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PROBLEMAS
AMBIENTAIS
URBANOS
Região Metropolitana de São Paulo
Profº Dr. Eduardo Trani 1 de setembro de 2017
Imagem: Especial Megacidades “O Estado S. Paulo” 2008
SUMÁRIO
I . PERSPECTIVA HISTÓRICA : marcos
urbanísticos e ambientais
II. PERSPECTIVAS PARA UMA AGENDA
PROPOSITIVA: uma visão de gestão
ambiental integrada
PROCESSO DE URBANIZAÇÃO
Da província de São Paulo de Piratininga
à Macrometrópole Paulista
I - PERSPECTIVA HISTÓRICA
ORIGEM DA OCUPAÇÃO DO TERRITÓRIO
Mapa de 1908 – estado de São Paulo
EVOLUÇÃO DA MANCHA URBANA
EVOLUÇÃO DA ÁREA URBANIZADA POR PERÍODOS - 1905 A 1997
250 mil
2,5 milhões 5 milhões 8,5
milhões
14 milhões 16 milhões 17
milhões
350 mil 700 mil
EVOLUÇÃO DA MANCHA
URBANA 2010
A área
urbanizada
contínua
ultrapassa
2 mil km²,
cerca de 150
mil
quarteirões,
abrangendo
30
municípios
Fonte: Emplasa, 2010
20 milhões habitantes
HISTÓRICO DOS PLANOS URBANÍSTICOS
DA OCUPAÇÃO DA VÁRZEA DO TAMANDUATEÍ AO
TRANSBORDAMENTO DAS SERRAS DO MAR E DA CANTAREIRA
1554 – Jesuítas / Triângulo
1867 – Café / Ferrovias
1930 – Plano de Avenidas –
Prestes Maia - Rodoviarismo
1950 – Plano Moses
1968 – Pde. Lebret e PUB
1971/72 – 1º PDDI e Zoneamento
1973 – Lei 14/03 – RMSP/PMDI
1975 – LPM e Lei de Indústrias
1988 – 2º Plano Diretor Jânio
2002 – 3º Plano Diretor Estratégico
2004 – Lei de Uso do Solo MSP
2013 – Revisão do PDE
Plano de Avenidas 1930
Prestes Maia e Anhaia Mello
PROCESSO DE URBANIZAÇÃO
EVOLUÇÃO DA ÁREA URBANIZADA POR PERÍODOS –
ATÉ 2002
PROCESSO DE URBANIZAÇÃO
EVOLUÇÃO DA ÁREA URBANIZADA POR PERÍODOS –
ATÉ 2010
MARCOS AMBIENTAIS E
DINÂMICA HÍDRICA CARTA IMAGEM - 2006
FOTO 1974 – Lei de Mananciais 898/75 e 1172/76 e Linha Sul Metrô
PUB/68 e PMDI/71 e criação da RMSP - Lei Comp. 14/73
A ILUSÃO DO PLANEJAMENTO METROPOLITANO
1974
Ocupação crescente Zona Sul e fracasso da implementação da RMSP
PROPOSTA PLANO DIRETOR GESTÃO MÁRIO COVAS - 1983/85
1985
Maior pressão sobre Mananciais - Projeto Guarapiranga /BIRD
1,5 milhão pessoas nas Áreas de Proteção aos Mananciais
A REVISÃO DA LEI DE MANANCIAIS 1992/1997 – Lei 9.866/97
1992
2003
NOVO PARADIGMA DO PLANEJAMENTO METROPOLITANO PLANOS
DIRETORES / LEIS ESPECÍFICAS LPRM – MANANCIAIS
LEI GUARAPIRANGA/2006 e BILLINGS/2010 / LEI DA RMSP/2012
Taxas de crescimento populacional acima da média nas Áreas de
Proteção aos Mananciais ( 2 a 3,5% a.a)
Mapa das Taxas de Crescimento Populacional – 1991 a 2000 = 1,39 aa
A metrópole tende a estabilizar o seu crescimento (TGCA 0,96 – Censo
2010) perdendo população nos bairros centrais dotados de
infraestrutura e serviços de 1980 a 2000
Em 2010 retomada do crescimento
populacional na área central do MSP
1981-1990 1991-2000 2001-2010
- 14% - 23% + 2,8%
MACROMETRÓPOLE PAULISTA
Regiões Metropolitanas oficiais
São Paulo:
Instituída pela Lei Complementar Estadual
nº 94/1974
População 2010: 19.672.582 habitantes
Campinas: Instituída pela Lei Complementar Estadual
nº 870/2000
População 2010: 2.798.477 habitantes
Baixada Santista: Instituída pela Lei Complementar Estadual
nº 815/1996
População 2010: 1.664.136 habitantes
Vale do Paraíba Lit. Norte: Instituída pela Lei complementar estadual
nº1166/2012
População 2010: 2.264.594 habitantes
Fonte: Emplasa 2012 Aglomerações Urbanas
Socoraba
Jundiaí
Piracicaba
Microrregiões
São Roque
Bragantina
Estâncias
173 municípios
População Total : 30,51 milhões
Estatuto da Metrópole: Lei Federal nº 13.089/2015 PDUI – Plano de Desenvolvimento Urbano Integrado da Região Metropolitana de São Paulo www.pdui.sp.gov.br Instrumento legal de planejamento, estabelece diretrizes, projetos e ações para orientar o desenvolvimento urbano e regional, com atuação conjunta entre estados e municípios. A busca por uma identidade metropolitana, desde 1970... O PDUI pretende ser a base para proposição e articulação de políticas públicas para a RMSP, incluindo a alocação de recursos orçamentários, e ser o principal instrumento para a governança interfederativa.
