View
217
Download
0
Category
Preview:
Citation preview
Profa. Aline Sarmento Procopio Poluição Veicular
Legislação Ambiental 1
POLUIÇÃO VEICULAR
UFJF UFJF Faculdade de Faculdade de EngenhariaEngenharia
ProfaProfaProfaProfa. A. A. A. Alinelinelineline S. ProcS. ProcS. ProcS. Procoooopiopiopiopio ((((aline.procopio@ufjf.edu.braline.procopio@ufjf.edu.braline.procopio@ufjf.edu.braline.procopio@ufjf.edu.br))))Departamento Departamento Departamento Departamento de Engenharia de Engenharia de Engenharia de Engenharia Sanitária e AmbientalSanitária e AmbientalSanitária e AmbientalSanitária e Ambiental
Profa. Aline Sarmento Procopio Poluição Veicular
Legislação Ambiental 2
� O controle das emissões veiculares no Brasil teve início em 1986 com a instituição do Programa de Controle da Poluição do Ar por Veículos Automotores – PROCONVE (CONAMA 18/1986), destinado a veículos leves e pesados:
� Atuam diretamente sobre os veículos novos;
São estabelecidos limites máximos para emissão de poluentes; � São estabelecidos limites máximos para emissão de poluentes;
� Seguem fases sucessivas com limites cada vez mais severos;
� São concedidos prazos para desenvolvimento dos veículos, adaptação da indústria de auto-peças e a melhoria de especificações dos combustíveis;
� Não é estabelecido a utilização de nenhuma tecnologia específica;
� Responsabilidade do fabricante/importador.
Márcio Beraldo Veloso (MMA/IBAMA), 1º SEMINÁRIO DE TECNOLOGIAS SUSTENTÁVEIS NO TRANSPORTE 1º SEMINÁRIO DE TECNOLOGIAS SUSTENTÁVEIS NO TRANSPORTE --20112011
Profa. Aline Sarmento Procopio Poluição Veicular
Legislação Ambiental 3
� São homologados os veículos produzidos no Brasil ou importados
� São utilizadas metodologias de ensaios normatizadas
� É feito um acompanhamento da conformidade da produção
� Controle de produção/importação
� São informados pelo fabricante/importador os requisitos de manutenção
Como Funciona:
São informados pelo fabricante/importador os requisitos de manutenção
� Controle pós-venda - Inspeção e Manutenção
Resolução CONAMAnº 418/2009���� estabeleceu as diretrizes gerais para os Programas de Inspeção e Manutenção de Veículos em Uso - I/M.
Estes Programas devem ser implantados pelos órgãos estaduais ou municipais executores da política ambiental e consistem na realização de inspeção quanto ao estado de manutenção dos veículos objetivando garantir os níveis de emissão de
poluentes certificados.
Márcio Beraldo Veloso (MMA/IBAMA), 1º SEMINÁRIO DE TECNOLOGIAS SUSTENTÁVEIS NO TRANSPORTE 1º SEMINÁRIO DE TECNOLOGIAS SUSTENTÁVEIS NO TRANSPORTE --20112011
Profa. Aline Sarmento Procopio Poluição Veicular
Legislação Ambiental 4
Resultados Alcançados:
1. Modernização do parque industrial automotivo brasileiro;
2. Adoção, atualização e desenvolvimento de novas tecnologias;
3. Melhoria da qualidade dos combustíveis automotivos;
4. Formação de mão-de-obra técnica altamente especializada;4. Formação de mão-de-obra técnica altamente especializada;
5. Aporte no Brasil de novos investimentos, novas indústrias;
6. Instalação de laboratórios para testes de emissão;
7. Redução da emissão na fonte em até 98%;
8. Redução de aproximadamente 14.500 óbitos na Região Metropolitana
de São Paulo.(fonte: Avaliação PROCONVE USP/MMA – 2006)
Márcio Beraldo Veloso (MMA/IBAMA), 1º SEMINÁRIO DE TECNOLOGIAS SUSTENTÁVEIS NO TRANSPORTE 1º SEMINÁRIO DE TECNOLOGIAS SUSTENTÁVEIS NO TRANSPORTE --20112011
Profa. Aline Sarmento Procopio Poluição Veicular
Legislação Ambiental 5
CONSIDERAÇÕES:
� O PROCONVE contribuiu e continua contribuindo de forma decisiva para a
redução das emissões de poluentes de origem veicular no Brasil;
� Parte significativa dos benefícios do PROCONVE ainda está por vir. Depende do
sucateamento natural dos veículos da fase pré programas e da implementaçãosucateamento natural dos veículos da fase pré programas e da implementação
de programas de inspeção e manutenção dos veículos em uso;
� Os alvos prioritários das fases em vigor são HC e NOx, por serem precursores de
ozônio;
� Os maiores ganhos da implementação das fases em vigor do PROCONVE estão
na indução de aperfeiçoamentos tecnológicos nos veículos do ciclo diesel;
� É prioritária a implantação em todo País de programas de inspeção e
manutenção.
