View
215
Download
0
Category
Preview:
Citation preview
O R I G E N D E LAS MISIONES DIPLOMÁTICAS P E R M A N E N T E S
L u i s W E C K M A N N , de la Secretaría de' Educación
Pública de México
L a m a t e r i a bajo examen tiene estrecha conexión c o n las
pr imeras etapas históricas de l a d i p l o m a c i a m o d e r n a . ¿De
cuándo d a t a n las embajadas permanentes de nuestros días?
¿Se trata de u n a herencia que l a d i p l o m a c i a m o d e r n a haya
r e c i b i d o de l a Ant igüedad, o b i e n , como parecería a p r i m e r a
vista, de u n a contribución p r o p i a m e n t e m o d e r n a a l a técnica
de las relaciones internacionales? N o intentaré responder
tan sólo a esta pregunta , s ino que me p r o p o n g o e x a m i n a r tam
bién las razones que d e t e r m i n a r o n l a creación de las misiones
permanentes: ¿Por qué se h i c i e r o n necesarias? ¿Qué causas
m o t i v a r o n su institución?
I . El carácter no permanente de la diplomacia
hasta el siglo xv
A u n q u e l a d i p l o m a c i a , como h a d i c h o R e d s l o b , 1 sea tan
a n t i g u a como los pueblos mismos, y b i e n desde e l comienzo
de l a h i s t o r i a los hombres y las comunidades humanas h a n
e x p e r i m e n t a d o l a i m p e r i o s a necesidad de mantener relaciones
entre sí, existe u n rasgo d i s t i n t i v o que separa l a d i p l o m a c i a
actual de l a A n t i g ü e d a d y l a E d a d M e d i a : el carácter perma
nente de l a d i p l o m a c i a m o d e r n a .
E n tanto que los gobiernos de hoy establecen misiones
diplomáticas permanentes en los estados extranjeros, los his
toriadores de l a d i p l o m a c i a están de acuerdo en que no se
e n c u e n t r a n e n el m u n d o ant iguo y m e d i e v a l sino relaciones
ocasionales — m á s o menos frecuentes— entre los príncipes.
N i los egipcios, los chinos, los i n d i o s , los caldeos, los asirios
o los judíos de l a época clásica conoc ieron las embajadas
268
FI 1-2 L A S M I S I O N E S D I P L O M Á T I C A S P E R M A N E N T E S 269
permanentes , 2 a u n q u e a l O r i e n t e le fuera f a m i l i a r el envío y
l a recepción de embajadores, l a correspondencia diplomáti
ca, l a redacción de tratados y ya se consideraba a l a d i p l o m a
c i a c o m o el arte de evitar l a guerra y mantener l a paz, noción
q u e será cara a los fundadores d e l derecho i n t e r n a c i o n a l mo
d e r n o . L a s relaciones diplomáticas revist ieron en el m u n d o
g r e c o r r o m a n o u n a cierta es tabi l idad de forma, es cierto; pero
n i los keruks o los angelos, p o r u n a parte, n i los legati, orato
res, feriales y caducatores, p o r otra, a lcanzaron jamás u n esta
t u t o permanente, n i fueron n u n c a funcionar ios especializados
e n las relaciones entre los pueblos . 8
L a E d a d M e d i a m a n t u v o en c ierta f o r m a las tradiciones
y los usos de l m u n d o r o m a n o . N o se encuentran embajadas
permanentes antes de l siglo xv , c o n l a n o t o r i a excepción de
los Procuratores in Romanorum Curiam, de quienes hablaré
más adelante. 4 Y a en el siglo x v n l l a m ó l a atención de G r o c i o
esta fa l ta de embajadores permanentes en l a A n t i g ü e d a d y
e n l a E d a d M e d i a . 5 H a b r í a que hacer u n a cierta excepción,
s i n embargo, en favor de l a misión eclesiástico-diplomática
de carácter permanente que e l p a p a d o m e d i e v a l m a n t u v o d u
r a n t e cuatro siglos en l a corte de los emperadores bizantinos,
e l apocris iado, cuyo carácter es s ingular .
D E S D E E L S I G L O V (y quizás desde el i v y hasta l a época de l a
C o n t r o v e r s i a de las Imágenes — q u e co inc ide con l a indepen
d e n c i a de l a Santa Sede de B i z a n c i o — , es decir , hasta media
dos del siglo V I I I ) , los papas m a n t u v i e r o n u n representante
ante el emperador de C o n s t a n t i n o p l a , considerado por ellos,
antes de l a coronación de C a r l o m a g n o y l a translatio imperii
a l Occ idente , como el jefe t e m p o r a l de l a cr is t iandad y e l
protector nato de l a Iglesia. Este agente p o n t i f i c i o , e l apo-
c r i s i a r i o , n o poseía, como veremos, las características que
a h o r a se a t r i b u y e n a los diplomáticos; y, en todo caso, su
desaparición en el siglo V I I I n o p e r m i t e establecer u n v ínculo
d irecto entre l a d i p l o m a c i a p o n t i f i c i a de p r i n c i p i o s de l a
E d a d M e d i a y l a de los t iempos modernos .
L a Santa Sede continuó, a l establecer los apocrisiarios,
c o m o en otros muchos casos, l a tradición y las inst i tuciones
270 L u i s W E C K M A N N FI 1-2
de l a R o m a i m p e r i a l . Y a se encuentran e n ésta, en efecto,
apocrisiarios (del griego " a q u e l que responde") o "mensa
jeros", portadores de comunicaciones de l a cancil lería impe
r i a l o funcionar ios de l a just ic ia m i l i t a r . E n los p r i m e r o s
siglos que s iguieron a l a Paz de l a Iglesia, los obispos cris
tianos e n v i a r o n a clérigos en misiones temporales, l lamadas
apocrisiarias, ante los obispos, los metropol i tanos y los pa
triarcas. 6 C o n s t a n t i n o y J u s t i n i a n o o r d e n a r o n a los patriarcas
que, a l ausentarse de sus respectivas sedes, dejasen tras de sí
u n apocr is iar io permanente . 7 E l E x a r c a de R a v e n a , delegado
i m p e r i a l en el Occidente , también se h a l l a representado en
C o n s t a n t i n o p l a p o r u n apocr is iar io . 8 Pero mientras que los
apocrisiarios o responsables de los patriarcas orientales des
pués de l a conquista de l a región p o r los árabes, y entre tanto
escasean cada vez más los apocrisiarios episcopales, los repre
sentantes de los papas se suceden en C o n s t a n t i n o p l a c o n cierta
r e g u l a r i d a d , y se q u e d a n solos en esa categoría p o r más de u n
siglo.
L a l i s ta de apocris iarios papales en C o n s t a n t i n o p l a co
mienza , según parece, con el obispo Jul ián de Cos, enviado
p o r S a n L e ó n e l G r a n d e en el año de 433; 9 pero l a sucesión
regular de los apocris iarios de R o m a n o comienza antes d e l
r e i n a d o de J u s t i n i a n o . 1 0 E n l a época de l a C o n t r o v e r s i a de
las Imágenes, es decir, en l a segunda m i t a d d e l siglo v n , l a
misión fue suspendida, p r i m e r o temporalmente y después
de m a n e r a d e f i n i t i v a , a pesar de las súplicas d ir ig idas a R o m a
p o r e l emperador C o n s t a n t i n o I V . 1 1 C u a n d o en 1204 l a C u a r t a
cruzada logró establecer en B i z a n c i o u n P a t r i a r c a d o y u n
I m p e r i o de O b e d i e n c i a l a t i n a , los pontífices romanos se h i
c ieron representar, n o ya p o r apocrisiarios, s ino p o r legados
a latere.
D e l siglo v a l v n , o sea, en l a época de su f lorec imiento, e l
apocr is iado, diferenciándose de las embajadas d e l m u n d o
a n t i g u o , n o comprendía p o r regla general más que a u n solo
t i t u l a r , e l apocr is iar io m i s m o . Sus funciones en C o n s t a n t i n o
p l a eran, sobre todo, de índole eclesiástica, a u n q u e le haya
sido absolutamente inev i tab le e l interesarse en l a protección
de los negocios temporales d e l P a p a d o . H i n c m a r de R e i m s ,
FI 1-2 L A S M I S I O N E S D I P L O M Á T I C A S P E R M A N E N T E S 271
escr i tor d e l siglo i x , nos i n f o r m a que l a función de l apocri-
s i a r i o era l a de velar in palatio p o r los negotvis ecclasiasticis
d e l P a p a : era, p a r a H i n c m a r , m u y claramente, u n a respon-
sabilis negotiorum ecclesiasticorum.12 L o s apocrisiarios — r e p i
te D u c a n g e — eran enviados a B i z a n c i o ut res Ecclasiasticas
procurarent;18 servían, además, como intermediar ios entre l a
corte i m p e r i a l y los obispos lat inos que v i s i t a b a n Constan-
t i n o p l a , y gozaban de u n a especie de i n m u n i d a d d i p l o m á t i c a , 1 4
p e r o n o tenían u n a jurisdicción p r o p i a sobre los fieles y los
obispos sujetos a R o m a . 1 5
E n vista de su carácter eclesiástico, y d e l interés prepon
d e r a n t e que tenían p o r los asuntos espirituales, es i m p o s i b l e
a s i m i l a r a los apocrisiarios con los enviados diplomáticos de
su época o de l a nuestra. Q u e d a n solos, en u n a categoría
aparte; n o son stricto sensu n i legados de l a Sede Apostólica
(el n o m b r a m i e n t o de legados n o fue común antes de l a R e
f o r m a gregoriana), n i embajadores l a i c o s . 1 6 Se encuentran
colocados a m e d i o c a m i n o entre esas dos categorías, y su
encargo, semiespir i tual y semitempora l , refleja m u y b i e n , p o r
l o demás, las ligas íntimas entre las dos esferas y l a correlación
e n t r e l a iglesia y e l estado, que dis t ingue a l a sociedad cris
t i a n a d e l B a j o I m p e r i o y d e l P a p a d o p r e g r e g o r i a n o . 1 7
I I . Orígenes italianos de la diplomacia permanente
C o r r e s p o n d e a l a I t a l i a de l Quattrocento e l h o n o r de haber
establecido las primeras embajadas permanentes, y part icular
m e n t e a Francisco Sforza, d u q u e de M i l á n , q u i e n instituyó l a
p r i m e r a , acontecimiento que — c o m o se v e r á — n o tuvo n a d a
d e f o r t u i t o . E n efecto, l a institución de l a d i p l o m a c i a perma
nente se había hecho necesaria p a r a satisfacer u n o de los
requis i tos imperiosos de l estado m o d e r n o , que surgió en esa
época, y en I t a l i a en p a r t i c u l a r . Sforza tuvo tan sólo el mérito
de ser u n o de los pr imeros en h a b e r p e r c i b i d o esa necesidad.
L A P R Á C T I C A de las negociaciones diplomáticas y e l capítulo
d e l derecho de gentes con e l la r e l a c i o n a d a , sufr ieron nume
rosas transformaciones a l o largo d e l s iglo x v . 1 8 Krauske ,
L u i s W E C K M A N N FI 1-2
q u i e n se h a ocupado bastante minuciosamente d e l p r o b l e m a ,
a u n q u e se haya l i m i t a d o a c o m p r o b a r los hechos s in buscar
las causas que los m o t i v a r o n , encuentra e l o r i g e n de las emba
jadas permanentes en l a práctica de los estados i ta l ianos de l
siglo x v . 1 9 I t a l i a fue, s in d u d a , l a p a t r i a d e l arte m o d e r n o
de l a d i p l o m a c i a : en los siglos x i v y xv , los poderes políticos de
l a península, cada vez más hostiles a l a idea d e l Imperium, y
confrontados p o r l a c o n t i n u a decadencia de l P a p a d o , se i n i
c i a r o n en el juego del e q u i l i b r i o de poderes, e q u i l i b r i o que
se mantenía gracias a l a h a b i l i d a d polít ica y diplomática de
los príncipes, p r e l u d i a n d o lo que habría de acontecer en e l res
to de E u r o p a , a p a r t i r de l siglo x v i . 2 0 L o s estadistas i ta l ianos
de l Quattrocento c o n c i b i e r o n l a d i p l o m a c i a permanente como
el c o m p l e m e n t o más preciado de las fuerzas mi l i tares , s in e l
c u a l n o podría mantenerse el e q u i l i b r i o polít ico g e n e r a l . 2 1
M a q u i a v e l o , el teórico polít ico más grande d e l siglo, acon
seja a l príncipe que asegure su situación frente a los otros
príncipes, si quiere mantenerse en e l poder; y añade: sempre
s taran o ferme le cose di dentro, quando stieno ferme quelle di
fuora (II Principe, X I X ) .