Algumas questões estruturais abordadas na elaboração do
PDUI
• Identificação dos processos de expansão e de estruturação
da metrópole, com vistas à indicação de diretrizes de
desenvolvimento urbano e ordenamento territorial;
• Identificação dos eixos de expansão e da rede de
centralidades da RMSP;
• Conectividade física e acessibilidade metropolitana;
• Patrimônio ambiental e capacidade de produção de serviços
ecossistêmicos;
• Qualidade de vida urbana derivada principalmente da análise
das condições de provimento e da eficiência dos sistemas de
infraestrutura e serviços urbanos;
• Identificação da dinâmica econômica regional, apontando as
atuais tendências de crescimento e reestruturação da RMSP,
como foco nas variáveis da indústria, serviços e seus efeitos
no emprego, renda e base fiscal.
A definição das diretrizes do PDUI-RMSP deverá seguir três eixos de
desenvolvimento:
• coesão territorial e urbanização inclusiva,
• conectividade territorial e competitividade econômica, e
• governança metropolitana.
São fundamentais para a leitura do território os aspectos
socioeconômicos, envolvendo tendências de crescimento populacional
nos municípios, movimentos migratórios para cidades vizinhas, perfil de
renda da população, emprego, participação dos setores na economia da
metrópole, comércio exterior e mudanças na cadeia produtiva. (utilizando
o IVS – índice de vulnerabilidade social do IPEA, e as UHCT - Unidades
Homogêneas de Cobertura, Uso da Terra e Padrão da Ocupação Urbana
do IG)
Questões relativas à estrutura urbana são consideradas estratégicas,
como a expansão da mancha urbana, as alterações do uso do solo,
instrumentos normativos que promovam a regulação do território, além da
articulação e da gestão interfederativa
1. Evolução dos trabalhos
Insumos para o debate sobre Áreas
Estratégicas Espacialização: intenções de investimento + eixos /
redes de transporte alta/média capacidade - atual e
futuro
Insumos para o debate sobre Áreas
Estratégicas A intenções de investimento + B eixos de
transporte + C polos de atração de viagens
NORMAS DE DIREITO URBANÍSTICO PLANEJAMENTO URBANÍSTICO
PAPEL DO PLANO DIRETOR
ART.182 E 183 DA CF
FUNÇÕES SOCIAIS DA CIDADE / BEM-ESTAR DA POPULAÇÃO
OBRIGATÓRIO PARA CIDADES + DE 20 MIL HABITANTES
§ 4º : MEDIANTE LEI ESPECIFICA – NOS TERMOS DA LEI FEDERAL
PARCELAMENTO COMPULSÓRIO
IPTU PROGRESSIVO
DESAPROPRIAÇÃO COM TÍTULOS DA DÍVIDA PÚBLICA
INSTRUMENTOS DE PLANEJAMENTO MUNICIPAL
PLANO DE GOVERNO
PLANOS REGIONAIS SETORIAIS / ESPECIAIS
PLANOS DIRETORES + PLANOS URBANÍSTICOS
PPA – PLANO PLURIANUAL
LDO – LEI DE DIRETRIZES ORÇAMENTARIAS
ORÇAMENTO ANUAL
GRUPOS SETORES
IPVS
POPULAÇÃO
PERCENTUAL
RELATIVO
NÚMERO DE
CENSITÁRIOS
1
NENHUMA VULNERABILIDADE
1.444.221
13,90%
2.298
2
VULNERABILIDADE MUITO BAIXA
2.789.640
26,80%
3.829
3
VULNERABILIDADE BAIXA
2.511.763
24,10%
3.042
4
VULNERABILIDADE MÉDIA
2.326.245
22,30%
2.478
5
VULNERABILIDADE ALTA
352.251
3,40%
486
6
VULNERABILIDADE MUITO ALTA
993.326
9,50%
1.047
TOTAL
10.417.446
100,00%
13.180
Os seis grupos são caracterizados da seguinte maneira:
Grupo 1 – Nenhuma Vulnerabilidade: Renda elevada, escolaridade elevada, chefes de família
mais velhos, pequena quantidade de crianças pequenas
Grupo 2 – Vulnerabilidade Muito Baixa: Segunda maior renda, segunda média de
