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SECRETARIA REGIONAL DA EDUCAÇÃO E CULTURA
Direção Regional da Educação
Projeto Curricular de Escola
Triénio 2016/2019
Escola Básica Integrada de Ribeira Grande
Triénio 2016/2019
2
1.
Índice………………………………………….……………………………………………………….….….pág.2
2. INTRODUÇÃO…………………………………………….………….…………………………..PÁG.5
3. OFERTA FORMATIVA……………………………………………………………………………PÁG.7
3.1. CURRÍCULO REGULAR …..……………………………………….……………………....PÁG.7
3.1.1. EDUCAÇÃO PRÉ-ESCOLAR …………………………………………………………….PÁG.7
3.1.2. 1º CICLO ………………………………………………………………………………….… PÁG.8
3.1.3. 2º CICLO…………………………………………………………………………………….PÁG.10
3.2. OFERTA EDUCATIVA DIFERENCIADA ………………………………………….... PÁG.11
3.2.1. TURMA COM PROJETO CURRICULAR ADAPTADO DA GASPAR FRUTUOSO,
RIBEIRINHA E MADRE TERESA D’ANUNCIADA ……………………………………...PÁG.11
3.2.2. SUBPROGRAMA OPORTUNIDADE I…………………………………..…………PÁG.12
3.2.3. UNIDADES ESPECIALIZADAS COM CURRÍCULO ADAPTADO
(UNECA)…………………………………………………………………………………….……..…PÁG. 12
3.2.4. CURSOS DE FORMAÇÃO VOCACIONAL………………………………………………… PÁG. 15
4. ÁREAS CURRICULARES NÃO DISCIPLINARES…………………………………....PÁG. 16
3
4.1. IAM (1º CICLO)…………………………………………………………………….....PÁG.16
4.2. CIDADANIA ……………………………………………………………………………….PÁG.16
5. ARTICULAÇÃO INTERCICLOS ………………………………………………..….…PÁG.17
5.1. EDUCAÇÃO PARA A SAÚDE …………………………………………………….…PÁG.33
6. APOIO EDUCATIVO…………………………………………………………….………….PÁG.34
7. ATIVIDADES EXTRA CURRICULARES /OFERTA DA ESCOLA……………..PÁG.34
7.1. EDUCAÇÃO PARA A SAÚDE..…………………………….………………………….PÁG.35
7.2. DESPORTO ESCOLAR……………………………………………………………..…..PÁG.36
7.2.1. CLUBE DESPORTIVO ESCOLAR “OS FUSEIROS”………………….…….PÁG.37
7.3. CLUBES………………………………………………………………………………….…PÁG.38
8. ORIENTAÇÕES PARA OS PROGRAMAS ESPECÍFICOS DO REGIME EDUCATIVO
ESPECIAL……………………………..…………………………..……………………………..PÁG. 39
9. AVALIAÇÃO………………………………………………………….………………........PÁG.40
9.1. CRITÉRIOS GERAIS DE AVALIAÇÃO DE ALUNOS……............……….PÁG.40
9.1.1.EDUCAÇÃO PRÉ-ESCOLAR …………………………………….………….…….PÁG.42
4
9.1.2.CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO PARA O PRIMEIRO CICLO…………………….PÁG.43
9.1.3.CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO PARA O SEGUNDO CICLO (COM EXCEÇÃO DE
EMRC/ES, ED. FÍSICA, EDUCAÇÃO PARA A SAÚDE E
CIDADANIA)………………………………………………………………………………………..PÁG. 44
9.1.4. CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO PARA OS ALUNOS DO SUBPROGRAMA
OPORTUNIDADE I……………………………………………………………………………. PÁG. 44
9.1.5. AVALIAÇÃO DE ALUNOS ABRANGIDOS PELO REGIME EDUCATIVO
ESPECIAL (CURRÍCULO ESPECÍFICO INDIVIDUAL) ……………………………..PÁG. 44
9.1.6. AVALIAÇÃO DE ALUNOS DO CURSO DE FORMAÇÃO
VOCACIONAL………………..……….………………………………………….….….........PÁG. 45
9.2. PROGRESSÃO/RETENÇÃO………………………………………….….…..........PÁG. 45
10 . AVALIAÇÃO DO PROJETO CURRICULAR DE ESCOLA…………...........PÁG. 46
5
INTRODUÇÃO
A escola deve basear-se essencialmente na promoção de uma educação
para todos, incentivando a qualidade, a dignidade da pessoa humana, a igualdade
de oportunidades e a equidade social, este será o seu contributo para uma
sociedade justa, livre, solidária e democrática porque uma escola que se paute por
estes valores promove de forma inequívoca a coesão social, permitindo o
crescimento e a modernização do local onde se insere.
Criar condições que permitam garantir a generalização da qualidade da
educação básica, de forma a promover o sucesso educativo dos alunos (crianças e
jovens) que pela sua situação económica se encontram em condições mais
desfavoráveis, nomeadamente de exclusão social e escolar e a desmotivação
notória face aos saberes escolares é o maior desafio lançado à escola.
Escola, família e comunidade são três parceiros que, se trabalharem em
conjunto contribuem para o sucesso dos alunos. O envolvimento dos
encarregados de educação na relação escola/aluno é uma forma de elevar os
parâmetros de sucesso na área da educação, resultando numa melhoria dos
processos educativos com vista ao reconhecimento da eficácia das escolas.
É importante recordar que a educação não deve ser atribuída
exclusivamente aos encarregados de educação, nem à família, nem à escola, mas
sim, também, à comunidade escolar e as parcerias estabelecidas com as entidades
envolventes potenciam melhorias na qualidade do ensino ofertado pela escola.
No prosseguimento deste pressuposto verifica-se que a escola, enquanto
organização primordial na educação, não é a única responsável pela educação,
mas constitui um pilar fundamental no desenvolvimento e percurso social do
aluno. Tendo em conta a tríade escola, aluno e família, a respetiva
responsabilidade deve ser partilhada consoante a especificidade da função e
atividade respetiva.
O processo educativo decorre através de relações interpessoais dentro de
um contexto escolar, ou seja, é um processo essencialmente interativo efetivado
por meio das relações entre professor e aluno, alunos e conhecimento, sendo a
figura do professor de extrema importância, pois, dele é a responsabilidade de
fazer a mediação competente e crítica entre conhecimento e alunos,
proporcionando aos estudantes a apropriação ativa do conhecimento.
6
A nossa unidade orgânica tem como projeto «Juntos ProSucesso» e definiu três focos
primordiais para a concretização deste projeto: Promoção da qualidade das aprendizagens
dos alunos; Promoção do desenvolvimento profissional dos docentes e Mobilização da
comunidade educativa e parceiros sociais.
O Projeto Curricular de Escola, aqui apresentado, tem como ponto de
partida os princípios orientadores do Projeto Educativo de Escola.
7
3. OFERTA FORMATIVA
3.1. CURRÍCULO REGULAR
3.1.1. EDUCAÇÃO PRÉ-ESCOLAR
a) Matriz horária
Entrada 8:45
Almoço 12:15 – 13:15
Saída 14:45
b) Desenho Curricular
25 horas semanais em monodocência
Área Formação pessoal e social
Área Expressão e Comunicação
Domínio Educação Física (em par com docente do grupo 260)
Domínio Educação Artística
Subdomínio das Artes Visuais
Subdomínio jogo dramático/teatro
Subdomínio da Música
Subdomínio da Dança
Domínio Linguagem Oral e Abordagem à Escrita
Domínio da Matemática
Área Conhecimento do Mundo
A gestão e organização do desenho curricular na educação pré-escolar é da
responsabilidade do educador de infância, no cumprimento do projeto educativo
e do plano anual de atividades, tendo em conta os objetivos gerais, a considerar
como intenções orientadoras da prática profissional dos educadores e enunciados
nos seguintes diplomas:
8
lei-quadro da educação pré- escolar (lei n.º5/97, de 10 de fevereiro)
estabelece como princípio geral que “a educação pré- escolar é a primeira
etapa da educação básica no processo de educação ao longo da vida” ;
orientações curriculares para a educação pré-escolar (OCEPE)-despacho nº
9180/16 de 19 julho– constituem um conjunto de princípios gerais de
apoio ao educador na tomada de decisões sobre a sua prática, isto é, na
condução do processo educativo a desenvolver com as crianças.
