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SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO DO PARANÁ COLÉGIO ESTADUAL GABRIEL DE LARA Ensino Fundamental e Médio Matinhos – PR mosgabrieldelara@seed.pr.gov.br
PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO
Matinhos
Novembro/2015
SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO DO PARANÁ COLÉGIO ESTADUAL GABRIEL DE LARA Ensino Fundamental e Médio Matinhos – PR mosgabrieldelara@seed.pr.gov.br
PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO
O Projeto Político Pedagógico da do Colégio Estadual Gabriel de Lara, foi construído coletivamente com aprovação do Conselho Escolar e articulasse com as Diretrizes Curriculares Nacionais da Educação Básica tendo como base a LDB 9394/96 e toda legislação educacional. Expressa os princípios, fundamentos e procedimentos que norteiam esta instituição. Este é o volume 01 que compõem a Proposta Pedagógica, conforme Del 14/99 – CEE.
Matinhos
Novembro/2015
SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO DO PARANÁ COLÉGIO ESTADUAL GABRIEL DE LARA Ensino Fundamental e Médio Matinhos – PR mosgabrieldelara@seed.pr.gov.br
SUMÁRIO
1. IDENTIFICAÇÃO DA INSTITUIÇÃO DE ENSINO................................................06
2. ETAPAS E MODALIDADES DE ENSINO OFERTADO POR ESTA
INSTITUIÇÃO.............................................................................................................09
3.HISTÓRICO DA INSTITUIÇÃO DE ENSINO .........................................................09
4. DIAGNÓSTICO .....................................................................................................15
4.1. Comunidade em que a escola está inserida: características da
população e dos estudantes..............................................................15
4.2. Localização física da escola: características do bairro, ocupações
principais, níveis de renda, condições de trabalho, níveis de
escolaridade da população.....................................................................15
4.3. Articulação entre diretores, pedagogos, professores e demais
profissionais da educação........................................................................16
4.4. Distribuição e ocupação do tempo e dos espaços pedagógicos:
constituição de turmas, número de estudantes, turnos de
funcionamento.................................................................................................17
4.5. Condições de atendimento ao estudante da Educação Especial.
Programas e Serviços ofertados ....................................................................21
4.6. Projetos/atividades desenvolvidas nos programas da Jornada de
Ampliação Educacional ..................................................................................22
4.7. Resultados educacionais referentes ao ano 2014: aprovação e evasão,
analisando os resultados ................................................................................23
4.7.1. Disciplinas críticas com baixo desempenho no Ensino
Fundamental e no Ensino Médio no ano de 2014 ...............................24
4.8. Dados das avaliações externas
4.8.1. IDEB – Índice de Desenvolvimento da Educação Básica..........25
4.8.2. SAEP – Sistema de Avaliação da Educação Básica do
Paraná..................................................................................................26
4.9. Relações entre idade/ano/série analisando resultados............................27
4.10. Problemas que devem ser atacados prioritariamente de governabilidade
da escola ........................................................................................................28
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5. FUNDAMENTAÇÃO..............................................................................................31
5.1. Compreensão/concepção de sociedade..................................................33
5.2. Concepção de homem..............................................................................34
5.3. Concepção de cultura...............................................................................40
5.4. Concepção de trabalho.............................................................................41
5.5. Concepção de tecnologia.........................................................................41
5.6. Concepção de cidadania..........................................................................42
5.7. Concepção de escola e função social da escola......................................42
5.8. Concepção de educação..........................................................................44
5.9. Concepção de conhecimento...................................................................47
5.10. Concepção de currículo..........................................................................48
5.11. Concepção de método...........................................................................48
5.12. Concepção de ensino aprendizagem.....................................................50
5.13. Concepção de alfabetização e letramento.............................................52
5.14. Concepção da relação professor/aluno..................................................52
5.15. Concepção de Conselho de Classe.......................................................54
5.16. Concepção de avaliação e recuperação................................................55
5.17. Articulação entre o Ensino Fundamental Anos iniciais e Anos finais.56
5.18. Articulação entre o Ensino Fundamental anos finais e Ensino Médio.56
5.19. Concepção de Gestão democrática.......................................................57
5.20. Concepção de pedagogo........................................................................58
5.21. Concepção de Educação inclusiva e diversidade..................................60
5.22. Concepção de estágio não obrigatório...................................................63
5.23. Concepção de educação ambiental.......................................................64
6. PROPOSIÇÃO DE AÇÕES...................................................................................66
6.1. Forma do processo de avaliação e o seu registro....................................75
6.2. Procedimentos de intervenção didática....................................................78
6.2.1.Procedimentos de intervenção didática: recuperação de
estudos..................................................................................................78
6.2.2. Procedimentos de intervenção didática: conselho de classe.....78
6.2.3. Procedimentos de intervenção didática: processos de
classificação..........................................................................................80
6.2.4. Procedimentos de intervenção didática: reclassificação.............81
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6.2.5. Procedimentos de intervenção didática:
adaptação/aproveitamento de estudos.................................................82
6.2.6. Procedimentos de intervenção didática: regime de progressão
parcial....................................................................................................83
6.2.7. Procedimentos de intervenção didática: estudantes atendidos
pelo SAREH – Serviço de Atendimento a Rede de Escolarização
Hospitalar e/ou atendimento domiciliar.................................................84
6.2.8. Procedimentos de intervenção didática: estudantes afastados
pelo Decreto Lei nº 1044/69 e pela Lei nº 6202/75...............................84
6.2.9. Procedimentos de intervenção didática: Programa de aceleração
de estudos.............................................................................................85
6.3. Formação continuada: como será o processo de aprimoramento da
prática pedagógica..........................................................................................85
6.4. Como se dará a articulação do estabelecimento com a comunidade.....87
6.4.1. Conselho Escolar........................................................................87
6.4.2. Associação de Pais e Mestres....................................................88
6.4.3. Grêmio estudantil........................................................................88
6.5. O professor e o Plano de Trabalho Docente............................................88
6.5.1. Dimensão legal do Plano de Trabalho Docente..........................89
6.5.2. Estrutura do Plano de Trabalho..................................................90
6.5.3. O Livro Registro de Classe.........................................................92
6.6. Atuação da Equipe Multidisciplinar...........................................................94
6.7. Estágio não obrigatório.............................................................................94
7. PROPOSTAS.........................................................................................................95
7.1. Proposta de Articulação da Transição......................................................95
7.2. Proposta de Organização da Hora Atividade...........................................96
7.3. Proposta de Articulação da Família com a Escola...................................97
7.4. Programa de Combate ao Abandono Escolar..........................................97
8. PLANOS DE AÇÃO...............................................................................................98
8.1. Plano de Ação da Escola..........................................................................98
8.2. Plano de Ação da Direção......................................................................117
8.2.1.Ensino Aprendizagem................................................................117
8.2.2.Gestão e Administração escolar: organização do trabalho.......117
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8.2.3. Gestão e Administração escolar: Pais e comunidade...............118
8.2.4. Gestão e Administração escolar: processos escolares............118
8.2.5. Gestão e Administração escolar: Infraestrutura........................118
8.3. Plano de Ação da Equipe Pedagógica...................................................118
8.4. Plano de Ação da Brigada Escolar.........................................................119
8.5. Plano de Ação da Equipe Multidisciplinar...............................................120
9. CALENDÁRIO ESCOLAR APROVADO PELO NRE.........................................126
10. AVALAIÇÃO INSTITUCIONAL.........................................................................129
11. PERIODICIDADE DO PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO/ PROPOSTA
PEDAGÓGICA.........................................................................................................129
12. PUBLICIZAÇÃO DO PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO/PROPOSTA
PEDAGÓGICA.........................................................................................................129
13. AVALIAÇÃO DO PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO..................................130
14. REFERÊNCIAS..................................................................................................131
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1. IDENTIFICAÇÃO DA INSTITUIÇÃO DE ENSINO
Município: Matinhos código: 1580
NRE: Paranaguá – Paraná código: 21
Instituição: Colégio Estadual Gabriel de Lara código: 0105
E-mail da instituição: E-mail: mosgabrieldelara@seed.pr.gov.br
Web Site: www.mosgabrieldelara.seed.pr.gov.br
Endereço: Rua Albano Muller, 420, Centro
Município: Matinhos, PR. Cód. do Município: 1580
Telefones: (41) 3453-1103 (41) 3453 9067 Fax: (41) 3453-1103
CEP: 83.260-000
Direção Geral:
Elias José Ferreira Romualdo
e-mail: eliasromualdo@seed.pr.gov.br
Direção Auxiliar:
Angela Jeane Salles Rodrigues
e-mail: angelasalles@seed.pr.gov.br
Dácio Gonçalves Santos
e-mail: daciosantos50@hotmail.com
Dependência Administrativa: Estadual Código: 02008
Entidade Mantenedora: Governo do Estado do Paraná
Distância do Núcleo Regional: 45 km
Ato de autorização:Decreto 3913/1997 – Data da autorização 19/09/1977
Resolução:3027/1981 de 15/12/1981
Ato administrativo de aprovação do Regimento Escolar nº204/200 de 20/12/2000
Distância da Instituição ao NRE: cerca de 40 Km
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CURSO ASSUNTO IDENTIFICAÇÃO
DO ATO
DATA DO
ATO DATA DOE
CURSO
FUNDAMENTAL
6/9 ANOS
Autorização de
Funcionamento DEC -3913/1977 19/09/1977 20/09/1977
CURSO
FUNDAMENTAL
5/8
Autorização de
Funcionamento DEC -3913/1977 19/09/1977 20/09/1977
Regimento
Escolar RES -2585/1981 13/11/1981 02/06/1982
Reconhecimento RES -3027/1981 15/12/1981 12/01/1982
CURSO
FUNDAMENTAL
5/8
Reconhecimento RES -3027/1981 15/12/1981 12/01/1982
CURSO
FUNDAMENTAL
6/9 ANOS
Reconhecimento RES -3027/1981 15/12/1981 12/01/1982
Alteração de
Denominação RES -750/1983 08/03/1983 07/04/1983
ENSINO
MEDIO
Autorização de
Funcionamento RES -1124/1989 03/05/1989 17/05/1989
ENSINO
MEDIO POR
BLOCOS
Autorização de
Funcionamento RES -1124/1989 03/05/1989 17/05/1989
Regimento
Escolar PAR-637/1989 22/05/1989
Regimento
Escolar PAR -219/1990 17/05/1990
ENSINO
MEDIO POR
BLOCOS
Reconhecimento RES -1954/1991 04/06/1991 18/06/1991
ENSINO
MEDIO Reconhecimento RES -1954/1991 04/06/1991 18/06/1991
Regimento
Escolar PAR-119/1995 27/12/1995
CURSO
FUNDAMENTAL
5/8
Cessação
Temporária ATO -147/1997 28/11/1997
CURSO
FUNDAMENTAL
6/9 ANOS
Cessação
Temporária ATO -147/1997 28/11/1997
Alteração de RES -3120/1998 31/08/1998 11/09/1998
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Denominação
Regimento
Escolar ATO -204/ 2000 20/12/2000
Alteração do
Regimento ATO -288/ 2001 20/12/2001
Adendo ao
Regimento ATO -170/ 2002 26/11/2002
Alteração do
Regimento ATO -252/ 2002 20/12/2002
Adendo ao
Regimento ATO -241/ 2002 20/12/2002
Alteração do
Regimento ATO -250/ 2003 01/02/2003
Alteração do
Regimento ATO -77/ 2005 01/02/2005
SALA
REC.S.FLD.INTE
L.TRAN.F.E
Autorização de
Funcionamento RES -2000/ 2006 05/05/2006 29/05/2006
ENSINO
MEDIO POR
BLOCOS
Renovação de
Reconhecimento RES -4079/ 2006 06/09/2006 27/09/2006
ENSINO
MEDIO
Renovação de
Reconhecimento RES -4079/ 2006 06/09/2006 27/09/2006
CURSO
FUNDAMENTAL
5/8
Renovação de
Reconhecimento RES -4118/2006 13/09/2006
SALA
REC.S.FLD.INTE
L.TRAN.F.E
Prorrogação de
Funcionamento RES -3794/ 2007 05/07/2007 25/10/2007
COMPLEMEN
TACAO
CURRIC. EM
Autorização de
Funcionamento RES -3683/ 2008 11/08/2008 11/09/2008
ENSINO
MEDIO POR
BLOCOS
Renovação de
Reconhecimento RES -3884/ 2008 27/08/2008 22/10/2008
CURSO
FUNDAMENTAL
5/8
Renovação de
Reconhecimento RES -3888/ 2008 27/08/2008 22/10/2008
CURSO
FUNDAMENTAL
6/9 ANOS
Renovação de
Reconhecimento RES -3888/ 2008 27/08/2008 22/10/2008
ENSINO Renovação de RES -3884/ 2008 27/08/2008 22/10/2008
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MEDIO Reconhecimento
Regimento Escolar ATO -360/ 2008 30/12/2008
SALA REC.S.FLD.INTEL.TRAN.F.E
Autorização de Funcionamento
RES -1106/2009 26/03/2009 10/06/2009
Adendo ao
Regimento ATO -105/ 2009 02/07/2009
SALA REC.S.FLD.INTEL.TRAN.F.E
Renovação Autorização de Func.
RES -1162/2011 23/03/2011 16/08/2011
SALA REC.S.FLD.INTEL.TRAN.F.E
Renovação Autorização de Func.
RES -1163/2011 23/03/2011 16/08/2011
Credenciamento
educação básica RES -2377/2013 21/05/2013 07/06/2013
2. ETAPAS E MODALIDADES DE ENSINO OFERTADOS POR ESTA
INSTITUIÇÃO
( ) Educação do Campo
( ) Educação Indígena
( ) Educação Especial
( ) Ensino Fundamental 1º ao 5º ano
( X ) Ensino Fundamental 6º ao 9º ano
( ) Ensino Médio Regular
( X ) Ensino Médio Blocos
( ) Educação de Jovens e Adultos Ensino Fundamental – FASE I
( ) Educação de Jovens e Adultos Ensino Médio
( ) Educação Profissional
3. HISTÓRICO DA INSTIUIÇÃO DE ENSINO
O Gabriel de Lara - Ensino Fundamental e Médio, localizado à Rua Albano Muller,
420, no Centro da cidade de Matinhos foi fundado no ano de 1920 com o nome de
Escola Isolada de Matinhos. Funcionaria numa casa de propriedade do Senhor
Jacinto Mesquita, seu fundador.
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No ano de 1930, (aproximadamente), muda-se para uma das salas da casa do Sr.
Manoel Antônio Viana.
Em 1936 (aproximadamente) o Estado adquire o prédio onde funcionou a
subprefeitura e onde a escola passou a funcionar até mais ou menos o ano de 1956
e passa a chamar-se Casa Escolar de Matinhos.
Por Decreto n° 17762/58 de 1958 fica criado o Grupo Escolar, com quatro classes.
Em 23 de janeiro de 1963 pelo Decreto nº. 10740/63, passa a ser denominado
Grupo Escolar Gabriel de Lara.
E em 10 de abril passa a funcionar na Rua Indaial com e denominação do Decreto
acima citado. Seu nome adveio do fato de Gabriel de Lara ser o fundador de
Paranaguá, sendo pela mesma razão seu patrono.
Pelo Decreto nº. 8193/67, de 28 de dezembro de 1967 foi criado o Ginásio Estadual
Gabriel de Lara de Matinhos sob autorização de funcionamento, conforme Portaria
nº. 12934 de 28 de dezembro de 1967. Através da Resolução nº. 625, de 31 de maio
de l975 o Secretário de Estado da Educação, resolve denominar: Ginásio Estadual
Euclides Bandeira.
Em 19 de Setembro de 1977 o Decreto nº. 3913/77, publicado no Diário Oficial de
20/09/77 autoriza a funcionar a Escola Estadual Gabriel de Lara – Ensino de 1º e 2º
Graus – resultante da reorganização e junção do Ginásio Estadual Euclides
Bandeira e o Grupo Escolar Gabriel de Lara.
No ano de1980 conforme o Parecer nº. 002/80 - DESG e o Processo nº. 0486/80 fica
aprovado em caráter provisório o Projeto de Implantação do Colégio Estadual
Gabriel de Lara – Ensino de 2º Grau Habilitação Básica em Comércio e Básica em
Saúde.
Em 15 de dezembro de 1981 conforme a Resolução nº. 3027/81, publicado no Diário
Oficial nº. 1207, de 12/01/82 fica reconhecido o curso de 1º Grau Regular, da Escola
Gabriel de Lara – Ensino de 1° Grau do Município de Matinhos.
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Em 14 de outubro de 1982 através da Resolução nº. 2703 fica autorizado o
funcionamento do Colégio Estadual Gabriel de Lara – Ensino de 1° e 2° Graus
resultantes da implantação do Ensino Regular de 2° Grau na Escola Gabriel de Lara
– Ensino de 1° Grau. Fica autorizado o Estabelecimento a ministrar as habilitações
básicas em Comércio e Saúde pelo prazo de 01 (um) ano, a partir do início do ano
letivo.
Na data de 8 de março de 1983 através da Resolução n° 750/83 Publicada no Diário
Oficial de 07/04/83 adota-se a denominação oficial de “Colégio Estadual Gabriel de
Lara – Ensino de 1° e 2° Graus”.
Em 25 de março de 1987 pela Resolução n° 1198/87 publicada no Diário Oficial n°
2619 de 30/09/87 fica autorizada à prorrogação retroativa de funcionamento das
habilitações básicas em Comércio e Saúde.
Em 23 de Setembro deste mesmo ano a Resolução nº. 3776/87 publicada no Diário
Oficial n° 2619 de 30/09/87 prorroga o período de autorização de funcionamento das
habilitações Básicas em Comércio e Saúde no Colégio Estadual Gabriel de Lara –
Ensino de 1° e 2° Graus.
Em 27 de maio de 1988 a Resolução n° 1609/88 cessa definitivamente as atividades
escolares da habilitação Básica em Saúde.
No dia 20 de junho de 1989 a Resolução n° 1609/89 cessa gradativamente a partir
de 1989 a habilitação básica em Comércio do Colégio Estadual Gabriel de Lara –
Ensino de 1° e 2° Graus.
Em 03 de maio de 1989 a Resolução n° 1124/89 autoriza o funcionamento do Curso
de 2° Grau – Educação Geral, com implantação gradativa pelo prazo de 02 (dois)
anos, a partir do ano letivo de 1989.
No dia 22 de maio de 1990 a Resolução n° 1457/90 Publicada no Diário Oficial de
1°/06/90:
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No seu “Art. 1°- autoriza o funcionamento da habilitação Magistério no Colégio
Estadual Gabriel de Lara – Ensino de 1° e 2° Graus, pelo prazo de 02 (dois) anos,
com série única de ingresso na habilitação nos anos de 1990 e 1991”.
Art. 2° - O Colégio deverá obter o reconhecimento próprio da habilitação Magistério
no 2° semestre do ano letivo de 1991.
Art. “3°- A Habilitação Magistério, ora autorizada entrará em cessação gradativa a
partir do início do ano letivo de 1992”.
Em 04 de junho de 1991 pela Resolução n° 1954/91 fica reconhecido o Curso de 2°
Grau – Educação Geral do Colégio Estadual Gabriel de Lara – Ensino de 1° e 2°
Graus.
Em 18 de Setembro a Resolução n° 3147/91 dá nova redação ao Art. 1° da
Resolução n° 1457/90, que passa a vigorar com a seguinte redação:
“Art. 1° - Fica autorizado o funcionamento da Habilitação Magistério, no Colégio
Estadual Gabriel de Lara – Ensino de 1° e 2° Graus, do Município de Matinhos,
mantido pelo Governo do Estado do Paraná, pelo prazo de 02 (dois) anos, a partir
do início do ano Letivo de 1990”.
Art. 2°- Revoga o Art. 3° da Resolução n° 1457/90.
No dia 14 de maio de 1992 através da Resolução n° 1423/92 Resolve:
“Art.1°” - Prorrogar o prazo inicial da autorização de funcionamento da Habilitação
Magistério, concedido pela Resolução n° 1457/90 e 3147/91 – SEED, do Colégio
Estadual Gabriel de Lara – Ensino de 1° e 2° Graus, município de Matinhos, NRE de
Paranaguá, mantido pelo Governo do Estado do Paraná, por mais 02 (dois) anos, a
partir do início do ano de 1992.
Em 23 de março de 1993 a Resolução n° 1655/94, Resolve:
“Art. 1° - Prorrogar o prazo inicial de autorização de funcionamento da Habilitação de
Magistério,” por mais 01 (um) ano a partir do ano letivo de 1994.
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Em 07 de dezembro de 1994 conforme o Parecer 267/94 – CEE, reconhece a
Habilitação Magistério do Colégio Estadual Gabriel de Lara – Ensino de 1° e 2°
Graus.
E no ano de 1999 cessam as atividades de Habilitação em Magistério implantando-
se o PROEM – Projeto de Reestruturação do Ensino Médio, nas suas 1ªs série, com
implantação gradativa em cumprimento ao disposto na LDB. Lei de Diretrizes e
Bases da Educação-Lei 9394/96.
PATRONO
Quem foi Gabriel de Lara?
Gabriel de Lara foi um sertanista paulista natural de Santana do Parnaíba que
fundou arraiais e vilas no sul do Brasil. Silva Leme descreve sua família no volume
Vol VIII - Pág. 485 Cap. 2.º § 2.º (Título Oliveiras) e Vol VI pág 508 § 6.º (Tit.
Carrascos) da sua «Genealogia Paulistana». Filho do espanhol Diogo de Lara e da
paulista Antônia de Oliveira, filha de Antonio de Oliveira Gago, desde adolescente
percorrera os sertões na bandeira de Antônio Pedroso de Alvarenga ao Paraupava
em 1616 e foi casado com Brígida Gonçalves.
Esteve na famosa bandeira de resgate pelo rio Itiberê, em cujas margens ergueu o
pelourinho e fundou a vila de Paranaguá em 1648. Em 1640 mandaram-no erguer
na costa de Paranaguá um posto avançado contra a invasão de estrangeiros,
fundando arraial na ilha da Cotinga, para também poder se defender dos índios
carijós.
Em 3 de dezembro de 1641 fundou a vila de Nossa Senhora da Graça do Rio São
Francisco, atual cidade de São Francisco do Sul, Santa Catarina
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E no ano de 1646 descobriu ouro nos campos de Curitiba, em cinco ribeiros, que
chamou minas de Peruna, tendo-as dado em manifesto junto ao capitão-mor de São
Paulo, sendo então nomeado primeira autoridade na região.
O general das canoas da costa, Eleodoro Ebanos Pereira, foi mandado pelo
administrador-geral das Minas Duarte Correia Vasqueanes examinar pessoalm/ente
as minas e a 20 de setembro de 1649 ouviu em autos as principais pessoas do lugar
sobre tal merecimento.
Em 1656 Lara foi nomeado capitão-mor governador da nova capitania criada nas
paragens e tomou posse a 15 de maio de 1660.
Morreu em 1682.
LOGO
FACHADA
Fonte: Angela J S Rodrigues
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4. DIAGNÓSTICO
4.1. Comunidade em que a escola está inserida: características da população e dos
estudantes.
O Colégio está inserido numa comunidade formada basicamente por
funcionários públicos estaduais e municipais, aposentados, pequenos e médios
comerciantes, trabalhadores do comércio, operários da construção civil, pescadores,
vendedores ambulantes, coletores de material reciclável, caseiros, jardineiros e
pequenos proprietários rurais, bem como uma parcela da população que não tem
acesso a qualquer tipo de emprego, vivendo dos programas sociais do governo. Os
estudantes atendidos pelo colégio são na maioria de classe social média e média
baixa.
Quanto à permanência do estudante na escola, mesmo com todas as
medidas formais tomadas, ainda ocorre evasão escolar, contribuindo para isso a
flutuação da população que busca a cidade na esperança de desenvolver atividades
econômicas que atendam suas necessidades financeiras, o que nem sempre
acontece, levando-os a retornar para suas cidades, muitas vezes sem a devida
solicitação de transferência. O elevado número de faltas dos estudantes também é
uma realidade preocupante, especialmente no período noturno. O meio de
transporte utilizado pela maioria, para o acesso ao colégio é o transporte escolar
ofertado pelo município, os demais fazem uso de bicicletas ou se dirigem a pé para
a escola. Alguns são trazidos de carro pelos pais ou responsáveis.
4.2. Localização física da escola: características do bairro, ocupações principais,
níveis de renda, condições de trabalho, níveis de escolaridade da população.
O Colégio Estadual Gabriel de Lara Ensino Fundamental e Médio, localiza-se
na região central da cidade, o que de certa forma facilita o acesso de todos, visto
que o fluxo de movimentação converge para o mesmo. Por se tratar de uma cidade
litorânea, boa parte da renda da população local, é obtida através de atividades
voltadas ao atendimento característico à região, quase prioritariamente turística. Dos
estudantes que apresentam idade para o exercício de trabalho remunerado alguns
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trabalham no comércio local, outros desenvolvem atividades voltadas à construção
civil, jardinagem, limpeza em condomínios, carga e descarga de mercadorias em
caminhões de transporte, ou são funcionários públicos. Quanto à escolaridade dos
pais ou responsáveis varia desde fundamental ao ensino superior, pois é um
universo muito grande de estudantes.
4.3. Articulação entre diretores, pedagogos, professores, e demais profissionais d a
educação
Esta escola ao propor mudanças ou consolidar alternativas em curso,
garante espaço (previsto em calendário) para que professores equipe pedagógica e
demais funcionários narrem suas experiências, reflitam criticamente sobre práticas e
trajetórias vividas, compreendam sua própria história, redimensionem o passado e o
presente, ampliem seu saber e seu saber fazer. Em reuniões planejadas com
antecedência, nas Semanas Pedagógicas, reuniões pedagógicas, reuniões para
replanejamento, são debatidos com todos os profissionais de educação os
problemas a serem enfrentados e mecanismos para encaminhamentos e retomada
de rumos. Busca-se cumprir o que determina a fundamentação teórica das
concepções adotadas e explicitadas no Regimento Escolar, DCOEs e PPCs.
Entendemos que neste percurso, há ainda muitos desafios e impasses. Vale
destacar que esta é uma preocupação e uma temática presente nas discussões
coletivas, com experiências significativas nas avaliações institucionais que a escola
promove nos espaços de formação continuada.
Quantitativo: corpo docente, agente educacional I e II, vínculos funcionais,
distribuição de funções, níveis de formação inicial.
Assim como os estudantes, há certa rotatividade entre os profissionais de
educação, pois a grande maioria é oriunda de outras regiões do Estado. Todos os
anos chegam profissionais de outras localidades, e outros voltam para suas
localidades, seja através de concurso de remoção ou ordem de serviço. Isso de
certa forma dificulta o sentimento de pertencimento, fazendo com que a escola seja,
para alguns, de passagem, mesmo que permaneçam por alguns anos na Instituição.
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ANO DE REFERÊNCIA – 2015
Cargo/ Função
Quant.
Ensino Fundamental Ensino Médio Vínculo Ensino Superior
Com Licenciatura Sem
Licenciatura
Completo Incompleto Completo Incompleto PSS QPM
Completa Incompleta
Diretor 01 - - - - - 01 01 - -
Diretor-auxiliar
02 - - - - - 02 02 - -
Secretário 01 - - - - - 01 01 - -
Equipe Pedagógica
06 - - - - - 06 06 - -
Agentes Educacionai
s I 13 - - 09 - 02 11 03 - -
Agentes Educacionai
s II 10 - - 02 - 02 07 07 01 -
Professores
E.F. 6º à 9º
41 - - - - 05 36 41 - -
Ens. Médio
43 - -
- - 09 34 43 - -
Ed. Especial
02 - -
- - - 02 02
Outros 02
- - - - - 02 02 - -
Total 121 - - 11 - 18 102 108 01 -
4.4. Distribuição e ocupação do tempo e dos espaços pedagógicos: constituição de
turmas número de estudantes, turnos de funcionamento.
O sistema de matrícula está adequado conforme Deliberação 09/01 – C.E.E.
LDB – 9394/96.
Abaixo segue tabela com a constituição de turmas, número de alunos e turnos
de funcionamento referente ao ano de 2013, 2014 e 2015.
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Ensino Fundamental Anos Finais e Ensino Médio 2013
ANO/E.F. MATUTINO VESPERTINO NOTURNO TOTAL
Turmas Estudantes Turmas Estudantes Turmas Estudantes Turmas Estudantes EE
6º ano 4 124 4 124 8
7º ano 4 142 4 142 3
8º ano 4 137 4 137 1
9º ano 4 132 4 132 1
TOTAL 16 535 16 535 13
E.M.
1ª série 7 239 3 68 10 307
2 ª série 5 160 3 68 8 328 4
3 ª série 4 137 2 72 6 209 3
TOTAL 16 536 8 208 24 744 7
TOTAL GERAL
turmas 40
Estuda
ntes 1279
* 20
*Alunos com deficiências, transtornos e superdotação/altas habilidades
Ensino Fundamental Anos Finais e Ensino Médio 2014
ANO/E.F. MATUTINO VESPERTINO NOTURNO TOTAL
Turmas Estudantes Turmas Estudantes Turmas Estudantes Turmas Estudantes ENEE*
6º ano 5 144 5 144 9
7º ano 4 122 4 122 2
8º ano 5 159 5 159 1
9º ano 2 71 2 64 4 135 1
TOTAL 2 71 16 489 13
E.M.
