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COLÉGIO ESTADUAL OLAVO BILAC - ENSINO FUNDAMENTAL, MÉDIO, NORMAL E PROFISSIONAL
CAMBÉ - PR
PROJETO POLÍTICO-PEDAGÓGICOPROJETO POLÍTICO-PEDAGÓGICO
PROPOSTA PEDAGÓGICAPROPOSTA PEDAGÓGICA
20102010
CAMBÉ/2010
DIREÇÃO GERAL MARIA ZENAIDE MAZZEI
DIREÇÃO AUXILIAR MARIA DE LOURDES ANDRADE RAZENTE
REINALDO MEDEIROS SAMPAIO
ÍNDICE
PROJETO POLÍTICO-PEDAGÓGICO
1. APRESENTAÇÃO........................................................................................................01
1.1 IDENTIFICAÇÃO DA ESCOLA.....................................................................011.2 HISTÓRICO................................................................................................. 031.3 PROJETO POLÍTICO-PEDAGÓGICO.........................................................04
2. MARCO SITUACIONAL.................................................................................................06
2.1 FILOSOFIA DA ESCOLA...............................................................................062.2 DESCRIÇÃO DO ESPAÇO FÍSICO...............................................................072.3 QUALIFICAÇÃO DOS EQUIPAMENTOS E ESPAÇOS................................092.4 GESTÃO DE RECURSOS FINANCEIROS...................................................092.5 OFERTA DE TURMA E TURNOS.................................................................102.6 CARACTERIZAÇÃO DA POPULAÇÃO.........................................................122.6.1 ALUNOS E PAIS............................................................................................122.6.2 PROFESSORES E FUNCIONÁRIOS............................................................142.6.3 EQUIPE DE DIREÇÃO: PEDAGOGAS,
DIRETORES E SECRETÁRIA.......................................................................14
3. OBJETIVO GERAL E OBJETIVOS ESPECÍFICOS......................................................23
3.1 OBJETIVO GERAL........................................................................................233.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS.........................................................................24
4. FILOSOFIA E PRINCÍPIOS DIDÁTICO-PEDAGÓGICOS.............................................26
4.1 MARCOS: CONCEITUAL E OPERACIONAL ...............................................264.1.1 MARCO CONCEITUAL..................................................................................264.2 PRINCÍPIOS DA GESTÃO DEMOCRÁTICA.................................................334.3 PROPOSTA PEDAGÓGICA DA ESCOLA.....................................................354.4 CONSELHO ESCOLAR.................................................................................394.5 APMF.............................................................................................................404.6 REPRESENTANTES DE TURMA..................................................................414.7 HORA-ATIVIDADE.........................................................................................434.8 CONSELHO DE CLASSE..............................................................................444.8.1 COMPOSIÇÃO DO CONSELHO...................................................................454.9 ESPAÇOS E EQUIPAMENTOS.....................................................................474.10 ARTICULAÇÃO DA ESCOLA COM OUTROS EVENTOS............................484.11 PLANO DE ESTÁGIO OBRIGATÓRIO E
NÃO OBRIGATÓRIO PARA OS ALUNOS...................................................50
5. PROJETOS PREVISTOS PARA O ANO DE 2010 ......................................................52
5.1 PROJETO DE BOLICHE................................................................................525.2 PROJETO CIDADANIA..................................................................................535.3 CULTURA DA PAZ E CIDADANIA.................................................................54
6. MATRIZES CURRICULARES
6.1 ANO LETIVO DE 2009....................................................................................566.2 ANO LETIVO DE 2010....................................................................................61
7. CALENDÁRIO ESCOLAR.............................................................................................71
8. REGIMENTO ESCOLAR................................................................................................73
9. PLANO DE FORMAÇÃO CONTINUADA PARA OS PROFESSORES........................76
10. PROCESSOS DE AVALIAÇÃO, CLASSIFICAÇÃO, PROMOÇÃO E DEPENDÊNCIA.............................................................................77
10.1 INSTRUMENTOS DE AVALIAÇÃO..............................................................7810.2 CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO.......................................................................7910.3 NECESSIDADE E OS USOS DA AVALIAÇÃO............................................8010.4 RECLASSIFICAÇÃO.....................................................................................8110.5 RECUPERAÇÃO DE ESTUDOS PARALELA E CONTÍNUA.......................8210.6 REGISTROS: FORMAS E PROCEDIMENTOS
DE COMUNICAÇÃO DO DESENVOLVIMENTO DO ALUNO AOS RESPONSÁVEIS.................................................................................83
10.7 RECUPERAÇÃO DE ESTUDOS..................................................................8410.8 FORMAS DE PRODUÇÃO...........................................................................8410.9 EVASÃO ESCOLAR.....................................................................................8610.10 IDEB..............................................................................................................87
11. SALAS DE APOIO.......................................................................................................89
11.1 COMPETE AO PROFESSOR REGENTE....................................................8911.2 COMPETE AO PROFESSOR DA SALA DE APOIO
À APRENDIZAGEM......................................................................................90
12. ATRIBUIÇÕES DA EQUIPE PEDAGÓGICA...............................................................91
13. ATRIBUIÇÕES DA DIREÇÃO.....................................................................................94
14. PLANO DE AVALIAÇÃO INTERNA E SISTEMÁTICA DO CURSO...........................97
15. AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL....................................................................................99
16. AVALIAÇÃO E ACOMPANHAMENTO DO PPP.......................................................101
17. MARCO OPERACIONAL...........................................................................................102
17. MARCO OPERACIONAL...........................................................................................102
17.1 PLANO DE AÇÃO – DIREÇÃO – GESTÃO 2009-2011...............................10217.2 PLANO DE AÇÃO DA EQUIPE PEDAGÓGICA...........................................10517.3 PLANO DE AÇÃO DOS DOCENTES............................................................109
18. OBJETIVOS E ENCAMINHAMENTOS METODOLÓGICOS....................................110
19. DISCIPLINAS.............................................................................................................117
19.1 ARTE/ ARTES..............................................................................................11719.2 BIOLOGIA....................................................................................................11719.3 CIÊNCIAS....................................................................................................11719.4 EDUCAÇÃO FÍSICA....................................................................................11819.5 ENSINO RELIGIOSO...................................................................................11819.6 FILOSOFIA...................................................................................................11919.7 FÍSICA..........................................................................................................11919.8 GEOGRAFIA................................................................................................11919.9 HISTÓRIA....................................................................................................12019.10 LÍNGUA PORTUGUESA..............................................................................12019.11 MATEMÁTICA..............................................................................................12019.12 QUÍMICA......................................................................................................12019.13 SOCIOLOGIA...............................................................................................12119.14 LÍNGUA ESTRANGEIRA MODERNA – INGLÊS.........................................121
PROJETO PEDAGÓGICO CURRICULAR
1. ENSINO FUNDAMENTAL...........................................................................................122
1.1 2º AO 4º ANO DO CICLO DE 1ª A 4ª SÉRIE...............................................1221.2 2º ANO DO CICLO DE 1ª A 4ª SÉRIE.........................................................1261.2.2 2º ANO LÍNGUA PORTUGUESA.................................................................1261.2.3 2º ANO MATEMÁTICA.................................................................................1291.2.4 2º ANO HISTÓRIA.......................................................................................1321.2.5 2º ANO GEOGRAFIA...................................................................................1331.2.6 2º ANO CIÊNCIAS.......................................................................................1351.2.7 2º ANO ENSINO RELIGIOSO......................................................................1371.2.8 2º ANO EDUCAÇÃO FÍSICA.......................................................................1371.2.9 2º ANO ARTE..............................................................................................1381.3 3º ANO DO CICLO DE 1ª A 4ª SÉRIE.........................................................1461.3.1 3º ANO LÍNGUA PORTUGUESA................................................................1461.3.2 3º ANO MATEMÁTICA................................................................................1491.3.3 3º ANO CIÊNCIAS.......................................................................................1521.3.4 3º ANO HISTÓRIA.......................................................................................1541.3.5 3º ANO GEOGRAFIA...................................................................................1551.3.6 3º ANO ENSINO RELIGIOSO......................................................................1571.3.7 3º ANO EDUCAÇÃO FÍSICA.......................................................................1581.3.8 3º ANO ARTE..............................................................................................1601.4 4º ANO DO CICLO DE 1ª A 4ª SÉRIE.........................................................168
1.4.1 4º ANO LÍNGUA PORTUGUESA.................................................................1681.4.2 4º ANO MATEMÁTICA.................................................................................1711.4.3 4º ANO CIÊNCIAS.......................................................................................1751.4.4 4º ANO HISTÓRIA.......................................................................................1781.4.5 4º ANO GEOGRAFIA...................................................................................1791.4.6 4º ANO ENSINO RELIGIOSO......................................................................1821.4.7 4º ANO EDUCAÇÃO FÍSICA.......................................................................1821.4.8 4º ANO ARTE...............................................................................................185
2. ENSINO FUNDAMENTAL – 5ª A 8ª SÉRIES..............................................................194
2.1 ARTE............................................................................................................1942.2 CIÊNCIAS....................................................................................................2112.3 EDUCAÇÃO FÍSICA....................................................................................2272.4 ENSINO RELIGIOSO...................................................................................2352.5 GEOGRAFIA................................................................................................2422.6 HISTÓRIA....................................................................................................2502.7 LÍNGUA PORTUGUESA..............................................................................2662.8 MATEMÁTICA...............................................................................................2792.9 L.E.M. INGLÊS..............................................................................................291
3. ENSINO MÉDIO...........................................................................................................300
3.1. ARTE............................................................................................................3003.2 BIOLOGIA....................................................................................................3103.3 EDUCAÇÃO FÍSICA....................................................................................3163.4 FÍSICA..........................................................................................................3233.5 GEOGRAFIA................................................................................................3293.6 HISTÓRIA....................................................................................................3383.7 LÍNGUA PORTUGUESA E LITERATURA...................................................3483.8 MATEMÁTICA..............................................................................................3583.9 QUÍMICA......................................................................................................3653.10 L.E.M. INGLÊS.............................................................................................3713.11 SOCIOLOGIA...............................................................................................3803.12 FILOSOFIA...................................................................................................387
4. FORMAÇÃO DE DOCENTES DA EDUCAÇÃO INFANTIL E DOS ANOS INICIAIS DO ENSINO FUNDAMENTAL NA MODALIDADE NORMAL E NÍVEL TÉCNICO INTEGRADO....................................................................................................................394
4.1 LÍNGUA PORTUGUESA E LITERATURA...................................................3994.2 ARTE............................................................................................................4054.3 EDUCAÇÃO FÍSICA.....................................................................................4104.4 MATEMÁTICA...............................................................................................4174.5 FÍSICA..........................................................................................................4254.6 QUÍMICA......................................................................................................4304.7 BIOLOGIA....................................................................................................4364.8 HISTÓRIA....................................................................................................4424.9 GEOGRAFIA................................................................................................4474.10 SOCIOLOGIA...............................................................................................450
4.11 FILOSOFIA...................................................................................................4534.12 L.EM. INGLÊS..............................................................................................4644.13 FUNDAMENTOS HISTÓRICOS DA EDUCAÇÃO.......................................4694.14 FUNDAMENTOS FILOSÓFICOS DA EDUCAÇÃO.....................................4714.15 FUNDAMENTOS SOCIOLÓGICOS DA EDUCAÇÃO.................................4764.16 FUNDAMENTOS PSICOLÓGICOS DA EDUCAÇÃO..................................4824.17 FUNDAMENTOS HISTÓRICOS E POLÍTICOS DA ED. INFANTIL.............4934.18 CONCEPÇÕES NORTEADORAS DA ED. ESPECIAL...............................5014.19 TRABALHO PEDAGÓGICO NA EDUCAÇÃO INFANTIL............................5084.20 METODOLOGIA DO ENS. DE PORTUGUÊS E ALFABETIZAÇÃO...........5284.21 METODOLOGIA DO ENSINO DE MATEMÁTICA.......................................5344.22 METODOLOGIA DO ENSINO DE HISTÓRIA..............................................5404.23 METODOLOGIA DO ENSINO DE GEOGRAFIA..........................................5454.24 METODOLOGIA DO ENSINO DE CIÊNCIAS..............................................5504.25 METODOLOGIA DO ENSINO DE ARTE......................................................5574.26 METODOLOGIA DO ENSINO DE EDUCAÇÃO FÍSICA..............................5624.27 PRÁTICA DE FORMAÇÃO...........................................................................565
1
1. APRESENTAÇÃO
A elaboração do Projeto Político Pedagógico ocorre na Escola visando atingir dois
objetivos, inicialmente atender a legislação vigente a lei 9394/96, nos artigos 13 e 14 e
também a busca por uma educação de qualidade. Em sua elaboração, foi vivenciado um
processo coletivo, por meio da reflexão acerca da escola e sua relação com a sociedade
assim como das necessidades evidenciadas por ela, vinculando-as a uma concepção
educacional e princípios metodológicos inerentes à filosofia da escola, filosofia esta
alicerçada em um conceito de uma sociedade solidária e justa, a qual envolve o aluno em
uma prática democrática e atuante com a missão de contribuir para a criticidade do
mesmo e o poder de intervenção na realidade em que vive. A realimentação deste Projeto
faz parte do processo coletivo de refletir sobre a práxis educacional, buscando atender
aos ajustes que sempre se fazem necessários numa sociedade em constante evolução.
A escola pública, em especial, deve ser um ambiente que mostre caminhos, amplie
os horizontes e possibilite aos alunos a aquisição dos conhecimentos de que necessitam
para crescerem como cidadãos autônomos, participativos, responsáveis, críticos e
comprometidos, oferecendo-lhes instrumentos de compreensão do mundo e favorecendo-
lhes a vivência em relações sociais diversificadas e cada vez mais amplas, tornando-se,
por conseguinte, um lugar privilegiado para a construção, organização e socialização do
conhecimento.
Pensar a educação no contexto de nossa realidade é estarmos em contato
inclusive com sérias contradições que geram problemas, mas que, ao mesmo tempo,
solicitam mudanças, mudanças estruturais de caráter forte, mudanças que nos
possibilitem construir um caminho para uma educação mais democrática, fortalecendo
também os direitos de cidadania para indivíduos e grupos na realidade social vivenciada.
Diante dessas constantes mudanças, torna-se necessária a construção de uma
proposta pedagógica que viabilize as metas previamente estabelecidas. Neste sentido,
tomamos como parâmetros os fundamentos legais da lei nº 9394/96, lei de Diretrizes e
Bases da Educação Nacional, que permite alterações no Sistema Educacional no que
tange à gestão e à organização da ação educativa, priorizando os princípios da liberdade,
da autonomia, da flexibilidade e da democracia.
Desta maneira, a proposta pedagógica deste estabelecimento, em conformidade
com o Conselho Estadual de Educação do Estado do Paraná, considerando seus
2
princípios básicos, envolverá todas as instâncias da comunidade escolar a fim de
organizar um trabalho coeso e coerente às exigências da realidade atual.
Durante o tempo que o educando permanece na escola, construindo e organizando
seu conhecimento científico e de mundo, a escola deve reformular sua prática pedagógica
continuamente para que este educando tome ciência da importância do estudo
para sua vida social e profissional, e para tanto, essa proposta pedagógica tem o
compromisso e a missão de subsidiar uma educação de qualidade.
Sem dúvida, é grande a provocação quanto ao papel do educador em relação ao
processo de ensino-aprendizagem. O educador é o elemento responsável pela
organização dos saberes científicos e mediador no processo de construção e de
socialização do conhecimento pelos alunos. É ele também que analisa os dados
específicos fornecidos pelo ambiente social que envolve o educando e os transforma em
subsídios para uma intervenção pedagógica.
Portanto, partindo do desejo de vencer os desafios inerentes a qualquer proposta
de mudança, delimitamos este estudo como uma ferramenta de análise e reflexão dos
caminhos a serem percorridos. Com isso, pretendemos redimensionar a construção do
coletivo da escola de forma crítica, dinâmica e, simultaneamente, funcional.
1.1 IDENTIFICAÇÃO DA ESCOLA
O Colégio Estadual “Olavo Bilac” – Ensino Fundamental, Médio e Normal localiza-
se à Avenida Inglaterra, nº 596, na área central do município de Cambé - Paraná. É um
Colégio de porte nove, funciona em três turnos e atende, aproximadamente, a 1800
alunos, distribuídos em 56 turmas. O colégio oferta Ensino Fundamental Regular, Ensino
Médio, Formação de Docentes da Educação Infantil e dos anos iniciais do Ensino
Fundamental na modalidade Normal e Nível Médio Integrado, Técnico em Secretariado,
Técnico em Recursos Humanos, Técnico em Contabilidade e Técnico em Vendas.
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1.2 HISTÓRICO
O Colégio Estadual Olavo Bilac – Ensino Fundamental, Médio, Normal e
Profissional e passou por inúmeras reestruturações, descritas a seguir.
Em 08/04/1939, por meio do Decreto nº 678, foi fundado o Grupo Escolar “ Olavo
Bilac”, o qual ministrava somente ensino de 1ª a 4ª série do curso Primário, localizado
inicialmente na Praça Santo Antonio, passou em 1949 a funcionar na Avenida Inglaterra,
nº 596, onde permanece até hoje.
Em 28/08/54, pelo Decreto nº 141/54 foi criada a Escola Técnica de Comércio “
Moraes Junior”, que ministrava ensino ginasial e Técnico em Contabilidade, sendo
propriedade do professor Antonio de Santa Rosa e funcionando no prédio do Grupo
Escolar “ Olavo Bilac” .
A Escola Técnica de Comércio “ Moraes Júnior” foi estadualizada em 29/10/60
através do Decreto nº 33. 084 e continuou a funcionar no prédio do Grupo Escolar “ Olavo
Bilac” até 1966. Em 18/11/67 passou a funcionar em prédio próprio, época em que pelo
Decreto nº 7602, houve o desmembramento do curso ginasial , passando a denominar-se
Ginásio Estadual “ Moraes Junior” , posteriormente denominado Ginásio Estadual “Ándrea
Nuzzi” , conforme Resolução nº 2174/73, de 23/11/73. Até então, o ginásio era noturno.
Assim, funcionavam no mesmo prédio: Grupo Escolar “ Olavo Bilac” – 1ª a 4ª série
do curso primário, período diurno; Ginásio Estadual “ Andréa Nuzzi” – ginásio noturno;
Escola Técnica de Comércio “Moraes Junior” – Técnico em Contabilidade. Assim
funcionou até 06/12/76, quando com a reestruturação da rede Estadual de ensino, por
exigência da Lei 5692/71, foram agrupados o Grupo Escolar “ Olavo Bilac” e o Ginásio
Estadual “ Andréa Nuzzi” , passando a denominar-se Escola “ Olavo Bilac” – Ensino de 1º
Grau, autorizada a funcionar através do Decreto nº 2563 de 06/12/76, cuja a finalidade
era ministrar o Ensino de 1º Grau : 1ª a 8ª séries diurno e 5ª a 8ª séries noturno.
Através do projeto 707/76 de 06/12/76 houve a reorganização dos
Estabelecimentos Estaduais de 2º Grau existentes:
Colégio Estadual de Cambé
Escola Normal Colegial “Gabriela Mistral”
Colégio Comercial “ Moraes Junior”
Os três passam a constituir o Colégio Estadual de Cambé – Ensino de 2º
Grau , aprovado pelo parecer 300/76.
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Em 05/08/77, o parecer 154/77 ratificou o parecer 300/76, passando o referido
Colégio a se chamar Colégio de Cambé - Ensino de 2º Grau.
Em 28/06/78 através do Decreto 5212 fica autorizado o funcionamento e a
mudança de nome para Colégio “José Walter Cazarotto” – Ensino de 2º Grau.
Através do Decreto 1422 de 07/11/79, fez-se a reorganização do Colégio “ José
Walter Cazarotto” – Ensino de 2º Grau, autorizado a funcionar pelo Decreto 5212 de
28/06/78 e da Escola “ Olavo Bilac” – Ensino de 1º Grau, autorizada a funcionar pelo
Decreto 2563 de 06/12/76, passando a constituir-se num único Estabelecimento com a
denominação de Colégio “ Olavo Bilac” – Ensino de 1ºe 2º Graus, reconhecido pela
Resolução 201/82 em 18/01/82.
Em 07/03/83, através da Resolução 669, passou a denominar-se Colégio Estadual
“ Olavo Bilac” – Ensino de 1º e 2º Graus.
O Colégio Estadual “ Olavo Bilac” – Ensino de 1º e 2º Graus passa a denominar-se
Colégio Estadual “ Olavo Bilac” – Ensino Fundamental e Médio, conforme Resolução
Secretarial nº 3120/98 – D.O.E. De 11/09/98.
A partir de 2006 o Colégio Estadual Olavo Bilac passou a denominar-se Colégio
Estadual Olavo Bilac- Ensino Fundamental,Médio e Normal, conforme resolução nº133,
de 25 de janeiro de 2006.
No ano de 2009, o Colégio Estadual Olavo Bilac- Ensino Fundamental, Médio e
Normal passou a denominar-se Colégio Estadual Olavo Bilac Ensino Fundamental, Médio,
Normal e Profissional, conforme Resolução nº3517/09 de 26/10/09.
1.3 PROJETO POLITICO PEDAGÓGICO
O Projeto Politico Pedagógico é um instrumento legal e coletivo, constitui-se de
uma ação intencional, portanto, um compromisso assumido coletivamente, por meio de
reuniões, encontros e discussões com a comunidade escolar para atender às
necessidades da escola, assim como propiciar a vivência democrática a todos os
membros da comunidade escolar. Além da exigência legal, este é construído tendo por
base as necessidades da escola e é realimentado anualmente para atender a agilidade
das mudanças. É composto de Ato Situacional, em que são discutidos e levantados os
problemas que atingem a escola assim como as mudanças que se fazem necessárias. No
5
Ato Conceitual, procura-se apresentar as respostas para as situações levantadas e
fundamentá-las. É no Ato Operacional que são delineadas as mudanças significativas
para o alcance de metas estabelecidas e a reorganização do trabalho pedagógico escolar
na perspectiva administrativa, pedagógica, financeira e político-educacional.
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2. MARCO SITUACIONAL
2.1 FILOSOFIA DA ESCOLA
“A integração de todos os segmentos da comunidade procurando obter sua efetiva
participação, através de Organização e Disciplina, visando à consecução de seu
objetivo essencial: a formação de indivíduos crítico-transformadores aptos a
transformar e entender o mundo em que vivem.”
“A escola é o espaço necessário para a apropriação dos conhecimentos de forma
humanizada que possibilita a cada sujeito compreender os processos
contraditórios da sociedade atual de forma humanizada, consciente, não
discriminatória e coletiva, para que possa transformar a sua prática social e a dos
homens historicamente.”
Cabe à escola formar cidadãos críticos, reflexivos, autônomos, conscientes de seus
direitos e deveres, capazes de compreender a realidade em que vivem, preparados para
participar da vida econômica, social e política do país e aptos a contribuir para a
construção de uma sociedade mais justa. A função básica da escola é garantir a
aprendizagem de conhecimentos e de valores necessários à socialização do indivíduo.
Estas aprendizagens devem constituir-se em instrumentos para que o aluno compreenda
melhor a realidade que o cerca, favorecendo sua participação em relações sociais cada
vez mais amplas, possibilitando a leitura e interpretação das mensagens e informações
que hoje são amplamente veiculadas, preparando-o para a inserção no mundo do
trabalho e para a intervenção crítica e consciente na vida pública. É necessário que a
escola propicie o domínio dos conteúdos culturais básicos, da leitura e da escrita, das
ciências, das artes, das letras. Sem estas aprendizagens, dificilmente ele poderá exercer
seus direitos de cidadania. A escola, portanto, tem o compromisso social de ir além da
simples transmissão do conhecimento sistematizado, preocupando-se em dotar o aluno
da capacidade de buscar informações segundo as exigências de seu campo profissional
ou de acordo com as necessidades de desenvolvimento individual e social. É preciso
preparar os alunos para uma aprendizagem permanente, que tenha continuidade mesmo
após o término de sua vida escolar. Isto significa que, em sala de aula, devemos estar
preocupados em desenvolver determinadas habilidades intelectuais sem as quais o aluno
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nunca será capaz de uma aprendizagem autônoma. Faz-se primaz, a cada momento,
levar o aluno a pensar, refletir, analisar, sintetizar, criticar, criar, classificar, tirar
conclusões, estabelecer relações, argumentar, avaliar, justificar. Para isto é preciso que
os professores trabalhem com metodologias participativas, desafiadoras, problematizando
os conteúdos e estimulando o aluno a pensar, a formular hipóteses, a descobrir, a falar, a
questionar, a colocar suas opiniões, suas divergências e dúvidas, a trocar informações
com o grupo de colegas, defendendo e argumentando seus pontos de vista. Um aspecto
importante a ser considerado, no que se refere à formação da cidadania, diz respeito à
formação de determinados valores, atitudes e compromissos indispensáveis à vivência
numa sociedade democrática, tais como solidariedade, cooperação, responsabilidade,
respeito às diferenças culturais, étnicas e de gênero, repúdio a qualquer forma de
discriminação e preconceito. É função social de a escola propiciar a formação destes
valores. Entretanto, valores não podem ser ensinados, mas devem ser vivenciados. É
preciso que a escola e o próprio professor vivenciem os valores que direcionam sua
ação, fazendo da escola um ambiente de valores democráticos. Neste contexto, nossa
escola procura atender à comunidade.
2.2 DESCRIÇÃO DO ESPAÇO FÍSICO
De um modo geral, a escola oferece boas condições no que se refere aos recursos
físicos. Há salas adequadas, ambientes específicos equipados, material didático
abundante e ambientes próprios para os setores administrativos.
Esses recursos oportunizam a realização de atividades culturais e esportivas
diversas, bem como uma prática pedagógica de qualidade, atividades diferenciadas,
abrindo, assim, espaço para a criatividade e inovação.
Entretanto, a escola está dividida em dois prédios onde estão as salas de aulas, o
que separa os núcleos de trabalho e, muitas vezes, as aulas dos professores que, não
raramente, precisam se deslocar de um prédio ao outro, exigindo deles um cuidado
especial no que concerne ao tempo de sua aula a ao tempo gasto no deslocamento.
Cuidado esse que também deve ser observado pela equipe que fornece suporte para a
efetivação dos trabalhos diários.
Outro adendo a ser registrado é em relação às quadras esportivas da escola.
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Nossa prática pedagógica, atendendo a realização de atividades alternativas e as aulas
de Educação Física seriam, estas, melhores desenvolvidas se não houvesse certa
carência de espaço físico, uma vez que as quadras esportivas são os pátios da escola.
Uma necessidade, portanto, é a readequação de espaços para a construção de um
Ginásio de esportes coberto e com toda infraestrutura necessária. Para tanto, é
imprescindível o reconhecimento dessa necessidade pelos órgãos competentes
(SEED/FUNDEPAR).
Nestes termos, cabe registrar que o Colégio Estadual “Olavo Bilac” – Ensino
Fundamental, Médio e Normal ocupa uma área de 7.200 m² de terreno, seu conjunto
arquitetônico é composto por 06 (seis unidades) e a construção principal data de 1949.
O estabelecimento possui os seguintes ambientes:
• 27 salas de aula;
• 02 salas para contraturno e sala de apoio;
• 01 sala de direção geral;
• 01 sala de direção auxiliar;
• 01 sala de secretaria;
• 03 salas para a Equipe Pedagógica;
• 01 sala de material didático e atividades para o professor;
• 01 sala de Professores;
• 10 banheiros;
• 01 Salão Nobre (com 01 almoxarifado pequeno);
• 01 sala de Educação Física;
• 01 sala de recursos audiovisuais;
• 02 depósitos para material de limpeza;
• 01 cantina;
• 02 pátios usados para aulas de Educação Física;
• 01 central de xerox/mecanografia e almoxarifado;
• 01 biblioteca;
• 01 laboratório de informática;
• 01 laboratório de Física, Química e Biologia;
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• 01 lavanderia/ sala de serventes;
• 01 almoxarifado central;
• 01 oficina;
• 01 sala para arquivo inativo;
• 01 sala para utilização geral;
• 01 sala reservada para o Laboratório de Informática e para uma biblioteca
específica para o Curso de Formação de Docentes ;
• 01 refeitório;
• 01 cozinha;
• Casa cedida a um policial militar (ambiente com 04 salas e 01 banheiro). A gestão
deste espaço já foi direcionada ao pedagógico e hoje se encontra ocupado pela
família de um policial militar.
2.3 QUALIFICAÇÃO DOS EQUIPAMENTOS E ESPAÇOS
A proposta pedagógica da nossa escola sempre busca formas de relações eficazes
entre recursos humanos, financeiros, técnicos, didáticos e físicos a fim de garantir o
tempo, as ações de interação, de organização, de socialização e de construção da
aprendizagem e de inserção da escola no ambiente social do educando, procurando
manter os materiais em condições adequadas de uso para a comunidade escolar. Os
materiais são disponibilizados para os professores e alunos para atender toda atividade
didático-pedagógica.
2.4 GESTÃO DE RECURSOS FINANCEIROS
Quanto à questão da gestão dos recursos financeiros, este estabelecimento
mostra-se transparente e democrático, não havendo desperdício ou mau gerenciamento
na distribuição e utilização dos recursos de qualquer instância. Todos os recursos
recebidos ou captados são utilizados para se atingir metas e objetivos almejados por um
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processo de ensino-aprendizagem de qualidade.
Por meio de planejamento, torna-se viável a execução de projetos pedagógicos
como o “Passeio em comemoração ao Dia da Criança”, “Festival de Dança”, “Gincana
Pedagógica”, “Simulado do ENEM”, experiências laboratoriais, atividades folclóricas,
manutenção e atualização do acervo de leitura, do material esportivo, dos recursos
audiovisuais e de todo e qualquer material didático e paradidático, bem como a
conservação e reposição física da instituição: das instalações hidráulica e elétrica, da
construção em si, das janelas, dos jardins, do material de expediente e de limpeza.
Quando se trata da informação à comunidade escolar sobre os custos e sua
relação com os benefícios que a escola propicia, faz-se, regularmente, uma prestação de
contas por intermédio da APMF nas reuniões com os pais, professores e funcionários.
2.5 OFERTA DE TURMAS E TURNOS
O colégio oferta 22 turmas no Ensino Fundamental, distribuídas no seguinte esquema:
Nº DE TURMASNº DE TURMAS ANOSANOS1 2º ANO DO CICLO DE 1ª A 4ª2 3º ANO DO CICLO DE 1ª A 4ª3 4º ANO DO CICLO DE 1ª A 4ª
Nº DE TURMASNº DE TURMAS SÉRIESSÉRIES4 5ª4 6ª4 7ª4 8ª
No Ensino Médio, juntamente com o Curso de Formação de Docentes e o Curso de
Recursos Humanos Integrado, o colégio conta com 30 turmas, assim distribuídas:
ENSINO MÉDIO
Nº DE TURMAS SÉRIES9 1ª7 2ª8 3ª
11
FORMAÇÃO DE DOCENTES
Nº DE TURMAS SÉRIES1 1ª2 2ª1 3ª2 4ª
O Ensino Profissionalizante conta com o Curso de Recursos Humanos, nas
modalidades Integrado e Subsequente, e com o Curso de Secretariado na modalidade
Subsequente. São 5 turmas, assim distribuídas:
RECURSOS HUMANOS INTEGRADO
Nº DE TURMAS SÉRIES1 1ª
RECURSOS HUMANOS SUBSEQUENTE
Nº DE TURMAS SÉRIES1 1º semestre1 2º semestre
SECRETARIADO SUBSEQUENTE
Nº DE TURMAS SÉRIES1 1º semestre1 2º semestre
O Colégio ainda conta com o CELEM – Ensino de Espanhol, com duas turmas,
assim distribuídas:
Nº DE TURMAS SÉRIES2 1ª
Contabilizando as turmas, chega-se ao total de 59 turmas distribuídas nos três
turnos:
12
Nº TURMAS PERÍODO26 Manhã20 Tarde13 Noite
2.6 CARACTERIZAÇÃO DA POPULAÇÃO
2.6.1 Alunos e Pais
A comunidade Olavo Bilac agrega alunos oriundos das mais diversas regiões da
cidade, como zona rural, periferia e centro. O perfil socioeconômico e cultural dos alunos
dessa comunidade é bastante heterogêneo, uma vez que conta com alunos de diferentes
níveis, ou seja, há um número significativo de pais com formação superior, bem como
analfabetos ou semi-analfabetos. Este panorama gera uma comunidade contrastante e
peculiar que necessita de atendimento especial e particular.
Fazem parte dessa comunidade pais que exercem as mais diversas profissões,
desde profissionais liberais e assalariados, agricultores e uma grande parcela de pais
desempregados. A maioria é residente no próprio município há vários anos, nas mais
diversas condições de moradia e muitos possuem poucas opções de lazer e quase
nenhum acesso a atividades culturais.
Devido à heterogeneidade em relação à clientela, é comum ocorrerem dificuldades
quanto ao entrosamento entre os alunos, gerando, em alguns casos, indisciplina,
desrespeito, falta de interesse em relação à forma de acesso ao conhecimento
historicamente construído, desestímulo pessoal, carência de valores e,
consequentemente, conflitos em relação às expectativas de vida.
Nesse sentido, para promover a tão almejada ausência de conflitos negativos, a
escola trabalha o reconhecimento das diferenças como fonte de saberes, o resgate da
autoestima e dos valores morais, religiosos, socioculturais e a reinvenção da
solidariedade, do companheirismo, da amizade, da democracia e da justiça social .
Dessa forma, ao considerar o educando como um ser na sua integralidade, o
acesso que ele tem à diversidade de recursos naturais e tecnológicos, a gama imensa e
intensa de informações as quais ele é exposto e a carga de experiências pessoais por ele
13
vividas, lança-se mão de recursos didáticos eficientes, globalizados e efetivamente
dinâmicos a fim de desenvolver atividades que colaborem para o interesse pessoal,
enriquecimento de vivências e, consequentemente, a construção de um ambiente propício
e agradável para o desenvolvimento de uma igualdade de condições para o acesso e
permanência, com sucesso, na escola de todo e qualquer educando.
É fundamental para a escola buscar um relacionamento de qualidade com a
comunidade docente e discente, trabalhando por um “todo organizado” por meio do
respeito à liberdade e à diversidade, da valorização de todos os segmentos da escola, de
uma prática educativa eticamente articulada aos conteúdos, de decisões coletivas e
participativas, da socialização do conhecimento e da cidadania, da defesa da diversidade,
eliminando a exclusão e a discriminação, transformando a escola em um sistema vivo,
onde todos têm que saber ouvir, pensar,dizer, programar e avaliar a ação, bem como
dinamizar propostas que viabilizem uma nova postura pedagógica que tem como alicerce
a sensibilidade.
Neste aspecto, a elaboração e execução de atividades contextualizadas são
fatores de relevância à medida que busca preparar atividades cotidianas de forma
individual e/ou grupal, dependendo da disposição e necessidade da turma, bem como das
atividades de conteúdo propostas. Para tanto, são utilizados materiais motivadores e
concretos, referenciando os temas de interesse do coletivo sob a base da
contextualização e interdisciplinaridade, integrando conteúdo e cotidiano a fim de
preparar os educandos para o mundo do trabalho e busca da cidadania. Vale lembrar que
ocorre a adequação entre conteúdo e a metodologia e um bom exemplo é a preparação
de gincanas e simulados, que como outras atividades, são formas de trabalho
interdisciplinar e contextualizado que resgatam valores como respeito mútuo e aumentam
a autoestima.
Partindo do pressuposto de que os conteúdos selecionados devem ir ao encontro
dos objetivos a serem alcançados e considerando que a clientela é caracterizada pela sua
heterogeneidade, acredita-se na realização de ações que primem pelo respeito às
diferenças individuais, privilegiando a sensibilidade e a espiritualidade, uma vez que o ser
humano é composto de matéria e espírito. Assim, é fundamental cultivar subsídios que
direcionem e redirecionem seus atos no sentido de identificar situações conflituosas,
analisá-las, refletir sobre as possibilidades de resolvê-las de forma equilibrada e justa,
revertendo-se em benefícios próprios e, ao mesmo tempo, do meio social do qual faz
parte.
14
2.6.2 Professores e Funcionários
O Colégio conta atualmente no ano de 2010 com 71 professores do QPM e 47
PSS, das diversas disciplinas ou áreas de estudo, com curso superior – Licenciatura
Plena e pós-graduação em nível de especialização e mestrado nas mais diversas
instituições de ensino superior, regularmente estabelecidas e reconhecidas pelo MEC.
Os professores estão supridos em padrões de 20 horas/aulas, sendo que alguns possuem
dois padrões, assim distribuídos: 08 padrões de Português, 10 de Matemática, 03 de
Ciências, 06 de Geografia, 03 de História, 04 de Educação Física, 03 de Artes/Arte, 04 de
Física, 03 de Biologia, 02 de Química, 05 de Inglês, 01 de Ensino Religioso, 01 de
Filosofia e 01 de Sociologia.
Dos 23 funcionários, 13 são auxiliares de serviços gerais e 10 são técnicos
administrativos, atendendo aos setores de secretaria, biblioteca, mecanografia, laboratório
de informática e laboratório de física, química e biologia. Desse quadro, 03 possuem
curso superior, 02 com pós-graduação, 15 com Ensino Médio completo, 05 com Ensino
Médio incompleto e 03 com Curso Superior Incompleto. O Estabelecimento conta também
com o trabalho de 03 guardas escolares, que são designados pelo Conselho Comunitário
de Segurança, mantido pela Prefeitura Municipal.
No ano de 2010, contamos num total de 71 Professores, 23 Funcionários, 03
guardas escolares e as respectivas direções.
2.6.3 Equipe de Direção: Pedagogas, Diretoras e Secretária
A direção é formada por uma diretora geral e dois diretores auxiliares. A diretora
geral e uma diretora auxiliar são supridas com 40 horas, e um diretor auxiliar é suprido
com 20 horas. A carga horária da secretária é de 30 horas. A equipe pedagógica é
formada por 07 pedagogas, distribuídas nos três períodos, sendo 04 pedagogas no
período da manhã, 04 no período da tarde e 02 no período noturno. Encontram-se lotados
no colégio 04 professores da lei 15308/06, desempenhando funções de auxílio
15
administrativo e pedagógico
QUADRO DEMONSTRATIVO
EQUIPE DE DIREÇÃO EQUIPE DE DIREÇÃO
NOME Função Vínculo Formação
01 Maria Zenaide Mazzei Diretora QPM Normal/Ciências Fís.Biol./Pós:
Literatura Infantil
02 Maria de Lourdes Andrade
Razente
Diretora
Auxiliar
QPM Magistério/Contabilidade/
Geografia/ Pós: Administração,
Orientação e Supervisão Escolar
Reinaldo Medeiros Sampaio Diretor
Auxiliar
QPM Educação Física/Pós em
Treinamento/ PDE (em curso)
EQUIPE ADMINISTRATIVA EQUIPE ADMINISTRATIVA
NOME Função Vínculo Formação
1. Ana Maria Barbosa Gallete Ag.
Educacional I
QFEB Téc. em Contabilidade/
Profuncionário
2. Ana Maria da Silva Dalto Secretária
Escolar
QPM Magistério/Ed.Art./Pós:
Administração/Supervisão e
Orientação Escolar
3. Ângela Maria Gomes
Moura
Ag.
Educacional II
QFEB Colegial/ Pedagogia (em
curso)/ Profuncionário (em
curso)
4. Edna Maria Guida
Coutinho
Ag.
Educacional II
QFEB Magistério/Secretariado/
Profuncionário
6. Josiane Marangoni Calefi
Coutinho
Ag.
Educacional II
QFEB Ensino Médio/Letras/
Pedagogia (em curso)/
Profuncionário (em curso)
7. Luzia Coppo Guasti Ag. QFEB Magistério/ Profuncionário
16
Educacional II
8. Maria Aparecida Antonio Ag.
Educacional II
QFEB Magistério/Colegial/
Profuncionário
9. Maria Denise Trostdorf Ag.
Educacional II
QFEB Magistério/Cont./Pedagogia/
Pós Psicopedagogia/
Administração, Sup.
Orientação Escolar/
Profuncionário
10. Tacyana Muniz
Caldonazzo Moretti
Ag.
Educacional II
QFEB Magistério/Letras/Pós: Gestão,
Orientação e Supervisão/
Cultura e Ensino de Línguas/
Mestrado em Letras (em
curso)/ Profuncionário (em
curso).
11. Terezinha de Fátima G.
dos Santos Silva
Ag.
Educacional II
QFEB Magistério/ Profuncionário.
12. Yuzo Ishizaki Ag.
Educacional II
QFEB Instituto Monitor/Física.
COORDENAÇÃO DE CURSO
NOME Função Víncu
lo
Formação
1 José de Oliveira
Bento
Coordenador dos
Cursos
Profissionalizantes
QPM Ciências Contábeis, Esquema
II, Pós: Orientação e
Supervisão Educacional
17
EQUIPE PEDAGÓGICA EQUIPE PEDAGÓGICA
NOME Função Vínculo Formação
07. Josiane Rodrigues Amaral Pedagoga PSS Pedagogia
08. Maria José Nicolini Marana Prof. Pedag. QPM Psicologia/História/Pós:
Adm.;Orient.Superv.Escolar/
PDE (em curso)
Neusa de Jesus Pizzaia Prof. Pedag. QPM Pedagogia/ Psicologia/ Pós:
Administração, Supervisão e
Orientação Escolar/Literatura
09. Rosalina de Azevedo Aleixo Prof. Pedag. QPM Pedagogia
Selma Ferreira Vaz Prof. Pedag. QPM Contabilidade/Esquema II e
Pedagogia/ Pós:Sociologia para
o Ensino Médio/ PDE (em curso)
10. Silvia Mª Paschoal de Souza Prof. Pedag. QPM Magistério/Pedagogia/ Pós:
Literatura
12. Tereza Aparecida de Andrade
Lachimia
Prof. Pedag. QPM Pedagogia
PROFESSORES PROFESSORES
NOME Vínculo Formação
Adriani Torrezan Pomini QPM Letras/ Pós: Língua Portuguesa
Albertina Adriana Rosa QPM Educação Artística/ Pós: Artes – Ed.
Artística Aplicada
Alcione Malezan QPM Magistério/Est.Sociais
Pós: Geografia/História
Aline de Souza PSS Pedagogia/ Metodologia da Ação Docente
18
Aline Salgueiro de Oliveira PSS Biologia/ Pós: Biotecnologia
Ana Claudia Tchmolo QPM Matemática
Ana Karine Fachini PSS Pedagogia/ Ed. Artística/ Pós: Ed.Especial
Angela Cristina S. de Paula PSS Letras/ Pós: Educação Especial
Angelita de Paula Silva QPM Letras
Antonio Augusto de Santana
Neto
QPM Contabilidade/ Ciências/ Matemática/ Pós
Administração Escolar
Aparecida Ramazotti de
Camargo
QPM Letras / Psicopedagogia no Ensino
Religioso/ Mestrado (em curso)/ PDE (em
curso)
Aurea de Gouveia Piai QPM Matemática e Ciências/Pós Educ Matem.
Carla Dalapola Cossit PSS Pedagogia
Claudia Santos Codato QPM Magistério/Matemática/ PDE
Cláudio Alberto Frasson QPM Química
Cristiana Ap. Lessia Correa PSS Pedagogia
Cristina Polimeni Góes QPM Magistério/Letras/Pedagogia (em
curso)
Pós: Processo de Ensino de Língua
Portuguesa/Educação Especial/ PDE
(em curso)
Christiane Hiera de Sousa PSS Química
Danielle Cristine B. de Souza PSS Pedagogia/ Pós: Metodologia de Ens.
Superior
Dircel Aparecida Kailer QPM Letras/ Pós: Língua Portuguesa
Donizete de Jesus PSS Eletrotécnico/Magist./Ed.Fís./
Pós: Met. do Ens.Superior
Edna Cristina Lachimia PSS Magistério/Normal Superior
Elem France Polverini Boeing QPM Magistério/Matemática/
Ciências
Eliane Cristina Buranello QPM Magistério/Letras/
Pós: Ens.Aprendiz. Língua Port.
Elizabeth Marques de
Andrade
QPM Normal/Colegial/Geografia/Pós: Met. de
Ens.Geografia
Eraldo Pedro da Silva PSS Educação Física/ Pós: Treinamento
19
desportivo
Eveline Rodrigues G. Farias PSS Letras/ Pós Educação Infantil
Fabiane E. A P. Moreira PSS Secretariado Executivo
Fernanda Brugnara Felix QPM Tecnologia de Processamento de Dados/
Pós: Administração, Superv e Orient. Ed.
Gicelaine Apª Martelossi PSS Pedagogia
Gilberto Franzoni QPM Contabilidade/Física/Pós:Física/ PDE
Giovana Gorni Dispero PSS Ed. Física/ Pós: Administração,
Supervisão e Orientação Educacional
Helen Aparecida F. Begnini QPM Matemática/ Didática e Met. Ensino
Helena Lopes Coppo PSS Estudos Sociais
Ilze Aparecida Radigonda QPM Ciências/Pós:Liter.Inf. Adm.Superv.Orient.
Escolar
Ivanete Mazzieri Walz QPM Magistério /Letras/
Adm. Superv.e Orientação Escolar
Ivone Nuss Fernandes QPM Normal/Letras
Jeisimeiri Della Colleta PSS Letras
João Luiz Loni QPM Educação Física
José Antonio Roncon QPM Geografia
José de Oliveira Bento QPM Contabilidade/ Ciências Contábeis/
Esquema II
José de Souza Leite QPM História e Geografia
Julaine Guimarães G.
Francisco
QPM Ed.Geral/Ciências/Matemática
Kleder Zamberlan de Castilho QPM Biologia
Julia Amabile Aparecida de S.
Pinto
PSS História/ Pós História Social
Juliana Soares Sella de G.
Bueno
QPM Letras/ Pós Língua Portuguesa
Laura Amorese Uchoa QPM Normal/Letras
Leonice Palmira Mazei
Moscato
PSS Pedagogia/Pós: Literatura Infantil
Leticia Aparecida Justo PSS Biologia/ Pós Educação Especial
Luana Pagano Peres Molina PSS História/ Pós Psicologia aplicada à
educação
20
Luciana Costa Nunes QPM Educação Física
Luciane Cristina Cunha PSS Educação Física
Lucilene Lazari PSS Letras/ Pós: Gestão Escolar
Luis Antonio Weffort Junior PSS Administração/ Pós Marketing
Luis Henrique Bologna QPM Ed.Física/Pós em Métodos e Téc. da
Ginástica Competição
Márcia Cristina Pereira PSS Magistério/ Administração
Márcio Segatel PSS Ciências Contábeis
Maria Apda Penteado
Guizilini
QPM Magistério/Letras/Pós: Língua Portuguesa
Maria Assunta Zanotti Boni QPM Magistério/Química/Pós: Met.Ens.Aprendiz
de Ciências
Maria de Lourdes Mazei QPM Matemática
Maria Elizabeth B. Beleze QPM Magistério/ História/ Pós Avaliação
Educacional
Maria Elizabeth S. Guasti PSS Pedagogia
Maria I. Lourdes L.Mamprim QPM Colegial/Científico/Biologia
Maria Luiza Bossoni de Paula QPM Educação Artística/Orientação e
Supervisão
Maria Oliveira da Silva PSS Pedagogia
Maria Romana Fabrício QPM Filosofia
Marli Ap. Mariano Chiang PSS Letras Hispano-Portuguesas/ Pós em
Língua Portuguesa e Espanhol
Marli Guizilini Luçari QPM Magistério/Ed.Artística
Marta Gabriel Falcão QPM Letras Hispano-Portuguesas/ Pós em
Gestão Escolar
Marta Viviane Torrezan
Pomini
QPM Psicopedagogia
Matilde Videira de Oliveira PSS Pedagogia
Miriam Dantas Rosa QPM Geografia/ Mestrado em Geografia e Meio
Ambiente
Nancy Conceição G. Lins PSS História
Neusa de Jesus Pizzaia QPM Pedagogia/ Psicologia/ Pós: Literatura
Neusa Maria Luizão Góes QPM Magistério/Letras/Direito/ PDE
Ocleide Aparecida de Angeli PSS Magistério/Normal Superior
21
Paula de Fátima Cavagnari QPM Magist./Geog./Pós:Did. e Met. de Ensino
Paulo Enrique Dante QPM Geografia /Pós: Geografia
Priscila Gimenes PSS Geografia
Regina Borges PSS Ciências Contábeis
Reinaldo Medeiros Sampaio QPM Educação Física/Pós em Treinamento/
PDE (em curso)
Renata Vicentin A Vituri QPM Magistério/Letras/Educação
Rita de Cássia Ciuffa Martins QPM Magistério/Ciências/Didática Geral
Ronaldo Cezar Dall'Aqua PSS Geografia
Rosangela Nogueira QPM Geografia/ Pós Geografia e PDE
Roseleide de O. Segura QPM Magistério/História/ PDE (em curso)
Salete Sousa de Oliveira PSS Administração de Empresas
Sandra Mara Neri Vidotto QPM Básico Saúde/Magist./Matem./Pós:Estat.
Sebastião de Oliveira PSS Administração de Empresas/ Logística
Empresarial
Solange Barison Radigonda QPM Magistério/Educação Artística
Sônia Maria M. Radigonda QPM Educação Física/ Pós Supervisão e
Administração Escolar
Soraya Rozana Sartorelli QPM Letras/ Mestrado Est. Linguagem
Stefânia Dalto C.de Andrade QPM Letras/Pós em Avaliação Educacional
Sueli Aparecida Panhan QPM Normal/Educação Física/
Pós: Didática Geral
Suely Tereza Capelasso QPM Colegial/Biologia/Pós: Met. de Ciências/
PDE (em curso)
Talissa Elaine Nunes PSS Pedagogia
Tatiana Hirosi PSS Química/ Pós Bioquímica
Tatiane Cristina dos Santos PSS Ciências/ Pós Biotecnologia
Thaís Piva Gouveia PSS Pedagogia/ Pós Pedagogia Institucional
Tiago Ledesma Mariano QPM História/ Pós Ensino de História
Valdecir de Oliveira PSS Letras/ Tecnologia
Valeria Capelassi de Mello QPM Química/Pós em Ciências
Vanessa Paccola Costa PSS Tecnologia em Processamento de Dados/
MBA Gestão em Marketin
Vânia de Lourdes Barros
Gazoni
QPM Sociologia
22
Viviane da Costa S.Góes QPM Magistério/Matemática/Pós: Didática e
Metod. Ensino
Wesley Wielganczuk Diniz QPM Física/ Pós em Educação Física
Wellington Pasqualino PSS Letras
Zilmara Elaine Dante PSS Letras/ Pós Administração, Supervisão e
Orientação Educaciona
SERVIÇOS SERVIÇOS GERAIS
NOME Função Vínculo Formação
02. Ires de Jesus Nunes Pereira Aux.Serv.G. PEAD Ensino Fundamental
04. Julia Santana Vasconcellos Agente Ed. I QFEB Ensino Médio/ Profuncionário
06. Maria de Santana P.Capato Aux.Serv.G. CLAD Ensino Médio incompleto
08. Marlene Conceição da Silva Aux.Serv.G. PEAD Ensino Fundamental
09. Marlene Alves Ferreira Agente Ed. II QFEB Ensino Médio
10. Mozar dos Santos Agente Ed. I QFEB Ensino Médio/ Profuncionário (em
curso)
11. Nair Alves Quirino Aux.Serv.G. PEAD Ensino Médio incompleto
12. Neusa Apª Galvão Aux.Serv.G PEAD Ensino Médio incompleto
13. Neusa da Silva Santos Aux.Serv.G. PEAD Ensino Fundamental
14. Rosemeire R. dos Santos Aux.Serv.G. PEAD Ensino Médio
15. Sueli Rocha Barboza Santana Aux.Serv.G. PSS Ensino Médio
Valdete Salema de Souza Aux.Serv.G. PEAD Ensino Médio incompleto
Vera Lucia Penasso Aux.Serv.G. PSS Ensino Médio incompleto
GUARDAS ESCOLARES GUARDAS ESCOLARES
NOME Função Vínculo Formação
01 Damião Vieira de Souza Guarda Esc. - Ensino Fundamental incompleto
02 Luis Soares da Silva Guarda Esc. - Ensino Médio
03 Nivaldo Dalto Guarda Esc. - 1ª a 4ª série
23
3. OBJETIVO GERAL E OBJETIVOS ESPECÍFICOS
3.1 OBJETIVO GERAL
A construção coletiva do Projeto Político-Pedagógico supõe reflexão e discussão
crítica sobre os problemas da sociedade e da educação para encontrar as possibilidades
de intervenção na realidade. Neste contexto, o presente projeto preconiza os seguintes
objetivos gerais:
• Resgatar valores morais, sociais, éticos e familiares;
• Alicerçar o trabalho pedagógico escolar enquanto processo de construção
• contínua: nunca pronto e acabado;
• Articular a participação de todos os sujeitos do processo educativo: professores,
funcionários, pais, alunos, equipe pedagógica e direção para construir uma visão
global da realidade e dos compromissos coletivos;
• Buscar, incessantemente, uma educação de qualidade para todos;
• Promover uma prática educativa articulada eticamente aos conteúdos;
• Buscar eliminar a evasão;
• Levar o professor a ter um novo olhar para a aprendizagem;
• Oferecer subsídios adequados aos professores para que estes tenham uma
mudança da prática docente comprometida com um processo educativo de caráter
individual e, simultaneamente, coletivo;
• Promover a vinculação entre a educação escolar, o trabalho e as práticas sociais;
• Promover e subsidiar ações pedagógicas para uma aprovação que signifique
efetiva aprendizagem;
• Viabilizar a construção da prática coletiva de avaliação contínua dos processos de
organização do trabalho pedagógico e da aprendizagem;
• Aumentar os índices oficiais de análise da qualidade educacional;
• Imprimir uma direção às ações dos educadores e dos educandos.
• Analisar a inclusão como uma necessidade social.
• Trabalhar os índices de reprovação em conjunto com os docentes para
24
intervenções necessárias.
• Articular a participação de todos os sujeitos do processo educativo: professores,
funcionários, pais, alunos, equipe pedagógica e direção para construir uma visão
global da realidade e dos compromissos coletivos;
• Buscar, incessantemente, uma educação de qualidade para todos;
• Promover uma prática educativa articulada eticamente aos conteúdos;
• Eliminar a mais perversa forma de exclusão da escola: a reprovação;
• Buscar eliminar a evasão;
• Aumentar os índices oficiais de análise da qualidade educacional.
3.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS
Conscientizar os alunos a valorizarem as oportunidades oferecidas para o próprio
crescimento cultural e humano, através de leituras diversificadas, debates,
questionamentos e visitas que enriqueçam seus conhecimentos.
Formar cidadãos conscientes, responsáveis, críticos, éticos e com saber científico,
tornando-se capazes de participar de processos de construção da sociedade.
Valorizar a cultura regional e o conhecimento do aluno, suas experiências e seus
saberes.
Construir uma escola autônoma, com direitos iguais para todos, sem preconceitos
visando alcançar a construção de uma sociedade justa, democrática e sem corrupção.
Trabalhar por uma educação com formação científica e ética.
Construir uma avaliação contínua, diversificada e moderna que considere as
diferenças individuais, os conflitos e contradições.
Desenvolver o princípio de inclusão enquanto parte da realidade social.
Capacitar o aluno a compreender seu papel dentro da sociedade.
Associar a proposta pedagógica numa visão integrada de acordo com o currículo
atual, que enfoque todos os temas pertinentes à sociedade e ao contexto da comunidade
em que está inserida.
Desenvolver o princípio de respeito e valorização da cultura afro-brasileira.
Proporcionar condições físicas e cognitivas para uma educação de qualidade.
25
Conscientizar para a cultura da não violência, propiciando condições para que isso
ocorra dentro do ambiente escolar.
26
4. FILOSOFIA E PRINCÍPIOS DIDÁTICO-PEDAGÓGICOS
A Escola adota uma filosofia dialética da educação que enfatiza o coletivo e que
seja comprometida com a transformação da sociedade. O aluno é considerado um ser
concreto, e na escola são enfocados e discutidos todos os problemas a partir do contexto
histórico no qual estes alunos estão inseridos. Com base na realidade social, os
conteúdos são selecionados por meio do resgate da cultura popular que reflete a
realidade na qual se insere a escola, e através do qual os conteúdos são apropriados
para serem superados, chegando-se à produção de um novo saber. O aluno passa a
dominar os conteúdos, tornando-se determinado e capaz de operar conscientemente
mudanças na realidade. O conteúdo, portanto, não é abstrato, leva em consideração a
realidade do aluno e significação do mesmo para intervir na realidade, tendo significado
para o aluno.
4.1 MARCOS: CONCEITUAL E OPERACIONAL
4.1.1 Marco Conceitual
A escola não tem acompanhado, no mesmo ritmo, as transformações tecnológicas,
econômicas e culturais da sociedade moderna, gerando, muitas vezes, situações de
ensino-aprendizagem desinteressantes e desestimuladoras. É um segmento que deve
buscar o equilíbrio, objetivando atender à multiplicidade, proporcionando aos alunos as
novas experiências que o mundo apresenta para que possam enriquecer seu universo de
conhecimentos.
Como resposta a esta dimensão estagnada do setor educacional, faz-se
necessária uma revisão dos conceitos pré-estabelecidos e uma tomada de novas
posturas em consonância com a verdadeira realidade e anseios da comunidade
educativa. Como sugestões, ressalta-se a importância de um trabalho permeado pela
contextualização, com atividades e experiências alternativas e com significação para os
alunos e um currículo com base nos princípios da autonomia e da socialização do
conhecimento. A busca por um ensino, desafiado pela aprendizagem e o desenvolvimento
27
de um novo olhar para a mesma, valorizando o desempenho do aluno enquanto um ser
pensante, deve ser prática constante no pedagógico de uma escola que prima uma
educação de qualidade.
Assim, compete aos profissionais da educação responder pela dimensão ética,
pela formação de valores e atitudes que orientam o uso correto do conhecimento
científico e tecnológico. À escola compete contribuir na resolução dos desafios éticos na
formação do cidadão, garantindo a todos, em igualdade de condições, acesso a uma
gama de conhecimentos essenciais à vida em sociedade, onde nosso aluno poderá
exercer efetivamente sua participação enquanto indivíduo conhecedor de seus direitos e
deveres de cidadão.
Assim, o papel que se impõe à escola é o de organizar e sequenciar o
conhecimento escolar, ou seja, socializar o conhecimento sistematizado como elemento
norteador das atividades da escola, valorizando-a como local de apropriação do
conhecimento historicamente construído por parte de todos que dela participam. Enfim,
proporcionar um ambiente que resgate os valores éticos, culturais, morais, familiares para
a formação de educandos para serem cidadãos críticos, autônomos, participativos,
responsáveis e comprometidos consigo e com aqueles que os cercam, uma vez que ser
escola em nossa realidade atual exige dessa escola um olhar observador do espírito
humano, ao mesmo tempo que exige ser questionadora.
A realidade da escola contemporânea mostra uma cultura associada ao mundo
atual, onde a violência e a desigualdade social são componentes indissociáveis e nela
refletidos. Neste contexto, deparam-se com muitos problemas familiares e sociais e a
escola tem sofrido influência destes problemas que acabam interferindo significativamente
no processo ensino-aprendizagem.
Sabe-se que a escola tem papel vital no desenvolvimento da cidadania, por isto,
enquanto agência de socialização, faz a intermediação entre a família e a sociedade.
Portanto, civismo e comportamento ético são assuntos da escola como um todo, visto que
os valores são ensinados e aprendidos nas relações cotidianas em cada uma e em todas
as disciplinas, onde o aluno aprende participando, sendo autor, mais do que espectador.
É ainda importante inserir a comunidade nas atividades da escola e da sociedade,
da qual fazem parte, programando visitas, exposições e reuniões, levando os alunos a
praticarem a cidadania.
Na busca da construção da escola acima mencionada, a elaboração do Projeto
Político Pedagógico envolve todos os segmentos da comunidade escolar, discutindo
28
conhecimentos científicos e procedimentos de avaliação, promovendo a aquisição de
conhecimentos, valores e atitudes previstas para a Educação Básica.
A Lei de Diretrizes e Bases propõe mudanças no sistema educacional levando em
consideração a liberdade e autonomia e a flexibilidade como princípios básicos que
norteiam uma proposta pedagógica.
A autonomia é a base fundamental para a construção dos direitos e compromissos
da comunidade escolar. Inclui a organização da sala e outras atividades pedagógicas e
administrativas, nas quais o plano de trabalho é o detalhamento da proposta e a sua
construção é coletiva. A escola também precisa ser autônoma quanto às decisões que
devem envolver todos os membros da comunidade escolar em seu processo de gestão ou
em seu Projeto Político Pedagógico que procura estar dentro de um conceito filosófico
que propõe uma mudança e pressupõe uma ruptura com o tradicional.
O processo de mudança se faz durante o caminho procurando rever os conceitos
de homem e sociedade. Processo esse, coletivo, que propõe a discussão dos problemas,
a busca de soluções dentro de objetivos comuns, procurando desenvolver valores e
atitudes na busca da cidadania, construindo conhecimento e disposições de condutas.
Neste trabalho coletivo estão envolvidos a equipe de direção e pedagógica,
administrativa e serviços gerais, professores, alunos e a comunidade, levando em
consideração o contexto social, econômico e cultural na qual a escola está inserida,
procurando haver cumplicidade e comprometimento dos envolvidos para a execução do
projeto com a perspectiva de transformação social.
São características do Projeto Político Pedagógico:
a) Ser um processo participativo de decisões;
b) Preocupar-se em instaurar uma forma de organização do trabalho pedagógico que
desvele os conflitos e as contradições;
c) Explicitar princípios baseados na autonomia da escola, na solidariedade entre seus
agentes educativos e no estímulo a participação de todos no projeto comum e coletivo;
d) Conter opções explícitas na direção da superação de problemas, no decorrer de
trabalho educativo voltado para a realidade específica;
e) Evidenciar o compromisso com a formação do cidadão;
f) Conscientizar para uma escola inclusiva favorecendo o desenvolvimento dos alunos e
o crescimento de todas as suas potencialidades;
g) Trabalhar a avaliação num contexto processual, explorando seu potencial educativo,
com vistas a promover a igualdade de oportunidades e a efetiva inclusão de todos no
29
sistema educacional;
h) Ser uma proposta na qual todos os agentes são participantes e articulados com os
interesses reais e coletivos da comunidade;
i) Atender o cumprimento da legislação vigente (constituição federal, LDB, diretrizes
curriculares nacionais, estatuto do educando e do adolescente);
j) Possibilitar uma reflexão contínua do trabalho pedagógico.
No que se refere à execução do projeto, considera-se a análise dos problemas e da
realidade em que a escola está inserida, prevendo antecipadamente as condições
necessárias ao desenvolvimento e avaliação, num processo contínuo e participativo.
Os pressupostos norteadores de projeto político pedagógico envolvem ações filosóficas,
sociológicas, epistemológicas e didático-metodológicas.
A construção do projeto estará acessível a todos os envolvidos para o
direcionamento do trabalho, aplicação prática, avaliação contínua para uma realimentação
e aprimoramento.
Dentro desse contexto, segundo Guiomar Namo de Mello, o currículo deverá ser de
âmbito nacional, adaptado à realidade de cada Estado, Município, bairro, etc., ganhando
vida quando aterriza no chão da escola e é praticado dentro de cada realidade, caso
contrário ele está morto.
O aluno tem que saber como e o porquê de aprender, e cabe ao professor,
enquanto mediador do processo de ensino e aprendizagem, relacionar teoria e prática,
transformando aquilo que consta no currículo em conhecimento efetivo para o aluno.
O Colégio está localizado num bairro onde o desenvolvimento é crescente e a
população aumenta anualmente. Os pais de nossos alunos são de nível sócio-econômico
médio e baixo, havendo necessidade de ambos trabalharem (pai e mãe), tornando-se
difícil a participação dos mesmos no ambiente escolar, o que provoca uma fragmentação
no processo de desenvolvimento do aluno.
Devido ao forte apelo tecnológico, ocorrem mudanças nos alunos e na escola, o
que antes era motivador para o mesmo, hoje não tem o mesmo poder de atração e
interesse devido à diversidade dos estímulos midiáticos existentes.
Por isso, há constante necessidade de se buscar novos meios e estratégias
motivadoras para servir de fonte para o aluno e refletir na aprendizagem e no seu
processo educativo como um todo.
O Colégio oferta Ensino Fundamental, Médio, Formação de Docentes e
Profissional: Secretariado (Subsequente), Recursos Humanos (Integrado e Subsequente),
30
Contabilidade e Vendas, e o CELEM, oferecendo o espanhol como opção para os alunos.
Os cursos Profissionalizantes e Ensino Médio têm proporcionado aos alunos uma
formação consistente, voltada para o mercado de trabalho. A escola possui convênio com
o CIEE-PR - Centro de Integração Empresa e Escola do Paraná, que possibilita aos
alunos estágios remunerados nas áreas de sua formação, consolidando nossos objetivos
de formar cidadãos críticos, pensantes, responsáveis e autônomos.
Para que isso efetivamente aconteça, todo o coletivo do Colégio está empenhado a
exercer uma adequação às necessidades do aluno e do meio social. Busca-se garantir a
igualdade de oportunidades e de diversidade de tratamento a todos os profissionais
pertencentes à comunidade escolar. Compete a todos praticar o exercício dos direitos e
deveres da cidadania, combatendo o preconceito e a discriminação, no qual o cotidiano e
as relações com o ambiente físico e social devem dar significado a qualquer conteúdo
curricular, pois estabelece uma ponte entre o que se aprende na escola e o que se faz,
vive e observa no dia a dia.
Os conhecimentos adquiridos na escola passam por um processo de construção e
reconstrução contínua. Embora a organização da escola seja estruturada em anos letivos,
é importante uma perspectiva pedagógica em que a vida escolar e o currículo possam ser
assumidos e trabalhados em dimensões de tempo mais flexíveis.
Para que o processo ensino-aprendizagem ocorra com sucesso, não basta
flexibilizar o tempo: é necessária uma intervenção efetiva que garanta melhores
condições de aprendizagem, na qual professor e alunos vivenciem todas as situações
pedagógicas levando em conta os condicionantes que perpassam a vida do aluno.
Para que a escola atinja os objetivos levantados no marco situacional é necessário
apresentar as concepções que a regem, distinguindo os conceitos de homem, sociedade,
educação, conhecimento, escola, avaliação, democracia, cidadania e cultura.
HOMEM: Concreto, Participativo, que discute e atua em seu meio, sentindo-se
parte da história e autor da mesma.
SOCIEDADE: democrática, critica, onde o homem tem papel fundamental no
questionamento dos rumos tomados pelo poder.
EDUCAÇÂO: visa transformar o aluno em sujeito capaz de recuperar e realizar sua
humanidade em um projeto coletivo e solidário de superação das condições atuais de
trabalho.
CONHECIMENTO: são os saberes culturalmente construídos pela humanidade ao
longo da evolução humana, cuja apropriação é fundamental para que o indivíduo torne-se
31
apto a intervir e entender sua realidade, portanto a apropriação do conhecimento, por ser
constitutiva da condição, é um direito fundamental, por isso mesmo, uma exigência da
cidadania.
ESCOLA: Garantir o direito de acesso aos conhecimentos socialmente construídos,
tomados em sua historicidade, sobre uma base unitária que sintetize humanismo e
tecnologia.
A função social da escola é preparar os alunos para serem ativos no mundo que os
cerca, transformando e atuando sobre ele.
ÉTICA: Deve ser vista em princípios que se expressem em situações reais,nas
quais possam ter experiências e nas quais possam conviver com a sua prática,assim
como de analisar valores consciente e livremente.
AVALIAÇÃO: É uma busca contínua de compreensão das dificuldades dos alunos
e na dinamização de novas oportunidades de conhecimento, está ligado ao currículo,
projeto político pedagógico, objetivos de ensino e as concepções do processo ensino-
aprendizagem. Constitui-se num parâmetro para atender as dificuldades e possíveis
intervenções para a aprendizagem do aluno.
DEMOCRACIA: uma forma de administrar a sociedade de forma que os cidadãos
tenham participação ativa no mundo em que vivem e possam atuar de forma a intervir
nesta sociedade e decidir sobre ela para terem uma melhor qualidade de vida de forma
organizada.
CIDADANIA: Processo histórico-social que capacita a massa humana a forjar
condições de consciência, de organização e de elaboração de um projeto onde o sujeito
se torna gerenciador de seu próprio destino para isso devem conhecer seus direitos e
deveres.
CULTURA: É a construção formada pelo povo de uma identidade própria, singular,
que revela hábitos e costumes pertencentes a uma sociedade dinâmica e exigente de
constantes transformações.
Para que se atinja um nível de coerência e qualidade nas concepções acima, torna-
se necessário trabalhar a indisciplina, pois durante o marco situacional foi observado que
a mesma é um fator que interfere de forma negativa e exige uma série de
posicionamentos e atitudes tanto da equipe, quanto dos professores. Entende-se que a
indisciplina é um problema com múltiplos fatores e cuja solução depende tanto do
trabalho coletivo, quanto de um encaminhamento do Colégio ao longo de vários anos
letivos. Para isso, foram propostas: reuniões de grupo, palestras, contato com os pais,
32
aulas dirigidas, delegar responsabilidade para os presidentes de turma junto com a equipe
pedagógica.
É importante frisar que os valores e limites são problemas levantados no marco
situacional e necessitam de medidas comprometidas com a educação. Sabe-se que os
valores e as normas variam enormemente através das culturas e mudam através dos
tempos e muitos dos comportamentos e hábitos cotidianos são fundados em normas
culturais.
Os problemas de respeito e valores estão associados também à família e à
indisciplina. A escola tem trabalhado procurando organizar situações de envolvimento
com a mesma, por meio de conversas individuais procurando encontrar soluções junto
aos mesmos dos problemas de indisciplina ou desempenho.
Com relação ao incentivo cultural e de aprendizagem, são valorizados os temas
que priorizem valores, paz, esportes, disciplina, inclusão, ética, cidadania e respeito,
temas esses que fazem parte da vida do aluno e são reforçados pelos professores por
meio de projetos desenvolvidos em sala.
A culminância deste incentivo acontece durante a Semana Cultural, na qual são
expostos os trabalhos realizados pelos alunos e orientados pelos professores, e é aberta
à comunidade que tem a opção de conhecer de perto as atividades culturais e esportivas
realizadas pelos nossos alunos e professores.
Com relação à indisciplina, a linha de ação é sempre desenvolvida por meio de
conversa com os alunos, reuniões com os pais, com os professores aliados à equipe
pedagógica e direção, para juntos tomarem decisões pertinentes aos casos individuais
que exigem maior atenção.
Tendo em vista que a indisciplina é um tema recorrente de vários fatores, procurou-
se preparar para o próximo ano, após uma reflexão sobre o tema, algumas atividades
norteadoras aplicadas pela escola em todos os períodos.
Por exemplo: mudanças em algumas regras, estudo das mesmas, proposta de
atitudes pelos docentes, contrato pedagógico com os alunos, palestras, textos
pedagógicos relacionados a valores, paz, ética, sendo trabalhados em todos os períodos,
etc.
Como esse tema é preocupante, acontece de uma forma intensa em todos os
horários e é motivo de grande queixa de professores, este constitui-se em questão difícil,
pois vários fatores concorrem para a sua recorrência. Devido a esses fatores, cujas
causas não são suprimidas simultaneamente, torna-se difícil a resolução do problema.
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Dentre os fatores que concorrem para a indisciplina temos: falta de respeito, pouca
participação dos pais na vida escolar do filho, metodologia pedagógica inadequada, entre
outros.
A escola tem consciência de que este trabalho deve ser desenvolvido num
processo lento e contínuo tentando atenuar os fatores que a provocam, por isso pretende
colocar o tema como assunto em todas as reuniões e encontros pedagógicos.
4.2 PRINCÍPIOS DA GESTÃO DEMOCRÁTICA
A gestão é um processo de partilha cujas exigências se vinculam à necessidade da
interpenetração entre a dimensão pedagógica e política e as questões administrativas da
escola.
A escola terá uma gestão democrática baseada nos seguintes princípios:
• A educação como direito de todo cidadão;
• A valorização do professor e incentivo à sua formação;
• Uma administração colegiada, com respeito às decisões coletivas e atendimento à
diversidade cultural no respeito às minorias e às diferenças raciais, étnicas e de gênero,
assim como políticas de inclusão educacional e social;
• As relações de trabalho estarão baseadas em atitudes de solidariedade, reciprocidade,
participação coletiva, dialógica, descentralização do poder, emancipatória, transformadora
e ética. Terá como linhas de ação a preocupação com a aprendizagem e a formação dos
alunos como foco de todas as ações da escola e seus profissionais, com programas de
formação continuada e de cursos para os professores, com inovações tecnológicas e
apoio pedagógico, com comprometimento da equipe pedagógica às atividades
desenvolvidas, com a semana cultural e projetos desenvolvidos pelos professores com o
objetivo de incentivar a aprendizagem e com o conhecimento, entre outros. A escola será
um espaço de todos trabalhando e pensando juntos para todos, gratuita, onde todos
serão respeitados em sua diversidade e diferença.
Para enfrentar todas as questões que fazem parte da comunidade escolar, a escola
é transformada em um sistema vivo, no qual todos os segmentos estejam integrados e
comprometidos com o processo educativo, participando ativamente, opinando, sugerindo,
fazendo acontecer, único caminho para a concretização de todo o plano.
34
Para que essa construção fosse coletiva e democrática, foram oportunizados
encontros e reuniões com representantes de salas, da APMF, com o Conselho Escolar,
com o Conselho de Classe, com os professores, funcionários, pais, enfim, com todos os
segmentos da escola onde essas atitudes foram exercitadas.
O Conselho Escolar é um órgão colegiado, de natureza consultiva, deliberativa e
fiscal, cujo objetivo é estabelecer a Proposta Pedagógica da escola. A função político-
pedagógica do Conselho Escolar se expressa no “olhar” comprometido que este
desenvolve durante todo o processo educacional, tendo como foco privilegiado a
aprendizagem, qual seja: no planejamento, na implementação e na avaliação das ações
da escola.
Tem por finalidade promover a articulação entre os vários segmentos da sociedade
e os setores da escola, a fim de garantir a eficiência e a qualidade de seu funcionamento.
Sendo o Conselho Escolar um órgão de grande representatividade, tem ele funções de
extrema importância para o sucesso de todo o trabalho,com isso organiza ações a fim de
buscar parceria para a promoção de oficinas, palestras, minicursos que beneficiassem
tanto o aluno como sua família, professores e funcionários.
Os Conselhos de Classe, formados por professores, diretores e pela equipe
pedagógica, são realizados ao final de cada trimestre e de forma extraordinária sempre
que for necessário e, neste caso, conta com a participação do aluno. É um órgão
diretamente envolvido com questões didático-pedagógicas e tendo por objetivo avaliar o
processo de ensino-aprendizagem na relação professor-aluno e os procedimentos
adequados a cada caso, promove leituras, estudos, debates, trocas de experiências,
visando propor medidas que viabilizem uma melhor prática educativa, possibilitando a
incorporação de novas ideias que resultem no melhor aproveitamento escolar do aluno.
O Plano de Ação de 2009-2010 assegurou à APMF condições para que este
promovesse a articulação entre os vários segmentos organizados da sociedade e os
setores da escola a fim de garantir a eficiência e a qualidade de seu funcionamento. O
Plano, ainda, garantiu a autonomia desse órgão para que o mesmo também fosse
responsável por investimentos intelectuais, morais e financeiros na busca de uma
perspectiva transformadora da educação.
Quando a questão é trazer os pais para a escola, a dinâmica a ser desenvolvida é
através de palestras, reuniões e convites. Nossa escola, dentro do plano de ação,
viabiliza ações que fazem com que as famílias dos alunos encarem a escola com uma
nova visão.
35
Cada um dos elementos que compõem a comunidade escolar será transformado
em colaborador, fortalecendo o diálogo, a confiança mútua e implantando definitivamente
uma gestão democrática.
O aluno, razão pela qual a escola existe e por quem essa mesma escola luta para
transformar em um cidadão autônomo, participativo, responsável e comprometido, é alvo
das mais diferentes ações planejadas, decididas e executadas no coletivo, pois a
meta da escola é combater a evasão e a exclusão e a reprovação.
Para tanto, algumas práticas são viabilizadas como o estabelecimento de metas
para as turmas, encontros para trocas de experiências dos professores, leituras para uma
retomada mais dinâmica e atualizada da prática pedagógica.
Gestão democrática é trabalhar de forma coletiva e o que o Plano de Ação da
pretende promover essa prática. As decisões e responsabilidades precisam ser tomadas
e assumidas pelo coletivo. Um projeto coletivo para a escola somente se efetivará se
estiver vinculado aos projetos e anseios daqueles que usufruem dela.
4.3 PROPOSTA PEDAGÓGICA DA ESCOLA
A proposta de nossa escola segue os pressupostos da Pedagogia histórico-crítica,
onde os agentes sociais presentes na relação de ensino-aprendizagem são sujeitos de
seu próprio desenvolvimento, atores e autores da sociedade que buscam construir. Ou
seja, professores e alunos estão inseridos numa mesma prática social global, embora,
ocupem, relativamente no processo pedagógico, funções diferenciadas. O professor deve
ter uma leitura mais orgânica da prática social e estar em contínuo aperfeiçoamento. O
acompanhamento da elaboração dos alunos, e como utilizam os conhecimentos novos
apreendidos na explicação dos fenômenos da prática social, deve ser tomado como
referência para a organização do ensino de noções mais complexas.
Para atender a aprendizagem de forma a contemplar as necessidades de uma
época informatizada, de uma grande diversidade racial social e religiosa assim como uma
sociedade marcada pela violência e pelo uso indiscriminado de drogas, a escola procura
contemplar em seu conteúdo os temas: Inclusão, Diversidade étnico-racial, cultura afro-
brasileira, cidadania, ética, cultura , inclusão, etc.
36
INCLUSÃO
A inclusão educacional constitui a prática mais recente no processo de
universalização da educação. Ela se caracteriza em princípios que visam à aceitação das
diferenças individuais, à valorização da contribuição de cada pessoa, à aprendizagem
através da cooperação e à convivência dentro da diversidade humana.
Dessa forma, o papel da escola consiste em favorecer que cada um, de forma livre e
autônoma, reconheça nos demais a mesma esfera de direito que exige para si. Neste
âmbito, a prática da inclusão social se baseia em princípios diferentes do convencional:
consideração das diferenças individuais, valorização de cada pessoa, convivência dentro
da diversidade humana e aprendizagem por meio da cooperação.
Tendo em vista o exposto acima, podemos concluir que o conceito de inclusão
engloba também aqueles que de certa forma são excluídos da sociedade e não somente
alunos com deficiências. Sendo assim, a educação inclusiva abrange também alunos
acometidos de alguma doença ou impossibilidade, alunos oriundos de populações
nômades e etnias, além dos alunos em situação de risco, com dificuldades de
aprendizagem, entre outros.
A ideia de uma sociedade inclusiva se fundamenta numa filosofia que reconhece e
valoriza a diversidade, como característica inerente à constituição de qualquer sociedade.
Partindo desse princípio e tendo como horizonte o cenário ético dos Direitos Humanos,
sinaliza a necessidade de se garantir o acesso e a participação de todos, a todas as
oportunidades, independentemente das peculiaridades de cada indivíduo. É um tema
atual e importante, pois faz parte da tentativa de adequar a escola às necessidades da
sociedade no que se refere à igualdade de oportunidades, e veloz em suas mudanças e
inovações.
É válido ressaltar que pensar um currículo inclusivo implica desenvolver uma série
de situações necessárias ao processo de renovação, em que se inclui o do respeito às
dificuldades e o incentivo para o envolvimento de todos os atores participantes do
processo.
A proposta pedagógica deste estabelecimento traz a escola como um sistema vivo
onde todos têm que ouvir, pensar, dizer, programar e avaliar a ação. A proposta apregoa
também a igualdade de condições para o acesso e a permanência, com sucesso, do
aluno na escola. Em um momento em que tanto se fala do combate à exclusão, é mais
37
que coerente falar de uma visão renovada da Educação Especial.
Por se tratar de uma prática educativa bastante complexa, pois o contexto traz
questões de ordem afetiva, emocional, cognitiva e física, os conteúdos e atividades
devem ser os mais diversos, procurando atender às individualidades.
O professor funciona como mediador de um processo em que o aluno desenvolve a
compreensão do meio ambiente natural e social, das artes e dos valores nos quais se
fundamenta a sociedade. O processo educacional também precisa subsidiar os
educandos para que construam seus conhecimentos, desenvolvam a formação de
atitudes e de valores, fortaleçam seus vínculos familiares, vivenciem os laços de
solidariedade humana e pratiquem a tolerância recíproca em que se assenta a vida social
e nesta prática, o trabalho em grupo é essencial, uma vez que favorece o
desenvolvimento tanto do aprendizado como da socialização.
O planejamento e a metodologia garantem um trabalho lúdico e diferenciado e,
nesse contexto, os meios interativos como vídeos, jornais, folhetos de propaganda, como
também livros literários e didáticos, blocos lógicos, ábaco, material dourado, material
reciclável e jogos são indispensáveis, já que os mesmos facilitam a construção e a
compreensão do conhecimento e fazem uma maravilhosa interação com o mundo externo
à criança.
Uma outra forma de inclusão educacional se refere ao reconhecimento e
atendimento às diferenças de qualquer aluno que apresente dificuldades de
aprendizagem, de relacionamento, de aceitação ou em situação de risco (presos,
viciados, adolescentes grávidas, alunos não assistidos pela família, agredidos,
violentados), como também aqueles de condições socioculturais diversas e econômicas
desfavoráveis e aqueles advindos de transferência. Entram também nessa forma de
inclusão os alunos com superdotação ou com altas habilidades que, devido às
necessidades e motivações específicas, requeiram enriquecimento e aprofundamento
curricular.
Para atender às necessidades educacionais especiais dos alunos, para que estes
sejam incluídos e integrados social, emocional e culturalmente, a escola garante, de
forma gradativa e dinâmica, através de um trabalho coletivo, a flexibilização curricular e o
atendimento pedagógico especializado.
Durante todo o processo educativo, a comunidade escolar tem tentado promover
um processo de inclusão responsável e cidadã. Entretanto, as metas traçadas para essa
inclusão seriam alcançadas com maior sucesso se a escola contasse com o trabalho de
38
profissionais especializados como assistentes sociais, psicólogos, fonoaudiólogos, entre
tanto outros, respeitando o direito constitucional desses educandos como sujeitos sociais.
É valido salientar que, para ocorrer uma inclusão responsável, são necessárias
modificações profundas e importantes no sistema de ensino que devem levar em conta o
contexto socioeconômico, além de serem gradativos, planejadas e continuas para garantir
uma educação de qualidade (Bueno, 1998).
A inclusão depende de um novo olhar com reflexões dos professores, pais, alunos
e comunidade. Com a Resolução nº 02/2001, que instituiu as Diretrizes Nacionais para a
Educação Especial na Educação Básica, houve um avanço na perspectiva da
universalização e atenção à diversidade na escola.
Portanto, as mudanças são fundamentais para inclusão, mas exigem esforço de
todos, possibilitando que a escola possa ser vista como um ambiente de construção de
conhecimento, deixando de existir a discriminação de idade e capacidade. Para isso, a
educação deverá ter um caráter amplo e complexo, favorecendo a construção ao longo da
vida, e todo aluno, independente das dificuldades, poderá beneficiar-se dos programas
educacionais, desde que sejam dadas as oportunidades adequadas para o
desenvolvimento de suas potencialidades. Isso exige do professor uma mudança de
postura, além da redefinição de papéis que possam, assim, favorecer o processo de
inclusão.
Para que a inclusão seja uma realidade, será necessário rever uma série de
barreiras, além da política e práticas pedagógicas e dos processos de avaliação. É
necessário conhecer o desenvolvimento humano e suas relações com o processo de
ensino aprendizagem, levando em conta como se dá este processo para cada aluno.
Deve-se utilizar novas tecnologias e investir em capacitação, atualização, sensibilização,
envolvendo toda comunidade escolar; focar na formação profissional do professor, que é
relevante para aprofundar as discussões teóricas práticas, proporcionando subsídios com
vistas à melhoria do processo ensino aprendizagem; assessorar o professor para
resolução de problemas no cotidiano na sala de aula, criando alternativas que possam
beneficiar todos os alunos; utilizar currículos e metodologias flexíveis, levando em conta a
singularidade de cada aluno, respeitando seus interesses,suas ideias e desafios para
novas situações; investir na proposta de diversificação de conteúdos e práticas que
possam melhorar as relações entre professor e alunos; avaliar de forma continuada e
permanente, dando ênfase na qualidade do conhecimento e não na quantidade,
oportunizando a criatividade, a cooperação e a participação e consiste num trabalho de
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toda uma sociedade.
4.4 CONSELHO ESCOLAR
O Conselho Escolar é um órgão de grande representatividade, tem ele funções de
extrema importância para o sucesso de todo o trabalho,com isso organiza ações a fim de
buscar parceria para a promoção de oficinas, palestras, minicursos que beneficiam tanto o
aluno como sua família, professores e funcionários.
É o Órgão colegiado da comunidade escolar, de natureza deliberativa, consultiva e
avaliativa sobre a organização e a realização do trabalho pedagógico e administrativo da
instituição escolar.
É um fórum permanente de debates, de articulação entre os vários setores da
escola, tendo em vista os atendimentos das necessidades educacionais e os
encaminhamentos necessários à solução de questões pedagógicas, administrativas e
financeiras que possam interferir no funcionamento da mesma. Tem como principal
atribuição aprovar e acompanhar a efetivação do projeto político-pedagógico da escola,
eixo de toda e qualquer ação a ser desenvolvida no Estabelecimento de Ensino.
São atribuições do Conselho Escolar:
• Aprovar e acompanhar a efetivação do projeto político pedagógico da escola;
• Criar e garantir mecanismos de participação democrática na elaboração do PPP e do
Regimento Escolar;
• Acompanhar e avaliar o desempenho da escola em relação às prioridades e metas
estabelecidas no seu plano anual;
• Articular ações com segmentos da sociedade que possam contribuir para a melhoria
da qualidade do processo ensino aprendizagem;
• Discutir, analisar, rejeitar ou aprovar propostas de alterações no regimento escolar;
• Promover regularmente cursos para a formação continuada dos conselheiros;
• Aprovar e acompanhar o cumprimento do Calendário Escolar;
• Zelar pelo cumprimento e defesa aos Direitos da Criança e Adolescente, com base na
Lei 8069/-90 - Estatuto da Criança e do Adolescente.
O Conselho Escolar é constituído pelos seguintes conselheiros:
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• Representante da equipe pedagógica;
• Representante do Corpo docente;
• Representante dos Funcionários Administrativos;
• Representante dos Funcionários de Serviços Gerais;
• Representante do Corpo Discente;
• Representante dos Pais de Alunos;
• Representante do Grêmio Estudantil.
4.5 APMF - ASSOCIAÇÃO DE PAIS, MESTRES E FUNCIONÁRIOS
É um órgão de representação dos Pais, Mestres e Funcionários do
Estabelecimento de ensino, não tendo caráter político, partidário, religioso, racial e nem
fins lucrativos, não sendo remunerados os seus dirigentes e conselheiros.
São integrantes efetivos todos os pais ou responsáveis legais, mestres e
funcionários da Unidade escolar que manifestam o desejo de participar.
Tem como objetivos:
• Discutir no seu âmbito de ação, sobre ações de assistência ao educando, de
aprimoramento do ensino e integração família-escola-comunidade, enviando sugestões,
em consonância com a proposta pedagógica para a apreciação do conselho escolar e
equipe pedagógica administrativa.
• Prestar assistência aos educandos, professores e funcionários, assegurando-lhes
melhores condições de eficiência escolar, buscando a integração dos segmentos da
sociedade organizada, no contexto escolar, discutindo a política educacional, visando à
realidade da comunidade.
• Proporcionar condições ao educando de participação de todo processo escolar,
estimulando o entrosamento entre pais, alunos, professores e funcionários e toda
comunidade, através de atividades sócias, educativas, culturais e desportivas.
• Colaborar com a manutenção e conservação do prédio escolar e suas instalações,
conscientizando sempre a comunidade para a importância desta ação.
• Estimular a criação e o desenvolvimento de atividades para os pais, alunos,
funcionários, assim como para a comunidade a partir das necessidades apontadas para
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esses segmentos.
O Estatuto da APMF é um documento registrado em cartório que se encontra na
escola com os respectivos artigos e normas que o compõe, sendo integrantes efetivos os
pais, ou responsáveis legais, mestres e funcionários da unidade escolar.
A APMF participa das decisões pertinentes à realidade escolar como entre outras:
aprovação dos recursos do fundo rotativo e prestação de contas da mesma.
4.6 REPRESENTANTES DE TURMA
Os alunos representantes de turmas são escolhidos por meio de eleições em sala
de aula e alguns deles definidos pelos professores tutores, com o objetivo de auxiliarem
no processo escolar. São agentes de mudança, no sentido de colaborar nas atividades
pedagógicas desenvolvidas pela escola e sendo elos entre a sala e a equipe pedagógica.
Devem ter participação atuante nos projetos e atividades desenvolvidas, na organização
das salas de aula e da escola, assim como na preservação do espaço físico e no
desenvolvimento do protagonismo juvenil, revitalizando o papel do adolescente e do
jovem na construção de sua cidadania. São também responsáveis pela frequência dos
alunos das turmas pertencentes ao mesmo.
FUNÇÕES DO REPRESENTANTE DE TURMAS:
1- Representar oficialmente a turma, respeitando e se fazendo respeitar.
2- Informar os demais alunos da turma e ao professor articulador sobre as decisões
tomadas nas reuniões.
3- Dirigir-se ao professor articulador e, na ausência do mesmo, a equipe pedagógica ou
direção em caso de reclamações, sugestões e ocorrências mais graves.
4- Transcrever diariamente a frequência dos alunos, baseando-se nas informações do
professor.
5- Zelar pela ordem e preservação do patrimônio escolar, comunicando à direção o dano
causado.
6- Caberá apenas ao presidente a saída da sala de aula, caso não estiver presente, a
função caberá ao vice, para comunicar à equipe a falta do professor.
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7- Acompanhar o aluno que for retirado da sala pelo professor para contato com a equipe.
8- Efetuar serviço de apoio ao professor quando solicitado.
9- Comunicar à equipe pedagógica todo e qualquer problema que venha a ocorrer em
sala de aula (corredores e pátio).
10- Auxiliar os professores sempre que solicitado, auxiliando-lhes na organização da sala,
do quadro, asseio da sala e na disciplina da turma.
11- - Procurar manter a ordem em sala de aula na ausência do professor, principalmente
exigir que os alunos não saiam da sala de aula quando da troca de professor entre uma
aula e outra.
12- Anotar e afixar no mural da sala de aula os dias de avaliações e datas de provas e
recuperação.
13- Saber ouvir e interpretar as reivindicações dos colegas e professores.
14- Repassar as turmas recados e informações quando solicitados pela direção ou equipe
pedagógica.
15- Observar e orientar para que os colegas compareçam uniformizados na escola.
16- Ser exemplo de comportamento e assiduidade na entrega de trabalhos para poder
cobrar as mesmas atitudes da turma.
17- Informar a equipe pedagógica quando e quais alunos apresentam dificuldades ou
demonstram falta de estímulo para prosseguir estudando, evitando a evasão e o fracasso
escolar.
18- Relembrar e cobrar o que consta no regulamento interno do Colégio.
19- Zelar pelo Colégio e suas instalações, material didático, livros da escola e
infraestrutura em geral, cobrando isso dos colegas.
20- Anotar e encaminhar as reivindicações de alunos aos professores e equipe, bem
como de professores aos alunos.
21- Cooperar na manutenção e higiene no ambiente do Colégio.
22- Estimular a turma quanto à participação nos projetos da escola, bem como na
disciplina em sala de aula.
23- Promover a integração da turma, evitando a formação de grupinhos paralelos dentro e
fora da sala de aula.
24- Avisar imediatamente a equipe pedagógica quando da falta de um professor.
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4.7 HORA-ATIVIDADE
A hora-atividade é baseada no Decreto n.º 5249 de 22 de dezembro de 1976, que
regulamenta a hora-atividade para os professores. Caracteriza-se em ser o período no
qual o professor desempenha funções relacionadas com a docência, que compreende a
preparação das aulas, processo de avaliação dos alunos, reuniões pedagógicas,
atendimento à comunidade escolar, atividades de estudos e outras correlatas. Deverá ser
cumprida, integralmente, no mesmo local de exercício e no mesmo turno das horas-aula.
A organização da hora-atividade terá como prioridade:
O coletivo dos professores que atuam na mesma série, turma, etapa dos diferentes
níveis e modalidades de ensino;
A formação de grupos de professores para o planejamento e desenvolvimento de
ações e estratégias pedagógicas que forem pertinentes;
A correção de atividades discentes, estudos e reflexões a respeito de atividades que
envolvam a elaboração e implementação de projetos e ações que visem a qualidade de
ensino;
Pesquisas referentes à prática do professor;
Debates com a equipe sobre os trabalhos pedagógicos desenvolvidos;
Reflexão e avaliação das práticas e desenvolvimento do aluno;
Avaliação do desenvolvimento de atividades relacionadas à docência;
Elaboração de atividades diversificadas.
Cabe à equipe pedagógica coordenar as atividades coletivas e acompanhar as
atividades individuais a serem desenvolvidas, durante a hora-atividade.
Treinamento com a TV Pendrive e similares.
A hora atividade é registrada pelo professor e assessorada pela pedagoga para
possíveis intervenções e sugestões na prática pedagógica.
44
4.8 CONSELHO DE CLASSE
O Conselho de Classe é baseado na LDB 9394/96 artigos 3º incisos VIII e X, artigo
12-incisos I, IV, V e VI, artigo 13 incisos I, II, III, IV e artigo 24-inciso V.
É um órgão colegiado, de natureza consultiva, e deliberativa em assuntos didático-
pedagógicos, com atuação restrita a cada classe deste estabelecimento de Ensino, tendo
como objetivo avaliar o processo ensino e aprendizagem na relação professor-aluno e os
procedimentos e intervenções que se fizerem necessários.
Seguindo o artigo 21, o Conselho tem como finalidades:
Estudar e interpretar os dados da aprendizagem na sua relação com o trabalho do
professor na direção do processo ensino aprendizagem, de acordo com a proposta;
Acompanhar e aperfeiçoar o processo de aprendizagem dos alunos;
Analisar os resultados da aprendizagem na relação com o desempenho da turma,
organização dos conteúdos e o encaminhamento metodológico;
Adotar procedimentos que assegurem a comparação com parâmetros indicados pelos
conteúdos necessários de ensino, evitando a comparação dos alunos entre si;
Analisar os resultados da avaliação de desempenho dos alunos portadores de
necessidades educacionais especiais, considerando o respeito às diferenças individuais e
às dificuldades de aprendizagem;
Situações de inclusão.
O Conselho é direcionado a ajustes no desempenho do aluno e do professor para
que juntos possam melhorar a relação ensino-aprendizagem, na qual é priorizado o nível
de conhecimento que o aluno demonstra ter e a sua possibilidade de acompanhar a série
seguinte. É registrado em ata, onde constam todas as discussões pertinentes ao trabalho
pedagógico desenvolvido e as atitudes tomadas em relação aos mesmos.
Alguns princípios básicos são fundamentais para fundamentar o Conselho:
. A auto avaliação do professor-tutor.
. A auto-avaliação da equipe pedagógica.
. A análise diagnóstica da turma.
. A definição e registro das linhas de ação.
45
4.8.1 Composição do Conselho
De acordo com o artigo 22, o Conselho de Classe é composto pelo diretor, pelos
professores pedagogos e todos os professores que atuam numa mesma classe. Ocorre
em cada trimestre, em datas previstas pelo calendário escolar e extraordinariamente
sempre que um fato relevante ocorrer para atender às necessidades.
Para a realização dos Conselhos, são utilizadas fichas de informações sobre a
turma e de cada aluno, entre elas: ficha de ocorrência, perfil da turma, atas, registros
feitos pela equipe do período, etc.
O Conselho acontece em três dimensões: O Pré-Conselho, Conselho e Pós-
Conselho.
O Pré-Conselho se realiza antes do Conselho e se configura como oportunidade
de levantamento de dados, sendo um espaço de diagnóstico do processo de ensino e
aprendizagem, mediado pela equipe pedagógica, junto com os alunos e professores,
ainda que em momentos diferentes, conforme os avanços e limites da cultura escolar.
Implicam em decisões tomadas pelo grupo / coletivo escolar, para intervenções que se
fizerem necessárias.
CRITÉRIOS QUALITATIVOS PARA O CONSELHO DE CLASSE:
. Avanços obtidos na aprendizagem;
. Trabalho realizado para o aluno melhorar seu desempenho;
. Desempenho do aluno em todas as disciplinas;
. Acompanhamento do aluno nas séries seguintes;
. Situações de inclusão;
.Questões estruturais que prejudicam o aluno (falta de professores com atestado,etc).
Deve se basear em algumas reflexões importantes no processo, como: a existência
de dificuldades conceituais muito significativas que impossibilite o aluno de acompanhar a
série seguinte, a entrega de atividades pedidas pelos professores,etc.
46
ATRIBUIÇÕES DO CONSELHO DE CLASSE
Emitir parecer sobre assuntos referentes ao processo ensino-aprendizagem;
Analisar as informações sobre os conteúdos curriculares, encaminhamento
metodológico e processo de avaliação que afetem o rendimento escolar;
Propor medidas que viabilizem um melhor aproveitamento escolar, tendo em vista o
respeito à cultura do educando, integração e relacionamento com os alunos da classe;
Estabelecer planos viáveis de recuperação dos alunos, em consonância com a
proposta curricular da escola;
Decidir sobre a aprovação e retenção do aluno, levando-se em consideração seu
desenvolvimento até então e servir de parâmetro de ajustes para o professor.
O Conselho deve ser um meio de comprometimento e de reflexão para novos
procedimentos metodológicos.
O Pós-Conselho acontece nos encaminhamentos e ações previstas no Conselho
de classe propriamente dito, onde é dado o retorno aos alunos sobre sua situação escolar
e as questões que a fundamentam. H,á também, uma retomada do plano de trabalho
docente no que se refere à organização curricular, encaminhamentos metodológicos,
instrumentos e critérios de avaliação; retorno aos pais/responsáveis sobre o
aproveitamento escolar e o acompanhamento necessário, entre outras ações.
São realizadas reuniões e trabalhos específicos com a 5ª Série, com relação ao
acompanhamento das atividades pedagógicas desenvolvidas por cada professor, nas
quais são discutidas as metodologias e ações específicas com os alunos que apresentam
dificuldades de aprendizagem.
O Conselho de Classe Final deverá ser expresso em ata, com as devidas
discussões e encaminhamentos realizados durante o ano. Deve ter alguns critérios, como:
• Não existe peso no voto do professor da disciplina.
• A ata final deve expressar as discussões realizadas e atitudes tomadas durante o
ano.
É importante destacar que todos os critérios abordados nos Conselhos têm como
foco a aprendizagem e a participação. Atitude e comportamento não são critérios e, sim,
possíveis determinantes sobre eles.
47
4.9 ESPAÇOS E EQUIPAMENTOS
A escola conta com uma biblioteca que atende aos alunos e comunidade nos três
períodos e conta com um acervo de livros que são adequados à realidade. Há televisões
e vídeos, retroprojetores, rádio gravador, aparelho de CD, computadores, TVs Pendrive,
DVDs e materiais específicos como, por exemplo, carimbos, mapas, revistas, papel
sulfite, stencil, disquete, etc. Este material está disponível na escola para atender aos
professores e alunos. Também há uma videoteca, que possui acervo diversificado nas
várias disciplinas, e materiais com figuras geométricas para disponibilizar ao professor em
suas atividades docentes.
A biblioteca possui um acervo específico para pesquisa do professor, que tem à
disposição vários gêneros para atender às mais diversas disciplinas, com contextos e
discursos diversificados.
O bom estado de conservação dos livros se deve ao fato de uma manutenção
constante do ambiente em que estão, assim como dos exemplares. A organização dos
mesmos na estante é feita por disciplina e série e os registros do acervo segundo as
normas da ABNT.
Os alunos também participam de atividades como: leitura orientada pela
bibliotecária, empréstimo de livros, contagem de histórias, sessão de filmes para as
crianças de 2ª a 4ª séries, pesquisas. Além disso, encontra-se disponível para os alunos
um computador com impressora, para realização de atividades escolares.
A biblioteca da escola está disponível para a comunidade de forma geral.
LABORATÓRIO DE INFORMÁTICA
O laboratório de informática conta com 40 computadores e 3 impressoras que
requerem manutenção constante, tendo em vista o uso contínuo. Os professores utilizam
-no para pesquisas, laboração de atividades e provas, atualização docente.
Temos uma ADM local, que oferece assessoria ao corpo docente e discente,
repassando informações e mantendo o laboratório com um funcionamento de qualidade.
Há um projeto direcionado aos alunos de 2ª a 4ª séries, orientado pela ADM local,
cujo objetivo é incentivar os alunos à familiarização com a tecnologia, pesquisas, jogos e
atividades educativas.
48
Outro projeto é direcionado para professores das séries iniciais durante a hora-
atividade, uma orientação para elaboração de atividades diferenciadas.
LABORATÓRIO DE CIÊNCIAS
O laboratório tem como objetivo ser um espaço pedagógico, no qual a teoria e
prática se inter-relacionam, propiciando motivação especial para o aluno no processo de
ensino e aprendizagem.
Atende 3 (três) períodos: de manhã e à noite, é utilizado nas disciplinas de Física,
Química e Biologia e Ciências e, à tarde, à disciplina de Ciências.
O técnico de laboratório tem a função de preparar o material necessário para o uso
do professor, assim como do ambiente necessário à atividade. Nota-se, durante o uso do
espaço, que as aulas são bem planejadas pelos professores. Com relação aos
equipamentos e instrumentos utilizados, os mesmos estão em bom estado de
conservação. O laboratório tem uma boa estrutura física, com espaço suficiente para
atender uma sala de aula com conforto. Suas janelas são de vidro, proporcionando a
visibilidade para o exterior. As duas portas laterais estão dispostas seguindo as normas
de segurança, com seis exaustores em pontos estratégicos. A sala de reagente é
separada para atender às exigências próprias da mesma, assim como a sala de
equipamentos que contém: microscópios, balanças, centrífugas, multímetros, etc. As
bancadas possuem uma pia adaptada feita de granito, proporcionando maior durabilidade
e segurança para as experiências realizadas na mesma.
4.10 ARTICULAÇÃO DA ESCOLA COM OUTROS EVENTOS
A escola tem participado, todos os anos, de eventos importantes como Projeto
Agrinho, Olimpíadas de Matemática, Jogos Escolares, ENEM, Avaliações do SAEB e
Prova Brasil, Fera e concursos de redação patrocinados por instituições federais e
estaduais.
A participação da escola nas Olimpíadas da Matemática, Química e Astronomia
tem o objetivo de propiciar aos alunos condições de trabalhar os conceitos matemáticos e
de lógica, sempre visando ampliar seu universo de experiências.
49
Além das atividades habituais, em que cada professor trabalha a sua disciplina em
sala de aula, a escola realiza atividades de forma participativa, organizada e permanente,
envolvendo professores, funcionários, pais e alunos. Essas ações são feitas em parceria
com a comunidade, outras escolas e instituições. A escola estimula e apoia a organização
dos alunos para que atuem em ações conjuntas, solidárias, cooperativas e comunitárias.
Participa das atividades cívicas do aniversário do município, assim como das
comemorações referentes ao dia 07 de setembro, contando com alunos e professores.
São realizadas as Semanas Culturais, nas quais os alunos expõem seus trabalhos,
envolvendo todas as disciplinas, o que resulta em apresentações de alto nível cultural e
envolvimento.
A escola tem participado de concursos de frases e redações, que são promovidos a
nível municipal, estadual e nacional.
No ano de 2009, houve parceria com os colégios particulares Nobel e Universitário.
Nessa parceria, os alunos realizavam uma prova e, dependendo de seu aproveitamento,
adquiriam bolsa de estudos.
Há parcerias com atendimentos específicos, como:
• A parceria com a Unifil, com atendimento de alunos com problemas de TDAH, nos
quais eles são acompanhados por psicólogas.
• A parceria com o CAPSi, na qual são encaminhados alunos com diferentes
problemas. Tem proporcionado bons resultados.
• Projeto Acolher - PMC, que envolve alunos que passam por maus tratos
domésticos.
• Projeto Atitude, que atende alunos em situação de risco (Governo). Todos os
projetos dão retorno para a escola acerca da situação do aluno.
Todos os projetos tentam contribuir para atender às necessidades específicas do
aluno.
Durante o ano de 2010, participamos da capacitação do Programa Prontidão
Escolar Preventiva, com o objetivo de criar brigadas de emergência para enfrentamento
de situações de risco em nosso estabelecimento de Ensino e implantar uma nova cultura
escolar, por intermédio do conhecimento teórico e prático de temas como: primeiros
socorros, desastres climáticos, sinistros causados pelo fogo, prejuízo causados por
bombas e artefatos explosivos. Assim, nosso aluno terá oportunidades de desenvolver
habilidades e utilizar de forma apropriada rotinas e procedimentos corretos em situações
50
de risco.
Foram feitas reuniões com a equipe de direção, pedagógica e professores , APMF,para o
repasse das informações e tomadas de atitudes para a preparação das atividades
concretas a serem desenvolvidas.
4.11 PLANO DE ESTÁGIO OBRIGATÓRIO E NÃO OBRIGATÓRIO PARA OS ALUNOS
A formação de professores no Estado do Paraná retoma uma proposta de
“formação humana, pautada no desafio da formação integrada de professores,
considerando-se como princípios educativos a Ciência, a Tecnologia, a Cultura e o
Trabalho” (SEED, 2006, p.15).
A reformulação do curso dessa modalidade de ensino no Paraná iniciou-se em
1993, com um seminário organizado pela FUNDEPAR, pela Profa. Lílian Wachowicz, que,
em conjunto com uma equipe de professores, elaborou uma nova proposta curricular para
o curso de Formação de Docentes, com a “pretensão de contato das alunas desde as
primeiras séries do curso de magistério com a realidade educativa, aprofundamento dos
conteúdos de fundamentos, esforço para mudar as metodologias e concepções de ensino
através dos estágios” (SEED, 2003).
Tomando por base a Prática de Formação como “componente indispensável para a
integralização do currículo” (SEED 2006, p. 29), a integração deve se dar pela articulação
das disciplinas da Base Nacional Comum com as disciplinas da Parte Específica. Por
outro lado, no interior da parte específica do currículo, as práticas pedagógicas atuam
como “eixo articulador dos saberes fragmentados”. A esses aspectos acrescenta-se que a
formação do educador é elementar para a organização curricular (SILVA, 2006).
Nessa linha de considerações, o perfil do estudante, como um futuro profissional
comprometido com o processo ensino-aprendizagem e com a qualidade do ensino,
deverá ser a de um pesquisador que busca constantemente o pleno conhecimento dos
conteúdos curriculares do curso de formação de professores.
A Prática de Formação deve ressalvar a articulação com todas as disciplinas
curriculares, proporcionar ao aluno uma formação sólida, nos fundamentos teóricos das
diferentes ciências. Nessa perspectiva, o professor que atua na formação de outros
profissionais, à medida que ensina valorizando o conteúdo científico, valoriza a formação
51
integrada, para superar as diversas dificuldades do processo ensino-aprendizagem. Por
isso, é necessário salientar a importância da discussão com os professores sobre o
trabalho pedagógico articulado aos conteúdos curriculares, ressaltando a importância da
integração entre conteúdo e método.
O Estágio Supervisionado do Curso de Formação Docente é obrigatório. As aulas
de Prática de Formação acontecem uma vez por semana, no período de contraturno
(matutino e/ou vespertino), durante todo o ano letivo, bem como o Estágio de Campo, que
acontece conforme o cronograma elaborado pelas Professoras e as Coordenadoras do
Estágio, exigindo, assim, disponibilidade de horário para aqueles que se interessarem em
fazer o curso de Formação de Docentes.
Diz a Lei no 11.788 de 25 de setembro de 2008, que dispõe sobre o estágio de
estudantes em seus artigos:
Art.1o, § 1o : “o estágio faz parte do projeto pedagógico do curso, além de integrar o
itinerário formativo do educando”.
Art.2o, § 1o : “estágio obrigatório é aquele definido como tal no projeto do curso,
cuja carga horária é requisito para aprovação e obtenção de diploma” . Atendendo à
legislação vigente (Del. 010/99 do CEE), o Estágio Supervisionado possui a carga
horária de 800 horas. São 200 horas por ano, sendo 100 horas de aulas teóricas e 100
horas de aulas práticas.
A Prática de Formação é um trabalho coletivo da instituição, fruto de seu Projeto
Pedagógico. Nesse sentido, todos os professores responsáveis pela formação do
educador participam, em diferentes níveis, da formação teórico-prática do seu aluno. O
estágio possibilitará ao aluno a elaboração de materiais didáticos, a seleção adequada
dos mesmos e o desenvolvimento de técnicas de ensino adequadas para as crianças.
No curso de Formação de Docentes, os alunos fazem os estágios nas escolas
municipais, estaduais, creches, para fundamentar sua prática numa relação atuante na
prática de conhecimento.
52
5. PROJETOS PREVISTOS PARA O ANO de 2010
O Colégio conta com alguns projetos que fazem parte do cotidiano da escola, por
despertar interesse social, cultural e aprendizagem.
5.1 PROJETO DO BOLICHE
Justificativa
Provocar uma relação da teoria e prática, procurando motivar o aluno na prática da
disciplina de Física.
Objetivos
• Aprender física por meio de aula prática em uma pista de Boliche (Shopping
Catuaí).
• Estimular o trabalho em equipe.
• Realizar uma ação eficiente para a aprendizagem do aluno.
• Vivenciar a relação teoria prática.
Envolvidos
Alunos do 1º,2º, e 3º Ano do Ensino Médio do Colégio estadual Olavo Bilac de Cambé,
pais e professores.
Procedimento
Após permissão e agendamento, os alunos irão, em horários alternados aos das
aulas, até a pista de boliche do Shopping Catuaí, em Londrina.
Cada aluno recebe a informação sobre o projeto e a declaração de autorização que
53
deverá ser assinada pelos pais.
Cabe ao professor responsável o deslocamento dos alunos e o agendamento do
jogo de boliche, bem como da organização das turmas.
Cronograma
As turmas e os dias do projeto serão definidos com um mês de antecedência,
provavelmente primeira e segunda semana de julho (antes das férias).
A saída será na frente do Colégio e com hora determinada.
A duração do jogo é de uma hora, com determinação fixa de horário de saída e
chegada do aluno.
Investimento
O investimento será definido com um mês de antecedência e repassados aos
alunos por escrito.
O valor será referente ao jogo e ao ônibus, ficando qualquer outra despesa por
conta do participante.
5.2 PROJETO CIDADANIA
TÍTULO: Cidadania
Justificativa
Desenvolver o senso de solidariedade e comunhão entre as pessoas e ajudar
entidades assistenciais de nossa cidade.
Objetivos
• Dar a oportunidade de participação do aluno em atividades assistenciais.
• Conscientizar sobre a importância dos valores morais e sociais.
54
Desenvolvimento
Durante os trimestres nas aulas de educação física, serão realizadas coletas de:
– Roupas e agasalho;
– Brinquedos e produtos de higiene pessoal;
– Alimentos não perecíveis.
Recursos materiais: roupas, agasalhos, material de higiene e alimentos não perecíveis.
Recursos humanos: Professores de educação física, alunos do colégio.
Local: Colégio estadual Olavo Bilac.
Cronograma: Durante o ano nas aulas de educação física.
5.3 CULTURA DA PAZ E CIDADANIA
Em atendimento à Lei nº 6.712 de 20/04/2004, que designa a primeira semana da
primavera como data comemorativa da Semana da Paz, fazendo parte do calendário de
comemorações do estado do Paraná, a escola programa atividades relacionadas ao tema.
TÍTULO: PAZ
Justificativa
Desenvolver a sensibilidade, por meio de diferentes linguagens, exercitando e
vivenciando a discussão sobre o tema.
Objetivos
• Reconhecer a importância do tema como uma postura de vida.
• Observar as relações entre homem e a realidade com interesses e curiosidade,
exercitando a discussão, indagando, argumentando sobre o tema.