3.1.2. 1º CICLO
a) Matriz horária
Entrada 8:45
Almoço 12:15 – 13:15
Saída 2ª, 3ª e 5ª - 15:30/ 4ª e 6ª - 14:45
b) Desenho Curricular
1º e 2º ano
Componentes do currículo Carga
Horária
Áreas
curriculares
disciplinares
Nucleares
Português 9x45´
Matemática 8x45´
Estudo do Meio 5x45´
Expressões:
Musical – 1x45´
Plástica – 1x45’
Dramática – 1x45’
Motora – 3x45’
6x45´
9
De
enriquecimento
De oferta e frequência
obrigatória
Língua Estrangeira -
Inglês
2x45´
De oferta obrigatória e
frequência facultativa
EMRC* 1x45’
Áreas
curriculares
não
disciplinares
Nucleares Cidadania 1x45´
De enriquecimento IAM 1x45´
3º e 4º ano
Componentes do currículo Carga
Horária
Áreas
curriculares
disciplinares
Nucleares
Português 8x45´
Matemática 8x45´
Estudo do Meio 6x45´
Expressões:
Musical – 1x45´
Plástica – 1x45’
Dramática – 1x45’
Motora – 3x45’
6x45´
De
enriquecimento
De oferta e frequência
obrigatória
Língua Estrangeira –
Inglês
2x45´
De oferta obrigatória e
frequência facultativa
EMRC * 1x45’
Áreas
curriculares
não
disciplinares
Nucleares Cidadania 1x45´
De enriquecimento IAM 1x45´
* Área lecionada, por um docente do grupo 290, em todos os núcleos do 1º Ciclo.
10
3.1.3. 2º Ciclo
a) Matriz horária
Entrada 8:45
Almoço 12:00 – 14:00
Saída 5º e 6º anos - 2ª, 3ª e 5ª – 16:30
4ª – 14:45 e 6ª - 12:00
c) Desenho Curricular
5º ano 6º ano
Áreas Curriculares
Disciplinares
Português 90’+90’+45’ 90’+90’+45’
Língua Inglesa* 90’+45’ 90’+45’
História e Geografia de
Portugal 90’+45’ 90’+45’
Matemática 90’+90’+45’ 90’+90’+45’
Ciências Naturais* 90’+45’ 90’+45’
Ed. Física 90’+45’ 90’+45’
Ed. Musical 90’ 90’+90’
Ed. Visual e Tecnológica 90’+90’ 90’
Áreas Curriculares
Não Disciplinares
Cidadania 90’ -
História Geografia e Cultura
dos Açores - 90’
Área Opcional EMRC / ES 45’ 45’
11
* No quinto ano há um tempo letivo suplementar em Ciências da Natureza, em contrapartida há um tempo suplementar, no sexto
ano, para a Língua Inglesa.
No âmbito da candidatura da escola ao crédito horário - Tempo letivo suplementar atribuídos às disciplinas de Português
e Matemática nos dois anos do ciclo.
3.2. Oferta Educativa diferenciada
3.2.1. Turma com Projeto Curricular Adaptado da Gaspar Frutuoso,
EB1/JI de Ribeirinha e EB1/JI Madre Teresa d’Anunciada
Componentes do currículo Carga
Horária
Áreas
curriculares
disciplinares
Nucleares
Português 9x45´
Matemática 8x45´
Estudo do Meio 5x45´
Expressões:
Musical – 1x45´
Plástica – 1x45’
Dramática – 1x45’
Motora – 3x45’
6x45´
De enriquecimento
De oferta e
frequência
obrigatória
Língua Estrangeira - Inglês 2x45´
De oferta
obrigatória e
frequência
facultativa
EMRC 1x45’
Áreas
curriculares
não
disciplinares
Nucleares Cidadania 1x45´
De enriquecimento IAM 1x45´
12
3.2.2. SUBPROGRAMA OPORTUNIDADE I
a) Matriz horária
Entrada 8:45
Almoço 12:00 – 13:15
Saída 14:45
b) Desenho Curricular
Área Curricular / Disciplina Carga Horária
Português 7x45’
Matemática 7x45’
Meio Físico e Social 4x45’
Inglês 2x45’
Expressão Musical 2x45’
Expressão Físico-Motora 3x45’
Formação Pessoal e Social 1x45’
Projeto Formativo 4x45’
3.2.3. UNIDADES ESPECIALIZADAS COM CURRÍCULO ADAPTADO
(UNECA)
Escola
Nº total de
criança/aluno
por UNECA
Tempos letivos
Docentes
do NEE
Assist.
Oper.
UNECA
Sócio-educativa
UNECA
Ocupacional
UNECA
DOV
EB1/JI de Madre
Teresa d’Anunciada
4 1 3 1 1
13
EB1/JI de Madre
Teresa d’Anunciada
4 4 1 1
EB1/JI de Madre
Teresa d’Anunciada
5 4 1 1
EB1/JI de
Ribeirinha 5 5 2
Gaspar Frutuoso 6 6 1
Gaspar frutuoso 8 8 2 1
Gaspar Frutuoso 12
12 1
Gaspar Frutuoso 12
12 1
Gaspar Frutuoso 13
13 1
Total 69 crianças/alunos 11
docentes NEE
3 AO
Tipologia Ocupacional
a) Matriz horária
Entrada 8:45
Saída 13:00
b) Desenho Curricular
Disciplina Carga letiva
semanal –
segmentos e blocos
Total de
segmentos por
disciplina
Treino Social 2x90’
4
14
Animação desportiva
(A)
3x45´
3
Desporto Adaptado
(A)
2x90´ 4
Fazer Aprender 3x 90´ 6
Atividades de Rotina 5x45´ 5
Descobrir os sons (A) 3x45´ 3
total 7 blocos + 11
segmentos
25
Tipologia Transição para a Vida Ativa - Despiste e Orientação Vocacional
a) Matriz horária
Entrada 8:45
Saída 14:45
b) Desenho Curricular
Disciplina Carga letiva
semanal –
segmentos e blocos
Total de
segmentos por
disciplina
Português 3x90’ 6
Matemática 2x90’ + 2x45’ 6
Conhecimento do Meio 4x45’ 4
Educação Visual e 4x90’ 8
15
Tecnológica
Educação Musical 3x45’ 3
Educação Física 3x45’ 3
total 9 blocos + 12
segmentos
30
3.2.4. CURSOS DE FORMAÇÃO VOCACIONAL
a) Matriz horária
Entrada 8:45
Saída 14:45 (4ª) /16h30 (2ª, 3ª, 5ª e 6ª)
b) Desenho Curricular
Disciplina Carga letiva
semanal –
segmentos e blocos
Total de
segmentos por
disciplina
Português 5x45’ 5
Inglês 3X90’ 3
Matemática 5x45’ 5
C. Natureza 3x45’ 3
H.G. Portugal 3x45’ 3
E. Física 3x45’ 3
Competências
Pessoais e Sociais
1x90’ 2
16
Orientação Escolar e
Vocacional
1x90’ 2
Atividade Vocacional 16x45’ 16
4. ÁREAS CURRICULARES NÃO DISCIPLINARES
4.1. IAM (1º CICLO)
A Investigação e Apoio Multidisciplinar tem por objetivo a criação de um espaço
educativo onde os alunos assumam um papel ativo no seu processo de ensino -
aprendizagem.
No que se relaciona com o apoio multidisciplinar, pretende-se a aquisição e o
desenvolvimento de competências de estudo que permitam otimizar o rendimento
académico, bem como promover a aprendizagem das mesmas sobre o modo de
desempenhar o seu papel como estudantes.
Pretende-se também que os alunos realizem trabalhos de projeto, de acordo com
as suas capacidades e nível de aprendizagem.
Também está aliada a dinamização das Tecnologias de Informação e
Comunicação, a qual surge como condição indispensável para a melhoria da qualidade e
da eficácia da educação e formação à luz das exigências da sociedade do conhecimento.
Pretende-se nesta área curricular não disciplinar trabalhar em ligação estreita com
as restantes áreas, com o objetivo final de promover a interdisciplinaridade de conteúdos,
nomeadamente a Educação para a Saúde, uma temática a ser desenvolvida em grupo de
sala de aula.
4.2. CIDADANIA
A área curricular não disciplinar de Cidadania pretende contribuir para que os
alunos tenham uma componente curricular orientada especificamente para o seu
desenvolvimento pessoal e social e para a sua realização enquanto cidadãos conscientes,
autónomos, responsáveis, reflexivos, críticos, preocupados com os outros e participativos,
segundo as indicações dos Referenciais fornecidos pela DRE.