1 ª série 6 212 2 74 8 286 4
2 ª série 5 166 2 71 7 237 3
3 ª série 3 125 2 79 5 204
TOTAL 14 503 6 224 38 1260 20
TOTAL GERAL
turmas 38
Estuda
ntes 1287
* 20
*Alunos com deficiências, transtornos e superdotação/altas habilidades
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Ensino Fundamental Anos Finais e Ensino Médio 2015
ANO/E.F. MATUTINO VESPERTINO NOTURNO TOTAL
Turmas Estudantes Turmas Estudantes Turmas Estudantes Turmas Estudantes EE*
6º ano 4 121 4 121 9
7º ano 5 158 5 158 2
8º ano 4 121 4 121 2
9º ano 2 61 3 99 5 160 4
TOTAL 2 61 16 499 18 560 17
E.M.
1ª série 6 207 2 79 8 286 5
2ª série 5 150 2 79 7 229 2
3ª série 3 114 4 103 7 217 2
TOTAL 14 471 8 261 22 732 9
TOTAL GERAL
Turmas 40
Estuda
ntes 1292
* 26
*Alunos com deficiência, transtornos e superdotados/altas habilidades
O horário de funcionamento da instituição é
Manhã: início às 7:30h e término às 11:55h.
Tarde: início às 13:00h e término às 17:25h.
Noite: início às 18:50 e término às 23:00h.
.
Abaixo segue tabela com a organização do espaço físico desta instituição no
ano de 2015.
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Dependência Quantidade Condições de utilização
O que está inadequado? Adequada Inadequada Não existe
Diretoria 2 X
Secretaria 1 X
Sala de Professores 1 x Espaço insuficiente
Sala da Equipe Pedagógica 2 X
Sala de Recursos 1 X
Sala de Apoio 0 X
Biblioteca 1 X
Laboratório de Informática 1 x Número de terminais de
computadores insuficiente
Laboratório de Ciências/Física/
Química
1 x Sistema de gás inexistente
Auditório 0 X
Sala de Aula 15
Depósito de material de
limpeza
1
Despensa 2
Refeitório 1
Recreio coberto 1 x Refeitório no mesmo espaço
Quadra de esportes coberta 0 X
Cozinha 1 X
Área de serviço 1 x Área insuficiente
Sanitário dos Professores 1 x Masculino e Feminino
compartilhado
Sanitário dos agentes
educacionais
0 X
Sanitário dos estudantes 2 X
Sala de uso múltiplo 1 x Utilizada para sala de aula
Almoxarifado 1 X
Bicicletário 1 X
Quadra de esportes descoberta 1 x Área insuficiente
O Colégio possui rampas de acesso às Salas do térreo, portões de entrada
e, em 2014, realizou adequação de rampas para acesso aos ambientes da escola,
como os Laboratórios, Sala da Equipe pedagógica e Direção, Salas do Térreo; e
adequação do banheiro para acessibilidade, estes últimos construídos com recursos
do Governo Federal – MEC, PDDE – Escola Acessível.
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4.5 Condições de atendimento ao estudante da Educação Especial. Programas e
Serviços ofertados
Para atender estudantes com necessidades educacionais especiais, conta
com serviços de apoio especializado com atendimento em Sala de Recurso que tem
como objetivo atender as especificidades e defasagens de aprendizagem
apresentadas pelos estudantes.
Atende estudantes do município de Matinhos com necessidades
educacionais especiais no turno matutino e vespertino, regularmente matriculados
na rede estadual.
Com professores especializados e utilizando metodologias adequadas, esta
escola tem realizado atendimento aos estudantes com necessidades educacionais
especiais na Sala de Recurso Multifuncional, provendo a demanda do próprio
estabelecimento e de outros colégios estaduais do Município, no turno da manhã e
da tarde. Atualmente são 16 estudantes no horário da manhã e 10 no horário da
tarde. Ofertando 20 vagas por turma.
Os estudantes são atendidos de forma diferenciada com metodologias
específicas e individualizadas, entretanto é importante destacar que há uma
demanda significativa de estudantes em fila de espera para a Avaliação
Psicoeducacional e/ou Psicodiagnóstica que necessitam de atendimento. A referida
avaliação é um processo demorado que requer a parceria com órgãos
especializados. Isto acarreta demora na intervenção pedagógica e prejuízo aos
estudantes com necessidades educacionais especiais. Os responsáveis têm sido
orientados a procurar atendimento pelo SUS, ou particular.
Na área de deficiência visual o Estabelecimento de Ensino recebia
assessoria de uma profissional, que visitava a escola periodicamente e realizava
testes de acuidade visual quando necessário a partir da recomendação da equipe
pedagógica ou professores, atualmente esse atendimento não tem mais acontecido.
A Sala de Recursos Multifuncional é um serviço especializado de natureza
pedagógica que apoia e complementa o atendimento educacional realizado em
classes comuns do Ensino Fundamental de 6º ao 9º ano, e ensino médio, se
necessário, com atendimento específico na área da Deficiência Mental, Distúrbios de
Aprendizagem e Transtornos Globais de Desenvolvimento.
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A promoção desta modalidade educacional em nosso Estabelecimento de
Ensino respeita o que prevê a Constituição Federal, em seus Artigos 205 e 206,
Declaração Universal dos Direitos Humanos, LDB nº9394/96, Art. 59 e Lei Federal
nº7853, Art.8; Diretrizes Nacionais para a Educação Especial na Educação Básica:
Parecer Nº. 17/01 – CNE; Resolução 02/01 – CNE; Deliberação 02/03 – CEE – PR e
Instrução nº. 05/04, cumprindo-as conforme preconiza a Lei.
Estes estudantes ingressam no 6º ano sem o trabalho prévio em sala de
recursos e muitos, sem avaliação psicoeducacional. O processo para avaliação é
extremamente demorado, por não existir uma equipe avaliadora do NRE o que
impacta diretamente nos resultados do trabalho pedagógico. Em 2011, a escola
realizou todos os procedimentos para a avaliação psicoeducacional em 11
estudantes, os quais foram encaminhados e destes apenas um foi convocado pela
APAE para iniciar a avaliação concluída ao final de 2012. Desde então, as
dificuldades para avaliação só se acentuaram, considerando-se que nem mesmo a
APAE não nos dá mais atendimento.
.
4.6. Projetos/atividades desenvolvidas nos programas da Jornada de Ampliação Educacional. .
Os projetos e atividades desenvolvidos em contra turno respeitam as
necessidades e condições estruturais existentes. Oferta, Projeto Participação
Estudantil e CELEM.
Em 2013 foram realizadas atividades integradas ao Projeto SAÚDE NA
ESCOLA, projeto federal do Ministério da Saúde e Ministério da Educação, o qual
envolveu Secretaria Municipal de Educação e Secretaria Municipal de Saúde, com o
objetivo de reforçar a saúde dos estudantes e construir uma cultura da prevenção. O
projeto previa ações específicas no campo da saúde, destacando: biometria,
acuidade visual, orientações e campanhas de prevenção ao uso de drogas,
orientação nutricional e de gravidez na adolescência. Importante destacar que as
ações previstas deste projeto e os desdobramentos pedagógicos foram delineados
no decorrer do ano letivo de 2013, com a participação da comunidade escolar e dos
setores envolvidos. No entanto, desde o ano de 2014 até o presente momento, não
houve continuidade.
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No ano de 2014, foi realizado o Projeto Sustentabilidade: Da Escola ao Rio,
em parceria com a SANEPAR - Empresa de Saneamento do Paraná, envolvendo
professores de Biologia e cerca de 20 estudantes do Ensino Médio, visando
desenvolver atividades de educação ambiental monitorando o Rio Matinhos, que
pertence à Bacia Hidrográfica Litorânea.
O Projeto Participação Estudantil está embasado no Plano de Ação de 2015,
no eixo Gestão Democrática e consiste em um mecanismo de inserção dos
estudantes no processo de participação democrática da escola e na construção de
uma escola inclusiva, sendo desenvolvido por professores e equipe pedagógica,
utilizando metodologia de grupos de diálogo e debate para reflexão sobre as
demandas contemporâneas da juventude na especificidade do movimento
estudantil, contribuindo para a organização do Grêmio na escola. Estão previstos 5
(cinco) encontros presenciais, sendo cada encontro com uma temática considerando
os objetivos elencados. Os encontros serão no período noturno, com participação
livre de todos os estudantes interessados.
CELEM - Centro de Línguas Estrangeiras Modernas, é ofertada em horário
intermediário, no idioma Espanhol, por professora com formação na área. E contribui
para o aperfeiçoamento dos estudantes atendidos pelo projeto.
Caminhadas ecológicas, viagens bimestrais e ou semestrais a museus e ou outros
ambientes educativos e recreativos, objetivando maior integração dos estudantes
com os colegas e professores, melhorando também o estímulo e a ampliação dos
conhecimentos. Promovendo a interdisciplinaridade de acordo com a atividade
exercida.
4.7. Resultados educacionais referentes ao ano 2014: aprovação e evasão,
analisando os resultados.
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Ano
E.F
Matrícula
Inicial
Admitidos
após maio
Afastados
por
abandono
Afastados
por
transferência
Matrícula
final Aprovados Reprovados
Taxa de
Aprovação
(%)
Taxa de
Reprovação
(%)
Taxa de
Abandono
(%)
6º ano 138 6 1 11 144 140 3 97,2 2,1 0,7
7º ano 115 7 0 13 122 108 14 88 12 0
8º ano 146 13 0 12 159 146 13 92 8 0
9º ano 131 4 0 7 135 132 3 98 2 0
Ano/ E.M Matrícula
inicial
Admitidos
após maio
Afastados
por
abandono
Afastados
por
transferência
Matrícula
final Aprovados Reprovados
Taxa de
Aprovação
(%)
Taxa de
Reprovação
(%)
Taxa de
Abandono
(%)
1 ª série 239 1 1 6 240 215 25 89,6 10,4 0,4
2 ª série 228 0 0 4 228 203 25 89 11 0
3 ª série 209 3 1 14 212 188 24 88,7 11,3 0,5
TOTAL
GERAL
Matricula
final 1240 Afastados= 3
Fonte: Relatório Final.
4.7.1. Disciplinas críticas com baixo desempenho no Ensino Fundamental e no
Ensino Médio no ano de 2014
ANO TURMAS TURNO DISCIPLINAS
TAXA DE
REPROVAÇÃO
6º Tarde História 2,79
7º
Tarde
Matemática 11,47
Português 10,65
Arte 10,65
8º
Tarde
Ed Física 4,4
Geografia 4,4
Matemática 4,4
9º
Tarde Ciências 2,22
Geografia 2,22
1ª Manhã/Noite Matemática 39,43
2ª Manhã/Noite Física 20,09
3ª Manhã/Noite Química 10,01
Obs: a taxa de reprovação por disciplina, ano/série, turma e turno é calculada pela fórmula: N° de estudantes da turma reprovados na disciplina / N° total de estudantes da turma X 100.
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É possível destacar no contexto deste estabelecimento de ensino situações
distintas de distorção idade-série: a primeira refere-se aos estudantes com
dificuldades de aprendizagem, incluídos ou não em sala de recursos, que chegam
no 6º ano com necessidades educacionais especiais, com histórico de múltiplas
reprovações. A maioria destes estudantes chegam sem avaliação, Importante
destacar, que há um esforço concentrado em buscar alternativas para que estes
estudantes possam avançar na vida escolar, considerando esta particularidade e as
condições concretas de mediação caso a caso.
4.8. Dados das avaliações externas.
4.8.1. IDEB – Índice de Desenvolvimento da Educação Básica
IDEB OBSERVADO IDEB PROJETADO
2007 2009 2011 2013 2015
Anos
iniciais
Anos
finais
Anos
iniciais
Anos
finais
Anos
iniciais
Anos
finais Anos iniciais Anos finais Anos iniciais Anos finais
E.F - 3,3 - 4,5 - 4,3 - 4,1 - 4,5
E. M - - - - - 3,4 - 3,4 - -
Obs.: Escala de 0 a 10.
4.8.2. SAEP – Sistema de Avaliação da Educação Básica do Paraná
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SAEP
Ensino Fundamental e Ensino Médio
2012 2013
9 º ANO 3ª SÉRIE 6º ANO 1ª SÉRIE
Número Previsto de
Participação
Português: 142
Matemática: 142
Português: 163
Matemática: 163
Português: 130
Matemática: 130
Português: 337
Matemática: 337
Número de Estudantes
Avaliados
Português: 109
Matemática: 109
Português: 119
Matemática: 118
Português: 117
Matemática: 117
Português: 272
Matemática: 272
Indicação do Padrão de
Desempenho
Português
2ª etapa 2012
Abaixo: 9,3
Básico: 55,6
Adequado:30,6
Avançado:4,6
2ª etapa 2013
Abaixo: 12,8
Básico:61,5
Adequado:22,9
Avançado:2,8
Matemática
2ª etapa 2012
Abaixo:20,4
Básico: 64,8
Adequado:13,9
Avançado:0,9
2ª etapa 2013
Abaixo:27,5
Básico:63,3
Adequado:9,2
Avançado:0,0
Português
2ª etapa 2012
Abaixo:21,5
Básico: 49,4
Adequado:22,8
Avançado:6,3
2ª etapa 2013
Abaixo:36,1
Básico:34,4
Adequado:28,6
Avançado:0,8
Matemática
2ª etapa 2012
Abaixo:48,1
Básico: 45,6
Adequado:2,5
Avançado:3,8
2ª etapa 2013
Abaixo:59,3
Básico:36,4
Adequado:3,4
Avançado:0,8
Português
2013
Abaixo:23,1
Básico:39,3
Adequado:31,6
Avançado:6,0
Matemática
2013
Abaixo:35,9
Básico:44,4
Adequado:17,9
Avançado:1,7
Português
2013
Abaixo:18,0
Básico:57,4
Adequado:22,1
Avançado: :2,6
Matemática
2013
Abaixo:30,9
Básico:54,8
Adequado:13,6
Avançado:0,7
TOTAL DE ESTUDANTES XXX XXXX
PROFICIÊNCIA 9 º ANO 3ª SÉRIE 6º ANO 1ª SÉRIE
Língua Portuguesa 246,7 265,7 208 242
Matemática 243,5 268,6 212,8 247,8
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Os dados acima explicitados apontam os limites e dificuldades para se
alcançar os resultados esperados ao mesmo tempo em que representam o esforço
coletivo para a melhoria da qualidade do ensino, traduzidos nos indicadores
educacionais de aprovação, reprovação e rendimento. Os dados de avaliação
externa indicam melhoria significativa nos resultados educacionais, no entanto,
ainda insuficientes para o projeto da escola e critérios de qualidades almejados.
O IDEB do Estabelecimento de Ensino do 6º ao 9º ano deu um salto
qualitativo importante de 4,3 em 2011 para 4,6 em 2013, sendo este o atual índice
do Colégio. Isto significa que o Estabelecimento de Ensino atingiu em 2013 a meta
prevista para 2015.
4.9. Relação entre idade/ano/série analisando os resultados.
Ano Matrícula Final (A)
Até 12 anos
Até 13 anos
Até 14 anos
Até 15 anos
Até 16 anos
+ de 16 anos
Total de estudantes com idade superior ao ano/ série
respectiva (B)
Taxa de Distorção (B/A)
x 100
6º 144 18
8 7 3 2 0 38
26
7º 122 74
27 10 4 0 0 41
34
8º 159 39
88 32 16 8 0 56
35
9º 135 0
43 59 23 9 0 32
24
TOTAL 560 131
166 108 46 19 0 167
30
Série
Matrícula Final (A)
Até 16 anos
Até 17 anos
Até 18 anos
Até 19 anos
Até 20 anos
+ de 20 anos
Total de estudantes com idade superior
ao ano/série respectiva (B)
Taxa de Distorção (B/A) x 100
1ª
316 124
68 37 15 7 0 127
40,19
2º
214 49
89 45 24 2 3 74
34,58
3º
214 0
50 90 42 18 14 80
37,38
TOTAL 744 173
380 172 81 27 17
Fonte: SERE
Na análise dos resultados é importante considerar a relação idade série
como sendo uma problemática de contexto social, político e econômico, que impacta
consideravelmente na dinâmica escolar e nos resultados do trabalho pedagógico.
Esta é uma situação que exige ações articuladas e políticas educacionais
específicas.
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Os dados acima explicitados apontam os limites e dificuldades para se
alcançar os resultados esperados ao mesmo tempo em que representam o esforço
coletivo para a melhoria da qualidade do ensino, traduzidos nos indicadores
educacionais de aprovação, reprovação e rendimento. Os dados de avaliação
externa indicam melhoria significativa nos resultados educacionais, no entanto,
ainda insuficientes para o projeto da escola e critérios de qualidades almejados.
O IDEB do Estabelecimento de Ensino do 6º ao 9º ano deu um salto
qualitativo importante de 4,3 em 2011 para 4,6 em 2013, sendo este o atual índice
do Colégio. Isto significa que o Estabelecimento de Ensino atingiu em 2013 a meta
prevista para 2015.
4.10. Problemas que devem ser atacados prioritariamente de governabilidade da
escola
O levantamento de registros e informações nos documentos produzidos nos
anos anteriores e na Semana Pedagógica de início de ano indicou os problemas,
apontando ações prioritárias para a superação dos mesmos.
As ações foram propostas pela Comunidade Escolar considerando as
especificidades em cada dimensão:
a) Desempenho dos estudantes
Em relação ao desempenho dos estudantes, foi elencado: Dificuldade em
desempenhar o processo escolar e as diversas influências externas, falta de
compromisso em seu desempenho próprio (do aluno) no instrumento de avaliação;
falta de sentimento de pertencimento à escola; Ausência de pré requisito para
resolver os instrumentos avaliativos, fragmentação e descontinuidade dos conteúdos
avaliados; avaliações universalizadas não respeitando as individualidades.
Propondo-se como soluções para estes problemas maior participação dos
responsáveis na formação educacional dos(as) estudantes, acompanhamento
paralelo com avaliações externas e extra classe, diminuição de estudantes por
turma, realização de simulados com recursos da mantenedora, definição de
objetivos a serem alcançados de forma coletiva, avaliação por parte da equipe
diretiva e pedagógica, do efetivo cumprimento das propostas.
- os estudantes não têm clareza dos conteúdos e do grau de expectativa da
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aprendizagem que se espera deles.
b) Indisciplina dos estudantes
A construção da disciplina deve ser um processo coletivo e mediado na relação
indivíduo – coletividade. Para tanto há que se buscar não só a autodisciplina como
um elemento organizador da aprendizagem, mas fundamentalmente como forma de
respeito ao bem comum e à função social da escola, uma vez que neste caso os
interesses da coletividade devem prevalecer em detrimento aos interesses
particulares. Desta forma, a disciplina e a ordem expressas no respeito, na
organização, na ética, no cumprimento do dever e no espírito colaborativo são
imprescindíveis para a efetivação de uma nova cultura escolar.
Serão estes valores e princípios que nortearão a política de boa conduta
escolar neste período de gestão, pois é consenso de todos, a necessidade de
mudança nos métodos, até então, utilizados para a manutenção de uma ordem,
capaz de dar conta dos desafios propostos todos os dias. É preciso entender Boa
Conduta Escolar, como recurso para a aprendizagem e não um fim em si mesmo.
Pois, a opressão inibe a criatividade e inviabiliza a implementação da aprendizagem.
Sendo assim, tal empreitada envolverá toda a organização escolar em um processo
democrático, considerando todos os sujeitos da escola (professores, agentes
educacionais, equipe pedagógica, pais, alunos e direção
A falta de limites dos estudantes interfere no processo de ensino e aprendizagem.
Percentual de professores com jornada de trabalho em tempo integral na escola.
Atualmente contamos com 14 professores com jornada de 40 horas, 37 professores
com jornada de 20 horas, 9 professores com aulas extraordinárias e 17 professores
PSS. Dos 78 professores, 14 são QPM e tem 40 horas na Instituição, sendo
aproximadamente 18% de professores com jornada integral e isso faz muita
diferença pois ele conhece o funcionamento da escola e participa das reuniões no
início do ano. Um dos grandes problemas é o número de professores flutuantes, pois
todo ano chegam muitos professores, sendo alguns pelo glamour de morar na praia
e um número grande de professores com problemas de saúde que os médicos
indicam a mudança para a praia como tratamento e, isso causa um elevado número
de professores com atestados médicos e licenças de saúde no decorrer do ano,
prejudicando a aprendizagem dos estudantes.
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O Projeto Participação Estudantil e o CELEM são realizados pela própria
instituição de ensino.
A Escola tem bom relacionamento com a comunidade. Sempre que
necessário ou convidada a comunidade se faz presente. A participação dos órgãos
colegiados da mesma forma, dentro de suas funções tem-se feito presente.
Os docentes e agentes participam dos projetos implementados e medidas
desenvolvidas, participando das discussões e sugerindo ações.
A escola tem e implementa o Projeto Político Pedagógico como orientador
do processo de ensino e aprendizagem.
No caso das disciplinas nas quais os estudantes apresentam maior
dificuldade recebem maior atenção por parte da escola e dos professores. Em
alguns casos foi pedido auxílio do técnico pedagógico do Núcleo Regional de
Educação no que a escola foi atendida e o professor é sempre orientado.
Sempre se solicita aos professores que no início do ano e de cada bimestre
deixem claro os critérios de avaliação, os objetivos dos conteúdos e instrumentos
de avaliação de forma clara e simples.
A equipe escolar sabe quais materiais pedagógicos e didáticos existem na
escola e onde estão guardados.
As reuniões com o corpo docente acontecem nas datas previstas em
calendário e nas horas atividades dos professores, sempre que se fizer necessário e
com pauta antecipada.
O número de estudantes atendidos no ano de dois mil e quatorze pela
equipe pedagógica está representado no gráfico abaixo com valores aproximados,
pois muitos atendimentos não constam em anotações e os instrumentos para uma
contagem mais específica estão sendo desenvolvidos.
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5. FUNDAMENTAÇÃO
A proposta curricular deste estabelecimento de ensino se articula com as
Diretrizes Curriculares Estaduais, que aponta os pressupostos das concepções
progressistas e particularmente embasadas na Pedagogia Histórico-Crítica e a
concepção histórico-cultural de aprendizagem. Que tem, entre outras, a defesa da
escola como espaço privilegiado para a socialização do conhecimento com
compreensão de como as interações sociais agem na formação das funções
psicológicas superiores. Consideradas como resultado de um processo histórico,
social, cultural, pedagógico entre outros. Essas interações sociais vividas por cada
estudante são também formadoras do desenvolvimento dessas funções, entretanto,
a simples convivência com um mundo rico em informações não assegura o
aprendizado. Para que se aprenda, é preciso que se ensine.
Neste sentido, a abordagem histórico – cultural, na qual se destacam os
pressupostos de Vygotski, nos ajuda a compreender o papel fundamental da
mediação do professor no processo de aprendizagem do estudante. Indica a
importância de se partir da zona de desenvolvimento real, ou seja, dos
conhecimentos prévios, daquilo que o aluno sabe, para levá-lo a realizar saltos
qualitativos no seu desenvolvimento (zona de desenvolvimento proximal ou
potencial). Este processo de diagnóstico inicial é fundamental, para que o professor
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possa realizar uma prática pedagógica mais efetiva. Há de se considerar que não
teremos nunca turmas homogenias, e que, o desafio do professor em sala de aula
será o de realizar a mediação deste conhecimento que o estudante traz (prática
social) com o conhecimento científico, mais sistematizado, contribuindo para que o
estudante possa avançar no processo de apropriação desses conhecimentos
historicamente construídos, estabelecendo relações entre o que vive e o que
aprende na escola, construindo gradativamente autonomia intelectual.
Com base na LDB (Leis de Diretrizes e Bases) e nas Diretrizes Curriculares
para a escola pública do Paraná (DCEs) que apontam para uma perspectiva
histórico-crítica, se faz necessário a problematização da realidade, indicando como
ação desafiadora a garantia da dignidade humana, igualdade de direitos,
participação ativa na sociedade e a corresponsabilidade pela vida social.
Nesta proposta pretende-se a formação de pessoas conscientes de seu
papel na sociedade, que exerçam seu direito de cidadania e sejam também
construtoras da sociedade em que vivem, tendo como perspectiva a cidadania
plena.
O que dá sentido à Educação é a crença de que ela é capaz de transformar o
sujeito modificando comportamentos, pensamentos e atitudes, transformando ao
mesmo tempo a realidade. Não é espontânea. Não surge por si, mas por obra da
ação do homem sobre a própria necessidade de sobrevivência. Desta forma a
educação não se resume somente ao ensino, “como tal, participa da natureza
própria do fenômeno educativo (SAVIANE), neste caso a escola tem uma tarefa
primordial, pois
[...] para existir a escola não basta a existência do saber sistematizado. É necessário viabilizar condições de sua transmissão e assimilação. Isso implica dosá-lo e sequenciá-lo de modo que a criança passe gradativamente do seu não domínio ao seu domínio. Ora, o saber dosado e sequenciado para efeitos de sua transmissão assimilação no espaço escolar, ao longo de um tempo determinado, é o que nós convencionamos chamar de “saber escolar”. (SAVIANI, 2003, p.18)
Cabe à escola nesse processo a seleção e organização dos conteúdos, bem
como a definição dos instrumentos teóricos e metodológicos para dar conta das
especificidades do processo educativo, considerando as particularidades e
demandas da educação básica.
Ao se pensar na relação entre juventude e escola no Brasil, é possível
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observar que a educação como direito, infelizmente, ainda é inalcançável a uma
parcela da população, evidenciando-se como mais uma dimensão que concorre para
os processos de exclusão social. Parte da população juvenil ou nunca frequentou,
ou abandona a escola sem concluir o Ensino Fundamental. Uma realidade perversa
que precisa e deve ser superada, e para tanto, não se devem medir esforços.
Os pais que enviam seus filhos para a escola acreditam ser o estudo,
importante para o futuro, e talvez o único caminho para transformar a realidade em
que vivem, contudo, a necessidade de ingressar no mercado de trabalho de forma
precoce, acaba por limitar ou destruir esse sonho.
5.1. Compreensão de sociedade
Sociedade é toda e qualquer forma de organização, onde duas, dez, cem,
milhares de pessoas se unem ligadas por um elo comum, seja este político,
religioso, cultural, geográfico, ideológico, econômico, ou outra qualquer forma que
lhes dê identidade e sentimento de pertence.
Não se constrói sozinha. Não existe sociedade se não existirem indivíduos que a
materialize como um corpo manifesto e para compreendê-la é necessário retornar
aos registros mais antigos da historia humana. A cada período da história, novas
sociedades surgem, se estabelecem, se integram e se desintegram, num eterno
transformar. Entretanto há sempre um ou mais elementos comuns que as identifica e
lhes dá unidade, tais como, religião, idioma, crenças, formas de produção, e outros.
“o homem é um ser social, um ser pensante que por ser frágil não sabe viver isolado, precisa da interação com seus semelhantes a fim de buscar o seu auto conhecimento, capta e guarda informações e portanto atinge níveis de consciência, melhorando assim o convívio social. Somos sociais, não apenas porque dependemos de outros para viver, mas porque os outros influenciam na maneira como convivemos conosco mesmos e com aquilo que fazemos” http://pt.slideshare.net/escorpianapat/o-homem-um-ser-social Eugênio Mussak.
As sociedades contemporâneas se organizaram de forma mais tecnológica,
mais livre, mais democrática, superando modelos antigos, como o romano, egípcio,
grego, onde de certa forma prevaleciam os sistemas de castas, não ofertando
possibilidade de ascensão das camadas sociais inferiores. No ocidente, as lutas de
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classes podem ser consideradas, segundo Karl Marx e outros pensadores, a força
motriz por trás das grandes revoluções da história. A divisão entre proprietários e
trabalhadores se transformou num marco e, sobretudo num desafio a ser superado.
Ao considerarmos que quem produz é que menos ganha, caracteriza-se aí um
sentimento de injustiça, difícil de administrar. A escola, tem como premissa, superar
essa concepção de desigualdade que está posta e aceita de forma quase que
natural, contribuindo para o desenvolvimento de consciência crítica nos estudantes
de forma a produzir na sociedade a transformação ideal.