55
• Confeccionar cartaz sobre “Paz”, obedecendo o regulamento.
Desenvolvimento
No primeiro momento: pesquisar e analisar o tema sobre a paz por meio de
gravuras, revistas, jornais, vídeos, livros e música, etc.
No segundo momento: criar o trabalho com vários esboços.
No terceiro momento: a partir dos esboços, haverá uma seleção que o aluno fará a
arte final.
No quarto momento : exposição.
No quinto momento : seleção.
No sexto momento : premiação.
No sétimo momento: encaminhamento.
Recursos Humanos
Professores de Arte, Língua Portuguesa, alunos, bibliotecária, equipe pedagógica,
família, direção e Lions Club Cambé Aliança.
Materiais
Salas de aula e dependências do colégio, folhas sulfite 40, lápis de cor, giz de cera
e giz pastel.
Locais
Salas de aula e dependências do Colégio.
Cronograma
Durante o 3º trimestre, onde a culminância será através de exposições ao término
do projeto e o escolhido será encaminhado através do Lions.
56
6. MATRIZES CURRICULARES
6.1 ANO LETIVO DE 2009
ENSINO FUNDAMENTAL – ANOS INICIAIS – TARDE
Visualização da Matriz
Nº Nome da Disciplina (Código SAE)
Composição Curricular
Carga Horária Semanal das Seriações
GrupoDisciplina O (*)
1-1
2-1
3-1
4-1
1 ARTE (704) BNC 0 0 0 0 S
2 CIENCIAS (301) BNC 0 0 0 0 S
3 EDUCACAO FISICA (601)
BNC 0 0 0 0 S
4 ENSINO RELIGIOSO (7502)
BNC 0 0 0 0 S
5 GEOGRAFIA (401) BNC 0 0 0 0 S
6 HISTORIA (501) BNC 0 0 0 0 S
7 LINGUA PORTUGUESA (106)
BNC 0 0 0 0 S
8 MATEMATICA (201) BNC 0 0 0 0 S
Total C.H. Semanal
0 0 0 0
(*) Indicativo de Obrigatoriedade
57
ENSINO FUNDAMENTAL – ANOS FINAIS – MANHÃ
Visualização da Matriz
Nº Nome da Disciplina (Código SAE)
Composição Curricular
Carga Horária Semanal das Seriações
GrupoDisciplina O (*)
5 6 7 8
1 ARTE (704) BNC 0 0 0 2 S
2 CIENCIAS (301) BNC 0 0 0 4 S
3 EDUCACAO FISICA (601) BNC 0 0 0 3 S
4 GEOGRAFIA (401) BNC 0 0 0 3 S
5 HISTORIA (501) BNC 0 0 0 3 S
6 LINGUA PORTUGUESA (106)
BNC 0 0 0 4 S
7 MATEMATICA (201) BNC 0 0 0 4 S
8 L.E.M.-INGLES (1107) PD 0 0 0 2 S
Total C.H. Semanal 0 0 0 25
(*) Indicativo de Obrigatoriedade
ENSINO FUNDAMENTAL – ANOS FINAIS – TARDE
Visualização da Matriz
Nº Nome da Disciplina (Código SAE)
Composição Curricular
Carga Horária Semanal das Seriações
GrupoDisciplina O (*)
5 6 7 8
1 ARTE (704) BNC 2 2 2 0 S
2 CIENCIAS (301) BNC 3 3 3 0 S
3 EDUCACAO FISICA (601) BNC 3 3 3 0 S
4 ENSINO RELIGIOSO (7502)
BNC 1 1 0 0 S
5 GEOGRAFIA (401) BNC 3 3 3 0 S
6 HISTORIA (501) BNC 3 3 4 0 S
7 LINGUA PORTUGUESA (106)
BNC 4 4 4 0 S
58
8 MATEMATICA (201) BNC 4 4 4 0 S
9 L.E.M.-INGLES (1107) PD 2 2 2 0 S
Total C.H. Semanal 25 25 25 0
(*) Indicativo de Obrigatoriedade
ENSINO MÉDIO – MANHÃ
Visualização da Matriz
Nº Nome da Disciplina (Código SAE)
Composição Curricular
Carga Horária Semanal das Seriações
GrupoDisciplina O (*)
1 2 3
1 ARTE (704) BNC 2 2 0 S
2 BIOLOGIA (1001) BNC 2 3 2 S
3 EDUCACAO FISICA (601) BNC 2 2 2 S
3 FILOSOFIA (2201) BNC 0 0 2 S
4 FISICA (901) BNC 2 2 3 S
5 GEOGRAFIA (401) BNC 2 2 2 S
6 HISTORIA (501) BNC 2 2 2 S
7 LINGUA PORTUGUESA (106)
BNC 4 4 4 S
8 MATEMATICA (201) BNC 4 4 4 S
9 QUIMICA (801) BNC 3 2 2 S
10 L.E.M.-INGLES (1107) PD 2 2 0 S
10 SOCIOLOGIA (2301) BNC 0 0 2 S
Total C.H. Semanal 25 25 25
(*) Indicativo de Obrigatoriedade
59
ENSINO MÉDIO – NOITE
Visualização da Matriz
Nº Nome da Disciplina (Código SAE)
Composição Curricular
Carga Horária Semanal das Seriações
GrupoDisciplina O (*)
1 2 3
1 ARTE (704) BNC 2 2 0 S
2 BIOLOGIA (1001) BNC 2 3 2 S
3 EDUCACAO FISICA (601) BNC 2 2 2 S
3 FILOSOFIA (2201) BNC 0 0 2 S
4 FISICA (901) BNC 2 2 3 S
5 GEOGRAFIA (401) BNC 2 2 2 S
6 HISTORIA (501) BNC 2 2 2 S
7 LINGUA PORTUGUESA (106)
BNC 4 4 4 S
8 MATEMATICA (201) BNC 4 4 4 S
9 QUIMICA (801) BNC 3 2 2 S
10 L.E.M.-INGLES (1107) PD 2 2 0 S
10 SOCIOLOGIA (2301) BNC 0 0 2 S
Total C.H. Semanal 25 25 25
(*) Indicativo de Obrigatoriedade
60
FORMAÇÃO DE DOCENTES – MANHÃ
Visualização da Matriz
Nº Nome da Disciplina (Código SAE) Composição Curricular
Carga Horária Semanal das Seriações
GrupoDisciplina O (*)
1 2 3 4
1 LINGUA PORT. E LITERATURA (104)
BNC 4 3 2 3 S
2 ARTE (704) BNC 2 0 0 0 S
3 EDUCACAO FISICA (601) BNC 2 2 2 2 S
4 MATEMATICA (201) BNC 3 2 4 2 S
4 FISICA (901) BNC 0 0 3 2 S
5 QUIMICA (801) BNC 0 0 2 2 S
5 BIOLOGIA (1001) BNC 2 2 0 0 S
6 HISTORIA (501) BNC 2 2 0 0 S
6 L.E.M.-INGLES (1107) PD 0 0 2 2 S
7 GEOGRAFIA (401) BNC 2 2 0 0 S
7 SOCIOLOGIA (2301) BNC 0 2 0 0 S
7 FUNDAMENTOS FILOS.EDUCACAO (1786)
FE 0 0 2 0 S
8 FILOSOFIA (2201) BNC 2 0 0 0 S
8 FUNDAMENTOS SOCIOL.EDUCACAO (1742)
FE 0 2 0 0 S
9 FUNDAMENTOS HIST.EDUCACAO (1743)
FE 2 0 0 0 S
9 LITERATURA INFANTIL (108) FE 0 0 2 0 S
9 FUNDAMENTOS HIST.POL.DA ED INF (1712)
FE 0 2 0 0 S
10 FUNDAMENTOS PSICOL.DA EDUCACAO (1710)
FE 2 0 0 0 S
10 METODOLOGIA DO ENS.PORT.ALFAB. (1635)
FE 0 0 2 2 S
10 CONCEPCOES NORTEADORAS ED.ESP. (1725)
FE 0 2 0 0 S
11 ORGANIZACAO DO FE 2 2 0 0 S
61
TRAB.PEDAGOGICO (1803)
11 METODOL.ENS.MATEMATICA (1637)
FE 0 0 2 0 S
11 TRABALHO PEDAG.NA EDUC.INFANTI (1726)
FE 0 2 2 0 S
12 PRATICA DE FORMACAO (EST.SUPE) (1669)
FE 5 5 5 5 S
24 METODOL.ENS.HISTORIA (1638)
FE 0 0 0 2 S
25 METODOL.ENS.GEOGRAFIA (1639)
FE 0 0 0 2 S
26 METODOL.ENS.CIENCIAS (1640)
FE 0 0 0 2 S
27 METODOL.ENS.DE ARTE (1642)
FE 0 0 0 2 S
28 METODOL.ENS.EDUC.FISICA (1641)
FE 0 0 0 2 S
Total C.H. Semanal
30 30 30 30
(*) Indicativo de Obrigatoriedade
6.2 ANO LETIVO DE 2010
ENSINO FUNDAMENTAL – ANOS INICIAIS – TARDE
Visualização da Matriz
Nº Nome da Disciplina (Código SAE)
Composição Curricular
Carga Horária Semanal das Seriações
GrupoDisciplina O (*)
1-1
2-1
3-1
4-1
1 ARTE (704) BNC 0 0 0 0 S
2 CIENCIAS (301) BNC 0 0 0 0 S
3 EDUCACAO FISICA (601) BNC 0 0 0 0 S
4 ENSINO RELIGIOSO (7502)
BNC 0 0 0 0 S
62
5 GEOGRAFIA (401) BNC 0 0 0 0 S
6 HISTORIA (501) BNC 0 0 0 0 S
7 LINGUA PORTUGUESA (106)
BNC 0 0 0 0 S
8 MATEMATICA (201) BNC 0 0 0 0 S
Total C.H. Semanal 0 0 0 0
(*) Indicativo de Obrigatoriedade
ENSINO FUNDAMENTAL – ANOS FINAIS - MANHÃ
Visualização da Matriz
Nº Nome da Disciplina (Código SAE)
Composição Curricular
Carga Horária Semanal das Seriações
GrupoDisciplina O (*)
5 6 7 8
1 ARTE (704) BNC 0 0 0 2 S
2 CIENCIAS (301) BNC 0 0 0 4 S
3 EDUCACAO FISICA (601) BNC 0 0 0 3 S
4 GEOGRAFIA (401) BNC 0 0 0 3 S
5 HISTORIA (501) BNC 0 0 0 3 S
6 LINGUA PORTUGUESA (106)
BNC 0 0 0 4 S
7 MATEMATICA (201) BNC 0 0 0 4 S
8 L.E.M.-INGLES (1107) PD 0 0 0 2 S
Total C.H. Semanal 0 0 0 25
(*) Indicativo de Obrigatoriedade
63
ENSINO FUNDAMENTAL – ANOS FINAIS – TARDE
Visualização da Matriz
Nº Nome da Disciplina (Código SAE)
Composição Curricular
Carga Horária Semanal das Seriações
GrupoDisciplina O (*)
5 6 7 8
1 ARTE (704) BNC 2 2 2 2 S
2 CIENCIAS (301) BNC 3 3 3 4 S
3 EDUCACAO FISICA (601) BNC 3 3 3 3 S
4 ENSINO RELIGIOSO (7502)
BNC 1 1 0 0 S
5 GEOGRAFIA (401) BNC 3 3 3 3 S
6 HISTORIA (501) BNC 3 3 4 3 S
7 LINGUA PORTUGUESA (106)
BNC 4 4 4 4 S
8 MATEMATICA (201) BNC 4 4 4 4 S
9 L.E.M.-INGLES (1107) PD 2 2 2 2 S
Total C.H. Semanal
25 25 25 25
(*) Indicativo de Obrigatoriedade
ENSINO MÉDIO MANHÃ
Visualização da Matriz
Nº Nome da Disciplina (Código SAE)
Composição Curricular
Carga Horária Semanal das Seriações
GrupoDisciplina O (*)
1 2 3
1 ARTE (704) BNC 2 2 0 S
2 BIOLOGIA (1001) BNC 2 2 2 S
3 EDUCACAO FISICA (601) BNC 2 2 2 S
4 FISICA (901) BNC 2 2 2 S
64
5 GEOGRAFIA (401) BNC 2 2 2 S
6 HISTORIA (501) BNC 2 2 2 S
7 LINGUA PORTUGUESA (106)
BNC 3 4 3 S
8 MATEMATICA (201) BNC 4 3 4 S
9 QUIMICA (801) BNC 2 2 2 S
10 L.E.M.-INGLES (1107) PD 2 2 2 S
11 FILOSOFIA (2201) BNC 2 0 2 S
11 SOCIOLOGIA (2301) BNC 0 2 2 S
Total C.H. Semanal 25 25 25
(*) Indicativo de Obrigatoriedade
ENSINO MÉDIO NOITE
Visualização da Matriz
Nº Nome da Disciplina (Código SAE)
Composição Curricular
Carga Horária Semanal das Seriações
GrupoDisciplina O (*)
1 2 3
1 ARTE (704) BNC 2 2 0 S
2 BIOLOGIA (1001) BNC 2 2 2 S
3 EDUCACAO FISICA (601) BNC 2 2 2 S
4 FISICA (901) BNC 2 2 2 S
5 GEOGRAFIA (401) BNC 2 2 2 S
6 HISTORIA (501) BNC 2 2 2 S
7 LINGUA PORTUGUESA (106)
BNC 3 4 3 S
8 MATEMATICA (201) BNC 4 3 4 S
9 QUIMICA (801) BNC 2 2 2 S
10 L.E.M.-INGLES (1107) PD 2 2 2 S
11 FILOSOFIA (2201) BNC 2 0 2 S
13 SOCIOLOGIA (2301) BNC 0 2 2 S
Total C.H. Semanal 25 25 25
65
(*) Indicativo de Obrigatoriedade
FORMAÇÃO DE DOCENTES - MANHÃ
Visualização da Matriz
Nº Nome da Disciplina (Código SAE) Composição Curricular
Carga Horária Semanal das Seriações
GrupoDisciplina O (*)
1 2 3 4
1 LINGUA PORT. E LITERATURA (104)
BNC 2 3 2 3 S
2 ARTE (704) BNC 2 0 0 0 S
3 EDUCACAO FISICA (601) BNC 2 2 2 2 S
4 MATEMATICA (201) BNC 2 2 4 2 S
4 FISICA (901) BNC 0 0 3 2 S
5 QUIMICA (801) BNC 0 0 2 2 S
5 BIOLOGIA (1001) BNC 2 2 0 0 S
6 HISTORIA (501) BNC 2 2 0 0 S
6 L.E.M.-INGLES (1107) PD 0 0 2 2 S
7 GEOGRAFIA (401) BNC 3 2 0 0 S
7 FUNDAMENTOS FILOS.EDUCACAO (1786)
FE 0 0 2 0 S
8 FILOSOFIA (2201) BNC 2 0 0 0 S
8 FUNDAMENTOS SOCIOL.EDUCACAO (1742)
FE 0 2 0 0 S
9 FUNDAMENTOS HIST.EDUCACAO (1743)
FE 2 0 0 0 S
9 LITERATURA INFANTIL (108) FE 0 0 2 0 S
9 FUNDAMENTOS HIST.POL.DA ED INF (1712)
FE 0 2 0 0 S
10 FUNDAMENTOS PSICOL.DA EDUCACAO (1710)
FE 2 0 0 0 S
10 METODOLOGIA DO ENS.PORT.ALFAB. (1635)
FE 0 0 2 2 S
10 CONCEPCOES NORTEADORAS FE 0 2 0 0 S
66
ED.ESP. (1725)
11 ORGANIZACAO DO TRAB.PEDAGOGICO (1803)
FE 2 2 0 0 S
11 METODOL.ENS.MATEMATICA (1637)
FE 0 0 2 0 S
11 TRABALHO PEDAG.NA EDUC.INFANTI (1726)
FE 0 2 2 0 S
12 PRATICA DE FORMACAO (EST.SUPE) (1669)
FE 5 5 5 5 S
13 SOCIOLOGIA (2301) BNC 2 2 0 0 S
24 METODOL.ENS.HISTORIA (1638)
FE 0 0 0 2 S
25 METODOL.ENS.GEOGRAFIA (1639)
FE 0 0 0 2 S
26 METODOL.ENS.CIENCIAS (1640)
FE 0 0 0 2 S
27 METODOL.ENS.DE ARTE (1642)
FE 0 0 0 2 S
28 METODOL.ENS.EDUC.FISICA (1641)
FE 0 0 0 2 S
Total C.H. Semanal
30 30 30 30
(*) Indicativo de Obrigatoriedade
TÉCNICO EM RECURSOS HUMANOS INTEGRADO – NOITE
Visualização da Matriz
Nº Nome da Disciplina (Código SAE)
Composição Curricular
Carga Horária Semanal das Seriações
GrupoDisciplina O (*)
1 2 3 4
1 ARTE (704) BNC 0 2 0 0 S
2 BIOLOGIA (1001) BNC 0 0 2 2 S
3 EDUCACAO FISICA (601) BNC 2 2 2 2 S
4 FILOSOFIA (2201) BNC 2 2 2 2 S
5 FISICA (901) BNC 0 2 2 2 S
67
6 GEOGRAFIA (401) BNC 2 2 2 0 S
7 HISTORIA (501) BNC 2 2 2 0 S
8 LINGUA PORT. E LITERATURA (104)
BNC 2 2 3 2 S
9 MATEMATICA (201) BNC 3 3 2 2 S
10 QUIMICA (801) BNC 2 2 2 0 S
11 SOCIOLOGIA (2301) BNC 2 2 2 2 S
12 L.E.M.-INGLES (1107) PD 2 0 0 0 S
13 DIREITO E LEGISLACAO (4003)
FE 0 0 0 3 S
14 FORM E DESENVOLV DE PESSOAL (2635)
FE 2 0 0 2 S
15 FUNDAMENTOS SOCIOLOG DAS ORGAN (2636)
FE 0 2 0 0 S
16 FUNDAMENTOS TEORICOS DA ADMINI (2637)
FE 2 0 2 0 S
17 INFORMATICA (4404) FE 0 2 0 0 S
18 INTRODUCAO A ECONOMIA (4017)
FE 0 0 2 0 S
19 PLANEJAMENTO E ANAL DE FUNCOES (2638)
FE 0 0 0 2 S
20 PSICOLOGIA SOCIAL E DO TRABALH (1835)
FE 0 0 0 2 S
21 ROTINAS TRABALHISTAS (2640)
FE 0 0 0 2 S
22 TECNOLOGIA DA INFORMACAO (4437)
FE 2 0 0 0 S
Total C.H. Semanal
25 25 25 25
(*) Indicativo de Obrigatoriedade
68
TÉCNICO EM RECURSOS HUMANOS SUBSEQUENTE – NOITE
Visualização da Matriz
Nº Nome da Disciplina (Código SAE)
Composição Curricular
Carga Horária Semanal das Seriações
GrupoDisciplina O (*)
1 2
1 DIREITO E LEGISLACAO (4003)
FE 0 3 S
1 DIREITO E LEGISL SOC E DO TRAB (4066)
FE 2 0 S
2 FORM E DESENVOLV DE PESSOAL (2635)
FE 2 2 S
3 FUNDAMENTOS DO TRABALHO (3514)
FE 2 2 S
4 FUNDAMENTOS SOCIOLOG DAS ORGAN (2636)
FE 2 2 S
5 FUNDAMENTOS TEORICOS DA ADMINI (2637)
FE 2 3 S
6 INFORMATICA (4404) FE 3 0 S
7 INTRODUCAO A ECONOMIA (4017)
FE 3 0 S
8 MATEMATICA FINANC.E ESTATIST. (224)
FE 2 2 S
9 PLANEJAMENTO E ANAL DE FUNCOES (2638)
FE 0 3 S
10 PROC DE COMUNIC E INF EM REC H (2639)
FE 2 2 S
11 PSICOLOGIA SOCIAL E DO TRABALH (1835)
FE 2 2 S
12 ROTINAS TRABALHISTAS (2640)
FE 0 4 S
13 TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO (4437)
FE 3 0 S
Total C.H. Semanal 25 25
(*) Indicativo de Obrigatoriedade
69
TÉCNICO EM SECRETARIADO – SUBSEQUENTE – NOITE
Visualização da Matriz
Nº Nome da Disciplina (Código SAE)
Composição Curricular
Carga Horária Semanal das Seriações
GrupoDisciplina O (*)
1 2
1 ADMINISTRACAO (4119) FE 3 0 S
2 CERIMONIAL E PROTOCOLO (4181)
FE 0 3 S
3 CONTABILIDADE (1801) FE 0 3 S
4 ESPANHOL TECNICO (1306)
FE 2 4 S
5 FUNDAMENTOS DO TRABALHO (3514)
FE 0 2 S
6 GESTAO DE PESSOAS (1513)
FE 3 0 S
7 INFORMATICA (4404) FE 2 2 S
8 INGLES TECNICO (1102) FE 2 2 S
9 INTRODUCAO AS FINANCAS (4062)
FE 0 3 S
10 MATEMATICA FINANCEIRA (206)
FE 2 0 S
11 METODOLOGIA CIENTIFICA (1717)
FE 3 0 S
12 NOCOES DE DIR.E LEG.SOC.TRAB. (4168)
FE 0 3 S
13 PSICOLOGIA ORGANIZACIONAL (4179)
FE 3 0 S
14 REDACAO EMPRESARIAL (142)
FE 2 0 S
15 TECNICAS DE SECRETARIADO (4060)
FE 3 3 S
Total C.H. Semanal 25 25
(*) Indicativo de Obrigatoriedade
70
CELEM – ESPANHOL – TARDE E NOITE
Visualização da Matriz
Nº Nome da Disciplina (Código SAE)
Composição Curricular
Carga Horária Semanal das Seriações
GrupoDisciplina O (*)
1 2
1 LINGUA ESPANHOLA-CELEM (288)
BNC 4 4 S
Total C.H. Semanal
4 4
(*) Indicativo de Obrigatoriedade
71
7. CALENDÁRIO ESCOLAR
O calendário escolar é estabelecido pela Secretaria Estadual de Educação,
prevendo um total de 200 (duzentos) dias letivos e 800 (oitocentos) horas/aula, garantindo
30 (trinta) dia consecutivos de férias docentes e (30) trinta dias alternados de recesso
escolar.
São previstos no calendário os feriados nacionais e municipais, assim como os
recessos escolares.
Os Conselhos de Classe, efetuados ao final de cada trimestre, são realizados de
acordo com o Calendário Escolar, podendo ser aos sábados.
As reuniões pedagógicas são previstas e realizadas conforme Calendário Escolar
podendo ser aos sábados ou em dias letivos, desde que haja previsão de reposição de
aulas através de atividades pedagógicas diversas, terá como objetivos trabalhar temas de
vivência dos docentes e atender as suas necessidades.
72
73
8. REGIMENTO ESCOLAR
Segundo o Ato administrativo nº 226/2010, considerando a Resolução nº
3879/2008 -SEED, a Deliberação nº 016/99-CEE e o Parecer Conjunto nº341/2010- SEF/
EP/NRE foi aprovado o Regimento Escolar do Colégio Estadual Olavo Bilac, assim o
Estabelecimento de Ensino adota critérios estabelecidos no Regimento Escolar, aprovado
pelo Parecer N.º 341/2010, e está de acordo com a deliberação nº16/99 CEE e demais
legislações vigentes.
Nele consta:
Título I – Disposições Preliminares;
Título II – Organização Escolar;
Título III – Direitos e Deveres da Comunidade Escolar;
Título IV – Disposições Gerais e Transitórias
O Colégio Estadual Olavo Bilac - Ensino Fundamental, Médio, Normal e
Profissional, Escola Pública, tem como entidade mantenedora o Governo do Estado do
Paraná e pertence à rede estadual de ensino.
O colégio funciona em três turnos, atendendo aproximadamente 1800 alunos,
distribuídos em 59 turmas do Ensino Fundamental Regular, Médio, Normal e Profissional.
O estabelecimento é composto por cinco prédios, sendo que a construção dos
mesmos ocupa uma quadra. O prédio principal localiza-se na Avenida Inglaterra nº 596,
na área central do município de Cambé – Paraná, fone/fax (43) 3254-3376, CEP 86181-
000.
O Colégio Estadual Olavo Bilac passou por inúmeras reestruturações, descritas a
seguir.
Em 08/04/1939, por meio do Decreto nº 678, foi fundado o Grupo Escolar Olavo
Bilac, o qual ministrava somente ensino de 1ª a 4ª série do Curso Primário. Localizado
inicialmente na Praça Santo Antonio, passou, em 1949, a funcionar na Avenida Inglaterra,
nº 596, onde permanece até hoje.
Em 28/08/1954, pelo Decreto nº 141/54, foi criada a Escola Técnica de Comércio
Moraes Júnior, que ministrava Ensino Ginasial e Técnico em Contabilidade, sendo de
propriedade do professor Antonio de Santa Rosa e funcionando no prédio do Grupo
Escolar Olavo Bilac.
74
A Escola Técnica de Comércio Moraes Júnior foi estadualizada em 29/10/1960, por
meio do Decreto nº 33.084 e continuou a funcionar no prédio do Grupo Escolar Olavo
Bilac até 1966. Em 18/11/1967, passou a funcionar em prédio próprio, época em que, pelo
Decreto nº 7.602, houve o desmembramento do Curso Ginasial, passando a denominar-
se Ginásio Estadual Moraes Júnior, posteriormente denominado Ginásio Estadual Andrea
Nuzzi, conforme Resolução nº 2174/1973, de 23/11/1973. Até então, o ginásio era
noturno.
Assim, funcionava no mesmo prédio: Grupo Escolar Olavo Bilac - 1ª a 4ª série do
Curso Primário, período diurno; Ginásio Estadual Andrea Nuzzi – Ginásio noturno; Escola
Técnica de Comércio Moraes Júnior – Técnico em Contabilidade Noturno.
Assim funcionou até 06/12/1976, quando, com a reestruturação da rede estadual
de ensino, por exigência da Lei nº 5692/71, foram agrupados o Grupo Escolar Olavo Bilac
e o Ginásio Estadual Andrea Nuzzi, passando a denominar-se Escola Olavo Bilac –
Ensino de 1º Grau, autorizada a funcionar por meio do Decreto nº 2563 de 06/12/1976,
cuja finalidade era ministrar o Ensino de 1º Grau: 1ª a 8ª série diurno e 5ª a 8ª séries
noturno, e obteve reconhecimento através da Resolução nº 201/82, de 28/01/1982.
Com o projeto nº 707/76, de 06/12/1976, houve a reorganização dos
Estabelecimentos Estaduais de 2º Grau existentes:
Colégio Estadual de Cambé
Escola Normal Colegial Gabriela Mistral
Colégio Comercial Moraes Júnior
Os três passam a constituir o Colégio Estadual de Cambé – Ensino de 2º Grau,
aprovado pelo Parecer nº 300/76.
Em 05/08/1977, o Parecer 154/77 ratificou o Parecer 300/76, passando o referido
colégio a chamar-se Colégio de Cambé – Ensino de 2º Grau.
Em 28/06/1978, por meio do Decreto nº 5212/78, fica autorizado o funcionamento
dos Cursos de Contabilidade e Habilitação Magistério, bem como a mudança de nome
para Colégio José Walter Cazarotto – Ensino de 2º Grau.
Por meio do Decreto nº 1422, de 07/11/1979, fez-se a reorganização do Colégio
José Walter Cazarotto – Ensino de 2º Grau, autorizado a funcionar pelo Decreto nº 5212,
de 28/06/1978 e da Escola Olavo Bilac – Ensino de 1º Grau, passando a constituir-se num
único Estabelecimento com a denominação de Colégio Olavo Bilac – Ensino de 1º e 2º
Graus, reconhecido pela Resolução nº 201/82, de 28/01/1982.
Em 07/03/1983, com a Resolução nº 669, passou a denominar-se Colégio Estadual
75
Olavo Bilac – Ensino de 1º e 2º Graus.
Em 1998, a nomenclatura foi adequada para Colégio Estadual Olavo Bilac – Ensino
Fundamental e Médio, conforme legislação em vigor.
Pela Resolução nº 3030/93, de 28/06/1993, foi autorizado o funcionamento da
Educação Especial na área de Deficiência Mental, sendo renovado pela Resolução nº
829/2000.
O Decreto nº 3229, de 06/08/2002, cessa definitivamente a Habilitação Magistério.
Em 2005, por meio do Parecer nº 763/05, aprovado em 09/12/2005, foi autorizado
o funcionamento do curso de Formação de Docentes.
No dia 27 de abril de 2007, por meio do Processo nº 942994-6, foi extinta a sala da
Educação Especial na área de Deficiência Mental.
A comunidade Olavo Bilac agrega alunos oriundos das mais diversas regiões da
cidade, como zona rural, periferia e centro. O perfil socioeconômico e cultural dos alunos
dessa comunidade é bastante heterogêneo, uma vez que conta com alunos de diferentes
níveis, ou seja, há um número significativo de pais com formação superior, bem como
analfabetos e semianalfabetos. Este panorama gera uma comunidade contrastante e
peculiar que necessita de atendimento especial e particular.
Fazem parte dessa comunidade pais que exercem as mais diversas profissões,
desde profissionais liberais e assalariados, agricultores e uma grande parcela de pais
desempregados. A maioria é residente no próprio município há vários anos, nas mais
diversas condições de moradia.
No regimento escolar, encontram-se todas as diretrizes que regem legalmente a
educação e a subsidiam.
76
9. PLANO DE FORMAÇÃO CONTINUADA PARA OS PROFESSORES
O Colégio Estadual Olavo Bilac tem como plano para a formação continuada, o
incentivo a encontros coletivos organizados sistematicamente, às reuniões técnicas,
jornada pedagógica e outros, a partir das necessidades sentidas pelos professores, com o
objetivo de reflexão sobre sua prática e a busca de mecanismos necessários e
adequados para seu aperfeiçoamento profissional e político-social.
Este plano envolve os cursos de formação oferecidos pela SEED, cursos de
complementação de estudos através dos grupos de estudos, eventos pedagógicos,
seminários, PDE, treinamento na Área de tecnologia, grupos de estudos direcionados às
diferentes disciplinas aos sábados, participação dos Núcleos Itinerantes, possibilitando
uma sólida formação teórica e consequentemente uma prática crítica, que servirá de norte
para subsidiar o trabalho docente beneficiando a todos os envolvidos no processo.
77
10. PROCESSOS DE AVALIAÇÃO, CLASSIFICAÇÃO, PROMOÇÃO E DEPENDÊNCIA.
Avaliar é investigar para intervir e, dentro desse contexto, o professor avalia no
sentido de provocar uma mudança no aluno, e no processo todos reavaliam criticamente
sua postura na aprendizagem.
Segundo a Deliberação 007/99, aprovada em 09/04/99, a avaliação deve ser
entendida como um dos aspectos do ensino pelo qual o professor estuda e interpreta os
dados da aprendizagem e de seu próprio trabalho, com as finalidades de acompanhar e
aperfeiçoar o processo de aprendizagem dos alunos, bem como diagnosticar seus
resultados e atribuir-lhes valor.
Deve dar condições para que seja possível ao professor tomar decisões quanto ao
aperfeiçoamento das situações de aprendizagem, proporcionando ao estabelecimento de
ensino promover a reformulação do currículo com adequação dos conteúdos e métodos
de ensino.
A avaliação é contínua, formativa e diagnóstica, acompanha o desenvolvimento do
aluno e atua de forma a repensar em novas metodologias de trabalho para o professor e
de refazer da ação para o aluno.
Considera-se que a avaliação está diretamente relacionada ao currículo, projeto
político pedagógico, aos objetivos do ensino, às concepções de educando, homem,
sociedade e processo de ensino e aprendizagem.
É uma busca constante da compreensão das dificuldades do educando e na
dinamização de novas oportunidades de conhecimento.
Avaliação Somativa: A avaliação somativa será realizada de forma contínua,
considerando o aproveitamento do aluno no decorrer do dia a dia, através de:
Participação em sala de aula nos debates, discussões, trabalhos individuais e em
grupo;
Provas objetivas e subjetivas;
• Produção dos diferentes gêneros textuais
Leitura de mapas, fotos, gravuras, tabelas;
Coleta e organização de informações;
Formulação de perguntas e hipóteses;
Exposição e argumentação de suas ideias.
78
Avaliação Diagnóstica: É feita no inicio do ano, trimestre ou semestre e tem o
objetivo de conhecer o aluno e as habilidades referentes ao conteúdo. Serve de
parâmetro para o professor iniciar e conhecer a sala e ter condições de elaborar seu
plano de Trabalho docente, de forma a atender as necessidades do aluno e seus
objetivos.
Avaliação formativa: com o objetivo de acompanhar o processo de aprendizagem
do aluno, procura usar os erros como fontes de apoio para reavaliação do professor e do
aluno.
10.1 INSTRUMENTOS DE AVALIAÇÃO
Os instrumentos de avaliação devem resultar em um conjunto de informações
sobre o processo de ensino-aprendizagem que possibilitem ao professor:
• coletar indícios de tensões, sofrimentos, avanços e conquistas;
• interpretar esses indícios visando compreender as dificuldades apresentadas pelos
alunos, bem como sistematizar seus avanços;
• rever metas, estabelecer novas diretrizes, propor outras formas de ensinar gerando
assim novas aprendizagens;
• situar o aluno no processo de ensino e aprendizagem;
• construir formas de comunicação claras para mostrar a todos os interessados,
tanto o sentido ou o significado desse processo avaliativo quanto a situação dos
alunos nesse novo contexto.
A variedade de instrumentos favorece a individualização do processo de ensino e
aprendizagem, permitindo que esta última seja uma experiência que se da no coletivo ,
mas é única para cada aluno aprendiz. Mas que isso, a escolha de diferentes
instrumentos permite uma visão mais acurada do progresso de cada um por meio da
comparação dos alunos com seus desempenhos anteriores.
É importante observar todos os progressos que o aluno alcançou como: mudanças
de atitudes, envolvimento e crescimento no processo ensino-aprendizagem, avanço na
capacidade de expressão oral ou na habilidade de manipular materiais pedagógicos,
descobrindo suas características e propriedades, etc. Por isto, são vários os tipos de
79
instrumentos de avaliação a serem usados na verificação da aprendizagem do aluno.
- Observação e Registro;
- Provas, testes e trabalhos;
- Entrevistas e conversas informais;
- Auto-Avaliação;
- Fichas avaliativas.
10.2 CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO
Os critérios de avaliação tem um papel importante, pois explicitam as expectativas
de aprendizagem, com objetivos e conteúdos propostos para a área e ano, a organização
lógica e interna dos conteúdos, as particularidades, o momento da escolaridade e as
possibilidades de aprendizagem decorrentes de cada etapa do desenvolvimento afetivo e
social em uma determinada situação, na qual os alunos tenham boas condições de
desenvolvimento pessoal e social.
É importante assinalar que os critérios de avaliação representam as aprendizagens
imprescindíveis em cada etapa e possíveis à maioria dos alunos submetidos às condições
de aprendizagem propostas, de maneira que os mesmos possam ter pré-requisitos
básicos para a continuação dos estudos.
Ressalta-se que para a avaliação proceder de forma satisfatória, deve-se utilizar
alguns critérios: a avaliação deve ser constante e contínua; as verificações periódicas
devem fornecer maior número de amostras; as verificações podem ser informais
(trabalhos, exercícios, seminários, debates, dinâmicas, etc); é importante que o aluno
conheça duas dificuldades para poder afirmar seus acertos.
As técnicas e instrumentos de avaliação devem estar de acordo com a natureza da
área de estudo ou do componente curricular, com os objetivos visados (informações,
aplicação de conhecimentos, etc), com as condições de tempo do professor e com o
número de alunos.
Os critérios que embasam a pratica em nossa escola levam em conta:
- Participação nos trabalhos;
- Integração em trabalhos de grupo;
- Assiduidade (entendida como fator determinante na avaliação) e pontualidade;
80
- Relacionamento pessoal (com colegas, professores e restantes elementos da
comunidade educativa);
- Respeito e compreensão pelo seu papel e pelo dos outros;
- Sentido da responsabilidade.
- Iniciativa, autoestima e espírito crítico;
- Tarefas extra-letivas (trabalhos de casa, preparação das aulas, organização dos
materiais necessários às aulas,...);
- Participação em tarefas extracurriculares (visitas de estudo, convívios, desporto escolar);
-Competência na Língua Materna (expressão oral e escrita, comunicação,
interpretação,...);
- Criatividade;
- Capacidade de executar projetos diversos.
- Aquisição de conhecimentos (testes, trabalhos individuais e de grupo, relatórios de
atividades práticas, organização de dossiers temáticos, ...);
- Progressão na aprendizagem;
- Autoavaliação.
10.3 - NECESSIDADE E OS USOS DA AVALIAÇÃO
O ato de avaliar cria a possibilidade de constante reflexão do projeto pedagógico,
sua metas, suas possibilidades e a localização de cada aluno, suas aprendizagens e
necessidades em relação às metas estabelecidas.
Para o aluno: Instrumento de tomada de consciência de suas conquistas,
dificuldades e possibilidades de reorganizar sua aprendizagem.
Para o professor: problematização, questionamento, reflexão sobre a ação. Avaliar
a aprendizagem do aluno é avaliar a intervenção do professor.
Para a escola: Possibilita definir prioridades e localizar em que aspectos
educacionais demandam maior atenção, bem como refletir continuamente sobre a ação
educativa, visando obter sucesso no processo.
A avaliação deverá ocorrer durante todo o processo em que, no início, busca
conhecer, principalmente, os interesses e capacidades enquanto pré-requisitos para
trabalhos futuros.
Durante o processo, em conformidade com a teoria Vigotskyana, o professor faz
81
suas intervenções na Zona de Desenvolvimento proximal, buscando informações sobre
estratégias de solução dos problemas e das dificuldades encontradas.
Depois do processo, busca informações sobre estratégias de solução de problemas
e das dificuldades encontradas, buscando observar comportamentos globais, socialmente
significativos e determinar conhecimentos adquiridos.
O processo de avaliação nesta escola deverá estar centrado em contínuo
questionamento com relação aos avanços dos alunos e os recursos e procedimentos para
melhorar sua aprendizagem, levando em conta a participação do aluno no trabalho de
análise de seus “erros” e desempenhos, na esperança de um envolvimento maior de cada
um na regulação de suas aprendizagens e terá a equipe pedagógica como assessora.
10.4 – RECLASSIFICAÇÃO
A reclassificação é um processo pedagógico que se concretiza por meio da
avaliação do aluno matriculado com frequência na série/ano/disciplina sob a
responsabilidade do estabelecimento de ensino que, considerando as normas
curriculares, encaminha o aluno a etapa de estudos/carga horária da disciplina compatível
com a experiência e desempenho escolar demonstrado independentemente do que
registre o seu histórico escolar.
O processo de reclassificação poderá ser aplicado como verificação de
possibilidade de avanço de qualquer série/ano/carga horária da disciplina do nível de
educação básica, quando devidamente demonstrado aptidão pelo aluno, sendo vedada à
reclassificação para a conclusão do ensino médio.
O estabelecimento de ensino, quando constatar possibilidade de avanço de
aprendizagem, apresentado por aluno devidamente matriculado e com frequência na
série/ano/disciplina, notificará o NRE para que este proceda à orientação e
acompanhamento quanto aos preceitos legais, éticos e das normas que o fundamentam.
A equipe pedagógica do estabelecimento seguirá os seguintes procedimentos de
reclassificação quando for o caso:
- Reunião com os professores do aluno para elaboração do planejamento e
procedimentos avaliativos que possibilitem uma análise do desempenho acadêmico do
aluno, lavrados em ata;
82
- Reunião com o pai ou responsável e o aluno para ciência e consentimento do
processo de reclassificação lavrada em ata;
- Reunião com os professores da série/ano/disciplina para o qual o aluno foi
reclassificado, para elaboração de um plano de intervenções pedagógicas lavradas em
ata;
- O parecer conclusivo deverá ser consensuado entre equipe pedagógica, professores,
família e o próprio aluno lavrado em ata;
- Encaminhamento do aluno a série/ano/carga horária da disciplina compatível com o
resultado, após realização dos procedimentos avaliativos, lavrados em ata;
- Envio ao NRE do relatório do processo para ciência e acompanhamento escolar do
aluno beneficiado por processo de reclassificação, nos casos que julgar necessário.
As atas e procedimentos avaliativos serão arquivados na pasta individual do aluno.
A reclassificação atende a instrução nº. 020/2008-SUED/SEED
10.5 - RECUPERAÇÃO DE ESTUDOS PARALELA E CONTÍNUA
A recuperação será realizada sempre que necessário, com o objetivo de recuperar
os conteúdos que não foram atingidos, constatados anteriormente nas avaliações. Após a
observação do professor, aplicação e correção dos instrumentos de avaliação, o professor
fará um levantamento das dificuldades comuns em sala, propondo a retomada do
conteúdo com a finalidade de superá-las.
As avaliações de recuperação deverão ficar arquivadas durante o ano letivo, na
escola, aos cuidados de cada professor.
É por meio da avaliação que o estabelecimento deverá promover a reformulação
do currículo com adequação dos conteúdos e métodos de ensino, possibilitando novas
alternativas para o planejamento.
Para os alunos com dificuldade de aprendizagem, será proporcionada a
recuperação de estudos de forma paralela, ao longo da série ou período letivo e a sala de
apoio para as quintas séries.
83
10.6 - REGISTROS: FORMAS E PROCEDIMENTOS DE COMUNICAÇÃO DO DESENVOLVIMENTO DO ALUNO AOS RESPONSÁVEIS
A promoção do aluno resultará da combinação do resultado do seu aproveitamento
escolar. Será expresso na forma de escala de notas 0 (zero) a 10,0 (dez vírgula zero) e
da apuração da assiduidade.
Será considerado aprovado o aluno que apresentar frequência igual ou superior a
75% (setenta e cinco por cento) do total da carga horária do período letivo e média anual
igual ou superior a 6,0 (seis vírgula zero), resultante da média aritmética dos trimestres,
nas respectivas disciplinas.
A avaliação deverá considerar, para efeito de promoção, todos os resultados
obtidos durante o período letivo. Para o aluno que apresentar frequência igual ou superior
a 75% (setenta e cinco por cento) e média anual inferior a 6,0 (seis vírgula zero), mesmo
após recuperação de estudos, ao longo da série ou período letivo, será submetido à
análise do Conselho de Classe que definirá pela sua aprovação ou não.
Os resultados da avaliação serão comunicados aos alunos e aos responsáveis ao
final de cada trimestre, por meio de reuniões e assinatura de boletins, assim como o
acompanhamento da equipe pedagógica fazendo as intervenções necessárias para
avanço no processo ensino aprendizagem. Quando houver necessidade, o pai será
chamado, a qualquer época, para atendimento individual.
A secretaria do estabelecimento se responsabiliza em analisar as transferências
recebidas durante o período letivo. Se houver diferença entre as disciplinas que estão
sendo cursadas, a secretaria deve comunicar à equipe pedagógica para que se
estabeleça o plano de adaptação dessas disciplinas ainda não cursada pelo aluno.
O Estabelecimento adota, segundo critérios próprios, a classificação para
posicionar o aluno em série compatível com a idade, experiência e desempenho
adquiridos.
Quando o aluno chega em situação de dependência, a escola elabora um plano
especial de estudos para ele, atendendo às suas especificidades.
As disciplinas apresentam formas distintas para aplicarem os instrumentos de
avaliação.
84
10.7 RECUPERAÇÃO DE ESTUDOS
Para os alunos de baixo rendimento escolar, é proporcionada a recuperação de
estudos, de forma paralela, ao longo da série ou período letivo.
Na recuperação de estudos, o professor considera a aprendizagem do aluno no
decorrer do processo e, para aferição do trimestre, entre a nota da avaliação e a da
recuperação, prevalece sempre a maior.
O estabelecimento de ensino proporciona recuperação de estudos,
preferencialmente, concomitante ao período letivo, assegurando as condições
pedagógicas. Os procedimentos de recuperação são acompanhados individualmente, por
meio de monitoria e atividades diferenciadas.
Os resultados da recuperação incorporam-se aos das avaliações efetuadas durante
o período letivo constituem-se em mais um componente do aproveitamento escolar.
10.8 FORMAS DE PROMOÇÃO
ENSINO FUNDAMENTAL - 1º ao 4º ano do Ciclo Básico de Alfabetização/CBA
A promoção do 1º ao 4º ano do Ciclo Básico de Alfabetização – CBA, nas séries
iniciais do Ensino Fundamental, dar-se-á automaticamente do 1º ano para o 2º ano, do 2º
ano para o 3º ano e do 3º ano para o 4º ano, podendo haver retenção no 4º ano.
Ao final do ano letivo do 4º ano do Ciclo Básico de Alfabetização – CBA, o
professor regente fará um parecer conclusivo sobre a aprovação ou retenção do aluno,
onde deverá estar registrado, em ficha padrão, o domínio da leitura e escrita, os aspectos
fundamentais da matemática e demais áreas de conhecimento ou os motivos que levaram
à retenção no final do ano letivo do Ciclo.
85
ENSINO FUNDAMENTAL DE 5ª A 8ª SÉRIE –
ENSINO MÉDIO
FORMAÇÃO DE DOCENTES
A promoção resultará da combinação do resultado do aproveitamento escolar do
aluno, expresso na forma de escala de notas 0 (zero) a 10,0 (dez vírgula zero) e da
apuração da assiduidade.
I – Será considerado aprovado o aluno que apresentar:
a) frequência igual ou superior a 75% (setenta e cinco por cento) do total da carga
horária do período letivo e média anual igual ou superior a 6,0 (seis vírgula
zero), resultante da média aritmética dos trimestres, nas respectivas disciplinas,
como segue:
1ºT. + 2º T. + 3º T. = 6,0
3
II – Será considerado reprovado o aluno que apresentar:
frequência inferior a 75% (setenta e cinco por cento) sobre o total da carga horária do
período letivo e média anual inferior a 6,0 (seis vírgula zero).
frequência inferior a 75% (setenta e cinco por cento) sobre o total da carga horária do
período letivo, com qualquer média anual.
O aluno que apresentar frequência igual ou superior a 75% (setenta e cinco por
cento) e média anual inferior a 6,0 (seis vírgula zero), mesmo após os estudos de
recuperação paralela, ao longo da série, será submetido à análise do Conselho de
Classe, que definirá pela sua aprovação ou não.
Adaptação segue o previsto em Deliberação específica, constante no Regimento
Escolar.
86
10.9 EVASÃO ESCOLAR
A garantia do acesso à escola para os alunos deve ser, de fato, para todos.
Portanto, é um trabalho coletivo: do estado, da família, do Ministério público, dos
integrantes das secretarias municipais, dos conselhos comunitários, dos Conselhos de
direitos e tutelares, dos demais órgãos oficiais e de toda sociedade civil.
De acordo com as orientações do FICA, o professor é quem inicia o processo. Ao
constatar a ausência do aluno por 5 (cinco) dias consecutivos ou 7 (sete) dias alternados,
no período de um mês, deve comunicar o fato à equipe pedagógica, para investigar, junto
aos responsáveis, os motivos, e adotar os procedimentos necessários.
O programa FICA necessita de ajustes no que se refere à inserção no sistema
educacional, pois, na realidade, alguns problemas dificultam o processo de ajuda.
Algumas dessas dificuldades são:
. A omissão da família
. A falta de retorno do Conselho Tutelar
. A falta de atualização de endereço ou informação de endereço inexistente
. Desmotivação do aluno, o qual se sente obrigado a frequentar a escola
Com relação aos alunos do período noturno, a maioria deles são trabalhadores e o
cansaço interrompe a frequência as aulas.
A escola procura atender todos os casos, incluindo os egressos, integrando a
família no processo por meio de reuniões periódicas. Cabe aos professores a retomada
de conteúdos com trabalhos e pesquisas, e à equipe pedagógica, manter atenção
especial sobre esses casos.
87
Rendimento/Movimento Escolar - Ano 2009
Fon
te:
SERE
/ABC
Ensino/Série
Rendimento Escolar
Taxa de
Aprovação
Taxa de
Reprovação
Taxa de
Abandono
FUNDAMENTAL - TOTAL 93,00% 5,30% 1,50%
1ª SERIE 100,00% 0,00% 0,00%
2ª SERIE 98,40% 1,50% 0,00%
3ª SERIE 100,00% 0,00% 0,00%
4ª SERIE 90,70% 8,20% 1,00%
5ª SERIE 83,80% 14,20% 1,90%
6ª SERIE 85,20% 8,60% 6,00%
7ª SERIE 97,00% 2,90% 0,00%
8ª SERIE 95,60% 2,60% 1,70%
MEDIO REGULAR - TOTAL 76,10% 14,60% 9,10%
1ª SERIE 68,10% 22,30% 9,40%
2ª SERIE 79,90% 11,60% 8,40%
3ª SERIE 81,90% 8,10% 9,80%
NORMAL/MAGISTERIO -
TOTAL98,80% 1,10% 0,00%
1ª SERIE 96,10% 3,80% 0,00%
2ª SERIE 100,00% 0,00% 0,00%
3ª SERIE 100,00% 0,00% 0,00%
4ª SERIE 100,00% 0,00% 0,00%
Segundo os dados referentes ao ano de 2009, houve, no ensino fundamental, uma
taxa de evasão de 1,50 %, no ensino médio regular uma taxa de 9,10% e, na Formação
de Docentes, 0%.
10.10 IDEB
A análise dos dados do IDEB permite verificar que alguns critérios devem ser
admitidos para melhorar o índice de rendimento da escola. Após a discussão e
88
apresentação dos dados, os professores adotaram medidas de reflexão das possíveis
causas e adoção de novas formas de enfrentamento como:
. Análise dos descritores
. Metodologias especificas e diferenciadas
. Debate com os alunos sobre os dados
. Conscientização da importância do Estudo e das Provas oficiais
. Estimular as aulas com estratégias coesas com o estilo das provas.
4ª série/ 5º ano
Ideb Observado Metas ProjetadasEscola 2005 2007 2009 2007 2009 2011 2013 2015 2017 2019 2021
OLAVO BILAC C E E FUND MEDIO NORMAL
4.4 5.4 5.4 4.4 4.8 5.2 5.4 5.7 6.0 6.2 6.5
8ª série/ 9º ano
Ideb Observado Metas ProjetadasEscola 2005 2007 2009 2007 2009 2011 2013 2015 2017 2019 2021
OLAVO BILAC C E E FUND MEDIO NORMAL
4.1 3.9 4.9 4.1 4.3 4.5 4.9 5.3 5.5 5.8 6.0
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89
11. SALAS DE APOIO
As salas de apoio são regidas pela instrução nº04/04 e a LDB Nº9394/96 e a
Deliberação nº 007/99 do Conselho Estadual de Educação, considerando a necessidade
de uma ação pedagógica como intervenção nas dificuldades de aprendizagem
identificadas nos alunos das 5ªs séries do Ensino Fundamental, resultantes da defasagem
de conteúdos das séries iniciais do Ensino Fundamental nas disciplinas de Língua
Portuguesa e Matemática, conforme previsto na resolução nº208/04SEED, que
regulamenta a criação de salas de apoio à aprendizagem.
Na escola, a sala de apoio atende em horários alternados, considerando as
necessidades pedagógicas para o encaminhamento.
No início do ano letivo, é feita uma avaliação diagnóstica envolvendo todas as
disciplinas, para verificar os alunos que deverão ser encaminhados para a sala de apoio.
Tendo feito a diagnóstica, a escola entra em contato com a família e a convida para
participar de reunião, na qual serão pontuados os motivos pelos quais os alunos deverão
participar da sala de apoio. Os pais se comprometem assinando um documento de
aceitação ou não da participação do filho.
Após todo o processo de regulamentação da entrada do aluno no projeto, o mesmo
passa a frequentá-lo.
O professor da sala de apoio recebe o apoio da equipe pedagógica, no sentido de
aplicar metodologias diferenciadas das utilizadas em sala de aula.
A permanência do aluno na sala depende da assiduidade e comprometimento,
assim como de seu crescimento dentro das disciplinas.
A sala de apoio proporciona rotatividade para beneficiar um maior número de
alunos.
11.1 COMPETE AO PROFESSOR REGENTE
• Identificar, para a equipe pedagógica, os alunos com dificuldades de aprendizagem na
leitura, na escrita e/ou cálculos essenciais para as salas de apoio a aprendizagem;
• Encaminhar à equipe pedagógica justificativa da necessidade de estender o tempo do
90
educando na escola e indicar as ações já desenvolvidas para a superação das
dificuldades;
• Participar, com a equipe pedagógica e o professor sala de apoio à aprendizagem, da
definição de ações pedagógicas que possibilitem os avanços no processo de ensino do
aluno;
• Manter contato permanente com o professor da sala de apoio à aprendizagem,
discutindo e acompanhando os avanços do aluno;
• Informar a família do aluno sobre a necessidade do mesmo estender seu tempo
escolar;
• Participar de formação continuada;
• Definir, com a equipe pedagógica e o professor da sala de apoio, o momento de
dispensa do aluno, considerando a superação das dificuldades apresentadas no parecer
descritivo;
• Dar continuidade ao acompanhamento do aluno quando vindo da sala de apoio à
aprendizagem.
11.2 COMPETE AO PROFESSOR DA SALA DE APOIO À APRENDIZAGEM
1- Planejar com a equipe pedagógica e o professor regente os encaminhamentos
metodológicos necessários para atender às necessidades do aluno encaminhado.
2- Planejar práticas de ensino, bem como encaminhamentos metodológicos pertinentes
às disciplinas de Língua Portuguesa e Matemática, que venham suprir a defasagem do
conteúdo.
3- Manter diálogo permanente com o professor regente para redirecionar ou adequar os
encaminhamentos metodológicos, assim como diagnosticar avanços ou dificuldades no
processo ensino-aprendizagem dos alunos.
4- Comunicar o professor regente e à equipe pedagógica sobre as faltas dos alunos,
buscando saber os motivos e apontando soluções.
5- Registrar os avanços obtidos pelos alunos na avaliação em fichas próprias para, em
uma fase posterior, decidir com a equipe e o professor a permanência ou dispensa dos
mesmos.
6- Participar da formação continuada.
91
12. ATRIBUIÇÕES DA EQUIPE PEDAGÓGICA
A equipe pedagógica parte dos princípios de uma gestão democrática com
participação, autonomia e liberdade. Para tal, todo trabalho desenvolvido terá como
suporte o respeito, a liberdade de expressão de cada profissional, avaliando
continuamente o processo da prática pedagógica, procurando atingir a meta estabelecida
dentro da proposta pedagógica da escola.
São atribuições da equipe pedagógica:
-Coordenar a elaboração coletiva e acompanhar a efetivação do Projeto Político-
Pedagógico e do Plano de Ação do estabelecimento de ensino;
- Orientar a comunidade escolar na construção de um processo pedagógico, em uma
perspectiva democrática;
- Participar e intervir, junto à direção, na organização do trabalho pedagógico escolar, no
sentido de realizar a função social e a especificidade da educação escolar;
- Coordenar a construção coletiva e a efetivação da Proposta Pedagógica Curricular do
estabelecimento de ensino, a partir das políticas educacionais da Secretaria de Estado da
Educação e das Diretrizes Curriculares Nacionais e Estaduais;
- Orientar o processo de elaboração dos Planos de Trabalho Docente junto ao coletivo de
professores do estabelecimento de ensino;
- Promover e coordenar reuniões pedagógicas e grupos de estudo para reflexão e
aprofundamento de temas relativos ao trabalho pedagógico visando à elaboração de
propostas de intervenção para a qualidade de ensino para todos;
- Participar da elaboração de projetos de formação continuada dos profissionais do
estabelecimento de ensino, que tenham como finalidade a realização e o aprimoramento
do trabalho pedagógico escolar;
- Organizar, junto à direção da escola, a realização dos Pré-Conselhos e dos Conselhos
de Classe, de forma a garantir um processo coletivo de reflexão-ação sobre o trabalho
pedagógico desenvolvido no estabelecimento de ensino;
- Coordenar a elaboração e acompanhar a efetivação de propostas de intervenção
decorrentes das decisões do Conselho de Classe;
- Organizar a hora-atividade dos professores do estabelecimento de ensino, de maneira a
92
garantir que esse espaço-tempo seja de efetivo trabalho pedagógico;
- Proceder à análise dos dados do aproveitamento escolar de forma a desencadear um
processo de reflexão sobre esses dados, junto à comunidade escolar, com vistas a
promover a aprendizagem de todos os alunos;
- Coordenar o processo coletivo de elaboração e aprimoramento do Regimento Escolar,
garantindo a participação democrática de toda a comunidade escolar;
- Participar do Conselho Escolar, quando representante do seu segmento, subsidiando
teórica e metodologicamente as discussões e reflexões acerca da organização e
efetivação do trabalho pedagógico escolar;
- Orientar e acompanhar a distribuição, conservação e utilização dos livros e demais
materiais pedagógicos, no estabelecimento de ensino, fornecidos pelo FNDE;
- Coordenar a elaboração de critérios para aquisição, empréstimo e seleção de materiais,
equipamentos e/ou livros de uso didático-pedagógico, a partir do Projeto Político-
Pedagógico do estabelecimento de ensino;
- Participar da organização pedagógica da biblioteca do estabelecimento de ensino, assim
como do processo de aquisição de livros, revistas, fomentando ações e projetos de
incentivo à leitura;
- Acompanhar as atividades desenvolvidas nos Laboratórios de Química, Física e Biologia
e de Informática;
- Coordenar o processo democrático de representação docente de cada turma;
- Colaborar com a direção na distribuição das aulas, conforme orientação da Secretaria de
Estado da Educação;
- Coordenar, junto à direção, o processo de distribuição de aulas e disciplinas, a partir de
critérios legais, didático-pedagógicos e do Projeto Político-Pedagógico do
estabelecimento de ensino;
- Acompanhar os estagiários das instituições de ensino quanto às atividades a serem
desenvolvidas no estabelecimento de ensino;
- Coordenar a análise de projetos a serem inseridos no Projeto Político-Pedagógico do
estabelecimento de ensino;
- Acompanhar o processo de avaliação institucional do estabelecimento de ensino;
- Orientar, coordenar e acompanhar a efetivação de procedimentos didático-pedagógicos
referentes à avaliação processual e aos processos de classificação, reclassificação,
aproveitamento de estudos, adaptação e progressão parcial, conforme legislação em
vigor;
93
- Organizar e acompanhar, juntamente com a direção, as reposições de dias letivos, horas
e conteúdos aos discentes;
- Orientar, acompanhar e visar periodicamente os Livros Registro de Classe;
- Organizar registros de acompanhamento da vida escolar do aluno;
- Coordenar e acompanhar o processo de Avaliação Educacional no Contexto Escolar,
para os alunos com dificuldades acentuadas de aprendizagem, visando caminhamento
aos serviços e apoios especializados da Educação Especial, se necessário;
- Acompanhar a frequência escolar dos alunos, contatando as famílias e encaminhando-
os aos órgãos competentes, quando necessário;
- Acionar serviços de proteção à criança e ao adolescente, sempre que houver
necessidade de encaminhamentos.
94
13. ATRIBUIÇÕES DA DIREÇÃO
- Cumprir e fazer cumprir a legislação em vigor;
- Responsabilizar-se pelo patrimônio público escolar recebido no ato da posse;
- Coordenar a elaboração e acompanhar a implementação do Projeto Político-Pedagógico
da escola, construído coletivamente e aprovado pelo Conselho Escolar;
- Coordenar e incentivar a qualificação permanente dos profissionais da educação;
- Implementar a proposta pedagógica do estabelecimento de ensino, em observância às
Diretrizes Curriculares Nacionais e Estaduais;
- Coordenar a elaboração do plano de ação do estabelecimento de ensino e submetê-lo à
aprovação do Conselho Escolar;
- Convocar e presidir as reuniões do Conselho Escolar, dando encaminhamento às
decisões tomadas coletivamente;
- Elaborar os planos de aplicação financeira sob sua responsabilidade, consultando a
comunidade escolar e colocando-os em edital público;
- Prestar contas dos recursos recebidos, submetendo-os à aprovação do Conselho
Escolar e fixando-os em edital público;
- Coordenar a construção coletiva do Regimento Escolar, em consonância com a
legislação em vigor, submetendo-o à precisão do conselho escolar e, após, encaminhá-lo
ao Núcleo Regional de Educação para a devida aprovação;
- Garantir o fluxo de informações no estabelecimento de ensino e deste com os órgãos da
administração estadual;
- Encaminhar aos órgãos competentes as propostas de modificações no ambiente
escolar, quando necessário, aprovadas pelo Conselho Escolar;
- Deferir os requerimentos de matrícula;
- Elaborar, juntamente com a equipe pedagógica, o calendário escolar, de acordo com as
orientações da Secretaria de Estado da Educação, submetê-lo à apreciação do Conselho
Escolar e encaminhá-lo ao Núcleo Regional de Educação para homologação;
- Acompanhar, juntamente com a equipe pedagógica, o trabalho docente e o cumprimento
das reposições de dias letivos, carga horária e de conteúdo aos discentes;
- Assegurar o cumprimento dos dias letivos, horas-aula e horas-atividades estabelecidos;
- Promover grupos de trabalho e estudos ou comissões encarregadas de estudar e propor
alternativas para atender aos problemas de natureza pedagógico-administrativa no âmbito
95
escolar;
- Propor à Secretaria de Estado da Educação, via Núcleo Regional de Educação, após
aprovação do Conselho Escolar, alterações na oferta de ensino e abertura ou fechamento
de cursos;
- Participar e analisar a elaboração dos Regulamentos Internos e encaminhá-los ao
Conselho Escolar para aprovação;
- Supervisionar a cantina comercial e o preparo da merenda escolar, quanto ao
cumprimento das normas estabelecidas na legislação vigente relativamente a exigências
sanitárias e padrões de qualidade nutricional;
- Presidir o Conselho de Classe, dando encaminhamento às decisões tomadas
coletivamente;
- Definir horário e escalas de trabalho da equipe técnico-administrativa e equipe auxiliar
operacional;
- Articular processos de integração da escola com a comunidade;
- Solicitar ao Núcleo Regional de Educação suprimento e cancelamento de demanda de
funcionários e professores do estabelecimento, observando as instruções emanadas da
Secretaria de Estado da Educação;
- Organizar horário adequado para a realização da Prática Profissional supervisionada do
funcionário cursista do Programa Nacional de Valorização dos Trabalhadores em
Educação - Profuncionário, no horário de trabalho, correspondendo a 50% (cinquenta por
cento) da carga horária da Prática Profissional Supervisionada, conforme orientação da
Secretaria de Estado de Educação, contida no Plano de Curso;
- Participar, com a equipe pedagógica, da análise e definição de projetos a serem
inseridos no Projeto Político-Pedagógico do estabelecimento de ensino, juntamente com a
comunidade escolar;
- Cooperar com o cumprimento das orientações técnicas de vigilância sanitária e
epidemiológica;
- Viabilizar salas adequadas quando da oferta do ensino extracurricular plurilinguístico da
língua Estrangeira Moderna, pelo Centro de línguas estrangeiras modernas - CELEM;
- Disponibilizar espaço físico adequado quando da oferta de Serviços e Apoios
Pedagógicos Especializados, nas diferentes áreas da Educação Especial;
- Assegurar a realização do processo de avaliação institucional do estabelecimento de
ensino;
- Zelar pelo sigilo de informações pessoais de alunos, professores, funcionários e famílias;
96
- Manter e promover relacionamento cooperativo de trabalho com seus colegas, com
alunos, pais e com os demais segmentos da comunidade escolar;
- Assegurar o cumprimento dos programas mantidos e implantados pelo Fundo Nacional
de Desenvolvimento da Educação /MEC - FNDE;
- Cumprir e fazer cumprir o disposto no Regimento Escolar.
97
14. PLANO DE AVALIAÇÃO INTERNA E SISTEMÁTICA DO CURSO
À equipe de direção cabe a gestão dos serviços escolares, no sentido de garantir o
alcance dos objetivos educacionais do Estabelecimento de Ensino, definidos no presente
Projeto.
Compete à equipe de direção promover a criação e a sustentação de um ambiente
propício à participação plena, no processo social escolar, dos seus profissionais, de
alunos e de seus pais, uma vez que se entende que é por essa participação que os
mesmos desenvolvem consciência social crítica e sentido de cidadania.
Para tanto, devem os mesmos criar um ambiente estimulador dessa participação,
processo esse que se efetiva a partir de algumas ações especiais:
b) Criar uma visão de conjunto associada a uma ação de cooperativismo;
c) Promover um clima de confiança;
d) Valorizar as capacidades e aptidões dos participantes;
e) Associar esforços, quebrar arestas, eliminar divisões e integrar esforços;
f) Estabelecer demanda de trabalho centrado nas ideias e não em pessoas;
g) Desenvolver a prática de assumir responsabilidades em conjunto.
Faz-se necessário definir objetivos claros que servem como fonte contínua de
motivação. Eles expressam alto grau de confiança e receptividade com relação aos
outros, como, também, de tolerância em situações ambíguas. Isso permite que os
membros da comunidade escolar sintam-se confiantes o suficiente para compartilhar
informações abertamente e para solicitar e ouvir ativamente o ponto de vista dos outros
membros da comunidade escolar, envolvendo-os no processo de mudanças da escola.
A avaliação de desempenho é fundamental para a melhoria do ensino, pois
pretende auxiliar os professores a desenvolver suas competências em sala de aula, assim
como dar feedback sobre seu desempenho, visando à sua melhoria contínua. O mesmo
se aplica aos funcionários em geral.
A direção deve observar continuamente o comportamento dos professores em sala
de aula e registrá-lo de forma confiável, devendo, ainda, ter habilidades para manter
relacionamentos interpessoais favoráveis e para estabelecer diálogos construtivos sobre o
resultado da avaliação com o respectivo professor ou funcionário.
O Projeto Político-Pedagógico consistente consegue envolver a escola e o cuidado
com a organização lembra o funcionamento harmônico de engrenagens. Observa-se a
98
seriedade, compromisso e respeito mútuo entre todos os profissionais envolvidos no
processo, o que torna o trabalho produtivo.
Para o sucesso e a continuidade do projeto, é essencial a estabilidade do professor
e da equipe técnica na escola. Pois, na medida em que a linha de trabalho é garantida, é
mais fácil integrar os novos elementos. A boa imagem da escola e o envolvimento com o
trabalho, além de atrair professores que fazem sua opção pelo projeto, contribuem para a
permanência do pessoal, estabelecendo-se um maior compromisso do que está sendo
feito.
99
15. AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL
É o processo que busca avaliar a instituição de forma global, ou seja, contempla os
elementos que a constituem em função de sua finalidade, por meio de instrumentos que
permitam a manifestação das suas características próprias (identidade) e que desvelem
em que medida a instituição se aproxima do cumprimento de seu compromisso social.
A avaliação institucional é sempre uma meta da escola, uma vez que toda a
comunidade, professores, alunos e equipe estão em processo permanente de
aprendizagem e tomada de decisões e consequente processo de avaliação de atitudes.
Entende-se por Avaliação Institucional aquela em que o processo de avaliação é
inserido em escolas públicas e privadas com o objetivo de melhorar sua qualidade de
ensino. Foram criadas diversas instâncias de avaliação da educação, abrangendo
diversos níveis de ensino. Entre elas estão: SAEB – Sistema de avaliação da Educação
Básica, que tem por objetivo a definição de prioridades e a melhoria da qualidade de
ensino, fornecendo informações sobre a qualidade, a equidade e a eficiência da educação
nacional, de forma a permitir o monitoramento das políticas brasileiras. Há também o
ENEM ( Exame Nacional do Ensino Médio ), um exame anual destinado aos alunos em
vias de concluir ou que já tenham concluído o ensino médio.
O artigo 9º da Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional estabelece que
compete à União autorizar, reconhecer, credenciar, supervisionar e avaliar os cursos das
instituições de educação superior. O Exame Nacional de Cursos, também conhecido
como Provão, é um dos componentes da avaliação dos cursos superiores de graduação.
O Provão é um exame obrigatório para os estudantes de ensino superior que estejam
cursando o último ano letivo. Dentro da avaliação institucional podem observar questões
múltiplas como de estrutura, organização e funcionamento, e expectativas, mas,
sobretudo, a construção do conhecimento. A finalidade da avaliação institucional é
perseguir um ensino cada vez melhor que traduza, com clareza, seus compromissos com
a sociedade brasileira. A escola é um lugar de concepção, realização e avaliação de seu
projeto educativo, uma vez que necessita organizar seu trabalho pedagógico com base
em seus alunos. O projeto é construído e vivenciado em todos os momentos, por todos os
envolvidos com a comunidade escolar. Todo projeto pedagógico da escola é, também, um
projeto político, por estar intimamente articulado ao compromisso sociopolítico, com os
interesses reais e coletivos da população majoritária. A avaliação está inserida no PPP e
100
desempenha o papel importantíssimo de possibilitar a construção da autonomia do sujeito
e da instituição escolar, produzindo mudanças melhorando a qualidade da educação
como um todo.
101
16. AVALIAÇÃO E ACOMPANHAMENTO DO PPP
O Projeto Político-Pedagógico tem como meta ser avaliado continuamente por
meio de debates, encontros pedagógicos e reuniões de capacitação. A partir deste, a
gestão se compromete, junto à equipe pedagógica, à avaliação contínua e revisão que se
fizer necessária para atender às necessidades da clientela e do cumprimento do PPP.
Na semana pedagógica realizada em fevereiro de 2009, os estudos foram
realizados à luz do Projeto Político Pedagógico, Planos de Trabalhos Docentes, Proposta
Curricular, no sentido de confrontar os encaminhamentos propostos pelo PPP deste
Estabelecimento de Ensino com a proposta pedagógica proposta pela SEED, sempre em
busca de aprimoramento e construção de um projeto que esteja voltado à realidade da
clientela do Colégio.
Toda a comunidade escolar, tem a oportunidade de conhecer, interferir na
construção do PPP, sendo este um documento vivo, que se formula e reformula
atendendo ao percurso da rotina escolar e da comunidade.
102
17. MARCO OPERACIONAL
17.1 - PLANO DE AÇÃO- DIREÇÃO - GESTÃO 2009-2011
Quadro de ação- 2009
Responsáveis:Diretora: Maria Zenaide Mazzei
Diretora Auxiliar:Maria de Lourdes Andrade Razente
Diretor Auxiliar:Reinaldo Medeiros Sampaio
OBJETIVOS GERAIS
➢ Priorizar o trabalho pedagógico e, consequentemente, melhorar a qualidade da
Educação;
➢ Realizar uma gestão democrática, articulando autonomia colegiada e participativa
de todos os segmentos da escola:
➢ Garantir o acesso de todos aos saberes que são fundamentais para uma vida de
qualidade e completa em suas dimensões sociais, afetivas, intelectuais e
profissionais;
➢ Combater a evasão e a exclusão;
➢ Fazer o enfrentamento à mais perversa forma de exclusão da escola: a
reprovação;
➢ Promover um trabalho de conscientização de todos os segmentos da escola sobre
a importância de um projeto educativo coletivo e politicamente comprometido com
a transformação social da escola e da sociedade;
➢ Levar o professor a ter um novo olhar para a aprendizagem e a se conscientizar de
que, quando um aluno apresenta baixo rendimento, é compromisso do professor
cuidar dele devotadamente;
➢ Oferecer aos professores um suporte adequado que os leve a uma mudança da
prática pedagógica, comprometendo-a com um processo educativo coletivo, mas
que respeita o caráter individual;
➢ Instigar o esforço do aluno para aprender;
103
➢ Transformar professores, alunos e pais em colaboradores, fortalecendo o diálogo e
a confiança mútua;
➢ Direcionar o aluno à sua transformação em cidadão autônomo, participativo,
responsável e comprometido com um processo educativo de qualidade que o
levará a uma apropriação do patrimônio cultural e intelectual que essa mesma
cidadania oferece;
➢ Promover e viabilizar a qualificação e a valorização dos profissionais da educação;
➢ Propiciar um ambiente pedagógico voltado para a elaboração de um currículo com
base nos princípios da autonomia e da socialização do conhecimento;
➢ Criar condições político-pedagógicas para o reconhecimento das diferenças como
fonte de saberes;
➢ Trabalhar na melhoria das condições de trabalho tanto em relação aos recursos
físicos quanto humanos.
AÇÕES
Durante a gestão 2009/2011, a equipe tem intensificado os esforços no sentido de
transformar a escola em um sistema vivo, no qual todos os seus segmentos deverão
saber ouvir, pensar, dizer, programar e avaliar o processo educativo desenvolvido. Essas
atitudes são os verdadeiros pilares da prática política e pedagógica essencialmente
democrática.
São oportunizados encontros e reuniões com, e entre, representantes de salas,
APMF, com o Conselho Escolar, conselho de classe, com professores, funcionários, pais,
ou seja, com todos os segmentos da escola onde essas atitudes são exercitadas. Esses
momentos ocorrem periodicamente e com grupos pequenos de cada segmento para que
a discussão e as conclusões tomem corpo, uma vez que em grupos menores são maiores
as oportunidades de cada pessoa tem de se expressar, relatar sua experiências, de expor
suas dúvidas e suas sugestões, bem como, é mais produtivo no sentido de que torna-se
mais fácil colocar em prática o compromisso assumido em pelo grupo.
No que diz respeito à reflexão coletiva sobre a prática docente e aos resultados
que esta prática forja no desenvolvimento de nossos alunos, esta equipe promove
levantamento de dados dos anos anteriores sobre os índices de abandono, de reprovação
e de aprovação por conselho para que, nos grupos acima citados, promova-se análise,
104
discussão e levantamento de medidas pedagógicas para se promover uma redução
pontual tanto da evasão quanto da reprovação ou mesmo da aprovação por conselho de
classe.
Muitas vezes, o professor é a única pessoa na vida do aluno que poderá
reconhecê-lo como um sujeito que possui sonhos, que tem desejo de mudar sua
existência, como também, às vezes, somente o professor poderá ajudar esse aluno a
percorrer o caminho que o levará à sua conquista. Neste intuito, a ideia é proporcionar ao
profissional da educação encontros, palestras, minicursos, grupos de estudos, leituras e
debates para que esse profissional tenha uma novo olhar para o processo de ensino e
aprendizagem. Apenas a partir daí é que o indivíduo passa a ter condições de
desenvolver a sensibilidade necessária para fazer acontecer a transformação do processo
educativo.
Somente depois de despertar dessa sensibilidade é que o Projeto Político-
Pedagógico, construído no coletivo da escola, passa a ser de fato um instrumento de luta
por uma educação justa e de qualidade para todos.
É meta desta gestão proporcionar ao professor um ambiente onde ele se sinta
seguro e encorajado para fazer de sua prática pedagógica um constante
aperfeiçoamento, ao mesmo tempo que a escola será um campo disseminatório de novas
tecnologias e de conhecimento em constante evolução. Concomitantemente, têm sido
criadas atividades complementares culturais, esportivas, cognitivas e sociais em novos
espaços educativos, com a construção coletiva de novas ideias e ideais para que o aluno
sinta-se responsável pela propostas e comprometido com a aprendizagem.
A escola pública é a garantia de acesso do aluno ao patrimônio cultural e
intelectual historicamente construído pela humanidade e é meta primeira desta gestão
garantir ao aluno ambiente propício para a apropriação deste patrimônio.
RESPONSÁVEIS:
➢ Maria Zenaide Mazzei de Santana – Direção Geral
➢ Maria de Lourdes Andrade Razente – Direção Auxiliar
➢ Reinaldo Medeiros Sampaio- Direção Auxiliar
105
CRONOGRAMA:
Este plano de ação será executado durante os anos de 2009/2011.
AVALIAÇÃO:
Uma educação pautada na necessidade de transformação social pela emancipação
de seus sujeitos se concebe sob a ótica do conhecimento. Na escola, o conhecimento
adquire o status de conhecimento científico, uma vez que historicamente construído pela
humanidade, mas também registrado em seu processo, fundamentos, técnicas, isto é, o
porquê, o para quê, e o como. A escola que se pretende democrática e eficiente organiza
seu trabalho de forma articulada e consequente. Democrática em seus processos
organizacionais e nas relações cotidianas; eficiente quanto ao acesso, apropriação e uso
dos saberes historicamente construídos; articulada com seu tempo e com seus atores
sociais e consequente no que concerne à articulação entre teoria, prática, entre sua práxis
e os resultados almejados tendo como ponto de partida e de chegada a prática social de
todos os envolvidos no processo educacional diferenciados apenas pela posição que
ocupam.
Neste sentido, a avaliação do presente plano de ação será feita por meio de sua
análise coletiva, questionando e revisando as ações desenvolvidas e engendrando as
adaptações e/ou modificações que se observarem pontuais.
17.2 PLANO DE AÇÃO DA EQUIPE PEDAGÓGICA
PROPOSTA DE AÇÃO DA EQUIPE PEDAGÓGICA - 2009/2011
Objetivos-Metas Atores Cronograma AçãoAcompanhar o
processo de
execução do PPP
da escola
Equipe Pedagógica
e Direção
Durante o Ano
letivo
Elaborar os Atos de
execução do PPP.
Direcionar o
processo ensino-
Equipe Pedagógica,
alunos.
Todo o ano letivo Acompanhar durante
a Há o processo de
106
aprendizagem aprendizagemConhecer de forma
coletiva o trabalho
desenvolvido na
comunidade
escolar
Equipe pedagógica
e direção,
comunidade.
Durante o ano
letivo
Proporcionar apoio
pedagógico e
metodologia
diferenciada aos
alunos com
problemas de
aprendizagem
Equipe pedagógica Durante o ano
letivo
Elaborar sugestões
de metodologias e
acompanhamento
de atividades para
os alunos que
precisam de apoio
Realimentar a
qualidade de
ensino com
diferentes
estratégias de
leitura
Equipe pedagógica Todos os meses Trabalhar e elaborar
as frases do dia e o
Dia da leitura para
incentivar os alunos
na meta
estabelecidaElaborar o
regulamento da
escola de acordo
com a legislação
vigente
Equipe Pedagógica Elicio do ano Estudar e elaborar o
regulamento da
Escola seguindo a
legislação
Analisar a prática
pedagógica e os
elementos que
fazem parte deste
processo
Equipe Pedagógica Durante o ano
letivo
Refletir e comentar
com o professor a
pratica pedagógica e
os resultados da
mesmaAmpliar o universo
pessoal do
professor através
de textos de
enriquecimento de
sua prática
Equipe pedagógica,
professor.
Durante as
reuniões
pedagógicas
segundo o
Calendário do
estabelecimento
Propor ao professor
estímulos para a
utilização de
recursos
audiovisuais, uso da
tv pendrive.
107
pedagógicaEnvolver a
comunidade para o
cumprimento das
metas
estabelecidas no
PPP
Equipe Pedagógica,
Comunidade,
direção.
No decorrer do
ano e todas as
vezes que houver
necessidade
Através de reuniões
e encontros com os
pais, nas
assinaturas de
boletins e escola de
Pais.Conhecer o
trabalho
pedagógico do
professor e
identificar
propostas
significativas de
aprendizagem
Equipe Pedagógica Durante o ano
letivo
Através de reuniões
e contatos em
particular com cada
professor
Acompanhar a
Hora Atividade do
professor
Equipe pedagógica Durante as HA de
cada professor
Acompanhar a Há,
através de
sugestões e apoio
pedagógico. Direcionar o
Conselho de
Classe, o Pré-
Conselho e o Pós-
Conselho.
Equipe Pedagógica Durante, Após e
antes do
Conselho.
Preparar e fazer o
Pré, Conselho e
Pós, compartilhado
informações a
respeito do processo
ensino
aprendizagem.Adotar estratégias
e comunicação
aos sobre o
desempenho
obtido nos
resultados do
trimestre
Equipe pedagógica Após a assinatura
de Boletins
Conversar com cada
aluno sobre sua
situação
pedagógica. Fazer a
análise dos gráficos
da sala com o
professor tutor. Acompanhar os
resultados e
Equipe pedagógica
e Professores,
Assistir os pais na
assinatura de
108
processo de
Assinatura de
Boletins e sua
execução
equipe
administrativa.
boletins, dando
informações a
respeito do
andamento ensino-
aprendizagem.Assessoria a Sala
de Apoio de
português e
matemática
Professoras da sala
de apoio, equipe
pedagógica, alunos.
Durante o ano
letivo
Acompanhar os
alunos, encaminhar
alunos para
atendimentos,
comunicar aos pais
e responsáveis o
período da sala de
apoio.
109
17.3 PLANO DE AÇÃO DOS DOCENTES
No dia 1 de fevereiro de 2010, iniciaram-se as atividades de capacitação dos
professores, nas quais foram estudados textos referentes à prática docente, entre eles: o
papel da mediação no processo ensino-aprendizagem, o planejamento e o plano, a
avaliação no processo para subsidiar as intervenções práticas a serem feitas durante o
ano de 2010 .
Durante a semana pedagógica de agosto, os temas foram retomados e
acrescentados outros num outro nível de realidade como: critérios para o conselho de
classe, avaliação e recuperação paralela, relação professor-aluno, inclusão, participação
da família na escola , dificuldades e atitudes dos alunos e sua influência na
aprendizagem, entre outros, temas discussão e análise para mudanças de
encaminhamentos nos temas propostos.
Foram analisados também os descritores e a tomada de atitudes para superação
dos índices de aproveitamento.
Para fundamentar a prática pedagógica, foi proposto aos professores um Plano de
Trabalho docente, alicerçado nos temas debatidos durante as semanas de capacitação
do ano, assim como no PPC e no planejamento anual. A prática pedagógica requer
mudanças constantes para atender às necessidades que surgem, por este motivo está
em constante processo de reflexão e mudanças de posturas dependendo da exigência da
situação.
110
18. OBJETIVOS E ENCAMINHAMENTOS METODOLÓGICOS
ENSINO FUNDAMENTAL
O objetivo do Ensino Fundamental Brasileiro é a formação básica do cidadão. Para
isso, segundo o artigo 32º da LDB, é necessário:
I – o desenvolvimento da capacidade de aprender, tendo como meios básicos o pleno
domínio da leitura, da escrita e do cálculo;
II – a compreensão do ambiente natural e social, do sistema político, da tecnologia, das
artes e dos valores em que se fundamenta a sociedade;
III – o desenvolvimento da capacidade de aprendizagem, tendo em vista a aquisição de
conhecimentos e habilidades e a formação de atitudes e valores;
IV – o fortalecimento dos vínculos de família, dos laços de solidariedade humana e de
tolerância recíproca em que se assenta a vida social.
Desde 2006, a duração do Ensino Fundamental, que até então era de 8 anos,
passou a ser de 9 anos. A Lei de Diretrizes e Bases da Educação (LDB 9394/96) foi
alterada em seus artigos 29, 30, 32 e 87, através da Lei Ordinária 11.274/2006, e ampliou
a duração do Ensino Fundamental para 9 anos, estabelecendo como prazo para
implementação da Lei pelos sistemas de ensino, o ano de 2010.
O Ensino Fundamental passou então a ser dividido da seguinte forma:
Anos Iniciais – compreende do 1º ao 5º ano, sendo que a criança ingressa no 1º
ano aos 6 anos de idade.
Anos Finais – compreende do 6º ao 9º ano.
O currículo para o Ensino Fundamental Brasileiro tem uma base nacional comum,
que deve ser complementada por cada sistema de ensino, de acordo com as
características regionais e sociais, desde que obedeçam às seguintes diretrizes:
I – a difusão de valores fundamentais ao interesse social, aos direitos e deveres dos
cidadãos, de respeito ao bem comum e à ordem democrática;
II – consideração das condições de escolaridade dos alunos em cada estabelecimento;
III – orientação para o trabalho;
111
IV – promoção do desporto educacional e apoio às práticas desportivas não-formais.
(ART. 27º) Nossa escola oferece atualmente o ensino fundamental inicial de 2ª a 4ª série,
com cessação gradativa. Os objetivos norteadores do mesmo são baseados numa
educação crítica e atuante onde o aluno possa se desenvolver com autonomia, senso
crítico, sentimento de capacidade afetiva, cognitiva, ética e social.
Deve saber utilizar as diferentes linguagens: verbal, matemática, gráfica, plástica e
corporal como meio para produzir, expressar e comunicar suas ideias, assim como
interpretar e usufruir as produções culturais em contextos públicos e atendendo diferentes
intenções e situações de comunicação.
A conquista dos objetivos propostos para os anos iniciais do Ensino fundamental
tem como eixo a formação de um cidadão autônomo e participativo.
O Ensino Religioso de matrícula facultativa é parte integrante da formação básica
do cidadão, assegurado o respeito à diversidade cultural, religiosa do Brasil, vedadas
quaisquer formas de proselitismo, segue a Lei nº 9475/97 e as Diretrizes Curriculares de
2008, conforme o Caderno de Orientações Pedagógicas para o ensino de nove anos.
Tem como conteúdos estruturantes:
1. Identidade religiosa
2. Diversidade religiosa
3. Arte e espiritualidade
4. Família e religião
5. Culturas religiosas e as prescrições éticas
6. Simbologia religiosa
7. Textos sagrados
8. Rituais religiosos e não religiosos
9. Locais sagrados
10.Sagrado masculino e sagrado feminino
11.Mitos
12.Ritos
13.Reencarnação, ressurreição, ancestralidade e negação da vida além morte.
A linguagem deve ser científica, levando os alunos a uma visão geral da cultura.
As diretrizes em anexo são resultantes de uma construção coletiva, baseadas nas
orientações curriculares e debates específicos dos professores por cada área de
112
conhecimento.
São partes de uma cultura da escola historicamente constituída, onde a escola
assume características específicas, sendo que seus tempos, seus ritmos e suas práticas
são fruto de caminhos singulares, tecidos nas relações de seus profissionais com seus
alunos e nas relações da escola com os determinantes sociais que atravessam seu
cotidiano. Nessa perspectiva, os saberes escolares vão sendo marcados pelas relações
que professores e alunos estabelecem com o conhecimento, a partir de múltiplas
possibilidades de interesses, ênfases, modos de transmissão, complexidade de análises e
das articulações dos conteúdos com a prática social.
É importante salientar que os saberes escolares são marcados pela proposta
selecionada e pelo processo pedagógico desencadeado na relação entre professores e
alunos. Assim, a escola deve contribuir com seus saberes para que os alunos possam ler
e se expressar conhecendo as diferentes linguagens existentes no mundo, respeitando a
inclusão e a diversidade que são temas fundamentais para atender a necessidade de uma
sociedade justa e igualitária.
A fundamentação legal do Ensino Fundamental em nossa escola é baseada na
LDB, Diretrizes Curriculares Nacionais, Currículo Básico e debates de grupos de estudos
por área e discutidos nos cursos de capacitação, realizados todos os anos. Disciplinas
que fazem parte da Base Nacional Comum:
• Artes;
• Ciências;
• Educação Física;
• Ensino Religioso;
• Geografia;
• História;
• Língua Portuguesa;
• Matemática.
Disciplinas que integram a Parte Diversificada:
• Língua Estrangeira Moderna: Inglês.
O Ensino Médio em nosso Estabelecimento de Ensino é ofertado no período diurno
e noturno e organizado em 03 séries, sendo cada série constituída por uma carga horária
de 800 (oitocentas horas) divididas em Base Nacional Comum e Parte Diversificada, de
acordo com as áreas do conhecimento.
113
As áreas de conhecimento da Base Nacional Comum são:
• Área de Linguagens, Códigos e suas tecnologias;
• Área de Ciências da natureza, Matemática e suas Tecnologias;
• Área de Ciências Humanas e suas Tecnologias.
Na área de Linguagens, Códigos e suas Tecnologias estão contidas as seguintes
disciplinas:
• Língua Portuguesa;
• Arte;
• Ed. Física.
Na área de Ciências da Natureza, Matemática e suas Tecnologias estão contidas
as seguintes disciplinas:
Matemática;
Física;
Química;
Biologia.
Na área de Ciências Humanas estão contidas as seguintes disciplinas:
História;
Geografia.
A Parte Diversificada tem por objetivo principal desenvolver e consolidar
conhecimentos das áreas de forma contextualizados e referidos a atividades das práticas
sociais e produtivas.
As disciplinas que estão contidas na Parte Diversificada são:
Filosofia;
Língua Estrangeira Moderna - Inglês;
Sociologia.
Na área de Linguagens, Códigos e suas Tecnologias estão destacadas as que
dizem respeito à constituição de significados - que será de grande valia para a formação
dos conteúdos das ciências da natureza e para as ciências humanas - bem como das
linguagens como constituidoras da identidade e, portanto o exercício da cidadania,
explicitamente mencionada na LDB. As escolas certamente identificarão nessa área as
disciplinas, atividades e conteúdos relacionados às diferentes formas de expressão das
quais a Língua Portuguesa é a mais importante com principal elemento constitutivo de
114
outros conhecimentos. Mas não se excluem nessa área as artes, a informática, as
atividades físicas e esportivas e outras linguagens que se venham a trabalhar como
variantes ou combinações das citadas.
A linguagem permeia o conhecimento e as formas de conhecer o pensamento e as
formas de pensar, a comunicação e os modos de comunicar, a ação e os modos de agir.
A linguagem verbal, oral e escrita representada pela língua materna ocupa na área
o papel de viabilizar a compreensão e o encontro dos discursos utilizados em diferentes
esferas da vida social. É com e pela língua que as formas sociais arbitrárias de visão e
divisão de mundo são incorporadas e utilizadas como instrumentos de conhecimento e
comunicação. A língua estrangeira moderna qualifica a compreensão das possibilidades
de visão de mundo e de diferentes culturas, além de permitir o acesso à informação e à
comunicação internacional, necessárias para o desenvolvimento pleno do aluno na
sociedade atual.
A área das Ciências da Natureza e suas tecnologias visa produzir um
conhecimento efetivo, de significado próprio, e organizam o aprendizado da área e de
suas disciplinas, buscando a interdisciplinaridade e contextualização. Apontamos de que
forma o aprendizado de ciências e na matemática, já iniciado no ensino fundamental,
deve encontrar complementação e aprofundamento no ensino médio. Nessa nova etapa,
em que já se pode contar com uma maior maturidade do aluno, os objetivos educacionais
podem passar a ter maior ambição formativa, tanto em ternos da natureza das
informações tratadas, dos procedimentos e atitudes envolvidas.
No nível médio esses objetivos envolvem, de um lado, o aprofundamento dos
saberes disciplinas em Biologia, em Física, em Química e na Matemática, com
procedimentos científicos pertinentes aos seus objetivos de estudos, com metas
formativas particulares, até mesmo com tratamentos didáticos específicos, e de outro lado
envolvem a articulação interdisciplinar desses saberes, propicia por várias circunstâncias,
entre as quais se destacam os conteúdos tecnológicos e práticos já presentes junto a
cada disciplina, mas particularmente apropriados para serem tratados desde uma
perspectiva integradora.
Nessa área incluem-se, além das relacionadas à apropriação de conhecimentos da
Física, da Química e da Biologia e suas interações, aquelas que traduzem a compreensão
do significado dessas ciências, tal como recomenda a lei.
A presença da Matemática nessa área, pelo que de Ciências tem a Matemática,
pela sua afinidade com as ciências da natureza, na medida em que é um dos principais
115
recursos de constituição e expressão dos conhecimentos dessas ciências e, finalmente,
pela importância de integrar a Matemática com os conhecimentos que lhes são mais
afins. Esta última justificativa é, sem dúvida, mais pedagógica que epistemológica e
pretende retirar a Matemática do isolamento didático em que se tradicionalmente se
confina no contexto escolar.
Na área das Ciências Humanas e suas Tecnologias, da mesma forma, destacam-
se os conhecimentos relacionados à compreensão do significado dessas ciências e dos
muitos significados que os fenômenos da identidade, da sociedade e da cultura podem ter
e que se constituem nos campos de conhecimento da sociologia, antropologia, psicologia,
direito, entre outras. Nessa área se incluirão os conhecimentos de Filosofia e Sociologia
necessários ao exercício da cidadania, para o cumprimento restrito do que manda a letra
da LDB. No entanto, é indispensável lembrar que o espírito da Lei é mais generoso com a
constituição da cidadania do que se poderia ser caso esta fosse confinada aos limites de
uma ou de duas disciplinas isoladas.
Entende-se por área de ensino em Ciências Humanas a configuração a partir de
um conjunto de disciplinas específicas, cuja afinidade é definida pelo conjunto comum de
estudos - o comportamento humano - e por pontos de intersecção das metodologias
específicas das metodologias específicas de produção desses conhecimentos, e cujas
especificidades ocorrem pelos focos diferenciados a partir dos quais olham o seu objeto
em relação ao espaço (Geografia); ao tempo (História); à sociabilidade (Sociologia), de
onde decorrem peculiaridade metodológicas importantes de serem preservadas.
Os processos de globalização do mundo e da mundialização da cultura
desencadeados pela sociedade tecnológica em que vivemos recolocam as questões da
sociabilidade humana em espaços cada vez mais amplos e trazem questões de
identidade pessoal e social cada vez mais complexas, que precisam ser enfrentadas.
A presença das tecnologias em cada uma das áreas merece um comentário mais
longo. A opção por integrar os campos ou atividades de aplicação, isto é, os processos
tecnológicos próprios de cada área de conhecimento, resulta da importância que ela
adquire na educação regular - e não mais apenas na profissional - em especial no nível
de ensino médio. No ensino fundamental e tecnologia comparece como alfabetização
científico-tecnológica, compreendida como familiarização com o manuseio e com a
nomenclatura das tecnologias de uso universalizado das mesmas.
No ensino médio, a presença da tecnologia responde a objetivos mais ambiciosos.
Ela comparece integrada as ciências da natureza, uma vez que uma compreensão
116
contemporânea do universo físico, da vida planetária e da vida humana não pode
prescindir do entendimento dos instrumentos pelos quais o ser humano maneja e
investiga o mundo natural. Com isso se dá continuidade à compreensão do significado da
tecnologia, enquanto produto, num sentido amplo.
Mas a tecnologia na educação contemporânea do jovem deverá ser contemplada
também como processo. Em outras palavras, não se tratará apenas de apreciar ou dar
significado ao uso da tecnologia, mas de conectar os inúmeros conhecimentos com suas
aplicações tecnológicas, recurso que só pode ser bem explorado em cada nucleação de
conteúdos e que transcende a área das ciências da natureza. A esse respeito, é
significativo à observação de Menezes, um cientista dedicado à física e ao ensino da
física: a familiarização com as modernas técnicas de edição, de uso democratizado pelo
computador, é só um exemplo das vivências reais que é preciso garantir. Ultrapassando
assim o “discurso sobre as tecnologias", de utilidade duvidosa, é preciso identificar nas
matemáticas, nas ciências naturais, nas ciências humanas, na comunicação e nas artes,
os elementos de tecnologia que lhes são essenciais e desenvolvê-los como conteúdos
vivos, como objetivos da educação e ao mesmo tempo, meio para tanto.
Apenas para enriquecer os exemplos citados, é interessante lembrar do uso de
recursos de comunicação como vídeos e infográficos e todo o mundo da multimídia; das
técnicas de trabalho em equipe; do uso de sistemas de indicadores sociais e tecnológicas
de planejamento e gestão; entre as muitas aplicações que, se como produto têm, algumas
delas, afinidade com as ciências naturais, como processos identificam-se com as
linguagens e as ciências humanas. Estas e muitas outras facetas do múltiplo fenômeno
que é a tecnologia no mundo contemporâneo, constituem campos de aplicação - portanto
de conhecimento tecnológico - ainda inexplorado pelos planos curriculares e projetos
pedagógicos.
117
19. DISCIPLINAS
19.1 ARTE / ARTES
O ensino de Arte nas escolas da educação básica atende à lei federal 9394/96.
Com o objetivo de manter um diálogo entre o particular e o universal, estabelecendo
relações entre as experiências, a cultura e a vivência atuais com a imagem, os sons, os
gestos, os movimentos e o conhecimento historicamente construído pela humanidade.
Educar os alunos esteticamente é ensinar a ver, a ouvir criticamente, a interpretar a
realidade, a fim de ampliar as suas possibilidades de fruição e expressão artística.
19.2 BIOLOGIA
Os conteúdos de Biologia requerem uma análise do momento histórico, social,
político e econômico que vivemos; da relevância e abrangência dos conhecimentos que
se pretende serem desenvolvidos nessa modalidade de ensino. Foram incorporados
temas que atendem a necessidade atual como: biodiversidade, biosfera, evolução e uma
reflexão constante sobre as mudanças ocorridas no ambiente permeadas por discussões
éticas.
19.3 CIÊNCIAS
O ensino de Ciências tem o desafio de oportunizar por meio dos conteúdos, noções
e conceitos uma leitura crítica dos fatos relacionados à vida, diversidade cultural, social e
da produção científica. Favorecerá a compreensão das inter-relações e transformações
manifestas no meio local, regional e global, bem como, reflexões e a busca de soluções a
118
respeito das tensões contemporâneas, como por exemplo: a preservação do meio
ambiente X necessidades oriundas da produção industrial, ética X produção científica.
19.4 EDUCAÇÃO FÍSICA
A disciplina tem como proposta identificar o corpo como construção histórico-social,
manifestações esportivas, manifestações ginásticas, jogos, brincadeiras e brinquedos,
manifestações estéticas corporais na dança e no teatro. Procura valorizar temas como: a
paz como elemento imprescindível na vida cotidiana e a cultura afro-brasileira como fator
de compreensão e conhecimento da importância do negro na formação da cultura
brasileira.
19.5 ENSINO RELIGIOSO
A disciplina vem atender à Deliberação nº 01/06, respeitando a Constituição
Federal, Constituição do Estado do Paraná. Toda pessoa tem o direito à liberdade de
pensamento, consciência e religião; este direito inclui a liberdade de mudar de religião ou
crença e a liberdade de manifestar essa religião ou crença pelo ensino, pela prática, pelo
culto e pela observância, isolada ou coletivamente, em público ou em particular”.
Fundamenta-se no incentivo ao diálogo entre movimentos religiosos sob o prisma
da construção de uma sociedade pluralista com base no reconhecimento e no respeito às
diferenças de crença e culto.
A disciplina não terá nota uma vez que se parte do princípio da religião enquanto
uma fé, portanto sem nota ou avaliação referente à mesma.
O ensino religioso terá como pressupostos;
a concepção interdisciplinar do conhecimento
a necessária contextualização do conhecimento levando em consideração a relação
essencial entre informação e realidade;
a convivência solidária, do respeito às diferenças e do compromisso moral e ético.
Do reconhecimento de que o fenômeno religioso é um dado da cultura e da identidade
de um grupo social, cujo conhecimento deve promover o sentido da tolerância e do
convívio respeitoso com o diferente;
119
O ensino religioso articulado com os demais aspectos da cidadania.
19.6 FILOSOFIA
Apresenta-se como uma ferramenta que possibilita ao estudante o
desenvolvimento de um estilo próprio de pensamento. Prioriza-se a capacidade de criar,
de elaborar e re-significar conceitos. Consiste num espaço para o exercício do
pensamento filosófico, cujos passos incluem sensibilização e problematização.
19.7 FÍSICA
Os conteúdos partem da evolução histórica das ideias e conceitos de Física,
voltados à formação de sujeitos que, em sua formação e cultura, agreguem a visão da
natureza, das produções e das relações humanas. Busca-se garantir o objeto de estudo
da Física em toda sua complexidade: o Universo, sua evolução, suas transformações e as
interações que nele se apresentam.
O objetivo é garantir o aprofundamento, as contextualizações e as relações
interdisciplinares, os avanços da Física dos últimos anos e as perspectivas de futuro.
19.8 GEOGRAFIA
A concepção de Geografia nesta proposta propõe uma compreensão do espaço
geográfico numa perspectiva relacional e uma sociedade onde os indivíduos atuam e
desenvolvem o papel de sujeitos de sua história, produto e produtor das relações sociais,
políticas, econômicas e culturais.
A produção do espaço é realizada pela sociedade por meio do trabalho.
120
19.9 HISTÓRIA
A História, na concepção dessas diretrizes, visa contribuir para construção do
conhecimento e respeito ao outro com o qual se convive pessoalmente e com o qual se
convive enquanto coletividade. Trata-se do respeito à diversidade e estímulo ao diálogo e
as ações colaborativas.
19.10 LÍNGUA PORTUGUESA
Dentro desta disciplina, ressalta-se o caráter social da linguagem como produto da
interação do locutor e do ouvinte, preocupada com a formação do aluno para a cidadania
e a participação social.
19.11 MATEMÁTICA
As tendências metodológicas que nortearão as diretrizes são: resolução de
problemas, etnomatemática, modelagem matemática, tecnologias. Terá como meta a
incorporação do conhecimento matemático, objetivando que o aluno seja capaz de
superar o senso comum.
19.12 QUÍMICA
A Química tem papel essencial na formação do sujeito, pois, ligada diretamente à
vida, é uma ciência que leva ao estudo das substâncias materiais e suas transformações.
Tem um caráter investigativo que visa levar o aluno a pensar mais criticamente sobre seu
mundo, refletir sobre as razões dos problemas, neste caso os ambientais.
121
19.13 SOCIOLOGIA
Possibilita aos alunos a construção/transmissão de valores, de normas, de regras
capazes de desenvolver a vida em sociedade e a compreensão das diferentes formas de
organização social.
Resgata a cidadania como direito do ser humano na participação de seu meio,
interagindo e interferindo para uma melhor qualidade de vida.
19.14 LÍNGUA ESTRANGEIRA MODERNA – INGLÊS
Dentro das diretrizes, objetiva-se o direito de todo cidadão brasileiro a ser
preparado para o mundo multicultural e plurilíngue, por meio da aprendizagem de línguas
estrangeiras.
122
PPC – PROJETO PEDAGÓGICO CURRICULARPPC – PROJETO PEDAGÓGICO CURRICULAR
1. ENSINO FUNDAMENTAL
1.1 2º AO 4º ANO DO CICLO DE 1ª A 4ª
Ementa Língua Portuguesa e Arte
FUNDAMENTAÇÃO DE LÍNGUA PORTUGUESA
O estudo da Língua Portuguesa na escola aponta para uma reflexão sobre o uso
da mesma na vida e na sociedade.
A disciplina vislumbra a comunicação, que é um processo de construção de
significados e que o sujeito interage socialmente, usando a língua como instrumento que
o define como pessoa entre pessoas, não divorciada do contexto social vivido.
Como a finalidade de ensino da língua materna é desenvolver o educando,
assegurar-lhe formação indispensável para o exercício da cidadania e fornecer-lhe meios
para progredir no trabalho e em estudos superiores, deve ser tratada como objeto de
conhecimento em diálogo, já que o aluno domina, em diferentes graus, seu uso social,
como também a formação ética, estética e política na língua e pela língua, vista como
formadora de valores sociais e culturais.
O estudo da língua materna deve, pela interação verbal, permitir o desenvolvimento
das capacidades cognitivas dos alunos. Sendo a linguagem o material de reflexão, a
linguagem cotidiana prioritária como instrumento de trabalho para o professor, sendo
mesmo o ponto de partida.
A unidade básica da comunicação é o texto, a função comunicativa, o principal eixo
de sua atualização e a razão do ato linguístico, desta forma o homem é visto como um
texto que constrói textos e que, portanto, convive com um mundo de “textos /homens”. A
leitura de mundo é um dos objetivos do trabalho com a Língua Portuguesa tendo em vista
toda a dinamicidade do processo de construção dos “textos /homens”.
Em contrapartida, o estudo da gramática passa a ser uma estratégia para
compreensão/ interpretação e produção de textos e a literatura integra-se à área de leitura
uma vez que o texto é único como enunciado, mas múltiplo enquanto
123
possibilidade aberta de atribuição de significados devendo; portanto ser objeto,
também, único de análise e síntese.
Considerar-se-à para a sistematização da proposta o processo de aprender, a
aprender a escolher e sustentar as escolhas.
Sendo a Língua Portuguesa o elemento comum entre as disciplinas, tendo vista
seu caráter interdisciplinar e intelectuais conduzirá à construção e ou destruição da
sociedade, pois é com a língua que as significações da vida assumem formas concretas
de edificação ou depriação, portanto nunca neutras.
Ademais traz em seu bojo uma multiplicidade de dimensões de caráter antitético as
quais moldam as diferentes situações comunicativas que constituem o entorno escolar.
É através da linguagem verbal que o ser humano se constitui como tal. Logo, todo
e qualquer ser humano em diferentes graus de uso e de consciência vivencia a língua
portuguesa. Sob este aspecto, no âmbito da educação inclusiva, a linguagem se torna um
dos elementos básicos do trabalho com alunos portadores de necessidades educativas
especiais. A forma peculiar de leitura de mundo é uma contribuição valiosa no amplo
aspecto da realização da língua portuguesa presente na escola.
Concluindo, o fazer escolar específico da linguagem não se diferencia no que lhe é
primordial. Todos os alunos merecem uma escola que os instrumentalize e capacite-os
como usuários cada vez mais competentes e conscientes da língua portuguesa para a
transformação social de qualidade como finalidade precípua da educação que não se
esgota em si mesma, mas extrapola o período e o ambiente escolar.
ENCAMINHAMENTOS METODOLÓGICOSENCAMINHAMENTOS METODOLÓGICOS
A metodologia utilizada nas séries fundamentais será centrada na criança como
agente ativo no processo aprendizagem, possibilitando a criticidade e envolvimento nas
atividades propostas.
Serão utilizados trabalhos de pesquisa, atividades extra-classe, passeios,
brincadeiras, jogos, experiências,leituras de diversas fontes, visitas regulares a biblioteca
e envolvimento das crianças nas atividades educativas. Toda a metodologia terá como
suporte recursos didáticos como: TV pendrive, televisão, radio, livros de história,
computador, álbuns , etc, para serem usados de acordo com a especificidade de cada
124
matéria.
AVALIAÇÃO
A avaliação terá como prioridade a aprendizagem do aluno, de forma contínua,
utilizando diferentes instrumentos para permitir possibilidades viáveis para ele refletir
sobre suas aprendizagens e possibilidades e para o professor e possibilita a identificação
dos procedimentos de ensino que estão colaborando ou não para a aprendizagem do
aluno.
Deverão ser utilizados pelos professores a avaliação diagnóstica para conhecer o
nível de aprendizagem. Também serão utilizados os pareceres descritivos com o objetivo
de o nível de aprendizagem de cada criança com relação aos descritores exigidos de
cada disciplina.
FUNDAMENTAÇÃO DE ARTE
A necessidade de produzir Arte acompanha o homem há milhões de anos. Como
prova disso, temos os registros de pinturas rupestres, deixados pelos primitivos, por meio
das quais já comunicavam suas ideias e sentimentos.
Existem cavernas espalhadas pelo mundo, inclusive no Brasil, que comprovam,
através de desenhos e pinturas a “produção artística” de nossos antepassados.
Segundo Romero Brito, a “arte reflete as coisas simples e gostosas da vida”. Já para
Fayga Ostrower, “a natureza criativa do homem se elabora no contexto cultural. Todo
indivíduo se desenvolve em uma realidade social, em cujas necessidades e valorações
culturais se moldam os próprios valores da vida (OSTROWER, 1987, p. 5)”.
O conhecimento da arte de outras culturas é uma forma rápida de entender questões
sociais. A arte de cada cultura mostra valores que estão presentes naquela sociedade.
Por meio do trabalho criador, o ser humano elabora seu modo de ver o mundo. A arte, na
educação, dá espaço ao desenvolvimento artístico: a sensibilidade, a reflexão, a
percepção e a imaginação. O aluno passará, então, a conhecer, a apreciar e a refletir
sobre as formas da natureza e o que foi produzido artisticamente em diferentes épocas
culturais. Na escola, a formação do aluno não pretende torná-lo um artista profissional,
125
mas levá-lo a compreender que a arte é instrumento necessário à interpretação de
mundo.
A abrangência do ensino da arte se dá no trabalho com as quatro linguagens: a
dança, a música, as artes visuais e as artes cênicas. Cada uma possui seu objeto de
estudo e seus elementos caracterizadores frente a uma sociedade em constante
transformação.
OBJETIVOS
• Reconhecer a importância da arte como expressão e comunicação dos
indivíduos.
• Compreender os elementos básicos das formas artísticas, modos de articulação
formal, técnicas, materiais e procedimentos na criação artística.
• Apreciar trabalhos artísticos nas diferentes linguagens da arte.
• Experimentar diferentes materiais, instrumentos e procedimentos variados em
arte de modo que possa utilizá-los nos trabalhos propostos.
• Resolver problemas de acordo com a experiência de aprendiz, desenvolvendo a
atividade com segurança e clareza.
• Respeitar a própria produção e a dos colegas.
• Participar das tarefas de grupo, assumindo os seus saberes, opiniões e valores
perante os outros, com sentido crítico.
• Compreender que o trabalho com arte é amplo e resulta ao longo do processo
histórico um conjunto de conhecimentos, elaborados e sistematizados pelo
homem.
126
1.2.1 2º ANO DO CICLO DE 1ª A 4ª SÉRIE
1.2.2 LÍNGUA PORTUGUESA- ENSINO FUNDAMENTAL
OBJETIVOS GERAIS
A linguagem escrita:
• Fazer correspondências dos segmentos falados com os segmentos escritos.
• Escrever textos separando as palavras.
• Ser capaz de dividir um texto em frases, usando maiúsculas no início delas e os
sinais de pontuação.
• Utilizar dicionários e outras fontes impressas para resolver dúvidas ortográficas.
• Produzir textos com clareza, coerência, estruturação, argumentação e
criatividade, fazendo uso da concordância, pontuação, acentuação e estética
consistente para defender seu ponto de vista no seu cotidiano.
A linguagem oral:
• Dominar a linguagem oral com clareza na exposição de ideias;
• Narrar fatos respeitando a temporalidade.
• Ler textos literários consagrados e de informação sobre concepções artísticas,
estabelecendo relações entre eles e seu contexto histórico, social, político ou
cultural, inferindo as escolhas dos temas e recursos dos autores.
• Em um texto, analisar as funções da linguagem, identificar marcas de variantes
linguísticas de natureza sociocultural, regional, de registro ou de estilo, explorar
as relações entre as linguagens coloquial e formal, aperfeiçoando a técnica de
leitura, tornando coerente, expressiva e interpretativa.
• Utilizar a linguagem com eficácia, de forma clara e ordenada, sabendo adequá-
la às intenções comunicativas que requeiram conversar em um grupo,
expressar sentimentos e opiniões, defender pontos de vista, relatar
acontecimentos e experiências.
127
CONTEÚDOS
1- LEITURA
• Leitura fluente e expressiva;
• Localizar informações explícitas em um texto;
• Inferir o sentido de uma palavra ou expressão;
• Identificação do assunto principal do texto;
• Percepção das ideias centrais e identificação de personagens principais;
• Identificar quem fala no texto: o narrador, o autor, ou o personagem;
• Reconhecer a utilização de elementos gráficos (não verbais) como apoio na
construção do sentido e interpretar textos que utilizam linguagem verbal e não
verbal;
• Inferir informação implícita;
• Identificar a finalidade da leitura.
2- ORGANIZAÇÃO DOS GÊNEROS
• Histórias clássicas da Literatura Infantil;
• Poesia;
• Conto popular;
• Lendas;
• Reportagem;
• Regras de jogo;
• Bilhete;
• Carta;
• Tirinha;
• História em quadrinho;
• Biografia;
• Propaganda;
• Debate regrado;
• Enquete;
128
• Texto de opinião;
• Seminário;
• Carta ao leitor;
• Regulamento;
• Letras de músicas clássicas brasileira;
• Diversidade cultural através da Literatura Afro-brasileira.
3- LINGUAGEM ORAL
• relatos orais: experiências pessoais, histórias familiares, brincadeiras,
acontecimentos, textos lidos, programas de tv, etc.;
4- LINGUAGEM ESCRITA
• relatos escritos: experiências pessoais, histórias familiares;
• criação e exploração de rimas, piadas, charadas e adivinhações, poemas e
canções;
• alfabeto: vogais e consoantes;
• ordem alfabética;
• uso das letras maiúsculas;
• Escrita de textos: bilhetes, cartas, convite, propaganda/anúncio, a vista de
gravuras;
• Reescrita de textos (clareza, argumentação, coerência, estrutura textual,
organização gráfica, conteúdo, norma culta padrão);
• a sílaba (Nº e tonicidade);
• L e U final;
• GE-GI-GUE-GUI;
• singular e plural;
• masculino e feminino;
• os dígrafos;
• concordância verbal e nominal;
• coletivos;
129
• tempos essenciais da ação (presente-passado-futuro);
• pontuação expressiva.
