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PROJETO EDUCATIVO
AGRUPAMENTO DE ESCOLAS DE SÃO JOÃO DA PESQUEIRA
“Um aluno, um professor, um livro e uma caneta podem mudar o
mundo” (Malala Yousafzai, 2013)
2013-2017
Agrupamento de Escolas de São João da Pesqueira - 151919
PROJETO EDUCATIVO: “Aprender, intervir e responsabilizar” / 2013-2017 2
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PROJETO EDUCATIVO
«APRENDER, INTERVIR E RESPONSABILIZAR»
Agrupamento de Escolas de São João da Pesqueira - 151919
PROJETO EDUCATIVO: “Aprender, intervir e responsabilizar” / 2013-2017 3
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"O Doiro sublimado.
O prodígio de uma paisagem que deixa de o ser à força de se desmedir.
Não é um panorama que os olhos contemplam: é um excesso da natureza.
Socalcos que são passadas de homens titânicos a subir as encostas, volumes, cores e
modulações que nenhum escultor, pintor ou músico podem traduzir, horizontes
dilatados para além dos limiares plausíveis da visão.
Um universo virginal, como se tivesse acabado de nascer, e já eterno pela harmonia,
pela serenidade, pelo silêncio que nem o rio se atreve a quebrar, ora a sumir-se furtivo
por detrás dos montes, ora pasmado lá no fundo a reflectir o seu próprio assombro.
Um poema geológico.
A beleza absoluta."
Miguel Torga, in "Diário XII"
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PROJETO EDUCATIVO: “Aprender, intervir e responsabilizar” / 2013-2017 4
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ÍNDICE
Nota Prévia .......................................................................................................... 5 Metodologia ........................................................................................................ 7 Missão ................................................................................................................. 8 Contexto .............................................................................................................. 9 Caracterização do Meio Concelhio ................................................................... 9
Aspetos Geográficos ........................................................................................ 10 História e Monumentos .................................................................................... 10 Tradições, Lendas e Curiosidades ................................................................... 11 Economia ......................................................................................................... 12
Caracterização do Agrupamento ...................................................................... 13 Estrutura organizacional e funcional ............................................................... 15
Órgãos de administração e gestão .................................................................. 15 Estruturas de coordenação e supervisão pedagógica e serviços técnico-pedagógicos ..................................................................................................... 16 Recursos Humanos .......................................................................................... 17
Pessoal docente .......................................................................................... 17 Pessoal não docente ................................................................................... 17 Alunos .......................................................................................................... 18
Relações com a Comunidade Educativa ......................................................... 19 Estruturas de apoio educativo .......................................................................... 20 Serviços técnico-pedagógicos.......................................................................... 20
Biblioteca Escolar/Centro de Recursos Educativos ..................................... 20 Serviço de Psicologia e Orientação Escolar ................................................ 20 Serviço de Educação Especial..................................................................... 21 Projetos e Clubes ......................................................................................... 21
Elaboração do Projeto ....................................................................................... 24 Diagnóstico........................................................................................................... 24 Finalidades do Projeto .......................................................................................... 24 Pontos fortes ........................................................................................................ 25 Áreas de melhoria ................................................................................................ 26 Princípios e valores .............................................................................................. 28 Linhas Fundamentadoras ..................................................................................... 31 Metas e Estratégias .............................................................................................. 34
A – Apostar numa aprendizagem consolidada ................................................ 35 B – Melhorar os resultados escolares .............................................................. 38 C – Melhorar o funcionamento dos órgãos, estruturas e serviços da escola ... 41 D – Aumentar o envolvimento dos elementos da comunidade educativa ........ 43 E – Desenvolver uma política de interajuda e de ensino cooperativo ............. 45
Plano Anual de Atividades e Regulamento Interno ......................................... 47 Divulgação, acompanhamento e avaliação do Projeto Educativo ................. 47 Anexos ................................................................................................................ 50
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PROJETO EDUCATIVO: “Aprender, intervir e responsabilizar” / 2013-2017 5
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«APRENDER, INTERVIR E RESPONSABILIZAR»
Nota prévia
Num universo cada vez mais caracterizado pela mobilidade, a Escola hodierna
revela-se uma mescla de culturas, cuja heterogeneidade acresce um inegável
enriquecimento de todos os seus agentes construindo uma identidade distinta.
As profundas e constantes transformações sociais, culturais e económicas
exigem que a Escola dote os seus alunos de conhecimentos, competências e
valores, que lhes permitam orientar-se no mundo exterior e trilhar caminhos,
que se pretendem de sucesso, e, assim, contribuir de forma inegável para uma
sociedade mais justa e livre.
O Projeto Educativo do Agrupamento (PEA) revela a identidade da comunidade
educativa que o concebeu e define linhas de ação educativas nos domínios da
organização pedagógica e curricular, bem como na gestão estratégica e de
recursos humanos.
“O Projeto Educativo é o instrumento encontrado para levar cada escola a
harmonizar as suas ações internas e a aumentar a sua visibilidade,
apresentando uma imagem de funcionamento finalizado e coerente e
promovendo, simultaneamente, a participação de todos os intervenientes direta
ou indiretamente relacionados com o processo educativo” (Curado, 1994).
O presente documento teve na sua génese os documentos orientadores,
designadamente a Legislação em vigor, o Regulamento Interno do
Agrupamento (RI), o relatório do Plano Anual de Atividades (PAA), bem como
os relatórios associados aos processos de autoavaliação e avaliação externa.
Este documento estabelece a política educativa da Escola definindo metas e
estratégias. Contudo, não pretende excluir ações que, não estando
consignadas no mesmo, possam dar sentido ao caminho da comunidade
educativa na senda do sucesso, e que contribuam para o desenvolvimento da
Escola numa lógica de rigor e exigência.
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A publicação do Decreto-Lei n.º 75/2008, de 22 de abril, com as alterações
introduzidas pelo Decreto-Lei n.º 137/2012, de 2 de julho, não pondo em causa
a visão de uma escola de projeto, veio trazer sinais para o maior envolvimento
das famílias e das comunidades locais na direção estratégica dos
estabelecimentos, assim como introduzir o sentido da necessidade de criação
de lideranças fortes e capazes de conduzirem a escola através dos caminhos
do seu projeto e, portanto, da sua autonomia, dando-lhe a autoridade e
responsabilidade suficientes para que se possam pedir e prestar contas.
Na sua essência, o PEA resulta de uma reflexão sustentada em torno do
contexto onde se insere e do público-alvo que visa e, simultaneamente,
proporcionará um enquadramento e um sentido coerente para as ações que
dele necessariamente emanarão.
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Metodologia
Considerando a importância da participação da comunidade educativa, na
elaboração do PEA, foram implicados neste processo os diferentes parceiros
dessa mesma comunidade. A consulta a professores, pais/encarregados de
educação, alunos e funcionários, através dos processos de avaliação externa e
interna da escola, foi uma estratégia e uma referência para a elaboração do
presente documento.
O atual PEA resulta do processo desenvolvido nas seguintes fases:
Consulta e análise de documentos legais do sistema educativo;
Atualização de dados relativos à caracterização do meio;
Caracterização do Agrupamento de Escolas;
Identificação das necessidades do Agrupamento de Escolas;
Análise dos resultados dos processos de avaliação interna e externa do
Agrupamento e do Plano de Ações de Melhoria;
Metas estabelecidas no Programa Educação 2015;
Definição de princípios a desenvolver articulados com os valores e
concretizados em metas, indicadores de medida, estratégias e níveis de
atuação;
Conceção e elaboração da proposta de PEA para o triénio 2013-2017;
Apresentação da proposta de PEA ao Conselho Pedagógico;
Discussão do documento apreciado e eventual reformulação pelo
Conselho Pedagógico;
Aprovação do PEA 2013-2017 pelo Conselho Geral.
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Missão
Antes de mais, impõe-se uma referência para o contexto entendível de missão.
Entende-se, por missão, a plena consciência de uma ação a cumprir, a
concentração em determinados objetivos e finalidades a atingir por parte de
toda a comunidade educativa do Agrupamento.
A missão do Agrupamento de Escolas de São João da Pesqueira é assegurar
um ensino aprendizagem de qualidade, inclusivo, adaptado às necessidades
específicas dos seus alunos, alicerçado numa atualização permanente dos
seus profissionais, promovendo uma cooperação dinâmica com as famílias,
bem como com os agentes e as entidades da comunidade envolvente.
O Agrupamento de Escolas de São João da Pesqueira, no respeito pelos
princípios gerais da Lei de Bases do Sistema Educativo (LBSE), tem como
missão a prestação de um serviço educativo através do qual proporcione o
desenvolvimento pleno e harmonioso da personalidade das crianças e jovens
que o frequentam ou venham a frequentar, contribuindo para a formação de
cidadãos livres, responsáveis, autónomos, informados, solidários e que
valorizem a dimensão humana do trabalho, potenciando a sua integração plena
na sociedade.
O Agrupamento deve mobilizar sinergias e coordenar uma ação educativa
centrada na qualidade, na exigência, no rigor e na formação para a cidadania
interventiva, afirmando-se quer pela defesa da memória e dos valores do meio
em que está inserido, quer pela capacidade de inovação, eficiência e
dinamismo, quer pela aprendizagem participada, interventiva e responsável.
O Agrupamento fará todos os esforços para proporcionar cursos e planos
curriculares diversificados, para responder aos interesses motivacionais e
vocacionais de todos os alunos e formandos.
A Escola deve oferecer uma educação libertadora e contextualizada,
permitindo aos alunos a construção do seu próprio saber, recorrendo a
diferentes percursos educativos. Desta forma, a Escola formará cidadãos
ativos, responsáveis, interventivos e responsáveis civicamente. Estarão, assim,
aptos a contribuir para uma sociedade melhor.
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Contexto
Caracterização do Meio Concelhio
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Aspetos Geográficos
O concelho de São João da Pesqueira, do
distrito de Viseu, localiza-se na Região Norte
(NUT II), no Douro (NUT III). Ocupa uma área
de 266,1 km2 e abrange 11 freguesias:
Castanheiro do Sul, Ervedosa do Douro,
Nagoselo do Douro, Paredes da Beira,
Riodades, União de freguesias de São João da
Pesqueira e Várzea de Trevões, Soutelo do
Douro, União de Freguesias de Trevões e Espinhosa, Vale da Figueira,
Valongo dos Azeites, e União de Freguesias de Vilarouco e Pereiros.
O concelho apresentava, segundo os censos do INE, em 2011, um total de
7874 habitantes.
O natural ou habitante de São João da Pesqueira denomina-se pesqueirense.
O concelho encontra-se limitado a norte pelos concelhos de Carrazeda de
Ansiães (Bragança) e Alijó (Vila Real), a oeste por Tabuaço, a sul por
Sernancelhe e Penedono e a este por Vila Nova de Foz Côa, no distrito da
Guarda.
Possui um clima mediterrânico com feição continental, apresentando invernos
frios e verões quentes e secos.
A sua morfologia é relativamente acidentada, destacando-se a serra do
Sampaio (934 m), a do Reboledo (995 m) e a da Senhora do Viso (814 m).
Como recursos hídricos, possui o rio Távora, o rio Torto, o rio Douro e a ribeira
da Tabarela.
História e Monumentos
É uma região fértil em vestígios pré-históricos, o que comprova a antiguidade
do povoamento deste território. Nos séculos IX e X estas terras foram
repovoadas por D. Afonso III das Astúrias. No século XI, foram repovoadas por
Fernando de Leão e Castela e, em 1110, pelo conde D. Henrique.
Foi-lhes outorgado um dos mais antigos forais por Fernando Magno, rei de
Leão e Castela.
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A 6 de abril de 1198 D. Sancho I confirmou o foral outorgado por D. Afonso
Henriques, e a 1 de junho de 1510, D. Manuel I reformou o foral.
Entre 1256 e 1759 o senhorio destas terras pertenceria à família dos Távoras,
até ao atentado contra D. José, em que se desconfiou do envolvimento desta
família, não sendo, contudo, comprovada esta suspeita, mas sendo-lhes
retirado, mesmo assim, o senhorio.
O topónimo de São João da
Pesqueira existe há muitos
séculos, talvez devido à
abundância de peixe (barbos,
lampreias, sável, etc.) no rio.
Ao nível do património
histórico e arquitetónico,
destaca-se a Igreja de Santa
Marinha, Matriz de Trevões,
que é um templo românico, onde se evidencia a cachorrada da capela-mor. A
torre sineira foi mandada edificar no século XVIII.
Destacam-se também o Santuário de São Salvador do Mundo, constituído por
uma dezena de pequenas ermidas distribuídas pelo monte, culminando no
monte da Fraga (711 metros de altitude), sendo impressionante o panorama
que se avista do alto do monte sobre o Cachão da Valeira, e ainda a Casa do
Cabo, de estilo joanino, atual Palácio da Justiça, datada do século XVIII, que
apresenta uma frontaria dividida em três corpos.
Tradições, Lendas e Curiosidades
Das manifestações culturais e populares destacam-se o feriado municipal, no
dia 24 de junho, que coincide com a festa de S. João; a festa da Senhora dos
Remédios, realizada no último domingo de agosto; a festa do Corpo de Deus,
em junho, e a Feira da Senhora do Monte, a 1 de setembro. No artesanato, são
típicos os trabalhos de cestaria e de tanoaria, a sapataria e o fabrico de
funilaria.
Como personalidade deste concelho, destaca-se o Marquês de Soveral (1850-
1922), diplomata e amigo íntimo de D. Carlos.
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Como curiosidade, menciona-se a lenda relacionada com o topónimo
concelhio, a qual narra que quando o rio Douro era mais perigoso se abrira no
Cachão da Valeira um estrangulamento do rio entre as fragas, onde surgiu uma
queda de água de mais de sete metros de altura. Na albufeira natural
provocada pela cachoeira acumulavam-se enormes cardumes de várias
espécies de peixe, que não conseguiam ultrapassar esse obstáculo. A sua
fartura fazia as delícias dos pescadores e deu a S. João o apelido que ainda
hoje permanece – da Pesqueira.
Economia
No concelho predominam as atividades ligadas ao setor primário, onde a
agricultura (amêndoa e azeite), a vitivinicultura (vinho do Porto) e a pecuária
assumem grande importância. No setor secundário destaca-se a indústria da
produção de vinho.
No setor terciário as atividades resumem-se a alguns serviços de hotelaria. No
que se refere à atividade agrícola, predominam também os cultivos de cereais
para grão, frutos frescos e secos, prados, pastagens permanentes e vinha. A
pecuária tem também alguma importância, nomeadamente na criação de
ovinos, caprinos e aves. Cerca de 13,6% (2664 ha) do seu território está
coberto de floresta.
(in http://www.infopedia.pt)
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Caracterização do Agrupamento
4 de outubro de 1973: a Portaria nº 644/73 determina a criação da
Escola Preparatória Comendador Luís Rebelo de Miranda.
7 de outubro de 1973: início das atividades letivas nas atuais instalações
da Câmara Municipal.
Com o Decreto-Lei nº 46/85 de fevereiro, institucionalizaram-se muitas
escolas preparatórias em escolas Preparatórias e Secundárias (C+S),
entre as quais a Escola Comendador Luís Rebelo de Miranda.
Em 21 de novembro de 1992, foi inaugurado o atual edifício da EB2,3/S,
pelo Primeiro-ministro Professor Doutor Cavaco Silva.
A maioria das escolas do 1º CEB, deste concelho é de Plano
Centenário, à exceção de Ôlas e S. João da Pesqueira.
O concelho está abrangido pela rede do Pré-Escolar construído de raiz.
Constituição do Agrupamento de Escolas de Trevões ao abrigo do
Despacho 24/97, constituído pelos Jardins de Infância, EB1(s) e EBM(s):
Jardim de Infância, EB1 e EBM de Castanheiro do Sul, de Paredes
da Beira, de Riodades, e de Trevões, Jardim de Infância e EB1 de
Valongo dos Azeites, de Várzeas, EB1 de Espinhosa e de Vale de
Penela.