5.2. Compreensão de homem
As várias correntes religiosas do mundo buscaram sempre à sua própria
maneira, conceituar o homem –ser humano- colocando-o de forma que se poderia
considerar vaidosa, como figura central da criação de vida na terra. A ciência, mais
especificamente pelas teorias do naturalista inglês Charles Darwin, tirou-o dessa
posição para trazê-lo ao espaço mais modesto de resultado evolutivo de outros
seres, pela seleção natural. Nesse processo foi desbancado de sua posição de
centralidade no mundo, para simplesmente fazer parte dele. Entretanto, não perdeu
completamente sua supremacia, se considerarmos, conforme a visão do arqueólogo
Gordon Childe, que “não tendo o corpo tão capacitado quanto o dos animais, para
enfrentar uma série de dificuldades, pode contudo ajustar-se a um número maior de
ambientes e possui capacidade para aprender, inventar, perceber, interpretar,
comunicar, transformar, podendo apresentar condutas inatas e aprendidas, de
desenvolver a linguagem, manifestar consciência e socializar-se”. E assim é capaz
de compreender a sua importância no espaço/ tempo em que vive abrindo e criando
infinitas possibilidades. Nesse processo, desenvolveu a linguagem, descobriu e
fogo, fabricou instrumentos, gerou símbolos, criou a escrita, aprendeu e ensinou,
perguntou, respondeu e novamente perguntou numa sequência de tentativas, erros
e acertos, enfrentando e superando desafios para mudar a realidade e tornar a vida
mais fácil. As transformações realizadas são surpreendentes, fantásticas e muitas
vezes assustadoras e na sua quase plenitude e eterna incompletude criativa avança
sem limites e muitas vezes sem respeito às demais formas de vida, esquecendo que
sua vida depende das outras vidas. Compreender ou definir o homem –ser humano-
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pode ser tão amplo quanto definir ou compreender a história, o tempo, o mundo, e
correndo o risco de ser anacrônico, realizar considerações já superadas. O
importante é olhar o homem de hoje, e construir possibilidades de transformações
positivas doravante. Pois do tacape à bomba atômica, a única certeza de futuro é a
necessidade da criação de valores. Valores estes que prescindem de uma
construção sólida, que transita por todas as etapas de desenvolvimento – da
primeira infância à velhice.
Mesmo reconhecendo que cada ser tem um desenvolvimento ontogenético
próprio, e que portanto, a infância e adolescência se apresenta para cada um em
tempos específicos, com características próprias, norteadas pelas influências
socioculturais, compartilhamos a premissa de que uma educação alicerçada em
valores morais consistentes na primeira infância prepara para um período na
adolescência menos turbulento.
Temos retratada a criança e o adolescente de hoje nos estudantes com os
quais convivemos no dia-a-dia em nosso colégio, onde muitos estudantes, mesmo
cansados da dura rotina que a vida os impõe, buscam na escola o conhecimento
necessário para realização pessoal e profissional e aproveitam as oportunidades,
outros a vê como local para fortalecer vínculos de amizade e demais
relacionamentos e, tantos outros a frequentam pela imposição familiar ou
necessidade de sobrevivência. Uma realidade desvinculada da compreensão de
criança e infância pré-concebida, tal qual era vista na Idade Moderna, centrada na
inocência e na fragilidade infantil, ou de adolescência em seu sentido mais literal (do
latim adolescentia, que significa adolescer) que traduz os aspectos fisiológicos
ligados aos hormônios e maturação sexual. O retrato para fora dos muros do colégio
nos mostra crianças e adolescentes sofrendo vários tipos de exploração e vitimados
pela ausência de políticas públicas que os coloca a margem da sociedade.
Na era tecnológica constatamos que nossos estudantes, crianças e
adolescentes, com aparatos eletrônicos em mãos e conectados com um mundo
global, estão perdendo a capacidade de diálogo, de ouvir o outro, tornando-se reféns
do silêncio interior. Não podemos desconsiderar que as inovações tecnológicas
muito ainda influenciarão nas relações humanas na era da virtualização das
comunicações e, não importando se essas crianças estão no período da infância ou
adolescência, resta-nos efetivar mudança de paradigmas epistemológicos na vida
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social a fim de que não percamos a habilidade que nos proporcionou a interação
com o outro e com o mundo, a comunicação verbal.
Neste contexto o ensino fundamental de 9 anos aponta uma especificidade
que precisa ser considerada, na medida em que se universalizou o atendimento às
crianças a partir dos 6 anos de idade. Isto implica em mais um ano de trabalho
pedagógico sistematizado, ao mesmo tempo em que a escola poderá receber, no 6º
ano, estudantes que ainda não completaram 10 anos de idade.
Respostas para algumas questões levantadas quando o teor das mesmas é
infância e adolescência, são realmente difíceis de nos satisfazerem. Em princípio
porque sequer temos com exatidão o período de transição entre uma e outra, até
porque, falar em períodos de transição da existência humana demanda nos
alicerçarmos em várias dimensões subjacentes as mesmas. Segundo divulgação de
Frota:
Os dicionários da língua portuguesa registram a palavra infância como o período de crescimento que vai do nascimento até o ingresso na puberdade, por volta dos doze anos de idade. Segundo a Convenção sobre os Direitos da Criança, aprovada pela Assembleia Geral das Nações Unidas, em novembro de 1989, "criança são todas as pessoas menores de dezoito anos de idade". Já para o Estatuto da Criança e do Adolescente (1990), criança é considerada a pessoa até os doze anos incompletos, enquanto entre os doze e dezoito anos, idade da maioridade civil, encontra-se a adolescência.
A partir deste pressuposto é fundamental aprofundarmos a concepção de
infância e adolescência, enquanto categorias construídas historicamente, o que nos
abre possibilidades de compreendê-las de modo concreto, na sua expressão de
vida, como bem esclarece Salles:
“Condições históricas, políticas e culturais diferentes produzem
transformações não só na representação social da criança e do
adolescente, mas também na sua interioridade. Há uma correspondência
entre a concepção de infância presente em uma sociedade, as trajetórias de
desenvolvimento infantil, as estratégias dos pais para cuidar de seus filhos e
a organização do ambiente familiar e escolar. (SALLES, 2005, p.33)
Por isso os profissionais que atuam na escola, devem entender que a
criança e o adolescente são sujeitos históricos em condição especial de
desenvolvimento e a figura do adulto é importante para que as relações sociais que
o indivíduo estabelece com os outros e com o mundo se potencialize na sua ação
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educativa de modo geral e a intervenção pedagógica no contexto da sala de aula, se
realize de forma mais significativa.
Isto significa considerar que o trabalho que a escola desenvolve, concorre e,
ao mesmo tempo, complementa cotidianamente, o universo de informações e
referências que a criança e o adolescente vivenciam em sua prática social. E nesse
trabalho enquadra-se o resgate de valores que permeiam a convivência com outros,
de modo relevante com pessoas idosas.
Com a Lei Estadual 11.863/ 97, o Estado do Paraná consolida sua Política
Estadual do Idoso, delegando atribuições para a educação, sendo essas atribuições
assegurada no Artigo 22 da Lei 10.741/ 2003, que explicita:
“Nos currículos mínimos dos diversos níveis de ensino formal serão
inseridos conteúdos voltados ao processo de envelhecimento, ao respeito e
à valorização do idoso, de forma a eliminar preconceito e a produzir
conhecimento sobre a matéria” (ESTATUTO DO IDOSO)
A valorização do idoso para além de um ato humano é também uma ação
didática, pois os idosos podem e devem ser entendidos como verdadeiros
formadores da história de uma sociedade a partir de suas memórias em relação ao
passado, que a partir das lembranças dos idosos é possível ter contato com
determinadas noções de identidades coletivas e experiências sócio culturais de uma
sociedade. E mais, de que o processo de envelhecimento deve ser visto com
naturalidade e respeito, sendo importante que cada criança e adolescente de hoje se
reconheça como futuros idosos, tendo obrigação de procurar envelhecer com
qualidade, despindo-se de preconceitos e entendendo-se como responsáveis por
cuidados consigo mesmos e com os mais velhos de forma a garantir um padrão de
vida satisfatório.
Respostas para algumas questões levantadas quando o teor das mesmas é
infância e adolescência, são difíceis de nos satisfazerem. Em princípio porque
sequer temos com exatidão o período de transição entre uma e outra, até porque,
falar em períodos de transição da existência humana demandam nos alicerçarmos
em várias dimensões subjacente as mesmas. Segundo divulgação de Frota:
Os dicionários da língua portuguesa registram a palavra infância como o período de crescimento que vai do nascimento até o ingresso na
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puberdade, por volta dos doze anos de idade. Segundo a Convenção sobre os Direitos da Criança, aprovada pela Assembleia Geral das Nações Unidas, em novembro de 1989, "criança são todas as pessoas menores de dezoito anos de idade". Já para o Estatuto da Criança e do Adolescente (1990), criança é considerada a pessoa até os doze anos incompletos, enquanto entre os doze e dezoito anos, idade da maioridade civil, encontra-se a adolescência.
Pensando que cada ser tem um desenvolvimento ontogenético próprio,
concluiríamos que a infância e adolescência se apresenta para cada um em tempos
específicos, com características próprias, norteadas pelas influências socioculturais.
Precisamos desvincular a compreensão de criança e infância de uma ideia
pré-concebida, tal qual era vista na Idade Moderna, centrada na inocência e na
fragilidade infantil, ou de adolescência em seu sentido mais literal (do latim
adolescentia, que significa adolescer) que traduz os aspectos fisiológicos ligados
aos hormônios e maturação sexual.
Temos retratada a criança e o adolescente de hoje nos estudantes com os
quais convivemos no dia-a-dia em nosso colégio, onde muitos estudantes, mesmo
cansados da dura rotina que a vida os impõe, buscam na escola o conhecimento
necessário para realização pessoal e profissional e aproveitam as oportunidades,
outros a vê como local para fortalecer vínculos de amizade e demais
relacionamentos e, tantos outros a frequentam pela imposição familiar ou
necessidade de sobrevivência. O retrato para fora dos muros do colégio nos mostra
crianças e adolescentes sofrendo vários tipos de exploração e vitimados pela
ausência de políticas públicas que os coloca a margem da sociedade.
Na era tecnológica constatamos que nossos estudantes, crianças e
adolescentes, com aparatos eletrônicos em mãos e conectados com um mundo
global, estão perdendo a capacidade de diálogo, de ouvir o outro, tornando-se reféns
do silêncio interior. Não podemos desconsiderar que as inovações tecnológicas
muito ainda influenciarão nas relações humanas na era da virtualização das
comunicações e que, por isso, resta-nos efetivar mudança de paradigmas
epistemológicos na vida social a fim de que não percamos a habilidade que nos
proporcionou a interação com o outro e com o mundo, a comunicação verbal.
A partir deste pressuposto é fundamental aprofundarmos a concepção de
infância e adolescência, enquanto categorias construídas historicamente, o que nos
abre possibilidades de compreendê-las de modo concreto, na sua expressão de
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vida, como bem esclarece Salles:
“Condições históricas, políticas e culturais diferentes produzem
transformações não só na representação social da criança e do
adolescente, mas também na sua interioridade. Há uma correspondência
entre a concepção de infância presente em uma sociedade, as trajetórias de
desenvolvimento infantil, as estratégias dos pais para cuidar de seus filhos e
a organização do ambiente familiar e escolar. (SALLES, 2005, p.33)
Por isso os profissionais que atuam na escola, devem entender que a
criança e o adolescente são sujeitos históricos em condição especial de
desenvolvimento e a figura do adulto é importante para que as relações sociais que
o indivíduo estabelece com os outros e com o mundo se potencialize na sua ação
educativa de modo geral e a intervenção pedagógica no contexto da sala de aula, se
realize de forma mais significativa.
Isto significa considerar que o trabalho que a escola desenvolve, concorre e,
ao mesmo tempo, complementa cotidianamente, o universo de informações e
referências que a criança e o adolescente vivenciam em sua prática social.
Neste contexto o ensino fundamental de 9 anos aponta uma especificidade
que precisa ser considerada, na medida em que se universalizou o atendimento às
crianças a partir dos 6 anos de idade. Isto implica em mais um ano de trabalho
pedagógico sistematizado, ao mesmo tempo em que a escola poderá receber, no 6º
ano, estudantes que ainda não completaram 10 anos de idade.
Considerando que A Lei 10.741, de 2003, dispõe sobre a instituição do
Estatuto do idoso; a Política Nacional do Idoso tenha sido instituída em 1994 em
âmbito nacional e em 1997, o Estado do Paraná, com a Lei Estadual 11.863,
consolide sua Política Estadual do Idoso e ainda, que em ambas as Leis sejam
delegadas atribuições para a educação, mantida no Estatuto do Idoso, com a
mesma redação para a tarefa educacional, quando em seu Artigo 22 determine que:
“Nos currículos mínimos dos diversos níveis de ensino formal serão
inseridos conteúdos voltados ao processo de envelhecimento, ao respeito e
à valorização do idoso, de forma a eliminar preconceito e a produzir
conhecimento sobre a matéria” (ESTATUTO DO IDOSO)
Destaca-se a necessidade de formalização desta demanda no Projeto
Político Pedagógico uma vez que este é um tema que se relaciona com os debates
da diversidade e pluralidade na escola, na medida em que tratam da educação para
o envelhecimento digno e saudável e protetivas do idoso, visto que, o que existe são
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ações que se prendem ao falar dos professores em sala de aula e de funcionários
de forma geral e informal nos diversos ambientes.
A análise desta temática pelo conjunto dos profissionais que atuam na escola,
apontou para a necessidade de desenvolver ações consistentes no sentido de
disseminar entre outras, a proposta de que os idosos podem e devem ser
entendidos como verdadeiros formadores da história de uma sociedade a partir de
suas memórias em relação ao passado.
5.3. Compreensão de cultura
Se pegarmos o dicionário iremos encontrar o conceito puro da palavra "Cultura" que
vem do Latim Colere e tem o significado de cultivar e que em sentido amplo engloba
todo o conhecimento aprendido de geração a geração como a arte, as crenças, a lei,
a moral, os costumes e todos os hábitos adquiridos pelo homem mas sabemos que
vai além disso, cultura também corresponde a todas as relações que o individuo
estabelece, o que constrói quando faz parte de uma sociedade, o que aqui inclui não
só os produtos oriundos destas atividades mas também da sua própria função na
vida destes grupos.
E cabe a educação escolar não somente respeitar essa diversidade cultural
que temos como também desenvolver nos estudantes o sentimento de
pertencimento, valores e respeito pela diferentes culturas, cabe a este colégio o
aprofundamento e diálogo sobre a diversidade cultural que temos fazendo deste um
ambiente democrático, que possa fazer a catárse onde se valorize a cultura que o
estudante traz do seu conhecimento de mundo, do seu saber popular para o saber
sistematizado.
Como educador, preciso ir “lendo” cada vez melhor a leitura do mundo... não posso de maneira alguma, nas minhas relações político-pedagógicas com os grupos populares, desconsiderar seu saber de experiência feito. Sua explicação do mundo de que faz parte a compreensão de sua própria presença no mundo. E isso tudo vem explicitado ou sugerido ou escondido no que chamo „leitura do mundo‟ que precede a „leitura da palavra‟” ( Freire, 2000, p. 83).
Sendo o Colégio este espaço aberto, onde procura se levar o estudante ao
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contato com as diversas culturas, que congrega a diversidade em seu sentido maior,
deve-se ficar claro que as atividades culturais propostas como Gincana Cultural,
como FECON entre outras, devem sim ser realizadas mas não para os estudantes
mas com eles.
5.4. Compreensão de trabalho
Há muito tempo, o ser humano percebeu que a natureza por si só, não
supriria todas as suas necessidades. Era preciso fazer algo. Alguma coisa além de
usar o que já estava pronto e disponível, porque o pronto e disponível não era mais
suficiente. Essa ação ainda não tinha um nome, o termo trabalho, de acordo com
dicionário etimológico, tem sua origem no latim tripalium que significava tortura. Com
o passar do tempo, essa designação foi perdendo o sentido, e atualmente já não é
mais possível considerar trabalho como tal. Em suas inúmeras formas e expressões,
o trabalho é uma ação indispensável e necessária à sobrevivência humana. Não se
concebe mais um mundo onde o trabalho não esteja presente, seja ele físico ou
intelectual. A escola por sua vez, realizando o trabalho que lhe compete, não é
alheia a todas as demais formas, considerando que por seus espaços transita uma
imensurável diversidade humana que significará a imensa força de trabalho
transformadora do mundo em que vivemos. Para Marx, o trabalho seria a própria
expressão da vida humana, por meio da qual é alterada a relação do homem com a
natureza. Desenvolver no educando uma visão positiva de relação com o mundo do
trabalho, mas que ao mesmo tempo não o torne refém do sistema capitalista deve
estar entre os cuidados dos profissionais da educação.
5.5. Compreensão de tecnologia
Existe no momento certa tendência, especialmente entre os jovens, nascidos
na era da informática, de considerar como tecnologia os equipamentos eletrônicos
de que fazem uso. Embora não deixe de ser, um olhar um pouquinho para o
passado e mais amplo para o entorno obviamente nos mostra que a tecnologia vai
muito além dessa visão reducionista. Tecnologia é algo material? Imaterial? São
equipamentos, instrumentos, ideias, conhecimentos ou é a união de tudo isso.
Estamos o tempo todo cercados de tecnologias, das mais simples às mais
complexas e sofisticadas, que pelo trabalho do ser humano, evoluíram e evoluem
consistentemente e continuamente facilitando nossas vidas, agilizando ações,
melhorando o cotidiano, e também, inegavelmente nos fazendo cada vez mais
dependentes dela. Quem nos dias atuais pensaria em viver sem os refrigeradores
domésticos, televisores, ferros de passar roupa, fornos de micro-ondas,
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computadores, telefones móveis ou fixos e mais uma infinidade de aparelhos que
fazem parte de nossas vidas. Talvez alguns não possuam todos, talvez alguns
tenham somente um ou uns poucos, mas todos com certeza são possuidores
desses aparelhos. Em seu avanço, a tecnologia trouxe-nos a biotecnologia, a
nanotecnologia, a tecnologia assistiva, e junto a todas essas e muitas mais, a
tecnologia de informação, talvez a mais usada e mais conhecida de todas, que se
por um lado nasceram da criatividade humana, atualmente ajudam na criatividade
humana, tendo se transformado em mais um elemento do processo de ensino e
aprendizagem.
5.6. Compreensão de cidadania
Segundo os livros de Sociologias, sabemos que o conceito de cidadania
surgiu na Grécia, que era traduzido como direito apenas das pessoas que viviam na
Pólis (cidade) e que tomavam as decisões políticas, com isso, só era cidadão quem
exercesse a cidadania. Mas hoje, de acordo com o qualquer leitura ou dicionário,
termos o conceito de cidadania como sendo a qualidade de ser cidadão, mas isso
não quer dizer apenas quem mora nas cidades, ou quem faz parte de algum partido
político, mas sendo o conjunto de direitos e deveres civis, políticos e sociais que
cada um de nós deve exercer perante a sociedade. E cabe ao Colégio e aos
educadores, levar o estudante a se fazer cidadão, pois a educação ainda é um dos
principais instrumentos para a formação da cidadania, sendo assim deve levar o
estudante a ser consciente de seus direitos, mas que também possam refletir e
interferir na sua realidade levando em conta também sobre o que são seus deveres
na sociedade em que vive.
5.7. Compreensão de escola e função social da escola
Explicitar uma concepção de escola, significa compreender que a mesma esta
imbricada na concepção de Homem, Cultura e Sociedade e se materializa nas
relações sociais e cotidianas dentro e fora da escola. Desta forma, compreendemos
que a escola participa desta totalidade e a construção de uma proposta educativa
transformadora, capaz de lidar com as demandas da prática social, é um processo
dialético e se realiza nas contradições existentes.
A escola não pode ser considerada como simples máquina de alfabetização,
não se restringe à tarefa de ensinar a ler, escrever, contar e reproduzir informações.
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Sua função social, além da socialização do conhecimento historicamente produzido
se articula às demandas atuais do mundo do trabalho e da cidadania.
Suas responsabilidades atuais se tornam bem maiores quando se pretende
formar cidadãos para a vida e para lidar com as solicitações desta realidade, além
de constituir-se na possibilidade de oferecer uma educação integral da infância à
adolescência, a escola deve promover a iniciação nas bases tecnológicas e a
apropriação do conhecimento e dos saberes.
Entendemos que os sujeitos são acima de tudo sujeitos históricos e, portanto
incorporam, elaboram e reelaboram o conhecimento. A escola tem um papel
fundamental na transmissão/elaboração deste conhecimento, que é histórico,
inscrito na dimensão científica, cultural, social, política, entre outras.
Isto significa que a escola também deve se apropriar dos avanços
tecnológicos, dos fundamentos teóricos metodológicos, na busca da melhoria do
trabalho pedagógico, que considere o conhecimento como algo dinâmico, ativo, e
em constante movimento de mudança, como a própria vida.
Desejamos um colégio que ofereça uma educação de qualidade,
socialmente referenciada, que dialogue com a diversidade e pluralidade existente,
tanto do ponto de vista curricular quanto nas ações que realiza no processo
educativo. Uma escola inclusiva e de garantia de direitos expresso na possibilidade
de acesso, permanência e sucesso escolar que se viabiliza no trabalho educativo.
(...) Consequentemente, o trabalho educativo é o ato de produzir, direta e intencionalmente, em cada indivíduo singular, a humanidade que é produzida histórica e coletivamente pelo conjunto dos homens. Assim, o objeto da educação diz respeito, de um lado, à identificação dos elementos culturais que precisam ser assimilados pelos indivíduos da espécie humana para que eles se formem humanos e, de outro lado e concomitantemente, a descoberta das formas mais adequadas para atingir esse objetivo (SAVIANI, 2003)
Isto só é possível com a organização do trabalho coletivo na escola, com a
participação de todos os sujeitos envolvidos no processo, na perspectiva de uma
gestão democrática.
Por outro lado, há necessidade de garantir as condições de qualidade com
instalações físicas e mobiliárias adequadas, para o trabalho educativo e
acessibilidade. Estruturado pedagogicamente, com novas tecnologias, ambiente
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acolhedor e favorável para o processo de ensino e aprendizagem e das ações, dos
que nele trabalham e estudam.
Queremos um colégio justo, democrático, onde a tomada de decisões e as
ações propostas e desenvolvidas sejam realmente coletivas, um colégio que
proporcione um ensino de qualidade, que contribua para a formação integral do
estudante numa visão de ser-agir e interagir na sociedade. Uma escola cidadã,
formadora de indivíduos conscientes de seus atos e de seu papel como interventor e
construtor de uma nova realidade. Voltado para a interação com a comunidade,
com um enfoque que envolva esporte, exposições de trabalhos, feiras de ciências,
apresentações culturais e artísticas, experiências de laboratório, interdisciplinaridade
dos conteúdos e merenda escolar abundante e de qualidade.
A escola que desejamos é aquela que continua em busca do crescente
aperfeiçoamento dos profissionais, da qualidade do ensino, da socialização do saber
sistematizado e da interação do estudante, procurando sempre e mais o diálogo e o
respeito mútuo como eixos norteadores das ações entre os homens.
5.8. Compreensão de educação
Ensinamos e aprendemos sempre, a qualquer tempo, em todos os lugares e
durante toda nossa vida. Este é um conceito amplo de educação, já explicitado por
diferentes autores e que está incorporado nos referenciais da comunidade escolar.
Ao perguntarmos aos alunos, pais/mães, professores/as e agentes educacionais
sobre o que é educação, de modo geral, é possível identificar :
“a educação como um processo contínuo de construção da personalidade e caráter de um indivíduo”, e, de forma mais ampla “desenvolvimento físico , intelectual e moral do ser humano”“ Valores/Experiências /Reflexo da troca de situações vivenciadas entre pessoas culturas. “É um processo contínuo onde aperfeiçoa-se comportamentos/atitudes e transformações”; relaciona-se “a cada povo, depende da cultura” e, identificada como boas maneiras, convívio com a sociedade. Aprendemos “com nossos pais desde a infância, e levamos durante todas as fases de nossa vida”. “Está dentro do processo de ensinar e aprender. Educação significa os hábitos, costumes e valores de uma comunidade. São transmitidas de uma geração para a geração seguinte. A geração se forma através de situações, experiências vividas(...) ( CEGL, 2015 .Pesquisa de campo: professores/as, agentes educacionais, alunos/as e pais/mães)
Onde acontece? Há também consensos: em casa, na escola, em todos os
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espaços de interação há processos de aprendizagem.
Na literatura, de modo geral podemos caracterizar três dimensões da
educação:
a) Educação informal: acontece em todos os momentos e em todos os lugares,
sendo a família o primeiro espaço de interação e aprendizagem e se amplia
para outros espaços nas interações e grupos sociais em que o sujeito está
inserido. Neste caso, há uma distinção entre a educação informal e a não
formal. Para Gohn. na educação informal “os indivíduos aprendem durante
seu processo de socialização - na família, bairro, clube, amigos etc.,
carregada de valores e culturas próprias, de pertencimento e sentimentos
herdados.
b) Educação não formal: é entendida como aquela que se relaciona com as
experiências do sujeito em espaços de ação coletiva. Neste caso, há
intencionalidades e compartilhamentos de experiências: “ a não-formal é
aquela que se aprende “no mundo da vida”, via os processos de
compartilhamento de experiências, principalmente em espaços e ações
coletivos cotidianas” (Gohn). Ainda segundo a autora na “ educação não-
formal, os espaços educativos localizam-se em territórios que acompanham
as trajetórias de vida dos grupos e indivíduos, fora das escolas, em locais
informais, locais onde há processos interativos intencionais (a questão da
intencionalidade é um elemento importante de diferenciação). Articula-se á
formação da cidadania, a participação e ação dos sujeitos no contexto social
de forma intencional, gerando novas concepções de mundo, consciência e
organização coletiva, sentido de pertencimento a um grupo ou comunidade,
assim como atua na construção da identidade coletiva. São exemplos de
educação não formal: movimentos sociais, sindicatos, grêmio estudantil,
conselhos existentes na escola, conselhos populares , entre outros.
c) Educação formal: A educação formal realiza-se nas instituições formais de
ensino, sendo a escola o principal o local prioritário para que ela aconteça.
Sua principal característica a relação ensino – aprendizagem, com tempos e
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espaços definidos. Segundo Gohn “Na educação formal estes espaços são os
do território das escolas, são instituições regulamentadas por lei,
certificadoras, organizadas segundo diretrizes nacionais”. No espaço da
educação formal se relacionam e se articulam tanto a educação informal
quanto a educação não formal.
Importa destacar que na escola, espaço prioritário da educação formal tem
em seu cotidiano desafios importantes, ou seja, mediar os valores, ritos e
pertencimentos da educação informal e o de dar forma e conteúdo os elementos da
educação não formal. Tais elementos se materializam, principalmente no conselho
escolar, no grêmio estudantil. Neste caso, muitas vezes ao não darmos conta do
conteúdo e da intencionalidade dessas instâncias, burocratiza-se a forma. Destaca-
se ainda os movimentos sociais e sindical , que pautam demandas fundamentais e
contribuem neste processo de forma e conteúdo, potencializando debates
imprescindíveis no campo educacional.
O que dá sentido à Educação é a crença de que ela é capaz de transformar o
sujeito modificando comportamentos, pensamentos e atitudes, transformando ao
mesmo tempo a realidade. Não é espontânea. Não surge por si, mas por obra da
ação do homem sobre a própria necessidade de sobrevivência. Desta forma a
educação não se resume somente ao ensino, “como tal, participa da natureza
própria do fenômeno educativo (SAVIANE), neste caso a escola tem uma tarefa
primordial, pois
(...) Consequentemente, o trabalho educativo é o ato de produzir, direta e intencionalmente, em cada indivíduo singular, a humanidade que é produzida histórica e coletivamente pelo conjunto dos homens. Assim, o objeto da educação diz respeito, de um lado, à identificação dos elementos culturais que precisam ser assimilados pelos indivíduos da espécie humana para que eles se formem humanos e, de outro lado e concomitantemente, a descoberta das formas mais adequadas para atingir esse objetivo (SAVIANI, 2003)
Isto só é possível com a organização do trabalho coletivo na escola, com a
participação de todos os sujeitos envolvidos no processo, na perspectiva de uma
gestão democrática.
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5.9. Compreensão de conhecimento
O que é conhecimento? Esta questão aparentemente simples aponta
reflexões fundamentais, já que o conhecimento é principal articulador da função
social da escola. Entender como a comunidade escolar pensa tal conceito é um
exercício que nos ajuda a realizar as mediações necessárias para que a escola de
fato cumpra sua função. Segundo a pesquisa de campo realizada com
representantes dos/as professores/as, agentes educacionais, alunos/as e pais/mães
no Colégio Estadual Gabriel de Lara, conhecimento é:
“É o que você aprende todos os dias e vai adquirindo cada vez mais” (...) no decorrer da vida, geralmente por professores, ou pessoas mais vividas. (...) depende do modo, das coisas, do aprofundamento, teoria e prática. É algo que se adquire a cada tempo da sua vida inteira. (..) É a relação do aprimoramento do intelecto, através do estudo e da observação. (...) O que foi comprovado cientificamente na academia, que estão colocados como diretrizes na educação. Também considerado conhecimento a experiência de vida, o que vem da cultura local, conhecimento que é repassado de forma oral...Saber, instrução, informação (...) É um caminhar que se trilha em cada época, conhecer e saber algo a respeito de....” ( CEGL, 2015 . Pesquisa de campo: professores/as, agentes educacionais, alunos/as e pais/mães)
Neste breve relato é possível perceber as diferentes determinações do
conhecimento: empírico, decorrente da vivência e da experiência; cultural como
expressão da vida, dos hábitos, costumes e experiências dos mais velhos; o
conhecimento científico, filosófico e historicamente situado , sendo então um
“caminhar que se trilha em cada época”. Estes elementos estão presentes nos
relatos dos deferentes sujeitos que participam do cotidiano desta escola.
Ainda para um dos/as entrevistados/as o conhecimento é “ algo perigoso.
Pode transformar um ser/ uma sociedade. São conceitos, as teorias sistematizadas,
informações úteis capazes de gerar novos conceitos/construção de novas ideias”.