L o s pr imeros rasgos dist int ivos del estado m o d e r n o pueden
encontrarse en algunas instituciones milanesas, y en muchos
actos gubernamentales de u n o de sus más ilustres gobernan
tes: Francisco S f o r z a . 2 2 E l gran condottiere n o estuvo tan
sólo a n i m a d o de u n afán central izador, sino que pretendió
l legar a ser, en e l ducado que gobernó a p a r t i r de 1450, u n
príncipe territorial y n o u n príncipe feudal según l a tradición
del M e d i e v o . 2 3 L a h a b i l i d a d polít ica de Sforza estuvo a l a
a l t u r a de su genio m i l i t a r 2 4 y se trata también de u n o de los
mejores diplomáticos de su generación. M a e s t r o de L u i s X I
en los secretos de l a técnica d i p l o m á t i c a , 2 5 poseía u n espíritu
perspicaz, y comprendía perfectamente que e l e q u i l i b r i o en
tre los estados i ta l ianos era l a mejor fórmula de paz p a r a l a
p e n í n s u l a . 2 6 L a s ligas de estados i ta l ianos formadas en aque
l l a época, q u e Sforza pretendía u t i l i z a r p a r a establecer l a
hegemonía de su f a m i l i a , 2 7 e jercieron p r o f u n d o i n f l u j o en
toda l a d i p l o m a c i a i t a l i a n a de l a segunda m i t a d de l siglo x v . 2 8
L a p i e d r a a n g u l a r d e l edi f ic io pol í t ico construido p o r
FI 1-2 L A S M I S I O N E S D I P L O M Á T I C A S P E R M A N E N T E S 273
Sforza fue l a a l ianza f lorent ina. L a amistad q u e unía a l
condottiere c o n Cosme de Médicis era m u y ant igua . L o s dos
estadistas se apoyaban mutuamente , en los momentos críticos
se c o n s u l t a b a n y seguían u n a polít ica casi s iempre p a r a l e l a . 2 9
N i c o d e m o de P o n t r e m o l i , que representaba a Sforza en F l o
r e n c i a — a u n antes d e l año de 1450— puede ser considerado
c o m o el t i t u l a r de l a p r i m e r a embajada permanente en l a
h i s t o r i a de l a d i p l o m a c i a . L a naturaleza de este nuevo t ipo
de misión se transformó de m a n e r a rápida, a p a r t i r de 1450,
p a r a convertirse en u n a institución de uso general , p r i m e r o
e n I t a l i a y después en el resto de E u r o p a . 3 0
N i c o d e m o de P o n t r e m o l i — " e l dulce Nicodemo'* , como
l o l l a m a r o n sus contemporáneos p o r su carácter hábi l y per
s u a s i v o — aparece en F l o r e n c i a en 1446 como representante de
Sforza cerca de Cosme de Médicis, cargo q u e n o dejará sino
veintidós años más tarde. A u n q u e Sforza n o era todavía
d u q u e de M i l á n en 1446, ya había r e i v i n d i c a d o el t rono, en v ir
t u d de su m a t r i m o n i o con B l a n c a , h i j a n a t u r a l d e l ú l t imo
d u q u e V i s c o n t i , y con base en el testamento pol í t ico de su
suegro. E n todo caso, puede afirmarse que N i c o d e m o se con
v i r t i ó en 1450, fecha en l a cua l Sforza fue p r o c l a m a d o duque,
en agente diplomático en el sentido más estricto d e l término.
Representó a Sforza en F l o r e n c i a , de m a n e r a c o n t i n u a , hasta
f ines de 1468, y tuvo como sucesores inmediatos a E g i d i o l o
de O l d o i n i , cuyo embajada fue m u y e f í m e r a , 3 1 y a l obispo de
P a r m a , F i l i p p o S c a m o r r o . 8 2 Después de ellos, l a embajada
jamás careció de t i tu lar . Parece b i e n p r o b a d o que, con excep
ción de dos viajes que h izo a R o m a p a r a atender negocios del
d u q u e , 8 3 N i c o d e m o n o dejó p a r a n a d a su puesto entre 1446
y 1469, es decir , p o r más de veinte años, hecho notable si se
recuerda e l carácter bastante t rans i tor io de las embajadas en
esa época. N i c o d e m o de P o n t r e m o l i se o c u p ó d u r a n t e su es
tanc ia en F l o r e n c i a de asuntos m u y diversos, relacionados
todos con los intereses de su señor: era N i c o d e m o , como dice
S imonet ta , el b iógrafo de Sforza, qni Florentiae pro Francisco
rem gerebat.84
E n l a época en que N i c o d e m o se encontraba ya en F l o r e n
c ia , o sea en 1455, aparecen otros dos embajadores permanen-
274 L u i s W E C K M A N N FI 1-2
tes d e l d u q u e de Mi lán, u n o en G e n o v a , el otro en Ñapóles.
E l p r i m e r "oratore residente" de Sforza en G e n o v a , nos
i n f o r m a G i b r a r i o , se l l a m a b a G i o v a n n i d e l l a G u a r d i a ; 3 5 y
K r a u s k e a f i r m a inc luso — e q u i v o c a d a m e n t e — que nos encon
tramos aquí en presencia de l primer embajador permanente,
designado con ese título en sus cartas-credenciales. G i b r a r i o
m i s m o — f u e n t e de l a información de K r a u s k e — n o dice n a d a
semejante; y tampoco apoya e l autor i t a l i a n o su afirmación
con p r u e b a d o c u m e n t a l a lguna. S i , pues, resulta u n poco
dudoso el carácter permanente de esta embajada mi lanesa en
G e n o v a , l a misión diplomática de M i l á n en Ñapóles, también
de 1455, tuvo en c a m b i o u n carácter permanente que h a sido
aceptado p o r todos los autores, y puede admit irse que A n t o n i o
de T r i c c i o fue e l p r i m e r enviado permanente milanés en e l
re ino de Ñ a p ó l e s . 3 6
D E S P U É S D E 1450 es dable también encontrar, s in interrupción,
u n embajador f lorent ino en Milán, r e g u l a r i d a d que nos per
m i t e a d i v i n a r l a existencia, al l í también, de u n a embajada
permanente , cuyo p r i m e r t i t u l a r parece haber sido D i e t i s a l v i
N e r o n e . 3 7 E n 1458 el j u r i s t a veneciano Francisco C o n t a r i n i
es n o m b r a d o embajador per residenza de l a Serenísima
R e p ú b l i c a , ante l a Santa Sede; 8 8 y u n poco más tarde, en
1471, se encuentra a otro embajador veneciano, B e r n a r d o
B e m b o , che fa ressidenza en l a corte de los duques de Bor-
g o ñ a . 8 9
A u n c u a n d o n o pueda atr ibuirse a V e n e c i a l a creación
de las embajadas permanentes, el arte diplomático moder
no aprovechó m u c h o l a experiencia , l a suti leza y l a re f inada
técnica, características de l a d i p l o m a c i a veneciana desde l a
E d a d M e d i a , y que, en g r a n parte, l a R e p ú b l i c a heredara
de B i z a n c i o . 4 0 L o s venecianos tenían ya en l a época de C o m -
mines l a reputación de ser los más sensatos y los más prudentes
de ios diplomáticos y fue a través de V e n e c i a como ios usos
y métodos de l a d i p l o m a c i a o r i e n t a l aparecieron en I t a l i a y
e n E u r o p a m u c h o antes d e l s iglo x v . 4 1 Pero n o t u v i e r o n
carácter permanente las numerosas embajadas que l a Serení
s i m a e n v i a b a a l o largo d e l Mediterráneo, embajadas que,
FI 1-2 L A S M I S I O N E S D I P L O M Á T I C A S P E R M A N E N T E S 275
todavía en e l siglo x v , n o d u r a b a n más de dos o tres a ñ o s . 4 2 Y
e l bailo o bajulus, que protegía en O r i e n t e los intereses vene
cianos, n o tuvo u n a función permanente sino a p a r t i r de los
p r i m e r o s años d e l siglo x v i . 4 3 S i n embargo, debe reconocerse
q u e cuando V e n e c i a l o adoptó, el sistema de l a embajada
permanente t u v o m a y o r f lorec imiento, aunque haya sido M i
lán l a p r i m e r a en establecer u n a embajada p e r m a n e n t e . 4 4
E l carácter permanente de las embajadas enumeradas hasta
a h o r a — e x c e p t o l a de G i o v a n n i d e l l a G u a r d i a , que es inc ier
t a — puede deducirse d e l n ú m e r o de años en que los t i tulares
p e r m a n e c i e r o n en sus puestos, así como d e l hecho de q u e
diversos enviados se sucedieran regularmente en el m i s m o
puesto. U n a fuente coetánea, si b i e n n o of ic ia l , nos c o n f i r m a
e l carácter permanente de las misiones de los dos enviados
venecianos, C o n t a r i n i y B e m b o . P e r o sólo en 1460 se encuen
tra a l p r i m e r embajador, cuya misión permanente q u e d ó
establecida, de m a n e r a explícita y o f i c i a l , en las cartas paten
tes d e l soberano a q u i e n representaba. E l d u q u e L u i s de
Saboya nombró, en u n d o c u m e n t o fechado el 28 de n o v i e m b r e
de 1460, a su p r i m e r env iado residente (orator et ambaxiator
continuus et procurator) en l a C u r i a r o m a n a , E u s e b i o M a r
garía, A r c e d i a n o de V e r c e l l i , c o n l a misión de v i g i l a r los
asuntos temporales y seculares que interesaran a S a b o y a . 4 5
Según Schaube, l a p r i m e r a embajada permanente d e l rey
de Ñapóles en M i l á n , fue creada a p a r t i r de 1466.4 6
Se h a visto cómo en l a segunda m i t a d d e l s ig lo x v , y más
exactamente, después de 1446, nace en I t a l i a l a embajada c o n
carácter permanente . L a mayoría de los estados i ta l ianos de
a q u e l l a época se apresuran a adoptar esta n u e v a institución.
F u e también antes de l año 1500 — c o m o se verá más adelan
t e — cuando las embajadas permanentes c r u z a r o n los A l p e s
p a r a instalarse en l a E u r o p a no i t a l i a n a . Pero , l imitándonos
a los ejemplos proporc ionados hasta ahora, hay q u e n o t a r
u n rasgo c o m ú n a esas embajadas permanentes; su estable
c i m i e n t o se l levó a cabo vía facti, es decir, que n o f u e r o n
creadas — c o n l a notable excepción de l a d e l A r c e d i a n o de
V e r c e l l i — p o r u n acto f o r m a l de los gobiernos. A q u í debe
señalarse u n h e c h o en l a h i s t o r i a diplomática, q u e es e l
276 L u i s W E C K M A N N FI 1-2
resultado de diversas e interesantes causas que en seguida se
a n a l i z a n .