Constituição do Agrupamento “Coração do Douro”, de S. João da
Pesqueira, em 25/06/2001 ao abrigo do Despacho 115-A/98, do qual
faziam parte os Jardins de Infância, EB1(s) e EBM:
Jardim de Inf., EB1 e EBM de Ervedosa do Douro, Jardim de Inf.
E EB1 de Nagoselo do Douro, de S. João da Pesqueira, de Soutelo do
Douro, de Vilarouco, Jardim de Inf. Itinerante e EB1 de Ôlas e Vale de
Vila, EB1 de Casais do Douro, de Espinho, de Pereiros e de
Sarzedinho.
Por Despacho da DREN de 24/07/2003 foi constituído o Agrupamento
Vertical de S. João da Pesqueira, dando cumprimento ao Despacho
nº13313/2003 da Secretaria da Administração Educativa.
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PROJETO EDUCATIVO: “Aprender, intervir e responsabilizar” / 2013-2017 14
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O Agrupamento de Escolas de S. João da Pesqueira é, atualmente,
constituído pela Escola Básica e Secundária de S. João da Pesqueira
(sede do Agrupamento), pelos Jardins de Infância de Castanheiro do Sul
e Riodades. Pelos Centros Escolares (1º Ciclo + JI) de Ervedosa do
Douro, Paredes da Beira, Trevões e São João da Pesqueira.
AGRUPAMENTO DE ESCOLAS DE SÃO JOÃO DA PESQUEIRA – 151919
Escola Sede: Escola Básica e Secundária de S. João da Pesqueira
Jardins de Infância Riodades
Castanheiro do Sul
Centros Escolares
(1º Ciclo + JI)
São João da Pesqueira
Trevões
Ervedosa do Douro
Paredes da Beira
Escola Básica e
Secundária
Escola Básica e Secundária de São João da
Pesqueira
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PROJETO EDUCATIVO: “Aprender, intervir e responsabilizar” / 2013-2017 15
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Estrutura organizacional e funcional
Órgãos de administração e gestão
De acordo com o Decreto-Lei nº 75/2008, de 22 de abril, com as alterações
introduzidas pelo Decreto-Lei n.º 137/2012, de 2 de julho e o Regulamento
Interno do Agrupamento são órgãos de Administração e Gestão:
Conselho
Geral
Diretora
Representantes do Pessoal Docente
Representantes do Pessoal Não Docente
Representantes dos Pais e Encarregados de Educação
Representantes dos Alunos
Representantes da Autarquia
Entidades Cooptadas
Direção
Diretora
Subdiretor
Adjuntos
Conselho
Pedagógico
Diretora
Coordenadores de Departamentos
Coordenadores de Diretores de Turma
Coordenador do Pré-escolar
Coordenador do 1º Ciclo
Representante do Ensino Especial
Representante dos Clubes/Projetos
Professor Bibliotecário
Conselho
Administrativo
Diretora
Subdiretor
Chefe dos Serviços de Administração Escolar
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PROJETO EDUCATIVO: “Aprender, intervir e responsabilizar” / 2013-2017 16
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Estruturas de Coordenação e Supervisão Pedagógica e Serviços
Técnico Pedagógicos
As competências destas estruturas e serviços estão consignadas no Decreto-
Lei nº 75/2008, de 22 de abril, com as alterações introduzidas pelo Decreto-Lei
n.º 137/2012, de 2 de julho, no Decreto-Lei 41/2012, de 21 de fevereiro, (ECD)
e no Regulamento Interno do Agrupamento.
Departamentos Curriculares
Línguas.
Ciências Humanas e Sociais.
Ciências Exatas da Natureza e Tecnologias.
Expressões.
Pré-escolar.
1º Ciclo.
Áreas Disciplinares
Conselhos de Turma/Conselhos de Docentes
Conselhos de Diretores de Turma
Coordenação dos Cursos Vocacionais
Serviços
Técnico Pedagógicos
Biblioteca Escolar/Centro de Recursos Educativos.
Serviço de Psicologia e Orientação Escolar.
Serviço de Educação Especial.
Gabinete de Apoio ao Aluno.
Técnico e Administrativos
Instalações e Equipamentos.
Administrativos.
Operacionais.
Coordenação
e Supervisão
Pedagógica
Departamentos
Curriculares
Áreas Disciplinares
Conselhos de Turma/Conselho de Docentes
Diretores de Turma
Coordenação
dos Cursos
Vocacionais
Direção de Curso
Conselhos de Turma
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PROJETO EDUCATIVO: “Aprender, intervir e responsabilizar” / 2013-2017 17
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Serviços
Técnico
Pedagógicos
Biblioteca Escolar/Centro de Recursos Educativos
Serviço de Psicologia e Orientação Escolar
Ensino Especial
Gabinete de Apoio ao Aluno
Serviços
Técnico e
Administrativos
Instalações/Equipamentos
Administrativos
Operacionais
Recursos Humanos
Pessoal Docente
Ano Letivo 2013/2014
Professores do QE/QA
Professores do QZP
Professores Contratados
Professores Destacados, Requisitados e com LSV
Total de Professores em
funções no Agrupamento
40 5 9 33 86
Pessoal Não Docente
Ano Letivo 2013/2014
Assistentes Operacionais
Assistentes Técnicos
Técnicos Superiores
Chefe dos Serviços de
Administração Escolar
Total de Pessoal Não Docente
em funções no Agrupamento
49 11 1 1 62
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Alunos
Ano Letivo 2013/2014
PRÉ/1º CICLO
Pré 1º Ano 2º Ano 3º Ano 4º Ano Total
169 62 64 76 71 443
2º CICLO
5º Ano 6º Ano Total
79 76 155
3º CICLO
Vocacional 7º Ano 8º Ano 9º Ano Total
26 83 64 87 260
SECUNDÁRIO
10º Ano 11º Ano 12º Ano Total
51 42 34 127
TOTAL DE ALUNOS DO AGRUPAMENTO
985
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PROJETO EDUCATIVO: “Aprender, intervir e responsabilizar” / 2013-2017 19
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Relações com a Comunidade Educativa
A Escola mantém com a comunidade educativa, a autarquia e outras
instituições uma estreita colaboração no desenvolvimento, acompanhamento e
dinamização dos seus projetos de formação e de educação.
Consciente da importância dos pais e encarregados de educação na vida dos
seus educandos e do seu percurso escolar, é preocupação constante motivar a
participação dos mesmos, de forma mais ativa e interveniente, e abrir portas a
uma comunicação efetiva no sentido da prevenção e resolução de problemas.
Contudo, a Associação de Pais e Encarregados de Educação deverá ser mais
interventiva.
Atualmente a Escola desenvolve parcerias com:
Câmara Municipal de São João da Pesqueira;
Caixa de Crédito Agrícola de São João da Pesqueira;
Juntas de Freguesia;
Empresas locais;
Centro de Saúde;
Associação “PESQUEIRAMIGA”;
Segurança Social;
Comissão de Proteção de Crianças e Jovens em Risco;
Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários;
Escola Profissional “Esprodouro”;
Guarda Nacional Republicana;
Associação Bagos D’Ouro;
Outros.
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PROJETO EDUCATIVO: “Aprender, intervir e responsabilizar” / 2013-2017 20
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Estruturas de Apoio Educativo
Serviços técnico-pedagógicos
Biblioteca Escolar/Centro Recursos Educativos
A Biblioteca Escolar/Centro de Recursos Educativos (BE/CRE) integra-se
plenamente na comunidade escolar e contribui para a consecução das metas
definidas no PEA. Estando desde já assegurada a parceria com o Gabinete da
Rede de Bibliotecas Escolares é, também, fundamental assegurar o
estabelecimento de parcerias com a Biblioteca Municipal de São João da
Pesqueira, a Associação “Bagos D’ouro”, a Escola Profissional de São João da
Pesqueira e o Centro de Formação de Associação de Escolas do Douro e
Távora para garantir o pleno serviço à comunidade.
Considera-se prioritária a formação contínua na área das Bibliotecas Escolares,
uma vez que a atual política educativa valoriza, sobremaneira, a função desta
estrutura na escola moderna, sugerindo a utilização de todos os seus recursos
e potencialidades numa prática educativa inovadora, onde as metodologias se
querem mais eficazes.
Integrada na rede de bibliotecas escolares, dotada de equipamentos
adequados e de bom acervo bibliográfico, a biblioteca escolar permite a
consecução de ações regulares de promoção da literacia, concursos e projetos.
Destacam-se, no presente ano letivo, a Semana da Leitura, o Clube “Pim-pam-
lê”, o Clube “Biblioamigos”, o Plano Nacional de Leitura e a Feira do Livro. O
plano de atividades proposto e a equipa de docentes afeta à biblioteca presta
apoio aos alunos em atividades de pesquisa, orienta a sua participação em
projetos, na articulação entre a leitura e os conteúdos das diversas disciplinas e
outras propostas pelos docentes.
Serviço de Psicologia e Orientação Escolar
O Serviço de Psicologia e Orientação Escolar é um serviço especializado de
apoio educativo, cuja finalidade é o desenvolvimento do sistema de relações
interpessoais no interior da escola, assim como entre a escola e a comunidade.
Este serviço promove sessões individuais ou coletivas para a promoção do
desenvolvimento pessoal, assim como ações de informação escolar. Propõe
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PROJETO EDUCATIVO: “Aprender, intervir e responsabilizar” / 2013-2017 21
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estratégias de apoio aos professores no âmbito psicopedagógico. Procede ao
acompanhamento no processo de escolha escolar e/ou profissional dos alunos.
Colabora em atividades de inserção social e sugere o encaminhamento e o
desenvolvimento de atividades, estágios ou outras experiências de trabalho em
colaboração com os serviços da comunidade.
A equipa técnica do Serviço de Psicologia e Orientação Escolar é constituída
por uma psicóloga, podendo ou não contar com a colaboração de professores
de diferentes áreas, em particular dos professores ligados ao Ensino Especial.
A este serviço podem recorrer todos os elementos da comunidade educativa e
ainda os pais e encarregados de educação, em horário predefinido.
Serviço de Educação Especial
Os docentes de Educação Especial do Agrupamento procuram incrementar
medidas que visem a inclusão e o sucesso educativo dos alunos identificados
com necessidades educativas especiais, de um modo tão pleno quanto
possível. Num espírito de articulação com outras estruturas da Escola,
asseguram, para além do previsto no Decreto-Lei 3/2008, de 7 de janeiro, um
acompanhamento dos alunos, das suas famílias e dos profissionais docentes e
não docentes.
Projetos e Clubes
Os Projetos e Clubes visam contribuir, transversalmente, para a concretização
das metas do PEA.
No presente ano letivo funcionarão os que a seguir se enunciam, podendo ou
não dar-se-lhes continuidade nos anos vindouros:
Clube da Proteção Civil
Este clube tem por missão promover uma cultura de segurança para todos. As
linhas orientadoras vão no sentido de que toda a comunidade educativa adote
e promova uma cultura de segurança, de autoprevenção e autoprodução,
conducentes à reflexão e tomada de decisão, quando confrontada com os
principais acidentes que podem ocorrer no local de trabalho.
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PROJETO EDUCATIVO: “Aprender, intervir e responsabilizar” / 2013-2017 22
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Plataforma Moodle
A Plataforma Moodle constitui-se como um espaço virtual de aprendizagens,
transpondo a Escola para fora do seu espaço físico.
Clube Eco Escolas
O Clube Eco Escolas tem como objetivo prioritário divulgar a importância da
biodiversidade e a formação de uma consciência ecológica para um
desenvolvimento sustentável.
Projeto Desporto Escolar
O Desporto Escolar promove a aquisição de hábitos de vida saudável e a
formação integral dos jovens em idade escolar, através da prática de atividades
físicas e desportivas. Dar-se-á continuidade ao Clube de Atletismo, que
participará em provas promovidas pela Federação Portuguesa de Atletismo.
Projeto Educação para a Saúde em Meio Escolar
Contemplado na política do Programa Nacional de Saúde Escolar, o projeto
Educação para a Saúde em Meio Escolar tem como objetivos a adoção de
princípios e práticas saudáveis na vida diária da comunidade, em que a Escola
se integra, procurando contribuir para a prevenção e controlo de
comportamentos de risco e o uso de boas práticas a nível de hábitos
alimentares, atividade física e educação sexual. Além disso, no âmbito do
programa PRESSE, promove/dinamiza atividades do programa regional de
educação sexual em meio escolar.
Projeto Ventos D’ouro
A revista escolar Ventos D’ouro, publicação online, divulga notícias, trabalhos,
projetos, atividades e dá voz à criatividade artística da comunidade escolar.
Projeto de Solidariedade
O Projeto de Solidariedade, dinamizado por professores, funcionários e alunos
tem como objetivo envolver toda a comunidade escolar na resposta a situações
pontuais de fragilidade social. Desenvolve ações para angariação de fundos e
procura apoios junto de instituições da comunidade.
Clube de Matemática
O Clube de Matemática tem como objetivos fundamentais desenvolver e
aprofundar o gosto pela Matemática, desmistificar ideias pré concebidas
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PROJETO EDUCATIVO: “Aprender, intervir e responsabilizar” / 2013-2017 23
23
relativamente à mesma, bem como ocupar os tempos livres dos alunos através
de atividades de carácter lúdico formativo.
Clube de Inglês
O Clube de Inglês tem como grande objetivo promover atividades de
complemento curricular, que visam, essencialmente, ocupar os tempos livres
dos alunos e incentivar a aprendizagem da língua e cultura inglesas, de uma
forma lúdica, tendo como objetivo geral, incutir o gosto pela língua e cultura
inglesas.
Clube de Música
O Clube de Música tem como objetivo, primordial, a sensibilização para a
importância da expressão musical, artística e corporal, bem como o
desenvolvimento da criatividade e da convivência sócio cultural.
Projeto Cri’Arte
O projeto Cri’Arte, direcionado apenas para os alunos com Necessidades
Educativas especiais, apresenta diversas vertentes, das quais se destacam o
desenvolvimento psicomotor, através da prática de natação adaptada, bem
como sessões de motricidade corporal. A nível da criação de “peças de arte”,
procura desenvolver e/ou melhorar nos alunos os níveis de motricidade fina.
Além disso, promove uma parceria com a BE/CRE no âmbito do Plano
Nacional de Leitura (PNL).
Clube de Artes
O Clube de Artes tem como objetivo organizar atividades extracurriculares.
Além disso, promove a colaboração com outros clubes e projetos ou
organizações da comunidade escolar, município ou outras na divulgação e
dinamização de exposições e outras atividades.
Parlamentos dos Jovens
O programa Parlamento dos Jovens é organizado pela AR, em colaboração
com outras entidades, com o objetivo de promover a educação para a
cidadania e o interesse dos jovens pelo debate de temas de atualidade.
Culmina com a realização de duas Sessões Nacionais na AR, preparadas ao
longo do ano letivo, com participação de Deputados, designadamente da
Comissão de Educação, Ciência e Cultura, órgão parlamentar responsável pela
orientação do programa. Todas as Escolas do 2.º e 3.º ciclos do ensino básico
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PROJETO EDUCATIVO: “Aprender, intervir e responsabilizar” / 2013-2017 24
24
e do secundário são convidadas a participar. Este ano letivo os temas são
“Crise demográfica: emigração, natalidade e envelhecimento” (para o
Secundário) e “Drogas: evitar e enfrentar as dependências” (para o 2º e 3º
ciclos).
Agrupamento de Escolas de São João da Pesqueira - 151919
PROJETO EDUCATIVO: “Aprender, intervir e responsabilizar” / 2013-2017 25
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Elaboração do Projeto
Diagnóstico
Para a elaboração deste PEA foi realizado um diagnóstico da situação do
Agrupamento, enquanto organização e instituição educacional nas suas
múltiplas dimensões. Esse diagnóstico teve como base, particularmente, os
relatórios produzidos recentemente atinentes a processos de avaliação (interna
e externa).