Márcio Beraldo Veloso (MMA/IBAMA), 1º SEMINÁRIO DE TECNOLOGIAS SUSTENTÁVEIS NO TRANSPORTE 1º SEMINÁRIO DE TECNOLOGIAS SUSTENTÁVEIS NO TRANSPORTE --20112011
Profa. Aline Sarmento Procopio Poluição Veicular
Legislação Ambiental 6
� FASES DO PROCONVE:
� Veículos leves (peso bruto total abaixo dos 3.856 kg) → L-1 a L-6
� Veículos pesados (peso bruto total acima dos 3.856 kg) → P-1 a P-7
� Não foi possível iniciar a comercialização dos veículos a diesel das Fases L-
5/P-6 em janeiro de 2009 devido à indisponibilidade do diesel adequado,
de tempo para o desenvolvimento e de logística de distribuição de
combustível e uréia (utilizado no novo sistema de controle de NOx para
veículos do ciclo diesel – ARLA 32). (Fonte: ANFAVEA, 2009)
Profa. Aline Sarmento Procopio Poluição Veicular
Legislação Ambiental 7
-94,6%
ANFAVEA, 2009
-96% -86,7%
L6: CONAMA nº 415 / 2009
Profa. Aline Sarmento Procopio Poluição Veicular
Legislação Ambiental 10
HC: -81,2%
CO: -86,6%
VEÍCULOS PESADOS
ANFAVEA, 2009
CO: -86,6%
Profa. Aline Sarmento Procopio Poluição Veicular
Legislação Ambiental 11
Programas de I/M se baseiam em 3 pilares:
PLANEJAMENTO E/OU ATUALIZAÇÃO DOS PROGRAMAS
Inspeção dos Veículos Manutenção Preventiva e Corretiva dos Veículos
Fiscalização de Campo
Fonte: A Tecnologia de Controle de Emissão Veicular (www.afeevas.org.br)
Profa. Aline Sarmento Procopio Poluição Veicular
Legislação Ambiental 12
Treinamento de Oficinas - manutenção
• Oficinas devem estar devidamente equipadas (analisadores de gás, etc.) e ter pessoal qualificado para o seu uso e aferição.
Fundamental para o Sucesso de Programas de I/M
• Mecânicos devem ser treinados para realizar os serviços de manutenção preventiva e corretiva de forma adequada.
• As peças e componentes utilizados no reparo devem ser de boa qualidade e compatíveis com os modelos dos veículos.
Fonte: A Tecnologia de Controle de Emissão Veicular (www.afeevas.org.br)
Profa. Aline Sarmento Procopio Poluição Veicular
Legislação Ambiental 13
INOVAÇÕES TECNOLÓGICAS PARA I/M:
Catalisadores para o mercado de reposição com durabilidade e custo
efetivo compatível com a vida remanescente dos veículos usados
FISCALIZAÇÃO: identificação de veículos com alta e baixa emissão de poluentes (CO, NOx e
opacidade), monitorados em trânsito diariamente.
Fonte: A Tecnologia de Controle de Emissão Veicular (www.afeevas.org.br)
Profa. Aline Sarmento Procopio Poluição Veicular
Legislação Ambiental 14
� Além do uso veicular, é bastante usado em pequenas instalações (facilidade de ser manuseado, em comparação aos óleos combustíveis) e por ser mais barato que o querosene (combustível leve, com baixo teor de enxofre).
� As especificações do óleo diesel, segundo a Agência Nacional do Petróleo (Resolução ANP nº 50, de 23.12.2013):
COMBUSTÍVEIS
I - Óleo diesel A: combustível produzido por processos de refino de petróleo, sem adição deI - Óleo diesel A: combustível produzido por processos de refino de petróleo, sem adição de
biodiesel;
II - Óleo diesel B: óleo diesel A adicionado de biodiesel no teor estabelecido pela legislação
vigente.
• S10: teor de enxofre máximo de 10 mg/kg (10 ppm ou 0,001% em massa);
• S50: teor de enxofre máximo de 50 mg/kg (50 ppm ou 0,005% em massa);
• S500: teor de enxofre máximo de 500 mg/kg (500 ppm ou 0,05% em massa);
•S1800: teor de enxofre máximo de 1800 mg/kg (1800 ppm ou 0,18% em massa).
→→→→ Normalmente, no Brasil, o óleo diesel para o uso como combustível nãorodoviário é o mesmo óleo diesel automotivo.
