou órgão equivalente) que lhes dá apoio administrativo, assegurando dotação orçamentária para seu funcionamento.
Devem ter composição paritária, com 50% de representantes governamentais (órgãos ou instituições das áreas de saúde,
educação, trabalho e emprego, fazenda e habitação) e 50% de representantes da sociedade civil, eleitos entre representantes dos usuários ou de organização de usuá-rios da assistência social, de entidades e organizações de assistência social, e de entidades de trabalhadores do setor. Seja qual for o número de conselheiros, ou a origem das representações, essa paridade deve ser respeitada, de modo a garantir a participação das organizações sociais e populares no processo de formulação, decisão e controle das políticas sociais. Cabe ao Ministério Público fiscalizar o processo de escolha dos representantes da sociedade civil.
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as questões de orçamento e co-finan-ciamento; fenômeno da exclusão social, sua origem estrutural e nacional, para poderem contribuir com a construção da cidadania e no combate à pobreza e à desigualdade social. É preciso ainda que acompanhem, permanentemente, as atividades desenvolvidas pelas enti-dades e organizações de assistência social, para assegurar a qualidade dos serviços oferecidos aos beneficiários das ações de assistência social, e busquem aprimorar o conhecimento in loco da rede pública e privada prestadora de serviços socioassistenciais.
ATribuiçÕeS DO COnSelhO MuniCiPAl De ASSiSTÊnCiA SOCiAl
São atribuições do Conselho Muni-cipal de Assistência Social (CMAS):
• exercer a orientação e o controle do Fundo Municipal; (Lei 8.742, de 1993 -
LOAS, art. 30, inciso II)
• aprovar a política municipal de assistência social, elaborada em conso-nância com a política estadual de assis-tência social na perspectiva do SUAS e as diretrizes estabelecidas pelas conferências de assistência social; (Lei 8.742, de 1993 -
LOAS, art. 18, inciso I; NOB/SUAS, item 4.3, Reso-
lução CNAS 237, de 2006, art. 3º, inciso II)
• acompanhar e controlar a execução da política municipal de assis-tência social; (NOB/SUAS, item 4.3)
• aprovar o plano municipal de assistência social e suas adequações; (NOB/SUAS, itens 3.1 e 4.3)
• zelar pela implementação e pela efetivação do SUAS, buscando suas espe-cificidades no âmbito das três esferas de governo e efetiva participação dos segmentos de representação dos Conse-lhos; (NOB/SUAS, item 4.3; Resolução CNAS
237, de 2006, art. 3º, inciso VIII)
• acompanhar, avaliar e fisca-lizar a gestão dos recursos, bem como os ganhos sociais e o desempenho dos benefícios, rendas, serviços socioassisten-ciais, programas e projetos aprovados na Política Municipal de Assistência Social; (Resolução CNAS 237, de 2006, art. 3º, inciso V)
Para melhor conhecimento sobre o tema assistência social, os conse-lheiros poderão consultar os textos da Norma Operacional Básica do Sistema Único de Assistência Social (NOB/SUAS) – Resolução CNAS 130, de 15 de julho de 2005; da Política Nacional de Assistência Social (PNAS) – Reso-lução CNAS 145, de 15 de outubro de 2004; relatórios das conferências de assistência social; documentos de pactuação da Comissão Intergestores Bipartite (CIB) e da Comissão Inter-gestores Tripartite (CIT).
Os membros do Conselho poderão ainda obter informações em publica-ções, disponibilizadas pelo Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome e por outros órgãos públicos, bem como mediante consulta à rede mundial de computadores – Internet (v. endereços eletrônicos indicados no anexo I).
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• regular a prestação de serviços de natureza pública e privada no campo da assistência social, no âmbito do muni-cípio, considerando as normas gerais do CNAS, as diretrizes da política esta-dual de assistência social, as proposições da conferência municipal de assistência social e os padrões de qualidade para a prestação dos serviços; (NOB/SUAS, item 4.3;
Resolução CNAS 237, de 2006, art. 3º, inciso VI)
• aprovar a proposta orçamentária dos recursos destinados a todas as ações de assistência social, tanto os recursos próprios do município quanto os oriundos de outras esferas de governo, alocados no respectivo Fundo Municipal de Assis-tência Social; (NOB/SUAS, item 4.3; Resolução
CNAS 237, de 2006, art. 3º, inciso Ix)
• aprovar o plano de aplicação do Fundo Municipal e acompanhar a execução orçamentária e financeira anual dos recursos; (NOB/SUAS, item 4.3)
• aprovar critérios de partilha de recursos, respeitando os parâmetros adotados na LOAS e explicitar os indi-cadores de acompanhamento; (Resolução
CNAS 237, de 2006, art. 3º, inciso x)
• aprovar o plano integrado de capacitação de recursos humanos para a área de assistência social, de acordo com as Normas Operacionais Básicas do SUAS (NOB-SUAS) e de Recursos humanos (NOB-Rh/SUAS); (Resolução
CNAS 237, de 2006, art. 3º, inciso VII)
• propor ao CNAS o cancelamento de registro das entidades e organizações de assistência social que incorrerem em descumprimento dos princípios previstos no artigo 4º da LOAS e em irregulari-dades na aplicação dos recursos que lhes forem repassados pelos poderes públicos; (Lei 8.742, de 1993 - LOAS, art. 36;
NOB/SUAS, item 4.3)
• acompanhar o alcance dos resul-tados dos pactos estabelecidos com a rede prestadora de serviços da assis-tência social; (NOB/SUAS, item 4.3)
• aprovar o relatório anual de gestão; (NOB/ SUAS, item 4.3)
• inscrever e fiscalizar as entidades e organizações de assistência social no âmbito municipal; (Lei 8.742, de 1993 - LOAS,
art. 9º, § 2º; Lei 10.741, de 2003, art. 52; NOB/
SUAS, item 4.3; Decreto 2.536, de 1998, art. 3º,
inciso II; Resolução CNAS 237, de 2006, art. 3º,
inciso xII)
• informar ao CNAS sobre o cance-lamento de inscrição de entidades e organizações de assistência social, para a adoção das medidas cabíveis; (Resolução
CNAS 237, de 2006, art. 3º, inciso xIII)
• regulamentar a concessão e o valor dos auxílios natalidade e funeral, mediante critérios e prazos definidos pelo Conselho Nacional de Assistência Social (CNAS); (Lei 8.742, de 1993 – LOAS, arts. 15,
inciso I, e 22, § 1º; Decreto 6.307, de 2007, art.
1º, § 2º)
• estabelecer a forma de partici-pação do idoso no custeio de entidade de longa permanência, na falta de Conselho Municipal do Idoso, observando-se o limite de até 70% (setenta por cento) de qualquer benefício previdenciário ou de assistência social percebido pelo idoso; (Lei 10.741, de 2003, art. 35, § 2º; Resolução
CNDI 12, de 2008, arts. 2º e 7º)
• definir os programas de assis-tência social (ações integradas e comple-mentares com objetivos, tempo e área de abrangência definidos para qualificar, incentivar e melhorar os benefícios e os serviços assistenciais), obedecendo aos objetivos e aos princípios estabelecidos
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na Lei 8.742, de 1993, com prioridade para a inserção profissional e social; (Lei 8.742,
de 1993 - LOAS, art. 24, § 1º)
• divulgar e promover a defesa dos direitos socioassistenciais; (Resolução CNAS 237,
de 2006, art. 3º, inciso xV)
• acionar, quando necessário, o Ministério Público, como instância de defesa e garantia de suas prerrogativas legais; (Lei 8.742, de 1993 - LOAS, art. 17, § 1º, inciso II, e art.
31; Resolução CNAS 237, de 2006, art. 3º, inciso xVI)
• elaborar e publicar seu regimento interno. (Lei 8.742, de 1993 - LOAS, art. 18, inciso
xIII; NOB/SUAS, item 4.3, Resolução CNAS 237, de 2006, art. 3º, inciso I)
eXerCÍCiO DAS ATribuiçÕeS DO COnSelhO MuniCiPAl De ASSiSTÊnCiA SOCiAl
Documentos e informações a serem solicitados
Para o exercício de suas atribuições, o Conselho Municipal de Assistência Social solicitará os seguintes documentos e informações:
Da Secretaria Municipal de Assistência Social (ou órgão equivalente):
• política municipal de assistência social;
• plano municipal de assistência social; (NOB/SUAS, item 3)
• plano de ação; (NOB/SUAS, item 3;
Portaria MDS 96/2009, art. 2º)
• proposta orçamentária da assistência social para apreciação e aprovação; (Lei
8.742, de 1993 - LOAS, art. 18, inciso VIII)
• plano de inserção e acompanhamento de beneficiários do BPC, selecionados conforme indicadores de vulnerabili-dades, contendo ações, prazos e metas a serem executadas, articulando-as às ofertas da assistência social e as demais políticas pertinentes; (Lei 8.742, de 1993 -
LOAS, art. 24; NOB/SUAS, item 2.1)
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• plano de aplicação do Fundo Municipal, balancetes e prestação de contas ao final do exercício; (NOB/SUAS, item 4.3)
• informações relativas ao volume de recursos transferidos para o Fundo Municipal oriundos do FNAS e do Fundo Estadual, quando for o caso;
• informações relativas aos recursos repassados pelo Fundo Municipal às entidades de assistência social;
• relação das contas correntes que compõem o respectivo Fundo Municipal;
• demonstrativos das contas bancárias sob gestão do Fundo Municipal;
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• acesso aos documentos compro-batórios das despesas realizadas na execução das ações socioassistenciais; (Portaria MDS 96, de 2009, arts. 10 e 13)
• as informações lançadas no sistema SigSUAS (ao final de cada exercício) referentes à prestação de contas dos recursos do co-financiamento federal dos serviços socioassistenciais, repre-sentada pelo Relatório Anual de Execução Técnico-Físico-Financeira do SigSUAS, para apreciação do respectivo Conselho; (Portaria MDS 96, de 2009, art.
7º, §§ 1º e 4º, e art. 8º)
• as informações mais relevantes rela-tivas aos serviços ofertados e às ativi-dades e atendimentos realizados nos CRAS. (Publicação MDS Orientações
Técnicas para o CRAS)
Do Conselho Estadual de Assis-tência Social, para conhecimento, os documentos de pactuações das Comis-sões Intergestores Bipartite (CIB), publi-cados no Diário Oficial do Estado, no caso dos municípios; (NOB/SUAS, item 4.2)
Do Conselho Estadual de Assis-tência Social, quando necessário, o assessoramento na aplicação de normas e resoluções fixadas pelo CNAS; (NOB/SUAS, item 4.2)
Do Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome (MDS), a senha de acesso ao Sistema de Informação do Sistema Único de Assistência Social (SUASWeb) e ao Sistema de Informações gerenciais do SUAS (SigSUAS). (MDS/
Manual de Procedimentos Operacionais)
b
C
D
Convém que o Conselho Municipal de Assistência Social tenha sua atuação articulada com os demais Conselhos existentes nos municípios (Educação, Saúde e Direitos das Crianças e Adolescentes), uma vez que entre as diferentes políticas públicas há situações de interfaces que, se não forem observados, podem colocar em risco a eficiência das políticas públicas.
COnTrOle DO PrOGrAMA bOlSA FAMÍliA
Na hipótese de o Conselho Municipal de Assistência Social acumular as funções de controle social do Programa Bolsa Família, por decisão do poder público muni-cipal, desempenhará também as atividades inerentes à Instância de Controle Social do PBF (v. o Capítulo Instância de Controle Social do PBF na página 57).
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OrienTAçãO e COnTrOle DO FunDO MuniCiPAl De ASSiSTÊnCiA SOCiAl
Medidas a serem adotadas
No exercício da orientação e controle do Fundo Municipal de Assistência Social, o Conselho Municipal de Assistência Social adotará as seguintes medidas:
Orientar, controlar e fiscalizar a gestão do Fundo Municipal, por meio de reso-luções relativas à elaboração da proposta orçamentária, que trata da destinação dos recursos; aos critérios de partilha; ao plano de aplicação e à execução orçamentária e financeira; (NOB-SUAS, 5.1)
Certificar se a Secretaria Municipal de Assistência, ou outro órgão municipal responsável pela coordenação da política de assistência social, divulga amplamente, para a comunidade local, os benefícios, serviços, programas, projetos assistenciais, bem como os recursos disponibilizados pelo poder público; (Lei 8.742, de 1993 - LOAS,
art. 4º, inciso V)
Verificar se o orçamento do município assegura recursos próprios destinados à assistência social, alocados no Fundo Municipal, o que constitui condição para os repasses de recursos do FNAS; (Lei 8.742, de 1993 - LOAS, art. 30, parágrafo único)
Observar na proposta de Lei Orçamentária Municipal, na Função 08 – Assistência Social, por ocasião de sua apreciação, os seguintes aspectos: (Lei 8.742, de 1993 - LOAS,
art. 18, inciso VIII; NOB/SUAS, item 3.2)
• se contempla a apresentação dos programas e das ações, em coerência com o plano municipal de assistência social, considerando os níveis de complexidade dos serviços, programas, projetos e benefícios, alocando-os como sendo de proteção social básica e proteção social especial de média e/ou de alta complexidade (sobre os níveis de complexidade, consultar a Política Nacional de Assistência Social – PNAS-2004, item 2.5 – Resolução CNAS 145, de 15 de outubro de 2004); (Lei 8.742, de 1993
- LOAS, art. 18, inciso VIII; NOB/SUAS, item 3.2)
• se os recursos destinados às despesas correntes e de capital relacionadas aos serviços, programas, projetos e benefícios governamentais e não-governamentais estão alocados no Fundo Municipal, constituído como unidade orçamentária; e se os recursos voltados às atividades meio, estão alocados no orçamento do órgão gestor dessa política; (Lei 8.742, de 1993 - LOAS, art. 18, inciso VIII; NOB/SUAS, item 3.2)
• se o saldo dos recursos financeiros repassados pelo FNAS ao Fundo Municipal de Assistência Social, existente em 31 de dezembro do ano anterior, reprogramado para o exercício seguinte, foi previsto dentro de cada nível de proteção social, básica ou especial. (Portaria MDS 96, de 2009, art. 19)
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Analisar o Plano Municipal de Assis-tência Social e certificar se a sua estru-tura comporta, em especial, os objetivos gerais e específicos; as diretrizes e priori-dades deliberadas; as ações e estratégias correspondentes para sua implemen-tação; as metas estabelecidas; os resul-tados e impactos esperados; os recursos materiais humanos e financeiros dispo-níveis e necessários; os mecanismos e fontes de financiamento; a cobertura da rede prestadora de serviços; os indica-dores de monitoramento e avaliação e o espaço temporal de execução. (NOB-
SUAS, item 3.1)
Avaliar o plano de ação lançado no SUASWeb pelo órgão gestor municipal, no início de cada exercício, e verificar se está em conformidade com o plano municipal de assistência social, aprovado pelo próprio Conselho, e verificar ainda: (Portaria MDS 96, de 2009, art. 2º, § 1º, e arts. 3º,
inciso IV, 4º, e 5º, inciso IV, e § 2º)
• se constam os recursos próprios e do Fundo Estadual de Assistência Social previstos nas leis orçamentárias para o respectivo Fundo Municipal de Assis-tência Social; (Portaria MDS 96, de 2009, art.
3º, inciso IV)
• se as metas de atendimento de usuários estão de acordo com os dados da efetiva demanda local; (Decisão TCU
590/2002-Plenário, item 8.1.3, c)
• demais elementos indicados em norma expedida pela SNAS; (Portaria MDS
96, de 2009, art. 5º, § 2º)
Analisar os documentos comproba-tórios das despesas realizadas e certificar se os gastos são compatíveis com as ações socioassistenciais; verificar ainda se as despesas realizadas guardam corres-pondência com a execução do objeto
da transferência de recursos do FNAS; (Portaria MDS 96, de 2009, arts. 10 e 13)
Reunir o Conselho (no início de cada exercício) para analisar e deliberar sobre a prestação de contas dos recursos do co-financiamento federal dos serviços socioassistenciais, representada pelo Relatório Anual de Execução Técnico-Fí-sico-Financeira do SigSUAS; (Portaria MDS
96, de 2009, art. 7º, §§ 1º, 4º e 5º)
Verificar se o município aplicou os recursos financeiros repassados pelo FNAS para o Fundo Municipal de Assis-tência Social, e caso não tenha aplicado no todo ou em parte, certificar se o órgão gestor da assistência social no município assegurou à população, durante o exer-cício em questão, e sem descontinuidade, os serviços socioassistenciais co-finan-ciados, correspondentes a cada Piso de Proteção; (Portaria MDS 96, de 2009, art. 19)
Certificar se o município recebe, com regularidade, recursos do FNAS e do FEAS, e caso contrário verificar com o órgão de assistência social do município as razões do bloqueio do repasse de novos recursos; (Lei 8.742, de 1993 - LOAS,
art. 30; Portaria MDS 96, de 2009, art. 7º, § 6º
e art. 14)
Para facilitar o trabalho consta, no anexo V, a Matriz de Fiscalização 1 (página 98), a ser utilizada pelos Conselhos Municipais de Assistência Social no acompanhamento da gestão do Fundo Municipal de Assis-tência Social. A matriz contém ques-tões a serem analisadas; as infor-mações necessárias; o que deve ser verificado; e as medidas que poderão ser adotadas.
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inSCriçãO De enTiDADeS Ou OrGAniZAçÕeS De ASSiSTÊnCiA SOCiAl
Um dos princípios organizativos do SUAS consiste na presença de sistema de regulação social das atividades públicas e privadas de assistência social, exercendo fiscalização e controle da adequação e qualidade das ações e das autorizações de funcionamento de organizações e de serviços socioassistenciais.
As entidades e organizações são consideradas de assistência social quando seus atos constitutivos definirem expressa-mente sua natureza, objetivos, missão e público alvo, de acordo com as disposi-ções da Lei 8.742, de 7 de dezembro de 1993. São características essenciais das entidades e organizações de assistência social, consoante o Decreto 6.308, de 14 de dezembro 2007: realizar atendimento, assessoramento ou defesa e garantia de direitos na área da assistência social; garantir a universalidade do atendimento,
independentemente de contraprestação do usuário; e ter finalidade pública e transparência nas suas ações.
Para seu regular funcionamento, nos termos do art. 9º da LOAS, as entidades e organizações de assistência social deverão estar inscritas nos Conselhos Municipais de Assistência Social ou no Conselho de Assistência Social do Distrito Federal, aos quais caberá a fiscalização destas entidades e organizações, inde-pendentemente do recebimento ou não de recursos públicos.
Assim, somente poderão executar serviços, programas e projetos de assis-tência social vinculados à rede socioas-sistencial que integra o Sistema Único da Assistência Social (SUAS) as entidades e organizações inscritas no respectivo Conselho.
Procedimentos para inscrição de entidades ou organizações no Conselho Municipal de Assistência Social
Considerando que cada município tem um tipo de realidade e em vista do forta-lecimento do sistema descentralizado e participativo da assistência social, o CNAS aprovou, em reunião de 21 de novembro de 2000, recomendações de natureza mais abrangentes e respaldadas na Política Nacional de Assistência Social e em legislações específicas da área. No documento “Recomendações aos Conselhos Municipais de Assistência Social para a Inscrição das Entidades”, o CNAS define que os Conselhos Municipais devem estabelecer sua própria rotina para a inscrição das entidades de assistência social e, como referência, destaca especialmente os documentos a serem exigidos das entidades.
Conforme as orientações do CNAS, a entidade ou organização de assistência social deve apresentar ao Conselho Municipal os seguintes documentos:
- exemplar do estatuto registrado em Cartório de Registro Civil das Pessoas Jurí-dicas, onde conste como exigências estatutárias que a entidade: seja pessoa jurídica de direito privado, sem fins lucrativos, beneficente; aplica suas rendas, seus recursos e eventual resultado operacional integralmente no território nacional e na manu-tenção e no desenvolvimento de seus objetivos institucionais; não distribui resultados, dividendos bonificações ou parcela de seu patrimônio sob nenhuma forma; não
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percebam seus diretores, conselheiros, sócios, instituidores, benfeitores (ou equiva-lentes) remuneração, vantagens ou benefícios direta ou indiretamente, por qualquer forma ou título em razão das competências, funções ou atividades que lhes sejam atribuídas pelos respectivos atos constitutivos; em caso de dissolução ou extinção, destina o eventual patrimônio remanescente a entidade congênere registrada no CNAS ou entidade pública;
- requerimento (formulário), fornecido pelo CMAS, devidamente preenchido;
- cópia da ata de eleição dos membros da atual diretoria devidamente registrada em cartório de Registro Civil das Pessoas Jurídicas;
- relatório de atividades e demonstrativo de resultado do último exercício;
- cópia do documento de inscrição no CNPJ (antigo CGC) cadastro Nacional de Pessoa Jurídica, atualizado;
- plano de trabalho para o exercício em curso com demonstrativo dos serviços prestados, público-alvo, ações desenvolvidas, número de beneficiados, número de atendimentos, e metas propostas;
- atestado de funcionamento, assinado pelo Presidente da Entidade;
- quanto às fundações, além da documentação elencada acima, estas deverão apresentar cópia dos contratos, atos constitutivos, estatuto ou compromissos inscritos junto ao Registro Civil de Pessoas Jurídicas.