17
A integração das Tecnologias da Informação e Comunicação é concebida no
sentido destas se tornarem ferramentas pedagógicas de suporte às aprendizagens, na
medida em que devem ser auxiliares da pesquisa, do tratamento e da divulgação de
informação. Nesse sentido poderão ser utilizadas de forma significativa na estruturação
de produtos finais e na divulgação de atividades ou de projetos e de acordo com a faixa
etária e o nível de aprendizagem de cada criança/aluno.
Assim sendo, a área de Cidadania no 1º ciclo e 5º ano abarca as seguintes
valências:
- Resolução de situações da área da Direção de Turma;
- Desenvolvimento de temas indicados pelos Referenciais da DRE em aliança
direta com as linhas orientadoras da Equipa de Saúde Escolar e tendo como apoio as TIC,
sendo esta a área privilegiada para dar cumprimento ao disposto no ponto 2, do Art.º 5.º,
do DLR n.º 8/2012/A, de 16 de março;
- Valores e Cidadania – de acordo com o exposto no Art.º 21.º, do DLR n.º
12/2013/A, de 23 de agosto;
- Formação para a Proteção Civil – de acordo com o exposto no ponto 1, do Art.º
48.º do DLR n.º 27/2005/A, de 10 de novembro.
No 6º ano, na carga horária destinada à Cidadania será lecionada a área curricular
não disciplinar de História Geografia e Cultura dos Açores.
5. ARTICULAÇÃO INTERCICLOS
A articulação vertical entre os ciclos de ensino potencia o desenvolvimento dos
objetivos numa sequência de progressão natural e contínua, em que se maximiza as
aprendizagens dos diferentes patamares até aos estádios mais complexos deste
processo, conferindo assim uma perspetiva de continuidade e unidade global. Salienta-
se ainda que cada etapa do percurso educativo possui a sua especificidade, contudo
não se encontra estanque e isolada das restantes, pois compete a cada ciclo
complementar, aprofundar e ampliar a fase anterior.
Salienta-se ainda que esta preocupação surge bastante evidenciada e clarificada
desde as orientações curriculares para a educação pré-escolar, nos novos programas do
ensino básico, português e matemática, na medida em que há uma matriz comum aos
ciclos, assumindo explicitamente uma visão de progressão constante. Todavia, o
18
trabalho está longe de estar findado, reivindicando igualmente contínuas atitudes de
parceria e ponderação por parte da classe docente, com o objetivo de promover o
sucesso educativo.
Objetivando o que foi acima mencionado, pretendemos promover um trabalho
colaborativo entre os docentes da nossa unidade orgânica, o qual podemos
operacionalizar do seguinte modo:
Articulação curricular entre a educação Pré-escolar e o 1º Ciclo
Objetivos Estratégias/Atividades
Articulação entre docentes
(verticalidade entre ciclos)
Desenvolver atividades comuns aos
diferentes ciclos;
Facilitar a integração dos alunos;
Estimular o trabalho colaborativo entre
os docentes da unidade orgânica.
Acordar os procedimentos de transição na equipa de
educadores/as do mesmo estabelecimento - Reflexão
das suas práticas no departamento de educação pré-
escolar para facilitar a transição e assegurar apoio,
ou garantir a sua continuidade, para crianças e
famílias.
Comunicação e debate entre educadores/as e
professores/as do 1.º ciclo - Reflexão prévia entre
educadores e professores sobre os processos e
aprendizagens desenvolvidos na educação pré-
escolar, debate sobre a pertinência das
aprendizagens /práticas adotadas e delineamento de
estratégias, que mereçam o acordo de todos os
docentes, e sejam facilitadoras da transição e da
continuidade do processo educativo.
Análise e debate comum das propostas curriculares
para cada um dos níveis - Análise dos respetivos
currículos nomeadamente das diferenças e
semelhanças e como poderão encontrar formas de
promover uma articulação curricular. A adoção de
práticas pedagógicas diferenciadas permite
proporcionar às crianças experiências e
oportunidades de aprendizagem estimulantes, que
19
lhes permitam desenvolver todo o seu potencial,
criando assim condições favoráveis para que tenham
sucesso no 1º ciclo.
Comunicação de informação sobre o processo
desenvolvido na educação pré-escolar e a
aprendizagem realizada por cada uma das crianças -
Comunicação do processo desenvolvido com o grupo
permite aos professores compreenderem as
oportunidades de aprendizagem que as crianças
tiveram ao longo da educação pré-escolar.
Trabalho conjunto entre educadores e professores -
Desenvolver projetos comuns, permitindo conhecer
melhor as respetivas práticas e fomentar a transição
e continuidade de uma forma ligeira.
A ação educativa deverá ser perspetivada numa lógica de articulação com o 1º ciclo,
concretamente no último ano da educação pré-escolar, para que as transições possam ser
vividas positivamente, importa que se inscrevam na evolução do processo educativo de cada
criança, sendo indispensável um equilíbrio entre as mudanças inevitavelmente introduzidas e
a continuidade das aprendizagens, de modo a que a nova etapa se construa a partir do que a
criança sabe e é capaz de fazer. Porém, apoiar a transição e assegurar a continuidade não
significa antecipar as aprendizagens a realizar na fase seguinte. Trata-se antes de
proporcionar, em cada fase, as experiências e oportunidades de aprendizagem que permitam à
criança desenvolver as suas potencialidades, fortalecer a sua autoestima, resiliência,
autonomia e autocontrolo, criando condições favoráveis para que tenha sucesso na etapa
seguinte. Para facilitar a transição das crianças para o 1º ciclo, a unidade orgânica tem um
projeto de articulação curricular entre a Educação Pré-Escolar e o 1.º Ciclo do Ensino Básico,
onde estão contempladas estratégias/atividades, sendo este da responsabilidade de ambos os
departamentos intervenientes
20
Articulação Curricular Vertical de Português entre a EPE e o 1º Ciclo
EDUCAÇÃO PRÉ-ESCOLAR 1º CICLO
Comunicação oral
Compreende mensagens orais em
situações diversas de comunicação
Usa a linguagem oral em contexto,
consegue comunicar eficazmente de
modo adequado à situação (produção
e funcionalidade)
Consciência linguística
Toma consciência gradual sobre
diferentes segmentos orais que
constituem as palavras (consciência
fonológica)
Identifica diferentes palavras numa
frase (consciência da palavra)
Identifica se uma frase está correta
ou incorreta, corrigi-la, explicitando as
razões dessa correção (consciência
sintática)
Funcionalidade da linguagem escrita e
da sua utilização em contexto
Identifica funções no uso da leitura e
da escrita
Usa a leitura e a escrita com
diferentes funcionalidades nas
atividades, rotinas e interações com
outros
Identificação de convenções de escrita
Reconhece letras e apercebe-se da
sua organização na palavra
Apercebe-se do sentido direcional da
Oralidade
Respeita regras da interação discursiva.
Escuta discursos breves para aprender e
construir conhecimentos.
Produz um discurso oral com correção
Produz discursos com diferentes
finalidades, tendo em conta a situação e o
interlocutor.
Leitura e Escrita
Desenvolve a consciência fonológica e
operar com fonemas.
Conhece o alfabeto e os grafemas.
Lê em voz alta palavras, pseudopalavras e
textos.
Lê textos diversos.
Apropria-se de novos vocábulos.
Organiza a informação de um texto lido.
Relaciona o texto com conhecimentos
anteriores.
Monitoriza a compreensão.
Desenvolve o conhecimento da ortografia.
Mobiliza o conhecimento da pontuação.
Transcreve e escreve textos.
21
escrita
Estabelece relação entre a escrita e a
mensagem oral
Prazer e motivação para ler e escrever
Compreende que a leitura e escrita
são atividades que proporcionam
prazer e satisfação
Estabelece razões pessoais para se
envolver com a leitura e a escrita
associadas ao seu valor e importância
Sente-se competente e capaz de usar
a leitura e a escrita, mesmo que em
formas muito iniciais e não
convencionais
Iniciação à Educação Literária
Ouve ler e lê textos literários.
Compreende o essencial dos textos
escutados e lidos.
Lê para apreciar textos literários.
Lê em termos pessoais.
Diz e conta, em termos pessoais e criativos.
Gramática
Descobre regularidades no funcionamento
da língua:
- Forma femininos e masculinos de nomes
e adjetivos de flexão regular.
- Forma singulares e plurais de nomes e
adjetivos
Compreende formas de organização do
léxico.