Este é um dado interessante, pois a escola tem a tarefa primordial de
transformar o conhecimento historicamente produzido em suas diferentes dimensões
em saber sistematizado, ou seja, em saber escolar. Esta não é uma tarefa fácil, mas
que se dá no diálogo direto com as diferentes dimensões da educação (formal,
informal e não formal).
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5.10. Compreensão de currículo
Entendemos que Currículo, mais que um documento impresso que ordena e
organiza os conteúdos a serem apropriados pelos educandos em cada série e área
do conhecimento que compõem a educação básica, revela uma concepção de
escola e, portanto de educação. Neste sentido, o currículo assumido pela escola
dialoga com as Diretrizes Curriculares da Educação Básica do Estado do Paraná,
sendo entendido como “configurador da prática, vinculado às teorias críticas. Isto
significa considerar que a “valorização e o aprofundamento dos conhecimentos
organizados nas diferentes disciplinas escolares são condição para se
estabelecerem as relações interdisciplinares, entendidas como necessárias para a
compreensão da totalidade.” (SEED. DCED, p.22)
O currículo desenvolvido pelo Colégio Estadual Gabriel de Lara, atende ao
disposto na Lei de Diretrizes e Bases da educação, L.D.B, (Lei 9394/96) nos artigos
26, 26-A, 27, 28 e seus respectivos parágrafos, bem como, o que dispõe as demais
legislações pertinentes ao assunto, sendo que a Lei de Diretrizes e Bases da
Educação estabelece as normas básicas para o currículo nacional: “Os currículos do
ensino fundamental e médio devem ter uma base nacional comum, a ser
complementada em cada sistema de ensino e estabelecimento escolar, por uma
parte diversificada”
A Proposta Pedagógica de cada disciplina, tem como pressuposto os
referenciais teóricos e metodológicos do documento orientador das Diretrizes
Curriculares da Educação Básica do Paraná e contempla os temas sociais
contemporâneos, previstos nas leis complementares que incorporam o Currículo:
Lei 10.639/03 (Relações Étnico-raciais, história e cultura afrobrasileira e Africana);
Lei nº 11.645/08, que altera o art. 26-A da Lei nº 9.394/96, que estabelece a
obrigatoriedade do estudo da história e cultura afro-brasileira e indígena; Lei 17.
505/2013 (institui a Política de educação Ambiental e o sistema de Educação
Ambiental) e Lei 10.741/2003 (Estatuto do Idoso, que ratifica a tarefa educacional
nesta temática).
5.11. Compreensão de método
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A Pedagogia Histórico-crítica, e o movimento dialético que propiciam
articulação entre prática e teoria, onde a prática enfatiza os conteúdos teóricos,
norteados pelas Diretrizes Curriculares Estaduais – DCEs. São o eixo em torno do
qual podem ser desenvolvidos os fazeres pedagógicos.
Desta forma, o professor deve ter clareza sobre o objeto de estudo de sua
disciplina e as possibilidades de articulação com a prática social global, buscando
em sala de aula coerência entre o conteúdo – metodologia e avaliação. Isto significa
pensar o conhecimento em sua totalidade, ou seja, a abordagem metodológica está
diretamente ligada à concepção de ensino e esta se articula ao conteúdo e aos
processos avaliativos, ancorados também a uma concepção norteadora.
A relação com o conhecimento será o princípio ativo, visto não se tratar de
um ensino pronto e acabado; será pessoal, pela relação do ser dotado de
inteligência e sensibilidade com um produto cultural e sempre inacabado e coletivo,
por se entender a ciência como um processo histórico e social.
É nesse ambiente metodológico que os docentes ao trabalharem com os
conteúdos de cada disciplina se utilizarão das suas tecnologias, posto que os
processos tecnológicos de cada área de conhecimento resultam do acúmulo
científico e cultural elaborados no processo histórico e adquirem importância no
contexto educacional, uma vez que a escola tem como tarefa primordial
sistematização e socialização do conhecimento científico.
Para tanto, é trabalho pedagógico, identificar os elementos das tecnologias
que sejam essenciais a cada área e desenvolvê-los como conteúdos vivos, como
objeto da educação, ao mesmo tempo em que se transformam em meios para a
própria educação.
No que se refere ás novas tecnologias de comunicação e informação, a
inclusão digital se apresenta como uma necessidade, sendo esta uma tecnologia
imprescindível nas novas determinações sociais e culturais. Por isso a apropriação
dos conhecimentos básicos e as possibilidades de produção de conhecimentos
novos nesta área adquirem especial relevância. Cabe ao Estado oferecer as
condições materiais no que se refere a espaço físico, equipamentos e recursos
humanos, para que a escola possa promover de forma efetiva a democratização do
acesso, o manuseio e o uso pedagógico destas tecnologias para toda a comunidade
escolar e aos professores, em especial, incorporá-las em seu fazer pedagógico.
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A aplicabilidade das estratégias utilizadas pelos docentes, que deverão
manter as metas propostas pelas Diretrizes Curriculares Estaduais, considerando a
especificidade de cada área do conhecimento.
As mudanças metodológicas a serem operacionalizadas em sala de aula
dependerão basicamente do trabalho do professor. Se um dos problemas da
educação atual é a fragmentação do conhecimento, a estratégia terá por premissa
proporcionar aos alunos um tipo de saber que lhes permitam estabelecerem
relações entre as diferentes áreas do conhecimento.
O professor é o mediador e utilizara estratégias que ofertem alternativas ao
aluno para que estabeleça as associações, seja direta ou indireta, para aquisição do
conhecimento.
5.12. Compreensão de ensino-aprendizagem
A escola não deixou de ser o espaço onde se pratica a práxis, onde se
ensina, mas, sobretudo, se aprende. No entanto, existe uma grande lacuna entre
ensinar e o estudante efetivamente aprender. Quanto do que se ensina realmente
origina efetiva aprendizagem? A análise desse questionamento nos faz relacionar
vários aspectos que devem ser contemplados quando se pretende uma
aprendizagem efetiva e significativa.
A aprendizagem se distingue em três tipos: cognitiva, afetiva e psicomotora,
sendo, na maioria das vezes, concomitante no processo de aquisição/construção de
significados e, especialmente na escola, está ancorada na interação de três
elementos fundamentais: o estudante, os conteúdos científicos escolares e o
professor.
Aprender é muito mais que decorar ou memorizar, isso prova apenas que
temos boa memória. Na aprendizagem, além de levar em conta vários aspectos ou
dimensões subjacentes ao ato de aprender, compreende-se uma mudança de
perspectiva entre aquilo que sabíamos antes e aquilo que passamos a saber depois
de aprendido. Segundo Ausubel (cit. por Moreira; Masini, 2006) “a aprendizagem
significativa ocorre justamente quando o novo conhecimento ancora-se, de maneira
não arbitrária e substantiva, em subsunçores relevantes (ideias-âncora)
preexistentes na estrutura cognitiva de quem aprende”, ou seja, aprender implica
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em relacionar informações novas e significativas com aquelas já existentes na
estrutura cognitiva ( senso comum – nível de desenvolvimento real), onde ambas
sofrerão modificações e diferenciações, resultando na construção de novos
significados. Assim, aprendemos quando passamos a ter outro olhar sobre a
realidade e, nos diversos viés que se apresenta realizamos as tomadas de decisões
necessárias às mudanças em termos de compreensão de valores, de visão de
mundo e de cotidiano.
Aprender também implica relações com o objeto do conhecimento, daí a
importância da motivação, do interesse, incentivo, reforço, pois não se aprende
quando não se tem interesse no objeto de aprendizagem.
Aprender implica, ainda, em estabelecer relações entre quem ensina e quem
aprende, pois dificilmente conseguiremos aprender com alguém a quem somos
indiferentes ou com o qual não construirmos nenhum vínculo emocional. Por isso a
figura do professor é deveras muito importante nesse processo. Ao mesmo tempo
que necessita impor uma disciplina com regras claras e objetivas para desenvolver e
direcionar estratégias que auxiliem os estudantes a construir novos significados,
precisa estimular e manter vínculos afetivos, contribuindo para uma sólida relação
emocional e, por conseguinte, pedagógica entre ensinante e aprendente.
No processo ensino e aprendizagem é imprescindível considerar as
diferenças individuais nas várias dimensões humanas (biológicas, socioculturais,
psicológicas, entre outras), acolhendo o educando em suas especificidades,
evitando realizar comparações injustificadas, mesmo porque cada um representa um
conjunto de experiências únicas vivenciadas. Assim, reconhecer e respeitar às
características próprias de cada educando no tocante a aprendizagem, tanto quanto
ao tempo cronológico e/ou biológico, quanto a maneira como o cérebro de cada um
processa as informações e envia respostas é fundamental para uma educação que
deseja ensinar para que todos aprendam.
Nesse mundo globalizado também é preciso considerar o uso efetivo das
tecnologias no processo de ensino e aprendizagem, não para reproduzir uma visão
conservadora, individualista e alienante, mas para o desenvolvimento de uma prática
pedagógica fundamentada numa pedagogia progressista.
As Tecnologias da Informação e Comunicação (TICs) são ferramenta que não
substituem o professor. Este se transforma agora no estimulador da curiosidade do
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estudante por querer conhecer, por pesquisar, por buscar a informação mais
relevante, auxiliando a autonomia e o processo reflexivo, além de otimizar as aulas,
tornando-as mais dinâmicas e interativas. O processo de ensino e aprendizagem
pode ganhar assim um dinamismo, inovação e poder de comunicação inusitados
(MORAN, 1995).
A escola enquanto colegiado, precisa aprofundar constantemente sua
compreensão sobre o processo ensino e aprendizagem buscando educar para uma
educação holística, permitindo a construção do ser humano competente,
participativo e solidário.
5.13. Compreensão de alfabetização e letramento
A alfabetização sempre foi vista apenas como uma habilidade meramente
mecânica de codificar e decodificar letras e sinais, mas sabemos que vai além disso,
envolve o ler, interpretar e fazer uso do conhecimento e ocorre não só no 1º ano da
Educação Básica mas ao longo de todo o percurso escolar. Já o conceito de
Letramento é o domínio dos diferentes uso da linguagem, sendo assim a
alfabetização pode ser descrita como processo pontual, que tem um início e um fim,
ou a pessoa se torna alfabetizada ou fica analfabeta. Já o letramento, é construído
pelas experiências do dia-a-dia, em todos os momentos da vida, sendo um processo
contínuo e que não existe fim, que permite não só interpretar mas compreender as
diversas situações do uso da língua. Com isso o papel da escola e do professor é
muito importante, pois permite que lapide o conhecimento e uso apenas informal
para o formal da linguagem, levando o estudante a ter contato com diferentes uso da
linguagem escrita e falada, abrangendo o meio social, partindo do conhecimento que
traz e o transformando, inserindo o estudante assim, no mundo letrado.
5.14. Compreensão da relação professor/estudante
A função social do professor está diretamente articulada á função social da
escola, isto implica definir com clareza a escola que queremos, uma vez que daí
deriva o papel que o professor terá no processo. Ao considerar que a escola é o
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espaço privilegiado para a sistematização e socialização do saber elaborado
(SAVIANE), o professor tem um papel imprescindível na coordenação do processo
educativo, como articulador e mediador deste processo. Para tanto, faz-se
necessário que o professor tenha domínio não só do objeto de estudo da área do
conhecimento, mas também dos procedimentos e estratégias pedagógicas.
Estabelecer a relação professor/estudante sobre novas bases é tarefa que exige o
repensar de ambos os papéis, reflexão sobre as especificidades que envolvem um
processo dinâmico na relação professor – educando mediatizados pelo
conhecimento. Isto implica o reconhecimento da função específica do professor, que
em última instância seleciona conteúdos, métodos e técnicas, organizando o
trabalho em sala de aula e os educandos, sujeitos da educação. Aqui corroboramos
a perspectiva de sujeito como “fruto de seu tempo histórico, das relações sociais em
que está inserido, mas é também, um ser singular, que atua no mundo a partir do
modo como o compreende e como dele lhe é possível participar” (SEED, DCEB,
p16)
Sabemos que não são desejáveis como traço de caráter, nem a prepotência
nem o descompromisso e que aos nossos estudantes não interessam assumir as
marcas que se funde, tanto naqueles acomodados que aceitam tudo pensando que
não podem nada, quanto naqueles desacomodados que não aceitam nada
pensando que podem tudo. Para formar um homem acomodado, ou desacomodado
basta um professor omisso. Para formar um cidadão, é preciso um profissional
cidadão, capaz de estimular a consciência crítica e o domínio efetivo do saber. Tal
professor compreende que é de sua responsabilidade e competência socializar os
conhecimentos na escola. Cabendo-lhe ainda contribuir para a construção de uma
escola de qualidade para todos, cooperando com o aprimoramento do sistema
escolar e comprometendo-se com a educação das pessoas com necessidades
educativas especiais.
Nenhuma transformação poderá se consolidar sem que se trate com
seriedade a formação continuada dos professores. A formação continuada é um
direito de todos os trabalhadores em educação, na perspectiva da especificidade de
sua função.
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A escola básica enfrenta desafios cotidianos e a formação é o eixo de ação,
espaço privilegiado para a reflexão sobre a ação e o aprofundamento teórico –
metodológico, núcleo por onde passam essas questões.
Uma escola básica que se coaduna com a cidadania e com a democracia
precisa ter na formação cultural um de seus elementos básicos, fortalecem laços
culturais, as raízes históricas dos diferentes grupos e a consciência das tradições,
escapando assim do isolamento e da perda da humanidade.
Proporcionando formação estaremos incorporando diferenças e combatendo
desigualdades, assegurando no plano social e cultural a posse do conhecimento e
como consequência a construção da cidadania plena. É fundamental que seja
oportunizado aos professores e demais funcionários da escola o acesso permanente
aos novos conhecimentos produzidos nas mais diferentes áreas. A atualização é
estratégia essencial no enfrentamento de desafios.
Esta escola ao propor mudanças ou consolidar alternativas em curso,
garante espaço (previsto em calendário) para que professores equipe pedagógica e
demais funcionários narrem suas experiências, reflitam criticamente sobre práticas e
trajetórias vividas, compreendam sua própria história, redimensionem o passado e o
presente, ampliem seu saber e seu saber fazer.
5.15. Compreensão de Conselho de Classe
O Conselho de Classe é um dos instrumentos da gestão democrática e se
constitui em espaço privilegiado de análise e mediação do processo de ensino e
aprendizagem, no qual se relacionam conteúdo, metodologia e avaliação, expressos
nos desempenho e rendimento escolar do aluno e da turma. Como preconiza o
regimento escolar desta instituição
“O conselho de classe constitui-se em um espaço de reflexão pedagógica, onde todos os sujeitos do processo educativo, de forma coletiva discutem alternativas e propõem ações educativas eficazes que possam vir a sanar dificuldades/ necessidades apontadas no processo de ensino e aprendizagem” (Regimento Escolar. art. 26, p.15)
Por esta ótica a ação do conselho de classe deve considerar a análise de
contexto no qual a turma está inserida, buscando elementos que contribuam para a
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melhoria do trabalho pedagógico no conjunto da turma e ações específicas, quando
necessário para lidar com as particularidades, os limites e possibilidades dos alunos.
Dentre as atribuições Conselho destacam-se:
Analisar as informações sobre os conteúdos curriculares,
encaminhamentos metodológicos e práticas avaliativas que se
referem ao processo de ensino e aprendizagem.
Analisar os resultados da avaliação para se conhecer os fatores que
determinam esses resultados.
Diagnosticar as dificuldades apresentadas no processo;
Propor procedimentos e formas diferenciadas de intervenção pela
pedagógica, equipe de direção, docentes e discentes.
5.16. Compreensão de avaliação e recuperação
Conforme a Lei de Diretrizes e Bases - LDB nº 0394/96, no seu artigo 24, a
avaliação deve ser concebida na sua função diagnóstica e processual. Tem a função
de subsidiar e/ou redirecionar o curso de ação. Sendo atividade essencial do
processo ensino-aprendizagem dos conteúdos científicos e historicamente
construídos, a avaliação deve ser como preconiza a LDB, contínua e cumulativa em
relação ao desempenho do aluno, com prevalência dos aspectos qualitativos sobre
os quantitativos.
A ruptura com uma cultura avaliativa meritocrática e centrada nos aspectos
quantitativos é um desafio e neste caso, também processual. Isto implica em
oportunizar ao professor direcionar o ensino com foco na aprendizagem,
independente da nota e possibilitando que o mesmo experimente novas formas de
avaliar os conteúdos trabalhados em sala de aula.
Com isso, o professor deverá ficar atento ás possibilidades e potencial de
aprendizagem dos alunos, considerando o processo avaliativo em sua dimensão
diagnostica e cumulativa. Isto significa entender que a nota expressa ao final de
cada bimestre, é um referencial de indicação das possibilidades e limites do aluno
naquele momento, e que poderão ocorrer superações no decorrer do processo.
O professor por sua vez, pode verificar que há outras formas de observar os
avanços alcançados, sem utilizar a prova como um instrumento de controle em
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detrimento da real aprendizagem. Assim, tanto para o aluno como para o professor
esta proposta de avaliação impõe um novo conceito de aprendizagem.
5.17. Articulação entre o Ensino Fundamental Anos Iniciais e Anos Finais
As articulações entre as fases da educação é garantida pelas DCNs, com o
objetivo de assegurar a continuidade dos processos de aprendizagem e o
desenvolvimento cognitivo, emocional, social e moral dos alunos.
A divisão que existe entre os anos iniciais e finais é uma da antiga
organização escolar. A l diferença é que, nos anos iniciais, os alunos são
acompanhados de perto por uma equipe pequena de profissionais, já nos anos
finais, eles aprendem através de uma equipe especializada em diferentes áreas de
conhecimento.
Acredita-se que durante os anos finais do Ensino Fundamental é importante
desenvolver as habilidades relacionadas à busca pelo conhecimento valorizando,
em especial, a lógica e as diferenças entre as áreas biológicas, exatas e humanas.
Além disso, o aluno também se prepara de maneira adequada para a fase
seguinte de sua vida escolar: o Ensino Médio.
5.18. Articulação entre o Ensino Fundamental Anos Finais e Ensino Médio
O Ensino Médio considerado a etapa final da Educação Básica tem por
finalidade desenvolver a capacidade de aprendizagem do aluno integrando-o à
cultura de seu tempo, preparando-o para o trabalho e exercício da cidadania, com o
objetivo de consolidar e aprofundar os conhecimentos adquiridos no Ensino
Fundamental para o educando prosseguir nos estudos.
Nesse sentido, o Ensino médio deve ser planejado em consonância com as
características sociais, culturais e cognitivas do sujeito humano, referencial desta
última etapa da Educação Básica. O Ensino Médio pode configurar-se como um
momento em que necessidades, interesses, curiosidades e saberes diversos
confrontam-se com os saberes sistematizados. Num processo educativo centrado no
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sujeito, o Ensino Médio deve abranger, portanto, todas as dimensões da vida,
possibilitando o desenvolvimento pleno das potencialidades do educando.
5.19. Compreensão de Gestão Democrática
A lei 9394/96 aponta a gestão democrática como um princípio da organização
do trabalho na escola.
Art. 14º. Os sistemas de ensino definirão as normas da gestão democrática do ensino público na educação básica, de acordo com as suas peculiaridades e conforme os seguintes princípios: I - participação dos profissionais da educação na elaboração do projeto pedagógico da escola; II - participação das comunidades escolar e local em conselhos escolares ou equivalentes (BRASIL, LDB, 1996)
Esta premissa desafia a escola a superar a lógica hierárquica historicamente
construída e criar mecanismos efetivos de participação de toda a comunidade
escolar.
A gestão democrática implica, portanto, a efetivação de novos processos de organização e gestão, baseados em uma dinâmica que favoreça os processos coletivos e participativos de decisão. Nesse sentido, a participação pode ser implementada e realizada de diferentes maneiras, em
níveis distintos e em dinâmicas próprias no cotidiano escolar. (OLIVEIRA,
MORAES, DOURADO, 2012, p. 11)
A gestão democrática traz em seu bojo a noção de autonomia. Neste
caso, há de se considerar que a autonomia da escola pública, é e será sempre
relativa. Veiga destaca quatro dimensões da autonomia da escola: Dimensão
Administrativa, Jurídica, Financeira e Pedagógica. Este conceitos se
fundamentam na defesa que a escola possui particularidades, cujas decisões
dependem da comunidade escolar. Concordamos com Neves que “A autonomia é
a possibilidade e a capacidade de a escola elaborar e implementar um projeto
político-pedagógico que seja relevante à comunidade e à sociedade a que serve.
(NEVES, 1995, p. 113) .
Para a implementação da gestão democrática a escola possui os
seguintes mecanismos de participação: Conselho Escolar, Associação de Pais,
Mestres e Funcionários/as (APMF), Conselho de Classe e Grêmio Estudantil.
A escola dispõe de um Conselho Escolar com funções e atribuições bem
definidas funcionando de maneira permanente. O Conselho Escolar realiza reuniões
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sistemáticas que são marcadas com antecedência, em horário que todos possam
participar e com divulgação prévia da pauta. Os segmentos representantes da
comunidade interna e externa à escola têm participação efetiva no Conselho Escolar
e os processos de ensino, aprendizagem e gestão democrática da escola atendem
ao que foi definido e validado pelo Conselho Escolar.
5.20. Compreensão de pedagogo
O/A pedagogo/a, assim como os demais profissionais da escola, participa
diretamente da construção e implementação do Projeto Político Pedagógico da
Unidade Escolar, no qual se explicita a função social da escola e a garantia da
educação como direito público subjetivo a todos os educandos.
A função do pedagogo na escola nasce historicamente de um modelo
tecnicista, com tarefas hierarquicamente definidas: supervisionar e orientar. Tais
pressupostos tem como concepção norteadora o liberalismo, cuja centralidade está
no indivíduo. Esta matriz teórica na prática buscou conciliar a burocracia da “escola
tecnicista” e as individualidades, decorrentes da escola nova.
A ideia de que a escola é uma totalidade, e, portanto, o trabalho
educativo que realiza é uma construção coletiva, e que os diferentes segmentos que
compõem a comunidade escolar participam dialeticamente desta construção, traz
um novo olhar para a função do pedagogo na escola. Desta forma, não tem mais
razão de ser a figura do supervisor e orientador, já que a organização do trabalho
coletivo na escola exigirá um profissional que seja capaz de articular o trabalho
pedagógico no conjunto da escola, considerando esta especificidade.
No entanto, este novo olhar sobre a função do pedagogo generalista,
na prática se perdeu nas demandas cotidianas, descaracterizando esta função. Na
maioria das vezes, este profissional é visto como um “inspetor de luxo”, um faz tudo
na escola, chamado para apagar os incêndios diários oriundos da relação professor
– aluno, alunos – alunos, indisciplina, atender a turma na ausência do professor, ou
ainda, na burocracia dos documentos e relatórios exigidos pela mantenedora. Assim,
sua função se esvazia no tarefismo cotidiano, sem o espaço necessário para a
reflexão teórico-prática.
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É imprescindível que o pedagogo assuma de fato sua função. Segundo
Saviane:
Pedagogo é aquele que possibilita o acesso à cultura, organizando o processo de formação cultural. É, pois, aquele que domina as formas, os procedimentos, os métodos através dos quais se chega ao domínio do patrimônio cultural acumulado pela humanidade. (...) A palavra pedagogia traz sempre ressonâncias metodológicas, isto é, de caminho através do qual se chega a determinado lugar. Aliás, isto já está presente na etimologia da palavra: conduzir (por um caminho) até determinado lugar. (…) E, no interior das escolas, lembrem-se sempre de que o papel próprio de vocês será provê-las de organização tal que cada criança, cada educando, em especial aquele das camadas trabalhadoras, não veja frustrada a sua aspiração de assimilar os conhecimentos metódicos incorporando-os como instrumento irreversível a partir do qual será possível conferir uma nova qualidade às suas lutas no seio da sociedade (SAVIANE, 1985)
Portanto cabe a este profissional articular o trabalho pedagógico na escola,
isto significa realizar as mediações necessárias, buscando atender as demandas
oriundas do processo de ensino – aprendizagem, na relação Currículo, Conteúdo,
Metodologia e Avaliação. Isto implica mediar as relações: professor -conhecimento –
aluno e comunidade escolar.
Na especificidade do trabalho com os docentes, o planejamento escolar é o
instrumento que viabiliza a materialização do Projeto Político Pedagógico, projeto
este, síntese da coletividade. Neste sentido, cabe ao pedagogo acompanhar e
orientar a elaboração/implementação do Projeto Pedagógico, assim como o
planejamento escolar, que terá desdobramentos no Plano de Trabalho Docente, na
prática pedagógica em sala de aula e na própria dinâmica escolar. Desta forma, se
faz necessário um
Um pedagogo escolar que saiba fazer essa produção da teoria e da prática através da própria ação pedagógica. Um pedagogo que torne a organização escolar um ambiente de aprendizagem, um espaço de formação contínua, no qual os professores refletem, pensam, analisam, criam novas práticas, como pensadores e não como meros executores de decisões burocráticas (LIBANEO, 2001, p. 25)
Na relação com os educandos e comunidade escolar, é imprescindível que
as mediações realizadas sejam no sentido da garantia da educação como direito
público subjetivo. Para isso a escola precisa cumprir sua função primordial, ou seja,
a “socialização do saber historicamente produzido” (SAVIANE). Desta forma, se faz
necessário acompanhar o processo de ensino e aprendizagem, considerando as
especificidades e diversidade presentes na escola e as possibilidades de ação para
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a garantia de uma escola de qualidade socialmente referenciada. Isto implica em
possibilitar o acesso, permanência e sucesso escolar.
5.21. Compreensão de Educação Inclusiva e Diversidade
Diversidade significa variedade, pluralidade, diferença. Diversidade é a reunião de
tudo aquilo que apresenta múltiplos aspectos e que se diferenciam entre si.
Entendemos que o “Silêncio: ausência ou falta no discurso que atua
ativamente para construir sentidos” SILVA (2012, p. 113), corrobora a invisibilidade
das questões étnicas-raciais e a cultura afro-brasileira e Africana, que continuam
secundarizadas no currículo e na prática pedagógica de modo geral. Para superar
esta invisibilidade é fundamental o conhecimento real do processo histórico forjado
no Brasil, legitimado pela ação de uma cultura dominadora sobre as demais
existentes. Aqui chamamos a atenção para a falta de informação intelectual, ou
material com ideologias eurocêntricas no Brasil.
Isto implica em conhecimento histórico (desde a educação infantil), teorias,
diálogos para rever a ação preconceituosa da sociedade em relação ao forçamento
e intencionalidade da inferiorização de um grupo social pertencente a uma outra
cultura específica, que passou a ser tratada como desrespeito, ocorrências de
crimes, desigualdade social e extermínio físico e cultural.
Se faz necessário a ação de todos em relação à Lei já são 11 anos de
implementação para a construção de uma nova “Nação Brasileira”, agilizando
diálogos que permitam a compreensão da história real, um diálogo envolvendo toda
a comunidade escolar e sociedade. Esta Lei precisa estar na prática da ação de
cada sujeito envolvido na Educação.
Segundo a legislação, “Os conteúdos referentes à história e cultura afro-
brasileira serão ministrados no âmbito de todo o currículo escolar, em especial nas
áreas de educação artística, literatura e história brasileira”. Podemos observar que a
desvalorização da História Afro-brasileira e Africana no Brasil foi sendo construída
pela ideia “do negro como inferior por ser forçado a trabalhar como escravo no
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Brasil”, e esta ideia de negação do negro como sujeito/indivíduo foi repassado pelos
livros didáticos na educação oficial, legitimada.
Verifica-se que até hoje em algumas matérias não encontra-se contemplado
historicamente a participação social, econômica, cultural e política dos negros, como
por exemplo: em Arte (áreas de expressão artística); História (processo de
colonização com a visão eurocêntrica de mundo), etc. Este processo colonizador
forçou “legitimamente” uma única visão de mundo que desconheceu a cultura trazida
pelos negros e indígenas existentes no Brasil. Aqui vemos a destruição de culturas,
de seus costumes, famílias, dialetos, línguas, religiosidades, etc.
A escola, e em especial no tratamento dos conteúdos em sala de aula deve
garantir aos alunos o acesso a este conhecimento e desenvolver práticas
pedagógicas que efetivem esta temática, com aproveitamento dos espaços,
ambientes educativos na escola, mobilizando família e comunidade. Na escola, as
atividades precisam estar relacionadas com propostas conjuntas para tornar viável a
cultura afro-brasileira. Aproveitando grupos de estudos e discussões já existentes e
materiais publicados.
Do ponto de vista teórico metodológico a escola precisa aprofundar o debate
e efetivar esta demanda no conjunto das disciplinas que compõem o currículo da
educação básica.
EDUCAÇÃO INDÍGENA: EDUCAÇÃO DAS RELAÇÕES ÉTNICO-RACIAIS –
HISTÓRIA E CULTURA INDÍGENA.
A Lei nº 11.645/08, que altera o art. 26-A da Lei nº 9.394/96, estabelece a
obrigatoriedade do estudo da história e cultura afro-brasileira e indígena em todos
os estabelecimentos de ensino fundamental e médio, públicos ou privados, explicita
a necessidade desse conteúdo - história e formação desse povo, bem como o
resgate de suas contribuições nas diversas áreas . Isto significa que tal conteúdo
deve permear todo currículo não se restringindo às áreas de educação artística,
literatura e história brasileira.