Outras orientações:
- as entidades mantenedoras deverão fazer a inscrição no Conselho Municipal de Assistência Social, no município onde estiver localizada sua sede;
- a entidade mantenedora cuja sede funcione apenas como escritório admi-nistrativo, sem assumir funções precípuas da área de Assistência Social, deverá se inscrever no respectivo Conselho Municipal de Assistência Social, onde desenvolve suas atividades;
- quando não houver Conselho Municipal de Assistência Social, as entidades deverão dirigir-se ao Conselho Estadual de Assistência Social para se inscrever;
- havendo indeferimento ou cancelamento da inscrição as entidades e organiza-ções de Assistência Social podem, para defesa de seus direitos, recorrer inicialmente ao próprio Conselho Municipal de Assistência Social e, mantido o indeferimento, ao Conselho Estadual ou ao Conselho Nacional de Assistência Social;
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- o pedido de recurso deverá ser entregue na unidade de competência no prazo de 30 dias da formalização do recebimento da decisão final;
- os Conselhos municipais devem utilizar a denominação inscrição, conforme determina o art. 9º da LOAS, evitando confusões com outras denominações como: registro, certificado;
- Na hipótese de atuação em mais de um município ou estado, as entidades e organizações de assistência social deverão inscrever seus serviços, programas, projetos e benefícios no Conselho de Assistência Social do respectivo Município que se pretende atingir, apresentando, para tanto, o plano ou relatório de atividades, bem como o comprovante de inscrição no Conselho Municipal de sua sede ou de onde desenvolve suas principais atividades; (Decreto 6.308, de 2007, art. 3º, § 1º)
- Com relação às entidades de educação e saúde, estas são também inscritas no Conselho Municipal de Assistência Social, para não privar o usuário da assistência social dos seus direitos. No entanto, o CNAS se incumbe de verificar o critério da apli-cação de 20% da receita bruta em gratuidade (nos casos das entidades de assistência social e educação) ou os 60% de atendimentos destinados ao SUS (no caso das enti-dades de saúde), por ocasião do pedido de concessão ou renovação do Certificado de Entidade Beneficente de Assistência Social (CEBAS);
- os Conselhos de Assistência Social, municipais, estaduais e do Distrito Federal, podem inscrever as entidades de direito privado, sem fins lucrativos, que exercem atividades educacionais nos termos da Lei 9.394, de 20 de dezembro de 1996, ou que atendam o Sistema Único de Saúde – SUS; ao analisar os pedidos de inscrição dessas entidades, o Conselho poderá realizar consulta prévia aos órgãos e conselhos de educação e de saúde, da localidade, sobre o funcionamento das mesmas; (Reso-
lução CNAS 183, de 1999; Resolução 191, de 2005, anexo I)
- os Conselhos de Assistência Social, municipais, estaduais e do Distrito Federal, podem também inscrever as entidades qualificadas como OSCIP, desde que preen-cham os requisitos legais previstos na legislação municipal, estadual ou do Distrito Federal; mesmo que inscritas em um desses Conselhos, essas entidades não são regis-tradas nem certificadas perante o CNAS (de acordo com a Lei Federal 9.790, de 23 de março de 1999 e Decreto 3.100, de 30 de Junho de 1999, a qualificação como OSCIP está a cargo do Ministério da Justiça); (Resolução CNAS 144, de 2005, arts. 1º e 2º)
- os Conselhos de Assistência Social, municipais, estaduais e do Distrito Federal, não precisam fazer exigência do percentual a ser aplicado anualmente pela entidade, em gratuidade, expressa no inciso VI do artigo 3º do Decreto 2.536, de 6 de abril de 1998, para que as entidades possam se inscrever ou manter sua inscrição junto aos respectivos Conselhos, ficando a cargo do CNAS essa observância quando da análise dos processos referentes ao Certificado de Entidade Beneficente de Assistência Social (CEBAS). (Resolução CNAS 189, de 2005, art. 1º)
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FiSCAliZAçãO DAS enTiDADeS De ASSiSTÊnCiA SOCiAl
Medidas a serem adotadas na fiscalização de qualquer entidade
No exercício de suas atribuições de fiscalizar as entidades e organizações de assistência social, o Conselho Municipal de Assistência Social observará os itens de verificação listados a seguir (aplicáveis a todas as entidades):
Itens de verificação
Verificar:
Se a entidade ou organização de assistência social está inscrita no Conselho Municipal de Assistência Social; (Lei 8.742, de 1993 - LOAS, art. 9º, § 3º)
Se a entidade ou organização de assistência social desenvolve as atividades de acordo com as informações prestadas por ocasião de sua inscrição no Conselho Municipal de Assistência Social; (Lei 8.742, de 1993 - LOAS, art. 9º, § 2º; Lei 10.741, de 2003,
art. 52; NOB/SUAS, item 4.3; Decreto 2.536, de 1998, art. 3º, inciso II; Resolução CNAS 237, de 2006,
art. 3º, inciso xII)
Se os recursos repassados pelos poderes públicos são aplicados corretamente pela entidade; (NOB/SUAS, item 4.3)
Se a entidade ou organização de assistência social incorreu em irregularidades na aplicação dos recursos repassados pelos poderes públicos; (Lei 8.742, de 1993 - LOAS,
art. 36; NOB/SUAS, item 4.3)
Se a entidade ou organização observa os princípios previstos no artigo 4º da LOAS. (Lei 8.742, de 1993 - LOAS, art. 36; NOB/SUAS, item 4.3)
“Art. 4º A assistência social rege-se pelos seguintes princípios:
i) supremacia do atendimento às necessidades sociais sobre as exigências de rentabili-dade econômica;
ii) universalização dos direitos sociais, a fim de tornar o destinatário da ação assistencial alcançável pelas demais políticas públicas;
iii) respeito à dignidade do cidadão, à sua autonomia e ao seu direito a benefícios e serviços de qualidade, bem como à convivência familiar e comunitária, vedando-se qual-quer comprovação vexatória de necessidade;
iv) igualdade de direitos no acesso ao atendimento, sem discriminação de qualquer natu-reza, garantindo-se equivalência às populações urbanas e rurais;
v) divulgação ampla dos benefícios, serviços, programas e projetos assistenciais, bem como dos recursos oferecidos pelo Poder Público e dos critérios para sua concessão”.
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FiSCAliZAçãO DOS CrAS e DOS CreAS
O Centro de Referência de Assistência Social (CRAS) é uma unidade pública estatal responsável pela oferta de serviços continuados de proteção social básica de assistência social às famílias, grupos e indivíduos em situação de vulnerabilidade social. São estruturados de acordo com o porte do município, em áreas de maior vulnerabilidade social, para gerenciar e executar ações de proteção básica no território referenciado.
O Centro de Referência Especiali-zado de Assistência Social (CREAS), por sua vez, caracteriza-se pela prestação de serviços especializados e continuados a indivíduos e famílias com seus direitos violados, promovendo a integração de esforços, recursos e meios para enfrentar a dispersão dos serviços e potencializar a
ação para os seus usuários, envolvendo um conjunto de profissionais e processos de trabalhos que devem ofertar apoio e acompanhamento individualizado espe-cializado. São implantados com abran-gência local ou regional, de acordo com o porte, nível de gestão e demanda dos municípios, além do grau de incidência e complexidade das situações de risco e violação de direito.
Medidas a serem adotadas
No exercício de suas atribuições de fiscalizar os Centros de Referência da Assistência Social (CRAS), os Centros de Referência Especializados de Assis-tência Social (CREAS) o Conselho Muni-cipal de Assistência Social observará os itens a seguir:
Itens de verificação
Observar se as edificações onde estejam funcionando os CRAS e os CREAS, estão adaptadas de forma a se tornarem acessíveis às pessoas portadoras de deficiência ou com mobilidade reduzida, em observância às disposições do Decreto 5.296, de 2 de dezembro de 2004; (Decreto 5.296, de 2004, que regulamenta as Leis 10.048, e 10.098, de 2000)
Verificar se os locais onde estão instalados os CRAS e os CREAS estão identifi-cados com placa de identificação; (guias CRAS e CREAS, editados pelo MDS)
Verificar se os CRAS estão instalados próximos ao local de maior concentração de famílias em situação de vulnerabilidade, de acordo com os indicadores definidos na NOB-SUAS, ou em áreas que garantam maior acesso das famílias referenciadas, de forma a aproximar os serviços dos usuários; (Publicação MDS Orientações Técnicas para
o CRAS)
Certificar se o CRAS mantém estrutura para recepção, identificação, encaminha-mento, orientação e acompanhamento dos beneficiários do Benefício de Prestação Continuada (BPC) e dos benefícios eventuais, com equipe profissional composta por, no mínimo, um profissional de serviço social; (NOB/SUAS, item 2.1)
Certificar se a equipe profissional do CRAS, responsável pela organização e oferta de serviços, programas, projetos e benefícios de proteção social básica e especial, é composta, de acordo com o porte do município, dos seguintes profissionais: (NOB-Rh/
SUAS, item IV)
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Equipe de referência do CRAS
Pequeno Porte I(até 2.500 famílias referenciadas)
Pequeno Porte II (até 3.500 famílias referenciadas)
Médio Porte, grande Porte, Metrópole e DF(a cada 5.000 famílias referenciadas)
2 técnicos de nível superior, sendo um profissional assistente social e outro preferencialmente psicólogo.
3 técnicos de nível superior, sendo dois profissionais assistentes sociais e preferencialmente um psicólogo.
4 técnicos de nível superior, sendo dois profissionais assistentes sociais, um psicólogo e um profissional que compõe o SUAS.
2 técnicos de nível médio. 3 técnicos nível médio. 4 técnicos de nível médio.
Certificar, ainda, se a equipe de referência do CRAS, independentemente do porte do município, tem um coordenador com o seguinte perfil profissional: técnico de nível superior, com experiência em trabalhos comunitários e gestão de programas, projetos, serviços e benefícios socioassistenciais; (NOB-Rh/SUAS, item IV).
Certificar se a equipe de servidores do CREAS, unidade pública que se constitui como pólo de referência, coordenador e articulador da proteção social especial de média complexidade, é composta, de acordo com o nível de gestão do município, dos seguintes profissionais: (NOB-Rh/SUAS, item IV)
Equipe de referência do CREAS
Municípios em gestão Inicial e Básica(capacidade de atendimento de 50 pessoas/indivíduos)
Municípios em gestão Plena e Estados com Serviços Regionais (capacidade de atendimento de 80 pessoas/indivíduos)
1 coordenador 1 coordenador
1 assistente social 2 assistentes sociais
1 psicólogo 2 psicólogos
1 advogado 1 advogado
2 profissionais de nível superior ou médio (abordagem dos usuários)
4 profissionais de nível superior ou médio (abordagem dos usuários)
1 auxiliar administrativo 2 auxiliares administrativos
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FiSCAliZAçãO De enTiDADeS Que PreSTAM ServiçOS De AlTA COMPleXiDADe
Equipe de referência
Quanto à equipe profissional das entidades e das organizações de assistência social que prestam serviços de alta complexidade, destinados a pessoas idosas, pessoas portadoras de deficiência ou para crianças e adolescentes, verificar se é composta, de acordo com o porte do município, dos seguintes profissionais, conforme a equipe de referência proposta na NOB-Rh/SUAS, item IV:
Atendimento em Pequenos grupos (abrigo institucional, casa-lar e casa de passagem)
Equipe de referência para atendimento direto:
• Coordenador (nível superior ou médio) – 1 profissional referenciado para até 20 usuá-rios acolhidos em, no máximo, 2 equipamentos;
• Cuidador (nível médio e qualificação específica) – 1 profissional para até 10 usuá-rios, por turno. A quantidade de cuidador por usuário deverá ser aumentada quando houver usuários que demandem atenção específica (com deficiência, com necessidades específicas de saúde, pessoas soropositivas, idade inferior a um ano, pessoa idosa com grau de Dependência II ou III, entre outros). Para tanto, deverá ser adotada a seguinte relação: a) 1 cuidador para cada 8 usuários, quando houver 1 usuário com demandas específicas; b) 1 cuidador para cada 6 usuários, quando houver 2 ou mais usuários com demandas específicas;
• Auxiliar de Cuidador (nível fundamental e qualificação específica) – 1 profissional para até 10 usuários, por turno. A quantidade de cuidador por usuário deverá ser aumentada quando houver usuários que demandem atenção específica (com deficiência, com neces-sidades específicas de saúde, pessoas soropositivas, idade inferior a um ano, pessoa idosa com grau de Dependência II ou III, entre outros). Para tanto, deverá ser adotada a seguinte relação: a) 1 auxiliar de cuidador para cada 8 usuários, quando houver 1 usuário com demandas específicas; b) 1 auxiliar de cuidador para cada 6 usuários, quando houver 2 ou mais usuários com demandas específicas.
Equipe de Referência para atendimento psicossocial, vinculada ao órgão gestor:
• Assistente Social (nível superior) – 1 profissional para atendimento a, no máximo, 20 usuários acolhidos em até dois equipamentos da alta complexidade para pequenos grupos;
• Psicólogo (nível superior) – 1 profissional para atendimento a, no máximo, 20 usuários acolhidos em até dois equipamentos da alta complexidade para pequenos grupos.
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Equipe de Referência para atendimento psicossocial, vinculada ao órgão gestor:
• Coordenador (nível superior) – 1 profissional referenciado para até 20 usuários;
• Assistente Social (nível superior) – 1 profissional para atendimento a, no máximo, 20 usuários em até dois equipamentos;
• Psicólogo (nível superior) – 1 profissional para atendimento a, no máximo, 20 usuários em até dois equipamentos.
Instituições de Longa Permanência para Idosos - ILPIs.
Equipe de Referência para Atendimento Direto:
• 1 Coordenador (nível superior ou médio);
• Cuidadores (nível médio);
• 1 Assistente Social (nível superior);
• 1 Psicólogo (nível superior);
• 1 Profissional para desenvolvimento de atividades socioculturais (nível superior);
• Profissional de limpeza (nível fundamental);
• Profissional de alimentação (nível fundamental);
• Profissional de lavanderia (nível fundamental).
Família Acolhedora (específica para atendimento a criança e adolescente)
Equipe de Referência para atendimento psicossocial, vinculada ao órgão gestor:
• Coordenador (nível superior) – 1 profissional referenciado para até 45 usuários acolhidos;
• Assistente Social (nível superior) – 1 profissional para acompanhamento de até 15 famílias acolhedoras e atendimento a até 15 famílias de origem dos usuários atendidos nesta modalidade;
• Psicólogo (nível superior) – 1 profissional para acompanhamento de até 15 famílias acolhedoras e atendimento a até 15 famílias de origem dos usuários atendidos nesta modalidade.
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FiSCAliZAçãO DAS enTiDADeS De APOiO À PeSSOA iDOSA
A assistência social aos idosos deve ser prestada, de forma arti- culada, conforme os princípios e diretrizes previstos na Lei Orgânica da Assistência Social, na Política Nacional do Idoso, no Sistema Único de Saúde e demais normas pertinentes.
Na implementação da política nacional do idoso, são competências dos órgãos e entidades públicos, na área de promoção e assistência social: estimular a criação de incentivos e de alternativas de atendimento ao idoso, como centros de convivência, centros de cuidados diurnos, casas-lares, oficinas abrigadas de trabalho, atendimentos domiciliares e outros.
Consoante a Política Nacional de Assistência Social, a ênfase da proteção social especial deve priorizar a reestru-turação dos serviços de abrigamento de indivíduos (que por uma série de fatores, não contam mais com a proteção e o cuidado de suas famílias) para as novas modalidades de atendimento, em detri-mento dos chamados, popularmente, orfanatos, internatos, educandários, asilos, entre outros.
Medidas a serem adotadas na fiscalização das entidades de atendi-mento ao idoso
O Conselho Municipal de Assistência Social (e/ou o Conselho Municipal do Idoso), no exercício de suas atribuições de fiscalizar as instituições de atendimento ao idoso, observará aos itens de verificação listados a seguir, além das medidas a serem adotadas na fiscalização de qual-quer entidade (página 40).
Aspectos gerais
Verificar:
Se a instituição dedicada ao aten-dimento ao idoso mantém identificação externa visível, caso contrário estará sujeita a interdição; (Lei 10.741, de 2003 –
Estatuto do Idoso, art. 37, § 2º)
Se a entidade de assistência ao idoso oferece instalações físicas em condições adequadas de habitabilidade, higiene, salubridade e segurança; (Lei 10.741, de
2003 – Estatuto do Idoso, art. 48, § único, inciso I)
Se a instituição que abriga idosos mantém padrões de habitação compa-tíveis com as necessidades deles, bem como se os provém com alimentação regular e higiene condizentes com as normas sanitárias; (Lei 10.741, de 2003 –
Estatuto do Idoso, art. 37, § 3º)
Se os serviços assistenciais ofer-tados pela instituição asseguram, de acordo com as necessidades dos usuá-rios: higiene; alimentação e abrigo; saúde; fisioterapia; apoio psicológico; atividades ocupacionais, lazer e cultura; (Portaria SEAS/MPAS 2.854, de 2000, alterada
pela 2.874, de 2000)
Se ocorre qualquer forma de negli-gência ou desrespeito ao idoso; se os recursos humanos empregados no aten-dimento ao idoso foram capacitados nas áreas de geriatria e gerontologia e na prestação de serviços; e se passam por programa de reciclagem; (Lei 8.842, de
1994, art. 4º, inciso V, e art. 10, inciso I, alínea
e, e § 3º; Decisão TCU 590/2002-Plenário, item
8.2.5, d)
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Se a entidade solicitou ao Ministério Público que requisite os documentos neces-sários ao exercício da cidadania, para os idosos que não os tiverem; (Lei 10.741, de 2003
– Estatuto do Idoso, art. 50, inciso xIII)
Se a entidade de longa permanência ou casa-lar firmou contrato de prestação de serviços com a pessoa idosa abrigada, ou com seu representante legal, o que é obri-gatório (o contrato deve especificar o tipo de atendimento, as obrigações da entidade e prestações decorrentes do contrato, com os respectivos preços, se for o caso), sendo facultada a cobrança de participação do idoso no custeio da entidade, na forma e no limite estabelecidos pelo Conselho Municipal do Idoso ou pelo Conselho Muni-cipal de Assistência Social, o que não poderá exceder a 70% (setenta por cento) de qualquer benefício previdenciário ou de assistência social percebido pelo idoso; (são consideradas entidades de longa permanência todas as entidades governamentais ou não-governamentais, com ou sem fins lucrativos, de caráter residencial, destinadas a domicílio coletivo de pessoas com idade igual ou superior a 60 anos, com ou sem suporte familiar, em condição de liberdade, dignidade e cidadania, conforme explici-tado na Resolução Anvisa RDC 283, de 2005) (Lei 10.741, de 2003 – Estatuto do Idoso, arts.