Articulação curricular vertical de Matemática entre a educação pré-escolar e o
1.º ciclo.
EDUCAÇÃO PRÉ-ESCOLAR 1º CICLO
Números e operações
Identifica quantidades de diferentes
formas de representação (contagem,
desenhos, símbolos, escrita de números e
estimativa)
Resolve problemas do quotidiano que
Números e operações
Números naturais
Contar até cem.
Sistema de numeração decimal
22
envolvem pequenas quantidades, com
recurso à adição e subtração
Geometria
Localiza objetos num ambiente familiar,
utilizando conceitos de orientação
Identifica pontos de reconhecimento de
locais e usa mapas simples
Toma o ponto de vista de outros, sendo
capaz de dizer o que pode e não pode ser
visto de uma determinada posição
Reconhece e opera com formas
geométricas e figuras, descobrindo e
referindo propriedades e identificando
padrões, simetrias e projeções.
Medida
Compreende que os objetos têm atributos
mensuráveis que permitem compará-los e
ordená-los
Escolhe e usa unidades de medida para
responder a necessidades e questões do
quotidiano
Organização e tratamentos de dados
Recolhe informações pertinentes para dar
resposta a questões colocadas,
recorrendo a metodologias adequadas
(listagens, desenhos, etc)
Utiliza gráficos e tabelas simples para
organizar a informação recolhida e
interpretá-la de modo a dar resposta a
questões colocadas
Interesse e curiosidade pela matemática
Mostra interesse e curiosidade pela
matemática, compreendendo a sua
importância e utilidade
Sente-se competente para lidar com
noções matemáticas e resolver
problemas.
Descodificar o sistema de numeração
decimal.
Adição
Adicionar números naturais.
Subtração
Subtrair números naturais.
Geometria e Medida
Localização e orientação no espaço
Situar-se e situar objetos no espaço.
Figuras geométricas
Reconhecer e representar formas
geométricas.
Medida
Medir distâncias e comprimentos
Medir áreas.
Medir o tempo.
Contar dinheiro.
Organização e tratamento de dados
Representação de conjuntos
Representar conjuntos e elementos.
Representação de dados
Recolher e representar conjuntos de
dados.
23
Articulação curricular entre o 1º e o 2º Ciclos
Objetivos Estratégias/Atividades
Intensificar a verticalidade entre ciclos,
com intuito de promover o sucesso
educativo;
Facilitar a integração dos alunos, no
início de cada ciclo;
Desenvolver atividades comuns aos
diferentes ciclos;
Estimular o trabalho colaborativo entre
os docentes da unidade orgânica.
Partilha de planificações entre os docentes
do 1º e 2º ciclo – a longo e a médio prazo;
Troca de informações sobre o
desenvolvimento e aprendizagens realizadas pelos alunos no final de cada ciclo.
Organização da visita dos quartos anos à
Gaspar Frutuoso, com vista a
familiarizarem-se com o espaço e seu funcionamento para uma mais fácil
integração no quinto ano;
Trabalho colaborativo entre os docentes de
1º e 2º ciclo na feitura das turmas de quinto ano.
Sessões/reuniões de trabalho no âmbito da
verticalidade;
Divulgação de trabalhos dos diferentes
anos/ciclos na Newsletter;
Partilha de espaço, nomeadamente a
Mediateca da escola Gaspar Frutuoso, com
o objetivo de dinamizá-lo e divulgar os trabalhos elaborados pelos alunos.
Realização do «Concurso de Ortografia» em
ambos os ciclos de ensino.
Balanço/Avaliação das atividades comuns
entre o 1º e o 2º Ciclo, em sede própria
24
Articulação curricular vertical de Inglês entre 1º e 2º ciclos
1º Ciclo 2º Ciclo
▪ Área de conteúdo Socio/Intercultural
● identifica:
- Nome/idade/aniversário (mês e estação
do ano/data de nascimento) /local de residência;
● anuncia:
- Aniversário (mês e estação do ano) /local
de residência;
● exprime sentimentos.
● reconhece e seleciona características físicas
relevantes;
● descreve traços físicos relevantes/o que tem
vestido;
● identifica:
- Espaços da casa(mobiliário);
● descreve mobiliário e localização de objetos;
● enumera:
- Elementos da família restrita e alargada;
● identifica meios de transporte usados na
deslocação para a escola;
▪ Área de conteúdo Socio/Intercultural
● identifica:
- Data de nascimento/origem
(nacionalidade)/morada/telefone/filiação/género;
● anuncia:
- Aniversário (mês e estação do ano; data de
nascimento) /origem
(nacionalidade)/morada/telefone/filiação/género;
● exprime sentimentos;
● reconhece e seleciona características físicas e de
personalidade;
● descreve traços físicos relevantes/traços
dominantes de personalidade/formas de
vestir/disposição;
● identifica:
- Tipos de casa/localização relativa/espaços da
casa/mobiliário;
● descreve tipos de casa/localização
relativa/espaços da casa/mobiliário;
● distingue um espaço próprio e expressa
preferência;
25
● manifesta opinião sobre celebrações/festas
da escola em universos diferenciados
▪ Área de conteúdo Compreensão Oral
- Desenvolve estratégias de focalização da
atenção sobre o discurso oral
● distingue tipos de texto diversificados
(conto, diálogo, entrevista, anúncio poema);
● identifica a ideia global de um texto
- Consciencializa aspetos formais do
discurso oral
● identifica e discrimina entre fonemas
semelhantes;
● identifica a função da acentuação da frase
e da entoação;
● enumera:
- Elementos da família restrita e alargada;
● identifica meios de transporte usados na
deslocação para a escola;
● manifesta opinião sobre celebrações/festas da
escola em universos diferenciados
▪ Área de conteúdo Compreensão Oral
- Desenvolve estratégias de focalização da
atenção sobre o discurso oral
● distingue tipos de texto diversificados (conto,
diálogo, entrevista, anúncio poema);
● identifica a ideia global de um texto
- Consciencializa aspetos formais do discurso
oral
● identifica e discrimina entre fonemas
semelhantes;
● reconhece variações de pronúncia do mesmo
fonema (diferentes registos nacionais);
● relaciona fonemas com os seus símbolos
fonéticos;
● reconhece formas elípticas, contrações e
assimilações como marcas do discurso oral;
● reconhece indicadores do discurso que
indicam: mudança de assunto, hesitações, falsas
partidas;
● reconhece outras características do discurso
oral (repetições, pausas, fillers);
● identifica a função da acentuação da frase e
26
- Desenvolve práticas de seleção de
informação e reconhece a organização do
discurso oral
● identifica itens lexicais com as suas
representações visuais;
● identifica a sequência do discurso;
● compara expectativas pessoais com factos
mencionados no discurso;
- Desenvolve práticas de avaliação do seu
desempenho como ouvinte/observador
da entoação;
● reconhece diferentes tipos de registo (formal,
informal, específicos para determinadas funções
e/ou tópicos);
● identifica elementos de ligação das frases e
compreende a sua função;
- Desenvolve práticas de seleção de
informação e reconhece a organização do
discurso oral
● identifica itens lexicais com as suas
representações visuais;
● infere o significado de itens lexicais
desconhecidos;
● reconhece e seleciona
palavras/expressões/frases-chave em contextos
familiares;
● identifica a sequência do discurso;
● toma notas do que ouve/lê;
● seleciona e organiza informação de diferentes
tipos de texto;
● reconhece o ritmo, a acentuação, e a entoação
como sinais reveladores da atitude do falante;
● usa conhecimentos na interação com o texto;
● compara expectativas pessoais com factos
mencionados no discurso;
- Desenvolve práticas de avaliação do seu
desempenho como ouvinte/observador
● identifica dificuldades na audição;
27
● avalia os seus progressos como
ouvinte/observador
▪Área de conteúdo Compreensão Escrita
- Desenvolve processos de antecipação à
leitura
● utiliza conhecimentos prévios para
especular sobre o assunto do texto, a partir de
elementos verbais e não-verbais:
vocabulário/mancha
gráfica/gravuras/títulos/palavras-chave;
- Desenvolve processos de produção de
sentidos na interação com o texto
● desenvolve competências grafo-fónicas
necessárias à leitura oral expressiva e
facilitadoras da compreensão textual;
● reconhece algumas abreviaturas de uso
corrente;
● identifica o assunto de um texto;
● interpreta texto para resolver uma situação;
● identifica o significado de palavras/frases
isoladas;
● identifica e valia estratégias pessoais de audição;
● avalia os seus progressos como
ouvinte/observador
▪ Área de conteúdo Compreensão Escrita
- Desenvolve processos de antecipação à
leitura
● utiliza conhecimentos prévios para especular
sobre o assunto do texto, a partir de elementos
verbais e não-verbais: vocabulário/mancha
gráfica/gravuras/títulos/palavras-chave;
- Desenvolve processos de produção de
sentidos na interação com o texto
● desenvolve competências grafo-fónicas
necessárias à leitura oral expressiva e facilitadoras