I I I . Iglesia, estado y diplomacia permanente
E n l a época en que los príncipes comenzaron a real izar
l a consolidación de l estado n a c i o n a l , se h i z o necesaria l a
introducción de embajadores residentes, innovación que d i o
a l arte diplomático su signif icado actual . E n efecto, l a emba
j a d a permanente se convirtió en u n a necesidad cuando el esta
do m i s m o , aprovechando los grandes cambios políticos de l
f i n de l a E d a d M e d i a — c u a n d o las ideas universales de l Impe
r i o y d e l P a p a d o eran abandonadas en p o l í t i c a — asumió
características de permanencia y ele e s t a b i l i d a d , 4 7 que antes
eran inseparables de los conceptos medievales sobre e l Irnpe-
rium y sobre el Sacerdotium universales. E l estado n a c i o n a l ,
c o m o e l fénix de l a ant igua leyenda, surgió de las cenizas de
los dos grandes ideales de l a época m e d i e v a l . E l estado mo
d e r n o aprovechó esta caída — q u e i n c l u s o a c e l e r ó — p a r a sus
t i tuirse , en cierta m e d i d a , a las dos inst i tuciones que habían
d o m i n a d o l a estructura polít ica de los siglos medievales.
F u e necesario que e l estado (cuya i n d e p e n d e n c i a y soberanía
íntegras n o podían encontrar apoyo en las teorías políticas
de l a E d a d M e d i a ) sustituyera en a l g u n a f o r m a a las dos
grandes inst i tuciones en eclipse, p a r a que a d q u i r i e r a los ca
racteres de p e r m a n e n c i a y de u n i v e r s a l i d a d que hoy l o d is t in
guen. F u e , pues, necesario que el estado m e d i e v a l llegase a ser
u n " I m p e r i o " y también, hasta cierto p u n t o , u n a "Ig les ia" ,
antes de poder alcanzar —desde el p u n t o de vista de l a teoría
p o l í t i c a — l a soberanía y l a i n d e p e n d e n c i a . L a " i m p e r i a l i z a -
c i ó n " y l a "secularización" de l estado m e d i e v a l crearon a l
estado m o d e r n o p e r m a n e n t e . 4 8
E s t a evolución polít ica aparece ya, a l d e c l i n a r e l M e d i e v o ,
en los pequeños estados de I t a l i a ; K a n t o r o w i c z , p o r ejemplo,
señala que las podesteria y l a embajada son inst i tuciones que
se desarro l lan de m a n e r a p a r a l e l a y casi simultánea en l a
I t a l i a de fines de l a E d a d M e d i a , en l a m i s m a f o r m a como los
manuales de los podestà y las colecciones de arengae de los em-
FI 1-2 L A S M I S I O N E S D I P L O M Á T I C A S P E R M A N E N T E S 277
bajadores son los p r i m e r o s gérmenes de l a l i tera tura d i p l o
mática , que aparecen en e l curso de l a m i s m a c e n t u r i a . 4 9
E L C O N C E P T O de que el príncipe, p a r a poder ser i n d e p e n d i e n t e
y sustraerse, a u n teóricamente, a l a auctoritas de l I m p e r i o , debe
t o m a r en su r e i n o el l u g a r reservado a l emperador en e l
I m p e r i o , está contenido en l a célebre fórmula Rex est Im
pera tor in regno suo, que se encuentra en l a l i teratura polít ica
c o m o moneda corriente, a p a r t i r de l siglo x i v . Esta frase, aun
q u e u t i l i z a d a p r i m e r o en F r a n c i a en ese sentido, en l a época
de las desavenencias entre F e l i p e e l H e r m o s o y B o n i f a
c i o V I I I , 5 0 encuentra aplicación también en I t a l i a . B a r t o l o
de Sassoferrato, e l comentador más grande d e l derecho ro
m a n o en su época, a d m i t e que n o sólo los príncipes, s ino
también los m u n i c i p i o s i ta l ianos, p u e d e n tener derechos i m
periales si ya n o reconocen, como era l a tendencia polít ica
d e l momento, n i n g u n a a u t o r i d a d superior a l a p r o p i a . L a
c i u d a d que n o obedece a n i n g u n a a u t o r i d a d superior, conc lu
ye B a r t o l o , es su p r o p i o príncipe: el p u e b l o que n o tiene
soberano es, e n sí m i s m o , u n I m p e r i o . 5 1
Milán, donde h a n sido ya señalados los p r i n c i p i o s de l a
d i p l o m a c i a permanente, era en e l s iglo x v u n a de las ciudades
superiorem non recognoscentes^2 Desde 1355, los decreta ge-
neralia de los duques milaneses t o m a b a n el n o m b r e de leges
p o r q u e se les consideraba en teoría como iguales a los impe
rial a decreta. L o s edictos ducales l l e v a b a n l a rúbrica Hac per
petua nostra lege sancimus, en l a c u a l los soberanos milaneses
dejaban entrever pretensiones " i m p e r i a l e s " . 5 3 E l carácter per
manente o " e t e r n o " d e l n u e v o g o b i e r n o puede también der i
varse de l a fórmula que precedía a cada texto: en efecto, todos
los actos legislativos de los V i s c o n t i se hacían ad perpetuam reí
memoriam.54 L o s duques de M i l á n a s u m i e r o n muchas de las
prerrogativas q u e antes se reservaban los emperadores, entre
otras, l a de l e g i t i m a r a los hi jos bastardos. 5 5 Francisco Sforza,
q u i e n instituyó l a p r i m e r a embajada permanente, dejó ver
de manera i n d u d a b l e su concepción " i m p e r i a l " de l poder: e n
1450, después de haber s ido p r o c l a m a d o duque , se apresuró
a not i f i car a todos los potentados i ta l ianos l a b u e n a n u e v a
278 L u i s W B C K M A N N FI 1-2
de su ascensión a l poder, l a n o t i c i a de parto Mediolanensi
imperio.m P o r o t r a parte, Sforza se hace ofrecer l a corona p o r
los comisarios del pueblo , cum mero et mixto imperio et omní
moda superioritate... et gladii potestati et regaliis.51 Es reve
l a d o r también que durante los siglos x v y x v i coincide casi
s iempre l a adopción o f i c i a l de l a lengua n a c i o n a l en las
cancillerías, en lugar del latín, con l a cristalización de l estado
n a c i o n a l . 5 8 A q u í también es evidente l a ac t iv idad de Sforza:
mientras que las leyes y decretos de los V i s c o n t i , sus prede
cesores, se redactaban en latín, l a g r a n mayoría de las cartas y
actas legislativas del nuevo d u q u e se p u b l i c a n en i t a l i a n o . 5 9
E L E S T A D O I T A L I A N O de l siglo x v no sólo había usurpado las
características d e l I m p e r i o , s ino que, p a r a consol idar su pro
p i a es tabi l idad y su a u t o r i d a d soberana, adoptó también
las fórmulas que evocaban l a u n i v e r s a l i d a d y l a permanenc ia
de l a Iglesia. A u n q u e l a re forma protestante aceleró más tarde
este fenómeno (en los países nórdicos se encontrarán fórmulas
tales como l a de Dax Clevis est papa in territorio suo, que i n
tentan presentar el poder re l ig ioso de l príncipe como herencia
de l a a u t o r i d a d papal) , l a corriente v iene de más lejos. U n
antecedente m u y i m p o r t a n t e es e l que nos ofrece precisamente
u n i t a l i a n o , e l emperador Feder ico I I , q u i e n creó durante e l
s iglo x i n , en su r e i n o de S i c i l i a , u n a administración según
el cartabón de l a C u r i a r o m a n a , y se dirigía a sus jueces como
a sacerdotes iüstitiae.m M e r c e d a l neo-agustinismo p o l í t i c o , 6 1
existía en l a sociedad m e d i e v a l , sobre todo desde fines de l
s ig lo x i , u n a cierta confusión entre l a iglesia y el estado, l o
q u e permit ió a ambas esferas u n i n t e r c a m b i o recíproco de
títulos, de ceremonias y de f ó r m u l a s . 6 2
S i se e x a m i n a n las cartas de l a cancil lería milanesa, en l o
r e l a t i v o a fundaciones piadosas y donaciones hechas p o r los
duques desde p r i n c i p i o s de l s iglo x v , así como en lo que
respecta a los n o m b r a m i e n t o s de embajadores en l a m i s m a
época, se encontrarán p o r d o q u i e r a fórmulas que repi ten las
de l a cancil lería p o n t i f i c i a . J u a n Galeazzo V i s c o n t i otorga
desde 1401 l a carta de fundación de u n monasterio ex certa
scientia et de potestatis plenitudine, es decir , con l a p l e n i t u d
FI 1-2 L A S M I S I O N E S D I P L O M Á T I C A S P E R M A N E N T E S 279
de poder a l a que tan sólo el P a p a podía aspirar en l a E d a d
M e d i a . Esta carta es autenticada cum sigillo ducali ex funícu
lo in arcula pendente, es decir , se trata de u n a verdadera
" b u l a " . 6 3 L a s actas redactadas s iguiendo l a ya i n d i c a d a fórmu
l a s o n m u y numerosas. Se ve también que esos documentos
l l e v a n en el encabezado las palabras dux o dominus Mediolani
y q u e l a fórmula motu proprio — t a m b i é n tomada de l a d i p l o
mát ica p o n t i f i c i a — aparece desde 1413.64 Sforza m i s m o conti
n ú a haciendo i n s c r i b i r en los documentos l a frase nostra
plenitudine potestatis^5 práctica que su h i j o L u d o v i c o e l
M o r o m a n t u v o hasta fines de l s i g l o . 6 6
Esta asunción de l a i d e a de soberanía, cuyo símbolo es l a
imitac ión de fórmulas imper ia les y papales, se presentaba, c o n
c i e r t a c lar idad, como se h a visto, en los Estados i ta l ianos d e l
Quttrocento. L a i d e a orgánica d e l Estado, nos dice S o l m i ,
aparece p o r p r i m e r a vez en I t a l i a . 6 7 E l proceso histórico de l a
v i d a nac ional i t a l i a n a ya había preparado esa creación desde
e l s iglo a n t e r i o r , 6 8 y l a p a l a b r a m i s m a estado (stato) puede
encontrarse en los documentos i ta l ianos del siglo x i v , y a par
t i r de 1407, en M i l á n . 6 9 P o r l o que respecta a l a estabi l idad
d e l estado y a l desarrol lo de l a idea de l a soberanía, surgió l a
necesidad de establecer relaciones permanentes entre los d i
versos estados, 7 0 causa de l a creación de las misiones d i p l o
máticas modernas, cuya función será l a de observar y l a de
t o m a r las medidas necesarias p a r a garantizar a los estados l a
e s t a b i l i d a d e i n d e p e n d e n c i a que necesitaban. Y a desde el si
g l o x i v los defensores más ardientes d e l estado n a c i o n a l , F e l i p e
de Meziéres en su Somnium Viridarti, p r o c l a m a b a n l a necesi
d a d urgente de las embajadas permanentes.
Q u e d a aún m u c h o p o r decir sobre l a i n f l u e n c i a que l a igle
sia ejerció en diversas formas sobre l a d i p l o m a c i a y sobre e l
establecimiento de las embajadas permanentes. N o podrá ex
tremarse e l carácter re l ig ioso que envolv ió a l a d i p l o m a c i a
m e d i e v a l y a l a de los p r i m e r o s siglos de l a era m o d e r n a ; y
hay también que l l a m a r l a atención sobre los Procuratores in
Romanan Curiam, agentes semidiplomáticos de los príncipes
y de las corporaciones e n l a c u r i a r o m a n a , q u e d e l siglo x m
28o L u i s W E C K M A N N FI 1-2
a l x v i , p u e d e n considerarse como los predecesores directos e
inmediatos de los actuales embajadores permanentes.