Verificamos que muito pouco se trabalha essa temática no âmbito escolar e,
quando acontece, é através de recortes quando o conteúdo obriga e como
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comemoração no “Dia do índio”, retratando o estereótipo de que índio é tudo igual, é
um povo atrasado e primitivo que parou no tempo.
Caracterizamos esse silenciamento face essa temática em nosso ambiente
escolar devido à falta de conhecimento e de interação com esses povos e com essa
cultura. A valoração prescinde do conhecimento.
Com a segregação e desvalorização da cultura indígena pelos europeus que
colonizaram nossas terras, seus costumes, línguas, saberes do senso comum
ficaram restritas ao seu próprio povo, não sendo difundida e universalizada. Assim, a
desinformação facilitou a desvalorização dessa cultura e hoje, mesmo os índios
buscando seu espaço de direito, lutando por conquistas antes renegada a sua
própria condição, exigindo vez e voz, o que se mostra como retrato desse povo à
sociedade é que índio é tudo igual, são povos primitivos e atrasados, que optaram
por uma vida segregada para a manutenção de sua própria cultura a fim de que a
mesma não sofresse influência de outras, dispostos a grandes confrontos para
defender suas terras. Para muitos de nós, a aproximação com índios causa temor,
pela compreensão do próprio processo histórico de luta entre brancos e índios e por
considerarem que eles simplesmente pararam no tempo, são selvagens.
A falta de conhecimento da cultura indígena leva a desvalorizá-la e não
legitimá-la enquanto parte formadora do povo e da cultura brasileira. Apesar de
pouca divulgação, especialmente nos livros didáticos, os indígenas vêm
conquistando espaços antes ocupados somente pelo homem branco, sem, no
entanto, se desvincular de sua própria cultura ou mesmo alterá-la.
Como contribuição o grupo elencou algumas ações que objetivam fornecer
informações para que possamos respeitar os povos indígenas, sua cultura e
aprender a conviver na diversidade. Dentre elas:
Buscar informações e oportunidades através de parcerias com
instituições ou órgãos responsáveis pela proteção e defesa desses
povos, ou ainda solicitar contribuições de pessoas físicas que mantém
contato com alguma tribo, ou ainda dos próprios indígenas ingressados
no mercado de trabalho, universidades ou nas escolas;
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Levantamento de alunos de origem indígena na própria instituição para
interação e contribuições (a exemplo da aluna do sétimo ano);
Diálogo, informação, análise e reflexões sobre o processo histórico,
cultura, contribuições e conquistas dos povos indígenas utilizando
materiais didáticos e midiáticos diversos envolvendo toda comunidade
escolar;
Resgate e reconstrução da relação homem branco/índio, a partir da
realidade, respeitando a visão de mundo cada um;
Estreitar as relações com as tribos indígenas existentes no litoral do
Paraná, através de visitação de ambas as partes no espaço natural do
outro;
Contemplar nas PPC(s) das diversas disciplinas conteúdo e abordagens
significativas sobre o povo indígena ontem e hoje e legitimá-las em
nossas práticas pedagógicas.
5.2.2.Compreensão de estágio não obrigatório1
A inserção do estagio não obrigatório do projeto político pedagógico da escola
não pode contrapor-se a própria concepção de escola publica, ainda que o estágio
seja uma atividade que vise à preparação para o trabalho produtivo, conforme Lei
11788/2008. A função social da escola vai para além do aprendizado de
competências próprias da atividade profissional e, nesta perspectiva, vai para além
da formação articulada as necessidades do mercado de trabalho.
Conceber trabalho como princípio educativo, pressupõe oferecer subsídios, a
partir das diferentes disciplinas, para se analisar as relações e contradições sociais,
as quais se explicam a partir das relações de trabalho. Isto implica em oferecer
instrumentos conceituais ao aluno para analisar as relações de produção, de
1 Texto produzido pela Equipe da Educação Básica do Núcleo Regional de Educação de Paranaguá e
disponibilizado para todas as instituições de ensino de sua jurisdição, não podendo ser considerado nesta situação plágio.
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dominação, bem como as possibilidades de emancipação do sujeito a partir do
trabalho.
Formar para o mundo do trabalho, portanto, requer o acesso aos
conhecimentos produzidos historicamente pelo conjunto da humanidade, a fim de
possibilitar ao futuro trabalhador se apropriar das etapas do processo de forma
conceitual e operacional. Isto implica em ir para além de uma formação técnica que
secundariza o conhecimento, necessário para se compreender o processo de
produção em sua totalidade.
Os conhecimentos escolares, portanto, são a via para se analisar esta
dimensão contraditória do trabalho, permitindo ao estudante e futuro trabalhador
atuar no mundo do trabalho mais autônoma, consciente e crítica.
Para tanto, o acesso aos conhecimentos universais possibilita ao aluno
estagiário, não somente sua integração nas atividades produtivas, mas a sua
participação nela de forma plena integrando as práticas ao conhecimento teórico que
as sustentam.
Nesta perspectiva, o estágio pode e deve permitir ao estagiário que as ações
desenvolvidas no ambiente de trabalho sejam trazidas para a escola e vice-versa,
relacionando-as aos conhecimentos universais necessários para compreendê-las a
partir das relações de trabalho.
5.23 – Concepção de Educação Ambiental
O crescimento econômico verificado em quase todo mundo a partir da década
de 1950 resultou no aumento da atividade industrial, crescimento populacional
e, consequentemente, ampliação do número de consumidores de produtos
industrializados, o que levou ao significativo aumento da poluição atmosférica e o
uso dos recursos naturais do planeta.
Essa preocupação com a degradação ambiental por ações humanas e seus
impactos na vida do planeta fez com que a ONU reunisse representantes de vários
países do mundo para discutir e organizar as relações entre o homem e o meio
ambiente. A partir desse encontro em Estocolmo, em 1972, muitos outras
conferências foram realizados, como a Eco 92, realizada no Rio de Janeiro, a partir
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do qual surge o documento chamado Agenda 21, onde os governos delinearam um
programa com a finalidade de propor ações direcionado para as atividades que
protejam e façam uso racional e equitativo dos recursos ambientais, dos quais o
crescimento e desenvolvimento dependem, cabendo a cada instância federativa
realizar ações a curto, médio e longo prazo em busca de soluções direcionadas a
sustentabilidade do planeta.
Segundo a Lei 15.707/2013, em seu Art. 2o,
“Entende-se por Educação Ambiental os processos contínuos e
permanentes de aprendizagem, em todos os níveis e modalidades de
ensino, em caráter formal e não-formal, por meio dos quais o
indivíduo e a coletividade de forma participativa constroem,
compartilham e privilegiam saberes, conceitos, valores socioculturais,
atitudes, práticas, experiências e conhecimentos voltados ao
exercício de uma cidadania comprometida com a preservação,
conservação, recuperação e melhoria do meio ambiente e da
qualidade de vida, para todas as espécies.”
O colegiado deste estabelecimento de ensino considera que “a Educação
Ambiental deve contemplar nas políticas públicas e privadas a conservação do
ambiente que não se restringe apenas ao meio ambiente como natureza, mas o
meio ambiente que somos nós como organismos ou cidadãos, seres
transformadores do meio em que estamos inseridos, o meio ambiente escolar nas
salas de aulas, sala de professores, cozinha, laboratórios, quadra poliesportiva e
demais ambientes. Ela se preocupa com o destino dos resíduos por nós produzidos,
sendo ele o aterro sanitário ou meios que possibilitem sua reciclagem,
reaproveitamento ou destino correto para pilhas, baterias ou lixo eletrônico. O meio
ambiente como fonte de recursos naturais e de matéria prima deve ser preservado
por meio de ações pensadas e desenvolvidas pelo coletivo, contemplando as
esferas do poder público, privado e da comunidade.”
Sendo assim, a escola enquanto espaço educador sustentável deve estar
comprometida com a questão ambiental, desenvolvendo projetos que envolvam os
eixos, currículo, gestão e espaço físico, buscando parcerias e investimentos para
colocar em prática ações que contribuam na sensibilização da comunidade visando
adquirir condutas sustentáveis no dia-a-dia a fim de que a qualidade de vida das
gerações futuras não seja comprometida.
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6. PROPOSIÇÃO DE AÇÕES
A Instituição tem problemas pontuais elencados pelos docentes e equipe
pedagógica juntamente com o coletivo da instituição a serem atacados quais sejam,
desempenho dos estudantes e indisciplina. As ações estão elencadas abaixo:
Desempenho dos estudantes
Menor número de estudantes por sala para se conseguir um trabalho
individualizado visto que os estudantes hoje não ficam quietos esperando sua vez de
serem atendidos pelo professor. Buscar o envolvimento maior da família, sendo esse
um dos aspectos mais difíceis de se conseguir pois muitas famílias são formadas por
um único familiar que trabalha o dia todo e dificilmente comparece na escola para
verificar como está o desempenho do educando e, quando solicitado, nem sempre
comparece. Maior diversidade das formas de avaliar e uso de material diversificado
nas aulas.
Indisciplina
Desenvolver valores humanos através de palestras. Buscar uma maior e mais
efetiva participação da família na escola, não só quando convocada. Reduzir o
número de alunos por sala facilita a abordagem e a condução dos casos de
indisciplina por parte do professor.
PROJETOS
Conforme Deliberação 02/02 CEE-PR e instrução de calendário escolar :
“Para fins de garantia das oitocentas horas são consideradas as atividades de cunho
pedagógico, desde que incluídas no Projeto Político-Pedagógico/Proposta
Pedagógica da escola e exijam frequência dos alunos sob efetiva orientação dos
professores, podendo ser realizadas em sala de aula e/ou outros locais
pedagogicamente adequados ao processo ensino-aprendizagem”.
E conforme INSTRUÇÃO N. 08/2015 – SUED/SEED - “As atividades desenvolvidas
com os alunos, com a presença de professor, desde que contempladas no Projeto
Político-Pedagógico/Proposta Pedagógica, são consideradas dias letivos, e a carga
horária será a correspondente à duração da atividade. Para efeito de
complementação da carga horária e/ou reposição de dias letivos será considerada,
para as instituições do Sistema Estadual de Ensino, as atividades definidas em seu
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Projeto Político-Pedagógico/Proposta Pedagógica.
JOGOS COOPERATIVOS.
JUSTIFICATIVA. Vivemos hoje num mundo digital onde cada um vive em seu
mundo, focado em seus aparelhos eletrônicos, sem perceber o quanto necessitamos
uns dos outros. O Jogos cooperativos fazem com que os educandos percebam e
sintam a necessidade do trabalho em conjunto. Que sem cooperação não
conseguem ganhar a prova.
PÚBLICO. O Jogos cooperativos deverão envolver todos os estudantes, professores
e funcionários do Colégio.
PERÍODO DE REALIZAÇÃO. No 2º semestre, dias 06 de novembro.
CARGA HORÁRIA. 8 h diárias para todos os períodos nos dias de competições.
RESPONSÁVEIS. Direção, professores e equipe pedagógica.
DISCIPLINAS ENVOLVIDAS. Todas as áreas do conhecimento.
DESENVOLVIMENTO. Os Jogos cooperativos acontecerão no período da manhã,
tarde e noite. Os jogos cooperativos contarão com desafios diferentes e funcionarão
no formato de gincana. Os materiais das provas foram confeccionados por um
professor de Educação Física, e contarão com as seguintes provas:
Chinelão: Quatro estudantes de cada equipe com um par de chinelos que cabem
quatro pés em cada e ganha a equipe que cruzar a linha de chegada primeiro.
Pescaria: Um gancho no centro de um disco onde estão ligadas sete cordas, ou seja
sete estudantes manobram o “anzol” que pescará uma caixa de leite e levará a um
círculo determinado anteriormente. A equipe que levar os três “peixes” primeiro
ganha a prova.
Ampulheta: Uma ampulheta feita com duas garrafas pet de dois litros, unidas pela
boca e com 100 bolinhas de gude dentro de cada ampulheta. Em dupla, onde o
menino segura uma ampulheta com a mão direita e uma menina segura com a mão
esquerda, eles irão chacoalhar a ampulheta te passar todas as bolinhas para a outra
garrafa. Ganha a prova a dupla que passar todas as bolinhas das duas garrafas
primeiro.
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Bolinha no copo: Quatro copos e uma bolinha de tênis de mesa no fundo do primeiro
copo. Pode participar toda turma. Enche-se um copo com água, atrás da linha de
saída e corre para encher o copo na linha de chegada, quando o copo fica cheio,
assopra-se a bolinha para o próximo copo, e cada estudante passa o copo para o
próximo e entre novamente no final da fila. Ganha a prova a equipe que encher o
quatro copos, passando a bolinha ao final de cada copo cheio para o próximo e, no
final assoprar a bolinha para fora do último copo.
Volençol: Um lençol de cada lado da rede com seis a oito estudantes segurando nas
pontas e jogam a bola para o outro lado com o lençol.
AVALIAÇÃO. No final do processo a Comunidade Escolar fará a avaliação do evento
para destacar se foram alcançados os objetivos de cooperação entre os estudantes.
JOGOS ESCOLARES – FASE INTERNA.
JUSTIFICATIVA. Em resposta aos princípios psicopedagógicos da escola, onde a
sistemática de trabalho a ser impressa deverá privilegiar a participação de todos os
envolvidos no processo, garantindo a integração da Comunidade Escolar e
favorecendo a socialização através de atividades físico – recreativas e culturais, nós
do Colégio Gabriel de Lara inserimos no Calendário Escolar a Semana Esportiva.
Temos por objetivo:
promover o desporto educacional, através de jogos que envolvam várias
modalidades esportivas, dando oportunidade de participação a um maior
número de alunos, despertando o gosto pela prática dos esportes, com fins
educativos e formativos;
mobilizar a comunidade escolar em um processo dinamizado, refletindo
valores como ética, cidadania, cooperação, etc;
Favorecer aos alunos a aquisição de experiências que venham enriquecer
seus conhecimentos e facilitar sua relação com o meio, contribuindo desta
forma para o exercício da cidadania.
mobilizar o Colégio como um todo, nos períodos matutino, vespertino e
noturno, inovando a relação entre alunos, professores, direção e funcionários,
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tornando o ambiente agradável para concretização de um ano letivo mais
dinâmico;
PÚBLICO. Os Jogos Escolares deverá envolver todos os estudantes, professores e
funcionários do Colégio.
PERÍODO DE REALIZAÇÃO. No 2º semestre - 05 de dezembro.
CARGA HORÁRIA. 8 h diárias para todos os períodos.
RESPONSÁVEIS. Direção, professores e equipe pedagógica.
DISCIPLINAS ENVOLVIDAS. Todas as áreas do conhecimento.
DESENVOLVIMENTO. Os Jogos Inter Classes acontecerão no período da manhã,
tarde e noite. Os jogos intercalasse contarão com as modalidades de futsal
masculino e feminino, Voleibol misto, Queimada (caçador), Tênis de mesa individual,
Xadrez, Jogo de Uno e Pebolin. Haverá uma sala com jogos pedagógicos para
recreação com competições relâmpago, uma sala para competições de jogos
eletrônicos e uma sala de cinema para alunos que não estiverem participando das
competições. Os servidores participarão como professores representantes,
coordenadores de ambiente, coordenadores de modalidade, árbitros, técnicos das
equipes, auxiliares, fiscais, apontadores, cronometristas, limpeza e organização. As
inscrições dos jogos serão feitas na semana que antecede as competições
esportivas.
AVALIAÇÃO. No final do processo a Comunidade Escolar fará a avaliação do evento
para destacar se foram alcançados os objetivos. Convém destacar a
representatividade que o Colégio alcança nos Jogos Escolares do Paraná, nas
modalidades de Futebol, Futsal, Xadrez, e Voleibol já há tempos se dá em virtude do
envolvimento que a escola tem no Esporte Educacional. Essa é uma ótima forma de
avaliação do projeto.
FECON – FEIRA DO CONHECIMENTO
JUSTIFICATIVA. Este evento, de caráter técnico-científico cultural, visa estabelecer
o inter-relacionamento entre a escola e a comunidade, e tem por objetivo oportunizar
os estudantes do Ensino Fundamental e Ensino Médio, a demonstrar, através de
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trabalhos planejados e executados por eles, sob a orientação de seus professores, a
sua criatividade, o seu raciocínio lógico, sua capacidade de pesquisa e seus
conhecimentos científicos, realizados durante o ano letivo de 2015, nas diversas
áreas do conhecimento.
PÚBLICO. Estará aberta a todos os estudantes do Ensino Fundamental (6º a 9º ano)
e Ensino Médio (noturno e diurno), matriculados regularmente no Colégio Estadual
Gabriel de Lara, que queiram expor seus trabalhos para a apreciação da
comunidade em geral.
PERÍODO DE REALIZAÇÃO. No 2º Semestre. A FECON-2015 será realizada nas
dependências do Colégio Estadual Gabriel de Lara, em duas etapas. A Primeira
Etapa será realizada no dia 09 de outubro de 2015, onde os estudantes
apresentarão seus trabalhos, aos professores das disciplinas indicadas e para
escolha dos trabalhos que serão expostos e apresentados na segunda etapa. A
Segunda Etapa será realizada no dia 15 de outubro de 2015, onde os trabalhos
escolhidos na primeira etapa serão expostos à Comunidade Escolar e ao público
presente, com abertura para visitação pública, nos horários a seguir: 9h às 12h e
das13h às 16h.
CARGA HORÁRIA DESTINADA. Na primeira etapa, 8h e na segunda etapa 8h.
RESPONSÁVEIS. A FECON é uma promoção do Colégio Estadual Gabriel de Lara,
coordenado por seus professores, juntamente com a Direção.
DESENVOLVIMENTO. O tema a partir do qual os trabalhos serão desenvolvidos e
apresentados na Feira do conhecimento – FECON-2015 terá o seguinte título: LUZ,
VIDA E CIÊNCIA, abordando aspectos científicos, educacionais, culturais, políticos,
econômicos, ambientais, de saúde, entre outros, relacionados à temática acima. Os
trabalhos devem ser inscritos em uma das seguintes categorias: CATEGORIA –
TRABALHO DE PESQUISA: aquele que se baseou num método cientificamente
correto e chegou à conclusão adequada sem avizinhar-se de seu foco de interesse,
produzindo conhecimento. CATEGORIA – TRABALHO DE DEMONSTRAÇÃO:
aqueles que visam reproduzir experiências ou aparelhos, com finalidade
demonstrativa de conceitos. CATEGORIA – TRABALHO DE EXPOSIÇÃO/MOSTRA:
aqueles de caráter puramente de apreciação visual como desenhos, gravuras,
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esculturas, pinturas, fotografia, imagens, colagens, poesias ou trabalhos com
finalidade de divulgar a cultura local ou regional. CATEGORIA – EXPRESSÃO
CULTURAL: aqueles que exprimem a arte da dança, música ou teatro.
AVALIAÇÃO. Após as apresentações, os professores avaliadores, a equipe
pedagógica e a coordenação técnica se reunirão, após cada turno, para decidirem
quais trabalhos serão apresentados novamente na segunda etapa da Feira, sendo
limitado a aproximadamente 60 (cinquenta), o número total de trabalhos a serem
expostos, em virtude do espaço físico disponível. Para os estudantes que tiverem o
trabalho selecionado para apresentação na Segunda Etapa da FECON e a seleção
dos melhores trabalhos será feita por uma Comissão Julgadora de Avaliação
composta por quatro equipes de professores do Colégio, graduandos da UFPR
Litoral, equipe pedagógica, agente educacional I, agente educacional II, pais e
estudantes entre outros membros da comunidade escolar e serão premiados. Sendo
que os melhores também serão inscritos para participar da V Feira de Ciências da
UFPR Litoral.
SEMANA DA CONSCIÊNCIA NEGRA
JUSTIFICATIVA: O referido projeto justifica-se por considerar-se a necessidade de
dar visibilidade e promover a sensibilização para posterior conscientização quanto
ao valor da cultura e história do negro para o nosso país, sem os quais não teríamos
a grande diversidade artística, cultural e culinária que são a base do que podemos
chamar de arte, cultura e culinária brasileira.
PÚBLICO: Toda a Comunidade Escolar, alunos, pais, funcionários, professores e
demais servidores.
PERÍODO DE REALIZAÇÃO: início dia 16 de novembro e final dia 21 de novembro.
CARGA HORÁRIA DESTINADA: 50 horas
RESPONSÁVEIS: toda comunidade escolar com representantes da sociedade.
DISCIPLINAS ENVOLVIDAS: todas as disciplinas
DESENVOLVIMENTO: Durante a semana, de segunda a sexta serão
confeccionados artefatos, máscaras, ensaio de teatro, músicas, danças e no sábado
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será aberto à toda comunidade para visitação pública.
AVALIAÇÃO: Serão considerados para efeito de avaliação a qualidade dos
trabalhos, grau de relação com o tema, nível de conscientização alcançado sobre a
importância da vinda do negro para o Brasil e seu legado.
PROJETO MOSTRA DE ARTE
JUSTIFICATIVA: O presente projeto justifica-se pela necessidade que a escola tem
em oferecer espaços e oportunidades do desenvolvimento das diversas expressões
da cultura e da arte para seus estudantes. Ao longo do período letivo muitas são as
vezes que em momentos da aula destacam-se o talento dos estudantes e
professores nas artes e com isso conseguem expressar conhecimento em
linguagens diversificadas, com o corpo, a voz, a música ou as artes plásticas. Nesse
contexto, o Colégio Estadual Gabriel de Lara, busca ao longo do período letivo
incentivar a participação da Comunidade Escolar, no desenvolvimento e procura de
talentos que queiram realizar apresentações no final do período letivo, culminando
no “Show de Talentos” ou Mostra de Arte.
PÚBLICO: Estudantes, Professores, Funcionários e comunidade.
PERÍODO DE REALIZAÇÃO: 2º Semestre – 12 de dezembro das 07:30h às 23h.
CARGA HORÁRIA: 8h para todos os turnos.
RESPONSÁVEIS: Direção, Professores, Equipe Pedagógica, Grêmio Estudantil e
APMF.
DISCIPLINAS ENVOLVIDAS: Todas as áreas do conhecimento.
DESENVOLVIMENTO: A Mostra de Arte do Colégio Estadual Gabriel de Lara é um
dia específico para a Comunidade Escolar ver os artistas do ano letivo. Constitui
uma excelente oportunidade de integração entre a família e a escola, onde teremos
a apresentação dos talentos descobertos durante as aulas e estes, dispostos a
participar desse momento de alegria. Todas as áreas do conhecimento são
convidadas a colaborar durante o ano e nesse dia específico de atividade, interagir
com a Comunidade Escolar. Nesse dia teremos apresentações de Música, Canto,
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Dança, Humor, Teatro, Banda, Mímicas, desenhos, pinturas, entre outras
expressões de Arte.
AVALIAÇÃO: A Comunidade Escolar irá se reunir para verificar se os objetivos foram
alcançados validando ou não a proposta para o ano seguinte.
PROJETOS NÃO COMTEMPLADOS NO CALENDÁRIO ESCOLAR DO ANO DE
2015.
PROJETO: CIDADANIA E PARTICIPAÇÃO ESTUDANTIL
JUSTIFICATIVA: A participação estudantil é um mecanismo importante no processo
de democratização da escola e na construção de uma escola inclusiva. Para a
avançarmos na Gestão democrática é fundamental a participação efetiva dos
estudantes no Conselho Escolar e no Grêmio Estudantil com consciência cidadã e
autonomia. Este projeto foi proposto em reunião coletiva do Plano de Ação de 2015,
no eixo Gestão Democrática e será desenvolvido por professores e equipe
pedagógica, na perspectiva de resgatar a história do movimento estudantil,
destacando a importância da participação dos jovens nas demandas educacionais e
sociais e de potencializar a participação dos estudantes nas instâncias de Gestão
Democrática, já existentes na escola.
PÚBLICO: Estudantes do Ensino Fundamental e Médio do Colégio Estadual Gabriel
de Lara.
PERÍODO DE REALIZAÇÃO: julho à outubro de 2015.
CARGA HORÁRIA: 10h.
RESPONSÁVEIS: Professores, Equipe Pedagógica e Grêmio Estudantil.
DISCIPLINAS ENVOLVIDAS: História. Sociologia, Filosofia.
DESENVOLVIMENTO: Grupos de diálogo e debate para reflexão sobre as
demandas da juventude na especificidade do movimento estudantil. O grupo de
professores envolvidos desenvolverá os temas propostos, buscando de forma
dialógica o aprofundamento teórico – metodológico que contribuirão para a
organização do Grêmio na escola. O projeto prevê 5 (cinco) encontros presenciais,
sendo cada encontro com duração de 2 horas aulas e temática específica
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considerando os objetivos elencados. Os encontros serão no período noturno, com
participação livre de todos os estudantes interessados abordando temas sobre: O
que é Movimento estudantil; Movimento Estudantil na Histórica; Organização e
Instâncias de participação estudantil: Movimento estudantil – UNE, UPE, Grêmio
Estudantil e Conselho escolar; Demandas atuais da juventude e Organização do
grêmio na escola.
AVALIAÇÃO: Todas as atividades extra classe com fins pedagógicos, onde existe a
presença do estudante e a mediação do professor, mesmo as não previstas em
calendário, serão consideradas dias letivos e estarão descritas no Livro Registro de
Classe do professor que participar da atividade, com o foco da mesma e a disciplina,
para que assim, seja contado como dia/hora letiva.
FESTA JUNINA
JUSTIFICATIVA. Segundo Vigotski o sujeito constitui suas formas de ação em
atividades e sua consciência nas relações sociais Explicitando essa questão, Márcio
Pereira professor de Psicologia da UNISAL/SP – aponta caminhos para a superação
da dicotomia social/individual, pois a ação do sujeito é considerada a partir da ação
entre sujeitos, o sujeito só é sujeito no contexto social. Leontiev diz que as ações
humanas são consideradas como forma de relação do homem com o mundo,
dirigidas por motivos, por fins a serem alcançados. Pensando assim, este Colégio,
se propõe a desenvolver atividades que alicercem o plano de interações. Nas
atividades da Festa Junina a escola propõe a interação partilhada tão importante
para o crescimento individual defendida em nosso Projeto Político Pedagógico e que
vai se formando a partir de inúmeras e constantes interações do indivíduo com o
meio compreendido como contexto físico social que inclui as dimensões interpessoal
e cultural.
Excepcionalmente, neste ano, em função da greve do funcionalismo este
evento, na modalidade interclasses, não foi realizada, sendo a carga horária
replanejada no calendário de reposição.
PÚBLICO. Toda a Comunidade Escolar, alunos, pais, funcionários, professores e
demais servidores.
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PERÍODO. No 1º Semestre – Junho.
CARGA HORÁRIA. Das15h às 23h (8 horas).
RESPONSÁVEIS. Direção, Equipe Pedagógica, Professores, APMF e Grêmio
Estudantil.
DISCIPLINAS ENVOLVIDAS. Todas as disciplinas.
DESENVOLVIMENTO. A Festa Junina acontecerá no mês de junho do corrente ano,
das 15 horas às 23 horas e contará com atividades para complementação de carga
horária, que contempla participação dos alunos na preparação de material de
decoração, festejos relacionados à data, atividades Sócio-Culturais, Danças
Folclóricas, Brincadeiras Tradicionais (mitos/lendas), Culinária Típica, Atividades
Lúdicas envolvendo a comunidade escolar, entre outras.
AVALIAÇÃO. Constituem-se momentos de avaliação ao atingir o objetivo do
envolvimento de toda a comunidade e seu congraçamento.
Todas as atividades extraclasse com fins pedagógicos, onde existe a presença do
estudante e a mediação do professor, mesmo as não previstas em calendário, serão
consideradas dias letivos e estarão descritas no Livro Registro de Classe do
professor que participar da atividade, com o foco da mesma e a disciplina, para que
assim, seja contado como dia/hora letiva.
6.1. Forma do processo de avaliação e o seu registro
A avaliação no Colégio Estadual Gabriel de Lara, atende o disposto na
Deliberação 007/99 CEE, e o estabelecido na Resolução 3794/04 qual estabelece a
nota 6,0 (seis vírgula zero) para aprovação. O processo avaliativo está voltado para
o desenvolvimento integral do indivíduo, numa visão de educação que parte do
senso comum ao conhecimento científico, comprometendo-se prioritariamente com a
construção do conhecimento, respeitando o ser humano com suas diferenças,
limitações, possibilidades sociais e individuais.
Baseia-se no ensino e na pesquisa, incentivando o estudante a buscar
conhecimentos múltiplos, necessários para o seu desenvolvimento integral, sendo
capaz de evoluir no seu modo de pensar, sentir, agir e interagir na sociedade como
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homem crítico, ético, criativo, aberto a mudanças e capaz de modificar sua própria
história.
A avaliação é uma prática pedagógica intrínseca ao processo ensino e
aprendizagem, com a função de diagnosticar o nível de apropriação do
conhecimento pelo estudante.
A avaliação é contínua, cumulativa e processual devendo refletir o
desenvolvimento global do aluno e considerar as características individuais deste no
conjunto dos componentes curriculares cursados, com preponderância dos aspectos
qualitativos sobre os quantitativos.
A recuperação de estudos é direito dos estudantes, independentemente do
nível de apropriação dos conhecimentos básicos. A recuperação de estudos dar-se-
á de forma permanente e concomitante ao processo ensino e aprendizagem.