1.2.3 2º ANO MATEMÁTICA - ENSINO FUNDAMENTAL
OBJETIVOS GERAIS
• Interpretar e produzir escritas numéricas, levantando hipóteses sobre elas, com
base na observação de regularidades, utilizando-se da linguagem oral e
registros informais da linguagem matemática.
• Resolver situações-problema e construir, a partir delas, o significado das
operações fundamentais, buscando compreender que diferentes problemas
podem ser resolvidos com uma única operação e que diferentes operações
podem resolver um mesmo problema.
• Utilizar corretamente os sinais convencionais na escrita das operações.
• Perceber semelhanças e diferenças entre objetos no espaço, identificando
formas tridimensionais ou bidimensionais, em situações que envolvam
descrições orais, construções e representações.
• Reconhecer grandezas mensuráveis, como comprimento, massa, capacidade e
elaborar estratégias pessoais de medida.
• Ler e interpretar registros: gráficos, desenhos, esquemas, escritas numéricas,
como recurso para expressar ideias, ajudar a descobrir formas de resolução e
comunicar estratégias e resultados.
• Demonstrar interesse para investigar, explorar e interpretar em diferentes
contextos do cotidiano e de outras áreas de conhecimentos, os conceitos e os
procedimentos matemáticos.
• Reconhecimento das cédulas e moedas de real e de possíveis trocas entre elas
em função de seus valores.
• Leitura de horas, comparando relógios digitais e analógicos.
Interpretação e elaboração de gráficos de barras.
130
CONTEÚDOS
1- NÚMEROS
• Classificação e seriação.
• Relação entre quantidades (mais/ menos, maior que, menor que, etc).
• Seriação numérica (contagem de 2 em 2, 3 em 3, 4 em 4, 5 em 5, 10 em 10).
• Registro de quantidades até o milhar.
• Leitura, escrita e ordenações de notações numéricas.
• Antecessor e sucessor da centena, do milhar;
• Pares e ímpares.
• Dúzia, meia dúzia.
• Dobro e metade.
• Números romanos.
• Números ordinais.
• Centena e meia centena.
• Estimativas, aproximações e arredondamentos.
2- OPERAÇÕES
• Adição sem reserva;
• Adição com reserva na unidade, na dezena, na centena;
• Subtração sem reserva.
• Subtração com reserva.
• Multiplicação (construção do conceito e da tabela numérica – tabuada).
• Multiplicação (algoritmo).
• Divisão (construção do conceito e divisões sem algoritmo).
• Divisão (algoritmo).
• Ideias das operações a partir de problemas;
• # Adição – juntar e acrescentar.
• # Subtração – tirar, comparar e completar.
• # Multiplicação – soma de parcelas iguais, combinatória.
131
• # Divisão – repartir e dividir.
• Operações com sistema monetário.
3- MEDIDAS
• Sequência temporal (logo, após, depois, muito depois, muito antes, um pouco
antes).
• Dia, mês, semana, ano.
• Calendário (construção, utilização).
• Identificação das cédulas e moedas;
• Leitura e escrita de valores do sistema monetário;
• Problemas envolvendo situações de compra e venda;
• Superfície (malha quadriculada).
• Comprimento (uso de estratégias pessoais, unidades não-convencionais e
unidade padrão).
• Tempo (semestre, horas, minutos).
• Capacidade (medidas não-convencionais, litro e meio litro).
• Massa (não-convencionais, quilo e meio quilo).
4- GEOMETRIA
• A criança e o espaço;
• Semelhanças e diferenças entre as formas geométricas;
• Identificação e classificação das formas geométricas planas e dos sólidos.
• A criança e o espaço (plantas aéreas e baixas).
• Sólidos geométricos (corpos redondos e não-redondos, vértices e arestas de
prismas e pirâmides).
• Dobraduras.
• Simetria.
• Planificação dos sólidos trabalhados.
• Construção de figuras em malha quadriculada.
132
5- TRATAMENTO DA INFORMAÇÃO
• Tabelas (leitura e produção).
• Gráficos de colunas e barras simples (leitura e produção).
• Leitura e interpretação de outros tipos de gráficos.
1.2.4 2º ANO-HISTÓRIA- ENSINO FUNDAMENTAL
OBJETIVOS GERAIS
• Incentivar o exercício da imaginação histórica, entendida como a capacidade de
fazer inferência, suposições entre as fontes.
• Comparar acontecimentos no tempo, tendo como referência os conceitos de
anterioridade, posterioridade e simultaneidade.
• Ler e compreender a realidade que o cerca, organizando alguns repertórios
histórico-culturais, reconhecendo mudanças e permanências, para valorização
do patrimônio sociocultural, respeitando a diversidade.
• Reconhecer algumas semelhanças e diferenças sociais, econômicas e culturais,
de dimensão cotidiana, existentes no seu grupo de convívio e na sua realidade
(família, bairro, cidade, estado, país).
• Caracterizar o modo de vida de uma coletividade indígena.
• Utilizar alguns documentos históricos e fontes de informações referentes a
você, sua família, sua escola, seu bairro, sua cidade, seu estado e seu país,
para informação e leitura crítica.
• Utilizar diferentes fontes de informação para leituras críticas.
• Analisar os diferentes tipos de trabalho e identificar a importância de todo tipo
de trabalho.
133
CONTEÚDOS
• Linha do tempo pessoal.
• O tempo (dia/mês semana/ano).
• O tempo histórico (noção de séculos).
• A vida em família.
• A escola em outras épocas.
• A vida em comunidade: O município; Comunidades indígenas.
• Vivendo na cidade e no campo, hoje e em outros tempos.
• O trabalho nas cidades e no campo, hoje e em outros tempos.
• Meios de transportes.
• Meios de comunicação.
1.2.5 2º ANO GEOGRAFIA- ENSINO FUNDAMENTAL
OBJETIVOS GERAIS
• Desenvolver o raciocínio lógico dentro de uma perspectiva crítica;
• Compreender a relação dos lugares e espaços dentro de um contexto
significativo para o aluno;
• Oferecer temas contextualizados e problematizadores;
• Conhecer a organização do espaço geográfico e o funcionamento da
natureza em suas múltiplas relações, de modo a compreender o papel da
sociedade em sua construção e na produção do território, da paisagem e do
lugar.
• Construir e aplicar conceitos das várias áreas do conhecimento para a
compreensão de fenômenos naturais, de processos históricos – geográficos
da produção tecnológica e das manifestações artísticas.
• Contextualizar e ordenar os eventos registrados, dado um conjunto de
informações sobre uma realidade histórico-geográfica, compreendendo a
importância dos fatores sociais, econômicos, políticos ou culturais.
• Identificar e avaliar as ações do homem em sociedade e suas
134
consequências em diferentes espaços e tempos, de modo a construir
referências que possibilitem uma participação positiva e reativa nas
questões socioambientais locais.
• Utilizar e interpretar diferentes escalas de tempo para situar e descrever
transformações.
• Reconhecer, no seu cotidiano, os referenciais espaciais de localização,
orientação e distância, de modo a deslocar-se com autonomia e representar
os lugares onde vivem e se relacionam.
• Conhecer e comparar a natureza da paisagem local com a de outros
lugares.
• Conhecer e compreender algumas das consequências das transformações
da natureza causadas pelas ações humanas, presentes na paisagem local e
em paisagens urbanas e rurais.
• Saber observar os princípios básicos de observação, descrição, registro,
comparação, análise e síntese na coleta e tratamento da informação sejam
mediante fontes escritas ou de imagens.
• Utilizar a linguagem cartográfica para representar e interpretar as
informações, observando a necessidade de indicações de direção, distância,
orientação e proporção para garantir a legibilidade de informação.
• Adotar uma atitude responsável em relação ao meio ambiente,
reivindicando, quando possível, o direito de todos a uma vida plena num
ambiente preservado e saudável.
CONTEÚDOS
• A escola, mapas de localização dos ambientes.
• O Bairro.
• Mapa de percurso.
• Planta baixa, leitura e produção.
• O município;
• Identificação.
• Atividades econômicas.
• Organização social e política.
135
• Zona urbana e rural.
• A paisagem
• Elementos naturais e não-naturais.
• Transformações nas paisagens.
• Paisagem urbana e rural.
• Ambientes ameaçados.
1.2.6 2º ANO - CIÊNCIAS – ENSINO FUNDAMENTAL
OBJETIVOS GERAIS
• Observar, registrar e comunicar algumas semelhanças e diferenças entre
diversos ambientes, identificando a presença comum de água, seres vivos, ar,
luz, calor e solo.
• Estabelecer relações entre as características e o comportamento dos seres
vivos e as condições do ambiente em que eles vivem, valorizando assim a
diversidade da vida.
• Observar e identificar características do corpo humano e os comportamentos
das diversas fases da vida do homem e da mulher, entendendo a noção do ciclo
vital e respeitando as diferenças individuais.
• Reconhecer processos e etapas de transformação de materiais em objetos.
• Fazer experimentos simples com materiais e objetos do ambiente para
investigar algumas formas de energia e as características dos materiais.
• Utilizar as características e propriedades de materiais, objetos e seres vivos
para fazer classificações.
• Formular perguntas e suposições coerentes e criativas sobre o assunto que
esteja sendo estudado.
• Comunicar suas conclusões de modo oral, por escrito ou por desenhos.
• Valorizar atitudes e comportamentos favoráveis à saúde, em relação à
alimentação e à higiene pessoal, desenvolvendo responsabilidade no cuidado
com o próprio corpo e com o espaço onde vive.
CONTEÚDOS
136
1- ASTRONOMIA
• Sol: fonte primária de energia;
• calor e aquecimento da Terra;
• Movimento da Terra:
• referencial;
• rotação (dia/ noite);
• Orientação: pontos cardeais.
2- TRANSFORMAÇÃO E INTERAÇÃO DE MATÉRIA E ENERGIA
• Ecossistemas:
• relações de interdependência;
• uso e devastação dos recursos naturais;
• água e ecossistema;
• produção de alimentos;
• Ar e o ecossistema;
• ar e seres vivos;
• fotossíntese e respiração;
• cadeia alimentar (produtores, consumidores e decompositores);
• Solo e o ecossistema:
• uso racional do solo;
• habitação.
3- SAÚDE
• efeito das radiações solares;
• vestuário adequado;
• poluição e contaminação da água , do solo, do ar, etc.
137
1.2.7 2º ANO ENSINO RELIGIOSO – ENSINO FUNDAMENTAL
OBJETIVOS GERAIS
• Conhecer os símbolos e suas diferentes linguagens;
• Construir conhecimentos sobre as diferentes manifestações do sagrado;
• Conscientizar sobre a relação família e religião;
• Reconhecer a função da religião na vida e a importância desta na concepção de
diferentes culturas.
• Reconhecer algumas etnias e sua cultura.
CONTEÚDOS
• Identidade religiosa;
• Diversidade religiosa;
• Arte e espiritualidade;
• Família e religião;
• Culturas religiosas e as prescrições éticas;
1.2.8 2º ANO- EDUCAÇÃO FÍSICA
A educação física dentro do novo contexto deve proporcionar o desenvolvimento
infantil nas suas diversas dimensões: a criança e o conhecimento culturalmente
construído e traduzido em diferentes formas de linguagem: oral, corporal, musical, gráfico-
pictórica e plástica.
Os eixos que deverão nortear a prática pedagógica de Educação Física nos Anos
Iniciais do Ensino Fundamental:
1- Aprendizagens que envolvem movimentações corporais para o desenvolvimento físico
e motor, condições necessárias para a autonomia e identidade corporal infantil.
2- Aprendizagens que levem a compreensão dos movimentos do corpo como uma
linguagem utilizada como o meio através de socialização.
138
3- Aprendizagens que levem a ampliação do conhecimento de práticas corporais
historicamente produzidas na e pela cultura em que a criança se encontra.
OBJETIVOS GERAIS
. Compreender as diferentes formas de movimento
. Conhecer o corpo e suas possibilidades de expressão e limitação
. Explorar a coordenação corporal na execução de diversas formas de movimentos que
envolvem deslocamentos
. Ter socialização, disciplina, domínio corporal.
CONTEÚDOS
1. O movimento e suas implicações na vida diária.
2. Jogos e brincadeiras.
3. Danças folclóricas.
1.2.9 2º ANO ARTES
OBJETIVOS ESPECÍFICOS – ARTES PLÁSTICAS
• Identificar os elementos visuais.
• Diferenciar as cores primárias, secundárias, quentes, frias, neutras.
• Diferenciar a cor luz da cor pigmento.
• Reconhecer tipos de composições: figurativas e não figurativas no plano
bidimensional.
• Utilizar vocabulário específico nas diferentes linguagens da arte.
• Fazer a leitura de alguns textos da História da Arte.
139
CONTEÚDOS
1) Artes plásticas
• Elementos visuais
• Linha (posição e direção e movimento).
• Plano (altura, largura).
• Espaço bidimensional.
• Cor (primária, secundária, quente, fria e neutra).
• Cor: Luz/ Pigmento.
• Textura (tátil, visual e gráfica/ Impressão e criação).
• Composição.
• Composição bidimensional (desenho, recorte, história em quadrinhos, pintura e
colagem).
• Composição tridimensional (modelagem, escultura, construção com sucata e
origami).
• Figurativas e não figurativas.
• Natureza morta.
• História da Arte
• Arte Pré-Histórica ,egipcia, grega, romana,brasileira, afro-brasileira
• Estudo/ Artistas
• Volpi e Portinari.
• Manabu Mabe.
• Tomi Ohtake.
C - ENCAMINHAMENTO METODOLÓGICO
• Aula expositiva.
• Pesquisas individuais e coletivas.
• Vídeos.
• Leitura de imagens.
• Releitura de imagens.
• Composições diversas.
140
• Experiência com materiais e técnicas artísticas variadas.
• Leitura e análise de textos.
• Atividades práticas.
• Visita a exposições, museus e centros culturais.
D – AVALIAÇÃO
• Será sempre em caráter continuo através de:
• Trabalhos práticos e teóricos realizados em sala de aula ou como tarefas de
casa.
• Releitura de trabalhos artísticos e obras de Arte.
• Provas.
• Atividades práticas de desenho, pintura e colagem, etc.
• Exercícios de improvisação de música, dança e teatro.
• Encenações teatrais e apresentações de coreografias.
• Confecção de instrumentos musicais com sucatas.
• Recuperação paralela.
A - OBJETIVOS ESPECÍFICOS – ARTES CÊNICAS
• Apreciar a linguagem do teatro.
• Construir pequenas cenas e caracterizar alguns personagens.
• Criar diferentes formas de expressão usando a linguagem verbal e não verbal.
• Fazer a identificação dos elementos cênicos como: personagens, figurinos,
cenários, etc.
• Leitura de textos teatrais ou sobre a história do teatro.
B - CONTEÚDOS
2) Artes Cênicas
• História do teatro.
141
• Elementos fundamentais para as artes cênicas.
• O ator e o personagem.
• O texto.
• Espaço cênico.
• Palcos no contexto histórico.
• Elementos visuais (cenários, adereços, iluminação, figurino, etc.).
• Criação e construção de personagens.
• Estudo
• Linguagem verbal.
• Linguagem não verbal.
C - ENCAMINHAMENTO METODOLÓGICO
• Aula expositiva.
• Pesquisas individuais e coletivas.
• Leitura de imagens.
• Releitura de imagens.
• Experimentação de materiais e técnicas.
• Leitura e análise de textos.
• Atividades práticas.
• Exercícios de expressão corporal, facial e vocal.
D - AVALIAÇÃO
• Trabalhos práticos e teóricos realizados em sala de aula ou como atividades de
casa.
• Encenações.
• Relatórios.
• Improvisação com música, dança e teatro.
• Apresentações.
• Pesquisas.
• Recuperação paralela.
142
A - OBJETIVOS ESPECÍFICOS – MÚSICA
• Apreciar a linguagem da música.
• Diferenciar tipos de som.
• Identificar os sons graves e agudos.
• Perceber a duração do som (longo ou curto).
• Relacionar tipos de timbres.
• Classificar os instrumentos musicais de sopro, corda e percussão.
B - CONTEÚDOS
3) Música
• História da música
• Elementos musicais
• Som.
• Intensidade – planos sonoros: forte/ fraco.
• Altura - grave/ agudo.
• Duração – longo, curto.
• Timbre – elementos geradores do som.
• Densidade – texturas sonoras: muito som, pouco som.
• Instrumentos musicais: sopro, corda e percussão.
• Padrões sonoros: erudito, popular, folclórico, etc.
C - ENCAMINHAMENTO METODOLÓGICO
• Aula expositiva.
• Pesquisas individuais e coletivas.
• Vídeos.
• Exercícios de sonoros.
• Ouvir composições diversas.
• Experiência com materiais e técnicas com diferentes sons.
143
• Leitura e análise de letras de músicas.
• Atividades práticas.
• Cantar.
D - AVALIAÇÃO
• Trabalhos práticos e teóricos realizados em sala de aula ou como tarefas para
casa.
• Escrita: objetiva e/ ou subjetiva.
• Relatórios, provas,exercícios de improvisação musical
• Confecção de instrumentos musicais com o uso de sucatas.
• Apresentação.
• Recuperação paralela.
A - OBJETIVOS ESPECÍFICOS – DANÇA
• Interessar-se pela dança como movimento individual ou coletivo.
• Apreciar as diversas danças como manifestações culturais.
• Usar o corpo para compor diferentes movimentos.
• Diferenciar ritmos.
• Executar exercícios de improvisação.
B – CONTEÚDOS
4) Dança
• Elementos da expressão corporal
• Conhecimento do corpo.
• Visão/ imaginação.
• Exercícios de aquecimento, flexibilidade, relaxamento.
• Relação: tempo/ movimento
• Movimentos corporais quanto ao espaço: direção, caminhos, planos.
• Tempo/ movimento/ velocidade variada.
144
• Leve e pesado.
• Rápido e lento.
• Alto e baixo.
• História da dança
• Tendências da dança: clássica/ moderna/ folclórica/ rua.
• Estudo dos grandes Bailarinos.
C - ENCAMINHAMENTO METODOLÓGICO
• Aula expositiva.
• Pesquisas individuais e coletivas.
• Vídeos.
• Leitura de imagens.
• Improvisação de movimentos.
• Leitura de textos referentes a história da dança e sobre a vida de alguns
bailarinos famosos.
• Atividades práticas.
D - AVALIAÇÃO
• Trabalhos práticos e teóricos realizados em sala de aula ou como tarefas para
casa.
• Pesquisas.
• Exercícios de expressão corporal, facial e vocal.
• Improvisação/ dança.
• Criação/ coreografia.
• Apresentação.
• Recuperação paralela.
145
A - OBJETIVOS ESPECÍFICOS – HISTÓRIA E CULTURA AFRO-BRASILEIRA
• Interessar-se pelos conteúdos relacionados à diversidade cultural.
• Apreciar, através das diferentes linguagens da arte, o significado da paz.
• Resgatar valores éticos e morais.
• Realizar trabalhos artísticos relacionados aos conteúdos comuns inseridos no
planejamento.
• Praticar o exercício de cidadania.
B - CONTEÚDOS
• 5) História e Cultura Afro-Brasileira:
• Artes plásticas.
• Música.
• Artes cênicas.
• Dança.
6) Cultura da paz
7) Cidadania plena
C - ENCAMINHAMENTO METODOLÓGICO
• Aula expositiva.
• Pesquisas individuais e coletivas.
• Vídeos.
• Leitura de imagens.
• Releitura de imagens.
• Composições diversas.
• Experiência com materiais e técnicas artísticas variadas.
• Leitura e análise de textos.
• Atividades práticas.
146
D - AVALIAÇÃO
• Contínua.
• Trabalhos práticos e teóricos realizados em sala de aula ou como tarefas para
casa.
• Exercícios de expressão corporal, facial e vocal.
• Relatórios.
• Provas.
• Reciclagem.
• Exposições/ trabalhos.
• Apresentação.
• Recuperação paralela.
1.3 3º ANO DO CICLO DE 1ª A 4ª SÉRIE
1.3.1 LÍNGUA PORTUGUESA
OBJETIVOS GERAIS
• Dominar a linguagem oral com clareza na exposição de ideias na língua
portuguesa, na linguagem matemática, artística e científica.
• Produzir textos com clareza, coerência, estruturação adequada a cada
gênero, argumentação e criatividade.
• Usar concordância verbal e nominal de forma adequada em textos escritos.
• Fazer uso da acentuação segundo a norma e da pontuação como recurso
expressivo.
• Ler textos literários, atribuindo-lhes significados pessoais.
• Estabelecer relações entre textos lidos e seu contexto histórico, social,
político e/ou cultural.
• Estabelecer relações entre textos lidos (intertextualidade).
147
• Analisar as funções da linguagem, identificar as marcas de variantes
linguísticas de natureza sociocultural, geográfica ou histórica.
• Aperfeiçoar sua técnica de leitura através de implementação de inferências,
antecipações, levantamento e verificação de hipóteses.
• Adequar sua linguagem oral e escrita às diversas situações de seu
cotidiano.
CONTEÚDOS
1- LEITURA
Localizar informações explícitas em um texto;
Inferir informação implícita;
Inferir o sentido de uma palavra ou expressão;
Reconhecer o assunto principal do texto;
Identificar quem fala no texto: o narrador, o autor, ou o personagem;
Reconhecer a utilização de elementos gráficos (não verbais) como apoio na
construção do sentido e interpretar textos que utilizam linguagem verbal e não verbal;
Reconhecer diferentes formas de tratar uma informação na comparação de textos que
tratam do mesmo assunto;
Percepção das ideias centrais e identificação das características dos personagens;
Utilizar estratégias de leitura que levem a identificar o uso de pontuação e os efeitos
gerados por elas para o sentido do texto;
Identificar a finalidade da leitura.
2- ORGANIZAÇÃO DOS GÊNEROS
a) Histórias clássicas da literatura infantil;
b) Histórias em quadrinho;
c) Conto;
d) Reportagem;
f) Texto enciclopédico;
g) Poesia;
148
h) Seminário;
i) Texto de opinião;
j) Contos populares;
k) Resenha de filme;
l) Paródia;
m) Folheto educativo;
n) Instrução de uso;
o) Debate;
p) Cartão postal;
q) Regulamento;
r) Receita;
s) Letras de músicas clássicas brasileiras
t) Diversidade cultural através da literatura afro-brasileira.
3- LINGUAGEM ORAL
Relatos orais de experiências pessoais, filmes, histórias familiares, brincadeiras,
acontecimentos, textos lidos, programas de TV, entrevistas;
4- LINGUAGEM ESCRITA
Produção de textos: relato, narrativa, pesquisa, carta, propaganda educativa,
entrevista, histórias familiares, narrativas com sequência de gravuras, narrativas a
partir de um tema, história em quadrinho, textos práticos (manual, folheto educativo,
cardápio), descrição de objetos e de lugar;
Reprodução de textos em outras linguagens como o desenho, música, painéis, etc;
Reescrita textual (individual e coletiva);
Marcas da oralidade;
Linguagem formal e informal;
Estudo e compreensão do vocabulário a partir de um contexto;
Compreensão do significado do texto e impressões sobre determinados trechos,
frases e expressões do texto;
Elementos da organização e estrutura de um texto (título, paragrafação, personagens,
149
tempo, ação, etc);
A sílaba (nº, classificação das palavras pela posição da sílaba tônica, acentuação
gráfica);
Separação silábica;
Tipos de frases;
Encontros consonantais, vocálicos e dígrafos;
Classificação do substantivo (concreto/abstrato, primitivo/derivado, próprio/comum);
Substantivos: flexão do gênero, número e grau;
Pronomes pessoais do caso reto;
Sons do X;
Ação verbal;
Tempos verbais (presente, passado, futuro);
Noções de adjetivo, flexão de grau;
Que/qui, gue/gui, g/j;
Concordância verbal e nominal;
Uso do s/ss/z;
Pontuação do diálogo.
1.3.2 3º ANO MATEMÁTICA
OBJETIVOS GERAIS
- Ampliar o significado do número natural pelo seu uso em situações-problema e
pelo reconhecimento de relações e regularidades.
- Ler e escrever números de até duas ordens.
- Operar adições, subtrações com a numeração estudada e com todas
possibilidades de reserva.
- Operar multiplicações e divisões com divisores ou multiplicadores maiores que
a dezena.
- Realizar de forma sistemática as quatro operações com 100 e 1000, ampliando
os procedimentos de cálculo mental.
150
- Resolver problemas consolidando alguns significados das operações
fundamentais e construindo novos, em situações que envolvam números
naturais.
- Construir o significado do número racional e de suas representações
(fracionário e decimal), a partir de seus diferentes usos no contexto social.
- Interpretar e produzir escritas numéricas, considerando as regras do sistema de
numeração decimal e estendendo-as para a representação dos números
racionais na forma decimal.
- Utilizar a calculadora como estratégia de verificação de resultados.
- Identificar características das figuras geométricas, percebendo semelhanças
entre elas, por meio de composição e decomposição, simetrias, ampliações e
reduções.
- Recolher dados e informações, elaborar formas para organizá-los e expressá-
los.
- Interpretar , dados apresentados sob forma de tabelas e gráficos.
- Representar resultados de medições utilizando a terminologia convencional.
CONTEÚDOS
• NÚMEROS:
• classificação e seriação;
• SND – ordens e classes, composição e decomposição;
• agrupamentos (10, 100, 1000);
• tabelas numéricas (tabuadas);
• sequências numéricas crescentes e decrescentes;
• leitura e escrita de números;
• antecessor/sucessor;
• pares/ímpares;
• igualdade/desigualdade;
• agrupamento e trocas: formação de dezenas, centenas, etc;
• valor posicional e valor relativo;
• relações entre frações do inteiro: parte maior, parte menor, partes iguais;
151
• meios, quartos, triplo, dobro, registros de frações e inteiros, maiores que os
inteiros;
• noções de inteiros/parte; igualdade/desigualdade;
• equivalência de frações;
• leitura e escrita de números fracionários;
• leitura e escrita na forma decimal;
• números mistos;
• frações decimais.
• Números decimais
• numeração romana.
• números astronômicos;
• OPERAÇÕES:
• adição, subtração, multiplicação e divisão;
• multiplicação e divisão por dois algarismos;
• ideias das operações a partir de problemas:
# adição – juntar e acrescentar;
# subtração – tirar, comparar e completar;
# multiplicação – soma de parcelas iguais, combinatória;
# divisão – repartir e dividir;
• construção de algarismos;
• cálculo de metades e de dobros, terça parte e triplo, etc.;
• a multiplicação e noção de área;
• adição e subtração de frações homogêneas;
• adição e subtração de decimais;
• MEDIDAS:
• Tempo: dia e noite, antes, durante e depois;
• dias, semana, mês, bimestre, semestre a ano;
• hora, minuto e segundo;construção do calendário;
• identificação e uso de cédulas e moedas;
• composição e decomposição dos valores;
152
• comprimento, superfície, massa e capacidade;
• noções de múltiplos e submúltiplos;
• noções de perímetro.
• GEOMETRIA:
• classificação dos sólidos, geométricos e figuras planas;
• semelhanças e diferenças entre sólidos geométricos e figuras planas;
• planificação dos sólidos através do contorno das faces;
• construção de sólido, geométrico, através de modelos planificados;
• identificação do número de faces de um sólido geométrico e do número de
lados de um polígono;
• noções de paralelismo e perpendicularismo;
• noções sobre ângulos.
• TRATAMENTO DA INFORMAÇÃO:
• leitura e interpretação de gráficos de barras e de colunas;
• leitura e interpretação de tabelas;
• confecção de tabelas e de gráficos;
• tabelas numéricas;
1.3.3 3º ANO CIÊNCIAS
OBJETIVOS GERAIS
• Identificar e compreender as relações entre solo, água e seres vivos.
• Caracterizar causas e consequências da poluição do solo, do ar e da água.
• Compreender o corpo humano como um todo integrado e a saúde como um
bem-estar físico, social e psíquico do indivíduo.
• Caracterizar espaços do planeta possíveis de serem ocupados pelo ser
humano, considerando as condições de qualidade de vida.
153
• Compreender o alimento como fonte de matéria e energia para o crescimento e
manutenção do corpo; e a nutrição como conjunto de transformações sofridas
pelos alimentos no corpo humano: a digestão, a absorção e o transporte de
substâncias e a eliminação de resíduos.
• Estabelecer relação entre a falta de asseio corporal, a higiene ambiental e a
ocorrência de doenças no homem.
• Identificar diferentes manifestações de energia e o Sol como fonte primária
• Conhecer os movimentos realizados pela Terra e suas consequências para a
vida no planeta.
CONTEÚDOS
1- ASTRONOMIA
A- Sol: fonte primária de energia:
• Calor: aquecimento da Terra.
B- Movimento da Terra:
• referencial;
• translação (estações do ano);
• rotação – gravidade.
C- Outros corpos celestes:
• Iluminados – lua, planetas, asteroides, cometas;
• Luminosos – estrelas.
2- TRANSFORMAÇÃO E INTERAÇÃO DA MATÉRIA E ENERGIA
A- Ecossistemas:
• Relações de interdependência; seres inanimados e seres vivos (semelhanças e
diferenças);
• Organização dos seres vivos: célula, tecidos, órgãos, sistemas, organismos,
conceitos básicos;
• Classificação geral dos seres vivos.
B- Vegetais e ecossistema:
• diversidade;
154
• principais grupos;
• características gerais;
• relações com o meio e com o homem.
C- Animais e o ecossistema:
• Vertebrados e invertebrados (características básicas e relações com o meio e
com o homem);
• cadeia e teia alimentar (seres produtores, consumidores e decompositores).
3- SAÚDE
A- Efeito das radiações (efeito estufa, camada de ozônio).
B- Animais e saúde:
• animais peçonhentos;
• animais parasitas;
C- Preservação da fauna e da flora.
• animais em extinção.
D- Vegetais e saúde:
• plantas medicinais e tóxicas;
E- Solo: empobrecimento do solo;
F- Qualidade de Vida( higiene do corpo , moradia e ambiente)
1.3.4 3º ANO HISTÓRIA
OBJETIVOS GERAIS
• Reconhecer algumas relações sociais, econômicas, políticas e culturais que a
sua coletividade estabelece.
• Conhecer os fatos históricos que se relacionam com seu município.
• Compreender a organização política do município e as funções desempenhadas
por cada esfera de poder.
• Identificar as ascendências e descendências da população do município.
• Conhecer e significar os símbolos municipais.
• Identificar as relações de poder estabelecidas o município.
155
• Relacionar as atividades econômicas do município, bem como formas e locais
de produção.
• Conhecer os serviços públicos do município e seus destinatários específicos.
• Identificar os elementos da cultura afro brasileira e sua importância na
formação étnico-racial.
1- MUNICÍPIO
Histórico do município;
Organização social, politica (ontem/ hoje);
A ocupação do município:
• Origem dos primeiros moradores;
• A população atual.
• Símbolos municipais;
• Cultura e lazer.
• A economia (ontem/ hoje);
• Comunicação/ transporte/ educação e saúde (ontem e hoje).
• Vultos históricos (datas comemorativas);
2- A CULTURA AFRO-BRASILEIRA
NOÇÃO DE IDENTIDADE AFRO-BRASILEIRA, apresentação de costumes e
danças, poesias e a contribuição destes elementos para a nossa cultura.
1.3.5 3º ANO – 3º ANO GEOGRAFIA
OBJETIVOS GERAIS
• Reconhecer as paisagens que compõem o município;
• perceber as transformações sofridas pelas paisagens naturais e artificiais
através da passagem do tempo e da ação humana;
• estabelecer relações entre zona rural e urbana e suas respectivas produções;
156
• conhecer as formas de ocupação dos espaços urbanos e rurais do município;
• perceber as relações de interdependência entre a zona rural e urbana;
• localizar geograficamente o município no contexto brasileiro e regional;
• nomear os municípios limítrofes do seu;
• relacionar produtos e formas de produção em relação aos recursos naturais;
• reconhecer e localizar o mapa do Brasil,no continente americano e no mapa-
mundi;
• realizar leitura de diversas formas de representação de terra.
• Identificar as várias formas de leitura do espaço cartográfico.
CONTEÚDOS
1- NOÇÃO DE TERRITÓRIO
Área urbana e área rural;
Área urbana e área rural formam o município;
Limites do município;
Localização e representação do espaço: do município no estado, no país e no
continente;
A sede do município;
A localização e a representação do espaço do município;
A ocupação demográfica dos espaços urbano e rural do município;
Transformação das paisagens urbanas e rurais do município;
2- ATIVIDADES DO MUNICÍPIO
A divisão do trabalho e da relação de interdependência entre os espaços urbano e
rural;Indústria, agricultura, pecuária, extrativismo no município.
157
3- CARTOGRAFIA
Representações da Terra;
Os limites de um território no mapa;
Diferença entre mapa e planta;
Leitura de mapa e a importância da legenda e do título;
Planta baixa da cidade.
1.3.6 ENSINO RELIGIOSO- ENSINO FUNDAMENTAL
OBJETIVOS GERAIS
• Identificar os símbolos das diferentes religiões;
• Reconhecer os textos sagrados de diferentes religiões e as funções destes;
• Compreender o significado e importância que os rituais religiosos e não religiosos
possui na vida das pessoas;
• Realizar mapeamento dos lugares sagrados da comunidade no qual se insere a
escola.
CONTEÚDOS
• Simbologia religiosa;
• Textos sagrados;
• Rituais religiosos e não religiosos;
• Locais sagrados;
• Mitos;
• Ritos.
158
1.3.7 3º ANO EDUCAÇÃO FÍSICA
OBJETIVOS GERAIS
• Compreender as diferentes formas de movimento;
• Estabelecer e refletir sobre os papéis assumidos nas relações em grupo;
• Conscientizar que o lúdico é parte integrante do ser humano;
• Conscientizar sobre os cuidados com a saúde do corpo;
• Conhecer o funcionamento de seu próprio corpo, identificar seus limites na
relação entre prática corporal e condicionamento físico;
• Utilizar-se da expressividade como forma de conhecimento do corpo;
• Compreender as regras dos jogos para melhorar a socialização;
• Participar das atividades corporais integrando com o grupo através do respeito
e cooperação;
• Dominar movimentos para a identificação e práticas de danças, incluindo a afro
brasileira, indígena e étnico racial;
• Identificar os fundamentos básicos da ginástica;
• Compreender o lúdico a partir da construção de brinquedos com materiais
alternativos
• Conhecer, valorizar e apreciar manifestações culturais e sociais.
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
1. AMPLIAÇÃO DO CONHECIMENTOS DAS PRÁTICAS CORPORAIS INFANTIS
• O movimento e sua implicação na vida do aluno.
• Jogos e brincadeiras: populares, folclóricas, cooperativas.
• Qualidade de vida: alimentação, meio ambiente, cidadania, ética.
• Danças folclóricas direcionadas a datas comemorativas.
159
2. AUTONOMIA E IDENTIDADE CORPORAL
• Observação, exploração, possibilidades de movimento do corpo e suas limitações.
• Disponibilidade e coordenação corporal na execução de diversas formas de
movimentos que envolvam deslocamentos.
• Desenvolvimento corporal e construção da saúde.
3. SOCIALIZAÇÃO
• Colaboração e iniciativa com o grupo.
• Expressão e interpretação de sentimentos e intenções.
• Diferenciação de posturas e atitudes corporais.
4. JOGOS, BRINCADEIRAS E BRINQUEDOS
• Intelectivos, pedagógicos, motores, cooperativos, criativos, azar, imitação e
construção.
• Brincadeiras culturais: amarelinha, elástico, bets, etc.
• Construção de brinquedo: pipa, corre-corre, etc.
5. LUTAS
• Elementos de diferentes lutas com a prática de movimentos configurados pela
criação de estratégias de desequilíbrio, conquista e/ ou exclusão de determinados
espaços ou de materiais, como briga de galo, cabo de guerra, etc.
6. MANIFESTAÇÕES PRÉ-DESPORTIVAS
• Jogos pré-desportivos: dama, xadrez, bola queimada, linha, limpa-areia, pula
corda, amarelinha, cabo de guerra, correr, saltar, etc.
• Aprendizagem de objeto motor: variação de objetos.
160
7. FESTIVAIS
• Festival de dança folclórica.
• Rua de recreio.
• Festa junina.
• Gincana.
METODOLOGIA
Será feita respeitando a interação entre teoria-prática, usando os seguintes
recursos: bolas, cordas, bastões, pneus, garrafas, arcos,sucatas, elásticos, vídeo, jogos
de vários tipos e objetivos pedagógicos específicos, etc. Os recursos serão de acordo
com a metodologia de aula e deverão mobilizar para proporcionar à criança o
conhecimento, a sistematização e a reflexão sobre as práticas e movimentação do corpo.
AVALIAÇÃO
Terá como norte práticas avaliativas descritivas que permitem a análise e
interpretação do processo de ensino aprendizagem da criança. Serão utilizados
instrumentos como: observação do desempenho no processo de formação e
desenvolvimento motor, senso crítico, autonomia na solução de problemas, no
relacionamento estabelecido com o grupo, registros de imagens, participação e auto
avaliação. Para fundamentar serão usados também instrumentos como: tarefas, textos,
pesquisas, trabalhos, testes, provas, desempenho prático e intelectual, atividades extra
classe.
1.3.8 3º ANO ARTE
A - OBJETIVOS ESPECÍFICOS – ARTES PLÁSTICAS
• Identificar os elementos visuais.
• Diferenciar as cores primárias, secundárias, quentes, frias, neutras.
• Diferenciar a cor luz da cor pigmento.
161
• Reconhecer tipos de composições: figurativas e não figurativas no plano
bidimensional.
• Utilizar vocabulário específico nas diferentes linguagens da arte.
• Fazer a leitura de alguns textos de História da Arte.
B - CONTEÚDOS
• Artes plásticas
• Elementos visuais
• Ponto (volume, representação).
• Linha (posição, forma e movimento).
• Espaço bidimensional: posição, tamanho, movimento, simetria, planos, figura e
fundo, volume, proporção, ritmo e equilíbrio.
• Cor (primária, secundária, neutra, quente e fria – Monocromia e Policromia).
• Cor: Luz/ Pigmento.
• Textura (visual e gráfica/ impressão e criação).
• Composição
• Composição bidimensional (desenho, recorte, história em quadrinhos, pintura e
colagem).
• Composição tridimensional (modelagem, escultura, móbile, construção com
sucata, origami e tecelagem).
• Figurativas e não figurativas.
• Natureza morta.
• História da Arte
• Pontilhismo
• Renascimento
• Arte Moderna Brasileira (pintura e escultura)
• Arte afro-brasileira
• Estudos/ Artistas
• Lasar Segall
• Vitor Brecheret
• José Pancetti
162
• Miro
• Aleijadinho
• Alexander Calder
• Leonardo Da Vinci
C - ENCAMINHAMENTO METODOLÓGICO
• Aula expositiva
• Pesquisas individuais e coletivas
• Vídeos
• Leitura de imagens
• Releitura de imagens
• Composições diversas
• Experiência com materiais e técnicas artísticas variadas
• Leitura e análise de textos
• Atividades práticas
• Visita a exposições, museus e centros culturais
D - AVALIAÇÃO
• Trabalhos práticos realizados em sala de aula ou como tarefas de casa
• Releitura de trabalhos artísticos e obras de arte
• Provas
• Atividades práticas de desenho, pintura, colagem, etc.
• Exercícios de improvisação de música, dança e teatro
• Encenações teatrais e apresentações de coreografias
• Confecção de instrumentos musicais com sucatas
• Recuperação paralela
A - OBJETIVOS ESPECÍFICOS – ARTES CÊNICAS
• Apreciar a linguagem do teatro
163
• Construir pequenas cenas e caracterizar alguns personagens
• Criar diferentes formas de expressão usando a linguagem verbal e não verbal
• Fazer a identificação dos elementos cênicos como: personagens, figurinos,
cenários, etc.
• Leitura de textos teatrais ou sobre a história do teatro.
B - CONTEÚDOS
• Artes Cênicas
• História do Teatro.
• Elementos fundamentais para as artes cênicas.
• Ator e personagem
• Texto
• Criação e construção de personagem, dramatização, uso do corpo como objeto
de arte
• Espaço cênico
• Figurino
• Maquiagem
• Estudo
• Linguagem verbal
• Linguagem não verbal
C - ENCAMINHAMENTO METODOLÓGICO
• Aula expositiva
• Pesquisas individuais e coletivas
• Vídeos
• Leitura de imagens
• Releituras de imagens
• Experimentação de materiais e técnicas
• Leitura e análise de textos
• Atividades práticas
164
• Exercícios de expressão corporal, facial e vocal
D - AVALIAÇÃO
• Contínua
• Trabalhos práticos e teóricos realizados em sala de aula ou como atividades de
casa
• Encenações
• Relatórios
• Improvisação com música, dança e teatro
• Apresentações
• Pesquisas
• Recuperação paralela
A - OBJETIVOS ESPECÍFICOS – MÚSICA
• Apreciar a linguagem da música
• Diferenciar tipos de sons
• Identificar os sons
• Graves e agudos
• Perceber a duração do som (longo ou curto)
• Relacionar tipos de timbres
• Classificar os instrumentos musicais de sopro, corda e percussão
B - CONTEÚDOS
• Música
• História da Música.
• Elementos musicais.
• Som
• Intensidade – Planos sonoros: forte, fraco
165
• Altura – grave e agudo
• Duração – longo, curto
• Timbre – elementos geradores do som
• Densidade – texturas sonoras: muito som, pouco som
• Instrumentos musicais
• Padrões sonoros: erudito, popular, folclórico, etc.
C - ENCAMINHAMENTO METODOLÓGICO
• Aula expositiva
• Pesquisas individuais e coletivas
• Vídeos
• Exercícios de sonoros
• Ouvir composições diversas
• Experiência com materiais e técnicas com diferentes sons
• Leitura e análise de letras de músicas
• Atividades práticas
• Cantar
D - AVALIAÇÃO
• Trabalhos práticos e teóricos realizados em sala de aula ou como tarefas para
casa
• Escrita: objetiva e/ ou subjetiva
• Relatórios
• Provas
• Exercícios de improvisação musical
• Confecção de instrumentos musicais com o uso de sucatas
• Apresentação
• Recuperação paralela
166
A - OBJETIVOS ESPECÍFICOS – DANÇA
• Interessar-se pela dança como movimento individual ou coletivo
• Apreciar as diversas danças como manifestações culturais
• Usar o corpo para compor diferentes movimentos
• Diferenciar ritmos
• Executar exercícios de improvisação
B - CONTEÚDOS
• Dança
• Elementos da expressão corporal
• Exercícios de aquecimento, flexibilidade, relaxamento
• Movimentos corporais em relação ao espaço: direção, caminhos, planos
• Tempo – movimento com velocidade variada
• Leve e pesado
• História da dança
• Tendências da dança: clássicas, folclóricas, populares, modernas.
C - ENCAMINHAMENTO METODOLÓGICO
• Aula expositiva
• Pesquisas individuais e coletivas
• Vídeos
• Leitura de imagens
• Improvisação de movimentos
• Leitura de textos/ dança
• Atividades práticas
D - AVALIAÇÃO
• Contínua
167
• Trabalhos práticos e teóricos realizados em sala de aula ou como tarefas para
casa
• Exercícios de expressão corporal, facial e vocal
• Exercícios de improvisação de dança
• Criação de coreografias
• Apresentação
• Recuperação paralela
A - OBJETIVOS ESPECÍFICOS – HISTÓRIA E CULTURA AFRO-BRASILEIRA
• Interessar-se pelos conteúdos relacionados a diversidade cultural
• Apreciar, através de diferentes linguagens da arte, o significado da paz
• Resgatar valores éticos e morais
• Realizar trabalhos artísticos relacionados aos conteúdos comuns inseridos no
planejamento
• Praticar o exercício da cidadania
• Conscientizar-se do cuidado com o meio ambiente
B – CONTEÚDOS
• História e Cultura Afro-brasileira
• Artes Plásticas
• Música
• Artes Cênicas
• Dança
• Cultura da paz
• Cidadania plena
C - ENCAMINHAMENTO METODOLÓGICO
• Aula expositiva
168
• Pesquisas
• Vídeos
• Leitura de imagens
• Releitura de imagens
• Composições diversas
• Experiência com materiais e técnicas artísticas variadas
• Utilização de sucatas para realização de algumas atividades práticas
• Leitura e análise de textos
D - AVALIAÇÃO
• Contínua
• Trabalhos práticos e teóricos realizados em sala de aula ou como tarefas para
casa
• Relatórios
• Provas
• Reciclagem
• Apresentação
• Recuperação paralela
1.4 4º ANO DO CICLO DE 1ª A 4ª SÉRIE
1.4.1 4º ANO LÍNGUA PORTUGUESA
OBJETIVOS GERAIS
• Dominar a linguagem oral, utilizando-a com clareza na exposição de ideias
também nos contextos de linguagem matemática, artística e científica;
• Produzir textos com clareza, coerência, estruturação adequada a cada gênero,
argumentação e criatividade;
169
• Usar concordância verbal e nominal de forma adequada em textos escritos;
• Fazer uso da acentuação segundo a norma e da pontuação como recurso
expressivo;
• Ler textos literários, atribuindo-lhes significados pessoais;
• Estabelecer relações entre textos lidos e seu contexto histórico, social, político
e/ ou cultural;
• Estabelecer relações entre textos lidos (intertextualidade);
• Analisar as funções da linguagem, identificar marcas de variantes linguísticas
de natureza sociocultural, geográfica ou histórica;
• Aperfeiçoar sua técnica de leitura através da implementação de inferências,
antecipações, levantamento e verificação de hipóteses;
• Adequar sua linguagem oral e escrita às diversas situações de seu cotidiano;
• Caracterizar os diversos tipos de textos trabalhados na série;
• Utilizar o dicionário como fonte de pesquisa ortográfica e atribuição de
significados.
CONTEÚDOS
1- LEITURA
• Localizar informações explícitas em um texto;
• Inferir informação implícita;
• Inferir o sentido de uma palavra ou expressão;
• Reconhecer o assunto principal do texto;
• Identificar um fato relatado e diferenciá-lo do comentário que o autor ou narrador ou
personagem fazem sobre esse fato;
• Reconhecer a utilização de elementos gráficos (não verbais) como apoio na
construção do sentido e interpretar textos que utilizam linguagem verbal e não verbal;
• Reconhecer diferentes formas de tratar uma informação na comparação de textos que
tratam do mesmo assunto;
• Estabelecer relações entre partes de um texto;
• Estabelecer a relação causa e consequência entre partes e elementos de conexão:
170
conjunções, preposições, advérbios locuções;
• Utilizar estratégias de leitura que levem a identificar o uso de pontuação e os efeitos
gerados por elas para o sentido do texto;
• Identificar quem fala no texto e a quem ele se destina, essencialmente, pela presença
das marcas linguísticas (o tipo de vocabulário, o assunto, etc).
• Identificar a finalidade da leitura.
2- ORGANIZAÇÃO DOS GÊNEROS
Histórias
Histórias em quadrinho; conto; reportagem; texto enciclopédico; poesia; seminário;
texto de opinião; contos populares; resenha de filme.
Paródia; instrução de montagem e de confecção;
Debate;
Regulamento; relatório;
Letras de músicas clássicas brasileiras;
Diversidade cultural através da literatura Afro-brasileira.
3- LINGUAGEM ORAL
Relatos orais de experiências pessoais, filmes, histórias familiares, brincadeiras,
acontecimentos, textos lidos, programas de TV, entrevistas;
• LINGUAGEM ESCRITA
Reprodução de textos em outras linguagens como o desenho, música, painéis, etc;
Produção de textos: poema e charge;
Transposição de gênero (transformar poema em prosa);
Reprodução de textos lidos ou ouvidos;
Produção de textos a partir de pesquisa, re-escrita com mudança do foco narrativo,
fábula, crônica, acróstico, mudança do desfecho de narrativas conhecidas, texto de
opinião;
171
Resumos de textos literários;
Re-escrita textual (individual e coletiva);
Marcas da oralidade; Linguagem formal e informal;
Estudo e compreensão do vocabulário a partir de um contexto;
Elementos da organização e estrutura de um texto (título, paragrafação, personagens,
tempo, ação, estrutura, intencionalidade, portador do texto, destinatários, etc.;)
Acentuação gráfica das oxítonas, paroxítonas, proparoxítonas;
Separação silábica;Encontros consonantais, vocálicos e dígrafos;
Classificação do substantivo (concreto/abstrato, primitivo/derivado, próprio/comum,
simples/compostos);
Substantivos: flexão do gênero, número e grau;
Pronomes pessoais do caso reto,oblíquo e de tratamento, possessivos,
demonstrativos, indefinidos e interrogativos;
Sons do X;Uso do ç/s/ss/z/sc;
Ação verbal;Tempos verbais (presente, passado, futuro);Pretérito perfeito e pretérito
imperfeito;
Preposição;Advérbio;Adjetivo, flexão de grau;
Concordância verbal e nominal;
Uso do dicionário;
Pontuação do diálogo e transformação de discurso direto em indireto e vice-versa.
1.4.2 4º ANO MATEMÁTICA
OBJETIVOS GERAIS
• Ampliar o significado do número pelo seu uso em situações-problema e pelo
reconhecimento de relações e regularidades;
• Construir o significado do número e de suas representações (fracionária e
decimal), a partir de seus diferentes usos no contexto social;
• Interpretar e produzir escritas numéricas, considerando as regras do sistema de
numeração decimal e estendendo-as para a representação dos números racionais
172
na forma decimal;
• Ampliar o significado do número pelo seu uso em situações-problema e pelo
reconhecimento de relações e regularidades;
• Construir o significado do número e de suas representações (fracionária e
decimal), a partir de seus diferentes usos no contexto social;
• Interpretar e produzir escritas numéricas, considerando as regras do sistema de
numeração decimal e estendendo-as para a representação dos números racionais
na forma decimal;
• Resolver problemas, consolidando alguns significados das operações
fundamentais e construindo novos, em situações que envolvam números
naturais e, em alguns casos, racionais;
• Ampliar os procedimentos de cálculo – mental, escrito, exato, aproximado –
pelo conhecimento de regularidades dos fatos fundamentais, de propriedades
das operações e pela antecipação e verificação de resultados;
• Refletir sobre procedimentos de cálculo que levem à ampliação do significado
do número e das operações, utilizando a calculadora como estratégia de
verificação de resultados;
• Estabelecer pontos de referência para interpretar e representar a localização e
movimentação de pessoas ou objetos, terminologia adequada para descrever
posições;
• Recolher dados e informações, elaborar formas para organizá-los e expressá-
los, interpretar dados apresentados sob forma de tabelas e gráficos e valorizar
essa linguagem como forma de comunicação;
• Utilizar diferentes registros gráficos – desenhos, esquemas, escritas numéricas
– como recurso para expressar ideias, ajudar a descobrir formas de resolução e
comunicar estratégias e resultados;
• Identificar características de acontecimentos previsíveis ou aleatórios a partir de
situações-problema, utilizando recursos estatísticos e probabilísticos;
• Construir o significado das medidas, a partir de situações-problema que
expressem seu uso no contexto social e em outras áreas do conhecimento e
possibilitem a comparação de grandeza de mesma natureza;
• Utilizar procedimentos e instrumentos de medida usuais ou não, selecionando o
mais adequado em função da situação-problema e do grau de precisão do
173
resultado;
• Representar resultados de medições, utilizando a terminologia convencional
para as unidades mais usuais dos sistemas de medida, comparar com
estimativas prévias e estabelecer relações entre diferentes unidades de medida;
• Demonstrar interesse para investigar, explorar e interpretar, em diferentes
contextos do cotidiano e de outras áreas do conhecimento, os conceitos e
procedimentos matemáticos abordados neste ciclo;
• Vivenciar processos de resolução de problemas, percebendo que para resolvê-
los é preciso compreender, propor e executar um plano de solução, verificar e
comunicar a resposta.
CONTEÚDOS
1- NÚMEROS
• Classificação e seriação;
• SND – ordens e classes, composição e decomposição;
• Agrupamentos (100, 1000, 10000);
• Tabelas numéricas (tabuadas);
• Sequências numéricas, crescentes e decrescentes;
• Leitura e escrita dos números;
• Numeração romana;
• Igualdade e desigualdade;
• Agrupamento e trocas: formação de dezenas de milhar, centenas de milhar,
etc.;
• Extensão do sistema de numeração decimal (uso dos decimais e da vírgula);
• Uso das frações e suas relações com números decimais;
• Registros de frações e inteiros, maiores que os inteiros;
• Leitura e escrita de números fracionários;
• SND – valor posicional e valor relativo;
• Leitura e escrita na forma decimal;
• Números mistos;
174
• Frações decimais;
• Números decimais e fracionários em contagem e em medidas;
• Cálculo de porcentagem e as relações: 25% um quarto; 20% um quinto.
2- OPERAÇÕES
• Adição, subtração, multiplicação e divisão;
• Multiplicação e divisão por dois algarismos;
• ideias das operações a partir de problemas:
# adição – juntar e acrescentar;
# subtração – tirar, comparar e completar;
# multiplicação – soma de parcelas iguais, combinatória;
# divisão – repartir e dividir;
• Adição e subtração com números decimais;
• A multiplicação e noção de área;
• Classes de equivalência e as quatro operações com frações;
• Adição e subtração de frações homogêneas;
• Multiplicação e divisão com decimais;
• Fracionamento de medidas de tempos, massa, capacidade e volume.
• Noções de Situação Problema
3- MEDIDAS
• Organização do sistema métrico decimal;
• Organização do sistema monetário em relação ao SND;
• Composição e decomposição de valores.
4- GEOMETRIA
• Classificação e nomenclatura dos sólidos geométricos e figuras planas;
• Planificação dos sólidos através do contorno das faces;
• Noções de perímetro, área e volume;
175
• Noções de paralelismo e perpendicularismo;
• Reconstrução de sólidos geométricos;
• Identificação do número de faces de um sólido geométrico e do número de
lados de um polígono;
• Noções sobre ângulos;
• Identificação e construção do ângulo reto;
• Poliedros e polígonos regulares.
5- TRATAMENTO DA INFORMAÇÃO
• Leitura e interpretação de tabelas;
• Leitura e interpretação de gráficos de barras, de colunas simples e duplas, de
setor;
• Confecção de tabelas e gráficos;
• Leitura e interpretação de gráficos de setor;
• Tabelas numéricas.
1.4.3 4 º ANO – CIÊNCIAS
OBJETIVOS GERAIS
• Refletir sobre a necessidade do asseio corporal, a higiene ambiental e a
ocorrência de doenças do indivíduo;
• Conhecer as causas e consequências da poluição da água, do ar e do solo;
• Identificar diferentes manifestações de energia, calor, eletricidade e som e
conhecer alguns processos de transformação de energia na natureza e por
meio de recursos tecnológicos;
• Compreender o alimento como fonte de matéria e energia para o crescimento e
manutenção do corpo e a nutrição como conjunto de transformações sofridas
pelos alimentos no corpo humano. A digestão, a absorção e o transporte de
substâncias e a eliminação de resíduos;
• Caracterizar o aparelho reprodutor masculino e feminino e as mudanças no
176
corpo durante a puberdade, respeitando as diferenças individuais do corpo e do
comportamento nas várias fases da vida;
• Identificar os processos de captação, distribuição e armazenamento de água e
os modos domésticos de tratamento da água, fervura e adição de cloro,
relacionando-os com as condições à preservação da saúde;
• Compreender o corpo humano como um conjunto integrado e a saúde como
bem-estar físico e psíquico;
• Responsabilizar-se pelo cuidado com os espaços que habita e com o próprio
corpo. Incorporar hábitos simples e necessários de alimentação, higiene,
preparação dos alimentos, repouso e lazer;
• Valorizar a vida em sua diversidade e também a preservação do meio ambiente;
• Identificar órgãos do corpo humano e suas funções, estabelecendo relação
entre todos os sistemas.
CONTEÚDOS
1- NOÇÕES DE ASTRONOMIA
• Sol: Fonte primária de energia;
• Tipos de transformações de energia;
• Raios infravermelhos;
• Raios ultravioletas;
• Influência sobre a atmosfera (biosfera);
• Lua: fases, eclipses, influência sobre a biosfera;
2- BIOSFERA
• Relações de interdependência (sol, água, ar, seres vivos, homem).
• Ecossistema;
• Condições básicas de vida;
• Funções de conservação do organismo.
177
3- SAÚDE E MELHORIA NA QUALIDADE DE VIDA
• Tipos de alimentos;
• Origem higiene dos alimentos;
• Higiene e conservação dos alimentos;
• Alimentos naturais x alimentos industrializados – consumo;
• Necessidades nutricionais – vitaminas;
• Hábitos alimentares;
• Estilo de vida e fatores de risco;
• O que é droga; uso indevido de drogas; reflexão sobre a dependência;
• Higiene bucal: escovação, cáries dentárias.
4- CORPO HUMANO
- DIGESTÃO:
• Transformação e aproveitamento dos alimentos;
• Estrutura e funcionamento do sistema.
- EXCREÇÃO:
• Eliminação de resíduos;
• Estruturas e funcionamentos do sistema.
- SUSTENTAÇÃO E LOCOMOÇÃO:
• Estrutura e funcionamento do sistema ósseo – conceitos;
• Postura, desvios da coluna vertebral, fraturas.
- CIRCULAÇÃO:
• Estrutura e funcionamento do sistema.
- RESPIRAÇÃO:
• Estrutura e funcionamento.
- SISTEMA NERVOSO:
• Estrutura e funcionamento dos órgãos dos sentidos;
• Imunização natural, vacinas, soros, remédios.
- REPRODUÇÃO:
• Estrutura e funcionamento do sistema;
178
• Higiene dos órgãos genitais;
• Adolescência: passaporte para a vida adulta;
• Sexualidade e afetividade na adolescência;
5- INFLUÊNCIA DA CULTURA AFRO NA ALIMENTAÇÃO
1.4.4 4º ANO HISTÓRIA
OBJETIVOS GERAIS
• Reconhecer algumas relações sociais, econômicas, políticas e culturais que sua
coletividade estabelece ou estabeleceu com outras localidades, no presente ou
no passado;
• Identificar a ascendência e descendência das pessoas que pertencem ao
Estado do Paraná, quanto a nacionalidade, etnia, língua, religião e costumes,
contextualizando seus deslocamentos e confrontos culturais e étnicos, em
diversos momentos históricos nacionais;
• Valorizar as ações coletivas que tenham repercussão na melhoria das
condições de vida das comunidades;
• Utilizar diferentes fontes de informação para leituras críticas;
• Ler e compreender a realidade que o cerca;
• Aprofundar conhecimento sobre a história do Paraná;
• Reconhecer a situação atual dos povos indígenas que vivem no Paraná;
• Identificar o ouro como responsável pelo surgimento das primeiras povoações
no Paraná.
CONTEÚDOS
1- PARANÁ
• Primeiros habitantes;
• Descoberta do ouro;
• Surgimento das cidades;
179
• Trabalho e modo de vida na época do ouro;
• Pecuária e tropeirismo;
• A cultura da erva-mate;
• A extração de madeira;
• A ocupação do Paraná através da cafeicultura.
• Paraná – hoje( Mineração;Agricultura;Pecuária;Indústria;Comércio.
• Os municípios paranaenses;
• Transportes no Paraná.
2- BRASIL
• A chegada e a colonização portuguesa;
• A escravidão;
• A imigração.
3- DATAS COMEMORATIVAS
1.4.5 4º ANO GEOGRAFIA
OBJETIVOS GERAIS
• Conhecer a organização do espaço geográfico e o funcionamento da natureza
em suas múltiplas relações, de modo a compreender o papel das sociedades
em sua construção e na produção do território, da paisagem e do lugar;
• Construir e ampliar conceitos das várias áreas do conhecimento para a
compreensão de fenômenos naturais, de processos histórico-geográficos, da
produção tecnológica e das manifestações artísticas;
• Contextualizar e ordenar os eventos registrados, dado um conjunto de
informações sobre uma realidade histórico-geográfica, compreendendo a
importância dos fatores sociais, econômicos, políticos ou culturais;
• Comparar processos de formação socioeconômica, relacionando-os com seu
contexto histórico e geográfico;
180
• Fazer relações entre ações da sociedade e suas decorrências para o meio
ambiente;
• Conhecer alguns símbolos da linguagem cartográfica para representar
localidades e paisagens;
• Observar, descrever, explicar e comparar paisagens urbanas e rurais no
Paraná;
• Conhecer e refletir sobre as mudanças que se registraram e provocaram
transformações no Paraná;
• Construir conhecimento sobre o espaço geográfico paranaense e brasileiro.
• Compreender a inclusão de espaço;
• Identificar os mapas e sua importância enquanto representação do espaço
físico.
CONTEÚDOS
1- PARANÁ
Integração com outros espaços
• A localização do espaço paranaense e sua representação;
• Os limites do espaço paranaense;
• Aspectos de integração do espaço paranaense com outros espaços e sua
localização relativa;
• A inclusão dos espaços;
• Do espaço do estado ao espaço mundial;
• Noções da posição absoluta do espaço paranaense;
• Representação da terra;
• O meio ambiente paranaense;
• Os conjuntos e paisagens naturais do Paraná;
• As transformações da paisagem natural e a questão ambiental do Paraná.
• A modernização do Paraná;
• As transformações no espaço rural paranaense;
• As relações entre agricultura e a indústria;
181
• A industrialização do Paraná;
• A urbanização do Paraná e as transformações nos espaços urbanos.
• O crescimento da população paranaense;
• Os movimentos da população.
2- FOLCLORE REGIONAL BRASILEIRO
• Danças típicas;
• Festas populares;
• Lendas;
• Pratos típicos.
3- BRASIL
• Localizar geograficamente o Brasil no continente americano e no mapa-mundi;
• Realizar leituras das várias formas de representação da Terra;
• Reconhecer o mapa do Brasil;
• Estados que formam cada região;
• Nomear estados e capitais brasileiras;
• As relações de trabalho hoje no Brasil.
4- CARTOGRAFIA
• Os limites do território no mapa;
• Compreensão de legendas mais complexas;
• Leitura e interpretação de mapa físico.
5- A CULTURA AFRO-BRASILEIRA- DIVERSIDADE ETNICO-RACIAL
• A luta dos grupos indígenas e negros na ocupação do espaço.
• Quilombos e aldeamentos indígenas e sua distribuição pelo espaço geográfico
brasileiro.
182
1.4.6 4º ANO - ENSINO RELIGIOSO
OBJETIVOS GERAIS
• Perceber a igualdade ou desigualdade entre homens e mulheres no desempenho
de papéis no interior da comunidade religiosa;
• Conhecer os mitos e sua importância na construção das crenças religiosas;
• Identificar diferentes rituais em diferentes realidades;
• Reconhecer as diferentes concepções religiosas no que se refere às crenças.
CONTEÚDOS
• Sagrado masculino e sagrado feminino;
• Os mitos;
• Os ritos;
• Reencarnação, ressurreição, ancestralidade e e negação da vida além morte.
1.4.7 4º ANO EDUCAÇÃO FÍSICA:
OBJETIVOS GERAIS
• Compreender as diferentes formas de movimento;
• Estabelecer e refletir sobre os papéis assumidos nas relações em grupo;
• Conscientizar que o lúdico é parte integrante do ser humano;
• Conscientizar sobre os cuidados com a saúde do corpo;
• Conhecer o funcionamento de seu próprio corpo, identificar seus limites na
relação entre prática corporal e condicionamento físico;
• Utilizar-se da expressividade como forma de conhecimento do corpo;
• Compreender as regras dos jogos para melhorar a socialização;
• Participar das atividades corporais integrando com o grupo através do respeito
e cooperação;
• Dominar movimentos para a identificação e práticas de danças, incluindo a afro
183
brasileira, indígena e étnico racial;
• Identificar os fundamentos básicos da ginástica;
• Compreender o lúdico a partir da construção de brinquedos com materiais
alternativos
• Conhecer, valorizar e apreciar manifestações culturais e sociais.
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
1- CONHECIMENTO DO CORPO E SAÚDE:
• Normas de disciplina, deveres, direitos, rua, casa escola;
• Avaliação diagnóstica;
• Avaliação do desempenho motor;
• Postura; alimentação; obesidade;
• Condutas motoras de base: jogos imitativos, construtores, manipuladores,
estabilizadores e coordenativos;
• Psicomotricidade: conhecimento do corpo, lateralidade, organização e
expressão e propiocepitividade;
• Qualidade de vida: alimentação, meio ambiente, cidadania, ética;
• Domínio do corpo: atividades com bolas, arcos, corda, pneu, sucata, papel, etc;
• Órgãos sensoriais.
2- MANIFESTAÇÕES DA GINÁSTICA
• Elemento básico da ginástica: andar, correr, saltar, girar, etc.;
• Ginástica com corda, bola, arco, colchões, circuito, etc.;
• Ginástica olímpica;
• Alongamento;
• Movimento da ginástica corporal: imitativas, naturais, construídas e criativas;
• Ginástica relacionada à saúde;
• Movimento de rua;
• Elemento da ginástica, desenvolvimento corporal e construção da saúde;
• Ginástica preventiva e conscientização.
184
3- MANIFESTAÇÕES ESTÉTICAS CORPORAIS NA DANÇA
• Brinquedo e brincadeiras cantadas, cantiga de roda;
• Danças tradicionais e folclóricas; expressão corporal;
• Mímica, imitação;
• Danças: moderna, salão, sertaneja, popular, de rua.
4- JOGOS, BRINCADEIRAS E BRINQUEDOS
• Atuais e contemporâneos;
• Jogos intelectivos: dominó, quebra-cabeça, dama, ludo, memoria,
palitinhos,lego, xadrez, etc;
• Jogos Pedagógicos: dormiloco, uno, forca, stop,etc;
• Jogos recreativos e Lazer: pega-pega, coelho sai da toca,etc.
• Jogos Motores: futpano,vassorebol, etc;
• Brincadeiras culturais: amarelinha, elástico, bets, etc;
• Construção de Brinquedo: pipa, corre-corre, etc.
• Jogos Cooperativos: Dança da cadeira, pique salvação, etc;
• Jogos criativos: perna de paus, petecas, etc;
• Jogos de azar: bingo, etc ;
• Jogos de imitação e construção: coordenação, equilíbrio, lateralidade,
organização espaço-temporal.
5- MANIFESTAÇÕES PRÉ-DESPORTIVAS
• Jogos pré-desportivos: dama, xadrez, bola queimada, linha, limpa areia, pula
corda, amarelinha, cabo de guerra, decorrer e saltar, etc.;
• Aprendizagem do objeto motor: variação de objetos.
6- FESTIVAIS
• Festival de dança folclórica;
• Rua de recreio;
• Festa junina;
• Gincana.
185
METODOLOGIAS
Será feita respeitando a interação entre teoria-prática, usando os seguintes
recursos: bolas, cordas, bastões, pneus, garrafas, arcos,sucatas, elásticos, vídeo , jogos
de vários tipos e objetivos pedagógicos específicos, etc. Os recursos serão de acordo
com a metodologia de aula e deverão mobilizar para proporcionar criança o
conhecimento, a sistematização e a reflexão sobre as práticas e movimentação do corpo.
AVALIAÇÃO
Terá como norte práticas avaliativas descritivas que permitem a análise e
interpretação do processo de ensino aprendizagem da criança. Serão utilizados
instrumentos como: observação do desempenho no processo de formação e
desenvolvimento motor, senso crítico, autonomia na solução de problemas, no
relacionamento estabelecido com o grupo, registros de imagens, participação e auto
avaliação. Para fundamentar serão usados também instrumentos como: tarefas, textos,
pesquisas, trabalhos, testes, provas, desempenho prático e intelectual, atividades extra
classe.
1.4.8 4º ANO ARTE
A - OBJETIVOS ESPECÍFICOS – ARTES PLÁSTICAS
• Identificar os elementos visuais
• Diferenciar as cores primárias, secundárias, quentes, frias, neutras
• Diferenciar a cor luz/ cor pigmento
• Reconhecer tipos de composições: figurativas e não figurativas no plano
bidimensional
• Utilizar vocabulário específico nas diferentes linguagens da arte
• Fazer a leitura de alguns textos de História da Arte
186
B - CONTEÚDOS
• Artes Plásticas
• Elementos visuais
• Ponto, linha (posição, direção, forma,contorno e movimento)
• Planos (sobreposição, justaposição)
• Espaço bidimensional (harmonia, equilíbrio e ritmo)
• Pontos de vista (frontal, de topo e de perfil)
• Cor (primária, secundária, quente, fria e complementares)
• Cor: Luz/ Pigmento
• Textura (tátil, visual e gráfica/ impressão e criação)
• Composição
• Composição bidimensional (desenho, recorte, história em quadrinhos, pintura e
colagem)
• Composição tridimensional (modelagem, escultura, móbile, instalações,
construção com sucata, origami e tecelagem)
• Figurativas e não figurativas
• Natureza morta
• História da Arte
• Cubismo
• Surrealismo
• Arte contemporânea brasileira
• Arte Ótica
• Arte Afro-brasileira
• Estudo/ Artistas
• Kandinsk
• Leonardo da Vinci (representação da figura humana)
• Pablo Picasso
• Salvador Dali
• Rubem Valentim
• Oswaldo Goeldi
• Glauco Rodrigues, Humberto Espíndola e João Sebastião
187
• Jésus R. Soto
C - ENCAMINHAMENTO METODOLÓGICO
• Aula expositiva
• Pesquisas individuais e coletivas
• Vídeos
• Leitura de imagens
• Releitura de imagens
• Composições diversas
• Experiência com materiais e técnicas artísticas variadas
• Leitura e análise de textos
• Atividades práticas
• Visitas a exposições, museus e centros culturais
D - AVALIAÇÃO
• Contínua
• Trabalhos práticos e teóricos realizados em sala de aula ou como tarefas de
casa
• Releitura de trabalhos artísticos e obras de Arte
• Provas
• Atividades práticas de desenho, pintura, colagem, etc.
• Exercícios de improvisação de música, dança e teatro
• Encenações teatrais e apresentações de coreografias
• Confecção de instrumentos musicais com sucatas
• Recuperação paralela
A - OBJETIVOS ESPECÍFICOS – ARTES CÊNICAS
• Apreciar a linguagem do teatro
• Construir pequenas cenas e caracterizar alguns personagens
188
• Criar diferentes formas de expressão usando a linguagem verbal e não verbal
• Fazer a identificação dos elementos cênicos, como: personagens, figurinos,
cenários, etc.
• Leitura de textos teatrais ou sobre a história do teatro
B - CONTEÚDOS
• Artes cênicas
• História do teatro.
• Elementos fundamentais para as Artes Cênicas
• Texto
• Criação e construção de personagem, dramatização, uso do corpo como objeto
de arte
• Espaço cênico
• Figurino
• Maquiagem
• Estudo
• Linguagem verbal
• Linguagem não verbal
C - ENCAMINHAMENTO METODOLÓGICO
• Aula expositiva
• Pesquisas individuais e coletivas
• Vídeos
• Leitura de imagens
• Releitura de imagens
• Experimentação de materiais e técnicas
• Leitura e análise de textos
• Atividades práticas
• Exercícios de expressão corporal, facial e vocal
189
D - AVALIAÇÃO
• Contínua
• Trabalhos práticos e teóricos realizados em sala de aula ou como atividades de
casa
• Encenações
• Relatórios
• Improvisação com música, dança e teatro
• Apresentações
• Pesquisas
• Recuperação paralela.
A - OBJETIVOS ESPECÍFICOS – MÚSICA
• Apreciar a linguagem da música
• Diferenciar tipos de som
• Identificar os sons
• Graves e agudos
• Perceber a duração do som (longo ou curto)
• Relacionar tipos de timbres
• Classificar os instrumentos musicais de sopro, corda e percussão
B - CONTEÚDOS
• Música
• História da música.
• Elementos musicais
• Som
• Intensidade – Planos sonoros: forte, fraco
• Altura: grave e agudo
190
• Duração: longo, curto
• Timbre – elementos geradores do som
• Densidade – texturas sonoras: muito som, pouco som
• Instrumentos musicais
• Padrões sonoros: erudito, popular, folclórico, etc.
C - ENCAMINHAMENTO METODOLÓGICO
• Aula expositiva
• Pesquisas individuais e coletivas
• Vídeos
• Exercícios de sonoros
• Ouvir composições diversas
• Experiência com materiais e técnicas com diferentes sons
• Leitura e análise de letras de músicas
• Atividades práticas
• Cantar
D - AVALIAÇÃO
• Contínua
• Trabalhos práticos e teóricos realizados em sala de aula ou como tarefas para
casa
• Escrita: objetiva e/ ou subjetiva
• Relatórios
• Provas
• Exercícios de improvisação musical
• Confecção de instrumentos musicais com o uso de sucatas
• Apresentação
• Recuperação paralela
191
A - OBJETIVOS ESPECÍFICOS – DANÇA
• Interessar-se pela dança como movimento individual ou coletivo
• Apreciar as diversas danças como manifestações culturais
• Usar o corpo para compor diferentes movimentos
• Diferenciar ritmos
• Executar exercícios de improvisação
B - CONTEÚDOS
• Dança
• Elementos da expressão corporal
• Exercícios de aquecimento, flexibilidade, relaxamento
• Movimentos corporais em relação ao espaço: direção, caminho, planos
• Tempo – movimento com velocidade variada
• Leve e pesado
• História da dança
• Tendências da dança: clássicas, modernas, folclóricas, rua
• Estudo dos grandes bailarinos
C - ENCAMINHAMENTO METODOLÓGICO
• Aula expositiva
• Pesquisas individuais e coletivas
• Vídeos
• Leitura de imagens
• Improvisação de movimentos
• Leitura de textos referentes à História da dança e sobre a vida de alguns
bailarinos famosos
• Atividades práticas
D - AVALIAÇÃO
192
• Contínua
• Trabalhos práticos e teóricos realizados em sala de aula ou como tarefas para
casa
• Pesquisas
• Exercícios de expressão corporal, facial e vocal
• Improvisação/ dança
• Criação/ coreografias
• Apresentação
• Recuperação paralela
A - OBJETIVOS ESPECÍFICOS – HISTÓRIA E CULTURA AFRO-BRASILEIRA
• Interessar-se pelos conteúdos relacionados a diversidade cultural
• Apreciar, através das diferentes linguagens da arte, o significado da paz
• Resgatar valores éticos e morais
• Realizar trabalhos artísticos relacionados aos conteúdos comuns inseridos no
planejamento
• Praticar o exercício de cidadania
B - CONTEÚDOS
• História e Cultura Afro-brasileira
• Artes plásticas
• Música
• Artes Cênicas
• Dança
• Cultura da Paz
• Cidadania plena
193
C - ENCAMINHAMENTO METODOLÓGICO
• Aula expositiva
• Pesquisas individuais e coletivas
• Vídeos
• Leitura de imagens
• Releitura de imagens
• Composições diversas
• Experiência com materiais e técnicas artísticas variadas
• Leitura e análise de textos
• Atividades práticas
D - AVALIAÇÃO
• Contínua
• Trabalhos práticos e teóricos realizados em sala de aula ou como tarefas de
casa
• Exercícios de expressão corporal, facial e vocal
• Relatórios, provas, reciclagem, apresentação.
• Recuperação paralela
194
2. ENSINO FUNDAMENTAL – 5ª A 8ª SÉRIES
2.1 ARTE
A - EMENTA
A Arte, enquanto disciplina escolar, possibilita o estudo da Arte como campo de
conhecimento, constituído de saberes específicos, envolvendo as manifestações
culturais-locais, nacionais e globais – o contexto histórico – social e amplia o repertório de
conhecimento do aluno.
Faz-se necessário, no processo de ensino e de aprendizagem, a articulação entre
os aspectos teóricos e metodológicos propostos para esta disciplina.
A sistematização do ensino da Arte na escola desempenha um papel social, na
medida em que democratiza um conhecimento específico e interfere na formação do
indivíduo enquanto fruidor de cultura e conhecedor da construção de sua própria nação
(BARBOSA, 2002:14). Assim sendo, as práticas educativas da disciplina precisam
assumir um compromisso com a diversidade cultural, reconhecendo–a como patrimônio
da humanidade, nas diversas representações considerando desde o repertório de
conhecimento do aluno até criar formas singulares de pensamento, aprender e criar.
Considerando tais premissas, a arte como objeto de conhecimento é imprescindível
enquanto contribuição na formação do indivíduo, pois a manifestação artística tem em
comum com o conhecimento científico, técnico ou filosófico seu caráter de criação e
inovação. Essencialmente, é ato criador em quaisquer dessas formas de conhecimento,
pois estrutura e organiza o mundo, respondendo aos desafios que dele emanam, num
constante processo de transformação do homem e da realidade circundante.
Assim, a Arte configura-se como parceria às outras disciplinas no desenvolvimento
de saberes e posturas necessárias à apropriação da prática do conhecimento e reflexão.
O professor, por sua vez, ao selecionar os conteúdos específicos que irá
desenvolver, enfocará essas formas de relação da arte com a sociedade com maior ou
menos ênfase, abordando o objeto de estudo por meio dos conteúdos estruturantes.
195
B - JUSTIFICATIVA
É necessário no processo de ensino-aprendizagem a articulação entre os aspectos
teóricos e metodológicos propostos para esta disciplina. A sistematização do ensino da
arte na escola desempenha um papel social, na medida em que democratiza um
conhecimento específico e interfere na formação do indivíduo enquanto fruidor de cultura
e conhecedor da construção de sua própria nação (BARBOSA, 2002:14). Assim sendo, as
práticas educativas da disciplina precisam assumir um compromisso com a diversidade
cultural, reconhecendo-a como patrimônio da humanidade, nas diversas representações,
considerando desde o repertório de conhecimento do aluno até criar formas singulares de
pensamento, aprender e criar.
C – CONTEÚDOS
5ª SÉRIE
ÁREA: ARTES VISUAIS
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
1. ELEMENTOS FORMAIS
• Ponto
• linha
• forma
• textura
• superfície
• volume
• cor
• luz
2. COMPOSIÇÃO:
• bidimensional
196
• figurativa
• geométrica
• simétrica
• Técnicas: pintura, escultura, arquitetura
• Gêneros: cenas da mitologia
3. MOVIMENTOS E PERÍODOS:
• Arte greco-romana
• Arte africana
• Arte oriental
• Arte pré-histórica
ÁREA: MÚSICA
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES:
1. ELEMENTOS FORMAIS:
• Altura
• Duração
• Timbre
• Intensidade
• Densidade
2. COMPOSIÇÃO:
• Ritmo
• Melodia
• Escalas: ditônica, pentatônica cromática
• Improvisação
3. MOVIMENTOS E PERÍODOS:
• Greco-romana
• Oriental
197
• Ocidental
• Africana
ÁREA: TEATRO
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
1. ELEMENTOS FORMAIS:
• Personagem: expressões corporais, vocais, gestuais e faciais
• Ação
• Espaço
2. COMPOSIÇÃO:
• Enredo, roteiro, espaço cênico, adereços
• Técnicas: jogos teatrais, teatro direto e indireto, improvisação, manipulação,
máscara
• Gênero: tragédia, comédia, circo
3. MOVIMENTOS E PERÍODOS:
• Greco-romana
• Teatro oriental
• Teatro medieval
• Renascimento
ÁREA: DANÇA
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
1. ELEMENTOS FORMAIS:
• Movimento corporal
• Tempo
• Espaço
198
2. COMPOSIÇÃO:
• Kinesfera
• Eixo
• Ponto de apoio
• Movimentos articulares
• Fluxo (livre interrompido)
• Rápido e lento
• Formação
• Níveis (alto, médio e baixo)
• Deslocamento (direto e indireto)
• Dimensões (pequeno e grande)
• Técnica: improvisação
• Gênero: circular
3. MOVIMENTOS E PERÍODOS:
• Pré-História
• Greco-romana
• Renascimento
• Dança clássica
6ª SÉRIE
ÁREA: ARTES VISUAIS
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
1. ELEMENTOS FORMAIS:
• Ponto
• Linha
• Forma
• Textura
• Superfície
199
• Volume
• Cor
• Luz
2. COMPOSIÇÃO:
• Proporção tridimensional
• Figura e fundo
• Abstrata
• Perspectiva
• Técnicas: pintura, escultura, modelagem, gravura
• Gêneros: paisagem, retrato, natureza morta
3. MOVIMENTOS E PERÍODOS:
• Arte indígena
• Arte popular brasileira e paranaense
• Renascimento
• Barroco
ÁREA: MÚSICA
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
1. ELEMENTOS FORMAIS:
• Altura
• Duração
• Timbre
• Intensidade
• Densidade
2. COMPOSIÇÃO:
• Ritmo
200
• Melodia
• Escalas
• Gêneros: folclórico, indígena, popular e étnico
• Técnicas: vocal, instrumental, mista e improvisação
3. MOVIMENTOS E PERÍODOS:
• Música popular étnica (ocidental e oriental)
ÁREA: TEATRO
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
1. ELEMENTOS FORMAIS:
• Personagem: expressões corporais, vocais, gestuais e faciais
• Ação
• Espaço
2. COMPOSIÇÃO:
• Representação
• Leitura dramática
• Cenografia
• Técnicas: jogos teatrais, mímica, improvisação, formas animadas
• Gêneros: rua, arena, caracterização
3. MOVIMENTOS E PERÍODOS:
• Comédia dell’arte
• Teatro Popular Brasileiro e Paranaense
• Teatro Africano
201
ÁREA: DANÇA
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
1. ELEMENTOS FORMAIS:
• Movimento corporal
• Tempo
• Espaço
2. COMPOSIÇÃO:
• Ponto de apoio
• Rotação
• Coreografia
• Salto e queda
• Peso (leve, pesado)
• Fluxo (livre, interrompido e conduzido)
• Lento, rápido e moderado
• Níveis (alto, médio e baixo)
• Formação
• Direção
• Gênero: folclórica, popular, étnica
3. MOVIMENTOS E PERÍODOS:
• Dança Popular Brasileira e Paranaense
• Africana
• Indígena
7ª SÉRIE
ÁREA: ARTES VISUAIS
202
CONTEÚDOS ESTRURANTES
1. ELEMENTOS FORMAIS:
• Ponto
• Linha
• Forma
• Textura
• Superfície
• Volume
• Cor
• Luz
2. COMPOSIÇÃO:
• Proporção tridimensional
• Figura e fundo
• Abstrata
• Perspectiva
• Técnicas: pintura, escultura, modelagem, gravura
• Gêneros: paisagem, retrato, natureza morta
3. MOVIMENTOS E PERÍODOS:
• Arte indígena
• Arte Popular Brasileira e Paranaense
• Renascimento
• Barroco
ÁREA: MÚSICA
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
1. ELEMENTOS FORMAIS:
203
• Altura
• Duração
• Timbre
• Intensidade
• Densidade
2. COMPOSIÇÃO:
• Ritmo
• Melodia
• Escalas
• Gêneros: folclórico, indígena, popular e étnico
• Técnicas: vocal, instrumental, mista
• Improvisação
3. MOVIMENTOS E PERÍODOS:
• Música popular étnica (ocidental e oriental)
ÁREA: TEATRO
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
1. ELEMENTOS FORMAIS:
• Personagem: expressões corporais, vocais, gestuais e faciais
• Ação
• Espaço
2. COMPOSIÇÃO:
• Representação, leitura dramática, cenografia
• Técnicas: jogos teatrais, mímica, improvisação, formas animadas
• Gêneros: rua, arena, caracterização
204
• 3. MOVIMENTOS E PERÍODOS
• Comédia dell’arte
• Teatro Popular Brasileiro e Paranaense
• Teatro Africano
ÁREA: DANÇA
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
1. ELEMENTOS FORMAIS:
• Movimento corporal
• Tempo
• Espaço
2. COMPOSIÇÃO:
• Ponto de ação
• Rotação
• Coreografia
• Salto e queda
• Peso (leve, pesado)
• Fluxo (livre, interrompido e conduzido)
• Lento, rápido e moderado
• Níveis (alto, médio e baixo)
• Formação
• Direção
• Gênero: folclórica, popular,étnica
3. MOVIMENTOS E PERÍODOS:
• Dança Popular Brasileira e Paranaense
• Africana
• Indígena
205
8ª SÉRIE
ÁREA: ARTES VISUAIS
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
1. ELEMENTOS FORMAIS:
• Linha
• Forma
• Textura
• Superfície
• Volume
• Cor
• Luz
2. COMPOSIÇÃO:
• Bidimensional
• Tridimensional
• Figura-fundo
• Ritmo visual
• Técnica: pintura, Grafite, Performance
• Gêneros: Paisagem urbana, cenas do cotidiano
3. MOVIMENTOS E PERÍODOS:
• Realismo
• Vanguardas
• Muralismo e Arte Latino-americana
• Hip Hop
ÁREA: MÚSICA
206
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
1. ELEMENTOS FORMAIS:
• Altura
• Duração
• Timbre
• Intensidade
• Densidade
2. COMPOSIÇÃO:
• Ritmo
• Melodia
• Harmonia
• Técnicas: vocal, instrumental, mista
• Gêneros: popular, folclórico, étnico
3. MOVIMENTOS E PERÍODOS:
• Música Engajada
• Música Popular Brasileira
• Música Contemporânea
ÁREA: TEATRO
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
1. ELEMENTOS FORMAIS:
• Personagem: expressões corporais, vocais, gestuais e faciais
• Ação
• Espaço
2. COMPOSIÇÃO:
• Técnicas: monólogo, jogos teatrais, direção, ensaio, Teatro-Fórum
207
• Dramaturgia
• Cenografia
• Sonoplastia
• Iluminação
• Figurino
3. MOVIMENTOS E PERÍODOS:
• Teatro Engajado
• Teatro do Oprimido
• Teatro Pobre
• Teatro do Absurdo
• Vanguardas
ÁREA: DANÇA
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
1. ELEMENTOS FORMAIS:
• Movimento Corporal
• Tempo
• Espaço
2. COMPOSIÇÃO:
• Kinesfera
• Ponto de apoio
• Peso
• Fluxo
• Quedas
• Saltos
• Giros
• Rolamentos
• Extensão (perto e longe)
208
• Coreografia
• Deslocamento
• Gênero: Performance moderna
3. MOVIMENTOS E PERÍODOS:
• Vanguardas
• Dança moderna
• Dança contemporânea
D - METODOLOGIA
No Ensino Fundamental, o enfoque cultural baliza as discussões em Arte, pois é na
associação entre a Arte e a Cultura que podem se dar as reflexões sobre a diversidade
cultural e as produções / manifestações culturais que dela decorrem. A prática social é o
ponto de partida para as problematizações.
A disciplina de Educação Artística ao trabalhar os conteúdos deverá considerar:
• As manifestações artísticas na comunidade e na região , as várias dimensões de
cultura, entendendo toda manifestação artística como produção cultural;
• As peculiaridades culturais de cada aluno/escola como ponto de partida para a
ampliação dos saberes em arte;
• As situações de aprendizagem que permitam ao aluno a compreensão dos processos
de criação e execução nas linguagens artísticas;
• A experimentação como meio fundamental para a ressignficação desse Componente
Curricular, levando em conta que essa prática favorece o desenvolvimento e o
reconhecimento da percepção por meio dos sentidos;
• O professor em sua prática pedagógica deve contemplar:
• As imagens bidimensionais – desenhos, pinturas, gravuras, fotografia,
propaganda visual;
• As imagens virtuais – cinema , televisão , computação gráfica, vídeo-arte;
• As imagens tridimensionais – esculturas , instalações , produções
arquitetônicas .Conteúdos relacionados com a realidade do aluno.
209
Nos anos iniciais a prática pedagógica deve partir da articulação do lúdico
com as atividades artísticas.
Conhecimento que o aluno possui deve ser socializado entre os colegas de sala e
ao mesmo tempo é a referência para o professor propor abordagens diferenciadas.
Toda a metodologia será através do texto, que no jogo comunicativo permitirá um
diálogo constante entre este e o aluno, dentro de um processo amplo e de
contextualização através de: aulas expositivas; trabalhos em grupos; dinâmicas dos
trabalhos; trabalhos de pesquisa de campo em livrarias, bibliotecas, salas de espera,
cinemas e outros; projeto dito-escrito; análises e interpretações de frases extraídas de
jornais e revistas; entrevistas junto a pessoas de várias gerações, revistas, fatos, vídeos,
visando resgatar origens e confrontar estilos; dramatizações; improvisação; releitura de
obras; comparação de obras de diferentes períodos; sessões de cinema; seminários;
leituras; relatórios; confecção de murais; pesquisas; pinturas; modelagens; danças;
palestras; aulas práticas; exposições; análises; produções artísticas; experiências;
implantação de novas tecnologias; jogos; gincanas; debates; montagem de trabalhos
gráficos.
E - AVALIAÇÃO
A avaliação na disciplina de Arte, proposta nestas Diretrizes, é diagnóstica e
processual. É diagnóstica por ser a referência do professor para planejar as aulas e
avaliar os alunos; é processual por pertencer a todos os momentos da prática
pedagógica. Inclui a avaliação do professor, da classe, sobre o desenvolvimento das
aulas e a autoavaliação do aluno.
De acordo com a LDB (nº 9394/96, art. 24, inciso V), a avaliação é “contínua e
cumulativa do desempenho do aluno, com prevalência dos aspectos qualitativos sobre os
quantitativos e dos resultados do longo do período sobre os de eventuais provas finais”.
Na Deliberação 07/99 do Conselho Estadual de Educação (Capítulo I, art. 8º), a avaliação
almeja o “desenvolvimento formativo e cultural do aluno” e deve “levar em consideração a
capacidade individual, o desempenho do aluno e sua participação nas atividades
realizadas”.
De fato, a avaliação requer parâmetros para o redimensionamento das práticas
pedagógicas, pois o professor participa do processo e compartilha a produção do aluno.
210
Ou seja, a avaliação permite que se saia do lugar comum, dos gostos pessoais, de modo
que se desvincula de uma prática pedagógica pragmatista, caracterizada pela produção
de resultados e valorização tão-somente do espontaneísmo. Ao centrar-se no
conhecimento, a avaliação gera critérios que dialogam com os limites do gosto e das
afinidades, uma vez que o conhecimento permite objetivar o subjetivo.
A avaliação em Arte supera o papel de mero instrumento de medição da apreensão
de conteúdos e busca propiciar aprendizagens socialmente significativas para o aluno. Ao
ser processual e não estabelecer parâmetros comparativos entre os alunos, discute
dificuldades e progressos de cada um a partir da própria produção. Assim, verifica-se o
pensamento estético e leva-se em conta a sistematização dos conhecimentos para a
leitura da realidade.
O método de avaliação proposto nestas Diretrizes inclui observação e registro do
processo de aprendizagem, com os avanços e dificuldades percebidos em suas criações.
Para se tratar da avaliação em Arte no Ensino Fundamental, é preciso referir-se ao
conhecimento específico das linguagens artísticas, tanto em seus aspectos práticos
quanto conceituais e teóricos, pois uma avaliação consistente permite ao aluno
posicionar-se em relação aos trabalhos artísticos estudados e produzidos. Ainda, é
preciso que o professor conheça a linguagem artística em questão.
F – REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
Brasil/Mec. Lei de Diretrizes e Bases da Educação LDB 9394/96.
BERTELLO, Maria Augusta. Palavra em ação: Mini manual de pesquisas. Claranto Editora, 2003.
EDUCAÇÃO, Secretaria e Estado de. Diretrizes Curriculares de Arte para o Ensino Fundamental e Médio – versão preliminar, Governo do Estado do Paraná, 2006.
EDUCAÇÃO, Secretaria de Estado de. Livro didático público – Arte – Ensino Médio, 2006.
ENSINO, Professores da Rede Estadual de. Proposta curricular construída nas Escolas Públicas, 2007. Instrução nº 17-2006 – SUED.
FERNANDES, Frederico Augusto Garcia e SILVA, Lúcia Helena Oliveira (orgs.) Caderno Uniafro 1 – Cultura Afro-Brasileira, expressões religiosas e questões escolares.
PROENÇA, Graça. História da Arte. São Paulo: Ática, 1996.
211
2.2 CIÊNCIAS
A - EMENTA
A Ciência é abrangente e perpassa todas as dimensões da existência humana em
nossa sociedade. À medida que o homem estabelece as relações sociais, de produção e
da tecnologia, com vistas ao atendimento das suas necessidades, passa a perceber que a
ciência e a tecnologia não são neutras. Somos todos afetados pelas relações da ciência
com a cultura e com os problemas éticos e filosóficos.
O ensino de Ciências tem o desafio de oportunizar um domínio teórico consistente,
da formação de sujeitos que tenham visão de sua determinação social e da necessidade
de atuar em benefício de sua transformação. O processo de ensino- aprendizagem de
ciências considera os conhecimentos físicos, químicos e biológicos, numa perspectiva
crítica e histórica. Para tanto, faz-se necessário estabelecer as relações entre o conteúdo
e a forma e entre a teoria e a prática, partindo de desdobramento dos conteúdos
estruturantes em específicos.
A disciplina de Ciências favorecerá a compreensão das inter-relações e
transformações manifestadas no meio (local, regional, global), bem como instigará
reflexões e a busca de soluções a respeito das tensões contemporâneas como, por
exemplo, a preservação do meio ambiente x necessidades oriundas da produção
industrial, a ética x produção científica.
B – JUSTIFICATIVA
A disciplina de Ciências constitui um conjunto de conhecimentos necessários para
compreender e explicar os fenômenos da natureza e suas interferências no mundo. Por
isso, estabelece relações entre os diferentes conhecimentos físicos, químicos e
biológicos, em cujos cenários estão os problemas reais, a prática social. Pode-se dizer
que esse olhar para o objeto de estudo torna-se mais amplo e privilegia as relações e as
realidades em estudo.
O processo de ensino e aprendizagem de Ciências valoriza a dúvida, a
contradição, a diversidade e a divergência, o questionamento das certezas e incertezas, e
faz superar o tratamento curricular dos conteúdos por eles mesmos, de modo a dar
212
prioridade à sua função social.
A leitura e análise crítica dessa realidade social possibilita um novo
encaminhamento pedagógico porque propõe que ela seja interpretada em sua conjuntura
e vinculada à especificidade teórico-prática da sala de aula. Sob essa visão, o referencial
do processo de ensino e aprendizagem “não será [somente] a escola nem a sala de aula,
mas a realidade social” (GASPARIM, 2003, p. 3-4).
O Currículo de Ciências deve propiciar aos alunos:
- que estabeleçam as relações entre o mundo natural (conteúdo da Ciência), o
mundo construído pelo homem (tecnologia) e seu cotidiano (sociedade), e
- que tenham potencializada a função social da disciplina para se orientarem e,
consequentemente, tomarem decisões como sujeitos transformadores.
C – CONTEÚDOS ESTRUTURANTES E ESPECÍFICOS
5ª SÉRIE
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
1. ASTRONOMIA
• Universo
• Movimentos terrestres
• Movimentos celestes
• Astros
• Terra e Universo
• História da Astronomia (conceitos básicos)
• Sistema Solar
- Aspectos históricos: formação do universo – Sol como fonte de luz e calor
- Planetas, satélites, considerações gerais
- Movimento de Rotação – influência do sol e da lua sobre os meios físicos e os
seres vivos (hábitos noturnos e diurnos)
- Movimento de Translação – estações do ano - influências na produção de frutas e
213
verduras
- Galáxias e constelações
• Luz e calor
• Força gravitacional
• Medidas de tempo
• Desenvolvimento da Astronáutica
• Telecomunicações
• Meteorologia – satélites
• Investigação do espaço
2. MATÉRIA
• Constituição da matéria
• Ambiente
• Estados físicos
• Mudanças de estados físicos
• Ciclo da água
• Disponibilidade
• Água e seres vivos
• Contaminação
• Tratamento – domiciliar e público
• Propriedades
• Densidade
• Pressão – princípio de Pascal
• Empuxo
3. SISTEMAS BIOLÓGICOS
• Níveis de organização
• Biosfera
• Ritmos biológicos influenciados pelos movimentos da Terra e da Lua
• Composição da água
214
• Potencial de hidrogênio (PH), salinidade
• Água como solvente universal, pureza, soluções, misturas heterogêneas
• Mudanças de estado físico da água, pressão e temperatura, densidade,
empuxo.
• Pressão exercida pelos líquidos
• Água como recurso energético
• Ciclo da água,disponibilidade de água na natureza
• Água e seres vivos,habitat aquático
• Contaminação da água – doenças
4. ENERGIA
• Formas de energia
• Transmissão de energia
• Matéria e energia
• Tecnologia
• Composição do solo,tipos de solo, utilidades do solo,adubação
• Correção do PH
• Desgaste do solo: queimadas, desmatamentos, poluição.
5. BIODIVERSIDADE
• Organização dos seres vivos
• Ecossistemas
• Revolução dos seres vivos
• Solo
• Combate a erosão e contaminação do solo
• Doenças – prevenção e tratamento
• Condições para manter a fertilidade do solo
• Curva de nível e irrigação
• Existência do ar, vácuo, camadas atmosféricas, composição
• Propriedade (elasticidade), compressibilidade, expansibilidade
215
• Ventos, pressão atmosférica, meteorologia, previsão do tempo
• Aparelhos que medem a pressão do ar
• Ar e seres vivos
• Pressão atmosférica e consequências para audição
• Contaminação do ar, doenças causadas por bactérias e vírus transmitidos pelo ar –
prevenção e tratamento, poluição do ar – causas e consequências
• Poluição térmica, poluição sonora, fontes alternativas de energia
• Fenômenos – efeito estufa, buraco na camada de ozônio
• Efeitos do calor sobre a conservação dos alimentos.
• Equilíbrio e conservação da natureza
• Agentes causadores e transmissores de doenças
• Prevenção e tratamento de doenças
• Saneamento básico
• Superaquecimento do planeta (efeito estufa), buraco na camada de ozônio e seus
efeitos nocivos
• Conservação dos alimentos
• Dietas – alimentação na prevenção de doenças.
6ª SÉRIE
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
1. ASTRONOMIA
• Sistema Solar – abordagem básica e geral das condições físicas e químicas
do sol, planetas e satélites
• Condições físico-químicas dos planetas do Sistema Solar, permitindo ou não
a existência de seres vivos.
2. MATÉRIA
• Características gerais dos seres vivos
216
• Classificação dos seres vivos
• Divisão da biosfera: biociclo terrestre, biociclo das águas salgadas e biociclo
das águas doces.
3. SISTEMAS BIOLÓGICOS
• Vírus
• Reinos Monera, Protista, Fungi (características básicas)
• Reino Animal: adaptação morfológica e fisiológica
4. ENERGIA
• Energia e trabalho, formas de energia
• Relação entre energia e trabalho: aspectos históricos
• Transformações energéticas
• Aproveitamento e implicações
• Homem – transformações da natureza – história do desenvolvimento
tecnológico
5. BIODIVERSIDADE
• Reino vegetal: adaptação morfológica e fisiológica (raiz, caule, folha, fruto e
semente).
• Ser humano e saúde: plantas tóxicas e medicinais.
• Tecnologia e sociedade: alimentos – importância de conservação.
7ª SÉRIE
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
1. ASTRONOMIA
• Constituição química dos astros: composição da Terra.
217
• Radiações dos tipos alfa, beta e gama.
• Aquecimento da Terra.
• Modelo geocêntrico e heliocêntrico
• Força da gravidade.
• Órbita do astro.
• Cuidados e importância com a radiação solar.
• Interferência das marés nos seres vivos.
2. MATÉRIA
• Nutrientes necessários para o desenvolvimento da vida.
• Hormônios responsáveis para o desenvolvimento e o amadurecimento do
sistema reprodutor.
• Reações químicas do organismo para a produção de hormônios ligados à
reprodução.
• Como agem os anticonceptivos químicos no organismo.
• Efeitos da automedicação no desenvolvimento da criança.
3. SISTEMAS BIOLÓGICOS
• Níveis de organização do organismo humano.
• Células: histórico, tamanho, formato, estrutura e divisão celular.
• Histologia animal. Tipos de tecidos – epitelial, conjuntivo, muscular e
nervoso.
• Seleção celular e conceitos básicos das substâncias orgânicas e
inorgânicas.
• Composição química da célula.
• Unidades de medida usadas para medir o tamanho de estruturas
microscópicas.
• Equipamentos usados para observações e descrições de células.
• Aspectos morfofisiológicos básicos das células.
• Células animais e vegetais.
218
• Divisão celular – mitose e meiose (câncer, anomalias cromossômicas).
• Aspectos morfofisiológicos básicos das células animais e vegetais.
• Conceitos básicos – átomos, substâncias, moléculas, células, organelas,
tecidos, etc.
• Alimentos: preparação, classificação, conservação.
• Digestão: sistema digestório (órgãos e suas respectivas funções), saúde do
sistema digestório.
• Respiração: sistema respiratório (órgãos e suas respectivas funções), a
respiração e saúde.
• Circulação: sistema circulatório (órgãos e suas respectivas funções),
estudos sobre o sangue, circulação linfática, doenças e grupos sanguíneos.
• Nutrição – necessidades nutricionais, hábitos alimentares, alimentos
dietéticos e light.
• Ação química da digestão – transformações sofridas pelos alimentos e
aproveitamento dos nutrientes.
• Ação mecânica da digestão – mastigação, deglutição e movimentos
peristálticos.
• Transporte de nutrientes.
• Pressão arterial.
• Movimentos respiratórios de inspiração e expiração.
• Tecnologia usada na doação de sangue e de órgãos.
• Tecnologias usadas para diagnosticar problemas relacionados ao sistema
digestório, respiratório e cardiovascular.
• Sistema digestório – disfunções, prevenção da obesidade, anorexia e
bulimia, entre outros.
• Sistema cardiovascular – disfunções do sistema cardiovascular e
prevenções.
• Prevenção aos AVCs.
• Sistema respiratório – disfunções e prevenções.
• Doação de sangue e de órgãos.
• Defesa do organismo.
• Aparelho locomotor – sistemas esquelético e muscular.
219
• Sistema sensorial – sentidos (visão, audição, olfato, gustação e tato).
• Saúde do sistema sensorial.
• Fonação.
• Efeitos causados pelas substâncias tóxicas aos órgãos dos sentidos através
da inalação e indigestão das mesmas.
• Excreção.
• Sistemas excretores.
• Doenças do trato urinário.
• Transformação energética, eliminação de resíduos e hemodiálise.
• Tecnologias utilizadas para diagnosticar problemas relacionados ao sistema
urinário e à função de excreção.
• Disfunção do sistema urinário – aspecto preventivo da nefrite, da cistite e da
infecção urinária, dentre outras.
• Sistema genital: masculino e feminino – órgãos e funções.
• Reprodução humana e hereditariedade.
• Contracepção: métodos anticoncepcionais.
• Doenças sexualmente transmissíveis.
• Genética: conceitos básicos (cromossomos, DNA, genes, etc).
• Gêmeos.
• Primeira Lei de Mendel.
• Mutações.
• Sistema genital feminino e masculino – disfunções e prevenção.
• Métodos anticoncepcionais.
• Tecnologia da reprodução in vitro, inseminação artificial.
• Tecnologias associadas ao diagnóstico e tratamentos das DSTs.
• Manipulação genética – clonagem e células tronco.
• Aconselhamento genético como forma de prevenção à má formação gênica.
• Doação de sangue e órgãos.
• Reprodução e hereditariedade.
• Causas e consequências da gravidez precoce – prevenção.
• DSTs.
220
• Portadores de necessidades educacionais específicas.
• Efeitos das drogas no sistema reprodutor e na reprodução.
• Sistema nervoso: central e periférico.
• Sistema endócrino: glândulas e seus hormônios
• Reações químicas que ocorrem no organismo e no sistema nervoso com a
liberação de substâncias neurotransmissoras.
• Efeitos de substâncias tóxicas de uso doméstico, agrícola e industrial.
• Drogas lícitas e ilícitas.
• Efeitos das atividades físicas na produção de hormônios para a melhoria da
qualidade de vida.
• Tecnologias que causam danos ao sistema nervoso central – radiação,
metais pesados, acidentes com armas de fogo, acidentes de trânsito, etc.
• Tecnologias associadas ao diagnóstico e tratamento de doenças
relacionadas aos sistemas neural e endócrino.
• Portadores de necessidades educacionais especiais – deficiência congênita
e adquirida (causas, consequências e prevenção).
• Sistema nervoso – central, periférico e autônomo.
• Disfunções do sistema nervoso – prevenção, efeitos das drogas no sistema
nervoso.
• Prevenção ao uso de drogas.
• Sistema endócrino.
• Glândulas – endócrinas, exócrinas e mistas.
• Disfunções do sistema endócrino – prevenção.
4. ENERGIA
• Os fundamentos de energia química e suas fontes, modos de transmissão e
armazenamento.
• A relação dos fundamentos de energia química com a célula (ATP e ADP).
• O entendimento dos fundamentos da energia mecânica e suas fontes, energia
nuclear.
221
5. BIODIVERSIDADE
• Tecnologias usadas em transplantes e o uso de próteses, lentes oculares e
aparelhos auditivos, entre outros.
• Tecnologia usada para diagnosticar problemas relacionados aos órgãos dos
sentidos e ao aparelho locomotor.
• Acidentes domésticos – queimaduras e quedas, por exemplo.
• Defesas do organismo.
• Sistema sensorial – sentidos.
• Portadores de necessidades educacionais especiais.
• Funcionamento dos órgãos dos sentidos.
• Função da melanina para a pele e consequência do excesso da radiação
solar.
• Ossos, músculos e articulações.
• Importância das atividades físicas para nossa saúde.
• Disfunções do sistema esquelético – prevenção.
• Tecnologias utilizadas para diagnosticar, resolver e também prevenir
problemas ligados ao sistema genital e também à reprodução.
• Tecnologias desenvolvidas pela engenharia genética, ligadas à reprodução.
• Tecnologias que causam danos à gestação – radiação.
8ª SÉRIE
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
1. ASTRONOMIA
• Sol – fonte de calor e energia, distribuição da radiação solar no planeta.
• Radiações eletromagnéticas – telecomunicações.
• Proteção da pele (melanina).
• Investigação do espaço sideral.
222
• Fusão nuclear.
• Sequência das reações de fusão nuclear.
• Superaquecimento do planeta (Tratado de Kyoto)
• Sol – composição química.
• Sistema solar – composição da Terra.
• Fenômenos químicos.
• Sol – fonte de luz e calor.
• Radiação.
• Desenvolvimento da Astronáutica e suas Aplicações.
• Fenômenos físicos.
• Prevenção de efeitos das radiações do Sol sobre o corpo humano.
• Relação da adaptação do homem às viagens espaciais.
• Consequências ocasionadas pelo superaquecimento do planeta.
2. MATÉRIA
• História da Química.
• Química no cotidiano.
• Átomo.
• Massa e número atômico.
• Unidade de massa atômica.
• Homem faz parte da natureza (relações biológicas, sociais e com os
ecossistemas).
• Propriedades gerais da matéria: divisibilidade, impenetrabilidade,
elasticidade e compressibilidade.
• Propriedades específicas
• Substâncias e misturas – simples e composta; misturas homogêneas e
heterogêneas; fracionamento de misturas.
• Ligações químicas, iônica, covalente e metálica.
• Propriedades dos compostos moleculares.
• Estudos sobre ácidos, sais e óxidos.
• Constituição da matéria – átomo.
223
• Unidade de massa atômica (U.M.A.).
• O átomo de carbono.
• Transformações químicas que ocorrem na natureza.
• Constituição de moléculas e misturas.
• Tipos de ligações químicas.
• Átomos na composição das substâncias simples e compostas.
• Tipos de separação de substâncias.
• O átomo na física: Radioatividade no tratamento de doenças.
• Movimento dos elétrons.
• Influência da temperatura nas reações químicas.
• Ponto de fusão e ebulição.
• Tamanho da molécula.
• Mudanças de estados físicos, pressão e temperatura.
• Velocidade das reações químicas.
• Separações de misturas.
• Composição química das pilhas e baterias.
3. SISTEMAS BIOLÓGICOS
• Morfologia e fisiologia dos seres vivos.
• Mecanismos de herança genética.
4. ENERGIA
• Mecânica: movimento (deslocamento; trajetória); velocidade; aceleração.
• Princípios da dinâmica: Força (elementos de uma força); Energia
(transformações de energia, energia e efeito estufa, energia nuclear e
ecossistemas, equilíbrio térmico).
• Acústica – som (velocidade do som e poluição sonora).
• Ótica – Luz (propagação, reflexão e refração); Lentes, Velocidades da Luz.
• Eletricidade e magnetismo: fenômenos elétricos e magnetismo.
• Energia nuclear.
224
• Produção de chuva ácida sob os efeitos do aumento da temperatura
provocado pelo efeito estufa.
• Alteração do DNA sob influência da radiação nuclear.
• Tipos de movimentos.
• Unidades de Medida de tempo e velocidade.
• Velocidade.
• Aceleração.
• Força e suas implicações.
• Equilíbrio térmico para obtenção de energia nos seres vivos.
• Velocidade do som.
• Propagação do som.
• Propagação, reflexão e refração da luz.
• Eletricidade – fenômenos elétricos.
• Magnetismo.
5. BIODIVERSIDADE
• Interações ecológicas.
• O emprego de algumas ligações químicas como o bronze, a amálgama e o
latão em benefícios ao homem.
• A importância dos sais, ácidos, óxidos e bases nos processos metabólicos
do corpo dos seres vivos e na industrialização.
• Substâncias químicas associadas à saúde do homem.
• Ácido e sua interferência na natureza – chuva ácida.
• Efeito de energia nuclear sobre o homem e o ecossistema.
• Efeito estufa e suas consequências.
• Transformações que determinam efeitos na saúde e na natureza com os
desequilíbrios ecológicos.
• Poluição sonora e suas consequências para a saúde.
• Emprego das lentes para a correção de defeitos visuais.
• Conduções elétricas no corpo humano – eletrocardiograma e
eletroencefalograma.
225
• Telecomunicações – satélites – Internet – ondas e fibras
• Monitoramento por imagens de satélites
• Satélites na Meteorologia
• Investigação do espaço – sondas espaciais, foguetes e ônibus espacial
• Pilhas – baterias
• Desenvolvimento da Astronáutica e suas aplicações.
• Doenças relacionadas à tecnologia - LER (lesão esforço repetitivo); stress
pela globalização; tratamentos terapêuticos – tomografia, ultrassonografia e
sintilografia.
D - METODOLOGIA
Aulas expositivas e dialogadas de forma que os alunos participem expondo seus
conhecimentos e formulação baseada numa metodologia crítica e histórica, de modo a
considerar a articulação entre os conhecimentos físicos, químicos e biológicos.
Trabalhos individuais ou em grupos de acordo com o conteúdo trabalhado, sempre
buscando despertar o interesse dos alunos pela pesquisa, leitura, interpretação e
contextualização nas atividades propostas.
Uso de textos, revistas, jornais ou similares que os alunos trarão para a sala de
aula, para relacionar os conteúdos ao seu cotidiano, procurando desenvolver o espírito
crítico dos mesmos.
Os recursos audiovisuais, tais como vídeos, pendrive, transparências e fotos
devem ser apresentados de forma problematizadora, bem como análise de tabelas,
gráficos, gravuras.
E - AVALIAÇÃO
A avaliação será diagnóstica, contínua, formal, formativa, somativa e somatória e
se dará através da verificação das habilidades adquiridas e do desempenho dos alunos
na realização das atividades diversificadas ( provas objetivas e subjetivas, trabalhos
individuais ou em grupos, apresentação de seminários, relatórios, observação da
participação durante as aulas). De acordo com o diagnóstico haverá um direcionamento
para a superação das dificuldades (recuperação paralela).
226
F - REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
ARROYO, M. G. A função do ensino de Ciências. Em Aberto. Ano 7, nº 40, ou/dez, 1988.
BACHELARD, G. A epistemologia. Rio de Janeiro: Edições 70, 1971.
BIZZO, N. Ciência fácil ou difícil? São Paulo: Ática, 2000.
CARVALHO, A. M. P. & GIL-PÉREZ, D. Formação de professores de Ciências: tendências e inovações. São Paulo: Cortez, 2001.
DELIZOICOV, N. Ensino do sistema sanguíneo humano: a dimensão histórico-epistemológica. In: SILVA, C. C. (org). Estudos de história e filosofia das ciências: subsídios para a aplicação no ensino. São Paulo: Livrarias da Física, 2006.
GONÇALVES, J. C. Tabela atômica. Atômica, 2003.
KRASILCHIK, M. O professor e o currículo das ciências. São Paulo: EDUSP, 1987.
_____________. Prática de ensino de biologia. São Paulo: EDUSP, 2004.
MARTO, G. R. AMABIS, J. M. Biologia, Ensino Médio. São Paulo: Moderna, 2004.
MAYR, E. Desenvolvimento do pensamento biológico: diversidade, evolução e herança. Brasília: UNB, 1998.