35 e 50, inciso I; Resolução CNDI 12, de 2008, art. 1º, parágrafo único)
Se ocorre a permanência, em instituições asilares de caráter social, de idosos portadores de doenças que exijam assistência médica permanente ou assistência de enfermagem intensiva, cuja falta de atendimento possa agravar ou pôr em risco sua vida ou a vida de terceiros (o que é proibido). A permanência ou não do idoso doente em instituições asilares, de caráter social, dependerá de avaliação médica prestada pelo serviço de saúde local; (Lei 8.842, de 1994, art. 4°, parágrafo único, e art. 10, inciso II, alínea
a; Decreto 1.948, de 1996, art. 18, caput e § único)
Se há compatibilidade entre o número de leitos em relação ao número de dormi-tórios; o número de idosos em aposentos individuais em relação ao total de resi-dentes; e o número de idosos na instituição em relação ao número de cuidadores de idosos; (Decisão TCU 590, de 2002-Plenário, item 8.2.5, i)
Se a instituição desenvolve esforços constantes para reconstrução dos vínculos familiares que propiciem o retorno do idoso à família; (Portaria SEAS/MPAS 2.854, de 2000,
alterada pela 2.874, de 2000)
Se a instituição destinada a idosos independentes para Atividades da Vida Diária (AVD) observa a capacidade máxima recomendada de 40 pessoas, com 70% de quartos para quatro idosos e 30% para dois idosos; (Portaria SEAS/MPAS 73, de 2001)
Se a instituição destinada a idosos dependentes e independentes que necessitam de auxílio e de cuidados especializados e que exijam controle e acompanhamento adequado de profissionais de saúde aceita idosos portadores de dependência física acentuada e de doença mental incapacitante, o que não é permitido, e se observa a capacidade máxima recomendada de 22 pessoas, com 50% de quartos para quatro idosos e 50% para dois idosos; (Portaria SEAS/MPAS 73, de 2001)
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Se a instituição destinada a idosos dependentes que requeiram assistência total, no mínimo, em uma Atividade da Vida Diária (AVD) dispõe de equipe interdisciplinar de saúde e se observa a capacidade máxima recomendada de 20 pessoas, com 70% de quartos para dois idosos e 30% para quatro idosos; (Portaria
SEAS/MPAS 73, de 2001)
Se a instituição contempla o uso de elementos que atuem de forma positiva sobre a memória física e afetiva, facili-tado pela inclusão de objetos que sejam capazes de resgatar antigos hábitos, experiências e recordações e trazê-los para o cotidiano atual dos usuários. (Portaria SEAS/MPAS 73, de 2001)
Aspectos da edificação – Área externa
Verificar:
Se as instalações da entidade apre-senta situações que dificulte a utilização, com segurança e autonomia, total ou assistida, por pessoa portadora de defici-ência ou com mobilidade reduzida (como por exemplo, instalações em andar supe-rior, sem elevador; não dispor de meios de acessibilidade para pessoas idosas e com deficiência; existência de barreiras no entorno da edificação, como a colo-cação de brita no percurso da rua até a entrada do prédio); (Decreto 5.296, de 2 de
2004, que regulamenta as Leis 10.048 e 10.098,
de 2000)
Se os compartimentos da casa (salas, quartos, corredores, banheiros) contêm corrimão, de forma contrastante em relação à parede onde está fixado (seja pela cor ou pelo material utilizado) para fácil e rápida identificação e utili-zação; (Portaria SEAS/MPAS 73, de 2001; Reso-
lução Anvisa RDC 283, de 2005)
Se os compartimentos da casa dispõem de iluminação intensa e eficaz e se são evitados revestimentos que produzam brilhos e reflexos, de modo a evitar desorientação e confusão visual; (Portaria SEAS/MPAS 73, de 2001)
Se as rampas e escadas contêm corrimão e sinalização; se estão pintadas em cor contrastante com o piso; e se estão dotadas de luz de vigília perma-nente; (Portaria SEAS/MPAS 73, de 2001; Reso-
lução Anvisa RDC 283, de 2005)
Se a edificação atende à legislação municipal vigente relativa às normas de prevenção de incêndio, plano diretor e código de edificações; (Portaria SEAS/
MPAS 73, de 2001; Resolução Anvisa RDC 283,
de 2005)
Se a instituição está localizada dentro da malha urbana, com facili-dade de acesso por transporte coletivo e, preferencialmente, próxima à rede de saúde, comércio e demais serviços da vida da cidade (posto médico, hospi-tais, supermercado, farmácia, padaria, centros culturais, cinemas etc.); (Portaria
SEAS/MPAS 73, de 2001; Resolução Anvisa RDC
283, de 2005)
Se está localizada em terreno prefe-rencialmente plano e, se inclinado, se está dotada de escadas e rampas para vencer os desníveis; (Portaria SEAS/MPAS 73,
de 2001; Resolução Anvisa RDC 283, de 2005)
Se a área externa dispõe de áreas verdes, com caminhos e bancos, sola-rium, locais para jardinagem e outras atividades ao ar livre; (Portaria SEAS/MPAS 73,
de 2001; Resolução Anvisa RDC 283, de 2005)
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al Se os locais destinados à jardinagem e hortas são providos de canteiros elevados
(como se fossem mesas com altura de 70 centímetros) para possibilitar seu manuseio por pessoas sentadas; (Portaria SEAS/MPAS 73, de 2001; Resolução Anvisa RDC 283, de 2005)
Se o piso externo e interno é de fácil limpeza e conservação, antiderrapante, uniforme e contínuo, dotado de faixa tátil, com 40 centímetros de largura e variação de textura e cor, especialmente demarcando mudança de nível, quando houver; (Portaria
SEAS/MPAS 73, de 2001; Resolução Anvisa RDC 283, de 2005)
Se há estacionamento com vaga de dimensões compatíveis para o estaciona-mento de uma ambulância e mais um espaço adicional à vaga com 1,20m de largura para possibilitar a circulação de uma maca e/ou de uma cadeira de rodas; (Portaria
SEAS/MPAS 73, de 2001)
Se o acesso à edificação e a circulação são constituídos de corredores planos, escadas e rampas ou elevadores ou plataformas elevatórias, livre de obstáculos (vasos, por exemplo); (Portaria SEAS/MPAS 73, de 2001; Resolução Anvisa RDC 283, de 2005)
Se a escada e a rampa de acesso à edificação têm, no mínimo, 1,20m de largura; (Portaria SEAS/MPAS 73, de 2001; Resolução Anvisa RDC 283, de 2005)
Se há pelo menos duas portas de acesso à residência, sendo uma exclusivamente de serviço; (Portaria SEAS/MPAS 73, de 2001; Resolução Anvisa RDC 283, de 2005)
Se há lixeira ou abrigo externos à edificação para armazenamento de resíduos até o momento da coleta. (Portaria SEAS/MPAS 73, de 2001; Resolução Anvisa RDC 283, de 2005)
Aspectos da edificação – Áreas internas
Verificar:
Se as áreas internas são dotadas de boa iluminação artificial e natural e ventilação natural; (Portaria SEAS/MPAS 73,
de 2001)
Se as áreas internas são dotadas de luz de vigília, campainhas para emer-gência e sistema de segurança/prevenção de incêndio; (Portaria SEAS/MPAS 73, de 2001;
Resolução Anvisa RDC 283, de 2005)
Se os interruptores e tomadas são luminosos; (Portaria SEAS/MPAS 73, de 2001)
Se a pintura das áreas internas é em tinta lavável e de cores claras; (Portaria
SEAS/MPAS 73, de 2001)
Se dispõe de telefone público dotado de regulador de volume no auricular; (Portaria SEAS/MPAS 73, de 2001)
Se as portas têm vão livre de no mínimo 1,10m, cores contrastantes em relação à parede para facilitar a iden-tificação, e luz de vigília sobre a porta; (Portaria SEAS/MPAS 73, de 2001; Resolução
Anvisa RDC 283, de 2005)
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Se a sala de estar e de atendimento favorece a privacidade dos indivíduos, possibilitando vivências em separado e contatos com a família, se há espaço livre para circulação que possibilite a passagem de cadeira de rodas entre mobiliário e paredes, mínimo 80 centí-metros, e se está guarnecida de corrimão junto às paredes; (Portaria SEAS/MPAS 73, de
2001; Resolução Anvisa RDC 283, de 2005)
Se há nas cadeiras e poltronas apoio para os braços, se os assentos têm altura entre 42 e 46 centímetros e se são reves-tidos com material impermeável; (Portaria
SEAS/MPAS 73, de 2001)
Se os dormitórios são guarnecidos de corrimão junto às paredes e se há luz de vigília e campainha de alarme na cabe-ceira das camas; (Portaria SEAS/MPAS 73, de
2001; Resolução Anvisa RDC 283, de 2005)
Se é observado distância mínima de 80 centímetros entre duas camas para-lelas e distância mínima de 1,50m entre uma cama e outra fronteiriça; (Portaria
SEAS/MPAS 73, de 2001; Resolução Anvisa RDC
283, de 2005)
Se os boxes (do vaso sanitário e chuveiro) têm a largura mínima de 80 centíme-tros; (Portaria SEAS/MPAS 73, de 2001)
Se há no mínimo um boxe para vaso sanitário e chuveiro que permita a uma pessoa em cadeira de rodas fazer transferência frontal e lateral para usá-lo; (Portaria
SEAS/MPAS 73, de 2001; Resolução Anvisa RDC 283, de 2005)
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Se as camas possuem a altura entre 46 e 51 centímetros; (Portaria SEAS/MPAS 73,
de 2001)
Se os dormitórios são mobiliados com beliches ou camas de armar e se contêm divisórias improvisadas, equipa-mentos não permitidos; (Portaria SEAS/MPAS
73, de 2001)
Se há, na cozinha e demais áreas de serviço, luz de vigília, campainhas de alarme e detectores de escape de gás com alarme, se há espaço livre para circulação de 80 centímetros e se há corrimão junto às paredes; (Portaria SEAS/
MPAS 73, de 2001; Resolução Anvisa RDC 283,
de 2005)
Se na casa há, no mínimo, um vaso sanitário para cada 6 usuários; (Portaria
SEAS/MPAS 73, de 2001)
Se há um chuveiro para cada 12 leitos, e se os chuveiros são de água quente; (Portaria SEAS/MPAS 73, de 2001)
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Se as janelas têm peitoris de 70 centímetros para melhorar a visibilidade; (Portaria
SEAS/MPAS 73, de 2001; Resolução Anvisa RDC 283, de 2005)
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Se há qualquer desnível, em forma de degrau, no boxe do chuveiro para conter água, o que não é permitido (é aconselhável o uso de grelhas contínuas com largura máxima dos vãos de 1,5 centímetros); (Portaria SEAS/MPAS 73, de 2001;
Resolução Anvisa RDC 283, de 2005)
Se há nas portas dos comparti-mentos internos dos sanitários coletivos vão livre de 20 centímetros na parte infe-rior; (Portaria SEAS/MPAS 73, de 2001; Resolução
Anvisa RDC 283, de 2005)
Se são utilizados cortinas plásticas ou porta-boxe de acrílico para o fecha-mento de chuveiros e banheiras, o que deve ser evitado (as banheiras de imersão só serão permitidas para fisioterapia, cumprindo função terapêutica); (Portaria
SEAS/MPAS 73, de 2001)
Se há no compartimento do banheiro campainha de alarme e luz de vigília sobre a porta e internamente. (Portaria
SEAS/MPAS 73, de 2001)
Outras averiguações poderão ser feitas com base nas especificações cons-tantes da Portaria SEAS/MPAS 73, de 10 de maio de 2001 (normas de funciona-mento de serviços de atenção ao idoso no Brasil) e da Resolução Anvisa RDC 283, de 26 de setembro de 2005 (regulamento técnico que define normas de funcio-namento para as instituições de longa permanência para idosos, de caráter resi-dencial) e com base na Lei 8.842, de 4 de janeiro de 1994 (Política Nacional do Idoso) e na Lei 10.741, de 1º de outubro de 2003 (Estatuto do Idoso).
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Para facilitar o trabalho de fiscalização das entidades assisten-ciais consta, no anexo V, a Matriz de Fiscalização 2 (página 102), a ser utilizada tanto pelos Conselhos Muni-cipais de Assistência Social quanto pelos Conselhos Municipais do Idoso durante os trabalhos de fiscalização das entidades de atendimento ao idoso. A matriz contém questões a serem analisadas; as informações necessárias; o que deve ser verifi-cado; e as medidas que poderão ser adotadas.
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enCAMinhAMenTOS DeCOrrenTeS DAS FiSCAliZAçÕeS
I) quando constatar irregularidade que caracterize descumprimento à Lei Orgâ-nica da Assistência Social (Lei 8.742, de 1993), comunicar ao Ministério Público, órgão que tem a missão de zelar pelo efetivo respeito aos direitos estabelecidos na LOAS; (Lei
8.742, de 1993 - LOAS, arts. 3º e 31)
II) quando for verificada qualquer forma de negligência ou desrespeito ao idoso, comunicar à autoridade competente – Ministério Público, Secretaria Municipal de Assistência Social, ou órgão equivalente, Vigilância Sanitária, Conselho Nacional de Assistência Social (CNAS); (Lei 8.842, de 1994, art. 4°, inciso V, e art. 10, § 3º; Lei 10.741, de
2003, art. 6º)
III) nas fiscalizações em entidades e organizações de assistência social, se cons-tatadas irregularidades nas edificações ou nas instalações e equipamentos utilizados na prestação dos serviços, ou seja, que se apresentam fora dos padrões estabelecidos para cada modalidade de serviço e que possam comprometer a qualidade do atendi-mento e a segurança dos usuários, o Conselho poderá adotar as seguintes medidas:
• encaminhar relatório à própria entidade submetida à fiscalização, contendo exposição dos fatos verificados e recomendações para a adoção das medidas corretivas, de modo a que haja perfeito atendimento aos beneficiários dos serviços;
• realizar nova visita à entidade para certificar se foram implementadas as correções e, persistindo alguma irregularidade, reiterar as recomendações.
IV) quando ficar constatado que a entidade ou organização de assistência social tenha incorrido em descumprimento dos princípios previstos no artigo 4º da LOAS, propor ao CNAS o cancelamento do registro da entidade; (Lei 8.742, de 1993 - LOAS, art.
36; NOB/SUAS, item 4.3)
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V) na ocorrência de infração que coloque em risco os direitos assegu-rados na Lei 10.741, de 2003 (Estatuto do Idoso), comunicar o fato ao Ministério Público, com vistas à adoção das provi-dências cabíveis, inclusive a suspensão das atividades ou dissolução da entidade, com a proibição de atendimento a idosos, a bem do interesse público, sem prejuízo das providências a serem tomadas pela Vigilância Sanitária; (Lei 10.741, de 2003,
art. 55, § 3º, e art. 74; Lei 8.742, de 1993 - LOAS,
art. 36)
VI) se forem constatadas irregulari-dades na aplicação dos recursos repas-sados pelos poderes públicos às entidades e organizações de assistência social:
• recomendar à entidade de assistência que corrija as irregularidades;
• dar ciência à Secretaria Municipal de Assistência Social (ou órgão equiva-lente), com vistas à suspensão parcial ou total do repasse de verbas públicas; (Lei 10.741, de 2003, art. 55, § 2º)
• comunicar ao Conselho Nacional de Assistência Social, com vistas ao cance-lamento do registro no CNAS; (Lei 8.742,
de 1993 - LOAS, art. 36)
VII) se for constatado desvio de fina-lidade na aplicação dos recursos transfe-ridos pelo FNAS para o Fundo Municipal, comunicar à SNAS/MDS que solicitará a abertura de tomada de contas especial. (Portaria MDS 96, de 2009, art. 11)
COnSelhO MuniCiPAl DO iDOSO
Atribuições do Conselho Municipal do Idoso 55Fiscalização das Entidades de Apoio à Pessoa Idosa 56
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Representantes governamentais
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Conforme a Lei 8.842, de 4 de janeiro de 1994, que dispõe sobre a política nacional do idoso e cria o Conselho Nacional do Idoso, competirá ao órgão minis-terial responsável pela assistência e promoção social a coordenação geral da polí-tica nacional do idoso, com a participação dos Conselhos Nacionais, Estaduais, do Distrito Federal e Municipais do Idoso.
Esses Conselhos são órgãos permanentes, paritários e deliberativos, compostos por igual número de repre-sentantes dos órgãos e entidades públicas e de organizações representativas da sociedade civil ligadas à área.
No âmbito federal, o Decreto 5.109, de 17 de junho de 2004, dispõe sobre a composição, a estruturação e o funciona-mento do Conselho Nacional dos Direitos do Idoso (CNDI). Entre suas compe-tências, o CNDI tem a incumbência de dar apoio aos Conselhos Estaduais, do Distrito Federal e Municipais dos Direitos do Idoso, aos órgãos estaduais, munici-pais e a entidades não-governamentais, a fim de tornar efetivos os princípios, as diretrizes e os direitos estabelecidos pelo Estatuto do Idoso.
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Representantes da sociedade civil
ATribuiçÕeS DO COnSelhO MuniCiPAl DO iDOSO
São atribuições do Conselho Municipal do Idoso (ou Conselho Municipal da Pessoa Idosa):
• exercer a supervisão, o acompa-nhamento, a fiscalização e a avaliação da política nacional do idoso, no âmbito das respectivas instâncias político-admi-nistrativas; (Lei 8.842, de 1994, art. 7º com
redação da Lei 10.741, de 2003, art. 53)
• exercer a fiscalização das entidades governamentais e não-governamentais de atendimento ao idoso (a fiscalização compete também ao Ministério Público, à Vigilância Sanitária, aos Conselhos Muni-cipais de Assistência Social); (Lei 10.741, de
2003, art. 52)
• zelar pelo cumprimento dos direitos do idoso, definidos na Lei 10.741, de 2003 (Estatuto do Idoso); (Lei 10.741, de
2003, art. 7º)
• receber comunicados dos profis-sionais de saúde, de suspeita ou confir-mação de maus tratos contra idoso; (Lei
10.741, de 2003, art. 19, inciso III)
• estabelecer a forma de participação do idoso no custeio de entidade de longa permanência, observado o limite de até 70% (setenta por cento) de qualquer bene-fício previdenciário ou de assistência social percebido pelo idoso (na regulamentação, observar os princípios estabelecidos na Resolução CNDI 12, de 2008, art. 2º, in Diário Oficial da União de 2 de maio de 2008, Seção I, pág. 2) (na falta do Conselho Muni-cipal do Idoso, essa atribuição pode ser exercida pelo Conselho Municipal de Assis-tência Social); (Lei 10.741, de 2003, art. 35, § 2º; Resolução CNDI 12, de 2008, art. 2º e 7º)
• receber a inscrição dos programas das entidades governamentais e não-gover-namentais de assistência ao idoso. (Lei 10.741, de 2003, art. 48, § único)
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FiSCAliZAçãO DAS enTiDADeS De APOiO À PeSSOA iDOSA
Medidas a serem adotadas
No exercício de suas atribuições de fiscalizar as entidades governamentais e não-governamentais de atendimento ao idoso, o Conselho Municipal do Idoso observará os itens de verificação constantes nos seguintes tópicos desta publicação:
Medidas a serem adotadas na fiscalização de qualquer entidade (página 40); •
Fiscalização de entidades que prestam serviços de alta complexidade (página 43); •
Fiscalização das entidades de apoio à pessoa idosa (página 45); •
Encaminhamentos decorrentes das fiscalizações (página 51). •
Outras averiguações poderão ser feitas com base nas especificações constantes da Portaria SEAS/MPAS 73, de 10 de maio de 2001 (normas de funcionamento de serviços de atenção ao idoso no Brasil) e da Resolução Anvisa RDC 283, de 26 de setembro de 2005 (regulamento técnico que define normas de funcionamento para as instituições de longa permanência para idosos, de caráter residencial) e com base na Lei 8.842, de 4 de janeiro de 1994 (Política Nacional do Idoso) e na Lei 10.741, de 1º de outubro de 2003 (Estatuto do Idoso), e Decreto 5.296, de 2 de dezembro de 2004 (regulamenta as Leis 10.048, de 2000 e 10.098, de 2000).
Para facilitar o trabalho de fiscalização das entidades assistenciais consta, no anexo V, a Matriz de Fiscalização 2 (página 102), a ser utilizada tanto pelos Conselhos Municipais do Idoso quanto pelos Conselhos Municipais de Assistência Social durante os trabalhos de fiscalização das entidades de atendimento ao idoso. A matriz contém questões a serem analisadas; as informações necessárias; o que deve ser verificado; e as medidas que poderão ser adotadas.
inSTânCiA De COnTrOle SOCiAl DO PrOGrAMA bOlSA FAMÍliA
O Programa Bolsa Família 58Cadastro Único 60Controle Social do Programa Bolsa Família 62Atribuições da Instância de Controle Social do PBF 64Exercício das Atribuições da Instância de Controle Social do PBF 65
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ília O Programa bolsa Família
O Programa Bolsa Família (PBF) foi instituído pela Lei 10.836, de 9 de janeiro de 2004, e regulamentado pelo Decreto 5.209, de 17 de setembro de 2004.
Tem por objetivos a inclusão social das famílias em situação de pobreza e de extrema pobreza, o desenvolvimento
das famílias em situação de vulne-rabilidade socioeconômica e a promoção do acesso aos direitos sociais básicos de saúde e de
educação.
• Famílias em situação de pobreza - são caracterizadas pela renda familiar mensal per capita de até R$ 140,00.
• Família em situação de extrema pobreza - aquelas com renda familiar mensal per capita de até R$ 70,00.
O PBF unificou os procedimentos de gestão e execução das ações de trans-ferência de renda do governo Federal, especialmente do Programa Nacional de Renda Mínima vinculado à Educação – “Bolsa Escola”; do Programa Nacional de Acesso à Alimentação (PNAA) – “Cartão Alimentação”; e do Programa Nacional de Renda Mínima vinculada à Saúde – “Bolsa Alimentação”.
Constituem benefícios financeiros do Programa Bolsa Família:
i) o benefício básico, destinado a unidades familiares que se encontrem em situação de extrema pobreza;
ii) o benefício variável, destinado a unidades familiares que se encontrem em situação de pobreza e de extrema pobreza e que tenham em sua composição gestantes, nutrizes, crianças entre 0 (zero) e 12 (doze) anos ou adolescentes até 15 (quinze) anos, sendo pago até o limite de 3 (três) benefícios por família;
(de acordo com o
art. 18 do Decreto
5.209, de 2004,
com valores
atualizados pelo
Decreto 6.917,
de 2009)
CartãoAlimentação
BolsaEscola
Bolsa Família
BolsaAlimentação
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(de acordo com a Lei 10.836, de 2004, art. 2º; e Decreto 5.209, de 2004,
art. 19, com valores atualizados pelo Decreto 6.917, de 2009)
iii) o benefício variável vinculado ao adolescente, destinado a unidades familiares que se encontrem em situação de pobreza ou extrema pobreza e que tenham em sua compo-sição adolescentes com idade entre 16 (dezesseis) e 17 (dezessete) anos, matriculados em estabelecimentos de ensino, sendo pago até o limite de 2 (dois) benefícios por família;
iv) benefício variável de caráter extraordinário: constitui-se de parcela do valor dos bene-fícios das famílias remanescentes dos Programas Bolsa Escola, Bolsa Alimentação, Cartão Alimentação e Auxílio gás que, na data da sua incorporação ao Programa Bolsa Família, exceda o limite máximo fixado para o Programa Bolsa Família.