Finalidades do Projeto
Acompanhar o percurso escolar do aluno, a fim de assegurar a realização de
aprendizagens e o desenvolvimento de atitudes e valores, que se traduzem no
desenvolvimento integral e harmonioso do aluno. Se se pretende uma escola
com essa qualidade é necessário que toda a comunidade escolar colabore na
construção deste ideal.
A conceção deste projeto pretende, por um lado, dar continuidade a processos
iniciados no projeto educativo anterior e, por outro, criar novas estratégias que
respondam às particularidades identificadas, aproximando-se cada vez mais
dos problemas específicos apresentados pelos alunos nos processos de
integração e desenvolvimento da aprendizagem.
Assim, este projeto deve contemplar estratégias que potenciem:
A construção da coerência ao longo do percurso formativo dos alunos,
respondendo às suas necessidades o mais cedo possível, permitindo
que o processo de desenvolvimento das competências gerais se faça de
forma progressiva e sustentada.
A resolução dos problemas específicos identificados em determinados
momentos do percurso escolar, como a mudança de ciclo de
escolaridades, principalmente a passagem do 1.º para o 2.º ciclos e em
particular em algumas áreas curriculares.
Do diagnóstico realizado sobressai um conjunto de pontos fortes associados a
boas práticas, mas também um conjunto de áreas de melhoria associados a
ações a desenvolver no seio da instituição.
De entre estes salientam-se os seguintes:
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PROJETO EDUCATIVO: “Aprender, intervir e responsabilizar” / 2013-2017 26
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Pontos fortes
Forte coerência e articulação entre os documentos de orientação
educativa (Projeto Educativo do Agrupamento, Plano Anual de
Atividades, Regulamento Interno);
Relação diretor turma /aluno/família;
Bom trabalho desenvolvido no apoio prestado aos alunos com NEE;
Existência de uma psicóloga a meio tempo (18 horas), ao serviço de
todas as Escolas do Agrupamento;
Bom nível de apetrechamento ao nível de equipamento informático;
Biblioteca com um bom acervo;
Laboratórios bem equipados;
Colaboração ativa com a autarquia:
Participação ativa do pessoal não docente no Plano Anual de Atividades;
Participação, por parte do pessoal docente, não docente, e demais
agentes educativos da comunidade educativa na elaboração, avaliação
e revisão dos documentos de autonomia;
Desenvolvimento de diversos projetos que constituem mais-valias para a
formação integral dos alunos;
Análise e reflexão dos resultados escolares dos alunos por parte das
estruturas competentes;
Bom ambiente educativo resultante de processos preventivos e
intervenções concertadas;
Diagnóstico sustentado das necessidades educativas e formativas;
Resposta adequada às necessidades educativas dos alunos, em
particular aos que têm necessidades educativas especiais;
Existência de parcerias e projetos desenvolvidos na prossecução dos
princípios emergentes do Projeto Educativo cessante;
Manifesta capacidade de mobilização da Autarquia, de instituições,
empresas e de outras organizações locais para o patrocínio e apoio ao
desenvolvimento de atividades da e na escola;
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PROJETO EDUCATIVO: “Aprender, intervir e responsabilizar” / 2013-2017 27
27
O investimento em soluções e projetos educacionais de inclusão escolar
e social, para o desenvolvimento de competências sociais e pessoais
dos alunos (in Relatório Avaliação Externa – IGEC – 8 a 10 de abril 2013);
O acompanhamento e as respostas educativas aos alunos com
necessidades educativas especiais, assim como a ligação às famílias (in
Relatório Avaliação Externa – IGEC – 8 a 10 de abril 2013);
A ação do serviço de psicologia, no âmbito da formação parental, para o
desenvolvimento de expetativas positivas dos pais face à escola e ao
maior envolvimento na vida do Agrupamento (in Relatório Avaliação Externa –
IGEC – 8 a 10 de abril 2013);
A ação dinamizadora da biblioteca orientada para a abrangência do
currículo e para a formação interna dos docentes do Agrupamento (in
Relatório Avaliação Externa – IGEC – 8 a 10 de abril 2013).
Áreas de Melhoria
Projeção da imagem do Agrupamento aos níveis local e nacional;
Incrementar/reforçar a articulação intra e interdepartamental;
Adequação da oferta educativa do Agrupamento às necessidades da
comunidade e aos interesses dos alunos;
Resultados favoráveis nos exames nacionais;
Melhorar a comunicação entre os diferentes órgãos de gestão, e torná-la
mais regular, relativamente às decisões/deliberações tomadas;
Promover ações de formação que visem o melhoramento profissional
dos assistentes técnicos e operacionais;
Melhorar a divulgação das linhas orientadoras da escola, por parte da
Direção;
Otimizar os tempos da componente não letiva dos professores,
privilegiando o trabalho em equipa;
Integrar as áreas de formação para docentes, contempladas no Projeto
Educativo do Agrupamento, no Plano de Formação;
Aumentar o número de professores que, na sua componente não letiva,
estejam afetos ao apoio pedagógico acrescido;
Otimizar o funcionamento das Salas de Estudo;
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PROJETO EDUCATIVO: “Aprender, intervir e responsabilizar” / 2013-2017 28
28
Divulgar informação de interesse para a comunidade educativa em
tempo oportuno, incluindo iniciativas e projetos em que o Agrupamento
se envolve;
Divulgar, de forma mais consistente, informação sobre cursos e saídas
vocacionais/profissionais;
Melhorar a articulação entre os diferentes órgãos de administração e
gestão;
Promover o trabalho cooperativo dos docentes de cada área disciplinar;
Melhorar a articulação entre os docentes de cada conselho de turma e
do conselho de docentes;
Promover práticas de acompanhamento e supervisão interna por parte
dos Coordenadores de departamento/Áreas Disciplinares;
Promover o trabalho cooperativo entre o pessoal não docente;
Valorizar o esforço e sucesso do pessoal docente e não docente;
Envolver a Associação de Pais/Encarregados de Educação;
Valorizar uma cultura preconizada pela escola;
Reforçar os hábitos e métodos de trabalho dos alunos;
Falta de expectativas em termos de futuro;
Casos de indisciplina;
Insuficiente articulação e uniformização dos procedimentos e práticas
dos docentes face à indisciplina;
O aprofundamento dos mecanismos de monitorização das medidas
implementadas, com vista à melhoria das aprendizagens e do
desempenho dos alunos na avaliação interna e externa, em todos os
ciclos de ensino (in Relatório Avaliação Externa – IGEC – 8 a 10 de abril 2013);
O envolvimento da comunidade educativa, em projetos e atividades
comuns, para mobilização da participação e corresponsabilização dos
alunos na vida escolar, visando a melhoria das competências sociais e
os resultados sociais e académicos (in Relatório Avaliação Externa – IGEC – 8
a 10 de abril 2013);
A articulação vertical e horizontal do currículo, estratégica e concertada,
com reflexos na melhoria do ensino e da aprendizagem (in Relatório
Avaliação Externa – IGEC – 8 a 10 de abril 2013);
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PROJETO EDUCATIVO: “Aprender, intervir e responsabilizar” / 2013-2017 29
29
O acompanhamento e supervisão da prática letiva em sala de aula,
enquanto processo de melhoria da qualidade do ensino e de
desenvolvimento profissional (in Relatório Avaliação Externa – IGEC – 8 a 10 de
abril 2013);
A conceção dos documentos estruturantes, coerentes e articulados entre
si, assente numa visão estratégica mobilizadora da ação das lideranças
intermédias, para a prossecução dos objetivos e metas do Agrupamento
(in Relatório Avaliação Externa – IGEC – 8 a 10 de abril 2013);
A implementação de um processo de autoavaliação sustentado e
consequente, com efeitos na melhoria das práticas organizativas e
pedagógicas (in Relatório Avaliação Externa – IGEC – 8 a 10 de abril 2013).
Princípios e valores
Só com valores e princípios comuns, devidamente definidos, partilhados e
globalmente aceites por todos, poderemos, a partir dessa base consensual,
que nos une, garantir um bom empenho e colaboração de todos, no longo e
difícil caminho de promoção de um efetivo envolvimento de todos na vida das
escolas do Agrupamento.
Essa adesão é essencial, uma vez que o empenho e a participação na vida
escolar representam uma forma de preparação para a futura participação dos
alunos, enquanto cidadãos, na sociedade de amanhã.
Como organização educativa e formadora que é, a Escola deve desenvolver a
sua ação tendo como referência valores e princípios orientadores. Quaisquer
decisões, para serem compreendidas e aceites, devem estar assentes em
valores e princípios, nos quais a comunidade escolar e educativa se reveja. Só
desta forma a escola se torna uma instituição fiável e confiável, onde todos se
sintam respeitados nos seus direitos e comprometidos nos seus deveres. O
PEA, como instrumento capaz de modificar a realidade presente e projetar a
futura, incorpora compromissos e pressupõe práticas, que se pretendem
balizados pelos valores e princípios aqui expressos.
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PROJETO EDUCATIVO: “Aprender, intervir e responsabilizar” / 2013-2017 30
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Destacamos os seguintes princípios orientadores:
1. Valorização do saber e do conhecimento, fomentando a aquisição de
competências essenciais a uma formação integral e contínua ao longo da vida.
2. Promoção do sucesso educativo, no sentido de alcançar um desempenho
académico consistente e, por outro lado, de proporcionar aos alunos com mais
dificuldades, uma saída mais profissionalizante.
3. Promoção dos valores da disciplina, do respeito mútuo, da tolerância, da
autonomia e do esforço como elementos essenciais na construção do
conhecimento.
4. Promoção das várias literacias, designadamente da literacia da informação.
5. Fomento do trabalho colaborativo e articulado, incentivando a partilha de
informação, experiências e saberes, com tolerância ao erro por parte de todos
os agentes educativos.
6. Promoção da educação para a saúde, através da adoção de
comportamentos saudáveis promotores de bem-estar físico, emocional e social.
7. Promoção de uma cidadania esclarecida, interventiva e participativa nas
escolas do agrupamento e no meio envolvente.
8. Promoção da inclusão e do respeito pela diferença, de acordo com os
princípios orientadores.
9. Excelência em todos os serviços educativos, implementando melhores e
mais eficazes práticas de atuação.
10. Participação e intervenção de cada elemento da comunidade com
responsabilidade, empenho, rigor, profissionalismo, colaboração partilhada e
total respeito pelas diretrizes.
11. Preservação ambiental, fomentando iniciativas no domínio do respeito pela
Natureza, do desenvolvimento sustentável, das energias renováveis e da
inovação.
12. Respeito rigoroso pela conservação dos equipamentos, materiais e
instalações.
13. Alargamento cultural, ligação ao meio envolvente e ao mundo.
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PROJETO EDUCATIVO: “Aprender, intervir e responsabilizar” / 2013-2017 31
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Em complemento dos princípios e valores, anteriormente elencados, alguns
Princípios Educativos devem ser considerados e incluídos neste PEA, pois é
neles que se sustenta:
Princípio da Inclusão – porque todos os alunos são bem-vindos às
nossas escolas, procurar-se-á criar condições que respondam às suas
necessidades em termos das aprendizagens essenciais de acordo com
as orientações curriculares nacionais.
Princípio da Equidade – porque se reconhece a identidade de cada um
dos estudantes, expressa nas suas experiências e interesses, e a
necessidade de terem de trilhar caminhos diferentemente apoiados para
conseguirem o acesso à cultura escolar.
Princípio da Igualdade de Oportunidades – princípio que, sendo
dependente dos anteriores, se expressa nas múltiplas respostas que o
agrupamento precisa de encontrar, para facilitar a aprendizagem de
cada um dos alunos e, assim, possam terminar a escolaridade básica
com sucesso para que empreendam com segurança o percurso
seguinte, a continuidade de estudos ou o ingresso no mundo do
trabalho.
Agrupamento de Escolas de São João da Pesqueira - 151919
PROJETO EDUCATIVO: “Aprender, intervir e responsabilizar” / 2013-2017 32
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Linhas Fundamentadoras
A Educação fundamenta-se na legislação e em marcos filosóficos, que a
destacam como direito desde a “Declaração Universal dos Direitos Humanos”
(dezembro de 1948), a “Declaração da Educação para Todos” (março de
1990), a “Declaração de Salamanca” (junho de 1994), entre outras.
Na Constituição da República Portuguesa, no CAPÍTULO III – Direitos e
deveres culturais – Artigo 73.º - Educação, cultura e ciência, pode ler-se: «1.
Todos têm direito à educação e à cultura; 2. O Estado promove a
democratização da educação e as demais condições para que a educação,
realizada através da escola e de outros meios formativos, contribua para a
igualdade de oportunidades, a superação das desigualdades económicas,
sociais e culturais, o desenvolvimento da personalidade e do espírito de
tolerância, de compreensão mútua, de solidariedade e de responsabilidade,
para o progresso social e para a participação democrática na vida coletiva; 3. O
Estado promove a democratização da cultura, incentivando e assegurando o
acesso de todos os cidadãos à fruição e criação cultural, em colaboração com
os órgãos de comunicação social, as associações e fundações de fins culturais,
as coletividades de cultura e recreio, as associações de defesa do património
cultural, as organizações de moradores e outros agentes culturais; 4. A criação
e a investigação científicas, bem como a inovação tecnológica, são
incentivadas e apoiadas pelo Estado, de forma a assegurar a respectiva
liberdade e autonomia, o reforço da competitividade e a articulação entre as
instituições científicas e as empresas». Já no Artigo 74.º - Ensino, pode ler-se:
«1. Todos têm direito ao ensino com garantia do direito à igualdade de
oportunidades de acesso e êxito escolar».
Partindo, assim, do pressuposto de que todas as pessoas têm direito à
Educação, constitucionalmente estipulada, e que todas as pessoas aprendem,
coloca-se-nos a seguinte questão: Como promover uma educação participativa,
de aprendizagem, interventiva e responsável?
Na génese da resposta à questão anterior há que colocar o acento na tónica de
uma política educativa inclusiva, orquestrando e desenvolvendo práticas
igualmente inclusivas e abrangentes a todos os intervenientes no processo
educativo. A construção das políticas e culturas inclusivas requer toda uma
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PROJETO EDUCATIVO: “Aprender, intervir e responsabilizar” / 2013-2017 33
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ordem de valores desenvolvidos e compartilhados por todos os segmentos da
escola: docentes, discentes, pais/encarregados de educação, funcionários,
entre outros. Os princípios e valores das políticas e das culturas orientam as
decisões sobre políticas e práticas quotidianas em sala de aula, num processo
contínuo e continuado. Neste âmbito ansiamos colocar as crenças, os valores,
as percepções e as concepções como exemplos de construções culturais,
baseadas e sustentadas na participação, na aprendizagem, na intervenção e
na responsabilização, para que se promovam políticas e práticas sociais e
culturais imbuídas da ideia dos direitos humanos.
A política inclusiva, que propõe a inclusão ou minimização da exclusão, bem
como do abandono escolar, envolve, também, estratégias inclusivas,
incrementando e/ou fundamentando a capacidade da escola de responder à
diversidade dos discentes.
Partindo das culturas e das políticas de inclusão da escola, as aulas deverão
ser elaboradas de forma responsável quanto à diversidade dos alunos. Estes
deverão ser encorajados a envolverem-se, a participar, a aprender, a intervir e
a serem responsáveis na sua trajetória educacional. Professores, alunos,
pais/encarregados de educação, funcionários e comunidade local deverão ser
mobilizados para enfatizar a aprendizagem e a participação.