MAXIMO, Antonio e ALVARENGA, Beatriz. Física, Ensino Médio – Vol. 1. Scipione, 2009.
MOREIRA, M. A. Aprendizagem Significativa. Brasília: Ed. UNB, 1999.
PARANÁ, SEED. Diretrizes curriculares da rede pública de educação básica do Estado do Paraná, 2006.
PARANÁ, SEED. Diretrizes Curriculares de Biologia para a Educação Básica. Curitiba, 2006.
PARANÁ, SEED. Orientações curriculares, 2006.
TAPIA, J. A. FITA, E. A motivação em sala de aula: o que é, como se faz. 5ª ed. Sã Paulo: Loyola, 2003.
VALLE, Cecília. Ciências 8ª série – Tecnologia e Sociedade. Editora Positivo, PNLD – 2005 – FNDE – Ministério da Educação.
227
2.3 EDUCAÇÃO FÍSICA
A – EMENTA
A Educação Física mostra, através da História, que sua importância sempre foi
percebida, porém, por conta dos interesses de cada momento histórico, político e
econômico foi manipulada no intuito de atender aos objetivos de grupos específicos.
Se o conhecimento do corpo, suas limitações, superação e sua relação com o bem
estar e consciência física e mental levaram à manipulação da sociedade, é óbvio que
sendo trabalhada como saber escolar propiciará aos alunos uma oportunidade de
transformarem-se e formarem-se cidadãos mais conscientes e capazes de discernir e
evitar essas manipulações e imposições.
A Educação Física pode apresentar, como qualquer outra disciplina, um leque de
opções para que o aluno reflita sobre a sua própria capacidade de decidir, prevenir e
modificar em sua vida e da sociedade, mudando valores individualistas e por valores
igualitários.
Portanto, a disciplina de Educação Física tem como objetivos:
• Melhorar a formação humana, bio-sócio-psico-motora.
• Compreender a relação homem/ natureza.
• Conhecer e respeitar a diversidade cultural, ética e social.
• Consciência do corpo, limitações e habilidades.
• Preservação da saúde, melhoria da qualidade de vida.
• Compreensão das manifestações esportivas.
• Oportunizar a construção de conhecimento não só do saber escolar, como
também a significação do conhecimento comum a sua realidade.
B – JUSTIFICATIVA
Ao ensino da Educação Física dar um novo significado às aulas é um exercício que
requer amplas possibilidades de intervenção, para superar a dimensão meramente motriz
e imprimir uma dimensão histórica, cultural e social, cuja ideia ultrapassa a visão de que o
corpo se restringe ao biológico, ao mensurável.
O papel da Educação Física é transcender o senso comum e desmistificar formas
228
arraigadas e equivocadas em relação às diversas práticas e manifestações corporais.
Priorizam-se o conhecimento sistematizado, como oportunidade para reelaborar ideias, e
práticas que ampliem a compreensão do aluno sobre os saberes produzidos pela
humanidade e suas implicações para a vida.
Como exemplo, pode-se apresentar a discussão sobre a diversidade cultural em
termos corporais, para que os alunos respeitem as diferenças identificadas e se
posicionem frente a elas de modo autônomo, em opções pautadas nos conhecimentos
relevantes apresentados pelo professor. Torna-se interessante ampliar a comunicação
entre as comunidades escolares, intensificar seu diálogo com outros ambientes
socioculturais e envolver tanto os valores do cotidiano dos alunos como também aqueles
que desconhecem.
Nessa direção, a finalidade das práticas corporais deve ser a modificação das
relações sociais. Portanto, os conteúdos esporte, jogos e brincadeiras, ginástica, dança e
lutas devem estar comprometidos com uma Educação Física transformadora.
5ª SÉRIE
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
1. ESPORTES
• Coletivos e individuais: origem, evolução e o contexto atual.
• Vivenciar atividades pré-desportivas e o aprendizado dos fundamentos básicos dos
esportes
2. JOGOS
• Jogos e brincadeiras populares.
• Brincadeiras e cantigas de roda.
• Jogos de tabuleiro.
• Jogos cooperativos.
3. DANÇA
• Origem e histórico das danças.
• Danças folclóricas, de rua e criativas.
229
4. GINÁSTICA
• Origem e histórico da ginástica em suas diferentes manifestações.
• Vivenciar movimentos básicos da ginástica. Exemplo: saltos, rolamento, parada de
mão, roda, etc.
• Construção e experimentação dos materiais utilizados nas diferentes modalidades
de ginásticas.
• Cultura do circo.
• Ampliar a estimulação da consciência corporal.
• Tipos de ginásticas: rítmica, circense, geral.
5. LUTA
• Lutas de aproximação.
• Capoeira.
• Pesquisa, origem e histórico das lutas.
• Experienciar vivência de jogos de oposição.
• Apresentação e experimentação da música e sua relação com a luta.
• Vivenciar movimentos característicos da luta, como: ginga, esquiva e golpes.
6ª SÉRIE
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
1. ESPORTES
• Regras e elementos básicos do esporte.
• Conscientização do sentido da competição esportiva.
• Noções básicas das regras das diferentes manifestações esportivas.
• Introdução às regras simplificadas.
• Fundamentos de voleibol.
• Fundamentos do handebol.
• História do atletismo.
230
• Introdução às regras simplificadas.
• Alongamentos, equilíbrio, flexibilidade, ginástica natural.
2. JOGOS E BRINCADEIRAS
• Jogos e brincadeiras populares.
• Brincadeiras e cantigas de roda.
• Jogos de tabuleiro e cooperativos.
• Diferença entre brincadeira, jogo e esporte.
• Construção coletiva dos jogos, brincadeiras e brinquedos.
• Os jogos e suas diferenças regionais.
• Jogos intelectivos, cooperativos e que despertem a criatividade.
3. DANÇA
• Recorte histórico nas danças: folclóricas, de rua, criativas e circulares.
• Criação e adaptação de coreografias.
• Construção de instrumentos musicais.
• História da dança.
• Qualidade de vida: nutrição, saúde, prevenção de doenças.
4. GINÁSTICA
• Aspectos históricos e culturais da ginástica rítmica, circense e geral.
• Posturas e elementos ginásticos.
• Aspectos históricos da ginástica rítmica.
• Aprendizado dos movimentos e elementos da GR, como: saltos, piruetas,
equilíbrios.
• Qualidade de vida: nutrição, saúde, prevenção de doenças.
231
5. LUTAS
• Lutas de aproximação e Capoeira: pesquisa e origem.
• Movimentos característicos da luta, como: ginga, esquiva, golpes, rolamentos e
quedas.
7ª SÉRIE
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
1. ESPORTES
• Coletivos e radicais: contexto e interferência da mídia sobre o mesmo.
• Noções de ética nas competições esportivas.
2. JOGOS E BRINCADEIRAS
• Recorte histórico nos jogos: de tabuleiro, dramáticos, cooperativos e brincadeiras
populares.
• Organização de festivais.
• Elaboração de estratégia de jogo.
3. DANÇA
• Tempo e espaço nas danças: criativas e circulares.
• Composições coreográficas nas diferentes danças.
4. GINÁSTICA
• Tempos e espaços na ginástica: rítmica, circense e geral.
• Origem da ginástica com enfoque específico nas diferentes modalidades.
• Alongamentos, acrobacias de solo e equilíbrios em grupo.
232
5. LUTAS
• Aspectos históricos, filosóficos e as características das diferentes formas de lutas.
• Elementos da Capoeira: constituição, ritos e significados da roda.
• Diferentes projeções e imobilizações das lutas.
• Lutas com instrumento mediador e Capoeira: aspectos históricos.
8ª SÉRIE
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
1. ESPORTES
• Festivais esportivos.
• Tempos e espaços dos esportes coletivos e radicais.
• Vivência prática dos fundamentos das diversas modalidades esportivas.
• Elaboração de tabelas e súmulas de competições esportivas.
2. JOGOS E BRINCADEIRAS
• Tempos e espaços dos diferentes tipos de jogos: tabuleiro, dramáticos,
cooperativos.
• Criação e organização de gincanas e RPG (Role-Playing Game, jogo de
interpretação de personagem) como estratégia e imaginação.
• Diferenciação dos jogos cooperativos e competitivos a partir dos seguintes
elementos: visão de jogo, objetivo, o outro, relação, resultado, consequência,
motivação.
3. DANÇA
• Tempo e espaços nas danças: criativas e circulares.
• Elementos e técnicas constituintes da dança.
• Atividades de dança com diferentes criações coreográficas, diferentes ritmos,
233
passos, posturas, condições, formas de deslocamento, entre outros elementos.
4. GINÁSTICA
• Origem da ginástica: rítmica e geral.
• Construção de coreografias.
• Pesquisa de ginástica e a cultura de rua (circo, malabares, acrobacias).
• Análise sobre o modismo relacionado à ginástica.
• Vivência das técnicas específicas das ginásticas desportivas.
• Análise da interferência de recursos ergogênicos (doping).
5. LUTAS
• Origem e aspectos históricos das lutas.
• Características das diferentes formas de luta.
• Luta com instrumento mediador e Capoeira (Kendô).
METODOLOGIA
Nas aulas de Educação Física, buscar-se-á uma flexibilização, tentando
proporcionar um equilíbrio harmônico entre o que é comum e o que é individual, buscando
privilegiar todos os alunos, inclusive aqueles com necessidades educacionais especiais, e
levando em consideração o tempo do aluno e não o tempo escolar. Para tanto, faremos
uso de:
-Aulas teóricas e práticas diversificadas, oportunizando questionamentos e
manifestações dos alunos, buscando favorecer todas as habilidades, diminuindo
as limitações e respeitando as individualidades.
- Dinâmicas de grupo, confecção e produção de trabalhos.
- Debates, pesquisas e palestras com convidados.
- Apresentação de vídeos.
-Projetos emergentes relacionados à comunidade e temas sociais contemporâneos
(cultura da paz, trânsito, educação fiscal e cultura afro).
- Diversificação das atividades práticas.
234
- Uso da TV Pendrive.
–Jogos complementares.
AVALIAÇÃO
Tendo em vista que a avaliação é formativa, somativa, somatória e diagnóstica, os
conteúdos deverão ser desenvolvidos de forma clara, simplificada, oportunizando um
melhor entendimento entre os alunos com os conteúdos e o meio onde vivem. Desta
forma, ela será:
- Avaliação investigativa, por meio de questionários, discussões de conteúdos e
observação.
- Aulas teóricas e práticas diversificadas, oportunizando questionamentos e
manifestações dos alunos, buscando favorecer todas as habilidades, diminuindo as
limitações e respeitando as individualidades.
- Dinâmicas de grupo, confecção e produção de trabalhos.
- Debates, pesquisas e palestras com convidados.
- Apresentação de vídeos.
- Diversificação das atividades práticas.
- Análise e observação do desenvolvimento do aluno durante as atividades tanto
motoras como psicossociais.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
ACHOUR JUNIOR, Abdallah. Flexibilidade: teoria e prática. Londrina: Atividade Física e Saúde, 1998.
ALMEIDA, P. N. de. Educação Lúdica: Técnicas e jogos pedagógicos. São Paulo: Loyola, 1987.
Caderno pedagógico de atividades rítmicas. Curitiba, 1984.
Educação Infantil – Orientações Metodológicas – Sociedade Educacional Positivo - Curitiba – Paraná, 2000.
GUEDES & GUEDES. Exercício físico na promoção da saúde. Londrina: Midiograf, 1995.
GUISELINI, M. Qualidade de vida: um programa prático para um corpo saudável. São Paulo: Gente, 1996.
235
OLIVEIRA, Osmar de. Perguntas e respostas sobre atividade física. São Paulo: Ciba, 2000.
RODRIGUES, Maria. Manual teórico – prático de Educação Física Infantil. Parma Ltda, 1985.
SABA, Fábio. Mexa-se: atividade física, saúde e bem-estar. São Paulo: Phorte, 2008.
TEIXEIRA, Hudson Ventura. Educação Física e Desportos. Saraiva, 2ª edição, 1996.
2.4 ENSINO RELIGIOSO
A - EMENTA
Em 2002, o Conselho Estadual de Educação do Paraná aprovou a Deliberação
03/02, que regulamentou o Ensino Religioso nas Escolas Públicas do Sistema Estadual
de Ensino do Paraná.
Com a aprovação dessa deliberação, a SEED elaborou a Instrução Conjunta nº
001/02 do DEF/SEED, que estabeleceu as normas para a disciplina na rede pública,
estadual.
Com isso, a disciplina pretende contribuir para o reconhecimento e respeito às
diferentes expressões religiosas advindas da elaboração cultural dos povos e possibilitar
o acesso às diferentes fontes da cultura sobre o fenômeno religioso.
Tendo em vista que o conhecimento religioso constitui patrimônio da humanidade,
conforme a legislação brasileira que trata do assunto, o Currículo do Ensino Religioso
pressupõe:
• Colaborar com a formação da pessoa, e
• Promover a escolarização fundamental para que o educando se aproprie de
saberes para entender os movimentos religiosos específicos de cada cultura.
A sociedade civil, hoje, reconhece com direito os pressupostos desse
conhecimento no espaço escolar, bem como a valorização da diversidade em todas as
suas formas, pois a sociedade brasileira é composta por grupos muito diferentes.
B - JUSTIFICATIVA
O Ensino Religioso contribui também para superar a desigualdade étnico-religiosa
236
e garantir o direito constitucional de liberdade de crença e expressão, conforme art. 5º,
inciso VI, da Constituição brasileira. Tal fato dá-se, porém, na medida que a disciplina de
Ensino Religioso e o corpo docente também contribuam para que, no dia-a-dia da escola,
o respeito à diversidade seja construído e consolidado.
Não se pode negar que as relações de convivência entre grupos diferentes, muitas
vezes, é marcada pelo preconceito e superá-lo é um dos grandes desafios da escola que
pretende oferecer seu espaço para a discussão do Sagrado, por meio do Currículo de
Ensino Religioso. Para Costella (2001, p. 101), “uma das tarefas da escola é fornecer
instrumentos de leitura da realidade e criar as condições para melhorar a Convivência
entre as pessoas pelo conhecimento, isto é, construir os pressupostos para o diálogo”.
Nesse sentido, a disciplina de Ensino Religioso tem muito a contribuir.
Portanto, o Ensino Religioso busca propiciar oportunidade de identificação, de
entendimento, de conhecimento e de aprendizagem em relação às diferentes
manifestações religiosas presentes na sociedade, de modo que tenham a amplitude da
própria cultura em que se insere. Essa compreensão deve favorecer o respeito à
diversidade cultural e religiosa, em suas relações éticas e sociais e fomentar medidas de
repúdio a toda e qualquer forma de preconceito e discriminação.
Assim, o Ensino Religioso permite que os educandos possam refletir e entender
como os grupos sociais se constituem culturalmente e como se relacionam com o
Sagrado. E, ainda, possibilita compreender suas trajetórias e manifestações no espaço
escolar e estabelecer relações entre culturas, espaços e diferenças. Ao compreender tais
elementos, o educando passa a elaborar o seu saber e a entender a diversidade de nossa
cultura, marcada também pela religiosidade.
5ª SÉRIE
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
1. PAISAGEM RELIGIOSA
• Respeito à diversidade religiosa.
• Declaração Universal dos Direitos Humanos e Constituição brasileira.
• Direito a professar a fé e liberdade de expressão e opinião.
237
• Direito à liberdade de reunião e associações pacíficas.
• Direitos Humanos e sua veiculação com o sagrado.
2. UNIVERSO SIMBÓLICO RELIGIOSO
• Lugares sagrados.
• Caracterização dos lugares sagrados: lugares de peregrinação, de referência, de
culto, de identidade.
• Principais práticas de expressão do sagrado nesses lugares.
• Lugares da natureza: rios, lagos, montanhas, grutas e cachoeiras.
• Lugares construídos: templos, cidades sagradas, igrejas, etc.
3. TEXTOS SAGRADOS
• Textos orais e escritos.
• Literatura oral e escrita pelas diferentes culturas: cânticos, narrativas, poemas,
orações, etc.
• Destacar principais organizações religiosas e a dinâmica social que expressa as
diferentes formas de compreensão da relação com o sagrado. Exemplo: budismo.
• Fundadores ou líderes religiosos.
• Estruturas hierárquicas.
METODOLOGIA
O processo de ensino e de aprendizagem nestas Diretrizes Curriculares visa à
construção e produção do conhecimento que se caracteriza pela promoção do debate, da
hipótese divergente, da dúvida real ou metódica, do confronto de ideias, de informações
discordantes e, ainda, da exposição competente de conteúdos formalizados.
As Diretrizes Curriculares para o Ensino Religioso expressam a necessária reflexão
em torno dos modelos de ensino e do processo de escolarização, diante das demandas
sociais contemporâneas que exigem a compreensão ampla da diversidade cultural, posta
também no âmbito religioso entre os países e, de forma mais restrita, no interior de
diferentes comunidades.
238
O currículo dessa disciplina propõe-se a levar os alunos, por meio dos conteúdos, à
compreensão, comparação e análise das diferentes manifestações do sagrado, com
vistas à interpretação dos seus múltiplos significados.
AVALIAÇÃO
A avaliação na disciplina de Ensino Religioso não ocorre como na maioria das
disciplinas. O Ensino Religioso não constitui objeto de aprovação ou reprovação nem terá
registro de notas ou conceitos na documentação escolar, por seu caráter facultativo de
matrícula na disciplina.
Para atender a esse propósito, o professor elaborará instrumentos que o auxiliem a
registrar quanto o aluno e a turma se apropriaram ou têm se apropriado dos conteúdos
tratados nas aulas de Ensino Religioso. Significa dizer que o que se busca com o
processo avaliativo é identificar em que medida os conteúdos passam a ser referenciais
para a compreensão das manifestações do sagrado pelos alunos.
De fato, a apropriação do conteúdo trabalhado pode ser observada pelo professor
em diferentes situações de ensino e aprendizagem.
Sugestões de observação:
• Em que medida o aluno expressa uma relação respeitosa com os colegas de
classe que têm opções religiosas diferentes da sua?
• O aluno aceita as diferenças de credo ou de expressão de fé?
• O aluno reconhece que o fenômeno religioso é um dado de cultura e de
identidade de cada grupo social?
• O aluno emprega conceitos adequados para referir-se às diferentes
manifestações do sagrado?
Diante da sistematização das informações obtidas de avaliação, o professor terá
elementos para planejar as necessárias intervenções no processo pedagógico, para
retomar as lacunas identificadas na aprendizagem do aluno, e terá elementos para
dimensionar os níveis de aprofundamento a serem adotados em relação aos conteúdos
que desenvolverá posteriormente.
Em suma, a avaliação na disciplina de Ensino Religioso não tem a visão de atribuir
valores em termos de nota, mas analisar o desempenho dos alunos ao longo de cada
trimestre e como se deu a aquisição do conhecimento. Nesse processo, a participação
239
dos alunos é fundamental para o direcionamento do trabalho do professor a fim de atingir
os objetivos propostos.
6ª SÉRIE
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
1. TEMPORALIDADE SAGRADA
• Respeito à diversidade religiosa.
• Declaração Universal dos Direitos Humanos e Constituição brasileira.
• Direito a professar a fé e liberdade de expressão e opinião.
• Direito à liberdade de reunião e associações pacíficas.
• Direitos Humanos e sua veiculação com o sagrado.
• Criação das diversas tradições religiosas, os calendários e seus tempos sagrados
(nascimento do líder religioso, passagem de ano, datas de rituais, festas, dias da
semana, calendários religiosos). Exemplo: Natal (cristão), Kumba Mela
(hinduísmo), Losar (passagem do ano tibetano), etc.
2. FESTAS RELIGIOSAS
• Lugares sagrados.
• Caracterização dos lugares sagrados: lugares de peregrinação, de referência, de
culto, de identidade.
• Principais práticas de expressão do sagrado nesses lugares.
• Lugares da natureza: rios, lagos, montanhas, grutas e cachoeiras.
• Lugares construídos: templos, cidades sagradas, igrejas, etc.
• Peregrinação.
• Festas familiares, nos templos, datas comemorativas. Exemplo: Festa do Dente
Sagrado (budista), Ramadã (islâmica), Kuarup (indígena), Festa de Iemanjá (afro-
brasileira), Pessach (judaica), Natal (cristã).
240
3. RITOS
• Textos orais e escritos.
• Literatura oral e escrita pelas diferentes culturas: cânticos, narrativas, poemas,
orações, etc.
• Principais organizações religiosas e a dinâmica social que expressa as diferentes
formas de compreensão da relação com o sagrado. Exemplo: budismo.
• Fundadores ou líderes religiosos.
• Estruturas hierárquicas.
• Os ritos de passagem, os mortuários, os propiciatórios. Exemplo: dança (xire), o
candomblé, o kiki (kaigangue, ritual fúnebre), a via sacra, o festejo indígena de
colheita, etc.
4. VIDA E MORTE
• O sentido da vida nas tradições e manifestações religiosas.
• A re-encarnação: além da morte, ancestralidade, espíritos dos antepassados que
se tornam presentes, etc.
• Ressurreição.
• Apresentação da forma como cada cultura/ organização religiosa encara a questão
da morte e a maneira como lidam com o culto aos mortos, finados e dias especiais
para tal relação.
METODOLOGIA
O processo de ensino e de aprendizagem nestas Diretrizes Curriculares visa à
construção e produção do conhecimento que se caracteriza pela promoção do debate, da
hipótese divergente, da dúvida real ou metódica, do confronto de ideias, de informações
discordantes e, ainda, da exposição competente de conteúdos formalizados.
As Diretrizes Curriculares para o Ensino Religioso expressam a necessária reflexão
em torno dos modelos de ensino e do processo de escolarização, diante das demandas
sociais contemporâneas que exigem a compreensão ampla da diversidade cultural, posta
também no âmbito religioso entre os países e, de forma mais restrita, no interior de
241
diferentes comunidades.
O currículo dessa disciplina propõe-se a levar os alunos, por meio dos conteúdos, à
compreensão, comparação e análise das diferentes manifestações do sagrado, com
vistas à interpretação dos seus múltiplos significados.
AVALIAÇÃO
A avaliação na disciplina de Ensino Religioso não ocorre como na maioria das
disciplinas. O Ensino Religioso não constitui objeto de aprovação ou reprovação nem terá
registro de notas ou conceitos na documentação escolar, por seu caráter facultativo de
matrícula na disciplina.
Para atender a esse propósito, o professor elaborará instrumentos que o auxiliem a
registrar quanto ao aluno e a turma se apropriaram ou têm se apropriado dos conteúdos
tratados nas aulas de Ensino Religioso. Significa dizer que o que se busca com o
processo avaliativo é identificar em que medida os conteúdos passam a ser referenciais
para a compreensão das manifestações do sagrado pelos alunos.
De fato, a apropriação do conteúdo trabalhado pode ser observada pelo professor
em diferentes situações de ensino e aprendizagem.
Sugestões de observação:
• Em que medida o aluno expressa uma relação respeitosa com os colegas de
classe que têm opções religiosas diferentes da sua?
• O aluno aceita as diferenças de credo ou de expressão de fé?
• O aluno reconhece que o fenômeno religioso é um dado de cultura e de
identidade de cada grupo social?
• O aluno emprega conceitos adequados para referir-se às diferentes
manifestações do sagrado?
Diante da sistematização das informações obtidas de avaliação, o professor terá
elementos para planejar as necessárias intervenções no processo pedagógico, para
retomar as lacunas identificadas na aprendizagem do aluno, e terá elementos para
dimensionar os níveis de aprofundamento a serem adotados em relação aos conteúdos
que desenvolverá posteriormente.
Em suma, a avaliação na disciplina de Ensino Religioso não tem a visão de atribuir
valores em termos de nota, mas analisar o desempenho dos alunos ao longo de cada
242
trimestre e como se deu a aquisição do conhecimento. Nesse processo, a participação
dos alunos é fundamental para o direcionamento do trabalho do professor a fim de atingir
os objetivos propostos.
E - REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICAS
ELIADE, M. O sagrado e o profano. São Paulo: Martins Fontes, 1992.
_______. Tratado de História das Religiões. Trad. N. Nunes & F. Tomaz, Lisboa: Cosmos, 1977.
LARAIA, R. de B. Cultura: um conceito antropológico. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 1999.
VIESSER, Lizete C. Um Paradigma didático para o Ensino Religioso. Rio de Janeiro, Vozes, 1994.
2.5 GEOGRAFIA
A - EMENTA
O Ensino de Geografia inicia-se pelas reflexões sobre o Espaço Geográfico, e sua
composição conceitual básica – lugar, paisagem, região, território, natureza, sociedade,
entre outros.
Na tentativa de conceituar, de especificar os conceitos básicos e de entender e agir
sobre o espaço geográfico, os geógrafos aprofundaram a dicotomia entre Geografia ,
Física e Geografia Humana.
Nossa prática escolar, tem como proposta buscar a superação da dicotomia
Geografia , Física e Humana.
Cabe ao professor ter uma postura investigativa de pesquisa , compreender um
ensino capaz de fornecer aos alunos conhecimentos específicos da geografia , com os
quais ele possa ler e interpretar criticamente o espaço , sem deixar de considerar a
diversifidade das temáticas geográficas e suas diferentes formas de abordagem.
Esse contexto exige que o professor empreenda uma educação que contemple a
heterogeneidade, a diversidade, a desigualdade e a complexidade do
mundo atual que a velocidade dos deslocamentos dos indivíduos , instituições,
informações capitais é uma realidade assume-se a retomada do trabalho pedagógico por
243
meio das teorias críticas da educação e da geografia sem ortodoxias, com base na
análise e na crítica das relações sócio-espaciais , nas diversas escalas geográficas, do
local ao global, retornando ao local.
A geografia escolar cabe fornecer subsídios que permitam ao aluno compreender a
realidade que a cerca em sua dimensão espacial tanto física quanto humana e no
contexto de suas transformações , velocidade e complexidade , posto ser esta a
contribuição específicas da geografia em qualquer análise , seja relacionada ao ensino ou
à pesquisa.
É através do estudo da Geografia , que o aluno vai realizar , na escola , um
esforço intelectual sobre e o porquê o mundo chegou à situação de desperdício e
consumo exagerado. As modificações que a sociedade humana produzem seu espaço
são hoje mais intensas do que no passado . Com a interligação entre todas as partes do
globo, com o desenvolvimento dos transportes e das comunicações , passa a existir um
mundo cada vez mais unitário.
Com o conhecimento geográfico o estudante abre a possibilidade de pensar o
homem por inteiro em sua dimensão humana e social, aberto ao imprevisto, ao novo, com
força e poder para resistir e intervir na realidade da qual é participante.
Através das aulas de Geografia o estudante irá aprender a dialogar com o espaço
geográfico, compreendendo como os diferentes elementos desse espaço se relacionam,
passando suas experiências e ainda, refletindo, questionando, buscando alternativa para
soluções de desafios surgidos e sendo sensibilizado quanto aos valores de preservação e
prática de cidadania.
B - JUSTIFICATIVA
O aluno deve entender o espaço geográfico, como espaço produzido e apropriado
pela sociedade, composto por objetos (naturais, culturais e técnicos) e ações (relações
sociais, culturais, políticas econômicas) inter-relacionados.
A variação dos conteúdos deve abranger os diferentes alunos com as
características efetivas de compreensão do mundo do mesmo a partir da tríade
local/global/local.
Para a vida na sociedade capitalista ser compreendida de todas as maneiras
relacionadas à dinâmica natural, com destaque para a apropriação dos recursos e a
preservação da natureza.
244
Para que o aluno seja capaz de ler, analisar, compreender e aplicar no cotidiano os
conceitos básicos da Geografia, avaliando os impactos das transformações naturais,
sociais, econômicas, culturais e políticas no seu lugar-mundo, podendo sintetizar a
densidade das relações e transformações que tornam concreta e vivida a realidade.
Para que o aluno entenda as formas visíveis e concretas configuradas no espaço
geográfico atual na sua essência e identifique a evolução do trabalho humano numa
temporalidade que culmina em processos contemporâneos e conjunto de práticas
tecnológicas, processos estes que resultam em profundas mudanças na organização e no
conteúdo do espaço geográfico.
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
5ª SÉRIE
Os conteúdos estruturantes da disciplina deverão ser abordados em todos os
temas conforme a inserção seja possível, alternando-os.
1. DIMENSÃO ECONÔMICA DO ESPAÇO GEOGRÁFICO
• Lugares e paisagem: a superfície terrestre; tipos de lugares; migração;
análise de gráficos e tabelas; diferentes lugares e modo de vida; distribuição
social da superfície.
2. DIMENSÃO POLÍTICA DO ESPAÇO GEOGRÁFICO
• Sociedade e natureza: lugar; paisagem e espaço geográfico; transformações
espaciais; técnicas e construção do espaço.
3. DIMENSÃO CULTURAL DEMOGRÁFICA DO ESPAÇO GEOGRÁFICO
• A relação entre os lugares: relações com os lugares no mundo; meios de
transporte; comunicação; relações culturais; trabalho e proximidade;
atividades econômicas.
245
• Paisagem e relação dos elementos: relevo e hidrografia; influência do
clima nas paisagens; forma urbana e rural; clima, hidrografia e habitações;
atividades econômicas e o turismo; interpretação de mapas.
• Cultura afro-brasileira e indígena: aspectos essenciais
4. DIMENSÃO SOCIOAMBIENTAL DO ESPAÇO GEOGRÁFICO
• Elementos de paisagem: observação e descrição; tipos de paisagens;
observação em trabalho com mapas e cartas temáticas.
• Paisagem e tempo: sociedade e a mudança dos períodos históricos;
elementos naturais e construídos.
• Paisagem e natureza: ritmos e mudanças temporais; ação dos ventos;
força da Terra; tempo geológico; histórico da Terra.
• Natureza, recursos e problemas ambientais: fonte de recursos
econômicos; recursos naturais renováveis e não renováveis; aproveitamento
e utilização dos recursos; equilíbrios e desenvolvimento.
6ª SÉRIE
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
1. DIMENSÃO ECONÔMICA DO ESPAÇO GEOGRÁFICO
• Formação, mobilidade do território brasileiro.
• A posição geográfica do Brasil e suas paisagens
– As paisagens brasileiras
– Conceitos de lugar e de paisagem
– A transformação das paisagens brasileiras
– As paisagens naturais brasileiras
_ Localização espacial do Brasil
_ A formação territorial do Brasil
– Os meios de transporte e a integração do território
246
2. DIMENSÃO POLÍTICA DO ESPAÇO GEOGRÁFICO
• As manifestações sócio-espaciais da diversidade cultural.
• A população do Brasil
– Brasil: um país populoso
– O crescimento da população brasileira
– A pluralidade cultural do Brasil
– As desigualdades sociais brasileiras
– A pirâmide etária brasileira
3. DIMENSÃO CULTURAL DEMOGRÁFICA DO ESPAÇO GEOGRÁFICO
• A transformação demográfica, a distribuição espacial e os indicadores estatísticos
da população.
• Movimentos migratórios e suas motivações.
• Aspectos físicos, humanos e econômicos da Região Nordeste
– A diversidade da Região Nordeste
– A seca no sertão
– Movimentação populacional
– A dinâmica econômica da Região Nordeste.
• O espaço geográfico brasileiro na perspectiva rural e urbana
_ As diferenças do rural e do urbano
– A modernização da agricultura no Brasil
– A questão fundiária no Brasil
– Brasil: país urbano e industrial
• A expansão territorial do Centro Sul no Brasil
_ O desenvolvimento econômico e industrial
– A produção agropecuária
– A transformação das paisagens e a degradação ambiental
4. DIMENSÃO SOCIOAMBIENTAL DO ESPAÇO GEOGRÁFICO
• O espaço rural e a modernização da agricultura.
247
• A formação, o crescimento das cidades, a dinâmica dos espaços urbanos e a
urbanização.
• A distribuição espacial das atividades produtivas, a reorganização do espaço
geográfico.
• Circulação de mão-de-obra, das mercadorias e das informações.
• A região Amazônica
- A ocupação, ecossistema e exploração sustentável da Amazônia.
7ª SÉRIE
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
1. DIMENSÃO ECONÔMICA DO ESPAÇO GEOGRÁFICO
• Reconhecimento das características socioambientais.
• A diversidade de lugares no espaço geográfico.
• A natureza como elemento de regionalização.
• A dinâmica natural na formação das paisagens.
• As paisagens naturais da Terra.
• A transformação das paisagens: trabalho – técnica – cultura.
2. DIMENSÃO POLÍTICA DO ESPAÇO GEOGRÁFICO
• A ação humana gerando impactos ambientais.
• Os impactos ambientais no planeta.
• Sociedade, consumo e questão ambiental.
• O poder do consumismo: a propaganda.
• A crise ambiental do planeta.
• Noções de geopolítica: a regionalização do espaço geográfico mundial.
• Crescimento econômico e o Índice de Desenvolvimento Humano – IDH.
• O desenvolvimento desigual.
248
3. DIMENSÃO CULTURAL E DEMOGRÁFICA DO ESPAÇO GEOGRÁFICO
• Movimentos migratórios e suas motivações
• O espaço rural e a modernização da agricultura
• A industrialização dos países em desenvolvimento (subdesenvolvidos).
• A situação de dependência dos países em desenvolvimento.
• As condições sociais nos países em desenvolvimento.
• A situação dominante dos países desenvolvidos.
• As condições sociais nos países desenvolvidos.
4. DIMENSÃO SOCIOAMBIENTAL DO ESPAÇO GEOGRÁFICO
• A distribuição espacial das atividades produtivas e a reorganização do espaço
geográfico.
• A circulação da mão-de-obra das mercadorias e das informações.
• A cultura afro-brasileira e indígena dentro do espaço geográfico.
8ª SÉRIE
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
1. DIMENSÃO ECONÔMICA DO ESPAÇO GEOGRÁFICO
• As diversas regionalizações do espaço geográfico.
• A nova ordem mundial, os territórios supranacionais e o papel do Estado.
• A paisagem natural: a superfície terrestre; o clima; o relevo; o solo; a vegetação;
os rios, mares, a água; as grandes paisagens naturais; os ecossistemas.
2. DIMENSÃO POLÍTICA DO ESPAÇO GEOGRÁFICO
• a revolução técnico-científico informacional e os novos arranjos no espaço da
produção.
• O comércio mundial e as implicações socioespaciais.
249
• A formação, mobilidade das fronteiras, e a reconfiguração dos territórios.
3. DIMENSÃO CULTURAL E DEMOGRÁFICA DO ESPAÇO GEOGRÁFICO
• A transformação demográfica, a distribuição espacial e os indicadores
estatísticos da população.
• As manifestações socioespaciais da diversidade cultural.
• Os movimentos migratórios mundiais e suas motivações.
• As culturas afro-brasileira e indígena dentro do contexto de suas etnias.
4. DIMENSÃO SOCIOAMBIENTAL DO ESPAÇO GEOGRÁFICO
• A distribuição das atividades produtivas, a transformação da paisagem e a
reorganização do espaço geográfico.
• A dinâmica da natureza e sua alteração pelo emprego de tecnologias de
exploração e produção.
• O espaço em rede: produção, transportes e comunicações na atual
configuração territorial.
• Indústria e tecnologia para transformar: Indústria e espaço geográfico.
• Transformações provocadas pela indústria.
• As etapas da industrialização; os tipos de indústrias.
• A indústria no mundo; o norte e o sul.
• Globalização e multinacionais.
• A População e o espaço urbano: a produção da cidade moderna; as interações
urbanas contemporâneas; os principais problemas urbanos atuais; a
urbanização mundial; a globalização da cidade; a questão de urbanização e
industrialização do Brasil.
• A globalização dos problemas ambientais: o equilíbrio em risco; problemas
ambientais; as novas técnicas industriais.
• Problemas ambientais, urbanos e rurais: desigualdade no campo e na cidade;
problemas ambientais urbanos; problemas ambientais ligados ao campo;
planejamento ambiental.
250
C - METODOLOGIA
As práticas pedagógicas na disciplina de Geografia estão atreladas aos
fundamentos teóricos, ou seja, à compreensão do espaço geográfico e seus conceitos
básicos, bem como a compreensão de escalas geográficas, trabalhados de uma forma
crítica, dinâmica, reflexiva e contextualizada.
Aprender a utilizar os mapas é um processo lento, que deve ser desenvolvido em diversas etapas, desde a representação feita pelo próprio aluno [...] de espaços vividos por ele, da realidade conhecida e experimentada, até a representação de mapas que representam espaços e realidades que ele não conhece de forma mais complexa, exigindo maior nível de abstração. (RUA, et all, 1993, p. 13)
É a partir da perspectiva interdisciplinar e contextualização de organização dos
conhecimentos que será possível atingir os objetivos propostos, quanto a formação do
indivíduo, conduzindo este à construção de conhecimentos mais significativos, permitindo
o desenvolvimento de sua autonomia intelectual, buscando uma visão crítica da
totalidade.
Para isto a disciplina de Geografia deverá refletir e propor ações pedagógicas
diversificadas: Aulas de campo; a cartografia como linguagem; abordagens pedagógicas
contextualizadas; projetos pedagógicos; aulas expositivas; trabalhos individuais e em
grupos; seminários; debates; pesquisas; músicas; jornais; interpretação de textos; usar e
interpretar cartas geográficas; construir tabelas; desenhos; maquetes; entrevistas;
observações: sistemática orientada; utilização de recursos audiovisuais, revistas, vídeos,
filmes, fotos, figuras; visitas; informática; ordenação e organização de informações;
registro das informações de forma criativa; produção de texto; trabalho com mapas;
interpretação de mapas; entrevistas.
2.6 HISTÓRIA
A - EMENTA
Desde 1837, com a criação do Colégio D. Pedro II e do Instituto Histórico e
Geográfico Brasileiro (IHGB), até fins da década de 1980, o ensino de História no Brasil
sofria influência direta da chamada Escola Metódica que privilegiava uma história política
e linear, produzida através de documentos oficiais e pela valorização dos heróis.
251
Esse modelo de história tradicional tinha como objetivo o enaltecimento do
nacionalismo brasileiro, sendo utilizado como mecanismo ideológico em determinados
momentos históricos e sob a influência do poder político vigente.
A partir da década de 1990, a análise histórica da disciplina é influenciada por modelos
europeus como a Nova Esquerda Inglesa e a Nova História Cultural, privilegiando a
formação de novas fontes e abordagens, possibilitando uma nova reflexão dos currículos
e metodologias para o ensino de história.
Neste contexto, opção teórica desta disciplina está fundamentada na Pedagogia
histórico-crítica, baseada na proposta das Diretrizes Curriculares da Rede Pública de
Educação Básica do Estado do Paraná (DCE). Esta opção está coerente com o contexto
de redemocratização política do Brasil e valoriza as ações dos sujeitos em relação às
estruturas que demarca o processo histórico das sociedades.
Dentro deste contexto, o professor não pode ser considerado um reprodutor de
conhecimento, assim como o aluno não deve cumprir o papel de mero espectador.
Em síntese, a disciplina de História deve privilegiar o aluno enquanto sujeito
pensante e crítico, autor e produtor de conhecimento, ciente de sua participação no
processo histórico.
B - JUSTIFICATIVA
A disciplina de História tem por objetivo suscitar reflexões sobre os aspectos
políticos, econômicos, sociais, culturais e suas relações com os demais conhecimentos
produzidos historicamente pelo homem. Desse modo, o ensino de História visa construir
um conjunto de elementos históricos que interfiram na vida cotidiana do indivíduo e,
consequentemente, de sua comunidade, favorecendo o respeito à adversidade e ao
caráter multicultural das sociedades. Dentro desse contexto, o professor não pode ser
considerado um reprodutor de conhecimento, assim como o aluno não deve cumprir o
papel de mero espectador.
A disciplina de História deve privilegiar o aluno enquanto sujeito pensante e crítico,
autor e produtor de conhecimentos, ciente de sua participação no processo histórico.
252
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
ENSINO FUNDAMENTAL - 5ª SÉRIE
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
1. RELAÇÕES DE TRABALHO
• A experiência humana, os sujeitos e suas relações com o outro no tempo.
• A cultura local e a cultura comum.
2. RELAÇÕES DE PODER
• Os sujeitos e suas relações com o outro no tempo.
3. RELAÇÕES CULTURAIS
• As culturas locais e a cultura comum.
Produção do Conhecimento Histórico:
- O historiador e a produção do conhecimento histórico;
- Tempo, temporalidade;
- Fontes;
- Patrimônio material e imaterial;
- Pesquisa.
Articulação da história com outras áreas do conhecimento
- Arqueologia, antropologia, paleontologia, geografia, geologia, sociologia, etnologia,
filosofia etc.
253
CONTEÚDOS COMPLEMENTARES
A humanidade e a História:
- De onde viemos, quem somos, como sabemos?
CONTEÚDOS ESPECÍFICOS
Arqueologia no Brasil:
- Lagoa Santa: Luzia (MG);
- Serra da Capivara (PI);
- Sambaquis (PR).
CONTEÚDOS COMPLEMENTARES
Surgimento, desenvolvimento da humanidade e grandes migrações:
- Teorias do surgimento do homem na América;
- Desconstrução do conceito de pré-história;
- Povos ágrafos, memória e história oral.
CONTEÚDOS ESPECÍFICOS
Povos indígenas no Brasil e no Paraná:
- Ameríndios do território brasileiro;
- Kaingangs e Guaranis.
CONTEÚDOS COMPLEMENTARES
As primeiras civilizações da América:
254
- Incas e Astecas;
- Ameríndios da América do Norte.
As primeiras civilizações na África, Europa e Ásia:
- Egito;
- Hebreus, gregos e romanos.
CONTEÚDOS ESPECÍFICOS
A chegada dos europeus na América:
- Encontros e desencontros de culturas;
- Resistência e dominação;
- Escravização;
- Catequização;
- Economia (pau-brasil);
CONTEÚDOS COMPLEMENTARES
Península Ibérica nos séculos XIV e XV: cultura, sociedade e política:
- Reconquista dos territórios;
- Religiões: judaísmo, cristianismo e islamismo;
- Comércio (África, Ásia, América e Europa).
6ª. SÉRIE
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
Das contestações à ordem colonial ao processo de independência do Brasil – século XVII
ao XIX
255
CONTEÚDOS ESPECÍFICOS
Expansão e consolidação do território:
- Missões;
- Bandeiras;
- Invasões estrangeiras.
CONTEÚDOS COMPLEMENTARES
Consolidação dos Estados nacionais europeus e reforma pombalina:
- Reforma e contra-reforma.
CONTEÚDOS ESPECÍFICOS
Colonização do território “paranaense”:
- Economia;
- Organização social;
- Manifestações culturais;
- Organização político-administrativa.
CONTEÚDOS ESPECÍFICOS
Movimentos de contestação:
- Quilombos;
- Revoltas nativistas e nacionalistas;
- Inconfidência mineira;
- Conjuração baiana;
- Guerra dos mascates.
256
CONTEÚDOS COMPLEMENTARES
Independência das Treze Colônias Inglesas na América do Norte.
Diáspora africana.
Revolução Francesa:
- Comuna de Paris.
CONTEÚDOS ESPECÍFICOS
Chegada da Família Real ao Brasil:
- De colônia a Reino Unido;
- Missões artístico-científicas;
- Biblioteca Nacional;
- Banco do Brasil;
- Urbanização da Capital;
- Imprensa Régia.
CONTEÚDOS COMPLEMENTARES
Invasão Napoleônica na Península Ibérica.
CONTEÚDOS ESPECÍFICOS
O processo de independência do Brasil:
- O governo de D. Pedro I;
- Constituição outorgada de 1824;
- Unidade territorial;
- Manutenção da estrutura social;
- Confederação do Equador;
- Província Cisplatina;
- Haitianismo;
257
- Revoltas regenciais: Malês, Balaiada, Cabanagem, Farroupilha.
CONTEÚDOS COMPLEMENTARES
O processo de independência das Américas:
- Haiti;
- Colônias espanholas.
7ª SÉRIE
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
1. RELAÇÕES DE TRABALHO
• O trabalho escravo na América Portuguesa: mineração e tropeirismo, a formação
das rotas e a cultura tropeira
2. RELAÇÕES DE PODER
3. RELAÇÕES CULTURAIS
CONTEÚDOS ESPECÍFICOS
A construção da nação:
- Governo de D. Pedro II;
- Criação do IHGB;
- Lei de terras, Lei Euzébio de Queiroz – 1850;
- Início da Imigração Européia;
- Definição do Território;
- Movimento abolicionista e emancipacionista.
258
CONTEÚDOS COMPLEMENTARES
Revolução Industrial e Relações de trabalho (século XIX e XX):
- Ludismo;
- Socialismo;
- Anarquismo;
Relacionar: Taylorismo, Fordismo, Toyotismo.
CONTEÚDOS ESPECÍFICOS
Emancipação Política do Paraná (1853):
- Economia;
- Organização social;
- Manifestações culturais;
- Organização político-administrativa;
- Migrações: Internas (escravos, libertos e homens livres pobres) e externas (europeus);
- Os povos indígenas e a política de terras.
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
A guerra do Paraguai e/ou a Guerra da Tríplice Aliança
CONTEÚDOS ESPECÍFICOS
O processo de abolição da escravidão:
- Legislação;
- Resistência e Negociação;
- Discursos;
- Abolição;
- Imigração – Senador Vergueiro
259
Branqueamento e miscigenação (Oliveira Viana, Nina Rodrigues, Euclides da Cunha,
Silvio Romero, no Brasil, Sarmiento na Argentina).
CONTEÚDOS COMPLEMENTARES
Guerra Civil e imperialismo estadunidense.
Carnaval na América Latina: entrudo, murga e candomblé.
CONTEÚDOS ESPECÍFICOS
Os Primeiros anos da República:
- Ideias Positivistas;
- Imigração Asiática;
- Oligarquias, colonialismo e clientelismo;
- Movimentos de contestação: campo e cidade;
- Movimentos messiânicos;
- Revolta da Vacina e Urbanização do Rio de Janeiro;
- Movimento Operário: anarquismo e comunismo;
- Paraná:
- Guerra do Contestado.
CONTEÚDOS ESPECÍFICOS
O processo de independência do Brasil:
- O governo de D. Pedro I;
- Constituição outorgada de 1824;
- Unidade territorial;
- Manutenção da estrutura social;
- Confederação do Equador;
- Província Cisplatina;
- Haitianismo;
260
- Revoltas regenciais: Malês, Balaiada, Cabanagem, Farroupilha.
CONTEÚDOS COMPLEMENTARES
O processo de independência das Américas:
- Haiti;
- Colônias espanholas.
8ª. SÉRIE
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
Repensando a nacionalidade brasileira: do século XX ao XXI – elementos constitutivos
CONTEÚDOS ESPECÍFICOS
A Semana de 22 e o repensar da nacionalidade:
- Economia;
- Organização social;
- Oraganização político-administrativa;
- Manifestações culturais;
- Coluna Prestes.
CONTEÚDOS COMPLEMENTARES
Crise de 1929.
CONTEÚDOS ESPECÍFICOS
A “Revolução” de 1930 e o período Vargas (1930 a 1945):
261
- Leis trabalhistas;
- Voto feminino;
- Ordem e disciplina no trabalho;
- Mídia e divulgação do regime;
- Criação do SPHAN, IBGE;
- Futebol e carnaval;
- Contestação à ordem;
- Integralismo;
- Participação do Brasil na II Guerra.
CONTEÚDOS COMPLEMENTARES
Ascensão dos regimes totalitários na Europa.
Movimentos populares na América Latina.
II Guerra Mundial.
CONTEÚDOS ESPECÍFICOS
Populismo no Brasil e na América Latina:
- Perón – Argentina;
- Vargas, JK, Jânio Quadros e João Goulart – Brasil;
- Inconfidência mineira;
- Conjuração baiana;
- Guerra dos mascates.
CONTÉUDOS COMPLEMENTARES
Independência Colônias Afro-asiáticas.
Guerra Fria.
262
CONTEÚDOS ESPECÍFICOS
Construção do Paraná Moderno:
- Governo de Manoel Ribas, Moyses Lupion, Bento Munhoz da Rocha Neto e Ney Braga;
- Frentes de colonização do estado, criação da estrutura administrativa.
- Copel, Banestado, Sanepar e Codepar;
- Movimentos culturais.
CONTEÚDOS COMPLEMENTARES
Guerra Fria.
CONTEÚDOS ESPECÍFICOS
O Regime Militar no Paraná e no Brasil:
- Repressão e censura, uso ideológico dos meios de comunicação;
- Uso ideológico do futebol na década de 1970;
- Cinema Novo;
- Teatro;
- Itaipu, Sete Quedas e a questão da terra.
CONTEÚDOS COMPLEMENTARES
Guerra Fria e os Regimes Militares na América Latina:
- Política da boa vizinhança;
- Censura dos meios de comunicação.
CONTEÚDOS ESPECÍFICOS
Movimentos de contestação no Brasil:
263
- Resistência armada;
- Tropicalismo;
- Jovem Guarda;
- Novo sindicalismo;
- Movimento estudantil.
CONTEÚDOS COMPLEMENTARES
Movimentos de contestação no mundo:
- Maio de 1968 – França;
- Movimento Negro;
- Movimento Hippie;
- Movimento Homossexual;
- Movimento Feminista;
- Movimento Punk;
- Movimento Ambiental;
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
Paraná no contexto atual
CONTEÚDOS ESPECÍFICOS
Redemocratização:
- Constituição de 1988;
- Movimentos populares rurais e urbanos: MST;
- Mercosul;
- Alça.
264
CONTEÚDOS COMPLEMENTARES
Fim da bipolarização mundial:
- Desintegração do bloco socialista;
- Neoliberalismo;
- Globalização;
- 11 de setembro nos EUA.
África e América Latina no contexto atual.
CONTEÚDOS ESPECÍFICOS
O Brasil no contexto atual:
- Brasil 500 anos;
- Problemas atuais: violência e corrupção.
C - METODOLOGIA
A Metodologia a ser utilizada no Ensino de História será norteada pelo materialismo
histórico-dialético, dialogando com a chamada Nova História Cultural. Essa metodologia
visa a formação da Cidadania, sustentada pelo domínio dos saberes tanto do professor
quanto do aluno, aplicando-os de forma adequada nos ensinos Médio e Fundamental,
viabilizando a prática em sala enquanto ambiente de produção do conhecimento através
da pesquisa continuada, tendo como construtores do saber histórico, os alunos e
professores.
Os conteúdos de História serão estudados por meio de:
• Aulas expositiva - selecionar e priorizar conteúdos históricos que permitam
aproximar o aluno das questões atuais;
• Leitura e discussão de textos bibliográficos, depoimentos testemunhais, notícias,
propagandas políticas, etc.
• Leitura crítica de imagens, caricaturas, charges, cartuns e histórias em quadrinhos
265
de humor, pois a linguagem metafóricas exprime uma reflexão crítica e
interrogativa do mundo;
• Pesquisa de dados históricos que permitam buscar o conhecimento, sempre
levantando hipóteses para discussão em aula;
• Discussões que estimulem o aluno a refletir sobre o papel da mídia, sua influência
na opinião pública, na manipulação de notícias e criação de fatos dentro de um
contexto globalizante e neolibeal;
• Projeção de filmes que permitam ao aluno refletir sobre a História, suas mudanças
e permanências;
• Resolução de exercícios que despertem o interesse pela leitura de texto de forma
interpretativa;
• Síntese de textos estudados com a ajuda do professor, que permitam a produção
de diferentes textos: narrativos, informativos, dissertativos e outros;
• Produção e correção de textos individual ou em grupo;
• Trabalhos em grupo e apresentação de seminários.
D - AVALIAÇÃO
A avaliação será realizada durante o processo de ensino aprendizagem. O
professor acompanhará o processo através de uma avaliação formal, processual,
continuada e diagnóstica, pois assim estará percebendo o quanto cada educando estará
se apropriando do conhecimento histórico estudado.
Esta será feita por meio de:
• Provas objetivas e subjetivas.
• Trabalhos de pesquisas individuais e em grupo na sala de aula que
permitam que os alunos reflitam sobre o seu papel dentro da História.
• Debates por meio de argumentação de suas idéias e da contribuição da
idéia do outro.
• Interpretação de textos históricos.
• Produção de textos narrativos, científicos, poéticos, dramas, história em
quadrinhos, etc.
• Análise de documentos apresentados nos livros didáticos, documentos
oficiais, mapas, gráficos, charges, quadros, etc.
266
• Síntese elaborada a partir da discussão de textos e de
pesquisas.
• Relatório de filmes.
E - REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
ALBORNOZ, Susana. O que é trabalho. São Paulo: Brasiliense, 2004.
BITTENCOURT, Maria Circe. Ensino de História: fundamentos e métodos. São Paulo: Cortez, 2004.
BONINI, Altair et al. História – Ensino Médio. Curitiba: SEED-PR, 2006.
BOURDIEU, Pierre. O poder simbólico. Lisboa: Difel, 1989.
HOBSBAWN, Eric J. Pessoas extraordinárias: resistências, rebelião e jazz. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1999.
SANTOS, José Luiz dos. O que é cultura? São Paulo: Brasiliense, 2004.
BONINI, Altair. História – ensino médio. Curitiba: SEED, 2006.
2.7 LÍNGUA PORTUGUESA
A - EMENTA
O estudo da Língua Portuguesa na escola aponta para uma reflexão sobre o uso
da mesma na vida e na sociedade.
A disciplina vislumbra a comunicação que é um processo de construção de
significados e que o sujeito interage socialmente, usando a língua como instrumento que
o define como pessoa entre pessoas, não divorciada do contexto social vivido.
Como a finalidade de ensino da língua materna é desenvolver o educando,
assegurar-lhe formação indispensável para o exercício da cidadania e fornecer-lhe meios
para progredir no trabalho e em estudos superiores, deve ser tratada como objeto de
conhecimento em diálogo, já que o aluno domina, em diferentes graus, seu uso social,
como também a formação ética, estética e política na língua e pela língua, vista como
formadora de valores sociais e culturais.
O estudo da língua materna deve, pela interação verbal, permitir o desenvolvimento
267
das capacidades cognitivas dos alunos. Sendo a linguagem o material de reflexão, a
linguagem cotidiana prioritária como instrumento de trabalho para o professor, sendo
mesmo o ponto de partida.
A unidade básica da comunicação é o texto, a função comunicativa, o principal eixo
de sua atualização e a razão do ato linguístico, desta forma o homem é visto como um
texto que constrói textos e que, portanto, convive com um mundo de “textos/homens”. A
leitura de mundo é um dos objetivos do trabalho com a Língua Portuguesa, tendo em vista
a dinamicidade do processo de construção dos “textos/homens”.
Em contrapartida, o estudo da Gramática passa a ser uma estratégia para
compreensão/interpretação e produção de textos e a literatura integra-se à área de leitura
uma vez que o texto é único como enunciado, mas múltiplo enquanto possibilidade aberta
de atribuição de significados devendo, portanto, ser objeto, também, único de análise e
síntese.
Considerar-se-á, para a sistematização da proposta, o processo de aprender, a
aprender a escolher e sustentar as escolhas.
Sendo a Língua Portuguesa o elemento comum entre as disciplinas, tendo em vista
seu caráter interdisciplinar e intelectuais conduzirá à construção e/ou destruição da
sociedade, pois é com a língua que as significações da vida assumem formas concretas
de edificação ou depriação, portanto, nunca neutras.
Ademais traz em seu bojo uma multiplicidade de dimensões de caráter antitético as
quais moldam as diferentes situações comunicativas que constituem o entorno escolar.
É através da linguagem verbal que o ser humano se constitui como tal. Logo, todo
e qualquer ser humano em diferentes graus de uso e de consciência vivencia a língua.
Sob este aspecto no âmbito da educação inclusiva, a linguagem se torna um dos
elementos básicos do trabalho com alunos portadores de necessidades educativas
especiais. A forma peculiar de leitura de mundo é uma contribuição valiosa no amplo
aspecto da língua portuguesa presente na escola.
Concluindo, o fazer escolar específico da linguagem não se diferencia no que lhe é
primordial. Todos os alunos merecem uma escola que os instrumentalize e capacite-os
como usuários cada vez mais competentes e conscientes da língua portuguesa para a
transformação social de qualidade como finalidade precípua da educação que não se
esgota em si mesma, mas extrapola o período e o ambiente escolar.
268
B - JUSTIFICATIVA
Os conteúdos elencados que compõem o planejamento de Língua Portuguesa
visam ao aprimoramento da oralidade, leitura e escrita do aluno, contribuindo para o
desenvolvimento da competência comunicativa nas diversas formas de interação.
Tais conteúdos permitem a formação de leitores autônomos e críticos,
desenvolvendo o gosto pela literatura, ampliando, com isso, seu horizonte cultural.
Através desses é possível a recepção de textos e sua produção, associando-as ao
cotidiano dos alunos, motivando-os a desvendar e aprimorar sua capacidade de
autodescoberta e autoexpressão.
Dessa forma, é garantido a todos os alunos o acesso aos saberes linguísticos
necessários para o exercício da cidadania, destacando-se, assim, a necessidade de:
• Utilizar a linguagem na escrita e produção de textos orais e na leitura e
produção de textos de modo a entender as múltiplas demandas sociais,
responder a diferentes propósitos comunicativos e expressivos e considerar as
diferentes condições de produção do discurso;
• Utilizar a linguagem para estruturar a experiência e explicar a realidade,
operando sobre as representações construídas em várias áreas do
conhecimento;
• Desenvolver habilidades de leitura e escrita, contextualizando-as;
• Reconhecer, em qualquer atividade da leitura, a presença do outro, bem como
sua intenção;
• Saber como proceder para ter acesso, compreender e fazer uso das
informações contidas nos textos;
• Despertar o gosto pela arte de escrever, desenvolvendo a noção de adequação
na produção de textos, reconhecendo a presença do interlocutor e as
circunstâncias da produção;
• Ser capaz de utilizar os recursos ortográficos, de pontuação e acentuação para
as práticas da leitura, escrita e produção de texto;
• Ampliar, por meio da leitura, o vocabulário, empregando-o nas diferentes
situações;
• Através da escrita, conduzir o aluno a desvendar os segredos da língua, bem
como compreender o mecanismo gramatical que o norteia;
269
• Construir os conceitos gramaticais através da valorização dos conhecimentos
linguísticos prévios;
• Analisar criticamente os diferentes discursos, inclusive o próprio, desenvolvendo
a capacidade de avaliação dos textos;
• Contrapor sua interpretação da realidade a diferentes opiniões;
• Apropriar-se dos conceitos e procedimentos essenciais para análise e reflexão
linguística;
• Identificar a classificação morfológica das palavras;
• Reconhecer e utilizar os recursos sintáticos e morfológicos em situação dentro e
fora do contexto escolar;
• Apropriar-se de fenômenos linguísticos por meio de agrupamentos, aplicação
de modelos, comparações e análises das formas linguísticas, construindo
paradigmas constrastivos em diferentes modalidades da fala e da escrita;
• Conhecer e valorizar as diferentes variedades do Português, procurando
combater o preconceito linguístico;
• Reconhecer e valorizar as diferentes linguagens do seu grupo social como
instrumento adequado e eficiente na comunicação cotidiana, na elaboração
artística e mesmo nas interações com pessoas de outros grupos sociais que se
expressem por meio de outras atividades;
• Cultivar o hábito de leitura de obras literárias, conhecendo a obra e a vida de
alguns autores e aprofundando seu senso ético e estético;
• Reconhecer e valorizar a identidade, a história e a cultura dos afrobrasileiros e
das raízes africanas.
Enfatizamos outros aspectos importantes de estudo da língua portuguesa:
• Perceber a organização das palavras em enunciados completos (classes de
palavras);
• Reconhecer mecanismos internos da língua (aspectos fonéticos);
• Perceber as flexões que o contexto exige (gênero, número e grau);
• Identificar as relações estabelecidas entre as palavras nas orações (análise
morfossintática);
• Identificar e realizar a flexão dos verbos no contexto;
• Contextualizar as informações através dos adjuntos adverbiais;
• Reconhecer e valorizar a existência de outras formas de variação linguística,
270
além da norma culta “padronizada”;
• Utilizar os recursos ortográficos e de pontuação inerentes ao sistema linguístico;
• Apropriar-se dos conceitos e procedimentos essenciais para a reflexão
linguística;
• Ler textos para descobrir informações, ler para fazer algo, ler para alimentar e
estimular o imaginário, ler para localizar partes de um raciocínio, ler para
justificar uma inferência, ler para verificar a validade de uma hipótese, ler para
localizar dados para a solução de um problema, ler para divertir-se;
• Produzir textos diversos permeados nos elementos de coesão e fatores de
coerência, reconhecendo a presença do leitor e as circunstâncias da produção;
• Identificar os termos essenciais da oração e analisar morfossintaticamente o
sujeito;
• Identificar a ideia principal na construção dos predicados e flexão dos verbos;
• Perceber as relações de dependências entre os termos que compõem o
predicado;
• Reconhecer e aplicar a regularidade e irregularidade na flexão dos verbos;
• Identificar os complementos verbais;
• Flexionar os verbos no modo imperativo de forma contextualizada;
• Empregar as conjunções adequadas na elaboração de períodos simples;
• Utilizar os recursos ortográficos e de pontuação para a apreensão e retenção do
sentido dos textos estudados;
• Apropriar-se dos conteúdos e procedimentos essenciais para a análise e
reflexão linguística;
• Ler textos para descobrir informações, ler para fazer algo, ler para alimentar e
estimular o imaginário, ler para localizar partes de um raciocínio, ler para
justificar uma inferência, ler para verificar a validade de uma hipótese, ler para
localizar dados para a solução de um problema, ler para divertir-se;
• Produzir textos diversos permeados nos elementos de coesão e fatores de
coerência, reconhecendo a presença do leitor e as circunstâncias da produção;
• Utilizar os recursos ortográficos, de pontuação e acentuação para as práticas de
leitura, escrita, produção e refacção de textos.
• Apropriar-se dos conceitos e procedimentos essenciais para a análise e
reflexão linguística;
271
• Identificar a classificação morfológica das palavras e as diferentes funções
sintáticas que uma mesma expressão pode exercer;
• Utilizar os recursos sintáticos e morfológicos em situações dentro e fora do
contexto escolar;
• Apropriar-se dos fenômenos linguísticos por meio de agrupamento, aplicação
de modelos, comparações e análise das formas linguísticas, construindo
paradigmas constrastivos em diferentes modalidades da fala e da escrita;
• Utilizar unidades linguísticas (período, sentenças, paradigmas) como parte das
estratégias de problemas de pontuação;
• Reconhecer os termos essenciais da oração e analisar morfossintaticamente
estes termos;
• Perceber as informações explícitas e implícitas na construção do sujeito;
• Perceber as relações de dependência entre os termos que compõem o
predicado;
• Analisar sintaticamente as palavras num período simples;
• Identificar as orações de um período e a relação estabelecida entre elas;
• Reconhecer e diferenciar o período simples do período composto;
• Visualizar o conceito de regência, nominal e verbal;
• Empregar os verbos e os nomes, observando as normas de regência verbal e
nominal;
• Identificar as regras básicas de concordância nominal;
• Flexionar os nomes, observando as regras de concordância nominal;
• Conhecer os vários casos de concordância verbal;
• Flexionar os verbos observando os casos de concordância verbal;
• Rever e fixar a morfologia;
• Revisar e distinguir as funções sintáticas;
• Identificar e empregar as conjunções coordenativas e subordinativas;
• Construir as noções básicas dos processos de coordenação e subordinação;
• Reconhecer um período misto (coordenação e subordinação);
• Utilizar um período misto (coordenação e subordinação);
• Utilizar adequadamente a pontuação no período composto;
• Reconhecer a estrutura e os processos de formação das palavras;
272
• Utilizar adequadamente o hífen;
• Ser capaz de utilizar os recursos ortográficos, de pontuação para as diferentes
práticas de leitura e escrita dos mais diferentes tipos de textos;
• Reconhecer as figuras de linguagem, como também utilizá-las num texto;
• Concordar os adjuntos com o núcleo de base nominal;
• Ler textos para descobrir informações, ler para fazer algo, ler para alimentar e
estimular o imaginário, ler para localizar partes de um raciocínio, ler para
justificar uma inferência, ler para verificar a validade de uma hipótese, ler para
localizar dados para a solução de um problema, ler para divertir-se;
• Produzir textos diversos permeados nos elementos de coesão e fatores de
coerência, reconhecendo a presença do leitor e as circunstâncias da produção.
C - CONTEÚDOS
5ª SÉRIE
CONTEÚDO ESTRUTURANTE
DISCURSO COMO PRÁTICA SOCIAL
1. LEITURA
Espera-se que o aluno:
• Identifique o tema;
• Realize leitura compreensiva do texto;
• Localize informações explícitas no texto;
• Posicione-se argumentativamente;
• Amplie seu horizonte de expectativas;
• Amplie seu léxico;
• Identifique a ideia principal do texto.
2. ESCRITA
Espera-se que o aluno:
273
• Expresse as ideias com clareza;
• Elabore/reelabore textos de acordo com o encaminhamento do professor, atendendo: -
às situações de produção propostas (gênero, interlocutor, finalidade);
• À continuidade temática;
• Diferencie o contexto de uso da linguagem formal e informal;
• Use recursos textuais como coesão e coerência, informatividade, etc.;
• Utilize adequadamente recursos linguísticos como pontuação, uso e função do artigo,
pronome, numeral, substantivo, etc.
3. ORALIDADE
Espera-se que o aluno:
• Utilize discurso de acordo com a situação de produção (formal/informal);
• Apresente suas ideias com clareza, coerência e argumentatividade;
• Compreenda argumentos no discurso do outro;
• Explane diferentes textos, utilizando adequadamente entonação, pausas, gesto, etc.;
• Respeite os turnos de fala.
6ª SÉRIE
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
DISCURSO COMO PRÁTICA SOCIAL
1. LEITURA
• Conto; poesia; crônica, música; cartum; charge; texto visual; gráficos; história em
quadrinhos; tiras; textos publicitários, literários, científicos, argumentativos,
jornalísticos; literatura.
2. ESCRITA
• Estudo e interpretação de textos; criação de narrativas; descrição na narração;
requerimento; poesias; entrevistas; paródia; emprego da gíria; produção de agenda;
274
discurso direto; linguagem: verbo (flexões e classificações), flexão dos verbos
irregulares e suas formas arrizotônicas e rizotônicas, verbos auxiliares, pronome
indefinido, pronome relativo, concordância verbal e nominal, ortografia, acento
diferencial, advérbio, interjeição, pontuação, avisos, preposição, sinonímia e
antonímia, linguagem oral e escrita, criação de provérbios, texto narrativo – parábola,
conto, lenda; texto argumentativo; produção de álbum de família; canção; relato –
diário; texto publicitário – slogan; texto jornalístico – notícia; pesquisa; texto publicitário
– jingle; história em quadrinhos; estudo e interpretação de textos.
3. ORALIDADE
• Interpretação oral de textos diversificados; debates sobre temas atuais; sinônimos;
entrevistas; gírias; história oral coletiva; discurso direto e indireto; apresentação de
produções; interpretação oral e coletiva; assumindo um ponto de vista; apresentação
de produções; avisos; discussão sobre educação ambiental; apresentação de
pesquisa; debates; relatos; temas polêmicos e atuais para debate; apresentação de
produções; apresentação e interpretação oral de provérbios; exposição oral de
parábolas; apresentação de jingles.
7ª SÉRIE
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
1. LEITURA
• Conto; poesia, crônica; música; cartum; charge; texto visual; literatura; gráficos; textos
publicitários, literários, científicos, argumentativos, jornalísticos.
2. ESCRITA
• Estudo e interpretação de textos; uso do dicionário; ortografia; concordância nominal e
verbal simplificada; criação de narrativas; texto poético, e-mail, artigo de opinião,
entrevistas, crônicas, discurso direto e indireto na narração, produção de texto
argumentativo, narrativo, jornalístico, anúncio publicitário, carta; linguagem:
275
morfossintaxe; frase, oração, período; substantivo, pronome e verbo; sujeito e
predicado; tipos de sujeito: simples, composto e desinencial, sujeito indeterminado e
oração sem sujeito; escrita; estudo e interpretação de textos; tipos de verbos e
predicados; complemento nominal; textos expositivos, jornalísticos, paráfrases;
adjetivo; predicativo e adjunto adnominal; adjunto adverbial e agente da passiva;
complemento nominal, aposto e vocativo.
3. ORALIDADE
• Interpretação oral de textos diversificados; debates sobre temas atuais; sinônimos;
anedotas; associação de palavras; entrevista; história oral coletiva; apresentação de
produções; interpretação oral e coletiva; neologismo; assumindo um ponto de vista;
apresentação de produções; temas polêmicos e atuais para debate; representação
teatral.
8ª SÉRIE
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
1. LEITURA
• Conto; poesia; crônica; música; cartum; charge; texto visual; gráficos; textos
publicitários, literários, científicos, informativos, jornalísticos; literatura.
2. ESCRITA
• Estudo e interpretação de textos; textos opinativos; uso do dicionário; descrição,
narração e dissertação; produção de narrações, textos argumentativos, poéticos,
jornalísticos; parágrafo dissertativo; ortografia; figuras de linguagem; linguagem:
morfossintaxe – ordem dos nomes e dos verbos do período, coordenação e
subordinação, período simples e composto, orações coordenadas, substantivo :
orações subordinadas substantivas, adjetivo: orações subordinadas adjetivas,
advérbio: orações subordinadas adverbiais; regência verbal e nominal; crase.
276
3. ORALIDADE
• Interpretação oral de textos diversificados; debates sobre temas atuais; relatos de
experiências pessoais; apresentação de produções; história oral coletiva;
estrangeirismo; interpretação oral e coletiva; seleção vocabular; adequação vocabular;
regionalismo; conotação; formação de opinião através de temas atuais; antologia
poética; seminário; entrevista; temas polêmicos e atuais para debate; representação
teatral.
METODOLOGIA
Na escrita:
• Os alunos, junto com o professor, deverão determinar o assunto para produzir,
buscando embasamento teórico sobre o tema proposto durante o decorrer do ensino
por meio de textos diferentes, pesquisas em propagandas ou em outros meios de
comunicações, para planejar o que será produzido.
• Em seguida, o aluno escreverá a primeira versão, levando em conta a temática;
• Após reescrever o texto, levando em conta a intenção que se teve ao produzi-lo, nessa
etapa o aluno irá rever o que escreveu, refletindo sobre argumentos, ideias e objetivos
alcançados.
Na leitura:
• Proporcionar questões abertas, discussões, debates e outras atividades que lhe
permitem avaliar a reflexão que o aluno faz a partir da leitura do texto.
• Oferecer os diferentes textos: humor, crônicas, poesias, poemas, fábulas e outros;
• Apresentar textos produzidos em diversas esferas sociais: jornalística, artística,
científica, cotidiana, etc.;
• Leitura aprofundada, na qual o professor é o mediador em que o aluno possa perceber
as reais intenções que cada texto traz; a pluralidade de interpretações que alguns
textos permitem dentro de um contexto social-histórico.
Na oralidade:
• Debates entre os alunos, obedecendo a um mesmo tema, observando as linguagens
277
não verbais, figuras que provocam com intensidade nosso universo cotidiano.
Encaminhamentos metodológicos necessários:
• Leitura, debate e interpretação de textos;
• Produção de textos diversificados;
• Exercícios estruturais de fixação;
• Pesquisas, apresentações orais e escritas;
• Jogos ludopedagógicos;
• Confecção de cartazes;
• Dramatizações;
• Uso de jornais, revistas, vídeos, programas de rádio ou televisão, letras de músicas;
• Exposição em murais, painéis, concursos, gincanas;
• Resolução de atividades propostas em duplas ou em pequenos grupos.
RECURSOS
• Quadro negro;
• Retroprojetor;
• Internet;
• TV pendrive;
• Recursos audiovisuais;
• Recursos fornecidos pela mídia escrita, falada e televisionada.
AVALIAÇÃO
Na disciplina da Língua Portuguesa é imprescindível que a avaliação seja contínua
e priorize a qualidade e o processo de aprendizagem, ou seja, o desempenho do aluno ao
longo do ano letivo. Por isso, em lugar de apenas avaliar por meio de provas, o professor
pode utilizar a observação diária e instrumentos variados.
A oralidade será avaliada considerando-se a participação do aluno nos diálogos,
relatos e discussões, entrevistas, seminários, entre outras atividades, a clareza que ele
278
mostra ao expor suas ideias, o seu desembaraço, a fluência de sua fala, a argumentação
que ele apresenta ao defender seus pontos de vista e sua capacidade de adequar o
discurso/texto aos diferentes interlocutores e situações.
A avaliação da leitura deve considerar a consciência que os estudantes têm acerca
das estratégias que empregaram no decorrer da leitura, o professor pode propor questões
abertas, discussões, debates de maneira a valorizar a reflexão como instrumentos de
aprofundamento dos níveis de leitura produzidos pelos alunos.
Em relação à escrita, é preciso ver os textos como uma fase do processo de
produção, nunca como um produto final. Estes textos, bem como os demais, devem estar
inseridos em contextos reais para que tenham alguma validade numa prática reflexiva e
contextualizada, onde sejam estabelecidas as devidas articulações entre teoria e prática,
sendo o estudo e a reflexão alicerces da ação pedagógica.
A avaliação terá função diagnóstica, cumulativa, permanente, formativa, somativa e
somatória. Tal avaliação será usada com subsídio para revisão do processo ensino-
aprendizagem, como instrumento diagnóstico do próprio trabalho e será realizada através
de instrumentos diversificados:
• Pesquisas;
• Produção oral: seminários, dramatizações, debates;
• Prática de produção de textos;
• Trabalhos escritos;
• Provas objetivas;
• Provas subjetivas.
RECUPERAÇÃO DE ESTUDOS
A Recuperação de Estudos (Recuperação Paralela) será realizada em toda
oportunidade em que ficar nítida a não aprendizagem de determinado conteúdo. Será
praticada após avaliação com retomada do assunto e nova metodologia para se atingir os
objetivos previstos.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
ANTUNES, Irande. Aula de Português: encontro de interação. São Paulo: Parábola, 2003.
279
Brasil/Mec. Lei de Diretrizes e Bases da Educação – LDB 9394/96 de Língua Portuguesa do Ensino Fundamental.
FERREIRA, Mauro. Aprender e praticar gramática. Edição renovada. São Paulo: FTD, 2007.
GONÇALVES, Maria Silvia. Português em outras palavras. São Paulo: Scipione, 2002.
Palavras – Português Ensino Médio. Volume único, 2ª edição. São Paulo: FTD, 2003.
SARMENTO, Leila Lauar. Português: Leitura, Produção, Gramática. 4ª edição. São Paulo, 2008.
2.8 MATEMÁTICA
A - EMENTA
Inúmeras são as justificativas a respeito da importância da Matemática enquanto
disciplina curricular da Base Nacional Comum. Quando se analisa seu desenvolvimento
histórico, nota-se que a Matemática vem sendo desenvolvida pelo homem desde os
tempos pré-históricos. Assim, uma das justificativas relaciona-se ao fato de que a
Matemática, assim como outras ciências, é um construto humano, desenvolvido e
constantemente aprimorado ao longo do tempo, de acordo com a necessidade do
homem, de modo a resolver problemas cotidianos. Além disso, a Matemática muito tem
contribuído com outras ciências como a Física, Química, Biologia, Informática. Nesse
sentido, o conhecimento matemático é utilizado como ferramenta de desenvolvimento e
compreensão dos conceitos e teorias de outras ciências.
A grande aplicabilidade prática é uma outra justificativa para o ensino desta
disciplina na Educação Básica. Em muitas de nossas atividades diárias, a utilização do
conhecimento matemático, construído e reconstruído social e historicamente, é muito
evidente.
Além disso, a Matemática pode ser considerada como ferramenta para
compreensão do mundo e das relações sociais, uma vez que instrumentaliza análises,
conjecturas, apropriação de conceitos, formulações de ideias, entre outras atividades.
Não se pode deixar de destacar a importância da Matemática no desenvolvimento do
raciocínio dedutivo, indutivo e abdutivo.
280
Assim, de um modo geral, a apropriação do conhecimento matemático pelo
estudante muito contrubui para que se desenvolvam nele valores e atitudes de natureza
diversa, essenciais para a formação do cidadão crítico, capaz de compreender e
transformar o mundo de acordo com suas necessidades.
B - JUSTIFICATIVA
Devemos nos preocupar com as seleções dos conteúdos, evitando a fragmentação
dos mesmos e buscando centrá-los na perspectiva histórico-social na qual se
contextualiza. A medição emerge como atividade central da prática pedagógica.
Entender os conteúdos curriculares em sua totalidade implica concebê-los como
uma síntese da multiplicidade de fatos e determinações que os estruturam.
É preciso, portanto, tratar os conteúdos considerando-se a realidade nas quais se
inserem, mas atentando para intencionalidade no processo de seleção dos conteúdos.
Devemos implementar proposta de trabalhos coletivos que valorizem a atividade
educativa com uma produção histórica da humanidade.
Diante disso, os conteúdos elencados são de fundamental importância para a
aplicabilidade da matemática no dia-a-dia.
O ensino de matemática procurará desenvolver:
• O pensamento numérico, ampliando e construindo novos significados para os
números e as operações, resolvendo situações-problema que envolvam os
vários tipos de números e operações; identificando e utilizando diferentes
representações para esses números; utilizando diferentes representações para
esses números; utilizando vários procedimentos de cálculo mental, estimativas,
arredondamentos e algoritmos.
• O pensamento algébrico, procurando generalizar propriedades das operações
aritméticas; traduzindo situações-problema na linguagem matemática;
generalizando regularidades; traduzindo tabelas e gráficos em leis matemáticas
que relacionem expressões algébricas, igualdade e desigualdades e resolvendo
equações, inequações e sistemas.
• O pensamento geométrico, trabalhando geométrico, trabalhando primeiro as
figuras espaciais ou tridimensionais, depois as figuras planas ou bidimensionais
e, em seguida, os contornos de figuras unidimensionais, classificando essas
figuras, observando semelhanças e diferenças entre elas; construindo
281
representações planas das figuras espaciais sob diferentes pontos de vista;
compondo, decompondo, ampliando e reduzindo figuras geométricas planas,
localizando pontos no plano cartesiano, verificando o que varia e o que não
varia em uma transformação geométrica, levando aos conceitos de congruência
e semelhança; trabalhando inicialmente de modo experimental (geometria
experimental) para, pouco a pouco, apresentar pequenas demonstrações
(geometria dedutiva).
• O raciocínio proporcional, observando a variação entre grandeza e
estabelecendo relações entre elas; resolvendo situações-problema que
envolvam proporcionalidade, representando a variação entre duas grandezas
em um plano cartesiano e identificando se elas são direta ou inversamente
proporcionais ou se não são proporcionais.
• O raciocínio combinatório, analisando quais e quantas são as possibilidades de
algo ocorrer e resolvendo situações-problema que envolvam a ideia de
possibilidades.
• O raciocínio estatístico e probabilístico, coletando, organizando e analisando
informações, elaborando tabelas, construindo e interpretando gráficos;
desenvolvendo a ideia de chance e de sua medida (probabilidade); resolvendo
situações-problema que envolvam dados estatísticos e conceito de
probabilidade.
• A competência métrica, ampliando e aprofundando o conceito de medida de
uma grandeza; utilizando unidades adequadas de medida em cada situação e
resolvendo situações-problema que envolvam grandezas e medidas, utilizando
vários instrumentos de medida.
• As conexões e integração dos conceitos matemáticos estudados em cada eixo
temático (números e operações, geometria, grandezas e medidas, raciocínio
combinatório, estatística e probabilidade) e investigar sua presença em outras
áreas do conhecimento.
• A atitude positiva em relação à Matemática, valorizando sua utilidade, sua
lógica e sua beleza em cada conceito estudado.
• A comunicação das ideias matemáticas de diferentes formas: oral, escrita, por
tabelas, diagramas, gráficos, etc.
282
Faz-se necessário para a apropriação do conhecimento matemático:
• Ler e interpretar textos e enunciados e formular questões;
• Exprimir-se com clareza, tanto na língua materna como na linguagem
matemática usando a terminologia correta;
• Selecionar estratégias de resolução de problemas;
• Interpretar e criticar resultados dentro do contexto da situação;
• Desenvolver a capacidade de utilizar a matemática na interpretação e
intervenção no real;
• Relacionar etapas da História da Matemática com a evolução da humanidade;
• Entender o conceito de perímetro de um polígono;
• Aprender a medir uma área usando várias unidades de medida;
• Identificar a simetria em figuras, sua relação com artes e Matemática;
• Transcrever mensagens matemáticas da linguagem corrente para linguagem
simbólica (gráficos, fórmulas e tabelas) e vice-versa.
5ª SÉRIE
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
1. Números e álgebra
• Números naturais e sistemas de numeração;
• Operações fundamentais com números naturais;
• Potenciação, raiz quadrada e expressões numéricas.
• Números decimais.
2. Grandezas e medidas
• Divisores e múltiplos de números naturais;
• Frações e porcentagens.
• Números decimais;
• Grandezas e medidas de capacidade.
283
• Perímetro, área e volume.
• Medidas de comprimento, massa, área, tempo, ângulos.
3. Geometrias
• Geometria: sólidos geométricos, regiões planas e contornos;
• Geometria: ângulos, polígonos, circunferências, perímetros, áreas e volume.
• Geometria plana.
• Geometria espacial.
4. Funções
• Função quadrática.
• Tratamento da informação.
5. Tratamento da informação
• Estatística.
• Noções de probabilidade.
• Porcentagem.
• Dados, tabelas e gráficos.
6ª SÉRIE
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
1. Números e álgebra
• Conjunto dos Números Inteiros (explorando a ideia dos números positivos e
negativos);
• Operações com números inteiros;
• Números racionais.
284
• Equações do 1º Grau com uma incógnita;
• Sistemas de equação com duas incógnitas.
2. Grandezas e medidas
• Divisores e múltiplos de números naturais;
• Frações e porcentagens.
• Números decimais;
• Grandezas e medidas: comprimento, massa, tempo, áreas e volumes, ângulos,
temperatura, velocidade.
3. Geometrias
• Geometria: sólidos geométricos;
• Geometria: ângulos e polígonos;
• Circunferências e Construções.
4. Funções
• Funções quadráticas.
5. Tratamento da informação
• Matemática financeira;
• Estatística;
• Noções de probabilidade.
7ª SÉRIE
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
1. Números e álgebra
285
• Números racionas e irracionais.
• Sistemas de Equações do 1º grau.
• Potências.
• Monômios e Polinômios.
• Produtos Notáveis.
• Conjuntos numéricos dos naturais aos reais.
• Equações e sistemas de equações fracionárias.
2. Grandezas e medidas
• Medida de comprimento;
• Medida de área;
• Medida de volume;
• Medidas de ângulos.
3. Geometrias
• Geometria Plana;
• Geometria Espacial;
• Geometria Analítica;
• Geometrias não-Euclidianas.
• Ângulos e triângulos, quadriláteros e circunferência
4. Funções
• Noção intuitiva de função afim.
• Noção intuitiva de função quadrática.
5. Tratamento da informação
• Gráfico e Informação;
286
• População e amostra.
ORGANIZAÇÃO DOS CONTEÚDOS
• Conjunto numérico – dos naturais aos reais;
• Expressões algébricas;
• Representação de figuras geométricas no plano.
• Cálculo algébrico;
• Equações e sistema de equações;
• Ângulos e triângulos.
• Quadriláteros e circunferências;
• Perímetros, áreas e volumes;
• Equações e sistemas de equações fracionárias.
8ª SÉRIE
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
1. Números e álgebra
• Números Reais: potências e radicais.
• Sistema de equações do 2º Grau.
• Teorema de Pitágoras.
• Equações irracionais.
• Equações biquadradas.
• Regra de três composta.
2. Grandezas e medidas
• Relações Métricas no Triângulo Retângulo.
287
• Relações Métricas na Circunferência.
• Introdução à Trigonometria.
3. Geometrias
• Geometria plana; espacial; analítica.
• Geometrias não-euclidianas.
4. Funções
• Noção intuitiva de função afim.
• Noção intuitiva de função quadrática.
5. Tratamento da informação
• Noções de análise combinatória.
• Noções de probabilidade.
• Estatística.
• Juros compostos.
C - METODOLOGIA
Os conteúdos serão trabalhados da seguinte forma:
• Através da “Resolução de Problemas” e, sempre que possível, envolvendo
datas comemorativas, situações do dia-a-dia do aluno, da realidade de nossa
comunidade escolar e também do contexto social mais amplo.
• Serão trabalhados de forma articulada, em especial e não compartilhados;
• Sempre que possível, serão contextualizados através de notícias dos meios de
comunicação (jornais, revistas, televisão) ou do acontecimento de maior
repercussão dentro de nossa comunidade.
• Trabalhos em equipes com monitoramento.
288
• Jogos variados envolvendo cálculo mental, estimativas, etc.
• Utilizar a técnica de resolução de problemas, usando recursos para o trabalho
da oralidade e utilização dos sinais matemáticos.
• As mídias tecnológicas deverão ser utilizadas para dinamizar os conteúdos
curriculares e potencializar o processo pedagógico.
Para o desenvolvimento dos conteúdos poderão ser utilizados os seguintes
recursos:
• Jornais, revistas, textos na Internet, vídeos, folhetos de propaganda, etc.;
• Instrumentos de medida: régua, transferidor, par de esquadros, compasso,
metro, trena, seringas descartáveis, relógio;
• Livro didático;
• Calculadora;
• Papel milimetrado;
• Caixas de embalagens;
• Cola, tesoura, lápis de cor;
• Tangram;
• Bulas de remédio;
• Jogos;
• Pesquisas de campo, em supermercados, em bibliotecas;
• TV pendrive.
D - AVALIAÇÃO
A avaliação será contínua, dinâmica, informal e formal, para que, por meio de uma
série de observações sistemáticas, seja possível emitir um juízo de valor sobre a evolução
do estudante referente ao processo educativo, possibilitando a tomada de decisões que
visam ao sucesso do processo de ensino e de aprendizagem. Serão realizados
encaminhamentos diversos como a observação, a intervenção, a revisão de noções, além
da utilização de diversos instrumentos avaliativos, escritos e/ ou orais, incluindo o uso de
materiais manipuláveis, computadores e/ ou calculadora e a possibilidade de o aluno
expor seu raciocínio.
A nota de cada trimestre será obtida por meio das seguintes estratégias de
289
avaliação:
• Atividades escritas e de recuperação paralela serão aplicadas, no mínimo, três
atividades escritas por trimestre letivo. Estas atividades poderão ser individuais,
em duplas ou em pequenos grupos, de acordo com o critério utilizado pelo
professor responsável, sendo permitida ou não a consulta ao caderno, livro ou
outro material. Toda atividade escrita será seguida de uma Recuperação
Paralela, oportunizando ao aluno identificar os equívocos cometidos na
resolução dos problemas e descobrir um outro modo de resolução para a
solução dos mesmos.
• Outros trabalhos – serão aplicados alguns trabalhos: pesquisa, listas de
exercícios ou problemas durante o trimestre, que poderão ser feitos em sala de
aula ou em casa.
Para os alunos que não atingirem a média trimestral por meio dos instrumentos de
avaliação acima citados e seguidos de Recuperação Paralela, poderá ser aplicada uma
prova final de recuperação de rendimento trimestral, com o objetivo de oportunizar ao
aluno a recuperação de sua média. A nota final do trimestre será então a maior nota entre
a média anterior e a nota da Recuperação Final.
E. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
PARANÁ. SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO. Departamento de Educação
Básica. Diretrizes Curriculares da Educação Básica. - Matemática. Curitiba, 2008.
PARTE DIVERSIFICADA
CONCEPÇÃO
Além da base nacional comum, a proposta curricular deste Estabelecimento de
Ensino, em conformidade com a Lei 9394/96, oferece uma parte diversificada que
correspondente a aproximadamente 25% da carga horária. Essa parte diversificada foi
definida pelo Colégio a partir de levantamentos feitos junto à sociedade local e à
comunidade escolar, de forma que os alunos tiveram a oportunidade de participar da
montagem dos seus próprios currículos.
290
A parte diversificada deverá ser organicamente integrada à base nacional comum
para que o currículo faça sentido. Essa integração se faz por contextualização,
complementação, diversificação, enriquecimento e desdobramento, entre outras,
priorizando áreas de estudos ou atividades relevantes ao aluno, a fim de assegurar a
preparação básica para o trabalho com a garantia da vinculação ao mesmo, bem como a
prática social, que deverá privilegiar a formação para o exercício da cidadania.
Chegamos, finalmente , à mais jovem de todas as linguagens . Quer queria, quer
não, o conhecimento da Informática tornou-se tão necessário quanto a alfabetização. Não
se trata apenas de apreciar ou de dar significado ao uso da tecnologia. O mundo hoje
exige usuários da informática que conheçam suas múltiplas aplicações nas mais variadas
áreas do conhecimento.
OBJETIVOS
• Analisar, interpretar , argumentar e aplicar os recursos expressivos das linguagens
com objetividade e fluência, relacionando textos com seus contextos, mediante a
natureza, função, organização, estrutura das manifestações, de acordo com as
condições de produção e recepção.
• Entender os princípios das tecnologias da comunicação e da informação, associá-las
aos conhecimentos científicos, às linguagens que lhe dão suporte e aos problemas
que se propõem solucionar.
• Aplicar as tecnologias da comunicação e da informação na escola, no trabalho e em
outros contextos relevantes para sua vida.
• Aplicar as tecnologias associadas às ciências naturais na escola, no trabalho e em
outros contextos relevantes para sua vida a importância do DNA, com clonagem,
poluição e meio ambiente. Compreender conceitos, procedimentos e estratégias
matemáticas e aplicá-las a situações diversas no contexto das ciências da tecnologia e
das atividades cotidianas.
291
2.9 LÍNGUA ESTRANGEIRA MODERNA INGLÊS
A - EMENTA
O cenário do ensino de Línguas Estrangeiras no Brasil e a estrutura do currículo
escolar sofreram constantes mudanças em decorrência da organização social no decorrer
da história. As propostas curriculares e as metodologias são instigadas a atender às
expectativas e demandas sociais contemporâneas e a propiciar às novas gerações a
aprendizagem dos conhecimentos produzidos.
Ainda em relação ao ensino de línguas no currículo, as instruções que se seguiram
à reforma mantinham a recomendação do Uso do Método Direto, embora esclarecessem
que o ensino não deveria ter apenas fins instrumentais, mas também educativos.
A responsabilidade pelos rumos educacionais passou a ser centralizada no
Ministério da Educação e Cultura, de modo que lhe cabia indicar aos estabelecimentos de
ensino idioma a ser ministrado nas escolas, a metodologia e o programa curricular para
cada série. Comprometido com os ideais nacionalistas, o MEC preconizava que a
disciplina de Língua Estrangeira deveria contribuir para a formação do aprendiz, quanto
ao conhecimento e à reflexão sobre as civilizações estrangeiras e tradições de outros
povos.
Por considerar a linguagem parte de um sistema cultural comunicativo maior,
Hymes (1972) destacou a relação entre a linguagem e as relações humanas e considerou
os aspectos semânticos da linguagem. Para Hymes, é importante que o sujeito não
somente conheça, mas se aproprie das regras do discurso específico da comunidade de
falantes da língua-alvo.
Na Abordagem Comunicativa, o professor deixa de ser o centro do ensino e passa
à condição de mediador do processo pedagógico. No aluno, é esperado que desempenhe
o papel de sujeito de sua aprendizagem e agente da língua estudada.
Ao contextualizar o ensino da língua estrangeira, pretendeu-se problematizar as
questões que envolvessem o ensino da disciplina, de modo a desnaturalizar os aspectos
que o têm marcado, sejam eles políticos, econômicos, sociais, culturais e educacionais.
Em 1999, o MEC publicou os Parâmetros Curriculares Nacionais de Língua
Estrangeira, cuja ênfase está no ensino da comunicação oral e escrita, para atender às
demandas relativas à formação pessoal, acadêmica e profissional. Essa diferença entre
as concepções de língua apregoadas nos dois níveis de ensino influencia os resultados
292
da aprendizagem dessa disciplina da Educação Básica.
B - JUSTIFICATIVA
Ensinar e aprender línguas é também ensinar e aprender percepções de mundo e
maneiras de construir sentidos, é formar subjetividades, independentemente do grau de
proficiência atingido.
Deste modo, objetiva-se que os alunos possam analisar as questões da nova
ordem global, suas implicações e, acima de tudo, desenvolver uma consciência crítica a
respeito do papel das línguas na sociedade.
O ensino de Língua Estrangeira deve também contribuir para a constituição das
identidades dos alunos sujeitos como agentes críticos e transformadores ao longo da
Educação Básica.
Além disso, o ensino de Língua Estrangeira deve oportunizar aos alunos a
aprendizagem de conteúdos que ampliem as possibilidades de ver o mundo, de avaliar os
paradigmas já existentes e novas maneiras de construir sentidos do mundo e no mundo,
considerando as relações que podem ser estabelecidas entre a Língua Estrangeira e a
inclusão social, o desenvolvimento da consciência no papel das línguas na sociedade, o
reconhecimento da diversidade cultural e o processo de construção das identidades
transformadoras.
A partir das reflexões em torno da abordagem comunicativa, destacam-se alguns
princípios educacionais fundamentais:
• O atendimento às necessidades da sociedade contemporânea brasileira e a
garantia da equidade no tratamento da disciplina de Língua Estrangeira em
relação às demais obrigatórias do currículo;
• O resgate da função social e educacional do ensino de Língua Estrangeira no
currículo da Educação Básica;
• O respeito à diversidade (cultural, identitária e linguística), pautada no ensino de
línguas que não priorize a manutenção da hegemonia cultural;
• Ampliar o universo do aluno, fazendo-o entrar em contato com a cultura e a
civilização de outros povos onde o inglês é falado;
• Levar o aluno a ler, interpretar e escrever vocábulos, frases ou textos em
inlglês;
293
• Tornar o aluno consciente da importância do estudo da Língua Inglesa em suas
futuras atividades acadêmicas e profissionais;
• Evidenciar o aluno a importância de estabelecer um intercâmbio cultural com
outros povos;
• Proporcionar condições de o aluno escolher o vocabulário que melhor reflita a
ideia que se pretende transmitir.
Assim, entende-se que a escolarização tem o compromisso de promover aos
alunos meios necessários para que não apenas assimilem o saber enquanto resultado,
mas aprendam o processo de sua produção, bem como as tendências de sua
transformação.
Propõe-se fazer da aula de Língua Estrangeira um espaço onde o aluno reconheça
e compreenda a diversidade linguística e cultural, oportunizando-o a engajar-se
discursivamente e a perceber possibilidades de construção de significados em relação ao
mundo em que vive.
C - CONTEÚDOS
5ª SÉRIE
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
1. DISCURSO COMO PRÁTICA SOCIAL
CONTEÚDO BÁSICO: gêneros discursivos e seus elementos composicionais
LEITURA: identificação do tema; intertextualidade; intencionalidade; coesão e coerência;
funções das classes gramaticais no texto; elementos semânticos; recursos estilísticos
(figuras de linguagem); marcas linguísticas: particularidades da língua, pontuação,
recursos gráficos (como aspas, travessão, negrito); variedade linguística; acentuação
gráfica; ortografia.
ESCRITA: Tema do texto; interlocutor; finalidade e intencionalidade do texto; condições
de produção; informatividade; funções das classes gramaticais no texto; elementos
semânticos; recursos estilísticos (figuras de linguagem); marcas linguísticas:
294
particularidades da língua, pontuação, recursos gráficos (como aspas, travessão, negrito);
variedade linguística; ortografia; acentuação gráfica.
ORALIDADE: Elementos extralinguísticos: entonação, pausas, gestos, etc.; adequação do
discurso ao gênero; turnos de fala; variações linguísticas; marcas linguísticas: coesão,
coerência, gírias, repetição, pronúncia.
CONTEÚDOS ESPECÍFICOS:
• Pronomes específicos; Artigos definidos e indefinidos; Números cardinais (de 0 a 100);
Adjetivos possessivos; Palavras interrogativas (What, Where, When, How old, How Much,
How); Verbo To Be (formas afirmativa, negativa e interrogativa); Pronomes
demonstrativos; Números cardinais ( de 0 a 100); Adjetivos possessivos; Palavras
interrogativas (What, Where, When, How old, How much, How many); Língua Estrangeira
Moderna e o desenvolvimento da consciência do papel da Língua na sociedade;
Expressões comunicativas diversas (greetings, apresentação, cumprimento, despedida,
etc); Verbo to be (formas afirmativa, negativa e interrogativa); Pronomes demonstrativos;
Vocabulário (família, animais , cores, alimentos, animais , etcv; Tempos modais (may,
must, should, can, could, migth). Temas transversais (ética, saúde, meio ambiente,
pluralidade cultural, trabalho, consumo, cultura afro-brasileira, cultura indígena, Paraná,
etc). Nacionalidades , profissões (formalidade/informalidade); Objetos escolares.
6ª SÉRIE
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
1. O DISCURSO COMO PRÁTICA SOCIAL
CONTEÚDOS BÁSICOS
LEITURA: identificação do tema; intertextualidade; intencionalidade; coesão e coerência;
funções das classes gramaticais no texto; elementos semânticos; recursos estilísticos
(figuras de linguagem); marcas linguísticas: particularidades da língua, pontuação,
295
recursos gráficos (como aspas, travessão, negrito); variedade linguística; acentuação
gráfica; ortografia.
ESCRITA: Tema do texto; interlocutor; finalidade e intencionalidade do texto; condições
de produção; informatividade; funções das classes gramaticais no texto; elementos
semânticos; recursos estilísticos (figuras de linguagem); marcas linguísticas:
particularidades da língua, pontuação, recursos gráficos (como aspas, travessão, negrito);
variedade linguística; ortografia; acentuação gráfica.
ORALIDADE: Elementos extralinguísticos: entonação, pausas, gestos, etc.; adequação do
discurso ao gênero; turnos de fala; variações linguísticas; marcas linguísticas: coesão,
coerência, gírias, repetição, pronúncia.
CONTEÚDOS ESPECÍFICOS: Cartas informais; propagandas; textos informativos;
poemas; letras de música; mensagens de e-mail; revisão do verbo To Be – presente;
revisão dos pronomes pessoais; revisão dos adjetivos possessivos; pronomes
demonstrativos; dias da semana; meses do ano; roupas, acessórios e calçados; signos do
zodíaco; numerais ordinais (0 a 100); histórias em quadrinhos; anúncios; propagandas;
diálogos; textos informativos; poemas; letras de música; horário de aulas; convites; verbo
modal can; palavras/expressões interrogativas; plural dos substantivos irregulares;
preposições (in, on, at); imperativo; esportes; horário de aulas e matérias escolares;
horas; histórias em quadrinhos; anúncios; propagandas; panfletos; poemas; letras de
música; fábulas e contos de fadas; textos informativos; presente simples; advérbios de
frequência; presente contínuo; pronomes possessivos; expressões interrogativas (wh-
questions); atividades de rotina e lazer.
7ª SÉRIE
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
1. DISCURSO COMO PRÁTICA SOCIAL
296
CONTEÚDO BÁSICO
LEITURA: Identificação do tema; intencionalidade; vozes sociais; léxico; coesão e
coerência; funções das classes gramaticais; elementos semânticos; recursos estilísticos
(figuras de linguagem); marcas linguísticas: particularidades da língua; pontuação;
recursos gráficos (como aspas, travessão e negrito); variedade linguística; acentuação
gráfica; ortografia.
ESCRITA: Tema do texto; interlocutor; finalidade e intencionalidade do texto; condições
de produção; informatividade; funções das classes gramaticais no texto; elementos
semânticos; recursos estilísticos (figuras de linguagem); marcas linguísticas:
particularidades da língua, pontuação, recursos gráficos (como aspas, travessão, negrito);
variedade linguística; ortografia; acentuação gráfica.
ORALIDADE: Elementos extralinguísticos: entonação, pausas, gestos, etc.; adequação do
discurso ao gênero; turnos de fala; variações linguísticas; marcas linguísticas: coesão,
coerência, gírias, repetição, pronúncia; vozes sociais presentes no texto; diferenças e
semelhanças entre o discurso oral e o escrito; adequação da fala ao contexto; pronúncia.
8ª SÉRIE
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
1. DISCURSO COMO PRÁTICA SOCIAL
CONTEÚDOS BÁSICOS
LEITURA: Identificação do tema; intencionalidade; vozes sociais; léxico; coesão e
coerência; funções das classes gramaticais; elementos semânticos; discurso direto e
indireto; emprego do sentido denotativo e conotativo no texto; recursos estilísticos (figuras
de linguagem); marcas linguísticas: particularidades da língua, pontuação, recursos
gráficos, variedade linguística, acentuação gráfica, ortografia.
ESCRITA: Tema do texto; interlocutor; finalidade e intencionalidade do texto; condições
297
de produção; informatividade; funções das classes gramaticais no texto; elementos
semânticos; recursos estilísticos (figuras de linguagem); marcas linguísticas:
particularidades da língua, pontuação, recursos gráficos (como aspas, travessão, negrito);
variedade linguística; ortografia; acentuação gráfica.
ORALIDADE: Elementos extralinguísticos: entonação, pausas, gestos, etc.; adequação do
discurso ao gênero; turnos de fala; variações linguísticas; marcas linguísticas: coesão,
coerência, gírias, repetição, pronúncia; vozes sociais presentes no texto; diferenças e
semelhanças entre o discurso oral e o escrito; adequação da fala ao contexto; pronúncia.
CONTEÚDOS ESPECÍFICOS
• Sinopses de filmes; entrevistas; letras de músicas; artigos de revistas; biografia;
romance infanto-juvenil; notícia; receita; cardápio; revisão do passado simples;
revisão do futuro simples; futuro condicional (if-clauses); verbos modais;
presente perfeito; presente perfeito com since e for; alimentos; pronomes e
adjetivos indefinidos; preposições; advérbios de frequência, lugar e tempo;
question tag; voz passiva; discurso direto e indireto.
D - METODOLOGIA
O trabalho com a Língua Estrangeira em sala de aula parte do entendimento do
papel das línguas nas sociedades como mais do que meros instrumentos de acesso à
informação: as línguas estrangeiras são possibilidades de conhecer, expressar e
transformar modos de entender o mundo e de construir significados.
As formas de leitura, escrita e oralidade interagem, como na seguinte situação: o
professor lê o texto em voz alta, aponta ora para imagens ou ilustrações, ora para
palavras escritas na página, não apenas ao narrar ou contar uma história, mas ao fazer
perguntas aos alunos.
Assim, na aula de Língua Estrangeira será possível fazer discussões orais sobre
sua compreensão, bem como produzir textos orais, escritos e/ ou visuais a partir do texto
lido, integrando todas as práticas discursivas nesse processo. Daí a importância dos
diversos recursos no trabalho pedagógico:
• Aulas expositivas;
298
• Jogos e brincadeiras: trilhas (path game), bingo, mímica, domínio, dados, etc;
• Dramatizações;
• Textos interpretativos de variados gêneros;
• Uso de áudio, vídeo, CDs, DVDs, pendrive para músicas, filmes e outros;
• Prática de leitura individual e em grupo;
• Consultas e pesquisas em dicionários, Internet, livros, revistas e outros;
• Resoluções de exercícios individuais, e/ ou em duplas, grupos;
• Confecção de materiais de acordo com a atividade proposta, minicartazes,
textos, livros e outros;
• Exercícios de práticas auditivas (listening);
• Exercícios de fixação;
• Elaboração e apresentação de diálogos.
E - AVALIAÇÃO
A avaliação terá sua função diagnóstica, permanente, será usada como subsídio
para a revisão do processo de ensino-aprendizagem como instrumento diagnóstico do
próprio trabalho. Será realizada através de instrumentos diversificados como: observação
da participação individual, avaliações escritas gramaticais e de textos, trabalhos em
grupos ou individuais.
Portanto, a avaliação será feita de forma contínua e integral. O aluno será avaliado
em sua participação, interesse e atitudes em sala de aula.
RECUPERAÇÃO PARALELA
Será realizada de forma contínua, através de:
• Recapitulação geral do conteúdo;
• Verificação de atividades orientadas através de monitoria feitos pelos próprios
alunos;
• Avaliação através de testes individuais orais e escritos, substituindo os
resultados se necessário;
• Não será feita recuperação de trabalhos, mas sim, os alunos terão a chance de
entregar os trabalhos que não fizeram ou não entregaram no trimestre.
299
F - REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
PARANÁ. SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO. Diretrizes Curriculares da Rede Pública de Educação Básica do Estado do Paraná. SEED. Curitiba: 2006.
SACRISTÁN, J. G. A educação obrigatória: seu sentido educativo e social. Proto Alegre: Artmed, 2001.
SIROTA, Régine. Emergência de uma sociologia da infância: evolução do objeto e do olhar. Cadernos de Pesquisa, São Paulo, n. 112, p. 7-31, mar. 2001.
VIEIRA, Lívia M. F. Mal necessário: creches no Departamento Nacional da Criança (1940-1970). Cadernos de Pesquisa, São Paulo, n. 67, p. 3-16, 1988.
VILELA, H. O mestre-escola e a professora. In: LOPES, E. M.; FARIA Fº, L. M.; VEIGA, C. G. (orgs.) 500 anos de educação no Brasil. Belo Horizonte: Autêntica, 2000.
300
3. ENSINO MÉDIO
3.1 ARTE
A – EMENTA
A Arte, enquanto disciplina escolar, possibilita o estudo da Arte como campo de
conhecimento, constituído de saberes específicos, envolvendo as manifestações
culturais-locais, nacionais e globais – o contexto histórico – social e amplia o repertório de
conhecimento do aluno.
É necessário, no processo de ensino e de aprendizagem, a articulação entre os
aspectos teóricos e metodológicos propostos para esta disciplina.
A sistematização do ensino da Arte na escola desempenha um papel social, na
medida em que democratiza um conhecimento específico e interfere na formação do
indivíduo enquanto fruidor de cultura e conhecedor da construção de sua própria nação
(BARBOSA, 2002:14). Assim sendo, as práticas educativas da disciplina precisam
assumir um compromisso com a diversidade cultural, reconhecendo-a como patrimônio da
humanidade, nas diversas representações considerando desde
o repertório de conhecimento do aluno até criar formas formas singulares de pensamento,
aprender e criar.
Considerando tais premissas, a arte como objeto de conhecimento é imprescindível
enquanto contribuição na formação do indivíduo, pois a manifestação artística tem em
comum com o conhecimento científico, técnico ou filosófico seu caráter de criação e
inovação. Essencialmente, é ato criador em quaisquer dessas formas de conhecimento
pois estrutura e organiza o mundo, respondendo aos desafios que dele emanam, num
constante processo de transformação do homem e da realidade circundante.
O trabalho com a arte no Ensino Médio será considerado e desenvolvido de seus
aspectos estéticos e comunicativos, levando os alunos a perceber os valores
artísticos , a desenvolverem sua sensibilidade frente ao meio que o cerca , utilizando a
sensibilidade estética para uma melhor compreensão desta. Desta forma estarão
ampliando os saberes sobre produção, apreciação e história expressas em música, artes
visuais, dança, teatro e também artes audiovisuais , tendo uma organização
semelhante entre os níveis, modalidades da educação básica adotando como referência
as relações estabelecidas entre arte e a sociedade.
301
Assim, a arte configura-se como parceria às outras disciplinas no desenvolvimento
de saberes e posturas necessárias à apropriação da prática do conhecimento e reflexão.
O professor, por sua vez, ao selecionar os conteúdos específicos que irá
desenvolver , enfocará essas formas de relação da arte com a sociedade com maior ou
menos ênfase, abordando o objeto de estudo por meio dos conteúdos estruturantes.
B – JUSTIFICATIVAB – JUSTIFICATIVA
O ensino de Arte visa realizar produções artísticas individuais e coletivas nas
linguagens da arte (artes plásticas, artes cênicas, música, dança) analisando, refletindo e
compreendendo os diferentes processos produtivos com os diferentes instrumentos de
ordem material e ideal, como manifestações socioculturais e históricas.
Apreciar produtos de arte em suas várias linguagens desenvolvendo tanto a fruição
quanto a análise estética, conhecendo, analisando, refletindo e compreendendo critérios
culturalmente construídos e embasados em conhecimento afins, de caráter filosófico ,
histórico, sociológico, semiótico, científico e tecnológico, dentre outros.
Analisar, refletir, respeitar e preservar as diversas manifestações da arte em suas
múltiplas linguagens utilizadas por diferentes grupos sociais e étnicos, interagindo com o
patrimônio nacional e internacional, que se deve conhecer e compreender em sua
dimensão sócio-histórica.
C - CONTEÚDOS
1ª SÉRIE
ÁREA: ARTES VISUAIS
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
1. ELEMENTOS FORMAIS
• Ponto, linha, forma, textura, superfície, volume, cor e luz.
• Altura, duração, intensidade, densidade.
302
2. COMPOSIÇÃO
• Ritmo, melodia, harmonia, escalas modal, tonal e fusão de ambas
• Gêneros erudito, clássico, popular, étnico, folclórico, pop, etc.
• Técnicas: vocal, instrumental, eletrônica, informática e mista, e improvisação.
• Bidimensional e tridimensional
• Figura e fundo
• Figurativo, abstrato, perspectiva, semelhanças, contrastes
• Ritmo visual, simetria, deformação, estilização
• Técnica: pintura, desenho, modelagem, fotografia, gravura e esculturas,
arquitetura, história em quadrinhos, etc.
• Gêneros: paisagem, natureza morta.
3. MOVIMENTOS E PERÍODOS
• Música popular brasileira, paranaense, popular, indústria cultural, etc.
• Arte ocidental, oriental, africana, brasileira, paranaense, popular.
• Arte contemporânea e arte latino-americana.
ÁREA: MÚSICA
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
1. ELEMENTOS FORMAIS
• Som: intensidade (fortíssimo, forte, meio forte, fraco e fraquíssimo); duração (longo
e curto); altura (grave, médio, agudo); densidade (um som, vários sons).
2. COMPOSIÇÃO
• Formas: coral, vocal e instrumental.
• Gêneros: popular, folclórico e erudito.
303
• Relação tempo – movimento.
3. MOVIMENTOS E PERÍODOS
• Música popular brasileira, paranaense, popular; indústria cultural, engajada,
vanguarda, ocidental, oriental, africana, latino-americana.
ÁREA: TEATRO
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
1. ELEMENTOS FORMAIS
• Personagem: expressões corporais, vocais, gestuais e faciais.
• Ação.
• Espaço.
• História do teatro.
• Os elementos fundamentais do teatro:
Ator; O conhecimento do corpo (limitações e possibilidades; estruturas e
deformações); A expressão (corporal, gestual, vocal e emocional); Texto -
produção de texto a partir de fatos reais e imaginários; Análise e adaptação de
texto.
• Espaço cênico: do espaço da história ao espaço da representação; elementos
visuais (o cenário e os objetos, o figurino e os adereços e a iluminação.
• A representação coletiva: a organização da representação teatral: relação
ator/texto-espectador; relação espaço e tempo reais e imaginários.
• Da improvisação à sistematização da representação teatral: jogos teatrais, para
conhecer e tornar o corpo expressivo; a prática do teatro como linguagem; a prática do
teatro, ensaio da cena teatral ao texto.
2. COMPOSIÇÃO
• Técnicas: jogos teatrais, teatro direto e indireto, mímica, roteiro.
304
• Encenação e leitura dramática.
• Gêneros: tragédia, comédia, drama e épico.
• Dramaturgia.
• Representação das mídias, caracterização, cenografia, sonoplastia, direção,
produção.
3. MOVIMENTOS E PERÍODOS
• Teatro: greco-romano, medieval, brasileiro, paranaense, popular, engajado,
dialético, essencial, do oprimido, pobre, de vanguarda.
• Teatro latino-americano.
• Teatro realista.
• Teatro simbolista.
ÁREA DE DANÇA
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
1. ELEMENTOS FORMAIS
• Movimento corporal.
• Tempo.
• Espaço.
2. COMPOSIÇÃO
• Fluxo, peso, eixo, salto e queda, rolamento, movimentos articulares, aceleração e
desaceleração.
• Deslocamento.
• Direções.
• Planos.
• Improvisação.
305
• Coreografia.
• Gêneros: espetáculo, indústria cultural, étnica, folclórica, populares, e salão.
3. MOVIMENTOS E PERÍODOS
• Pré-História grego-romana.
• Medieval.
• Renascimento.
• Dança clássica.
• Dança popular.
• Dança: brasileira, paranaense, africana, indígena, hip hop.
• Indústria cultural.
• Dança moderna.
• Dança contemporânea.
