Ponta Grossa - PR 15 de Abril de 2014 - Emater · –I Seminário Nacional de Mecanização...

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Ponta Grossa - PR 15 de Abril de 2014

Eng. Agrônomo Dr. Fabrício Povh fabricio@fundacaoabc.org.br (42) 8824-3323

Mecanização

Agrícola e o Ajuste

aos Sistemas

Conservacionistas

DIMENSIONAMENTO!!!

ENGENHEIROS Agrônomos

DEFINIÇÃO: (Caetano Ripoli – 1947-2013)

É aquele que faz com pouco dinheiro, o que qualquer idiota faz com muito dinheiro!!

• Mecanização Agrícola

–Pesquisa escassa

–Aquisição

• Desempenho Mecânico

• Assistência Técnica

• Histórico

– Sistema de Tecnologia Industrial

– Governo Vargas (37-45)

– Governo Kubitschek (Década de 50)

– Ensaios de Máquinas Agrícolas (Decretos)

– Criação da Secretaria de Tecnologia Industrial (72)

– Inserção do sub-setor de máquinas agrícolas no sistema nacional de C&T.

• 2 Eventos:

– I Seminário Nacional de Mecanização Agrícola (Sindicato da Indústria de Máquinas Agrícolas no RS e pela Assembléia Legislativa do RS em 1979;

– Constituição de Grupo de Trabalho específico no detalhamento do III PBDCT (plano básico de desenvolvimento científico e tecnológico) em 1981.

• CENEA – Centro Nacional de Engenharia Agrícola, Fazenda Ipanema, Sorocaba-SP, Decreto 76.895 de 23 de Dezembro de 1975.

• 1986 – Conflito entre ANFAVEA e INMETRO

• 1990 – CENEA extinto

• 20/05/1992 – Decreto 530/92 – Floresta Nacional de Ipanema – IBAMA

• ISO 9000

• Problemas de Erosão

• Décadas de 50 e 60, o preparo do solo era baseado em arados e grades pesadas;

• Rápida expansão da fronteira agrícola, de 800 mil ha em 1969 para 4 milhões em 1977;

• Perdas de solo de 10 t/ha para cada tonelada de grão produzida.

Dimensionamento de Conjuntos Mecanizados

• Capacidade operacional – e a quantidade de trabalho que maquinas e implementos sao capazes de executar na unidade de tempo.

• Capacidade Efetiva – CE

• Capacidade Operacional – CO

• Capacidade de campo efetiva – CcE, baseia-se no tempo efetivamente trabalhado e na area realmente trabalhada.

• Capacidade de campo operacional – CcO, baseia-se em valores de tempo maquina, na area realmente trabalhada e, na eficiencia de campo.

• Tempos perdidos: • Tp = tempo de preparacao (envolve o tempo de

acoplamento, de desacoplamento, de deslocamento no patio, de limpeza, etc.);

• Tt = tempo de transporte (envolve os deslocamentos em carreadores , estradas, e em manobras de cabeceira,etc.); Tr = tempo de regulagens (envolve todos os ajustes necessarios a boa operacao);

• Tm = tempo de manutencao (envolve as lubrificacoes,os desembuchamentos,etc.).

TEMPO DISPONIVEL PARA OPERACOES NO CAMPO

• O tempo disponivel para execucao das operacoes agricolas com maquinas – Td sofre influencia de diversos fatores, dentre eles pode-se destacar o tipo de operacao, o tipo de solo, a umidade do solo, a regiao e a epoca do ano.

• Numero total de dias que depende da operacao;

• Numero de domingos e feriados;

• Numero de dias trabalháveis;

• Horas de trabalho por dia;

• Numero de dias parados devido à manutenção

RITMO OPERACIONAL

• O ritmo operacional – RO e funcao da area a ser trabalhada e do tempo disponivel.

NUMERO DE CONJUNTOS MOTOMECANIZADOS

• O numero de conjuntos moto mecanizados – Nc e funcao da relacao entre o ritmo operacional e a capacidade de campo operacional, em se tratando de equipamentos de preparo do solo, aplicacao de defensivos, distribuicao de corretivos e fertilizantes, etc.

• Área de 50 ha:

• Pulverizador barra 32 m: – R$ 10.296,58 /h

– 32,64 ha/h

– R$ 316,01 /ha

• Pulverizador barra 14 m: – R$ 97,38 /h

– 5,95 ha/h ou 50 ha em 8,4 h

– R$ 19,37 /ha

Dimensionamento de Terraços

• Fatores Importantes:

• Intensidade de precipitação;

• Infiltração de água no solo;

• Textura e solo;

• Preparo de solo...

SISTEMAS DE PREPARO

• Tipo de equipamento utilizado, o numero e a sequencia das operacoes caracterizam o sistema de preparo. Os sistemas de preparo sao:

• Convencional

• Mínimo ou reduzido

• Conservacionista

• Semeadura direta

O sistema de preparo convencional e caracterizado, em quase todo o pais, como aquele realizado com uma aracao (preparo primario) e duas gradagens (preparo secundario).