Torna-se premente apresentar propostas inovadoras de políticas e pedagogias
diferenciadas, que destaquem a valorização da diversidade e a unicidade dos
alunos, as quais permitirão: a aprendizagem cooperativa, o apoio à
aprendizagem democrática, as conexões com a família e a comunidade,
através de propostas de trabalho coletivo e colaborativo. O desafio emergente
do processo educacional é reconhecer os diferentes contextos dos estudantes,
a partir de experiências que promovam visões diferenciadas acerca do contexto
sociocultural dos mesmos, descentrando as visões e perspetivas únicas e
totalitárias, enfrentando situações de possível discriminação e preconceitos
presentes no quotidiano da Escola.
A participação da família tem uma importância vital no desenvolvimento da
criança. As famílias que oferecem um ambiente livre de críticas, ameaças e
exigências, que correspondem aos desejos dos pais, proporcionam equilíbrio à
criança permitindo-lhe enfrentar/lidar com fracassos, frustrações, mudanças,
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PROJETO EDUCATIVO: “Aprender, intervir e responsabilizar” / 2013-2017 34
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perdas, entre outros. Isso só é possível através de uma prática de ensino
participada, interventiva e responsável.
Por vezes, a participação da família nas escolas é estabelecida através de uma
relação tensa, culpabilizando a escola pelas barreiras escolares enfrentadas
pelos estudantes. Neste sentido, considera-se que o professor deve atualizar-
se continuamente, para poder desenvolver um trabalho de consciencialização e
de interação com a família.
Assim como o professor se deve atualizar, também os pais/encarregados de
educação deverão participar, ativamente, de forma interventiva e responsável
no processo de ensino/aprendizagem dos seus educandos.
Na escola, os professores devem implementar uma prática de trabalho
conjunto, para partilha de saberes e práticas pedagógicas, informações sobre
as dificuldades dos alunos, bem como o planeamento de aulas. A falta de
trabalho em equipa pode revelar-se contraproducente para a prática letiva, que
se pretende participada, interventiva e responsável.
A escola e os seus agentes precisam compreender a(s) sua(s) própria(s)
cultura(s) e política(s) educativa(s), através do reconhecimento de seus
sujeitos, das suas complexidades e rotinas.
Esse reconhecimento ou reflexão deve ser fruto da elaboração de um Projeto
Educativo, que requer a participação de toda a comunidade escolar no
processo de identificação das suas próprias barreiras e possibilidades, das
suas áreas de melhoria e dos seus pontos fortes, rentabilizando as suas
potencialidades.
Todos os alunos deverão capacitar-se para o facto de perceberem que são
capazes de “rentabilizar as suas potencialidades”, de evoluir no seu processo
de aprendizagem de forma participativa, interventiva e responsável, se
devidamente acompanhados.
O Projeto Educativo deve contemplar formas de estimular a curiosidade, de
ouvir os alunos naquilo que desejam e incorporar estes desejos nas práticas
pedagógicas. Deve, também, contemplar projetos inovadores que se adaptem
à realidade dos alunos permitindo-lhes uma plena integração e desmistificando
a ideia de que são alunos preguiçosos e desobedientes, eliminando-se ou
minimizando as barreiras à aprendizagem.
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PROJETO EDUCATIVO: “Aprender, intervir e responsabilizar” / 2013-2017 35
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Metas e Estratégias
Na base da estruturação das metas e estratégias esteve a Carta de Missão (1),
elaborada pela Diretora do Agrupamento e aprovada em reunião do Conselho
Geral (cfr. Anexos).
Partindo da missão e visão enunciadas, caberá à equipa proposta para a
liderança do Agrupamento movimentar as forças internas de forma a elaborar
um projeto educativo e um plano anual de atividades, que sejam o resultado da
participação clara de toda a comunidade educativa a qual se deve rever nos
projetos enunciados, para que as ambiciosas metas sejam concretizáveis:
Aumentar o sucesso educativo global no Agrupamento;
Reforçar a articulação curricular, numa perspetiva vertical e horizontal;
Reforçar e ampliar a participação da comunidade na ação educadora;
Incrementar as oportunidades e a atenção educativa à diversidade de
necessidades dos alunos;
Proporcionar uma educação integral, que não esqueça os valores de uma
sociedade democrática e pluralista;
Oferecer um currículo significativo que assegure a aquisição das
competências básicas para o desenvolvimento pessoal e para o exercício
da cidadania democrática;
Reduzir os casos de indisciplina no Agrupamento;
Fomentar uma educação capaz de promover a autoestima e o espírito
crítico, valorizando as potencialidades de cada um;
Fortalecer a profissão docente;
Valorizar a ação e o papel de todos os atores educativos da comunidade
escolar, criando uma visão unitária de escola, onde todos participam.
Assim, e partindo destas metas gerais, definem-se as metas e estratégias
específicas que norteiam este projeto.
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PROJETO EDUCATIVO: “Aprender, intervir e responsabilizar” / 2013-2017 36
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A – APOSTAR NUMA APRENDIZAGEM CONSOLIDADA
Apostar numa aprendizagem consolidada que, apesar de dar destaque ao
conhecimento académico, não esqueça os princípios de uma escola dinâmica,
ativa, flexível e crítica, onde o aluno se torna sujeito da sua aprendizagem (in
Carta de Missão).
Metas Indicadores de
Medida/Participação Estratégias
Nível de
Atuação
A1
e A2
Reforçar o diálogo entre o Diretor de Turma, os Alunos e os Encarregados de Educação
Relatórios dos Diretores de Turma
Aumentar o número de reuniões entre Diretor de Turma e Encarregados de Educação Elaboração de Planos de Ação para a Indisciplina (2)
Diretores de Turma
Promover o cumprimento do Regulamento Interno e do Estatuto do Aluno e Ética Escolar
Número de ocorrências disciplinares e atuações remediativas e/ou penalizadoras
A3
Dinamizar atividades de complemento e enriquecimento curricular
Participação dos Alunos Relatórios dos responsáveis pelos Clubes e Projetos
Dinamização de atividades de complemento e/ou enriquecimento curricular Manter um horário adequado da Biblioteca Escolar/Centro de Recursos Educativos Elaboração de horários de funcionamento dos Clubes e Projetos adequados à participação dos alunos
Direção Responsáveis pelos Clubes e Projetos
A4 Promover a Educação para a Saúde
Relatórios dos responsáveis pelas atividades
Manutenção dos protocolos com o Centro de Saúde Criação de protocolos com outras instituições Realização de atividades como sessões de esclarecimento, rastreios e campanhas (ou outras)
Conselho Geral Gabinete de Educação para a Saúde Diretores de Turma Encarregados de Educação
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PROJETO EDUCATIVO: “Aprender, intervir e responsabilizar” / 2013-2017 37
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Realização de sessões de esclarecimento a pedido dos Diretores de Turma ou outros Professores
A5
Promover a integração dos novos Alunos na Escola
Número de iniciativas realizadas Taxa de participação dos Alunos Relatório dos responsáveis pelas atividades
Organização da receção aos novos Alunos Divulgação dos recursos e serviços existentes na Escola Divulgação do Regulamento Interno Apresentação do espaço físico da Escola
Diretora Diretores de Turma Biblioteca Escolar/Centro de Recursos Educativos
A6
Promover a inclusão, dotando os alunos com NEE de carácter permanente de competências educacionais com vista à sua futura integração no mundo do trabalho Proporcionar currículos diversificados aos alunos com NEE
Encaminhar cada aluno com NEE para a componente de pré-profissionalização, de acordo com as aptidões no âmbito da orientação vocacional e profissional
Inserir os alunos de NEE em turmas com um número reduzido de alunos Implementar medidas de apoio específico, nomeadamente dos serviços de SPO Implementar atividades de pré-profissionalização que permitam a transição para a vida ativa.
Diretores de Turma Pais e Encarregados de Educação Serviço de Psicologia e Orientação Escolar Gabinete de Educação para a Saúde Apoio Educativo Professores do Ensino Especial
A7
Promover atividades que desenvolvam uma consciência cívica, social e cultural/ intercultural
Dados recolhidos em relatórios
Realização de atividades de promoção da cidadania, da responsabilidade cívica e profissional, aceitação da diferença entre culturas Realização de dias temáticos Participação no
Departamentos Curriculares Clubes e Projetos Pais e Encarregados de Educação Associação de Estudantes e Associação de Pais
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PROJETO EDUCATIVO: “Aprender, intervir e responsabilizar” / 2013-2017 38
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Jornal da Escola Promoção de atividades de integração dos alunos estrangeiros
A8 Otimizar o apoio prestado aos Alunos
Número de iniciativas realizadas anualmente Número de Alunos sinalizados e sujeitos a intervenção das estruturas da Escola Frequência do Gabinete de Apoio ao Aluno Relatórios dos responsáveis dos serviços
Promoção de debates, ações de sensibilização e esclarecimento sobre saídas profissionais e ensino superior Dinamização de sessões de aconselhamento e inserção na vida ativa (curriculum vitae, técnicas de procura de emprego…) Dinamização do Gabinete de Apoio ao Aluno Sensibilização e envolvimento da comunidade educativa na prevenção de situações de risco Receção, integração e acompanhamento adequado aos alunos com Necessidades Educativas Especiais Monitorização sistemática dos resultados escolares dos alunos com problemas específicos
Serviço de Psicologia e Orientação Escolar Gabinete de Educação para a Saúde Apoio Educativo Comunidade Escolar Diretores de Turma Representante da CPCJ
(2) Cfr. Anexos (Plano de Ação para a Indisciplina)
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PROJETO EDUCATIVO: “Aprender, intervir e responsabilizar” / 2013-2017 39
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B – MELHORAR OS RESULTADOS ESCOLARES
Enfoque nas aprendizagens e conhecimentos associados às expetativas dos alunos
e respetivas famílias ao nível da satisfação, quer dos resultados escolares, quer dos
resultados sociais (in Carta de Missão).
Metas
Indicadores de
Medida/
Participação
Estratégias Nível de
Atuação
B1
Aumentar a percentagem de alunos com classificação de frequência igual ou superior a 3 no Ensino Básico e 10 valores/ disciplina no Ensino Secundário
Percentagem de alunos com classificação de frequência igual ou superior 3 e a 10 valores/disciplina (mediante o ciclo de ensino)
Generalização da avaliação diagnóstica Monitorização sistemática dos resultados escolares dos alunos Redefinição e clarificação das linhas orientadoras para a elaboração de instrumentos e critérios de avaliação Realização de reuniões por áreas disciplinares sobre planeamento e avaliação Adoção de instrumentos de avaliação diversificados Recurso a metodologias ativas em sala de aula Promoção da frequência de aulas de apoio pedagógico acrescido individualizado/em pequenos grupos Manutenção e dinamização das Salas de Estudo Realização de atividades de caráter interdisciplinar Otimização da utilização dos recursos informáticos Diversificação dos equipamentos técnico-pedagógicos Elaboração de Planos de Melhoria
(3)
Diretora Departamentos Curriculares Conselhos de Turma Diretor de Turma Biblioteca Escolar/Centro de Recursos Educativos Coordenador e Equipa TIC Conselho Geral
B2
Aumentar as médias das classificações internas por disciplina
Média das classificações internas por disciplina e por ano de escolaridade (MDE)
B3
Situar a média das classificações obtidas pelos alunos internos em exames nacionais num valor próximo à média nacional
Média das classificações obtidas pelos alunos internos nos Exames Nacionais
B4
Situar as taxas de transição/ conclusão por ano de escolaridade próximo das taxas nacionais
Taxas de transição/ conclusão
B5
Situar as taxas de repetência em valores próximos aos nacionais
Taxas de repetência por ano de escolaridade
B6
Contribuir para a melhoria dos resultados escolares dos alunos
Não aumentar a taxa de retenção do 1.º ciclo Diminuir a taxa de retenção nos alunos do 2.º e do 3.º ciclos Aumentar a taxa global de sucesso
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PROJETO EDUCATIVO: “Aprender, intervir e responsabilizar” / 2013-2017 40
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B7
Reduzir a taxa de absentismo na escolaridade obrigatória, contribuindo para a redução do abandono escolar
Atuação das equipas de apoio educativo e psicológico e das parcerias sociais junto dos alunos
Elaborar um dossier do Agrupamento com a identificação e os resultados do desenvolvimento de estratégias comuns/estruturais de acompanhamento de alunos em risco de abandono Identificar e desenvolver estratégias de acompanhamento de alunos com relevantes dificuldades de integração escolar
Diretores de turma Conselhos de turma Professores do Ensino Especial Serviço de Psicologia e Orientação Escolar
B8
Aumentar o número de alunos no quadro de mérito/excelência
Número de alunos no Quadro de Mérito/Excelência
Divulgação das condições de acesso ao Quadro de Mérito/Excelência
Diretores de turma Conselhos de turma/ Conselhos de Docentes
B9
Manter as taxas de desistência aos 15 e aos 16 anos em valores próximos dos nacionais
Taxas de desistência do Ensino Secundário aos 15 e aos 16 anos
Diagnóstico e encaminhamento de alunos com problemas específicos Sensibilização do pessoal docente e não docente para a identificação de alunos com problemas específicos Diagnóstico e avaliação psicológica Entrevista, acompanhamento psicológico e psicopedagógico individual Dinamização de ações de sensibilização e informação sobre a Proteção de Crianças e Jovens Criação de condições para a inclusão de alunos com Necessidades Educativas Especiais
Diretores de Turma Serviço de Psicologia e Orientação Escolar Serviço da Educação Especial Representante da CPCJ
B10
Promover o aprofundamento de conhecimentos e o desenvolvimento de competências em contextos diversificados de aprendizagem, em contexto sala de aula e outros.
Grau de cumprimento de objetivos da atividade Número de participantes
Realização de atividades experimentais e laboratoriais, visitas de estudo em território nacional e estrangeiro, palestras, colóquios, sessões de esclarecimento e outras.
Comunidade Escolar
B11 Promover a frequência da Sala de Estudo
Número de alunos apoiados na Sala de Estudo
Aumentar o número de professores de diferentes áreas disciplinares na sala de estudo
Diretora
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PROJETO EDUCATIVO: “Aprender, intervir e responsabilizar” / 2013-2017 41
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Divulgação do horário da Sala de Estudo
B12
Promover a frequência da Biblioteca Escolar/Centro de Recursos Educativos
Número de turmas que frequentam a Biblioteca Escolar em contexto de aula Número de iniciativas/ atividades de promoção da utilização da Biblioteca Escolar
Colaboração entre a equipa da Biblioteca Escolar e os Docentes na concretização das atividades a desenvolver Cooperação e diálogo com todos os Docentes da Escola Realização de atividades de caráter interdisciplinar
Equipa da Biblioteca Escolar/Centro de Recursos Educativos Coordenadores Equipa TIC Diretores de turma Professores
B13
Promover a inclusão das TIC em contexto de sala de aula
Número de professores a participar na plataforma Moodle
Otimização da utilização das TIC, através da criação de uma intranet e da generalização da utilização da plataforma Moodle
Professores Equipa TIC
B14
Frequência de, pelo menos, 25 horas de formação por ano por professor, nas áreas identificadas como necessárias Frequência de, pelo menos, 25 horas de formação por ano por funcionário, nas áreas identificadas como necessárias
Grau de cumprimento do Plano de Formação
Elaboração de planos de formação que incluam as áreas indicadas e outras que venham a ser identificadas como necessárias Realização de ações de formação interna
Departamentos Curriculares e /ou outros serviços Conselho Pedagógico em articulação com o Centro de Formação Pessoal Docente/Não Docente
(3) Cfr. Anexos (Planos de Melhoria)
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PROJETO EDUCATIVO: “Aprender, intervir e responsabilizar” / 2013-2017 42
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C – MELHORAR O FUNCIONAMENTO DOS ÓRGÃOS, ESTRUTURAS E
SERVIÇOS DA ESCOLA
Promover trabalho conjunto para assegurar a articulação curricular vertical e
horizontal dos currículos, dos programas e de outros projetos (in Carta de Missão).
