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V Seminário - A Filosofia das OrigensRio de Janeiro, Agosto de 2008
Origem da Vida:
Evidências de Planejamento
Prof. Tarcisio da Silva Vieira
SumárioSumário
6. Referências Bibliográficas6. Referências Bibliográficas
5. Considerações Finais5. Considerações Finais
4. Outro experimento e as mesmas conclusões4. Outro experimento e as mesmas conclusões
3.1 Detalhes do Experimento de Miller ocultos nos livros-3.1 Detalhes do Experimento de Miller ocultos nos livros-textostextos
3. O Experimento de Miller3. O Experimento de Miller
2. Um modelo muito difundido mas pouco compreendido2. Um modelo muito difundido mas pouco compreendido
1. Introdução1. Introdução
1. Introdução1. Introdução
Livros-textosPerspectiva evolucionista
F r a u d e s F r a u d e s Coyne, J. “Not black and white”. Melanism: Evolution in Action, Nature 35-36, 396, 1998.
Sargent, Theodore D., Millar, Craig D. & Lambert, David M., “The ‘Classical’ Explanation of Industrial Melanism: Assessing the Evidence”, Evolutionary Biology 299-322, 30, 1998.
Richardson et al, Science 983 – 986, 280, 1998.
- A oposição feita ao modelo evolucionista é baseada em textos sagrados (Bíblia ou Alcorão).
Inverdade
2. Um modelo muito difundido mas pouco compreendido2. Um modelo muito difundido mas pouco compreendido
A vida como a conhecemos sempre
existiu ou teve um início em algum instante no
passado?
2. Um modelo muito difundido mas pouco compreendido2. Um modelo muito difundido mas pouco compreendido
A vida como a conhecemos sempre
existiu ou teve um início em algum instante no
passado?
Imagens: http://www.sedin.org/propesp/vidgraphicsSP.htm - acesso em 24/04/06Lehninger, Principles of Biochemistry - Fourth Edition, pag. 02
Cavalier-Smith, T.; Brasier, M.; Embley, T. M. "Introduction: how and when did microbes change the world?". Phil. Trans. R. Soc. B. 845–850, 361 (1470), 2006.
Entre 4,5 bilhões e 2,7 bilhões de anos atrás.
Caminho Evolutivo da VidaCaminho Evolutivo da Vida
4,5 bilhões de anos
3,5 bilhões de anos
Dias atuais
Evolução Química
/ / / / / / / / / / / / / / / / / / / / / / / / / / / / / /
Seja no Ensino Médio ou no Ensino superior as
argumentações versando sobre a Evolução Química são muito
vagas e superficiais.
Sempre com o experimento de Miller...
Imagens: vom Stein, Alexander. Criação – Criacionismo Bíblico. Daniel Verlag. Capítulo 20, pág. 130. 1° Edição, 2005. Distribuido pela SCB.
- Qual a relevância do experimento de Miller para os modelos de origem da vida?
- Haveriam interpretações mais coerentes com os resultados obtidos por Miller (e outros), de que aqueles presentes nos livros-textos e divulgadas pela mídia de modo geral?
Nesta apresentação serão fornecidos argumentos que
procuram dar suporte à idéia de que os modelos (aqui discutidos)
até então propostos para o surgimento de organismos vivos,
a partir da matéria inanimada, sempre apontam para
‘Evidências de PlanejamentoEvidências de Planejamento’ para que a vida possa ter tido
início.
3. O Experimento de Miller3. O Experimento de Miller
Alberts, B.; Bray D.; lewis, J.; Raff, M.; Roberts, K.; Watson, J. D., Biologia Molecular da Célula. Ed. Artes Médicas. Capítulo 1, pág. 4. 3° Edição, 1994
“O mais importantes é que são formados representantes da maioria das moléculas pequenas encontradas numa célula viva, como aminoácidos, açúcares, purinas e pirimidinas
requeridas para originar nucleotídeos. Apesar de tais experimentos não reproduzirem de maneira fiel as condições da Terra na época que precederia a célula, eles indicam de maneira precisa que a formação de moléculas orgânicas é
um método extremamente simples”.