São regras específicas de elegibilidade de cada família: (Portaria MDS 341, de 2008,
art. 4º, § 2º)
• para habilitação ao benefício finan-ceiro básico a família deve apresentar a renda mensal per capita igual ou infe-rior ao limite definido para a situação de extrema pobreza;
• para habilitação ao benefício finan-ceiro variável, a família deve ter em sua composição crianças e/ou adolescentes de zero a quinze anos;
• para habilitação ao benefício finan-ceiro variável vinculado ao adolescente, a família deve ter em sua composição adolescentes de dezesseis ou dezessete anos que possuam informações de matrí-cula escolar em estabelecimento regular de ensino, apuradas mediante dados do CadÚnico e/ou informações fornecidas pelo Ministério da Educação.
valores dos benefícios
Benefício financeiro básico valor mensal de R$ 68,00, destinado a unidades familiares que se encontrem em situação de extrema pobreza.
Benefício financeiro variável valor mensal de R$ 22,00 por beneficiário, até o limite de R$ 66,00 por família, destinado a unidades familiares que se encontrem em situação de pobreza ou de extrema pobreza e que tenham em sua composição: a) gestantes; b) nutrizes; c) crianças entre zero e doze anos; ou d) adolescentes até quinze anos.
Benefício financeiro variável vinculado ao adolescente (BVJ)
valor mensal de R$ 33,00 por beneficiário, até o limite de R$ 66,00 por família.
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Critérios de Seleção das famílias
Cada município tem uma estimativa de famílias pobres, considerada como a meta de atendimento do Programa naquele território. Essa estimativa é calculada com base numa metodologia desenvolvida com apoio do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA) e tem como referência os dados do Censo de 2000 e da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) de 2004, ambos do IBgE.
O cadastramento no CadÚnico não implica a entrada imediata dessas famí-lias no Programa e o recebimento do benefício. Com base nas informações inseridas no CadÚnico, o Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome (MDS) seleciona as famílias que serão incluídas no Programa a cada mês. A seleção dá-se de modo automático no Sistema de gestão de Benefícios, classi-ficando em ordem de prioridade, assim como os municípios com menor cober-tura do PBF.
O Programa Bolsa Família sele-ciona as famílias com base nas infor-mações inseridas pelo município no Cadastro Único para Programas Sociais do governo Federal (CadÚnico).
Por meio do site do Ministério <www.mds.gov.br>, qualquer pessoa tem acesso à lista, por município, dos beneficiários do Programa Bolsa Família.
Condicionalidades – a concessão dos benefícios dependerá do cumpri-mento, pelo núcleo familiar, de compro-missos (condicionalidades) nas áreas de saúde e educação com a finalidade de reforçar direitos sociais básicos para a população mais pobre:
• Educação: frequência escolar mínima de 85% para crianças e adolescentes entre 6 e 15 anos e mínima de 75% para adolescentes entre 16 e 17 anos;
• Saúde: acompanhamento do calen-dário vacinal e do crescimento e desen-volvimento para crianças menores de 7 anos; e pré-natal das gestantes e acom-panhamento das nutrizes na faixa etária de 14 a 44 anos;
• Assistência Social: frequência mínima de 85% da carga horária relativa aos serviços socioeducativos para crianças e adolescentes de até 15 anos em risco ou retiradas do trabalho infantil.
Cadastro único
O Cadastro Único para Programas Sociais (CadÚnico) é o instrumento de identi-ficação e caracterização socioeconômica das famílias brasileiras de baixa renda, a ser obrigatoriamente utilizado para seleção de beneficiários e integração de programas sociais do governo Federal voltados ao atendimento desse público.
O Programa Bolsa Família (PBF) é o principal usuário das informações constantes do CadÚnico. Assim, a boa qualidade das informações do CadÚnico assegura que as famílias beneficiárias do PBF sejam, de fato, aquelas que atendam aos critérios de elegibilidade estabelecidos pela legislação.
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São cadastradas as famílias com renda mensal de até meio salário mínimo por pessoa ou com renda total mensal de até três salários mínimos.
As principais informações das famí-lias cadastradas são:
características do domicílio (número • de cômodos, tipo de construção, tratamento da água, esgoto e lixo);
composição familiar (número de • componentes, existência de pessoas com, deficiência);
identificação e documentação de • cada componente da família;
qualificação escolar dos compo-• nentes da família;
qualificação profissional e situação • no mercado de trabalho;
remuneração; •
despesas familiares (aluguel, trans-• porte, alimentação e outros).
Os gestores municipais preenchem formulários em papel, fornecidos pela Caixa Econômica Federal, com infor-mações de novos cadastramentos. Esses formulários preenchidos devem ficar arquivados em local adequado pelo prazo de cinco anos.
Os dados e as informações coletados são processados pela Caixa Econômica Federal, que identifica os beneficiários e atribui o respectivo número de identifi-cação social (NIS), de forma a garantir a unicidade e a integração do cadastro, no âmbito de todos os programas de trans-ferência de renda, e a racionalização do processo de cadastramento pelos diversos órgãos públicos.
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Este banco de dados proporciona aos governos municipais, estaduais e federal o diagnóstico socioeconômico das famílias cadastradas, possibilitando a análise das suas principais necessidades.
O governo Federal utiliza o Cadastro Único (CadÚnico) para identificar os poten-ciais beneficiários dos programas Bolsa Família, Agente Jovem, Programa de Erradi-cação do Trabalho Infantil (Peti) e desconto da tarifa de energia elétrica. Da mesma forma, vários estados e municípios já utilizam este cadastro para identificar o público-alvo dos seus programas.
Controle Social do Programa bolsa Família
O Controle Social do Programa Bolsa Família consiste no acompanhamento efetivo da sociedade civil na gestão do Programa Bolsa Família como contribuição para uma maior transparência das ações do Estado e garantia de acesso das famí-lias mais vulneráveis ao Programa. É operacionalizado por meio das Instâncias de Controle Social (ICS).
A Lei que criou o Programa Bolsa Família (Lei 10.836, de 2004) prevê que o controle e a participação social do Programa Bolsa Família serão realizados, em âmbito local, por um Conselho ou por um Comitê instalado pelo Poder Público. Deve ser formalmente constituído pelo município, respeitada a paridade entre governo e sociedade, e deverá ser composto por integrantes das áreas da assistência social, da saúde, da educação, da segurança alimentar e da criança e do adolescente, quando existentes, sem prejuízo de outras áreas que o município julgar conveniente.
O ato do chefe do Poder Executivo municipal que instituir a Instância de Controle Social do PBF também conterá a indicação dos representantes do governo e da sociedade civil local e de seus respectivos suplentes, bem como a duração do mandato e a admissibilidade de recondução dos membros.
Representantes governamentais
Representantes da sociedade civil
Instância de Controle
Social do PBF50%
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Cabe ainda ao município definir o processo de escolha dos membros da Instância de Controle Social, respeitadas as seguintes diretrizes:
• a Instância de Controle Social deverá observar os critérios de intersetoriali-dade e paridade entre sociedade civil e governo, bem como o grau de orga-nização e mobilização do movimento social em cada realidade;
• os membros da Instância de Controle Social poderão ser representantes de entidades ou organizações da sociedade civil, líderes comunitários, bem como beneficiários do PBF, os quais deverão compor pelo menos a metade do total de membros da referida instância;
• os membros da Instância de Controle Social poderão ser representantes dos Conselhos Municipais já existentes;
• os representantes da sociedade devem ser escolhidos com autonomia em relação aos governantes e ao governo;
• a definição da representação da socie-dade civil poderá ser estabelecida por meio de consulta pública, entre outros, aos seguintes setores: movimento sindical, de empregados e patronal, urbano e rural; associação de classes profissionais e empresariais; instituições religiosas de diferentes expressões de fé, existentes no município; movimentos populares organizados, associações comunitárias e organizações não-governamentais; e representantes de populações tradicionais existentes em seu território (indígenas e quilombolas).
havendo questionamento da legitimidade do processo de escolha dos membros da Instância de Controle Social no município, deve ser encaminhado recurso à Instância de Controle Social do estado, para acompanhamento, e à Secretaria Nacional de Renda de Cidadania (Senarc) do Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome (MDS), para análise e providências cabíveis.
A ata de aprovação dos nomes indicados a compor a Instância de Controle Social deverá ser encaminhada ao gestor municipal para publicação.
Por decisão do poder público municipal, o controle social do Programa Bolsa Família poderá ser realizado por Conselho ou Instância anteriormente existente, garantidas a paridade e a intersetorialidade.
A administração municipal deve divulgar a relação de beneficiários do Programa Bolsa Família e tem a incumbência de divulgar junto à população local a existência do Comitê ou Conselho local de Controle Social do PBF.
Cabe ainda ao município oferecer suporte para o efetivo funcionamento do Conselho, conforme dotação orçamentária assegurada para o seu funcionamento.
Os membros do Comitê ou Conselho poderão obter informações em publica-ções, disponibilizadas pelo Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome e por outros órgãos públicos, bem como mediante consulta à rede mundial de computadores – Internet (v. endereços eletrônicos indicados no anexo I).
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Principais atribuições das Instâncias de Controle Social:
observar se as famílias pobres e extremamente pobres do município foram cadas-• tradas e se existe alguma rotina de atualização dos dados;
verificar se as famílias cadastradas com perfil para inclusão no Bolsa Família foram • beneficiadas pelo Programa e acompanhar, por meio do Sistema de Benefícios ao Cidadão (Sibec), os atos de gestão de benefícios realizados pelo município;
verificar se o poder público local oferece serviços adequados de educação e saúde para • o cumprimento das condicionalidades e se as famílias têm acesso a tais serviços;
identificar e estimular a integração e a oferta de políticas e programas que favoreçam • a emancipação dos beneficiários do Bolsa Família;
subsidiar a fiscalização realizada pelo MDS e Rede Pública de Fiscalização em todos • os procedimentos relacionados à gestão do Programa.
ATribuiçÕeS DA inSTânCiA De COnTrOle SOCiAl DO PbF
São atribuições da Instância de Controle Social do Programa Bolsa Família (Comitê ou Conselho municipal):
• acompanhar, avaliar e subsidiar a fiscalização e o monitoramento do processo de cadastramento nos muni-cípios, da seleção dos beneficiários, da concessão e manutenção dos benefícios, do controle do cumprimento das condi-cionalidades, da articulação de ações complementares para os beneficiários do Programa, e da gestão do Programa como um todo; (Decreto 5.209, de 2004,
art. 31, I; IN MDS 01, de 2005, art. 8º,
Inciso V, alínea a)
• acompanhar e estimular a integração e a oferta de outras políticas públicas que favoreçam a emancipação das famílias beneficiárias do PBF, em espe-cial das famílias em situação de descum-primento das condicionalidades, de sua condição de exclusão social, articuladas entre os conselhos setoriais existentes no município, os entes federados e a socie-dade civil; (Decreto 5.209, de 2004, art.
31, inciso II; IN MDS 01, de 2005, art. 8º,
inciso IV)
• acompanhar a oferta por parte dos governos locais dos serviços necessá-rios para a realização das condiciona-lidades; (Decreto 5.209, de 2004, art. 31,
inciso III)
• estimular a participação comunitária no controle da execução do PBF, em seu respectivo âmbito administrativo; (Decreto 5.209, de 2004, art. 31, inciso
IV; IN MDS 01, de 2005, art. 8º, inciso VI,
alínea a)
• contribuir para a construção e manu-tenção de um cadastro qualificado, que reflita a realidade socioeconômica do município, e assegure a fidedignidade dos dados e a equidade no acesso aos benefícios das políticas públicas, voltadas para as pessoas com menor renda; (IN MDS 01, de 2005, art. 8º, inciso
I, alínea a)
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• exercer o controle social articulado com os fluxos, procedimentos, instrumentos e meto-dologias de fiscalização dos órgãos de controle estatais; (IN MDS 01, de 2005, art. 8º, inciso
V, alínea b)
• contribuir para a realização de avaliações e diagnósticos que permitam aferir a eficácia, efetividade e eficiência do Programa Bolsa Família; (IN MDS 01, de 2005, art. 8º, inciso V,
inciso d)
• contribuir para a formulação e disseminação de estratégias de informação à sociedade sobre o programa; (IN MDS 01, de 2005, art. 8º, inciso VI, alínea b)
• identificar as necessidades de capacitação dos seus membros; (IN MDS 01, de 2005, art.
8º, inciso VII, alínea a)
• auxiliar os governos federal, estadual e municipal na organização da capacitação dos membros das Instâncias de Controle Social e dos gestores municipais do PBF; (IN MDS 01,
de 2005, art. 8º, inciso VII, alínea b)
• acompanhar a realização da gestão de benefícios do município, preferencialmente, utilizando o Sistema de Benefícios ao Cidadão (Sibec), mediante credenciamento realizado pelo gestor municipal do Programa Bolsa Família; (Portaria MDS 555, de 2005, art. 22)
• elaborar, aprovar e modificar seu regimento interno; (Decreto 5.209, de 2004, art. 31,
inciso V)
• exercer outras atribuições estabelecidas em normas complementares do Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome. (Decreto 5.209, de 2004, art. 31, inciso VI)
eXerCÍCiO DAS ATribuiçÕeS DA inSTânCiA De COnTrOle SOCiAl DO PbF
Documentos e informações a serem solicitados
Para o exercício de suas atribuições, a Instância de Controle Social do Programa Bolsa Família (Comitê ou Conselho Municipal) adotará as seguintes providências:
Solicitar ao gestor municipal que providencie, para os membros do Conselho, junto à Caixa Econômica Federal, o acesso aos dados e informações constantes em sistema informatizado (Sibec) desenvolvido para gestão, controle e acompanhamento do Programa Bolsa Família e dos programas remanescentes; (Decreto 5.209, de 2004, art.
32; MDS/Manual de gestão de Benefícios, Capítulo III, item 1; MDS/Manual de Procedimentos Opera-
cionais; IN MDS 01, de 2005, art. 8º, inciso I, alínea c, e arts. 10 e 13, inciso VII)
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Caso ainda não tenha acesso aos sistemas, solicitar à administração municipal que disponibilize os seguinte documentos:
• a relação de famílias do município constantes no cadastro único e a relação de beneficiários do PBF e programas remanescentes e, se necessário, o acesso às informações cadastrais; (Decreto
5.209, de 2004, art. 32; IN MDS 01, de
2005, arts. 10 e 13, inciso VII; Portaria MDS
376, de 2008, art. 5º, inciso xI)
• as informações relacionadas aos beneficiários que não cumpriram as condicionalidades; (Decreto 5.209, de
2004, art. 32; MDS/Manual de Procedi-
mentos Operacionais; IN MDS 01, de 2005,
art. 8º, inciso I, alínea c, inciso III, alíneas
a, b, c, e; arts. 10 e 13, inciso VIII; Portaria
MDS 555, de 2005, arts. 6º e 12)
• a relação de benefícios bloqueados e cancelados por solicitação do município, com a respectiva justificativa. (Decreto
5.209, de 2004, art. 32; MDS/Manual de
Procedimentos Operacionais; IN MDS 01,
de 2005, art. 8º, inciso I, alínea c, arts 10 e
13, incisos VII e Ix)
Solicitar ao gestor municipal que disponibilize os seguintes documentos:
o resultado das ações de atuali-• zação cadastral efetuadas pelo governo local, motivadas por incon-sistência de informações constantes no cadastro da família;
cópia do termo de responsabilidade • assinado pelo Responsável pela Unidade Familiar, nos casos em que houver evidências de omissão de informações ou de prestação de informações inverídicas pela família;
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<http://bolsafamilia.datasus.gov.br/w3c/bfa.asp>
<http://nutricao.saude.gov.br/sisvan.php>
e cópias dos pareceres (parecer • social, elaborado e assinado por assistente social do governo local, atestando a ocorrência do motivo da exclusão) que fundamentaram a exclusão do cadastro de famílias da base local do Cadastro Único. (Portaria MDS 376, de 2008, arts. 5º,
inciso xII, 18, parágrafo único, e 19,
§ 2º)
Os membros do Comitê ou Conselho poderão também obter informações a respeito das condicionalidades mediante consulta na rede mundial de computa-dores (Internet) nos seguintes endereços eletrônicos:
• Condicionalidades da Saúde – o SISVAN Web é o novo sistema informa-tizado da Vigilância Alimentar e Nutri-cional para registro de informações do estado nutricional e do consumo alimentar dos usuários do Sistema Único de Saúde, atendidos tanto nos Estabele-cimentos de Saúde como por profissio-nais da ESF/PACS.
• Condicionalidades da Educação – o acompanhamento do cumprimento das condicionalidades de educação pode ser feito por meio do “Sistema de Acom-panhamento da Frequência Escolar do Programa Bolsa Família” disponibili-zado pelo Ministério da Educação no endereço eletrônico <http://frequencia-escolarpbf.mec.gov.br>
O MDS disponibiliza o telefone 0800 707 2003 para o esclarecimento de dúvidas, ou pelos endereços eletrônicos:
<cadastrounico@mds.gov.br><bolsa.familia@mds.gov.br>
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Medidas a serem adotadas
No exercício de suas atribuições, a Instância de Controle Social do Programa Bolsa Família (Comitê ou Conselho) adotará as seguintes medidas:
Identificar, na comunidade, famílias pobres (aquelas com até R$ 140,00 de renda mensal familiar por pessoa) e famílias extremamente pobres (aquelas com até R$ 70,00 de renda mensal familiar por pessoa), sobretudo as populações tradicionais (indígenas e quilombolas), e solicitar ao órgão municipal responsável pela gestão local do Programa Bolsa Família o cadastramento dessas famílias; (IN MDS 01, de 2005,
art. 8º, inciso I, alínea b)
Avaliar, periodicamente, a relação de beneficiários do PBF para certificar se existem famílias que recebem o Bolsa Família indevidamente, por não se enquadrarem nos critérios do programa (famílias pobres ou extremamente pobres); (IN MDS 01, de 2005,
art. 8º, inciso II, alíneas a e b; Portaria MDS 555, de 2005, art. 20, inciso IV)
Uma vez constatados indícios de irregularidade, solicitar ao gestor municipal o bloqueio do benefício e a devida apuração; e se houver fatos suficientes que garantam a certeza da irregularidade, solicitar o cancelamento do benefício; (IN MDS 01, de 2005,
art. 8º, inciso II, alíneas a e b; Portaria MDS 555, de 2005, art. 20, inciso IV)
Analisar as informações relacionadas aos beneficiários que não cumpriram as condicionalidades e verificar se esse descumprimento decorre da falta de oferta dos serviços públicos necessários; em caso afirmativo, adotar as seguintes medidas: (Decreto
5.209, de 2004, art. 32; MDS/Manual de Procedimentos Operacionais; IN MDS 01, de 2005, art. 8º,
inciso I, alínea c, inciso III, alíneas a, b, c, e; arts. 10 e 13, inciso VIII; Portaria MDS 555, de 2005, arts.
6º e 12)
• articular com os Conselhos setoriais existentes no município (Saúde, Educação, Assis-tência Social, Segurança Alimentar, da Criança e do Adolescente) para proposição de medidas que visem a assegurar a oferta de serviços para o cumprimento das condicio-nalidades do PBF;
• contribuir para o aperfeiçoamento da rede de proteção social, estimulando o Poder Público a acompanhar as famílias com dificuldades no cumprimento das condicionalidades.
Verificar se o governo local excluiu cadastros de famílias da base de dados nos últimos seis meses que antecedem a finalização da gestão de um governo no município e no Distrito Federal, o que não é permitido; (Portaria MDS 376, de 2008, art.