2ª SÉRIE
ÁREA: ARTES VISUAIS
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
1. ELEMENTOS FORMAIS
• Ponto, linha, forma, textura, superfície, volume, cor e luz.
2. COMPOSIÇÃO
• Figurativa, abstrata, figura-fundo, bidimensional, tridimensional, semelhanças,
contrastes, ritmo visual, gêneros: paisagem, retrato, natureza morta, técnicas:
pintura, gravura, escultura, arquitetura, fotografia, vídeo.
306
3. MOVIMENTOS E PERÍODOS
• Arte: Ocidental, oriental, africana, brasileira, paranaense, popular, vanguarda,
indústria cultural, arte contemporânea, arte latino-americana.
ÁREA: MÚSICA
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
1. ELEMENTOS FORMAIS
• Altura, duração, intensidade, densidade.
2. COMPOSIÇÃO
• Ritmo, melodia, harmonia, escalas modal, tonal e fusão de ambas
• Gêneros erudito, clássico, popular, étnico, folclórico, pop, etc.
• Técnicas: vocal, instrumental, eletrônica, informática e mista, e improvisação.
3. MOVIMENTOS E PERÍODOS
• Música popular brasileira, paranaense, popular, indústria cultural, etc.
ÁREA: TEATRO
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
1. ELEMENTOS FORMAIS
• Personagem: expressões corporais, vocais, gestuais e faciais.
• Ação.
• Espaço.
307
2. COMPOSIÇÃO
• Técnicas: jogos teatrais, teatro direto e indireto, mímica, roteiro.
• Encenação e leitura dramática.
• Gêneros: tragédia, comédia, drama e épico.
• Dramaturgia.
• Representação das mídias, caracterização, cenografia, sonoplastia, direção,
produção.
3. MOVIMENTOS E PERÍODOS
• Teatro: greco-romano, medieval, brasileiro, paranaense, popular, engajado,
dialético, essencial, do oprimido, pobre, de vanguarda.
• Teatro latino-americano.
• Teatro realista.
• Teatro simbolista.
ÁREA: DANÇA
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
1. ELEMENTOS FORMAIS
• Movimento corporal.
• Tempo.
• Espaço.
2. COMPOSIÇÃO
• Fluxo, peso, eixo, salto e queda, rolamento, movimentos articulares, aceleração e
desaceleração.
• Deslocamento.
• Direções.
308
• Planos.
• Improvisação.
• Coreografia.
• Gêneros: espetáculo, indústria cultural, étnica, folclórica, populares, e salão.
3. MOVIMENTOS E PERÍODOS
• Pré-História grego-romana.
• Medieval.
• Renascimento.
• Dança clássica.
• Dança popular.
• Dança: brasileira, paranaense, africana, indígena, hip hop.
• Indústria cultural.
• Dança moderna.
• Dança contemporânea.
D - METODOLOGIA
Na metodologia do ensino da arte devemos contemplar três momentos da
organização pedagógica: o sentir e perceber, que são as formas de apreciação e
apropriação, o trabalho artístico, que é a prática criativa e o conhecimento, que
fundamenta e possibilita ao aluno um sentir/perceber um trabalho artístico mais
sistematizado, de modo a direcionar o aluno à formação de conceitos.
Tendo em vista que os três momentos constituem-se numa totalidade, o trabalho
em sala poderá se iniciar por qualquer um deles, ou pelos três simultaneamente. O
importante é que todos sejam realizados .
A prática pedagógica contemplará as artes visuais, a dança, a música e o teatro
contemplando com atividades diversas: aulas expositivas; trabalhos em grupos e
individual; dinâmicas dos trabalhos; trabalhos de pesquisa de campo em livrarias,
bibliotecas, salas de espera, cinemas e outros; análises e interpretações de frases
extraídas de jornais e revistas; entrevistas junto a pessoas de várias gerações, revistas,
fatos, vídeos, visando resgatar origens e confrontar estilos, pessoais e de época;
309
dramatizações; improvisação; sessões de cinema; seminários; leituras; relatórios;
confecção de murais; pesquisas; pinturas; vídeo e data-show; releitura de obras;
comparação de obras de diferentes períodos; modelagens; danças; palestras; aulas
práticas; exposições; análises; produções artísticas; experiências; implantação de novas
tecnologias; jogos; gincanas; debates; montagem e resolução de palavras cruzadas.
E – AVALIAÇÃO
A avaliação na disciplina de Arte é diagnóstica processual, sistematizada,
individual, coletiva e também autoavaliativa para alunos e professores.
A avaliação em Arte deverá levar em conta as relações estabelecidas pelo aluno
entre os conhecimentos em Arte e sua realidade, evidenciadas tanto no processo, quanto
na produção individual e coletiva.
Sendo processual, estará discutindo dificuldades e progressos de cada um a partir
da sua própria produção.
A sistematização da avaliação se dará na observação e registro dos caminhos
percorridos pelo aluno em seu processo de aprendizagem , acompanhando os avanços e
dificuldades percebidas em suas criações/produções. O professor observará como aluno
soluciona as problematizações apresentadas e como se relaciona com os colegas nas
discussões e consensos de grupo. O aluno também irá elaborar seus registros . As
propostas podem ser socializadas em sala, possibilitando oportunidades para o aluno
apresentar, refletir e discutir a sua produção e a dos colegas, sem perder de vista a
dimensão sensível, dos conteúdos das linguagens artísticas.
Avaliar exige que se defina onde se que chegar, que se estabeleçam os critérios
para escolher os procedimentos e a seleção dos instrumentos, como o diagnóstico inicial,
durante o percurso e final do aluno e do grupo, trabalhos artísticos, pesquisas , provas
teóricas e práticas , entre outras.
F – REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA
PARANÁ. SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO. Departamento de Educação
Básica. Diretrizes Curriculares da Educação Básica. - Arte. Curitiba, 2008.
310
3.2 BIOLOGIA
A - EMENTA
Biologia – “ Estudo da vida”.
É uma ciência com características próprias, referindo-se à vida como um todo que
tem evoluído junto com a história da humanidade num contexto social, é ideológico,
econômico e político.
A importância da compreensão histórica e filosófica de ciência esta em
conformidade com o atual sócio econômico e político, estabelecido a partir da
compreensão da concepção de ciência enquanto construção humana.
Dentro do objetivo do ensino da Biologia deve-se considerar como um dos
aspectos a construção de uma visão de mundo, ou seja, a percepção das permanentes
interações dos muitos elementos que compõem a Biologia.
Para que haja compreensão do estudo da Biologia é necessário que se parta do
Geral, no qual o fenômeno vida é uma totalidade, até chegar-se ao nível celular e às
interações entre as organelas que sustentam o fenômeno de vida.
Para o aprendizado em Biologia é importante aplicar a problematização e
contextualização dos conteúdos envolvendo os elementos do meio ambiente, sem se
esquecer da articulação histórica que ocorre com esses elementos.
A tecnologia interfere no desenvolvimento científico da Biologia, quando se
considera o ambiente, degradação deste e agravos à saúde, como também dos avanços
que propiciam melhor qualidade de vida, por exemplo, o uso de células tronco, terapia
gênica, clonagem, transgênicos x e o avanço tecnológica dos aparelhos que são usados
no cotidiano.
A interdisciplinaridade da Biologia com as demais disciplinas do Ensino e
Formação de Docentes contribui para um melhor aprendizado desta. A que se considerar,
que o objetivo educacional é desenvolver a curiosidade e o gosto de aprender através de
investigações e questionamentos.
Assim, o ensino da Biologia é essencial para desenvolver posturas e valores entre
os seres humanos e o meio em que vivem; contribuindo para a formação de cidadãos
conscientes, capazes de realizar ações, práticas, fazer julgamentos e tomar decisões.
311
B – JUSTIFICATIVA
O ensino de Biologia visa fazer com que o aluno seja capaz de descrever
processos e características do ambiente ou de seres vivos, observados em microscópio
ou a olho nu; perceber e utilizar os códigos intrínsecos da Biologia; apresentar suposições
e hipóteses acerca dos fenômenos biológicos em estudo; apresentar, de forma
organizada, o conhecimento biológico apreendido, através de textos, desenhos,
esquemas, gráficos, tabelas, maquetes, etc.; conhecer diferentes formas de obter
informações (observação, experimento, leitura de texto e imagem, entrevista)
selecionando aquelas pertinentes ao tema biológico em estudo; expressar dúvidas, idéias
e conclusões acerca dos fenômenos biológicos; investigar e compreender; relacionar
fenômenos, fatos, processos e idéias em Biologia, elaborando conceitos, identificando
regularidades e diferenças, construindo generalizações; utilizar critérios científicos para
realizar classificações de animais, vegetais, etc.; relacionar os diversos conteúdos
conceituais de Biologia (lógica interna) na compreensão de fenômenos; estabelecer
relações entre parte e todo de um fenômeno ou processo biológico; selecionar e utilizar
metodologias científicas adequado para a resolução de problemas, fazendo uso, quando
for o caso, de tratamento estatístico na análise de dados coletados.
C - CONTEÚDOS
1ª SÉRIE
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
1. ORGANIZAÇÃO DOS SERES VIVOS
• Origem da vida;
• Teoria da Abiogênese e Biogênese;
• Os defensores da Abiogênese e Biogênese;
• Composição da atmosfera primitiva;
• Hipótese heterotrófica;
• Experimentos de Miller.
312
2. MECANISMOS BIOLÓGICOS
• Níveis de organização dos Seres Vivos (Nível Celular, Nível ecológico); Citologia;
Origem do estudo da célula; História e conceito da célula; Métodos de estudo;
Composição química da célula; Água; Sais Minerais; Carboidratos; lipídeos;
proteínas; vitaminas; ácidos nucleicos; síntese de proteínas; organização celular;
célula procariótica; célula eucariótica; membrana plasmática: características,
diferenciações da membrana, permeabilidade celular; transporte através da
membrana; características citoesqueleto: hialoplasma, organoides; núcleo celular:
características; partes do núcleo interfásico, cromatina e cromossomos; divisão
celular: mitose, meiose, reprodução dos seres vivos, tipos de reprodução,
reprodução assexuada, reprodução sexuada, reprodução humana.
3. BIODIVERSIDADE
• Organização dos seres vivos; implicações dos avanços biológicos no fenômeno da
vida; ecologia; ecossistema; componentes bióticos e abióticos; habitat e nicho
ecológico; fluxo de energia; cadeia e teia alimentar; pirâmides ecológicas; ciclos
biogeoquímicos; biosfera; desequilíbrio ecológico.
4. MANIPULAÇÃO GENÉTICA
• Técnicas de manipulação do material genético.
2ª SÉRIE
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
1. ORGANIZAÇÃO DOS SERES VIVOS
• Histologia animal e vegetal;
• Caracterização e função dos tecidos;
• Sistema reprodutor masculino e feminino;
313
• Hormônios sexuais secundários;
• Uso da camisinha no homem e na mulher;
• Ciclo menstrual;
• Gametogênese;
2. MECANISMOS BIOLÓGICOS
• Embriologia (etapas da embriologia e anexos embrionários);
• Vírus (reino Monera, Protista, Fungi, Plantae, Talófitas, Briófitas, Pteridófitas e
Espermatófitas);
• Reino Animal (caracterização, anatomia e fisiologia dos grupos animais): poríferos,
cnidários, plateomintos, anelídeos, moluscos, antrópodes, equinodermos, cordados.
3. BIODIVERSIDADE
• Diferentes grupos e mecanismos biológicos determinantes da diversidade.
4. MANIPULAÇÃO GENÉTICA
• Organismos geneticamente modificados;
• Conhecimentos biotecnológicos;
• Evolução histórica da construção dos conhecimentos biotecnológicos.
3ª SÉRIE
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
1. ORGANIZAÇÃO DOS SERES VIVOS
• Anatomia, morfologia, fisiologia, embriologia dos sistemas biológicos;
• Classificação filogenética (morfológica, estrutural, molecular dos seres vivos);
• Evolução; provas de evolução; as grandes teorias evolucionistas: Lamark, Darwin,
Neodarwinismo.
314
2. MECANISMOS BIOLÓGICOS
• Mecanismos do desenvolvimento embriológico;
• Mecanismos celulares biofísicos e bioquímicos;
• Implicações dos avanços biológicos no fenômeno da vida.
3. BIODIVERSIDADE
• Biotecnologia: desenvolvimento científico e tecnologia no campo da Biologia;
• Pesquisas e intervenção científica;
• Engenharia genética (tipos de herança correlacionadas ao sexo);
• Heranças ligada, restrita e influenciada pelo sexo.
4. MANIPULAÇÃO GENÉTICA
• Genética (conceitos fundamentais);
• Históricos – transmissão da herança;
• Primeira Lei de Mendel; ausência de dominância; segunda Lei de Mendel;
• Biotecnologia (desenvolvimento científico e tecnologia no campo da Biologia);
• Pesquisas e intervenção científica;
• Engenharia genética;
• Polialelia, cor de pelos em coelhos, grupos sanguíneos, sistema ABO, MN e RH;
• Pleiotropia, intervenção genética, genes complementares;
• Epistasia; herança relacionada com o sexo; determinação genética do sexo;
aberrações sexuais;
• Síndrome de Turner;
• Síndrome de Klinefelter;
• Engenharia genética.
D - METODOLOGIA
O ensino dos conteúdos específicos de Biologia apontam para as seguintes
315
estratégias metodológicas: prática social, problematização, instrumentalização, catarse e
o retorno à prática social (Gasparin, 2002; Saviani, 1997).
Para cada conteúdo estruturante , propõe-se uma metodologia : descritiva, reflexiva
, problematização e contextualizada.
Os objetivos trabalhados em todos os conteúdos serão, na medida do possível,
introduzidos através de situações problema que estimulem o interesse e contextualizem a
biologia escolar. Partindo de situações-problemas procuraremos inter relacionar os
conteúdos de forma a aproveitar melhor tempo, pois a resolução dos mesmos requer um
maior tempo para que o aluno compreenda e sistematize suas ideias.
O recursos pedagógicos devem ser utilizados no sentido de possibilitarem a
participação dos alunos, e que estas atividades favoreçam a expressão de seus
pensamentos, suas percepções , significações, interpretações e possam contribuir para a
compreensão do papel do aluno frente a tais atividades.
Para tanto, faz-se necessário: análise de gráficos e tabelas; recursos audiovisuais;
utilização de computadores e vídeos como ferramenta de trabalho; coleta de situações
problemas que os profissionais necessitam e tabulação com os alunos do conteúdo
matemático implícito; direcionamento para o entendimento e compreensão dos
processos biológicos presentes nas situações abordadas; incentivo à pesquisa e ao
estudo diário; trabalhos em grupo; seminários; trabalhos práticos – “Construção de
modelos”; aulas expositivas; trabalho individual; construção de textos; leituras de textos;
experimentação formal (Laboratório); manipulação de material; estudo do meio (visitas);
parques, praças, terrenos baldios, bosques, rios, zoológicos, hortas, mercados, lixões,
fábricas, etc. aulas dialogadas; informática; bibliotecas; paradidáticos e ponto de apoio;
pesquisas; relatórios; jogos didáticos.
E – AVALIAÇÃO
Na disciplina de Biologia é preciso compreender a avaliação como prática
emancipadora. Utilizar a avaliação como um instrumento que permita fornecer um
feedback adequado para promover o avanço dos alunos, para ampliar o conceito de
saberes, destrezas e atitudes na aprendizagem de conceitos biológicos, e melhoria do
ensino.
Pressupõe-se uma tomada de decisão, onde o aluno toma conhecimento dos
resultados de sua aprendizagem e organiza-se para as mudanças necessárias, onde
316
professores e alunos tornam-se observadores dos avanços e dificuldades a fim de
superar os obstáculos.
F – REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA
PARANÁ. SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO. Departamento de Educação
Básica. Diretrizes Curriculares da Educação Básica. - Biologia. Curitiba, 2008.
3.3 EDUCAÇÃO FÍSICA
A – EMENTA
A Educação Física mostra através da história que sua importância sempre foi
percebida, porém por conta dos interesses de cada momento histórico, político e
econômico foi manipulada no intuito de atender aos objetivos de grupos específicos.
Se o conhecimento do corpo, suas limitações, superação e sua relação com o bem
estar e consciência física e mental levaram à manipulação da sociedade, é óbvio que
sendo trabalhada como saber escolar propiciará aos alunos uma oportunidade de
transformar-se e formar-se cidadãos mais conscientes e capazes de discernir e evitar
essas manipulações e imposições.
A Educação Física pode apresentar, como qualquer outra disciplina, um leque de
opções para que o aluno reflita sobre a sua própria capacidade de decidir, prevenir e
modificar em sua vida e da sociedade, mudando valores individualistas e por valores
igualitários.
Portanto a disciplina de Educação Física tem como objetivos:
Melhorar a formação humana, bio-sócio-psico-motora;
Compreender a relação homem/natureza;
Conhecer e respeitar a diversidade cultural, ética e social;
Consciência do corpo, limitações e habilidades;
Preservação da saúde, melhoria da qualidade de vida;
Compreensão das manifestações esportivas;
Oportunizar a construção de conhecimento não só do saber escolar, como
também a significação do conhecimento comum a sua realidade;
317
B – JUSTIFICATIVA
O ensino de Educação Física deve proporcionar ao aluno a oportunidade de
participar de atividades corporais, estabelecendo relações equilibradas e construtivas com
os outros, reconhecendo e respeitando características físicas e de desempenho de si
próprio e dos outros, sem discriminar por características pessoais, físicas, sexuais ou
sociais; repudiar qualquer espécie de violência, adotando atitudes de respeito mútuo,
dignidade e solidariedade nas práticas da cultura corporal de movimentos; conhecer,
valorizar, respeitar e desfrutar da pluralidade de manifestações de cultura corporal do
Brasil e do mundo, percebendo-as como recurso valioso para a integração entre pessoas
e entre diferentes grupos sociais e étnicos; reconhecer-se como elemento integrante do
ambiente, adotando hábitos saudáveis de higiene, alimentação e atividades corporais,
relacionando-os com os efeitos sobre a própria saúde e de melhoria da saúde coletiva;
solucionar problemas de ordem corporal em diferentes contextos, regulando e dosando o
esforço em um nível compatível com as possibilidades, considerando que o
aperfeiçoamento e o desenvolvimento das competências corporais decorrem de
perseverança e regularidade e que devem ocorrer de modo saudável e equilibrado;
conhecimento dos efeitos que a atividade física exerce sobre o organismo e a saúde;
vivência de diferentes formas de desenvolvimento das capacidades físicas básicas;
vivência das danças populares regionais, nacionais e internacionais e compreensão do
conteúdo sociocultural onde se desenvolvem; reconhecer condições de trabalho que
comprometam os processos de crescimento e desenvolvimento, não as aceitando para si
nem para os outros, reivindicando condições de vida dignas; conhecer a diversidade de
padrões de saúde, beleza e desempenho que existem nos diferentes grupos sociais,
compreendendo sua inserção dentro da cultura em que são produzidos, analisando
criticamente os padrões divulgados pela mídia e evitando o consumismo e o preconceito;
conhecer, organizar e interferir no espaço de forma autônoma, bem como reivindicar
locais adequados para promover atividades corporais de lazer, reconhecendo-as como
uma necessidade do ser humano e um direito do cidadão, em busca de uma melhor
qualidade de vida; compreensão dos aspectos históricos sociais relacionados aos jogos,
esportes e às ginásticas; identificar em conjunto caminhos alternativos para evitar as
drogas e as doenças que podem ser contraída pelas descobertas e curiosidades próprias
de cada faixa etária; participação em jogos, esportes, ginásticas dentro do contexto
escolar de forma recreativa e respeitando a evolução de cada fase, permitindo do simples
318
para o complexo; vivência de jogos cooperativos; vivência de esportes individuais e
coletivas dentro de contextos participativos e competitivos; conhecimento dos efeitos que
a atividade física exerce sobre o organismo e a saúde; vivência de diferentes formas de
desenvolvimento das capacidades físicas básicas; vivência das danças populares
regionais, nacionais.
1ª SÉRIE
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
1. ESPORTE
• Futebol: ideologia das massas; basquetebol; voleibol; futsal; handebol; futebol;
jogos colegiais: todas as fases; campeonatos internos; outras modalidades esportivas.
2. JOGOS
• Jogos: competição/cooperação; recreativos; intelectivos; competitivos.
3. DANÇA
• Reprodutora de modelos; produtora de significados; coreografias trabalhando a
liberdade de movimentos.
4. GINÁSTICA
• Ginástica: origem/influências/circo; alongamento; localizada; orientação postural.
5. LUTA
• Capoeira: jogo, luta ou dança; apresentação de grupos de capoeira.
319
2ª SÉRIE
1. ESPORTE
• Voleibol: relação entre a televisão e o voleibol escolar; basquetebol; voleibol; futsal;
handebol; futebol; jogos colegiais: todas as fases; campeonatos internos; outras
modalidades esportivas de acordo com a realidade oferecida pela escola.
2. JOGOS
• Jogos: jogo e cidadania; recreativos; intelectivos; competitivos.
3. DANÇA
• Influência da mídia sobre o corpo do adolescente; coreografias trabalhando o
corpo como forma de expressão.
4. GINÁSTICA
• Ginástica: uma nova maneira de aprisionar os corpos? Alongamento; localizada;
orientação postural.
5. LUTA
• Judô: a prática do caminho suave; apresentação de grupos de judô.
3ª SÉRIE
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
1. ESPORTE
• Basquetebol; voleibol; futsal; handebol; futebol;
• Jogos colegiais: todas as fases;
320
• Campeonatos internos;
• Outras modalidades esportivas.
2. JOGOS
• Jogos de salão: seria uma opção para os sedentários?
• Sedentarismo;
• Doenças hipocinéticas;
• Obesidade;
• Recreativos;
• Intelectivos;
• Competitivos.
3. DANÇA
• Danças modernas: arte ou manifestação das desigualdades sociais (rip
rop/ache/rap/regae/funk );
• Festival de dança;
• Coreografias trabalhando o corpo como forma de expressão.
4. GINÁSTICA
• Saúde/qualidade de vida;
• Segredos do corpo;
• Alongamento;
• Localizada;
• Orientação postural.
5. LUTA
• Jiu-jitsu: violência ou defesa pessoal?; Apresentação de grupos de jiu-jitsu.
321
D - METODOLOGIA
A Educação Física no ensino fundamental e médio pretende romper com a visão
de homem fragmentada e essa proposta tem como fundamento os princípios teóricos do
materialismo histórico. Corrente esta que apresenta uma reflexão profunda e crítica a
respeito das estruturas sociais e suas desigualdades.
Surge a necessidade de compreender a Educação Física como uma área do
conhecimento que é integrante de uma totalidade composta por interações que se
estabelece na materialidade das relações sociais, políticas, econômicas e culturais dos
povos.
Nesta perspectiva o corpo e as práticas corporais não estarão vinculados aos
interesses do capital que tanto influenciaram os caminhos da Educação Física.
Dar um novo significado às aulas significa superar a dimensão meramente motriz
por uma dimensão histórica, cultural e social rompendo com a ideia de que o corpo se
restringe somente ao biológico e ao mensurável.
O papel da Educação Física será o de transcender aquilo que se apresenta como
senso comum, desmistificando formas já arraigadas e equivocadas sobre o entendimento
das diversas práticas e manifestações corporais, priorizando a construção do
conhecimento sistematizado como oportunidade para reelaboração de idéias e práticas
que, por meio de ações pedagógicas, intensifiquem a compreensão do aluno sobre o
conhecimento produzido pela humanidade e suas implicações para a vida.
A corporalidade como concepção orientada da Educação Física no ensino
fundamental e médio pretende, por meio das práticas corporais ( esporte, dança,
ginástica, jogos, brincadeiras e brinquedos ), ir além da dimensão motriz levando em
conta a multiplicidade de experiências manifestas pelo corpo a quais permeiam estas
práticas, ou seja, manifestam-se expressões de alegria, raiva, dor, violência,
preconceito, sexualidade, etc., que tem sentido amplo no corpo e são historicamente
produzidos.
As aulas de Educação Física se tornarão num conjunto de objetivos de
investigação, que não se esgotarão nem nos conteúdos, nem nas metodologias. O
professor através de sua investigação delimitará questões que considera relevante para
conhecer a sua clientela e a realidade em que ela vive, estará atento às peculiaridades
que envolvem a corporalidade no mundo contemporâneo.
322
Nas aulas de Educação Física buscar-se-á uma flexibilização tentando
proporcionar um equilíbrio harmônico entre o que é comum e o que é individual, buscando
privilegiar todos os alunos inclusive os com necessidades educacionais especiais levando
em consideração o tempo do aluno e não o tempo escolar. Para tanto faremos uso de:
Aulas teóricas e práticas diversificadas oportunizando questionamentos e manifestações
dos alunos, buscando favorecer todas as habilidades diminuindo as limitações e
respeitando as individualidades.
• Dinâmicas de grupo, confecção e produção de trabalhos.
• Debates, pesquisas e palestras com convidados.
• Apresentação de vídeos.
• Projetos emergentes relacionados à comunidade e temas sociais contemporâneos
(cultura da paz, trânsito, educação fiscal e cultura afro).
• Diversificação das atividades práticas.
E - AVALIAÇÃO
A avaliação da aprendizagem na Educação Física vem buscando novas formas de
entendimento e compreensão no contexto escolar. Objetiva-se favorecer a busca da
coerência entre a concepção defendida e as práticas avaliativas que integram o processo
de ensino e aprendizagem.
Nesta perspectiva, a avaliação deve ser colocada a serviço da aprendizagem de
todos os alunos de modo que permeiem o conjunto das ações pedagógicas e não como
elemento externo a este processo.
Deve estar vinculada ao Projeto Político-Pedagógico da escola, com critérios
estabelecidos de forma clara, a fim de priorizar, a qualidade e o processo de ensino e
aprendizagem, sendo contínua, identificando, dessa forma, os processos do aluno no ano
letivo, sendo ela formativa, com vistas à diminuição das desigualdades sociais e com luta
por uma sociedade justa e mais humana.
Será um processo contínuo, permanente e cumulativo, onde o professor organizará
e reorganizará o seu trabalho visando as diversas manifestações corporais, evidenciadas
nas formas de ginásticas, do esporte, dos jogos e dança possibilitando assim que os
alunos reflitam e se posicionem criticamente com intuito de construir uma suposta relação
com o mundo.
323
F – REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
PARANÁ. SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO. Departamento de Educação
Básica. Diretrizes Curriculares da Educação Básica. - Educação Física. Curitiba, 2008.
3.4 FÍSICA
EMENTA
A Física incorporada à cultura e integrada como instrumento tecnológico torna-se
indispensável à formação da cidadania contemporânea.
Espera-se que o ensino de Física no Ensino Médio contribua para a formação de
uma cultura científica, compreensão do conjunto de equipamentos e procedimentos
técnicos ou tecnológicos do cotidiano doméstico, social e profissional.
JUSTIFICATIVA
O ensino de Física deve capacitar os alunos para que eles sejam capazes de
identificar questões a serem resolvidas; estimular a observação, classificação e
organização dos fatos e fenômenos físicos; observar e identificar os tipos de movimento;
apresentar de forma clara e objetiva o conhecimento compreendido; elaborar hipóteses e
prever resultados; compreender o uso da energia em todas as suas formas; aprender a
usar recursos audiovisuais; usar o método científico; estimular o uso adequado de meios
tecnológicos como forma de produzir conhecimento.
1ª SÉRIE
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
1. MOVIMENTO
• Momentum e inércia – conservação de quantidade de movimento, variação da
quantidade de movimento, 2ª lei de Newton, 3ª Lei de Newton;
324
• Espaço, tempo e massa;
• Inércia, movimento de um corpo, a variação do momentum em suas
consequências;
• Introdução à Física, grandezas físicas, potência de dez;
• Cálculos com tempo;
• Velocidade média;
• Movimento uniforme;
• Gráficos do movimento uniforme;
• Aceleração média;
• Tipos de movimento;
• Função horária de posição;
• Equação de Torricelli;
• Gráficos de M.U.V.;
• Queda dos corpos;
• Força e peso;
• Princípio da ação e reação;
• Força de atrito;
• Trabalho de força e peso;
• Potência, rendimento;
• Densidade, pressão, prensa hidráulica;
• Energia e o princípio da conservação da energia; energia cinética e potencial;
• Gravitação.
2. TERMODINÂMICA
• Conteúdo a ser trabalhado na 2ª série.
3. ELETROMAGNETISMO
• Conteúdo a ser trabalhado na 3ª série.
325
2ª SÉRIE
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
1. MOVIMENTO
• Momentum e inércia – conservação de quantidade de movimento, variação da
quantidade de movimento, 2ª lei de Newton, 3ª Lei de Newton;
• Espaço, tempo e massa;
• Inércia, movimento de um corpo, a variação do momentum em suas
consequências;
• Introdução à Física, grandezas físicas, potência de dez;
• Cálculos com tempo;
• Velocidade média;
• Movimento uniforme;
• Gráficos do movimento uniforme;
• Aceleração média;
• Tipos de movimento;
• Função horária de posição;
• Equação de Torricelli;
• Gráficos de M.U.V.;
• Queda dos corpos;
• Força e peso;
• Princípio da ação e reação;
• Força de atrito;
• Trabalho de força e peso;
• Potência, rendimento;
• Densidade, pressão, prensa hidráulica;
• Energia e o princípio da conservação da energia; energia cinética e potencial;
• Gravitação.
326
2. TERMODINÂMICA
• Leis da Termodinâmica: Lei Zero da Termodinâmica;
• 1ª Lei da Termodinâmica;
• 2ª Lei da Termodinâmica;
• Termometria;
• Relação entre escalas;
• Dilatação: térmica linear, superficial, volumétrica;
• Calorimetria: princípios da igualdade das trocas de calor;
• Fases da matéria;
• Óptica geométrica;
• Comparação de triângulos e reflexão da luz;
• Espelhos esféricos.
3. ELETROMAGNETISMO
• Conteúdo a ser trabalhado na 3ª série.
3ª SÉRIE
1. MOVIMENTO
• Momentum e inércia – conservação de quantidade de movimento, variação da
quantidade de movimento, 2ª lei de Newton, 3ª Lei de Newton;
• Espaço, tempo e massa;
• Inércia, movimento de um corpo, a variação do momentum em suas
consequências;
• Introdução à Física, grandezas físicas, potência de dez;
• Cálculos com tempo;
• Velocidade média;
• Movimento uniforme;
327
• Gráficos do movimento uniforme;
• Aceleração média;
• Tipos de movimento;
• Função horária de posição;
• Equação de Torricelli;
• Gráficos de M.U.V.;
• Queda dos corpos;
• Força e peso;
• Princípio da ação e reação;
• Força de atrito;
• Trabalho de força e peso;
• Potência, rendimento;
• Densidade, pressão, prensa hidráulica;
• Energia e o princípio da conservação da energia; energia cinética e potencial;
• Gravitação.
2. TERMODINÂMICA
• Leis da Termodinâmica: Lei Zero da Termodinâmica;
• 1ª Lei da Termodinâmica;
• 2ª Lei da Termodinâmica;
• Termometria;
• Relação entre escalas;
• Dilatação: térmica linear, superficial, volumétrica;
• Calorimetria: princípios da igualdade das trocas de calor;
• Fases da matéria;
• Óptica geométrica;
• Comparação de triângulos e reflexão da luz;
• Espelhos esféricos.
328
3. ELETROMAGNETISMO
• Carga, corrente elétrica, campo e ondas eletromagnéticas;
• Força eletromagnética;
• Equações de Maxwell: Lei de Gauss para eletrostática/ Lei de Coulomb, Lei de
Ampère, Lei de Gauss magnética, Lei de Faraday;
• A natureza da luz e suas propriedades;
• A luz como onda eletromagnética;
• Ondas: velocidade de propagação, reflexão de ondas, princípio da superposição de
ondas;
• Acústica e refração.
METODOLOGIA
- Aulas expositivas com material permanente.
- Resolução de exercício.
- Problemas aplicativos.
- Dinâmica de grupo
- Aulas de laboratório.
- Trabalhos com a comunidade escolar
- Apresentação de Seminários relacionados a temas afins.
- Utilização de recursos audiovisuais
- Motivação dos alunos através de visitas extra-classe.
RECURSOS
- Material permanente, apostila individual personalizada, caderno, laboratório, rede
mundial de computadores (INTERNET), revistas científicas (Superinteressante, Ciência
Hoje, Galileu, etc), recursos audiovisuais.
AVALIAÇÃO
A avaliação será feita de forma continua com anotações pelo professor dos alvos e
metas alcançadas, culminado em notas trimestrais, que contemplem as competências e
329
habilidades adquiridas no decorrer do trabalho.
Abaixo seguem alguns itens que serão verificados:
- Avaliação qualitativa: participação, dedicação, interesse, disciplina, material em ordem;
verificação escrita trimestral de conteúdos adquiridos; trabalhos relacionados à matéria;
listas de exercícios; participação em atividades extra-sala; apresentação de Seminários
relacionados a temas afins.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
MÁXIMO, A. e ALVARENGA, B. – Curso de Física. Vol 3. Curitiba: Scipione, 2000.
3.5 GEOGRAFIA
A – EMENTA
O Ensino de Geografia inicia-se pelas reflexões sobre o Espaço Geográfico, e sua
composição conceitual básica – lugar, paisagem, região, território, natureza , sociedade ,
entre outros.
Na tentativa de conceituar, de especificar os conceitos básicos e de entender e agir
sobre o espaço geográfico, os geógrafos aprofundaram a dicotomia entre Geografia -
Física e Geografia Humana.
Nossa prática escolar tem como proposta buscar a superação da dicotomia
Geografia , Física e Humana.
Cabe ao professor ter uma postura investigativa de pesquisa , compreender um
ensino capaz de fornecer aos alunos conhecimentos específicos da geografia ,
com os quais ele possa ler e interpretar criticamente o espaço , sem deixar de considerar
a diversificidade das temáticas geográficas e suas diferentes formas de abordagem.
Esse contexto exige que o professor empreenda uma educação que contemple a
heterogeneidade, a diversidade, a desigualdade e a complexidade do mundo atual, que a
velocidade dos deslocamentos dos indivíduos , instituições, informações capitais é uma
realidade e assume-se a retomada do trabalho pedagógico por meio das teorias críticas
da educação e da geografia sem ortodoxias, com base na análise e na crítica das
relações sócio-espaciais , nas diversas escalas geográficas, do local ao global,
330
retornando ao local.
À geografia escolar cabe fornecer subsídios que permitam ao aluno compreender
a realidade que a cerca em sua dimensão espacial tanto física quanto humana e no
contexto de suas transformações, velocidade e complexidade, posto ser esta a
contribuição específicas da geografia em qualquer análise, seja relacionada ao ensino ou
à pesquisa.
É através do estudo da Geografia que o aluno vai realizar , na escola , um esforço
intelectual sobre e o porquê o mundo chegou à situação de desperdício e consumo
exagerado. As modificações que a sociedade humana produz em seu espaço são hoje
mais intensas do que no passado. Com a interligação entre todas as partes do globo, com
o desenvolvimento dos transportes e das comunicações, passa a existir um mundo cada
vez mais unitário.
Com o conhecimento geográfico, o estudante abre a possibilidade de pensar o
homem por inteiro em sua dimensão humana e social, aberto ao imprevisto, ao novo, com
força e poder para resistir e intervir na realidade da qual é participante.
Através das aulas de Geografia, o estudante irá aprender a dialogar com o espaço
geográfico, compreendendo como os diferentes elementos desse espaço se relacionam ,
passando suas experiências e ainda, refletindo, questionando, buscando alternativas para
soluções de desafios surgidos e sendo sensibilizado quanto aos valores de preservação e
prática de cidadania.
Cabe salientar a importância para a Geografia do cidadão crítico e cpaz da
interpretação dos atos socioeconômicos e culturais para a formação do indivíduo. Com
isso, a realiação do processo de ensino-aprendizagem se dá baseando-se nos conteúdos
estruturantes.
B – JUSTIFICATIVAB – JUSTIFICATIVA
O aluno deve entender o espaço geográfico como espaço produzido e
apropriado pela sociedade, composto por objetos (naturais, culturais e técnicos) e ações
(relações sociais, culturais, políticas e econômicas) inter-relacionados.
A dimensão sócio
ambiental
DinâmicaCultural
Demográfica
DimensãoEconômica
de Produção/no
A questão geopolítica⇔ ⇔ ⇔
331
A variação dos conteúdos deve abranger os diferentes alunos com as
características efetivas de compreensão do mundo do mesmo a partir da tríade
local/global/local.
Para a vida na sociedade capitalista ser compreendida de todas as maneiras
relacionadas à dinâmica natural, com destaque para a apropriação dos recursos e
preservação da natureza.
Para que o aluno seja capaz de ler, analisar, compreender e aplicar no cotidiano os
conceitos básicos da Geografia, avaliando os impactos das transformações naturais,
sociais, econômicas, culturais e políticas no seu “lugar-mundo”, podendo sintetizar a
densidade das relações e transformações que tornam concreta e vivida a realidade.
Para que o aluno entenda as formas visíveis e concretas configuradas no espaço
geográfico atual na sua essência e identifique a evolução do trabalho humano numa
temporalidade que culmina em processos contemporâneos e conjuntos de práticas
tecnológicas. Processos estes que resultam em profundas mudanças na organização e no
conteúdo do espaço geográfico.
1ª SÉRIE
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
1. DIMENSÃO ECONÔMICA DO ESPAÇO GEOGRÁFICO
• A formação e a transformação das paisagens;
• A dinâmica da natureza e sua alteração pelo emprego de tecnologias de
exploração e de produção;
• A distribuição espacial das atividades produtivas e a reorganização do espaço
geográfico;
• Conteúdos específicos:
Estudar Geografia? Por quê?
As paisagens da Terra: relevo, clima, vegetação e hidrografia.
332
Orientação e Localização.
Espaço Geográfico natural: mundo, Brasil, Paraná e Cambé.
As grandes paisagens naturais
As zonas polares.
Os desertos.
As altas montanhas.
As regiões temperadas.
As áreas tropicais.
A paisagem natural brasileira.
2. DIMENSÃO POLÍTICA DO ESPAÇO GEOGRÁFICO
• A formação, localização, exploração e utilização dos recursos naturais;
• A revolução técnico-científica informacional e os novos arranjos no espaço da
produção;
• O espaço rural e a modernização da agricultura;
• Conteúdos específicos:
A nova ordem mundial e a regionalização do espaço
As redefinições no mapa mundi e seus significados.
A regionalização do espaço mundial.
O fim da União Soviética.
O Norte e o Sul.
Os sistemas sócio-econômicos.
As desigualdades dos seres
Primeiro mundo ou norte industrializado.
Países capitalistas desenvolvidos.
Sociedade de consumo nos países desenvolvidos.
O desenvolvimento e o subdesenvolvimento.
Terceiro mundo e países do sul.
Brasil: país emergente.
333
3. DIMENSÃO CULTURAL E DEMOGRÁFICA DO ESPAÇO GEOGRÁFICO
• O espaço em rede: produção, transporte, comunicação, na atual configuração
territorial;
• A circulação da mão-de-obra, do capital, das mercadorias e das informações;
• Conteúdos específicos:
As relações econômicas mundiais
As multinacionais.
A globalização.
Os blocos econômicos.
Mercosul.
Como definir a nova ordem mundial.
A revolução técnico-científica.
A mídia influenciando o homem no dia-a-dia.
4. DIMENSÃO SÓCIO-AMBIENTAL DO ESPAÇO GEOGRÁFICO
• Formação, mobilidade das fronteiras e a reconfiguração dos territórios;
• As relações entre o campo e a cidade na sociedade capitalista;
• A formação, o crescimento das cidades, a dinâmica dos espaços urbanos e a
urbanização recente.
• Conteúdos específicos:
História e cultura Afro-brasileira
Processo de trabalho mediante projetos
Os inclusos no Projeto Político Pedagógico da escola de forma a ampliar as
informações contidas no Planejamento, juntamente com a Lei 10.639 de 09 de janeiro de
2003 (afro-descendentes) e a Lei 10.406 de 10 de janeiro de 2002 (indígena). Todas as
atividades baseadas nas leis citadas, bem como na Agenda 21.
334
2ª SÉRIE
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
1. DIMENSÃO ECONÔMICA DO ESPAÇO GEOGRÁFICO
• A dinâmica da natureza e sua alteração pelo emprego de tecnologias de
exploração;
• Conteúdos específicos:
Produção mundial de energia
O que são fontes de energia?
História energética da humanidade.
Petróleo, carvão mineral, xisto, gás natural e energia nuclear.
Energia solar, hidreletricidade, termelétrica, marés, geotérmica.
Fontes alternativas de energia.
Comportamentos sociais e o consumo de energia.
Paraná busca novas fontes de energia.
2. DIMENSÃO POLÍTICA DO ESPAÇO GEOGRÁFICO
• A transformação demográfica, a distribuição espacial e os indicadores estatísticos
da população;
• Conteúdos específicos:
População mundial
Conceitos demográficos fundamentais.
Crescimento populacional.
Teorias demográficas e desenvolvimento socioeconômico.
Distribuição geográfica da população.
Estrutura da população.
Migrações populacionais.
População mundial e problemas ambientais.
335
Paraná – características populacionais.
3. DIMENSÃO CULTURAL E DEMOGRÁFICA DO ESPAÇO GEOGRÁFICO
• As manifestações sócio-espaciais da diversidade cultural;
• Conteúdos específicos:
Industrialização e Urbanização
O processo de urbanização da humanidade.
Conceito e evolução
Situação atual
Principais tipos de aglomerações urbanas.
Desigualdades no campo e na cidade.
Problemas ambientais urbanos.
Qualidade de vida na sociedade moderna.
Paraná – vida urbana: indústria e turismo.
4. DIMENSÃO SÓCIO-AMBIENTAL DO ESPAÇO GEOGRÁFICO
• A nova ordem mundial, os territórios supranacionais e o papel do Estado;
• As implicações sócio-espaciais no processo de mundialização;
• Conteúdos específicos: educação ambiental, cultura afro-brasileira e indígena.
3ª SÉRIE
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
1. DIMENSÃO ECONÔMICA DO ESPAÇO GEOGRÁFICO
• A dinâmica da natureza e sua alteração pelo emprego de tecnologia de exploração
e produção;
• Conteúdos específicos:
336
Brasil no mundo – aspectos gerais
Brasil no continente americano.
Divisão política e regional do Brasil.
Formação histórico territorial e regionalização.
Macrorregiões – IBGE.
Regiões geoeconômicas – Brasil e economia global.
Brasil: país urbano e industrial.
Brasil: país industrializado e subdesenvolvido.
2. DIMENSÃO POLÍTICA DO ESPAÇO GEOGRÁFICO
• Revolução técnico-científica informacional;
• Circulação de mercadorias;
• Conteúdos específicos:
Brasil – A Dinâmica da Natureza
Eras geológicas – Estruturas geológicas.
Relevo – agentes internos e externos de formação do relevo.
Solos.
Clima.
Hidrografia.
Vegetação.
3. DIMENSÃO CULTURAL E DEMOGRÁFICA DO ESPAÇO GEOGRÁFICO
• As manifestações sócio-espaciais da diversidade cultural;
• O espaço em rede: produção, transporte, comunicação na atual configuração
territorial;
• As realidades locais e paranaenses no contexto mundial;
• Proteção aos recursos naturais frente à sua importância estratégica;
• Formação dos recursos minerais e sua importância política, estratégica e
econômica.
337
4. DIMENSÃO SÓCIO-AMBIENTAL DO ESPAÇO GEOGRÁFICO
• A Discussão Ambiental: o meio Ambiente e a vida
• A preocupação com os espaços degradados:
Centro-Sul: as questões ambientais, passadas, presentes e futuras.
Aproveitamento dos recursos hídricos no Estado do Paraná.
A qualidade ambiental e a prática da cidadania ambiental.
Noções de um desenvolvimento sustentável: necessidade da preservação.
Amazônia.
• Desenvolvimento sustentável, eras geológicas; solos, agentes internos e externos;
• Brasil;
• Paraná: características ambientais.
D - METODOLOGIA
As práticas pedagógicas na disciplina de Geografia estão atreladas aos
fundamentos teóricos, ou seja, à compreensão do espaço geográfico e seus conceitos
básicos, bem como a compreensão das escalas geográficas, trabalhados de uma forma
crítica, dinâmica, reflexiva e contextualizada.
“Aprender a utilizar os mapas é um processo lento, que deve ser desenvolvido em
diversas etapas, desde a representação feita pelo próprio aluno (...) de espaços vividos
por ele, da realidade conhecida e experimentada, até a representação de mapas que
representam espaços e realidades que ele não conhece de forma mais complexa,
exigindo maior nível de abstração.” (RUA, et all, 1993,p.13).
É a partir da perspectiva interdisciplinar, da contextualização, da organização dos
conhecimentos que será possível atingir os objetivos propostos quanto a formação do
indivíduo, conduzindo este à construção de conhecimentos mais significativos , permitindo
o desenvolvimento de sua autonomia intelectual , buscando uma visão crítica da
totalidade.
Para isto a disciplina de Geografia deverá refletir e propor ações pedagógicas
diversificadas: Aula de campo; a cartografia como linguagem; abordagens pedagógicas
contextualizadas; projetos pedagógicos; aulas expositivas; trabalhos individuais; trabalhos
em grupo; seminários; debates; pesquisas; músicas; jornais; interpretação de textos; usar
338
e interpretar cartas geográficas; construção de tabelas; desenhos; maquetes;
observações: sistemáticas e orientadas; utilização de recursos audiovisuais, revistas,
vídeos, filmes, fotos, figuras; visitas; informática; ordenação e organização de
informações; registro das informações de forma criativa; produção de texto; trabalho com
mapas; interpretação de mapas; entrevistas; pendrive; mídias interativas.
E – AVALIAÇÃO
Na disciplina de Geografia, em lugar de avaliar apenas por meio de provas, o
professor deve usar instrumentos de avaliação que contemplem várias formas de
expressão dos alunos, como: leitura e interpretação e textos , produção de textos , leitura
e interpretação de fotos, imagens , gráficos, tabelas e mapas , pesquisas bibliográficas,
relatórios de aulas de campo , apresentação de seminários, construção e análise de
maquetes, entre outros. Esses instrumentos devem ser reflexivos e selecionados de
acordo com cada conteúdo e objetivo. É essencial que os alunos tenham ter clareza dos
critérios e formas de avaliação.
F – REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA
PARANÁ, SEED. Diretrizes curriculares da Educação Básica. Curitiba, 2006.
3.6 HISTÓRIA
A - EMENTA
Desde 1837, com a criação do Colégio D. Pedro II e do Instituto Histórico e
Geográfico Brasileiro (IHGB), até fins da década de 1980, o ensino de História no Brasil
sofria influência direta da chamada Escola Metódica que privilegiava uma história política
e linear, produzida através de documentos oficiais e pela valorização dos heróis.
Esse modelo de história tradicional tinha como objetivo o enaltecimento do
nacionalismo brasileiro, sendo utilizado como mecanismo ideológico em determinados
339
momentos históricos e sob a influência do poder político vigente.
A partir da década de 1990, a análise histórica da disciplina é influenciada por
modelos europeus como a Nova Esquerda Inglesa e a Nova História Cultural,
privilegiando a formação de novas fontes e abordagens, possibilitando uma nova reflexão
dos currículos e metodologias para o ensino de história.
Neste contexto, opção teórica desta disciplina está fundamentada na Pedagogia
hitórico-crítica, baseada na proposta das Diretrizes Curriculares da Rede Pública de
Educação Básica do Estado do Paraná (DCE). Esta opção está coerente com o contexto
de redemocratização política do Brasil e valoriza as ações dos sujeitos em relação às
estruturas que demarca o processo histórico das sociedades.
A disciplina de História tem por objetivo suscitar reflexões sobre os aspectos
políticos, econômico-sociais, culturais e suas relações com os demais conhecimentos
produzidos historicamente pelo homem. Desse modo, o ensino de História visa construir
um conjunto de elementos históricos que interferem na vida cotidiana do indivíduo e,
consequentemente de sua comunidade, favorecendo o respeito à adversidade e ao
caráter multicultural das sociedades.
Dentro deste contexto, o professor não pode ser considerado um reprodutor de
conhecimento, assim como o aluno não deve cumprir o papel de mero espectador.
Em síntese, a disciplina de História deve privilegiar o aluno enquanto sujeito
pensante e crítico, autor e produtor de conhecimento, ciente de sua participação no
processo histórico.
1ª SÉRIE
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
1. RELAÇÃO DE TRABALHO
• A construção do conhecimento histórico;
• As origens e o desenvolvimento da humanidade;
• Trabalho servil e escravo na antiguidade oriental: trabalhos domésticos e nas obras
públicas, a estrutura militar, as conquistas territoriais e sistema de cobrança de
impostos;
340
• O trabalho escravo e livre no mundo grego; o trabalho servil em Esparta e o
trabalho escravo em Atenas e sua relação com o trabalho livre;
• A agricultura intensiva e o comércio marítimo ateniense;
• O trabalho escravo e livre no mundo romano: o trabalho escravo em Roma: o
público e o privado;
• O comércio romano no Mediterrâneo e os impostos provinciais;
• As relações de trabalho na sociedade feudal; as relações de honra e subserviência
de servos e escravos para com o senhor feudal, as obrigações feudais,
autossuficiência dos feudos e organização do trabalho, a implantação do plano
rotativo;
• Renascimento urbano e comercial propiciado pelas Cruzadas;
• Nascimento do Capitalismo.
2. RELAÇÃO DE PODER
• Sociedade estamental e suas relações de poder: das aldeias pré-históricas aos
primeiros estados;
• A criação de uma estrutura burocrática de poder;
• Faraó: símbolo da unificação imperial egípcia;
• Expansionismo territorial babilônico e assírio;
• Legislação babilônica (o código de Hamurabi);
• O Estado e as relações de poder do mundo grego; a formação da Pólis grega; o
império marítimo ateniense e o confronto com o militarismo espartano;
• O Estado e as relações de poder no mundo romano; a constituição da República
romana, movimentos de resistência no mundo romano: plebeus, patrícios, a luta
pela terra e as voltas de escravos, a expansão militar e a pax romana, as guerras
civis e a constituição do Império Romano, a relação de Roma e suas províncias, a
África e suas relações com o mundo greco-romano;
• O poder absolutista dos séculos XII ao XVIII; a construção do poder real do século
XII ao XV: Portugal e Espanha; legitimação do poder absolutista europeu; a relação
do Estado absolutista com os demais segmentos sociais europeus (nobreza,
burguesia, camponeses e clero); relação de poder da Igreja com o Estado e o
sistema capitalista em formação (Reforma Protestante – Calvinismo); relação do
341
Estado absolutista com a colônia; pacto colonial nas Américas: portuguesa,
espanhola e inglesa; formação das primeiras vilas e cidades na América
portuguesa: bandeiras, provimentos e câmaras municipais; as missões jesuíticas e
a influência na formação territorial brasileira: oeste paranaense (relação de poder
da Igreja na aquisição deste território com o Estado: português e espanhol); a era
das Revoluções Inglesa e Francesa.
3. RELAÇÕES CULTURAIS
• Religiosidade, politeísmo egípcio, mesopotâmico e monoteísmo hebreu;
• Arte, arquitetura e escrita;
• Relações de dominação e resistência cultural no mundo greco-romano; as
mulheres e as famílias nas sociedades grega e romana; a diversidade religiosa
greco-romana e o surgimento do cristianismo, a urbanização e a educação greco-
romana; arte e filosofia: teatros, anfiteatros, espetáculos públicos e os fundamentos
do pensamento ocidental; a legislação romana; a política de panis et circus;
• Consolidação e expansão do cristianismo, a religião como elemento cultural
unificador da Europa após a queda do Império Romano, a criação das
universidades e o ensino medieval, representações do mundo medieval por meio
da arte (pintura, escultura e arquitetura).
2ª SÉRIE
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
1. RELAÇÕES DE TRABALHO
As relações capitalistas de trabalho na América:
• As relações capitalistas de trabalho na América: trabalho servil no campo e as
corporações de ofício nas cidades europeias;
• Trabalho compulsório nas colônias da América Espanhola;
• Organização social indígena na América;
• Tráfico ultramarinho de escravos;
342
• Trabalho escravo na América Portuguesa;
• O tropeirismo e a formação do território paranaense;
• Formação das rotas comerciais;
• A era das revoluções.
A era das revoluções – transição do sistema de manufatura para o industrial
• Controle da produção e racionalização do tempo de trabalho;
• A indústria moderna e o trabalho fabril (consequências);
• Enclausures (lei de cercamentos);
• Racionalização da produção.
Unificação da Alemanha e Itália e o Imperialismo na América e África
• Formação da classe operária: lutas trabalhistas: cartismo, ludismo, socialismo e
manifesto comunista;
• Sindicatos trabalhistas e a internacional socialista;
• Movimento anarquista.
2. RELAÇÕES DE PODER
Poder absolutista do século XI ao XVIII
• A construção do poder real do século XII ao XV: Portugal e Espanha.
• Legitimação do poder absolutista europeu.
• A relação de poder dos reis com os demais segmentos da sociedade.
• Relação do Estado com a Colônia (pacto colonial).
• Formação das primeiras vilas e cidades na América Portuguesa (bandeiras e
câmaras municipais).
• As missões jesuíticas e a influência na formação territorial do Brasil.
Ascensão da Burguesia
• Burguesia: tentativa de recompor o poder após as revoluções (inglesa, industrial e
francesa).
• Intensificação das relações políticas entre as nações europeias; definição das
fronteiras nacionais (Congresso de Viena).
343
• Constituição da ordem pública e os instrumentos de controle e repressão.
• O Estado e a urbanidade.
Estados nacionais no século XIX
• Unificação da Itália e da Alemanha.
• Os Estados nacionais latino-americanos e a relação das ideias iluministas.
• Revoluções liberais do século XIX.
• Movimentos liberais e republicanos no Brasil.
• Imperialismo na África e na Ásia.
3. RELAÇÕES CULTURAIS
Questionamento do poder da Igreja Católica e o Iluminismo
• Representação da salvação e do sacrifício entre a população europeia, durante o
século XVI.
• A Igreja Católica e a religiosidade popular na América Portuguesa.
• Iluminismo: razão, empirismo, método, leis, contrato, social, divisão tripartite,
liberalismo, tratado sobre a tolerância.
Razão e sensibilidade
• A hegemonia da família nuclear.
• Romantismo com relação ao Iluminismo.
• Desenvolvimento da ciência nuclear.
Invenções das tradições – Brasil e Europa
• Festas públicas, símbolos nacionais.
• As reformas urbanas e a criação de espaço de sociabilidade.
• Crescimento do nacionalismo.
• O Romantismo.
344
3ª SÉRIE
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
1. RELAÇÕES DE TRABALHO
A transição do trabalho escravo para o trabalho livre
• Manutenção da escravidão e do tráfico negreiro (Brasil e Caribe).
• Imigrações.
• A economia da subsistência e a economia do mate no Paraná.
• Movimentos abolicionistas no Brasil (análise das leis abolicionistas e a economia
brasileira).
Século XX – a era das incertezas
• A re-estruturação do mundo do trabalho.
• Globalização: política do pleno emprego até a década de 70.
• Desemprego, informalidade e tecnologia em fins do século XX.
• Toyotismo.
• A formação dos blocos econômicos.
A Guerra Fria no contexto mundial
• A Diáspora dos povos do terceiro mundo: africanos, latino-americanos, europeus e
asiáticos.
2. RELAÇÕES DE PODER
Conflitos da Independência e revoltas federalistas no Brasil
• Conquistas territoriais.
• Expansão do capitalismo (experiência industrial do Barão de Mauá).
• Estrutura patriarcal do poder e os conflitos entre o poder local e o central.
• Emancipação política paranaense.
• Imigração e colonização agrícola do Paraná.
345
Século XX – a era das incertezas
• A hegemonia europeia e a formação de grandes impérios.
• América Latina: industrialização.
• Brasil rural e urbano: coronelismo e movimentos sociais.
• As companhias de colonização no Paraná, a formação das cidades e o
desenvolvimento das regionalidades.
• Os conflitos pela terra e a ocupação do território paranaense no século XX.
• Grandes guerras e revoluções mundiais.
• A Guerra Fria e o fim do bloco socialista: a reorganização sindical, os conflitos pela
terra pelo território paranaense, frente de colonização no Paraná, Norte Novo e Sudoeste.
A Guerra Fria no contexto mundial
• A Guerra Fria e o fim do Bloco Socialista.
• Antagonismo entre o capitalismo e o socialismo e a crise das ideologias.
• As revoluções chinesa, cubana, etc.
• A queda dos regimes socialistas europeus.
• Os conflitos anti-globalização do início do século XXI.
• As relações políticas no Brasil contemporâneo.
• A República Populista (1945-1964): movimento pela terra.
• A Ditadura Militar brasileira (1964-1985): resistência armada.
• A redemocratização: movimentos rurais e urbanos.
3. RELAÇÕES CULTURAIS
Consolidação dos estados nacionais latino-americanos
• A invenção das tradições: o caso da América Latina.
• Difusão das ideias positivistas.
• Discursos acerca da formação das identidades; nacionais latino-americanas.
• A cultura cabocla brasileira.
• A influência dos imigrantes no Paraná.
346
Século XX – a era das incertezas
• Revolução cultural na segunda metade do século XX.
• A cultura de resistência no Brasil: Cinema Novo, Teatro, CPC da UNI, Movimento
Estudantil, Negro, Tropicalismo, Movimento Feminista e Homossexual.
A Guerra Fria no contexto mundial
• Revolução cultural na segunda metade do século XX.
• A resistência cultural no ocidente: Rock, Hippie e Punk.
• As telecomunicações: rádio, TV, cinema, telefonia e Internet.
B - METODOLOGIAB - METODOLOGIA
A Metodologia a ser utilizada no Ensino de História será norteada pelo materialismo
histórico-dialético, dialogando com a chamada Nova História Cultural. Essa metodologia
visa a formação da Cidadania, sustentada pelo domínio dos saberes tanto do professor
quanto do aluno, aplicando-os de forma adequada nos ensinos Médio e Fundamental,
viabilizando a prática em sala enquanto ambiente de produção do conhecimento através
da pesquisa continuada, tendo como construtores do saber histórico, os alunos e
professores.
Os conteúdos de História serão estudados por meio de:
• Aulas expositivas - selecionar e priorizar conteúdos históricos que permitam
aproximar o aluno das questões atuais;
• Leitura e discussão de textos bibliográficos, depoimentos testemunhais, notícias,
propagandas políticas, etc.
• Leitura crítica de imagens, caricaturas, charges, cartuns e histórias em quadrinhos
de humor, pois a linguagem metafórica exprime uma reflexão crítica e interrogativa
do mundo;
• Pesquisa de dados históricos que permitam buscar o conhecimento, sempre
levantando hipóteses para discussão em aula;
• Discussões que estimulem o aluno a refletir sobre o papel da mídia, sua influência
na opinião pública, na manipulação de notícias e criação de fatos dentro de um
contexto globalizante e neoliberal;
347
• Projeção de filmes que permitam ao aluno refletir sobre a História, suas mudanças
e permanências;
• Resolução de exercícios que despertem o interesse pela leitura de texto de forma
interpretativa;
• Síntese de textos estudados com a ajuda do professor, que permitam a produção
de diferentes textos: narrativos, informativos, dissertativos e outros;
• Produção e correção de textos individual ou em grupo;
• Trabalhos em grupo e apresentação de seminários.
C – AVALIAÇÃO
A avaliação será realizada durante o processo de ensino aprendizagem. O
professor acompanhará o processo através de uma avaliação formal, processual,
continuada e diagnóstica, pois assim estará percebendo o quanto cada educando estará
se apropriando do conhecimento histórico estudado.
Esta será feita por meio de:
• Provas objetivas e subjetivas.
• Trabalhos de pesquisas individuais e em grupo na sala de aula que
permitam que os alunos reflitam sobre o seu papel dentro da História.
• Debates por meio de argumentação de suas ideias e da contribuição da
ideia do outro.
• Interpretação de textos históricos.
• Produção de textos narrativos, científicos, poéticos, dramas, história em
quadrinhos, etc.
• Análise de documentos apresentados nos livros didáticos, documentos
oficiais, mapas, gráficos, charges, quadros, etc.
• Síntese elaborada a partir da discussão de textos e de
pesquisas.
• Relatório de filmes.
348
D – REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
ALBORNOZ, Susana. O que é trabalho. São Paulo: Brasiliense, 2004.
BITTENCOURT, Maria Circe. Ensino de História: fundamentos e métodos. São Paulo: Cortez, 2004.
BONINI, Altair et al. História – Ensino Médio. Curitiba: SEED-PR, 2006.
BOURDIEU, Pierre. O poder simbólico. Lisboa: Difel, 1989.
HOBSBAWN, Eric J. Pessoas extraordinárias: resistências, rebelião e jazz. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1999.
SANTOS, José Luiz dos. O que é cultura? São Paulo: Brasiliense, 2004.
3.7 LÍNGUA PORTUGUESA E LITERATURA
A - EMENTA
O estudo da Língua Portuguesa na escola aponta para uma reflexão sobre o uso
da mesma na vida e na sociedade.
A disciplina vislumbra a comunicação que é um processo de construção de
significados e que o sujeito interage socialmente, usando a língua como instrumento que
o define como pessoa entre pessoas, não divorciada do contexto social vivido.
Como a finalidade de ensino da língua materna é desenvolver o educando,
assegurar lhe formação indispensável para o exercício da cidadania e fornecer-lhe meios
para progredir no trabalho e em estudos superiores, deve ser tratada como objeto de
conhecimento em diálogo, já que o aluno domina, em diferentes graus,
seu uso social, como também a formação ética, estética e política na língua e pela língua,
vista como formadora de valores sociais e culturais.
O estudo da língua materna deve, pela interação verbal, permitir o desenvolvimento
das capacidades cognitivas dos alunos. Sendo a linguagem o material de reflexão , a
linguagem cotidiana prioritária como instrumento de trabalho para o professor, sendo
mesmo o ponto de partida.
A unidade básica da comunicação é o texto, a função comunicativa, o principal eixo
de sua atualização e a razão do ato linguístico, desta forma o homem é visto como um
texto que constrói textos e que portanto , convive com um mundo de “textos /homens”.A
349
leitura de mundo é um dos objetivos do trabalho com a Língua Portuguesa tendo em vista
toda a dinamicidade do processo de construção dos “textos /homens”.
Em contrapartida, o estudo da gramática passa a ser uma estratégia para
compreensão/ interpretação e produção de textos e a literatura integra-se à área de leitura
uma vez que o texto é único como enunciado, mas múltiplo enquanto possibilidade
aberta de atribuição de significados devendo; portanto ser objeto, também, único de
análise e síntese.
Considerar-se-á para a sistematização da proposta o processo de aprender , a
aprender a escolher e sustentar as escolhas.
Sendo a Língua Portuguesa o elemento comum entre as disciplinas, tendo vista
seu caráter interdisciplinar e intelectuais conduzirá à construção e ou destruição da
sociedade pois é com a língua que as significações da vida assumem formas concretas
de edificação ou depriciação , portanto nunca neutras.
Ademais traz em seu bojo uma multiplicidade de dimensões de caráter antitético as
quais moldam as diferentes situações comunicativas que constituem o entorno escolar.
É através da linguagem verbal que o ser humano se constitui como tal. Logo, todo
e qualquer ser humano em diferentes graus de uso e de consciência , vivenciam a língua
portuguesa. Sob este aspecto no âmbito da educação inclusiva ,
a linguagem se torna um dos elementos básicos do trabalho com alunos portadores de
necessidades educativas especiais. A forma peculiar de leitura de mundo é uma
contribuição valiosa no amplo aspecto da realização da língua portuguesa presente na
escola.
Concluindo , o fazer escolar específico da linguagem não se diferencia no que lhe é
primordial. Todos os alunos merecem uma escola que os instrumentalize e capacite-os
como usuários cada vez mais competentes e conscientes da língua portuguesa para a
transformação social de qualidade como finalidade precípua da educação que não se
esgota em si mesma, mas extrapola o período e o ambiente escolar.
B – JUSTIFICATIVA
Com o ensino de Língua Portuguesa, o aluno deverá ser capaz de: compreender e
usar os sistemas simbólicos das diferentes linguagens como meios de organização
cognitiva da realidade pela constituição de significados, expressão, comunicação e
informação; confrontar opiniões e pontos de vista e situações de uso das diferentes
350
linguagens e suas manifestações específicas; analisar, interpretar e aplicar os recursos
expressivos das linguagens, relacionando textos com seus contextos, mediante a
natureza, função , organização, estrutura das manifestações, de acordo com as condições
de produção e recepção; compreender e usar a língua portuguesa de forma adequada às
diferentes situações como língua materna, geradora de significação e integradora da
organização do mundo e da própria identidade; conhecer e usar língua(s)
estrangeira(s)moderna(s) como instrumento de acesso a informações e a outras culturas
e grupos sociais; entender os princípios das tecnologias da comunicação e da informação,
associá-las aos conhecimentos científicos, às linguagens que lhe dão suporte e aos
problemas que se propõem solucionar; entender a natureza das tecnologias da
informação como integração de diferentes meios de comunicação, linguagens e códigos
bem como a função integradora que elas exercem na sua relação com as demais
tecnologias; entender o impacto das tecnologias da comunicação e da informação na sua
vida, nos processos de produção, no desenvolvimento do conhecimento e na vida social;
aplicar as tecnologias da comunicação e da informação na escola, no trabalho e em
outros contextos relevantes para a vida; reconhecer e aplicar as funções da linguagem,
signos linguísticos, tipologia textual, figuras de estilo, estilo individual e estilo de época e
ainda as estéticas literárias citadas como elemento construtor do social e gerador da
sociabilidade; utilizar os recursos gramaticais como ortografia e pontuação, fonologia,
acentuação gráfica, crase, processo de formação de palavras como elementos
fundamentais no processo de aprender/aprendendo.
C – CONTEÚDOS
1ª SÉRIE
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
1. DISCURSO COMO PRÁTICA SOCIAL
CONTEÚDOS BÁSICOS
351
1. LEITURA
• Conteúdo temático, interlocutor, finalidade do texto, intencionalidade, argumentos
do texto, contexto de produção, intertextualidade, vozes sociais presentes no texto,
discurso ideológico presente no texto, elementos composicionais do gênero,
contexto de produção da obra literária.
• Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no texto,
pontuação, recursos gráficos como aspas, travessão, negrito;
• Progressão referencial.
• Partículas conectivas do texto.
• Relação de causa e consequência entre partes e elementos do texto.
• Semântica: operadores argumentativos; modalizadores; figuras de linguagem.
2. ESCRITA
• Conteúdo temático.
• Interlocutor.
• Finalidade do texto.
• Intencionalidade.
• Informatividade.
• Contexto de produção.
• Intertextualidade.
• Referência textual.
• Vozes sociais presentes no texto.
• Ideologia presente no texto.
• Elementos composicionais do gênero.
• Progressão referencial.
• Relação de causa e consequência entre as partes e elementos do texto.
• Semântica: operadores argumentativos, modalizadores, figuras de linguagem.
• Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no texto,
conectores, pontuação, recursos gráficos como aspas, travessão, negrito, etc.
• Vícios de linguagem.
352
• Sintaxe de concordância e sintaxe.
• Sintaxe de regência.
3. ORALIDADE
• Conteúdo temático.
• Finalidade.
• Intencionalidade.
• Argumentos.
• Papel do locutor e interlocutor.
• Elementos linguísticos: entonação, expressões facial, corporal e gestual.
• Adequação do discurso ao gênero.
• Turnos de fala.
• Variações linguísticas (lexicais, semânticas, prosódicas).
• Marcas linguísticas: coesão, coerência, gírias, repetição.
• Elementos semânticos.
• Adequação da fala ao contexto (uso de conectivos, gírias, repetições).
• Diferenças e semelhanças entre discurso oral e escrito.
CONTEÚDOS ESPECÍFICOS
Funções da Linguagem; ortografia – pontuação; signos linguísticos; fonologia; tipologia
textual; literatura e cultura; acentuação gráfica; figuras de estilo; estilo individual e estilo
de época; crase; trovadorismo; quinhentismo brasileiro; humanismo; classicismo;
processo de formação de palavras; leitura e interpretação de textos; produção de texto.
2ª SÉRIE
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
1. DISCURSO COMO PRÁTICA SOCIAL
CONTEÚDOS BÁSICOS
353
1. LEITURA
• Conteúdo temático, interlocutor, finalidade do texto, intencionalidade, argumentos
do texto, contexto de produção, intertextualidade, vozes sociais presentes no texto,
discurso ideológico presente no texto, elementos composicionais do gênero,
contexto de produção da obra literária.
• Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no texto,
pontuação, recursos gráficos como aspas, travessão, negrito;
• Progressão referencial.
• Partículas conectivas do texto.
• Relação de causa e consequência entre partes e elementos do texto.
• Semântica: operadores argumentativos; modalizadores; figuras de linguagem.
2. ESCRITA
• Conteúdo temático.
• Interlocutor.
• Finalidade do texto.
• Intencionalidade.
• Informatividade.
• Contexto de produção.
• Intertextualidade.
• Referência textual.
• Vozes sociais presentes no texto.
• Ideologia presente no texto.
• Elementos composicionais do gênero.
• Progressão referencial.
• Relação de causa e consequência entre as partes e elementos do texto.
• Semântica: operadores argumentativos, modalizadores, figuras de linguagem.
• Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no texto,
conectores, pontuação, recursos gráficos como aspas, travessão, negrito, etc.
354
• Vícios de linguagem.
• Sintaxe de concordância e sintaxe.
• Sintaxe de regência.
3. ORALIDADE
• Conteúdo temático.
• Finalidade.
• Intencionalidade.
• Argumentos.
• Papel do locutor e interlocutor.
• Elementos linguísticos: entonação, expressões facial, corporal e gestual.
• Adequação do discurso ao gênero.
• Turnos de fala.
• Variações linguísticas (lexicais, semânticas, prosódicas).
• Marcas linguísticas: coesão, coerência, gírias, repetição.
• Elementos semânticos.
• Adequação da fala ao contexto (uso de conectivos, gírias, repetições).
• Diferenças e semelhanças entre discurso oral e escrito.
CONTEÚDOS ESPECÍFICOS
Barroco; Arcadismo; Romantismo; Realismo; Parnasianismo; Classes de palavras;
Ortografia – pontuação; acentuação gráfica; concordância verbal e nominal; recursos de
estilo; leitura e interpretação de textos; produção de texto.
3ª SÉRIE
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
1. DISCURSO COMO PRÁTICA SOCIAL
CONTEÚDOS BÁSICOS
355
1. LEITURA
• Conteúdo temático, interlocutor, finalidade do texto, intencionalidade, argumentos
do texto, contexto de produção, intertextualidade, vozes sociais presentes no texto,
discurso ideológico presente no texto, elementos composicionais do gênero,
contexto de produção da obra literária.
• Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no texto,
pontuação, recursos gráficos como aspas, travessão, negrito;
• Progressão referencial.
• Partículas conectivas do texto.
• Relação de causa e consequência entre partes e elementos do texto.
• Semântica: operadores argumentativos; modalizadores; figuras de linguagem.
2. ESCRITA
• Conteúdo temático.
• Interlocutor.
• Finalidade do texto.
• Intencionalidade.
• Informatividade.
• Contexto de produção.
• Intertextualidade.
• Referência textual.
• Vozes sociais presentes no texto.
• Ideologia presente no texto.
• Elementos composicionais do gênero.
• Progressão referencial.
• Relação de causa e consequência entre as partes e elementos do texto.
• Semântica: operadores argumentativos, modalizadores, figuras de linguagem.
• Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no texto,
conectores, pontuação, recursos gráficos como aspas, travessão, negrito, etc.
356
• Vícios de linguagem.
• Sintaxe de concordância e sintaxe.
• Sintaxe de regência.
3. ORALIDADE
• Conteúdo temático.
• Finalidade.
• Intencionalidade.
• Argumentos.
• Papel do locutor e interlocutor.
• Elementos linguísticos: entonação, expressões facial, corporal e gestual.
• Adequação do discurso ao gênero.
• Turnos de fala.
• Variações linguísticas (lexicais, semânticas, prosódicas).
• Marcas linguísticas: coesão, coerência, gírias, repetição.
• Elementos semânticos.
• Adequação da fala ao contexto (uso de conectivos, gírias, repetições).
• Diferenças e semelhanças entre discurso oral e escrito.
CONTEÚDOS ESPECÍFICOS
Pré-Modernismo; Modernismo; análise sintática; concordância nominal e verbal; regência
nominal e verbal; tendências da literatura brasileira contemporânea; recursos de estilo;
leitura e interpretação de textos; produção de textos.
D - METODOLOGIA
A ação pedagógica precisa pautar-se em uma perspectiva interdisciplinar, e possuir
abertura do campo das práticas de ensino, em direção aos múltiplos fazeres que articulam
conhecimentos como: prática da oralidade, prática da leitura; prática da escrita; análise
linguística e as práticas discursivas.
A análise linguística, a reflexão e a discussão estarão a serviço de ajustes
357
necessários na produção do aluno e no uso que ele faz da língua.
Nenhuma prática é desenvolvida em sala de aula sem que esteja subjacente a ela
uma concepção teórica consistente, o sócio-interacionismo. A disciplina da Língua
Portuguesa propõe uma prática diferenciada, uma vez que a língua só existe em
situações de interação e através das práticas discursivas , portanto sociais. O ensino da
língua portuguesa é assumido em sua história e funcionamento.
A metodologia além de ser diversificada precisa ser problematizadora a partir da
pesquisa, reflexão , discernimento e comprometimento de cada profissional e discente.
Algumas práticas devem ser adotadas: aulas expositivas; trabalhos em grupos;
dinâmicas; elaboração de poemas concretos; técnicas contrastivas de análise de textos;
trabalhos de pesquisa de campo em livrarias, bibliotecas, salas de espera, cinemas e
outros; análises e interpretações de frases extraídas de jornais e revistas; entrevistas com
pessoas de várias gerações, visando conhecer e resgatar origens e confrontar estilos
pessoais e de época; dramatizações; sessões de cinema, telão; seminários; montagem e
resolução de palavras cruzadas; leituras; relatórios; confecção de murais; pesquisas;
pinturas; palestras; aulas práticas; exposições; análises; implantação de novas
tecnologias; jogos; gincanas; debates; montagem de trabalhos gráficos; produções
textuais.
E – AVALIAÇÃO
Na disciplina da Língua Portuguesa é imprescindível que a avaliação seja contínua
e priorize a qualidade e o processo de aprendizagem, ou seja, o desempenho do aluno ao
longo do ano letivo. Por isso, em lugar de apenas avaliar por meio de provas, o professor
pode utilizar a observação diária e instrumentos variados.
A oralidade será avaliada considerando-se a participação do aluno nos diálogos,
relatos e discussões, entrevistas, seminários , entre outras atividades, a clareza que ele
mostra ao expor suas ideias, o seu desembaraço, a fluência de sua fala, a argumentação
que ele apresenta ao defender seus pontos de vista e sua capacidade de adequar o
discurso/texto aos diferentes interlocutores e situações.
A avaliação da leitura deve considerar a consciência que os estudantes têm acerca
das estratégias que empregaram no decorrer da leitura, o professor pode propor
questões abertas, discussões, debates, de maneira valorizar a reflexão como
instrumentos de aprofundamento dos níveis de leitura produzidos pelos alunos.
358
Em relação à escrita, é preciso ver os textos como uma fase do processo de
produção, nunca como um produto final. Estes textos, bem como os demais , devem estar
inseridos em contextos reais para que tenham alguma validade numa prática reflexiva e
contextualizada , onde sejam estabelecidas as devidas articulações entre teoria e prática,
sendo o estudo e a reflexão alicerces da ação pedagógica.
F – REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
PARANÁ, SEED. Diretrizes curriculares da Educação Básica. Curitiba, 2006.
3.8 MATEMÁTICA
A - EMENTA
Inúmeras são as justificativas a respeito da importância da Matemática enquanto
disciplina curricular da Base Nacional Comum. Quando se analisa seu desenvolvimento
histórico, nota-se que a Matemática vem sendo desenvolvida pelo homem desde os
tempos pré-históricos. Assim, uma das justificativas relaciona-se ao fato de que a
Matemática, assim como outras ciências, é um construto humano, desenvolvido e
constantemente aprimorado ao longo do tempo, de acordo com a necessidade do
homem, de modo a resolver problemas cotidianos. Além disso, a Matemática muito tem
contribuído com outras ciências como a Física, Química, Biologia, Informática. Nesse
sentido, o conhecimento matemático é utilizado como ferramenta de desenvolvimento e
compreensão dos conceitos e teorias de outras ciências.
A grande aplicabilidade prática é uma outra justificativa para o ensino desta
disciplina na Educação Básica. Em muitas de nossas atividades diárias, a utilização do
conhecimento matemático, construído e reconstruído social e historicamente, é muito
evidente.
Além disso, a Matemática pode ser considerada como ferramenta para
compreensão do mundo e das relações sociais, uma vez que instrumentaliza análises,
conjecturas, apropriação de conceitos, formulações de idéias, entre outras atividades.
Não se pode deixar de destacar a importância da Matemática no desenvolvimento do
raciocínio dedutivo, indutivo e abdutivo.
359
Assim, de um modo geral, a apropriação do conhecimento matemático pelo
estudante muito contribui para que se desenvolvam nele valores e atitudes de natureza
diversa, essenciais para a formação do cidadão crítico, capaz de compreender e
transformar o mundo de acordo com suas necessidades.
B – JUSTIFICATIVA
O ensino de Matemática se propõe a fazer com que o aluno seja capaz de
compreender as ciências como construções humanas, entendendo como elas se
desenvolvem por acumulação, continuidade ou ruptura de paradigmas, relacionando o
desenvolvimento científico com a transformação da sociedade; compreender o caráter
aleatório e não determinístico dos fenômenos naturais e sociais e utilizar instrumentos
adequados para medidas, determinação de amostras e cálculos de probabilidade;
identificar, analisar e aplicar conhecimentos sobre valores de variáveis, representados
em gráficos, diagramas ou expressões algébricas realizando previsões de tendências,
extrapolações e interpolações e interpretações; analisar qualitativamente dados
quantitativos representados gráfica ou algebricamente relacionados a contextos
socioeconômicos, científicos ou cotidianos; identificar, representar e utilizar o
conhecimento geométrico para aperfeiçoamento da leitura, da compreensão, da ação
sobre a realidade; aplicar as tecnologias às ciências naturais na escola, no trabalho e em
outros contextos relevantes para sua vida. Compreender conceitos, procedimentos e
estratégias matemáticas e aplicá-las a situações diversas no contexto das ciências, da
tecnologia das atividades cotidianas; ler e interpretar textos de matemática; ler, interpretar
representações matemáticas (tabelas, gráficos, expressões); transcrever mensagens
matemáticas da linguagem corrente para linguagem simbólica (equações, gráficos,
diagramas, fórmulas, tabelas...) e vice versa; exprimir-se com correção e clareza, tanto
na língua materna, como na linguagem matemática, usando a terminologia correta;
produzir textos matemáticos adequados; utilizar adequadamente os recursos
tecnológicos como instrumentos de produção e de comunicação; investigação e
Compreensão; identificar o problema (compreender enunciados, formular questões...);
procurar, selecionar e interpretar informações relativas ao problema; formular hipóteses e
prever resultados; selecionar estratégias de resolução de problemas; interpretar e criticar
resultados dentro do contexto da situação; distinguir e utilizar raciocínios dedutivos e
indutivos; fazer e validar conjecturas, experimentando, recorrendo a modelos, esboços,
360
fatos conhecidos, relações e propriedades; discutir idéias e produzir argumentos
convincentes; percepção sócio-cultural e histórica; desenvolver a capacidade de utilizar a
matemática na interpretação e intervenção no real; aplicar conhecimento e métodos
matemáticos em situações reais, em especial em outras áreas de conhecimentos;
relacionar etapas da história da matemática com a evolução da humanidade; utilizar
adequadamente calculadoras e computador, reconhecendo suas limitações e
potencialidades; utilizar corretamente instrumentos de medição e de desenho.
C - CONTEÚDOSC - CONTEÚDOS
1ª SÉRIE
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
1. NÚMEROS E ÁLGEBRA
• Números reais.
• Números complexos.
• Sistemas lineares.
• Matrizes determinantes.
• Polinômios.
• Equações e inequações exponenciais, logarítmicas e modulares.
2. GRANDEZAS E MEDIDAS
• Medidas de área.
• Medidas de volume.
• Medidas de grandezas vetoriais.
• Medidas de informática.
• Medidas de energia.
• Trigonometria.
361
3. FUNÇÕES
• Função afim.
• Função quadrática.
• Função exponencial.
• Função logarítmica.
• Progressão aritmética.
• Progressão geométrica.
4. GEOMETRIA
• Plana.
5. TRATAMENTO DA INFORMAÇÃO
• Análise combinatória.
• Binômio de Newton.
• Estudo das probabilidades.
• Estatística.
2ª SÉRIE
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
1. NÚMEROS E ÁLGEBRA
• Matrizes e determinantes.
• Sistemas lineares.
• Polinômios.
2. GRANDEZAS E MEDIDAS
• Medidas de informática.
362
• Medidas de energia.
• Trigonometria.
3. FUNÇÕES
• Função trigonométrica.
• Função modular.
4. GEOMETRIA
• Geometria plana.
• Geometria espacial.
5. TRATAMENTO DA INFORMAÇÃO
• Análise combinatória.
• Binômio de Newton.
3ª SÉRIE
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
1. NÚMEROS E ÁLGEBRA
• Polinômios.
• Equações e inequações exponenciais, logarítmicas e modulares.
• Noções de números complexos.
2. GRANDEZAS E MEDIDAS
• Medidas de informática.
• Medidas de energia.
363
• Trigonometria.
3. FUNÇÕES
• Função trigonométrica.
• Função modular.
• Progressão aritmética.
• Progressão geométrica.
4. GEOMETRIAS
• Geometria plana.
• Geometria espacial.
• Geometria analítica.
• Geometria não euclidiana.
5. TRATAMENTO DA INFORMAÇÃO
• Binômio de Newton.
• Estudo das probabilidades.
• Estatística.
• Matemática financeira.
Além dos conteúdos elencados anteriormente, serão trabalhados pela disciplina,
tanto no Ensino Fundamental como no Ensino Médio, temas emergentes que vêm ao
encontro das necessidades da comunidade escolar e também aos temas sociais
contemporâneos: cultura afro-brasileira; paz; meio ambiente, qualidade de vida, entre
outros.
D - METODOLOGIA
Considerando a importância da Matemática enquanto disciplina curricular, os
conteúdos elencados nas Diretrizes Curriculares Estaduais e os objetivos desta disciplina
364
na Educação Básica, é fundamental que os conteúdos sejam trabalhados de forma
articulada com demais conteúdos da disciplina, uma vez que se percebe relações de
interdependência entre alguns conteúdos. Tal articulação também pode ser feita com
outras disciplinas, numa perspectiva interdisciplinar.
Neste sentido, os temas devem ser abordados, sempre que possível, utilizando-se
de situações reais, considerando o conhecimento prévio do estudante, estimulando-o a
agir reflexivamente, privilegiando a criatividade e a autonomia na busca das soluções dos
problemas. Por meio destas atividades, espera-se a contextualização/descontextualização
dos conceitos, abstrações, generalizações e a apropriação da linguagem simbólica.
Nessa perspectiva, as propostas metodológicas que parecem ser mais adequadas
são: Resolução de Problemas; Modelagem Matemática;
Etnomatemática; História da Matemática, sempre com a utilização dos recursos
tecnológicos disponíveis.
E - AVALIAÇÃO
A avaliação é algo mais que buscar resultados, é um processo de observação e
verificação de como os alunos constroem os conhecimentos matemáticos e do que
pensam sobre Matemática.
Como parte integrante do próprio processo de ensino e de aprendizagem, o
objetivo da avaliação é aprimorar a qualidade dessa aprendizagem. A avaliação deve ser
contínua, dinâmica, informal e formal, para que, por meio de uma série de observações
sistemáticas, o professor possa emitir um juízo de valor sobre a evolução do estudante
referente ao processo educativo, possibilitando a tomada de decisões que visam o
sucesso do processo de ensino e de aprendizagem.
Cabe ao professor realizar encaminhamentos diversos como a observação, a
intervenção, a revisão de noções, além de utilizar diversos instrumentos avaliativos
escritos e/ou orais, incluindo o uso de materiais manipuláveis, computadores e/ou
calculadora e a possibilidade de o aluno expor seu raciocínio.
É fundamental o diálogo entre os professores e alunos, na tomada de decisões,
nas questões relativas aos critérios utilizados e resultados obtidos.
É importante destacar que a recuperação paralela deve ser realizada por meio da
retomada de conteúdo, realização de atividades ou qualquer outro instrumento que o
professor achar necessário. É importante que ela aconteça de maneira objetiva e
365
consciente para o estudante e para o educador.
F - REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
BRASIL, Ministério da Educação. Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional – Lei 9394/96.
NUNES, T; BRYANT, P. Crianças fazendo Matemática. Porto Alegre: Artes Médicas, 1997.
PARANÁ, Secretaria de Estado da Educação. Diretrizes Curriculares Estaduais de Matemática. Curitiba: SEED, 2006.
PARANÁ, Secretaria de Estado da Educação. Currículo Básico para a escola pública do Estado do Paraná. Curitiba: SEED, 1990.
PIRES, C. C; CURI, E; PIETROPAOLO, R. Educação Matemática. São Paulo: Atual, 2002;
TAHAN, M. Matemática divertida e curiosa. São Paulo, 2002.
3.9 QUÍMICA
A - EMENTA
A Química é uma ciência cuja origem se deu na antiguidade. Ela se desenvolveu a
partir da necessidade humana da comunicação, domínio do fogo, fermentação,
alimentação, ou seja, necessidades vitais ao homem e que não podem ser solucionadas
sem a aplicação da ciência química.
Sendo a química uma ciência que está presente em tudo o que nos cerca, incluindo
nós mesmos, onde sua função é, por intermédio da compreensão dos materiais
(constituição e utilização), explicar as transformações que eles podem sofrer.
A abordagem da ciência química na realidade desta escola será feita de tal forma a
atuar continuamente na formação do indivíduo, levando-o a pensar mais criticamente
sobre o universo no qual ele está inserido, refletir sobre as razões dos problemas
ambientais a fim de entender melhor a vida onde as informações, o conhecimento e os
valores desenvolvidos sejam instrumentos reais de percepção, satisfação, interpretação,
julgamento, atuação e desenvolvimento pessoal.
366
Tem o objetivo de fazer com que o aluno se torne capaz de apropriar-se do
conhecimento científico e de utilizá-lo para “ler” o mundo e nele interferir.
B – JUSTIFICATIVA
O ensino de Química deve levar o aluno a ser capaz de Descrever as
transformações em linguagem discursiva; compreender os códigos e símbolos próprios da
química atual; traduzir a linguagem discursiva em linguagem simbólica da química e vice-
versa; utilizar as representações simbólicas das transformações químicas e reconhecer as
suas modificações ao longo do tempo; traduzir a linguagem discursiva em outras
linguagens. (gráficos, tabelas e relações matemáticas); identificar fontes e formas de
informações relevantes para o conhecimento da química (livros, revistas, jornais,
computadores, manuais, etc); compreender e utilizar conceitos químicos dentro de uma
visão macroscópica (lógico-empírica); compreender dados quantitativos e relações
proporcionais presentes na química (raciocínio proporcional); reconhecer tendências e
relações a partir de dados experimentais, seriação e correspondência em química;
selecionar e utilizar ideias e procedimentos científicos (leis, teorias, modelos) para a
resolução de problemas qualitativos e quantitativos, identificando e acompanhando as
variáveis relevantes; reconhecer ou propor a investigação de um programa relacionado a
química, selecionando procedimento experimentais pertinentes; desenvolver conexões
hipotético-lógicas que possibilitem previsões acerca das transformações químicas;
reconhecer aspectos químicos relevantes na interação do ser humano. Individual e
coletiva com o ambiente; reconhecer o papel da química no sistema produtivo, industrial e
rural; reconhecer as relações entre o desenvolvimento científico e tecnológico da química
e aspectos sócio-político-culturais; reconhecer os limites éticos e morais que podem estar
envolvidos no desenvolvimento da química e da tecnologia.
C - CONTEÚDOS
1ª SÉRIE
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
367
1. MATÉRIA E SUA NATUREZA
• Introdução ao estudo da Química: estrutura da matéria, fenômenos químicos e
físicos;
• Estudo do átomo: primeira noção de átomo, modelo atômico de Dalton, de
Thonson, e modelo atômico de Rutherford-Bohr;
• Estrutura e características dos átomos;
• Elementos químicos;
• Número atômico e Número de massa;
• Íons;
• Isótopos;
• Configuração eletrônica;
• Diagrama de Linus Pauling;
• Tabela periódica: Classificação periódica – Grupos e Famílias, Propriedades
periódicas e aperiódicas e Aplicação dos elementos;
• Localização dos elementos nos grupos e famílias.
• Ligações químicas: teoria do Octeto, ligações iônicas, ligações covalentes comum
e dativa, ligações metálicas e ponte de hidrogênio.
2. BIOGEOQUÍMICA
• Reações químicas.
• Lei das Reações e representação.
• Condições fundamentais para ocorrência de reações químicas (natureza dos
reagentes, contato entre os reagentes, teoria de colisão).
• Lei da Velocidade das Reações.
3. QUÍMICA SINTÉTICA
• Química do carbono: estudo do átomo de carbono, classificação dos compostos
orgânicos.
• Funções orgânicas: hidrocarbonetos, grupo funcional, regras de nomenclatura e
368
aplicações.
• Adeídos, grupo funcional, regras de nomenclatura e aplicações.
• Álcool, grupo funcional, regras de nomenclatura e aplicações.
• Cetonas, grupo funcional, regras de nomenclatura e aplicações.
• Ácidos carboxílicos, grupo funcional, regras de nomenclatura e aplicações.
• Éter, grupo funcional, regras de nomenclatura e aplicações.
• Ésteres, grupo funcional, regras de nomenclatura e aplicações.
• Aminas, grupo funcional, regras de nomenclatura e aplicações.
• Amidas, grupo funcional, regras de nomenclatura e aplicações.
2ª SÉRIE
1. MATÉRIA E SUA NATUREZA
• Funções inorgânicas: Ácido, Definição, Formulação, Nomenclatura, Classificação e
Aplicação;
• Base: Definição, Formulação, Nomenclatura, Classificação e Aplicação;
• Sal: Definição, Formulação, Nomenclatura, Classificação e Aplicação;
• Óxidos: Definição, Formulação, Nomenclatura, Classificação e Aplicação;
• Reações químicas;
• Óxido-redução;
• Nox.
2. BIOGEOQUÍMICA
• Quantidades e medidas: massa atômica, massa molecular, Constante de
Avogadro, quantidade de matéria (mol), volume molar.
• Soluções: concentrações de soluções, concentração comum, densidade; título em
porcentagem, molaridade e diluições.
369
3. QUÍMICA SINTÉTICA
• Química do carbono: estudo do átomo de carbono, classificação dos compostos
orgânicos.
• Funções orgânicas: hidrocarbonetos, grupo funcional, regras de nomenclatura e
aplicações.
• Adeídos, grupo funcional, regras de nomenclatura e aplicações.
• Álcool, grupo funcional, regras de nomenclatura e aplicações.
• Cetonas, grupo funcional, regras de nomenclatura e aplicações.
• Ácidos carboxílicos, grupo funcional, regras de nomenclatura e aplicações.
• Éter, grupo funcional, regras de nomenclatura e aplicações.
• Ésteres, grupo funcional, regras de nomenclatura e aplicações.
• Aminas, grupo funcional, regras de nomenclatura e aplicações.
• Amidas, grupo funcional, regras de nomenclatura e aplicações.
3ª SÉRIE
1. MATÉRIA E SUA NATUREZA
• Eletroquímica: Pilhas, Construção e funcionamento, Eletrodos – potencial dos
eletrodos.
• Radioatividade.
2. BIOGEOQUÍMICA
• Termoquímica.
• Entalpia – variação de entalpia, processos endotérmicos, processos exotérmicos,
entalpia das reações: formação e combustão.
• Energia de ligação, Lei de Hess.
• Cinética química.
• Velocidade média das reações, Teoria das colisões, energia de ativação, fatores
que influenciam na velocidade das reações: concentração, temperatura, pressão,
370
catalisador.
• Equilíbrio químico: constante de equilíbrio Kc e Kp, deslocamento do equilíbrio:
temperatura, pressão, concentração, equilíbrio iônico da água (Kw) pH e pOH,
Constante do produto de solubilidade (Ks).
3. QUÍMICA SINTÉTICA
• Química do carbono: estudo do átomo de carbono, classificação dos compostos
orgânicos.
• Funções orgânicas: hidrocarbonetos, grupo funcional, regras de nomenclatura e
aplicações.
• Adeídos, grupo funcional, regras de nomenclatura e aplicações.
• Álcool, grupo funcional, regras de nomenclatura e aplicações.
• Cetonas, grupo funcional, regras de nomenclatura e aplicações.
• Ácidos carboxílicos, grupo funcional, regras de nomenclatura e aplicações.
• Éter, grupo funcional, regras de nomenclatura e aplicações.
• Ésteres, grupo funcional, regras de nomenclatura e aplicações.
• Aminas, grupo funcional, regras de nomenclatura e aplicações.
• Amidas, grupo funcional, regras de nomenclatura e aplicações.
D - METODOLOGIA
A metodologia utilizada para o ensino de química tem a proposta de incorporar
elementos importantes do cotidiano, elementos de experiência de vida dos alunos como
ponto de partida para o processo de aprendizado, provendo professores e alunos de
condições para desenvolver uma visão atualizada do nosso mundo por meio dos
conhecimentos científicos.
Deve também levar em consideração que os estudantes quando chegam à escola
não estão totalmente desprovidos de conhecimentos, na verdade eles possuem uma
concepção espontânea sobre os conceitos que adquirem no seu dia-a-dia, na interação
com os diversos objetos no seu espaço de convivência, na escola e que devem se fazer
presentes no momento em que se inicia o processo de ensino/aprendizagem.
O programa será desenvolvido de maneira prática e atual, utilizando-se os recursos
371
disponíveis na escola, tais como: livros didáticos, retroprojetor, para apresentação de
transparências, esquemas e gráficos, e outros que poderão auxiliar o aluno numa
interpretação precisa.
E - AVALIAÇÃO
A avaliação deve ser concebida de forma processual e formativa, sob as
condicionantes do diagnóstico e da continuidade. Esse tipo de avaliação leva em conta o
conhecimento prévio do aluno e como ele supera suas concepções espontâneas, além de
orientar e facilitar a aprendizagem.
Por isso, devemos avaliar, por meio não só de provas, mas também por outras
formas de expressão tais como: leitura, interpretação de textos, produção de textos,
interpretação de tabelas, pesquisas bibliográficas, relatórios de aulas de laboratório,
apresentação de seminários, participação, etc.
F - REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
BAIRD, C. Química Ambiental. 2ª edição. Porto Alegre: Bookman, 2002.
SARDELLA, A. Curso Completo de Química. 2ª edição. São Paulo: Editora Ática. 1999.
FONSECA, M. R. M. Interatividade Química: cidadania, participação e transformação. 1ª edição. São Paulo: FTD. 2003.
3.10 LÍNGUA ESTRANGEIRA MODERNA - INGLÊS
A – EMENTA
A inserção do ensino da Língua Inglesa nos currículos das escolas públicas tem
como objetivo permitir ao aluno conhecer, confrontar conhecimentos e culturas diferentes,
oferecendo-lhe oportunidades de aprimoramento em seus estudos bem como a formação
geral cidadão e priorizando a construção de um sujeito, capaz de interagir criticamente
com o mundo a sua volta, transformando a realidade (processos políticos , sociais,
econômicos, tecnológico e culturais).
Entender e compreender a língua como meio de interação social é proposta da
372
disciplina. O ensino de Língua Inglesa deve ultrapassar as questões técnicas e
instrumentais, por isso, faz-se necessário trabalhar a Língua Inglesa enquanto discurso,
entendida como prática social, ou seja, conhecimentos linguísticos, discursivos, culturais e
sócio-pragmáticos.
B – JUSTIFICATIVA
O ensino de Língua Estrangeira Moderna – Inglês busca criar no aluno a a
capacidade de desenvolver a capacidade de compreensão para lidar com diferentes tipos
de textos e diálogos em situações de uso real da Língua Inglesa; reconhecer a
possibilidade de novos acessos à cultura e a oportunidades profissionais através da
Língua Estrangeira; construir conhecimento sistêmico, sobre a organização textual e
sobre como e quando utilizar a linguagem nas situações de comunicação; construir
consciência linguística e consciência crítica dos usos que se fazem da Língua
Estrangeira que está aprendendo; ler e valorizar a leitura como fonte de informação e
prazer, utilizando-a como meio de acesso ao mundo do trabalho e dos estudos
avançados; posicionar-se de maneira crítica, responsável e construtiva nas diferentes
situações sociais, utilizando o diálogo, tanto na língua materna quanto em Língua
Estrangeira, como forma de mediar conflitos e de tomar decisões coletivas; conhecer e
valorizar a pluralidade do patrimônio sócio cultural brasileiro, bem como aspectos sócio-
culturais de outros povos e nações, colocando-se contra a qualquer tipo de preconceito,
seja ele racial, étnico ou religioso; utilizar as diferentes linguagens (verbal, musical,
matemática, plástica e corporal como meio de produzir, expressar e comunicar suas
ideias; perceber-se integrante, dependente e agente transformar do ambiente em que
vive.
C - CONTEÚDOS
1ª SÉRIE
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
1. DISCURSO COMO PRÁTICA SOCIAL
373
CONTEÚDO BÁSICO
1. LEITURA
• Identificação do tema.
• Intertextualidade.
• Vozes sociais presentes no texto.
• Coesão e coerência.
• Marcadores do discurso.
• Funções das classes gramaticais no texto.
• Elementos semânticos.
• Emprego do sentido denotativo e conotativo no texto.
• Marcas linguísticas: particularidades da língua, pontuação, recursos gráficos.
• Variedade linguística.
• Acentuação gráfica.
• Ortografia.
• A influência da língua inglesa no Brasil e no cenário internacional.
• Leitura de textos narrativos, informativos, descritivos, receitas e manuais de
instruções, e-mails, páginas da Internet, cartão postal, HQ, música, etc.
2. ESCRITA
• Tema do texto.
• Interlocutor.
• Finalidade e intencionalidade do texto.
• Condições de produção.
• Informatividade (informações necessárias para a coerência do texto).
• Vozes sociais presentes no texto.
• Vozes verbais.
• Emprego do sentido denotativo e conotativo.
• Funções das classes gramaticais no texto.
• Recursos estilísticos.
374
• Ortografia.
• Acentuação gráfica.
• Palavras de língua inglesa usadas correntemente no Português.
• Vocabulário diversificado (cognatos, falsos cognatos, afixos, empréstimos
linguísticos).
• Artigos indefinidos: a, an.
• Artigos definidos: the.
• Pronomes oblíquos e possessivos.
• Preposições e advérbio de lugar.
• Verbo To Be: presente e passado.
• Pronomes pessoais do caso reto, demonstrativos, adjetivos possessivos.
3. ORALIDADE
• Elementos extralinguísticos, entonação, pausas, gestos, etc.
• Adequação do discurso ao gênero.
• Turnos de fala.
• Vozes sociais presentes no texto.
• Variações linguísticas.
• Marcas linguísticas: coesão, coerência, gírias, repetição.
• Diferenças e semelhanças entre o discurso oral e o escrito.
• Adequação da fala ao contexto.
• Pronúncia.
2ª SÉRIE
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
1. DISCURSO COMO PRÁTICA SOCIAL
CONTEÚDO BÁSICO
375
1. LEITURA
• Identificação do tema.
• Intertextualidade.
• Vozes sociais presentes no texto.
• Coesão e coerência.
• Marcadores do discurso.
• Funções das classes gramaticais no texto.
• Elementos semânticos.
• Emprego do sentido denotativo e conotativo no texto.
• Marcas linguísticas: particularidades da língua, pontuação, recursos gráficos.
• Variedade linguística.
• Acentuação gráfica.
• Ortografia.
• A influência da língua inglesa no Brasil e no cenário internacional.
• Leitura de textos narrativos, informativos, descritivos, receitas e manuais de
instruções, e-mails, páginas da Internet, cartão postal, HQ, música, etc.
2. ESCRITA
• Tema do texto.
• Interlocutor.
• Finalidade e intencionalidade do texto.
• Condições de produção.
• Informatividade (informações necessárias para a coerência do texto).
• Vozes sociais presentes no texto.
• Vozes verbais.
• Emprego do sentido denotativo e conotativo.
• Funções das classes gramaticais no texto.
• Recursos estilísticos.
• Ortografia.
• Acentuação gráfica.
376
• Palavras de língua inglesa usadas correntemente no Português.
• Vocabulário diversificado (cognatos, falsos cognatos, afixos, empréstimos
linguísticos).
• Artigos indefinidos: a, an.
• Artigos definidos: the.
• Pronomes oblíquos e possessivos.
• Preposições e advérbio de lugar.
• Verbo To Be: presente e passado.
• Pronomes pessoais do caso reto, demonstrativos, indefinidos (some, any e no),
reflexivos, adjetivos possessivos.
• If Clauses (will, would).
• Tag questions.
• Comida orgânica, fastfood.
3. ORALIDADE
• Elementos extralinguísticos, entonação, pausas, gestos, etc.
• Adequação do discurso ao gênero.
• Turnos de fala.
• Vozes sociais presentes no texto.
• Variações linguísticas.
• Marcas linguísticas: coesão, coerência, gírias, repetição.
• Diferenças e semelhanças entre o discurso oral e o escrito.
• Adequação da fala ao contexto.
• Pronúncia.
3ª SÉRIE
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
1. DISCURSO COMO PRÁTICA SOCIAL
377
CONTEÚDO BÁSICO
1. LEITURA
• Identificação do tema.
• Intertextualidade.
• Vozes sociais presentes no texto.
• Coesão e coerência.
• Marcadores do discurso.
• Funções das classes gramaticais no texto.
• Elementos semânticos.
• Emprego do sentido denotativo e conotativo no texto.
• Marcas linguísticas: particularidades da língua, pontuação, recursos gráficos.
• Variedade linguística.
• Acentuação gráfica.
• Ortografia.
• A influência da língua inglesa no Brasil e no cenário internacional.
• Leitura de textos narrativos, informativos, descritivos, receitas e manuais de
instruções, e-mails, páginas da Internet, cartão postal, HQ, música, etc.
2. ESCRITA
• Tema do texto.
• Interlocutor.
• Finalidade e intencionalidade do texto.
• Condições de produção.
• Informatividade (informações necessárias para a coerência do texto).
• Vozes sociais presentes no texto.
• Vozes verbais.
• Emprego do sentido denotativo e conotativo.
• Funções das classes gramaticais no texto.
• Recursos estilísticos.
378
• Ortografia.
• Acentuação gráfica.
• Palavras de língua inglesa usadas correntemente no Português.
• Vocabulário diversificado (cognatos, falsos cognatos, afixos, empréstimos
linguísticos).
• Artigos indefinidos: a, an.
• Artigos definidos: the.
• Pronomes oblíquos e possessivos.
• Preposições e advérbio de lugar.
• Verbo To Be: presente e passado.
• Pronomes pessoais do caso reto, demonstrativos, indefinidos (some, any e no),
reflexivos, adjetivos possessivos.
• If Clauses (will, would).
• Tag questions.
• Comida orgânica, fastfood.
3. ORALIDADE
• Elementos extralinguísticos, entonação, pausas, gestos, etc.
• Adequação do discurso ao gênero.
• Turnos de fala.
• Vozes sociais presentes no texto.
• Variações linguísticas.
• Marcas linguísticas: coesão, coerência, gírias, repetição.
• Diferenças e semelhanças entre o discurso oral e o escrito.
• Adequação da fala ao contexto.
• Pronúncia.
D - METODOLOGIA
A metodologia empregada na disciplina de Língua Inglesa estará permeada pela
múltiplas dimensões da linguagem: linguagem verbal, visual, matemática e corporal , etc,
379
a partir de seu conteúdo estruturante, ou seja, o discurso.
Esse discurso será trabalhado de forma contextualizada, buscando não apenas a
compreensão linguística, mas principalmente procurando desenvolver a capacidade de
reflexão e criticidade do indivíduo.
O trabalho será realizado de forma interdisciplinar , propiciando aos alunos
condições de utilizar .compreender e interagir com a língua em situações cotidianas.
As atividades serão desenvolvidas em diversas situações , com metodologias
diversificadas, para que o aluno possa compreender a comunicação como matéria prima
no mundo cada vez mais globalizado.
Fazem parte também da metodologia: diversificação de técnicas em produção de
textos; aula expositiva; aula prática; trabalho individual; trabalho em grupo; elaboração de
diálogos escritos e orais; jogos: bingo, loteria, mímica, dominó, da memória, etc.; músicas;
desenhos, colagens e recortes; exercícios escritos de fixação; filmes; pesquisas;
realização de experiências; pesquisas; montagem de modelos; coleta de material;
levantamento de gráfico.
As diferentes alternativas metodológicas sugeridas visam enriquecer a proposta
curricular, tendo como fio condutor o trabalho útil e responsável, a Ética e a Cidadania.
E – AVALIAÇÃO
De acordo com a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional de 1996, a
avaliação deve ser contínua e cumulativa cujos aspectos qualitativos prevaleçam sobre
os quantitativos.
Através da avaliação, o professor poderá repensar a sua metodologia e planejar as
suas aulas de acordo com as necessidades de seus alunos.
Além de permitir a verificação da aprendizagem dos alunos, a avaliação servirá
para que o professor perceba quais os conhecimentos (linguísticos, discursivos, sócio-
pragmáticos ou culturais) e as práticas (leitura, escrita ou
oralidade) que precisam ser trabalhados mais exaustivamente e assim garantir a efetiva
interação do aluno com os discursos em Língua Estrangeira.
F – REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
PARANÁ, Secretaria de Estado da Educação. Diretrizes Curriculares Estaduais de
380
Matemática. Curitiba: SEED, 2006.
3.11 SOCIOLOGIA
A - EMENTA
Podemos pensar a importância da Sociologia o saber escolar, contribuindo para a
transformação do educando, a partir da própria epígrafe que consta nas Diretrizes
Curriculares de Sociologia para a Educação Básica:
A Sociologia é uma forma de saber científico[...] Como qualquer ciência, ela não é fruto do mero acaso, mas responde às necessidades do seu tempo [...] Compreender o contexto no qual a sociologia nasceu é fator fundamental para se entender as suas características atuais. (Carlos Eduardo Sell).
A Sociologia oferece elementos para nos voltarmos, a todo momento, para os
problemas/questões que o homem enfrenta no seu cotidiano. Todos possuímos
conhecimento é parte de um certo senso comum acerca da vida em sociedade. Assim
sendo, a Sociologia está próxima de nossos problemas diários, mas não se limita a
repetir o que já se sabe, ou seja, os ensinamentos do senso comum.
O objeto de estudo da Sociologia, então, constitui-se historicamente como o
conjunto de relacionamentos que os homens entre si. Interessa, para a Sociologia,
portanto, portanto, não o indivíduo isolado, mas inter-relacionado com os diferentes
grupos sociais dos quais faz parte , como a escola, a família, os grupos de amigos , de
trabalho, dentre outros. Não é o homem enquanto seres que vivem e fazem a história.
A disciplina de Sociologia objetiva não somente transmitir conhecimentos
relacionados a compreensão da dinâmica, mas, principalmente, que esses conhecimentos
adquiridos despertem no educando o interesse em analisar criticamente a sociedade na
qual está inserido, compreendendo o comportamento social humano e suas várias formas
de organização e associação.
A Sociologia como disciplina da Educação Básica procura um entendimento da
sociedade, à luz do conhecimento científico, propondo uma análise atenta e crítica das
questões sociais. Desse modo, as temáticas são estudas em sua dinâmica social e
histórica.
É tarefa primordial do conhecimento sociológico explicitar problemáticas sociais concretas e contextualizadas, de modo a desconstruir pré-noções e preconceitos
381
que quase sempre dificultam o desenvolvimento da autonomia intelectual e de ações políticas direcionadas à transformação social. (DCE – Sociologia , 2006, p.35).
É nessa perspectiva que a Sociologia vem ao entro à identidade de um Ensino
Médio que se quer capaz de instrumentalizar o aluno para prosseguir seus estudos e / ou
participar ativamente do mundo do trabalho.
Teorizar sobre essa prática permitirá que se busque um suporte teórico capaz de
desvelar, explicitar e explicar essa realidade. Este é o caminho pelo qual nossos alunos
poderão passar do conhecimento empírico para o teórico ou, dito de outra forma, passar
do senso comum para conceitos científicos.
Estudo sociológico do surgimento da Sociologia como Ciência, do desenvolvimento
do pensamento sociológico nos séculos XIX e XX, bem como apreensão dos conceitos
sociológicos, e suas relações com as questões sociais contemporâneas.
B - JUSTIFICATIVAB - JUSTIFICATIVA
A reflexão da Sociologia como Ciência e como disciplina da Educação Básica visa
proporcionar ao educando, a partir de uma leitura crítica da sociedade contemporânea, a
formação básica acerca das origens da sociologia e das principais linhas de interpretação
sociológica. E, desse modo, estabelecer relações entre o conhecimento teórico e as
práticas sociais; visando desenvolver sua “perspectiva sociológica”, preparando-o para a
indagação, compreensão e reflexão , como sujeitos de seu aprendizado, e, sobretudo ,
da processualidade histórica.
histórica.
C - CONTEÚDOS
2ª SÉRIE
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
1. O PROCESSO DE SOCIALIZAÇÃO E AS INSTITUIÇÕES SOCIAIS
382
• Processo de socialização, instituições sociais: familiares, escolares, religiosas.
• Instituições de reinserção (prisões, manicômios, educandários, asilos, etc).
2. INDÚSTRIA CULTURAL
• Diversidade cultural.
• Identidade.
• Indústria cultural do Brasil.
• Meios de comunicação de massa.
• Sociedade de consumo.
• Culturas afro-brasileiras, africanas, indígenas.
3. TRABALHO, PRODUÇÃO E CLASSES SOCIAIS
• O conceito de trabalho e o trabalho nas diferentes sociedades.
• Desigualdades sociais: estamentos, classes sociais, castas.
• Organização do trabalho nas sociedades capitalistas e suas contradições.
• Globalização e Neoliberalismo.
• Relações de trabalho.
• Trabalho no Brasil.
4. PODER, POLÍTICA E IDEOLOGIA
• Formação e desenvolvimento do Estado Moderno.
• Democracia, autoritarismo, totalitarismo.
• Estado no Brasil.
• Conceitos de poder.
• Conceitos de ideologia, dominação e legitimidade.
• As expressões de violência nas sociedades contemporâneas.
5. DIREITOS, CIDADANIA E MOVIMENTOS SOCIAIS
383
• Direitos: civis, políticos e sociais.
• Direitos humanos.
• Conceito de cidadania.
• Movimentos sociais.
• Movimentos sociais no Brasil.
• A questão ambiental e os movimentos ambientalistas.
• A questão das ONGs.
3ª SÉRIE
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
1. PROCESSOS DE SOCIALIZAÇÃO E AS INSTITUIÇÕES SOCIAIS
• Formação e consolidação da sociedade capitalista e o desenvolvimento do
pensamento social;
• Contexto histórico do aparecimento da Ciência na sociedade;
• Senso comum e conhecimento científico;
• Teorias sociológicas clássicas: Comte, Durkheim, Engels, Marx e Weber;
• Produção Sociológica Brasileira;
• Principais tipos de Instituições Sociais: familiar, escolar, religiosa e Estado.
2. CULTURA E INDÚSTRIA CULTURAL
• Trabalho, Produção e Classes Sociais;
• Conceitos antropológicos de cultura;
• Diversidade cultural;
• Etnocentrismo: como olhar o outro;
• Identidade cultural;
• Cultura de massa – cultura erudita – cultura popular;
• Cultura afro-brasileira.
384
3. TRABALHO, PRODUÇÃO E CLASSES SOCIAIS
• Sociedade de consumo;
• O conceito de trabalho e o trabalho nas diferentes sociedades: greco-romana,
tribais, feudal e capitalista;
• Organização do trabalho nas sociedades capitalistas e suas contradições;
• Desigualdades sociais e Estratificações;
• O mundo do trabalho: globalização e neoliberalismo.
3. PODER, POLÍTICA E IDEOLOGIA
• Formas de Estado: absolutista, liberal, socialismo real, etc.