responsáveis com ensino fundamental completo, maior concentração de famílias mais velhas
Grupo 3 – Vulnerabilidade Baixa: Terceira renda nominal do chefe, terceira média de
responsáveis com ensino fundamental completo, terceira maior média de idade do responsável,
terceira menor média de crianças de 0 a 4 anos
Grupo 4 - Vulnerabilidade Média: Quarta renda nominal do chefe, quarta média de escolaridade
do responsável, concentração de famílias jovens, concentração de crianças pequenas
Grupo 5 – Vulnerabilidade alta : Pior nível de renda, pior nível de escolaridade, concentração
de famílias mais velhas, pequeno número de crianças
Grupo 6 – Vulnerabilidade Muito Alta : Segunda pior renda, baixo nível de escolaridade, chefes
jovens, presença significativa de crianças
IDH – Distritos
IBGE, 2000
Centro expandido com melhores indicadores
Déficit de vegetação
Áreas de Ilhas de Calor
Vegetação e Ilhas de Calor
Macroáreas
Proteção e Recuperação
Ambiental
Estruturação e Qualificação
Urbana
Zona Urbana
Zona Rural
30
• Macroárea de Estruturação
Metropolitana
• Macroárea de Qualificação da
Urbanização Consolidada
• Macroárea de Redução da
Vulnerabilidade Urbana
• Macroárea de Recuperação Urbana e
Ambiental
• Macroárea de Contenção Urbana e Uso
Sustentável
• Macroárea de Preservação de
Ecossistemas Naturais
-
Macrozona de Expansão Metropolitana
Arco Tietê
Jurubatuba
Vila Leopoldina /
Jaguaré
Arco Leste
Mooca-Vila
Carioca
Faria Lima /
Água Espraiada /
Chucre Zaidan
Noroeste
Jacu-Pêssego
Cupecê
Central
ZEIS
Zonas
Especiais de
Interesse
Social
ZEIS 1- vermelha
ZEIS 2 – azul
ZEIS 3 – verde
ZEIS 4 – roxa
ZEIS 5 – laranja
PEUC – Parcelamento, Edificação e Uso
Compulsório
Constituição Federal 1988 Art. 182
Estatuto da Cidade Lei Federal nº 10.257/2001
Institui os instrumentos da FSP Lei Municipal nº 15.234/2010
Criação do Departamento de Controle da Função Social da Propriedade (DCFSP) - SMDU Lei Municipal nº 15.764/2013
Plano Diretor Estratégico (PDE) Lei Municipal nº 16.050/2014
Parcelamento, Edificação, Utilização Compulsórios (PEUC) Decreto Municipal nº 55.638/2014
IPTU Progressivo no Tempo Decreto Municipal nº 56.589/2015
Consórcio Imobiliário Lei Municipal nº 16.377/2016
201
0
NÍVEL MUNICIPAL
201
3
201
4
201
5
201
6
NÍVEL FEDERAL
198
8
200
1
REGULAMENTAÇÃO
http://www.prefeitura.sp.gov.br/cidade/secretarias/desenvolvimento_urbano/funcao_social_da_propriedade
NÃO EDIFICADOS SUBUTILIZADOS NÃO UTILIZADOS
TIPOLOGIAS DE IMÓVEIS E OBRIGAÇÕES DO PEUC
http://www.prefeitura.sp.gov.br/cidade/secretarias/desenvolvimento_urbano/funcao_social_da_propriedade
TIPOLOGIAS DE IMÓVEIS E OBRIGAÇÕES DO PEUC
IPTU PROGRESSIVO NO TEMPO
Após
CONSEQUÊNCIAS DO DESCUMPRIMETO
1
DESAPROPRIAÇÃO – PAGAMENTO EM TÍTULOS DA DÍVIDA PÚBLICA 2
MAPA 1: ÁREAS DE ABRANGÊNCIA DE APLICAÇÃO DO PEUC (PDE 2014)
PEUC RELACIONADO ÀS
ESTRATÉGIAS DO PDE
MAPA 2: ÁREA ATUAL DE APLICAÇÃO DO INSTRUMENTO
EVOLUÇÃO DA APLICAÇÃO DO PEUC (JUL/2016)
• INÍCIO DAS NOTIFICAÇÕES OCORREU EM OUTUBRO DE 2014
• ATÉ O MOMENTO FORAM CADASTRADOS 2.092 IMÓVEIS
• DESTES, FORAM COMPLETADAS AS ANÁLISES DE 1.726 IMÓVEIS
• DOS QUAIS, 1.086 IMÓVEIS FORAM NOTIFICADOS PARA CUMPRIMENTOS DAS OBRIGAÇÕES
Fonte: Cadastro da Função Social da Propriedade, julho de 2016.