Metas Indicadores de
Medida/Participação Estratégias
Nível de
Atuação
C1
Melhorar a articulação entre os diversos órgãos de gestão e administração e estruturas de coordenação
Dados recolhidos nos relatórios de coordenação Frequência de divulgação de informação
Agilização da comunicação entre os vários órgãos Divulgação atempada de informação relativa ao funcionamento dos vários órgãos Prestação de informação atempada e pertinente para a organização da vida escolar Desenvolvimento de mecanismos de auscultação e de negociação com a comunidade escolar em apoio à tomada de decisão Generalização da utilização do email institucional
Órgãos de gestão Coordenadores de Departamento e de Áreas Disciplinares
C2
Melhorar a comunicação entre os Coordenadores de Departamento e os das Áreas Disciplinares
C3
Melhorar o acompanhamento e a supervisão interna por parte dos Coordenadores de Departamentos
Aplicação do guião de práticas de supervisão interna das Áreas Disciplinares
Coordenadores de Departamento
C4
Fomentar a coordenação interdisciplinar dos professores dos Conselhos de Turma/Conselhos de Docentes
Realização de reuniões de conselhos de turma/conselhos de docentes intercalares Elaboração de um esquema de articulação
Diretores de turma Professores dos Conselhos de Turma/Conselhos de Docentes
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PROJETO EDUCATIVO: “Aprender, intervir e responsabilizar” / 2013-2017 43
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Otimizar o trabalho colaborativo entre os professores dos Conselhos de Turma/Conselhos de Docentes
curricular das diferentes disciplinas da turma Realização de atividades interdisciplinares
C5
Melhorar o funcionamento dos diversos serviços do Agrupamento
Grau de satisfação da comunidade educativa Inexistência de reclamações fundamentadas.
Adequação dos horários dos serviços Formação sobre técnicas de atendimento ao público para o pessoal não docente
Chefe dos Serviços Administrativos Chefe dos Assistentes Operacionais
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PROJETO EDUCATIVO: “Aprender, intervir e responsabilizar” / 2013-2017 44
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D - AUMENTAR O ENVOLVIMENTO DOS ELEMENTOS DA COMUNIDADE
EDUCATIVA
Implementar um sistema de acompanhamento e autoavaliação como fator de
melhoria dos processos estratégicos, que permitam a criação de condições
favoráveis ao desenvolvimento de processos e práticas educativas inovadoras (in Carta de Missão).
Metas Indicadores de
Medida/Participação Estratégias
Nível de
Atuação
D1
Aumentar o grau de participação dos Pais/Encarregados de Educação
Número de Pais/Encarregados de Educação presentes nas reuniões com os Diretores de Turma
Reunião geral de Pais/Encarregados de Educação Reuniões com os representantes dos Pais/Encarregados de Educação Reuniões dos Diretores de Turma com os Pais/Encarregados de Educação
Conselho Geral Diretora Coordenação de Ano Diretores de Turma
D2
Promover a realização de atividades abertas a toda a comunidade educativa
Dados recolhidos em relatórios
Encontros em áreas de interesse para a comunidade educativa
Conselho Geral Gabinete de Educação para a Saúde Serviço de Psicologia e Orientação Escolar Departamentos Associação de Estudantes e Associação de Pais
D3
Valorizar o diálogo com os Pais e Encarregados de Educação
Participação dos pais/EE nas atividades da escola Divulgação das iniciativas/ofertas formativas e de todos os projetos e planos de acompanhamento de alunos junto dos pais/EE e da sua associação
Realizar atividades envolvendo toda a comunidade educativa
Direção Diretores de turma Associação de Pais
D4 Otimizar o acesso à informação
Número de visitas ao sítio da Escola
Dinamização do sítio da Escola (com informação institucional)
Diretora Coordenador e equipa TIC
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PROJETO EDUCATIVO: “Aprender, intervir e responsabilizar” / 2013-2017 45
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Número de visitas ao sítio e aos blogues da Biblioteca Escolar Número de Departamentos /estruturas com informação no sítio da Escola Dados recolhidos em relatórios
Divulgação do Boletim Informativo da Biblioteca Escolar e da revista Ventos D’ouro Ações de sensibilização sobre “Segurança na Internet” Divulgação de atividades do Plano Anual de Atividades
Departamentos Curriculares Biblioteca Escolar/Centro de Recursos Educativos Serviços Administrativos
D5
Otimizar a divulgação da Oferta Formativa e das atividades da Escola
Dados recolhidos em relatórios sobre o número e diversidade das ações
Organização de ações diversificadas para a comunidade educativa Realização de ações internas e externas sobre a oferta formativa
Diretora Coordenação de Ano Diretores de Turma Departamentos
D6
Aumentar o número de parcerias, protocolos e projetos com outras instituições
Número de parcerias /protocolos/ projetos por ano escolar
Estabelecimento de parcerias ou protocolos com instituições locais, universidades e outras Divulgação de atividades a toda a comunidade educativa.
Diretora Conselho Geral Diretores de Curso Departamentos
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PROJETO EDUCATIVO: “Aprender, intervir e responsabilizar” / 2013-2017 46
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E – DESENVOLVER UMA POLÍTICA DE INTERAJUDA E DE ENSINO
COOPERATIVO
Investir na formação de professores, baseada na escola (focalizada nas
necessidades do ponto de vista pedagógico e/ou organizacional), que permitam
desenvolver uma política de interajuda e de ensino cooperativo (in Carta de
Missão).
Metas Indicadores de
Medida/Participação Estratégias
Nível de
Atuação
E1
Implementar uma política de interajuda e de ensino cooperativo
Questionários de avaliação individual/grupal Relatórios de auto e heteroavaliação
Definir os objetivos e o contexto da tarefa Fornecer informação aos alunos através de uma apresentação oral ou em texto Organizar os alunos em grupos de aprendizagem Proporcionar tempo e apoio ao trabalho de grupo Avaliar os resultados Reconhecer quer a realização individual quer a grupal
Conselho Geral Diretora Departamentos Curriculares Conselhos de Turma Coordenador e Equipa TIC Associações de Pais e de Estudantes
E2 Melhorar as práticas atitudinais
Aumentar a autoestima Aumentar a motivação devido aos processos interpessoais desenvolvidos no seio do grupo Desenvolver as expectativas futuras resultantes da valorização das capacidades e dos esforços apresentados Desenvolvimento do respeito pelo outro, tendo por base a confiança,
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PROJETO EDUCATIVO: “Aprender, intervir e responsabilizar” / 2013-2017 47
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a cooperação, a solidariedade e a empatia Integrar os alunos com dificuldades de aprendizagem
E3
Atenuar problemas de indisciplina e violência no meio escolar /Prevenir situações de indisciplina Promover a disciplina e a segurança no espaço da escola
Criação de uma bolsa de professores tutores Criação de uma equipa para análise e consequente intervenção de comportamentos disruptivos Ações de Formação para o pessoal docente, não docente e pais/encarregados de educação
Promover a atuação imediata por parte de quem testemunhar a “ocorrência” (professor, aluno, auxiliar…) de comportamentos desestabilizadores do bom funcionamento da escola. Divulgar e clarificar o Regulamento Interno do Agrupamento. Uniformizar critérios de atuação Dar voz/responsabilizar os delegados/ subdelegados de turma Reforçar a vigilância por parte dos auxiliares de ação educativa Promover a colaboração estreita com estruturas institucionais
Conselho geral Diretora
Departamentos Serviço de Psicologia e Orientação Escolar Associação de Estudantes Auxiliares de ação educativa
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PROJETO EDUCATIVO: “Aprender, intervir e responsabilizar” / 2013-2017 48
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Plano Anual de Atividades e Regulamento Interno
O Plano Anual de Atividades (PAA) organiza e calendariza todas as atividades
a realizar no Agrupamento, de acordo com as metas e as estratégias
delineadas no PEA
O PAA emana das orientações estratégicas do PEA e constitui-se como um
instrumento de avaliação intermédia e de reajustamento, uma vez que,
anualmente, é objeto de uma nova conceção e operacionalização, adequando-
se às metas, previamente definidas e, tendo em conta as necessidades
surgidas em função dos contextos, bem como os recursos disponíveis.
O Regulamento Interno constitui-se como o normativo de ação e de atuação
dos intervenientes no processo educativo, sendo objeto de atualizações
sempre que necessário.
Divulgação, acompanhamento e avaliação do Projeto Educativo do Agrupamento
Para que as metas e as estratégias previstas no atual PEA sejam
concretizadas é fundamental que toda a comunidade educativa tenha
conhecimento das mesmas.
A sua divulgação torna-se imprescindível e é realizada observando os
seguintes procedimentos:
Os órgãos de gestão e de administração do Agrupamento, assim como as
estruturas de orientação educativa, deverão divulgar as metas, as
estratégias, os níveis de atuação consignados no PEA junto de todos os
intervenientes no processo educativo, de modo a que estes possam
integrar na sua prática os pressupostos deste instrumento orientador da
vida do Agrupamento.
A divulgação deste PEA será feita após a aprovação em Conselho Geral
e poderá ser consultado em suporte de papel nos seguintes locais: sala
de Direção, sala de diretores de turma, sala dos professores, sala de
pessoal não docente, serviços administrativos, biblioteca e associação de
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PROJETO EDUCATIVO: “Aprender, intervir e responsabilizar” / 2013-2017 49
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estudantes. Em suporte digital o PEA pode ser consultado na página web
do Agrupamento.
O acompanhamento e a avaliação da execução do PEA serão efetuados pelo
Conselho Geral, de acordo com o estipulado no decreto-lei nº 75/2008, de 22
de abril, com as alterações introduzidas pelo Decreto-Lei n.º 137/2012, de 2 de
julho. Desse acompanhamento decorrerá o planeamento do ano letivo seguinte
e proceder-se-á aos reajustamentos considerados necessários com vista à
concretização das metas previstas no PEA.
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Anexos
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CARTA DE MISSÃO (1)
Nome da Diretora: Agostinha Menezes Fonseca Veiga Escalão: 6º
Escola: Agrupamento de Escolas de São João da Pesqueira Grupo de Recrutamento: 100
Período em avaliação: de 10/07/2013 a 10/07/2017
Missão:
A Diretora do Agrupamento de Escolas de São João da Pesqueira tem como missão o
desenvolvimento organizacional, administrativo e pedagógico do Agrupamento, sustentada por
decisões estratégicas e de planeamento (Projeto Educativo e Plano Anual de Atividades), participado
por toda a Comunidade Educativa, implementando uma cultura de autoavaliação de escola, a fim de
se priorizarem áreas de melhoria, que sejam indutoras da construção do saber e do desenvolvimento
pessoal e social de cada aluno.
Compromissos Conteúdo
1º Apostar numa aprendizagem consolidada que, apesar de dar destaque ao
conhecimento académico, não esqueça os princípios de uma escola dinâmica,
ativa, flexível e crítica, onde o aluno se torna sujeito da sua aprendizagem.
2º Enfoque nas aprendizagens e conhecimentos associados às expetativas dos alunos
e respetivas famílias ao nível da satisfação, quer dos resultados escolares, quer dos
resultados sociais.
3º Promover trabalho conjunto para assegurar a articulação curricular vertical e
horizontal dos currículos, dos programas e de outros projetos.
4º Implementar um sistema de acompanhamento e autoavaliação como fator de
melhoria dos processos estratégicos, que permitam a criação de condições
favoráveis ao desenvolvimento de processos e práticas educativas inovadoras.
5º Investir na formação de professores, baseada na escola (focalizada nas
necessidades do ponto de vista pedagógico e/ou organizacional), que permitam
desenvolver uma política de interajuda e de ensino cooperativo.
Aprovado em Reunião do Conselho Geral
03/10/2013
A Diretora, O Presidente do Conselho Geral,
Agostinha Menezes Fonseca Veiga José Joaquim Pacheco Amaral
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Plano de Ação para a Indisciplina (2)
2013-2017
1. Introdução
As situações de indisciplina no Agrupamento de Escolas de São João da
Pesqueira têm vindo a assumir proporções relevantes, pois há uma ocorrência
crescente de atitudes potenciadoras de indisciplina, em contexto de sala de
aula e de recreio, por parte de três tipos de alunos perturbadores: o “aluno
desrespeitador”, o “aluno sem limites” e o “aluno desinteressado”; verifica-se,
por outro lado, uma tendencial crise da autoridade parental.
Na avaliação dos resultados escolares feita pelos Departamentos
Curriculares e pelo Conselho Pedagógico, ao longo do ano letivo de
2012−2013, a indisciplina foi identificada como uma das causas determinantes
do insucesso escolar. Com efeito, vários estudos indicam que a indisciplina
nega a educação e impede a aprendizagem.
O Agrupamento de Escolas de São João da Pesqueira necessita,
portanto, de dar uma resposta adequada, enérgica e eficaz a este problema,
que mobilize toda a comunidade escolar (alunos, professores, assistentes
operacionais e encarregados de educação) e que constitua uma oportunidade
educativa para a superação da indisciplina e para a criação de um bom
ambiente interpessoal, propiciador do ensino e aprendizagem.
O presente Plano de Ação para a Indisciplina define disposições punitivas
mas, sobretudo, promove medidas preventivas de comportamentos de
indisciplina no espaço escolar, de maneira a que os alunos adquiram
competências de sociabilidade e de trabalho colaborativo, essenciais para o
seu sucesso educativo; as medidas propostas respeitam o Regulamento
Interno do Agrupamento e o Estatuto do Aluno
Este plano aplicar-se-á no biénio 2013−2015; findo este período, a sua
implementação deverá ser avaliada e realizar-se-ão as reformulações
necessárias.
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PROJETO EDUCATIVO: “Aprender, intervir e responsabilizar” / 2013-2017 53
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2. Caracterização da Indisciplina no Agrupamento
De modo a caracterizar as situações de conflito e indisciplina no
Agrupamento de Escolas de São João da Pesqueira é importante clarificar três
questões principais:
a. Quem são os alunos que estão envolvidos nas ocorrências de
indisciplina e situações de conflito? (sexo, idade, ano de escolaridade, nº de
retenções, contexto familiar e social envolvente, antecedentes de
comportamentos agressivos; consumo de substâncias psicoativas, alvo de
processos de acompanhamento na CPCJ ou no Tribunal)?
b. Que tipo de comportamentos ocorrem? (Tendo em conta as
participações que existem, por exemplo, do último ano letivo, pode fazer-se um
gráfico, que mostre a percentagem de ocorrência de cada comportamento
indisciplinado).
Locais Comportamento
Dentro da Sala de Aula Falar ao mesmo tempo que o professor Responder de forma agressiva Desobediência Não realizar tarefas escolares Criar agitação e destabilizar Mascar pastilha e/ou uso de bonés, gorros, capuzes Atirar objetos Uso de linguagem imprópria Levantar sem autorização Destruição do material escolar
Fora da sala de aula (recreio, corredores, sala de convívio, refeitório)
Comportamentos agressivos (Esmurrar, Dar pontapés, Esbofetear) Desobediência Atirar objetos contra outras pessoas Atribuir nomes obscenos e utilizar linguagem imprópria Responder de forma agressiva
c. Quais são as causas da indisciplina na escola?
Ao analisar esta questão é importante ter em conta que os problemas de
convivência são normais em todos os contextos, uma vez que “não somos
seres neutros, vivemos em relação e os conflitos fazem parte da nossa vida”.
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Portanto, é importante promover uma cultura de convivência pacífica, através
do diálogo, gestão de conflitos positiva e criativa, transformando uma situação
de conflito numa oportunidade de crescimento e aprendizagem. É também
importante, ainda que nem sempre seja fácil, dar o devido valor a cada
situação, fazendo uma distinção entre níveis de gravidade dos comportamentos
(ver tipificação das infrações e medidas disciplinares), de modo a não empolar
pequenos problemas, facilmente resolvidos, nem desvalorizar situações
graves, que merecem atenção imediata.