• Formação e desenvolvimento do Estado Moderno;
• Estado no Brasil;
• Conceitos de: poder, ideologia, dominação,
5. DIREITOS, CIDADANIA E MOVIMENTOS SOCIAIS
• Direitos: civis, políticos e sociais;
• Direitos humanos;
• Conceito de cidadania;
• Movimentos sociais urbanos;
• Movimentos sociais no Brasil;
• A questão ambiental e os movimentos ambientalistas.
D - METODOLOGIA
Os conteúdos serão trabalhados com base a possibilitar o aluno como sujeito do
seu aprendizado, priorizando a reflexão crítica e uma capacidade de articulação entre a
teoria e a prática. No decorrer do processo de ensino-aprendizagem, serão propostos, de
acordo com as especialidades de cada assunto:
Aulas expositivas com intuito de contextualizar os conhecimentos;
385
Leituras informativas de textos complementares;
Leitura e discussão de textos contidos no livro didático;
Leitura e reflexão de recortes de jornais e revistas;
Produção de textos;
Trabalhos individuais e em grupos;
Reflexão e trabalho com letras de músicas;
Vídeos acompanhados de debates e relatórios;
Pesquisa de campo.
E - AVALIAÇÃO
Os critérios de avaliação serão estabelecidos de acordo com um contrato
pedagógico tendo alguns princípios educativos como norteadores do processo de
avaliação com embasamento na concepção de avaliação formativa. Os encaminhamentos
deverão ocorrer a partir da observação direta do professor quanto à pontualidade,
assiduidade, compromisso, envolvimento, interesse, desempenho, debate, participação
nas atividades propostas.
Além dos instrumentos utilizados no processo ensino-aprendizagem, poderão ser
aplicadas, ao final de cada conteúdo, atividades de verificação como:
• Prova objetiva;
• Prova subjetiva;
• Relatório individual;
• Produção de textos escritos com argumentação;
• Análise de documentos;
• Simulação de vestibular.
No decorrer de cada trimestre, deverá ser realizada a recuperação paralela. Vale
ainda ressaltar que, ao avaliar o aluno no seu processo de ensino-aprendizagem, faz-se
necessário e importante a autoavaliação enquanto professor.
386
F - REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
ALVES, Rubem. Filosofia da ciência. São Paulo: Brasiliense, 1983.
ARON, R. As Etapas do pensamento Sociológico. São Paulo: Martins Fontes, 1986.
BAKHTIN. Mikhail. Marxismo e filosofia da linguagem. São Paulo: Hucitec, 1992.
BERGER, Peter L. Perspectivas sociológicas: uma visão humanística. São Paulo: Vozes, 1978.
BOTTOMORE,T. Introdução à Sociologia. Rio de Janeiro: Zahar, 1973.
CANCLINI, Nestor Garcia. Consumidores e cidadãos: conflitos multiculturais da globalização. Rio de Janeiro: Editora UFRJ, 1997.
CASTRO, A, M. DIAS; E. Introdução ao pensamento sociológico. Rio de Janeiro: Eldorado, 1978.
CHAUÍ, Marilena. Convite à Filosofia . São Paulo: 1998.
___. Cultura e democracia: o discurso competente e outras falas. São Paulo: Cortez, 2003.
___. O que é ideologia. São Paulo: Cortez, 2003. (Coleção Primeiros Passos).
CITELLI, Adílson. Linguagem e persuasão. São Paulo: Brasiliense, 1978.
DURKHEIM, E. A regras do Método Sociológico. São Paulo: Ed. Nacional, 1987.
FERNANDES, Florestan. Fundamentos da explicação sociológica. Rio de Janeiro: LTC, 1978.
GEERTZ , C. A interpretação das culturas. Rio de Janeiro: Zahar, 1973.
GOHN , Maria da Glória. Os sem-terra , ONG´s e cidadania. São Paulo: Cortez, 2003.
GRAMSCI, Antonio. Concepção dialética da história. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1986.
HOBSBAWN, Ericj. A era das Revoluções (1789-1848). Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1982.
_____. A era dos Extremos: o breve século XX (1914-1991). São Paulo: Companhia das Letras , 1995.
HOLANDA, Sergio Buarque. Raízes do Brasil. São Paulo: Companhias das Letras , 1984.
387
MARTINS, Carlos B. O que é Sociologia. São Paulo: Brasiliense, 1984.(Coleção Primeiros passos).
MARX, K; ENGELS, F. Manifesto do Partido Comunista . São Paulo, Martins Claret, 2000.
MARX, Karl. O capital. Livro I, V.2. São Paulo: Nova Cultural, 1988. (Coleção Os Pensadores).
MORAIS, Regis. O que é violência urbana. São Paulo: Brasiliense, 1981.
Revista Mediações. Departamento de Pós-Graduação – Departamento de Ciências Sociais – UEL. Opressão e Resistência no Mundo Contemporâneo, 2002.
RIBEIRO, DARCY. O povo brasileiro: a formação e o sentido do Brasil. São Paulo: Companhia das Letras, 1995.
RODRIGUES, Alberto T. Sociologia da Educação. Rio de Janeiro: DP&A, 2000.
Sociologia – Diretrizes Curriculares da Rede Pública de Educação Básica do Estado do Paraná – SEED. Curitiba, 2006.
WEBER, M. A ética Protestante e o Espírito do Capitalismo. São Paulo, Martins Claret, 2001.
WEFFORT, Francisco (org). Os clássicos da política. São Paulo: Ática, vol.1 e 2.
MATERIAL DIDÁTICO:
COSTA, Cristina. Sociologia: introdução à ciência da sociedade. São Paulo: Moderna, 2002.
LIVRO DIDÁTICO PÚBLICO: Sociologia. Vários autores. Curitiba: SEED-PR, 2006.
OLIVEIRA, Pérsio Santos de. Introdução à Sociologia. São Paulo: Ática, 2000.
TOMASI, Nelson Dacio (org). Iniciação à Sociologia. São Paulo: Atual, 2000.
3.12 FILOSOFIA
A - EMENTA
A Filosofia proposta para o ensino médio contribuirá para ampliar a visão que se
tem de mundo, do homem e da sociedade tornando os cidadãos críticos e capazes de
388
interagir no mundo visando sua transformação positivamente.
A Filosofia cada vez mais, ocupa-se com as condições e os princípios do
conhecimento que pretenda ser racional e verdadeiro; com a origem, a forma e o
conteúdo dos valores éticos, políticos, artísticos e culturais; com a compreensão das
causas e das formas da ilusão e do preconceito no plano individual e coletivo; com as
transformações históricas dos conceitos, das idéias e dos valores.
Por este motivo estaremos trabalhando com os seguintes temas geradores:
Mito e Filosofia – pensamento, mito e sociedade.
Teorias do Conhecimento – origem, essência e certeza do conhecimento humano.
Ética – fundamentos da ação humana.
Filosofia Política – relação de poder e mecanismos que estruturam e legitimam os
diversos sistemas políticos.
Filosofia da Ciência – estudo crítico dos princípios das hipóteses e dos resultados das
diversas ciências.
Estética – sensibilidade, representação criativa e apreensão intuitiva do mundo concreto
e a forma como elas determinam as relações do homem com o mundo e consigo mesmo.
B - JUSTIFICATIVA
O ensino de Filosofia propõe a desenvolver no aluno a capacidade de refletir sobre
os grandes temas que norteiam o conhecimento no mundo desde a antiguidade até a
contemporaneidade instrumentalizando-os para enfrentarem os desafios da atualidade
(Tecnologia).
C - CONTEÚDOS
1ª SÉRIE
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
1. MITO E FILOSOFIA
• Definição de mito, suas funções e características.
• Mito e religião.
389
• A consciência mítica e religiosa na Filosofia.
• Nascimento da Filosofia.
• A racionalização do mito.
• Filósofos pré-socráticos.
• Senso comum, filosofia e ciência.
• Ironia e filosofia, alienação e ironia.
• Filósofos modernos.
• Períodos históricos da filosofia ocidental: Antiga, período Medieval, Renascença,
Moderna, Iluminista e Contemporânea.
2. TEORIA DO CONHECIMENTO
• O conhecimento e os primeiros filósofos.
• O problema do conhecimento no Período Moderno.
• Racionalismo – Descartes.
• Empirismo – John Locke.
• David Hume.
• Kant e a Teoria do Conhecimento.
• A metafísica (cosmogonia e metafísica).
• Nascimento do problema metafísico: pré-socráticos, Platão, Aristóteles.
• Metafísica no mundo cristão (Santo Agostinho, Santo Tomás de Aquino).
• Decadência do problema metafísico.
• Metafísica na Filosofia contemporânea.
• Lógica (nascimento, elementos).
3. ÉTICA
• A Ética como disciplina filosófica.
• Função e alcance da Ética.
• Consciência moral e juízo de valores.
• Ética e violência.
• Moralidade no período clássico da Filosofia grega.
390
4. FILOSOFIA POLÍTICA
CONTEÚDOS BÁSICOS
• Relações entre comunidade e poder.
• Liberdade e igualdade política.
• Política e ideologia.
• Esfera pública e privada.
• Cidadania formal e/ ou participativa.
5. FILOSOFIA DA CIÊNCIA
• Concepções de ciência.
• A questão do método científico.
• Contribuições e limites das ciências.
• Ciência e Ideologia.
• Ciência e Ética.
6. ESTÉTICA
• Natureza da Arte.
• Filosofia e Arte.
• Categorias estéticas – feio, sublime, belo, trágico, cômico, grotesco, gosto, etc.
• Estética e sociedade.
3ª SÉRIE
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
1. MITO E FILOSOFIA
• A Pólis e o nascimento da Filosofia.
391
• O mito e a origem de todas as coisas.
• Mito e razão filosófica.
• O mito hoje – o mito da ciência.
• A racionalização do mito.
• Filósofos pré-socráticos.
• Da sombra ao logos.
• Mito da Caverna de Platão.
• Senso comum, Filosofia e Ciência.
• Ironia e Filosofia; alienação e ironia.
2. TEORIA DO CONHECIMENTO
• Teoria do Conhecimento – o problema do conhecimento.
• Critérios de verdade, possibilidades de conhecimento e origem do conhecimento.
• Possibilidades do conhecimento – ceticismo, dogmatismo e criticismo.
• Relativismo de Protágoras; racionalismo de Platão.
• Origens do conhecimento: empirismo, racionalismo e a relação entre ambos.
• Idade Moderna – construção de uma nova imagem do homem no mundo –
Renascimento.
• Razão e experiência como base do conhecimento seguro (Galileu Galilei, Francis
Bacon, René Descartes), empirismo – a experiência é fundamental – David Hume.
• Immanuel Kant e o tribunal da razão – o que é Ilustração?
3. ÉTICA
• Ética e moral: consciência moral.
• Teoria do mundo das ideias de Platão.
• A ética em Aristóteles – a questão da felicidade.
• Sêneca e a felicidade.
• Amizade como ponto de partida para a ética; o homem como animal político.
• O existencialismo em Nietzsche.
• A ética segundo Adorno e Horkheimer.
392
• Autoridade, sociabilidade e responsabilidade.
• Liberdade e determinismo.
• Diversidade cultural.
4. POLÍTICA
• O surgimento da política.
• Relação entre ética e política.
• Política e poder: violência.
• Sistemas de governo; o nascimento da democracia; democracia substancial e
formal.
• A política para Platão, Aristóteles, Maquiavel, Montesquieu, Hobbes, Locke,
Rousseau e Kant.
• Liberalismo e Marxismo.
• Crise na política contemporânea.
5. FILOSOFIA DA CIÊNCIA
• Caminhos da ciência; ciência e método.
• Ciência normal e extraordinária.
• Círculo de Viena – Karl Popper e Thomas Kuhn.
• Revoluções científicas e progresso da ciência.
• As consequências sociais e políticas da ciência.
• Bioética e suas tendências.
• Bioética: o aborto e a experiência genética.
6. ESTÉTICA
• A beleza enquanto categoria estética.
• Estética ou filosofia da arte.
• A arte para Platão, Aristóteles, Kant, Benjamin.
• Indústria cultural: Adorno, Horkheimer.
393
• Arte e Renascimento.
• O juízo do gosto – Kant.
• Arte pela arte e arte engajada.
• Arte e movimento: cinema, teatro, dança.
D - METODOLOGIA
Propor uma reflexão crítica sobre formas de pensas é a essência da Filosofia, que
gira basicamente em torno de problemas e conceitos criados no decorrer de sua longa
história, os quais por sua vez devidamente utilizados geram discussões promissoras e
criativas que desencadeiam, muitas vezes, ações e transformações.
O trabalho com a disciplina de filosofia terá como prioridade questionamentos, as
discussões, os debates, seminários, reflexões, análises e pesquisas.
Os conteúdos a serem trabalhados deverão ser estudados e analisados a partir de
textos filosóficos que forneceram aos estudantes subsídios para que possa pensar o
problema, pesquisar, fazer relações e criar conceitos.
E - AVALIAÇÃO
A avaliação será diagnóstica e continuam segundo critérios propostos na
metodologia dos conteúdos, sempre avaliando a participação e progresso do aluno
durante as atividades designadas atrás de provas, trabalhos, seminários, debates, auto –
avaliação e produção de textos filosóficos. Se necessário for será oportunizada uma
recuperação ao aluno.
F – REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
Diretriz Curricular de Filosofia para o Ensino Médio, versão preliminar, julho/2006.
ARANHA, Maria Lúcia de arruda. Temas de filosofia. Moderna, 2ª edição, 2002.
CHAUI, Marilena. O retorno do teológico – político – In: Sérgio Cardoso (org). Retorno ao republicano. Belo Horizonte, Editora UFMG, 2004.
HOM, G B. Por uma Mediação Praxiológica do Saber Filosófico no Ensino Médio : Análise e Proposição a Partir da Experiência Paranaense. Tese de doutorado realizada na FEUSP. São Paulo, 2002
394
4. FORMAÇÃO DE DOCENTES DA EDUCAÇÃO INFANTIL E DOS ANOS INICIAIS DO ENSINO FUNDAMENTAL NA MODALIDADE NORMAL E NÍVEL TÉCNICO INTEGRADO
OBJETIVOS
O Curso de Formação de Docentes da Educação Infantil e dos Anos Iniciais do
Ensino Fundamental em nível Médio, na modalidade Normal-Integrado tem por finalidade
preparar os jovens para a profissão de educador que terá como eixo motriz a função
transversalizadora de garantir:
O respeito à dignidade e aos direitos das crianças, consideradas nas suas
diferenças individuais, sociais, econômicas, culturais, étnicas, religiosas, etc;
O direito das crianças a brincar, como forma particular de expressão, pensamento,
interação e comunicação infantil;
O acesso das crianças aos bens socioculturais disponíveis, ampliando o
desenvolvimento das capacidades relativas à expressão, à comunicação, à interação
social, ao pensamento, à ética e à estética;
A socialização das crianças por meio de sua participação e inserção nas mais
diversificadas práticas sociais, sem discriminação de espécie alguma;
O atendimento aos cuidados essenciais associados à sobrevivência e ao
desenvolvimento cognitivo, bem como o de sua identidade.
O Curso de Formação de Docentes da Educação Infantil e dos anos iniciais do
Ensino Fundamental em nível Médio, na modalidade Normal Integrado tem por objetivos:
Formar docentes para atuarem na Educação Infantil e nas quatro primeiras séries
do Ensino Fundamental assegurando-lhes a formação básica nacional comum de
qualidade e também as competências e habilidades inerentes à função docente.
Proporcionar a formação de professores para amenizar o grave problema da falta
de professores para a Educação Infantil no Estado.
Encaminhar os jovens para a profissão de educador tendo como eixos trajetórios a
ciência, a cultura e em especial as ciências da educação.
Preparar os futuros docentes a saber fazer e saber sobre o fazer, de forma que
essas duas vertentes sejam integradas na formação dos mesmos.
Formação de docentes de modo que estes possam exercer seu papel
emancipador, contribuindo para o processo de transformação social e cultural dentro de
395
um contexto histórico e social.
Proporcionar ao aluno saberes disciplinares e específicos que os levem ao domínio
dos conteúdos que serão objeto do processo ensino-aprendizagem e ao domínio das
formas através das quais se realiza este processo.
Preparar os futuros docentes a saber fazer e saber sobre o fazer, de forma que
essas duas vertentes sejam integradas na formação dos mesmos.
Formar docentes de modo que estes possam exercer seu papel emancipador,
contribuindo para o processo de transformação social e cultural dentro de um contexto
histórico e social.
Proporcionar ao aluno do Curso Normal saberes disciplinares e específicos que os
levem ao domínio dos conteúdos que serão objeto do processo ensino-aprendizagem e
ao domínio das formas através das quais se realiza este processo.
Privilegiar no processo de formação de professores o conceito de cuidar, educar,
de criança e de aprendizagem.
Oportunizar aos futuros docentes condições de aprender fazer, desenvolvendo em
seu processo de formação a criação, a significação e a ressignificação dos sentidos da
existência humana e social.
PERFIL PROFISSIONAL DE CONCLUSÃO DO CURSO
Os jovens que terminarem o Curso Normal – em nível médio – deverão apresentar
quesitos indispensáveis a um educador, tais como: formação cognitiva e humana de
qualidade; abertura para aquisição de novos conceitos e para aceitação de novos
paradigmas; prontidão para buscar continuidade em sua capacitação; ter como alicerce
profissional o conceito de cuidar, de educar, de aprendizagem, de ser criança.
METODOLOGIA
O ensino no Curso de Formação de Docentes numa perspectiva histórica, deve
convergir para o domínio do saber científico historicamente acumulado, por meio de uma
abordagem crítica e problematizadora de questões oriundas da prática social vivenciada
pelos (as) alunos (as).
Há, portanto, a necessidade de estabelecer uma prática pedagógica consistente,
396
permeada por métodos de ensino eficazes. Nesse sentido, os argumentos defendidos pó
Saviani nos ajudam a organizar os princípios dessa ação:
Tais métodos se situarão para além dos métodos tradicionais e novos, superando
por incorporação as contradições de uns e de outros. Portanto, serão métodos que
estimularão a atividade e iniciativa dos alunos sem abrir mão, porém, da iniciativa do
professor, favorecerão o diálogo dos alunos entre si e com o professor mas sem deixar
valorizar o diálogo com a cultura (conhecimento) acumulada/o historicamente; levarão em
conta os interesses dos alunos, os ritmos de aprendizagem lógica dos conhecimentos ,
sua ordenação e gradação para efeitos do processo de transmissão/assimilação dos
conteúdos cognitivos. (SAVIANI, 1986, p.72-73).
A metodologia numa perspectiva histórica, deve promover reflexões, estimular uma
aprendizagem contextualizada, convergir para o domínio do saber científico
historicamente acumulado, por meio de uma abordagem crítica e problematizadora de
questões oriundas da prática social vivenciada pelos (as) alunos (as).
O professor é sempre o sujeito ativo, organizando, intervindo, possibilitando aos
alunos momentos de trabalho coletivo e individual, onde cria seus próprios meios e é
construtor.
A ação pedagógica do professor, deve estar ancorada na metodologia dialética de
elaboração do conhecimento, a teoria histórico cultural e a pedagogia histórico-crítica.
Essa forma de trabalho constitui-se uma nova didática na qual o professor , não trabalha
pelo aluno, nem contra o aluno, mas com o aluno.
Esta metodologia dialética de ação docente discente parte da prática social , vai à
teoria e retorna à prática social. Estes três momentos do processo representa as fases de
aprendizagem , desaprendizagem , reaprendizagem.
O desafio que se apresenta , à educação , à escola , aos professores e aos alunos
é: como iniciar e desenvolver esse processo didático-pedagógico?
A partir dessas reflexões apontamos alguns procedimentos que norterão a ação
pedagógica:
Assumir o desafio de conhecer teoricamente a proposta e criar condições para
implantar a mudança didático-pedagógico.
Desafio, à educação , à escola, aos professores e aos alunos.
Por em prática a nova didática para a pedagogia histórico-crítica.
Transformar a teoria da pedagogia histórico-crítica numa didática , isto é, é ensinar
a repensar o pensamento.
397
Os conteúdos devem ter uma organização coerente e ser desenvolvidos de modo
que haja conexão e inter-relação entre os mesmos, e este emcadeamento deverá ser
resultado da ação objetiva, por uma visão mais abrangente dos aspectos sociais,
econômicos, políticos e culturais.
Estudo e atenção das transformações , inovações e descobertas científicas e
tecnológicas.
Assim, a prática pedagógica deve ser encaminhada com a utilização de recursos
como: textos informativos, músicas, recortes contendo reportagens , gravuras de jornais e
revistas, experiências e fitas de vídeo com função social , pesquisas bibliográficas,
recursos áudio-visuais em geral, material de laboratório.
Desenvolver uma rede de parcerias envolvendo profissionais diversos, professores,
comunidade local, com outras escolas, pais e alunos.
Projetos pedagógicos.
Seminários , debates, reuniões, cursos de pequena duração , oficinas.
Visitas.
Observação / Intervenção.
Alguns procedimentos que nortearão a ação pedagógica do professor: atividades
de observação com desafios que motivem os alunos a perceberem detalhes no objeto de
estudo; visitas, excursões, passeios para observação e estudos sistemáticos com roteiro
planejado e conteúdo estabelecido; exploração de recursos de comunicação : revistas,
jornais, vídeo, DVD, e outros; recursos humanos para palestras e entrevistas com coleta e
registro de dados, exposições, debates, aula prática, etc; preparação de ambiente
estimulador disponibilizando recursos variados; uso de diferentes linguagens para
registrar, de forma diversificada, as observações e as pesquisas: expressão oral, teatro,
painel, cartazes, folhetos, desenhos, mapas, tabelas, gráficos, relatórios, maquete,
modelo, exposição , elaboração de jornais, etc; realização de trabalhos contextualizados
em situações reais e significativas. Esses recursos devem ser utilizados pelo docente, no
sentido de melhor encaminhar o trabalho, desde que sejam orientados pelo professor e
adequados às condições sociais, políticas e econômicas da comunidade escolar, visando
uma melhor compreensão da realidade.
As formas metodológicas devem ser adequadas a cada conteúdo.
398
AVALIAÇÃO
Uma concepção diferente de Ensino com práticas metodológicas renovadas ,
implica também em critérios e instrumentos de avaliação. Para se fazer uma avaliação , é
preciso definir claramente a tendência pedagógica que sustenta a proposta curricular , a
concepção de ensino e a abordagem epistemológica da
prática pedagógica. Assim, a avaliação mais condizente é aquela que se processa de
forma sistemática e que também seja acumulativa, objetivando a aprendizagem do aluno.
É muito importante que o professor , num processo de avaliação contínua, consiga
expressar com clareza e objetivação as ideias e conceitos relacionados aos conteúdos
que estão sendo trabalhados.
Portanto, ao se refletir sobre a avaliação é preciso ter como pressupostos duas
questões básicas:
Clareza na definição da concepção de ensino e de escola que sustenta esta
proposta curricular;
Elementos de sustentação da concepção de ciência que norteia a fundamentação
teórica do currículo.
A avaliação deverá verificar a aprendizagem, a partir daquilo que é básico e
essencial, isto é, estabelecer as relações e mediações dos homens para com os próprios
homens como também dos homens para com a natureza.
É o que se constata ao ler Petronzeli:
...Ser fundamental que esta avaliação se processe de forma contínua. O trabalho pedagógico desenvolvido na escola tem como função relacionar o que é domínio do aluno, isto é, o que ele conhece e o conhecimento histórico produzido pela humanidade Através da interação: professor-aluno, aluno-professor, aluno-aluno, se dará a apropriação e assimilação dos conceitos: o professor interage, participa do processo e direciona-o, a partir da reflexão e incorporação da Ciência da História. (Petronzelli, 1992 p.142).
É ainda necessário uma prática pedagógica consistente que valorize e dê
significado à escola, colocados de forma objetiva e precisa, privilegiando aspectos
como: capacidade de reflexão crítica sobre a realidade; capacidade de relacionar dados,
fatos e conceitos das diferentes áreas científicas; e interpretar resultados dentro dos
níveis adequados para cada série.
Salientar a importância da avaliação, bem como de seus métodos é essencial para
399
se ter subsídios para compreender a avaliação como sendo uma diagnose do processo
de ensino e aprendizagem.
BASE NACIONAL COMUM
4.1 LÍNGUA PORTUGUESA E LITERATURA
A – EMENTA
Concepções teóricas e práticas da Língua Portuguesa. A oralidade, a leitura e a
escrita como princípios norteadores do Ensino de Língua Portuguesa. Concepções
teóricas e práticas da Literatura Brasileira e Portuguesa.
B - FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
Nos últimos anos a escola pública vem atendendo um número cada vez maior e
mais heterogêneo de alunos. Devido a isso, faz-se necessário uma reorientação da
política curricular visando a construção de uma sociedade igualitária com oportunidade
para todos, para tanto, é preciso reconhecer os sujeitos, sendo criança, jovens e adultos
principalmente de classes assalariadas, urbanas ou rurais e regiões de diferentes origens
étnicas e culturais.
Assim, de acordo com as Diretrizes Curriculares de Língua Portuguesa do Estado
do Paraná (2008), a escola precisa estimular a prática pedagógica embasadas em
diferentes metodologias em que se valorizem as concepções de ensino, de aprendizagem
e de avaliação.
Desse modo, a disciplina de Língua Portuguesa contribui para o aprimoramento da
competência linguística do aluno para que este possa agir de forma ativa e crítica na
sociedade.
“É devolvendo o direito à palavra – e na nossa sociedade isto inclui o direito à
palavra escrita – que talvez possamos um dia ler a história contida, e não contada, da
grande maioria que hoje ocupa os bancos das escolas públicas” (Geraldi, 1990, p.124).
Seguindo essa perspectiva, podemos citar Baktin/ Volochinov (1999, p. 41) ao
referir-se ao contexto ideológico contido nas palavras elas “são tecidas a partir de uma
multidão de fios ideológicos e servem de trama a todas as relações sociais e em todos os
400
domínios.”
Nesse sentido, de acordo com Soares (1988), o objetivo de ensino de língua é
conscientizar o aluno para que este possa usas a língua como instrumento de
comunicação e assim ser capaz de adequar seu discurso de acordo com o contexto em
que se encontra a fim de torná-lo mais consciente e com uma visão mais crítica do
mundo.
C - JUSTIFICATIVA
Hoje faz-se necessário que a escola prepare o aluno para que este tenha uma
visão crítica, atuante e menos ingênua em relação aos discursos sociais vigentes, para
isso a disciplina de Língua Portuguesa vem oportunizar momentos de reflexão e de
construção de hipóteses a partir da leitura e da escrita de diferentes textos.
Visto que estamos nos refererindo a um curso de formação de professores, faz-se
necessário repensarmos a formação integrada do ensino médio, levando em
consideração a articulação do trabalho, ciência e cultura, já que a formação geral e a
formação para o trabalho são indissociáveis.
Uma vez que o trabalho do professor é ensinar, transmitir às atuais gerações os
conhecimentos produzidos por outras, além de socializá-las segundo valores e normas de
conduta de um grupo social isso só será possível se este professor for preparado para tal
atuação.
D - CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
A disciplina de Língua Portuguesa concebe a linguagem como prática efetivada nas
diferentes instâncias sociais, deste modo o conteúdo estruturante da disciplina é o
discurso como resultado da interação entre o sujeito, seja ela oral ou escrita.
CONTEÚDOS BÁSICOS/ESPECÍFICOS
1ª SÉRIE
Conteúdos:
• Interpretação de textos diversificados;
• Debates sobre temas atuais e diversificados;
401
• Formação de opinião;
• Relatos de experiências pessoais;
• Leitura de diferentes gêneros literários, informativos, poéticos, jornalísticos,
científicos, romances, textos dramáticos;
• História da Literatura;
• Trovadorismo;
• Humanismo;
• Classicismo;
• Literatura de Informação;
• Produção de textos de gêneros diversos;
• Descrição e Narração;
• Linguagem, língua e fala;
• Linguagem verbal e não verbal;
• Variações linguísticas;
• Gêneros Literários: lírico, dramático e narrativo;
• Funções da linguagem;
• Conotação e Denotação;
• Ortografia;
• Acentuação;
• Versificação;
• Fonemas e letras (dígrafos, encontro vocálico, encontro consonantal);
• Tonicidade;
• Estrutura e Formação de palavras;
• Radicais Gregos e Latinos;
• Classes gramaticais: substantivos, adjetivos, artigos, interjeições e numerais;
• Revisão de assuntos que sejam pontuais no momento para que sirvam de
suporte para o trabalho de Prática de Formação e de Metodologia de Língua
Portuguesa.
402
2ª SÉRIE
Conteúdos:
•
• Interpretação de textos diversificados;
• Debates sobre temas atuais e diversificados;
• Relatos de situações vivenciadas;
• Análise de diferentes linguagens ou discursos;
• Comparação de obras literárias, estabelecendo semelhanças e diferenças;
• Intertextualidade;
• Leitura de diferentes gêneros literários;
• Pesquisa e técnica de pesquisas;
• Narração (contos, crônica, romances, narrativas em verso);
• Poesias (leitura e produção);
• Produção de textos diversos;
• Barroco;
• Arcadismo;
• Classes Gramaticais: verbos, advérbios, pronomes, conjunções e preposições;
• Concordância nominal e verbal;
• Ortografia;
• Pontuação;
• Revisão de assuntos que sejam pontuais no momento para que sirvam de suporte
para o trabalho de Prática de Formação e de Metodologia de Língua Portuguesa.
3ª SÉRIE
Conteúdos:
Interpretação de textos diversificados;
Debates sobre temas atuais e diversificados;
Produção de texto;
Relatos de experiências pessoais;
Leitura de diferentes gêneros literários;
Romantismo;
403
Realismo/Naturalismo/ Parnasianismo;
Concordância nominal e verbal;
Pontuação;
Dissertação;
Revisão de assuntos que sejam pontuais no momento para que sirvam de suporte
para o trabalho de Prática de Formação e de Metodologia de Língua Portuguesa.
4ª SÉRIE
Conteúdos:
• Interpretação de textos diversificados;
• Produção textual;
• Literatura: Simbolismo, Pré – Modernismo, Modernismo, Literatura Pós – Moderna;
• Concordância nominal e verbal;
• Regência verbal e nominal;
• Colocação Pronominal;
• Análise sintática: termos da oração
• Análise sintática: orações e períodos
• Dissertação;
• Revisão de assuntos que sejam pontuais no momento para que sirvam de suporte
para o trabalho de Prática de Formação e de Metodologia de Língua Portuguesa.
E - METODOLOGIA
Levando em consideração que a formação integrada tem como princípio educativo
a mediação entre o homem e a apropriação social do conhecimento a disciplina de Língua
Portuguesa dentro do curso de formação de docentes tem como função capacitar os
alunos a irem além da apreensão do conhecimento e achegar a ser capaz de (re)
transmiti-lo de forma eficaz. Isso se dará com um trabalho consistente dos gêneros
textuais diversificados pertinentes na sociedade e usados constantemente nas práticas
sociais como: declamação de poemas, debates, seminários, atividades essas que
possibilitam a argumentação.
No que se refere a prática da produção da produção textual ressalta-se também o
trabalho com gêneros escritos diversos: convite, bilhete, carta, notícia, editorial, artigo de
404
opinião, resenhas, crônicas, contos, poema, e-mail, blog, fórum de discussão, dentre
outros. Alé, de enfatizar a produção textual, esta prática também incentivará a leitura
crítica, que levará o aluno a formular e reformular hipóteses, aceitar ou rejeitar
conclusões, utilizando estratégias baseadas em seu conhecimento linguístico, nas suas
experiências e em sua vivência sócio-cultural.
F - AVALIAÇÃO
A avaliação é um processo de aprendizagem contínuo, priorizando a qualidade e o
desempenho do aluno. Sendo assim, o professor deve utilizar-se da observação diária e
instrumentos variados, selecionados de acordo com cada conteúdo e/ou objetivo.
Pensando seu caráter formativo, contínuo e diagnóstico, a avaliação deve
considerar que os alunos possuem ritmos e processo de aprendizagens diferenciados,
apontando assim as dificuldades e proporcionando uma intervenção pedagógica.
Quanto a oralidade e a escrita, o professor observará a utilização do discurso
adequado aos diferentes interlocutores e situações. No que se refere a leitura, serão
avaliadas as estratégias utilizadas pelos alunos para a compreensão do texto e a
construção de sentido.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
BAKHTIN, Michail (Volochinov). Marxismo e filosofia da linguagem. Trad. De Michel Lahud e Yara Frateschi. 9 ed. São Paulo: Hucitec, 1999.
GERALDI, J. W. Concepções de linguagem e ensino de Português. In: O texto na sala de aula. 5. ed. Cascavel: Assoeste, 1990.
PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Diretrizes Curriculares da Educação Básica de Língua Portuguesa. Curitiba: SEED, 2008.
SOARES, Magda. O ensino de língua Portuguesa. São Paulo: Contexto, 1988.
405
4.2 ARTE
A – EMENTA
Teatro e Dança
Conhecimento teórico-prático dos princípios fundamentais do teatro e da dança e a
experimentação de recursos corporais e cênicos como instrumental para a educação
infantil e séries iniciais.
Música/Artes Visuais
Conhecimento teórico prático dos elementos básicos da linguagem musical e a
utilização da música como instrumental para a educação infantil e séries iniciais.
Conhecimento teórico-prático dos fundamentos das artes visuais. Enfoque da arte
como área do conhecimento nas suas dimensões de criação, apreciação e comunicação
como instrumental para a educação infantil e séries iniciais.
B – FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
As produções artísticas fazem parte do processo pelo qual o homem produz
conhecimento.
A arte como capacidade de transmitir sensações estéticas carregadas de vivências
pessoais e sentimentos que exprime a realidade, e estas são representadas e
interpretadas através de sons, movimentos, imagens visuais e dramatização, que
chamamos de objetivo artístico. Pois ela reflete
seu tempo.
A inclusão do Ensino de Arte na Educação Básica é muito importante e consta nas
Diretrizes Curriculares Estaduais de Arte do Paraná (2008, p37).
Quando se pensa, no educar deve-se levar em conta o conhecimento e a prática
pedagógica que resulte em um ensino coerente.
A arte como conhecimento está perfeitamente ligada à formação integral do
educando, onde ele se expressa através de elementos verbais e não- verbais, em
resposta a realidade que ele mesmo pode transformar.
406
Vivenciando experiências artísticas, os alunos desenvolvem a percepção e senso
estético para a compreensão, do mundo, tendo um diálogo mais efetivo com a realidade.
O conhecimento de conceitos significativos depende da relação estabelecida por ele e as
experiências vividas concretamente, aprimorando a sensibilidade que neles já existe,
portanto é a forma de se comunicar e interagir o outro e o mundo, compreendendo que
faz parte de uma sociedade e que pode ser transformada.
É fundamental que o professor pense e elabore uma prática pedagógica que
estimule o potencial dos alunos e os incentive para elaborar e reelaborar suas próprias
ideias criativas, num ambiente rico de provocações que desafiem a criação e expressão
de diversas linguagens, corporais, sonoras e visuais, levando-os a uma mudança
significativa, um novo olhar sobre o mundo. Uma pessoa criativa interage de forma
diferente com o mundo.
Com uma metodologia adequada, terá o professor que definir caminhos que serão
percorridos pelos alunos no processo expressivo, usando métodos de investigação como:
pesquisas, contato com artistas, visitas a exposições, concertos de músicas,
apresentação de teatro e dança. Estes e outros recursos utilizados viabilizam a
concretização dos objetivos previstos.
Dentro de uma metodologia inovadora em Arte, precisa envolver prática, a
apreciação estética e o conhecimento histórico, articulando em seu contexto social .
C - JUSTIFICATIVA
A arte, o professor de arte e o fazer artístico, têm como proposta um ensino
multidisciplinar, multidisciplinar e transdisciplinar. Partindo disto, é importante expor que o
ensino de arte faz com que o aluno se posicione de maneira crítica, responsável e
construtiva nas diferentes situações sociais e perceber-se integrante, dependente e
agente transformador do ambiente, valorizando e conhecendo a pluralidade das culturas.
Utilizando diferentes linguagens verbais, corporais, plásticas, sonora e gráfica - o ser
humano consegue produzir, expressar e comunicar suas ideias, interpretar e usufruir das
produções culturais nos contextos públicos e privados, atendendo as diferentes intenções
e situações de comunicação.
407
D - CONTEÚDOS
1ª SÉRIE
ÁREA: ARTES VISUAIS
CONTEÚDOS BÁSICOS
• Conceituação básica para o estudo da História da Arte;
• Arte na Pré-História;
• Arte Egípcia;
• Arte Grega;
• Arte Indígena;
• Arte na Idade Média: Bizantina, Gótico;
• Renascimento;
• Barroco;
• Barroco Brasileiro;
• Folclore;
• Arte Brasileira: Missão Artística Francesa, Movimento Modernista;
• Arte Paranaense;
• Arte Europeia (final do séc. XIX e começo do séc. XX): Impressionismo, Pós-
Impressionismo e Expressionismo;
• Idosos: arte na terceira idade.
• Surrealismo, Cubismo, Abstracionismo;
ÁREA: MÚSICA
CONTEÚDOS BÁSICOS
• Conceituação básica e História da Música;
• Conceituação básica e História da Dança;
• Conceituação básica e História do Teatro;
408
• Arte Africana e Afro-brasileira.
ÁREA: TEATRO
CONTEÚDOS BÁSICOS
• Conceituação básica e história do teatro.
ÁREA: DANÇA
CONTEÚDOS BÁSICOS
• Arte africana.
• Conceituação básica e história da dança.
E - METODOLOGIA
Segundo as Diretrizes Curriculares de Arte do Paraná a Metodologia do ensino da
arte se organiza em três momentos:
Sentir e perceber (apreciação e apropriação);
O trabalho artístico (prática);
O conhecimento em arte (fundamentação).
E as associações destes três momentos individuais ou simultâneos reduzem as
aulas de arte, onde era valorizada a simples prática de exploração de materiais ou
representações já existentes.
De acordo com as Diretrizes Curriculares Estaduais de Arte do Paraná no Ensino
Fundamental, na metodologia utilizada pelo professor, deverão ser abordados os
conteúdos estruturantes de cada linguagem artística (dança, teatro, música e artes
visuais). E estes articulados entre si, dão significado ao objeto de estudo e possibilitam a
organização dos conteúdos específicos.
A abordagem de diferentes épocas da história da Arte, deverá estar sempre
articulado ao estudo da época vivenciada pelo aluno.
Objetivo: Discutir questões de ensino e aprendizagem de arte na educação geral e
escolar, articulados à sociedade em que se inserem e as mudanças significativas na vida
409
dos cidadãos. Contribuir para que o pedagogo conheça, se posicione e saiba atuar
educacionalmente frente ao trabalho de professores de arte e de educação na educação
escolar.
Desenvolver processos de elaboração e expressão de emoções e de ideias em
arte.
Priorizar arte na educação escolar, noções sobre o ensino e a aprendizagem de
saberes artísticos e estéticos em artes visuais, plásticas, música, dança, teatro, artes
audiovisuais.
Relacionar objetivos, conteúdos, métodos/procedimentos/atividades de ensino e
aprendizagem, meios de comunicação, avaliação nas aulas de arte.
• A utilização da música na escola, utilização na sala de aula. Música e fala: aspectos
interativos.
• Propiciar experiências nos processos de fazer, apreciar e contextualizar nas
linguagens artísticas.
• Analisar práticas que articulam o ensino e a aprendizagem, à cultura em arte.
F - AVALIAÇÃO
A avaliação deve diagnosticar o nível de conhecimento artístico e estético dos
alunos, nesse caso costuma ser prévia a uma atividade.
Pode ser realizada, durante a própria situação de aprendizagem, quando o
professor identifica como o aluno interage com os conteúdos e transforma seus
conhecimentos.
Pode ser realizada ao término de um conjunto de atividades que compõe uma
unidade didática para analisar como a aprendizagem ocorreu.
Essas atividades podem ser realizadas em sala e/ou como tarefa para casa.
Os trabalhos podem ser individuais e/ou coletivos.
Existe possibilidade de avaliação escrita: subjetiva e/ou objetiva.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
BARBOSA, Ana Mae. A Imagem no Ensino da Arte. São Paulo, SP: Perspectiva, 1991.
BONK, Miriam Cornélia. Arte e seu ensino na escola. Curitiba, PR: 2002.
410
CELDON FRITZEN, Janine Moreira (orgs). Educação e arte. Campinas: Papirus, 2008.
CHAUÍ, Marilen. Convite à filosofia. São Paulo: Ática, 2003.
DUARTE JUNIOR, João Francisco. Por que a arte-educação? Campinas: Papirus, 1991.
FIRSCHER, Ernest. A necessidade da arte. Rio de Janeiro: Koogan, 2002.
FRITZEM, Celdom; MOREIRA, Janine. Educação e arte: as linguagens artísticas na formação humana. Campinas: Papirus, 2008.
NISKIER, Arnaldo. LDB: a nova lei da educação. Rio de Janeiro: Consultor, 1996.
PARANÁ. Diretrizes curriculares de arte para a educação básica. Curitiba: SEED, 2008.
POSITIVO. Programa de cursos. Curitiba, PR: Positivo, 2003.
4.3 EDUCAÇÃO FÍSICA
A - EMENTA
Cultura corporal. Corpo, movimento e Saúde. Educação pelo movimento.
Pressupostos do movimento. Educação psicomotora.
B – JUSTIFICATIVA
O conhecimento deve ser o grande prazer da educação, a descoberta e a relação
da cultura e da ciência são os pontos mais importantes num processo de ensino-
aprendizagem.
A educação física tem como compromisso fazer com que as experiências corporais
do dia a dia sejam transformadas em questionamentos, onde vários olhares vão buscar e
apontar respostas, relacionadas, não só, ao próprio conteúdo da educação física, como a
fenômenos físicos, biológicos, matemáticos, etc.
Neste contexto, a educação física se mostra bastante instigante e, tanto em sua
teoria como em sua prática, consegue levar o aluno a repensar visões e situações,
podendo levá-lo à criticidade e à transformação de suas próprias atitudes frente as
descobertas realizadas, tanto para seu bem estar físico, quando nos remetemos a saúde,
como nas questões sociais, quando o foco em questão seja a qualidade de vida do
411
cidadão que é.
Para o Curso de Formação de Docentes, toda esta possibilidade de
questionamento irá propiciar, aos futuros profissionais a capacidade de instigar seus
alunos a redescobertas, papel importante do professor no processo de ensino-
aprendizagem, oportunizando mais uma vez que o ciclo de formação de cidadãos críticos
e transformadores, e ao mesmo tempo inseridos em um contexto histórico, culturalmente
construído.
C – FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
A Educação Física no ensino fundamental,médio e profissional pretende romper
com a visão de homem fragmentada e essa proposta tem como fundamento os princípios
teóricos do materialismo histórico. Corrente esta que apresenta uma reflexão profunda e
crítica a respeito das estruturas sociais e suas desigualdades.
Surge a necessidade de compreender a Educação Física como uma área do
conhecimento que é integrante de uma totalidade composta por interações que se
estabelece na materialidade das relações sociais, políticas, econômicas e culturais dos
povos.
Nesta perspectiva o corpo e as práticas corporais não estarão vinculados aos
interesses do capital que tanto influenciaram os caminhos da Educação Física.
Dar um novo significado às aulas significa superar a dimensão meramente motriz
por uma dimensão histórica, cultural e social rompendo com a ideia de que o corpo se
restringe somente ao biológico e ao mensurável.
O papel da Educação Física será o de transcender aquilo que se apresenta como
senso comum, desmistificando formas já arraigadas e equivocadas sobre o entendimento
das diversas práticas e manifestações corporais, priorizando a construção do
conhecimento sistematizado como oportunidade para re-elaboração de ideias e práticas
que, por meio de ações pedagógicas, intensifiquem a compreensão do aluno sobre o
conhecimento produzido pela humanidade e suas implicações para a vida.
A corporalidade como concepção orientada da Educação Física no ensino
fundamental, médio e profissional pretende, por meio das práticas corporais ( esporte,
dança, ginástica, jogos, brincadeiras e brinquedos ), ir além da dimensão motriz levando
em conta a multiplicidade de experiências manifestas pelo corpo a quais permeiam estas
práticas, ou seja, manifestam-se expressões de alegria, raiva, dor, violência, preconceito,
412
sexualidade, etc., que tem sentido amplo no corpo e são historicamente produzidos.
As aulas de Educação Física se tornarão num conjunto de objetos de investigação,
centralizados nos conteúdos, e nas metodologias. O professor através de sua
investigação delimitará questões que considera relevante buscando proporcionar ao aluno
o direito ao conhecimento.
Nas aulas de Educação Física buscar-se-á uma flexibilização tentando proporcionar
um equilíbrio harmônico entre o que é comum e o que é individual, buscando privilegiar
todos os alunos inclusive os com necessidades educacionais especiais levando em
consideração o tempo do aluno e não o tempo escolar. Para tanto faremos uso de:
• Avaliação investigativa por meio de questionários, discussões de conteúdos e
observação.
• Aulas teóricas e práticas diversificadas oportunizando questionamentos e
manifestações dos alunos, buscando favorecer todas as habilidades, diminuindo as
limitações e respeitando as individualidades.
• Dinâmicas de grupo, confecção e produção de trabalhos.
• Debates, pesquisas e palestras com convidados.
• Apresentação de vídeos.
• Diversificação das atividades práticas.
D - CONTEÚDOS
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
Esportes;
Jogos;
Ginástica,
Lutas;
Dança.
CONTEÚDOS ESPECÍFICOS
1ª série de Formação de Docentes:
Gênese da Educação Lúdica;
413
O jogo: instrumento de formação ou alienação;
A criança, a educação e o brinquedo;
Jogos e brincadeiras populares;
Jogos recreativos, intelectivos e pré desportivos;
Os jogos no desenvolvimento e na formação da criança
- Fase sensório – motora;
- Fase simbólica;
- Fase intuitiva;
- Fase da operação concreta;
- Fase da operação abstrata
Dança folclórica e vivências de movimento;
Brinquedoteca
Atividades práticas: aperfeiçoamento de fundamentos de voleibol e futsal, prática das
diversas modalidades de esportes de quadra, alongamentos e exercícios localizados,
jogos intelectivos.
Cidadania – campanha do agasalho ( Jogos cooperativos );Capoeira– ( Esportes,
lutas, jogos, dança );
2ª série de Formação de Docentes:
Imagem esquema corporal;
Lateralidade;
estruturação e orientação temporal;
Estruturação e orientação espacial;
Equilíbrio, tônus e postura;
Sugestões de atividades, de jogos, de brincadeiras sobre o conteúdo trabalhado;
Gincana cultural e esportiva;
Esportes coletivos;
Dança, conhecimento e coreografia;
Percepção, memoria, atenção, raciocínio e sugestões de atividades práticas;
Diversidade de manifestações, ritmos e dramatizações;
Ginástica circense:
- origem e histórico;
414
- Cultura do circo;
- movimentos acrobáticos;
- o circo como componente da ginástica;
- ensaio e apresentação do circo.
3ª série de formação de docentes:
• Ginástica:
- conceito;
- classificação;
- finalidades;
- divisão.
• Postura:
- conceito,
- efeitos da postura;
- implicações;
- causas da má postura;
- desvios da coluna;
- defeitos da coluna vertebral;
- educação postural e qualidade de vida.
• Esquema de uma aula de ginástica;
• Trabalho de ginástica criando uma coreografia usando uma das modalidades
estudadas;
• Dança:
- histórico;
- tipos de dança ( ritmo );
- qualidades físicas trabalhadas na dança;
- dança escolar;
- procedimento didático no ensino da dança escolar;
- problemas que surgem em uma aula de dança ( preconceitos )
• Festival de dança;
• Jogos:
-classificação
- jogos de sala de aula;
415
- técnicas e jogos pedagógicos,
- competir ou cooperar;
- o jogo e a cidadania;
- o jogo e a inclusão;
- o jogo e a exclusão.
• Vivência prática dos diferentes tipos de jogos.
4ª série de formação de docentes:
A educação física na escola;
Como acontecem os movimentos;
Esporte:
- individuais e coletivos;
- Esporte ? Qual e quando ?
- esporte e cidadania;
- esporte e educação;
- aprendendo a trabalhar em equipe com os esportes;
- histórico dos principais esportes trabalhados na escola;
- um tipo físico para cada esporte;
- o esporte como forma de lazer passivo;
- o esporte na escola;
- surgimento do esporte espetáculo.
Vivência prática dos esportes trabalhados na escola;
Habilidades motoras vivenciadas na séries iniciais;
Atividade física:
- atividade física e seu conceito;
- problemas e benefícios da atividade física;
- atividade física e emagrecimento;
- musculação e a idade;
- musculação e a mulher;
- atividade física e o sedentarismo;
- atividade física e qualidade de vida;
- atividade física nutrição;
416
- o fumo e a atividade física;
- o álcool e a atividade física;
Conscientização da prática regular da atividade física
Lutas.
E – ENCAMINHAMENTOS METODOLÓGICOS
Diante da necessidade de diversificação para ampliar a possibilidade de
compreensão dos conteúdos torna-se imprescindível a utilização de uma gama de
estratégias, dinâmicas e envolventes, que encantem o aluno para que estar na escola
seja um prazer, pelas descobertas e pela sua própria contribuição aos temas trabalhados.
Para tanto lançamos mão dos seguintes recursos:
Aulas expositivas
Vídeos, filmes e slides TV pen-drive
Trabalhos em grupo e individuais
Debates
Dinâmicas de grupo
Seminários
Palestras
Aulas práticas
Pesquisa e leitura
Trabalhos com monitoria
Prática avaliativa
• Diagnóstica;
• Formativa;
• Somativa;
• Somatória.
417
Sendo os instrumentos de avaliação utilizados:
• Provas teóricas subjetivas e objetivas;
• Provas práticas;
• Debates;
• Seminários;
• Trabalhos em grupos;
• Pesquisa;
• Relatórios e resenhas.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
COLETIVO DE AUTORES. Metodologia do Ensino de Educação Física. São Paulo: Cortez, 1992.
HUIZINGA, Johan. Homo Ludens. O Jogo como elemento da cultura. Perspectiva: São Paulo, 2001.
LE BOULCH, Jean. Educação pelo Movimento: a psicocinética na idade escolar. Artes Médicas: Porto Alegre, 1983.
PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Currículo Básico para Escola Pública do Estado do Paraná. Curitiba: SEED, 1990.
4.3 MATEMÁTICA
A - EMENTA
Funções, Progressões, Matrizes, Determinantes, Sistemas Lineares, Geometria
Plana, Trigonometria, Geometria Analítica, Geometria Espacial e de Posição,
Probabilidade.
B – FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
O Ensino da Matemática tem conquistado espaço nos últimos anos como área
interdisciplinar, que procura em outras áreas de conhecimento subsídios para enfrentar os
desafios que se apresentam na formação do cidadão para o século XXI. Desafios estes
418
que se tornam mais frequentes em uma sociedade cuja produção científica e tecnológica
cresce aceleradamente.
Segundo: Nilson José Machado
Em todos os lugares do mundo, independente de raças, credos ou sistemas políticos, desde os primeiros anos da escolaridade, a Matemática faz parte dos currículos escolares, ao lado da Linguagem Natural, como uma disciplina básica. Parece haver um consenso com relação ao fato de que seu ensino é indispensável e sem ele é como se a alfabetização não se tivesse completado”. ( pg 37.DCE)
A concepção de Matemática adotada pela Secretaria de Estado da Educação está
fundamentada na corrente de pensamento histórico-crítico e crítico social. Entende-se a
Matemática como um conhecimento produzido e sistematizado pela humanidade, portanto
histórico, com o objetivo de conhecer, interpretar e transformar a realidade. Esta
compreensão da história da Matemática esta indissociável da história da humanidade –
em processo de produção nas diferentes culturas.
Neste sentido, a Matemática deve assumir o papel que a sociedade espera dela:
estar ao alcance dos alunos e tornar-se prática em suas vidas, ajudando-os em suas
relações com o meio social em que vivem e fazendo coro com as demais disciplinas que
são objeto do conhecimento humano.
A matemática é vista como ciência construída pela humanidade, de acordo com
suas necessidades ao longo dos tempos, portanto, como um conhecimento em constante
evolução e não como um saber pronto e acabado, com verdades e rigores universais.
Quanto às formas de apropriação do conhecimento matemático é reconhecido que
essa apropriação ocorre por aproximações sucessivas e desde que o conhecimento se
torne significativo para o sujeito. Por sua vez, a apreensão de significado pressupõe ver o
objeto do conhecimento em múltiplas relações com outros objetos. Assim, pode-se afirmar
que a apropriação dos conhecimentos matemáticos resulta das relações que se
conseguem estabelecer entre a Matemática e as situações do cotidiano, entre a
Matemática e as outras áreas do conhecimento e, também, entre os diferentes temas
matemáticos.
A compreensão da Matemática é essencial para o cidadão agir como consumidor
prudente ou tomar decisões em sua vida pessoal e profissional. O aluno deve perceber a
Matemática como um sistema de códigos e regras que a tornam uma linguagem de
comunicação de ideias e permite modelar a realidade e interpretá-la. A Matemática ajuda
419
a estruturar o pensamento e o raciocínio lógico e dedutivo, além de ser uma ferramenta
essencial para tarefas específicas em quase todos os ramos da atividade humana.
No ensino de formação o saber matemático deve ser desenvolvido como condição
de cidadania e não como prerrogativa de especialistas. O aluno deve desenvolver a
capacidade de raciocínio, compreender e usar a Matemática como elemento de
interpretação e intervenção no mundo.
O saber sistematizado não se trata qualquer tipo de saber. A escola diz respeito ao saber elaborado e não conhecimento espontâneo; ao saber sistematizado e não ao saber fragmentado; à cultura erudita e não à cultura popular (SAVIANI, 2008, p.14).
Assim, os saberes ou conhecimentos trabalhados na escola partem da realidade e
das necessidades encontradas na prática social inicial dos alunos, mas gradativamente,
pela mediação do professor entre o saber empírico e fragmentado e os conceitos científi -
cos e sistematizados, vai se construindo através desconstrução e reconstrução.
C - JUSTIFICATIVA
A matemática é uma das mais importantes ferramentas da sociedade moderna.
Apropriar-se dos conceitos e procedimentos matemáticos básicos contribuem para a
formação do futuro cidadão que se engajara no mundo do trabalho, das relações sociais
culturais e políticas.
A matemática escolar passa a ser vista como um meio de levar o aluno à
participação mais crítica na sociedade, pois a escola começa a ser encarrada com o um
dos ambientes em que as relações sociais são fortemente estabelecidas. Aliada a esse
objetivo, a matemática também é chamada a engajar-se na crescente preocupação com
a formação integral do aluno como cidadão da sociedade contemporânea onde cada vez
mais é obrigado a tomar decisões políticas complexas ( Tomaz,2008.pg15)
Ela, como eixo fundamental, faz parte dos currículos escolares em todas as
épocas e culturas pois, são utilizadas nas ações de todos indivíduos e com o
conhecimento sistematizado dos bancos escolares passam a utilizar a matemática nas
suas ações como cidadãos, pessoas conscientes e autônomas consumidoras ou não
todas lidam com números, medidas , formas , operações, todas leem e interpretam textos
e gráficos vivenciam relações de ordem e equivalência , argumentam e tiram conclusões
válidas a partir de proposições verdadeiras, fazem inferências plausíveis a partir de
420
informações parciais ou incertas.
A disciplina de matemática é considerada um meio para o desenvolvimento de
competências tais como a capacidade de expressão pessoal, compressão de fenômenos
e argumentação consistente de tomada de decisões conscientes e refletidas, de
problematização e enraizamento dos conteúdos estudados em diferentes contextos e
imaginação de situações novas.
A Matemática é um poderoso instrumento de compressão do mundo, e a
interpretação do mundo, e a interpretação adequada de seus conceitos, aliada a
habilidade de efetuar cálculos simples mentalmente e estimar quantidades (pelo menos a
ordem de grandeza), nos torna aptos pra exercer nossa cidadania de forma imediata.
Permite também que o aluno a compreenda no contexto histórico e sociocultural em que
ela foi desenvolvida e continua se desenvolvendo.
D - CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
A disciplina de Matemática tem como conteúdos estruturantes propostos nas
diretrizes curriculares organizados em:
. Números e Álgebra
. Grandezas e Medidas
. Geometrias
.Funções
.Tratamento da Informação
Estes conteúdos estão divididos em Básicos e Específicos
1ª SÉRIE
CONTEÚDOS
• Conjunto dos números reais;
• Estatística
• Funções de 1º e 2º grau;
• Progressões.
421
Justificativas das ações:
Na 1ª série foi retirado Matemática Financeira, pois este conteúdo esta sendo
contemplado na quarta série.
2ª SÉRIE
CONTEÚDOS
• Função Exponencial e Logarítmica;
• Matrizes Determinantes e Sistemas Lineares
• Geometria Plana;
• Trigonometria;
Justificativas das ações:
Na série em questão, foi acrescentado Geometria Plana e retirado Matrizes e
Determinantes, uma vez que o número de aulas não foi suficiente.
3ª SÉRIE
CONTEÚDOS
• Revisão (de números , Unidades de Medidas e Geometria )
• Geometria Espacial;
• Análise Combinatória;
• Binômio de Newton.
Justificativas das ações:
Aqui os conteúdos Probabilidade e Números Complexos foram retirados do
programa da terceira serie e acrescentados Geometria Espacial uma vez que tais
422
conteúdos não foram contemplados nas séries anteriores.
4ª SÉRIE
CONTEÚDOS
Probabilidade;
Matemática Financeira
Geometria Analítica;
Números Complexos;
Polinômios.
Justificativas das ações:
Aproveitamos a oportunidade que nos é dada para solicitar o acréscimo de 01 aula
de Matemática 1ª e na 2ª série e a extensão da disciplina de Metodologia da Matemática
também para a 4ª série. Acreditamos na necessidade desse aumento do número de aulas
para que os alunos possam ver um número maior de conteúdo e, consequentemente,
estarem bem preparados para a missão do Magistério, uma vez que toda avaliação para
medir a qualidade de Ensino é realizada por meio das disciplinas de Língua Portuguesa e
Matemática.
E - METODOLOGIA
Sendo a Matemática uma Ciência e sabendo que a experimentação é básica para
o ensino de Ciências (Cal Sagan, 1996), é preciso que o método para construir
conhecimentos matemáticos, parta do trabalho concreto para o abstrato, levando o aluno
a elaborar e/ou equacionar situações-problema do cotidiano, da sua realidade e
relacionadas com as demais disciplinas, fazendo uso de soluções ou cálculos diversos,
sabendo utilizar os conhecimentos adquiridos através dos conteúdos, da utilização de
recursos materiais convencionais e de recursos tecnológicos como a calculadora e o
computador.
Conforme (Imenes e Lellis, 1998) hoje em dia não é importante fazer cálculos
423
imensos com lápis e papel. As máquinas podem fazê-los por nós. O importante é
preparar-se para tomar decisões, pensar globalmente, compreender linguagens variadas,
raciocinar de forma criativa, tudo o que as máquinas não fazem por nós.
O processo de construção do conhecimento matemático deverá ser de tal forma
que contribua para desenvolver o pensamento (analisar e interpretar) e aquisição de
atitudes, possibilitando formar no aluno a capacidade de resolver problemas genuínos (do
cotidiano), gerando hábitos de investigação (através da experimentação), proporcionando
confiança e desprendimento para analisar e enfrentar situações novas (solucionar
problemas desafiadores), propiciando a formação de uma visão ampla e científica da
realidade (linguagem das ciências), a percepção da beleza e da harmonia (pelas fórmulas
e teoremas), o desenvolvimento da criatividade e de outras capacidades pessoais (nos
diferentes procedimentos de cálculos e uso de diversos recursos). Também é preciso que
o professor do Ensino Médio, faça o aluno perceber a Matemática como um conjunto de
técnicas e estratégias para serem aplicadas a outras áreas do conhecimento, assim como
para a atividade profissional.
A essas concepções da Matemática no Ensino junta-se a ideia de que, no Ensino
Fundamental, os alunos devem ter se aproximado de vários campos do conhecimento
matemático e agora estão em condições de utilizá-los e ampliá-los e desenvolver de
modo mais amplo capacidades tão importantes quanto as de abstração, raciocínio em
todas as suas vertentes, resolução de problemas de qualquer tipo, investigação, análise e
compreensão de fatos matemáticos e de interpretação da própria realidade.
F - AVALIAÇÃO
Diversamente o ato de avaliar tem como função de investigar a qualidade do
desempenho dos estudantes e fazer intervenções para melhoria caso seja necessário.
A avaliação deve ser um processo no quais os alunos devem se sentir inseridos.
segundo Luckesi (2005, p. 85) diz:
A avaliação da aprendizagem escolar adquire seu sentido na medida em que se articula com o projeto pedagógico e com seu consequentemente projeto de ensino. A avaliação, tanto no geral quanto no caso específico da aprendizagem, não possui uma finalidade em si; ela subsidia um curso de ação que visa construir um resultado previamente definido.
Dentro de uma concepção pedagógica mais moderna a visão de educar é formar
424
aprender construindo o seu próprio saber, avaliação assume um papel mais abrangente.
Assim considerando , a avaliação se torna mais abrangente e podemos dizer que se torna
orientadora permitindo que o aluno tome consciência de seus avanços e dificuldades,
para continuar progredindo na construção do conhecimento e possibilitar ao professor
refletir sobre seu próprio trabalho , bem como fornecer dados sobre as dificuldades de
cada aluno
Neste sentido dando continuidade, a avaliação da aprendizagem, temos: Luckesi
(2005, p.150)
avaliação é um instrumento que auxilia o professor verificar os resultados que es-tão sendo obtidos, assim como fundamentar as decisões que devem ser tomadas para que os resultados sejam construídos. Quando isso não acontece, ou seja, quando a avaliação é executada fora do processo de ensino e com objetivo ex-clusivamente de atribuição de notas e conceitos, pode-se dizer que os alunos inse-ridos neste contexto muito provavelmente podem acabar fracassados no âmbito escolar.
Portanto, a avaliação será diagnóstica, formativa, continua e somatória , ou seja,
possibilitará a intervenção do professor durante o processo de ensino e aprendizagem,
inserindo o aluno que se encontra em dificuldades e com aproveitamento insatisfatório.
A avaliação também deverá ser feita através de várias modalidades de aferição, ou
seja, pela observação contínua e registro de todas as demonstrações de aprendizagens
evidenciadas pelos alunos, dadas numa pergunta inteligente que se faça, numa resposta
proferida verbalmente, numa análise ou numa formulação de hipóteses, na construção
com uso de material concreto computador e calculadora, na utilização de instrumentos
diversos, nos relatos e nas respostas dadas por escrito.
Segundo as diretrizes curriculares (2008):
“Alguns critérios devem orientar as atividades avaliativas propostas pelo professor. Essas práticas devem possibilitar ao professor verificar se o aluno:
• comunica-se matematicamente, oral ou por escrito (BURIASCO, 2004); • compreende, por meio da leitura, o problema matemático; • elabora um plano que possibilite a solução do problema; • encontra meios diversos para a resolução de um problema matemático; • realiza o retrospecto da solução de um problema.
REFERÊNCIAS CONSULTADAS
GASPARIN, J. L. Uma didática para a pedagogia histórico-crítica. 2 ed. Campinas,SP, Autores Associados, 2003.
HAIDT, Regina Célia Cazaux. Curso de Didática Geral. São Paulo :Ática,1994, p. 286-319.
425
LUCKESI, Cipriano Carlos. Avaliação da aprendizagem escolar. 17. ed. – SãoPaulo: Cortez, 2005.
Diretrizes Curriculares da Educação Básica Matemática, Paraná 2008.
REFERÊNCIAS SUGERIDAS
Revista da Sociedade Brasileira de Educação Matemática.
D' Ambrosio, Ubiratã, 1932. Da realidade à ação: reflexões sobre a educação e matemáti-ca/ Ubiratan D' Ambrosio. São Paulo: Summus Campinas: Ed. da Universidade Estadual de Campinas, 1986
GASPARIN, J. L. Uma didática para a pedagogia histórico-crítica. 2 ed. Campinas,SP, Autores Associados, 2003.
4.4 FÍSICA
A - EMENTA
Conhecimento científico e conhecimento espontâneo da natureza. Física: objeto,
método e princípios. Evolução histórica e principais contribuições. Mecânica: o movimento
e suas leis. Energia: formas, conservação e transformações. Óptica e física térmica.
Eletromagnetismo. Física moderna.
B – FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
A Física no Ensino Fundamental, Médio e Profissional pretende romper a visão
cientificista/tecnicista. Nessa tendência, o currículo pressupõe que o “processo de ensino
deve transmitir aos alunos a lógica do conhecimento de referência. [...] é do saber
especializado e acumulado pela humanidade que devem ser extraídos os conceitos e os
princípios a serem ensinados aos alunos” (LOPES, 2002, p. 151-152).
Desta forma, essa tendência não utiliza a interdisciplinaridade. Acreditando na
disciplina escolar como ramificação do saber especializado, tornando-a refém da
fragmentação do conhecimento. A consequência disso são disciplinas que não dialogam
e, por isso mesmo, fechadas em seus redutos, perdem a dimensão da totalidade.
426
Outra crítica a esse tipo de currículo argumenta que, ao aceitar o status quo dos
conhecimentos e saberes dominantes, o currículo cientificista/tecnicista enfraquece a
possibilidade de constituir uma perspectiva crítica de educação, uma vez que passa a
considerar os conteúdos escolares tão somente como “resumo do saber culto e elaborado
sob a formalização das diferentes disciplinas” (SACRISTAN, 2000, p. 39). Esse tipo de
currículo se “concretiza no syllabus ou lista de conteúdos.
Ao se expressar nesses termos, é mais fácil de regular, controlar, assegurar sua
inspeção, etc., do que qualquer outra fórmula que contenha considerações de tipo
psicopedagógico” (SACRISTÁN, 2000, p. 40).
Surge a necessidade de entender o currículo como base na totalidade de
experiências vivenciadas pelo aluno, a partir de seus interesses e sob tutela da escola
que, era vista como a instituição responsável pela compensação dos problemas da
sociedade mais ampla. O foco do currículo foi deslocado do conteúdo para a forma, ou
seja, a preocupação foi centrada na organização das atividades, com base nas
experiências, diferenças individuais e interesses da criança (ZOTTI, 2008).
Tanto a concepção cientificista/tecnicista de currículo, quanto a apoiada na
experiência e interesses dos alunos
[...] pautam-se em uma visão redentora frente à relação educação e sociedade, com respostas diferenciadas na forma, mas defendendo e articulando um mesmo objetivo – adaptar a escola e o currículo à ordem capitalista, com base nos princípios de ordem, racionalidade e eficiência. Em vista disso, as questões centrais do currículo foram os processos de seleção e organização do conteúdo e as atividades, privilegiando um planejamento rigoroso, baseado em teorias científicas do processo ensino-aprendizagem, ora numa visão psicologizante, ora numa visão empresarial (ZOTTI, 2008).
Fundamentando-se nos princípios teóricos expostos, propõe-se que o currículo da
Educação Básica ofereça, ao estudante, a formação necessária para o enfrentamento
com vistas à transformação da realidade social, econômica e política de seu tempo. Esta
ambição remete às reflexões de Gramsci em sua defesa de uma educação na qual o
espaço de conhecimento, na escola, deveria equivaler à ideia de atelier-biblioteca-oficina,
em favor de uma formação, a um só tempo, humanista e tecnológica.
Com o Renascimento e a emergência do sistema mercantilista de produção,
artístico, matemático entre outras, o pensamento ocidental sofreu modificações
importantes relacionadas ao novo período histórico que se anunciava. No final do século
XVII, por exemplo, o filósofo natural inglês Isaac Newton, amparado nos estudos dos
427
astrônomos Galileu Galileu, Tycho Brahe e Johannes Kepler, estabeleceu a primeira
grande unificação dos estudos da Física relacionando os fenômenos físicos celestes aos
terrestres. Temas que eram objeto da filosofia, passaram a ser analisados pelo olhar da
ciência empírica, de modo que “das explicações organizadas conforme o método
científico, surgiram todas as ciências naturais” (ARAUJO, 2003, p. 24).
Esse é o princípio implícito nessa prática pedagógica quando se defende um
currículo baseado nas dimensões científicas, artísticas e filosóficas do conhecimento. A
produção científica, as manifestações artísticas e o legado filosófico da humanidade,
como dimensões para as diversas disciplinas do currículo, possibilitam um trabalho
pedagógico que aponte na direção da totalidade do conhecimento e sua relação com o
cotidiano.
Com isso, entende-se a escola como o espaço do confronto e diálogo entre os
conhecimentos sistematizados e os conhecimentos do cotidiano popular. Essas são as
fontes sócio-históricas do conhecimento em sua complexidade. Em breve retrospectiva
histórica, é possível afirmar que, até o Renascimento, o que se entendia por
conhecimento se aproximava muito da noção de pensamento filosófico, o qual buscava
uma explicação racional para o mundo e para os fenômenos naturais e sociais.
C - JUSTIFICATIVA
O processo ensino/aprendizagem dos conteúdos da Física é fundamental e
essencial no curso de formação de docentes. Por meio dessa disciplina, é possível
contribuir na formação do aluno facilitando a sua relação com o mundo no qual está
inserido. A prática da Física auxiliará o aluno na compreensão dos fenômenos e situações
físicas que ocorrem em seu cotidiano, pois ela é uma importante ferramenta que permitirá
a elaboração de questionamentos e busca de respostas sobre esses fenômenos e
situações. A Física permitirá aos alunos a existem fenômenos e relações que a
inteligência humana ainda não explorou na natureza. Portanto, de posse de alguns
conhecimentos herdados culturalmente, o sujeito deve entender que isso não é todo o
conhecimento possível que a inteligência tem e é capaz de ter do mundo, e que existe
uma consciência, uma necessidade intrínseca e natural de continuar explorando o “que
ainda não se sabe”.
428
D - CONTEÚDOS
CONTEÚDOS ESPECÍFICOS
3ª SÉRIE
• A importância da Física ao Ser Humano
• A Física no cotidiano
• O trabalho científico
• Divisões da Física
• Medidas
• O Sistema Internacional de Unidades
• Pesos e medidas – Importância no cotidiano
• O INPE e o consumidor
• Primeiras Noções de Mecânica
• História da Mecânica
• Aplicações no cotidiano
• Conceito e divisão da Mecânica
• MRU e MRUV
• Movimento e repouso
• Tempo – A importância da medição ao Ser Humano
• Deslocamento
• Velocidade
• Os perigos da velocidade no trânsito
• Os cientistas Naturais
• Forças
• Leis de Newton
• Isaac Newton
• O cinto de segurança – Importância da utilização, Crash Test.
429
CONTEÚDOS ESPECÍFICOS
4ª SÉRIE
• Trabalho
• Energia: Importância da Energia no Cotidiano
• Formas de Energia
• Quantidade de movimento
• Potência – Conceito e aplicações no Cotidiano
• Densidade
• Pressão
• Princípio de Pascal
• Princípio de Arquimedes
• Movimento Ondulatório
• Ondas mecânicas e ondas eletromagnéticas
• Funcionamento das Estações de Rádio e Televisão
• Fenômenos físicos referentes as ondas
• Som
• Fenômenos físicos referentes ao som
• Luz
• Fontes de Luz
• Natureza da Luz
• As concepções da natureza da luz ao longo do tempo
• Fenômenos físicos relacionados à luz
• Instrumentos referentes à luz: Espelhos, Lentes, Prismas, entre outros.
E - ENCAMINHAMENTOS METODOLÓGICOS
Serão feitos através de metodologias diferenciadas usando recursos para atender
os temas propostos para cada especificidade de conteúdo, como: realização de
pesquisas, aulas expositivas, trabalho de roteiro dirigido e debates.
430
F – AVALIAÇÃO
A avaliação é um processo de aprendizagem contínuo, priorizando a qualidade e o
desempenho do aluno. Sendo assim, o professor deve utilizar-se da observação diária e
instrumentos variados, selecionados de acordo com cada conteúdo e/ ou objetivo.
Pensando seu caráter formativo, contínuo e diagnóstico, a avaliação deve
considerar que os alunos possuem ritmos e processos de aprendizagens diferenciados,
apontando, assim, as dificuldades e proporcionando uma intervenção pedagógica.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
DÉGURSE, A et all. Phisique: classe de premiéres. Paris: Hatier, 1988.
GONÇALVES FILHO, A; TOSCANO, C. Física para o Ensino Médio. São Paulo: Scipione, 2002.
GREF. Grupo de Reelaboração do Ensino de Física. 2ª ed. 3 vol. São Paulo: EDUSP, 1995.
MÁXIMO, A. ; ALVARENGA, B. Física: volume único. São Paulo:Scipione, 1997.
4.5 QUÍMICA
A - EMENTA
A relação Química - sociedade - tecnologia: Interações e transformações no meio
ambiente; - Experimentos; - A química e as transformações na história da produção.
Estudo das propriedades específicas dos materiais. Processos de separação e
purificação. Estados dos materiais. Átomo e tabela periódica. Transformações químicas e
quantidades. Ligações químicas, interações intermoleculares e propriedades dos
materiais. Soluções e solubilidade.
Termoquímica. Eletroquímica. Equilíbrio químico. Propriedades coligativas. A química das
drogas e medicamentos e as funções orgânicas.
431
B – FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
O conhecimento químico, assim como todos os demais saberes, não é algo pronto,
acabado e inquestionável, mas em constante transformação. Esse processo de
elaboração e transformação do conhecimento ocorre em função das necessidades
humanas, uma vez que a ciência é construída por homens e mulheres, portanto, falível e
inseparável dos processos sociais, políticos e econômicos. “A ciência já não é mais
considerada objetiva nem neutra, mas preparada e orientada por teorias e/ou modelos
que, por serem construções humanas com propósitos explicativos e previstos, são
provisórios” (CHASSOT, 1995, p. 68).
Acredita-se numa abordagem de ensino de Química voltada à construção e
reconstrução de significados dos conceitos científicos nas atividades em sala de aula
(MALDANER, 2003, p. 144). O ensino de Química, na perspectiva conceitual, retoma a
cada passo o conceito estudado, na intenção de construí-lo com a ajuda de outros
conceitos envolvidos, dando-lhe significado em diferentes contextos.
Deve também levar em consideração que os estudantes quando chegam à escola
não estão totalmente desprovidos de conhecimentos, na verdade eles possuem uma
concepção espontânea sobre os conceitos que adquirem no seu dia-a-dia, na interação
com os diversos objetos no seu espaço de convivência, na escola e que devem se fazer
presentes no momento em que se inicia o processo de ensino/aprendizagem.
A metodologia utilizada para o ensino de química tem a proposta de incorporar
elementos importantes do cotidiano, elementos de experiência de vida dos alunos como
ponto de partida para o processo de aprendizado, provendo professores e alunos de
condições para desenvolver uma visão atualizada do nosso mundo por meio dos
conhecimentos científicos.
Propõe-se que a compreensão e a apropriação do conhecimento químico
aconteçam por meio de contato do aluno com o objeto de estudo da Química: as
substancias e os materiais. Para alcançar tal finalidade, uma proposta metodológica é a
aproximação do aprendiz com o objeto de estudo químico, via experimentação.
Na abordagem conceitual do conteúdo químico, considera-se que a
experimentação favorece a apropriação efetiva do conceito e “o importante é a reflexão
advinda das situações nas quais o professor integra o trabalho prático na sua
argumentação” (AXT, 1991, p. 81). Na proposta de Axt, a experimentação deve ser uma
forma de problematizar a construção dos conceitos químicos, sendo ponto de partida para
432
que os alunos construam sua própria explicação das situações observadas por meio da
prática experimental.
Além do experimento, o professor poderá utilizar inúmeras estratégias para
encaminhar o processo pelo qual os estudantes constroem uma aprendizagem
significativa nas aulas de Química, tais como: filmes, vídeos, textos e reportagens, jogos,
entre outros.
O trabalho pedagógico com o conhecimento químico deve propiciar ao aluno a
compreensão dos conceitos científicos de forma a entender algumas dinâmicas do mundo
e mudar a sua atitude em relação a ele. Cabe ao professor criar situações de
aprendizagem de modo que o aluno pense mais criticamente sobre o mundo, sobre as
razões dos problemas ambientais.
Os conteúdos da disciplina serão desenvolvidos de maneira prática e atual,
utilizando-se dos recursos disponíveis na escola, tais como: livros didáticos, retro projetor,
para apresentação de transparências, esquemas e gráficos, TV multimídia e outros que
poderão auxiliar o aluno numa interpretação precisa.
C – JUSTIFICATIVA
O estudo da química deve-se principalmente ao fato de possibilitar ao homem o
desenvolvimento de uma visão crítica do mundo que o cerca, podendo analisar,
compreender e utilizar este conhecimento no cotidiano, tendo condições de perceber e
interferir em situações que contribuem para a melhoria de sua qualidade de vida, como
por exemplo, o impacto ambiental provocado pelos rejeitos industriais e domésticos que
poluem o ar, a água e o solo. Cabe assinalar que o entendimento das razões e objetivos
que justificam e motivam o ensino da disciplina de Química, poderá ser alcançado
abandonando-se as aulas baseadas na simples memorização de nomes e fórmulas,
tornando-as vinculadas aos conhecimentos e conceitos do dia-a-dia do alunado.
O ensino de química para a 4a série do curso de Formação de Docentes visa
relacionar de forma simplificada e objetiva os conteúdos de química com os conceitos
fundamentais da disciplina de metodologia do ensino de ciências já abordada,
complementando e auxiliando no desenvolvimento da prática docente nas séries iniciais.
433
D - CONTEÚDOS
3ª SÉRIE
CONTEÚDOS QUE PERNANECEM
Conteúdo Estruturante: Matéria e sua Natureza
Conteúdo Básico: Matéria
1 - História da Química
Mistura Homogênea e Heterogênea
Fenômenos químicos e físicos
2 – Estudo do átomo
• Primeira noção de átomo
• Modelo atômico de Dalton
• Símbolos químicos
• Substância simples e composta
• Modelo de Thomson
• Modelo atômico de Rutherford-Bohr
3 – Estrutura e características dos átomos
Elementos químicos
Número atômico e número de massa
Íons
Isótopos
Configuração eletrônica
Diagrama de Linus Pauling
4 – Tabela Periódica
Classificação periódica – Grupos e Famílias
Localização dos elementos nos grupos e famílias
Aplicação dos elementos
5 – Ligações Químicas
• Teoria do Octeto
434
• Ligações iônicas
• Ligações covalentes comuns
Conteúdo Estruturante: Química Sintética
Conteúdos Básicos: Funções Químicas
Química do Carbono
h) Estudo do átomo de carbono
i) Funções orgânicas (introdução)
Hidrocarbonetos
Aromáticos. Conceito sobre alcanos, alcenos, alcinos e alcadienos
Conceitos sobre ciclanos, ciclenos e hidrocarbonetos
Radicais
Composto oxigenado: Alcoóis/ ácido carboxílico/ aldeído/ cetona/ Ester/ éter
Composto Nitrogenado: amina e amida.
4ª SÉRIE
CONTEÚDOS QUE PERMANECEM
BIOGEOQUÍMICA
Termoquímica: componentes energéticos dos alimentos, calor, temperatura, entalpia
de reações químicas, reações termoquímicas, variação de entalpia, gráficos de
reações termoquímicas e Lei de Hess;
Cinética química: condições para que uma reação ocorra, teoria das colisões,
velocidade média de reação, fatores que influenciam na velocidade de reação.
Radioatividade: emissão de radiação alfa, beta e raios gama, tempo de meia-vida,
datação pelo método do carbono -14, fusão e fissão nuclear
CONTEÚDOS ELIMINADOS
Equilíbrio químico.
435
CONTEÚDOS ACRESCENTADOS
• Química Sintética
Química do carbono: propriedades do átomo de carbono, cadeias carbônicas –
classificação e representação;
Hidrocarbonetos: alcanos, alcenos, alcinos, cicloalcanos, cicloalcenos, aromáticos –
nomenclatura, fórmula geral e propriedades.
JUSTIFICATIVA DAS AÇÕES
Tem-se necessidade de 02 aulas de Química na 1ª ou na 2ª série para que fosse
possível contemplar alguns conteúdos como: química sintética, funções químicas e
físicas, uma vez que tais conteúdos não são trabalhados por falta de carga horária.
Durante o ano de 2008, foi eliminado o conteúdo “química sintética” pelo fato de o
conteúdo química sintética ser mais abrangente e estar mais diretamente relacionado com
a disciplina de Metodologia de Ciências e também pelo fato de os alunos terem solicitado
trabalhar com o referido conteúdo.
Mesmo sendo feita esta troca, sentiu-se a necessidade de se trabalhar outro
conteúdo de grande importância que também está diretamente relacionado com
Metodologia de Ciências que é “funções químicas”.
Além disso, deve-se também levar em consideração a falta de carga horária para
as aulas práticas em laboratório, que são fundamentais para auxiliar a prática de
formação na área direcionada à aplicação de Metodologia de Ciências.
Nesse ano de 2010, os alunos solicitaram que fosse abordado o conteúdo de
química orgânica, por essa razão, em comum acordo, será acrescentado no 4º ano, no 3º
trimestre este conteúdo.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
BRANCO, Samuel Murgel. Energia e Meio Ambiente. São Paulo: Moderna, 1990.
CHASSOT, Attico. A ciência através dos tempos. São Paulo: Moderna, 1994.
DIAS, Genebaldo Freire. Educação Ambiental: Princípios e práticas. São Paulo: Gaia, 2003.
436
DIAS, Genebaldo Freire. Iniciação à temática ambiental. São Paulo: Global, 2002.
Grupo de Pesquisa em Educação Química. Interações e Transformações: Química para o 2º Grau: Guia do Professor. São Paulo: Editora da Universidade de São Paulo, 1994.
MORTIMER, Eduardo Fleury. Química para o ensino médio. São Paulo: Scipione, 2002.
SARDELLA, Antônio. Química Geral. São Paulo: Ática. 1997.
VANIN, José Atílio. Alquimistas e químicos: o passado, o presente e o futuro. São Paulo : Moderna, 1994.
4.6 BIOLOGIA
A - EMENTA
Origem do Universo. Origem da vida e evolução dos seres vivos. Reinos Monera,
Protista, Animalia, Plantae. Fungos. A Ciência no decorrer da história da humanidade:
pesquisa científica, avanços científicos e tecnológicos, ciência e transformações sociais,
bioética. Educação Ambiental e desenvolvimento humano, social, político e econômico.
Epidemiologia. Saúde Pública e Escolar. Orientação Sexual: embriologia, formação
humana, medidas preventivas.
B- FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
Segundo Krasilchik (1996), vivemos na atualidade a “globalização, a
democratização, a busca pela paz e a defesa do meio ambiente e dos direitos humanos”.
Situações essas que requerem de nossos educandos o reconhecimento da importância
da Ciência e Tecnologia.
De acordo com Lorenzetti (2000), O conhecimento científico é oportunizado de
formas variadas e em diferentes situações, “[...] mas é na escola que a formação de
conceitos científicos é introduzida explicitamente, oportunizando ao ser humano a
compreensão da realidade e a superação de problemas que lhe são impostos
diariamente”. A importância do ensino de Biologia está no fato de preparar o educando
para viver na sociedade em que está inserido, pois o capacita a construir seus conceitos,
437
apreender e respeitar de modo mais significativo o ambiente que o rodeia.
Além disso, o ensino de Biologia fornece elementos que suscitam o
desenvolvimento do pensamento crítico-reflexivo dos alunos, levando-os por meio de uma
visão da realidade do mundo, a perceber os problemas que o assolam e ao mesmo
tempo, dotá-los de ferramentas capazes de promover medidas que ajudem solucioná-los.
C – JUSTIFICATIVA
Diante da realidade que se descortina na escola contemporânea faz-se necessário
que os conhecimentos biológicos que foram se alicerçando ao longo da história da
humanidade sejam organizados e adequados para propiciar a compreensão dos
contextos em que a disciplina de Biologia é contemplada no curso de Formação de
Docentes.
Portanto a importância desse resgate histórico e filosófico da Ciência está em
consonância com o atual contexto socioeconômico e político estabelecido pela concepção
de Ciência como construção humana. A disciplina de Biologia no curso de formação de
docentes possui um papel fundamental de articulação entre as diferentes áreas do
conhecimento presentes na grade escolar. Esta disciplina possibilita ao futuro professor a
percepção de como os diferentes conhecimentos podem ser trabalhados na escola de
Ensino Fundamental. A disciplina de Biologia prioriza os seguintes objetivos: Adquirir
conhecimentos sobre terminologias e classificações, necessárias para a compreensão
dos fenômenos biológicos; Compreender os conceitos fundamentais da Biologia:
evolução, teoria celular, explicando os fenômenos biológicos do método científico;
Compreender as responsabilidades do homem na manutenção do equilíbrio ecológico.
Neste contexto o papel da Biologia é o de colaborar para a compreensão dos
futuros docentes acerca do mundo e suas transformações, situando cada um deles como
indivíduo participativo e parte integrante do Universo e para que estes entendam,
questionem os diferentes modos de intervir na natureza.
D – CONTEÚDOS
1ª SÉRIE
438
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
Organização dos seres vivos; Mecanismos Biológicos; Biodiversidade; Implicações
dos fenômenos biológicos no contexto da vida.
CONTEÚDOS ESPECÍFICOS
Conteúdos que permanecem:
• Origem da vida
• Teoria da abiogênese e biogênese;
• Composição da atmosfera primitiva;
• Hipótese autotrófica e heterotrófica;
• Experimento de Miller.
• Níveis de organização dos seres vivos
Molecular;
Celular;
Ecológico.
Citologia
• Origem dos estudos da célula;
• Histórico e conceito da célula;
• Unidades e medidas;
• Tamanhos das células;
• Composição química.
Constituição da célula
Membrana plasmática: função e composição química;
Citoplasma: organelas e funções;
Núcleo: morfologia e função.
439
Diferença entre célula animal e célula vegetal
Seres procariontes e eucariontes
Regras básicas de nomenclatura científica (Karl Von Linné)
Divisão dos Reinos
Vírus
• Morfologia;
• Mecanismos de infecção;
• Diversidade das doenças causadas pelos vírus.
Reino Monera
Morfologia;
Mecanismos de infecção
Vacinas;
Antibióticos.
• Reino Protoctista
Morfologia;
Mecanismos de infecção.
Reino Fungi
• Morfologia;
• Diversidade das doenças causadas por fungos.
Reino Plantae
Caracterização anatômica dos grandes grupos de vegetais (criptógamas e
fanerógamas);
Evolução e adaptação dos grupos vegetais e diferentes ambientes.
440
Reprodução dos seres vivos
j) Reprodução assexuada;
k) Reprodução sexuada;
l) Gametogênese;
m) Fecundação;
n) Gravidez;
o) Parto;
p) Métodos anticoncepcionais artificiais e naturais;
q) Aborto.
Doenças sexualmente transmissíveis
1) Agentes mutagênicos físicos (radiação) e químicos no ambiente e no
trabalho.
2ª SÉRIE
CONTEÚDOS QUE PERMANECEM
Hereditariedade e ambiente;
Conceitos fundamentais;
Histórico;
Heredograma ou Genealogia;
Transmissão da herança;
Primeira Lei de Mendel;
Aplicação da Primeira Lei de Mendel;
Probabilidade em genética;
Ausência de dominância e codominância;
Aconselhamento genético;
Engenharia genética: clonagem, melhoramento genético animal, melhoramento
genético vegetal, transgênicos, célula tronco e suas utilizações, testes de DNA;
Biotecnologia;
Segunda Lei de Mendel;
441
Aplicações da Segunda Lei de Mendel;
Polialelia: cor de pelos em coelhos, sistema A, B. O e Rh;
Determinação genética do sexo;
Síndromes: Turner, Klinefelter e Down;
Bioética;
Evolução: teoria evolucionista, provas da evolução, formas de adaptação dos seres
no ambiente, evolução humana;
Ecologia e Educação Ambiental: ecossistema, matéria e energia, sucessão
ecológica; biomas, Comunidades, populações.
E - METODOLOGIA
A metodologia a ser desenvolvida nas aulas de BIOLOGIA deverá levar em conta
a articulação, a relação entre a teoria e a prática, o indivíduo e a sociedade direcionando
os educandos à produção de ideias e conhecimentos através de atividades de pesquisa,
investigação, troca de ideias e de experiências, de análises e reflexões de textos
específicos, questionamentos e aulas práticas com uso de material didático específico, e
com os seguintes recursos didáticos: incentivo à pesquisa e ao estudo diário; trabalhos
em grupos e individuais com relatórios e/ou seminários; aulas dialogadas; leituras de
texto; desenhos; testes de vestibular; questões discursivas; pesquisas dirigidas;
relatórios; demonstração experimental (uso do laboratório); biblioteca; uso do
retroprojetor, vídeo, DVD, TV Multimídia, etc.
F - AVALIAÇÃO
A avaliação é um processo contínuo e diagnóstico formal, formativa, somativa e
somatória, interativa, onde se trabalha permanentemente com o processo do produto,
estratégia e resultado.
Assim a avaliação contribuirá para que o individuo desenvolva ainda mais suas
capacidades, estimule outras funções cognitivas como reflexão, análise, síntese crítica e
julgamento. Todo esse processo será desenvolvido por meio de debates, pesquisas,
participação ativa em trabalhos em grupos e individuais, seminários, aulas práticas,
avaliações objetivas e subjetivas dos conteúdos estudados.
442
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
ARROYO, M. G. A função do ensino de Ciências. Em Aberto. ano 7, n. 40, out/dez, 1988.
BACHELARD, G. A epistemologia. Rio de Janeiro: Edições 70, 1971.
BIZZO, N. Ciência fácil ou difícil? São Paulo: Ática, 2000.
CARVALHO, A. M. P. & GIL-PÉREZ, D. Formação de professores de ciências: tendências e inovações. São Paulo: Cortez, 2001.
DELIZOICOV, N. Ensino do sistema sanguíneo humano: a dimensão histórico-epistemológica. In: SILVA, C.C. (org) Estudos de história e filosofia das ciências: subsídios para a aplicação no ensino. São Paulo: Livrarias da Física, 2006.
KRASILCHIK, M. O professor e o currículo das ciências. São Paulo: EDUSP, 1987.
_______________. Prática de ensino de biologia. São Paulo: EDUSP, 2004.
LORENZETTI, L. O Ensino de Ciências Naturais nas Séries Iniciais. (2000) DisponÍvel em:http://www.google.com.br/#hl=pt-BR&source=hp&q=Leonir+Lorenzetti+-+O+ensino+da+ci%C3%AAncias+naturais+nas+series+iniciais&btnG=Pesquisa+Google&aq=f&aqi=&aql=&oq=Leonir+Lorenzetti+-+O+ensino+da+ci%C3%AAncias+naturais+nas+series+iniciais&gs_rfai=&fp=a20bce6ba6a9df77. Acessado em: 11/08/2010
MAYR, E. Desenvolvimento do pensamento biológico: diversidade, evolução e herança. Brasília: UnB, 1998.
MARTO, G. R. AMABIS, J. M. Biologia, Ensino Médio. São Paulo: Moderna, 2004.
MOREIRA, M. A. Aprendizagem Significativa. Brasília: Ed. UNB, 1999.
SEED. Diretrizes Curriculares de Biologia para a Educação Básica. Curitiba, 2006.
TAPIA, J. A. FITA, E. C. A motivação em sala de aula: o que é, como se faz. 5 ed. São Paulo: Loyola, 2003.
4.7 HISTÓRIA
A - EMENTA
Conceitos de história e de tempo. A construção histórica das comunidades e
sociedades e seus processos de trabalho no tempo. A formação das culturas indígenas,
443
africanas, asiáticas, europeias, americanas e do Pacífico e as relações entre as diversas
sociedades e culturas. A história do Brasil e regional. A análise de fontes e sua
historicidade.
B – FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
A disciplina de História contemplada na Proposta Pedagógica Curricular do curso
de Formação de Docentes tomou como vertente os conteúdos estruturantes de Relação
de poder, de Relações de trabalho e Relações culturais, contemplados nas diretrizes, por
coadunar-se com a ideia de que por meio desses é possível a construção de um saber
não linear e temático.
Nesta perspectiva o estudo da História deve permitir o entendimento da sociedade
em suas diversidades histórico-culturais, de forma a dialogar com as várias vertentes
teóricas, evitando as verdades absolutas e possibilitando reflexões acerca dos processos
históricos vividos e das relações humanas praticadas em um determinado tempo e
espaço. As DCEs p. 47 corroboram com o exposto ao afirmar que “ Entretanto,
provisoriedade não significa relativismo teórico, mas sim que existem várias explicações e
interpretações para um mesmo fato. Algumas são mais aceitas historiograficamente, de
modo que são constituídas pelo estado atual da ciência histórica em relação ao seu objeto
e ao seu método. Com isso, outro aspecto fundamental da provisoriedade histórica é que
explicações e interpretações sobre determinado processo histórico também se modificam
temporalmente, ou seja, os diferentes contextos espaços temporais das diversas
sociedades produzem suas próprias concepções de História.”
O fato de não se apropriar de verdades absolutas não significa colocar a História
em uma posição secundária, pois, enquanto ciência, ela propicia uma diversidade de
olhares e interpretações para o mesmo fato.
Essa característica da História conduz o indivíduo a um posicionamento crítico
diante da realidade em que vive, sendo agente de seu próprio contexto histórico que, de
acordo com as DCEs, 47-48, “ De fato, o conhecimento histórico possui formas diferentes
de explicar seu objeto de investigação, a partir das experiências dos sujeitos e do
contexto em que vivem.”
444
C - JUSTIFICATIVA
A proposta em se trabalhar a disciplina de História no curso de Formação de
Docentes partindo dos conteúdos estruturantes encontra subsídios por entendê-los
presentes em todos períodos históricos movidos pelas ações dos indivíduos inseridos
nesses contextos.
Apoiando-se no Projeto Político Pedagógico da escola,(p.431) que por vez acredita
na “ [...]formação de um docente capaz de exercer seu papel emancipador, contribuindo
para o processo de transformação social e cultural dentro de um contexto histórico e
social” e a esse respeito, as DCEs 2008 (p. 56) consideram “A macro-história e a micro-
história, por exemplo, são abordagens que podem ser combinadas. Uma História das
experiências ligadas à micro-história, tais como o sofrimento e a miséria de uma
localidade de uma família, de um indivíduo mostra pontos de vista e ações de um
determinado passado que permitem uma reavaliação dialética das explicações macro-
históricas.”
Por meio da História, em sua dimensão, trabalho, é possível a abordagem de
temáticas as quais envolvem a exploração e poder, implicando no reducionismo do ser
humano e que devem ser questionadas por docentes e discentes envolvidos no processo
educacional.
A História é também um veículo capaz de permitir a abordagem das relações
culturais com mais profundidade e de estabelecê-las como via de acesso ao
entendimento das informações, hábitos de conhecimentos compartilhados e adquiridos
pelo homem e pela sociedade.
D - CONTEÚDOS
Como a disciplina é ofertada apenas na 1ª e na 2ª série, foi feita uma seleção de
conteúdos a serem abordados tendo em vista a carga horária de 02 aulas semanais.
1ª SÉRIE
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
445
Relações de Trabalho:
• Trabalho servil e escravo na Antiguidade oriental;
• O trabalho escravo e livre no mundo greco-romano;
• As relações de trabalho na sociedade feudal e capitalista.
Relações de Poder:
• Sociedade estamental e suas relações de poder;
• O Estado e as relações de poder no mundo greco-romano;
• Relações de poder na Europa feudal e na sociedade capitalista;
• Poder absolutista dos séculos XII a XVIII.
Relações Culturais:
Religiosidade;
Relações de dominação e resistência cultural no mundo greco-romano;
Consolidação e expansão do Cristianismo;
Questionamento do poder da Igreja.
2ª SÉRIE
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
Relações de Trabalho:
• As relações capitalistas na América Latina;
• Transição do sistema de manufatura para o industrial;
• Formação da classe operária;
• O mundo do trabalho contemporâneo.
446
Relações de Poder:
• O poder absolutista dos séculos XII ao XVIII;
• Ascensão da burguesia e o fim do Estado Absolutista;
• A formação dos Estados Nacionais;
• Relações de poder na sociedade contemporânea.
Relações Culturais:
Movimentos artísticos/literários da Idade Moderna e Contemporânea;
Disciplinarização e resistência na sociedade;
A invenção das tradições no Brasil/Mundo.
E – METODOLOGIA
A metodologia a ser utilizada no ensino de História será norteada pelo materialismo
histórico-crítico e dialético, dialogando com a chamada Nova História Cultural tendo em
vista a formação da cidadania, em que educador e educando percebam o ambiente
escolar como viabilizador da produção e aquisição do conhecimento e se sintam parte
integrate do aprendizado. Fundamentando os encaminhamentos metodológicos em João
Luiz Gasparin, é possível desenvolver um trabalho partindo do referencial dos próprios
alunos e de questionamentos que os levem a pensar sobre os assuntos e apontar
caminhos que sinalizem tanto ao educador como ao educando os caminhos a serem
percorridos para que o aprendizado se efetue. Pensando ainda no materialismo histórico
e nas contribuições de Gasparin, a metodologia adota objetiva ainda a concretização do
abstrato ofertando ao educando momentos em que ele possa expressar o que de fato
assimilou e o quanto os conhecimentos adquiridos podem servir tomada de decisões para
discentes que em pouco tempo estarão na condição de educadores.
Como apoio a essa metodologia pretende-se oferecer:
• aulas expositivas : sondagem,seleção e priorização de conteúdos históricos
que permitam aproximar o educando das questões atuais
• Leitura e discussão de textos diversificados.
• interpretação de imagens pois, a linguagem metafórica exprime uma reflexão
447
crítica e interrogativa do mundo.
• Projeção de filmes que possibilitem a reflexão sobre a história, suas mudanças
e permanências.
• Resolução de exercícios que despertem o interesse pela leitura de texto de
forma interpretativa.
• Produção de textos.
• Trabalhos e seminários em grupos.
F - AVALIAÇÃO
A avaliação será realizada durante o processo de ensino aprendizagem. O
professor acompanhará o processo através de avaliação formal, continuada e diagnóstica,
pois assim é possível perceber a apropriação do conhecimento histórico estudado.
Explicando o processo avaliativo citamos Cipriano Luckesi (2005): “Para um processo
avaliativo-construtivo, os desempenhos são sempre provisórios ou processuais, como
também se denomina.; cada resultado obtido serve de suporte para um passo mais à
frente.”
4.8 GEOGRAFIA
A - EMENTAEMENTA
Histórico da Geografia como ciência. Categorias científicas: Lugar. Paisagem,
Território, Escala Geográfica, Representação Cartográfica, Espaço Geográfico,
Configuração Espacial. Análise espacial: histórica, econômica, cultural das diferentes
sociedades nas diferentes escalas geográficas: local, regional, nacional e mundial.
B - JUSTIFICATIVAB - JUSTIFICATIVA
A disciplina de Geografia no curso Formação de Docente deve permitir ao aluno:
• Distinguir as várias representações sociais da realidade vivida.
•
448
• Realizar a leitura das construções humanas como documento importante que as
sociedades em diferentes momentos imprimiram sobre uma base natural.
• Compreender a redefinição do conceito de lugar em função da ampliação da
geografia para além da economia.
• Conhecer o espaço geográfico por meio das várias escalas, transitando da escala
local para mundial e vice-versa.
• Compreender a natureza e a sociedade como conceitos fundantes na conceituação
do espaço geográfico.
• Compreender a formação dos novos blocos e das novas relações de poder e o
enfraquecimento do estado-nação.
• Compreender as transformações no conceito de região que ocorrem por meio da
história e geografia.
• Compreender as transformações que ocorrem nas relações de trabalho em função
da incorporação das novas tecnologias.
• Compreender o significado do conceito de paisagem como síntese de múltiplas
determinações: da natureza, das relações sociais, da cultura, da economia e da política.
• Compreender as relações entre a preservação ou degradação da natureza em
função do desconhecimento de sua dinâmica e a integração de seus elementos
biofísicos.
• Compreender as transformações e relações do espaço que esta inserido.
C - CONTEÚDOS
1ª E 2ª SÉRIES
Histórico da Geografia como ciência. Categorias científicas: Lugar. Paisagem,
Território, Escala Geográfica, Representação Cartográfica, Espaço Geográfico,
Configuração Espacial. Análise espacial: histórica, econômica, cultural das diferentes
sociedades nas diferentes escalas geográficas: local, regional, nacional e mundial.
D – REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
ADAS, M. Panorama Geográfico do Brasil. São Paulo:Moderna, 2000.
449
ALMEIDA, R; PASSINI, E. - O Espaço Geográfico, ensino e representação. São Paulo:Contexto, 1991.
ALMEIDA, R. D. de Do Desenho ao Mapa. São Paulo: Contexto, 2003.
ARCHELA, R. S. e GOMES, M. F. V. B. - Geografia para o ensino médio - Manual de Aulas Práticas. Londrina:Ed. UEL,1999.
ANDRADE, Manuel C. de. Uma Geografia Para o Século XXI. Campinas: Papirus, 1994.
______ Geografia Ciência da Sociedade. São Paulo: Atlas, 1987.
ANDRADE, Licia et ali - Oficinas Ecológicas. Petrópolis, Vozes, 1996.
CARLOS, Ana Fani A. (org.) - A Geografia na Sala de Aula. São Paulo: Contexto, 1999.
______ O Lugar no/do Mundo. São Paulo: Hucitec, 1996.
CARVALHO, Maria Inez. Fim de Século : a escola e a Geografia. Ijuí : Ed. UNIJUÍ, 1998.
CASTRO, Iná e outros (Orgs.). Geografia: Conceitos e Temas. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 1995.
CAVALCANTI, Lana S. Geografia, Escola e Construção do conhecimento. Campinas: Papirus, 1998.
CASTROGIOVANNI, Antônio C. (org.) - Geografia em Sala de Aula, Práticas e Reflexões. Porto Alegre: Ed. UFRS, 1999.
______ Ensino de Geografia Práticas e textualizações no cotidiano. Porto Alegre: Mediação, 2002.
CHRISTOFOLETTI, Antônio (Org.). Perspectivas da Geografia. São Paulo: Difel, 1982.
CASCINO, Fábio A. - Da Educação Ambiental à Ecopedagogia. São Paulo,Edusp, 1996.
________________ - Educação Ambiental. São Paulo, Senac, 1999.
CORRÊA, Roberto Lobato; ROSENDAHL, Zey. Introdução à geografia cultural. Rio de Janeiro : Bertrand Brasil, 2003.
CORNELL, Joseph - Brincar e Aprender com a Natureza. São Paulo, Melhoramentos, 1996.
________________ - A Alegria de Aprender com a Natureza. São Paulo, Melhoramentos, 1995.
CUNHA, Maria Isabel da. O bom professor e sua prática. Campinas: Papirus, 1995.
450
4.9 SOCIOLOGIA
A - EMENTA
Podemos pensar a importância da Sociologia o saber escolar, contribuindo para a
transformação do educando, a partir da própria epígrafe que consta nas Diretrizes
Curriculares de Sociologia para a Educação Básica:
A Sociologia é uma forma de saber científico [...] Como qualquer ciência, ela não é fruto do mero acaso, mas responde às necessidades do seu tempo [...] Compreender o contexto no qual a sociologia nasceu é fator fundamental para se entender as suas características atuais.
(Carlos Eduardo Sell).
A Sociologia oferece elementos para nos voltarmos, a todo momento, para os
problemas/questões que o homem enfrenta no seu cotidiano. Todos possuímos
conhecimento é parte de um certo senso comum acerca da vida em sociedade. Assim
sendo, a Sociologia está próxima de nossos problemas diários, mas não se limita a
repetir o que já se sabe, ou seja, os ensinamentos do senso comum.
O objeto de estudo da Sociologia, então, constitui-se historicamente como o
conjunto de relacionamentos que os homens entre si. Interessa, para a Sociologia,
portanto, portanto, não o indivíduo isolado, mas inter-relacionado com os diferentes
grupos sociais dos quais faz parte , como a escola, a família, os grupos de amigos , de
trabalho, dentre outros. Não é o homem enquanto seres que vivem e fazem a história.
A disciplina de Sociologia objetiva não somente transmitir conhecimentos
relacionados a compreensão da dinâmica, mas, principalmente, que esses conhecimentos
adquiridos despertem no educando o interesse em analisar criticamente a sociedade na
qual está inserido, compreendendo o comportamento social humano e suas várias formas
de organização e associação.
A Sociologia como disciplina da Educação Básica procura um entendimento da
sociedade, à luz do conhecimento científico, propondo uma análise atenta e crítica das
questões sociais. Desse modo, as temáticas são estudas em sua dinâmica social e
histórica.
É tarefa primordial do conhecimento sociológico explicitar problemáticas sociais concretas e contextualizadas, de modo a desconstruir pré-noções e preconceitos que quase sempre dificultam o desenvolvimento da autonomia intelectual e de
451
ações políticas direcionadas à transformação social .” (DCE – Sociologia , 2006, p.35).
É nessa perspectiva que a Sociologia vem ao entro à identidade de um Ensino
Médio que se quer capaz de instrumentalizar o aluno para prosseguir seus estudos e / ou
participar ativamente do mundo do trabalho.
Teorizar sobre essa prática permitirá que se busque um suporte teórico capaz de
desvelar, explicitar e explicar essa realidade. Este é o caminho pelo qual nossos alunos
poderão passar do conhecimento empírico para o teórico ou, dito de outra forma, passar
do senso comum para conceitos científicos.
Estudo sociológico do surgimento da Sociologia como Ciência, do desenvolvimento
do pensamento sociológico nos séculos XIX e XX, bem como apreensão dos conceitos
sociológicos , e suas relações com as questões sociais contemporâneas.
B - JUSTIFICATIVA
O ensino de Sociologia deve proporcionar ao educando, a partir de uma leitura
crítica da sociedade contemporânea, a formação básica acerca das origens da sociologia
e das principais linhas de interpretação sociológica. E, desse modo, estabelecer relações
entre o conhecimento teórico e as práticas sociais; visando desenvolver sua “perspectiva
sociológica”, preparando-o para a indagação, compreensão e reflexão , como sujeitos de
seu aprendizado , e , sobretudo , da processualidade histórica.
histórica.
C - CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
O surgimento da Sociologia e Teorias Sociológicas
Instituições Sociais
Cultura e Indústria Cultural
Trabalho , Produção e Classes Sociais
Poder, Política e Ideologia
Direito, Cidadania e Movimentos Sociais
452
D - METODOLOGIA
Aula expositiva dialogada, desenvolvida por meio de leituras em sala de aula,
debates em grupo (com análises de filmes, músicas, charges, poemas etc), produção de
textos a partir de discussões com material periódico (jornais, revistas), sem deixar de
levar em conta a exploração bibliográfica no estudo de trechos de textos científicos
através de leituras críticas.
E – AVALIAÇÃO
Será realizada de modo contínuo, através da verificação das atividades propostas.
Por meio de exercícios em grupo, participação nos debates desencadeados nas aulas,
pesquisa e apresentação de seminários, relatórios das atividades desenvolvidas tais
como vídeos, além de avaliações escritas (trimestral e individual).
F - REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
ALVES, Rubem. Filosofia da ciência. São Paulo: Brasiliense, 1983.
ARON, R. As Etapas do pensamento Sociológico. São Paulo: Martins Fontes, 1986.
BAKHTIN. Mikhail. Marxismo e filosofia da linguagem. São Paulo: Hucitec, 1992.
BERGER, Peter L. Perspectivas sociológicas: uma visão humanística.São Paulo: Vozes, 1978.
BOTTOMORE,T. Introdução à Sociologia. Rio de Janeiro: Zahar, 1973.
CANCLINI, Nestor Garcia. Consumidores e cidadãos: conflitos multiculturais da globalização. Rio de Janeiro: Editora UFRJ, 1997.
CASTRO, A, M. DIAS ;E. Introdução ao pensamento sociológico. Rio de Janeiro: Eldorado, 1978.
CHAUÍ, Marilena. Convite à Filosofia . São Paulo: 1998.
___. Cultura e democracia: o discurso competente e outras falas. São Paulo: Cortez, 2003.
___. O que é ideologia. São Paulo: Cortez , 2003. (Coleção Primeiros Passos).
CITELLI, Adílson. Linguagem e persuasão. São Paulo: Brasiliense, 1978.
453
4.10 FILOSOFIA
A - EMENTA
A Filosofia proposta para o ensino médio contribuirá para ampliar a visão que se
tem de mundo, do homem e da sociedade tornando os cidadãos críticos e capazes de
interagir no mundo visando sua transformação positivamente.
A Filosofia cada vez mais, ocupa-se com as condições e os princípios do
conhecimento que pretenda ser racional e verdadeiro; com a origem, a forma e o
conteúdo dos valores éticos, políticos, artísticos e culturais; com a compreensão das
causas e das formas da ilusão e do preconceito no plano individual e coletivo; com as
transformações históricas dos conceitos, das idéias e dos valores.
Por este motivo estaremos trabalhando com os seguintes temas geradores:
Mito e Filosofia – pensamento, mito e sociedade.
Teorias do Conhecimento – origem, essência e certeza do conhecimento humano.
Ética – fundamentos da ação humana.
Filosofia Política – relação de poder e mecanismos que estruturam e legitimam os
diversos sistemas políticos.
Filosofia da Ciência – estudo crítico dos princípios das hipóteses e dos resultados das
diversas ciências.
Estética – sensibilidade, representação criativa e apreensão intuitiva do mundo concreto
e a forma como elas determinam as relações do homem com o mundo e consigo mesmo.
B – FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
A disciplina de FILOSOFIA, no Curso de Formação de Docentes, tem por objetivo
oportunizar uma compreensão mais coerente e prática sobre o mundo, fazendo
necessário o procedimento filosófico como indicador do acesso ao conhecimento, desde o
seu surgimento às suas possibilidades, conhecimento este delineado como mapa da
realidade no decorrer da história, bem como proporcionar condições para que o futuro
profissional, no exercício de sua função, possa fazê-lo de modo consciente, crítico, tendo
como aliadas a teoria e a prática, em detrimento da alienação e do utilitarismo vigentes na
sociedade contemporânea.
Maria de Fátima Targino Cruz cita Vásquez: “a práxis tem o significado na Proposta
454
Pedagógica Curricular, de ação docente, na medida em que, na perspectiva marxista e
gramsciana, não se pode separar o pensar do agir, o mundo material, do mundo das
idéias. Nesse sentido, é importante observar o que nos diz Vásquez, quando situa a
práxis como a categoria central da filosofia que se concebe ela mesma não só como
interpretação do mundo, mas também como guia de sua transformação. Tal filosofia não
é outra senão o marxismo. (VÁSQUEZ, 1990, p.5)”.1
A formação de docentes, em sua dimensão humana e política, visa a formação de
educadores voltados à transformação da sociedade, a um saber educativo de qualidade,
respeitando a dignidade e os direitos do educando da rede pública, trabalhando em prol
da construção de sua identidade e atendendo às necessidades da comunidade em geral.
C- JUSTIFICATIVA
A disposição dos conteúdos estruturantes, a apropriação do conhecimento
científico em FILOSOFIA, bem como o ato de filosofar, garantem subsídios para a
reflexão, pesquisa, estabelecimento de relações, além de oferecer condições de
ressignificação e criação de conceitos para a construção do educador/profissional
transformador.
Significa dizer que, permeiam esta proposta, processos de educação que visam a
formação de indivíduos crítico-reflexivos e, acima de tudo, éticos, o que é de suma
importância para o enfrentamento e posicionamento coerente do profissional diante de
questões cotidianas complexas.
Para Gasparin, “cada curso desenvolve-se segundo o método: prática-teoria-
prática. Isto significa partir sempre da prática social empírica atual, contextualizando-a,
passando, em seguida, à teoria que ilumina essa prática cotidiana, a fim de chegar a uma
nova prática social mais concreta e coerente2”.
Para a inserção crítica do indivíduo na sociedade é fundamental sua participação
na discussão sobre questões controversas observadas no interior da sociedade
contemporânea, como os fundamentos e caminhos da ciência e da tecnologia, da ética e
da validade normativa de regras que norteiam a práxis social, estabelecendo análise
1 CRUZ. Maria de Fatima Targino. PRESSUPOSTOS TEÓRICO-FILOSÓFICOS QUE NORTEIAM A PROPOSTA DE ORGANIZAÇÃO CURRICULAR DO CURSO DE FORMAÇÃO DE DOCENTES – NORMAL, EM NÍVEL MÉDIO.2 GASPARIN, Joao Luiz. METODOLOGIA HISTÓRICO-CRÍTICA: PROCESSO DIALÉTICO DE CONSTRUÇÃO DO CONHECIMENTO ESCOLAR.