A avaliação da aprendizagem terá os registros de notas expressos em uma
escala de 0 (zero) a 10,0 (dez vírgula zero). Os resultados das avaliações dos
estudantes serão registrados em documentos próprios, aliada a apuração da sua
frequência, utilizados por todo o corpo docente em livros de registros de classe.
Após apuração dos resultados finais de aproveitamento e frequência, será
definida a situação de aprovação e reprovação dos alunos conforme o determinado
pela L.D.B –Lei de Diretrizes e Bases da Educação- e as demais legislações
pertinentes ao assunto.
Os estudantes dos anos finais do Ensino Fundamental, que apresentarem
frequência igual ou superior a 75% (setenta e cinco por cento) sobre o total da carga
horária do período letivo e média anual igual ou superior a 6,0 (seis vírgula zero)
resultante da média aritmética dos bimestres, nas disciplinas que compõem a Matriz
Curricular, como segue:
6,04
Bim4ºBim3ºBim2ºBim1ºMF
serão considerados aprovados ao final do ano letivo.
Os estudantes dos anos finais do Ensino Fundamental serão considerados
retidos ao final do ano letivo quando apresentarem: frequência inferior a 75% do total
de horas letivas, independentemente do aproveitamento escolar; ou, frequência
superior a 75% do total de horas letivas e média aritmética dos bimestres, inferior a
6,0 (seis vírgula zero) em cada disciplina que compõem a Matriz Curricular.
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No Ensino Médio, será considerado aprovado o estudante que apresentar no
final do período letivo: frequência igual ou superior a 75% (setenta e cinco por cento)
sobre o total da carga horária do período letivo e média semestral igual ou superior a
6,0 (seis vírgula zero), resultante da média aritmética dos bimestres, nos dois Blocos
de Disciplinas Semestrais, nas respectivas disciplinas da que compõe a Matriz
Curricular como segue:
6,02
Bim2ºBim1ºMF
.
Os estudantes do Ensino Médio serão considerados retidos ao final do
Bloco/ano letivo quando apresentarem: frequência inferior a 75% do total de horas
letivas, independentemente do aproveitamento escolar em pelo menos um dos
blocos de disciplinas semestrais; ou, frequência superior a 75% do total de horas
letivas previstas nos dois Blocos de disciplinas e média inferior a 6,0 (seis vírgula
zero) em cada disciplina que compõem a Matriz Curricular.
Os estudantes do Ensino Fundamental e do Ensino Médio que apresentar
frequência igual ou superior a 75%, mesmo após os Estudos de Recuperação
Paralela, ao longo da série/ano/Bloco de Disciplinas Semestrais ou período letivo,
será submetido à análise do Conselho de Classe que definirá pela sua aprovação ou
não, nos termos do Regimento Escolar.
A carga horária mínima do ano letivo, para o Ensino Fundamental e Médio,
será de 800 (oitocentas) horas, distribuídas por um número mínimo de 200
(duzentos) dias de efetivo trabalho escolar.
A jornada escolar no Ensino Fundamental e Médio terá no mínimo 04
(quatro) horas de trabalho efetivo em sala de aula.
O controle da frequência contabilizará a presença do aluno nas atividades
escolares programadas, sendo obrigado a participar de pelo menos 75% (setenta e
cinco por cento) do total das horas letivas previstas para aprovação.
O Colégio Estadual Gabriel de Lara - Ensino Fundamental e Médio,
objetivando uma melhor análise do avanço alcançado pelos alunos e também do
trabalho desenvolvido pelos professores dará relevância à atividade crítica, à
capacidade de síntese, e a elaboração pessoal sendo realizada em função dos
conteúdos e utilizando métodos e instrumentos diversificados: Através de avaliações
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periódicas, trabalhos individuais ou em grupos, pesquisas, produção de textos,
seminários, atividades extras classes, etc.
Del 07/99 – CEE – PR art. 3º, § 3.º - É vedada a avaliação em que os alunos são
submetidos a uma só oportunidade de aferição.
6.2. Procedimentos de intervenção didática
Abaixo segue encaminhamentos de intervenção pedagógica que o Colégio
Estadual Gabriel de Lara utiliza com apoio da equipe pedagógica, docente e diretiva.
6.2.1. Procedimentos de intervenção didática: recuperação de estudos
A recuperação de estudos é direito de todos os estudantes com
aproveitamento escolar insuficiente, que não atingiram 100% da nota, acontecendo
de forma paralela e com 100% do conteúdo trabalhado no bimestre,
independentemente do nível de apropriação dos conhecimentos básicos. A
recuperação de estudos dar-se-á de forma permanente e concomitante ao processo
ensino e aprendizagem. Prevalecendo sempre a nota maior sobre a menor.
Os resultados da recuperação serão incorporados às avaliações efetuadas
durante o período letivo, constituindo-se em mais um componente da avaliação,
sendo obrigatória sua anotação no livro registro de classe.
6.2.2. Procedimentos de intervenção didática: conselho de classe
O Conselho de Classe é órgão colegiado de natureza consultiva e deliberativa
em assuntos didático-pedagógicos, fundamentado no Projeto Político-Pedagógico da
escola e no Regimento Escolar, com a responsabilidade de analisar as ações
educacionais, indicando alternativas que busquem garantir a efetivação do processo
ensino e aprendizagem.
A finalidade da reunião do Conselho de Classe, após analisar as informações
e dados apresentados, é a de intervir em tempo hábil no processo ensino e
aprendizagem, oportunizando ao aluno formas diferenciadas de apropriar-se dos
conteúdos curriculares estabelecidos. É da responsabilidade da equipe pedagógica
organizar as informações e dados coletados a serem analisados no Conselho de
Classe.
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Ao Conselho de Classe cabe verificar se os objetivos, conteúdos,
procedimentos metodológicos, avaliativos e relações estabelecidas na ação
pedagógico-educativa, estão sendo cumpridos de maneira coerente com o Projeto
Político- Pedagógico do estabelecimento de ensino.
O Conselho de Classe constitui-se em um espaço de reflexão pedagógica,
onde todos os sujeitos do processo educativo, de forma coletiva, discutem
alternativas e propõem ações educativas eficazes que possam vir a sanar
necessidades/dificuldades apontadas no processo ensino e aprendizagem.
O Conselho de Classe é constituído pelo(a) diretor(a) e ou diretor(a) auxiliar,
pela equipe pedagógica, por todos os docentes e os alunos representantes que
atuam numa mesma turma e/ou série, por meio de: Pré-Conselho de Classe com
toda a turma em sala de aula, sob a coordenação do professor representante de
turma e/ou pelo(s) pedagogo(s); Conselho de Classe integrado, com a participação
da equipe de direção, da equipe pedagógica, da equipe docente, sendo
recomendável a participação de um representantes dos estudantes, segundo o que
rege o art. 7º, § 2º da Deliberação 07/99-CEE-Pr.
São atribuições do Conselho de Classe: analisar as informações sobre os
conteúdos curriculares, encaminhamentos metodológicos e práticas avaliativas que
se referem ao processo ensino e aprendizagem; propor procedimentos e formas
diferenciadas de ensino e de estudos para a melhoria do processo ensino e
aprendizagem; estabelecer mecanismos de recuperação de estudos, concomitantes
ao processo de aprendizagem, que atendam às reais necessidades dos alunos, em
consonância com a Proposta Pedagógica Curricular na escola; acompanhar o
processo de avaliação de cada turma, devendo debater e analisar os dados
qualitativos e quantitativos do processo ensino e aprendizagem; atuar com co-
responsabilidade na decisão sobre a possibilidade de avanço do aluno para série-
etapa subsequente ou retenção, após a apuração dos resultados finais, levando-se
em consideração o desenvolvimento integral do aluno; analisar pedidos de revisão
de resultados finais recebidos pela secretaria do estabelecimento no prazo de até 72
(setenta e duas) horas úteis após sua divulgação em edital.
6.2.3. Procedimentos de intervenção didática: processos de classificação
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A classificação no Ensino Fundamental e Médio é o procedimento que o
estabelecimento de ensino adota para posicionar o estudante na etapa de estudos
compatível com a idade, experiência e desenvolvimento adquiridos por meios
formais ou informais, podendo ser realizada: por promoção, para estudantes que
cursaram, com aproveitamento, a série anual ou os Blocos de Disciplinas Semestrais
da respectiva série ou fase anterior, na mesma escola; por transferência, para os
estudantes procedentes de outras escolas, do país ou do exterior, considerando a
classificação da escola de origem; e, independentemente da escolarização anterior,
mediante avaliação para posicionar o estudante na série anual, no Bloco de
Disciplinas Semestral da respectiva série/ano, no ciclo, na disciplina ou na etapa
compatível ao seu grau de desenvolvimento e experiência, adquiridos por meios
formais ou informais.
É de responsabilidade da equipe pedagógica coordenar o processo de
classificação e o instrumento avaliativo, com orientação da Secretaria, sob anuência
do setor de Legislação do Núcleo Regional de Educação.
Mediante levantamento dos estudantes com distorção idade/série, a equipe
pedagógica fará análise juntamente com os professores regentes, definindo os
estudantes com possibilidades de avanço e informando ao NRE, por meio de ofício,
que serão adotados procedimentos de classificação. A partir daí, segue a sequência
de ações abaixo:
a) Reunião da equipe pedagógica com professores para elaboração de
planejamento e procedimentos avaliativos que possibilitem uma análise do
desempenho acadêmico do estudante, lavrados em Ata;
b) Reunião com o pai ou responsável e estudante, para ciência e consentimento do
processo de classificação, lavrada em Ata;
c) Aplicação dos instrumentos de avaliação realizadas por professores das diversas
disciplinas e representante da equipe pedagógica. O número de questões para cada
conteúdo varia conforme disciplina, ano/série e o professor;
d) Reunião da equipe pedagógica com os professores da série/ano/disciplina(s) para
a qual o estudante foi classificado para elaboração de um plano de intervenções
pedagógicas, lavrada em Ata;
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e) O parecer conclusivo (modelo em anexo) deverá ser consensuado entre equipe
pedagógica, professores, família e o próprio estudante, lavrado em Ata;
f) Encaminhamento do processo à secretaria para encaminhamento legal do
estudante à série/ano/carga horária da(s) disciplina(s) compatível com o resultado;
g) Envio ao NRE o Relatório do processo para ciência e acompanhamento escolar
do estudante beneficiado por processo de classificação, nos casos que julgar
necessários.
6.2.4. Procedimentos de intervenção didática: reclassificação
Segundo a Instrução nº 20/2008 – SUED/SEED, a reclassificação é um
processo pedagógico que se concretiza através da avaliação do estudante
matriculado e com frequência na série/ano/disciplina(s) sob a responsabilidade do
estabelecimento de ensino que, considerando as normas curriculares, encaminha o
estudante à etapa de estudos/carga horária da(s) disciplina(s) compatível com a
experiência e desempenho escolar demonstrados, independentemente do que
registre o seu Histórico Escolar.
O processo de reclassificação poderá ser aplicado como verificação da
possibilidade de avanço em qualquer série/ano/carga horária da(s) disciplina(s) do
nível da Educação Básica, quando devidamente demonstrado pelo estudante, sendo
vedada a reclassificação para a conclusão do Ensino Médio.
A reclassificação pode ser solicitada pelo estudante ou seu responsável, por
meio de documentos oficiais ou mesmo por proposição da equipe pedagógica
quando esta observar a possibilidade de posicionamento em série/ano compatível
com seu nível de desempenho.
É de responsabilidade da Equipe pedagógica coordenar o processo de
reclassificação e o instrumento avaliativo, com orientação da Secretaria, sob
anuência do setor de Legislação do Núcleo Regional de Educação.
Mediante levantamento dos estudantes com distorção idade/série, a equipe
pedagógica fará análise juntamente com os professores regentes, definindo os
estudantes com possibilidades de avanço e informando ao NRE, por meio de ofício,
que serão adotados procedimentos de reclassificação. A partir daí, segue a
sequência de ações abaixo:
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a) Reunião da equipe pedagógica com professores para elaboração de
planejamento e procedimentos avaliativos que possibilitem uma análise do
desempenho acadêmico do estudante, lavrados em Ata;
b) Reunião com o pai ou responsável e estudante, para ciência e consentimento do
processo de reclassificação, lavrada em Ata;
c) Aplicação dos instrumentos de avaliação realizadas por professores das diversas
disciplinas e representante da equipe pedagógica. O número de questões por
conteúdo será definido por cada professor da disciplina e a correção será realizada
pelo mesmo;
d) Reunião da equipe pedagógica com os professores da série/ano/disciplina(s) para
a qual o estudante foi reclassificado para elaboração de um plano de intervenções
pedagógicas, lavrada em Ata;
e) O parecer conclusivo (modelo em anexo) deverá ser consensuado entre equipe
pedagógica, professores, família e o próprio estudante, lavrado em Ata;
f) Encaminhamento do processo à secretaria para encaminhamento legal do
estudante à série/ano/carga horária da(s) disciplina(s) compatível com o resultado;
g) Envio ao NRE o Relatório do processo para ciência e acompanhamento escolar
do estudante beneficiado por processo de reclassificação, nos casos que julgar
necessários.
6.2.5. Procedimentos de intervenção didática: adaptação/aproveitamento de estudos
A adaptação de estudos de disciplinas é atividade didático pedagógica
desenvolvida sem prejuízo das atividades previstas na Proposta Pedagógica
Curricular, para que estudante possa seguir o novo currículo.
A efetivação do processo de adaptação será de responsabilidade da equipe
pedagógica e docente, que deve especificar as adaptações a que o estudante está
sujeito, elaborando um plano próprio, flexível e adequado ao estudante, através de
reuniões entre as partes, incluindo responsável quando envolver menor.
A adaptação de estudos ofertada aos estudantes do Ensino Médio, oriundos
de outros estabelecimentos de Ensino com Organização Anual para Organização
por Blocos de Disciplinas Semestrais, durante o 1º semestre do ano letivo, serão
analisadas pela equipe pedagógica do estabelecimento de ensino a fim de definir
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qual o Bloco em que o estudante será matriculado, considerando as necessidades
de aprendizagem apresentadas pelo mesmo.
As transferências de estudantes oriundos de estabelecimentos de ensino com
a Organização Anual para a Organização por Blocos de Disciplinas Semestrais no 2º
semestre letivo, serão efetivadas no Bloco 1 ou Bloco 2, a partir da análise
pedagógica de seu desenvolvimento escolar sendo considerada sua frequência,
independentemente dos resultados apresentados pelo estudante no 1º semestre
letivo no estabelecimento de ensino origem.
Nas transferências de alunos oriundos de estabelecimentos de ensino que
ofertam a Organização por Blocos de Disciplinas Semestrais, o aluno cumprirá o
Bloco de Disciplinas Semestrais faltante da série (Instrução n 04/2009-SUED/SEED).
Ao final do processo de Adaptação de Estudos, será elaborada Ata de
resultados, os quais serão registrados no Histórico Escolar do estudante e no
Relatório Final.
Em caso de Equivalência e Revalidação de Estudos realizados no Estrangeiro
será respeitada a Instrução N 10/10- SED/DAE/CDE.
6.2.6. Procedimentos de intervenção didática: regime de progressão parcial
Este estabelecimento de ensino no Art. 98 de seu Regimento Escolar, não
oferta aos seus estudantes de Ensino Fundamental matrícula com Progressão
Parcial
O estabelecimento de ensino oferta matrícula com Progressão Parcial aos
estudantes do Ensino Médio, organizado por Blocos de Disciplinas Semestrais.
As transferências recebidas de estudantes oriundos de outras instituições
ensino em Regime de Progressão Parcial, tanto do Ensino Fundamental quanto
Médio, ou mesmo aqueles fora da escola que concluíram o Ensino Médio sem ter
realizado algumas dessas disciplinas, podendo as mesmas serem cursadas em
turno contrário ao da série/Bloco de Disciplinas Semestrais em que foi matriculado e,
havendo incompatibilidade de horário, devidamente comprovado, mediante Plano
Especial de Estudos.
A efetivação do Plano Especial de Estudos será de responsabilidade
da equipe pedagógica, realizado através de reuniões com o estudante ou
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responsável quando menor, especificado os conteúdos básicos elencados no Plano
de Trabalho Docente das disciplinas em dependência, devidamente lavrado em Ata
e registros frequentes em relatório, o qual integrará a Pasta Individual do estudante.
O regime de Progressão Parcial exige, para aprovação na dependência, a
frequência determinada em lei e aproveitamento escolar estabelecido no Regimento
Escolar.
É vedada a matrícula inicial no Ensino Médio ao estudante com dependência
de disciplina no Ensino Fundamental.
Havendo incompatibilidade de horário, devidamente comprovado, será
estabelecido plano especial de estudos para a disciplina em dependência.
6.2.7- Procedimentos de intervenção didática: estudantes atendidos pelo SAREH –
Serviço de Atendimento a Rede de Escolarização e/ou atendimento domiciliar.
Em relação ao atendimento a estudantes afastados pelo SAREH esta instituição de
ensino procede da seguinte maneira: Em reunião com os responsáveis orienta com
relação aos procedimentos a serem adotados registrando em ata quem deverá
retirar o material com os conteúdos a serem trabalhados. Foi elaborado um
formulário de acompanhamento pela escola onde os professores das várias
disciplinas registram as atividades enviadas e as datas de entrega e devolução das
mesmas, assinado por todos os envolvidos.
6.2.8 – Procedimentos de intervenção didática: estudantes afastados pelo Decreto
Lei nº 1044/69 e pela Lei nº 6202/75
São considerados merecedores de tratamento excepcional os alunos de qualquer nível de ensino, portadores de afecções congênitas ou adquiridas, infecções, traumatismo ou outras condições mórbidas, determinando distúrbios agudos ou agudizados, caracterizados por:
a) incapacidade física relativa, incompatível com a freqüência aos trabalhos escolares; desde que se verifique a conservação das condições intelectuais e emocionais necessárias para o prosseguimento da atividade escolar em novos moldes;
b) ocorrência isolada ou esporádica;
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c) duração que não ultrapasse o máximo ainda admissível, em cada caso, para a continuidade do processo pedagógico de aprendizado, atendendo a que tais características se verificam, entre outros, em casos de síndromes hemorrágicos (tais como a hemofilia), asma, cartide, pericardites, afecções osteoarticulares submetidas a correções ortopédicas, nefropatias agudas ou subagudas, afecções reumáticas, etc.
Art 2º Atribuir a esses estudantes, como compensação da ausência às aulas, exercício domiciliares com acompanhamento da escola, sempre que compatíveis com o seu estado de saúde e as possibilidades do estabelecimento.
Art 3º Dependerá o regime de exceção neste Decreto-lei estabelecido, de laudo médico elaborado por autoridade oficial do sistema educacional.
Art 4º Será da competência do Diretor do estabelecimento a autorização, à autoridade superior imediata, do regime de exceção.
Art. 1º A partir do oitavo mês de gestação e durante três meses a estudante em estado de gravidez ficará assistida pelo regime de exercícios domiciliares instituído pelo Decreto-lei número 1.044, 21 de outubro de 1969.
Parágrafo único. O início e o fim do período em que é permitido o afastamento serão determinados por atestado médico a ser apresentado à direção da escola.
Art. 2º Em casos excepcionais devidamente comprovados mediante atestado médico, poderá ser aumentado o período de repouso, antes e depois do parto.
Parágrafo único. Em qualquer caso, é assegurado às estudantes em estado de gravidez o direito à prestação dos exames finais.
6.2.9 - Procedimentos de intervenção didática: Programa de Aceleração de Estudos
A Escola não contempla o programa
6.3. Formação continuada: como será o processo de aprimoramento da prática
pedagógica
A Deliberação n. 02/2002 – CEE, em seus Artigos 2° e 3°, dispõe para o
Sistema Estadual de Ensino:
“Art. 2º – São consideradas como efetivo trabalho escolar as reuniões pedagógicas, organizadas, estruturadas a partir da proposta pedagógica do estabelecimento e inseridas no seu planejamento anual. Art. 3º – Pode o estabelecimento considerar, como dias de efetivo trabalho escolar, os dedicados ao trabalho docente organizado, também em função do seu aperfeiçoamento,
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conquanto não ultrapassem cinco por cento (5%) do total de dias letivos estabelecidos em lei, ou seja, dez (10) dias no decorrer do ano letivo. Parágrafo único – O estabelecimento deverá organizar o ano letivo de modo que os alunos tenham garantidas as oitocentas (800) horas de efetivo trabalho escolar previstas em lei”. 5. De acordo com o Parecer n. 631/97 – CEE, o trabalho escolar dos docentes, relativo às atividades de reflexão acerca de sua prática pedagógica não pode ser contado como “horas letivas”, pois estas exigem a presença física dos alunos.
A formação continuada é um elemento fundamental para aproximar teoria e
prática e se realiza nos momentos previstos em Calendário, nas reuniões
pedagógicas, hora – atividade do professor, na socialização das práticas
significativas desenvolvidas na escola, no Calendário Oficial da SEED e
NRE/Paranaguá, bem como nas Atividades Acadêmicas, Congressos, Seminários
que o corpo docente participa, considerando as especificidades da área.
No calendário oficial, destaca-se as Capacitações ofertadas pela SEED, Semanas
Pedagógicas, Jornadas Pedagógicas, Cursos online e Vídeos Conferências.
A formação continuada está sendo levada a efeito através das capacitações
ofertadas pela SEED, tais como: Semana Pedagógica, Formação em Ação, GTR
(Grupos de Trabalho em Rede) Jornadas Pedagógicas, Cursos online ofertadas nos
sites do Portal Diaadiaeducação e outros. Para o ano letivo de 2015 estão previstas
em Calendário Escolar 7 (sete) dias destinados a Formação Continuada: 2 dias na
Semana Pedagógica inicial, em fevereiro, 2 (dois) em setembro, 1(um) em outubro e
2 (dois) reservados ao organização do NRE (Formação em Ação), um em cada
semestre (15/08 e 28/11).
Nenhuma transformação poderá se consolidar sem que se trate com seriedade
a formação continuada dos professores. A formação continuada é um direito de
todos os trabalhadores em educação, na perspectiva da especificidade de sua
função.
A escola básica enfrenta desafios cotidianos e a formação é o eixo de ação,
espaço privilegiado para a reflexão sobre a ação e o aprofundamento teórico –
metodológico, núcleo por onde passam essas questões.
Uma escola básica que se coaduna com a cidadania e com a democracia
precisa ter na formação cultural um de seus elementos básicos, fortalecem laços
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culturais, as raízes históricas dos diferentes grupos e a consciência das tradições,
escapando assim do isolamento e da perda da humanidade.
Proporcionando formação estaremos incorporando diferenças e combatendo
desigualdades, assegurando no plano social e cultural a posse do conhecimento e
como consequência a construção da cidadania plena. É fundamental que seja
oportunizado aos professores e demais funcionários da escola o acesso permanente
aos novos conhecimentos produzidos nas mais diferentes áreas. A atualização é
estratégia essencial no enfrentamento de desafios.
6.4. Como se dará a articulação do estabelecimento com a comunidade
O Colégio Estadual Gabriel de Lara – Ensino Fundamental e Médio possui as
seguintes instâncias colegiadas as quais foram democraticamente compostas:
5.4.1. Conselho Escolar
A escola dispõe de um Conselho Escolar com funções e atribuições bem
definidas funcionando de maneira permanente. O Conselho Escolar realiza reuniões
sistemáticas que são marcadas com antecedência, em horário que todos possam
participar e com divulgação prévia da pauta. Os segmentos representantes da
comunidade interna e externa à escola têm participação efetiva no Conselho Escolar
e os processos de ensino, aprendizagem e gestão democrática da escola atendem
ao que foi definido e validado pelo Conselho Escolar.
Cabe ao Conselho escolar gerir e planejar o uso dos recursos financeiros,
do governo, aprovar e implementar o Projeto Político Pedagógico, entre outros.
O Conselho Escolar foi eleito em 2015 com recondução ao cargo dos
membros e tem vigência até 2017.
5.4.2. Associação de Pais e Mestres
APMF – Associação de Pais, Mestres e Funcionários é uma instância na
qual participam um representante da equipe pedagógica, um professor
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representante dos professores do ensino fundamental, um professor representante
dos professores do ensino médio, um representante dos agentes I e um
representante dos agentes II, um representante de pais de estudantes do ensino
fundamental e um representante de pais de estudantes de ensino médio, um
representante da comunidade e seus respectivos suplentes. Tem um papel
importante na proposição do projeto da escola. Período de vigência 2014 a 2016.
5.4.3. Grêmio Estudantil
Na efetivação da gestão democrática é importante potencializar a formação
e organização estudantil através do Grêmio Estudantil. As ações desenvolvidas
neste campo indicam que ainda há muito o que se avançar. O processo de
participação estudantil, se dá de forma mais ativa através dos representantes de
turma e representantes dos alunos no conselho escolar, do que, propriamente no
Grêmio Estudantil, embora este esteja constituído mas ainda sem representantes
eleitos esse ano
5.5. O professor e o Plano de Trabalho Docente2
O Plano de Trabalho Docente é um documento elaborado pelo professor
individualmente, pois ainda que os conteúdos da PPC (Proposta Pedagógica
Curricular) sejam os mesmos para os professores da mesma disciplina/área de
conhecimento e da mesma escola, cada professor possui uma maneira de trabalhar.
Deverá ter a mediação do pedagogo no que tange a metodologia e sua
aplicabilidade com os estudantes. Assim, é no PTD que o professor vai definir a
abordagem que fará de determinado conteúdo, com a intenção de organizar o
ensino-aprendizagem em sala de aula, como fará, com quais recursos, quando fará
e como se dará a verificação da aprendizagem por parte dos alunos. É nele que se
registra o que se pensa fazer, como fazer, quando fazer, com que fazer e com quem
fazer. Nesse sentido, pode-se dizer que o PTD é a sistematização das decisões
2 Texto produzido pela Equipe da Educação Básica do Núcleo Regional de Educação de Paranaguá e
disponibilizado para todas as instituições de ensino de sua jurisdição, não podendo ser considerado nesta situação plágio.
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tomadas pelo professor.
O Plano de Trabalho Docente parte de um planejamento global da instituição,
que deve contemplar os elementos descritos na Proposta Pedagógica (PPP e PPC)
da mesma, no Regimento Escolar e no Plano de Ação da Direção e Equipe
Pedagógica, portanto se constitui na expressão do currículo em sala de aula, que
por natureza, expressa e legitima a intencionalidade da escola.
6.5.1. Dimensão Legal do Plano De Trabalho Docente
a) LDB N.º 9394/96
Art 13, II Os docentes incumbir-se-ão de: I - participar da elaboração da proposta pedagógica do estabelecimento de ensino; II – elaborar e cumprir plano de trabalho, segundo a proposta pedagógica do estabelecimento de ensino;
b) Estatuto do Magistério – Lei Complementar N.º 7/76
Art 82: O Professor ou Especialista da Educação tem o dever constante de considerar a relevância social de suas atribuições, cabendo-lhes manter conduta moral, funcional e profissional adequada à dignidade do Magistério, observando as seguintes normas: I - quanto aos deveres: h – Participar no processo de planejamento de atividades relacionadas com a educação para o estabelecimento de ensino em que atuar;
c) Edital de concurso para o magistério
Os concursos mais antigos contemplam que: “a descrição das atividades
genéricas dos professores de 5ª a 8ª séries do Ensino Fundamental e
séries do Ensino Médio da Rede Estadual do Paraná”:
- Contribuir para o desenvolvimento da Proposta Pedagógica Curricular dos estabelecimentos de ensino em que atuar; - Elaborar planejamento anualmente (Plano de Trabalho Docente) e trabalhar pelo seu cumprimento em consonância com a proposta pedagógica do estabelecimento de ensino, com os princípios norteadores das políticas educacionais da SEED e com a legislação vigente para a Educação Nacional.
O Edital 17/2013 de concurso para o quadro de professor e pedagogo
contempla:
2.3. Descrição do cargo professor das disciplinas da matriz curricular: Docência na Educação Básica, incluindo, entre outras, as seguintes atribuições: 1. participar na elaboração da proposta pedagógica da escola;
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2. elaborar e cumprir plano de trabalho segundo a proposta pedagógica da escola;
d) Regimento Escolar
Seção VI - Da Equipe Docente
IV - Elaborar seu Plano de Trabalho Docente.
6.5.2. ESTRUTURA DO PLANO DE TRABALHO
Ainda que, didaticamente, esta divisão estrutural se faça necessária, é
importante que o professor consiga perceber a relação intrínseca entre todos os
elementos, dando movimento ao plano.
a) Tempo do Plano de Trabalho
O Plano de trabalho Docente do Colégio Estadual Gabriel de Lara será
organizado de forma bimestral, para atender a organização do trabalho
pedagógico desta instituição.
b) Conteúdos:
Definidos por conteúdos estruturantes, ou seja saberes - conhecimentos de
grande amplitude, conceitos ou práticas - que identificam e organizam os
diferentes campos de estudos das disciplinas escolares, sendo
fundamentais para a compreensão do objeto de estudo das áreas do
conhecimento (Arco-Verde, 2006). O desdobramento dos conteúdos
estruturantes, e conteúdos básicos e conteúdos específicos, a partir do
quadro de conteúdos, será feito pelo professor em discussão com os
demais professores da área que atuam na escola. O professor deve
dominar o conteúdo escolhido em sua essência, de forma a tomar o
conhecimento em sua totalidade e em seu contexto, o que exige uma
relação com as demais áreas de conhecimento. Esse processo de
contextualização visa a atualização e aprofundamento dos conteúdos pelo
professor, possibilitando ao aluno estabelecer relações e análises críticas
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sobre o conteúdos. Cabe destacar que a contextualização não se faz pelo
desenvolvimento de projetos, mas na abordagem histórica do conteúdo.
c) Justificativa:
Explicita à escola os conteúdos estruturantes, básicos e específicos como
opção política, educativa e formativa. Refere-se às intenções educativas.