As situações de conflito surgem por vários motivos, sendo que alguns
ocorrem em simultâneo:
- Desconhecimento das regras e/ou dificuldade de interiorização das
mesmas
- Ausência de um plano / guião, que permita a definição clara das
consequências dos comportamentos
- Dificuldades na aplicação de regras e imposição de ordem e autoridade
pelos docentes e não docentes
- Características dos alunos (problemas de comportamento, dificuldade
em manter o autocontrolo; impulsividade; perturbação de hiperatividade e
défice de atenção, dificuldades de aprendizagem; falta de valores).
- Insucesso escolar, desmotivação académica, falta de expectativas
relativamente ao futuro.
- Pouco sentido de pertença à escola, por parte dos alunos.
- Problemas familiares.
Das causas apontadas realçam-se quatro principais dimensões de
indisciplina:
Dimensão da indisciplina no aluno: aluno desrespeitador; aluno sem
limites; aluno desinteressado/ desmotivado.
Dimensão da indisciplina no pessoal docente e não docente: aspetos
relacionais; ausência de intervenção preventiva e/ou atempada.
Dimensão da indisciplina na escola: falta de investimento em ações
preventivas de atitudes indisciplinadas; insuficiente aplicação de
medidas punitivas.
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Dimensão da indisciplina na família: atitude permissiva; ausência de
regras; crise de valores individuais e coletivos; falta de responsabilidade;
negligência no exercício de autoridade; desestruturação familiar.
3. Objetivos do Plano de Ação para a Indisciplina
Um plano de ação tem que estar orientado para objetivos, que devem ser
claros, concretizáveis e passiveis de serem monitorizados e revistos sempre
que necessário. Deste modo, os objetivos definidos são:
- Prevenir comportamentos inadequados dos alunos;
- Diminuir o número de ocorrências de casos de indisciplina;
- Melhorar a conduta social dos alunos perante situações de conflito;
- Desenvolver competências sociais dos alunos;
- Promover a mediação de conflitos, privilegiando a adoção de práticas
cooperativas, incentivando os alunos a resolverem cooperativamente as
suas diferenças e interesses para que ambas as partes fiquem satisfeitas;
- Formar mediadores de pares para ajudarem os colegas a resolverem os
conflitos;
- Promover a adoção de práticas mais eficazes na gestão de conflitos, por
parte de alunos, docentes e não docentes;
- Potenciar o envolvimento dos encarregados de educação na escola e na
vida educativa dos alunos;
- …
4. Estratégias
O combate à indisciplina tem necessariamente que passar pela definição
clara de regras a cumprir, a definição de papéis de todos os intervenientes na
comunidade educativa, na definição de estratégias punitivas, que regulem os
comportamentos e sancionem os comportamentos inadequados, mas antes de
mais deve centrar-se em medidas preventivas que promovam a disciplina e um
bom ambiente na escola.
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4.1. Definição dos papéis de todos os membros da comunidade educativa.
Professores
Cumprir as regras do seu Código de Conduta.
Ensinar as regras de bom comportamento e de boa educação e ser um
modelo das mesmas.
Fazer cumprir as regras definidas pelo Código de Conduta dos alunos e
pelo Regulamento Interno da Escola.
Promover um bom clima de escola.
Pessoal não docente dentro do edifício escolar e no recreio
Cumprir as regras do seu Código de Conduta.
Fazer cumprir as regras definidas pelo Código de Conduta dos alunos e
pelo Regulamento Interno da Escola.
Promover um bom clima de escola.
Alunos
Respeitar as regras do Código de Conduta.
Respeitar as instruções do pessoal docente e não docente.
Respeitar os professores, o pessoal não docente e os colegas.
Promover um bom clima de escola.
Preservar os espaços e os equipamentos.
Estar com atenção/concentração e participar com empenho nas
atividades escolares.
Esforçar-se para atingir níveis de excelência.
Pais e Encarregados de Educação
Colaborar com o Professor Titular/Diretor de Turma, no cumprimento do
Código de Conduta por parte dos seus educandos.
Ensinar regras de boa educação e de cidadania aos seus educandos.
Promover a autoridade dos agentes educativos junto dos seus
educandos e de outros Encarregados de Educação.
Esclarecer as suas dúvidas quanto a ocorrências e medidas disciplinares
junto dos professores (Titular de Turma /Diretor de Turma), com respeito
pelas decisões dos agentes educativos.
Conhecer, cumprir e fazer cumprir o Regulamento Interno.
Promover um bom clima de escola.
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PROJETO EDUCATIVO: “Aprender, intervir e responsabilizar” / 2013-2017 57
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Direção
Superintender à implementação do Plano de Ação para a Indisciplina.
Providenciar a divulgação dos Códigos de Conduta e a implementação
do Plano de Ação para a Indisciplina.
Tomar as decisões finais nos casos de comportamentos de maior
gravidade.
4.2. Divulgação do Plano de Ação a toda a comunidade escolar, através do
site da escola.
4.3. Abordagem do problema da indisciplina e do Plano de Ação para a
Indisciplina em todas as oportunidades de comunicação entre a
comunidade educativa.
4.4. Elaboração de um cartaz com as principais regras de bom
funcionamento da sala de aula, código de conduta dos alunos e
consequências do não cumprimento (a colocar em cada sala, elaborado
por alunos do 2º ciclo, na disciplina de Educação para a Cidadania, por
exemplo). A definição de regras e limites claros, desde o início do ano
letivo, em que cada um saiba é esperado de si enquanto aluno e
pessoa é promotor de bons comportamentos.
4.5. Implementar medidas que premeiem o bom comportamento dos alunos,
reforçando-os. O uso de estímulos e motivações, o uso de reforços
positivos, é fator decisivo no desenvolvimento da formação. Os alunos
devem ser incentivados ao bom comportamento, por exemplo, através
do elogio desses mesmos comportamentos. É também importante
elogiar o esforço que os alunos fazem para se controlar, ainda que nem
sempre sejam bem sucedidos, fazendo-os sentirem-se capazes de
exercer controlo sobre as suas ações. Apostar apenas na punição do
mau comportamento não só é ineficaz, como muitas vezes reforça
esses mesmos comportamentos, uma vez que é uma forma de ser alvo
de atenção por parte dos outros.
4.6. Criação de um Clube de Competências Sociais e Pessoais (2.1), a
desenvolver com alunos que apresentam défices nesta área e ensine
competências de “Saber Ser e Estar”. Promover um clima de respeito
entre todos os alunos: Desenvolver atividades de promoção da
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PROJETO EDUCATIVO: “Aprender, intervir e responsabilizar” / 2013-2017 58
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cidadania, por exemplo, “Respeita, para seres respeitado”, que mostre
aos alunos que todos somos diferentes naquilo que nos caracteriza,
mas iguais nos direitos e deveres, entre outras atividades que
promovam abertura, tolerância e um clima de não violência. Destas
atividades resultará informação (cartaz ou panfleto) a afixar na escola e
na comunidade (centro de saúde, câmara municipal, junta de freguesia,
CPCJ, etc.) e a disponibilizar no site do agrupamento.
4.7. Criar um núcleo de mediação de conflitos (que pode ser criado no
gabinete de apoio ao aluno), que permita abordar o conflito de uma
forma mais positiva e eficaz. Eleger um mediador, que favoreça o
diálogo entre as partes, compreender o conflito de forma global e o
ponto de vista do outro, analisar as causas do conflito e como pode ser
resolvido. Os agentes de mediação de conflitos devem promover a
escuta ativa, a empatia, a compreensão, a reflexão e a negociação.
Deste núcleo pode fazer parte um grupo de alunos mediadores de
diferentes níveis de ensino, que sejam reconhecidos e respeitados
pelos outros alunos e que podem facilitar a resolução de conflitos no
recreio, por exemplo. Estes alunos terão orientação / formação para
serem mediadores, em que se abordem problemas de convivência na
escola; o conflito e a violência; a comunicação não violenta; emoções e
sentimentos; interesses e necessidades; funções do núcleo de
mediação de conflitos. O núcleo de mediação pode ser particularmente
útil em situações de discussão e brigas, uso de linguagem imprópria,
desavenças, ameaças, ofensas, queixas, mal entendidos, insultos,
difamações, problemas diretos entre alunos e professores,
desobediência.
4.8. Acompanhamento individualizado dos alunos com problemas de
comportamento, pelo SPO.
4.9. Formação de professores sobre técnicas e metodologias de combate à
indisciplina na sala de aula:
- “Democracia na sala de aula, sim… mas quem manda sou eu!”, a realizar pelo Centro de Formação Douro Távora no ano letivo 2013/2014.
Agrupamento de Escolas de São João da Pesqueira - 151919
PROJETO EDUCATIVO: “Aprender, intervir e responsabilizar” / 2013-2017 59
59
4.10. Formação na temática da (in)disciplina para não docentes: Gestão
de Conflitos; Relações Interpessoais; Problemas de Comportamento
dos alunos: compreender de onde vêm e para onde vão? – a ser
realizada durante o ano letivo 2013/2014 pela psicóloga do
Agrupamento.
4.11. Formação para encarregados de educação de alunos: Ética e
Cidadania; “Boas práticas parentais hoje, o sucesso amanhã” (onde se
abordem não só as questões da indisciplina, mas também a importância
da participação / envolvimento dos pais na promoção do sucesso
educativo dos alunos. Estabelecer parcerias com órgãos da
comunidade, como a Câmara Municipal, a CPCJ e a Segurança Social
nesta atividade, a ser realizada durante os dois próximos anos letivos
2013/2015.
4.12. Ações de Sensibilização para docentes sobre a importância da
relação professor-aluno, com implicações quer no comportamento do
aluno, quer para a motivação para a aprendizagem.
4.13. Criação de um observatório da indisciplina (2.2).
4.13.1. Tratamento estatístico das situações de indisciplina,
através da análise do “Guião de Registo da Reflexão do Aluno
sobre a ocorrência disciplinar), analisando os intervenientes, locais
de ocorrência, grau de severidade do comportamento inadequado,
o que foi feito, desfecho da situação. É importante analisar se as
situações são casos isolados ou se há reincidência de infrações
pelo mesmo aluno. Neste caso, é importante compreender as
causas do problema e adotar estratégias mais eficazes.
4.13.2. Criar fóruns de discussão e partilha (descrição de casos e
situações problemáticas vivenciadas entre alunos, alunos e
professores, alunos e assistentes operacionais, em que se analise o
que aconteceu, o que foi feito, o que outros teriam feito, estratégias
mais eficazes para resolver de forma mais positiva o conflito).
4.14. Promoção de um sentimento de pertença à escola,
desenvolvendo atividades em conjunto, nas épocas festivas (magusto,
Halloween, festa de Natal, Carnaval, Páscoa, final de ano letivo), que
Agrupamento de Escolas de São João da Pesqueira - 151919
PROJETO EDUCATIVO: “Aprender, intervir e responsabilizar” / 2013-2017 60
60
possibilitem a cooperação entre os alunos e desenvolvam relações
interpessoais.
4.15. Desenvolver projetos de promoção de ocupação plena de tempos
livres, através dos clubes / ateliês de enriquecimento curricular
(Desporto, Música, Teatro, Dança, Artes Plásticas ou outros do
interesse dos alunos e que sejam exequíveis). Os trabalhos realizados
poderiam ser expostos ou ser feita uma demonstração numa
determinada altura do ano, convidando os encarregados de educação a
assistir.
4.16. Dinamização do Projeto Solidariedade, tendo como objetivo
envolver toda a comunidade escolar na resposta a situações pontuais
de fragilidade social e promover o contacto dos alunos com outras
realidades, diferentes daquela que conhecem e em que vivem, de modo
a desenvolverem competências de cidadania, solidariedade, respeito e
tolerância. Este projeto irá desenvolver ações de apoio a instituições de
solidariedade social, através da realização de uma feira social e de um
sarau solidário, de angariação de fundos e de géneros alimentares, que
serão depois entregues pelos alunos a uma instituição escolhida por
eles. Serão ainda organizadas visitas a lares de idosos, a um hospital e
a uma instituição de apoio a sem-abrigo, na qual os alunos terão
oportunidade de ajudar na distribuição de refeições.
4.17. Realização de uma reunião trimestral entre delegados de turma,
diretores de turma e um elemento do órgão de gestão, para aferição da
adequação e eficácia das estratégias.
4.18. Promover a participação dos alunos na vida escolar, envolvendo-
os, sempre que possível, em processos de tomada de decisão, através
da sua participação, estando atento às necessidades, opiniões e
gostos dos alunos, de modo que tenham a perceção de que são
elementos importantes e valorizados pela comunidade educativa.
4.19. Inclusão de atividades de combate à indisciplina no Plano Anual
de Atividades.
4.20. Dinamização de planos de convivência, com vista a uma melhoria
do clima de escola.
4.21. Criação de tutorias.
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PROJETO EDUCATIVO: “Aprender, intervir e responsabilizar” / 2013-2017 61
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4.22. Informação escrita aos Encarregados de Educação, com tomada
de conhecimento também escrita, sobre as regras de utilização de
telemóveis/equipamentos informáticos na escola e as consequências da
sua utilização indevida.
5. Tipificação das infrações e medidas disciplinares
A resposta às situações de indisciplina está organizada em três diferentes
níveis, correspondentes a diferentes graus das infrações. Os procedimentos a
adotar e as estruturas da escola envolvidas são igualmente diferenciadas de
acordo com a gravidade das situações.
Assim, as infrações disciplinares são consideradas genericamente como:
Ligeiras – Grau 1;
Graves – Grau 2;
Muito Graves – Grau 3.
Grau Comportamento Sanção Quem atua
Um
(Ligeiras)
Atraso Usar linguagem imprópria
(vulgo dizer asneiras) Intervir na aula
despropositadamente Conversar/brincar durante as
aulas Levantar-se sem autorização Provocar os colegas Mascar pastilha elástica na
sala de aula Ter atitudes despropositadas
dentro da sala de aula Usar bonés, gorros, capuzes
dentro da sala de aula Sujar o espaço escolar Correr ou gritar nos
corredores da escola.
Advertência ou reprensão oral
Cópia manuscrita do código de conduta não cumprido
Restrições no recreio
Limpeza de equipamentos ou espaços conspurcados pelo aluno
Apresentação de pedido formal de desculpas
Educador Professor Diretor de
Turma Assistente
Operacional
Dois
(Graves)
Reincidência em qualquer das infrações ligeiras
Falta de material básico Utilização de qualquer
equipamento multimédia não autorizado pelo professor
Entrada e saída da sala de aula aos gritos e empurrões
Desrespeito de ordens do
Comunicação das sucessivas faltas de material, por escrito, ao Diretor de Turma e ao Encarregado de Educação
Apreensão do
Educador Professor Diretor de
Turma Diretor
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PROJETO EDUCATIVO: “Aprender, intervir e responsabilizar” / 2013-2017 62
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pessoal docente ou não docente
Escrita, rabiscos ou desenhos no mobiliário, paredes, ou qualquer outra parte do edifício
Destruição de material escolar.
Incumprimento das regras dos espaços (refeitório, biblioteca, pavilhão, etc.)
Participação em lutas e gritarias no recinto escolar
Incentivo a atos de violência física ou verbal entre os colegas
Transporte de material perigoso
equipamento multimédia pelo professor e entrega ao coordenador de estabelecimento ou diretor de turma
Ordem de saída da sala de aula e encaminhamento para o Gabinete de Apoio
Marcação de falta injustificada, no caso de ordem de saída da sala de aula
Participação disciplinar escrita
Comunicação da participação disciplinar ao Encarregado de Educação
Repreensão escrita
Prestação de serviço comunitário
Suspensão
Três
(Muito
Graves)
Reincidência em qualquer infração grave
Recusa no cumprimento de qualquer uma das sanções que lhe seja aplicada
Roubo/furto.