da compreensão textual;
● reconhece algumas abreviaturas de uso corrente;
● identifica o assunto de um texto;
● identifica a ideia principal de um texto;
● distingue a ideia principal das ideias de suporte;
● confirma e/ou reformula expectativas iniciais;
● interpreta texto para resolver uma situação;
● organiza informação de vários tipos de texto;
●usa conhecimentos prévios na interação com o
texto;
● identifica o significado de palavras/frases isoladas;
● usa o contexto para resolver problemas lexicais;
● reconhece o sentido de marcas de coesão textual;
● identifica características do texto descritivo que
apoiam a sua compreensão (adjetivos e
28
● usa estratégias de estudo de apoio à leitura
(matérias de referência, …);
- Desenvolve práticas de avaliação do seu
desempenho como leitor
● avalia os seus progressos como leitor;
▪ Área de conteúdo Interação Oral
- Interage ativamente em contextos
sociais diversificados
● identifica momentos de intervenção oportuna,
respeitando as regras de interação oral;
● distingue o grau de familiaridade entre os
intervenientes no discurso e adequa o registo;
● reage a estímulos auditivos de forma verbal e
adverbiais/ausência de ação e/ou referências
temporais);
● identifica características do texto narrativo que
apoiam a sua compreensão: verbos de
ação/expressões adverbiais de tempo e lugar;
● usa estratégias de estudo de apoio á leitura
(matérias de referência, …);
- Desenvolve práticas de avaliação do seu
desempenho como leitor
● identifica dificuldades na leitura;
● identifica e avalia estratégias pessoais de leitura;
● avalia os seus progressos como leitor;
▪ Área de conteúdo Interação Oral
- Interage ativamente em contextos sociais
diversificados
● identifica momentos de intervenção oportuna,
respeitando as regras de interação oral;
● distingue o grau de familiaridade entre os
intervenientes no discurso e adequa o registo;
● reconhece e utiliza o ritmo, a acentuação e a
entoação como sinais reveladoras da atitude do
falante;
● relaciona a informação que ouve com
conhecimentos prévios ou informação proveniente
de outras fontes;
● reage a estímulos auditivos de forma verbal e não-
verbal (diretivas, instruções, pedidos, …);
● reconhece e utiliza tipos de resposta verbal e não
verbal adequados em interações sociais;
29
não-verbal (diretivas, instruções, pedidos, …);
- Desenvolve e avalia práticas de
estruturação do discurso oral
● usa convenções de rotina da sala de aula:
cumprimentos/despedidas; instruções; pedidos
de esclarecimento; pedidos de ajuda; pedidos de
intervenção; intervenções do domínio
organizacional; convites; …
● verbaliza perceções, experiências, sentidos
pessoais e reage a perceções, experiências e
sentidos de outro(s), no âmbito das seguintes
intenções de comunicação: pedir/dar
informação/opinião/sugestão;
concordar/discordar; lamentar/pedir desculpa;
expressar agrado/contentamento;
● concretiza realizações do discurso oral através
de: simulações simples, jogos;
- Desenvolve práticas de avaliação do seu
desempenho como interlocutor
● avalia os seus progressos como interlocutor;
▪ Área de conteúdo Interação Escrita
- Desenvolve processos de construção de
● interage a partir de textos que ouve;
- Desenvolve e avalia práticas de
estruturação do discurso oral
● usa convenções de rotina da sala de aula:
cumprimentos/despedidas; instruções; pedidos de
esclarecimento; pedidos de ajuda; pedidos de
intervenção; intervenções do domínio
organizacional; convites; …
● usa convenções de rotina em situações de
interação: cumprimentos/despedidas; instruções;
pedidos de esclarecimento; pedidos de ajuda;
pedidos de intervenção; intervenções do domínio
organizacional; convites; …
● verbaliza perceções, experiências, sentidos
pessoais e reage a perceções, experiências e
sentidos de outro(s), no âmbito das seguintes
intenções de comunicação: pedir/dar
informação/opinião/sugestão; concordar/discordar;
lamentar/pedir desculpa; expressar
agrado/contentamento; Preferência/desejo/vontade;
oferecer/aceitar; justificar;
● concretiza realizações do discurso oral através de:
simulações simples, jogos; entrevistas; adivinhas;
anedotas;
- Desenvolve práticas de avaliação do seu
desempenho como interlocutor
● identifica dificuldades na interação;
● identifica e avalia estratégias pessoais de
comunicação na interação oral;
● avalia os seus progressos como interlocutor;
30
texto
● escreve pequeno texto de caráter público e
social: cartões de parabéns, convites,
mensagens, instruções, emails, formulários;
- Desenvolve práticas de avaliação do seu
desempenho na interação escrita
● identifica a receção do seu produto junto do
leitor (publicação);
● identifica e avalia estratégias pessoais de
comunicação na interação;
● avalia os seus progressos na interação
escrita;
▪ Área de conteúdo Produção Oral
- Desenvolve práticas diversas de
observação do discurso oral
● produz os sons da língua estrangeira não
existentes na língua materna;
● identifica e discrimina entre fonemas
semelhantes;
- Desenvolve estratégias de compensação
da comunicação oral
● pede a tradução da palavra na língua
▪ Área de conteúdo Interação Escrita
- Desenvolve processos de construção de
texto
● escreve pequeno texto de caráter público e
social: cartões de parabéns, convites, mensagens,
instruções, emails, formulários;
- Desenvolve práticas de avaliação do seu
desempenho na interação escrita
● identifica a receção do seu produto junto do
leitor (publicação);
● identifica e avalia estratégias pessoais de
comunicação na interação;
● avalia os seus progressos na interação escrita;
▪ Área de conteúdo Produção Oral
- Desenvolve práticas diversas de observação
do discurso oral
● identifica características básicas do discurso oral
na língua materna: hesitações, falsas partidas,
repetições, pausas, fillers, …, frases incompletas,
expressões convencionais fixas;
● compara características básicas do discurso oral na
língua materna com equivalentes na língua-alvo;
● produz os sons da língua estrangeira não
existentes na língua materna;
● identifica e discrimina entre fonemas
semelhantes;
- Desenvolve estratégias de compensação da
comunicação oral
● pede a tradução da palavra na língua materna;
31
materna;
● recorre ao gesto ou à mímica;
- Desenvolve práticas de estruturação do
discurso oral
● verbaliza perceções, experiências, sentidos
pessoais no âmbito das seguintes intenções de
comunicação: descrever;
● concretiza realizações do discurso oral
através de: memorizações, recitações,
dramatizações, canções;
- Desenvolve práticas de avaliação do seu
desempenho na produção oral:
● avalia os seus progressos como falante;
▪ Área de conteúdo Produção Escrita
- Desenvolve processos de preparação de
escrita
● explora ideias em interação com colegas
e professor;
● define para quem, o quê e de que forma
quer escrever;
● associa vocabulário à ideia central e
adequa-o ao registo e ao tipo de texto que quer
escrever;
- Desenvolve processos de construção de
texto
● escreve números, nomes e palavras
identificadas com itens;
● copia frases;
● copia pequenos textos;
● reescreve frases ordenando os seus
● recorre ao gesto ou à mímica;
- Desenvolve práticas de estruturação do
discurso oral
● verbaliza perceções, experiências, sentidos
pessoais no âmbito das seguintes intenções de
comunicação: descrever;
● concretiza realizações do discurso oral através
de: memorizações, recitações, dramatizações,
canções;
- Desenvolve práticas de avaliação do seu
desempenho na produção oral:
● avalia os seus progressos como falante;
▪ Área de conteúdo Produção Escrita
- Desenvolve processos de preparação de
escrita
● explora ideias em interação com colegas e
professor;
● define para quem, o quê e de que forma
quer escrever;
● associa vocabulário à ideia central e adequa-
o ao registo e ao tipo de texto que quer escrever;
- Desenvolve processos de construção de
texto
● escreve números, nomes e palavras
identificadas com itens;
● copia frases;
32
elementos;
● escreve frases curtas de informação
factual e/ou de expressões de sentimentos, com
recurso a material de apoio;
● expressa por escrito diferentes intenções
de comunicação, estabelecendo relações de:
adição, contraste;
● escreve texto descritivo: objetos; pessoas;
cenários/lugares; animais;
- Desenvolve processos de escrita
● observa as convenções da escrita –
pontuação, ortografia, vocabulário, estrutura
morfossintática;
● reescreve parágrafo/pequeno texto;
- Desenvolve práticas de avaliação do seu
desempenho na produção escrita
● identifica a receção do seu produto junto
do leitor (publicação)
● Avalia os seus progressos na produção
escrita.