Expressa as intenções de mudanças no plano individual, institucional e
estrutural. Está voltada aos conteúdos e não às atividades.
d) Encaminhamentos Metodológicos e Recursos Didáticos:
Conjunto de determinados princípios e recursos para atingir os objetivos, o
processo de investigação teórica e de ação prática.
e) Avaliação: Critérios e Instrumentos:
Definem os propósitos e a dimensão do que se avalia. Para cada conteúdo
precisa-se ter claro o que dentro dele se deseja ensinar, desenvolver e
portanto, avaliar. Os critérios refletem de que forma vai se avaliar, são as
formas (instrumentos de avaliação) previamente, estabelecidos e em
função dos conteúdos. Deve constar a proposta de recuperação de
conteúdos.
f) Referências
As referências permitem perceber em que material e em qual concepção o
professor fundamenta seu trabalho e conteúdo. Fundamentar conteúdos de
forma historicamente situada implica buscar outras referências, não sendo,
portanto, o livro didático o único recurso.
6.5.3. O Livro Registro de Classe3
Toda concretização do Trabalho Pedagógico e do acompanhamento dos
3 Texto produzido pela Equipe da Educação Básica do Núcleo Regional de Educação de Paranaguá e
disponibilizado para todas as instituições de ensino de sua jurisdição, não podendo ser considerado nesta situação plágio.
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processos de ensino-aprendizagem do Colégio Estadual Gabriel de Lara ocorre
através do Sistema SERE, do Livro Registro de Classe, da Proposta Pedagógica
(PPP e PPC) e do PTD (Plano de Trabalho Docente).
Os documentos escolares desta instituição possuem um contexto e nestes
estão contidas as memórias, individuais e coletivas da educação de modo geral,
logo, mesmo que a Del 31/86 CEE/Pr autorize a eliminação dos LRC após 05 anos
de arquivamento, estaremos guardando um LRC por turma, para que este sirva de
fonte histórica, no acervo bibliográfico e atualmente fazemos uso dos LRC com os
seguintes códigos: Ensino Fundamental 1067 e Ensino Médio por Blocos 1068.
O Livro Registro de Classe é compreendido como referencial representativo
de dados e registros do trabalho efetivo em sala de aula, da produção pedagógica
do processo ensino-aprendizagem e será vistado pela equipe pedagógica
mensalmente para a efetivação de sua legalidade. É um instrumento que está a
serviço da democratização da educação Pública e para tal deve ser:
Tomado como concretização do Plano de Trabalho Docente que é a
expressão do PPP e PPC;
Compreendido como documento escolar que registra a ação
pedagógica (professor e estudante) e tem seus dados transcritos no
Sistema SERE;
É um documento “DA ESCOLA” e “NÃO” do professor, tendo este que
pedir autorização à equipe pedagógica, por escrito e receber a mesma
por escrito, sobre um possível retirada do mesmo do interior da
instituição.
Para compreensão da importância e utilização do LRC utilizaremos a
organização abaixo como exemplo demonstrativo:
Os docentes fazem o Plano de Trabalho Docente por ano/área de
conhecimento. As especificações quanto aos demais encaminhamentos que variam
de turma para turma devem constar no Livro Registro de Classe. O Livro Registro de
Classe, enquanto documento que legitima a vida legal do educando e explicita entre
o pretendido e o feito, deve estar estreitamente articulado ao Plano de Trabalho
Docente, levando em consideração questões concernentes à Matriz Curricular,
Calendário Escolar, Proposta Pedagógica Curricular, Regimento Escolar,
Legislações e Instruções e, por fim ao Projeto Político Pedagógico.
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LIVRO
REGISTRO DE
CLASSE
SERE
MATRIZ
CURRICULAR
CALENDÁRIO
ESCOLAR
PTD
REGIMENTO
ESCOLAR
PPP/PPC
LEGISLAÇÃO E
INSTRUÇÕES
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6.6. Atuação da Equipe Multidisciplinar
Ter uma Equipe Multidisciplinar na escola vem no sentido de inserir a
temática no contexto escolar, trabalhando de forma a repensar as relações étnico-
raciais e indígenas, os direitos e a posição ocupada por esses povos na sociedade.
Conhecer a legislação e a própria cultura, levando os estudantes e comunidade a ter
um novo olhar sobre o tema. E promover a mediação das e nas atividades
pedagógicas, mobilizando a comunidade escolar para que se respeite a promoção
da Igualdade Étnico-racial, bem como, fazer cumprir a lei 10.639/03 e 11.645/08 no
que diz respeito ao Ensino de História e Cultura Afro Brasileira, Africana e Indígena.
Podem participar professores e agentes educacionais.
6.7. Estágio não obrigatório4
Cabe ao pedagogo acompanhar efetivamente as práticas de estágio
desenvolvidas pelo aluno, ainda que em via não presencial, exigindo relatório
periódico do estagiário e avaliando suas atividades para que assim possa mediar a
natureza do estagio e as contribuições do aluno estagiário com o plano de trabalho
docente, de forma que os conhecimentos transmitidos sejam instrumentos para se
compreender de que forma tais relações se estabelecem histórica, econômica,
política, cultural e socialmente. Cabe ao pedagogo zelar pelo cumprimento do termo
de compromisso firmado entre as instituições, também, manter os professores das
turmas cujos alunos desenvolvem atividades de estágio, informados sobre as
atividades desenvolvidas, de modo que estes possam contribuir para estas relações
práxicas. Compete ao professor orientador:
* solicitar da parte concedente relatório, que integrará o Termo de
Compromisso, sobre a avaliação dos riscos inerentes às atividades a serem
desenvolvidas pelo estagiário, levando em conta: local de estágio;
4 Texto produzido pela Equipe da Educação Básica do Núcleo Regional de Educação de Paranaguá e
disponibilizado para todas as instituições de ensino de sua jurisdição, não podendo ser considerado nesta situação plágio.
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* agentes físicos, biológicos e químicos; o equipamento de trabalho e sua
utilização; os processos de trabalho; as operações e a organização do trabalho;
* a formação e a instrução para o desenvolvimento das atividades de estágio;
* exigir do estudante a apresentação periódica de relatório das atividades, em
prazo não superior a 6 (seis) meses, no qual deverá constar todas as atividades
desenvolvidas nesse período;
* auxiliar o educando com deficiência, quando necessário, na elaboração de
relatório das atividades;
* elaborar normas complementares e instrumentos de avaliação dos estágios
de seus estudantes;
* esclarecer à parte concedente do estágio o Plano de Estágio e o Calendário
Escolar;
* planejar com a parte concedente os instrumentos de avaliação e o
cronograma de atividades a serem realizados pelo estagiário;
* proceder avaliações que indiquem se as condições para a realização do
estágio estão de acordo com as firmadas no Plano de Estágio e no Termo de
Compromisso, mediante relatório;
* zelar pelo cumprimento do Termo de Compromisso;
* observar se o número de horas estabelecidas para o estágio não obrigatório
compromete o rendimento escolar do estudante e, neste caso, propor uma revisão
do Termo de Compromisso.
7- PROPOSTAS
7.1- Proposta de Articulação da Transição:
- Ensino Fundamental: Anos Iniciais para Anos Finais
As articulações entre as fases da educação é garantida pelas DCNs, com o
objetivo de assegurar a continuidade dos processos de aprendizagem e o
desenvolvimento cognitivo, emocional, social e moral dos alunos.
A divisão que existe entre os anos iniciais e finais é uma da antiga
organização escolar. A diferença é que, nos anos iniciais, os alunos são
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acompanhados de perto por uma equipe pequena de profissionais, já nos anos
finais, eles aprendem através de uma equipe especializada em diferentes áreas de
conhecimento.
Acredita-se que durante os anos finais do Ensino Fundamental é importante
desenvolver as habilidades relacionadas à busca pelo conhecimento valorizando,
em especial, a lógica e as diferenças entre as áreas biológicas, exatas e humanas.
Além disso, o educando também se prepara de maneira adequada para a fase
seguinte de sua vida escolar: o Ensino Médio.
-Ensino Fundamental: Anos Finais para o Ensino Médio
O Ensino Médio considerado a etapa final da Educação Básica tem por
finalidade desenvolver a capacidade de aprendizagem do aluno integrando-o à
cultura de seu tempo, preparando-o para o trabalho e exercício da cidadania, com o
objetivo de consolidar e aprofundar os conhecimentos adquiridos no Ensino
Fundamental para prosseguir nos estudos.
Nesse sentido, o Ensino médio deve ser planejado em consonância com as
características sociais, culturais e cognitivas do sujeito humano, referencial desta
última etapa da Educação Básica. O Ensino Médio pode configurar-se como um
momento em que necessidades, interesses, curiosidades e saberes diversos
confrontam-se com os saberes sistematizados. Num processo educativo centrado no
sujeito, o Ensino Médio deve abranger, portanto, todas as dimensões da vida,
possibilitando o desenvolvimento pleno das potencialidades do educando.
7.2- Proposta de Organização da Hora Atividade
A Hora Atividade está organizada e concentrada em dias específicos por
disciplinas promovendo a interação entre professor e Equipe Pedagógica. São
realizadas reuniões da equipe pedagógica com os professores em sua hora
atividade concentrada por disciplinas.
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7.3- Proposta de Articulação da Família com a Escola
Ainda não se observa a participação efetiva dos pais ou responsáveis pelos
estudantes no acompanhamento do processo ensino e aprendizagem, incluindo o
incentivo ao hábito de estudos quando em ambiente domiciliar. O número reduzido
desses em reuniões de debates em torno de alcance de objetivos, ainda é um
desafio a ser superado.
O diálogo nesse sentido tem sido uma constante em todas as oportunidades
que se apresentam no dia a dia escolar, entretanto observa-se que ainda há um
longo caminho a ser percorrido e os resultados alcançados têm deixado a desejar.
7.4- Programa de Combate ao Abandono Escolar
Segundo a Constituição Federal Brasileira (BRASIL, 1988), no artigo 206, inciso I, e reafirmada na LDBEN n.º 9.394/96, Artigo 3º, inciso I, “o ensino será ministrado com base no seguinte princípio: I - igualdade de condições para acesso e permanência na escola”. Ainda, no Estatuto da Criança e do Adolescente, em seu artigo 53, “a criança e o adolescente têm direito a educação, visando ao pleno desenvolvimento de sua pessoa, preparo para o exercício da cidadania e qualificação para o trabalho.” Esse embasamento legal assegura às crianças e aos adolescentes oportunidades
de acesso e permanência nas instituições de ensino que lhes possibilitarão atingirem
as estruturas sociais, culturais e econômicas com sucesso. Porém, a vulnerabilidade
social em que muitos deles se encontram resulta negativamente na possibilidade de
acesso a essas estruturas. Diante dessa vulnerabilidade, o abandono e a evasão
escolar são realidades presentes nas escolas.
O Colégio Gabriel de Lara elencou uma série de ações a serem contempladas para
dar atendimento à evasão e abandono escolar, considerando as dificuldades e
desafios a serem superados. O Município de Matinhos é basicamente uma cidade
turística, que recebe permanentemente famílias oriundas de várias localidades.
Algumas dessas famílias se instalam em residências locadas, mudando de endereço
com frequência. Da mesma forma os números de telefones também não
permanecem os mesmos, dificultando a comunicação. Há um cuidado por parte da
Secretaria, no ato da matrícula, em solicitar que o endereço e os números de
telefone sejam atualizados, sendo a mesma orientação feita pela Equipe
Pedagógica. Entretanto isso nem sempre acontece. Os professores são
continuamente orientados a informar a Equipe Pedagógica quando o educando
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atingir 5 faltas consecutivas ou 7 alternadas dentro de prazo de 60 dias, iniciando-se
aí uma série de ações buscando contato com os responsáveis para identificar as
causas da ausência o retorno do educando e a solução do problema. Caso essas
ações se mostrem insuficientes, acontece o encaminhamento ao Conselho Tutelar,
por meio de instrumento oficial. Há situações em que nem o Colégio, nem o
Conselho Tutelar obtém sucesso. No retorno do educando há um grande empenho
dos profissionais de educação, no sentido de recuperação de conteúdos, notas e
incentivo a sua permanência no Colégio. Contudo, não é raro observar que o
educando resgatado pelo SERP ( Serviço Educacional da Rede de Proteção) se
mostra, em alguns casos, indiferente e sem disposição para executar as atividades
escolares, sob a alegação de que não quer frequentar as aulas.
8. PLANOS DE AÇÃO
8.1- Plano de Ação da Escola
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Dimensão 1: GESTÃO DEMOCRÁTICA
Indicador: INFORMAÇÃO DEMOCRATIZADA
PROBLEMAS Método de propagação de informação ineficiente.
AÇÕES – O que fazer Mural de informações com vidro e chave e ativação do site.
RECURSOS – Com o que fazer? APMF/PDDE, fundo rotativo.
CRONOGRAMA – Quando fazer? Abril.
ENVOLVIDOS – Participantes da ação
Agente II
METAS Planilhas de custos e orçamentos.
RESULTADOS ESPERADOS Melhor vinculação das informações.
RESPONSÁVEL Direção.
Dimensão 1: GESTÃO DEMOCRÁTICA
Indicador: CONSELHOS ESCOLARES ATUANTES
PROBLEMAS
Falta de comprometimento e de informações, bem como atuação dos envolvidos.
AÇÕES – O que fazer Traçar estratégias que motivem os envolvidos nos Conselhos.
RECURSOS – Com o que fazer?
Recursos Humanos.
CRONOGRAMA – Quando fazer?
Durante o ano.
ENVOLVIDOS – Participantes da ação
Todos os integrantes dos Conselhos.
METAS
Transparência nos resultados obtidos.
RESULTADOS ESPERADOS
Motivação e compromisso de todos os envolvidos.
RESPONSÁVEL
Integrantes dos Conselhos.
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Dimensão 1: GESTÃO DEMOCRÁTICA
Indicador: PARTICIPAÇÃO EFETIVA DE ESTUDANTES, PAIS, MÃES OU RESPONSÁVEIS LEGAIS E COMUNIDADE EM GERAL
PROBLEMAS Pouca participação
AÇÕES – O que fazer
Procurar trazer os pais para a escola
RECURSOS – Com o que fazer?
Reuniões para sensibilização e atividades que envolvam a comunidade
CRONOGRAMA – Quando fazer? Durante todo o ano letivo
ENVOLVIDOS – Participantes da ação Comunidade e comunidade escolar
METAS
Envolvimento maior dos pais
RESULTADOS ESPERADOS
Envolvimento maior dos pais
RESPONSÁVEL
Todos da escola e equipe pedagógica
Dimensão 1: GESTÃO DEMOCRÁTICA
Indicador: PARCERIAS LOCAIS E RELACIONAMENTO DA ESCOLA COM OS SERVIÇOS PÚBLICOS
PROBLEMAS
Ampliar parcerias.
AÇÕES – O que fazer
Envolver os serviços públicos dentro dos projetos realizados pela escola.
RECURSOS – Com o que fazer?
Recursos Humanos.
CRONOGRAMA – Quando fazer?
Durante o ano e conforme a necessidade.
ENVOLVIDOS – Participantes da ação
Todos.
METAS
Atuar nos Conselhos Municipais e Públicos.
RESULTADOS ESPERADOS
Desenvolvimento permanente das parcerias.
RESPONSÁVEL
Todos.
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Dimensão 1: GESTÃO DEMOCRÁTICA
Indicador: TRATAMENTO AOS CONFLITOS QUE OCORREM NO DIA A DIA DA ESCOLA
PROBLEMAS
Falta de compromisso dos profissionais, bem como o comprometimento e envolvimento com a escola.
AÇÕES – O que fazer
Aplicação de medidas necessárias para reverter o quadro, principalmente o de faltas.
RECURSOS – Com o que fazer?
Diálogos, debates, sugestões e repasse de informações.
CRONOGRAMA – Quando fazer?
Durante o ano letivo.
ENVOLVIDOS – Participantes da ação
Todos.
METAS
Despertar no profissional da educação o comprometimento com a escola.
RESULTADOS ESPERADOS
Menas faltas e descasos, melhor interação entre escola e funcionários.
RESPONSÁVEL
Direção e Equipe Pedagógica.
Dimensão 1: GESTÃO DEMOCRÁTICA
Indicador: PARTICIPAÇÃO DA ESCOLA NO REPASSE DE RECURSOS PÚBLICOS
PROBLEMAS
Sem divulgação do uso dos recursos
AÇÕES – O que fazer
Maior participação do colegiado
RECURSOS – Com o que fazer?
Reuniões, Editais e murais
CRONOGRAMA – Quando fazer?
Sempre que vier recursos
ENVOLVIDOS – Participantes da ação
Direção, APMF e colegiado
METAS
Participação da escola no destino dos recursos e transparência do uso feito.
RESULTADOS ESPERADOS
Participação da escola no destino dos recursos e transparência do uso feito.
RESPONSÁVEL
Direção e APMF
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Dimensão 2: PRÁTICA PEDAGÓGICA
Indicador: PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR (PPC) DEFINIDA E CONHECIDA POR TODOS
PROBLEMAS Falta de interação e integração entre os profissionais da educação por faltar tempo.
AÇÕES – O que fazer
Tornar disponível e ao alcance de todos o PPC de cada disciplina.
RECURSOS – Com o que fazer?
Cópia do PPC disponível para todos na sala dos professores.
CRONOGRAMA – Quando fazer?
No início das aulas, durante o ano todo.
ENVOLVIDOS – Participantes da ação
Todos os educadores.
METAS
Promomover, possibilitar a interdisciplinariedade.
RESULTADOS ESPERADOS
Melhoria do processo ensino aprendizagem.
RESPONSÁVEL
Todos os educadores.
INDICADOR: PLANEJAMENTO
PROBLEMAS
Elaborar planejamento antes de conhecer as turmas.
AÇÕES – O que fazer
Adequações ao longo do ano; lista de livros e filmes.
RECURSOS – Com o que fazer?
Disponibilizar-se a conhecer a turma, lista disponível.
CRONOGRAMA – Quando fazer?
No início das aulas, durante o ano todo.
ENVOLVIDOS – Participantes da ação
Todos os educadores.
METAS
Melhoria do processo ensino aprendizagem.
RESULTADOS ESPERADOS
Melhoria do processo ensino aprendizagem
RESPONSÁVEL
Todos os educadores.
INDICADOR: CONTEXTUALIZAÇÃO
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PROBLEMAS
Falta de consciência histórica.
AÇÕES – O que fazer
Elaborar e orientar práticas nesse sentido.
RECURSOS – Com o que fazer?
Construção de materiais, práticas.
CRONOGRAMA – Quando fazer?
No início das aulas, durante o ano todo.
ENVOLVIDOS – Participantes da ação
Todos os educadores e alunos.
METAS
Desenvolver consciência histórica.
RESULTADOS ESPERADOS
Melhoria do processo ensino aprendizagem.
RESPONSÁVEL
Comunidade escolar.
INDICADOR: VARIEDADES DAS ESTRATÉGIAS E DOS RECURSOS DE ENSINO-APRENDIZAGEM
PROBLEMAS
Recursos limitados. Pouco material audio visual disponibilizado para uso.
AÇÕES – O que fazer
Produção coletiva de materiais. Pessquisa de audio visuais (cartazes e outros tipo de materiais).
RECURSOS – Com o que fazer?
Utilizar músicas, vídeos e filmes em sala de aula afim de tornar mais fácil a compreensão dos conteúdos por parte dos alunos.
CRONOGRAMA – Quando fazer?
Ao longo de todo o período letivo.
ENVOLVIDOS – Participantes da ação
Professores e alunos do ensino fundmental e médio.
METAS
Melhorar a compreensão dos conteúdos por parte dos alunos.
RESULTADOS ESPERADOS
Melhoria do processo ensino aprendizagem.
RESPONSÁVEL
Professores.
INDICADOR: INCENTIVO À AUTONOMIA E AO TRABALHO COLETIVO
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PROBLEMAS
Promover práticas na sociedade, em coletivo são ações pelas quais o aluno não tem interesse.
AÇÕES – O que fazer
O trabalho coletivo contribui para o desenvolvimento de cada aluno com dificuldade.
RECURSOS – Com o que fazer?
Ampliar para práticas fora da sala de aula, estimular práticas coletivas.
CRONOGRAMA – Quando fazer?
Ao longo de todo o período letivo.
ENVOLVIDOS – Participantes da ação
Professores e alunos do ensino fundmental e médio.
METAS
Promover, ampliar a autonomia, cidadania, coletividade.
RESULTADOS ESPERADOS
Engajamento, melhoria nos aspectos sociais, coletivos.
RESPONSÁVEL
Professores.
INDICADOR: PRÁTICA PEDAGÓGICA INCLUSIVA
PROBLEMAS
Dificuldade em conciliar o atendimento a um aluno e ao coletivo.
AÇÕES – O que fazer
Realização de um trabalho coletivo entre equipe pedagógica e professores.
RECURSOS – Com o que fazer?
Ampliar para práticas fora da sala de aula, estimular práticas coletivas.
CRONOGRAMA – Quando fazer?
Ao longo de todo o período letivo.
ENVOLVIDOS – Participantes da ação
Professores, equipe pedagógica e quando possível os pais.
METAS
Promover uma inclusão completa sem prejuízos para os demais.
RESULTADOS ESPERADOS
Melhoria do processo ensino aprendizagem.
RESPONSÁVEL
Comunidade escolar.
GRUPO 3 - PLANO DE AÇÃO
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• Dimensão: AVALIAÇÃO
INDICADOR: ACOMPANHAMENTO DO PROCESSO DE APRENDIZAGEM DOS ALUNOS
PROBLEMAS
Turmas muito grandes.
AÇÕES – O que fazer Menor número de alunos por sala.
RECURSOS – Com o que fazer?
Respeitar o limite.
CRONOGRAMA – Quando fazer?
No início do ano.
ENVOLVIDOS – Participantes da ação
Aluno, professor e pais.
METAS
Atender com qualidade.
RESULTADOS ESPERADOS
Envolvimento da família e os demais envolvidos.
RESPONSÁVEL
Equipe pedagógica, professores e direção.
INDICADOR: MECANISMOS DE AVALIAÇÃO DOS ALUNOS
PROBLEMAS
Trabalhos para casa.
AÇÕES – O que fazer
Diversificar mais as formas de avaliar.
RECURSOS – Com o que fazer?
Grupos informatizados.
CRONOGRAMA – Quando fazer?
O ano todo.
ENVOLVIDOS – Participantes da ação
Comunidade escolar.
METAS
Aprimorar as formas de avaliar.
RESULTADOS ESPERADOS
Criar responsabilidade e compromisso.
RESPONSÁVEL
Família, alunos e professores.
INDICADOR: PARTICIPAÇÃO DOS ALUNOS NA AVALIAÇÃO DE SUA
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APRENDIZAGEM
PROBLEMAS
Imaturidade.
AÇÕES – O que fazer
Desenvolver senso de responsabilidade.
RECURSOS – Com o que fazer?
Cobrar prazos e formas de trabalhos.
CRONOGRAMA – Quando fazer?
O ano todo.
ENVOLVIDOS – Participantes da ação
Alunos, professores, equipe pedagógica e família.
METAS
Criar responsabilidade.
RESULTADOS ESPERADOS
Maturidade.
RESPONSÁVEL
Família, alunos e professores.
INDICADOR: AVALIAÇÃO DO TRABALHO DOS PROFISSIONAIS DA ESCOLA
PROBLEMAS
Equipe Pedagógica e Direção.
AÇÕES – O que fazer
Cobrar responsabilidade, envolvimento e compromisso.
RECURSOS – Com o que fazer?
Diálogo, cumprir a legislação.
CRONOGRAMA – Quando fazer?
O ano todo.
ENVOLVIDOS – Participantes da ação
Equipe pedagógica, Direção e professores.
METAS
Equipe mais coesa.
RESULTADOS ESPERADOS
Menos faltas, mudanças nos critérios.
RESPONSÁVEL
Equipe Pedagógica e Direção.
INDICADOR: ACESSO, COMPREENSÃO E USO DOS INDICADORES OFICIAIS DE
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AVALIAÇÃO DA ESCOLA E DAS REDES DE ENSINO
PROBLEMAS
Manter e melhorar o nível.
AÇÕES – O que fazer
Trabalhar questões específicas.
RECURSOS – Com o que fazer?
Material diferenciado.
CRONOGRAMA – Quando fazer?
O ano todo.
ENVOLVIDOS – Participantes da ação
Equipe pedagógica, alunos e professores.
METAS
Contribuir na qualidade de ensino da escola.
RESULTADOS ESPERADOS
Melhores resultados nas avaliações.
RESPONSÁVEL
Equipe Pedagógica e Direção.
GRUPO 4 - PLANO DE AÇÃO
• Dimensão: ACESSO, PERMANÊNCIA E SUCESSO NA ESCOLA
INDICADOR: FALTA DOS ALUNOS
PROBLEMAS
Falta dos alunos do noturno.
AÇÕES – O que fazer
Acompanhamento com análises individuais.
RECURSOS – Com o que fazer?
Registro de classe e relatório de faltas individuais.
CRONOGRAMA – Quando fazer?
A partir de 5 faltas consecutivas.
ENVOLVIDOS – Participantes da ação
Professor, aluno, família, Equipe Pedagógica e Conselho Tutelar.
METAS
Resgatar o aluno para sua permanência e sucesso na escola.
RESULTADOS ESPERADOS
Que o aluno desperte para o interesse pelos estudos.
RESPONSÁVEL
A comunidade escolar.
INDICADOR: ABANDONO
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PROBLEMAS
Interesses particulares acima dos estudos.
AÇÕES – O que fazer
Conduzí-los a perceber que a vida necessita dos estudos.
RECURSOS – Com o que fazer?
Através de palestras de profissionais da cidade.
CRONOGRAMA – Quando fazer?
Durante o ano letivo.
ENVOLVIDOS – Participantes da ação
A comunidade escolar.
METAS
A conscientização dos alunos sobre a importância da escola.
RESULTADOS ESPERADOS
A diminuição da taxa de abandono.
RESPONSÁVEL
A comunidade escolar.
INDICADOR: ATENÇÃO AOS ALUNOS COM ALGUMA DEFASAGEM DE APRENDIZAGEM
PROBLEMAS
Grande número de alunos por turma, pouco tempo disponível para atendê-los.
AÇÕES – O que fazer
Sala de apoio, sala de recursos que interajam com a professor.
RECURSOS – Com o que fazer?
Através de fichas de acompanhamento, laudos, conversas com a equipe pedagógica, família, etc..
CRONOGRAMA – Quando fazer?
Desde o início das aulas.
ENVOLVIDOS – Participantes da ação
Profissionais especializados, professores, equipe pedagógica, família, etc..
METAS
Detectar o problema e desenvolver um trabalho conjunto.
RESULTADOS ESPERADOS
Diminuir as dificuldade de aprendizagem e proporcionar uma melhor interação na escola.
RESPONSÁVEL
A comunidade escolar.
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INDICADOR: ATENÇÃO ÀS NECESSIDADES EDUCATIVAS DA COMUNIDADE
PROBLEMAS
Falta de autonomia da escola para adaptar-se à realidade da comunidade.
AÇÕES – O que fazer
Oportunizar aos alunos aulas relacionadas a economia e a necessidade local.
RECURSOS – Com o que fazer?
Desenvolver projetos interdisciplinares relacionados à realidade e necessidades da cidade.
CRONOGRAMA – Quando fazer?
Contra turno.
ENVOLVIDOS – Participantes da ação
A comunidade escolar e instituições públicas e privadas (palestras).
METAS
Oportunizar uma maior interação escola comunidade.
RESULTADOS ESPERADOS
Que se atenda às necessidades educativas principais da comunidade.
RESPONSÁVEL
A comunidade escolar e a sociedade.
GRUPO 5 - PLANO DE AÇÃO
• Dimensão: ACESSO, PERMANÊNCIA E SUCESSO NA ESCOLA
INDICADOR: AMBIENTE COOPERATIVO E SOLIDÁRIO.
PROBLEMAS
Individualismo.
AÇÕES – O que fazer
Práticas que promovam a união.
RECURSOS – Com o que fazer?
Material Humano.
CRONOGRAMA – Quando fazer?
Em todo o tempo.
ENVOLVIDOS – Participantes da ação
Comunidade escolar.
METAS
União do grupo.
RESULTADOS ESPERADOS
Ambiente cooperativo e solidário.
RESPONSÁVEL
Cada um em particular.
INDICADOR: SATISFAÇÃO COM A ESCOLA.
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PROBLEMAS
Falta de compremetimento e infraestrutura.
AÇÕES – O que fazer
Promover união.
RECURSOS – Com o que fazer?
Material Humano.
CRONOGRAMA – Quando fazer?
Em todo o tempo.
ENVOLVIDOS – Participantes da ação
Comunidade escolar.
METAS
União do grupo.