19, § 4º)
Caso seja verificada a existência de irregularidade no município no que se refere à gestão e execução do Programa Bolsa Família, comunicar à Secretaria Nacional de Renda de Cidadania (Senarc) do Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome (MDS), órgão responsável pela apuração; (Decreto 5.209, de 2004, arts. 2º e 33; IN
MDS 01, de 2005, art. 8º, inciso V, alínea c)
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Manter interlocução com a Comissão Municipal de Erradicação do Trabalho Infantil; (Portaria MDS 666, de 2005, art. 18)
Comunicar aos gestores municipais do Programa Bolsa Família e do Programa Erradicação do Trabalho Infantil (Peti) os casos de famílias beneficiárias do PBF em situação de trabalho infantil no muni-cípio; (Portaria MDS 666, de 2005, art. 18)
Comunicar aos gestores municipais do PBF e do Peti a respeito de famílias que recebam recursos desses programas e não estejam respeitando a frequência às ações socioeducativas e de convi-vência e sobre a inexistência ou precarie-dade da oferta destas ações no âmbito local; (Portaria MDS 666, de 2005, art. 18)
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Informar à Secretaria Nacional de Renda de Cidadania (Senarc) do MDS eventuais deficiências ou irregularidades identificadas na prestação dos serviços de competência do Agente Operador (Caixa Econômica Federal) ou de sua rede credenciada na localidade (corres-pondente bancário, agentes lotéricos); (Portaria MDS 555, de 2005, art. 22)
Reunir a Instância de Controle Social para apreciar as contas do gestor muni-cipal referentes aos recursos financeiros transferidos pela União para apoio financeiro às ações de gestão e execução descentralizada do Programa Bolsa Família. (Lei 10.836, de 2004, art. 8º, § 6º,
incluído pela Medida Provisória 462, de 2009)
Para facilitar o trabalho consta, no anexo V, a Matriz de Fiscalização 3 (página 108), a ser utilizada pelas Instâncias de Controle Social do Programa Bolsa Família no acompanhamento da gestão do Programa Bolsa Família. A matriz contém ques-tões a serem analisadas; as informações necessárias; o que deve ser verificado; e as medidas que poderão ser adotadas.
COnSelhO TuTelAr
Funcionamento das entidades 72Serviços de acolhimento para crianças e adolescentes 72Atribuições do Conselho Tutelar 74Exercício das Atribuições do Conselho Tutelar 76Medidas a serem Adotadas pelo Conselho Tutelar 77
COnSelhO MuniCiPAl DOS DireiTOS DA CriAnçA e DO ADOleSCenTe
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A Lei Orgânica de Assistência Social (Lei 8.742, de 7 de dezembro de 1993), que regulamenta os artigos 203 e 204 da Constituição, estabelece o sistema de proteção social para os grupos mais vulneráveis da população, por meio de benefícios, serviços, programas e projetos. Em seu art. 2º a LOAS estabelece que a assistência social tem por objetivos entre outros: a proteção à família, à infância e à adolescência; e o amparo às crianças e adolescentes carentes.
Por sua vez, o Estatuto da Criança e do Adolescente (Lei 8.069, de 13 de julho de 1990) criou os Conselhos Tutelares para garantir a aplicação eficaz das propostas estatutárias. Órgãos permanentes e autônomos, não jurisdicionais, esses Conselhos são encarregados pela sociedade de zelar pelo cumprimento dos direitos das crianças e dos adolescentes (art. 131). Sempre que esses direitos forem violados, por ação ou omissão do Estado ou da sociedade, caberá aos Conselhos Tutelares adotar as medidas de proteção cabíveis, ajuizando, quando necessário, representação junto à autoridade judiciária.
Como parceiro da rede de proteção especial, o Conselho Tutelar atua no sistema de atendimento do município toda vez que crianças e adolescentes encontra-se em situações de risco pessoal e social. Em sua missão insti-tucional, o Conselho Tutelar ocupa-se daquele conjunto de ações administra-tivas responsáveis a dar efetividade aos direitos fundamentais da criança e do adolescente, traduzindo, em providên-cias concretas, as garantias de efeti-vação das políticas públicas.
Assim, em determinadas situações os Conselhos Tutelares interagem com os Centros de Referência de Assistência Social (CRAS) – unidades públicas esta-tais responsáveis pela oferta de serviços continuados de proteção social básica de assistência social às famílias, grupos e indivíduos em situação de vulnerabili-dade social – e com os Centros de Refe-rência Especializados de Assistência Social (CREAS) – responsável pela prestação de serviços especia-lizados e continuados a indiví-duos e famílias com seus direitos violados.
Ademais, tem entre suas atribui-ções a missão de fiscalizar as entidades
governamentais e não-governamentais que executem programas de proteção e socioeducativos destinados a crianças e adolescentes.
Em cada município haverá, no mínimo, um Conselho Tutelar composto por cinco membros, escolhidos pela comunidade local (entre pessoas maiores de 21 anos, que residam no município e de reconhecida idoneidade moral) para mandato de três anos, permitida uma recondução. O processo para a escolha dos membros do Conselho Tutelar é estabelecido em lei municipal e realizado sob a responsabilidade do Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente (CMDCA) e a fiscalização do Ministério Público (Lei 8.069, de 1990, arts. 132, 133 e 139).
De acordo com a recomendação do Conselho Nacional dos Direitos
da Criança e do Adolescente (CONANDA), o Conselho Muni-cipal dos Direitos da Criança e do Adolescente deve assegurar novo processo de escolha três meses antes do término dos mandatos, devendo a escolha dar-se
mediante o voto direto, secreto e faculta-tivo de todos os cidadãos do município.
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Conselho Tutelar
São impedidos de servir no mesmo Conselho marido e mulher, ascendentes e descendentes, sogro e genro ou nora, irmãos, cunhados, durante o cunhadio, tio e sobrinho, padrasto ou madrasta e enteado.
Destacam-se entre as atribuições dos Conselhos Tutelares:
• Em relação à criança e ao adoles-cente: atender aos que tiverem seus direitos ameaçados; receber a comu-nicação dos casos de maus tratos, das reiteradas faltas escolares e elevados níveis de repetência; requisitar trata-mento médico ou psiquiátrico; abrigar em algum lugar seguro;
• Em relação aos pais ou responsá-veis: encaminhar a tratamento médico ou psiquiátrico; compelir a matricular e acompanhar filhos ou pupilos na escola; encaminhar a programas ou cursos de orientação familiar;
Residentes no município
Maiores de 21 anos
Idoneidade moral reconhecida
5 membros
• Em relação ao Ministério Público: encaminhar notícia de fatos que consti-tuam infração administrativa ou penal contra os direitos da criança e do adoles-cente; representar, em nome da pessoa e da família, contra programas de rádio e de TV que contrariem os valores éticos da família; representar ao Ministério Público para efeito das ações de perda ou suspensão do poder familiar;
• Em relação ao Poder Judiciário: providenciar a medida estabelecida pela autoridade judiciária para o adolescente autor de infração; encaminhar à Justiça os casos que se enquadrem na esfera de sua competência.
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Funcionamento das entidades
Consoante o teor dos artigos 90 e 91 do Estatuto da Criança e do Adolescente, as entidades governamentais e não-governamentais devem inscrever seus programas de proteção e socioeducativos destinados às crianças e aos adolescentes junto aos Conselhos Municipais dos Direitos da Criança e do Adolescente, e as entidades não-governamentais devem, ainda, como condição para o seu funcionamento, ser regis-tradas nos CMDCA.
O Programa de Proteção se destina às crianças e adolescentes cujos direitos são violados ou ameaçados. É consti-tuído de quatro regimes: orientação, apoio sócio-familiar, apoio sócio-educa-tivo em meio aberto, colocação familiar (tutela, guarda e adoção) e abrigo. Estes regimes são compostos por um conjunto de ações especiais com vistas ao acesso ou complementação de políticas públicas na área de proteção; tais como: ativi-dades de acompanhamento e comple-mentação escolar; escolarização alterna-tiva; grupos terapêuticos, psicossociais; de apoio e orientação; atividades lúdico-pedagógicas; atividades formativas e preparatórias para inserção no mundo do trabalho; atendimento protetivo em abrigo; encaminhamento e acompanha-mento em família substituta.
O Programa Socioeducativo visa atuar junto aos adolescentes que violam os direitos alheios, nos regimes de liberdade assistida, semi-liberdade e internação. Os demais programas ou regimes são de outras políticas como: educação, saúde, cultura, esporte, lazer e trabalho etc.
Serviços de acolhimento para crianças e adolescentes
Os serviços de acolhimento para crianças e adolescentes integram os Serviços de Alta Complexidade do Sistema Único de Assistência Social (SUAS), sejam eles de natureza público-estatal ou não-estatal, e devem pautar-se nos pressupostos do Estatuto da Criança e do Adolescente, do Plano Nacional de Promoção, Proteção e Defesa do Direito de Crianças e Adolescentes a Convivência Familiar e Comunitária, da Política Nacional de Assistência Social; da Norma Operacional Básica de Recursos humanos do SUAS, da Norma Operacional Básica do SUAS e no Projeto de Diretrizes das Nações Unidas sobre Emprego e Condições Adequadas de Cuidados Alternativos com Crianças.
As entidades de atendimento executam dois programas: Proteção e Socioe-ducativo, na forma disposta no Estatuto da Criança e do Adolescente. (Resolução
CONANDA 71, de 2001)
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Os serviços de acolhimento para crianças e adolescentes não devem ser confundidos com estabelecimentos organizados para o acompanhamento de adolescentes que estejam cumprindo medidas sócio-educativas de internação em estabelecimento educacional (Estatuto, art. 112), bem como com estabe-lecimentos destinados à Educação Infantil, regidos pela Lei 9.394, de 20 de dezembro de 1996.
Quando, para a proteção de sua integridade física e psicológica, for detectada a necessidade do afastamento da criança e do adolescente da família de origem pela autoridade competente, os mesmos deverão ser atendidos em serviços que ofereçam cuidados e condições favoráveis ao seu desenvolvimento saudável, devendo-se traba-lhar no sentido de viabilizar a reintegração à família de origem ou, na sua impossibi-lidade, o encaminhamento para família substituta. Tais serviços podem ser ofertados em diferentes serviços de acolhimento: Abrigos Institucionais; Casas-Lares; Famílias Acolhedoras; e Repúblicas. (Orientações Técnicas: Serviços de Acolhimento para Crianças e Adoles-
centes, Resolução Conjunta CNAS/CONANDA 1, de 18 de junho de 2009)
Abrigo Institucional: serviço que oferece acolhimento provisório para crianças e adolescentes afas-
tados do convívio familiar por meio de medida protetiva de abrigo (Estatuto, art. 101), em função
de abandono ou cujas famílias ou responsáveis encontrem-se temporariamente impossibilitados de
cumprir sua função de cuidado e proteção, até que seja viabilizado o retorno ao convívio com a
família de origem ou, na sua impossibilidade, encaminhamento para família substituta.
Casa-Lar: o Serviço de Acolhimento provisório oferecido em unidades residenciais, nas quais pelo
menos uma pessoa ou casal trabalha como educador/cuidador residente – em uma casa que não é
a sua – prestando cuidados a um grupo de crianças e adolescentes afastados do convívio familiar por
meio de medida protetiva de abrigo (Estatuto, art. 101), em função de abandono ou cujas famílias
ou responsáveis encontrem-se temporariamente impossibilitados de cumprir sua função de cuidado
e proteção, até que seja viabilizado o retorno ao convívio com a família de origem ou, na sua impos-
sibilidade, encaminhamento para família substituta.
Serviço de Acolhimento em Família Acolhedora: serviço que organiza o acolhimento, em residên-
cias de famílias acolhedoras cadastradas, de crianças e adolescentes afastados do convívio familiar
por meio de medida protetiva (Estatuto, art. 101), em função de abandono ou cujas famílias ou
responsáveis encontrem-se temporariamente impossibilitados de cumprir sua função de cuidado e
proteção, até que seja viabilizado o retorno ao convívio com a família de origem ou, na sua impos-
sibilidade, encaminhamento para adoção. Propicia o atendimento em ambiente familiar, garantindo
atenção individualizada e convivência comunitária, permitindo a continuidade da socialização da
criança/adolescente.
República: serviço de acolhimento que oferece apoio e moradia subsidiada a grupos de jovens em
situação de vulnerabilidade e risco pessoal e social; com vínculos familiares rompidos ou extrema-
mente fragilizados; em processo de desligamento de instituições de acolhimento, que não tenham
possibilidade de retorno à família de origem ou de colocação em família substituta e que não
possuam meios para auto-sustentação.
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ATribuiçÕeS DO COnSelhO TuTelAr
São atribuições do Conselho Tutelar, previstas no arts. 95 e 136 da Lei 8.069, de 13 de julho de 1990 (Estatuto da Criança e do Adolescente):
• atender as crianças e adolescentes que tiverem seus direitos ameaçados ou violados (por ação ou omissão da sociedade ou do Estado; por falta, omissão ou abuso dos pais ou responsável; ou em razão da própria conduta da criança – Estatuto da Criança e do Adolescente art. 98 e 105) e aplicar medidas de proteção que forem cabíveis (as medidas são as previstas no Estatuto da Criança e do Adolescente, art. 101, incisos I a VII); (Lei 8.069, de 1990, art. 136, inciso I, c/c arts. 98 e 105)
• atender e aconselhar os pais ou responsável, e aplicar as medidas perti-nentes previstas no Estatuto da Criança e do Adolescente (as medidas são as previstas no Estatuto, art. 129, incisos I a VII); (Lei 8.069, de 1990, art. 136, inciso II, e art.
129, incisos I a VII)
• promover a execução de suas decisões, podendo para tanto requisitar serviços públicos nas áreas de saúde, educação, serviço social, previdência, trabalho e segurança (em benefício da criança ou do adolescente, dos seus pais ou do responsável); (Lei 8.069, de 1990, art.
136, inciso III, alínea a)
• entrar com representação na Justiça quando alguém, injustificada-mente, descumprir suas decisões; (Lei
8.069, de 1990, art. 136, inciso III, alínea b, e
art. 249)
• encaminhar ao conhecimento do Ministério Público fato que constitua infração administrativa ou penal contra os direitos da criança ou adolescente; (Lei
8.069, de 1990, art. 136, inciso IV)
• encaminhar à autoridade judici-ária os casos de sua competência (como, por exemplo, pedido de adoção, guarda etc.); (Lei 8.069, de 1990, art. 136, inciso V)
• tomar providências para que sejam cumpridas as medidas socioeducativas estabelecidas pela Justiça a adolescentes infratores; (Lei 8.069, de 1990, art. 136, inciso
VI, art. 101, incisos I a VI)
• expedir notificações em casos de sua competência; (ferramenta a ser utilizada pelo Conselho Tutelar, tanto em relação aos direitos da criança e do adolescente, quanto comunicar-se com entidades sociais, cientificar os destina-tários e beneficiários das medidas apli-cadas) (Lei 8.069, de 1990, art. 136, inciso VII)
• requisitar certidões de nascimento e de óbito de crianças e adolescentes, quando necessário; (Lei 8.069, de 1990, arts.
136, inciso VIII, e 102)
• assessorar o Poder Executivo local na elaboração da proposta orçamentária para planos e programas de atendimento dos direitos da criança e do adolescente (proposta esta que, na forma do disposto no art.4º, parágrafo único, alíneas c e d, do mesmo diploma, c/c art.227, caput, da Constituição Federal, deve dar um enfoque prioritário, e em regime de prio-ridade absoluta, à criança e ao adoles-cente); (Lei 8.069, de 1990, art. 136, inciso
Ix; Conanda: Parâmetros de Funcionamento dos
Conselhos Tutelares, 2001)
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• entrar com representação na Justiça, em nome das pessoas e das famílias, para que estas se defendam de programas de rádio e televisão que contrariem princípios constitucionais, bem como de propaganda de produtos, práticas e serviços que possam ser nocivos à saúde e ao meio ambiente; (a representação será dirigida ao órgão do Ministério Público legitimado a propor a ação – em geral, o promotor de Justiça da Infância e da Juventude da cidade sede da emissora de rádio ou televisão trans-missora de programação irregular ou, quando se tratar de transmissão simul-tânea que atinja mais de uma Comarca, o promotor de Justiça da sede estadual da emissora ou rede, nos termos do art. 147, § 3º, do Estatuto (Constituição Federal,
art. 220, § 3º, inciso II; Lei 8.069, de 1990, art.
136, inciso x)
• representar ao Ministério Público (Promotor de Justiça) casos que demandam ações judiciais de perda ou suspensão do pátrio poder; (ao tomar
conhecimento da ocorrência de abusos cometidos pelos pais contra os filhos menores, além da aplicação de medidas protetivas, tratamento, abrigamento etc., o Conselho Tutelar deverá, se for o caso, remeter relatório circunstanciado ao Ministério Público, que detém compe-tência para requerer judicialmente a suspensão ou perda do poder familiar (arts. 155 e 201, inciso III, do Estatuto da Criança e do Adolescente). (Lei 8.069, de
1990, art. 136, inciso xI)
• fiscalizar as entidades gover-namentais e não-governamentais que executem programas de proteção e socioeducativos destinados a crianças e adolescentes (em regime de: orientação e apoio sócio-familiar; apoio socioedu-cativo em meio aberto; colocação fami-liar; abrigo; liberdade assistida; semi-li-berdade; e internação). (Lei 8.069, de 1990,
art. 95 c/c art. 90)
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eXerCÍCiO DAS ATribuiçÕeS DO COnSelhO TuTelAr
Documentos e informações a serem solicitados
Para o exercício de suas atribuições o Conselho Tutelar adotará, entre outras, as seguintes providências:
Interagir com os dirigentes de esta-belecimentos de ensino fundamental e de educação infantil (creche e pré-es-cola) para tomar conhecimento sobre os casos de maus tratos envolvendo alunos; a repetição de faltas injustificadas e de evasão escolar; e os elevados níveis de repetência; (Lei 8.069, de 1990, arts. 54, § 3º,
56 e 245)
Solicitar ao responsável pela gestão e o acompanhamento das condiciona-lidades do Programa Bolsa Família no município informações sobre a situação das crianças fora da escola ou sem o cumprimento das condicionalidades de saúde; (Instrução Operacional Conjunta MDS/
MEC/MS 01/2009, item 3.4, c)
Solicitar à Administração Municipal que institua uma política de capacitação de Conselheiros Tutelares (titulares e suplentes), antes da posse e durante o desempenho de suas funções, de forma permanente e sistemática; (Conanda: Parâ-
metros de Funcionamento dos Conselhos Tute-
lares, 2001)
Solicitar à Administração Municipal que disponibilize local para sede do Conselho Tutelar, bem como mobiliário adequado, telefone/fax, computadores, transporte e pessoal administrativo, para o bom funcionamento do Conselho; (Lei 8.069, de 1990, art. 134, parágrafo único;
Conanda: Parâmetros de Funcionamento dos
Conselhos Tutelares, 2001)
Reunir o Conselho Tutelar para deli-berar sobre as questões de sua compe-tência, e adotar os procedimentos legais cabíveis e, se for o caso, aplicar as medidas de proteção previstas na legis-lação, com sua composição de cinco membros, vedadas deliberações com número superior ou inferior, sob pena de nulidade dos atos praticados; (Resolução
Conanda 75, de 2001, arts. 7º e 8º)
Nos casos de vacância ou afasta-mento de qualquer de seus membros titu-lares do Conselho Tutelar, independente das razões, proceder à imediata convo-cação do suplente para o preenchimento da vaga e a consequente regularização de sua composição; (Resolução Conanda 75.
de 2001, art. 8º, § 2º)
No caso da inexistência de suplentes do Conselho Tutelar, em qualquer tempo, contactar o Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente para que seja realizado o processo de escolha suplementar para o preenchi-mento das vagas. (Resolução Conanda 75, de
2001, art. 8º, § 3º)
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MeDiDAS A SereM ADOTADAS PelO COnSelhO TuTelAr
No exercício de suas atribuições, o Conselho Tutelar adotará, entre outras, as seguintes medidas:
Com relação à fiscalização das entidades governamentais e não-governa-mentais que executam programas de proteção e socioeducativos destinados a crianças e adolescentes, verificar: (Lei 8.069, de 1990, art. 95 c/c arts. 90 e 191)
1.1) a regularidade quanto à constituição da entidade e quanto ao registro da entidade não-governamental no Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente (na falta do CMDCA, o registro da entidades é efetuado perante a autori-dade judiciária da comarca a que pertencer a entidade); (Lei 8.069, de 1990, arts. 91 e 261;
Resolução CONANDA 74, de 2001, art. 3º, inciso III; Resolução CONANDA 71, de 2001, arts. 4º e 5º)
1.2) se oferecem instalações físicas em condições adequadas de habitabilidade, higiene, salubridade e segurança; (Lei 8.069, de 1990, art. 91, parágrafo único, alínea a; Reso-
lução CONANDA 74, de 2001, art. 3º, inciso I)
1.3) se inscreveram seus programas junto ao Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente, especificando os regimes de atendimento (orientação e apoio sócio-familiar; apoio socioeducativo em meio aberto; colocação familiar; abrigo; liberdade assistida; semi-liberdade; internação); (na falta do CMDCA, as inscrições dos programas e alterações são efetuados perante a autoridade judiciária da comarca a que pertencer a entidade); (Lei 8.069, de 1990, arts. 90, parágrafo único, e 261)
1.4) se há compatibilidade das atividades desenvolvidas pelos adolescentes com o previsto no programa de aprendizagem nas fases teórica e prática, bem como o respeito aos princípios estabelecidos pelo Estatuto da Criança e do Adolescente; (Reso-
lução CONANDA 74, de 2001, art. 3º, inciso II)
1.5) se as entidades que desenvolvem programas de abrigo adotam os seguintes princípios: preservação dos vínculos familiares; integração em família substituta, quando esgotados os recursos de manutenção na família de origem; atendimento personalizado e em pequenos grupos; desenvolvimento de atividades em regime de coeducação; não desmembramento de grupos de irmãos; evitar, sempre que possível, a transferência para outras entidades de crianças e adolescentes abrigados; parti-cipação na vida da comunidade local; preparação gradativa para o desligamento; participação de pessoas da comunidade no processo educativo; (Lei 8.069, de 1990, art. 92; Resolução CONANDA 74, de 2001, art. 3º, inciso II)
1.6) se as entidades que desenvolvem programas de internação (e no que couber as entidades que mantêm programa de abrigo) cumprem, entre outras, as seguintes obrigações estabelecidas no art. 94 do Estatuto da Criança e do Adolescente: (Lei
8.069, de 1990, art. 94, caput e § 1º)
i) observar os direitos e garantias de que são titulares os adolescentes;
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ii) não restringir nenhum direito que não tenha sido objeto de restrição na de-cisão de internação;
iii) oferecer atendimento personali-zado, em pequenas unidades e grupos reduzidos;
iv) preservar a identidade e ofere- cer ambiente de respeito e dignidade ao adolescente;
v) diligenciar no sentido do restabe-lecimento e da preservação dos vínculos familiares;
vi) comunicar à autoridade ju-diciária, periodicamente, os casos em que se mostre inviável ou impossível o reatamento dos vínculos familiares;
vii) oferecer instalações físicas em condições adequadas de habitabilidade, higiene, salubridade e segurança e os objetos necessários à higiene pessoal;
viii) oferecer vestuário e alimentação suficientes e adequados à faixa etária dos adolescentes atendidos;
ix) oferecer cuidados médicos, psicológicos, odontológicos e farmacêu-ticos;
x) propiciar escolarização e profis-sionalização;
xi) propiciar atividades culturais, es-portivas e de lazer;
xii) propiciar assistência religiosa àqueles que desejarem, de acordo com suas crenças;
xiii) proceder a estudo social e pes-soal de cada caso;
xiv) reavaliar periodicamente cada caso, com intervalo máximo de seis me-ses, dando ciência dos resultados à au-toridade competente;
xv) informar, periodicamente, o adolescente internado sobre sua situação processual;
xvi) comunicar às autoridades com-petentes todos os casos de adolescentes portadores de moléstias infecto-conta- giosas;
xvii) fornecer comprovante de depósi-to dos pertences dos adolescentes;
xviii) manter programas destinados ao apoio e acompanhamento de egressos;
xix) providenciar os documentos necessários ao exercício da cidadania àqueles que não os tiverem;
xx) manter arquivo de anotações onde constem data e circunstâncias do atendimento, nome do adolescente, seus pais ou responsável, parentes, en-dereços, sexo, idade, acompanhamento da sua formação, relação de seus per- tences e demais dados que possibilitem sua identificação e a individualização do atendimento.