E l carácter rel igioso de l a d i p l o m a c i a es u n a herencia de
l a A n t i g ü e d a d pagana, que perduró hasta el siglo x v n : 7 1 l o
retuvo en u n grado p r o f u n d o , sobre todo durante l a E d a d
M e d i a . 7 2 L o s tratados más importantes no sólo se concluyeron
con l a mediación de P a p a y de C o n c i l i o , s ino también el lugar
m i s m o donde se reunían los embajadores, o donde el soberano
recibía a los enviados, tenía que ser u n l u g a r consagrado por
l a religión. L o s tratados solemnes se p r o m u l g a b a n en el coro
i l u m i n a d o de u n a catedral y u n pre lado auspiciaba las entre
vistas de los embajadores. L o s obispos presidían las embajadas
más importantes, y se encargaban a u n sacerdote, con el título
de capellán, las ceremonias religiosas q u e se celebraban des
pués de convenir en u n t r a t a d o . 7 3 Antes y después de l a dis
cusión en torno de los diversos puntos d e l tratado, se hacían
oraciones, se celebraba l a misa, se comulgaba; después, los
negociadores j u r a b a n sobre l a cruz y e l E v a n g e l i o l a obser
v a n c i a f i e l de l tratado c o n c l u i d o . P a r a e l c u m p l i m i e n t o de
los actos más importantes de los contratantes se prefería tam
bién u n a fest ividad r e l i g i o s a . 7 4
L a iglesia, pues, inf luyó m u c h o en l a d i p l o m a c i a , 7 5 y, pues
to que esa a c t i v i d a d fue p a t r i m o n i o d e l a l to clero en el
M e d i e v o , 7 6 n o puede ser sorprendente el a f i r m a r que l a c u r i a
p a p a l constituyó, en el curso de l a E d a d M e d i a , l a mejor y
casi única escuela de aprendizaje de las funciones diplomáti
cas . 7 7 L a c u r i a p a p a l , i m p r e g n a d a de los usos y procedimien
tos de l a cancillería i m p e r i a l r o m a n a , había heredado b u e n a
parte de l a exper iencia diplomática d e l m u n d o antiguo.
G e n t i l e reconoce que e l uso de los legados ponti f ic ios — c o
p i a d o de los Legati romanos— fue, a su vez, i m i t a d o p o r las
cortes laicas de E u r o p a . 7 8
L o s p r i n c i p i o s de l a d i p l o m a c i a m o d e r n a atestiguan toda
vía el empleo de m i e m b r o s d e l clero en las misiones diplomá
ticas: a m e n u d o las embajadas incluían, a l l a d o de u n perso
naje l a i c o de categoría, a u n obispo y u n j u r i s c o n s u l t o . 7 9 E n
F r a n c i a , las gentes de iglesia parecen haber sido los preferidos
de L u i s X I : las embajadas en d o n d e n o f i g u r a n son pocas a l
FI 1-2 L A S M I S I O N E S D I P L O M Á T I C A S P E R M A N E N T E S 281
l a d o de aquellas que encabezan. 8 0 T o d a v í a en e l siglo x v i los
teóricos de las legaciones, en p a r t i c u l a r O t t a v i o M a g g i en l a
o b r a De legato, p u b l i c a d a en 1596, insistían en que los emba
jadores conocieran las ciencias sagradas y a u n — d e ser posi
b l e — que fuesen teólogos esclarecidos. 8 1
I V . Los Procuratores in Romanam Curiam
D a d o el carácter rel igioso de l a d i p l o m a c i a en l a E d a d
M e d i a y l a i m p o r t a n c i a de R o m a como escuela diplomática
d u r a n t e esa época, n o extraña encontrar en l a c u r i a r o m a n a
de los siglos x n i y x i v prácticas y funciones que a n u n c i a n ya
l a institución de l a d i p l o m a c i a l a i c a de l siglo xv . Existían
entonces en R o m a representantes jurídicos de los monarcas y
de las órdenes religiosas, que defendían los intereses de sus
señores frente a l a administración p o n t i f i c i a . Esos represen
tantes, l lamados Procuradores, a d q u i r i e r o n u n carácter per
m a n e n t e a l f i n d e l siglo x m y p r i n c i p i o s d e l x i v 2 8
E L P R I M E R P R O C U R A D O R profes ional de que tengamos n o t i
c i a , y que residió p o r largo t i e m p o en l a corte romana, fue
Petrus de Assis i , q u i e n , d u r a n t e treinte y tres años, de 1241
a 1274, representó en R o m a los intereses de varias corporacio
nes religiosas, entre otros los d e l c a b i l d o de l a catedral de
B a m b e r g , los de l a colegiata de Neumünster y, p o r f i n , los d e l
monaster io benedic t ino de M i c h e l f e l d , en F r a n c o n i a . 8 3 E n 1274
encontramos, también en l a corte p a p a l , a u n p r o c u r a d o r d e l
e m p e r a d o r R o d o l f o de H a b s b u r g o — O d o , P r i o r de San G u i -
d ó n de E s p i r a — , con l a misión de c o n f i r m a r , en e l n o m b r e de
su soberano, los pr iv i leg ios otorgados a los sucesores de San
P e d r o p o r los emperadores g e r m a n o s . 8 4 O t r o procurador i m
p e r i a l , el h e r m a n o m e n o r C o n r a d o , super ior de los francisca
nos en A l e m a n i a , l lega u n poco más tarde a R o m a con o t r a
misión de R o d o l f o . 8 5
P e r o n o encontramos a l p r i m e r p r o c u r a d o r de u n príncipe
q u e goce de cargo permanente ante l a corte p a p a l , hasta des
pués de 1276. E n este año, e l rey de S i c i l i a , C a r l o s de A n j o u ,
c u y a polít ica era m u y cercana a l a d e l papado, nombró a
Petrus de L a t y e r a , canónigo de T o u r s , p a r a que l o represen-
282 L u i s W E C K M A N N FI 1-2
tara ante l a c u r i a r o m a n a de m a n e r a permanente. Petrus de
L a t y e r a se q u e d ó en R o m a hasta l a fecha de l a muerte de su
soberano, o sea hasta 1285.86 Otros reyes s ici l ianos sucesores
de C a r l o s de A n j o u , i m i t a r o n probablemente esta costumbre,
pues más tarde el rey Feder ico h a b i ó sobre el lo y, p o r otra
parte, los papas Celest ino V y B o n i f a c i o V I I I estuvieron en
contacto también con procuradores s i c i l i a n o s . 8 7 P o r últ imo,
P e d r o e l G r a n d e , rey de Aragón, contó, alrededor de l año de
1280, c o n u n p r o c u r a d o r en l a c u r i a r o m a n a ; 8 8 y después
de 1290, los reyes aragoneses siempre m a n t u v i e r o n procurato-
res en l a corte p a p a l . 8 9 E n dos ocasiones, antes de c o n c l u i r el
siglo x i i i , se encuentran otros procuradores aragoneses en
R o m a ; y de esa fecha en adelante el cargo se m a n t u v o hasta
el siglo x i v . 9 0
Según C a l i s s e , 9 1 l a aparición de estos nuevos funcionarios
co inc ide con u n a nueva etapa de l a h i s t o r i a del derecho ita
l i a n o , p r e l u d i o ya de l R e n a c i m i e n t o , que ellos mismos quizás
d e t e r m i n a r o n . L o s esfuerzos p o r d a r u n carácter permanente
a esos representantes se i n i c i a n c o n e l siglo x i i i , 9 2 pero no se
c o m p r u e b a u n a cierta c o n t i n u i d a d en el ejercicio de ese
cargo hasta fines de ese siglo y p r i n c i p i o s del s iguiente . 9 3
L o s Procura tores in Romanan Curiam eran, como su n o m
bre m i s m o l o i n d i c a , representantes jurídicos, cuyas activida
des se regían, más o menos, p o r los p r i n c i p i o s del mandato y
cuyos poderes eran m u y ampl ios . F i n c k e estima que los pro
blemas suscitados p o r l a recaudación d e l d iezmo eclesiástico
f u e r o n causa decisiva en su creación. E n todo caso, se trata de
agentes de negocios, encargados p o r los príncipes de v i g i l a r l a
expedic ión de bulas y dispensas, y de desempeñar todos los en
cargos p r o p i o s de u n a cancillería; eran nombrados cerca de l a
c u r i a r o m a n a ad impetrandum et contradicendum.^4 E n e l
líber de statu Carine Romanae, de E n r i q u e el P o e t a , 9 5 se puede
ver a estos procuradores actuando en múlt iples ocasiones,
s iempre en n o m b r e de sus señores, e n relación con negocios
o r d i n a r i o s de l a cancillería p o n t i f i c i a . 9 0 P e r o a veces se ocu
p a r o n también de asuntos de m a y o r i m p o r t a n c i a : se les puede
ver c o l a b o r a r c o n los embajadores e x t r a o r d i n a r i o s . 9 7 E n e l
caso p a r t i c u l a r de los procuradores aragoneses, sobre los que
FI 1-2 L A S M I S I O N E S D I P L O M Á T I C A S P E R M A N E N T E S 283
h a y información más a m p l i a , es difícil separar l a a c t i v i d a d
d e l p r o c u r a d o r de l a de l embajador que l lega a R o m a con
u n a misión especia l . 9 8 E l p r o c u r a d o r es u n m a n d a t a r i o cum
libera, es decir , que se o c u p a de los asuntos de su señor y los
resuelve según su p r o p i o cr i ter io .
Numerosas constituciones papales, que se h a l l a n en las
R e g l a s de l a Canci l lería p o n t i f i c i a , regían minuciosamente l a
a c t i v i d a d de los procuratores; l a p r i m e r a de estas constitu
ciones data d e l pont i f i cado de J u a n X X I I . 9 9 Es verdad que
esos reglamentos no d is t inguen entre los procuradores de los
príncipes, los de las órdenes religiosas y los de personas p r i
vadas, pero, p o r otra parte, tampoco se hace u n dist ingo en el
liber censuiim de l a iglesia, entre sujetos de derecho públ ico
y sujetos de derecho p r i v a d o . A h í aparecen inscritos los vasa
l l o s de l P a p a d o , los monasterios y las abadías, a l l a d o de rei
nos de p r i n c i p a d o s y de señoríos.