455
sobre a eticidade e a moralidade nas relações humanas como um todo, como também é
de suma importância tratar da legitimidade das relações políticas e suas múltiplas facetas,
além do exame da arte como imaginação, pensamento, produção humana, suas diversas
concepções e funções. Tal reflexão filosófica exige o destaque dos aspectos morais,
políticos, econômicos, religiosos etc., para elucidar suas influências positivas e negativas,
desmascaramento ideologias, evidenciando a autonomia do indivíduo e a urgência de um
comportamento ético, além da compreensão das condições de responsabilidade social na
qual o educando está inserido.
Resgatando a necessidade de uma visão crítica da realidade, Habermas, por meio
da função pragmática da linguagem e do conceito de razão comunicativa, processo este
que conduz ao entendimento através da argumentação racional, propõe o debate sobre
aspectos filosóficos e sociológicos, demandas contidos no mundo da vida, para a
reconstrução de teorias, uma vez necessária a compreensão da sociedade sob nova
perspectiva, qual seja, que sinalize a possibilidade de emancipação humana frente à
sociedade moderna. Comenta que, em detrimento da razão crítica moderna, houve a
instauração da racionalidade técnica, instrumental, que “é talvez também em si mesma
ideologia […] é dominação metódica, científica, calculada e calculante […] projeta o que
uma sociedade e os interesses nela dominantes pensam fazer com os homens e com as
coisas3”, privilegiando a dominação que se dá em função dos avanços tecnológicos, do
aumento da produtividade, do domínio da natureza.
Ora, se na contemporaneidade, a dominação cristaliza-se como tecnologia que
legitima o poder político sobre a cultura, subordinando o homem, se fazem necessárias
discussões sobre interesses comuns em determinados grupos, assuntos estes baseados
em ditames sócio-culturais, ou seja, leis, costumes, relações de trabalho e imperativos
morais, que necessitam ser examinados pelos envolvidos, movimento através do qual os
indivíduos chegam ao consenso, ao entendimento mútuo e estruturam o sistema social
aplicando discernimentos morais por meio de suas ações. Temos, neste caso, agentes
transformadores da sociedade.
Já na Grécia Clássica, segundo Aristóteles, o homem é zoon politikon, é animal
político, pois se realiza por meio da phylia, da amizade, das relações sociais, de onde
podemos concluir que, partindo de princípios gerais sobre a ética e a política, é possível
pensar finalidades comuns, de que forma ocorre a tangência entre ambas na sociedade,
uma vez que correspondem às formas através das quais consideramos as ações que
3 CMAC, p. 47.
456
devemos adotar, visando o mesmo fim, o bem viver em sociedade.
D - CONTEÚDO PROGRAMÁTICO/INSTRUMENTALIZAÇÃO
1a. SÉRIE
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
1. MITO E FILOSOFIA – O DECLÍNIO DO MUNDO DOS MITOS
Mito e Filosofia – O declínio do mundo dos mitos – analisar o mito enquanto narrativa
fabulosa e interpretação da realidade no decorrer da história da humanidade; e a filosofia,
que não aceita tais explicações para o mundo, mas explicita conceitos e sua identidade
cultural. É importante situar o surgimento da filosofia, suas causas e especificidade na
Grécia Clássica, além de sua contribuição crítico-reflexiva atualmente.
r) A pólis e o nascimento da filosofia
s) O mito e a origem de todas as coisas
t) Mito e razão filosófica
u) O mito hoje – o mito da ciência
v) A racionalização do mito
w) Das sombras ao logos – Mito da Caverna de Platão
2. TEORIA DO CONHECIMENTO
Cultura – Trabalho – compreender melhor o mundo que o cerca a partir da relação do
homem consigo mesmo, com a natureza, com o mundo do trabalho, com as relações
familiares e/ou sócio-econômicas, com a cultura na qual se insere.
Natureza e cultura – a resposta do homem ao desafio da existência
Trabalho – Diferentes papéis e concepções
Alienação – No trabalho, consumo e lazer
457
Consciência crítica e filosofia – refletir sobre o desenvolvimento da consciência,
desmistificando os meios que influenciam tal processo, diferenciando o senso comum do
senso crítico, o filosofar e o método de investigação científica.
Desenvolvimento e modos de consciência
Senso comum e ideologia; senso crítico/filosofia e ciência
Ironia e filosofia; alienação e ironia.
3. ÉTICA
Fundamentar a ética para a justificação do comportamento ético e moral, as
condições de responsabilidade moral na sociedade, tendo a filosofia socrática, platônica e
aristotélica, como ponto de partida para reflexão das ações humanas, não só na Grécia
Antiga como atualmente; refletir sobre liberdade, escolha, responsabilidade, virtude e
sociedade; sobre desejos e inclinações, direitos e deveres, indústria e pluralidade cultural.
• Ética e Moral; consciência moral e virtude
Racionalismo ético grego: Sócrates – a razão como fundamento da ética; Platão –
a ideia de bem; Aristóteles - ética e felicidade - o homem como animal político
• A amizade como ponto de partida para a ética
• Ética antropocêntrica – Immanuel Kant
• Ética contemporânea – Do homem concreto
• O existencialismo em Sartre e Nietzsche
Ética
• Ética segundo Adorno e Horkheimer
• Autoridade, sociabilidade e responsabilidade
• Liberdade e determinismo
• Diversidade Cultural
4. FILOSOFIA POLÍTICA
Voltar atenção ao surgimento das organizações sociais para compreender sua
natureza, seu significado e refletir sobre questões como “as leis são mera conveniência?”,
“onde está o poder do Estado, no povo, nos governantes?”; verificar em que medida o
458
comportamento das pessoas pode determinar certa forma de governo; relacionar poder e
violência; compreender a política como construção humana historicamente delineada;
analisar a política contemporânea e o preconceito que se tem em relação à mesma, bem
como o entendimento sobre o compromisso político de cada um.
O surgimento da política; relação entre ética e política
Política e poder: violência
Sistemas de governo; o nascimento da democracia; democracia substancial e formal
A política para Platão, Aristóteles, Maquiavel, Montesquieu, Hobbes, Locke e
Rousseau
Liberalismo e marxismo
Crise na política contemporânea
5. FILOSOFIA DA CIÊNCIA
• Concepções de ciência
• A questão do método científico
• Ciência e ideologias
• Ciência e ética
6. ESTÉTICA
• Filosofia e arte
• Natureza e arte
• Estética e sociedade
2ª SÉRIE
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
1. MITO E FILOSOFIA
• Saber mítico, filosófico, relação mito e filosofia, atualidade do mito
459
2. TEORIA DO CONHECIMENTO
Examinar condições, possibilidades e o desenvolvimento do conhecimento humano
desde os antigos até a afirmação da razão moderna, quando surge um novo paradigma
para a ciência e para a ética.
• Critérios de verdade, possibilidade e origem do conhecimento
• Possibilidades do conhecimento – ceticismo, dogmatismo e criticismo
• Relativismo de Protágoras; racionalismo de Platão
• Origens do conhecimento – empirismo, racionalismo e a relação entre
ambos
• Idade Moderna – construção de uma nova imagem do homem no mundo –
Renascimento
• Razão e experiência como base do conhecimento seguro (Galileu Galilei,
Francis Bacon, e René Descartes)
• Empirismo – a experiência é fundamental – David Hume
• Immanuel Kant e o tribunal da razão – O que é Ilustração?
3. ÉTICA
• Ética e moralidade
• Pluralidade ética
• Ética e violência
• Liberdade: autonomia do sujeito e as necessidades das normas
4. FILOSOFIA POLÍTICA
• Relações entre comunidade e poder
• Liberdade e igualdade política
• Política e ideologias
460
5. FILOSOFIA DA CIÊNCIA
Compreender o método científico no âmbito das ciências da natureza, ou seja, o
problema, a investigação, o caminho e a crise da ciência; seus pressupostos
epistemológicos e a classificação das ciências; progresso e consequências da evolução
da ciência.
Caminhos da Ciência; ciência e método
Ciência normal e extraordinária –
Circulo de Viena – Karl Popper e Thomas Kuhn
Revoluções científicas e progresso da ciência
As conseqüências sociais e políticas da ciência
Bioética e suas tendências; o aborto e a experiência genética
6. ESTÉTICA
Introduzir conceitos desde o seu uso vulgar, em artes e em filosofia; promover reflexão
sobre a questão de gosto: o belo e o feio; tratar do significado, funções e concepções sobre
a arte; avaliar a arte hoje.
• Pensar a beleza
• Estética ou filosofia da arte
• A arte para Platão, Aristóteles, Kant e Benjamin;
• Indústria cultural: Adorno, Horkheimer
• Arte e Renascimento
• O juízo de gosto – Kant
• Arte pela arte e arte engajada
• Arte e movimento: cinema, teatro e dança
E - ENCAMINHAMENTO METODOLÓGICO
A metodologia proposta pela disciplina de FILOSOFIA objetiva analisar atividades
do pensamento, bem como o comportamento humano enquanto relação do homem com o
mundo exterior e como possibilidade de conhecê-lo e de transformá-lo.
461
Cabe, nessa perspectiva, priorizar a sensibilização por meio de questionamentos,
partindo do senso comum, de questões empíricas, que mobilizem o educando em direção
aos conteúdos a serem abordados, oferecendo indicativos de uma visão mais sintética,
mais clara; a problematização, levantando questões pertinentes à realidade do educando
tendo como referencial a sua prática social, apontando conflitos e/ou problemas
observados na mesma; trabalhar conteúdos em suas dimensões científica, social e
histórica, ligados à prática social e que possam conduzi-lo à resolução de problemas,
promovendo a investigação e a criação de conceitos, que nada mais é do que a
instrumentalização, indo do empírico ao abstrato para o concreto, alicerce da ação
transformadora da prática social.
Sendo assim, pensamento e ação, mundo material e ideia não se separam, delineando a
construção de um conhecimento sistematizado. De acordo com Gasparin “por em prática
essa metodologia, mostra que ela é possível e de muito interesse para os educandos,
pois eles são permanentemente desafiados a participarem ativamente na construção de
seu conhecimento4”.
No CURSO DE FORMAÇÃO DE DOCENTES, a dimensão crítica desta proposta
vem a colaborar não só com a formação integral do educador, haja vista sua vivência
numa sociedade competitiva, conflituosa, permeada por questões éticas, políticas,
econômicas, tecnológicas, culturais entre outras, como constrói o profissional atuante e
comprometido com a formação de indivíduos (seu público alvo) potencialmente críticos e,
possivelmente, transformadores, na medida em que sua práxis se efetua na mesma
perspectiva criadora e transformadora.
Buscando viabilizar a proposta cima, propomos desenvolver atividades individuais e
coletivas, conforme o que segue:
• Aulas expositivas e dialógicas;
• Dinâmicas de interação e socialização;
• Socialização e reflexão sobre experiências individuais, fazendo uma abordagem
filosófica sobre questões contemporâneas;
• Releitura / análise de imagens e/ou pintura e objetos artísticos;
• Leitura e interpretação de textos filosóficos, de referência, jornalísticos etc.
• Produção de texto trabalhando a argumentação lógico-argumentativa e o discursar
filosófico.
4 GASPARIN, Joao Luiz. METODOLOGIA HISTÓRICO-CRÍTICA: PROCESSO DIALÉTICO DE CONSTRUÇÃO DO CONHECIMENTO ESCOLAR
462
• Uso de recursos audiovisuais;
• Leitura e/ou releitura de filmes, músicas, entre outros instrumentos, a serem
escolhidos para atividades interdisciplinares.
F - MATERIAL DE APOIO
• Imagens / pinturas / representação artística
• Textos filosóficos e de referência
• DVDs – filmes / documentários; músicas
• Jornais, revistas, periódicos
• Questões de vestibular / diversos concursos
G - AVALIAÇÃO:
Tem por objetivo observar o percurso traçado pelo educando na construção da
atitude filosófica para além de um comportamento dogmático, com respeito ao
posicionamento prévio individual e a criação de conceitos, sem a imposição de doutrinas.
É avaliação contínua na medida em que a diversidade de instrumentos e/ou atividades
avaliativas, presentes no dia-a-dia, oferece ao educando múltiplas possibilidades de
manifestar seu aprendizado, procedimento imprescindível para uma educação de
qualidade.
A catarse indica a reta apropriação do saber, a forma com a qual, o educando,
elaborou, manifestou o que assimilou acerca dos conteúdos. Após sintetizar, o educando
se posicionará diante do mundo, porém com o pensamento estruturado, reconhecendo-se
no processo, em condições de realizar interferências significativas e, de fato,
transformadoras da prática social.
Compreendem a avaliação os seguintes itens:
Participação nas discussões
Apreensão, elaboração e/ou re-elaboração de conceitos
Capacidade de argumentar, construir, assumir posições
Reta apropriação dos temas e discursos
Construção do pensamento crítico, da comunicação e do agir filosófico
Interação com o grupo
463
Instrumentos de avaliação:
Debates, discussões; seminários
Trabalhos individuais, em duplas ou grupos
Produção de texto
Dramatização
Provas
Análise de erros
Pesquisas
Análise de textos
REFERENCIAL BIBLIOGRÁFICO
ARANHA, Maria Lúcia de Arruda. MARTINS, Maria Helena Pires. Filosofando. Introdução à Filosofia. São Paulo, SP. Moderna, 2003.
BRASÏLIA. Secretaria de Educação Básica. Orientações curriculares do ensino médio. Brasília: MEC/SEB, 2004.
COTRIM, Gilberto. Fundamentos de Filosofia: história e grandes temas. São Paulo, SP. Saraiva S.A., 2006.
FAVARETTO, C.F. Notas sobre o ensino de filosofia. In: A filosofia e seu ensino/ Paulo Arantes et all: Salma T. Muchail (org.) - Petrópolis, Rio de Janeiro: Vozes; São Paulo: Educ, 1995.
FILOSOFIA. Vários autores: Curitiba: SEED-PR, 2006, 336 p. (Livro Didático Público)GASPARIN, João Luiz. Metodologia histórico-critica: processo dialético de construção do conhecimento escolar. DTP/UEM.
HABERMAS, Jurgen. Consciência Moral e Agir Comunicativo. Trad. Guido A. de Almeida.Rio de Janeiro: Tempo Brasileiro, 1989. P. 61-141.
PARANÄ, Secretaria de Estado da Educação. Proposta curricular para o ensino de filosofia no 2º grau. Curitiba, 1994.
SEVERINO, A.J. In: GALLO, S. DANELON, M., CORNELLI, G. (Orgs) Ensino de Filosofia: teoria e prática. Ijuï: Ed. Unijuí, 2004
464
PARTE DIVERSIFICADA
4.11 LÍNGUA ESTRANGEIRA MODERNA – INGLÊS
A - EMENTA
Compreensão leitora-gêneros textuais; atribuir significado a palavras e expressões
idiomáticas de uso corrente; identificação das funções gramaticais das palavras;
identificação dos aspectos da cultura de comunidades falantes da Língua Estrangeira
Moderna. Produção escrita- ortografia, tipologia textual; organização textual; construção
do significado. Compreensão e produção oral-fonética/fonologia; construções gramaticais;
léxico; entonação e variações da tonicidade; relação entre ortografia e pronúncia; níveis
de formalidade da fala e suas adequações a contextos específicos; marcadores de
coesão e facilitadores da coerência típicos da linguagem oral; procedimentos de iniciar,
manter e finalizar a fala.
B - FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
O desenvolvimento humano, de acordo com a concepção de Vygotsky, ocorre por
meio de uma interação dialética entre o indivíduo e o meio, mundo físico e social, e suas
dimensões cultural e interpessoal, assim, ao mesmo tempo que o indivíduo internaliza as
formas culturais, pode transformá-las e intervir em seu meio. Seguindo este pensamento,
é na relação dialética com o mundo que o sujeito se constitui e se liberta.
Neste sentido, Moita Lopes (2003) afirma que se o objetivo da educação é levar o
aluno a pensar para transformar o mundo em que vive agindo de forma politicamente, é
essencial que o professor, assim como todo cidadão, compreenda o mundo e os
processos sociais, políticos, econômicos, tecnológicos e culturais que o compõe, uma vez
que não se pode transformar o que não se entende.
Sabe-se que a sociedade contemporânea exige uma educação voltada para a
formação de cidadãos capazes de participar na construção de uma sociedade melhor,
conscientes de seus direitos e deveres além de serem preparados para acompanhar as
transformações do mercado de trabalho e do mundo.
Assim, com base na abordagem sócio-interacionista de Vygotsky, o ensino de
465
língua inglesa nas escolas pode colaborar com este princípio, para tanto, de acordo com
Celani (1997), faz-se necessário o estabelecimento de uma pedagogia mais realista, com
objetivos claros e relacionados à função social da língua estrangeira, a construção da
cidadania como parte integrante da formação global do indivíduo.
Desta forma, integradas à área de Linguagens, Códigos e suas Tecnologias, as
Línguas Estrangeiras assumem a condição de serem parte indissolúvel do conjunto de
conhecimentos essenciais que permitem ao estudante aproximar-se de várias culturas e,
consequentemente, propiciam sua integração num mundo globalizado, qualificando a
compreensão de visão de mundo e de diferentes culturas, além de permitir o acesso à
informação e à comunicação internacional, necessárias para o desenvolvimento pleno do
aluno na sociedade atual.
C - JUSTIFICATIVA
Considerando as ideias de Giroux (2004), é essencial que os professores
reconheçam a importância da relação entre língua e pedagogia crítica no contexto global
educativo, pedagógico e discursivo, uma vez que o uso da língua, do diálogo, da
comunicação, da cultura, do poder e as questões da política e da pedagogia são
inseparáveis.
Neste sentido, verifica-se a importância da disciplina de Língua Inglesa na grade
curricular do Curso de Formação de Docentes, já que tais aulas constituem um espaço
para que o aluno (futuro professor) reconheça e compreenda a diversidade linguística e
cultural, de modo que se envolva discursivamente e perceba possibilidades de construção
de significados em relação ao mundo em que vive, compreendendo que tais significados
são sociais e historicamente construídos e, portanto, passíveis de transformação na
prática social.
É importante ressaltar também que a Língua Estrangeira apresenta-se como um
espaço para ampliar o contato com outras formas de conhecer, com outros procedimentos
interpretativos de construção da realidade, além de servir como meio para a progressão
no trabalho e em estudos posteriores.
D - CONTEÚDOS
O Conteúdo Estruturante da disciplina de Língua Inglesa está relacionado com o
momento histórico-social que toma a língua como interação verbal, como espaço de
produção de sentidos. Assim, seguindo essa perspectiva definiu-se como Conteúdo
466
Estruturante desta disciplina o Discurso como prática social onde a língua é tratada de
forma dinâmica, por meio de leitura, de oralidade e de escrita que são práticas que
efetivam o discurso.
3ª SÉRIE
CONTEÚDOS BÁSICOS/ESPECÍFICOS
• Leitura, compreensão e interpretação de textos de gêneros diversificados;
• Produção de mini-textos;
• Artigos definidos e indefinidos;
• Pronomes Pessoais;
• Pronomes demonstrativos;
• Verbo To Be – Presente e Passado;
• Verbo There To Be;
• Preposições e advérbios de lugar;
• Adjetivos Possessivos;
• Plural dos substantivos;
• Imperativo do verbos;
• Presente e Passado Contínuo;
• Presente Simples;
• Advérbios de frequência;
• Pronomes Oblíquos;
• Pronomes Possessivos;
• Futuro Simples e Imediato.
4ª SÉRIE
CONTEÚDOS BÁSICOS/ ESPECÍFICOS
• Leitura, compreensão e interpretação de textos de gêneros diversificados;
• Produção de mini-textos;
• Passado Simples;
• Pronomes e Adjetivos Indefinidos;
467
• Advérbios de lugar e tempo;
• Futuro Condicional (If-clauses)
• Verbos Modais;
• Presente Perfeito;
• Question Tag;
• Pronomes Relativos;
• Voz Passiva;
• Discurso Direto e Indireto.
E - METODOLOGIA
A partir do Conteúdo Estruturante Discurso como prática social, serão trabalhadas
questões linguísticas, sociopragmáticas, culturais e discursivas, bem como as práticas do
uso da língua: leitura, oralidade e escrita. O ponto de partida da aula de Língua
Estrangeira Moderna será o texto, verbal e não-verbal, como unidade de linguagem em
uso.
Propõe-se que, nas aulas de Língua Estrangeira Moderna, o professor aborde os
vários gêneros textuais, em atividades diversificadas, analisando a função do gênero
estudado, sua composição, a distribuição de informações, o grau de informação presente
ali, a intertextualidade, os recursos coesivos, a coerência e, somente depois de tudo isso,
a gramática em si.
Para que tais conteúdos sejam abordados de forma efetiva, utilizaremos a proposta
metodológica da Pedagogia Histórico-Crítica abordada por Saviani (1991:79-80), cujos
passos são: na prática social inicial, o professor investiga o conhecimento prévio do
aluno; na problematização o professor seleciona as principais questões levantadas na
prática social sobre determinado conteúdo; na instrumentalização, o professor irá retomar
os conteúdos utilizando-se de processos e recursos que efetivem a incorporação dos
conteúdos; na catarse, o aluno mostrará o quanto se aproximou da solução dos
problemas anteriormente levantados, ou seja, se ele incorporou ou não o conteúdo e na
prática social final, o professor fará a análise da ação do educando na realidade em que
vive.
468
F – AVALIAÇÃO
A avaliação da aprendizagem em Língua Estrangeira Moderna está articulada aos
fundamentos teóricos explicitados nas Diretrizes e na LDB n. 9394/96.
Conforme analisa Luckesi (1995, p. 166), “a avaliação da aprendizagem necessita,
para cumprir o seu verdadeiro significado, assumir a função de subsidiar a construção da
aprendizagem bem-sucedida. A condição necessária para que isso aconteça é de que a
avaliação deixe de ser utilizada como um recurso de autoridade, que decide sobre os
destinos do educando, e assuma o papel de auxiliar o crescimento”.
Neste sentido, é necessário que o professor organize o ambiente pedagógico,
observe a participação dos alunos e considere que o engajamento discursivo na sala de
aula se faz pela interação verbal, a partir da escolha de textos consistentes, e de
diferentes formas: entre os alunos e o professor; entre os alunos na turma; na interação
com o material didático; nas conversas em Língua Materna e Língua Estrangeira; no
próprio uso da língua, que funciona como recurso cognitivo ao promover o
desenvolvimento de ideias (Vygotsky, 1989).
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
CELANI, Maria Antonieta Alba. Ensino de línguas estrangeiras: olhando para o futuro. Ensino de segunda língua redescobrindo as origens. São Paulo: EDUC, 1997, p. 159
GIROUX, H. A. Qual o papel da pedagogia crítica nos estudos de língua e cultura. Disponível em:<http://www.henryagiroux.com/RoleOfCritPedagogy_Port.
LUCKESI, C. C. Avaliação da aprendizagem escolar. São Paulo: Cortez, 1995.
SAVIANI, Dermeval. Escola e Democracia. São Paulo, Cortez, 1991.
VYGOTSKY, L. S. A formação social da mente. São Paulo: Martins Fontes, 1989b.
VYGOTSKY, Lev Semenovich. Pensamento e Linguagem. Edição eletrônica. Ed. Ridendo Castigat Mores, 2002.
469
FUNDAMENTOS DA EDUCAÇÃO
4.12 FUNDAMENTOS HISTÓRICOS DA EDUCAÇÃO
A - EMENTA
Conceitos de história e historiografia. História da Educação: recorte e metodologia.
Educação Clássica: Grécia e Roma. Educação Medieval. Renascimento e Educação
Humanista. Aspectos Educacionais da Reforma e da Contra-Reforma. Educação
Brasileira no Período Colonial e Imperial: pedagogia “tradicional”. Primeira República e
Educação no Brasil (1889-1930): transição da pedagogia tradicional à pedagogia “nova”.
Educação no período de 1930 a 1982: liberalismo econômico, escolanovismo e
tecnicismo. Pedagogias não-liberais no Brasil: características e expoentes. Educação
Brasileira contemporânea: tendências neoliberais, pós-modernas versus materialismo
histórico.
B - CONTEÚDOS
1ª SÉRIE
Concepções de história. A história e a educação. A transição do modo de produção
feudal para o modo de produção capitalista. A Educação Humanística e a reforma. As
relações entre a Europa e a América. A educação jesuítica. O iluminismo e sua influência
na educação jesuítica. O iluminismo e sua influência na educação brasileira. As
pedagogias dominantes e não dominantes e seus contextos históricos.
C - REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
BARROS, José D’Assunção Barros. O campo da história: especialidades e abordagens. Petrópolis:Vozes, 2004.
BLOCH, Marc. Introdução à História. 1 ed. Revista, aumentada e criticada por Étienne Bloch. s/l. Publicações Europa-América, 1997.
PAULO NETTO, José. Relendo a teoria marxista da história. In: SAVIANI, Dermeval et all (orgs.) História e História da Educação: o debate teórico-metodológico atual.
470
Campinas:Editora Autores Associados:Histedbr, 1998.
SAVIANI, Dermeval et all (orgs.) História e História da Educação: o debate teórico-metodológico atual. Campinas:Editora Autores Associados:Histedbr, 1998.
BUFFA, Ester. Contribuição da História para o enfrentamento dos problemas educacionais contemporâneos. Em aberto. v. 9, n.º 47, p. 13-19, jul./set. 1990.
GHIRALDELLI Jr., Paulo. O que é pedagogia. 6 ed. São Paulo:Editora Brasiliense, 1991. (p.53-64).
LARROYO, Francisco. História Geral da Pedagogia. (Tomo I) 3 ed. Trad. Luiz Aparecido Caruso. São Paulo:Editora Mestre Jou, 1982. (p. 15-35).
LUZURIAGA, Lorenzo. História da educação e da pedagogia. 12 ed. Trad. Luiz Damasco Penna. São Paulo:Editora Nacional, 1980. (p.1-10)
RIBEIRO, Maria Luiza Santos. Introdução à História da Educação Brasileira. São Paulo:Cortez & Moraes, 1978. (p. 29-46).
ARANHA, Maria Lúcia de Arruda. História da Educação. 2 ed. São Paulo: Moderna, 1996.
CAMBI, Franco. História da Pedagogia. Trad. Álvaro Lorencini. São Paulo: Editora UNESP, 1999.
LARROYO, Francisco. História Geral da Pedagogia. (Tomos I e II) 3 ed. Trad. Luiz Aparecido Caruso. São Paulo:Editora Mestre Jou, 1982. (p. 15-35).
PONCE, Aníbal. Educação e luta de classes. São Paulo:Cortez:Autores Associados, 1981. (Além dos livros citados para os tópicos 3, 4 e 5)
HAUBERT, Maxime. Índios e Jesuítas no tempo das missões. Trad. Marina Appenzeller. São Paulo:Companhia das Letras:Círculo do Livro, 1990.
PAIVA, José Maria de. Colonização e catequese: 1549-1600. São Paulo: Autores Associados:Cortez, 1982.
GHIRALDELLI Jr., Paulo. História da Educação. São Paulo:Cortez, 1990.
LIBÂNEO, José Carlos. Democratização da Escola Pública: a pedagogia crítico-social dos conteúdos. São Paulo:Edições Loyola, 1992.
RIBEIRO, Maria Luisa Santos. História da Educação Brasileira: a organização escolar. São Paulo:Cortez & Moraes, 1978.
XAVIER, Maria Elizabete Sampaio Prado. RIBEIRO, Maria Luisa Santos. NORONHA, Maria Olinda. História da Educação: a escola no Brasil. São Paulo:FTD, 1994.
471
CUNHA, Luiz Antônio. Educação e Desenvolvimento Social no Brasil. 5 ed. Rio de Janeiro:Livraria Francisco Alves Editora, 1980. (p.15-63).
FALCON, Francisco José Calazans. Iluminismo. 4 ed. São Paulo:Ática, 1994.
FREITAG, Bárbara. Escola, estado e sociedade. São Paulo:Moraes, 1986.
SAVIANI, Dermeval. Escola e democracia. 33 ed. Revista. Campinas:Autores Associados, 2000.
GHIRALDELLI JÚNIOR, Paulo. Educação e Movimento Operário. São Paulo: Cortez, 1987.
SAVIANI, Dermeval. Pedagogia Histórico-Crítica: primeiras aproximações. 8 ed. revista ampliada. Campinas:Autores Associados, 2003.
SILVA, Tomaz Tadeu da (org.). Teoria educacional crítica em tempos pós-modernos. Porto Alegre:Artes Médicas, 1993.
4.13 FUNDAMENTOS FILOSÓFICOS DA EDUCAÇÃO
A - EMENTA
Pensar filosoficamente (criticamente) o ser social, a produção do conhecimento e a
educação fundados no princípio histórico-social. Introdução à Filosofia da Educação
norteada pela reflexão com base nas categorias de totalidade, historicidade e dialética.
Principais pensadores da Filosofia da Educação moderna e contemporânea:
• Locke(1632-1704) e o papel da experiência na produção do conhecimento.
• Comenius(1592-1670) e Herbart ( 1776 - 1841): a expressão pedagógica de uma
visão essencialista do homem.
• Rousseau ( 1712-1831): oposição à pedagogia da essência.
• Pestalozzi(1749-1827) e Decroly(1871-1932): pedagogias centradas no
desenvolvimento da criança.
• Dewey ( 1859-1952: o pragmatismo
• Marx e Gramsci: a concepção histórico-crítica da educação.
472
B – FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
A Disciplina de Fundamentos Filosóficos da Educação tem como princípio a
reflexão sobre a Educação sob uma perspectiva Filosófica e crítica, afim de compreender
a relação entre homem educação e conhecimento, partindo do pressuposto de que o
homem é um ser social, biológico e psicológico que enquanto é formado pela a sociedade
atua sobre ela modificando-a.
A educação é a ação exercida pelas geraçãoes adulas, sobre as gerações que não se encontrem ainda preparadas para a vida social; tem por objetivo sucitar e desenvolver, na criança, certo número de estados físicos, intelectuais e morais, reclamados pela sociedade política, no seu conjunto, e pelo meio especial a que a criança, particularmente, se destine( DURKHEIM, in Piletti p.82 1985).
O homem é um produto da sociedade, desta forma a educação torna-se um bem
social, que tem seu papel reprodutor ou transformador, isto é, que contribua para
conservar a sociedade ou transformá-la. Tal contribuição pode ser vista como
conservadora pois, por um lado nenhuma sociedade poderia existir sem formar seus
membros em certos valores, habilidades, etc. e, por isso, toda educação é reprodutora;
mas ao mesmo tempo, nenhuma sociedade atual seria, sem a escola, o mesmo que
chegou a ser com ela, e, por isso, toda educação é transformadora. Enguita (2004).
Sendo a educação uma ferramenta da sociedade para conservação e
transformação não podemos pensá-la separadamente do contexto sócio-político e
econômico. Podemos dizer que a educação é um reflexo da política adotada em um país
e do interesse desse país em coordená-la, é um dos maiores instrumentos de dominação
em massa dentro de um sistema, perdendo apenas para a mídia que é acessada por
muito mais pessoas do que o sistema educativo.
Cabe a Disciplina de Filosofia da educação introduzir estes conceitos e levar o
aluno a refletir sobre a educação mediante estas perspectivas.
Podemos, assim entender o significado da Filosofia da Educação. Numa reflexão
(radical rigorosa e de conjunto) sobre os problemas que a realidade educacional
apresenta.(PILETTI P.15 1985)
C - JUSTIFICATIVA
A disciplina de Fundamentos Filosóficos da Educação visa dar suporte para que os
473
alunos do curso de Formação de Docentes compreendam os fundamentos filosóficos que
alicerçam as teorias pedagógicas contemporâneas, visando ainda instigar a busca de
novas alternativas sobre o fazer pedagógico.
Papel da disciplina é imprescindível no pensar crítico do futuro professor para a
análise das correntes filosóficas e tendencias pedagógicas existentes, e que o mesmo
não caia no “achismo” ou na aceitação sem reflexão.
Partindo do ponto de vista que a educação não é neutra e que o professor é o
mediador desta educação, o mesmo tem um papel de formador de opinião, pois através
dos conteúdos que são ensinados também são passados valores e ideologias. Sendo
assim é necessário que a Disciplina de Fundamentos Filosóficos da Educação dê suporte
teórico e filosófico para que o aluno do curso de Formação de Docentes possa refletir
sobre a realidade da educação e através de sua prática possa formar cidadãos críticos e
reflexivos.
D – CONTEÚDOS
3ª SÉRIE
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
• Introdução à filosofia da educação;
• A prática humana e a educação mediando esta prática;
• Filosofia e o conhecimento (tipos de conhecimento; o conhecimento é possível;
Descartes e a possibilidade do conhecimento; a razão absoluta);
• A Filosofia e a realização humana;
• Diferentes formas de levar o aluno a pensar (histórias infantis que trabalham os
valores);
• A filosofia e os problemas educacionais;
• Confecção de livros de história (valores);
• A filosofia e a busca da verdade;
• Principais pensadores da filosofia da educação moderna e contemporânea (Locke,
Comenius, Rosseau, Dewey , Marx e Gransci, Pestalozzi, Decroly, Frobel, Hebart);
• As correntes filosóficas educacionais da educação brasileira.
474
• Política;
• Trabalho.
• Teoria socialista;
• Teoria Progressistas;
• Teorias antiautoritárias;
• Escolas tecnicista;
• Teorias Construtivistas
• Concepção histórico-crítica da educação.
E – METODOLOGIA
Partindo-se do princípio de que professores e alunos são sujeitos ativos no
desenvolvimento do processo ensino-aprendizagem, a disciplina será ministrada a partir
da interação professor aluno, através da relação dialógica e desafiadora em relação aos
conteúdos.
As atividades serão diversificadas de acordo com cada objetivo e conteúdo, através
de leituras de textos, debates, desafios, dinâmicas, seminários, estudo dirigido.
As atividades teóricas sempre acompanharão atividades práticas para realizar a
ponte em teoria e prática, sendo estas: vídeos, analise de canções que tratem das
questões estudadas, transparências, slides, palestras de convidados, pesquisas e
entrevistas, dramatização, dança, estudo de casos, painéis, dinâmicas de grupo, debates
e etc.
Cada temática e/ou conteúdo do programa será estudado a partir da análise e
discussão de questões atuais e, se possível, próximas à realidade social dos alunos. Será
privilegiada a utilização de notícias de jornais e revistas.
F – AVALIAÇÃO
Os alunos serão avaliados em seu processo diário de aprendizagem (avaliação
contínua), através de critérios previamente discutido tais como: participação nas aulas
presença, pontualidade com trabalhos, domínio do conteúdo ensinado e senso crítico,
além de serem avaliados através de trabalhos, painéis, seminários, relatórios, dinâmicas,
dramatizações, e notas de provas dissertativas e objetivas.
475
Sendo assim uma avaliação processual, diagnóstica cumulativa, somatória e
contínua.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
ALVES, Rubens. Conversa com quem gosta de ensinar. 22ª ed. São Paulo. Cortez, 1988.
ARANHA, M. L. A . Filosofando. São Paulo. Moderna, 1986.
_______________. Filosofia da educação. 2ª ed. São Paulo. Moderna, 1996.
CECCON, Claudius et al. A vida da escola e a escola da vida. 15ª ed. Petrópolis, Rj. Vozes/ IDAC, 1986.
CHAUÍ, M. Convite à Filosofia. São Paulo. Ática, 1994.
DESCARTES, René. Discurso do método. São Paulo. Escala, 2006.
FREIRE, Paulo. Ideologia e educação: reflexões sobre a não neutralidade em educação. Rio de Janeiro. Paz e Terra, 1981.
_______________. Pedagogia do oprimido. 17ª ed. Rio de Janeiro. Paz e Terra, 1987.
GADOTTI, Moacir. Educação contra a educação. Rio de Janeiro. Paz e Terra, 1985.
_______________. Convite à leitura de Paulo Freire. São Paulo . Scipione, 1985.
_______________. Histórias das ideias pedagógicas. São Paulo. Ática, 1993.
LUCKESI, Cipriano. Filosofia da educação. São Paulo. Cortez, 1990.
MORIN, Edgar. Os sete saberes necessários à educação do futuro. 2ª ed. São Paulo. Cortez, Brasília UNESCO, 2000.
NIDELCOFF, Maria Tereza. Uma escola para o povo. 25ª ed. São Paulo. Brasiliense, 1984.
PAIN, A . O estudo do pensamento filosófico brasileiro. São Paulo. Convívio, 1985.
SAVIANI, Dermeval. Educação do senso comum à consciência filosófica. 7ª ed. São Paulo. Cortez, 1986.
______________. Escola e democracia. 21[ ed. São Paulo. Cortez, 1989.
______________. Pedagogia histórico crítica: primeiras aproximações.3ª ed. São Paulo. Cortez, 1992.
______________. Filosofia. São Paulo. Cortez, 1993.
476
SUCHODOLSKI, B. A pedagogia e as grandes correntes filosóficas. Lisboa. Horizonte, 1978.
PILETTI, Claudino. Filosofia da educação. São Paulo. Ática, 1990.
_______________. Filosofia e história da educação. 2ª ed. São Paulo. Ática, 1985.
4.14 FUNDAMENTOS SOCIOLÓGICOS DA EDUCAÇÃO
A - EMENTA
Conteúdo: O que é educação e o que é sociologia?
A Educação como um fenômeno que é estudado pelas ciências sociais,
especialmente pela sociologia. A Educação como um fenômeno que é estudado pelas
ciências sociais, especialmente pela sociologia. Os diferentes olhares sobre a educação.
A Educação e o Funcionalismo de Emile Durkheim: a pedagogia e a vida moral. A
educação como fato social, com as características de coerção, exterioridade e
generalidade. Indivíduo e Consciência Coletiva. A Educação em diferentes formações
sociais. A Educação Republicana, laica e de acordo com o desenvolvimento da divisão do
trabalho social. Os sociólogos brasileiros que desenvolveram estudos a partir dessa
teoria, tais como Fernando de Azevedo e Lourenço Filho. A educação como fator
essencial e constitutivo do equilíbrio da sociedade. A educação como técnica de
planejamento social e desenvolvimento da democracia. Críticas a essa visão teórica.
Vivência do conteúdo:
O que os alunos já sabem - que cada povo tem sua forma de educação, que as
regras sociais se impõem a todos nós independente da nossa vontade; que a
escola apresenta aspectos coercitivos, que a educação é diferenciada na sociedade,
que a educação inicia-se na família, no bairro, na igreja; que o Estado regula a
educação; que a sociedade pode ser comparada a um corpo humano, um corpo
biológico, tendo cada instituição uma função assim como os órgãos do corpo humano,
etc.
O que os alunos gostariam de saber mais: porque o indivíduo é sufocado pela
sociedade, pelas regras, não poderíamos ser mais livres? A escola poderia ser vista de
477
outra forma, menos diferenciadora? Por que Durkheim pensava dessa maneira? Ele
defendia que tipo de Escola? Por que temos que estudá-lo? Quais os tipos de educação
existentes no mundo? Como são as escolas nos outros países? Essa teoria pode
explicar tudo isso?
Problematização:
Discussões sobre questões importantes
O que é educação para a sociologia?
Afinal, o que é sociologia ?
Qual o papel da educação escolar na sociedade capitalista?
O que é escola laica, pública republicana?
A sociedade funciona mesmo como um corpo humano? A Escola cumpre suas funções
sociais? Quais seriam as funções sociais da escola?
Dimensões do conteúdo a serem trabalhadas:
Conceitual/cientifica
Social e histórica
Política e de poder
Operacional
Instrumentalização
Ações didático-pedagógicas
Recursos humanos e materiais
Catarse
Síntese mental do aluno
Expressão da síntese
Prática social final do conteúdo
Nova postura prática. Desejar conhecer mais sobre as teorias sociológicas da educação
e sobre a própria educação. Repensar conceitos de educação. Ações do aluno. Ler um
novo texto sobre o assunto. Analisar a escola e a educação já utilizando conceitos do
funcionalismo. Elaborar um texto explicando a educação como fato social, indicando as
críticas possíveis para essa forma de estudar a educação.
Conteúdo: As teorias sociológicas críticas da educação escolar. Estudos
socioantropológicos sobre educação e escola no Brasil (urbano e rural)
478
O trabalho e a educação no pensamento de Karl Marx e F. Engels. A
racionalização da sociedade e a educação no pensamento de Max Weber. A educação
como esfera de constituição de hegemonia e de contra-hegemonia. A educação,
produção e reprodução social.
A escola como aparelho ideológico do estado. O sistema de ensino enquanto
sistema de violência simbólica. A escola pública enquanto mecanismo de integração da
força de trabalho.
Conteúdo: Concepções de criança/infância como construção histórica e social. A
Infância no Brasil (urbano e rural) .
B – FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
A Disciplina de FUNDAMENTOS SOCIOLÓGICOS DA EDUCAÇÃO tem como
princípio a reflexão sobre a Educação sob uma perspectiva Sociológica e crítica, a fim de
compreender a relação entre homem educação e conhecimento, partindo do pressuposto
de que o homem é um ser social, biológico e psicológico que enquanto é formado pela a
sociedade atua sobre ela, modificando-a.
A educação é a ação exercida pelas gerações adulas, sobre as gerações que não se encontrem ainda preparadas para a vida social; tem por objetivo suscitar e desenvolver, na criança, certo número de estados físicos, intelectuais e morais, reclamados pela sociedade política, no seu conjunto, e pelo meio especial a que a criança, particularmente, se destine (DURKHEIM, in Piletti p.82 1985).
O homem é um produto da sociedade, desta forma a educação torna-se um bem
social, que tem seu papel reprodutor ou transformador, isto é, que contribua para
conservar a sociedade ou transformá-la. Tal contribuição pode ser vista como
conservadora, pois, por um lado nenhuma sociedade poderia existir sem formar seus
membros em certos valores, habilidades, etc. e, por isso, toda educação é reprodutora;
mas ao mesmo tempo, nenhuma sociedade atual seria, sem a escola, o mesmo que
chegou a ser com ela, e, por isso, toda educação é transformadora. Enguita (2004).
Sendo a educação uma ferramenta da sociedade para conservação e
transformação não podemos pensá-la separadamente do contexto sócio-político e
econômico. Podemos dizer que a educação é um reflexo da política adotada em um país
e do interesse desse país em coordená-la, é um dos maiores instrumentos de dominação
em massa dentro de um sistema, perdendo apenas para a mídia que é acessada por
479
muito mais pessoas do que o sistema educativo.
Cabe a Disciplina de Fundamentos Sociológicos da Educação introduzir estes
conceitos e levar o aluno a refletir sobre a educação mediante estas perspectivas.
A construção do ser social, feita em boa parte pela educação, é a assimilação pelo indivíduo de uma série de normas e princípios – sejam morais, religiosos, éticos ou de comportamento – que baliza a conduta do indivíduo num grupo. O homem, mais do que formador da sociedade, é um produto dela. (Durkheim).
C - JUSTIFICATIVA
No 2º ano, do curso de Formação de Docentes na Disciplina de Fundamentos
Sociológicos da Educação, será proporcionado o contato teórico/prático com a
diversidade que existe na Educação hoje, devido à amplitude de conceitos e práticas que
identificam e organizam campos de estudo considerados centrais e básicos para
compreender os processos de construção social da educação.
Os elementos da Sociologia da Educação não podem ser estudados em si
mesmos; devem estar em contínuo dialogo com as transformações socioeconômicas,
culturais e políticas do mundo contemporâneo tais como exclusão, desemprego, violência
urbana e no campo, cidadania, consumo, individualismo, reforma agrária, saúde e
também as exigências multinacionais, o estado mínimo privatista, o os conflitos étnicos-
raciais, a cultura de massa, e os estilos de vida individualistas e consumistas.
D - METODOLOGIA
Partindo-se do princípio de que professores e alunos são sujeitos ativos no
desenvolvimento do processo ensino-aprendizagem,as aulas sarão ministradas a partir da
interação professor aluno, através da relação dialógica e desafiadora em relação aos
conteúdos.
As atividades serão diversificadas de acordo com cada objetivo e conteúdo, através
de leituras de textos, debates, desafios, dinâmicas, seminários, estudo dirigido.
As atividades teóricas sempre acompanharão atividades práticas para realizar a
ponte em teoria e prática, sendo estas: vídeos, analise de canções que tratem das
questões estudadas, transparências, slides, palestras de convidados, pesquisas e
entrevistas, dramatização, dança, estudo de casos, painéis, dinâmicas de grupo, debates
480
e etc.
Cada temática e/ou conteúdo do programa será estudado a partir da análise e
discussão de questões atuais e, se possível, próximas à realidade social dos alunos. Será
privilegiada a utilização de notícias de jornais e revistas.
E – CONTEÚDOS
2ª SÉRIE
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
➔ Teóricos da Sociologia na Educação
• Principais correntes de pensamento sociológico que influenciam a formação
do indivíduo;
• Durkeim;
• Marx;
• Weber;
• Bourdieu;
• Gramsci;
• Florestan Fernandes.
➔ Desigualdade e Formação do Indivíduo
• A Educação como forma de legitimação de poder e ideologia;
• A Educação em diversos contextos históricos;
• O que é ideologia?
• A evasão escolar no contexto social;
• A escolha dos conteúdos enquanto uma representação de classe burguesa;
• A indisciplina e a violência na escola como reflexo social;
• O papel social da Escola nos dias de hoje.
➔ Influência dos Meios de Comunicação de Massa na Formação do Indivíduo
• As diversas formas de aprendizado;
481
• A Educação formal e informal;
• A Reprodução Cultural;
• A Cultura de Massa e a massificação de conteúdos;
• A Educação como instrumentos de transformação social;
• As novas tecnologias e as mudanças decorrentes na formação do indivíduo.
➔ Valores Morais/Éticos na Formação de Cidadania
• Consciência Coletiva;
• Gênero – a inclusão;
• O exercício da Cidadania.
F- AVALIAÇÃO
Os alunos serão avaliados em seu processo diário de aprendizagem (avaliação
contínua), através de critérios previamente discutido tais como: participação nas aulas
presença, pontualidade com trabalhos, domínio do conteúdo ensinado e senso crítico,
além de serem avaliados através de trabalhos, painéis, seminários, relatórios, dinâmicas,
dramatizações, e notas de provas dissertativas e objetivas.
A avaliação deixa de ser um momento terminal do processo educativo para se transformar na busca incessante de compressão das dificuldades do educando e na dinamização de novas oportunidades de conhecimento (Hoffmann 1991).
Sendo assim, uma avaliação processual, diagnóstica cumulativa, somatória e
contínua
A avaliação, nessa perspectiva, deverá encaminhar-se a um processo dialógico e cooperativo, através do qual educandos e educadores aprendem sobre si mesmos no ato próprio da avaliação (Hoffmann 1991).
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
COSTA, Cristina. Sociologia: Introdução à Ciência da Sociedade. 2.ª ed. São Paulo: Moderna, 1997.
MARCONDES, Ciro. Ideologia. O que todo Cidadão precisa saber sobre ideologia. São Paulo: Global, 1985.
MARTINS, Carlos B. O que é Sociologia. 7.ª ed. São Paulo: Brasiliense, 1984.
482
MEKSENAS, Paulo. Sociologia da Educação: uma Introdução ao estudo da escola no processo de transformação social. São Paulo: Loyola, 1988.
________________. Aprendendo Sociologia: a paixão de conhecer a vida. 4.ª ed. São Paulo: Loyola, 1987.
________________. Sociologia. 2.ªed. São Paulo: Cortez, 1994.
OLIVEIRA, Pérsio Santos de. Introdução a Sociologia. 23a ed. São Paulo: Ática, 2000.
QUINTANEIRO, Tania et al. Um Toque de Clássicos: Durkheim, Marx, Weber. Belo Horizonte: Editora UFMG, 1996.
RIDENTI, Marcelo. Política pra quê? São Paulo: 1992.
RODRIGUES, Alberto Tosi. Sociologia da Educação. Rio de Janeiro: DP&A, 2001.
SEVERINO, A J. Métodos de Estudo para o 2.º Grau. Campinas: Papirus, 1989.
TOMAZI, N. D. Sociologia da Educação. São Paulo: Atual, 1997.
_____________. (org.). Iniciação à Sociologia. São Paulo: Atual, 1993.
VIEIRA, Evaldo. Sociologia da Educação: Reproduzir e Transformar. São Paulo: FTD, 1994.
4.15 FUNDAMENTOS PSICOLÓGICOS DA EDUCAÇÃO
A - EMENTA
Introdução ao estudo da Psicologia; Introdução à Psicologia da educação;
Principais teorias psicológicas que influenciaram e influenciam a psicologia
contemporânea: Skinner e a psicologia Comportamental; Psicanálise e educação. O
sócio-construtivismo: Piaget, Vygotsky, Wallon Psicologia do desenvolvimento da
criança e do adolescente. Desenvolvimento da criança e do adolescente.
Desenvolvimento humano e sua relação com aprendizagem. A linguagem, os aspectos
sociais, culturais e afetivos da criança e a cognição.
483
B – FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
A formação do docente é também a formação do sujeito; o professor afeta e é
afetado pelo aluno pois ensina uma forma de “SER”. Através da psicologia o aluno
encontra sentido nas relações que acontecem na sua vida e especialmente nas relações
da sala de aula como também aprende a compreender o desenvolvimento da criança
A influência da Psicologia na construção do ideário pedagógico, no início do século XX,
teve como cenário o ingresso de uma grande massa de crianças nas escolas nas
sociedades industrializadas e o advento das idéias evolucionistas, que apontavam a
necessidade imperiosa de estudo e compreensão do desenvolvimento infantil. Entre as
temáticas que expressam as discussões educacionais que ocorreram em todo esse
século e, até hoje, são questões presentes no debate da área, podemos destacar: a
relação entre desenvolvimento e aprendizagem, a importância da educação para o
desenvolvimento do psiquismo e o papel do professor no processo ensino-aprendizagem.
Examinando tais temáticas no pensamento de J. Dewey, E. Claparède, J. Piaget, H.
Wallon e L.S. Vygotsky. É possível identificar duas posições entre as quais se situam
esses autores: a) aqueles que subordinam o processo pedagógico ao desenvolvimento
das estruturas cognitivas da criança, considerando que o conteúdo básico a ser
desenvolvido na educação é o próprio processo de pensamento; b) os que consideram
que há um papel definido para a escola, o de ensinar conteúdos científicos e socialmente
relevantes, ou seja, possibilitar à criança o domínio dos conhecimentos exigidos pela
sociedade para o futuro, considerando que tal aprendizagem é um dos principais motores
do desenvolvimento.
Na área da Educação Infantil o contrato inicial estabelecido com a Psicologia
pregava a definição de normas de comportamento, o estabelecimento de parâmetros de
classificação e as condições de normalidade relacionadas ao desenvolvimento humano,
elegendo a Psicologia como uma área “dona de um saber específico” imprescindível à
Educação. Essa Psicologia inicial, de cunho inatista, trazia uma visão naturalizante,
individualista e elitista de homem.
Ao focar as diferenças individuais e estabelecer os parâmetros de normalidade, a
484
Psicologia estabeleceu uma parceria ideológica com a Educação ao reforçar a ideia de
um indivíduo isolado do meio social, a-histórico e dotados de características naturais
próprias da sua espécie.
A Educação, endossada pela Psicologia, passou a lidar mais facilmente com
questões como indisciplina, desmotivação e dificuldades de aprendizagem, uma vez que
tais questões estariam diretamente ligadas a fatores médicos, localizados no indivíduo. A
relação pedagógica, o papel da escola e as relações sociais estabelecidas dentro dela
ficavam, portanto, não passíveis de análise, já que as explicações sobre o “mal”
comportamento e a “não-aprendizagem” encontravam-se na própria criança. Os rótulos
livravam a escola de uma análise mais comprometida e a poupavam de ter que enfrentar
questões nas quais o óbvio não é dado à priori e as explicações não se encontram nos
consultórios médicos, mas sim numa revisão do cotidiano escolar.
Um segundo momento caracterizou-se pelo olhar diagnóstico para a família e para as
diferenças de classes sociais. A teoria da “carência cultural” ganhou espaço na escola,
culpabilizando a condição social das crianças e suas famílias pelo seu fracasso escolar. A
psicologia pautava-se na visão ambientalista de desenvolvimento e aprendizagem,
defendendo a ideia de que o ser humano nasce como uma “folha em branco” que será
impressa graças às pressões do meio.
Tal crença propunha aos professores ações extremamente diretivas, uma vez que
esses deveriam planejar e executar planos de ensino com objetivos claros e pré-definidos.
Nesta concepção não havia espaço para a espontaneidade da infância: sua capacidade
de imaginação, fantasia e criação.
O momento seguinte, após a década de 70, revelou uma Psicologia crítica que
buscava realizar um olhar diagnóstico para a sociedade e as instituições escolares. Houve
forte influência das teorias crítico-reprodutivistas (Althusser, Bourdieu e outros) que
entendiam a escola como um “aparelho” ideológico do Estado, reproduzindo a
desigualdade de classes e mantendo os membros de classes inferiores nos patamares
educacionais mais baixos. A atuação psicológica estava vinculada à psicologia
institucional, atuando na crítica à produção escolar.
Atualmente a Psicologia busca um diálogo com a Educação tentando fazer parte de seu
485
cotidiano, para que possa entender seu funcionamento a partir de dentro. A Psicologia
não pretende colocar-se como a ciência que determina o que é normal ou patológico e
que define critérios de avaliação do desenvolvimento infantil. Construir objetos de
pesquisa com a Educação (e não para a Educação) e entender o contexto educativo
como um microssistema social é o que deve buscar a Psicologia em sua relação com a
Educação.
Na Educação Infantil a parceria propõe esforços no sentido de alcançar o objetivo
dessa modalidade de ensino que é o desenvolvimento integral da criança num ambiente
socializador, considerando a infância em suas especificidades e os conteúdos estudados
na disciplina Psicologia da Educação, devem possibilitar ao educador uma práxis que
considere as especificidades da infância e do meio social e cultural em que ela vive.
A disciplina Psicologia da Educação é importante nos cursos de formação de
professores e deve ser pensada e proposta a partir de uma concepção histórica e crítica
de homem e mundo para que suas relações com os objetivos de uma educação
emancipadora, libertadora e transformadora sejam estabelecidas e resultados, nessa
direção, possam ser alcançados.
C – JUSTIFICATIVA
As crianças apresentam diferenças em seu desenvolvimento e atualmente com as
mudanças em ritmo acelerado pode-se constatar que vêm apresentando uma inteligência
mais rápida, são mais independentes, provocando uma aceleração física, psíquica e
intelectual, devido às constantes motivações e estímulos de vida. Por isso, a importância
e o cuidado para que não ocorra a queima de etapas de interesses e necessidades do
pré-escolar, mas, o direcionamento e enriquecimento desse desenvolvimento. Daí, a
importância do conhecimento das leis do desenvolvimento psíquico, das causas que
determinam as diferenças de desenvolvimento, priorizando, sempre, o brincar, essencial
para a passagem da ação para o raciocínio intelectual. Tais embasamentos são
oferecidos pela Psicologia Infantil, ciência que estuda os fatos e as leis do
desenvolvimento psíquico da criança, suas atividades, os processos e qualidades
psíquicas, formação da personalidade e identificação das circunstâncias que influem no
desenvolvimento e que refletem na estruturação cerebral, fornecendo, pois, bases para a
Pedagogia. O conhecimento dessas leis facilita o contato do educador com as crianças,
486
evitando erros educacionais, já que as auxilia em seu desenvolvimento psíquico, na
superação de dificuldades, favorece o surgimento da consciência gradativa de que não
são somente naturais, mas membros da sociedade, do mundo, visto que o pensamento e
ação humanos são condicionados ao social. A experiência e a herança social passadas
pelos adultos são fontes de desenvolvimento psíquico da criança, devendo ser os
mediadores da qualidade da construção psíquica e propriedades da personalidade: elas
não surgem espontaneamente, mas, são frutos de um processo educacional.
É importante que os educadores façam uso de dois métodos: a observação, em
que é feito o levantamento inicial dos dados, aguardando o momento da manifestação
espontânea de uma ou mais crianças, para identificar aspectos múltiplos da suas
condutas, durante certo tempo: a experimentação, que auxilia na observação da criança,
propiciando a coleta de informações e conhecimentos gerais sobre seu desenvolvimento
psíquico, interesses, relações com outras crianças, etc. Todo registro detalhado das
atividades e manifestações de cada criança deve ser juntado ao depoimento dos pais,
para verificar e comparar como a criança age na escola e em casa. No 1º ano de vida, o
recém-nascido age por reflexos não condicionados, inatos, etc. Depende, exclusivamente,
do adulto para sobreviver, adquirindo com ele formas de comportamento e de
relacionamento com o mundo externo, promovendo a maturação do sistema nervoso
(cérebro) e dos reflexos não condicionados. A orientação espacial depende do
desenvolvimento sensório-motor, que se inicia através da visão: a criança adapta os
movimentos e ação às propriedades do espaço e dos objetos que nele se encontram. O
andar ereto a conduz à autonomia, orientação espacial e compreensão do mundo dos
objetos. Age movida por desejos e sentimentos do momento; deve ser ensinada a
respeitar as demais pessoas, identificando as regras que regem a vida dos adultos, sendo
estes, modelos para sua conduta. Necessita de elogios e busca a avaliação do adulto
sobre seu comportamento; a aprovação de suas ações desperta nela o amor-próprio; a
reprovação, causa vergonha. No término da 1ª infância (3 anos) aparecem os jogos e as
formas produtivas de ação: o desenho, a construção - a criança copia no jogo, o conteúdo
dos jogos adultos. O desenho é uma atividade representativa: começa a perceber que
deve haver semelhança entre o nome dado ao objeto que desenhou para ser
compreendido pelos demais. Usa o pensamento ativo para investigar o mundo em que
vive: início do desejo de independência, que desencadeia a crise dos 3 anos (teimosia).
Compreende melhor as funções sociais: amplia o conhecimento sobre o mundo além dos
familiares, forma inicial de assimilação das relações mútuas. Através das regras éticas
487
adquire as morais e aprende a avaliar suas ações; pela auto-avaliação, analisa seus
sucessos, fracassos, etc. A expressão dos sentimentos é de natureza social, assimilando-
os através da imitação.
Com o aumento das relações sociais, aumenta o domínio dos meios de
comunicação: a riqueza de vocabulário está relacionada a um trabalho intelectual; a
criança toma consciência da linguagem que se torna um meio de planejamento e
regulação de sua conduta, incorporando-se à sua inteligência. Compreende o significado
das palavras, associa, compara – tudo isto aprofundado através do ensino sistemático. Os
padrões sensoriais, diretamente relacionados ao desenvolvimento das operações
perceptivas, mudam durante a idade pré-escolar, devido ao contato com novos objetivos,
nas diferentes idades. O pré-escolar não se orienta tão bem no tempo como no espaço: o
hoje é sua referência. Raciocinando mentalmente, imagina uma operação real e lógica
com o objeto – é a inteligência imaginativa, que dá início à inteligência lógica. A
inteligência esquemática é mais flexível e intuitiva: favorece a generalização, relações
entre o todo e as partes e conexões entre os elementos principais de uma construção. A
formação de conceitos é uma operação concreta que é substituída por um raciocínio
verbal; a evolução mental depende diretamente do ensino, que deve ser baseado mais
em imagens, introduzindo a lógica apenas no que for necessário (ex: números), para não
comprometer o desenvolvimento da formação de conceitos, e também porque a
inteligência imaginativa faz parte da intuição, sem a qual não é possível o
desenvolvimento científico. A memória do pré-escolar é involuntária: só se lembra do que
lhe causou interesse, onde concentrou maior atenção e o que mais lhe impressionou. Aos
5/6 anos, a memória voluntária é desenvolvida, principalmente através dos jogos.
Todo o desenvolvimento humano é precedido de fases que devem ser conhecidas,
através da Psicologia para um melhor entendimento das fases e consequente mediação.
D - CONTEÚDOS
1ª SÉRIE
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
• Introdução ao estudo da Psicologia
• Introdução a Psicologia da Educação
488
• Principais teorias psicológicas que influenciaram e influenciam a psicologia
contemporânea:
- Skinner e a Psicologia Comportamental
- Psicanálise e Educação
- O Sócio-construtivismo: Piaget, Vygostsky, Wallon
- Psicologia do Desenvolvimento da criança e do adolescente
- Desenvolvimento humano e sua relação com a aprendizagem.
- A linguagem, aspectos sociais, culturais e afetivos da criança e a cognição.
CONTEÚDOS ESPECÍFICOS
• Introdução a Psicologia da Educação
• Teorias psicológicas que influenciam a psicologia contemporanêa: Skinner e a
psicologia comportamental; Psicanálise e educação. O sócio-construtivismo:Piaget,
Vygotsky, Wallon.
• A Gestalt e sua influência no desenvolvimento.
• A Psicologia do desenvolvimento da criança de zero a cinco anos.
• Psicologia do desenvolvimento da criança e do adolescente.
• Desenvolvimento humano e sua relação com a aprendizagem.
• A linguagem, aspectos sociais, humanos, culturais e afetivos da criança e a
cognição.
• O papel da brincadeira no desenvolvimento da criança.
• A brincadeira na vida e na escola.
• O desenho infantil segundo Luquet e o desenvolvimento da criança.
• O desenvolvimento da escrita segundo Emília Ferreiro.
A importância do desenvolvimento e suas fases.
E - OBJETIVOS E JUSTIFICATIVA
• Conhecer a psicologia e sua importância para a compreensão para o
desenvolvimento da criança.
• Identificar as diferentes teorias psicológicas que influenciam o desenvolvimento da
criança.
489
• Reconhecer as fases do desenvolvimento da criança e do adolescente em suas
diversidades.
• Entender o processo da linguagem reconhecendo seus aspectos sociais, culturais
e afetivos da criança e a cognição.
• Valorizar as fases de desenvolvimento da criança entendendo o processo em seu
desenvolvimento social, afetivo e de aprendizagem.
• Reconhecer a importância do educador perante a formação de um sujeito em
formação.
F - ENCAMINHAMENTOS METODOLÓGICOS
Os trabalhos de ensino aprendizagem terão uma metodologia diversificada de
acordo com a especificidade de cada tema tratado. Serão utilizados seminários, debates,
roteiro de estudo dirigido, aulas expositivas, entre outras .
A metodologia utilizada terá como pressuposto a característica do curso de formação,
uma vez que serão futuros educadores.
G - METODOLOGIA
Metodologia de ensino significa o conjunto de métodos aplicados a situação
didático- pedagógica.
Método de ensino é o caminho escolhido pelo professor para organizar as
situações ensino aprendizagem. A técnica é a operacionalização do método. No
planejamento, ao elaborar 0 projeto de ensino, o professor antevê quais os métodos e as
técnicas que poderá desenvolver com seu aluno em sala de aula na perspectiva de
promover a aprendizagem. E, juntamente com os alunos, irão avaliando quais são os
mais adequados aos diferentes saberes, ao perfil do grupo, aos objetivos e aos alunos
como sujeitos individuais . Nesse processo participativo o professor deixa claro suas
possibilidades didáticas e o que ele pensa e o que espera do aluno como sujeito
aprendente, suas possibilidades, sua capacidade para aprender, sua individualidade.
Quando o professor exacerba um método ou uma técnica, poderá privilegiar alguns
alunos e excluir outros, e, mais ainda, deixar de realizar singulares experiências didáticas
que o ajudariam aperfeiçoar sua prática docente e possibilitar ao aluno variadas formas
490
de aprender.
Assim posto, é válido para buscar novas técnicas, desbravar novos caminhos,
numa investida esperançosa quem deseja fazer o melhor, do ponto de vista metodológico
e didático. Tal atitude implica em estudar sobre a natureza didática de sua prática
educativa. Exemplo: exposição com ilustração, trabalhos em grupos, estudos dirigidos,
tarefas individuais, pesquisas, experiências de campo, sociodramas, painéis de
discussão, debates, tribuna livre, exposição com demonstração, júri simulado, aulas
expositivas, seminários, ensino individualizado.
RECURSOS DE ENSINO. Com o avanço das novas tecnologias da informação e
comunicação-NTIC, os recursos na área do ensino se tornaram valiosos, principalmente
do ponto de vista do trabalho do professor e do aluno, não só em sala de aula, mas como
fonte de pesquisa. Ao planejar, o professor deverá levar em conta as reais condições dos
alunos, os recursos disponíveis pelo aluno e na instituição de ensino, a fim de organizar
situações didáticas em que possam utilizar as novas tecnologias, como: datashow,
transparências coloridas, hipertextos, bibliotecas virtuais, Internet, E.mail, sites,
teleconferências, vídeos, e outros recursos mais avançados, na medida em que o
professor for se a aperfeiçoando.
A metodologia deve ter como norte a aprendizagem da aluna , assim como
possibilitar várias alternativas e motivação para a aprendizagem, para isto é necessário
diversos instrumentos sempre associados ao objetivo final: a aprendizagem.
Para que essa , seja significativa o aluno deve ser o articulador do seu próprio processo
de aprendizagem. Podem ser utilizados: exposição oral, avaliações escritas, estudos de
grupo, entre outras que estejam de acordo com o planejamento consciente do docente..
H - PRÁTICA AVALIATIVAS
A avaliação pressuporá uma clara articulação entre objetivos, práticas
metodológicas e instrumentos. Articulação que deve estar clara não só para o professor,
mas também para os alunos. Terá como embasamento legal a LDB, seguindo os critérios
de qualidade em detrimento a quantidade. Esta ocorrerá segundo as atividades
executadas pelo professor.
Será de fundamental importância avaliar a docente , com relação também a
postura, clareza de exposições orais, uso de clichês, gírias ou linguagem vulgar.
491
Também na utilização de recursos materiais e dinâmicas.
Para os seminários podem ser sugeridos:
Seminário
Apresentação individual
No que concerne ao domínio do conteúdo, serão avaliados os seguintes aspectos:
identificação clara do tema; definição de um ponto de vista; coesão e coerência das
idéias; suficiência e relevância dos argumentos; fechamento das ideias. Observar-se-á
ainda os seguintes aspectos estilísticos: pobreza ou inadequação vocabular; uso de
clichês; coloquialismos, gírias ou linguagem vulgar; estilo confuso e falta de
objetividade.
Utilização de recursos materiais e de uma dinâmica
Trabalho escrito
No trabalho escrito devem ser sugeridos os seguintes aspectos:
Apresentação textual: legibilidade do texto; respeito às margens e indicação de
parágrafos; não-ocorrência de rasuras.
Estrutura textual: introdução (focalização do tema em pauta); desenvolvimento
(sequencialização lógica das ideias apresentadas na introdução); conclusão
(coerência com o propósito inicial).
Domínio do conteúdo: identificação clara do tema; definição de um ponto de vista;
consistência das ideias relacionadas; suficiência e relevância dos argumentos e
fechamento das ideias.
A avaliação estará presente durante todo o processo na oralidade, participação nas
aulas, apresentação dos seminários, pesquisas e trabalhos. Será avaliado o aluno em sua
totalidade levando em consideração os aspectos sociais, cognitivos e afetivos com o
objetivo de prepará-lo para intervir na sua prática como profissional na formação de
docentes.
492
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493
4.16 FUNDAMENTOS HISTÓRICOS E POLÍTICOS DA EDUCAÇÃO INFANTIL
A - EMENTA
Contexto sócio - político e econômico em que emerge e se processa a EI e seus
aspectos constitutivos (sócio - demográficos, econômicos e culturais). Concepções de
Infância: contribuições das diferentes ciências - Antropologia, Filosofia, História,
Psicologia, Sociologia. Infância e família. Infância e sociedade. Infância e cultura. História
do atendimento à criança brasileira: políticas assistenciais e educacionais para a criança
de zero a seis anos. A política de educação pré - escolar no Brasil. Perspectiva histórica
do profissional de EI no Brasil. As crianças e suas famílias: diversidade. Políticas atuais:
legislação e financiamento.
B- FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
Analisando a educação brasileira atual, podemos verificar uma intensificação nas
discussões voltadas para as diversas modalidades de ensino, nelas inclusa a educação
infantil. Esta passou por inúmeras mudanças até chegar às ideias norteadoras de e para a
educação infantil atualmente.
Historicamente o atendimento à criança em instituições públicas no Brasil e no
mundo nos remete a concepções bastante distintas em seus objetivos primários. As
iniciativas brasileiras voltadas para o atendimento infantil, desde o século XIX,
carregavam, e infelizmente em muitas situações atuais ainda carregam, finalidades
meramente assistenciais, onde o desenvolvimento cognitivo não é significativo frente às
necessidades básicas como saúde, higiene e alimentação, conforme apresenta o
Referencial Nacional para a Educação Infantil no trecho a seguir:
A concepção educacional era marcada por características assistencialistas, sem considerar as questões de cidadania ligadas aos ideais de liberdade e igualdade. Modificar essa concepção de educação assistencialista significa atentar para várias questões que vão muito além dos aspectos legais. Envolve, principalmente, assumir as especificidades da educação infantil e rever concepções sobre a infância, as relações entre classes sociais, as responsabilidades da sociedade e o papel do Estado diante das crianças pequenas. (BRASIL, 1998, p. 17).
Desta forma, a luta pela melhoria da qualidade de ensino e o abandono do caráter
494
assistencialista move diversos estudiosos em torno do tema.
No brasil estas instituições surgiram com o objetivo de dar assistência às famílias
de baixa renda com a finalidade de cuidar de seus filhos para que os pais pudessem
trabalhar.
Apesar das dificuldades encontradas na sua constituição, as creches, com o passar
dos anos, foram desenvolvendo um conceito de ensino destinado diretamente às crianças
e não mais às famílias, reconhecendo o papel pedagógico do serviço. (EDWARDS e
GANDINI, 2002). Podemos perceber essa preocupação presente conforme apresenta o
trecho a seguir.
A expansão da educação infantil no Brasil e no mundo tem ocorrido de forma crescente nas últimas décadas, acompanhando a intensificação da urbanização, a participação da mulher no mercado de trabalho e as mudanças na organização e estruturadas famílias. Por outro lado, a sociedade está mais consciente da importância das experiências na primeira infância, o que motiva demandas por uma educação institucional para crianças de zero a seis anos. (BRASIL, 1998, p. 11).
Para falar da história da infância e sua política é necessário aprofundar sobre seu
conceito que muitas vezes é esquecido, “Etimologicamente, infantia é a dificuldade ou
incapacidade de falar; criança é o novo. A infância é o símbolo de simplicidade natural, de
espontaneidade”. (FRIEDMANN, 2004/2005, p. 10).
“Entende-se, comumente, 'criança' por oposição ao adulto: oposição estabelecida
pela falta de idade ou de 'maturidade' e de 'adequada integração social'” (KRAMER, 1995,
p. 15). Sabiamente a autora adverte que esta é uma concepção atribuída pelo senso
comum, pois ideias que buscam restringir a noção de criança em critérios restritos e pré-
estabelecidos, como idade, buscam regularizar conceitos e comportamentos que
caracterizam uma criança.
Faz-se necessário considerar que as concepções de criança e infância sofreram
mudanças consideráveis no decorrer dos séculos podendo haver incoerência até dentro
de uma mesma sociedade e época. A infância é uma construção histórico-social e, como
intrínseca a esta característica, está sujeita a mudanças. Isso explica o fato de crianças
que vivem em uma mesma sociedade vivenciam infâncias extremamente díspares. É
verdade que mudanças sociais, culturais e históricas influenciam diretamente na
concepção de infância, porém tais transformações não ocorrem de maneira universal e
simultânea em todas as realidades. Crianças de uma mesma comunidade possuem
conhecimentos e experiências distintas o que fica evidenciado quando se encontram em
495
grupos, como nas instituições escolares.
Equivocado é aquele que não reconhece que tais particularidades são
abundantemente ricas de contribuições desconsiderando a criança como produtora de
conhecimento e mudanças e não apenas um produto das modificações. A autora comenta
sobre o tema: “[...] a visão da criança como co-construtor de conhecimento, identidade e
cultura, visa considerar o infante como produto e produtor de saberes e transformações,
pois enquanto ela vivência sua infância, ela modifica e é modificada pela mesma.”
(MATOS, 2008, p. 16).
Olhando para a legislação em se tratando de infância a Lei de Diretrizes e Bases
da Educação (LDB) define e regulariza o sistema de educação brasileiro com base nos
princípios presentes na Constituição. A primeira LDB foi criada em 1961, seguida por uma
versão em 1971, que vigorou até a promulgação da mais recente em 1996.
A maioria das mudanças com relação à educação infantil atualmente resulta deste
documento. Apesar da discutível forma de elaboração desta lei, faz-se necessário
conhecê-la por se tratar de um marco na educação brasileira.
A atual LDB (Lei 9394/96) foi aprovada pelo presidente Fernando Henrique
Cardoso e pelo ministro da educação Paulo Renato em de dezembro de 1996. Baseada
no princípio do direito universal à educação para todos, a LDB de 1996 trouxe diversas
mudanças em relação às leis anteriores, como a inclusão da educação infantil como
primeira etapa da educação básica.
Conforme é apresentado na Constituição Federal e também no ECA, o Referencial
Curricular Nacional para educação infantil destaca que “Reafirmando essas mudanças, a
Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, Lei no 9.394, promulgada em dezembro
de 1996, estabelece de forma incisiva o vínculo entre o atendimento às crianças de zero a
seis anos e a educação”. (BRASIL, 1998, p. 11).
A lei também teve o propósito de acabar com o estigma “creche é para pobre”
fazendo a distinção entre creche e pré-escola apenas pela faixa etária atendida pela
instituição, sendo creche para crianças de zero a três anos e pré-escolas para as de
quatro a seis e mais recentemente, com a sanção presidencial à Lei Federal n.º 11.114,
que define que as crianças com seis anos completos devem ser matriculadas no 1º ano
do ensino fundamental, a educação infantil passou a atender crianças até cinco anos de
idade. Esta mudança de nomenclatura se estendeu, ou ao menos deveria se estender, a
todas as instituições de atendimento infantil.
496
C - JUSTIFICATIVA
Todo educador necessita estudar e refletir sobre as concepções de educação e sua
história. A partir do momento em que o docente conhece a história e a política da
educação de seu país , ele terá oportunidades de entender e melhorar a sua prática, agir
conforme a realidade da criança, a fim de se aproximar da mesma e assim entender suas
necessidades, compreender seu jeito de ver e viver o mundo.
A disciplina de Fundamentos Históricos e políticos na educação infantil, torna -se
imprescindível dentro do curso de formação de professores, pois é a partir desta disciplina
que os alunos em formação desenvolverão um conhecimento aprofundado sobre a
história e política desta fase, conhecimento este primordial para se compreender sobre a
infância brasileira. Visto que o público que participa da formação docente precisa ser
preparada de forma integral e conhecendo sobre vários ângulos a infância para que não
realize sua prática atrelada somente a um saber fazer, (prática pela prática) mas que sua
ação seja comprometida para uma transformação social e política desta fase da educação
brasileira.
Além disso, estes pressupostos teóricos são os que proporcionarão fundamentos
para se constituírem como professores que refletem sobre sua prática e que desenvolvem
seus papéis de mediadores entrando na perspectiva de Gasparin:
Ao assumir o papel de mediador pedagógico, o professor torna-se provocador, contraditor, orientador. Torna-se também unificador do conhecimento cotidiano e científico de seus alunos, assumindo sua responsabilidade social na construção/reconstrução do conhecimento científico das novas gerações, em função da transformação da realidade (Gasparin 2009, p.110).
Se posicionando desta forma esta disciplina pretende formar um docente
respaldado não somente em conteúdos práticos, mas também entendendo a
estruturação da Infância seja na parte histórica como na parte política.
D – CONTEÚDOS
2ªSERIE
497
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
• Contexto sócio-político e econômico em que emerge e se processa a Educação
Infantil e seus aspectos constitutivos (sócio-demográficos, econômicos e culturais).
• Concepções de infância: Contribuições das diferentes ciências: Antropologia,
Filosofia, História, Psicologia, Sociologia.
• Infância e família, Infância e sociedade, Infância e cultura.
• História do atendimento a criança brasileira:políticas de educação pré-escolar no
Brasil.
• Perspectiva histórica do profissional da Educação Infantil no Brasil.
• Diversidades dentro da Educação Infantil.
• Políticas atuais: legislação e financiamento.
• O ensino fundamental de 9 anos
CONTEÚDOS ESPECÍFICOS
• A Infância: uma construção social não natural;
• Diferentes formas de compreender a criança ao longo da história;
• A Infância e a família;
• As contribuições das várias áreas do conhecimento para compreensão da
Educação Infantil;
• As políticas de atendimento as crianças;
• Os direitos das crianças;
• Conceituação contemporânea da educação infantil no Brasil;
• Referencial Curricular Nacional para a Educação Infantil;
• As instituições de educação infantil e o projeto educativo
• Organização Curricular da educação infantil e o trabalho pedagógico;
• A criança e seu desenvolvimento no contexto escolar;
• As relações instituição/creche-família: a parceria com as famílias
• Perspectivas históricas do profissional de Educação Infantil e atualidade.
• Legislações referentes a educação infantil ECA, LDB e a constituição de 88.
• Discussão dos teóricos da Educação Infantil: Pestalozzi, Froebel, Decroly,
498
Montessori, Freinet, Piaget e Vygotsky.
E - METODOLOGIA
Partindo do principio de que o professor e alunos são sujeitos ativos no
desenvolvimento do processo ensino-aprendizagem, a disciplina será ministrada
empregando-se metodologia participativa, priorizando-se o trabalho coletivo, a pesquisa
bibliográfica, a reflexão, o debate através de atividades como: exposição dialogada,
seminários, entrevistas, estudos de textos, exibições multimídias e outras atividades
individuais.
F – AVALIAÇÃO
A avaliação será dada por meio de atividades individuais: síntese de textos
estudados e resolução de exercícios e provas; atividades em equipe: pesquisas e a
produção de relatórios considerando o conteúdo e forma: seminários e debates:
participação nas aulas: auto-avaliação do desempenho por meio de roteiro.
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MATOS, Carolina de Souza. De Eckhout a Sebastião Salgado: a infância brasileira através da arte. 2008. xxx f. Monografia (Especialização em Trabalho Pedagógico em Educação Infantil) – Universidade Estadual de Londrina, Londrina.
500
FROSSARD, Selma Costa. O desafio da construção de uma gestão atualizada e contextualizada na Educação Infantil: Um estudo junto ás creches e pré-escolas não governamentais que atuam na esfera da Assistência no município de Londrina Paraná. São Paulo 2003 Tese de Doutorado Faculdade de Educação de São Paulo. P.141 a 166.
HADDAD, Lenira. A creche em busca de identidade. 3ª edição. São Paulo: Loyola, 2002 p. 21 a 25.
KRAMER, Sonia. A política do pré-escolar no Brasil: A arte do disfarce. 3ª edição. Rio de Janeiro: Dois pontos, 1987.
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L.D.B. , Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996. Lei de diretrizes e bases da educação.
LEITE, Miriam L. Moreira. A infância no século XIX segundo memórias e livros de viagem. In: Freitas, Marcos Cézar. História social da Infância. 3ª edição. São Paulo: Cortez, 2001. p.19 a 53.
MACHADO, Terezinha de Paula. Creche Universitária: um sonho que se fez realidade. Londrina: Eduel, 1997. p. 11 a 28.
MELLO, Sueli Amaral. A emoção e a regra na construção de uma pedagogia da Infância. In MONARCA, Carlos. Educação da infância brasileira (1975-1983). Campinas: Autores associados, 2001. p. 211 a 232.
MONARCA, Carlos. Revista do Jardim da Infância: uma publicação exemplar. In: Monarca, Carlos. Educação da infância brasileira (1975-1983). Campinas: Autores associados, 2001. p. 81 a 120.
PEREIRA, Eva Waisros e Teixeira; ARAÚJO, Zuleide. A educação básica redimensionada. In: Brzezinski, Iria. L.D.B. interpretada: diversos olhares se entrecruzam . 3ª edição. São Paulo: Cortez, 2002. p.87 a 91.
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ROSEMBERG, Fúlvia. A LBA, o projeto casulo e a doutrina de segurança nacional. In: Freitas, Marcos César de. História Social da Infância no Brasil. 3ª edição. São Paulo: Cortez, 2001. p. 141 a 161.
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501
4.17 CONCEPÇÕES NORTEADORAS DA EDUCAÇÃO ESPECIAL
A - EMENTA
Reflexão crítica de questões ético-políticas e educacionais na ação do educador
quanto à interação dos alunos com necessidades educacionais especias . A proposta de
inclusão visando a qualidade de aprendizagem e sociabilidade para todos, e
principalmente, ao aluno com necessidades educacionais especiais. Conceito, legislação,
fundamentos históricos, sócio-políticos e éticos. Formas de atendimento da Educação
Especial nos sistemas de ensino. A ação do educador junto a comunidade escolar:
inclusão , prevenção das deficiências; as especificidades de atendimento educacional aos
alunos com necessidades educacionais especiais e apoio pedagógico especializado nas
áreas da educação especial. Avaliação no contexto escolar; flexibilização curricular ,
serviços e apoios especializados. Áreas das deficiências: mental, física neuro – motor,
visual da surdez área das condutas típicas e área da superdotação e altas habilidades.
B – FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
Anteriormente ao estudo sobre o movimento de inclusão no nosso país e estado é
imprescindível conhecer e reconhecer o principal ator deste cenário, o indivíduo portador
de necessidades especiais. As Diretrizes Curriculares da Educação Especial para a
construção de Currículos Inclusivos (2006, p.44):
define que a oferta de serviços e apoios especializados, em Educação Especial, destina-se a crianças, jovens e adultos com necessidades educacionais permanentes, em função de: • dificuldades acentuadas de aprendizagem ou limitações no processo de desenvolvimento, vinculados a distúrbios, limitações ou deficiências, que demandem apoios intensos e contínuos no processo educacional, como é o caso de alunos com deficiência mental, múltiplas deficiências e/ou transtornos de desenvolvimento associados a graves problemas de comportamento; • dificuldades de comunicação e sinalização, demandando o uso de outras línguas, linguagens e códigos aplicáveis como é o caso de alunos surdos, surdocegos, cegos, autistas ou com sequelas de paralisia cerebral; • superdotação ou altas habilidades que, devido às necessidades e motivações específicas, requeiram enriquecimento, aprofundamento curricular e aceleração na oferta de acesso aos conhecimentos.
O atendimento educacional destinado aos portadores de necessidades
educacionais especiais foi estabelecido pela Lei de Diretrizes e Bases da Educação
502
Nacional (Lei 9394/96 art. 58) como “a modalidade de educação escolar, oferecida
preferencialmente na rede regular de ensino, para educandos portadores de
necessidades especiais”. Essa definição criou grande confusão na comunidade escolar
com relação ao atendimento e inclusão escolar o que não foi esclarecido até os dias
atuais.
Desta forma, a inclusão tem estado em evidência na sociedade e principalmente
nos espaços educacionais, uma vez que os portadores de necessidades especiais
passaram a ser reconhecidos como indivíduos de direitos. Porém, nem sempre foi assim.
Ao voltar no tempo, e não é preciso ir longe, a posição dos deficientes na sociedade
sempre esteve atrelada aos valores sociais, morais, filosóficos, éticos e religiosos, isto é,
relacionados ao modo pelo qual o homem é visto e considerado nas diferentes culturas e
épocas.
Em alguns momentos, a deficiência foi relacionada com fenômenos e forças
sobrenaturais o que culminou em uma exclusão total dos portadores de necessidades
especiais da vida em sociedade, sendo estes perseguidos e até mesmo torturados.
Verifica-se que ocorreu uma evolução com respeito ao seu atendimento, educação
e tratamento. Isto está diretamente relacionado à evolução das ciências e ao sistema de
valores de cada sociedade.
C - JUSTIFICATIVA
Um dos grandes desafios brasileiros é a oferta de uma educação de qualidade que
atenda a todos sem preconceito ou discriminação, reconhecendo as diferenças como fator
de enriquecimento no processo educacional. A disciplina justifica-se na necessidade de
vencer esse desafio. Para isto, inicialmente o discente do Curso de Formação de
Docentes da Educação Infantil e Anos Iniciais do Ensino Fundamental deverá
compreender a importância do tema para a sua formação pessoal e profissional, partindo
dos conceitos e princípios que norteiam a Educação Especial e do conhecimento do
processo histórico e legislativo, sempre acompanhado de uma reflexão acerca das
questões ético-políticas e educacionais. Tal reflexão propiciará ao educando relacionar os
conceitos com a realidade, fazendo uso dos direitos e auxiliando os alunos com
necessidades especiais e seus familiares. Para tal, se faz necessária a identificação das
características, causas, formas de prevenção e tratamento das principais deficiências e
síndromes, como também identificar as áreas da educação especial.
503
A compreensão da importância da avaliação no contexto escolar e a necessidade
de adaptações curriculares e apoio pedagógico especializado também será tema
abordado na disciplina, bem como os recursos necessários para tal.
Como a premissa do curso de Formação de Docentes é o preparo do aluno à
prática pedagógica de forma consciente, será proposta a confecção de material didático
destinado aos portadores de necessidades especiais e aos demais alunos da educação
infantil e anos iniciais do ensino fundamental buscando garantir o respeito pelas
diferenças.
A educação inclusiva é um ponto presente e de fundamental importância no
contexto da Educação Especial, visando à qualidade da aprendizagem e a sociabilidade
para todos e, principalmente, ao aluno com necessidades educacionais especiais. A
necessidade do tema bordado objetiva o desenvolvimento nos alunos do curso de
Formação de Docentes de uma visão crítica sobre as práticas inclusivas no Brasil e no
estado do Paraná.
D - CONTEÚDOS
2ªSERIE
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
Conceitos e definições da Educação Especial;
Evolução Histórica da Educação Especial – retrospecto histórico;
A História da Educação Especial;
Políticas e legislação da Educação Especial;
Formas de atendimento da educação especial nos sistemas de ensino;
Educação Inclusiva;
Adaptações curriculares e apoio pedagógico;
Avaliação e intervenção educacional;
Família e escola.
504
CONTEÚDOS ESPECÍFICOS
• Conceitos e definições da Educação Especial
Definição de termos como: Portadores de Necessidades especiais, Deficiência,
Educação Especial, Inclusão, Integração, Inserção,
Áreas das deficiências: Definição, classificação, características físicas e cognitivas,
diagnóstico, causas, prevenção, tratamento, etc.
• Evolução Histórica da Educação Especial
Concepções pré-científicas: Grécia e Roma, Idade Média;
Concepções científicas: Renascimento; Atualidade;
A História da Educação Especial no Brasil e no Paraná.
• Políticas e legislação da Educação Especial
As leis sobre a diversidade: Principais documentos internacionais; Legislação
nacional; Análise da Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (Lei 9394/96)
Contexto paranense.
• Formas de atendimento da educação especial nos sistemas de ensino
Educação Infantil, Ensino Fundamental, Escolas Especiais, Educação Profissional;
etc.
• Educação Inclusiva
Reflexão de questões ético-políticas na ação do educador visando a qualidade de
aprendizagem para todos.
• Adaptações curriculares e apoio pedagógico
Definição;
Adaptações curriculares de pequeno e grande porte;
Adaptações do currículo, objetivos, conteúdos, métodos de ensino e organização
didática, processo avaliativo e temporalidade.
• Avaliação e intervenção educacional
505
• A contribuição de recursos didáticos para a educação especial
Construção e elaboração de material didático atendendo as especificidades das
necessidades especiais: Material em áudio e vídeo, material especializado e
material concreto (maquetes, mapas, jogos, livro tátil, etc.).
Construção e elaboração de material didático para a conscientização de alunos da
educação infantil e anos iniciais do ensino fundamental quanto ao respeito pelas
diferenças: Livros de histórias, fantoches, cenários, jogos, brincadeiras, etc.
Visualização de softwares destinados a portadores de necessidades educacionais
especiais e a comunidade em geral.
• Família e escola
O envolvimento da família no processo de inclusão do aluno com necessidades
especiais.
E - METODOLOGIA
O trabalho pedagógico deverá ser realizado visando a criação de um ambiente de
reflexão e interação em sala de aula. Para tal serão utilizados diferentes procedimentos
de acordo com as possibilidades e relação com o conteúdo proposto, tais como:
• Aulas expositivas e dialogadas, sempre motivando os discentes a participação;
• Dinâmicas;
• Atividades coletivas e individuais de compreensão, como leitura e interpretação
de textos;
• Pesquisas;
• Elaboração de relatos, sínteses e textos de caráter científico;
• Apresentação de trabalhos;
• Exibição de vídeos e filmes;
• Oficinas de construção de materiais didáticos preferencialmente com materiais
recicláveis;
• Visitas a instituições especializadas;
• Palestras sobre as necessidades educacionais especiais e suas
especificidades.
Serão utilizados como recursos: Quadro de giz, giz, textos científicos, livros
506
didáticos, filmes, vídeos, televisão, pen drive, dvd, data show, retroprojetor, cartazes,
músicas, rádio, jornais, revistas, atividades impressas, computador e internet para a
visualização de softwares destinados a portadores de necessidades educacionais
especiais, entre outros que se fizer necessário.
F - AVALIAÇÃO
As propostas avaliativas destinadas aos alunos do Curso de Formação Docente da
Educação Infantil e Anos Iniciais do Ensino Fundamental devem ser compreendidas como
um processo formativo, para tal os procedimentos avaliativos, tanto do trabalho discente
quanto do trabalho docente, devem ser realizados contínua e permanentemente, a fim de
contribuir para a qualidade da formação. Deste modo, a avaliação será realizada visando
a compreensão e domínio do conteúdo proposto, a coerência e clareza na utilização de
argumentos e a participação dos alunos nas atividades propostas tais como: pesquisas,
análises de textos, exposições orais, trabalhos individuais e em grupo e provas ao final de
cada conteúdo.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
BRASIL. Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional. Lei n. 9394/96. Brasília, 1996.
BRASIL. Ministério da Educação e do Desporto. Secretaria de Educação Especial. Política Nacional de Educação Especial. Brasília: MEC/SEESP: 1994.
BRASIL. Ministério da Educação, Secretaria de Educação Especial. Projeto Escola Viva. Garantindo o acesso e permanência de todos os alunos na escola - Alunos com necessidades educacionais especiais. Brasília: MEC/SEESP, 2000.
COOL, C.; PALACIOS, J.; MARCHESI, A. Desenvolvimento psicológico e educação: necessidades educativas especiais e aprendizagem escolar. Porto Alegre: Artes Médicas, 1995.
PADILHA, Anna Maria Lunardi. Práticas pedagógicas na educação especial: a capacidade de significar o mundo e a inserção cultural do deficiente mental. 2.ed. Campinas, SP: Autores Associados, 2005.
PALHARES, M. S.; MARINS, S. C. F. Escola Inclusiva. São Carlos: Ed. FSCAR, 2002.
PARANÁ. Diretrizes Curriculares da Educação Especial para a construção de currículos inclusivos. SEED. Superintendência da Educação. Curitiba: 2006.
MOSQUERA, J. J. M.; STOBAUS, C. D. Educação Especial: em direção à educação
507
inclusiva. Porto Alegre: EDIPUCRS, 2003.
LIBRAS
O movimento de inclusão social e educacional tem se destacado atualmente devido
as inúmeras políticas empregadas na área da educação especial. Porém, grande parte
das críticas empregadas ao processo de inclusão é a sua dificuldade prática.
Dentro do curso de Formação de Docentes a disciplina de Concepções
Norteadoras da Educação Especial tem grande aceitação e interesse por parte dos
alunos. A disciplina é imprescindível no curso, porém também é contraditória, uma vez
que são apresentadas e analisadas propostas aos alunos que na prática ainda encontram
muitas barreiras.
Um tema que gera grande mobilização no corpo discente é a inclusão dos
deficientes auditivos. De acordo com a Lei N.o 10.436 de 24 de abril de 2002:
Art. 4o O sistema educacional federal e os sistemas educacionais estaduais, municipais e do Distrito Federal devem garantir a inclusão nos cursos de formação de Educação Especial, de Fonoaudiologia e de Magistério, em seus níveis médio e superior, do ensino da Língua Brasileira de Sinais - Libras, como parte integrante dos Parâmetros Curriculares Nacionais - PCNs, conforme legislação vigente. (grifo meu)
Desta forma, sugiro a inclusão do ensino da Língua Brasileira de Sinais - Libras na
grade curricular do curso de Formação de Docentes da Educação Infantil e Anos Iniciais
do Ensino Fundamental, em nível médio, na modalidade normal. Como também a
formação de todos os professores que atuam no curso.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
ASSAD, Germano. Revista Sinpro-RJ. Disponível em www.tistu.com.br Acesso em 5/jul/05.
BRASIL, Ministério da Educação. Secretaria de Educação Especial. Projeto Escola Viva, garantindo o acesso e permanência de todos os alunos na escola.Alunos com necessidades educacionais especiais. Brasília: MEC/SEF/SEESP, 2000. V.1-2.
CARVALHO, Rosita Edler. Removendo barreiras para a aprendizagem: educação inclusiva. Porto Alegre: Mediação, 2000.
COLL, César; PALACIOS, Jesús e MARCHESI, Alvaro. Desenvolvimento psicológico e educação: necessidades educativas especiais e aprendizagem escolar. Porto Alegre:
508
Artes Médicas, 1995.
DECLARAÇÃO DE SALAMANCA. Enquadramento da ação: necessidades educativas especiais. In: Conferência Mundial sobre NEE: Acesso e Qualidade - UNESCO. Salamanca/Espanha: UNESCO, 1994.
Deliberação nº. 02/03 - Conselho Estadual de Educação.
GONZÁLEZ, José Antonio Torres. Educação e diversidade - bases didáticas e organizativas. Porto Alegre: Artmed, 2002.
GORTÁZAR, O. O professor de apoio na escola regular. In: COLL, C. e PALÁCIOS, J. MARCHESI. (org.) Desenvolvimento psicológico e educação – necessidades educativas especiais e aprendizagem escolar. Porto Alegre: Artes Médicas, 1995.
KARAGIANNIS, Anastasios; SAINBACK, William; STAINBACK, Susan. Fundamentos do ensino inclusivo. Porto Alegre: Artes Médicas Sul, 1999.
KASSAR, Mônica de Carvalho Magalhães. Ciência e senso comum no cotidiano das classes especiais. Campinas, Sp: Papirus, 1995.
Lei 9394, de 20 de Dezembro de 1996 - Diretrizes e Bases da Educação Nacional. LOPES, Maurício Antonio Ribeiro (coord.). Constituição Federal. 3ª ed. São Paulo: Pioneira, 1998.
MARCHESI, A. (org.)Desenvolvimento psicológico e educação - necessidades educativas especiais e aprendizagem escolar. Porto Alegre: Artes Médicas, 1995.MAZZOTTA, José de Oliveira. Fundamentos de educação especial. São Paulo: Enio Matheus Guazzelli & Cia. Ltda., 1997.
NERIS, Elpidio Araujo. O direito de ser diferente. Mensagem da APAE, n. 83, p. 4-6, out./dez. 1998.
STAINBACK, Suzan; STAINBACK, William. Inclusão: um guia para educadores. Porto Alegre: Artes Médicas Sul, 1999.
GESTÃO ESCOLAR
4.18 TRABALHO PEDAGÓGICO NA EDUCAÇÃO INFANTIL
A - EMENTA
Organização do Sistema Escolar Brasileiro; Aspectos Legais, níveis e modalidades
de ensino; elementos teórico-metodológicos para análise de Políticas Públicas: Nacional,
Estadual e Municipal; Políticas para a Educação Básica; Análise da política educacional
509
para a Educação Básica - Nacional, Estadual e Municipal; Políticas para a Educação
Básica; Análise da política educacional para a Educação Básica- Nacional, Estadual e
Municipal ; Apresentação e análise das Diretrizes Curriculares Nacionais de Educação.
Apresentação e análise crítica dos Parâmetros Curriculares e Temas Transversais,
Financiamento educacional no Brasil. Fundamentos teórico-metodológicos do Trabalho
docente na Educação Bica; O trabalho pedagógico como princípio articulador da ação
pedagógica ; O trabalho pedagógico na Educação Infantil e Anos Iniciais; Os paradigmas
educacionais e sua prática pedagógica; Planejamento da ação educativa: concepções
de currículo e ensino; O currículo e a organização do trabalho escolar.
B – FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
O trabalho pedagógico dentro da educação infantil é composto por dois fatores
essenciais, o cuidar e o educar. Por um grande período da história esta fase educacional
era vista apenas pelo viés do cuidar não sendo importante para esta faixa etária a
questão do educar, hoje se tem concluído que estes dois quesitos, caminham juntos
sendo inseparáveis em se tratando das crianças pequenas.
Muitos conceitos que anteriormente nem mesmo eram valorizados, atualmente
ganham força entre os autores, sendo estes estudados e avaliados para garantir uma
educação de qualidade para a infância, entre eles estão: O brincar, os jogos infantis, a
ludicidade, a fantasia entre outros.
Alguns questionamentos surgem a partir da educação da infância, pois esta é uma
fase que requer alguns cuidados de higiene, mas não podem ficar somente respaldados
nestes cuidados deixando de lado a parte pedagógica, por outro lado, também não é
viável desenvolver esta parte pedagógica de forma conteudista pois, nesta faixa etária, a
criança está na fase de criação e ludicidade. Por isso de acordo com Barbosa:
A construção de uma identidade específica do trabalho pedagógico de zero a seis anos que não pode restringir-se à cópia do modelo do ensino fundamental, nem em um modelo de deixar as crianças livres sem fazer intervenções no seu desenvolvimento, sabendo-se que estes não são os únicos nem provavelmente os melhores referenciais para a educação infantil. (Barbosa 2001 p.37)
Outro aspecto observado de extrema importância nesta fase é o brincar, pois é a
partir dele que a criança inicia seu processo de criação, desenvolvendo assim sua
criatividade e imaginação, permitindo que ela desenvolva a organização de novas
510
realidades e ações vivenciadas por elas, Kramer fala sobre isso:
Reconhecemos o que é especifico da infância: seu poder de imaginação, a fantasia, b a criação, a brincadeira entendida como experiência de cultura (...)As crianças brincam, isso é o que as caracteriza ( Kramer p.13 2000)
Além desta questão do brincar o cuidar e a higiene das crianças pequenas também
são essenciais para a formação da infância a afetividade vinda de seus educadores,
sejam eles os pais e professores.
Levando em consideração todas estas características especificas da infância, seja
o cuidar, o brincar, e a afetividade entre outros, aumenta a responsabilidade da formação
destes professores sabendo que estes serão os que cuidarão destes alunos e
necessitarão fazer um trabalho pedagógico que atinja todas estas características.
C - JUSTIFICATIVA
A disciplina Trabalho Pedagógico na educação infantil é imprescindível dentro da
formação de docentes, pois é esta disciplina que proporcionará a base para a parte
prática do professor dentro do trabalho na educação infantil.
Considerando as especificidades que estão contidas na educação da infância
(cuidar e o educar) é de extrema importância que os alunos da formação de docentes
discutam e entendam sobre estas especificidades, proporcionando uma formação
embasada nas necessidades das crianças.
O aluno da formação de docente precisa ter consciência que o seu trabalho é que
ajudará a desenvolver na criança experiências benéficas para sua formação como
pessoa, de acordo com Barbosa:
A educação da pequena infância deve pautar-se principalmente pelo direito do conhecimento, à reflexão, à investigação, ao aprender com e do grupo, a estabelecer relações afetivas, a agir com responsabilidade crescente com relação ao meio, a obter conhecimento pessoal,a construir experiências físicas, sociais, lúdicas e a expressá-las (…) (Barbosa 2001 p.37).
Sendo assim o trabalho do profissional da educação precisa estar fundamentado
nos teóricos que discutem sobre o assunto e se responsabilizar de forma consciente
sobre a formação das crianças pequenas.
511
D - CONTEÚDOS
2ª SÉRIE
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
Organização do sistema escolar brasileiro; aspectos legais, níveis e modalidades
de ensino; elementos teórico-metodológicos para análise de políticas públicas; Nacional,
Estadual e Municipal; Políticas para a Educação Básica; Análise da política educacional
para a educação básica.
CONTEÚDOS ESPECÍFICOS
• Gestão, organização e políticas para a educação infantil;
• Natureza e especificidade do trabalho pedagógico;
• Particularidades dos processos educativos na educação infantil, organização
curricular, articulação entre o cuidar e o educar, tempo e espaço nas instituições
educadoras, planejamento, avaliação e concepções de educação;
• O jogo, o brinquedo e a brincadeira na educação infantil;
• Os processos de desenvolvimento, aprendizagem e formação integral da
criança;
• Avaliação na educação infantil e instrumentos utilizados na mesma;
• O currículo na educação infantil;
• Registros de planejamento na educação infantil;
• Análise crítica do referencial Curricular Nacional (MEC) e das Diretrizes
Curriculares Nacionais (CNE) para a Educação infantil;
• Gestão democrática, autonomia e programas de descentralização;
• Relações entre público e privado;
• Financiamento da educação no Brasil- origem e destino das fontes de recurso;
• Politicas públicas para a educação infantil e suas implicações para a
organização do trabalho pedagógico;
• Legislação Federal e Estadual para a Educação Infantil,contexto legais e
implicações de sua elaboração, interpretações possíveis dos textos legais e
512
implicações para os centros de educação infantil;
METODOLOGIA
A metodologia adotada será através de: exposição oral, escrita, argumentações,
seminários, pesquisas, trabalhos, exposições.
AVALIAÇÃO
A avaliação terá como critérios a participação em função dos conhecimentos
adquiridos e a releitura feita pelos alunos através de:
• Participação nas argumentações e apresentações orais;
• Participação nas aulas;
• Apresentação de seminários e trabalhos desenvolvidos;
• Comprometimento com pesquisas e trabalhos correlatos.
• Provas escritas;
• Se pautando em todas as atividades a qualidade apresentada e não a
qualidade.
3ª SÉRIE
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
Organização do sistema escolar brasileiro; aspectos legais, níveis e modalidades
de ensino; elementos teórico-metodológicos para análise de políticas públicas; Nacional,
Estadual e Municipal; Políticas para a Educação Básica; Análise da política educacional
para a educação básica.
CONTEÚDOS ESPECÍFICOS
• Gestão democrática, autonomia e programas de descentralização;
• Relações entre público e privado;
• Financiamento da educação no Brasil- origem e destino das fontes de recurso;
513
• Politicas públicas para a educação infantil e suas implicações para a
organização do trabalho pedagógico;
• Legislação Federal e Estadual para a Educação Infantil,contexto legais e
implicações de sua elaboração, interpretações possíveis dos textos legais e
implicações para os centros de educação infantil;
• Análise crítica do referencial Curricular Nacional (MEC) e das Diretrizes
Curriculares Nacionais (CNE) para a Educação infantil;
• Análise do temas curriculares do Referencial Curricular Nacional;
• Trabalho prático de planos de aula e materiais usados na educação infantil;
• Planos de aula direcionadas a educação infantil;
• A equipe de gestão e direcionamento da escola e sua constituição e função;
• Estudo dos principais teóricos.
METODOLOGIA
A metodologia adotada será através de: exposição oral, escrita, argumentações,
seminários, pesquisas, trabalhos, exposições levando em consideração a especificidade
do conteúdo trabalhado.
AVALIAÇÃO
A avaliação terá como critérios a participação em função dos conhecimentos
adquiridos e a releitura feita pelos alunos através de:
• Participação nas argumentações e apresentações orais;
• Participação nas aulas;
• Apresentação de seminários e trabalhos desenvolvidos;
• Comprometimento com pesquisas e trabalhos correlatos.
• Provas escritas;
• Se pautando em todas as atividades a qualidade apresentada e não a
qualidade.
514
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
Barbosa, Maria Carmen Silveira Educação Infantil Hoje: È preciso definir ações integradas para as práticas de cuidar e educar. Revista do professor. Porto Alegre 17 out/dez 2001.
BONDIOLI, Anna e MANTOVANI, Susanna. Manual de Educação Infantil: de 0 a 3 anos – uma abordagem reflexiva. Porto Alegre: Artes Médicas, 1998.
CORAGEM, Amarílis Coelho. Pensando a arte na educação infantil. In: Desenvolvimento e aprendizagem. 1ª ed. Belo Horizonte, MG: Editora UFMG, 2003.
DIDONET, Vital. Creche: a que veio... para onde vai. Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep). Em aberto, v. 18, n. 73, p. 11-27, Brasília, 2001.
EDWARDS, Carolyn, GANDINI, Lella, FORMAN, George. As Cem Linguagens da Criança (A). Porto Alegre: Artes Médicas, 1999.
FORTUNA, Tânia Ramos. A reinvenção da infância. Pátio Educação Infantil. Ano II n. 6, Dez 2004/Mar 2005.
FRIEDMANN, Adriana. O que é infância? Pátio Educação Infantil. Ano II n. 6, Dez 2004/Mar 2005.
GENTILE, Paola. Pedagogia dos sentidos. Revista Nova Escola. Educação Infantil. Edição 153. Junho/Julho de 2002. Disponível em:< http://revistaescola.abril.com.br/edicoes/0153/aberto/mt_244113.shtml>. Acesso em: 20 de Novembro de 2008.
KRAMER, Sonia. A política do pré-escolar no Brasil: A arte do disfarce. 3ª edição. Rio de Janeiro: Dois pontos, 1987.
515
4.19 ORGANIZAÇÃO DO TRABALHO PEDAGÓGICO
A - EMENTA
Organização do Sistema Escolar Brasileiro; Aspectos Legais, níveis e
modalidades de ensino; elementos teórico - metodológicos para análise de Políticas
Públicas: Nacional, Estadual e Municipal; Políticas para a Educação Básica; Análise da
política educacional para a Educação Básica - Nacional, Estadual e Municipal ;Políticas
para a Educação Básica; Análise da política educacional para a Educação Básica-
Nacional, Estadual e Municipal ; Apresentação e análise das Diretrizes Curriculares
Nacionais de Educação. Apresentação e análise crítica dos Parâmetros Curriculares e
Temas Transversais, Financiamento educacional no Brasil. Fundamentos teórico -
metodológicos do Trabalho docente na Educação Básica; O trabalho pedagógico como
princípio articulador da ação pedagógica ; O trabalho pedagógico na Educação Infantil e
Anos Iniciais; Os paradigmas educacionais e sua prática pedagógica; Planejamento da
ação educativa: concepções de currículo e ensino; O currículo e a organização do
trabalho escolar.
1 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
A disciplina de Organização do Trabalho pedagógico é fundamental para o curso
de Formação de Docentes, visto a necessidade de preparar o aluno para conhecer as os
instrumentos norteadores da prática docente.
O Projeto Político - Pedagógico é a própria organização do trabalho pedagógico como um
todo, englobando suas especificidades, níveis e modalidades ofertadas pelo
estabelecimento de ensino. A construção coletiva do plano global da instituição pressupõe
a superação das relações de poder instituídas até então no ambiente escolar, bem como
a adoção de práticas democráticas que possibilitem a articulação e a participação de
todos os envolvidos no processo educativo (gestores, pedagogos, professores,
funcionários, pais, alunos e demais membros da comunidade), visando contribuir para
uma educação de caráter transformador.
O processo de organização do trabalho pedagógico no âmbito educacional exige
uma análise minuciosa da prática escolar de forma a possibilitar a compreensão das suas
contradições, limites e possibilidades. A partir da adoção de uma postura crítica voltada
516
para a reflexão e discussão dos problemas da educação e da sociedade, será possível a
intervenção na realidade, através de ações desenvolvidas no sentido de criar e ampliar os
espaços de participação na definição das políticas públicas e na gestão democrática da
escola, buscando a transformação social, econômica, política, educacional e cultural,
políticas estas que exigem conhecimentos e atitudes que englobem as noções gerais de
economia, administração, ecologia, saúde, comunicação, informática, contabilidade,
história, sociologia, línguas e demais assuntos de grande importância para a formação
educacional do cidadão do mundo atual.
A estruturação de um projeto político - pedagógico transformador que sirva de
alicerce ao trabalho pedagógico escolar enquanto processo de construção contínua vem
fundamentar as transformações internas da organização escolar, cuja visão global deverá
estar voltada para a realidade e para os compromissos assumidos coletivamente pela
comunidade. Para que tais objetivos sejam alcançados, é preciso que haja a participação
efetiva de todos os envolvidos no processo sócio – educacional, visto que o
desenvolvimento da aprendizagem é um processo que visa não apenas ofertar a todos o
direito à Educação Básica no que se refere aos conteúdos programáticos essenciais, mas
principalmente, garantir ao indivíduo desenvolver suas capacidades, de maneira a que
possa exercer e usufruir com total responsabilidade o seu direito de escolha, de
julgamento e de decisão, como elemento capaz de interagir favoravelmente com a
comunidade em que vive, contribuindo para a sua evolução.
Dessa forma, o educador estabelecerá uma prática educacional fundamentada em
conceitos sociais, humanistas, científicos e tecnológicos conectada com o campo
comportamental, cognitivo, ético e comunicativo, no intuito de formar cidadãos
responsáveis não apenas com o saber individual e social, mas capazes de lidar com
problemas, de participar nas lutas em busca de uma transformação social positiva e com
a compreensão de que sua existência é elemento necessário à sociedade na busca da
humanização social.
Dentro de uma perspectiva progressista, a educação é concebida como um
processo mediador da prática social global, inserida no contexto de uma sociedade
concreta, historicamente situada.
O ensino é a transmissão intencional e sistemática de conteúdos culturais e
científicos, que constituem um patrimônio coletivo da sociedade. Esses conteúdos são
selecionados tendo em vista, seu valor formativo e instrumental e sua ligação com a
realidade social.
517
A função da escola pública é propiciar a difusão dos conhecimentos e sua re-
elaboração crítica, visando a melhoria da qualidade de vida das camadas populares,
garantindo a sociabilização do saber historicamente acumulado pela humanidade; a
aquisição e a re-elaboração do conhecimento são decorrentes do intercâmbio que se
estabelece na interação do aluno com o meio natural, social e cultural. O professor é o
elemento mediador desse intercâmbio, é aquele que tem autoridade para guiar, orientar,
abrir perspectivas a partir dos conteúdos e das experiências vividas, para propor métodos
de estudo e motivar o esforço do aluno, incentivando sua participação. Assim, além de
estar comprometido com seu trabalho de resgate dos valores e de ter uma atitude crítica e
problematizante diante de sua prática pedagógica em sala de aula, deve dominar o
conteúdo e procurar a melhor forma de transmiti-lo.
Educação é um processo de desenvolvimento da capacidade física, intelectual e
moral do ser humano, visando sua melhor integração social. Ela se desenvolve na vida
familiar, na convivência humana, no trabalho e nas demais organizações que o indivíduo
esteja inserido, principalmente nas instituições escolares.
A educação escolar, objetiva o exercício pleno da cidadania, formação ética,
autonomia intelectual, inserção do homem no mercado de trabalho e a prática social, para
isso deve ser estruturado em uma teoria dialética do conhecimento.
O educando é o ser em desenvolvimento que busca o seu direito de acesso,
permanência e sucesso escolar. Ao buscar esse direito, ele deve receber da escola,
tratamento diferenciado, visando promover igualdades entre os desiguais. Isto significa
que o educando, embora seja diferenciado em sua condição sócio-econômica-cultural,
tem direito, perante a justiça, na busca da equidade no acesso à educação, ao emprego,
à saúde ao meio ambiente saudável, e outros benefícios sociais e no combate a todas as
formas de preconceito e discriminação por motivo de raça, sexo, religião, aparência,
condição física, econômica.
Conforme a LDB, o educando tem direito como a gratuidade no ensino médio nas
escolas públicas, atendimento educacional especializado gratuito aos educandos com
necessidades especiais, acesso aos níveis mais elevados do ensino, segundo a
capacidade de cada um, garantia de padrões mínimos de qualidade de ensino, garantia
de acesso e permanência na escola aos alunos trabalhadores.
A concepção que temos de educador está diretamente ligada à concepção que
temos do educando, pois o professor é parte integrante do processo ensino-
aprendizagem, é o profissional que detêm o conhecimento formal, e que, pela interação
518
entre ele e o educando, deve propiciar a estes as oportunidades de acessar as
informações e de exercer atividades de reflexão crítica para formação de conceitos e
construção de conhecimentos.
É preciso que o educador tenha uma visão crítica do currículo escolar e conheça o
nível de desenvolvimento intelectual do educando para estabelecer a sua proposta
escolar, selecionando conteúdos, planejando atividades e escolhendo a metodologia
adequada, em função do objetivo educacional proposto.