Não ofertado
a partir de
2013
Não ofertado
a partir de
2014
Profa. Aline Sarmento Procopio Poluição Veicular
Legislação Ambiental 15
� Juntamente com a diminuição do teor de enxofre no diesel, a partir de novembro de 2014, a mistura de 7% de biodiesel em todo o combustível comercializado se tornou obrigatória, previsto pela Lei no 13033/2014.
Assim, todo o diesel comercializado, seja esse S10 ou S500,
contém 5% de biodiesel.
Profa. Aline Sarmento Procopio Poluição Veicular
Legislação Ambiental 16
COMBUSTÍVEIS
Fonte: ANP (Araujo, R. M., 2012)
XS1800: não
ofertado a partir
de 1º janeiro de
2014
Profa. Aline Sarmento Procopio Poluição Veicular
Legislação Ambiental 17
Diesel interior
Diesel metropolitano
Fonte: ANP (adaptado de Araujo, R. M., 2012)
Para veículos produzidos a
partir de 2012
Para regiões
metropolitanas
X
S1800: não
ofertado a partir
de 1º janeiro de
2014
Profa. Aline Sarmento Procopio Poluição Veicular
Legislação Ambiental 18
449,58
250,00
300,00
350,00
400,00
450,00
500,00 Em
issõ
es (
t)
Atual
Frota Renovada - P7
81,64
16,37 7,06 18,39
85,35
192,45
16,92 1,57
18,91
-
50,00
100,00
150,00
200,00
250,00
CO (g) NOX (g) NMHC (g) MP Total (g) HC Total (g)
Emis
sões
(t)
Fonte: Pereira, D.D.B., 2014
Profa. Aline Sarmento Procopio Poluição Veicular
Legislação Ambiental 19
� 1989� retirada do chumbo da gasolina
� Teor de álcool etílico anidro combustível na gasolina:
� Lei 13.033/2014
� O Poder Executivo poderá variar o percentual de 18 % a 27,5 %
� Desde 16 de março de 2015:
- gasolina: 27 %- gasolina: 27 %
- gasolina Premium: 25 %
� Gasolina S-50 � 50 ppm de S (ou 0,005% em massa) � disponível em todo o território nacional a partir de 01 de janeiro de 2014: atendimento à Resolução CONAMA 415-2009.
� Em 2009: S-800; em 2013: 200
� Diferencial da gasolina aditivada: adição de dispersantes e detergentes em sua composição� mantém o sistema de injeção limpo, reduzindo o custo com a manutenção do veículo.
Profa. Aline Sarmento Procopio Poluição Veicular
Legislação Ambiental 20
� Usado desde a década de 1970 (Pró-Álcool).
� No Brasil é obtido a partir da fermentação da cana-de-açúcar.
� CURIOSIDADE: o álcool para abastecimento do veículo no posto é diferente daquele que é adicionado à gasolina:
� combustível que abastece os veículos� álcool etílico hidratado
� o produto que é adicionado à gasolina� álcool etílico anidro
� álcool hidratado combustível: possui 96% de álcool puro e 4% de água.
� álcool anidro: usado como aditivo em combustíveis� composto por 99,5% de álcool puro e 0,5% de água.
Profa. Aline Sarmento Procopio Poluição Veicular
Legislação Ambiental 21
� Os gases de exaustão coletados através de uma sonda colocada no interior do cano de descarga do veículo e levados até o analisador.
INSPEÇÃO - RESULTADOS
Fonte: FEAM, 2005
Profa. Aline Sarmento Procopio Poluição Veicular
Legislação Ambiental 26
Inspeção
Fonte: FEEMA, 2004
Profa. Aline Sarmento Procopio Poluição Veicular
Legislação Ambiental 27
Inspeção
Fonte: FEEMA, 2004
Profa. Aline Sarmento Procopio Poluição Veicular
Legislação Ambiental 28
Inspeção
Fonte: FEEMA, 2004
Profa. Aline Sarmento Procopio Poluição Veicular
Legislação Ambiental 29
Inspeção
Fonte: FEEMA, 2004
ATENÇÃO: os fatores de emissão máximos variam de acordo com o combustível utilizado , o tipo de veículo e o ano do veículo –enquadramento em cada fase do PROCONVE
Profa. Aline Sarmento Procopio Poluição Veicular
Legislação Ambiental 30
Fiscalização – Ex: Operação Oxigênio em Juiz de Fora
40% dos carros vistoriados estavam fora dos padrões
Maio/2011
�prazo de 15 dias para tomar as providências cabíveis � o carro passa por nova aferição, agendada pelos profissionais da SETTRA. �problema não seja solucionado dentro do prazo: infração de desobediência, que é considerada grave, resultando na perda de cinco pontos na carteira e multa no valor de R$ 127.
Recommended