L o s procuratores, según las prescripciones de l a cancillería,
d e b í a n ser j u r i s t a s 1 0 0 fami l iar izados con e l estilo de l a c u r i a . 1 0 1
E s t a b a n obl igados a prestar j u r a m e n t o de l e a l t a d a quienes re
p r e s e n t a n 1 0 2 y a comparecer personalmente ante los t r i b u n a
les; 1 0 3 tenían u n salario f i j o 1 0 4 y sus costumbres debían de ser
i r r e p r o c h a b l e s . 1 0 5 L a s sanciones q u e podían serles aplicadas,
e n caso de m a l a conducta, p o d í a n l legar hasta l a excomu
n i ó n . 1 0 6 P o r otra parte, los procuradores gozaban, según M a u l -
de l a Claviére , de pr iv i leg ios d i p l o m á t i c o s ; 1 0 7 y su presencia
e n l a corte p a p a l era tan f a m i l i a r que, a p a r t i r d e l pont i f icado
de Inocenc io I I I , sus nombres se inscribían a l dorso d e l o r i
g i n a l de las bulas destinadas a sus p r í n c i p e s . 1 0 8
E N E L C U R S O D E L S I G L O X I V , además de los procuratores ara
goneses y quizás de los procuradores s ic i l ianos, comienzan a
verse en R o m a a los procuratores de las órdenes g e r m á n i c a s , 1 0 9
y e l p a p a J u a n X X I I recibe, entre 1316 y 1344, a u n procura
d o r del rey de M a l l o r c a . 1 1 0 H a y suficientes datos sobre las
act iv idades en l a c u r i a p a p a l de o t r o p r o c u r a d o r , Cristóforo
d a Piacenza, representante d e l marqués de M a n t u a , gracias a
las observaciones políticas que dejó e n su correspondencia, de
l a c u a l se conservan veintidós c a r t a s . 1 1 1 Se encuentran todavía
284 L u i s W E C K M A N N FI 1-2
en l a corte p a p a l , en los siglos x i v y x v , a otros pro cur atores
españoles, portugueses, borgoñones y hasta daneses. 1 1 2
L o s procuratores eran i n c l u i d o s entre los officiales curiae
a p r i n c i p i o s del siglo x v , 1 1 3 y fueron de nuevo mencionados
en e l breve Pastor Aeternus de l p a p a Pío I I . 1 1 4 E n 1486,
J o h a n Sherwood, obispo de D u r h a m , y H u g h Spaldyng, apa
recen como procuradores, nuncios y oradores de E n r i q u e V I I
de Inglaterra en l a c u r i a p o n t i f i c i a . 1 1 5 L o s procuradores de
M a r g a r i t a de A u s t r i a le envían en 1513 informes diplomáti
c o s , 1 1 6 y a p r i n c i p i o s de l m i s m o siglo, R o b e r t o G u i b e t , car
denal-obispo de Nantes, es también "Ambassadeur et procu-
r e u r d u roy [de Francia] en C o u r de R o m e " . 1 1 7 Este cardenal
de N a n t e s nos ofrece u n ejemplo patente de u n enviado con
el doble carácter de p r o c u r a d o r y embajador: las dos funcio
nes se h a n a p r o x i m a d o ya m u c h o . A l respecto, debe recordar
se que antes de t e r m i n a r l a E d a d M e d i a algunos reyes m a n
tenían otros procuradores en varias ciudades: así, desde 1316,
se ve a u n p r o c u r a d o r d e l rey de M a l l o r c a en l a corte de los
últ imos Cape tos, y a o t ro d e l rey aragonés en l a corte de
P e r p i ñ á n . 1 1 8
E n l a época en que aparecen las embajadas permanentes
se ven también procuradores con mandatos m u y amplios que
son a l m i s m o t iempo embajadores, tales c o m o N i c c o l o M a t e o
G u a r n a , p r o c u r a d o r de R e n a t o de A n j o u cerca de Francesco
Sforza; P i e r o C o t t a , enviado p o r F i l i p p o M a r i a V i s c o n t i a l
marqués de Este; y Ga leot to d e g l i A n g e n s i y N i c o d e m o d e i
T r i n c a d i n i , quienes negociaron a n o m b r e de Sforza con el
p a p a E u g e n i o I V u n a l i g a pol í t ica y cuestiones relativas a l a
p a z . 1 1 9 D e hecho, en M i l á n , entre 1430 y 1443 — p a r a n o dar
s ino u n e j e m p l o — se encuentran n o menos de cinco embaja
dores q u e en los documentos oficiales ostentan también el
t í tulo de Procuratores.120 E l A r c e d i a n o de V e r c e l l i , q u i e n h a
s ido señalado como el p r i m e r embajador cuyas cartas creden
ciales d a n u n carácter permanente a su misión, era a l m i s m o
t i e m p o que ambaxiator, p r o c u r a d o r . P r o c u r a d o r y embajador,
p r o c u r a d o r y n u n c i o , 1 2 1 p r o c u r a d o r y o r a d o r , 1 2 2 son títulos
que h a b í a n l legado a ser sinónimos.
L a s mismas fórmulas romanas d e l m a n d a t o servían, a fines
FI 1-2 L A S M I S I O N E S D I P L O M Á T I C A S P E R M A N E N T E S 285
d e l M e d i e v o , p a r a acreditar a los procuradores y a los emba
jadores; 1 2 3 sus soberanos les daban, además, plenam ac libe
rara potestatem,124 mandatum plenum, plenius et plenissimum,
c o m o lo dice con elocuencia u n d o c u m e n t o o f i c i a l milanés
d e l siglo x v 1 2 5 .
H a y que recordar, s in embargo, que n o debe confundirse a
estos procuradores romanos — a u n q u e se a p r o x i m e n m u c h o
a los embajadores de l a E d a d M e d i a — con los embajadores
m o d e r n o s . E n t r e estas dos categorías hay u n a di ferencia fun
d a m e n t a l : los Procuratores in Romanam Curiam eran m a n
datarios , mientras que los embajadores de hoy, estrictamente
h a b l a n d o , n o l o son. Y aunque se o c u p a r a n a veces de asuntos
de política, los procuradores eran, ante todo, abogados para
los asuntos jurídicos de sus príncipes, y n o se dedicaban por
c o m p l e t o , como los embajadores modernos, a las labores d i
plomáticas. Pero , en todo caso hay que ins is t i r en el hecho
de q u e deben considerarse estos procuratores permanentes en
l a c u r i a r o m a n a como predecesores inmediatos y directos de l
n u e v o t i p o de embajador que surge a mediados d e l siglo xv ,
V . El Auge de la Embajada Permanente
L a s pr imeras embajadas permanentes q u e aparecen más
al lá de los A l p e s fueron, natura lmente , las misiones que los
p r i n c i p a d o s y las repúblicas i ta l ianas — e n d o n d e esta inst i
tuc ión había n a c i d o — e n v i a r o n a las cortes más importantes
d e l N o r t e . Franc isco Sforza n o fue tan sólo e l f u n d a d o r de l a
p r i m e r a embajada permanente en I t a l i a , s ino que l o fue asi
m i s m o de l a p r i m e r a que se creó fuera de l a península. Envió,
en 1460, cerca de l f u t u r o L u i s X I , a Próspero C a m o g l i (o de
C a m u l i s ) , q u i e n permaneció en F r a n c i a u n a ñ o únicamente,
p e r o cuya misión fue seguida i n m e d i a t a m e n t e p o r las de
J a c o p o d i P a v i a (1461-1463) y A l b e r i g o M a l e t t a (1463-1465).
A p a r t i r de entonces esa misión se h izo p e r m a n e n t e , 1 2 6 aun
que, como e n el caso de N i c o d e m o de P o n t r e m o l i , no se
encuentra en n i n g u n o de los documentos oficiales u n a consa
gración f o r m a l de esta nueva caracter íst ica . 1 2 7 D a d o s los lazos
estrechos q u e u n í a n a Sforza con Cosme de Médicis , es n a t u r a l
286 L u i s W E C K M A N N FI 1-2
que l a p r i m e r a embajada mi lanesa permanente en F r a n c i a
fuera seguida, a l poco t iempo, p o r l a p r i m e r a embajada f loren
t i n a , sea l a de Francesco N a s i e n 1474, 1 2 8 o, en 1497, ^ a
G i a n b a t t i s t a R i d o l f i . 1 2 9
L a corte francesa, como p u n t o central de atracción de l a
d i p l o m a c i a i t a l i a n a , se encuentra en esa época en u n a posición
p r i v i l e g i a d a : V e n e c i a establece también en París, en 1479, u n a
embajada permanente — s u p r i m e r a embajada permanente fue
r a de I t a l i a , si se o m i t e l a embajada de B e r n a r d o B e m b o
en D i j o n , en 1471— 1 3 0 y unos años más tarde V e n e c i a crea
también misiones semejantes en l a corte i m p e r i a l 1 8 1 y cerca
d e l rey de I n g l a t e r r a . 1 3 2
E l papado era l a única gran potencia i t a l i a n a que todavía
a fines d e l siglo x v carecía de embajadores permanentes. L o s
legados de l a E d a d M e d i a tenían todos facultades temporales,
exceptuando los legati nati .—como el arzobispo de Canter-
b u r y en I n g l a t e r r a — , y su función los hacía intermediar ios
entre e l P a p a y l a Iglesia n a c i o n a l , pero u n i n t e r m e d i a r i o en
asuntos fundamenta lmente de índole eclesiástica. F u e el p a p a
L e ó n X , es decir, u n Médicis , q u i e n , en 1513, estableció l a
representación permanente d e l P a p a d o en las cortes extran
jeras, creando l a n u n c i a t u r a , y n o m b r a n d o a los primeros n u n
cios en l a corte i m p e r i a l , en F r a n c i a y en I n g l a t e r r a . 1 3 3
L A E M B A J A D A P E R M A N E N T E , n a c i d a en I t a l i a , comenzó a d i f u n
dirse en el resto de E u r o p a d u r a n t e l a época de F e r n a n d o e l
Catól ico , m o n a r c a cuyo talento diplomático es b i e n conocido;
y es precisamente u n orator residens español en París, A l f o n s o
de S i l v a , el p r i m e r embajador permanente n o i ta l iano. S i lva ,
n o m b r a d o p a r a ese puesto en 1464, n o tuvo u n sucesor i n m e
d i a t o . 1 3 4 L a embajada española en L o n d r e s adquir ió u n ca
rácter permanente innegable con R o d r i g o González de P u e b l a ,
embajador de los Reyes Catól icos ante l a corte inglesa desde
1487 o desde p r i n c i p i o s de 1488, y hasta 1508, 1 3 5 e l p r i m e r o
de u n a larga l ista de enviados españoles en L o n d r e s . E s a
misión es aún hoy l a más a n t i g u a en l a h is tor ia de l a d i p l o
m a c i a p e r m a n e n t e . 1 3 6
A u n c u a n d o algunos escritores creyeran que el emperador,
FI 1-2 L A S M I S I O N E S D I P L O M Á T I C A S P E R M A N E N T E S 287
e n v i r t u d de su d i g n i d a d ecuménica, n o podía enviar emba
jadores p e r m a n e n t e s , 1 3 7 los Habsburgos se i n g e n i a r o n p a r a
acreditar los e n su c a l i d a d de reyes de H u n g r í a y de B o h e m i a .
A p a r t i r de 1493 s e encuentran en Inglaterra embajadores
permanentes d e l emperador M a x i m i l i a n o , 1 3 8 seguidos a l poco
t i e m p o p o r otros representantes permanentes de l a corte de
V i e n a en F r a n c i a , España, T u r q u í a y l a R e p ú b l i c a de Vene-
c i a . 1 3 9 L o s reyes de F r a n c i a env iaron su p r i m e r embajador
p e r m a n e n t e a Escocia entre 1498 y 1516; 1 4 0 pero los de Ingla
terra se esperaron hasta el siguiente siglo p a r a crear su p r i
m e r a embajada permanente en España, cuyo p r i m e r t i t u l a r
fue, en 1509, T h o m a s S p i n e l l y . 1 4 1
L o s países de l N o r t e y d e l Este de E u r o p a , así como los
p r i n c i p a d o s alemanes, comenzaron a enviar representantes per
manentes en e l siglo x v i i . 1 4 2 Después de los tratados de West-
f a l i a , i n d i c a M a r t e n s , l a d i p l o m a c i a europea adopta d e f i n i t i
vamente l a institución de las embajadas p e r m a n e n t e s . 1 4 3
A pesar de su aceptación general en E u r o p a , algunos sobe
ranos n o c o n s i n t i e r o n en l a introducción de embajadores per
manentes s ino después de muchas vacilaciones. N i E n r i q u e I V
de F r a n c i a , n i E n r i q u e V I I de Inglaterra los rec ib ieron. E n
e l siglo X V I I I P o l o n i a quiso despedirlos a todos, y los Estados
Generales holandeses alegaron que eran i n ú t i l e s . 1 4 4 A l g u n o s
h a b í a n i n t e r p r e t a d o l a aceptación de embajadores como u n a
muestra de d e b i l i d a d . 1 4 5 . E l T u r c o , q u i e n consideraba el en
v í o de embajadores como u n homenaje, n o deseaba enviar
representantes permanentes a n i n g u n a p a r t e . 1 4 6
L a nueva escuela de l a d i p l o m a c i a creó u n a clase profe
s i o n a l , como l o h a b í a n hecho los procuradores romanos, u n a
n u e v a clase de func ionar ios públicos, destinados a representar
a su país en el extranjero. A u n q u e l a carrera diplomática
comenzó a fines de l a E d a d M e d i a en las repúblicas i ta l ianas
— y l o p r u e b a n los nombres de Petrarca, G u i c c i a r d i n i y M a -
q u i a v e l o — , las funciones diplomáticas n o f u e r o n reservadas a
u n a clase realmente profes ional antes de los siglos x v y x v i . 1 4 7
E l embajador m e d i e v a l era u n c i u d a d a n o c u a l q u i e r a , carente
de u n a destreza especial. L a diplomazia di mestiere nace en
288 L u i s W E C K M A N N FI 1-2
I t a l i a y se desarrol la poco a poco, con l a consolidación de las
c o m u n a s . 1 4 8
E l hecho de que u n embajador permanente tuviera q u e
alejarse de su c i u d a d de o r i g e n p o r u n período más o menos
largo, ejerció i n f l u e n c i a decisiva en l a formación de l a n u e v a
clase profesional . L o s embajadores, dice G u i c c i a r d i n i , deben
ser profes ionales , 1 4 9 pues así se apartarán poco a poco de las
gentes de iglesia y terminará p o r exist ir u n a nueva clase l a i c a
de diplomáticos. F u e así como los juristas sustituyeron gra
dualmente a los eclesiásticos en los puestos diplomáticos.