“O mais importantes é que são formados representantes da maioria das moléculas pequenas encontradas numa célula
viva, como aminoácidos, açúcares, purinas e pirimidinas requeridas para originar nucleotídeos. Apesar de tais
experimentos não reproduzirem de maneira fiel as condições da Terra na época que precederia a célula, eles indicam de maneira precisa que a formação de moléculas orgânicas é
um método extremamente simples”.
Alberts, B.; Bray D.; lewis, J.; Raff, M.; Roberts, K.; Watson, J. D., Biologia Molecular da Célula. Ed. Artes Médicas. Capítulo 1, pág. 4. 3° Edição, 1994
O Que é Vida?
http://www.sedin.org/propesp/vidgraphicsSP.htm - acesso em 24/04/06Lehninger, Principles of Biochemistry - Fourth Edition, pag. 02
- Carboidratos
- Proteínas
- Lipídios
- Aminoácidos
- Ácidos Nucléicos (DNA e/ou RNA)
O Que é Vida?
http://www.sedin.org/propesp/vidgraphicsSP.htm - acesso em 24/04/06Lehninger, Principles of Biochemistry - Fourth Edition, pag. 02
- homeostase
- organização
- metabolismo
- crescimento
- adaptação
- resposta a estímulos
- reprodução
CH4, H2O, NH3 e H2
(compostos inorgânicos)
Ácidos carboxílicos
Ácidos α-hidróxi-carboxílicos
Aminoácidos(compostos orgânicos)
O Experimento de Miller mostra que é possível transformar compostos INORGÂNICOS em compostos
ORGÂNICOS.
Compostos ORGÂNICOS originarem serem vivos pela ação da seleção natural, sem a participação de um
agente inteligente (CRIADOR), nunca foi demonstrado! Miller S. L. Production of amino acids under possible primitive earth conditions, Science ,117, 1953, 528-531
A Síntese de Wöhler A Síntese de Wöhler
NH4OCN → OC(NH2)2∆(Composto inorgânico) (Composto orgânico)
O Experimento de Miller tem o mesmo significado da Síntese de Wöhler!
Wöhler, F. Ueber künstlicher Bildung des Harnstoffs. Annalen der Physik und Chemie 330, 37, 1828.
Compostos orgânicos
Organismos vivos
Biogênese – seres vivos surgem somente de outros
seres vivos.(omne vivum ex vivo)
abiogêneseX
3.1 Detalhes do Experimento de Miller ocultos nos livros-3.1 Detalhes do Experimento de Miller ocultos nos livros-textostextos
1) Ausência de aminoácidos com características básicas
Estes aminoácidos somente podem ser obtidos sob rigoroso controle das condições reacionais e reagentes em altíssimo
grau de pureza! Braun, J. V. Synthese des inaktiven Lysins aus Piperidin. Berichte der deutschen chemischen Gesellschaft, 42, 1909, 839-846.
Eck, J. C.; Marvel, C. S. dl-Lysine Hydrochlorides. Organic Syntheses, 2, 1943, 374.
2) Formação e acúmulo de proteínas
(α-aminoácidos) (proteínas)
Sensíveis
pH Temperatura Ambiente químico
Modelos sobre a Origem da Vida devem
levar em consideração
estes detalhes.
α-aminoácidos...
ROH
NH2
O
Amina(básica)
Ácido carboxílico
Aminoácidos como este apresentam pelo menos duas “porções reativas”.
ROH
NH2
O
Gly Ala Glu AspAminoácidos proteinogênicos
Ácidos carboxílicos
Ácidos α-hidróxicarboxílicos
Demais compostosJunker, R., Scherer, S. Evolução – Um livro texto crítico, capítulo 8, pág. 139. Sociedade Criacionista Brasileira. 1° Edição (brasileira), 2001.