● copia pequenos textos;
● reescreve frases ordenando os seus
elementos;
● escreve frases curtas de informação factual
e/ou de expressões de sentimentos, com recurso a
material de apoio;
● expressa por escrito diferentes intenções de
comunicação, estabelecendo relações de: adição,
contraste;
● escreve texto descritivo: objetos; pessoas;
cenários/lugares; animais;
- Desenvolve processos de escrita
● observa as convenções da escrita –
pontuação, ortografia, vocabulário, estrutura
morfossintática;
● reescreve parágrafo/pequeno texto;
- Desenvolve práticas de avaliação do seu
desempenho na produção escrita
● identifica a receção do seu produto junto do
leitor (publicação)
● Avalia os seus progressos na produção escrita
33
5.1. EDUCAÇÃO PARA A SAÚDE
A Educação para a Saúde é um dos meios para atingir comportamentos saudáveis
e alterações de hábitos prejudiciais à saúde. Assim, em todos os ciclos de ensino, a nossa
unidade orgânica promove a transversalidade e articulação curricular das temáticas da
saúde, abrangendo as diversas áreas curriculares disciplinares e não disciplinares. O
Projeto de Saúde Escolar contempla as diretrizes delineadas no Plano Regional de Saúde
(PRS) que surge como um documento estratégico que engloba recomendações,
orientações e ações para maximizar os ganhos em saúde para toda a população da Região
Autónoma dos Açores (RAA).
Na EPE, segundo as orientações curriculares e as metas de aprendizagem, a
Educação para a Saúde é explorada na Área de Conteúdo, Conhecimento do Mundo. De
acordo com o explicitado, nas orientações curriculares encara-se esta área como uma
sensibilização às diversas ciências naturais e sociais, onde as crianças aprendem a
demonstrar cuidados com o seu corpo (alimentação; saúde oral; saúde afetivo-sexual e
reprodutiva; atividade física) e a manifestar comportamentos de preocupação com a
segurança nos seus diversos níveis (segurança individual e coletiva). As competências/
objetivos a atingir neste projeto são desenvolvidas ao longo de todo o ano letivo e fazem
parte do PAA de cada grupo e núcleo escolar.
o seu corpo e de segurança.
Em cada ciclo de ensino desenvolve-se um plano de saúde escolar, envolvendo
desde a Educação Pré-Escolar, o 1º e o 2º ciclo do ensino básico, de acordo com as áreas
prioritárias para a promoção de estilos de vida saudáveis:
a) A alimentação saudável;
b) A saúde oral;
c) A saúde mental;
d) A saúde afetivo-sexual e reprodutiva;
e) A atividade física;
f) O ambiente e saúde;
g) A segurança individual e coletiva, prevenção de acidentes e suporte básico de
vida;
h) A prevenção dos consumos nocivos e comportamentos de risco;
i) A prevenção da violência em meio escolar.
34
Estas áreas prioritárias são planificadas e trabalhadas anualmente, tendo em conta o
estipulado no Manual de Operacionalização da Área de Intervenção na Promoção da
Saúde em Contexto escolar e as necessidades e características de cada nível de ensino.
A realização das atividades favorece a articulação escola-família, a participação da
comunidade escolar e a dinamização de parcerias com entidades externas à escola,
nomeadamente com o Centro de Saúde da Ribeira Grande, Unidade de Saúde Pública e
com outros serviços públicos e privados disponíveis.
6. APOIO EDUCATIVO
Anualmente o Conselho Executivo organiza um Programa de Apoio Educativo,
ouvido o Conselho Pedagógico, que traduz o conjunto de estratégias e atividades de
apoio, de caráter pedagógico, organizadas para complemento e adequação do processo de
ensino e aprendizagem.
O apoio educativo pode assumir formas diversas em função das necessidades
específicas dos alunos e das características de cada estabelecimento de ensino. Mais
informação deverá ser consultada no Programa de Apoio Educativo atualizado
anualmente.
7. ATIVIDADES EXTRA CURRICULARES /OFERTA DA ESCOLA
Com o objetivo de contemplar quer a dimensão humana, quer a dimensão para a
cidadania, ou a académica, assumem-se como prioridades do Projeto Educativo de Escola
«(…) a promoção do sucesso educativo dos alunos, melhorando a qualidade do seu
desempenho nas diferentes áreas curriculares disciplinares e não disciplinares.»
Assim sendo, os alunos do segundo ciclo têm a possibilidade de frequentar a área
curricular disciplinar Educação para a Saúde em alternativa à área de Educação Moral
Religiosa Católica, como oferta educativa da escola.
Aliando a educação para a saúde, para o ambiente e para a cidadania, os alunos
têm ao seu dispor um leque de atividades diversificadas e enquadradas no Plano de Saúde
Escolar, no Desporto Escolar e ainda na frequência de clubes.
As atividades de enriquecimento curricular e/ou extracurriculares a oferecer aos
alunos serão definidas em Conselho Pedagógico, cabendo a cada departamento curricular
35
selecionar os docentes que irão orientar e/ou supervisionar. A definição desta oferta, bem
como dos seus responsáveis, deverá ser aprovada/decidida em tempo útil, tendo em conta
a distribuição de serviço a efetuar pelo conselho executivo da UO.
7.1. EDUCAÇÃO PARA A SAÚDE
A disciplina de Educação para a Saúde é um espaço disciplinar alternativo à
disciplina de Educação Moral e Religiosa Católica para os alunos do 2º ciclo. Esta área
tem um caráter transdisciplinar.
Em contexto escolar, Educar para a Saúde consiste em dotar as crianças e os jovens
de conhecimentos, atitudes e valores que os ajudem a fazer opções e a tomar decisões
adequadas à sua saúde e ao seu bem-estar físico, social e mental, bem como à saúde dos
que os rodeiam, conferindo-lhes assim um papel interventivo.
Constituem finalidades da educação para a saúde:
a) promover a saúde e prevenir a doença na comunidade educativa;
b) apoiar a inclusão escolar de crianças com necessidades de saúde e educativas
especiais;
c) desenvolver competências de autonomia, responsabilidade e sentido crítico,
indispensáveis à opção e adoção de comportamentos e estilos de vida saudáveis;
d) promover a valorização da afetividade nas relações humanas e de uma
sexualidade responsável e informada;
e) promover um ambiente escolar seguro e saudável;
f) reforçar os fatores de proteção relacionados com os estilos de vida saudáveis;
g) articular as ações dos estabelecimentos de educação e ensino da Região
Autónoma dos Açores com as do Plano Regional de Saúde.
O programa de Educação para a Saúde abrange os seguintes temas:
- Alimentação saudável;
36
- Saúde oral;
- Atividade física;
- Ambiente e saúde;
- Segurança individual e coletiva, prevenção de acidentes e suporte básico de vida;
- Prevenção da violência em meio escolar;
- Saúde afetivo-sexual e reprodutiva;
- Prevenção dos consumos nocivos e comportamentos de risco.
7.2. DESPORTO ESCOLAR
Citando o Decreto Legislativo Regional nº 13/2013/A (Regime jurídico da
criação, autonomia e gestão das unidade orgânicas do sistema educativo), no seu Artigo
3º, alínea s) define Desporto escolar como o “ conjunto de práticas lúdicas desportivas
e de formação desenvolvidas como complemento curricular e ocupação de tempos
livres dos alunos, devendo este assentar num regime de participação voluntário,
integrado no plano de atividades da unidade orgânica e coordenado no âmbito do
sistema educativo em articulação com o sistema desportivo.”