- constatada eventual irregularidade, o Conselho Tutelar tem a possibilidade de oferecer representação ao Juiz da Infância e da Juventude, nos termos do procedimento regulamentado a partir do artigo 191, com vistas à aplicação das medidas previstas no artigo 97 do Estatuto da Criança e do Adolescente; (Lei 8.069, de 1990, art. 191)
- a representação é a reclamação ou a queixa fundamentada, em que se descreve circunstancialmente fato deter-minado e considerado como irregular e em que se pede a providência à autori-dade destinatária da representação.
1.7) se a entidade observa as proi-bições previstas no art. 67 do Estatuto da Criança e do Adolescente, quais sejam: ao adolescente empregado, aprendiz, em regime familiar de trabalho, aluno de escola técnica, assistido em entidade governamental ou não-governamental, é vedado trabalho: (Resolução CONANDA 74,
de 2001, art. 3º, inciso VIII)
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i) noturno, realizado entre as vinte e duas horas de um dia e as cinco horas do dia seguinte;
ii) perigoso, insalubre ou penoso;
iii) realizado em locais prejudiciais à sua formação e ao seu desenvolvimento físico, psíquico, moral e social;
iv) realizado em horários e locais que não permitam a frequência à escola.
1.8) se há ocorrência, na entidade, de ameaça ou violação dos direitos do adolescente, em especial tratamento desumano, violento, aterrorizante, vexatório ou constrangedor, bem como exploração, crueldade ou opressão praticados por pessoas ligadas à entidade ou aos estabelecimentos onde ocorrer a fase prática da aprendi-zagem; (Resolução CONANDA 74, de 2001, art. 3º, inciso VII)
1.9) se observa a adequação da capacitação profissional ao mercado de trabalho, com base na apuração feita pela entidade; (Resolução CONANDA 74, de 2001, art. 3º, inciso IV)
1.10) se observa o respeito à condição peculiar de pessoa em desenvolvimento do adolescente; (Resolução CONANDA 74, de 2001, art. 3º, inciso V)
1.11) se observa o cumprimento da obrigatoriedade de os adolescentes já terem concluído ou estarem cursando o ensino obrigatório, e a compatibilidade da jornada da aprendizagem com a da escola; (Resolução CONANDA 74, de 2001, art. 3º, inciso VI)
- Concluída a fiscalização da entidade, encaminhar ao Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente relatório contendo as irregularidades identificadas.
2) com relação às crianças e aos adolescentes – atender as crianças e adolescentes e ouvir queixas e reclamações sobre situação de crianças (pessoa até doze anos incompletos) e de adolescentes (pessoa de doze a dezoito anos) cujos direitos, reconhecidos no Estatuto da Criança e do Adolescente, forem ameaçados ou violados; tomar providências para que cessem a ameaça ou violação de direitos da criança e do adolescente (por ação ou omissão da sociedade ou do Estado; por falta, omissão ou abuso dos pais ou responsável; ou em razão da própria conduta da criança). Para isso, o Conselho Tutelar tem poderes para aplicar sete tipos de medidas de proteção, previstas no art. 101, incisos I a VII do Estatuto da Criança e do Adolescente, conforme a seguir (subitens 2.1 a 2.7): (Lei 8.069, de 1990, art. 136, inciso I, c/c arts. 98 e 105 e art. 101, incisos I
a VII; Resolução Conanda 75/2001, art. 7º)
- Recebida a denúncia, o Conselho Tutelar verifica sua fundamentação e procede à apli-cação de uma medida protetiva. Caso o assunto extrapole sua função, o Conselho poderá: encaminhar ao Ministério Público notícia de fato que constitua infração administrativa ou penal contra os direitos da criança ou adolescente; e encaminhar à autoridade judici-ária os casos de sua competência (tratando-se de adolescente autor de ato infracional, compete à autoridade judiciária estabelecer a medida cabível, entre aquelas previstas nos incisos I a VI do artigo 101 do Estatuto, cabendo ao Conselho Tutelar providenciar a medida estabelecida pelo Juiz, nos termos do inciso VI do artigo 136 do Estatuto).
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2.1) encaminhamento da criança ou do adolescente aos pais ou responsável, mediante termo de responsabilidade; (Lei 8.069, de 1990, art. 101, inciso I)
2.2) orientação, apoio e acompanhamento temporários às crianças e adolescentes;
- havendo necessidade dessa medida, o Conselho Tutelar convoca os pais, explica-lhes essa necessidade e encaminha a criança ou o adolescente ao CRAS (que é uma unidade responsável pela oferta de serviços continuados de proteção social básica de assistência social às famílias, grupos e indivíduos em situação de vulnerabilidade social), ou à rede de serviços socioassistenciais e outros serviços prestados no âmbito do município; (Lei
8.069, de 1990, arts. 101, inciso II, e 136, inciso III, alínea a; Resolução CONANDA 113, de 2006,
art. 17, § 1º, MDS: guia CRAS)
2.3) matrícula e frequência obrigatórias em estabelecimento oficial de ensino fundamental;
– tendo tomado conhecimento de que os pais ou responsável, sem justa causa, tenham deixado de prover à instrução primária de filho em idade escolar, cabe aplicar a medida, orientando a família e a escola para o devido acompanhamento do caso; o Conselho Tutelar poderá requisitar vagas em escolas ou creches para cumprir a medida de matrí-cula e frequência obrigatórias em estabelecimento oficial de ensino fundamental; (Lei
8.069, de 1990, arts. 101, inciso III, e 136, inciso III, alínea a)
2.4) inclusão em programa comunitário ou oficial de auxílio à família, à criança o ao adolescente;
– nos casos em que os pais querem mas não têm condições para bem exercer os deveres do poder familiar, o Conselho Tutelar poderá encaminhar a família ao CRAS ou outros serviços prestados no âmbito do município; (Lei 8.069, de 1990, arts. 101, inciso IV, e 136,
inciso III, alínea a)
2.5) requisição de tratamento médico psicológico ou psiquiátrico, em regime hospitalar ou ambulatorial;
– nos casos em que as famílias não são atendidas quando procuram os serviços públicos na área médica, o Conselho Tutelar pode acionar o serviço público de saúde, para garantia de atendimento à criança e ao adolescente, diante das situações que exigem tratamentos especializados; chamar a atenção dos responsáveis pelos serviços de saúde para o direito de prioridade absoluta das crianças e adolescentes, nos termos do art. 227 da Constituição Federal e art. 4º do Estatuto da Criança e do Adolescente Estatuto; (Lei
8.069, de 1990, arts. 101, inciso V, e 136, inciso III, alínea a)
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2.6) inclusão em programa oficial ou comunitário de auxílio, orientação e trata-mento a alcoólatras o toxicômanos;
– atentar para o uso indevido, por crianças e adolescentes, de substâncias tóxicas, tais como xaropes, cola de sapateiro, thinner, etc., que possam causar dependência física ou psíquica; nesses casos, o Conselho Tutelar pode acionar o serviço público, para garantia de atendimento à criança e ao adolescente, diante das situações que exigem tratamentos especializados; chamar a atenção dos responsáveis pelos serviços para o direito de prio-ridade absoluta das crianças e adolescentes, nos termos do art. 227 da Constituição Federal e art. 4º do Estatuto da Criança e do Adolescente Estatuto; (Lei 8.069, de 1990, arts.
81, inciso III, 101, inciso VI, e 136, inciso III, alínea a)
2.7) abrigo em entidade;
– na ocorrência de crianças e adolescentes perambulando pelas ruas, dormindo ao relento, cheirando cola, mendigando ou explorados por adultos sem um responsável que os assista, e na impossibilidade de assistência na própria família ou em família substituta, o Conselho Tutelar deve encaminhar a criança ou o adolescente para entidade de atendi-mento que ofereça programa de abrigo, sempre como medida provisória e preparadora de sua reintegração em sua própria família ou, excepcionalmente, em família substituta; comunicar a medida imediatamente à autoridade judiciária (Juiz da Infância e da Juven-tude); e acompanhar o caso para garantir e promover a transitoriedade do abrigo em entidade, requisitando para tanto o apoio dos serviços públicos de assistência social; (Lei
8.069, de 1990, arts. 101, inciso VII, e 136, inciso III, alínea a)
3) com relação aos pais ou responsáveis – atender e aconselhar os pais ou responsável legal (o guardião ou o tutor) e, se for necessário, proceder a encaminhamento a algum dos serviços de apoio sócio-familiar, de saúde ou de educação. As medidas pertinentes são previstas no art. 129, incisos I a VII, do Estatuto da Criança e do Adolescente, e estão identificadas a seguir: (Lei 8.069,
de 1990, arts. 136, inciso II, e 129, incisos I a VII)
i) encaminhamento a programa oficial ou comunitário de proteção à família;
ii) inclusão em programa oficial ou comunitário de auxílio, orientação e trata-mento a alcoólatras e toxicômanos;
iii) encaminhamento a tratamento psicológico ou psiquiátrico;
iv) encaminhamento a cursos ou programas de orientação;
v) obrigação de matricular o filho ou pupilo e acompanhar sua frequência e aproveitamento escolar;
vi) obrigação de encaminhar a criança ou adolescente a tratamento especializado;
vii) advertência.
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4) demandar ao gestor de assistência social, com fim de que sejam enca-minhados os jovens de quinze a dezessete anos ao CRAS ou unidade pública de assistência social ou entidade de assistência social responsável pela execução do “Projovem Adolescente - Serviço Socioeducativo” no município (com o obje-tivo de complementar a proteção social básica à família, criando mecanismos para garantir a convivência familiar e comunitária e criar condições para a inserção, reinserção e permanência do jovem no sistema educacional), nas seguintes situações: (Lei 11.692, de 2008, art. 2º, inciso I, e arts. 9º e 10, parágrafo único;
Decreto 6.629, de 2008, arts. 11 e 14, parágrafo único; Portaria MDS 171, de 2009, art. 4º, § 1°, e art.
17; Resolução CONANDA 113, de 2006, art. 12)
i) egressos de medida socioeducativa de internação ou estejam em cumprimento de outras medidas socioeducativas em meio aberto, conforme disposto na Lei 8.069, de 1990;
ii) em cumprimento ou sejam egressos de medida de proteção, conforme disposto na Lei 8.069, de 1990;
iii) egressos do Programa de Erradicação do Trabalho Infantil - PETI; ou
iv) egressos ou vinculados a programas de combate à violência, ao abuso e à exploração sexual.
5) Caso o município não disponha de Centro de Referência da Assistência Social (CRAS) e de Centro de Referência Especializado de Assistência Social (CREAS), ou outra unidade de assistência social encarregada de acompanha-mento das famílias referenciadas, e de executar programa relativo a orientação, apoio e acompanhamento de crianças e adolescentes, comunicar à Secretaria de Ação Social (ou órgão equivalente) e ao Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do adolescente que a não oferta desse serviço público obrigatório ameaça e viola direitos, devendo tal serviço ser criado com urgência, sob pena de ação judicial, prevista nos artigos 208 e seguintes do Estatuto da Criança e do Adolescente; (Lei 8.069, de 1990, art. 136, inciso I, c/c art. 101, incisos II)
6) Ao receber informações de estabelecimentos de ensino fundamental sobre os casos de maus tratos envolvendo alunos; a repetição de faltas injusti-ficadas e de evasão escolar, esgotados os recursos escolares; e sobre elevados níveis de repetência; entrar em contato com o CRAS para que verifique o que ocorre no âmbito familiar, de forma a se tomarem medidas para o cumpri-mento do que dispõe o art. 229 da Constituição Federal; (Constituição Federal, arts.
203 e 204; Lei 8.069, de 1990, art. 136, inciso I, c/c art. 101, inciso II, e arts. 13 e 56)
7) manter contato com o CREAS no município para saber sobre a exis-tência de casos de maus tratos, opressão ou abuso sexual impostos pelos pais ou responsável, e adotar as medidas de proteção cabíveis (veja as medidas de proteção no item 2 antecedente); (MDS: guia CREAS)
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8) manter permanente articulação com o serviço de acolhimento de crianças ou adolescentes, para que as ações desenvolvidas sejam efetivas; (Conanda: Orientações Técnicas para os Serviços de Acolhimento para Crianças e Adolescentes)
9) manter canal de comunicação aberto com as escolas, para a troca de informações e procedimentos ágeis, quando identificarem crianças e adoles-centes em situação de risco pessoal ou social, em razão de sua conduta, e casos de crianças que, dentro da escola, praticarem atos infracionais; (Lei 8.069,
de 1990, arts. 54, § 3º, 56, 136, inciso I, e 245)
10) requisitar certidões de nascimento e de óbito de crianças ou adoles-centes, quando necessário (a aplicação das medidas de proteção sempre deve ser acompanhada da regularização do registro civil, conforme o art. 102 do Estatuto da Criança e do Adolescente); verificando que a criança ou o adoles-cente não possui a certidão de nascimento e uma vez identificado o Cartório onde ela foi registrada, o Conselho Tutelar pode e deve requisitar a certidão ao Cartório que deverá, com absoluta prioridade, cumprir a requisição do Conselho com isenção de multas, custas e emolumentos; (Lei 8.069, de 1990, arts.
136, inciso VIII, e 102)
- há distinção entre a requisição de certidão e a requisição do registro; na inexistência de registro anterior, a prerrogativa é da autoridade judiciária, nos termos do § 1º do art. 102 do Estatuto da Criança e do Adolescente; na situação em que a criança não tem registro de nascimento, o Conselho encaminha o caso ao Juízo competente para que, por meio do procedimento adequado, determine a lavratura do assento de nascimento.
11) encaminhar sugestões ao Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente, a respeito da inexistência ou insuficiência de serviços básicos, necessários para garantir o atendimento integral de crianças e adolescentes (ao Conselho Municipal de Direitos da Criança e do Adolescente, órgão de natu-reza deliberativa e fiscalizadora, compete diagnosticar e debater os problemas que afetam a infância e juventude do município, propondo soluções para a formulação da política municipal de atendimento e fiscalizar sua execução, sendo responsável, ainda, pela gestão do respectivo Fundo Municipal);
12) em sua missão de assessorar o Poder Executivo local na elaboração da proposta orçamentária para planos e programas de atendimento dos direitos da criança e do adolescente, articular-se com o Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente. (Lei 8.069, de 1990, arts. 88, inciso II, 136, inciso Ix; Conanda:
Parâmetros de Funcionamento dos Conselhos Tutelares, 2001)
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Destaca-se a seguir, alguns dos principais equipamentos de referência do Sistema Único de Assistência Social, bem como a equipe de supervisão e apoio aos serviços de acolhimento, ligada ao órgão gestor: (Orientações Técnicas: Serviços de Acolhimento para
Crianças e Adolescentes - Resolução Conjunta CNAS/CONANDA 1, de 18 de junho de 2009)
- CRAS: sempre que se identificar a necessidade de ações de proteção social básica para criança e adolescente atendido em serviços de acolhimento ou para suas famílias, deverá ser articulada sua inclusão em tais atividades por meio da equipe do CRAS do território de moradia da família. Para dar agilidade a tais procedimentos, recomenda-se que sejam definidos, de forma conjunta, fluxos de encaminhamento e canais de comunicação entre os serviços de acolhimento e os CRAS, além de encon-tros periódicos, que possibilitem o acompanhamento das ações. O CRAS de referência do território de moradia da família, sempre que necessário, deverá ser acionado para participar do processo de reintegração familiar de crianças e adolescentes atendidas em serviços de acolhimento. Sua atuação se faz necessária para a inclusão da criança ou do adolescente que estiver sendo reintegrado à família, e de seus familiares ou responsáveis, em serviços, programas e ações de fortalecimento dos vínculos fami-liares e comunitários, bem como para fazer os encaminhamentos que se mostrarem necessários com a retomada do convívio familiar, de modo a facilitar sua inclusão social e comunitária nesse período de vulnerabilidade.
- CREAS: Nos municípios que possuam CREAS e naqueles atendidos por CREAS regionais, quando o motivo do afastamento do convívio familiar envolver violência intra-familiar (física, psicológica, sexual, negligência grave), exploração sexual ou outras situações de violação de direitos que estejam sob o escopo de ação dos serviços desenvolvidos no CREAS, as crianças e adolescentes acolhidos e seus familiares devem ser inseridos em seus serviços. Nesse caso, é de suma importância que as equipes técnicas do serviço de acolhimento e do CREAS atuem de forma articulada – com planejamento conjunto de estratégias de ação e reuniões periódicas para o acompa-nhamento dos casos – de modo a garantir uma atuação complementar e sinérgica, evitando sobreposições e ações contraditórias.
- Equipe de Supervisão e Apoio aos Serviços de Acolhimento: Em municípios de médio e grande porte e nas metrópoles - e nos demais quando a demanda justificar – o órgão gestor da Assistência Social deverá manter equipe profissional especializada de referência, para supervisão e apoio aos serviços de Acolhimento. De acordo com a realidade e as definições locais, tal equipe poderá compor um serviço especificamente voltado a esta função ou, ainda, estar vinculada ao CREAS ou diretamente ao órgão gestor.
Para facilitar o trabalho de fiscalização das entidades consta, no anexo V, a Matriz de Fiscalização 4 (página 110), a ser utilizada pelos Conselhos Tutelares na fiscalização de entidades governamentais e não-governamentais que executam programas de proteção e socioeducativos destinados a crianças e adolescentes. A matriz contém questões a serem analisadas; as informações necessárias; o que deve ser verificado; e as medidas que poderão ser adotadas.