O sistema de preparo de cultivo minimo ou reduzido caracteriza-se pela minima atividade de mobilizacao do solo, um preparo primario nao muito intenso, e muitas vezes executam-se o preparo primario e o secundario em uma única passada.

O sistema de preparo conservacionista, caracteriza-se pela pouca mobilizacao do solo, de forma que os residuos sejam mantidos apos o preparo, pelo menos 30% na superficie do terreno.

Esse sistema de preparo, normalmente e ralizado com escarificadores, os quais nao fazem a inversao do solo e, nem incorporacao de residuos vegetais.

A semeadura direta busca mobilizar o minimo possivel o solo, na qual, normalmente, faz-se a implantacao de uma cultura diretamente sobre os restos culturais da cultura anterior.

• Máquinas de Mobilização Periódica do Solo

–Destinadas a promover alterações na estrutura macroscópica dos horizontes superiores do perfil do solo, abrangendo os denominados leito de semeadura e leito radicular.

• 2 Principais Efeitos:

–Rompimento da massa contínua do solo (estruturada e/ou compactada) em blocos/agregados (torrões) de diferentes tamanhos;

–Quebra dos blocos/agregados de maiores dimensões (destorroamento).

• Preparo do solo feito erroneamente acarreta problemas, de tal forma que mesmo os solos mais ferteis poderao tornar-se improdutivos.

• Excesso de preparo secundario

– solo totalmente desestruturado;

– menor aeracao e menor capacidade de absorcao, devido a microporosidade

– facilita a acao dos agentes erosivos, chuva e vento

– maior compactacao do solo

– na ocorrencia de chuvas ocorre selamento superficial

– maior dificuldade para a emergencia das plantulas

Temperatura do solo;

Agregados;

- Distribuicao dos tamanhos

- Estabilidade

Germinacao e emergencia;

Incidencia de plantas daninhas;

Produtividade das culturas.

ESCARIFICADORES

• Consiste em mobilizar o solo a uma determinada profundidade (no maximo 30cm), tendo-se uma minima mobilizacao superficial.

• Por nao provocar a inversao do solo, a escarificacao causa uma menor desagregacao, sendo que os residuos vegetais ficam depositados na superficie, facilitando, assim, o controle da erosao e melhorando a infiltracao e retencao de agua, a estrutura e a porosidade do solo.

Utilizac ao erronea do preparo do solo:

A escarificacao, com menor mobilização, pode causar menores problemas de erosao (hidrica e eolica), juntamente com a subsolagem, como uma tecnica capaz de resolver os problemas relativos a preparo do solo.

A escarificacao possui grande importancia principalmente quando o preparo do solo e executado em epoca e locais que apresentam pluviometria muito elevada, pois alem da intensidade de mobilizacao do solo ser menor que no preparo convencional, a cobertura vegetal (materia organica) que fica sobre a superficie, amortece o impacto da gota da chuva e diminui a velocidade de escorrimento superficial, permitindo melhor infiltracao de agua.

• Salvador et al. (1995), a escarificacao e um tipo de preparo do solo que, se bem conduzido, pode trazer grandes beneficios, tanto no que diz respeito ao aspecto economico, quanto a conservacao do solo.

Distancia entre hastes

• Profundidade maxima de operacao (Pmax);

• Altura de “crista” (Cr);

• Largura de “crista” (Δd);

• Largura da ponteira (Lp);

• Ângulo de atrito interno do solo (αi).

SUBSOLADORES

• O subsolador é considerado como um implemento usado para descompactacao do solo, e possui uma semelhanca com o escarificador.

• Finalidade e romper as camadas subsuperficiais compactadas;

• Mobilizacao do solo em profundidade (superior a 30cm);

• O rompimento do solo acontece no sentido vertical, busca-se facilitar a penetracao das raizes e agua, o que pode evitar a ocorrencia de erosao.

• Compactacao nos solos agricolas:

• Afeta o crescimento das raizes;

• Direcionamento no crescimento radicular.

• Aumenta a exigencia tratoria das operacoes;

• Aumenta o encharcamento do solo em areas sem declive;

• Aumenta o escorrimento superficial em areas declivosas;

• Reduz a produtividade das culturas.

• As solucoes preventivas para amenizar a compactacao subsuperficial:

• Reduzir o excesso de trafego nas areas agricolas, ou tráfego controlado;

• Reduzir o excesso de peso nas máquinas agricola, principalmente dos tratores (lastragem em geral, pressao nos pneus, tipo de pneu, etc.);

• Nao realizar ou mesmo evitar trabalhar com maquinas no terreno, quando a resistencia do solo a deformacao, devido ao solo se encontrar com umidade inadequada, podera ser comprometida com compactacao residual.

• Solucoes corretivas podem ser entendidas como:

• As mecanicas ou de curto prazo;

• As agricolas ou de medio e longo prazo.

• As solucoes agricolas ou de medio e longo prazo podem ser aquelas que envolvem adubacao verde e mesmo a implantacao de culturas que tem sistema radicular capaz de romper as camadas compactadas.