Desde e l siglo x i v las ciudades i tal ianas los empleaban ya
p a r a misiones de ese género. C a s i todos los grandes profesores
de derecho de los siglos x i v y xv , nos i n f o r m a Nys, in terv in ie
r o n en negociaciones d i p l o m á t i c a s . 1 5 0 L o s mejores juristas de
M i l á n fueron ut i l izados c o m o embajadores en tiempos de F r a n
cisco S f o r z a . 1 5 1 U n a de las características de l a d i p l o m a c i a
m o d e r n a — d i c e M o w a t — es su carácter seg lar . 1 5 2
H a y otra di ferencia m u y marcada, que apenas esbozaré,
entre los embajadores extraordinar ios medievales y los perma
nentes modernos. A q u é l l o s eran enviados a cortes extranjeras
c o n fines m u y precisos y l i m i t a d o s . Su misión estaba siempre
m u y b i e n determinada, como puede comprobarse todavía a
p r i n c i p i o s de l siglo x v i en las instrucciones que los últ imos
V i s c o n t i daban a sus e n v i a d o s . 1 5 3 Schaube clasifica las mis io
nes diplomáticas, antes de l a introducción de l a embajada per
manente, en embajadas de cortesía (Hóflichkeitsgesandtschaf-
ten), embajadas de negociaciones (Verhandelngesandtschaften)
y embajadas p a r a aclaraciones (Aufklarungsgesandtschaften),
mientras que añade, las embajadas permanentes se encargan
a l a vez de estas tres funciones y de otras, entre las cuales u n a
de las más importantes es l a de i n f o r m a r en g e n e r a l . 1 5 4
L o s embajadores permanentes t ienen poderes discrecionales
más extensos que los de los antiguos embajadores. D e b e n
ver todo, i n f o r m a r sobre todo, ocuparse de casi todo. Y a l a
correspondencia de N i c o d e m o de P o n t r e m o l i deja v i s l u m b r a r
l a a c t i v i d a d m u y c o m p l e j a y v a r i a d a d e l embajador perma
nente: e l enviado milanés e n F l o r e n c i a i n f o r m a a su señor de
los asuntos más diversos en e l o r d e n polít ico o f inanciero, a u n
FI 1-2 L A S M I S I O N E S D I P L O M Á T I C A S P E R M A N E N T E S 289
sobre aquellos que podían tener p a r a Sforza u n interés per
s o n a l . 1 5 5 T o d o s los embajadores milaneses acreditados ante
L u i s X I , nos dice M a n d r o t , eran observadores m u y finos y se
guros: transmitían a su gobierno cuanto e s c u c h a b a n . 1 5 6 N o
debe olvidarse que en a q u e l l a época los informes de los emba
jadores comenzaban a ser p a r a diversos gobiernos l a única
fuente de información extranjera, y que solían o r i g i n a r toda
u n a política i n t e r n a c i o n a l .
P o r últ imo, hay que recordar que el n o m b r a m i e n t o de estos
nuevos embajadores fue u n p r i v i l e g i o celosamente g u a r d a d o
p o r e l poder centra l d e l Estado. L u i s X I negó a sus vasallos,
grandes y pequeños, e l derecho de enviarlos, y el emperador
M a x i m i l i a n o trató de i m p o n e r l a m i s m a política, con m u c h o
menos éxito. T o d a p l u r a l i d a d de gobiernos y de representa
ciones deben evitarse, nos dice ya en el siglo x i v M a r s i l i s de
P a d u a , u n o de los creadores d e l estado laico m o d e r n o . 1 5 7
L a nueva d i p l o m a c i a fue, pues, u n a consecuencia lógica,
n a t u r a l y necesaria de los cambios sufridos a fines de l a E d a d
M e d i a en l a esfera de l a polít ica que, a su vez, empezaba a
reflejar u n a n u e v a concepción de l Estado.
N O T A S
1 Histoire des grands principes du droit des gens (París, 1933), 7 8 .
2 V . SERGUIEV: " L a diplomatie dans l'antiquité", en V . POTIEMKINE, Histoire de la Diplomatie, I (Paris, 1947), 12, 13, 16 ss., 26. G . STUART: " L e Droi t et l a pratique diplomatiques et consulaires", en R.C.A.D.I.,
4 8 ; 2 (1934), 463> passim.
3 SERGUIEV, 3 0 . STUART, 4 6 6 , 467 . R . G E N Ê T : Traité de Diplomatie
et de Droit Diplomatique, I (Paris, 1931), 18.
4 F . DE GINGINS L A SARRA: Dépêches des ambassadeurs milanais, I
(Paris, 1858), 6. A . R E U M O N T : Deila diplomazia italiana dal secuto xiii
al xvi (Florencia, 1857), 6.
5 De iure belli ac pacis, I I , x v n , 3 , n . 2.
•6 J . PARGOIRE, en el Dictionnaire d'archéologie chrétienne et de
liturgie, I (1907), 2359.
T D A C L , 2 5 4 0 ; Cf. las Novellae, V I , 2; V I , 3; y C X I I I , 2 3 , de JUSTI-NIANO, y el Codex, I, 3 , De episcopis et clericis, 4 2 . A . LÖHREN: Beiträge
zur Geschichte des gesandtschaftlichen Verkehrs im Mittelalter (Hei idel
berg, 1884), 106.
8 STUART: op. cit., 4 6 8 . H a y también apocrisiarios de los monaste-
L u i s W E C K M A N N FI 1-2
rios. ( D A C L . 2549); y LÖHREN: loc. cit., habla de apocrisiarios a l servicio
del arzobispo de Ravena. Cf., en general, L u x ARDO: Das vordekretalische
Gesandtschaftsrecht der Päpste (Innsbruck, 1878) .
9 QUESNEL se inc l ina por aceptar esta fecha y agrega: nova res, nec
anterioribus Ecclesiae Romanae pontificibus usurpata ("De vita et de
rebus gestis S. Leonis M a g n i " , en MIGNE: Patrologia Latina, L V , 285 B ad a. 4 5 3 , n. 4) . HINSCHIUS comparte esa opinión (Kirchenrecht, I , 501) .
H i n c i m a r de Reims hace remontar los inicios de los apocrisiarios pont i
ficios al siglo i x , y atribuye su paternidad a Constantino ("De ordine
pa lat i i " , en MIGNE : P . L . , C X X V , 998 D). Los B a l l e r i n i , por su parte,
datan su creación en el año de la reconquista de R o m a por Belisario
("Bal lerinorum annotationes", a QUESNEL, loe. cit.).
10 D A C L , 2543.
11 DUCANGE, Glossarium, sub "Apocrisarius" (p. 317). D A C L , 2546.
12 Op. cit., 998 D ,
13 Op. cit., 317.
14 D A C L , 2548.
15 P. HINSCHIUS: Das Kirchenrecht der Katholiken und Protestanten
in Deutschland, I (Ber l in , 1869), 5 0 2 . Sobre los apocrisiarios en general,
véase el volumen V I I , pp. 4 8 - 5 9 , $2 ss. y 1145s., de G . AUDISIO: Diploma
zia Ecclesiastica (Roma, 1684). L . THOMASSIN crea una confusión entre
apocrisiarios y legados ordinarios (Ancienne et nouvelle discipline de
l'Église, vol . I I , i , c. 2, n . 14; p. 147).
16 SERGUIEV: op. cit., 126. LÖHREN : " A n einen ständische Gesandts
chaft i n unserm Sinne, des päpstlichen N u n t i e n vergleichbar kann dabei
keineswegs gedacht werden" {pp. cit., 107).
17 Cf. L . W E C K M A N N : El pensamiento político medieval y las bases
para un nuevo derecho internacional (México, 1950, pp. 98-113).
18 P . PRADIER-FODÉRÉ: Cours de Droit Diplomatique, I (Paris,
1899),
19 O . KRAUSKE: Die Entwickelung der ständigen Diplomatie (Leipzig,
1885), 147. A . PIEPER: Zur Entstehungsgeschichte der ständigen Nuntia
turen (Friburgo, 1894), 1. Reumont atribuye a Venecia u n papel de p r i
mera importancia en el establecimiento de estas embajadas. (Della diplo
mazia italiana dal secolo xiii al xvi. Florencia, 1857, 5-6.)
29 Sobre el panorama político de Italia en esta época, cf. B. BUSER: Die Br e Ziehungen der Medice er zu Frankreich, 1434-1494 (Leipzig, 1879,
26-77).
21 S. KOSMINSKI, en V . POTIEMKINE, op. cit., I , 145; R . B. M o WAT:
A History of European Diplomacy, 1451-1789 (Londres, 1928), 4. Los
gobiernos italianos (del siglo xv), dice Lavisse, confiaban más en su
diplomacia que en sus fuerzas militares (Hist. Générale, I V , 4) . Los i n
tereses comerciales, naturalmente, no fueron extraños a esta creación
(R. N U M E L I N : Les Origines de la Diplomatie, Paris, 1942, 255).
22 V i l l a r i nos dice que es necesario buscar en Milán la primera trans-
FI 1-2 L A S M I S I O N E S D I P L O M Á T I C A S P E R M A N E N T E S 291
formación de la comunidad ital iana en u n estado moderno. (Niccolo
Machiavelli e i suoi tempi, I, Florencia, 1877, 30.)
23 Ady ha hecho notar que en las Capitulaciones de 1450, dos capítu
los dejan entrever al príncipe territorial (A History of Milan, Londres,
1907, 80). E l documento por el que los milaneses ofrecen l a soberanía
a Sforza puede verse en M . FORMENTINI: II Ducato di Milano: studi sto
rici documentati, Milán, 1877, 70-71. Sobre la organización del estado
milanés llevada a cabo por Sforza, cf. La Storia delle signorie italiane
(1130-1350), de C i p o l l a (Milán, 1881), 441 . J . Luchaire ha observado
cómo se encuentran ciertos rasgos distintivos en l a diplomacia de Sforza,
que alejan a Milán de la Edad M e d i a clásica. (Les sociétés italiennes du
xiii au xv siècle. París, 1933, 101.)
24 A D Y , op. cit., 8 9 , quien repite la opinión de GAILLARD , en su His-
toire de François 1er.
25 KOSMINSKI: op. cit., 147.
26 CIPOLLA: op. cit., 456.
27 F. LANDOGNA: La Politica dei Visconti in Toscana (Milán, 1929),
121.
28 c. M . A D Y : "Florence and N o r t h e r n Italy, 1414-1492", en l a
Cambridge Mediaeval History, V I H (1936), 214-215. Véase u n elogio de
Sforza, hecho por sus contemporáneos, en GAGNOLA: Storia di Milano
(Archivio storico italiano, I I I , 1842), 174-175.
29 A D Y : History of Milan, 19, 4 0 . L a amistad entre Sforza y los
Médicis fue la base de la paz y la seguridad de sus respectivos estados
(MAGNANI: Relazione private tra la corte sforzesca e Casa Medici, 1450-
1500. Milán, 1910, 3). SiSMONDi analiza en su Histoire des républiques
italiennes au Moyen Âge ( I X , Paris , 1826) las razones que fundaron esta
alianza (375 ss.). Véase también E . RUBIERI: Francesco Primo Sforza, II
(Florencia, 1879), 227.