AneXOSANExO 1 - ENDEREÇOS ELETRÔNICOS ÚTEIS NA INTERNET 86ANExO 2 - SIGLAS UTILIZADAS NESTA PUBLICAÇÃO 87ANExO 3 - LEGISLAÇÃO FEDERAL 88ANExO 4 - ENDEREÇOS DAS UNIDADES DO TRIBUNAL DE CONTAS DA UNIÃO 93ANExO 5 - MATRIZES DE FISCALIZAÇÃO 97
Matriz de Fiscalização 1 - Conselho Municipal de Assistência Social 98Matriz de Fiscalização 2 - Conselho Municipal de Assist. Social e Conselho Municipal do Idoso 102Matriz de Fiscalização 3 - Instância de Controle Social do Programa Bolsa Família 108Matriz de Fiscalização 4 - Conselho Tutelar 110
ANEXO 6 - FORMULÁRIO DE REGISTRO DE FALHAS E IRREGULARIDADES 113
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enDereçOS eleTrÔniCOS úTeiS nA inTerneT
Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA)<http://www.anvisa.gov.br/>
Caixa Econômica Federal (CAIxA)<http://www.caixa.gov.br>
Conselho Nacional de Assistência Social (CNAS)<http://www.mds.gov.br/>
Conselho Nacional dos Direitos da Criança e do Adolescente (Conanda)<http://www.presidencia.gov.br/estrutura_presidencia/sedh/conselho/conanda/>
Conselho Nacional dos Direitos do Idoso (CNDI)<http://www.mj.gov.br/sedh/cndi/decreto.htm>
Coordenação geral da Política de Alimentação e Nutrição (CgPAN)<http://www.saude.gov.br/nutricao>
Ministério da Educação (MEC)<http://www.mec.gov.br/>
Ministério da Saúde (MS)<http://portal.saude.gov.br>
Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome (MDS)<http://www.mds.gov.br/>
Presidência da República<http://www.planalto.gov.br/>
Sistema de gestão do Sistema de Vigilância Alimentar e Nutricional (SISVAN)<http://sisvan.datasus.gov.br>
Tribunal de Contas da União (TCU)<http://www.tcu.gov.br >
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SiGlAS uTiliZADAS neSTA PubliCAçãO
ANVISA – Agência Nacional de Vigilância SanitáriaCEAS – Conselho Estadual de Assistência SocialCIB – Comissão Intergestores BipartiteCIT – Comissão Intergestores TripartiteCMAS – Conselho Municipal de Assistência SocialCNAS – Conselho Nacional de Assistência SocialCNDI – Conselho Nacional dos Direitos do IdosoCRAS – Centro de Referência de Assistência Social (conhecido como Casa das Famílias)CREAS – Centro de Referência Especializado de Assistência SocialCONANDA – Conselho Nacional dos Direitos da Criança e do AdolescenteCMDCA – Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do AdolescenteFEAS – Fundo Estadual de Assistência SocialFMAS – Fundo Municipal de Assistência SocialFNAS – Fundo Nacional de Assistência SocialLOAS – Lei Orgânica da Assistência Social (Lei 8.742, de 7 de dezembro de 1993)MDS – Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à FomeMPAS – Ministério da Previdência e Assistência Social (atualmente MPS e MDS)NIS – Número de Identificação SocialNOB – Norma Operacional BásicaNOB-Rh/SUAS – Norma Operacional Básica de Recursos humanos do Sistema Único de Assistência SocialNOB/SUAS – Norma Operacional Básica do SUASPAIF – Programa de Atenção Integral à FamíliaPBF – Programa Bolsa FamíliaPETI – Programa de Erradicação do Trabalho InfantilPMAS – Plano Municipal de Assistência SocialPNAS – Política Nacional de Assistência SocialSEAS – Secretaria de Estado de Assistência Social (transformada em ministério, atual MDS)SENARC – Secretaria Nacional de Renda de Cidadania/MDSSIAFAS – Sistema de Acompanhamento Físico-Financeiro das Ações da Assistência SocialSIBEC – Sistema de Benefícios ao CidadãoSigSUAS – Sistema de Informações gerenciais do SUASSISBEN – Sistema de BenefíciosSISVAN – Sistema de Vigilância Alimentar e NutricionalSNAS – Secretaria Nacional de Assistência SocialSUAS – Sistema Único Descentralizado e Participativo da Assistência SocialSUASWeb – Sistema de Informação do Sistema Único de Assistência Social
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leGiSlAçãO FeDerAl
Leis
Lei 11.692, de 10 de junho de 2008 – Dispõe sobre o Programa Nacional de Inclusão de Jovens - Projovem, instituído pela Lei 11.129, de 30 de junho de 2005; altera a Lei 10.836, de 9 de janeiro de 2004; revoga dispositivos das Leis 9.608, de 18 de fevereiro de 1998, 10.748, de 22 de outubro de 2003, 10.940, de 27 de agosto de 2004, 11.129, de 30 de junho de 2005, e 11.180, de 23 de setembro de 2005; e dá outras providências.
Lei 10.836, de 9 de janeiro de 2004 – Cria o Programa Bolsa Família e dá outras providências.
Lei 10.741, de 1° de outubro de 2003 – Dispõe sobre o Estatuto do Idoso e dá outras providências.
Lei 8.742, de 7 de dezembro de 1993 – Dispõe sobre a organização da Assistência Social e dá outras providências (Lei Orgânica da Assistência Social – LOAS).
Lei 8.842, de 4 de janeiro de 1994 – Dispõe sobre a política nacional do idoso, cria o Conselho Nacional do Idoso e dá outras providências.
Lei 8.069, de 13 de julho de 1990 – Dispõe sobre o Estatuto da Criança e do Adoles-cente e dá outras providências.
Decretos
Decreto 6.629, de 4 de novembro de 2008 – Regulamenta o Programa Nacional de Inclusão de Jovens - Projovem, instituído pela Lei 11.129, de 30 de junho de 2005, e regido pela Lei 11.692, de 10 de junho de 2008, e dá outras providências.
Decreto 6.308, de 14 de dezembro de 2007 – Dispõe sobre as entidades e organi-zações de assistência social de que trata o art. 3º da Lei 8.742, de 7 de dezembro de 1993, e dá outras providências.
Decreto 6.307, de 14 de dezembro de 2007 – Dispõe sobre os benefícios eventuais de que trata o art. 22 da Lei 8.742, de 7 de dezembro de 1993.
Decreto 6.214, de 26 de setembro de 2007 – Regulamenta o benefício de prestação continuada da assistência social devido à pessoa com deficiência e ao idoso de que trata a Lei 8.742, de 7 de dezembro de 1993, e a Lei 10.741, de 1º de outubro de 2003, acresce parágrafo ao art. 162 do Decreto 3.048, de 6 de maio de 1999, e dá outras providências.
Decreto 6.135, de 26 de junho de 2007 – Dispõe sobre o Cadastro Único para Programas Sociais do governo Federal e dá outras providências.
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Decreto 5.296, de 2 de dezembro de 2004 – Regulamenta as Leis 10.048, de 8 de novembro de 2000, que dá prioridade de atendimento às pessoas que especifica, e 10.098, de 19 de dezembro de 2000, que estabelece normas gerais e critérios básicos para a promoção da acessibilidade das pessoas portadoras de deficiência ou com mobilidade reduzida, e dá outras providências.
Decreto 5.209, de 17 de setembro de 2004 – Regulamenta a Lei 10.836, de 9 de janeiro de 2004, que cria o Programa Bolsa Família, e dá outras providências.
Decreto 5.109, de 17 de junho de 2004 – Dispõe sobre a composição, estruturação, competências e funcionamento do Conselho Nacional dos Direitos do Idoso (CNDI), e dá outras providências.
Decreto 5.085, de 19 de maio de 2004 – Define as ações continuadas de assistência social.
Decreto 2.536, de 6 de abril de 1998 – Dispõe sobre a concessão do Certificado de Entidade de Fins Filantrópicos [Certificado de Entidade Beneficente de Assistência Social] a que se refere o inciso IV do art. 18 da Lei 8.742, de 7 de dezembro de 1993, e dá outras providências.
Decreto 2.529, de 25 de março de 1998 – Dispõe sobre a transferência de recursos do Fundo Nacional de Assistência Social – FNAS, para os fundos estaduais, do Distrito Federal e municipais, e sua respectiva prestação de contas, na forma estabelecida na Lei 9.604, de 5 de fevereiro de 1998.
Decreto 1.948, de 3 de julho de 1996 – Regulamenta a Lei n° 8.842, de 4 de janeiro de 1994, que dispõe sobre a Política Nacional do Idoso, e dá outras providências.
Resoluções
CNAS – Conselho Nacional de Assistência Social
Resolução Conjunta CNAS/CONANDA 1, de 18 de junho de 2009 – Aprova o docu-mento Orientações Técnicas: Serviços de Acolhimento para Crianças e Adolescentes.
Resolução CNAS 1, de 25 de janeiro de 2007 – Publica o texto da Norma Operacional Básica de Recursos humanos - NOBRh/SUAS.
Resolução CNAS 269, de 13 de dezembro de 2006 – Aprova a Norma Operacional Básica de Recursos humanos do Sistema Único de Assistência Social - NOB-Rh/SUAS.
Resolução CNAS 237, de 14 de dezembro de 2006 – Diretrizes para a estruturação, reformulação e funcionamento dos Conselhos de Assistência Social.
Resolução 191, de 10 de novembro de 2005 – Institui orientação para regulamen-tação do art. 3º da Lei Federal 8.742, de 07 de dezembro de 1993 – LOAS, acerca das entidades e organizações de assistência social mediante a indicação das suas características essenciais.
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Resolução 189, de 20 de outubro de 2005 – Dispõe sobre recomendações aos Conse-lhos Municipais, Estaduais e do Distrito Federal sobre a não exigência de percentual de gratuidade para inscrição das Entidades.
Resolução CNAS 130, de 15 de julho de 2005 – Norma Operacional Básica da Assis-tência Social – NOB/SUAS.
Resolução 144, de 11 de agosto de 2005 – Instrui os Conselhos Municipais e Esta-duais de Assistência Social quanto à inscrição de entidades.
Resolução CNAS 145, de 15 de outubro de 2004 – Política Nacional de Assistência Social – PNAS.
Resolução 183, de 20 de julho de 1999 – Recomenda aos Conselhos Estaduais e Muni-cipais de Assistência Social e ao Conselho de Assistência Social do Distrito Federal, que passem a inscrever as entidades de direito privado, sem fins lucrativos, que exercem atividades educacionais ou que atendam o Sistema Único de Saúde – SUS.
ANVISA – Agência Nacional de Vigilância Sanitária
Resolução ANVISA RDC 283, de 26 de setembro de 2005 – Aprova o regulamento técnico que define normas de funcionamento para as instituições de longa perma-nência para idosos, de caráter residencial.
CNDI – Conselho Nacional dos Direitos do Idoso
Resolução CNDI 12, de 11 de abril de 2008 – Estabelece parâmetros e diretrizes para a regulamentação do Art. 35 da Lei 10.741/2003, que dispõe sobre o contrato de prestação de serviços das entidades com a pessoa idosa abrigada.
CONANDA – Conselho Nacional dos Direitos da Criança e do Adolescente
Resolução CONANDA 113, de 19 de abril de 2006 – Dispõe sobre os parâmetros para a institucionalização e fortalecimento do Sistema de garantia dos Direitos da Criança e do Adolescente.
Resolução CONANDA 75, de 22 de outubro de 2001 – Dispõe sobre os parâmetros para a criação e funcionamento dos Conselhos Tutelares e dá outras providências
Resolução CONANDA 74, de 13 de setembro de 2001 – Dispõe sobre o registro e fiscalização das entidades sem fins lucrativos que tenham por objetivo a assistência ao adolescente e à educação profissional e dá outras providências.
Resolução CONANDA 71, de 10 de junho de 2001 – Dispõe sobre o Registro de Entidades Não-governamentais e da Inscrição de Programas de Proteção e Socioedu-cativo das governamentais e não-governamentais no Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente de Atendimento e dá outras providências.
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Instruções Normativas
Instrução Normativa MDS 01, de 20 de maio de 2005 – Divulga orientações aos municípios, estados e Distrito Federal para constituição de instância de controle social do Programa Bolsa Família (PBF) e para o desenvolvimento de suas atividades.
Portarias
Portaria MDS 171, de 26 de maio de 2009 – Dispõe sobre o Projovem Adolescente - Serviço Socioeducativo, modalidade do Programa Nacional de Inclusão de Jovens - Projovem, e dá outras providências.
Portaria MDS 96, de 26 de março de 2009 – Dispõe sobre a forma de repasse dos recursos do co-financiamento federal dos serviços socioassistenciais a Estados, Distrito Federal e Municípios e sua prestação de contas, por meio do SUASWeb, no âmbito do Sistema Único de Assistência Social - SUAS.
Portaria MDS 376, de 16 de outubro de 2008 – Define procedimentos para a gestão do Cadastro Único para Programas Sociais do governo Federal, disciplinado pelo Decreto n° 6.135, de 26 de junho de 2007.
Portaria MDS 341, de 7 de outubro de 2008 – Dispõe sobre procedimentos operacio-nais necessários ao ingresso de famílias no Programa Bolsa Família.
Portaria MDS 321, de 29 de setembro de 2008 – Regulamenta a gestão das condi-cionalidades do Programa Bolsa Família, revoga a portaria gM/MDS 551, de 9 de novembro de 2005, e dá outras providências.
Portaria MDS 666, de 28 de dezembro de 2005 – Disciplina a integração entre o Programa Bolsa Família e o Programa de Erradicação do Trabalho Infantil.
Portaria MDS 555, de 11 de novembro de 2005 – Estabelece normas e procedimentos para a gestão de benefícios do Programa Bolsa Família, criado pela Lei 10.836, de 9 de janeiro de 2004.
Portaria MDS 440, de 23 de agosto de 2005 – Regulamenta os pisos da proteção social especial estabelecidos pela Norma Operacional Básica - NOB/SUAS, sua composição e as ações que financiam.
Portaria MDS 442, de 26 de agosto de 2005 – Regulamenta os pisos da proteção social básica estabelecidos pela Norma Operacional Básica - NOB/ SUAS, sua composição e as ações que financiam.
Portaria MDS 246, de 20 de maio de 2005 – Aprova os instrumentos necessários à formalização da adesão dos municípios ao Programa Bolsa Família, à designação dos gestores municipais do programa e à informação sobre sua instância local de controle social, e define o procedimento de adesão dos entes locais ao referido programa (alterada pela Portaria MDS 672, de 29 de dezembro de 2005).
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Portaria Interministerial MS/MDS 2.509, de 18 de novembro de 2004 – Dispõe sobre as atribuições e normas para a oferta e o monitoramento das ações de saúde relativas às condicionalidades das famílias beneficiárias do Programa Bolsa Família.
Portaria Interministerial MEC/MDS 3.789, de 17 de novembro de 2004 – Estabelece atribuições e normas para o cumprimento da condicionalidade da frequência escolar no Programa Bolsa Família.
Portaria SEAS/MPAS 73, de 10 de maio de 2001 – Normas de Funcionamento de Serviços de Atenção ao Idoso no Brasil.
Portaria SEAS/MPAS 2.854, de 19 de julho de 2000 – Instituir modalidades de aten-dimento que observem o contido na Política Nacional de Assistência Social (alterada pela Portaria 2.874, de 30 de agosto de 2000).
Instruções Operacionais
Instrução Operacional Conjunta MDS/MEC/MS 01/2009, de 17 de fevereiro de 2009 – Estabelece o calendário do exercício de 2009 para o acompanhamento das condi-cionalidades do Programa Bolsa Família (PBF) e dá outras orientações
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enDereçOS DAS uniDADeS DO TribunAl De COnTAS DA uniãO
SeCreTAriA De COnTrOle eXTernO (SeCeX)
4ª Secretaria de Controle Externo (Brasília)Endereço: SAFS - Quadra 04 - Lote 01, Anexo II, Sala 157Cep: 70042-900 Brasília - DFTelefones: (61) 3316-7334 Fax: (61) 3316-7541E-mail: secex-4@tcu.gov.br
SECEx - AcreEndereço: Rua guiomard Santos, 353 - BosqueCep: 69909-370 Rio Branco - ACTelefones: (68) 3224-1052 (68) 3224-1053 Fax: (68) 3224-1052 Ramal 226E-mail: secex-ac@tcu.gov.br
SECEx - AlagoasEndereço: Av. Assis Chateaubriand, nº 4.118 - Trapiche da BarraCep: 57010-070 Maceió - ALTelefones: (82) 3221-5686 (82) 3336-4788 Fax: (82) 3336-4799E-mail: secex-al@tcu.gov.br
SECEx - AmapáEndereço: Rua Cândido Mendes, 501 - CentroCep: 68906-260 Macapá - APTelefones: (96) 3223-7731 (96) 3223-7733 Fax: (96) 3223-0370E-mail: secex-ap@tcu.gov.br
SECEx - AmazonasEndereço: Av. Joaquim Nabuco, 1193 - CentroCep: 69020-030 Manaus - AMTelefones: (92) 3622-1576 (92) 3622-2692 Fax: (92) 3622-1576E-mail: secex-am@tcu.gov.br
SECEx - BahiaEndereço: Av. Tancredo Neves, nº 2242 - STIEPCep: 41820-020 Salvador - BATelefones: (71) 3341-1966 Fax: (71) 3341-1955E-mail: secex-ba@tcu.gov.br
SECEx - CearáEndereço: Av. Valmir Pontes, nº 900 - Bairro Edson QueirozCep: 60812-020 Fortaleza - CETelefones: (85) 4008-8388 Fax: (85) 4008-8385E-mail: secex-ce@tcu.gov.br
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SECEx - Espírito SantoEndereço: Rua Luiz gonzalez Alvarado, s/nº - Enseada do SuáCep: 29050-380 Vitória - ESTelefones: Telefones: (27) 3324-3955 Fax: (27) 3324-3966E-mail: secex-es@tcu.gov.br
SECEx - goiásEndereço: Av. Couto Magalhães, nº 277 - Setor Bela VistaCep: 74823-410 goiânia - gOTelefones: (62) 3255-9233 Fax: (62) 3255-3922E-mail: secex-go@tcu.gov.br
SECEx - MaranhãoEndereço: Av. Senador Vitorino Freire, nº 48 - Areinha - Trecho Itaqui/BacangaCep: 65010-650 São Luís - MATelefones: (98) 3232-9970 Fax: (98) 3232-9970 Ramal 217E-mail: secex-ma@tcu.gov.br
SECEx - Mato grossoEndereço: Rua 2 - esquina com Rua C - Setor A - Quadra 4 - Lote 4 - Centro Político Administrativo (CPA)Cep: 78050-970 Cuiabá - MTTelefones: (65) 3644-2772 Fax: (65) 3644-3164E-mail: secex-mt@tcu.gov.br
SECEx - Mato grosso do SulEndereço: Rua da Paz, 780 - Bairro Jardim dos EstadosCep: 79020-250 Campo grande - MSTelefones: (67) 3382-7552 (67) 3382-3716 Fax: (67) 3321-3489E-mail: secex-ms@tcu.gov.br
SECEx - Minas geraisEndereço: Rua Campina Verde, 593 - Salgado FilhoCep: 30550-340 Belo horizonte - MgTelefones: (31) 3374-7277 (31) 3374-7239 Fax: (31) 3374-6893E-mail: secex-mg@tcu.gov.br
SECEx - ParáEndereço: Travessa humaitá, nº 1574Cep: 66085-220 Belém - PATelefones: (91) 3226-7449 (91) 3226-7758 Fax: (91) 3226-7499 Ramal 213E-mail: secex-pa@tcu.gov.br
SECEx - ParaíbaEndereço: Praça Barão do Rio Branco, 33 - CentroCep: 58010-760 João Pessoa - PBTelefones: (83) 3208-2000 (83) 3208-2030 Fax: (83) 3208-2005E-mail: secex-pb@tcu.gov.br
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SECEx - ParanáEndereço: Rua Dr. Faivre nº 105 - CentroCep: 80060-140 Curitiba - PRTelefones: (41) 3218-1350 Fax: (41) 3218-1350E-mail: secex-pr@tcu.gov.br
SECEx - PernambucoEndereço: Rua Major Codeceira, nº 121 - Bairro Santo AmaroCep: 50100-070 Recife - PETelefones: (81) 3424-8100 Fax: (81) 3424-8109 Ramal 208E-mail: secex-pe@tcu.gov.br
SECEx - PiauíEndereço: Av. Pedro Freitas, 1904 - Centro AdministrativoCep: 64018-000 Teresina - PITelefones: (86) 3218-2399 (86) 3218-1800 Fax: (86) 3218-1918E-mail: secex-pi@tcu.gov.br
SECEX - Rio de JaneiroEndereço: Av. Presidente Antonio Carlos, nº 375 - Edifício do Ministério da Fazenda - 12º andar Sala 1204Cep: 20020-010 Rio de Janeiro - RJTelefones: (21) 3805-4200 (21) 3805-4201 Fax: (21) 3805-4206E-mail: secex-rj@tcu.gov.br
SECEx - Rio grande do NorteEndereço: Av. Rui Barbosa, 909 - Morro BrancoCep: 59075-300 Natal - RNTelefones: (84) 3211-2743 (84) 3211-8754 Fax: (84) 3201-6223E-mail: secex-rn@tcu.gov.br
SECEx - Rio grande do SulEndereço: R. Caldas Júnior, nº 120 - 20º andar - Ed. Banrisul - CentroCep: 90018-900 Porto Alegre - RSTelefones: (51) 3228-0788 Fax: (51) 3228-0788 Ramal 8E-mail: secex-rs@tcu.gov.br
SECEx - RondôniaEndereço: Rua Afonso Pena, 345 - CentroCep: 76801-100 Porto Velho - ROTelefones: (69) 3224-1649 (69) 3223-8101 Fax: (69) 3224-5712E-mail: secex-ro@tcu.gov.br
SECEx - RoraimaEndereço: Av. Ville Roy, 5297 - Bairro São PedroCep: 69306-665 Boa Vista - RRTelefones: (95) 3623-9411 (95) 3623-9412 Fax: (95) 3623-9414E-mail: secex-rr@tcu.gov.br
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SECEx - Santa CatarinaEndereço: Rua São Francisco, 234 - CentroCep: 88015-140 Florianópolis - SCTelefones: (48) 39524600 Fax: (48) 3224-8954E-mail: secex-sc@tcu.gov.br
SECEx - São PauloEdifício Cetenco Plaza – Torre NorteAvenida Paulista, 1842, 25º andarCEP: 01310-923 - São Paulo - SPTelefone: (11) 3145-2640E-mail: secex-sp@tcu.gov.br
SECEx - SergipeEndereço: Av. Dr. Carlos Rodrigues da Cruz, 1340 - Centro Administrativo Augusto Franco - CENAFCep: 49080-903 Aracaju - SETelefones: (79) 3259-2773 (79) 3259-2767 Fax: (79) 3259-3079E-mail: secex-se@tcu.gov.br
SECEx - TocantinsEndereço: 302 Norte - Av. Teotônio Segurado - Lote 1A - Plano Diretor NorteCep: 77001-020 Palmas - TOTelefones: (63) 3224-7772 Fax: (63) 3224-6076E-mail: secex-to@tcu.gov.br
97
MATriZeS De FiSCAliZAçãO
Para facilitar o trabalho de fiscalização constam, a seguir, quatro Matrizes de Fiscalização a ser utilizadas pelos conselheiros durante os trabalhos de fiscalização.