http://www.prefeitura.sp.gov.br/cidade/secretarias/desenvolvimento_urbano/funcao_social_da_propriedade
Conclusões e Perspectivas para
Gestão Metropolitana dos Recursos Hídricos
Renaturalização de rios
Parques lineares
Sistemas de drenagem: piscinões /piscininhas
Permeabilidade e gestão das águas pluviais
Aumento das áreas verdes
Eficiência de consumo em empreendimentos comerciais e residenciais /Greenbuildings
Consumo racional pelos cidadãos
Diminuição do Índice de Perdas
Reuso da água/Aproveitamento das águas de chuva
Uso Múltiplo: lazer / transportes / energia
Aumento da rede de saneamento básico
Melhoria da Qualidade: Flotação
RENATURALIZAÇÃO DE RIOS
Projeto para São Paulo – de Alexandre Delijaicov
RENATURALIZAÇÃO EM SEUL – Coréia
do Sul
O elevado que deu lugar à
renaturalização do córrego
de Cheong Gye Cheon que
corta de leste a oeste a
cidade de Seul
PARQUE LINEAR – DAS VÁRZEAS DO
TIETÊ
MACRODRENAGEM - Piscinões
MEDIDAS EFICIENTES PARA A
MICRODRENAGEM x MACRODRENAGEM
Pequenos e médios reservatórios
Estacionamentos
Praças e quintais
Calçadas, e valetas com tubos drenantes
Poços de infiltração
Maior plantio de árvores e bosques urbanos
Construção de novas galerias, canais e desassoreamento de córregos
Campanhas educativas
Penalidades mais severas: lei de SP entulho nas vias
Contribuição ao debate da Metrópole do futuro
PERSPECTIVAS PARA UMA
AGENDA PROPOSITIVA EDUARDO TRANI
PERSPECTIVAS PARA UMA
AGENDA METROPOLITANA PROPOSITIVA
Prioridade obras de saneamento e abastecimento de água visando o uso múltiplo
3ª fase do projeto Tietê + captação de mananciais + despoluição das águas (flotação);
Investimentos crescentes em programas de racionalização e reuso da uso da água, com medidas eficazes de controle de perdas;
Reforço nas ações de coleta, descarte e disposição dos resíduos sólidos.
Prioridade nas ações de prevenção de risco e enchente Macrodrenagem: piscinões apenas em casos excepcionais, e investir mais na
recuperação de rios urbanos, desassoreamento de córregos, manutenção de canais e galerias, inclusive com novos modelos de gestão (p. ex. PPPs);
Microdrenagem: priorizar ações e investimentos para:
Reservatórios pequenos e médios (piscininhas);
Estacionamentos, áreas livres, quintais;
Praças, calçadas, valetas (com tecnologia e design adaptados);
Plantio de árvores, manutenção de bosques urbanos;
Educação ambiental.