RESULTADOS ESPERADOS
Ambiente cooperativo e solidário.
RESPONSÁVEL
Cada um em particular.
INDICADOR: COMPROMETIMENTO E PARTICIPAÇÃO.
PROBLEMAS
Descaso de alguns.
AÇÕES – O que fazer .
Unir todos em um PTD comum.
RECURSOS – Com o que fazer?
Através de projetos de ações de união.
CRONOGRAMA – Quando fazer?
Todo o tempo.
ENVOLVIDOS – Participantes da ação
Comunidade escolar.
METAS
Melhoria do ambiente.
RESULTADOS ESPERADOS
Convivência salutar.
RESPONSÁVEL
Comunidade escolar.
INDICADOR: RESPEITO NAS RELAÇÕES ESCOLARES.
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PROBLEMAS
Educação familiar ausente, não respeitar individulidades.
AÇÕES – O que fazer
Reunião com a comunidade escolar.
RECURSOS – Com o que fazer?
Reuniões ou palestras com representantes públicos ou capacitados.
CRONOGRAMA – Quando fazer?
Constantemente.
ENVOLVIDOS – Participantes da ação
Comunidade Escolar.
METAS
Ambiente educativo propiciado, respeito e organização.
RESULTADOS ESPERADOS
Atingir o maior número possível de mudanças nas relações.
RESPONSÁVEL
Todos.
INDICADOR: COMBATE À DISCRIMINAÇÃO.
PROBLEMAS
O discurso não condiz com a realidade.
AÇÕES – O que fazer
Promover a socialização.
RECURSOS – Com o que fazer?
Conscientização, palestras, participação e interação.
CRONOGRAMA – Quando fazer?
*Bimestral *Diário *Sempre
ENVOLVIDOS – Participantes da ação
Alunos, pais, professores, trabalhadores.
METAS
Combater a discriminação.
RESULTADOS ESPERADOS
ambiente saudável e interativo.
RESPONSÁVEL
Comunidade escolar.
INDICADOR: DISCIPLINA PROBLEMAS
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Ausência de família.
AÇÕES – O que fazer
Reuniões e palestras.
RECURSOS – Com o que fazer?
Reunião com os pais e o Conselho Tutelar.
CRONOGRAMA – Quando fazer?
Sempre que necessário.
ENVOLVIDOS – Participantes da ação
Comunidade escolar.
METAS
Melhorias na educação.
RESULTADOS ESPERADOS
Organização, crescimento, desenvolvimento.
RESPONSÁVEL
Todos os envolvidos.
INDICADOR: RESPEITO AOS DIREITOS DAS CRIANÇAS E DOS ADOLESCENTES.
PROBLEMAS
Conscientização e respeito.
AÇÕES – O que fazer
Conscientizar.
RECURSOS – Com o que fazer?
Com os alunos e professores.
CRONOGRAMA – Quando fazer?
Durante o ano letivo.
ENVOLVIDOS – Participantes da ação
Comunidade escolar.
METAS
Cultivar o respeito.
RESULTADOS ESPERADOS
Que haja o cumprimento das ações.
RESPONSÁVEL
Toda a comunidade escolar.
INDICADOR: DIGNIDADE HUMANA. PROBLEMAS
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Egoísmo, poder, abuso.
AÇÕES – O que fazer
Promoção de valores humanos.
RECURSOS – Com o que fazer?
Comunidade escolar.
CRONOGRAMA – Quando fazer?
Bimestral.
ENVOLVIDOS – Participantes da ação
Comunidade escolar.
METAS
Atingir maior dignidade humano.
RESULTADOS ESPERADOS
Promoção da pessoa humana.
RESPONSÁVEL
Todos.
GRUPO 6 - PLANO DE AÇÃO • Dimensão: FORMAÇÃO
INDICADOR: FORMAÇÃO INICIAL EM UMA ÁREA, E ATUAÇÃO EM OUTRA (DISCIPLINA MINISTRADA/ATUAÇÃO PROFISSIONAL).
PROBLEMAS
Professores trabalhando com disciplinas em que não dominam conteúdo
AÇÕES – O que fazer Não distribuir aulas a professores sem comprovação de titulação
RECURSOS – Com o que fazer? Com análise de documentos criteriosa
CRONOGRAMA – Quando fazer? Na distribuição de aulas
ENVOLVIDOS – Participantes da ação Secretaria e direção
METAS
Professores atuando na sua área de formação
RESULTADOS ESPERADOS
Maior aprendizagem por parte dos estudantes
RESPONSÁVEL Secretaria e Direção
INDICADOR: RELAÇÃO TEORIA-PRÁTICA NA FORMAÇÃO INICIAL EXIGIDA PARA O CARGO
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PROBLEMAS ------------
AÇÕES – O que fazer -------------------
RECURSOS – Com o que fazer? ---------------------
CRONOGRAMA – Quando fazer? ------------
ENVOLVIDOS – Participantes da ação
-------------------
METAS
------------------------
RESULTADOS ESPERADOS
----------------
RESPONSÁVEL -------------
INDICADOR: SEMANA PEDAGÓGICA COMO MOMENTO DE REFLEXÃO SOBRE OS DESAFIOS DA ESCOLA (PROFESSORES E AGENTES EDUCACIONAIS I E II)
PROBLEMAS
Repetitiva,Conscientização de todos para a participação.
AÇÕES – O que fazer
Autonomia na temática, sensibilização de professores e agentes I e II.
RECURSOS – Com o que fazer?
Organização interna.
CRONOGRAMA – Quando fazer?
Durante todo o ano letivo e final de ano para semana pedagógica.
ENVOLVIDOS – Participantes da ação
Direção, corpo docente, agentes, comunidade escolar.
METAS
Realizar uma semana pedagógica mais produtiva e participativa.
RESULTADOS ESPERADOS Planejamento,atividades produtivas, envolvimento.
RESPONSÁVEL Eu, Tu, Nós, Vós, Eles (Todos).
INDICADOR: HORA-ATIVIDADE CONCENTRADA PROBLEMAS
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HA não concentrada, espaço físico, infra estrutura.
AÇÕES – O que fazer
Tentar organizar melhor a HA melhorando a estrutura.
RECURSOS – Com o que fazer?
Planejamento de horários, parcerias e projetos.
CRONOGRAMA – Quando fazer?
Durante o ano todo.
ENVOLVIDOS – Participantes da ação
Comunidade escolar.
METAS
Organizar grade horária e sala destinada a HA.
RESULTADOS ESPERADOS
Interação entre os professores durante a HA concentrada em sala apropriada.
RESPONSÁVEL
Direção e comunidade escolar.
INDICADOR: FORMAÇÃO DO PROFESSOR PDE E SUA CONTRIBUIÇÃO PARA A ESCOLA
PROBLEMAS
alguns projetos PDE não são pensados na realidade da escola. Restrição da aplicabilidade (uma turma).
AÇÕES – O que fazer
Repensar nas diretrizes do projeto PDE. Auxílio da direção da escola.
RECURSOS – Com o que fazer?
Diálogo com a comunidade escolar. Buscar recursos.
CRONOGRAMA – Quando fazer?
Pré - PDE, Pós - PDE.
ENVOLVIDOS – Participantes da ação
Professores e Direção.
METAS
Direcionamento e aplicabilidade dos projetos.
RESULTADOS ESPERADOS
Apresentação dos resultados.
RESPONSÁVEL
Professores do PDE e Direção.
INDICADOR: FORMAÇÃO STRICTO SENSU E SEU REFLEXO PARA A ESCOLA (PROFESSORES E AGENTES EDUCACIONAIS I E II)
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PROBLEMAS
Dificuldade para a formação e restrição da aplicabilidade do projeto.
AÇÕES – O que fazer Não depende da escola
RECURSOS – Com o que fazer?
CRONOGRAMA – Quando fazer?
ENVOLVIDOS – Participantes da ação
METAS
RESULTADOS ESPERADOS
RESPONSÁVEL
INDICADOR: EQUIPE MULTIDISCIPLINAR NA ESCOLA
PROBLEMAS
Ampliar o debate e o alcançe da Equipe Multidisciplinar.
AÇÕES – O que fazer
Prever ações mais diretas.
RECURSOS – Com o que fazer?
Com reuniões.
CRONOGRAMA – Quando fazer?
Aproveitar datas comemorativas.
ENVOLVIDOS – Participantes da ação
Comunidade Escolar.
METAS
Ações mais diretas.
RESULTADOS ESPERADOS
Aplicação das ações.
RESPONSÁVEL
Equipe Multidisciplinar.
INDICADOR: Formação em Ação e a prática profissional na escola (professores e agentes educacionais I e II).
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PROBLEMAS
Temáticas voltadas para a realidade da escola e da comunidade escolar.
AÇÕES – O que fazer
Propor temáticas relevantes ao contexto escolar.
RECURSOS – Com o que fazer?
Autonomia na escolha das temáticas.
CRONOGRAMA – Quando fazer?
De acordo com o calendário escolar.
ENVOLVIDOS – Participantes da ação
Comunidade escolar.
METAS
Proposta de oficinas relevantes.
RESULTADOS ESPERADOS
Aplicação das oficinas.
RESPONSÁVEL
Comunidade escolar.
8.2- Plano da Direção
8.2.1 Ensino Aprendizagem
As recuperações de estudo devem ocorrer sempre que a aprendizagem não
ocorra na sua totalidade e de forma a refletir no resultado numérico das notas,
contemplando sempre os dez pontos.
8.2.2.Gestão e Administração Escolar: organização do trabalho
Os professores tem sua hora atividade concentrada por disciplina onde
podem trocar experiências com seus pares. Os estudantes se organizam em filas
antes de entrar em sala de aula e essa organização obedece critérios de entrada por
piso do prédio da escola. Os estudantes só poderão ir ao banheiro, antes ou após o
horário do intervalo, com autorização do professor que esteja em sala. É obrigatória
a utilização do uniforme completo pelos alunos nos três turnos, podendo ser emitido
autorização por escrito para o não cumprimento desde que justificado pelos
responsáveis. O uso do boné é proibido nas dependências do Colégio salvo nas
aulas de educação física quando em quadra, pois a mesma não é coberta.
8.2.3.Gestão e Administração Escolar: Pais e Comunidade
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Ratificar mediante Assembleia Geral de Pais a legitimidade da cobrança do
uso do uniforme e esclarecimentos.
8.2.4. Gestão e Administração Escolar: processos escolares
Criar cronograma funcional por setores, para atribuição de tarefas específicas,
com encargos nos diversos setores da escola, que possam ter autonomia em
solucionar situações e assumir as atribuições indicadas para esse setor, respeitando
o Regimento escolar. Efetuar um planejamento setorial para compras e reposição de
material de consumo.Entregar atestado médico na secretaria para protocolo
imediato. O horário do intervalo do período diurno passará a ser em duas etapas,
sendo na primeira etapa os nonos e primeiros anos e na segunda os segundos e
terceiros anos. O horário de intervalo do período da tarde permanece em duas
etapas.
8.2.5.Gestão e Administração Escolar: Infraestrutura
Buscar alternativas para sanar as deficiências de pessoal e infraestrutura. O
laboratório de Ciências deve receber especial atenção, para que se possa garantir
sua utilização como recurso pedagógico, atendendo as normas vigentes quanto a
sua estrutura física.
8.3- Plano de Ação da Equipe Pedagógica
EQUIPE PEDAGÓGICA
Mês Ações 1º semestre Data Responsável Apoio
SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO DO PARANÁ COLÉGIO ESTADUAL GABRIEL DE LARA Ensino Fundamental e Médio Matinhos – PR mosgabrieldelara@seed.pr.gov.br
Prevista F
eve
reiro
Elaborar Plano de Ação da Equipe Pedagógica Elaborar e coordenar a revisão e implementação do Projeto Político Pedagógico Assessorar e subsidiar o professor no planejamento, quanto a seleção de conteúdos, encaminhamentos metodológicos, avaliação na construção da PPC Assessorar o professor na identificação e planejamento para o atendimento às dificuldades de aprendizagem. Coordenar a Sala de Recursos Multifuncional
Durante
o ano
letivo
Equipe
Pedagógica
Direçã
o
Ma
rço
Assessorar o professor na identificação e planejamento para o atendimento às dificuldades de aprendizagem Organizar e acompanhar a hora atividade do professor, considerando as demandas de estudo, planejamento e processo de ensino aprendizagem
Durante
o ano
letivo
Equipe
Pedagógica
Direçã
o
Ab
ril
Acompanhar o trabalho do professor na relação planejamento e prática em sala de aula, buscando ações coordenadas para a superação das dificuldades e a melhoria da qualidade de ensino
Durante
o ano
letivo
Equipe
Pedagógica
Direçã
o
Ma
io
Levantar e informar ao coletivo da escola os dados do aproveitamento escolar Planejar intervenção aos problemas levantados em Conselho de Classe;
Durante
o ano
letivo
Equipe
Pedagógica D
ireçã
o
Ju
nho Subsidiar os professores de acordo com
as demandas das áreas do conhecimento e da relação teoria e prática, considerando as necessidades percebidas no cotidiano.
Durante
o ano
letivo
Equipe
Pedagógica
Direçã
o
Ju
lho
Levantar e informar ao coletivo da escola os dados do aproveitamento escolar Planejar intervenção aos problemas levantados em Conselho de Classe;
Durante
o ano
letivo
Equipe
Pedagógica
Direçã
o
8.4- Plano de Ação da Brigada Escolar
O Plano de Ação da Brigada Escolar busca promover a conscientização e
capacitação da comunidade escolar para ações mitigadoras e de enfrentamento de
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eventos danosos, naturais ou humanos, bem como prever situações emergenciais
no interior das escolas para garantir a segurança dessa população e possibilitar, em
um segundo momento, que tais temas cheguem a um grande contingente da
população civil do estado do Paraná. Busca levar o Colégio Estadual Gabriel de Lara
a construir uma cultura de prevenção a partir do ambiente escolar., proporcionando
aos estudantes condições mínimas para enfrentamento de situações emergenciais
no interior da escola, assim como conhecimentos para se conduzirem frente a
desastre. Para isso, segundo a Instrução nº 24/2012 SEED/SUED, consta no
calendário escolar uma data em cada semestre com Plano de Abandono da Brigada
Escolar, e no ano de 2015 ocorreram dos dias 8 de julho e 16 de setembro.
. 8.5- Plano de Ação da Equipe Multidiciplinar
EQUIPE MULTIDISCIPLINAR - PLANO DE AÇÃO 2015
1 – IDENTIFICAÇÃO DA EQUIPE MULTIDISCIPLINAR: Colégio Estadual Gabriel
de Lara – Ensino Fundamental e Médio, Localizado na Rua Albano Muller nº420,
centro - Matinhos PR, telefone: (41) 3453-9067.
Componentes da Equipe Multidisciplinar:
NOME FUNÇÃO
ANGELA JEANE SALLES RODRIGUES Diretora Auxiliar
ANGELA MARIA KLETIKOSKI KRESSAN Pedagoga
DACIO RICARDO GONCALVES DOS SANTOS Professor
DEBORA TIRONI DA SILVA Agente Ed. II
IDAIR MARCHI FURTADO Professor
JACQUELINE TOMEN MACHADO Pedagoga
JANETE APARECIDA DE PAULA Agente Ed.I
SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO DO PARANÁ COLÉGIO ESTADUAL GABRIEL DE LARA Ensino Fundamental e Médio Matinhos – PR mosgabrieldelara@seed.pr.gov.br
MARCELO DOS SANTOS SOUZA TAKA Professor
MARCIA DA ROSA Agente Ed.II
PEDRO MESSIAS RIBEIRO Professor
ROSELI TERESINHA CARLOS ZAMOISKI Professor
SANDRA REGINA ROTHEMBERGER Secretária
TELMA REGINA SABOIA Professor
VANIA DO CARMO BERNARDI Professor
2 – OBJETIVOS A SEREM ALCANÇADOS
O principal objetivo é o de promover a mediação das e nas atividades
pedagógicas, mobilizando a comunidade escolar para que se respeite a promoção
da Igualdade Étnico-racial, bem como, fazer cumprir a lei 10.639/03 e 11.645/08 no
que diz respeito ao Ensino de História e Cultura Afro Brasileira, Africana e Indígena.
Também tem se
como objetivo a inserção destes conteúdos no Projeto Político Pedagógico e na
elaboração do Plano de Trabalho Docente e com isso combater a discriminação
étnico-racial através de ações pedagógicas e de orientações das atitudes a serem
tomadas frente a existência desses casos no ambiente escolar.
Divulgar os trabalhos
realizados pela Equipe Multidisciplinar com professores, alunos, e comunidade
escolar na Semana da Consciência Negra.
3 – JUSTIFICATIVA
Ter uma Equipe Multidisciplinar na escola vem no sentido não de fiscalizar o
cumprimento das Leis lei 10.639/03 e 11.645/08 no que diz respeito ao Ensino de
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História e Cultura Afro Brasileira, Africana e Indígena, mas sim de inserir a temática
no contexto escolar, trabalhando de forma a repensar as relações étnico-raciais e
indígenas, os direitos e a posição ocupada por esses povos na sociedade.
Sendo assim conhecer a
legislação e a própria cultura, levando os estudantes e comunidade a ter um novo
olhar sobre o tema, inserindo no PPP, PTD e no dia a dia escolar e ainda
culminando com um seminário na Semana da Consciência Negra com apresentação
e exposições de trabalho, é que justifica este plano de ação.
4 – AÇÕES A SEREM DESENVOLVIDAS
Durante o 3º encontro da Equipe Multidisciplinar algumas ações foram
traçadas.
4.1 Diagnóstico étnico-racial da escola
Conhecer a realidade escolar, identificando os sujeitos (afrodescendentes,
povos indígenas e do campo), através de uma investigação junto aos alunos,
professores e agentes educacionais da escola, por meio de entrevistas,
pesquisas e questionários, mediados pela equipe pedagógica.
Diagnosticar os conhecimentos da comunidade escolar acerca dos diferentes
povos que formaram o povo Matinhense e que frequentam este colégio.
A Equipe da Biblioteca irá localizar, identificar e disponibilizar todo o material
relativo aos assuntos da Diversidade e as Leis, que foram enviados ao
estabelecimento de ensino nos últimos anos facilitando o acesso e a
pesquisa, fazendo isso através de um mural;
Traçada metas para o evento cultural no espaço escolar da Semana da
Consciência Negra.
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4.2 Necessidades formativas:
Os conteúdos e conhecimentos elencados abaixo, além do roteiro
disponibilizado no Portal do dia a dia, pautarão os estudos da Equipe Multidisciplinar
da escola:
Leis nº 10.639/03 e 11.645/08;
Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação das Relações
Étnicorraciais e para o Ensino de História e Cultura Afro Brasileira e Africana;
Escritores e literatura afro-brasileira;
O negro e literatura brasileira;
História e Patrimônio Cultural Indígena: terras, ocupações e arqueologia do
Estado do Paraná;
Lei 10.639/03 e Lei 11.645/08 – que tratam a obrigatoriedade de incluir no
Currículo escolar as discussões referentes à História e Cultura Africana,
Afrobrasileira e Indígena;
Decreto nº 65810/69, que promulga a convenção internacional sobre a
eliminação de todas as formas de discriminação racial;
Lei nº 7437/85, que inclui as contravenções penais à prática de atos
resultantes de preconceito de raça, cor, sexo ou estado civil;
Resolução 01/04, do Conselho Nacional de Educação, que Institui as
Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação das Relações Étnico-
Raciais e para o Ensino de História e Cultura Afro-brasileira e Africana;
Instrução 017/2006 da SUED, que especifica que a Educação das Relações
Étnico-raciais e o ensino de História e Cultura Afro-brasileira e Africana passa
a ser obrigatória em todos os níveis e modalidades dos estabelecimentos de
ensino da rede pública estadual de Educação Básica;
Declaração das Nações Unidas sobre os Povos Indígenas;
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4.3 Análise dos documentos internos – PPP, PPC, Regimento Escolar
A E.M. aproveitando do momento em que tais documentos estão em
reorganização, fará a releitura e discussão para garantir nos referidos documentos,
práticas pedagógicas concretas e aplicáveis que possibilitem a operacionalização
das ações projetadas nos encontros e revendo as políticas afirmativas que integrem
os diferentes sujeitos históricos.
4.4 Análise do Plano de Trabalho Docente
Na elaboração de seu PTD cada professor é responsável pela seleção e
revisão dos conteúdos pertinentes à sua disciplina e condizentes ao seu trabalho na
educação escolar e sua formação como educador. Partindo deste pressuposto, será
oferecido pela equipe total apoio e assessoramento aos mesmos para introdução de
conteúdos e metodologias que contemplem a Educação das Relações
Étnicorraciais. Tal apoio será prestado através de de reuniões, palestras e
seminários, estudos e pesquisas, relatórios, documentários, filmes e demais
instrumentos para esta inserção no PTD.
5 – CRONOGRAMA
As atividades propostas serão orientadas a constar no livro registro dos
professores.
Mês Atividades
Setembro Reunião com a E.M
Setembro
Mobilização de todos da Comunidade Escolar
sobre a importância de E.M. na escola e os
trabalhos a serem desenvolvidos em sala de aula
pelos professores, os quais deverão ter a
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participação de todos e o Seminário da
Consciência Negra.
Outubro
Mural com temas relacionados aos negros e aos
índios no Brasil. Ex: pratos típicos, palavras de
origem africana ou indígena, costumes,
religiosidade;
Painel com negros famosos artistas, pintores,
professores, atletas, políticos e suas bibliografias;
Discussão e organização com os docentes sobre
as atividades que serão realizadas para
O Dia Nacional da Consciência Negra (20 de
novembro);
Novembro Realização da Semana Cultural com os trabalhos
realizados durante os meses de agosto, setembro
e outubro sobre a temática;
Apresentação de filmes, capoeira, concursos de
redação ou poesia, danças, músicas folclóricas e
atuais, confecção de instrumentos musicais, como
chocalho, berimbau, pandeiros, atabaque, etc;
Organização, produção e assessoramento das
ações que contemplem a Cultura Africana e Afro-
brasileira para o Dia Nacional da Consciência
Negra (20 de novembro);
6 AVALIAÇÃO DAS AÇÕES REALIZADAS PELA EQUIPE MULTIDISCIPLINAR.
As ações serão avaliadas nos encontros realizados para capacitação da
Equipe Multidisciplinar e a comunidade escolar fará a avaliação dos trabalhos nas
reuniões pedagógicas e semanas pedagógicas do ano letivo.
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9. Cópia do Calendário Escolar Aprovado pelo NRE
COLÉGIO ESTADUAL GABRIEL DE LARA - EFM
ENSINO MÉDIO POR BLOCOS
Considerados como dias letivos: semana pedagógica (05 dias); formação continuada (02 dias); planejamento (02) dias; replanejamento (01 dia) – Delib. 02/02-CEE
Janeiro
Fevereiro
Março
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D S T Q Q S S
D S T Q Q S S
D S T Q Q S S
1 2 3
1 2 3 4 5 6 7 2 1 2 3 4 5 6 7 16
4 5 6 7 8 9 10
8 9 10 11 12 13 14 dias 8 9 10 11 12 13 14 dias
11 12 13 14 15 16 17
15 16 17 18 19 20 21
15 16 17 18 19 20 21 14
18 29 20 21 22 23 24
22 23 24 25 26 27 28
22 23 24 25 26 27 28 58,33
25 26 27 28 29 30 31
29 30 31
1 Dia Mundial da Paz
16 a 18 - Carnaval
Abril
Maio
Junho
D S T Q Q S S
D S T Q Q S S
D S T Q Q S S
1 2 3 4
1 2
1 2 3 4 5 6
5 6 7 8 9 10 11 16 3 4 5 6 7 8 9 0 7 8 9 10 11 12 13 14
12 13 14 15 16 17 18 dias 10 11 12 13 14 15 16 dias 14 15 16 17 18 19 20 dias
19 20 21 22 23 24 25 66,67 17 18 19 20 21 22 23
21 22 23 24 25 26 27 58,33
26 27 28 29 30
24 25 26 27 28 29 30
28 29 30
31
3 Paixão 5 Páscoa
1 Dia do Trabalho
4 Corpus Christi
21 Tiradentes
Julho
Agosto
Setembro
D S T Q Q S S
D S T Q Q S S 22 D S T Q Q S S 4
1 2 3 4 26
1 dias
1 2 3 4 5 16,67
5 6 7 8 9 10 11 dias 2 3 4 5 6 7 8
6 7 8 9 10 11 12 1
12 13 14 15 16 17 18 108,33 9 10 11 12 13 14 15 21 13 14 15 16 17 18 19 4,17
19 20 21 22 23 24 25
16 17 18 19 20 21 22 87,5 20 21 22 23 24 25 26
26 27 28 29 30 31
23 24 25 26 27 28 29
27 28 29 30
17
30 31
70,83
29 Aniv Paranaguá
7 Dia do Funcionário de Escola
7 Independência
25 Conselho de Classe em contraturno
Outubro
Novembro
Dezembro
D S T Q Q S S 23 D S T Q Q S S 23 D S T Q Q S S 19
1 2 3 dias
dias
1 2 3 4 5 dias
4 5 6 7 8 9 10
1 2 3 4 5 6 7
6 7 8 9 10 11 12 19
11 12 13 14 15 16 17 22 8 9 10 11 12 13 14 22 13 14 15 16 17 18 19 79,17
18 19 20 21 22 23 24 91,67 15 16 17 18 19 20 21 91,67 20 21 22 23 24 25 26 2
25 26 27 28 29 30 31 2 22 23 24 25 26 27 28 7 27 28 29 30 31
8,33
8,33 29 30 29,17
07 N S Rosário
2 Finados 6 CC em contraturno
19 Emancipação Política / PR
12 N. S. Aparecida
15 Proclamação da República
25 Natal
13 Dia do Professor
20 Dia Nacional da Consc Negra
jan/16
fev/16
D S T Q Q S S
D S T Q Q S S
1 2
1 2 3 4 5 6
3 4 5 6 7 8 9 0 7 8 9 10 11 12 13 5
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10 11 12 13 14 15 16 dias 14 15 16 17 18 19 20 dias
17 18 19 20 21 22 23
21 22 23 24 25 26 27 20,83
24 25 26 27 28 29 30
28 29
31
01 Confraternização Universal
09 Carnaval
Início/Término das aulas Férias Discentes
Planejamento/Rep
janeiro
30 dias
Férias
julho 0 dias
Recesso
dezembro
08 dias
Formação em ação
Total
38 dias
Plano de Abandono da Brigada Escolar
Semana de Integração
Conselho de Classe Dias a serem repostos
Reunião Pedagógica Semana Pedagógica
Feriado Municipal Pacto
Sem Atividades
Mostra de Arte
Jogos intersalas
Fecon
Férias/Recesso/Docentes
janeiro/ férias 30
julho/recesso 0
dez/recesso 8
Total 38
10. Avaliação Institucional
A avaliação institucional será realizada anualmente, nas reuniões
pedagógicas e outros momentos de encontro, organizados pela Direção, envolvendo
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todos os segmentos da comunidade escolar com objetivo de avaliar ações
pedagógicas desenvolvidas na instituição de ensino e sempre avaliando ações,
propondo soluções, discutindo propostas. Além das reuniões pedagógicas, previstas
no calendário escolar, são organizadas reuniões com pauta antecipada procurando
reunir professores, equipe diretiva, pedagógica e agentes educacionais I e II para
em conjunto tratar de questões de interesse da escola.
11. Periodicidade do Projeto Político Pedagógico/Proposta Pedagógica
O Projeto Político Pedagógico do Colégio Estadual Gabriel de Lara é revisto
anualmente de forma que possa dar continuidade a ações e estratégias
consideradas adequadas e encaminhar mudanças para aquelas que se mostraram
insuficientes ou inadequadas, envolvendo todos os segmentos da comunidade
escolar em reuniões planejadas com antecedência.
12. Publicização do Projeto Político Pedagógico/ Proposta Pedagógica
Este Projeto Político Pedagógico/Proposta Pedagógica será disponibilizado, por
meio impresso e/ou digital, a fim de subsidiar as reavaliações da prática pedagógica
e consequentemente sua revisão e a realização do processo de avaliação
institucional.
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13. AVALIAÇÃO DO PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO
Deve ser contínua e possibilitar os ajustes das ações propostas pela comunidade
escolar e sua adequação aos dispositivos legais. Todo início de ano o Projeto
Político Pedagógico deverá ser encaminhado ao Núcleo Regional de Educação para
análise de sua legalidade com ata de aprovação do Conselho Escolar.
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14. REFERÊNCIAS
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MEC /SEF – Parâmetros Curriculares Nacionais – Introdução 5ª a 8ª Séries – Brasília – DF – 1998.
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RESOLUÇÃO Nº 7, DE 14 DE DEZEMBRODE 2010 (MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO CONSELHO NACIONAL DE EDUCAÇÃO CÂMARA DE EDUCAÇÃO BÁSICA)
www.infoescola.com › Educação
www.mec.gov.br http://www.infoescola.com/sociologia/marxismo/
tortura, evoluído posteriormente para outras (http://www.dicionarioetimologico.com.br/trabalho/)
GOHN, Maria da Gloria, 2006. . Educação não-formal, participação da sociedade civil e estruturas colegiadas nas escolas. Ensaio: aval. pol. Públ. Educ., Rio de Janeiro, v.14, n.50, p. 27-38, jan./mar. 2006
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