30 J . D . H I L L : A History of Diplomacy in the International Develop
ment of Europe, II (Nueva York, 1906), 154.
S i A . SCHAUBE: " Z u r Entstehungsgeschichte der ständigen Gesand
tschaften", en Mitteilungen des Insttituts für österreischische Geschichts
forschung, X (1889), 511 .
32 KRAUSKE: op. cit., 31 . SCHAUBE: loc. cit.
33 E n 1451 y en 1455: SCHAUBE: loc. cit. E n 1458 se encuentra en
R o m a a un cierto Otto Garetti como embajador de Sforza (ibid, 517).
34 De rebus gestis Francisci I Sfortiaeß en MURATORI: Rerum italica-
rum script ores, X X I ( 1 7 3 2 ) , 702 D e
35 Economie Politique du Moyen Âge, I (París, 1859), 180. Sobre
los designios políticos de Sforza en Genova, cf. A . SORBELLI: F. Sforza a
Genova (Boloña de Francia , 1901), 38-53.
36 SCHAUBE: op. cit., 518. E . DUPRÉ THESSEIDER: L'arte della diplo
mazia nel Quattrocento (Como, 1945), 9 6 . PIEPER: op. cit., 1, n .
292 L u i s W E C K M A N N FI 1-2
37 Los embajadores florentinos se presentaron en Milán con peque
ños intervalos. SCHAUBE: op. cit., 515. H I L L : op. cit., 154.
38 MALIPIERO: Annali veneti, en A.s.i., V I I (1843), 2 ° 6 -
39 MALIPIERO, 238.
49 Las relaciones entre Venecia y Bizancio datan del siglo v i . BAS-CHET: La diplomatie vénitienne (París, 1862), 20 s. Cf. KOSMINSKI: op.
cit., 1505.
41 V . SERGUIEV, en POTIEMKINE: op. cit., I, 86. Cf. E . N Y S : " L e com
mencement de la diplomatie et le droit d'ambassade jusqu'à Grot ius" ,
en Revue de Droit International et de Législation Comparée, X V (1883),
I> 579-
42 KOSMINSKI: op. cit., 151. Estas representaciones temporales eran
determinadas por las circunstancias. BASCHET: op. cit., 3 0 0 . H I L L : op.
cit., 153.
43 KRAUSKE: op. cit., 45-46. BASCHET: op. cit., 215. W . A . PHILLIPS:
art. "Dip lomacy" , en la Encyclopaedia Britannica, 11^ ed., V I I I , 297.
44 KRAUSKE: op. cit., 147: " D i e ständigen Gesandtschaften stammen
aus des italienischen Staaten, vorzüglich aus Venedig wo sich die Praxis
i m X v . Jahrhundert vollständing entwickelt hat."
45 . . . "et secundum casuum ocurrentium montantum spir i tua l ium
et ecclesiasticorum sed etiam secularium et temporal ium". E l documento
se encuentra en l a sezione terza del Archivo del Estado, en T u r i n ( N .
BIANCHI: Le materie politiche relative all'estero degli archivi di stato
piemontese, Boloña-Modena, 1876, 28-30). Se trata de u n caso aislado
en la diplomacia saboyarda. (CARUTTI: Storia della diplomazia della casa
di Savoia. T u r i n , 1875, 408.)
46 SCHAUBE: op. cit., 517.
47 L . W E C K M A N N : "Estado medieval y Estado moderno", en J U S ,
C X L (Mexico, marzo de 1940).
48 Cf. L . W E C K M A N N : El pensamiento polìtico medieval, capítulos
17 y 18.
49 E . H . KANTOROWICZ y G . L . HASKINS: " A diplomatie mission o£
Francis Accursius and his Orat ion before Pope Nicholas I I I " , en The
English Historical Review, 58 (1943), 429, 430. L o que caracteriza, sobre
todo, a l siglo x iv , dice Burckhardt , son los esfuerzos de los condottieri
por alcanzar la soberanía independiente (La civilisation en Italie au temps
de la Renaissance, I, Paris, 1906, 18).
50 L . W E C K M A N N : Pensamiento politico medieval, 182.
51 Civitas superiorem de facto non recognoscens... est sibi princeps:
ad Dig. Vet., I V , 4, 3; ad. L . 4 Dig. 5 0 , 9, n. 7. Estas teorías tuvieron
influencia decisiva en la doctrina de Salutati. Véase, en particular, el
Tractatus de Tyranno, I I , 10; I I , 14 (Ed. E. Ercole, en Quellen der Rechts
philosophie, I. Berlín, 1914, X X V I I I , X X I X . Cf. también las pp. 32»
63 ss).
52 A . SOLMI: Storiai del diritto italiano (Milán, 1930), 4 2 3 .
FI 1-2 L A S M I S I O N E S D I P L O M Á T I C A S P E R M A N E N T E S 293
53 E . BESTA: Legislazione e Scienza Giuridica della caduta dell'Im
pero Romano al secolo xvi, Parte 2 (Milán, 1925), 760.
54 Cf. Antiqua ducum Mediolanensium decreta (Milán, 1564), y BESTA: op. cit., 761.
55 G . P. BoGNETTi: "Registro d i decreti della Cancelleria d i F i l i p p o
M a . Visconti" , en Arch. stor. lomb., 54 ( 1 9 2 7 ) , nums. 57 (1442), 8 0 , 71 ,
I Ô 6 " ^ (*443)> 1 9 1 , l9*> 203 (1444), e t c . .
56 SIMONETTA: De rebus gestis Fr. I Sfortiae, en M u r a t o r i , Rer . i ta l . ,
ser X X I , 602. Cf. A . COLOMBO : "L' ingreso d i F r . Sforza i n M i l a n o e
L ' i n i z i o d i u n nuovo p r i n c i p a t i " , en Arch. stor. lomb., scr. 4 , I V
(1905) , 46.
57 Archivio civile storico di Milano, Dicasteri, cart. 4 , etc. ap. C O L O M B O : op. cit., Apénd. I l i , 8 3 ; y Apénd. V I I , 99.
58 H . K O H N : The Idea of Nationalism (Nueva York, 1944), 130.
59 Cf. C . MoRBio (ed.) , Codice visconteo-sforzesco (Milán, 1846).
60 E . H . KANTOROWICZ: Friedrich der Zweite (Berlín, 1929).
61 Cf. H . X . ARQUILLIERE: L'Augustinisme Politique (Paris, 1934).
62 Schramm ha demostrado que la imitatio sacerdotii del poder secu
lar y l a imitatio imperii del papado, deben ser colocadas entre las ideas
directrices de la teoría política medieval: " R e g n u m u n d Sacerdotium i m
Austausch ihrer Vorrechte", en Studi gregoriani, rae. da G. B. Borino, III
( R o m a , 1947), 4°3"457-
63 Codice visconteo-sforzesco, núm. V i l i (1401), p. 25 . L a fórmula
ex-certa scientia, etc., se encuentra en los números I X (1401), pp . 2 6 ,
3 1 ; X I I (1406), p . 4 1 ; X I V (1406), p. 4 9 ; X L I I (1410); C X X V (1441),
p . 3 0 5 ; C X L V I ( 1 4 5 0 ) , p. 3 4 0 ; y también en L . Osio: Documenti diplo
matici tratti dagli archivi milanesi, vo l . I II (Milán, 1872), núms. 192
(H39>> 193 0439), * 9 6 (1439)» 224 (144 1 )* 2 6 0 (1443), etc.
64 Codice visconteo-sforzesco, núm. L I (1413), p. 154.
65 Ibid., núm. 62 (1452), p. 347.
66 ibid., núm. C C C X V I (1497), p . 517.
67 Op. cit., 657.
68 LANDOGNA. op. cit., 3 .
69 Codice visconteo-sforzesco, núm. X X I I I (1407), p. 66. SOLMI (op.
cit., 6 5 2 , n. 1) habla de u n decreto de Ludovico el M o r o en donde se
puede leer: . . . per conservare in buona quiete et traquilità li sudditi di
questo suo stato.
70 v . M E N Z E L : Deutsches Gesandtchafstswesen im Mittelalter (Hano
ver, 1892), 210. Cf. H E F F T E R - G E F F K E N : Das Europäische Völkerrecht der
Gegenwart (1882), 4 5 .
71 E . N Y S : Les Origines du Droit International (Bruselas-Paris, 1891),
3 2 1 .
72 FUSTEL DE COULANGES: La cité antique, 194, 248, 249. F . F U N C K -
BRENTANO : " L e caractère religieux de la diplomatie du Moyen Âge", en
l a Revue d'histoire diplomatique, I (1887), 115.
*94 L u i s W E C K M A N N FI 1-2
73 FUNCK-BRENTANO: op. cit., 115, 116, 117.
74 /d . , 118.
75 G . AUDISIO: Diplomazia ecclesiastica (Roma, 1864), 126. F . CICCA-
GLIONE: Manuale di storia del diritto italiano, II (Milán, 1901), 311.
76 C. C A L V O : Le Droit International théorique et pratique, I (1880),
455-
77 B . L . ION M A C K A Y : Die moderne Diplomatie (Francfort, 1915),
13» 35-
78 T)e legationibus (Hanover, 1596), 5 8 . %
79 E . N Y S : op. cit.} 322.
so A . DEGERT: " L o u i s X I et ses Ambassadeurs", en la Revue Histo-
rìque, 154 (1927), 11. Cf. también KRAUSKE: op. cit.} 55.
81 Necessariam putamus esse scientiam sacrarum, divinarumque lit-
terarum... legatum volumus in primis divinae scientiae laudem esse
adeptum (Venecia, 1566), f. 31 v ° , f. 32.
82 H . FINCKE se inc l ina por el pr incipio del siglo x i v (Acta Arago-
nensia, I, Leipzig , 1908, p. cxxv), mientras que Heckel nos informa que
los primeros procuradores permanentes datan del pontificado de Grego
rio I X ("Das Aufkommen der ständigen Prokuratoren an der päpstlichen
kurie i m 13. Jahrhundert" , en Miscellanea Fr. Ehrte, II . R o m a , 1924, P- 317)-
83 H E C K E L : op. cit., 318.
84 Monumenta Germaniae Histórica. Constitutiones, III , números
48 (1274), p. 42; 49 ( 1 2 7 4 ) , pp. 4 2 - 4 3 ; 76 (1274), p. 635.
85 E n 1278: M.GH.y Constit., I I I , n u m . 182, p . 167 s. Cf. n u m . 210
(pp. 194-195) y M.G.H., Epistola saeculi, X I I I , I I I , nums. 560 y 561 (A.
D. 1263).
86 H . GRAUERT : "Magister H e i n r i c h der Poet i n Würzburg u n d die
römische K u r i e " , en Abhandlungen der bayerischen Akademie der Wis
senschaften (phil .-philolog. u n d hist. Klasse) , 27 (1927), 231 ; y P .
DURRIEU: Les archives angevines de Naples, II (Paris, 1887), 337. Cf.
también BENOFFI: Dei procuratori generali dei minori nella Curia ro
mana (Pesaro, 1830).
87 FINCKE: op. cit., I, C X X V I .
88 FINCKE: op. cit., I, C X X V .
89 Según el estudio de FINCKE , el primero de esta lista fue u n canó
nigo de Barcelona: op. cit., I, C X X V I I .
90 E n 1297 (Bernardo Ferrara, canónigo de Lérida), y en 1299 (Be
rengario de Pavo, canónigo de Gerona). Otros procuradores hicieron su
aparición en 1300, 1301, 1303, etc. FINCKE: op. cit., I, C X X X V I I I s .
91 Storia del diritto italiano (Florencia, 1930), 191.
92 Se encuentra en una constitución papal que data, según M u r a
tori , de ca. 1220, una mención a los procuradores qui fuerint in Curia
per biennium: Iura et Constitutiones Cancelleriae, Constitutiones summo-
rum Pontificum, I I , 12, ap. T A N G L : Die päpstliche Kanzleiordungen 1200-
FI 1-2 L A S M I S I O N E S D I P L O M Á T I C A S P E R M A N E N T E S 295
1500 (Innsbruck, 1894), 5 5 . N o se deben confundir a estos procuradores
con los procuratores fisci que son los advocati fiscales del papa. Cf. H E I N Z GÖRING: Die Beamten der Kurie unter Bonifaz X, V I H (Heildelberg,
i934)> 13-14. 03 Ibid.