Miller S. L. Production of amino acids under possible primitive earth conditions, Science ,117, 1953, 528-531
Ácidos carboxílicos
Gly Ala Glu AspAminoácidos proteinogênicos
Impossibilidade de crescimento da cadeia carbônica!
Imagem: vom Stein, Alexander; Criação – Criacionismo Bíblico. Daniel Verlag. Capítulo 21, pág. 138. 1° Edição, 2005. (Traduzido e distribuído pela SCB).
3) Formação de ligações cruzadas (proteinóides).
Existe a possibilidade de formação de outras ligações peptídicas!
Experimento de Miller
1) Ausência de aminoácidos com características básicas2) Formação e acúmulo de proteínas3) Formação de ligações cruzadas (proteinóides).
Controle das condições reacionais!
Intervenção de um agente inteligente (PLANEJAMENTO)!!!
4. Outro experimento e as mesmas conclusões4. Outro experimento e as mesmas conclusões
Modelo da concentração e adsorção em areias de aminoácidos presentes em poças de água.
Moléculas originadas na atmosfera primitiva, após precipitarem para os oceanos, poderiam ser transportadas e acumuladas em poças de água.
Este ciclo repetidas inúmeras vezes contribuiria para elevar a concentração de aminoácidos que antes encontrava-se muito
diluídos nas águas oceânicas.
Diâmetro dos grãos:
Entre 0,06 mm e 2,0 mm
Diâmetro dos grãos:
Menores que 0,002 mm(Muito mais abundante nos oceanos)
Metodologia utilizada para cada um dos quatro aminoácidos testados
50 µL de uma solução de 20,0 mmol-1
100 mg de areia do mar
450 µL de água destilada
50 µL de uma solução de 20,0 mmol-1
200 mg de areia do mar
450 µL de água destilada
HCl (8,0 mmol-1) e/ou Cu2+ (2,0 mmol-1)NaOH (8,0 mmol-1) e/ou Cu2+ (2,0 mmol-1)
Tombados por 24 h
Após este período foi calculada a concentração
de aminoácidos na solução aquosa de cada tudo.
Fisher, L. J.; Buting, S. L.; Rosenberg, L. E.; Clin. Chem., 9, 573, 1963
Constituição de diferentes tipos de proteínas Constituição de diferentes tipos de proteínas existentes nos seres vivos existentes nos seres vivos
Cadeia carbônica(aminoácidos)
Abundancia em proteínas (%)
Não contendo grupos polares
40,1
Contendo grupos polares 25,9
Contendo anel benzênico 8,1
Contendo elevada densidade eletrônica (-)
11,7
Contendo baixa densidade eletrônica (+)
13,8
Klapper, M. H.; Biochem. Biophys. Res. Commum. 1977, 78, 1018
Constituição de diferentes tipos de proteínas Constituição de diferentes tipos de proteínas existentes nos seres vivos existentes nos seres vivos
Cadeia carbônica(aminoácidos)
Abundancia em proteínas (%)
Não contendo grupos polares
40,1
Contendo grupos polares 25,9
Contendo anel benzênico 8,1
Contendo elevada densidade eletrônica (-)
11,7
Contendo baixa densidade eletrônica (+)
13,8
Klapper, M. H.; Biochem. Biophys. Res. Commum. 1977, 78, 1018
Constituição de diferentes tipos de proteínas Constituição de diferentes tipos de proteínas existentes nos seres vivos existentes nos seres vivos
Cadeia carbônica(aminoácidos)
Abundancia em proteínas (%)
Não contendo grupos polares
40,1
Contendo grupos polares 25,9
Contendo anel benzênico 8,1
Contendo elevada densidade eletrônica (-)
11,7
Contendo baixa densidade eletrônica (+)
13,8
Klapper, M. H.; Biochem. Biophys. Res. Commum. 1977, 78, 1018
Constituição de diferentes tipos de proteínas Constituição de diferentes tipos de proteínas existentes nos seres vivos existentes nos seres vivos
Cadeia carbônica(aminoácidos)
Abundancia em proteínas (%)
Não contendo grupos polares