Divulgação de mentiras ou rumores insultuosos
Ofensas verbais a colegas ou pessoal docente e não docente
Comportamentos discriminatórios para com colegas ou pessoal docente e não docente
Provocação/coerção
Ordem de saída da sala de aula ou de outros locais onde se desenvolva o trabalho escolar
Marcação de falta injustificada
Encaminhamento imediato ao GAA e, em situações que o justifiquem, ao gabinete da Direção
Comunicação imediata ao Encarregado de
Professor Titular de Turma
Diretor de Turma
Diretor
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PROJETO EDUCATIVO: “Aprender, intervir e responsabilizar” / 2013-2017 63
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Ameaças/intimidação a colegas ou pessoal docente e não docente
Perseguição de colegas ou pessoal docente e não docente
Exibicionismo (partes íntimas)
Violência física
Humilhação pública ou privada (SMS, Web, etc.)
Destruição de propriedade pessoal
Educação
Instauração de procedimento disciplinar e aplicação de medida disciplinar sancionatória, de acordo com o estabelecido no RI e Estatuto do Aluno
6. Avaliação/Monotorização
Processos de monitorização a efetuar ao longo do ano:
Levantamento das situações de indisciplina e o seu tratamento
estatístico, tentando encontrar indicadores que permitam a
interpretação do fenómeno;
Levantamento das soluções adotadas para ultrapassar os
problemas da indisciplina e dos seus resultados;
Criar instrumentos de monotorização;
Criar mecanismos que permitam a monitorização dos casos de
indisciplina, bem como das boas práticas;
Acompanhamento e monotorização do Plano pelo Conselho Pedagógico
e pela equipa de autoavaliação.
ANEXOS
Código de Conduta dos Alunos
Os alunos:
Devem respeitar os professores, funcionários e os pares;
Têm de acatar as ordens dos professores ou funcionários;
Não podem escrever, rabiscar ou desenhar nas paredes ou mobiliário da
escola;
Não podem destruir o material escolar;
Devem ser assíduos e pontuais;
Têm de fazer os trabalhos de casa;
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PROJETO EDUCATIVO: “Aprender, intervir e responsabilizar” / 2013-2017 64
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Não podem correr nos corredores da escola;
Não podem participar em lutas dentro do recinto escolar, nem nos
transportes escolares;
Têm de cumprir as regras de bom funcionamento de todos os espaços
escolares;
Devem comunicar ao professor ou funcionário, sempre e logo que seja
detetado material danificado;
No início e no final de cada aula, o delegado de turma deverá cooperar
com o professor na verificação do estado da sala e do seu equipamento
(limpeza, material danificado ou desaparecido, etc.);
Devem entrar e sair na sala/laboratório/refeitório/biblioteca/auditório/bar
ou outros espaços de forma ordeira;
Não podem utilizar patins, skates ou bicicletas dentro do recinto escolar.
Na sala de aula:
É totalmente interdita qualquer tipo de utilização dos telemóveis durante
as aulas. Estes deverão estar desligados e dentro das mochilas ou
malas;
Não podem levantar-se sem autorização;
Não podem utilizar material multimédia existente na sala de aula, sem
autorização do professor;
Não podem mascar pastilha elástica;
Não podem usar bonés, gorros ou capuzes;
Não podem comer nem beber;
Têm de pedir autorização para intervir;
Devem fazer os trabalhos pedidos pelo professor e participar ativamente
nas tarefas propostas;
Têm de contribuir para o asseio da sala de aula e espaços envolventes;
Não podem mexer nos estores sem autorização do professor;
Devem apresentar um aspeto limpo e cuidado.
Código de Conduta de Professores e Assistentes Operacionais
Os professores e os assistentes operacionais:
Têm de exercer o seu papel de figura de autoridade, apresentando uma
atitude disciplinada na sua postura;
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PROJETO EDUCATIVO: “Aprender, intervir e responsabilizar” / 2013-2017 65
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Devem conhecer bem as suas funções e os procedimentos do
agrupamento;
Têm de fazer cumprir as normas e as regras do agrupamento e agir de
acordo com os procedimentos instituídos;
Devem fazer um esforço construtivo para criar condições de
aprendizagem saudáveis e seguras;
Devem promover um bom clima de escola;
Devem ser assíduos e pontuais;
Devem respeitar os alunos e todos os membros da comunidade escolar
e fazer-se respeitar;
Devem participar na educação dos alunos e membros da comunidade;
Devem exercer as suas funções com empenho e profissionalismo;
Devem comunicar superiormente sempre que algo não esteja a correr de
acordo com o previsto;
Devem atuar de imediato e de acordo com a sua função;
Devem garantir que os espaços fiquem limpos e arrumados;
Por analogia e como exemplo, não podem utilizar os telemóveis nos
espaços de aula e durante as mesmas, para uso pessoal.
Código de Conduta dos Pais e Encarregados de Educação
Os pais e encarregados de educação:
Têm de ser responsáveis pela educação dos seus filhos;
Devem exigir o cumprimento das regras básicas de boa educação e das
regras definidas no código de conduta dos alunos;
Têm de exercer o seu papel de figura de autoridade, estabelecendo
limites;
Devem preocupar-se em manter-se informados acerca de tudo o que se
relaciona com os seus filhos;
Devem comunicar com o professor titular de turma / diretor de turma
sempre que julguem pertinente e nas horas estipuladas para o efeito;
Devem promover a comunicação saudável com o Agrupamento e evitar
o excessivo protagonismo dos seus filhos, confiando e dando
credibilidade à escola;
Devem participar ativamente na gestão de problemas de indisciplina,
quando solicitados;
Agrupamento de Escolas de São João da Pesqueira - 151919
PROJETO EDUCATIVO: “Aprender, intervir e responsabilizar” / 2013-2017 66
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Devem verificar regularmente as mensagens da escola através da
caderneta escolar;
Devem verificar regularmente o caderno diário e acompanhar os
trabalhos de casa do seu educando;
Devem comparecer na Escola sempre que são convocados;
Devem gerir os momentos de trabalho e de lazer dos seus educandos;
Devem promover uma cultura de trabalho, de empenho e de brio
pessoal;
Devem assegurar que o seu educando tenha hábitos saudáveis de
higiene e de alimentação;
Devem assegurar os cuidados básicos de saúde e, em caso de doença,
agir em consonância.
GUIÃO DE REGISTO DA REFLEXÃO DO ALUNO SOBRE A
OCORRÊNCIA DISCIPLINAR
2013/2014
Aluno:______________________________________________________
Ano/turma: _____ Data: ______/______/_______
Diretor de turma:_____________________________________________
Local onde se deu o problema de comportamento: __________________
Professor/assistente responsável:________________________________
1. Descreve a situação. 2. Que regra ou regras da conduta do aluno não respeitaste? 3. O que sentes relativamente ao que aconteceu? 4. Coloca-te no lugar do outro, como é que tu atuarias? 5. Se ocorresse de novo uma situação idêntica, o que farias de forma
diferente? 6. O que achas que deves fazer agora para reparar a situação? 7. Que consequências poderão advir deste teu comportamento? 8. Terás uma sanção? Qual? __________________________________________________________
___________________________________________________________
___________________________________________________________
___________________________________________________________
___________________________________________________________
Aluno:______________________________________________________
Mediador:___________________________________________________
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PROJETO EDUCATIVO: “Aprender, intervir e responsabilizar” / 2013-2017 67
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Encarregado de Educação:
_______________________________________ Data: ____/____/______
(O verso da folha poderá ser utilizado para continuação das respostas /
reflexão.)
APREENSÃO DE EQUIPAMENTOS MULTIMÉDIA
De acordo com o previsto no código de conduta que foi entregue ao aluno
e respetivo Encarregado de Educação, procedo à apreensão do equipamento
multimédia__________________________________, propriedade do aluno
____________________________________________________ , n.º_____ do
_____ , dado o aluno ter infringido a regra de conduta que refere ser totalmente
interdita a utilização deste tipo de equipamento durante as aulas, que deve
estar desligado e guardado nas mochilas ou malas.
Este equipamento será guardado no gabinete do Diretor do Agrupamento
e terá que ser levantado pelo Encarregado de Educação do aluno.
Dia da apreensão: ______/______/______O professor: ___________________
Data: ______/______/20____
Encarregado de Educação: ____________________________________
Recebi o equipamento em _____/______/20_______ e tomei conhecimento de
que, em caso de reincidência, o mesmo ficará retido até final do ano letivo.
Assinatura: ______________________________________________________
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PROJETO EDUCATIVO: “Aprender, intervir e responsabilizar” / 2013-2017 68
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Clube de Competências Sociais e Pessoais (2.1)
Definição
O Clube de Competências Sociais e Pessoais será criado no âmbito do Plano de Ação para a Indisciplina. Neste Clube pretende-se aplicar programas de promoção de competências sociais e pessoais, selecionados e adaptados especificamente para a realidade dos alunos do Agrupamento de Escolas de São João da Pesqueira.
Objetivos
- Prevenir a Indisciplina; - Prevenir o comportamento social desviante; - Promover Competências Sociais (Autocontrolo; comunicação; relacionamento interpessoal; Resolução de Problemas; Assertividade); - Gerir as Emoções; - Modificar Comportamentos disruptivos; - Promover a Autoestima e o Autoconhecimento;
Público-Alvo
No ano letivo 2013/2014 será dada prioridade à aplicação do programa a alunos com problemas de comportamento, com marcado défice nas competências pessoais e sociais, com histórico de comportamentos de indisciplina e agressividade. - Idades: A partir dos 14 anos.
Descrição de
Funcionamento
- Sessões semanais estruturadas de 1h/1h30, orientado pela psicóloga do SPO. - Local: Gabinete do SPO - Nº de participantes: Entre 6 e 8 (pode fazer-se mais do que um grupo) - Duração: Até ao final do ano letivo - Será aplicado um programa de competências sociais, estruturado em várias sessões, com o objetivo final de melhorar o funcionamento interpessoal e ajustamento social dos participantes. As sessões serão dinâmicas, com atividades práticas, envolvendo a participação de todos os membros do grupo. - Metodologia: Atividades de “Role-Play”; Discussão em Grupo; Análise de situações; Atividades de Cooperação; Atividades de Manutenção de Ganhos (nas últimas sessões).
Núcleo de Mediação de Conflitos
Definição
O núcleo de Mediação de Conflitos será criado no gabinete de Apoio ao Aluno, mas funcionará também no exterior, através da intervenção dos alunos mediadores, que poderão intervir nas várias situações de conflito entre pares, exercendo uma influência positiva sobre colegas envolvidos em conflitos. A mediação entre pares tem-se revelado uma medida eficaz na resolução de conflitos na escola. É uma estratégia em que o mediador tem a mesma função e é
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PROJETO EDUCATIVO: “Aprender, intervir e responsabilizar” / 2013-2017 69
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da mesma faixa etária que os agentes do conflito. “Não há adversários; o que existe é a criação de um ambiente favorável ao encontro, à comunicação e ao entendimento entre as partes em conflito” (in Pacheco, F. (2006). A Gestão de Conflitos na Escola. Tese de Mestrado).
Objetivos
- Melhorar a eficácia de resolução de conflitos. - Diminuir o número de processos disciplinares. - Evitar que pequenos conflitos se transformem em “grandes problemas”. - “Formar” alunos mediadores, que possam intervir em conflitos nos espaços da escola, como o recreio e o refeitório. - Criar um ambiente de cooperação, no qual cada um pode expressar o seu ponto de vista. - Refletir sobre as causas do conflito e desenvolvimento de competências de resolução de problemas. - Promover a responsabilização, cooperação cívica, respeito pelo outro e pelas suas opiniões.
Público-Alvo
- Alunos Mediadores: pertencentes a diferentes níveis de ensino, que sejam respeitados e vistos como referência pelos restantes alunos. - Todos os alunos envolvidos em situações de conflito.
Descrição de Funcionamento
Com alunos mediadores: - Inscrição de Alunos Mediadores. - Orientação / Formação destes alunos para exercer a função de mediadores. Serão abordados os temas: problemas de convivência na escola; o conflito e a violência; a comunicação não violenta; emoções e sentimentos; interesses e necessidades; funções do núcleo de mediação de conflitos. - A formação decorrerá em 6 sessões, semanais, de 1hora cada. - Constituição de 2 equipas de mediadores. - Após a formação, serão feitas reuniões periódicas de acompanhamento (por exemplo, uma vez por mês), nas quais os alunos irão apresentar as situações em que intervieram, expressar as dificuldades de gestão de conflitos e desenvolver competências enquanto mediadores. Os professores serão responsáveis pela sensibilização dos alunos acerca da mediação de conflitos. Com os alunos envolvidos nos conflitos dentro da sala de aula: - Sempre que o aluno for encaminhado para o Gabinete de Apoio ao Aluno, devido a comportamento inapropriado na sala de aula, deve ser feita uma análise pormenorizada e exaustiva da situação que o motivou. O professor que irá acompanhá-lo nesse momento, deve promover a reflexão guiada do aluno, com o apoio do Guião de Registo da Reflexão do Aluno Sobre a
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PROJETO EDUCATIVO: “Aprender, intervir e responsabilizar” / 2013-2017 70
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Ocorrência Disciplinar (instrumento já criado e anexo ao Plano de Ação para a Indisciplina). - Sempre que estejam envolvidos dois alunos num conflito e que estes sejam encaminhados para o GAA, os professores irão desempenhar também a função de mediadores, promovendo a escuta ativa, a empatia, a compreensão, a reflexão e a negociação, de modo que o aluno se sinta ouvido, compreendido e motivado a alterar o seu comportamento. - O guião de registo da reflexão do Aluno sobre a ocorrência disciplinar deverá ser encaminhado para o SPO, de modo a ser analisado no âmbito do Observatório para a Indisciplina.
Observatório da Indisciplina (2.2)
Definição
O observatório da Indisciplina foi criado no Agrupamento de Escolas de São João da Pesqueira no âmbito do Plano de Ação para a Indisciplina, pretendendo-se criar mecanismos de monitorização dos casos de indisciplina, medidas adequadas para o combate e implementação de boas práticas que promovam a disciplina.
Objetivos
- Caracterizar a indisciplina no Agrupamento de Escolas de São João da Pesqueira; - Fazer o levantamento das situações de indisciplina e o seu tratamento estatístico, tentando encontrar indicadores que permitam a interpretação do fenómeno; - Fazer o levantamento das soluções adotadas para ultrapassar os problemas da indisciplina e dos seus resultados; - Identificar quais os locais da escola onde ocorrem os comportamentos indisciplinados, bem como quais são os focos da indisciplina, por exemplo, se os alunos, agentes deste tipo de comportamentos, são reincidentes ou não; - Apoiar a comunidade educativa na seleção e implementação de medidas de combate à indisciplina.
Público-Alvo
- Toda a comunidade educativa
Descrição de Funcionamento
- Sempre que ocorrer um comportamento indisciplinado, o docente procede ao preenchimento da Ficha de Participação, que será entregue ao Diretor de Turma. - Todos os meses, o Diretor de Turma preenche a Ficha de Observação de Comportamentos, que será enviada online, para o Observatório da Indisciplina. - O Observatório da Indisciplina analisa todos os dados das Fichas de Ocorrência. - A cada final de período procede-se ao tratamento estatístico e análise dos principais dados, nomeadamente quais os comportamentos que ocorreram
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PROJETO EDUCATIVO: “Aprender, intervir e responsabilizar” / 2013-2017 71
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e a sua gravidade, quais as medidas aplicadas e a eficácia destas na resolução das situações indisciplinares ocorridas. - Realização de um relatório trimestral, com as principais conclusões obtidas no tratamento dos dados, refletindo a eficácia ou ineficácia das medidas aplicadas, de modo a encontrar boas práticas no combate à indisciplina e medidas a reforçar e a implementar na escola. - Encaminhamento de alunos reincidentes em comportamentos indisciplinados para acompanhamento individualizado no SPO.
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PROJETO EDUCATIVO: “Aprender, intervir e responsabilizar” / 2013-2017
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Áreas Prioritárias de Intervenção: Português e Matemática
Ano Letivo 2013/2014
Problema Objetivos Estratégicos Objetivos Operacionais Atividades/Estratégias Intervenientes Calendarização Metas Monitorização
I – Resultados
académicos abaixo
da média nacional;
Melhorar as taxas de sucesso
dos alunos no geral.