94 GRAUERT: op. cit, 230, n. 1.
95 Enr ique de Wurzburgo, que escribió durante el pontificado de
U r b a n o I V (1261-1264). Cf. S. L . P O O L E : Lectures on the History of the
Papal Chancery (Cambridge, 1915), 1 6 2 5 5 .
96 GRAUERT: op. cit., 230.
97 M A U L D E L A CLAVIÉRE , M . DE: La diplomatie au temps de Ma-
chiavel, I (París, 1892), 325.
98 FINCKE: op. cit., I, C X X X I X .
99 E. GÖLLER : " D i e Kommentatoren der päpastlichen Kanzleiregien
v o m Ende des 15. bis zum Beginn der 17. Jahrhunderts" , en el Archiv
für katholisches Kirchenrecht, vol . 85 (1905), 4 4 1 .
100 Constitutiones, etc., X X V I , 33 ( M a r t i n V en 1418), ap. T A N G E : op.
cit., 143.
101 Constitutiones, etc., X X I X , 26 ( M a r t i n V ) , ap. T A N G L : 156.
102 Juramenta: X I I , Juramentum Procuratorum audiencie contradic-
tarum et advocatorum, ap. T A N G L : op. cit., 46-47.
103 Constitutiones, etc., I I , 15 ap. T A N G L : op. cit., 55 .
140 Constitutiones, etc., X V I (Benedicto X I I en 1 3 0 ) , ap. T A N G L : 123, ibid, X X I , p p . 128-130.
105 Constitutiones, etc., I I , 13 (de ca. 1220); X V I ( TANGL : p. 119);
X X V I , 33 y 36 (Martín V , en 1418) (id., p. 143), X X I X , 28 (también de
Martín V ) : T A N G L : p. 156.
106 Constitutiones, etc., X I I , 15 (Juan X X I I , en 1331), ap. T A N G L : p. 114. Cf. ibid., V I I , 20 (p. 67) y otras dos constituciones de los papas
U r b a n o V I y J u a n X X I I , ap. E . VON O T T E N T H A L : Die päpstlichen Kanz-
leireglen von Johannes XXII bis Nicoulaus V (Innsbruck, 1 8 8 8 ) , 53-
54* 8.
107 Op. cit., I , 326.
108 w D I E K A M P : " Z u m päpstlichen Urkundenwesen", en Mitteilungen
des Instituts für österreichische Geschichtsforschung, III ( 1 8 8 2 ) , 3 0 3 ; I V
(1883) , 525. Cf. Constitutiones, etc., X I I , 15 ap. T A N G L : 114.
109 FINCKE: op. cit., I , C X X V .
H O Ibid., C X X V I .
111 Escritas entre 1371 y 1376: A . SEGRE: " I dispacci d i Cristóforo da
Piacenza, Procuratore mantovano alia corte pontif ica (1371-1383)", en el
Archivio storico italiano, ser. V , vol . 43 (1909), 27.
112 W . VON H O F M A N N : Forschungen zur Geschichte der Kurialen Be
hörden von Schisma bis zur Reformation, I (Roma, 1914) , 135, n . 2
in fine.
113 T A N G L : 371 .
2g6 L U I S W E C K M A N N FI 1-2
114 Ibid., 378.
115 V . BALZANI : " U n ambasciata inglese a R o m a (anno 1487)" , en
Archivio della società romana di storia patria, I I I (1880), 307. E n l a
tumba del obispo de D u r h a m se lee: . . . régis Angliae orator (Forcella,
Inscrizioni, V I I , 167).
116 M A U L D E L A CLAVIÉRE: op. cit., I, 325.
117 Ibid., 326.
u s FINCKE: op. cit., I , C X X V I .
i l o L . Osio: Documenti diplomatici tratti dagli archivi milanesi, III
(Milán, 1872), núms. C L X X X X V I (p. 91), C C X X I V (p. 229) y C C L X (pp.
285-288).
120 Osio: op. cit., I I (Milán, 1869), núm. C C C I X (pp. 339-340), III
(Milán, 1872), núms. C L X I I I (pp. 1 6 2 - 6 4 ) , C L X X X V I I I (p. 192),
C L X X X X V I (p. 191) y C C L X (pp. 285-288).
121 L a palabra nuntius, dice M A U L D E L A CLAVIÉRE , se conservó tam
bién en los siglos x i v y x v . . . y se asocia a menudo con el término "pro
curador" (op. cit., I, 29). Cf. VILLADIEGO: De legato, I I I , 1. E n 1446, F i
l ippo M a r i a Visconti envió a Pietro Posteria ante Francesco Sforza, corno
procurador, nuncio y comisario especial. (Documenti diplomatici, III
C C C L X X V I , p. 460). E n la M . G . H . Constit., núm. 76 (p. 635) , se men
ciona u n procurador y nuncio del Emperador Rodol fo ante el papa Gre
gorio X .
122 Como el obispo de D u r h a m ya nombrado, procurador y orador de
Enrique V I L
123 G . POST: "P lena Potestas and Consent i n mediaeval Assemblies",
en traditio, I (1934), 364. Se encuentran numerosos ejemplos de esta prác
tica en Documenti diplomatici, I I , núm. C C C I X ; I II , núm. C L X X X X I I ,
núm. C C C L X X V y núm. C L X X X X V I , etc.
124 M . G . H . : Constitutiones, III , núm. 76 (p. 63 s.) ; núm. 82 (p.
167 s.y
125 Osio: op. cit., I I I , núm. C C L X (30 de a b r i l de 1443), p. 288.
126 A . SCHAUBE: " Z u r Entstehungsgeschichte der ständigen Gesandts
chaften", en Mitteilungen des Instituts für österreichische Geschichtsfors
chung, X (1889), 525. A . DEGERT: op. cit., 10. A . PIEPER: Zur Entste
hungsgeschichte der ständigen Nuntiaturen (Friburgo, 1894, 1, n.)
127 N o se encuentra ningún esclarecimiento en las instrucciones de
Alberigo Malettá, publicadas por MANDROT, Dépêches, I, 420-424. Cf. E .
DUPRÉ-THESEIDER, NICCOLO MACHIAVELLI: Varie della diplomazia nel Quat
trocento (Como, 1945), 96 .
128 Como lo afirma SCHAUBE, op. cit., 525 .
129 Como lo pretende KRAUSKE, op. cit., 51 . Krauske funda su opinion
en los documentos recogidos por DESJARDINS: Négociations diplomatiques
entre la France et la Toscane, I, 109-127.
1^0 BASCHET: La diplomatie vénitienne, 299. Cf. D . J . H I L L : op. cit.,
II , 3 0 0 , y E . N Y S : Les Origines du Droit International, 306. Krauske no
FI 1-2 L A S M I S I O N E S D I P L O M Á T I C A S P E R M A N E N T E S 297
comparte esa opinión: el primer embajador veneciano permanente en
París fue, según él, Marco Dándolo (1513-1515); pero se puede afirmar,
en todo caso, que los embajadores venecianos en París se sucedieron re
gularmente a part ir de 1479.
131 KRAUSKE: op. cit., 35. E l primer embajador permanente veneciano
en e l Imperio fue u n Contarini .
132 E l pr imer t i tular de esta embajada fue Andrea Trevisano (1496-
1498). BASCHET: op. cit., 108. Cf. R A W D O N : Archivio di Venezia^ con ri~
guardo alia storia inglese, 128.
133 A . PIEPER: op. cit., 4 , y Die päpstlichen Legaten in Deutschland,
Frankreich und Spanien (Münster, 1897), p . i n . S. SKAZKINE: Diplomatie
des Temps Modernes (siglos xvi-xvn), en V . POTIEMKINE: op. cit., I, 164.
E . N Y S : op. cit., 365. R . F . WRIGHT: Medieval Internationalism (Lon
dres, 1930), 94-95.
134 KRAUSKE: op. cit., 8 8 .
135 KRAUSKE: op. cit., 76.
136 Ibid., y W . A . PHILLIPS, art. "Dip lomacy" , en l a Encyclopaedia
Britannica, V I I I (11^ ed.), 297. Las fechas del establecimiento de otras
embajadas permanentes españolas son: 1506 para Alemania (Pedro de
Ayala , pr imer embajador permanente); 1506, de Aragón en Castilla (Luis
Ferrer); 1518, para Francia; 1521, para Venecia (Alonso Sánchez), etc.
KRAUSE: op. cit., 8 1 , 8 3 , 8 8 , 9 2 .
137 Especialmente CARPZOW: De capitulatione Caesarea sive de lege
regia germanicorum, etc. (Bückenburg, 1623), c. 13, y R E T H E L : De am-
basciatoribus (Marburgo, 1685), I , V I I .
138 Se debe dar atención aquí a la presencia, en Inglaterra, en varias
ocasiones, de Walter d'Ocra, encargado de negocios imper ia l , cuya misión
reviste cierto carácter permanente; Mateo Paris l lama a Walter nuntius
consuetus del emperador (E. H . KANTOROWICZ: "Petrus de V i n n e a i n
E n g l a n d " , en Mitteil, des öster. Inst, für Geschichtsforschung, L I (1937),
6 4 , n . 81 .
139 KRAUSKE: op. cit., 113, 114, 116, 118.
140 E n orden cronológico, los embajadores permanentes franceses en el
extranjero, después del designado para Escocia, fueron los enviados a
V i e n a (1509), Florencia (1511), V a l l a d o l i d (1520), Londres y a Venecia
(1521). KRAUSE: 66 , 6 2 , 6 3 , 61 , 68-69.
141 KRAUSKE: op. cit., 97 .
142 SKAZKINE: op. cit., 164.
143 F. DE MARTENS: Traite de Droit International, II (París, 1886) , 24.
144 c. HURST : "Les immunités diplornatiques", en Recueil des cours
de VAcadémie de Droit International, X I I : 2 (1926), 119.
145 E . DUPRÉ-THESEIDER: op. cit., 97 .
146 WICQUEFORT , según N Y S : op. cit., 3 2 0 .
147 A . R E U M O N T : op. cit., 6.
148 DUPRÉ-THESEIDER: op. cit., 9 4 .
2û8 L u i s W E C K M A N N FI 1-2
149 Francesco GUICCIARDINI: Scritti politici e Ricordi (ed. R . Palma-
rocchi, B a r i , 1933, p. 282).
150 Op. cit., 321 .
151 A . VISCONTI: Storia di Milano (Milán, 1937), 323.
152 A History of European Diplomacy, 1451-1789 (Londres, 1 9 2 8 ) , 5 .
153 Por ejemplo, ver L . Osio: Documenti Diplomatici, I I , números
C X L V H , L X X X V I , C C L X V , C C X L V I I , C C X X ; I H , núms. V , L X X I V ,
I C , C X X V I I I , C L X I I I , C C C L X X X , etc.
154 SCHAUBE: op. cit., 540. V . M E N Z E L (Deutsche Gesandtschaftswesen
ìm Mittelalter) menciona una embajada bávara en R o m a , en 1401-1402,
con poderes muy amplios (p. 209).
155 B. BUSER: Die Beziehungen der Mediceer zu Frankreich (Leipzig,
1879) señala las comunicaciones enviadas por Nicodemo a Sforza. Asun
tos políticos y financieros muy variados son mencionados, por ejemplo,
en: I, 12; I , 18; I I , 7; I I , 2 3 ; I I , 38; I I , 4 6 ; etc.
156 Dépêches des ambassadeurs milanais en France durant les pre
mières années d u règne de Louis X I (Paris, 1910), 3 .
157 Defensor Pacis, I , X V I I , 3-9.
Recommended