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O papel da pesquisa e desenvolvimento para a construção do
Plano Nacional de Recuperação da Vegetação Nativa (Planaveg)
DRAFT
Política Nacional para Recuperação da
Vegetação Nativa - PROVEG
Decreto n°8.972 - 23 de janeiro de 2017
Objetivos:
I - articular, integrar e promover políticas, programas e açõesindutoras da recuperação de florestas e demais formas devegetação nativa; e
II - impulsionar a regularização ambiental das propriedadesrurais brasileiras, nos termos da Lei nº 12.651/2012, em áreatotal de, no mínimo, doze milhões de hectares, até 31 dedezembro de 2030.
DRAFT
Plano Nacional de Recuperação da
Vegetação Nativa - Planaveg
A Proveg será implantada por meio do Planaveg, a ser estabelecido por
Portaria Interministerial (Casa Civil, MMA, MAPA e MEC).
O Planaveg contém 8 iniciativas estratégicas relacionadas à:
sensibilização, sementes e mudas, mercados, instituições, mecanismos
financeiros, extensão rural, planejamento e monitoramento e pesquisa e
desenvolvimento.
DRAFT
Instância de Gestão - Conaveg
Comissão Nacional para Recuperação da Vegetação Nativa -
Conaveg, composta por um representante titular e um suplente dos
seguintes órgãos:
MMA (presidência e secretaria executiva
titular SMCF / suplente: SFB);
Casa Civil; MF; MAPA; MPDG; MCTIC
Além de:
I - dois titulares e dois suplentes dos Estados, indicados Abema;
II - um titular e um suplente dos Municípios, indicados Anamma; e
III - dois titulares e dois suplentes, da sociedade civil organizada,
titulares: CAATINGA e CI Brasil
suplentes: ISA e TNC Brasil
• Aprimorar os cenários de custos de recuperação davegetação nativa no Brasil, apresentados na versãopreliminar do Planaveg.
• Subsidiar ações de planejamento e implementaçãode políticas públicas federais e estaduais voltadaspara a recuperação da vegetação nativa em largaescala, priorizando a alocação de recursos eminimizando os custos de implementação.
Objetivo do Trabalho:
MetodologiaAnálise de
Agrupamentos
Classificação
do Potencial de
Regeneração
Álgebra de
Mapas
Unidade de
Planejamento
(UP)
Indicadores
Classes de
Uso
Classes de
Veg.
Unidade de
Planejamento
(UP)
Indicadores
Cruzamento
Indicadores x
UP
Análise de
Agrupamento
por Bioma
Classificação
do Potencial de
Regeneração
Definidos com base nos fatores
associados ao processo de
recuperação Literatura e
Especialistas
Validação do
processo e dos
resultados feita com
especialistas
Ottobacias nível 12.
Aproximadamente 166.000
unidades. Mesma malha
usada pelo estudo de
Soares-filho et. al. (2014).
Análise de
Agrupamentos
Metodologia
ANÁLISE DE AGRUPAMENTO POR BIOMA:
• Baseada nos indicadores derivados da base de dados compilada.
• O algoritmo (ArcGIS) funcionou por meio de um modelo de agrupamento não-determinístico, garantindo inúmeras possíveis soluções para um resultado debaixa variância intra-grupos e máxima diferenciação inter-grupos.
• Foram gerados agrupamentos para cada bioma separadamente, considerando diferentes grupos para cada bioma.
• Para cada grupo foi mostrado um esquema situando os valores médios de cada indicador analisado em relação ao total do bioma.
ANÁLISE DE AGRUPAMENTO POR BIOMA:
• Avaliação técnica dos especialistas, considerando os valores de cada grupoem cada bioma, e verificação da possibilidade de associação com potenciaisde regeneração natural.
Classes de
Uso
Classes de
Vegetação
Análise de
Agrupamento
por Bioma
Classificação
do Potencial de
Regeneração
Validação do
processo e dos
resultados feita com
especialistas
Uso e Cobertura da Terra.
TerraClass Cerrado, 2013.
Álgebra de
Mapas
Vegetação
RADAMBRASIL
Análise de
Agrupamento
por Bioma
Análise de
Agrupamento
por Bioma
Cruzamento
das Camadas
(Álgebra)
Metodologia
Desafios e Limitações do Estudo
• Trabalho realizado para todo o território nacional;
• Limitações de escala dos dados disponíveis;
• Limitações de dados disponíveis (quantidade de regenerantes em pastagens x produtividade de pastagens)
• Não é possível, por meio deste estudo, indicar potenciais e/ou técnicas para execução de projetos locais.