• Por ser realizada a grande profundidade, ela exige um esforco de tracao relativamente elevado, implicando custos maiores para a sua execucao, devido ao maior consumo de combustivel, operacao com trator de maior potencia e equipamento mais robusto.

• Varios autores recomendam a execucao da subsolagem em intervalos de tres a cinco anos, o que pode incorrer a erros e prejuizos em funcao do alto custo da operacao.

• A recomendacão mais racional e monitorar o solo e somente subsolar quando o grau de compactacao vir a comprometer o sistema como um todo.

Operacao de subsolagem

• Qual e o objetivo da subsolagem?

• Existe no terreno camada subsuperficial compactada? Se existe, qual e o grau de compactacao?

• Onde essa camada subsuperficial compactada se encontra: profundidade inicial e final, espessura da camada?

• Qual e o subsolador a ser usado: tipo de haste e ponteira, distancia entre hastes, configuracao de montagem, etc.?

• Qual trator sera usado: potencia disponivel, rodado, tipo, lastreamento, bitola, etc.?

• Quando devera ser feita a operacao: umidade do solo?

• Para evitar a producao de torroes muito grandes, recomenda-se realizar a subsolagem quando o solo se encontrar no estado friavel;

• O trincamento do solo e consideravel devido a coesao molecular ser maior, os torroes tem menor resistencia e nao sao tao grandes;

• A deformacao do solo no estado solido-elastico e recuperavel. Entretanto, chama-se atencao para o fato de que o teor de agua aqui referido e da camada subsolada e nao da camada superficial.

• Alguns produtores vem praticando a operacao de subsolagem, considerando apenas o baixo teor da agua na camada superficial sem a preocupacao de verificar a umidade nas camadas inferiores, a qual pode se encontrar no estado plastico;

ÍNDICE DE CONE

ASAE S313.3 FEB04

24,8

26,0

27,6

28,2 28,5

29,0

26,8 27,2

29,0 29,4 29,3

29,5

28,3

27,7

29,3 29,7 29,9 30,0

24

25

26

27

28

29

30

31

10 20 30 40 50 60

Um

idad

e (

%)

Profundidade (cm)

Baixa Média Alta

1338

1857

1412

1131

956 995

1220

1601

1294

1031

867 912 949

1432

1191

955 825 830

0

200

400

600

800

1000

1200

1400

1600

1800

2000

10 20 30 40 50 60

Índ

ice

de

Co

ne

(kP

a)

Profundidade (cm)

Baixa Média Alta

0

200

400

600

800

1000

1200

1400

1600

1800

2000

10 20 30 40 50 60

Índ

ice

de

Co

ne

(kP

a)

Profundidade (cm)

Baixa Média Alta

0

500

1000

1500

2000

2500

5 10 15 20 25 30 35 40 45 50 55 60

Índ

ice

de

Co

ne

(kP

a)

Profundidade (cm)

Chapada (05)

Entre-Linha Linha

0

1000

2000

3000

4000

5000

5 10 15 20 25 30 35 40 45 50 55 60

Índ

ice

de

Co

ne

(kP

a)

Profundidade (cm)

Varzea (03)

Entre-Linha Linha

• Dois pontos distantes entre eles apenas 120 m, com textura semelhante (32% de argila e 39% de argila).

26,8

28,7

30,7

24,4

26,0 26,2

24

26

28

30

32

Baixa Média Alta

Um

idad

e (

%)

Condição de Umidade

Ponto 14 Ponto 3

3,9%

1,8%

1790

1517

1470

2187

1853

1580

1000

1500

2000

2500

Baixa Média Alta

Índ

ice

de

Co

ne

(kP

a)

Condição de Umidade

Ponto 14 Ponto 3

320

607

14 3

3,9% 1,8%

320 kPa 607 kPa

82 kPa/1% 337 kPa/1%

• Variabilidade de Solos

– Classificação de solos

• 1:5.000

LBd1 a CXBd1 a CXBd1 b

LBd1 b LBd2 OYy

32

24 16

28

54

10

Fósforo (P)

Seria Aplicado: 248,9 kg N

Foi Aplicado: 76,4 kg N

Economia: 69,3%

18,4 kg N ha-1 52,4 kg N ha-1

Seria Aplicado: 188,8 kg N

Foi Aplicado: 108,6 kg N

Economia: 42,5%

TV – 3568 kg/ha

TF – 3546 kg/ha

TV – 3053 kg/ha

TF – 3026 kg/ha

Mapa de Produtividade

5.750 A

4.944 B

0.0

1.0

2.0

3.0

4.0

5.0

6.0

7.0

60 kg N/ha 86 kg N/ha

Taxa Variável Taxa Fixa

Pro

du

tivi

dad

e (t

ha-1

)

Área com menor resposta Pr > F: 0,03*

Topografia

• Terrenos ondulados

Gimenez, L. M; Dos Anjos, W. G.

Aplicação em taxa variável

Fulton et, al. 2003

Piloto Automático

Eng. Agrônomo Dr. Fabrício Povh fabricio@fundacaoabc.org.br (42) 8824-3323

OBRIGADO!!

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