Neste sentido são atribuições desta unidade orgânica, no âmbito do desporto
escolar e da promoção desportiva, as seguintes:
a) contribuir para a promoção de estilos de vida ativa e saudável na Comunidade
onde se insere;
b) Manter o Clube Desportivo Escolares “Os Fuseiros” como forma de envolver a
comunidade educativa nas áreas do desporto e da atividade física;
c) promover e incentivar a participação de representações em competições e
outros eventos desportivos, como forma de melhorar a sua ligação à comunidade;
d) criar oportunidades de participação da comunidade em eventos de natureza
desportiva e recreativa;
37
f) utilizar o desporto como forma de promoção da sua imagem junto da
comunidade onde se insere.
O Desporto Escolar tem operacionalidade através das Atividades Desportivas
Escolares (ADE) e constituem o primeiro nível na participação das atividades no âmbito
do Desporto Escolar. De caráter facultativo inserem-se nas atividades de enriquecimento
curricular e desenvolvem-se para além da carga horária semanal.
Os alunos do 2º ciclo têm à sua disposição dois tempos semanais de quarenta e
cinco minutos de atividades desportivas escolares e têm os seguintes objetivos:
Desenvolver globalmente o jovem respeitando as etapas de formação e os níveis
de aptidão motora;
Prolongar e complementar as aulas curriculares de Educação Física;
Proporcionar o convívio entre turmas da escola;
Fomentar o hábito e apetência para a prática regular de atividade física;
Proporcionar a participação dos jovens em competição formal, integrada num
processo de formação adequado e orientado;
Promover a realização de atividades multidisciplinares na Escola.
7.2.1. CLUBE DESPORTIVO ESCOLAR “OS FUSEIROS”
O Desporto Escolar também tem a sua operacionalidade através do Clube
Desportivo Escolar “Os Fuseiros” e constitui nível mais elevado na participação das
atividades no âmbito do Desporto Escolar.
O Clube Desportivo Escolar “Os Fuseiros” está sedeado na escola e reconhecido
pelo órgão executivo, com o objetivo de desenvolver atividades, preferencialmente
orientadas por docentes da escola ou por técnicos habilitados pelas Associações
Desportivas para o trabalho na formação de jovens desportistas nas diversas modalidades,
e que sejam reconhecidas pelos Conselhos: Executivo e Pedagógico, de interesse
educativo.
Os associados do clube desportivo serão maioritariamente alunos, professores,
pessoal não docente, pais e encarregados de educação da escola e a sua gestão e
acompanhamento do desenvolvimento das atividades físicas são da responsabilidade dos
seus órgãos diretivos.
O Clube tem na sua essência os seguintes objetivos:
38
1) estabelecer uma articulação entre o desporto associativo e o desporto escolar;
2) estabelecer uma articulação entre o desporto escolar e o programa de Educação
Física;
3) promover o desenvolvimento de diferentes modalidades, como o basquetebol,
voleibol, atletismo, entre outras, nos diversos escalões de formação;
4) contribuir para o bem-estar da população escolar;
5) implementar o treino/competição em meio escolar;
6) Aumentar de número de atletas praticantes;
7) Diversificação da oferta desportiva na escola.
7.3. CLUBES
Anualmente, os alunos da Escola Gaspar Frutuoso têm a possibilidade de
frequentar diversos clubes, num segmento de noventa minutos semanais.
De uma forma genérica, os clubes visam disponibilizar um espaço/tempo para a
realização de projetos individuais em áreas que vão desde as artes até à proteção civil;
criar locais de convívio e discussão, estimulando a criatividade e o sentido crítico.
Os professores que dinamizam esta área de atividades extracurriculares publicitam
anualmente os estatutos dos respetivos clubes, bem como um plano de atividades a
desenvolver. Divulgarão, sempre que possível, as atividades realizadas e farão avaliação
trimestral dos referidos projetos.
39
8. ORIENTAÇÕES PARA OS PROGRAMAS ESPECÍFICOS DO REGIME
EDUCATIVO ESPECIAL
Os alunos integrados em Unidades Especializadas com Currículo Adaptado
(UNECA) beneficiam de um programa específico do REE que assenta numa perspetiva
curricular funcional, substituindo as competências definidas para cada ciclo ou nível de
educação e ensino e têm como objetivo facilitar o desenvolvimento de competências
pessoais e sociais, bem como a autonomia das crianças/alunos cujas necessidades
educativas especiais não permitam a inclusão no currículo educativo comum.
As Unidades Especializadas com Currículo Adaptado (UNECA) põem em prática
um programa específico do REE, respeitando as características/problemáticas dos alunos
e seguindo as seguintes orientações:
Objetivos da UNECA
Identificação dos Alunos
Caracterização dos Alunos
Estratégias Globais a Aplicar
Domínios de Intervenção
Projetos/Visitas de Estudo
Competências do professor
Matriz Curricular
Horário da UNECA
Materiais/Recursos
Avaliação
As Unidades Especializadas com Currículo Adaptado (UNECA) Transição para a
Vida Ativa, que cumprem o programa Despiste e Orientação Vocacional, irão
desenvolver as competências patentes no Referencial de Competências – Chave –
Educação e Formação de Adultos, elaborado, 2.ª edição em 2002, por Luísa Alonso, Luís
Imaginário, Justino Magalhães, Guilhermina Barros, José Manuel Castro, António Osório
e Fátima Sequeira. Assim sendo, e com base nos pressupostos do supracitado referencial,
serão levadas a cabo, pelas turmas, atividades diversificadas e apelativas, numa tentativa
de possibilitar aos alunos a conclusão do 1.º Ciclo do Ensino Básico.
40
9. AVALIAÇÃO
Considerando que a avaliação visa, para além da certificação dos alunos, apoiar o
processo educativo no sentido da promoção do sucesso, ela deverá ser uma constante ao
longo de todo o processo, nas suas várias vertentes: formativa, diagnóstica e sumativa.
A avaliação formativa é um processo contínuo e sistemático e decorre da
interação entre todos os elementos intervenientes no processo educativo. Dela decorrem
os ajustamentos necessários no processo, visando as respostas mais adequadas às
necessidades manifestadas pelos alunos.
Por decisão do Conselho Pedagógico, no início de cada ano letivo, realiza-se a
avaliação diagnóstica dos alunos que mudam de ciclo e, sempre que se considere
necessário, tanto no 1º como no 2º ciclo, dos alunos que tenham mudado de docente. Esta
avaliação deverá incidir nas áreas de Português e Matemática e ainda na área de Inglês,
sendo a última apenas no 2º ciclo.
A avaliação sumativa interna e externa obedece ao definido na legislação em
vigor e visa a emissão de um juízo globalizante e a certificação do aluno.
Na sequência da aplicação das diversas modalidades de avaliação, e de acordo
com os resultados obtidos, as diferentes áreas disciplinares determinarão as estratégias/
metodologias de ensino mais adequadas e a cada conselho de turma caberá a
responsabilidade de adequar, adaptar a planificação em todos os seus ângulos à turma /
alunos em concreto, diversificando e ajustando os métodos e técnicas de ensino e até de
avaliação. Sugere-se, acima de tudo, um ensino ativo, promotor do desenvolvimento e
integração de novas metas. Nunca perdendo de vista o sucesso educativo e o necessário
bem-estar, não só em termos físicos, mas também de saber estar em comunidade
educativa, na promoção dos valores mais básicos da cidadania.
9.1. CRITÉRIOS GERAIS DE AVALIAÇÃO DE ALUNOS
Os critérios de avaliação são anualmente definidos de acordo com a legislação em
vigor, as indicações da DRE e do Conselho Pedagógico da escola.
A avaliação incidirá sobre dois domínios: o domínio da aquisição de
conhecimentos e desenvolvimento das metas de cada área curricular e sobre o domínio
das atitudes. De referir que nas atitudes, os itens a avaliar deverão ser os mesmos para
toda a unidade orgânica.
41
A terminologia a utilizar nos testes e outros trabalhos, bem como a sua
correspondência, deverá a seguinte:
Percentagem Menção Nível
0%- 19% Insuficiente 1
20% - 49% Insuficiente 2
50% - 69% Suficiente 3
70% -89% Bom 4
90% - 100% Muito Bom 5
Em todos os trabalhos sujeitos a avaliação constam tanto a menção de caráter
qualitativo como a percentagem que lhe corresponde.
Dado o caráter transversal da Língua Materna, esta deverá ser alvo de avaliação
em todas as áreas na dimensão da compreensão e expressão oral e escrita. As
aprendizagens no âmbito da educação para a cidadania e da utilização das Tecnologias de
Informação e Comunicação constituem objeto de avaliação em todas as áreas
curriculares.