RESULTADOS:
• Percentuais de potencial de Regeneração Natural nos Biomas
Brasileiros divididos em três classes (alto, médio e baixo). Dados
considerando apenas áreas com potencial de serem recuperadas
(excluindo-se as áreas de Remanescentes de Vegetação Nativa, Áreas
Urbanas, Corpos de Água, e Mineração).
Bioma Baixo Potencial (%)
Médio
Potencial
(%)
Alto
Potencial
(%)
Amazônia 46 15 39
Caatinga 51 27 22
Cerrado30
(Agricultura)
60
(Pastagem)10 -
Mata Atlântica 59 32 9
Pampa 31 44 25
Pantanal 54 - 46
RESULTADOS:
• Área (ha) e percentuais de Potencial de Regeneração Natural nos
Biomas Brasileiros divididos em três classes (alto, médio e baixo) de
acordo com o passivo ambiental em cada bioma estimado por
SOARES-FILHO et al (2014).
Bioma
Baixo Potencial Médio Potencial Alto Potencial Passivo
Ambiental
Total (ha)ha % ha % ha %
Amazônia 1.993.683 28% 837.121 12% 4.307.380 60% 7.138.184
Caatinga 351.227 42% 157.011 19% 329.917 39% 838.155
Cerrado* 5.530.463 78% 963.267 14% 572.938 8% 7.066.668
Mata Atlântica 3.673.510 65% 1.197.553 21% 768.751 14% 5.639.813
Pampa 147.425 31% 157.481 33% 173.318 36% 478.224
Pantanal 51.754 22% 0 0% 182.988 78% 234.742
Potencial de Regeneração Natural - Pantanal
PotencialTotal Geral
(ha)%
Alto 1.788.037 46%
Baixo 2.077.583 54%
Potencial de Regeneração Natural - Amazônia
Potencial Total Geral (ha) %
Alto 20.233.033 39%
Médio 7.929.313 15%
Baixo 23.812.973 46%
Potencial de Regeneração Natural - Cerrado
PotencialTotal Geral
(ha)%
Médio 9.043.023 10%
Baixo
Pastagens53.741.485 60%
Baixo
Agricultura27.090.629 30%
Potencial de Regeneração Natural - Caatinga
Potencial Total Geral (ha) %
Alto 8.049.775 22%
Médio 10.242.919 27%
Baixo 18.913.998 51%
Potencial de Regeneração Natural - Pampa
PotencialTotal Geral
(ha)%
Alto 2.584.952 25%
Médio 4.532.461 44%
Baixo 3.188.796 31%
Potencial de Regeneração Natural – Mata Atlântica
PotencialTotal Geral
(ha)%
Alto 8.346.688 9
Médio 27.929.416 32
Baixo 52.502.981 59
Consultores em análises espaciaisMarcelo Matsumoto - WRI
Jonathan Vinagre Braga
Especialistas envolvidos nas análisesAlexandre Bonesso Sampaio - ICMBioAna Paula Moreira Rovedder - UFSMArielle Elias Arantes - UFGArnildo Pott - UFMSAurélio Padovezi - WRIDaniel Luís Mascia Vieira – Embrapa CenargenFabiana de Gois Aquino – Embrapa CerradosFelipe Pimentel Lopes de Melo - UFPEFernando Souza Rocha – Embrapa CerradosGerd Sparovek - USPGerhard Ernst Overbeck - UFRGSIma Célia Guimarães Vieira - MPEGIngo Isernhagen – Embrapa Agrossilvipastoril
Jerônimo Boelsums Barreto Sansevero - UFRRJJoice Nunes Ferreira – Embrapa Amaz. OrientalJosé Alves de Siqueira Filho - UnivasfLeandro Reverberi Tambosi - UFABCLetícia Couto Garcia - UFMSPedro Henrique Santin Brancalion – USP/EsalqRafael de Paiva Salomão - MPEGRenato Crouzeilles - IISRicardo Ribeiro Rodrigues – USP/EsalqRobério Anastácio Ferreira - UFSSeverino Rodrigo Ribeiro Pinto – CEPANSílvio Brienza Júnior – Embrapa Amaz. OrientalValério de Patta Pillar - UFRGSZefa Valdivina Pereira - UFGD
• Priorização espacial multicritério para restauração em larga escala da Mata Atlântica – Produto elaborado pelo IIS
Áreas Prioritárias para restauração
Priorização espacial para restauração considerando a maximização do retorno da
biodiversidade e do sequestro de carbono.
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