As matrizes apresentam:
questões que devem ser analisadas;•
as informações necessárias ao desenvolvimento dos trabalhos; •
o que deve ser verificado; •
as possíveis medidas a serem adotadas em decorrência das fiscalizações. •
Matriz de Fiscalização 1 – deve ser utilizada pelos Conselhos Municipais de Assistência Social nos trabalhos de acompanhamento da gestão do Fundo Municipal de Assistência Social.
Matriz de Fiscalização 2 – deve ser utilizada pelos Conselhos Municipais de Assistência Social e pelos Conselhos Municipais do Idoso, durante os trabalhos de fiscalização das entidades de atendimento ao idoso.
Matriz de Fiscalização 3 – deve ser utilizada pelas Instâncias de Controle Social do Programa Bolsa Família, no acompanhamento da gestão do Programa Bolsa Família.
Matriz de Fiscalização 4 – deve ser utilizada e pelos Conselhos Tutelares, na fiscalização de entidades governamentais e não-governamentais que executam programas de proteção e socioeducativos destinados a crianças e adolescentes.
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3.2;
Por
taria
MD
S 96
, de
2009
, art
. 19)
• ob
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ar n
a pr
opos
ta d
e Le
i O
rçam
entá
ria
Mun
i-ci
pal,
na F
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o 0
8 –
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ncia
Soc
ial,
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onte
mpl
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ação
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s pr
ogra
mas
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das
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s,
em
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pla
no m
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cia
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al,
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dos
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, pr
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mas
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al
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Ass
istê
ncia
Soc
ial
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AS-
20
04
, ite
m
2.5
– R
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CN
AS
14
5,
de 1
5/1
0/2
00
4);
(Le
i 8
.74
2,
de 1
99
3 -
LO
AS,
art
. 1
8,
inci
so V
III;
NO
B/SU
AS,
item
3.2
)•
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ar o
pro
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do
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a de
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res,
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e
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s ao
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do M
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cipa
l de
Ass
istê
ncia
Soc
ial;
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M
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e es
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s e
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os e
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ceiro
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o e
o es
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l de
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ução
; (Le
i 8.7
42, d
e 19
93
- LO
AS,
art
. 30,
inci
so II
I; N
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SUA
S, it
em 3
.1 e
4.3
)
• se
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unic
ipal
de
Ass
istê
ncia
Soc
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taçõ
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va-
lent
e) q
ue p
rom
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as a
dapt
açõe
s ne
cess
ária
s;
100
QU
ESTÕ
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ALI
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2) O
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ão
lanç
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SWeb
pel
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gão
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unic
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, es
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com
as
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ões
do M
DS?
• pl
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de a
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(NO
B/SU
AS,
item
3;
Por
taria
MD
S 96
/200
9, a
rt. 2
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ipal
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ass
istê
ncia
soc
ial,
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o pr
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o;
(Por
taria
MD
S 96
, de
200
9, a
rt.
2º,
§ 1º
, e
arts
. 3º
, in
ciso
IV, 4
º, e
5º,
inci
so IV
e §
2º)
• ve
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plan
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nçad
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ASW
eb
pelo
órg
ão g
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sos
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o Fu
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Mun
icip
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e A
ssis
tênc
ia S
ocia
l; (P
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ria M
DS
96, d
e 20
09, a
rt. 3
º, in
ciso
IV)
• Ve
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ar n
o pl
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no S
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com
os
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s da
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etiv
a de
man
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; (D
ecis
ão T
CU
590
/200
2-Pl
e-ná
rio, i
tem
8.1
.3, c
) •
verif
icar
se
o pl
ano
de a
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lanç
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no S
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SWeb
pe
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m
unic
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os
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emen
tos
indi
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s em
nor
ma
expe
dida
pel
a SN
AS/
MD
S; (P
orta
ria M
DS
96, d
e 20
09, a
rt. 5
º, §
2º)
• se
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nsta
tado
que
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lano
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no S
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SWeb
não
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á de
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ções
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S, re
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M
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de
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s ne
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ão p
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o;
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do M
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cipa
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na e
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ção
das
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s so
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tenc
iais
; (P
orta
ria
MD
S 9
6,
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00
9,
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. 1
0 e
13
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s la
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o co
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amen
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ncia
is,
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Fina
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AS,
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do
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ec-
tivo
Con
selh
o; (P
orta
ria M
DS
96, d
e 20
09, a
rt. 7
º, §
§ 1º
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º, e
art
. 8º)
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info
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ões
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ntes
re
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as a
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tado
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tos
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S; (P
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MD
S O
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s g
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s do
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AS
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S);
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icip
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espe
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s, a
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as
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ação
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I, A
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.);•
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das
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cipa
l de
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ncia
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unic
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epas
se d
e no
vos
recu
rsos
; (L
ei 8
.74
2, d
e 1
99
3 -
LO
AS,
art
. 30
; Por
tari
a M
DS
96
, de
20
09
, ar
t. 7
º, §
6º
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t. 1
4)
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cum
ento
s co
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spes
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izad
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se
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gast
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são
com
patív
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com
as
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s so
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ssis
tenc
iais
; •
ve
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ar
se
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desp
esas
fo
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co
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ovad
as
med
iant
e do
cum
ento
s or
igin
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ou
equi
va-
lent
es
(not
as
fisca
is,
reci
bos,
fa
tura
s,
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e ou
tros
le
galm
ente
ace
itos)
, em
itido
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pect
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unid
ade
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unic
ípio
;•
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docu
men
tos
com
prob
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das
desp
esas
se
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sado
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se
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sáve
l pe
lo r
eceb
imen
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dos
bens
e s
ervi
ços;
• v
erifi
car
aind
a se
as
desp
esas
rea
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as g
uard
am
corr
espo
ndên
cia
com
a e
xecu
ção
do o
bjet
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s-fe
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ia d
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os d
o FN
AS
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scip
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ação
dos
rec
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s);
(Por
tari
a M
DS
96
, de
20
09
, ar
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10
e 1
3;
Reso
luçã
o C
NA
S 2
37
, de
20
06
, ar
t. 3
º, in
ciso
V)
• v
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car
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io a
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s re
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es),
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não
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m p
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, ce
rtifi
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se o
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ão g
esto
r da
ass
is-
tênc
ia s
ocia
l no
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io a
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ação
, du
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de,
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ervi
ços
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o-fin
anci
ados
, co
rres
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s a
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Pis
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o; (
Port
aria
M
DS
96
, de
20
09
, ar
t. 1
9;
Reso
luçã
o C
NA
S 2
37
, de
2
00
6,
art.
3º,
inci
so V
)
• s
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idad
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apl
i-ca
ção
dos
recu
rsos
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sfer
idos
pel
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AS
para
o
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o M
unic
ipal
de
Ass
istê
ncia
Soc
ial,
com
unic
ar
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MD
S qu
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(Por
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DS
96
, de
20
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t. 1
1)
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nica
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one:
(61
) 34
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300
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707
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Fax
(61
) 34
33-
1299
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.741
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03 –
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03 –
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7, d
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Lei
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2, d
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93 -
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0.74
1, d
e 20
03 –
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§ 3
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8.8
42, d
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94, a
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3º;
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10.
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.842
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4, a
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4º,
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V, e
art
. 10,
inci
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, e §
3º;
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10.
741,
de
2003
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ou
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tidad
e,
com
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ição
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dim
ento
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s, a
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prov
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tom
adas
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lânc
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anitá
ria;
(Lei
10.
741,
de
2003
, art
. 55,
§ 3
º, e
art
. 74;
Lei
8.
742,
de
1993
- L
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S, a
rt. 3
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0.74
1,
de 2
003
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0.74
1, d
e 20
03 –
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35
e 5
0, in
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41,
de 2
003
– Es
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art
. 35
, 50
, in
ciso
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de
2008
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para
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ular
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es;
(Lei
10.
741,
de
2003
–
Esta
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Idos
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35,
50,
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12,
de
2008
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ei 8
.742
, de
1993
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, § 2
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ei 1
0.74
1, d
e 20
03, a
rt. 5
2; N
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SUA
S,
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4.3
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.536
, de
199
8, a
rt. 3
º, in
ciso
II;
Reso
luçã
o C
NA
S 23
7, d
e 20
06, a
rt. 3
º, in
ciso
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de
2003
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ei 8
.742
, de
1993
-
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2º;
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10.
741,
de
2003
, art
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2.5
36,
de 1
998,
art
. 3º
, in
ciso
II;
Reso
luçã
o C
NA
S 23
7, d
e 20
06, a
rt. 3
º, in
ciso
xII)
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0.74
1, d
e 20
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ndim
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Púb
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Lei
8.74
2, d
e 19
93 -
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AS,
art
. 36
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S, it
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.742
, de
1993
- L
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3º
e 31
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gien
e co
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co
m a
s no
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s; (
Lei 1
0.74
1, d
e 20
03 –
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Id
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art
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§ 3
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s ne
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aúde
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iote
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a; a
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paci
onai
s, la
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ia S
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S 2.
854,
de
2000
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74, d
e 20
00)
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, Vig
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NA
S);
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8.8
42, d
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94, a
rt. 1
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3º;
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10.
741,
de
2003
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ia
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taçã
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se
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am p
or
prog
ram
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icla
gem
; (L
ei 8
.842
, de
199
4, a
rt.
4º,
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so
V, e
art
. 10,
inci
so I,
alín
ea e
, e §
3º;
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10.
741,
de
2003
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ridad
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as à
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ent
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que
corr
ija a
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e-gu
larid
ades
; b)
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indo
a ir
regu
larid
ade,
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ar o
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Púb
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ncia
s ca
bíve
is,
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usiv
e a
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ensã
o da
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ades
ou
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a en
tidad
e,
com
a p
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de
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dim
ento
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s, a
bem
do
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e pú
blic
o, s
em p
reju
ízo
das
prov
idên
cias
a s
erem
tom
adas
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a Vi
gi-
lânc
ia S
anitá
ria;
(Lei
10.
741,
de
2003
, art
. 55,
§ 3
º, e
art
. 74;
Lei
8.
742,
de
1993
- L
OA
S, a
rt. 3
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tério
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; (L
ei 1
0.74
1,
de 2
003
– Es
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o Id
oso,
art
. 50,
inci
so x
III)
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Min
isté
rio P
úblic
o; (
Lei 1
0.74
1, d
e 20
03 –
Est
atut
o do
Idos
o, a
rts.
35
e 5
0, in
ciso
xIII
)
• ve
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man
ênci
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rato
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i-ci
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e A
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ass
istê
ncia
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o pe
lo i
doso
; (L
ei
10.7
41,
de 2
003
– Es
tatu
to d
o Id
oso,
art
. 35
, 50
, in
ciso
I;
Reso
luçã
o C
ND
I 12,
de
2008
, art
. 1º,
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ntid
ade,
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brad
o o
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nte
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o p
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icad
as à
pró
pria
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i-da
de,
para
que
cor
rija
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ular
idad
es;
(Lei
10.
741,
de
2003
–
Esta
tuto
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Idos
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rt.
35,
50,
inci
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; Re
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ção
CN
DI
12,
de
2008
, art
. 1º,
par
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fo ú
nico
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106
QU
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ção
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ica
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tada
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(Lei
8.
842,
de
1994
, art
. 4°,
par
ágra
fo ú
nico
, e a
rt. 1
0, in
ciso
II, a
línea
a;
Dec
reto
1.9
48, d
e 19
96, a
rt. 1
8 ca
put e
§ ú
nico
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verif
icar
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mpa
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s; o
núm
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os in
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s; e
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ero
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sos;
(D
ecis
ão T
CU
590
, de
2002
-Ple
nário
, ite
m 8
.2.5
, i)
• ve
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culo
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pici
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ret
orno
do
idos
o à
fam
ília;
(Po
rtar
ia S
EAS/
MPA
S 2.
854,
de
2000
, al
tera
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de
2.87
4, d
e 20
00)
• ve
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ria S
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MPA
S 73
, de
2001
)•
verif
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tinad
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es e
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ializ
ados
e
que
exija
m c
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, e
se o
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reco
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dada
de
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quar
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tro
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os e
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(Por
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PAS
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e 20
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ão d
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ada
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osos
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ende
ntes
que
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ncia
tota
l, no
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ispõ
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saúd
e e
se o
bser
va
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paci
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máx
ima
reco
men
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de
20 p
esso
as,
com
70%
de
quar
tos
para
doi
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osos
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ara
quat
ro id
osos
; (Po
rtar
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EAS/
MPA
S 73
, de
2001
)•
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icar
se
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ilita
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incl
usão
de
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tos
que
seja
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apaz
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e re
sgat
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ntig
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ábito
s,
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ias
e re
cord
açõe
s e
traz
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s pa
ra o
cot
idia
no a
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dos
us
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s; (P
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ria S
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MPA
S 73
, de
2001
)
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tada
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ntua
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cara
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ize
negl
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cia
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, Vig
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, C
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(Lei
8.8
42,
de 1
994,
art
. 10
, §
3º;
Lei
10.7
41,
de 2
003,
art
. 6º)
4) A
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stal
açõe
s fís
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con
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(Lei
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de 1
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. 10
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Lei
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, de
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2 d
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ncia
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nos
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imen
tos
inte
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s co
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tivos
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ros
com
cor
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s e
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ficad
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tc.,
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, par
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EM
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RMA
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ris
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ou a
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al,
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ica
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pel
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842,
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1994
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nico
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II, a
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a;
Dec
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nico
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osos
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os in
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CU
590
, de
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nário
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• ve
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ituiç
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(Po
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EAS/
MPA
S 2.
854,
de
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, al
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, de
2001
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2001
, art
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3º,
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de
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1, a
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990,
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4, d
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01, a
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74,
de
2001
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94
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iene
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e e
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resp
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sex
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nha-
men
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ção
de s
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ence
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ifica
ção
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men
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(Lei
8.0
69
, de
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4,
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t e
§ 1
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7 d
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tas
no
art.
97
do
Es
tatu
to
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do
Ado
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ente
;
112
QU
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t. 67
do
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8.0
69
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4,
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CO
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A 7
4,
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1,
art.
3º,
inci
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II)•
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CO
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3º,
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diçã
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74,
de
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, art
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ágra
fo ú
nico
)
113
FOrMulÁriO De reGiSTrO De FAlhAS e irreGulAriDADeS
Órgão ou entidade: (nome do órgão ou entidade a ser fiscalizada)Responsável pelo órgão ou entidade: (nome e cargo)Período da fiscalização: ___/___/___ a ___/___/___Equipe: (membros do conselho)
Situação encontrada Situação encontrada durante a
fase de fiscalização, contendo
a identificação dos respon-
sáveis pela falha ou irregu-
laridade, inclusive com a
indicação do período de ocor-
rência, quando for o caso.
Relatar também as boas
práticas identificadas na enti-
dade, para que sejam reco-
mendadas como exemplo
para outras organizações.
evidênciaInformações ou docu-
mentos obtidos que
comprovam a falha ou
irregularidade identificada.
encaminhamentoPropostas de encaminhamento (conclusão
da equipe de fiscalização) à autoridade
competente, contendo o dispositivo legal ou
regulamentar violado (constam nos itens de
verificação). O encaminhamento será diri-
gido, conforme o caso, à própria entidade ou
organização de assistência social, à Secretaria
Municipal de Assistência Social (ou órgão
equivalente), ao Conselho Nacional de Assis-
tência Social (CNAS), à Secretaria Nacional
de Renda de Cidadania (Senarc/MDS), ao
Ministério Público ou à Vigilância Sanitária.
Observação:
Este formulário visa à sistematização dos trabalhos de fiscalização e corresponde ao próprio desen-volvimento do relatório. Deve ser preenchido, à medida que as falhas ou irregularidades forem iden-tificadas, durante o acompanhamento da gestão do Fundo Municipal de Assistência Social, durante a fiscalização de entidade ou organização de assistência social, durante o acompanhamento da gestão do Programa Bolsa Família, e por ocasião da fiscalização de entidades governamentais e não-governamentais que executam programas de proteção e socioeducativos destinados a crianças e adolescentes.
An
eXO 6
República Federativa do Brasil
Tribunal de Contas da União
Presidente: Ubiratan AguiarVice-presidente: Benjamin Zymler
MINISTROS
Valmir CampeloWalton RodriguesAugusto NardesAroldo CedrazRaimundo CarreiroJosé Jorge
AUDITORES
Augusto ShermanMarcos BemquererAndré Luís de CarvalhoWeder de Oliveira
MINISTÉRIO PÚBLICO JUNTO AO TCU
Procurador-Geral: Lucas Rocha Furtado
Subprocuradores-Gerais:Paulo Soares BugarinMaria Alzira Ferreira
Procuradores:Marinus Eduardo de Vries MarsicoCristina Machado da Costa e SilvaJúlio Marcelo de OliveiraSérgio Ricardo Costa Caribé
NegócioControle Externo da Administração Pública e da gestão dos recursos públicos federais.
MissãoAssegurar a efetiva e regular gestão dos recursos públicos em benefício da sociedade.
VisãoSer instituição de excelência no controle e contribuir para o aperfeiçoamento da Administração Pública.
Responsabilidade pelo conteúdoSecretaria-Geral de Controle Externo
4ª Secretaria de Controle Externo
equipe Responsável Ismar Barbosa Cruz
Marcelo André Barboza da Rocha ChavesMilson do Carmo Nascimento
Claudia Regina Bezerra JordãoIvoneide Almeida da Silva
Carolina Beserra Pfeilsticker
colaboraçãoCláudia Saboia – CNAS
Marlene de Fátima Azevedo Silva – SNAS/MDSCamile Sahb Mesquita – SENARC/MDS
Solange Stela Serra Martins – CONANDAJosé Luis M. Irineu – Conselho Tutelar Taguatinga/DF
Responsabilidade editoRialSecretaria-Geral da PresidênciaInstituto Serzedello CorrêaCentro de DocumentaçãoEditora do TCU
projeto Gráfico e diagramaçãoFernanda Ibaldo
capaBianca Novais Queiroz
endereço para contatoTRIBUNAL DE CONTAS DA UNIÃO4ª Secretaria de Controle ExternoSAFS Quadra 4 Lote 1 Edifício Anexo II Sala 15770042-900 Brasília - DF
solicitação de exemplaresimpressos@tcu.gov.br
ouvidoria do tcU0800 644 1500ouvidoria@tcu.gov.br
Fotografiaspgs. 9 e 11 - Banco de Imagens da Editora do TCU
capa e pg. 15 - Sanja Gjenero (www.sxc.hu)pg. 22 - Jeremy Doorten (www.sxc.hu)
capa, pgs. 25 e 29 - Flávio Takemoto (www.sxc.hu)capa, pgs. 50 e 69 - Bianca de Block (www.sxc.hu)
capa e pg. 53 - Pierre Amerlynck (www.sxc.hu)capa e pg. 54 - Ancesco Prepilli (www.sxc.hu)capa e pg. 57 - Aneta Blaszczyk (www.sxc.hu)
capa e pg. 75 - Scott Liddell (www.sxc.hu)capa e pg. 85 - Felipe Daniel Reis (www.sxc.hu)
capa - Andy Reis (www.sxc.hu)
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