40,1
Contendo grupos polares 25,9
Contendo anel benzênico 8,1
Contendo elevada densidade eletrônica (-)
11,7
Contendo baixa densidade eletrônica (+)
13,8
Klapper, M. H.; Biochem. Biophys. Res. Commum. 1977, 78, 1018
Constituição de diferentes tipos de proteínas Constituição de diferentes tipos de proteínas existentes nos seres vivos existentes nos seres vivos
Cadeia carbônica(aminoácidos)
Abundancia em proteínas (%)
Não contendo grupos polares
40,1
Contendo grupos polares 25,9
Contendo anel benzênico 8,1
Contendo elevada densidade eletrônica (-)
11,7
Contendo baixa densidade eletrônica (+)
13,8
Klapper, M. H.; Biochem. Biophys. Res. Commum. 1977, 78, 1018
Constituição de diferentes tipos de proteínas Constituição de diferentes tipos de proteínas existentes nos seres vivos existentes nos seres vivos
Cadeia carbônica(aminoácidos)
Abundancia em proteínas (%)
Não contendo grupos polares
40,1
Contendo grupos polares 25,9
Contendo anel benzênico 8,1
Contendo elevada densidade eletrônica (-)
11,7
Contendo baixa densidade eletrônica (+)
13,8
Klapper, M. H.; Biochem. Biophys. Res. Commum. 1977, 78, 1018
????????????????????????????????????????????
85,8% não podem
ser adsorvidos!
5. Considerações Finais5. Considerações Finais
- Pesquisas versando sobre a origem da vida recorrem a experimentos em laboratório. Em condições laboratoriais, todas as condições são controladas e os “caminhos reacionais” são detalhadamente planejados.
- Livros-texto adotados no Ensino Médio e no Ensino Superior abordam a suposta “evolução química” com muita superficialidade, ocultando detalhes importantes para a aceitação ou não dos modelos evolucionistas propostos para a origem da vida.
- Quaisquer pesquisas neste campo necessitam de ‘Intervenção Inteligente’, ou seja, pesquisas versando sobre a Origem da Vida apontam para Evidências de Planejamento.
6. Referências Bibliográficas6. Referências Bibliográficas
Coyne, J. “Not black and white”. Melanism: Evolution in Action, Nature 35-36, 396, 1998.
Sargent, Theodore D., Millar, Craig D. & Lambert, David M., “The ‘Classical’ Explanation of Industrial Melanism: Assessing the Evidence”, Evolutionary Biology 299-322, 30, 1998.
Richardson et al, Science 983 – 986, 280, 1998.
Cavalier-Smith, T.; Brasier, M.; Embley, T. M. "Introduction: how and when did microbes change the world?". Phil. Trans. R. Soc. B. 845–850, 361 (1470), 2006.
vom Stein, Alexander. Criação – Criacionismo Bíblico. Daniel Verlag. Capítulo 20, pág. 130. 1° Edição, 2005. Distribuido pela SCB.
Lehninger, Principles of Biochemistry - Fourth Edition
Alberts, B.; Bray D.; lewis, J.; Raff, M.; Roberts, K.; Watson, J. D., Biologia Molecular da Célula. Ed. Artes Médicas. Capítulo 1, pág. 4. 3° Edição, 1994
Miller S. L. Production of amino acids under possible primitive earth conditions, Science ,117, 1953, 528-531
Wöhler, F. Ueber künstlicher Bildung des Harnstoffs. Annalen der Physik und Chemie 330, 37, 1828.
Braun, J. V. Synthese des inaktiven Lysins aus Piperidin. Berichte der deutschen chemischen Gesellschaft, 42, 1909, 839-846.
Eck, J. C.; Marvel, C. S. dl-Lysine Hydrochlorides. Organic Syntheses, 2, 1943, 374.
Junker, R., Scherer, S. Evolução – Um livro texto crítico, capítulo 8, pág. 139. Sociedade Criacionista Brasileira. 1° Edição (brasileira), 2001.
Zaia et al. J. Braz. Chem. Soc., 13, 2002, 679 - 681
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