Aproximar as classificações
internas das classificações
externas.
Elaborar planos de trabalho
com vista à obtenção dos
resultados pretendidos.
Implementar os diversos
planos de forma transversal
visando o objetivo final –
Melhoria dos resultados
escolares
Criação temporária de grupos de
homogeneidade de aprendizagens
e dificuldades, de forma a
permitir processos de ensino
focalizados (2º e 4º anos).
Reforçar as estratégias de
articulação (conteúdos e
materiais) entre docentes
titulares de turma e docentes de
E. Especial;
Trabalho cooperativo entre os
docentes que lecionam a mesma
disciplina/ano;
Continuar a envolver as novas
tecnologias em toda a prática
pedagógica
Motivar os alunos para a
Direção
Docentes 1º CEB
Professores de Apoio
Docentes Titulares de
Turma e Docentes de
Ensino Especial
Coordenadores e
Docentes/grupos
disciplinares
Ao longo do ano letivo
Ao longo do ano letivo.
Ao longo do ano letivo.
INTERMÉDIAS
Até fevereiro, pelo menos
um terço dos alunos
envolvidos devem
evidenciar algumas
melhorias no seu
aproveitamento.
Até Fevereiro todos os
grupos disciplinares
devem mostrar evidências
do início ou continuidade
desta prática.
Fazer um levantamento do
nº de docentes que
utilizam novas tecnologias
até Dezembro. De acordo
com os resultados obtidos,
envolver os que ainda não
o fazem. Novo registo em
fevereiro.
Interlocutores do plano de
melhoria:
-Contactos periódico com
os responsáveis das
estruturas de gestão
intermédia para recolha
de informação.
- Recolha de evidências
através de grelhas,
registos de atas,
relatórios e/ou outros
registos de interesse;
Em reunião de
grupo/departamento, no
Plano de Melhoria – Promoção do Sucesso Escolar (3)
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PROJETO EDUCATIVO: “Aprender, intervir e responsabilizar” / 2013-2017 73
II – Diferença entre
a avaliação interna
e a avaliação
externa.
Envolver os E.E no processo de
promoção do sucesso escolar.
frequência de aulas de apoio;
Rentabilizar as aulas de apoio
(nos casos dos anos com exame
nacional) para treino sistemático
de testes de exame e
esclarecimento de dúvidas;
Rentabilizar as aulas de apoio ao
estudo melhorando a coordenação
das mesmas;
Coadjuvação;
Construir um horário pós letivo
(2º Ciclo) para entregar aos E.E.
Implementação de Q.E, por escola
para alunos com melhores
classificações nas provas
trimestrais e finais (1ºCEB);
Entrega, no final de cada período,
de certificados de Bom
Docentes
Docentes
D.T/Docentes
Docentes com apoio a
alunos;
D.T /C.T , Docentes de
Apoio ao estudo
Direção/Docentes
coadjuvantes
Ao longo do ano letivo
Ao longo do ano letivo.
Reuniões de CT
Ao longo do ano letivo
Em fevereiro o nº de faltas
de alunos às aulas de A.E.
e Apoio a alunos, deve ser
inferior ao registado em
dezembro.
Em janeiro devem estar
definidas as orientações
de trabalho a desenvolver
nestas aulas. (C.T)
Diminuição do nº de alunos
que não fazem TPC (2º
ciclo)
final de cada período fazer
um balanço dos resultados
obtidos;
Acompanhamento e
balanço nos C.T
Análise dos relatórios em
C.P. e reformulação de
estratégias, se necessário,
em Departamento;
Produção de um relatório
final no final do ano letivo.
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PROJETO EDUCATIVO: “Aprender, intervir e responsabilizar” / 2013-2017 74
III – Falta de
estudo, trabalho,
concentração,
atenção …
Melhorar os resultados das
disciplinas de Português e
Matemática.
Comportamento e de Bom
Aproveitamento (1º CEB);
Integração dos alunos do 4º ano
no Quadro de Excelência do
Agrupamento;
Através dos D.T. procurar dar
mais feedback aos E.E.,
particularmente nos anos de
exame nacional;
Com a colaboração dos D.T, reunir
com os E.E., esclarecendo-os
sobre as regras dos exames
procurando envolve-los e
responsabilizá-los pelo
cumprimento do tempo de estudo
individual dos seus educandos;
Responsabilização dos E.E. na
criação de um ambiente propício
ao estudo e à realização dos
T.P.C;
Ações de sensibilização dirigidas
D.T.
Direção
C. D. e Docentes 1º CEB
Direção
Início do ano letivo (limitado
aos recursos disponíveis).
Reunião de entrega das
avaliações 1º período.
Final do ano letivo.
Final de cada período letivo.
No final do 1º período, os
docentes titulares de
turma, 4º ano e D.T do 6º,
9º, 11º e 12ºanos devem
fazer uma 1ª reunião para
esclarecimentos relativos
a processo de exames.
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IV – Falta de
autonomia na
realização de
tarefas propostas;
a E.E. em parceria com a CPCJ e
SPO do Agrupamento;
Criação de Clubes de Leitura
(Oferta Complementar), insistir no
treino da leitura compreensiva e
fluente;
Criação de clubes de escrita (A.E),
insistir no treino da escrita
criativa;
Implementação de parcerias com
P. Bibliotecário na exploração de
obras e de outros materiais
didáticos;
Manter os intercâmbios de leitura
entre as turmas de 4º e 5º ano;
D.T / E.E.
D.T/E.E.
Docentes titulares de
Final do ano letivo.
Após as reuniões intercalares e
sempre que tiver conhecimento
do aproveitamento dos alunos,
o D.T deve convocar os E.E. dos
alunos que apresentem mais
dificuldades.
Final do 1º período ou início do
2º e 3º período.
Nas reuniões e contactos já
mencionados.
Diminuição do nº de alunos
que não realizam estudo
domiciliário e/ou TPC
Espera-se verificar
alguma evolução dos
alunos, nas áreas da
leitura e da escrita, nos
registos das avaliações
intercalares. (fevereiro)
Fevereiro - Todas as
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V – Fraco
envolvimento das
famílias no
trabalho escolar
dos seus
educandos;
VI – Contextos
familiares pouco
propícios ao
estudo e
demasiado
permissivos e/ou
desprovidos de
regras.
Treino sistemático de provas de
exame de português e
matemática;
Participação em concursos a nível
de escola/turmas de cálculo
mental, memorização da tabuada
e de produção textual a partir de
um tema dado;
Incentivar a participação nas
Olimpíadas Portuguesas da
Biologia, Física e particularmente
de matemática de forma a
estimular o gosto pela disciplina;
a desenvolver a capacidade de
resolução de problemas, a
desenvolver o raciocínio e a
criatividade e a fomentar o
espírito de curiosidade.
turma / D.T e E.E;
Direção
CPCJ
SPO
E.E
Docentes 1º CEB
Docentes do 1º e 2º CEB;
Docentes 1º CEB,
Professor Bibliotecário
Docentes de 4º e 5º ano
A definir com as entidades
envolvidas
Início do ano letivo
(ao longo do ano letivo)
Início do ano letivo
(ao longo do ano letivo)
Ao longo do ano letivo.
turmas do 4º ano e 2º ciclo
devem ter registos desta
atividade (clube de
escrita).
Em janeiro, todos os
docentes que lecionam
A.E. e A.A já devem ter
trabalhado um mínimo de
2 provas de exame.
Até fevereiro deve estar
concluída a 1ª fase do
concurso.
Mínimo de 10 inscrições
por disciplina envolvida.
(Olimpíadas)
FINAIS
Aumentar a % de alunos
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VI - P e M
- Ausência de
competências que
devem ser
apreendidas no 1º
CEB;
- Dificuldades ao
nível da resolução de
problemas,
raciocínio,
articulação de
conhecimentos e na
interpretação e
compreensão de
textos/enunciados;
- Limitações no
domínio da Língua
Portuguesa,
nomeadamente na
interpretação e
compreensão de
textos/enunciados;
- Deficiente domínio
da expressão escrita
Docentes de apoio ao
estudo e apoio a alunos;
Docentes 1º CEB,
Docentes das disciplinas
envolvidas e D.T;
Ao longo do ano letivo.
A definir com as docentes do 1º
CEB.
Datas da realização das
Olimpíadas.
com classificação de
frequência igual ou
superior a 3 no E.B e a 10
no E.S;
Aumentar as médias de
classificação interna por
disciplina;
Situar a média das
classificações dos exames
nacionais próximas da
média nacional;
Aproximar as taxas
transição/conclusão das
taxas nacionais;
Contribuir para a melhoria
dos resultados escolares.
Aumentar o número de
alunos no Q.E.;
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e aplicação de
conhecimentos.
Premiar o mérito;
Indicadores
Registos efetuados pelos responsáveis por cada atividade (atas, relatórios, grelhas, etc.)
Número de alunos envolvidos; (Clubes)
Número de alunos inscritos (concursos)
Registos de faltas – quantidade de faltas dadas nas aulas de A,E. e A.A.;
Quantidade de testes de exame trabalhados;
Participação dos E.E. nas reuniões previstas no plano;
Resultados escolares (avaliações) dos alunos.
Resultados
Esperados
Mudança na cultura de trabalho docente decorrente do reforço do trabalho colaborativo e de partilha;
Maior envolvimento dos Encarregados de Educação;
Alguma melhoria nos resultados de avaliação interna e externa decorrente das medidas propostas.
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Problema/
Fragilidade
Objetivos
Estratégicos
Objetivos
Operacionais
Atividades para
concretização dos
objetivos
Calenda-
rização
Metas Monitorização Indicadores
Resultados
esperados
Intermédias Finais Insuficiente interdisciplinaridade e coesão entre ciclos, o que se constata nas dificuldades sentidas pelos alunos nas transições de ciclo, e no desajuste entre níveis de exigência. Défice no trabalho colaborativo dos professores ao nível da sequencialidade das etapas educativas. Diversidade de procedimentos ao nível da prática docente Insucesso na disciplina de português.
- Promover a articulação entre ciclos. - Reforçar o trabalho colaborativo entre pares na Área/Disciplina de português - Melhorar os resultados na disciplina de português.
-Implicar todos os
docentes numa mais profunda e sistemática coordenação pedagógica; - Eleger os conteúdos da área curricular de português a serem reforçados como pré--requisitos para o ciclo seguinte; - Operacionalizar a articulação vertical e horizontal criando mecanismos que resultem em procedimentos uniformes (planificações, estratégias e critérios de correção) - Partilhar
- Reuniões entre educadores/ professores titulares de turma/Professor bibliotecário e professores de português para identificação das dificuldades dos alunos e articulação vertical dos conteúdos. - Reuniões entre os grupos disciplinares de português/titulares de turma/ Educadores e professor bibliotecário para articulação horizontal/ vertical dos conteúdos , estratégias e critérios de correção na área de português por ciclo de ensino. - Elaboração de memorandos das respetivas reuniões. - Utilização do espaço
novembro /dezembro dezembro/ janeiro
-Apresentação do Plano de forma a envolver todos os docentes (reunião de departamento
mês de novembro); - Identificação das dificuldades dos alunos e articulação vertical dos conteúdos. (1ª reunião realizada na 1ª semana de dezembro);
- Reflexão, partilha de experiências e definição de estratégias comuns para superação das dificuldades nos domínios da oralidade, leitura e escrita. (2ª reunião na 1ª semana de janeiro)
- Troca de testes sumativos para correção entre professores de português do
- Ter todos os grupos disciplinares de português a trabalhar de forma articulada e partilhada.
Quem?
- Coordenador de Departamento - Equipa responsável pelo Plano de Ação Como?
- Memorandos das reuniões; - Reflexões informais entre os docentes envolvidos; - Reflexões nos diversos Departamentos; - Relatório intermédio; -Relatório final. Quando?
1ª quinzena de janeiro 1ª semana de maio Última semana
- Número de reuniões efetuadas. - Número de memorandos elaborados de acordo com os objetivos deste Plano. -Taxa de sucesso escolar na Disciplina de Português.
-Diminuição
das dificuldades sentidas pelos alunos nas transições de ciclo, na área de português; - Maior sucesso escolar na disciplina; - Criar uma prática de articulação e partilha entre os docentes. - Alargar o plano à área/disciplina de Matemática
Reforço da Articulação Curricular/Trabalho Colaborativo na área/ disciplina de português - 2013/14
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experiências pedagógicas reveladoras de boas práticas nesta disciplina. - Eleger a Biblioteca Escolar como dinamizadora da articulação do currículo e como local privilegiado de aprendizagens transdisciplinares. - Construir um guião de transição de ciclo onde se expõem as informações relevantes de cada aluno.
“Inforteca” na BE para partilha de materiais. - Elaboração de um relatório intermédio. - Reformulação do Plano, se necessário. - Realização de sessões/concursos de leitura e produção escrita com base em obras de autores, na BE. - Preenchimento dos respetivos guiões de transição. - Elaboração de um relatório final.
fevereiro março 2º período (semana da leitura) e 3º período (exposição de trabalhos escritos elaborados ao longo do ano no âmbito da PNL e da Oficina da leitura junho
mesmo ano( no final de cada período)
- Aferição dos resultados obtidos na disciplina de português (1ª quinzena de janeiro em reunião de departamento)
- Aferição dos resultados obtidos na disciplina de português e reformulação do plano, se necessário (última
semana de abril, em reunião de departamento) - Reunião/balanço a fim de aferir os resultados práticos da aplicação do Plano (equipa e professores envolvidos- (final de junho)
- Elaboração do relatório final pela equipa de Acompanhamento do Plano ( julho)
de junho
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Acompanhamento da Ação Educativa em Contexto de Sala de Aula - 2013/2014
Problema/ Pontos Fracos
Objetivos Gerais
Objetivos Específicos
Estratégias/
Atividades
Calendarização
Metas
Monitorização Indicado
res Resultad
os Intermédia
s Finais
Défice da cultura da escola e dos profissionais no que toca ao acompanhamento da prática letiva em sala de aula Pouca partilha de experiências pedagógicas e materiais
Melhorar a qualidade do ensino e de desenvolvimento profissional Promover uma cultura de partilha Melhorar os resultados finais dos alunos
Refletir sobre a prática letiva. Incentivar a partilha de experiências e materiais. Reforçar as relações interpessoais. Identificar necessidades de formação Promover o desenvolvimento profissional dos docentes
Planificação da aula em conjunto Reflexão individual sobre a aula observada Elaboração conjunta de um memorando sobre a aula observada
Indicação dos pares pelos coordenadores (novembro/ 1ª semana de dezembro) Calendarização das aulas (dezembro) Observação de aulas: Janeiro (1º memorando até dia 15; 2º memorando até dia 30) Fevereiro (3º memorando até dia 15) Março (4º memorando na 3ª semana de março) Maio (5º memorando na segunda semana de maio)
Planificação e observação de 5 aulas intermédias (janeiro/maio) Elaboração de memorandos e entrega aos coordenadores de departamento
Reflexão em departamento sobre os pontos fracos/fortes da prática observada
Conselho Pedagógico Direção Equipa de acompanhamento Coordenadores de departamentos Equipa de autoavaliação
Programa JPM. Programas PFEB, ENEB, ENES. Análise de gráficos de evolução Análise de pautas PAPI. PEI Outros registos
Promover o sucesso educativo. Reforçar práticas de reflexão, partilha e cooperação interpares. Propostas de formação para o desenvolvimento profissional dos docentes
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PROJETO EDUCATIVO: “Participar, aprender, intervir e responsabilizar” / 2013-2017
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Apreciado pelo Conselho Pedagógico em 20 de novembro de 2013
A Diretora,
Agostinha Menezes Fonseca Veiga
Aprovado pelo Conselho Geral em 03 de dezembro de 2013
O Presidente do Conselho Geral,
José Joaquim Pacheco Amaral
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