A avaliação nas áreas curriculares não disciplinares expressa-se através de uma
menção qualitativa.
No 2.º ano do 1.º CEB, continuam a realizar-se duas provas: uma de Português e
Estudo do Meio e outra de Matemática e Estudo do Meio. Realizam-se pela primeira vez
duas provas de expressões: uma de Expressões Artísticas, que engloba as áreas de
Expressão e Educação Musical, Expressão e Educação Dramática e Expressão e
Educação Plástica, e outra de Expressão e Educação Físico-Motora.
Os alunos e do 5º ano realizarão duas Provas de Aferição do Ensino Básico: uma
de História e Geografia de Portugal e outra de Matemática e Ciências Naturais.
42
9.1.1.EDUCAÇÃO PRÉ-ESCOLAR
A Educação Pré-escolar tem especificidades às quais não se adequam todas as
práticas e formas avaliativas, utilizadas tradicionalmente noutros níveis de ensino. A
avaliação na Educação Pré-escolar assume uma dimensão marcadamente formativa.
A avaliação é um elemento fundamental do processo de ensino/aprendizagem que
deve refletir sobre o grau de aprendizagem que se pretende que as crianças obtenham e
para isso deve transformar os objetivos gerias em indicadores a avaliar. Esses indicadores
ajudam a ajustar o processo de ensino/aprendizagem e a dar melhor resposta aos ritmos
pessoais de cada criança. Ao serem elaborados os critérios de avaliação para a educação
pré-escolar, deverão, os mesmos, incidir nas três áreas de conteúdo, apontadas nas
Orientações Curriculares.
Na Educação pré-escolar é preenchida uma ficha de informação trimestral que
sumaria as aprendizagens/competências adquiridas pelas crianças, delineadas anualmente
pelo Departamento da educação pré-escolar.
No final de cada período é feita a avaliação individual de cada criança mediante a
Ficha de Informação. Essa avaliação é comunicada aos Pais/Encarregados de Educação.
A avaliação é de natureza qualitativa e tem como terminologia: NA – Não Atingido (não
atingiu a competência); EA – Em Aquisição (Faz Progressos); A – Adquirido
Áreas de Conteúdo Domínio/ Componentes Instrumentos de
Avaliação
Formação Pessoal e Social
Construção da identidade e
da autoestima Observação direta:
- Comportamentos
- Atitudes
- Aprendizagens/ competências
Observação indireta:
- Grelha de registo de
observações
- Registos gráficos
Independência e autonomia
Consciência de si como
aprendente
Convivência democrática e
Cidadania
Expressão e Comunicação
Domínio Educação Física
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Domínio Educação Artística
Subdomínio das
Artes Visuais Subdomínio do Jogo
dramático/teatro Subdomínio da
Música Subdomínio da
Dança
individuais e coletivos
- Registos periódicos das aprendizagens da criança
Instrumentos utilizados:
- Observação
- Registos informais
- Trabalhos das crianças
- Intervenções orais
Domínio Linguagem Oral e
Abordagem à Escrita
Domínio da Matemática
Conhecimento do Mundo Introdução à Metodologia
Científica
Abordagem às Ciências
Mundo tecnológico e
Utilização das Tecnologias
9.1.2.CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO PARA O PRIMEIRO CICLO
- 80% para o domínio cognitivo.
- 20% para a área das Atitudes e Valores
Educação Físico-Motora – 80% para o domínio das atividades físicas
(capacidade para praticar jogos, exercícios e percursos, circuitos – 70%;
conhecimentos das regras elementares – 10%) e 20% para o domínio das atitudes
e valores.
EMRC – 30% para a área dos conhecimentos e 70% para a área das atitudes e
valores.
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9.1.3. CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO PARA O SEGUNDO CICLO (COM
EXCEÇÃO DE EMRC/ES, EDUCAÇÃO FÍSICA E CIDADANIA)
- 80% para o domínio cognitivo.
- 20% para a área das Atitudes e Valores
- EMRC – 30% para o domínio cognitivo.
- 70% para a área das Atitudes e Valores.
- Educação para a Saúde e Cidadania- 30% para o domínio cognitivo
- 70% para a área das Atitudes e Valores.
9.1.4. CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO PARA OS ALUNOS DO
SUBPROGRAMA OPORTUNIDADE I
- 80% para o domínio cognitivo.
- 20% para o domínio dos valores e atitudes.
9.1.5. AVALIAÇÃO DE ALUNOS ABRANGIDOS PELO REGIME
EDUCATIVO ESPECIAL (CURRÍCULO ESPECÍFICO INDIVIDUAL)
Os alunos abrangidos pela medida educativa Currículo Específico Individual (CEI)
não estão sujeitos ao processo de avaliação característico do Regime Educativo Comum,
sendo avaliados de acordo com o que está definido no seu projeto educativo individual.
Trimestralmente é elaborada uma síntese descritiva que contempla as
competências desenvolvidas em cada área curricular. No final do ano letivo, é elaborado
um relatório circunstanciado de acompanhamento do projeto educativo individual,
indicando se existe interesse na continuação do aluno no regime educativo especial e
propor as alterações consideradas necessárias ao projeto.
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9.1.6. AVALIAÇÃO DE ALUNOS DO CURSO DE FORMAÇÃO
VOCACIONAL
- 80% para o domínio cognitivo.
- 20% para a área das Atitudes e Valores
Os alunos dos cursos de Formação Vocacional concluem com aproveitamento o
sexto ano de escolaridade desde que tenham concluído 70% dos módulos do conjunto das
disciplinas, das componentes geral e complementar e 100% dos módulos da componente
vocacional.
A avaliação será modular, devendo seguir a escala de classificação de 0 a 20
valores e os alunos têm de assistir a, pelo menos, 90% dos tempos letivos de cada módulo
integrando as componentes geral, complementar, desenvolvimento pessoal e social e
vocacional e participar, integralmente, na prática simulada estabelecida.
9.2. PROGRESSÃO/RETENÇÃO
A decisão de progressão / retenção de um aluno deverá ser devidamente
ponderada pelo CN/CT, considerando a legislação em vigor e os critérios de avaliação
definidos em Conselho Pedagógico.
A decisão de retenção assume sempre caráter excecional e deverá obedecer a
razões de ordem pedagógica, devendo ser devidamente ponderada pelo CN/CT, tendo em
conta, para além do já explicitado, todas as especificidades do trabalho desenvolvido pelo
aluno e previstas no seu Plano Individual de Trabalho.
Qualquer situação de exceção deverá ser devidamente fundamentada e submetida
à apreciação do CP.
No final do ano letivo, os alunos de quinto não progridem e obtêm a menção de
não aprovado se tiverem:
* Nível inferior a 3 a mais de duas áreas;
No final do ano letivo, os alunos de sexto não progridem e obtêm a menção de não
aprovado se tiverem:
* Nível inferior a 3 simultaneamente em Português e Matemática.
* Nível inferior a 3 a mais de duas áreas;
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A avaliação da Área Curricular Não Disciplinar deverá ser tida em conta, quando
o Conselho de Turma considerar a possibilidade de retenção de um aluno.
O resultado da avaliação sumativa final deverá refletir um juízo globalizante sobre
a aquisição das aprendizagens do aluno e a aquisição das metas definidas para cada área
curricular.
10. AVALIAÇÃO DO PROJETO CURRICULAR DE ESCOLA
O presente Projeto Curricular de Escola será objeto de uma avaliação constante de
forma a perspetivar um contínuo aperfeiçoamento das práticas. Será a partir da reflexão e
do confronto entre o proposto e o realizado, que se irá progredindo, ajustando e avançando
com novas propostas, definindo-se assim as etapas seguintes. Esta avaliação deve ser
contínua, participativa, e os resultados devem ser partilhados com todos os intervenientes
da comunidade educativa, obedecendo a momentos distintos, tais como:
No final de cada período letivo, elaborada pelos Departamentos Curriculares;
No final de cada ano letivo, apreciado em Conselho Pedagógico;
No final do período de vigência, apreciado em Conselho Pedagógico.
O Projeto Curricular de Escola deve ser atualizado anualmente ou sempre que os
Órgãos de Administração e Gestão o considerem pertinente.
Apreciado em reunião de Conselho Pedagógico a 23 de novembro de 2016
A presidente do Conselho Pedagógico
Susana Picanço
Aprovado em reunião de Assembleia de Escola a 06 de dezembro de 2016
O presidente da Assembleia de Escola
Pedro Pinheiro
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