SÃO PAULO - MAIO DE 2011
PERSPECTIVAS PARA UM AGENDA
PROPOSITIVA
Prioridade às ações de combate às ocupações irregulares e uso do solo desconforme:
Programas de HIS, com oferta de moradias de qualidade subsidiadas de acordo com a capacidade de pagamento das famílias, nas regiões de maior demanda, principalmente nas áreas centrais que têm infraestrutura ociosa;
Regularização urbanística e fundiária – lei 13.465/17;
Urbanização de Favelas com obras de qualidade na infraestrutura viária, e apoio à reforma e construção das moradias com financiamento subsidiado;
Controle, fiscalização da ocupação do solo urbano – sistemas integrados poder público e sociedade civil
Reforçar a proteção aos mananciais e às áreas verdes da RMSP com ações integradas com a comunidade e apoio de todos os setores da sociedade e poder público para sua gestão e manutenção:
Ampliação dos Parques Lineares e renaturalização de rios
Planos de Manejo dos Parques
Incentivo a projetos de MDL e compensação ambiental
PERSPECTIVAS PARA UM AGENDA
PROPOSITIVA
Mitigar os efeitos das mudanças climáticas nas áreas metropolitanas, com ações estratégicas do setor público(1):
Promover um processo permanente de AAE – avaliação ambiental estratégica
Formação de banco de dados (a partir dos inventários), com observação sistemática e fortalecimento da rede de monitoramento
Aumentar incentivos para práticas de eficiência energética, em todos os setores: Greenbuildings comerciais, residências, HIS, etc.
Incentivos em MDL e mercado de carbono (a exemplo dos aterros sanitários);
Incentivos econômicos x compromisso de redução de GEEs
Recursos vinculados para pesquisa científica
Novos instrumentos de informação e Gestão: Planos de Ação e Comunicação
Avaliação de estudos do impacto na saúde: doenças infecciosas
(1) Relatório executivo – Vulnerabilidade das Megacidades –junho 2010
PERSPECTIVAS PARA UM AGENDA
PROPOSITIVA
Elaborar um política consistente de mobilidade e transportes
para a metrópole, com investimentos estratégicas do setor público:
Absoluta prioridade às obras do metropolitano e sistema de trilhos;
Recuperar a importância dos corredores de ônibus;
Adaptar os sistemas viários locais ao impacto do Rodoanel;
Implantar medidas inibidoras da circulação de veículos particulares;
Regulamentar o programa de rodízio para as metas de poluição ambiental;
Promover o transporte sustentável, com a utilização de várias alternativas para melhor fluidez e fruição da cidade: bicicletas, caronas solidárias, alteração de horários de trabalho,
E, por fim....
Cabe ressaltar a oportunidade de debater a implantação
de um novo (ou talvez, antigo...) modelo de governança
metropolitano:
O NOVO MARCO LEGAL DA REGIÃO
METROPOLITANA
Lei Comp.1.139/11 –
Lei 13.089/15
Está em jogo a tentativa de congregar esforços dos
poderes locais, governo do Estado e sociedade civil
organizada, para enfrentar o caos da vida cotidiana na
metrópole paulista, incrementado nos últimos 50 anos em
São Paulo e, rearranjar o futuro para as novas gerações.
Prof. Dr. Arquiteto/Urbanista EDUARDO TRANI
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:
ALVA, Eduardo Neiva “Metrópoles (In) Sustentáveis” Relume Dumará – RJ. 1997
BENFATTI, Denio et al. (org) “Urbanismo: Dossiê São Paulo” – Rio de Janeiro
FRANCO, Maria de Assunção Ribeiro “Planejamento Ambiental para a Cidade Sustentável”
Ed. FUNB – Annablune – FAPESP – SP – 2000
MEYER, Regina; GROSTEIN, Marta e BIDERMAN, Ciro. “São Paulo Metrópole” EDUSP.
IMESP/SP 2004.
NOBRE, Carlos et al. “Vulnerabilidades das Mega cidades Brasileiras às Mudanças
Climáticas: RMSP” in Seminário Executivo INPE/ UNICAMP/ USP IPT/ UNESP Rio Claro –
junho 2010.
SEGAWA, Hugo “Prelúdio da Metrópole”. AE Editorial – São Paulo – 2000
PROURB – UFRJ. PUC Campinas – RJ - 2003
SOUZA, Maria Adélia A. de “A Identidade da Metrópole”.Hacitec - USP – 1994
VARGAS, Heliana e Ribeiro, Helena (org) “Novos Instrumentos de Gestão Ambiental Urbana”.
EDUSP/SP – 2001
VEIGA, José Eli da. “Meio Ambiente & Desenvolvimento” Ed. Senac – SP – 2006
CRÉDITOS:
SMA/CPLA/SSE/SH/SABESP/DAEE/CETESB/CDHU/EMPLASA/METRÔ-SP/CPTM/EMTU
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