O educador deve estar atento na formação do educando, não se esquecendo dos
eixos organizadores da doutrina curricular expressa na LDB, que são a
interdisciplinaridade, contextualização e desenvolvimento dos princípios axiológicos e
pedagógicos para que o educando alcance os objetivos estabelecidos no processo
educativo.
Torna-se fundamental que os conhecimentos transmitidos ofereçam ao educando e
futuro formador uma capacitação que o torne crítico e com qualificação para atuar no
processo ensino- aprendizagem.
C - JUSTIFICATIVA
Entendendo por Organização do Trabalho Pedagógico o trabalho efetivo
desenvolvido na escola, no interior da sala de aula e as ideias e ações que permeiam o
projeto político-pedagógico, a disciplina se torna de fundamental importância.
A incorporação de uma metodologia que propicie a significação e a reconstrução dos
conhecimentos implica organizar o processo de aprendizagem de tal forma que os
educandos se apropriem do saber historicamente acumulado e re-elaborem este saber,
construam novos conceitos, desenvolvam novas ideias, criem novos símbolos e novas
argumentações. O educando só poderá atingir este patamar se o educador organizar
primeiro o seu processo de aprendizagem e se este estiver inserido em um processo
permanente de novas sistematizações e incorporações de novos concei- tos. O educador
dificilmente terá êxito na mobilização do educando para a aprendizagem, se não estiver
motivado para aprender com o seu trabalho docente, se não estiver predisposto a uma
atitude cotidiana de pesquisa, de leitura rigorosa, de interpretação e de sistematização
das situações que se apresentam na vida e na prática pedagógica. Em outras palavras,
trata-se de produzir conhecimentos a partir da ação docente, através da análise e busca
de respostas para questões como estas: como vêm se desenvolvendo suas aulas? Como
519
vem ocorrendo a sua aprendizagem e a dos educandos? Até que ponto a sua prática vem
sendo pensada, sistematizada e re-elaborada, o que é indispensável para desvendar os
momentos criativos e superar os momentos em que a aula limitou- se apenas ao repasse
de conceitos já consagrados, ou nada acrescentou aos conhecimentos dos alunos?
É preciso ter presente que a construção do conhecimento no aluno dá-se a partir de
dois momentos indissociáveis: o da aprendizagem individual fator motivador da
elaboração própria e o da aprendizagem coletiva, que é enriquecida com a contribuição
dos elementos do grupo.
A aprendizagem coletiva adquire significado quando, no grupo, não há espaço para a
dominação, isto é, quando um desempenha o papel de sujeito e outros de objeto; nem
para o autoritarismo, quando um ou alguns impõem conceitos prontos, definidos;
tampouco para o egoísmo, em que apenas um monopoliza a discussão e
registra as ideias sem a participação dos demais. O grupo se constitui em um locus
adequado para a livre expressão e reconstrução das ideias, para o diálogo e para o
crescimento mútuo. Se os componentes do grupo se respeitam como sujeitos, não sobra
espaço para dominação e, sim, para o crescimento de todos, para o exercício da
criatividade, porque as ideias colocadas são logo criticadas, reelaboradas com a
contribuição de todos. O homem é um ser de relações e se transforma em personalidade
pelo trabalho e pelo intercâmbio de ideias. A personalidade não é uma integridade
condicionada de modo genótipo: a personalidade não nasce, a personalidade se faz
(LEONTIEV, 1978, p. 137). Assim, o trabalho em equipe contribui, também, para a
formação da personalidade, pela troca constante de ideias, intenções e pensamentos e
pressupõe a necessidade de saber quem é cada um dos participantes, que contribuição
cada um traz, qual é o seu trabalho efetivo e até que ponto o que ele pensa e fala é
aplicado nas suas ações. Cabe ao educador organizar, estimular e acompanhar o
trabalho em equipe, sem descuidar do crescimento pessoal de cada um.
O estudo individual é também uma etapa indispensável para a produção do
conhecimento. Compete ao educador idealizar, planejar, organizar e operacionalizar os
momentos de aprendizagem. Faz-se necessário atentar para: primeiro, estar convencido
da importância do estudo individual; segundo, convencer os educandos de que a
aprendizagem é uma tarefa eminentemente pessoal, que ocorre em qualquer área de
conhecimento, quando são criadas condições para uma contínua e progressiva
assimilação pessoal dos conteúdos estudados. Por exemplo: à medida que o indivíduo vai
se envolvendo no ato de ler e reler textos criticamente, na produção e re-elaboração de
520
textos, certamente conseguirá passar da condição de simples leitor para a condição de
leitor-autor e transformar-se-á em um estudioso capaz de encontrar nesse método a
semente para o estudo permanente, para a pesquisa e para a re construção criativa dos
conhecimentos ou conceitos que envolvem
a sua práxis.
O papel do educador que atua como docente é de suma importância, pois,
entendendo a aprendizagem como fruto das interações entre o sujeito e o meio, o
professor é um dos elementos que fazem parte do meio. Cabe-lhe, portanto, além de
envolver- se em um processo de crescimento profissional, ser presença de orientação e
de intervenção no processo de aprendizagem do aluno. Aprender significa a reconstrução
ativa de soluções, o que inclui, fundamentalmente, uma dimensão pessoal e criadora.
Esta visão de aprendizagem contrasta frontalmente com a da formação de hábitos por
vias mecânicas de treinamento repetitivo(GROSSI, 1992).
Não que se deva ignorar a formação de hábitos, pois eles sã0 entendidos como
subproduto de uma etapa inteligente a elaboração do como e do porquê das nossas
ações; enquanto a formação de hábitos consiste na automatização ou internalização de
uma habilidade adquirida, o que também é importante no caminho para uma elaboração
criativa. Não se pode confundir aprendizagem dos conhecimentos metódicos,
sistematizados, que devem ser garantidos pela escola, com os conteúdos aprendidos
informalmente em casa, na rua, ou pelos meios de comunicação. A aprendizagem dos
conhecimentos científicos é mais difícil, apresenta características de sistematização, de
re-estruturação, de reunião de experiências e conceitos esparsos numa totalidade, de
projetos a longo prazo e exige uma mudança do nível habitual de vida para um nível de
atenção e concentração mais rigorosa, o que justifica a presença do professor. Cabe aqui
transcrever a afirmação de Snyders (1988, p. 211):
A escola é um local onde se apresenta aos jovens, a todos os jovens, um tipo de poesia, modos de raciocínio rigoroso que eles não tinham atingido até então. Na medida em que o cultural elaborado está em ruptura com a cultura imediata, a escola é difícil; os alunos não poderiam obter sucesso por suas próprias forças; é preciso para isso a obrigação, a orientação, a intervenção do professor.
A condução do processo educativo, nessa concepção exige, um educador que
tenha experiência, que conheça a satisfação da elaboração própria, o prazer de ler um
texto dialogando com o autor, que se sinta feliz ao envolver-se na descoberta do novo e
que esteja continuamente num processo de raciocínio cada vez mais rigoroso e
521
abrangente.
O caminho percorrido no processo de estudo e apropriação do tema para a
elaboração deste artigo as relações de poder e a organização do trabalho pedagógico na
escola, procurando incluir detalhes históricos, vivências acadêmicas de gestão,
organização, docência e outras formas de trabalho, assim como o estudo do referencial
teórico são algumas contribuições para o aprofundamento deste assunto.
A busca de uma aprendizagem efetiva tem sido, ao longo do tempo, a grande
causa do meu envolvimento na educação. Essa reflexão possibilita re-elaborar alguns
conceitos, ressignificar outros, além de despertar uma vontade imensa de aprofundá-los.
Sobre o que foi sistematizado ainda há muito para se pensar, para se dizer, para redizer
e, principalmente, para desconstruir e construir novamente.
Alguns tópicos, porém, ficaram claros: primeiro, a aprendizagem significativa ocorre a
partir de um esforço espontâneo e autônomo do indivíduo, no qual educador exerce a
função de guia e parceiro na caminhada; segundo, a certeza de que precisamos nos
convencer e convencer os que convivem conosco de que “estudo é também um trabalho,
e muito fatigante, com um tirocínio particular próprio, não só muscular-nervoso, mas
intelectual: é um processo de adaptação, é um hábito adquirido com esforço,
aborrecimento e mesmo sofrimento” (GRAMSCI, 1989, p. 138); terceiro, o processo
ensino-aprendizagem será mais significativo se a gestão do trabalho pedagógico na
escola estiverem pautadas em princípios democráticos, éticos e na compreensão do
homem como construtor do seu próprio conhecimento e humanidade. Por meio dessas
certezas provisórias, vislumbram-se caminhos extensos em busca de uma aprendizagem
efetiva.
“O trabalho docente é uma atividade intencional, planejada conscientemente visando a
atingir objetivos de aprendizagem. Por isso precisa ser estruturado e ordenado”.
LIBÂNEO, 1994, p. 96)
Neste patamar de como é descrito a organização do trabalho pedagógico, o
planejamento é entendido como instrumento pelo qual se estima o modo de elaborar,
executar e avaliar os planos de ensino que organizam o trabalho docente. Porquanto o
planejamento norteia as possibilidades do processo de ensino aprendizagem,
constituindo-se assim, em um todo ativo, visto que ao falar de planejamento deve-se
inferir como sua característica principal a reflexão. São fatores do sucesso do trabalho
522
docente a viabilidade das ações dispostas no plano de ensino durante o planejamento,
que neste contexto é um documento que descreve os procedimentos fundamentais do
ensino e as respectivas considerações de controle e projeções indicativas de intervenções
diárias realizadas pelos educadores.
A partir da ação docente planejada pode-se problematizá-la, ampliar a
compreensão teórica sobre esta, elaborando ações estratégicas compartilhadas para
transformá-las. Portanto, a definição da direção política da prática educativa decorre da
análise crítica da atual prática educativa, desabrochando numa perspectiva também
crítica para o futuro trabalho.
A reflexão no ato do planejamento em si incumbe-se de fixar parâmetros e
requisitos, que se destinará ao cidadão que se quer formar dentro da atual conjuntura da
sociedade, prevendo quais as aprendizagens realmente significativas e contextualizadas
com as quais as crianças terão acesso e evidenciando propriedades de novos
conhecimentos, uma vez que, a ação de obtenção do conhecimento deriva da relação
sujeito-objeto-conhecimento, neste sentido os aspectos do planejamento são articulados
na totalidade das reflexões. Tal premissa do planejamento, ou seja, da organização
pedagógica nem sempre é adotada por todos os educadores, é o que encontra-se muito
no contexto geral da educação, onde profissionais necessitam restaurar sua compreensão
de planificação, ainda tida como mera formalidade sistêmica e burocrática, sem ação
coesa, que em linhas gerais restringe-se em um mecanismo nulo.
Em nível pedagógico do sistema educativo o professor é responsável pela
organização do trabalho docente observando os tramites da função maior da escola, o de
democratizar os conhecimentos construídos pela humanidade ao longo da história. Na
Educação Infantil os conteúdos programáticos dos eixos oferecem propostas de
encaminhamento para alcançar os objetivos traçados pelo educador, mediando as
crianças a aprenderem e a construírem novos conhecimentos. Nesta direção a
organização pedagógica da Educação Infantil dispõe de alternativas metodológicas como
o trabalho com projetos que ressurgem com nova terminologia “Pedagogia de Projetos”
que adota uma visão global e interdisciplinar dos conteúdos. Os Temas Geradores
formam as crianças na exploração de temas cíclicos ou geradores, e os Centros de
Interesse que decorre da observação, associação e expressão do agrupamento de
conteúdos e atividades em torno de temas centrais.
523
Outro fator essencial na organização do trabalho docente diz respeito a função
desempenhada pela avaliação da aprendizagem. Comumente são instrumentos
avaliativos encontrados na Educação Infantil os pareceres descritivos, relatórios, fichas
comportamentais, etc. Esses mecanismos são geralmente uniformizados adquirindo
assim uma conotação mecânica, onde acata mais os interesses da família, do que
descrevem o real grau de desenvolvimento infantil. Apreender os elementos que
compõem a organização pedagógica, são centrais na organização do planejamento de
ensino, pois cuida da articulação interna que estes fazem, então, as práticas pedagógicas
necessitam ser ressignificadas, revendo seus paradigmas, conceitos, no movimento da
ação-consideração. Diante disso, a avaliação deve ser percebida como estratégia de
observação no processo individual, que declara com mais precisão as reais conquistas
nas experiências educativas. E não se pauta em comportamentos padronizados, mas em
dados relevantes, que encaminham novas oportunidades de desenvolvimento.
Em consonância a todo o exposto, o planejamento como perno que norteia a
organização pedagógica do trabalho docente na Educação Infantil perpassa pelos eixos
de conteúdos, as formas de organização sistêmica seguida pela instituição e as
alternativas de avaliação do ensino-aprendizagem. De modo que para compreender
melhor todo esse procedimento da organização é importante refletir a formação de
iniciativas de propostas de inovação e criatividade a fim de atingir a operalização de uma
prática pedagógica contextualizada e em conformidade com a realidade de cada criança.
Assim, os conteúdos tornam-se importantes aliados na formação do processo de
aprendizagem das alunas.
D - CONTEÚDOS
1ª SÉRIE
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
• Organização do Sistema Escolar Brasileiro: Níveis e Modalidades de Ensino.
• Elementos teóricos – Metodológicos para a análise de políticas Públicas para a
educação básica.
• A concretização das políticas Educacionais na Unidade escolar.
524
• Recursos Financeiros para a Educação no Brasil.
• O trabalho pedagógico na educação básica: diferentes níveis e modalidades de
ensino.
• Fundamentos na prática educativa.
• Análise crítica da prática pedagógica.
• Projeto político pedagógico - atendimento a criança de zero a dez anos em
espaços educativos diversos; creches.
• Centros de educação infantil, centros culturais.
• Planejamento da Ação educativa. Avaliação escolar. A avaliação como articulador
do trabalho pedagógico.
• O currículo e a organização do trabalho escolar.
• Paradigma curriculares e modalidades de ensino.
• O currículo na Educação no estado do Paraná.
• Análise da política educacional para a educação.
CONTEÚDOS ESPECÍFICOS
• A motivação como recurso de aprendizagem
• Planejamento da ação educativa na prática docente.
• O uso dos recursos e métodos na prática educativa no plano de aula.
• A Avaliação de aprendizagem em seus diferentes contextos e abordagem de
diferentes autores.
• Avaliação escolar. A avaliação como articuladora do trabalho
pedagógico,envolvendo diferentes instrumentos de avaliação.
• O currículo e a organização do trabalho escolar.
• Análise crítica da prática pedagógica.
• Projeto Político Pedagógico - atendimento da criança de zero a dez anos em
espaços educativos diversos: creches, centros culturais, centros de educação
infantil.
• O PPP dentro do contexto de sua elaboração dentro dos marcos: situacional,
conceitual e operacional.
• O currículo e seu planejamento.
525
• O currículo e a organização do trabalho escolar.
• Paradigmas curriculares e modalidades de ensino.
• O currículo na Educação no estado do Paraná. Análise da política educacional
para a educação.
• Elaboração de planos de Aula.
2ª SERIE
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
• Planejamento da Ação educativa.
• Avaliação escolar.
• A avaliação como articulador do trabalho pedagógico.
• O currículo e a organização do trabalho escolar.
CONTEÚDOS ESPECÍFICOS
• O PPP dentro do contexto de sua elaboração dentro dos marcos: situacional,
conceitual e operacional.
• O currículo e seu planejamento.
• O currículo e a organização do trabalho escolar. Paradigmas curriculares e
modalidades de ensino.
• O currículo na Educação no estado do Paraná.
• Análise da política educacional para a educação.
E - METODOLOGIA
A Metodologia adotada no curso de formação de docentes deve atender princípios
de autonomia e criticidade que devem ser inerentes ao futuro educador. Sugere-se uma
metodologia diversificada atendendo a todos os aspectos de desenvolvimento do aluno
será através de: pesquisas, teorias apresentadas, exposição oral, entrevistas, palestras,
seminários e debates, entre outros que se fizerem pertinentes para a compreensão da
matéria e aprendizagem significativa.
526
F - CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO
A avaliação da aprendizagem não é algo meramente técnico. Envolve autoestima,
respeito à vivência e cultura própria do indivíduo, filosofia de vida, sentimentos e
posicionamento político. Embora essas dimensões não sejam perceptíveis a todos os
professores, observa-se, por exemplo, que um professor que usa o erro do aluno como
ponto inicial para compreender o raciocínio desse educando e rever sua prática docente,
e, se necessário, reformulá-la, possui uma posição bem diversa daquele que apenas
atribui zero àquela questão e continua dando suas aulas da mesma maneira. Do mesmo
modo, o educador que faz uso de instrumentos de avaliação diversos para, ao longo de
um período, acompanhar o ensino-aprendizagem, é diferente daquele que se restringe a
dar uma prova ao final do período.
Segundo Canen (2001), Gandin (1995) e Luckesi (1996), a avaliação é um
julgamento sobre uma realidade concreta ou sobre uma prática, à luz de critérios claros,
estabelecidos prévia ou concomitantemente, para tomada de decisão. Desse modo, três
elementos se fazem presentes no ato de avaliar: a realidade ou prática julgada, os
padrões de referência, que dão origem aos critérios de julgamento, e o juízo de valor.
Através desses elementos, constata-se que a avaliação não é um processo apenas
técnico. O educador deve refletir acerca de algumas questões: Quem julga? Por que e
para que se julga? Quais os aspectos da realidade que devem ser julgados? Deve-se
partir de que critérios? Esses critérios se baseiam em quê? A partir dos resultados do
julgamento, quais são os tipos de decisões tomadas?
Como foi dito, a avaliação não é um processo apenas técnico, é um procedimento
que inclui opções, escolhas, ideologias, crenças, percepções, posições políticas, vieses e
representações, que informam os critérios através dos quais será julgada uma realidade.
A avaliação do aproveitamento de alunos, por exemplo, pode basear-se em critérios
reduzidos, apenas à memorização de conteúdos, ou pode basear-se em critérios que
visem ao crescimento pessoal dos alunos, no que diz respeito as suas atitudes,
liderança, conscientização crítica e cidadã. Esses critérios se originam de opiniões
acerca do que se entende por educação, e vão direcionar o julgamento de valor acerca
do desempenho daqueles alunos.
O Projeto Político-Pedagógico da escola deve ser elaborado coletivamente, e expor
a visão acerca da missão da unidade escolar, direcionando os critérios através dos quais
as práticas docentes que estão sendo desenvolvidas, sejam avaliadas. A avaliação da
527
aprendizagem não é um julgamento de valor apenas acerca do aluno, mas também
acerca da prática docente, que tem como resultado o desempenho do aluno. Segundo
Paulo Freire, a avaliação não é um ato pelo qual A avalia B, mas sim um processo pelo
qual A e B avaliam uma prática educativa.
O educador deve ter uma posição de não neutralidade envolvida na escolha dos
critérios para o julgamento de valor e na escolha daquilo que se deseja julgar, a
avaliação, como dissemos anteriormente, envolve mais do que uma simples
contemplação. Ela requer tomada de decisão. Conforme Luckesi (1996), sendo o juízo
satisfatório ou insatisfatório, temos sempre três possibilidades de tomada de decisão:
continuar na situação em que nos encontramos, introduzir mudanças para que o objeto
ou situação se modifique para melhor ou suprimir a situação ou objet0
Desse modo, o educador , deve repensar acerca dos seus critérios de avaliação, acerca
da necessidade de construir políticas e práticas que considerem essa diversidade e que
estejam comprometidas com o sucesso e não o fracasso escolar.
Para isso, faz-se necessário um retorno as formas pelas quais a avaliação foi planejada.
Baseada na LDB 9394/96, levando em consideração a quantidade do processo de
aprendizagem e não da quantidade.
Deverá permear todo o decorrer das aulas em processo diagnóstico e somativo,
onde serão avaliados o comprometimento profissional e de aprendizagem nos diferentes
níveis: cognitivo, social e de aprendizagem no levando-se em consideração a qualidade
de aprendizagem.
. Avaliações escritas
. Argumentação oral
. Participação em Seminários
. Participação nas pesquisas
. Aproveitamento das argumentações e exposições,
. Apresentação com coerência nos seminários apresentados.
.Auto Avaliação
. Realização de planos práticos de aula e teóricos
528
REFERÊNCIAS
GAMA, Zacarias Jaegger. Avaliação na escola de 2ºgrau. Campinas,SP,1990.
SILVA, Luiz Heron da. Reestruturação Curricular. Vozes, 1995.
LDB - Lei de Diretrizes e Bases da Educação.
SEED. Avaliação, sociedade e escola. Fundamentos para reflexão. Curitiba, 1976.
VEIGA, Lima P. Escola Fundamental, Currículo e Ensino. Papirus,1999.
CANDAU, Vera Maria (Org.). Rumo a uma Nova Didática. Petrópolis: Vozes, 1989.
LUCKESI, Cipriano C. Filosofia da Educação. São Paulo: Cortez, 1994.
VEIGA, Ilma Passos Alencastro. A Prática Pedagógica do Professor de Didática. Campinas: Papirus, 1989.
4.20 METODOLOGIA DO ENSINO DE PORTUGUÊS E ALFABETIZAÇÃO
A - EMENTA
A leitura e a escrita como atividades sociais significativas. A atuação do professor
de Língua e Alfabetização: pressupostos teórico-práticos. As contribuições das diferentes
Ciências(História, Filosofia, Psicologia, Pedagogia, Linguística, Psicolinguística,
Sociolinguística) na formação do professor de Língua Portuguesa e Alfabetização. Estudo
e análise crítica dos diferentes processos de Ensino da Língua Portuguesa, da
Alfabetização e do Letramento. Considerações teórico-metodológicas para a prática
pedagógica de Alfabetização e Letramento.
Conteúdos Básicos: Linguagem e Sociedade; Concepção de Linguagem, de
linguagem escrita, de alfabetização e de letramento; Concepção de Ensino e de
Aprendizagem; Teorias sobre aquisição do conhecimento e sobre aquisição da leitura e
escrita; Concepção de variação linguística; Conceito de texto, de leitura e de escrita;
Padrões silábicos da Língua; Tipologia Textual e funções da linguagem; Processo de
avaliação; História da escrita; Análise crítica dos processos de alfabetização; Noções
básicas e fonética; Características do sistema gráfico da Língua Portuguesa;
Procedimentos metodológicos; Leitura e Interpretação; Produção e re-escrita de textos;
529
Análise Linguística; Atividades de sistematização para o domínio do código; Análise
critica dos PCNs w dos RCNEI; Análise crítica dos diferentes Programas de
Alfabetização desenvolvidos no Brasil; Análise Critica de materiais didáticos de
alfabetização e ensino da Língua Portuguesa; O papel da escola como promotora de
alfabetização e letramento; Como alfabetizar letrado.
B - FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
O ensino de língua portuguesa vislumbra como objetivo o aprimoramento das
vertentes: leitura, oralidade e escrita. Dessa forma, é necessário a participação ativa dos
alunos com suas experiências extracurriculares para a construção viva de um ensino-
aprendizagem mais adequado e satisfatório.
Conforme a filosofia freiriana(1981) a escola, deve criar possibilidades ao
educando ofertando instrumentos para a teorização assimilativa e prática constante
destes conhecimentos aprendidos no percurso escolar.
É nesse sentido que o trabalho com a língua viva, a língua usada nas práticas
sociais para suprir as necessidades sociais, econômicas e culturais torna-se o norte do
ensino na disciplina de Língua Portuguesa, pois esse é o seu papel: fazer com que o
aluno use a língua em todas as suas especificidades, de maneira coerente e concisa.
Para Travaglia, o ensino do Português é importante, pois:
O ensino de língua materna se justifica prioritariamente pelo objetivo de desenvolver a competência comunicativa dos usuários da língua(falante, escritor, ouvinte, leitor), isto é, a capacidade do usuário de empregar adequadamente a língua nas diversas situações de comunicação. Portanto, este desenvolvimento deve ser entendido como progressiva capacidade de realizar a adequação do ato verbal as situações de comunicação (2000:17).
Desse modo, o aluno será oportunizado ao desenvolvimento de competências,
habilidades e estratégias essenciais para a recepção e produção de textos de circulação
geral e acadêmica.
C – JUSTIFICATIVA
A disciplina de metodologia de alfabetização e língua portuguesa visa propiciar ao
estudante de magistério conhecimentos teórico-metodológicos relativos ao processo de
530
ensino e aprendizagem da língua materna na pré-escola e no início do Ensino
Fundamental, capacitando-o para uma atuação competente e efetiva na escola. Assim
como, estabelecer o quadro sócio-político-cultural desses conhecimentos e o papel do
educador como membro crítico e criativo da sociedade.
Por isso, o desenvolvimento da reflexão em torno da problemática do ensino de
língua portuguesa em suas especificidades, assim como a discussão das alternativas
existentes e as possibilidades de integrar teoria e prática são essenciais para um
aprimoramento no processo ensino-aprendizagem bem como a utilização dessa
aprendizagem no mercado de trabalho e ainda, uma reflexão em torno da problemática
do letramento e da alfabetização, que promoverá discussões a respeito dos caminhos
existentes e das possibilidades de integrar teoria e prática.
Portanto, a educação tem uma função social muito grande quando por ela o
indivíduo deve ter acesso – com a mesma igualdade dos demais – aos códigos, normas e
conhecimentos científicos e tecnológicos, filosóficos e artísticos da sociedade em que
vive. Quando a escola trabalha com o todo, não repetindo no seu interior as diferenças
encontradas no seu sistema social, ela está exercendo o seu papel social, fazendo com
que o aluno absorva outros conhecimentos, desenvolva atitudes e valores norteadores.
D – CONTEÚDOS
CONTEÚDO ESTRUTURANTE
Partindo da concepção de que o ensino da Língua Portuguesa deve privilegiar a
linguagem no processo de aquisição e no aprimoramento da língua materna, a disciplina
de Metodologia da Alfabetização e Língua Portuguesa visa como conteúdo estruturante o
discurso como prática social, com o intuito de formar um indivíduo completo e crítico
diante dos discursos que o permeiam.
3ª SÉRIE
CONTEÚDOS BÁSICOS/ESPECÍFICOS
• Concepção de língua e linguagem;
• Tipologia textual: os diferentes tipos de textos;
531
• Conceito de texto;
• Encaminhamento metodológico: leitura, produção de textos e análise linguística;
• Conteúdos de Língua Portuguesa no ensino fundamental;
• Procedimentos metodológicos;
• Conceito e histórico da alfabetização;
• Aspectos políticos e ideológicos da alfabetização;
• Evolução das concepções do processo de alfabetização no Brasil: situação
atual e perspectivas;
• Métodos de alfabetização;
• O desenvolvimento da leitura e da escrita;
• Aquisição da linguagem oral e escrita;
• Principais destaques dos programas de alfabetização;
• Diferentes Métodos de alfabetização para Jovens e Adultos;
• O papel da escola como promotora de alfabetização e letramento;
• Importância do planejamento.
4ª SÉRIE
CONTEÚDOS ESPECÍFICOS
• Reflexão sobre o processo da aquisição da linguagem escrita, nos níveis
escolares;
• Concepção de ensino de língua materna;
• Desenvolvimento e aquisição da linguagem;
• Variação linguística;
• Habilidades básicas: leitura, produção de texto, oralidade e escrita;
• Processos de ensino da linguagem: propostas de instrumentalização e uso dos
diferentes meios de comunicação e informação no ensino de língua;
• Aprendizagem de língua, ludicidade e psicomotrocidade;
• Análise de materiais de ensino.
532
E - METODOLOGIA
Visto que o discurso como prática social é o eixo norteador para o processo ensino-
aprendizagem e transmissão às atuais gerações dos conhecimentos adquiridos, a
atuação metodológica ao estudante deverá estar voltada para que o mesmo compreenda
o significado do conteúdo em seu contexto científico, tecnológico; e principalmente, nas
suas relações sócio-históricas, políticas e culturais.
Desta forma, o trabalho com a oralidade, escrita e leitura através da diversidade de
gêneros textuais oriundos das práticas sociais permeará o trabalho para a formação
integrada do estudante, pois a formação geral e a preparação para o trabalho são
indissociáveis.
Assim, a proposta metodológica abordada por Saviani da Pedagogia Histórico-
Crítica ( 1991:79-80), ajudará para que tais conteúdos sejam abordados de forma efetiva,
cujos passos são: investigação do conhecimento prévio do aluno através da prática social;
levantamento da problematização na prática social para selecionar as questões a serem
trabalhadas; na instrumentalização serão usados métodos e recursos que efetivem a
assimilação dos conteúdos; na catarse o aluno demonstrará o quanto se aproximou da
solução para os problemas antes levantados e na prática social final será feita uma
análise do desenvolvimento do educando em sua realidade.
F - AVALIAÇÃO
De acordo com a lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional nº 9394/96
destaca a chamada avaliação formativa (capítulo II, artigo 24, inciso V, item a):
“avaliação contínua e cumulativa do desempenho do aluno, com prevalência dos aspectos
qualitativos sobre os quantitativos e dos resultados ao longo do período sobre os de
eventuais provas finais”), vista como mais adequada ao dia-a-dia da sala de aula e como
grande avanço em relação à avaliação tradicional, que se restringe tão somente ao
somativo ou classificatório”.
Assim, segundo as DCEs “– a formativa e a somativa – servem para diferentes
finalidades. Por isso, em lugar de apenas avaliar por meio de provas, o professor deve
usar a observação diária e instrumentos variados, selecionados de acordo com cada
conteúdo e/ou objetivo. ”
Desse modo, o professor deve utilizar-se de todos os instrumentos possíveis para
533
que o aluno tenha a oportunidade de demonstrar o quanto e como aprendeu os conteúdos
trabalhados.
Sob esta perspectiva, o professor poderá avaliar seus alunos da seguinte forma:
Oralidade: verificar a participação do aluno nos diálogos, relatos e discussões, a
clareza com que ele mostra ao expor suas ideias, a fluência em sua fala, a
argumentação que apresenta ao defender seus pontos de vista;
Leitura: observar a capacidade que o aluno tem em estabelecer estratégias para a
compreensão de textos lidos, conhecimentos prévios de mundo sobre os assuntos e
levantar questões que permitam avaliar a reflexão que fez dos textos lidos;
Escrita: o texto produzido será avaliado nos seus aspectos discursivo-textuais:coesão,
coerência, a adequação à proposta e ao gênero solicitado, se a linguagem está de
acordo com o contexto exigido, a elaboração de argumentos consistentes, a
organização de parágrafos.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
FREIRE, P. O que é Método. 18ª ed. São Paulo: Brasiliense, 1981.
GASPARIN,João Luiz. Metodologia Histórico-Crítica: Processo Dialético de construção do Conhecimento Escolar. Retirado da internet Via:.www.educacaoonline.pro.br/metodologia_historico.asp?f_id_artigo=187
PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Diretrizes Curriculares da Educação Básica de Língua Portuguesa. Curitiba: SEED, 2008.
SAVIANI, Dermeval. Escola e Democracia. São Paulo, Cortez, 1991.
TRAVAGLIA, L.C. Gramática ensino plural. São Paulo: Cortez, 2003, cap. 2 e 3, pág. 21-55.
534
4.21 METODOLOGIA DO ENSINO DE MATEMÁTICA
A - EMENTAEMENTA
Concepções de Ciência e de Conhecimento Matemático das Escolas Tradicional,
Nova, Tecnicista, Construtivismo e Pedagogia Histórico-Crítica; Pressupostos teórico-
metodológicos do ensino e aprendizagem de Matemática e/ou Tendências em Educação
Matemática: Conceitos Matemáticos, Linguagem Matemática e suas Representações,
Cálculos e/ou Algoritmos, Resolução de Problemas, Etnomatemática, Modelagem
Matemática, Alfabetização Tecnológica, História da Matemática e Jogos e Desafios;
Pressupostos teórico-metodológicos da Alfabetização Matemática.
B – FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
A disciplina de Metodologia para o Ensino de Matemática no curso de formação de
docentes possui um papel fundamental de articulação entre as diferentes áreas do
conhecimento. Esta disciplina possibilita ao futuro professor a se apropriar de práticas de
ensino que são ações pedagógicas que visam o aprimoramento de sua ação educativa
que vai ser exercida de forma direta na sala de aula. Enfatizando-se a visão da
metodologia de ensino enquanto ferramenta educacional, integrada ao processo de
construção coletiva do projeto pedagógico da escola.
A concepção de Matemática adotada pela Secretaria de Estado da Educação está
fundamentada na corrente de pensamento histórico-crítico e crítico social. Entende-se a
Matemática como um conhecimento produzido e sistematizado pela humanidade, portanto
histórico, com o objetivo de conhecer, interpretar e transformar a realidade. Sendo dada
esta grande importância à matemática torna-se fundamental que os futuros professores
tenham adquiridos métodos na disciplina de Metodologia da Matemática para
desenvolver o senso crítico nos educandos da educação infantil e das series inicias.
Neste sentido a Matemática deve assumir o papel que a sociedade espera dela:
estar ao alcance dos alunos e tornar-se prática em suas vidas, ajudando-os em suas
relações com o meio social em que vivem e fazendo coro com as demais disciplinas que
535
são objeto do conhecimento humano.
O aprendizado da Matemática se dá a partir da vivência pelo aluno de situações
problematizadas que abrangem todos os aspectos de um conceito o professor deve levar
o aluno pensar em uma situação, e a partir desta, levantar hipóteses, as quais, vão fazer
com que o aluno elabore suas possíveis saídas (conhecimento), que devem ser
desenvolvidas, fazendo dele um ser pensante e inteligente; daí o significado lógico da
matemática.
Neste sentido temos :
O que representa o verdadeiro espirito da matemática é a capacidade de modelar situações reais, codificá-las adequadamente , de maneira a permitir a utilização de técnicas e resultados conhecidos em um outro contexto, novo. Isto é, a transferência de aprendizado resultante de uma certa situação pra uma situação nova é ponto crucial do que se poderia chamar aprendizado da Matemática e talvez o objetivo maior do seu ensino ( D' Ambrosio 1986,pg44).
Educação Infantil, a Matemática é de extrema importância para o desenvolvimento
pleno de suas potencialidades, tanto para a instrumentação para a vida quanto para o
desenvolvimento do raciocínio lógico e da criatividade. Fazer matemática é expor as
próprias ideias, escutar a dos outros, formular, confrontar e comunicar procedimentos de
resolução de problemas, argumentar e validar pontos de vista, antecipar resultados,
aceitar erros e etc. A Matemática surge de maneira espontânea e natural, com as
primeiras experiências oferecidas à criança por seu meio sociocultural. A partir dessas
experiências, desafios e dificuldades vão surgindo, fazendo com que a criança ao tentar
solucioná-las, aprofunde pouco a pouco o conhecimento das diversas noções
matemáticas. É na Educação Infantil o momento mais adequado para estimular na criança
o desenvolvimento do pensamento lógico quer pela riqueza das atividades desenvolvidas,
quer pela abertura quanto à flexibilidade, curiosidade, criatividade e descoberta e o aluno-
mestre o futuro professor apropria-se de conhecimentos na disciplina de metodologia da
Matemática que vai contribui para este processo de aprendizagem.
C - JUSTIFICATIVA
Essa disciplina contribui para formação do professor de Matemática, propiciando-
lhe orientações metodológicas para o estudo dos processos de ensino e conteúdos
536
relativos aos pontos fundamentais da Matemática na Educação Básica.
A Metodologia da Matemática objetiva propiciar aos alunos-mestres discussão de
textos que reflitam sobre situações de ensino e de aprendizagem na área da Matemática;
estudar articuladamente o conteúdo matemático proposto, utilizando materiais alternativos
e estratégias diversificadas. Com o Objetivo de formar um professor para ensinar
Matemática na educação infantil e nos anos iniciais do ensino fundamental, é preciso
garantir espaços para uma formação que contemple os conhecimentos matemáticos
abordados nos anos iniciais da escolaridade básica.
A metodologia de matemática é fundamental no curso de Formação de Docentes
pois contribui para o desenvolvimento do raciocínio, da lógica, da coerência. Pois
aprender matemática sé da em um contexto de interações, troca de ideias e de sabres, de
construção coletiva de novos conhecimentos . Evidentemente o professor que neste caso
é o aluno-mestre terá um papel muito importante como mediador e orientador dessas
interações quando for exercer suas ações pedagógicas em sala.
D – CONTEÚDOS
3ª SÉRIE
CONTEÚDOS ESTRUTURANTE
O conteúdo desenvolvido trata de diferentes concepções de ensino de Matemática,
como conceitos da matemática, a modelagem, materiais didáticos a construção do
número, as quatro operações fundamentais, História da Matemática, pressupostos
teóricos metodológicos da alfabetização matemática e linguagem matemática e suas
representações .
CONTEÚDOS ESPECÍFICOS
• Concepção de matemática (o que é matemática; para que serve matemática;
como ensinar a matemática; avaliação em matemática);
• A construção do número;
• Como iniciar o trabalho com matemática (conceitos);
537
• Construção de materiais (modelos de atividades);
• Modelagem matemática;
• Jogos para ensino da matemática;
• Quatro operações fundamentais;
• Materiais didáticos.
• Etnomatemática
• O uso da calculadora nas series iniciais
CONTEÚDOS ACRESCENTADOS
• Plano de aula (confecção) materiais didáticos e apresentação da aula.
• Programa de 1ª a 4ª série - conteúdos trabalhados.
JUSTIFICATIVAS DAS AÇÕES
O conteúdo acrescentado trouxe aos alunos uma exploração maior do recurso
didático a ser utilizado de 1 a 4 série (ensino fundamental), assim como o conhecimento
do conteúdo programático a ser trabalhado nas séries iniciais.
E - METODOLOGIA
Se na Matemática a experimentação é básica para o seu ensino, é preciso que os
métodos para construir conhecimentos matemáticos, parta do trabalho concreto para o
abstrato, levando o aluno a elaborar e/ou equacionar situações-problema do cotidiano, da
sua realidade e relacionadas com as demais disciplinas, fazendo uso de soluções ou
cálculos diversos, sabendo utilizar os conhecimentos adquiridos através dos conteúdos,
da utilização de recursos materiais convencionais e de recursos tecnológicos como a
calculadora e o computador, da coleta de dados, da leitura e interpretação de textos e
gráficos pensando assim o aluno-mestre terá condições de contribuir para um melhor
aprendizado para as crianças das series iniciais e da educação infantil. Neste sentido
temos:
538
É fundamental refletir sobre os princípios metodológicos específicos de um traba-lho com ensino de Matemática. Alguns deles podem derivar diretamente de princí-pios metodológicos gerais, mas para que se concretize na prática de sala de aula, devem ser detalhados de maneira a se compatibilizar as características do conhe-cimento matemático (CARVALHO, 1991, p. 23).
A metodologia a ser desenvolvida nas aulas de Metodologia de Ensino de
Matemática deverá levar em conta a articulação, a relação entre a teoria e a prática, o
homem e a práxis social; o sujeito e o objeto; o individuo e a sociedade direcionando os
futuros docentes à produção de ideias e conhecimentos através de atividades de
pesquisa, investigação, troca de ideias e de experiências, de análises e reflexões de
textos específicos, questionamentos e aulas práticas com uso de material didático
especifico, bem como a elaboração e construção de modelos.
F - AVALIAÇÃO
O ensino da matemática tem passado ao longo dos anos por sucessivas
reformas. Mesmo assim o fracasso escolar continua. Uma mudança de ensino e
aprendizagem gera mais êxito que uma mudança de conteúdo ou de filosofia, e a
maneira de avaliar é uma variável determinante que deve estar sempre sendo
questionada para propiciar conhecimento e atender a heterogeneidade de alunos.
A avaliação não pode ser confundida apenas com o ato de se atribuir uma nota ou
um conceito:
[…] o termo avaliar tem sua origem no latim, provido da composição ‘a-valere’, que quer dizer ‘dar valor a’. Porém o conceito de avaliação é formulado a partir das determinações de conduta de atribuir um valor ou qualidade a alguma coisa ato ou curso de ação; que por si, implica em um posicionamento positivo ou negativo em relação ao objeto, ato ou curso de ação avaliativa (LUCKESI, 1996, p. 92).
Neste sentido, a avaliação será diagnóstica formativa continua e somatória , ou
seja, possibilitará a intervenção do professor durante o processo de ensino e
aprendizagem, inserindo o aluno que se encontra em dificuldades e com aproveitamento
insatisfatório.
A avaliação também deverá ser feita através de várias modalidades de aferição, ou
seja, pela observação contínua e registro de todas as demonstrações de aprendizagens
evidenciadas pelos alunos, dadas numa pergunta inteligente que se faça, numa resposta
proferida verbalmente, numa análise ou numa formulação de hipóteses, na construção
539
com uso de material concreto computador e calculadora, na utilização de instrumentos
diversos, nos relatos e nas respostas dadas por escrito.
REFERÊNCIAS CONSULTADAS
CARVALHO, Dione Lucchesi de. Metodologia do ensino da matemática. São Paulo: Cor-tez, 1991 (Coleção magistério. 2ª grau. Série formação do professor).
Diretrizes Curriculares da Educação Básica matemática,Paraná 2008.
ASPARIN, J. L. Uma didática para a pedagogia histórico-crítica. 2 ed. Campinas, SP, Autores As-sociados, 2003.
LUCKESI, Cipriano Carlos. Avaliação da aprendizagem escolar. 17. ed. – São Paulo: Cor-tez, 2005.
HAIDT, Regina Célia Cazaux. Curso de Didática Geral. São Paulo: Ática,1994, p. 286-319.
TOMAZ, Vanessa Sena. DAVI, Maria Manoel Martins Soares. Interdisciplinaridade e aprendizagem da matemática em sala de aula. Belo Horizonte: Autêntica Editora, 2008.
REFERÊNCIAS SUGERIDAS
Revista da Sociedade Brasileira de Educação Matemática.
D'AMBROSIO, Ubiratã, 1932. Da realidade à ação: reflexões sobre a educação e mate-mática/ Ubiratan D' Ambrosio. São Paulo: Summus; Campinas: Ed. da Universidade Esta-dual de Campinas, 1986.
GASPARIN, J. L. Uma didática para a pedagogia histórico-crítica. 2 ed. Campinas, SP, Autores Associados, 2003.
540
4.22 METODOLOGIA DO ENSINO DE HISTÓRIA
A - EMENTA
História e memória social; as finalidades do ensino de História na sociedade
brasileira contemporânea. A transposição didática da história e a construção da
compreensão e explicação histórica. Relação entre a construção da noção de tempo e
espaço e leitura do mundo pela criança. O trabalho com as fontes históricas. Objetivos e
conteúdos programáticos de história nos anos iniciais do Ensino Fundamental.
Planejamento, seleção e avaliação em história. Análise critica do material didático.
B – FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
Partindo do pressuposto que o homem é um ser pensante, inacabado, que sofre
constantes mudanças, físicas, psicológicas e intelectuais, e que está apto a aprender com
cada nova situação que enfrentar, podemos perceber que este desenvolvimento humano
vem do espaço cultural e de conhecimento que a escola possui em âmbito global, pois é
nela que acontece o processo contínuo de aprendizagem, de promoção do conhecimento,
não apenas informar, mas formar o ser como parte integrante do processo de
desenvolvimento cognitivo, social, cultural e político.
Como consequência da educação do ser humano, surge a cidadania plena onde o
indivíduo através da sua mudança de comportamento, se desenvolve e modifica a
sociedade em que vive.
Ao longo dos anos e dos vários momentos históricos em que a sociedade se
desenvolve, a educação vai mudando lentamente tentando acompanhar as mudanças
sociais, políticas e econômicas que ocorrem no mundo.
A escola tem como papel principal desenvolver o ser numa forma completa, que o
coloque apto para agir como parte integrante da sociedade, por isso temos que pensar
nossa prática de uma maneira coerente que atinja tal objetivo diretamente, o aluno. A
ação direta para alcançar o objetivo deve ser feita a partir do máximo de inserção do
aluno no trabalho prático, ao trazer o aluno para a experiência de coletividade como um
todo, proporcionando-lhes oportunidades de se tornarem cidadãos autônomos e
transformarem a escola na porta de entrada de um mundo a ser descoberto.
541
A filosofia que norteia o trabalho pedagógico do curso de Formação de Docentes é
a pedagogia histórico-crítica, que tem como um dos principais teóricos, Dermeval Saviani,
e propõe que a escola deve respeitar e considerar os diferentes níveis de conhecimento
que o aluno traz consigo e esses conhecimentos são a base da formação da identidade
cultural do aluno, pois, ele a adquiriu no convívio social.
O pensamento reflexivo vai ser parte integrante da vida do aluno, a partir do
momento que ele se perceber questionador, dessa forma, ele mesmo vai poder chegar a
conclusões, negando, aceitando ou formulando mais proposições que lhes proporcionará
desenvolvimento do intelecto.
O professor, nessa perspectiva, deve garantir a apropriação dos conteúdos pelos
alunos, com vistas ao atendimento dos interesses das camadas populares e à
democratização da sociedade brasileira.
Para Vygotski, “a escola nunca começa no zero. Toda a aprendizagem com que o
aluno se depara na escola sempre tem uma pré-história”, Assim, parte deste senso
comum, consegue ultrapassar as barreiras do espontâneo até chegar ao conhecimento
científico e se transformar em prática social. Portanto, a aprendizagem promove
desenvolvimento.
Quando se diz “prática social”, significa vivenciar o conteúdo estudado na escola,
em todas as suas dimensões. Assim, pode-se verificar se esse aluno compreendeu o que
foi trabalhado e, tendo consciência disso, age de forma coerente, ou seja, como um
cidadão que teve seu direito preservado, o de realmente aprender na escola e se
necessário rever conteúdos não assimilados.
A ação pedagógica baseada na teoria progressista, tem como objetivo a
construção do conhecimento a partir da interação indivíduo-meio em que vive. O aluno é o
ponto de partida para a aprendizagem e o professor tem o papel de planejador de
intervenções que favorecem a ação do aprendiz sobre o que é objeto de seu
conhecimento.
A organização do processo escolar e a construção de práticas democráticas
contribuem para uma educação de caráter transformador, já que envolve a comunidade
escolar no processo ensino aprendizagem, permitindo ampliar o debate sobre as práticas
sociais e culturais, assegurando iguais possibilidades de acesso a todos à escolarização.
Para Saviani, a essência do ato educativo consiste em produzir direta ou
indiretamente a humanidade que é produzida histórica e coletivamente pelo homem.
Assim, o trabalho educativo é uma atividade mediadora entre o indivíduo e a cultura. A
542
prática pedagógica propõe uma interação entre conteúdo e realidade concreta, visando a
transformação da sociedade.
Para Gasparin, a função social da escola está na socialização do saber
sistematizado às camadas populares, abrindo espaços para que essas forças se insiram
num processo mais amplo para a construção de uma nova sociedade. Portanto, “[...] este
papel será mais eficaz quando o professor for capaz de compreender os vínculos de sua
prática social global” (SAVIANI, 2007, p.80).
Assim, a escola deve valorizar-se enquanto espaço social, responsável pela
apropriação e sistematização do saber às camadas populares.
C – JUSTIFICATIVA
A necessidade de se reformular a Proposta Curricular do Curso de Formação de
Docentes tem como objetivo repensar a prática pedagógica que está sendo realizada nas
escolas estaduais do Paraná.
Essa mudança se faz a pedido do Departamento de Educação e Trabalho (DET), já
que é o mesmo que responde pela formação profissional da Rede Estadual do Paraná,
para que se torne um curso integrado, onde a formação científica, visando a continuação
dos estudos e a formação profissional se completem.
Isso faz com que os professores do referido curso se organizem, estudem, pesquisem e
proponham mudanças nas respectivas disciplinas, tendo como objetivo, a mudança de
postura perante os conteúdos e suas práticas pedagógicas.
D – CONTEÚDOS
4º SÉRIE
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
• A construção do conhecimento histórico e o ensino de História.
CONTEÚDOS ESPECÍFICOS
1. Breve história do surgimento da disciplina;
543
2. O que são fontes históricas;
2.1. Trabalho com fontes históricas;
2.2. Trabalho com leitura e interpretação de fontes;
3. O tempo no estudo da história;
3.1. Tempo cronológico, tempo de duração, ritmos de tempo;
4. As finalidades do ensino de História na sociedade brasileira contemporânea;
4.1. O conhecimento em sala de aula: conteúdos e conceitos básicos.
4.2. O papel do professor, dos conteúdos como transformadores do ensino;
5. História e memória;
5.1. História oral.
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
• O ensino e aprendizagem do conhecimento histórico.
CONTEÚDOS ESPECÍFICOS
1. A transposição didática da história e a construção da compreensão e explicação
histórica
1.1. Refletindo sobre a importância das escolhas metodológicas;
1.2. As inteligências múltiplas e as noções do tempo e espaço;
2. Relação entre a construção da noção de tempo e espaço e leitura pela criança;
2.1. A construção da noção de tempo segundo Piaget;
3. Objetivos e conteúdos programáticos de história nos anos iniciais do ensino
fundamental;
3.1. Conteúdos de História para o 1º e 2º ciclo (PCN);
3.2. Ensino de história e cultura afro brasileira;
3.3. A história no ensino fundamental: retrospecto das diferentes tendências
pedagógicas.
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
• A prática pedagógica.
544
CONTEÚDOS ESPECÍFICOS
1. Planejamento, seleção e avaliação em história.
1.1. A sala de aula e o ensino de história: os recursos pedagógicos e as diferentes
fontes históricas;
1.2. Análise de experiências de projetos em História;
1.3. Planejamento de aulas de temas especificados;
1.4. Avaliação em História.
E - METODOLOGIA
Se a escola tem como objetivo a formação de um aluno crítico, consciente de seus
direitos e deveres, na formação de docentes deve propor práticas pedagógicas que
levem à reflexão do educando, colocando-o em situações práticas do dia a dia na escola,
para que ele perceba o que é o processo ensino- aprendizagem nas salas de aula.
Para isso, apresentações, discussões, debates, trabalhos individuais e em grupos
devem ser formas de atividades para que eles comecem a ter uma postura de
profissional na área em que escolheram, independentemente se optaram por continuar os
estudos ou se estão voltados ao mercado de trabalho, como professor, etc.
Os conteúdos da disciplina de Metodologia do Ensino de História fazem com que a
leitura e a interpretação de textos estão a todo momento como uma das atividades
principais da prática pedagógica e é a partir dela, que o professor vai propor atividades,
para que o aluno realize o ato de construção de seu conhecimento.
F – AVALIAÇÃO
Quanto à avaliação, a mesma será realizada com o objetivo de acompanhar e
aperfeiçoar o processo de ensino e aprendizagem.
Deve ser compreendida como um processo contínuo, que oportuniza uma atitude
crítico-reflexiva por parte do aluno e não apenas como memorização de conteúdos.
Como formas de avaliação, usar-se-á: provas objetivas e subjetivas, pesquisas,
entrevistas, apresentação em equipes e individuais.
545
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
GASPARIN, João Luiz. Uma didática para a Pedagogia Histórico-Crítica. 3.ed.Campinas, SP:Autores Associados, 2002.
SAVIANI, Dermeval. Pedagogia Histórico-Crítica: primeiras aproximações. Campinas: Autores Associados,2000.
_________________. Escola e Democracia. São Paulo: Cortez Autores Associados, 1986.
4.23 METODOLOGIA DO ENSINO DE GEOGRAFIA
A - EMENTA
Concepções de Geografia - A Geografia como Ciência; Compreensão do Espaço
produzido pela sociedade ( espaço relacional); Aspectos teóricos – metodológicos de
ensino da geografia; Objetivos e finalidades do Ensino da Geografia na Proposta
Curricular do Curso de Formação de Docentes da Educação Infantil e Anos Iniciais do
ensino fundamental, atendendo as especificidades do estado do Paraná ( quilombolas,
indígenas, campo e ilhas ) Relação entre conteúdos, Método e Avaliação; Os conteúdos
básicos de Geografia na Educação Infantil e Anos Iniciais; Diferentes Tendências da
Geografia, Bibliografia e concepção de Geografia como ciência ; Análise Crítica e
elaboração de recursos didáticos para Educação Infantil e Anos Iniciais, Análise Crítica
dos livros didáticos dos Anos Iniciais.
B - FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
A Geografia, enquanto ramo do conhecimento, possui uma linguagem específica.
Devido a isto, será necessário uma “alfabetização” na área, para que o aluno não
somente se aproprie do vocabulário, mas sobretudo, se capacite para uma leitura e
entendimento do espaço Geográfico.
Segundo Gasparim (2005), as novas exigências da aprendizagem escolar
consistem em que o educando, além de dominar teoricamente os conteúdos, possa usar
os conhecimentos para resolver suas necessidades sociais. Nessas condições, o que se
ensina e como se ensina são faces indissociáveis do mesmo processo.
546
Dessa forma, a leitura e o entendimento do espaço geográfico é de fundamental
importância no ensino de Geografia, sendo assim será possível intermediar as diferenças
e a totalidade do conhecimento para que a grandeza, a riqueza da vida e o respeito à
especificidade das disciplinas sejam compreendidos.
A Geografia, na sua perspectiva metodológica, deve assumir uma postura de
mudança, de repensar formas de ver o mundo, de buscar novos sentidos para a
existência humana, de resgatar a vida em todas as suas dimensões e de se assumir
como parte integrante desta sociedade e responsável pelo seu futuro.
Segundo Castrogiovanni(1999), o Ensino da Geografia é composto por alguns
pilares fundamentais que é necessário ser abordado quando se fala em Metodologia do
Ensino de Geografia, pois cada sociedade produz uma geografia de acordo com seus
objetivos.
“Mais importante do que localizar é relacionar os lugares e as sociedades que ali
habitam, sempre tendo em mente a globalização da sociedade mundial que cada vez
mais se integra, ainda que com diferentes poderes e direitos”. (CASTROGIOVANNI, 1999,
p.16).
A Metodologia de Ensino de Geografia, contribuirá significativamente no processo
de ensino aprendizagem, instigando o aluno a olhar de forma mais crítica para a realidade
que o cerca.
C - JUSTIFICATIVA
A disciplina de Metodologia do Ensino de Geografia se justifica na necessidade de
apresentar aos alunos do curso de Formação de Docentes da Educação Infantil e Anos
Iniciais do Ensino Fundamental propostas para o ensino de geografia na Educação Infantil
e Anos Iniciais do Ensino Fundamental, esperando-se que no final do ano letivo o
educando esteja preparado para aplicar os conhecimentos adquiridos na disciplina em
sua prática docente.
O saber geográfico é imprescindível para o desenvolvimento da identidade e da
autonomia das pessoas no meio social em que vivem. A motivação e curiosidade para a
investigação do mundo surgem das relações estabelecidas entre os pares, desta forma o
reconhecimento das semelhanças e contradições entre os indivíduos favorece o
enriquecimento de si mesmo.
Para a criança, além do ambiente familiar, religioso, de lazer, entre outros; as
547
instituições escolares são referências fundamentais para o seu desenvolvimento espacial,
pois estes espaços contem elementos de diversas naturezas como: cultura, socialização,
natureza, educação, entre outros que irão permitir e contribuir para o trabalho educativo
relacionado ao estudo do espaço geográfico, criando assim novos sentidos e significados
para o mundo da criança.
Desta forma, a contribuição da geografia para o desenvolvimento infantil se dá na
integração da criança com o ambiente e com a sociedade da qual ela participa,
conhecendo a organização do espaço geográfico e o funcionamento da natureza em suas
múltiplas relações, de modo a entender o papel das sociedades em sua construção e na
produção do território, da paisagem, do lugar; compreendendo a espacialidade e
temporalidade dos fenômenos geográficos e suas dinâmicas e interações.
Compreender o espaço como produto do trabalho, como processo social de
produção da existência humana, e saber intervir nele de forma consciente devem ser os
pontos fundamentais do ensino de geografia. A geografia que não se limita a mera
descrição de fatos, que não prioriza a memorização, mas que busca a compreensão
crítica do espaço e, sobretudo, do homem. (GÓES, 2008,p.2).
Para tal, faz-se necessário saber realizar leituras de imagens, de dados e
documentos de diferentes fontes de informação, como a linguagem cartográfica, de modo
a analisar, interpretar e relacionar as informações sobre o espaço e suas diferentes
paisagens. No ensino de geografia é primordial que o professor tenha participação ativa
no processo de aprendizagem como também garanta a participação dos educandos neste
processo.
Os alunos do curso de Formação de Docentes terão contato direto com esta
vivência e assim, necessitam de subsídios para uma prática adequada no ambiente
escolar.
D – CONTEÚDOS
4 ª SERIE
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
Concepção de Geografia.
Concepção do espaço produzido pela sociedade (espaço relacional).
548
Aspectos teóricos-metodológicos do ensino de geografia.
Objetivos e finalidades do ensino de geografia na Proposta Curricular do Curso de
Formação de Docentes da Educação Infantil e Anos Iniciais do Ensino Fundamental,
atendendo as especificidades do Estado do Paraná.
CONTEÚDOS ESPECÍFICOS
• CONCEPÇÕES DE GEOGRAFIA
A geografia como ciência;
• Compreensão dos espaços produzidos pela sociedade.
ASPECTOS TEÓRICOS METODOLÓGICOS
• Objetivo e finalidades do Ensino de Geografia;
• Proposta curricular do Curso de Formação de Docentes da Educação Infantil e
Anos Iniciais do Ensino Fundamental;
• Relação entre conteúdos, método e avaliação;
• Conteúdos básicos de Geografia na Educação Infantil e Anos Iniciais;
• Diferentes Tendências da Geografia;
• Bibliografia e concepção da Geografia como ciência;
• Análise crítica e elaboração de recursos didáticos para a Educação Infantil e Anos
Iniciais;
• Análise crítica dos livros didáticos dos anos iniciais.
E - METODOLOGIA
O trabalho pedagógico deverá ser realizado visando a criação de um ambiente de
reflexão e interação em sala de aula. Para tal serão utilizados diferentes procedimentos
de acordo com as possibilidades e relação com o conteúdo proposto, tais como:
• Aulas expositivas e dialogadas;
• Dinâmicas;
• Atividades coletivas e individuais de compreensão, como leitura e interpretação
de textos;
549
• Pesquisas;
• Elaboração de relatos, sínteses e textos de caráter científico;
• Apresentação de trabalhos;
• Exibição de vídeos e filmes;
• Análise de recursos pedagógicos relacionados ao ensino de geografia;
• Produção e apresentação de vídeos sobre temas propostos;
• Análise crítica de livros didáticos de geografia dos anos iniciais do ensino
fundamental;
• Elaboração de planos de aula de geografia para a educação infantil e anos
iniciais do ensino fundamental;
• Aplicação dos planos de aula em sala para a própria turma como simulação de
aulas;
• Construção de materiais didáticos preferencialmente com materiais recicláveis.
F - AVALIAÇÃO
As propostas avaliativas destinadas aos alunos do Curso de Formação Docentes
da Educação Infantil e Anos Iniciais do Ensino Fundamental devem ser compreendidas
como um processo formativo, para tal os procedimentos avaliativos, tanto do trabalho
discente quanto do trabalho docente, devem ser realizados contínua e permanentemente,
a fim de contribuir para a qualidade da formação. Deste modo, a avaliação será realizada
visando a compreensão e domínio do conteúdo proposto, a coerência e clareza na
utilização de argumentos e a participação dos alunos nas atividades propostas tais como:
pesquisas, análises de textos, exposições orais, trabalhos individuais e em grupo e provas
ao final de cada conteúdo.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
CALLAI, Helena Copetti. Aprendendo a ler o mundo: a geografia nos anos iniciais do ensino fundamental. Cad. CEDES, Campinas, v. 25, n. 66, Agosto 2005. Disponível em: <http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0101-32622005000200006&lng=en&nrm=iso>. Acesso em: 10 Fev. 2010.
550
CASTROGIOVANNI, Antônio C. (org.). Geografia em sala de aula, práticas e reflexões. Porto Alegre: Ed. UFRS, 1999.
GASPARIM, João Luiz. Uma Didática para a Pedagogia Histórico-Crítica. 3 ed. Campinas: Autores Associados, 2005.
GOES, Patrícia. Planejamento Anual – Metodologia do Ensino de Geografia. Curso de Formação de Docentes da Educação Infantil e Anos Iniciais do Ensino Fundamental. Colégio Estadual Olavo Bilac. 2008.
MOURA, Jeani Delgado Paschoal. O espaço, o tempo e o imaginário Infantil. In: PASCHOAL, Jaqueline Delgado. Trabalho pedagógico na educação infantil. Londrina: Humanidades, 2007.
NETO, Aristóteles Teobaldo. et. al. A música como um recurso alternativo nas práticas educativas em geografia: algumas reflexões. Revista caminhos de geografia 8(15)73-81, jun/2005.
PENTEADO, Heloísa Dupas. Metodologia do Ensino de História e Geografia. São Paulo: Cortez, 1994.
RUFINO, Sonia m. Vanzella Castellar. O conceito de espaço: A contribuição da Geografia. In: MIGUEL, Antonio & ZAMBONI, Ernesta (orgs.). Representações do espaço; Multidisciplinaridade na educação. Campinas: Autores Associados. 1996.
TUMA, Magda Madalena Peruzin. Viver é descobrir – História e Geografia: Londrina. São Paulo: FTD, 1997.
4.24 METODOLOGIA DO ENSINO DE CIÊNCIAS
A - EMENTA
O Ensino de Ciências e a construção de uma cultura científica que possibilite ao
cidadão comparar as diferentes explicações sobre o mundo. A energia para a vida e a
inserção do homem no contexto do universo. Aprendizagem integrada de ciências como
possibilidade para a compreensão das relações ciências, sociedade, tecnologia e
cidadania. A construção dos conceitos científicos. O pensamento racional e o
pensamento intuitivo na aprendizagem de ciências. O papel dos professores, das
famílias e das comunidades na aprendizagem formal e informal de ciências.
551
B – FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
A disciplina de Metodologia para o Ensino de Ciências no curso de formação de
docentes possui um papel fundamental de articulação entre as diferentes áreas do
conhecimento presentes na grade escolar. Esta disciplina possibilita ao futuro professor a
percepção de como os diferentes conhecimentos podem ser trabalhados na escola de
primeiro grau.
Como afirma Candau (1983) “o processo de ensino-aprendizagem para ser
adequadamente compreendido, precisa ser analisado de tal modo que articule
consistentemente as dimensões humanas, técnica e político-social”. Podemos também
considerar como papel das metodologias o trabalho numa perspectiva multidimensional,
levando em consideração não só a articulação do conhecimento específico com o
didático, como também discutir o papel da educação, do ensino e do saber específico
num determinado contexto.
A disciplina Metodologia para o Ensino de Ciências faz parte da grade curricular do
curso Formação de Docentes e tem como metas fornecer subsídios teórico-metodológicos
e de recursos para a atuação na área de Ciências nas primeiras séries do Ensino
Fundamental. Para isto, procura-se discutir com os alunos as diferentes concepções
sobre o ensino de Ciências, enfatizando-se a visão da metodologia de ensino enquanto
ferramenta educacional, integrada ao processo de construção coletiva do projeto
pedagógico da escola.
Especificamente para o ensino de Ciências é importante que na formação do
professor sejam discutidas questões referentes ao histórico do Ensino de Ciências no
Brasil, às diferentes concepções de Conhecimento Científico e às diversas Tendências no
Ensino de Ciências. Busca-se com isto preencher lacunas na formação básica dos
discentes em relação aos conteúdos das Ciências.
Acreditamos que o ensino de Ciências e, em especial, a Metodologia para o Ensino
de Ciências, possa contribuir como mais um espaço na escola para se refletir sobre tais
questões.
É, porém,de extrema importância que o professor de Metodologia tenha
consciência do sentido do Ensino como sendo o ato de se organizar, articular e
apresentar o conteúdo, criando situações para que os alunos interajam entre si e com os
conteúdos de ensino e desperte, assim, sua curiosidade. Para tanto, é necessário prever
e organizar o espaço e o tempo, considerando os avanços alcançados como alavanca
552
para novas aprendizagens.
Uma proposta nesta linha deve, necessariamente, buscar sempre uma articulação
com as demais didáticas presentes na grade curricular e com as disciplinas científicas,
além de outras. Este é um grande desafio para os cursos de Formação de Docentes, já
que acarreta um compromisso individual e coletivo dos professores, além de uma opção
política firme dos coordenadores e direção, que promova espaços de aprofundamento, de
troca, de planejamento e de construção de um projeto comum. Se queremos uma escola
diferente, não é mais possível manter a mesma estrutura tradicional dos cursos de
Formação de Docentes.
C -JUSTIFICATIVA
Diante da realidade que se descortina na escola contemporânea faz-se necessário
que os conhecimentos biológicos que foram se alicerçando ao longo da história da
humanidade sejam organizados e adequados para propiciar a compreensão dos
contextos em que a disciplina de Metodologia para o Ensino de Ciências é contemplada.
Portanto a importância desse resgate histórico e filosófico da Ciência está em
consonância com o atual contexto socioeconômico e político estabelecido pela concepção
de Ciência como construção humana.
De acordo com Amaral (2006) no ensino de Ciências e Ambiente , não é possível
dissociar a prática pedagógica do professor e a produção da metodologia de ensino. Para
que isso ocorra faz-se necessário enfatizar o caráter social da produção da metodologia
do ensino e a pesquisa da prática pedagógica pelo próprio docente. Para melhor
entendermos o referido binômio, será necessário previamente aprofundarmos os
significados de conteúdo, método e técnicas de ensino, suas mútuas relações, bem como
as articulações que mantêm com os recursos didáticos. Tudo isso inserido em um
contexto emoldurado pelas concepções de ciência, ambiente, educação e sociedade,
direcionado pelos objetivos educacionais e regulado pelas condições que regem a
realização da prática pedagógica.
Neste contexto o papel de Metodologia do Ensino de Ciências é o de colaborar
para a compreensão dos futuros docentes acerca do mundo e suas transformações,
situando cada um deles como individuo participativo e parte integrante do Universo e para
que estes entendam, questionem os diferentes modos de intervir na natureza e, ainda,
para que eles compreendam as variadas formas de utilizar os recursos naturais e
553
consequentemente tenham subsídios para desenvolverem e orientarem o trabalho
pedagógico com as crianças.
D – CONTEÚDOS
4ª SÉRIE
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
• Astronomia, Energia, Matéria, Sistemas Biológicos e Biodiversidade
CONTEÚDOS ESPECÍFICOS
Histórico do Ensino de Ciências Naturais: fases e tendências dominantes;
-Histórico do ensino de Ciências no Brasil, objetivos gerais do ensino de Ciências;
-Porque ensinar ciências naturais no Ensino Fundamental;
-Como e o que avaliar na disciplina de Ciências Naturais;
-Construção de conceitos científicos.
-Ensino de pesquisa por investigação, professor-aluno-conhecimento
Sistema solar
• Modelo geocêntrico
• Modelo heliocêntrico
Corpos celestes
• iluminados (lua, planetas,asteroides, cometas)
• Luminosos ( estrelas)
Sol
fonte primaria de energia (aspectos do dia e da noite)
Luz - Espectro solar
e a saúde dos homens
fonte de luz e calor
Efeitos da radiação (raios ultravioletas,queimaduras, insolação, câncer de
pele).
.
554
Movimentos da terra
• rotação (dia e noite)
• translação
Lua
Fases da lua
Eclipses
Influência sobre a biosfera.
Ecossistema –
• Relações de interdependência (Sol, solo, água, ar e seres vivos).
Água –
• Na natureza
• Ciclo da água
• Propriedades da água
• Importância da água
• Tipos de água
• Poluição e contaminação da água
• Recursos Energéticos
• Tratamento da água.
Solo
Tipo de solo
Cultivo do solo
Poluição e contaminação
Importância para os seres vivos
Uso racional do solo
Habilitação e produção de alimentos
Empobrecimento do solo
Saneamento básico: origem e destino do lixo e dejetos humanos
Ar
Composição do ar
Propriedades do ar
Importância do ar
Ar atmosférico: vento, ação do vento
555
Ar e seres vivos: fotossíntese e respiração
Poluição e contaminação do ar
Efeito estufa - acumulo de CO2 na atmosfera - Camada de ozônio
Seres Vivos
• Seres inanimados e seres vivos: características gerais e diferenças
• Organização dos seres vivos: Célula, tecidos, órgãos, sistemas e organismos.
• Célula vegetal x Célula animal - Características gerais
• Classificação dos seres vivos
• Vírus características gerais
• Reinos: protista, monera, fungos
• Reino animal (Vertebrados lnvertebrados - Características básicas, relações com o
meio, cadeia e teia alimentar)
• Animais e saúde - animais peçonhentos e parasitas.
• Reino Vegetal – características gerais, (Vegetais e saúde - plantas medicinais e
tóxicas).
Alimentos
Tipos
x) Funções
y) Alimentos naturais e Alimentos industrializados.
Corpo Humano
Sistemas – estrutura, função e doenças:
Digestório
Respiratório
Cardiovascular
Excretor – sistema urinário
Esquelético – muscular
Os sentidos
Proteção; imunização
Nervoso
Endócrino
Reprodutor (Educação sexual- DSTs
556
E - METODOLOGIA
A metodologia a ser desenvolvida nas aulas de Metodologia de Ensino de Ciências
deverá levar em conta a articulação, a relação entre a teoria e a prática, o homem e a
práxis social; o sujeito e o objeto; o individuo e a sociedade direcionando os futuros
docentes à produção de ideias e conhecimentos através de atividades de pesquisa,
investigação, troca de ideias e de experiências, de análises e reflexões de textos
específicos, questionamentos e aulas práticas com uso de material didático especifico,
bem como a elaboração e construção de modelos.
F - AVALIAÇÃO
A avaliação é um processo continuo e diagnóstico formal, formativa, somativa e
somatória, interativa, onde se trabalha permanentemente com o processo do produto,
estratégia e resultado.
Assim a avaliação contribuirá para que o individuo desenvolva ainda mais suas
capacidades, estimule outras funções cognitivas como reflexão, análise, síntese crítica e
julgamento. Todo esse processo será desenvolvido através de debates, pesquisas,
participação ativa em trabalhos em grupos e individuais, seminários e aulas práticas, bem
como a elaboração e construção de modelos.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
CAMPOS, M.C. da C. NIGRO, R. G. Didática da Ciências: O ensino-aprendizagem como investigação. São Paulo: FTD, 1999.
CADAU, V. M. A Didática em Questão. Petrópolis, RJ: Editora Vozes, 1983.
CARVALHO, A. M. P. (org). Ensino de ciências: unindo a pesquisa e a prática. São Paulo: Pioneira Thomson Learning, 2006. p. 1-17.
CARVALHO, A. M. P. (org). Ciências no Ensino Fundamental: o conhecimento físico. São Paulo: Scipione, 1998.
DELIZOICOV, Demétrio; ANGOTTI, José André. Metodologia do ensino de ciências. São Paulo: Cortez, 2001.
DIRETRIZES CURRICULARES DA EDUCAÇÃO BÁSICA. CIÊNCIAS. SEED. Paraná, 2008.
557
MASSETO, M. T. Didática: a aula como centro. 4ª Ed. São Paulo:FTD: 1997
MELLO. R. M. Tecnologia educacional. Disponível em: http://www.escolabr.com/virtual/crte/modulo_novos/imersao/producoes/tecnologias_ensino.doc
Projeto Araribá: ciências/obra coletiva, concebida, desenvolvida e produzida pela Editora Moderna; editor responsável: José Luiz Carvalho da Cruz – 1ª ed – São Paulo: Moderna, 2006. 5ª, 6ª e 7ª séries.
Revistas on-line
Ciência e Educação www.fc.unesp.br/pos/revista
Ciência e Ensino www.fae.unicamp.br/gepce/publicaçõesgepCE.html
Ciência Hoje www.cienciahoje.uol.com.br
Ciência Hoje para crianças www.cienciahoje.uolcom.br/view.418
Comciência www.comciencia.br
Caderno brasileiro de ensino de física www.fsc.ufsc.br/ccef
Nova escola on-line www.novaescola.abril.uol.com.br
4.25 METODOLOGIA DO ENSINO DA ARTE
A - EMENTA
O papel da arte na formação humana, como conhecimento, como trabalho, como
expressão; Estudos das diferentes concepções de arte; Conhecimento, trabalho e
expressão e sua relação com o ensino; Estudo das tendências pedagógicas - Escola
Tradicional, Nova e Tecnicista - com ênfase nos marcos históricos e culturais do ensino
da arte no Brasil. Conhecimento teórico e prático dos elementos formais e de composição
das artes Visuais, da Música , da Dança e do Teatro e sua contribuição na formação dos
sentidos humanos desde a Educação Infantil e anos iniciais . Abordagens metodológicas
para o ensino de artes. A atividade artística na escola: fazer e apreciar a produção
artística. As atividades artísticas como instrumental para a Educação Infantil e séries
iniciais.
558
B - FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
A relação entre o processo pelo qual o homem produz conhecimento, as produções
artísticas é um deles.
A arte como capacidade de transmitir sensações estéticas carregadas de vivências
pessoais e sentimentos que exprime a realidade, e estas são representadas e
interpretadas através de sons, movimentos, imagens visuais e dramatização, que
chamamos de objetivo artístico. Pois ela reflete seu tempo.
A inclusão do Ensino de Arte na Educação Básica é muito importante e consta nas
Diretrizes Curriculares Estaduais de Arte do Paraná (2008, p37).
Quando se pensa, no educar deve-se levar em conta o conhecimento e a prática
pedagógica que resulte em um ensino coerente.
A arte como conhecimento está perfeitamente ligada à formação integral do
educando, onde ele se expressa através de elementos verbais e não- verbais, em
resposta a realidade que ele mesmo pode transformar.
Vivenciando experiências artísticas, os alunos desenvolvem a percepção e senso
estético para a compreensão, do mundo, tendo um diálogo mais efetivo com a realidade.
O conhecimento de conceitos significativos depende da relação estabelecida por ele e as
experiências vividas concretamente, aprimorando a sensibilidade que neles já existe,
portanto é a forma de se comunicar e interagir o outro e o mundo, compreendendo que
faz parte de uma sociedade e que pode ser transformada.
É fundamental que o professor pense e elabore uma prática pedagógica que
estimule o potencial dos alunos e os incentive para elaborar e re-elaborar suas próprias
ideias criativas, num ambiente rico de provocações que desafiem a criação e expressão
de diversas linguagens, corporais, sonoras e visuais, levando-os a uma mudança
significativa, um novo olhar sobre o mundo. Uma pessoa criativa interage de forma
diferente com o mundo.
Com uma metodologia adequada, terá o professor que definir caminhos que serão
percorridos pelos alunos no processo expressivo, usando métodos de investigação como:
pesquisas, contato com artistas, visitas a exposições, concertos de músicas,
apresentação de teatro e dança. Estes e outros recursos utilizados viabilizam a
concretização dos objetivos previstos.
Dentro de uma metodologia inovadora em Arte, precisa envolver prática, a
apreciação estética e o conhecimento histórico, articulando em seu contexto social.
559
C - JUSTIFICATIVA
A arte, o professor de arte e o fazer artístico, tem como proposta um ensino
multidisciplinar, multidisciplinar e transdisciplinar. Partindo disto, é importante expor que o
ensino de arte faz com que o aluno se posicione de maneira crítica, responsável e
construtiva nas diferentes situações sociais e perceber-se integrante, dependente e
agente transformador do ambiente, valorizando e conhecendo a pluralidade das culturas.
Utilizando diferentes linguagens verbais, corporais, plásticas, sonora e gráfica - o ser
humano consegue produzir, expressar e comunicar suas ideias, interpretar e usufruir das
produções culturais nos contextos públicos e privados, atendendo as diferentes intenções
e situações de comunicação.
D – CONTEÚDOS
4 ª SÉRIE
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
• O papel da arte na formação humana, conhecimento como trabalho como
expressão;
• Estudo das diferentes concepções de arte. Conhecimento, trabalho, e
expressão, sua relação com o ensino;
• Estudo das tendências pedagógicas: escola tradicional, escola nova, escola
tecnicista com ênfase nos marcos históricos e culturais do ensino da arte no Brasil;
• Conhecimento teórico e prático dos elementos formais e de composição das
artes visuais, da musica, da dança, e do teatro e sua contribuição na formação dos
sentidos humanos desde a Educação Infantil e anos iniciais;
• Abordagens metodológicas para o ensino de artes;
• A atividade artística na escola: fazer e apreciar a produção artística para
instrumentalização na Educação Infantil e anos iniciais;
• Teoria e prática do Tangram e do origami.
560
E - METODOLOGIA
Segundo as Diretrizes Curriculares de Arte do Paraná a Metodologia do ensino da
arte se organiza em três momentos:
Sentir e perceber (apreciação e apropriação);
O trabalho artístico (prática);
O conhecimento em arte (fundamentação).
E as associações destes três momentos individuais ou simultâneos reduzem as
aulas de arte, onde era valorizada a simples prática de exploração de materiais ou
representações já existentes.
De acordo com as Diretrizes Curriculares Estaduais de Arte do Paraná no Ensino
Fundamental, na metodologia utilizada pelo professor, deverão ser abordados os
conteúdos estruturantes de cada linguagem artística (dança, teatro, música e artes
visuais). E estes articulados entre si, dão significado ao objeto de estudo e possibilitam a
organização dos conteúdos específicos.
A abordagem de diferentes épocas da história da Arte, deverá estar sempre
articulado ao estudo da época vivenciada pelo aluno.
Objetivo: Discutir questões de ensino e aprendizagem de arte na educação geral e
escolar, articulados à sociedade em que se inserem e as mudanças significativas na vida
dos cidadãos. Contribuir para que o pedagogo conheça, se posicione e saiba atuar
educacionalmente frente ao trabalho de professores de arte e de educação na educação
escolar.
Desenvolver processos de elaboração e expressão de emoções e de ideias em
arte.
Priorizar arte na educação escolar, noções sobre o ensino e a aprendizagem de
saberes artísticos e estéticos em artes visuais, plásticas, música, dança, teatro, artes
audiovisuais.
Relacionar objetivos, conteúdos, métodos/procedimentos/atividades de ensino e
aprendizagem, meios de comunicação, avaliação nas aulas de arte.
• A utilização da música na escola, utilização na sala de aula. Música e fala: aspectos
interativos.
• Propiciar experiências nos processos de fazer, apreciar e contextualizar nas
linguagens artísticas.
561
• Analisar práticas que articulam o ensino e a aprendizagem, à cultura em arte.
F - AVALIAÇÃO
A avaliação deve diagnosticar o nível de conhecimento artístico e estético dos
alunos, nesse caso costuma ser prévia a uma atividade.
Pode ser realizada, durante a própria situação de aprendizagem, quando o
professor identifica como o aluno interage com os conteúdos e transforma seus
conhecimentos.
Pode ser realizada ao término de um conjunto de atividades que compõe uma
unidade didática para analisar como a aprendizagem ocorreu.
Essas atividades podem ser realizadas em sala e/ou como tarefa para casa.
Os trabalhos podem ser individuais e/ou coletivos.
Existe possibilidade de avaliação escrita: subjetiva e/ou objetiva.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
BARBOSA, Ana Mae. A Imagem no Ensino da Arte. São Paulo, SP: Perspectiva, 1991.
BONK, Miriam Cornélia. Arte e seu ensino na escola. Curitiba, PR: 2002.
CELDON FRITZEN, Janine Moreira (orgs). Educação e arte. Campinas: Papirus, 2008.
CHAUÍ, Marilen. Convite à filosofia. São Paulo: Ática, 2003.
DUARTE JUNIOR, João Francisco. Por que a arte-educação? Campinas: Papirus, 1991.
FIRSCHER, Ernest. A necessidade da arte. Rio de Janeiro: KOOgan, 2002.
FRITZEM, Celdom; MOREIRA, Janine. Educação e arte: as linguagens artísticas na formação humana. Campinas: Papirus, 2008.
NISKIER, Arnaldo. LDB: a nova lei da educação. Rio de Janeiro: Consultor, 1996.
PARANÁ. Diretrizes curriculares de arte para a educação básica. Curitiba: SEED, 2007.
PARANÁ. Diretrizes curriculares de arte para a educação básica. Curitiba: SEED, 2008.
POSITIVO. Programa de cursos. Curitiba, PR: Positivo, 2003.
562
4.26 METODOLOGIA DO ENSINO DE EDUCAÇÃO FÍSICA
A - EMENTA
O movimento humano e sua relação com o desenvolvimento dos domínios motor,
cognitivo e afetivo-social do ser humano. Desenvolvimento motor e aprendizagem motora.
A Educação Física como componente curricular. A cultura corporal de movimentos: ação
e reflexão. A criança e a cultura corporal de movimentos: o resgate do lúdico e a
expressão da criatividade.
B – FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
Ao se considerar a intencionalidade de toda ação educativa, há várias formas de se
conceber o fenômeno educativo. É um fenômeno humano, histórico e multidimensional.
Nele estão presentes tanto a dimensão humana quanto a técnica, a cognitiva, a
emocional, a sócio-política e a cultural.
A disciplina Metodologia do Ensino da Educação Física deve interagir com esta
colocação e com as demais disciplinas, em todas as iniciativas que oportunizam a
produção e a socialização do conhecimento, a partir de interesses transformadores.
É importante que o curso de formação de docentes, por sua ação
profissionalizante, desenvolva a consciência de corporeidade, o conhecimento de que o
movimento é fundamental para a criança conhecer-se e perceber-se, enquanto
corporalidade e movimento.
O futuro professor deverá assumir a Educação Física como ação pedagógica
consciente e comprometida, ultrapassar o corporal individual e chegar a vivência coletiva.
Para tanto, é necessário que esta ação seja norteada por uma concepção clara de
mundo, homem, sociedade e educação que se pretende, ela deve ser analisada,
contextualizada e discutida criticamente.
C - JUSTIFICATIVA
A disciplina Metodologia do Ensino da Educação Física é de fundamental importância
que esteja voltada para o desenvolvimento integral da criança ( físico, psíquico, cognitivo
563
e social), evidenciando a indissociabilidade de suas características cognitivas, sócio-
afetivas e psicomotoras. Deve oportunizar uma variada gama de experiências que
deverão estar orientadas para o processo de conhecimento do mundo, formação pessoal
e social, despertando a autonomia, a criticidade e a responsabilidade.
Oportunizar aos futuros profissionais novos conteúdos e metodologias para um
melhor desempenho educacional. Eles serão os mediadores entre o conhecimento
científico, erudito e universal historicamente acumulado. Deverão apropriar-se dos
pressupostos teóricos que norteiam a proposta curricular e do Estágio Supervisionado,
vivenciando a prática pedagógica.
D – CONTEÚDOS
4ª SÉRIE
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
- Tendências pedagógicas da educação física
o Educação física como cultura corporal
o Motricidade infantil
o Manifestações culturais
o Educação física nas séries iniciais
o Planejamento para ensino da educação física
o Avaliação
CONTEÚDOS ESPECÍFICOS
• Educação Física e Educação
• Ética e cidadania
• Cooperação e Socialização
• Inclusão
• Educação física na Educação Infantil
• capacidades motoras, perceptivas, cognitivas e socioeducativas
• Planejamento para estágio Supervisionado
564
• Critérios de avaliação
E - ENCAMINHAMENTOS METODOLÓGICOS
O ambiente no qual o aluno está inserido precisa ser desafiador, motivador. Para
tanto, será preciso descobrir e renovar estratégias, planejar conteúdos que despertem o
interesse do aluno e utilizar métodos pedagógicos que sejam coerentes com o
desenvolvimento da inteligência em diferentes áreas do conhecimento.
A partir desta consideração os encaminhamentos metodológicos mais relevantes:
aulas expositivas, vídeos, filmes e slides TV pendrive, trabalhos em grupo e individuais,
debates, dinâmicas de grupo, seminários, palestras, aulas práticas, pesquisa e leitura
trabalhos com monitoria, planos de aula relatórios.
F - AVALIAÇÃO
A avaliação exerce papel fundamental no processo ensino-aprendizagem, mas por
vezes ela etá presa a conceitos retrógrados da educação e em outras circunstâncias é
considerada punitiva.
O ideal é que a avaliação colabore com a aprendizagem, diagnosticando o papel
do professor, do aluno, estando baseado na observação de todo processo de
aprendizagem.
Atualmente, a avaliação deve estar atenta a formação do cidadão.
O professor deve valorizar as escolhas em seu planejamento, no PPP e considerar
o progresso do aluno rumo a esses objetivos.
Prática avaliativa:
• Diagnóstica;
• Formativa;
• Somativa;
• Somatória.
Sendo os instrumentos de avaliação utilizados:Provas teóricas subjetivas e objetivas;
Provas práticas;Debates;Seminários;Trabalhos em grupos;Pesquisa;Relatórios e rese-
nhas.
565
REFERÊNCIAS
ALMEIDA. P.N. De – Educação Física Lúdica: Técnicas e jogod pedagógicos. São Paulo: Loyola, 1987
Caderno Pedagógico de Educação Física- Metodologia- Curitiba- PR
FREIRE, João Batista. Educação do Corpo Inteiro: Teoria e Prática da Educação fìsica- São Paulo: Scipione, 1996
SANTA CATARINA. Secretaria de Estado da Educação. Proposta Curricular- Uma Contri-buição para a Escola Pública do Pré- escolar , 1º grau, 2º grau e Educação de Adultos. Florianópolis: IOESC, 1991.
4.27 PRÁTICA DE FORMAÇÃO
A - EMENTA
Sentidos e significados do trabalho docente; Pluralidade cultural, as diversidades,
as desigualdades e a educação; Condicionantes da infância e da família no Brasil e a
organização da educação; A ação docente, as práticas pedagógicas e a formulação da
didática na Educação Infantil e nos anos iniciais do Ensino Fundamental; Fundamentos
teórico-metodológicos da pesquisa.
B – FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
Analisando o histórico dos cursos de formação de docentes, verifica-se que o
estágio supervisionado sempre foi valorizado e considerado imprescindível. Como afirma
Pimenta (1995, p.59) “O estágio (ou a prática de ensino) em nenhum momento foi
considerado desnecessário como elemento formador. Tanto que sempre esteve presente
com denominações variadas nos currículos dos cursos.”
Nesse sentido, justifica-se a necessidade da realização do Estágio Curricular, uma
vez em que consiste num dos requisitos para uma formação de qualidade do futuro
docente. Pressupõe-se que o ambiente escolar vivenciado pelo estagiário proporcionará
um âmbito mais aprofundado e experienciado sobre o processo de ensino-aprendizagem,
bem como os problemas do cotidiano escolar, a relação do professor com alunos, a
566
comunidade e os outros professores, as dificuldades de aprendizagem dos alunos entre
outros, possibilitando uma compreensão da realidade e a partir desta uma reflexão e um
retorno aos conhecimentos teóricos, consequentemente uma tentativa de melhoria em
sua prática.
Os alunos do curso de Formação de Docentes da Educação Infantil e anos Iniciais
do Ensino Fundamental, em nível médio, na modalidade normal integrado normalmente
ainda não exercem o magistério e tem uma visão reducionista sobre a docência baseada
na sua própria experiência escolar. Pelozo (2006, p.1) afirma que:
Indivíduos que não atuam no interior da escola possuem conhecimentos superficiais da realidade escolar. O estágio, amparado a uma fundamentação teórica, propiciará aos futuros professores um entendimento mais claro das situações ocorridas no interior das escolas e, consequentemente, possibilitará uma adequada intervenção da realidade.
Dessa forma, a perspectiva de estágio obrigatório apenas para cumprimento da
carga horária estabelecida fica ultrapassada. De acordo com Pimenta e Lima (2004) “o
estágio curricular, cuja finalidade é integrar o processo de formação do aluno, futuro
profissional, de modo a considerar o campo de ação como objeto de análise, de
investigação e de interpretação crítica, a partir dos nexos com as disciplinas do curso”.
O estágio supervisionado abre ao discente uma gama de conteúdos que são
necessários um aprofundamento, um destes é o rompimento da falácia da separação
entre a teoria e a prática, sendo este imprescindível para que a formação do profissional
seja coerente, possibilitando uma compreensão e conscientização de sua prática
pedagógica.
A teoria tem um papel essencial na formação deste profissional, visto que, é a partir
desta que o futuro professor obtém conhecimentos básicos sobre psicologia, filosofia,
sociologia e outras ciências, esta importância se dá pelo fato que a educação, o nosso
objeto de estudo e atuação, é direcionada a seres humanos e ao seu desenvolvimento,
possibilitando ao docente, a partir do acesso a esta teoria, um conhecimento crítico e
reflexivo sobre o ser humano, bem como suas ações e seu processo de aprendizagem e
o desenvolvimento do seu pensamento. Neste sentido Severino (2006) aponta a
educação como prática, pois ela se concretiza através de ações humanas e da relação
entre eles, segundo ele a educação ocupa lugar substantivo no existir humano.
Assim sendo, a teoria tem significado sob a prática, pois o que surge a partir dela é
o resultado de experiências de outros profissionais, que foram problematizadas e
567
pesquisadas. E estas soluções e descobertas realizadas por eles nos são oferecidas para
que realizemos uma reflexão sobre as nossas próprias experiências. Assim, Pimenta e
Lima (2004, p.43) afirmam que:
o papel das teorias é iluminar e oferecer instrumentos e esquemas para análise e investigação que permitam questionar as práticas institucionalizadas e as ações dos sujeitos e, ao mesmo tempo, colocar elas próprias em questionamento, uma vez que as teorias são explicações sempre provisórias da realidade.
Já a prática, segundo Contreras apud (KUENZER, 2006, p. 203)
[...] consiste na solução instrumental de problemas mediante a aplicação de um conhecimento teórico e técnico, previamente disponível,que procede da pesquisa científica. É instrumental porque supõe a aplicação de técnicas e procedimentos que se justificam por sua capacidade para conseguir os efeitos ou resultados desejados.
Nesse sentido a prática é uma ação intencional que visa algum retorno. Portanto
estes dois aspectos se tornam indispensáveis na ação pedagógica, como diz Piconez
(2001 p. 16):
O contexto relacional entre prática-teoria-prática apresenta importante significado na formação do professor, pois orienta a transformação do sentido da formação do conceito de unidade, ou seja, da teoria e prática relacionadas não apenas justapostas ou dissociadas.
O profissional necessita voltar a teoria quantas vezes for necessário, sendo
esclarecido que não é consultar a teoria para agir na prática, como uma receita, mas é
estar preparado, teoricamente com os conhecimentos já elaborados e a partir da
realidade subjetiva repensar sobre a maneira de adaptar a teoria na ação.
Em relação a esta dicotomia Pimenta e Lima (2004 p.45) desmistificam o conceito
de estágio, afirmando que este “ao contrário do que se propugnava, não é atividade
prática, mas teórica de conhecimento, fundamentação, diálogo e intervenção na
realidade, esta, sim, objeto da práxis”.
O que precisa ficar claro é que a teoria não é inferior à prática e/ou vice-versa, visto
que esta, por si só, não tem influência nenhuma sob o cotidiano escolar. De acordo com
Kuenzer (2006 p.206):
A atividade teórica, com suas dimensões ideológicas ou cientificas, só existe a partir e em relação com a prática; não há pensamento fora da práxis humana, pois
568
a consciência e as concepções se formulam através do movimento do pensamento que se debruça sobre o mundo das ações e das relações que elas geram.
Portanto, a teoria parte da prática e tem por objetivo transformá-la, desta mesma
forma, a prática intencional acontece a partir de um pensamento teórico como afirma
Kuenzer (2006, p.209) ao falar sobre a finalidade da escola:
Ensinar a conhecer, enquanto capacidade de agir teoricamente e pensar praticamente é a função da escola; e este aprendizado não se dá espontaneamente através do contato com a realidade, mas manda o domínio das categorias teóricas e metodológicas através do aprendizado do trabalho intelectual.
Conclui-se, que tanto a prática quanto a teoria não podem separar-se na ação
pedagógica, pois o docente precisa ir munido de teoria em sua atividade, visto que esta
característica faz parte da práxis, mas a realidade que este profissional vai se deparar é
subjetiva, isto é, construída com pessoas de várias personalidades e atitudes, não
compete a aplicação tal e qual a teoria, mas sim um direcionamento para que da
realidade subjetiva seja refletida de forma consciente sobre as questões de ensino-
aprendizagem colocadas por esta realidade, e a partir desta reflexão direcionada, a volta
à ação como uma via de solução posta, não uma solução absoluta, mas a encontrada.
Este processo acima citado se constitui na práxis da ação-reflexão-ação, Kuenzer
(2006p.206) comenta que:
[...] através dele que a prática se faz presente no pensamento e se transforma em teoria; do mesmo modo, e através do trabalho educativo que a teoria se faz prática, que se dá interação entre consciências e circunstâncias, entre pensamentos e bases materiais de produção, configurando-se a possibilidade de transformação da realidade.
Partindo então, desta perspectiva, que ambas, teoria e prática são indispensáveis
para uma formação completa e consistente. O estágio no curso de Formação de
Docentes deve proporcionar esta união.
C – JUSTIFICATIVA
O Curso de Formação de Docentes da Educação Infantil e Anos Iniciais do
Ensino Fundamental tem um caráter diferenciado dos demais cursos por colocar o aluno
569
em contato com a prática desde os primeiros anos, isto torna a aprendizagem de
qualidade e compatível com o conhecimento teórico adquirido nas disciplinas específicas.
Esta diferenciação é efetivada através da disciplina de Prática de Formação – Estágio
Supervisionado.
Assim, compreender o Estágio Curricular como um momento de ensino e
aprendizagem é reconhecer que, apesar da formação oferecida em sala de aula nas
disciplinas específicas ser fundamental, não é suficiente para preparar os alunos para o
exercício de sua profissão com qualidade. Faz-se necessária a inserção na realidade do
cotidiano escolar, o que é proporcionado pelo estágio.
No primeiro ano do curso de Formação de Docentes a vivência do estágio
supervisionado tem sua importância no início da tarefa de apresentar ao aluno a prática
pedagógica centralizado o trabalho do professor educador em diferentes modalidades e
dimensões. Desta forma, deve ser proporcionado ao aluno condições de conceber a
teoria e a prática como dimensão de um mesmo processo.
Posteriormente, o aluno terá oportunidade de ter contato com a diversidade
existente na educação atual, devido à pluralidade cultural do nosso país e a desigualdade
social brasileira. Diante dessa realidade, a Prática de Formação proporcionará ao aluno o
uso de metodologias diversificadas e adequadas, a habilidade do trabalho escolar com a
inclusão, dando a todos a mesma oportunidade a todos de uma educação de qualidade.
No terceiro ano do curso, se buscará a compreensão da infância de acordo com
suas variantes sociais e econômicas, como também a mudança da estrutura familiar
brasileira. Este momento é muito importante na formação dos estagiários, uma vez que
estes são futuros educadores infantis e desta forma necessitam compreender as variáveis
que envolvem a educação infantil em nosso país.
O Estágio Supervisionado no último ano do curso de Formação de Docentes é
imprescindível e decisivo no processo de formação dos futuros educadores, centrando-se
nos sentidos e significados do trabalho docente nas diversas modalidades de ensino e,
especificamente, na didática da educação infantil e anos iniciais do ensino fundamental.
Assim, a vivência educacional proporciona ao estagiário condições de conceber a
teoria e prática como dimensão de um mesmo processo. De tal modo que a aplicação
prática dos conhecimentos teóricos deve ser entendida como eixo norteador da formação
docente consolidando-se como práxis educativa, objeto de estudo da disciplina de estágio
supervisionado.
570
D - CONTEÚDOS
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
1ª SÉRIE
Sentidos e significados do trabalho docente.
Natureza do trabalho do professor
Educação formal e não-formal
Trabalho intelectual
Sistema educacional brasileiro
2ª SÉRIE
Pluralidade cultural, as diversidades, as desigualdades e a educação.
Níveis e modalidades de ensino
Diferenças sociais
Função social da escola
3ª SÉRIE
Condicionantes da infância e da família no Brasil e os fundamentos da educação
infantil.
Particularidades da infância brasileira
A criança e a infância nas instituições de educação
Políticas educacionais da Educação Infantil
4ª SÉRIE
Práticas pedagógicas na educação infantil e anos iniciais do ensino fundamental.
CONTEÚDOS ESPECÍFICOS
1ª SÉRIE Normas para prática de formação;
Fundamentação teórica do estágio supervisionado;
Orientações gerais sobre o curso;
Princípios do ensino e finalidades da educação;
571
Postura ética do profissional da educação;
Orientações para estruturação e apresentação de trabalhos de acordo com as normas
da ABNT;
Organograma do sistema educacional do Brasil;
Estudos sobre o Projeto Político Pedagógico e Regimento Escolar;
Estrutura e funcionamento da instituição escolar;
Calendário anual escolar;
Conhecimento das instalações e funcionamento dos setores da escola;
Entrevistas com a direção, equipe pedagógica, professores e funcionários da escola;
Desafios educacionais contemporâneos: Violência na escola e Meio ambiente;
Tecnologia educacional;
• Educação formal e não-formal;
• Atividades diárias do professor educador;
• Primeiras aproximações da Pedagogia Histórico-Crítica;
• Cidadania;
• Fichamento de leitura, tanto científica quanto literária;
• Recursos audiovisuais na educação infantil.
2ª SÉRIE • Postura ética do profissional da educação;
• Normas para prática de formação;
• Normas da ABNT: resenha, fichamento, citação, elaboração de bibliografia;
• A escola e a sua função social;
• Análise do Projeto Político Pedagógico da escola;
• Níveis de ensino: Educação Infantil e Anos Iniciais do ensino Fundamental;
• Modalidades de ensino: Educação de jovens e adultos; Educação Indígena;
Educação Especial; Educação no Campo; Quilombolas;
• Desafios educacionais contemporâneos: Relações étnico raciais;
• Relação ensino aprendizagem;
• Leituras e análise da Pedagogia Histórico-Crítica;
• Introdução da proposta didática para a pedagogia Histórico-Crítica;
• Avaliação: construção de instrumentos avaliativos;
572
• Cidadania;
• Leituras científicas e literárias;
• Leitura de textos para reflexão;
• Confecção de material didático para educação infantil e séries iniciais;
• Projeto: Hora do conto.
3ª SÉRIE
Postura ética do profissional da educação;
Revisão de normas ABNT;
Métodos pedagógicos;
Planejamento na perspectiva histórico-crítica (orientações para construção);
Interdisciplinaridade;
Fundamentos da educação infantil;
A criança e a família no Brasil;
A importância dos brinquedos e jogos;
Desafios educacionais contemporâneos: Prevenção ao uso indevido de drogas;
Cidadania;
Fichamentos e leituras;
Prática Pedagógica: Observação, participação e regência na Educação Infantil e Anos
Iniciais do Ensino Fundamental;
Confecção de materiais para hora do conto, regência.
Leituras científicas e literárias;
Textos reflexivos e autoavaliação.
4ª SÉRIE
Postura ética do profissional da educação;
Revisão de normas ABNT;
Cidadania;
Fichamentos e leituras;
Leituras científicas e literárias;
Textos reflexivos e autoavaliação.
573
Proposta de trabalho na Pedagogia Histórico-Crítica
Ensino religioso nas escolas públicas. Visão histórica e cultural sobre as diversas
crenças e religiões. Respeito pela diversidade religiosa. Pesquisa e elaboração do
roteiro da diversidade religiosa da cidade.
Desafios educacionais contemporâneos: Sexualidade. Características da
sexualidade na infância. Manifestações sexuais na educação infantil e anos iniciais do
ensino fundamental. Relações de gênero. Violência sexual.
Prática de Formação - Educação Infantil. Observação e participação nas instituições
de ensino de educação infantil. Pesquisa e elaboração de plano de aula para as
regências. Confecção de recursos audiovisuais para as regências. Regência na
educação infantil. Elaboração de relatório sobre a regência.
Prática de Formação - Anos iniciais do ensino fundamental. Observação e
participação nas instituições de ensino fundamental. Pesquisa e elaboração de planos
de aula para as regências. Confecção de recursos audiovisuais para as regências.
Regência nos anos iniciais do ensino fundamental. Elaboração de relatórios sobre a
regência.
Elaboração de relatório de conclusão de curso.
E - METODOLOGIA
As atividades realizadas na Prática de Formação, devem ser desenvolvidas
considerando que esta Prática se constitui como eixo articulador:
• Da unidade teoria - prática na formação do professor;
• Da unidade ensino e pesquisa;
• Da compreensão das relações do cotidiano escolar;
• Do espaço para as reflexões das práticas pedagógicas.
Algumas situações metodológicas serão utilizadas como alternativas para
574
estabelecer as relações acima indicadas :
• Atividades de PESQUISA;
• Atividades de OBSERVAÇÃO / INTERVENÇÃO;
• Atividades de VISITAS aos Centros de Educação Infantil e Escolas dos Anos Iniciais
do Ensino Fundamental;
• Atividades de ELABORAÇÃO DE ROTEIROS DE OBSERVAÇÃO;
• Atividades de ELABORAÇÃO DE RELATÓRIOS;
• Atividades de ESTUDO DE CASOS;
• Atividades de ESTUDOS DE TEXTOS;
• Atividades ligadas à recuperação e outras atividades relacionadas ao processo ensino-
aprendizagem;
• Seminários, debates, reuniões, cursos;
• Oficina de material didático;
• Atividades de AÇÃO DOCENTE envolvendo experiências vivenciadas nas classes de
educação infantil e anos iniciais do ensino fundamental, abrangendo a observação
crítica, a participação e atuação em classes e a reflexão sobre esta prática observada
e vivenciada;
• SEMINÁRIOS de apresentação das conclusões do trabalho realizado durante o
período de estágio.
A disciplina Prática de Formação deve proporcionar ao aluno em formação a
condição de refletir teórico e praticamente sobre a ação docente. Considerando que esta
reflexão deve partir de elementos constituintes da prática diária da ação docente, esta
disciplina não deixa de se constituir em um espaço de pesquisa, em que o aluno irá
desenvolver subsídios para identificar e analisar os processos que fazem parte da ação
docente. Sendo assim, o encaminhamento metodológico a ser desenvolvido nesta
disciplina não pode deixar de considerar as etapas e os processos de uma pesquisa
educacional.
Partindo do pressuposto acima, a cada ano/série os alunos poderão estar
elaborando individualmente ou em grupo, a partir da orientação dos professores e
coordenador de estágio, seus próprios projetos e relatórios de estágio. Estes projetos e
relatórios deverão ser produzidos seguindo as normas da metodologia científica e
abrangeriam basicamente a identificação da problemática a ser investigada, a
575
fundamentação teórica da temática, o levantamento de dados no espaço real utilizando-se
dos meios científicos adequados e a análise dos dados.
A pesquisa como elemento direcionador na organização da disciplina Prática de
Formação pode ser essencial na articulação entre as atividades a serem realizadas pelos
alunos no desenvolvimento do estágio e as reflexões teóricas que deverão advir destas
atividades.
Portanto, o encaminhamento do estágio deve proporcionar ao aluno uma
preparação teórico-metodológica de pesquisa que possibilite o olhar científico para o
objeto em análise, a educação, uma vez que a ação educativa é uma intervenção na
realidade que deve se dar de forma consciente, cognoscente e científica.
F - AVALIAÇÃO
O processo avaliativo nas instituições escolares é um desafio aos docentes uma
vez que é permeado por concepções bastante distintas na sua prática. Apesar das
inúmeras discussões em torno de proposições pedagógicas, é na avaliação que o
professor encontra maior dificuldade em tornar sua prática voltada a construção de uma
mentalidade crítica não meramente reprodutora. Isto se deve a incompreensão e
dificuldade de aplicação da teoria estudada. Faz-se extremamente necessária a análise
das propostas avaliativas para que o posicionamento pedagógico não se contradiga com
a prática docente.
Desta forma, as propostas avaliativas destinadas aos alunos do Curso de
Formação Docente da Educação Infantil e Anos Iniciais do Ensino Fundamental devem
ser compreendidas como um processo formativo, para tal os procedimentos avaliativos,
tanto do trabalho discente quanto do trabalho docente, devem ser realizados contínua e
permanentemente, a fim de contribuir para a qualidade da formação. Deste modo, a
avaliação deve ser realizada visando à compreensão e domínio do conteúdo proposto, a
coerência e clareza na utilização de argumentos e a participação dos alunos nas
atividades propostas.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
GASPARIN, João Luiz. Uma Didática para a Pedagogia Histórico-Crítica. 2ª ed. Campinas, SP: Autores Associados, 2003.
576
KUENZER, Acácia Zeneida. As diretrizes curriculares para o curso de pedagogia: uma expressão da epistemologia da prática. In: Encontro nacional de Didática e Prática de Ensino. n.13 2006, Recife: Endipe, 2006.
PELOZO, Rita de Cássia Borguetti. A importância da prática de ensino e do estágio supervisionado para aqueles que não exercem o magistério. Revista Científica Eletrônica de Pedagogia. Ano IV, número 08, julho de 2006.
PICONEZ, Stela C. Bertholo. A prática de ensino e o estágio supervisionado: aproximação da realidade escolar e a prática da reflexão. In: FAZENDA, Ivani Arantes. A prática e o estágio supervisionado. Campinas, SP: Papirus, 2001.
PIMENTA, Selma Garrido. O estágio na formação do professor: unidade, teoria e prática? São Paulo: Cortez, 1995.
PIMENTA, Selma Garrido; LIMA, Maria Socorro Lucena. Estágio e docência. São Paulo: Cortez, 2004.
SAVIANI, Dermeval. Pedagogia Histórico-Crítica: primeiras aproximações. 2. ed. São Paulo: Cortez, 1991.
_____. Escola e Democracia. Campinas, S. P.: Autores Associados, 1992.
SEVERINO, Antônio Joaquim. Questões epistemológicas da pesquisa sobre a prática docente. In: Encontro nacional de Didática e Prática de Ensino., n.13 2006, Recife: Endipe, 2006.
PLANO DE ESTÁGIO
IDENTIFICAÇÃO DA INSTITUIÇÃO DE ENSINOIDENTIFICAÇÃO DA INSTITUIÇÃO DE ENSINO::
Colégio Estadual “Olavo Bilac” – Ensino Fundamental e Médio
Governo do Estado do Paraná
Avenida Inglaterra, nª 596 – Centro
Cambé – PR
NRE – Londrina
IDENTIFICAÇÃO DO CURSO:IDENTIFICAÇÃO DO CURSO:
Curso de Formação de Docentes, na modalidade Normal Integrado
Área profissional Magistério
Carga horária do Curso _________ do estágio __________
577
COORDENAÇÃO DO ESTÁGIO:COORDENAÇÃO DO ESTÁGIO:
Nome do professor(a): __________________________________
Ano Letivo: 2005
JUSTIFICATIVA:JUSTIFICATIVA:
O Curso de Formação de Docentes da Educação Infantil e Anos Iniciais do
Ensino Fundamental, em nível Médio, na modalidade Normal Integrado.
Adquirir condutas adequadas ao profissional do Magistério.
Colaborar com atividades de articulação da escola com os educandos, com
famílias e a comunidade.
OBJETIVOS DO ESTÁGIO:OBJETIVOS DO ESTÁGIO:
Capacitar um serviço e promover uma ligação entre teoria e prática.
Desenvolver situações de prática voltadas à formação de séries iniciais.
Oportunizar o contato com o mundo do trabalho e a prática social.
Buscar os saberes práticos que dizem respeito aos conhecimentos e habilidades
adquiridas com o exercício da atividade da prática de Estágios.
LOCAL (is) DE REALIZAÇÃO DO ESTÁGIO:LOCAL (is) DE REALIZAÇÃO DO ESTÁGIO:
O Estágio deverá ser realizado em nosso Estabelecimento ou em escolas que
ofertam aulas de pré-escola ou 1ª a 4ª séries em que o supervisor de Estágio possa atuar.
Educação de Jovens e Adultos.
Educação de portadores de necessidades especiais.
AVALIAÇÃO DO ESTÁGIO:AVALIAÇÃO DO ESTÁGIO:
Para que a Avaliação cumpra sua finalidade educativa, deverá ser somativa,
contínua, cumulativa e diagnóstica.
578
A avaliação será efetuada pelos professores de Estágio Supervisionado,
através da observação direta do desempenho do aluno, de instrumento diversificados e
com aplicação de recursos como ficha de controle de horas de Estágio, relatórios,
entrevistas, pesquisas, e autoavaliação.
Obrigatoriedade de estudos de recuperação, de preferência, paralelos ao período letivo,
para os casos de baixo rendimento escolar.
A educação deve ser estruturada em seus alicerces: conhecer, fazer, viver e ser.
ATRIBUIÇÕES DO COORDENADOR DE ESTÁGIO:ATRIBUIÇÕES DO COORDENADOR DE ESTÁGIO:
Coordenar e orientar o processo de estágio, considerando como momento de
integração entre a teoria e a prática na formação do aluno.
Acompanhar os professores responsáveis pelo Estágio, no Planejamento, na
Execução e na Avaliação das atividades fornecendo os elementos conceituais que
garantem o Estágio enquanto prática refletiva.
Realimentar o planejamento curricular em interação com os professores, com base no
desempenho dos alunos no Estágio.
ATRIBUIÇÕES DO ÓRGÃO, INSTITUIÇÃO QUE CONCEDE O ESTÁGIO:ATRIBUIÇÕES DO ÓRGÃO, INSTITUIÇÃO QUE CONCEDE O ESTÁGIO:
Tendo como meta acolher e receber os educandos.
Propiciar espaço físico para a realização das atividades propostas.
Relacionamento das mentalidades jovens entre si, mútuo apoio e estímulo.
Convivência com a realidade que solicita comprometimento com alunos de pré e 1ª
a 4ª, num fazer significativo que implica energia, lucidez, teoria e prática contínua e
progressiva de atividades realizadas.
Proporcionar formas de exemplos, através de situações e de atuações no
Magistério, interpretando observações registradas.
Familiarizar-se com os métodos e técnicas de ensino
579
ATRIBUIÇÕES DO ESTABELECIMENTO DE ENSINO:ATRIBUIÇÕES DO ESTABELECIMENTO DE ENSINO:
Caberá a escola como um todo, ou seja, equipe administrativa, pedagógica, corpo
docente e discente e ainda a comunidade em geral envolver-se no processo educacional
de maneira a viabilizar os projetos em prol das metas previamente elaboradas.
Desenvolver trabalhos que despertem motivação do aluno.
Transformar a consciência do educando pelo alto conhecimento, pela auto crítica,
através da prática coletiva que vai ensiná-los fazer, afirmando-lhe valores estéticos,
políticos e éticos: sensibilidade, igualdade e identidade.
ATRIBUIÇÕES DO ESTÁGIO:ATRIBUIÇÕES DO ESTÁGIO:
• Proporcionar uma visão real da situação ensino-aprendizagem, abrindo
perspectivas quanto ao funcionamento pedagógico de várias escolas, através de visitas,
entrevistas e análises de currículos.
• Facilitar o máximo a vida profissional, oportunizando:
• Aplicações técnicas específicas de ensino:
• Formulação de planejamento adequado;
• Montagem de esquema de autoavaliação.
• Verificar como as professoras regentes conduzem o ensino e a aprendizagem dos
educando.
• É imprescindível enquanto contribuição neste processo de formação, visto que é
nesta modalidade que se habilitará profissionais para atuação no Magistério (Educação
Infantil e Ensino nas séries iniciais e além desta função do curso, exercerá a função de
recrutamento para licenciaturas e centro de formação).
FORMA DE ACOMPANHAMENTOFORMA DE ACOMPANHAMENTO::
Metodologia do ensino-produtivo.
Currículo :
Clientela heterogenia
Mudança
580
Delinear competência e habilidades
Interdisciplinaridade
Transdisciplinaridade
Perceber o estágio consequência da teoria estudada no curso.
Utilizar a criatividade, imaginação, senso crítico ao desempenho pedagógico e atividades
diversificadas.
DISTRIBUIÇÃO DE CARGA HORÁRIA ( por semestre, período, módulos...)DISTRIBUIÇÃO DE CARGA HORÁRIA ( por semestre, período, módulos...)
CRONOGRAMA DE ESTÁGIO:CRONOGRAMA DE ESTÁGIO:
TRIMESTRE: ...........TRIMESTRE: ...........
SÉRIESHORAS
1ª Planejamento ObservaçãoRelatório
Reuniões Avaliação
2ª Planejamento ObservaçãoRelatório
Participação em reforço das séries
iniciais
Avaliação
3ª Planejamento e relatórios
Ação Docente nas
disciplinas metodológicas
Confecção de material
didático
Avaliação e auto
avaliação
4ª Planejamentoe relatórios
Ação Docente nas
disciplinas metodológicas
Reunião de planejamento
de aulas para direção
de classe
Avaliação e auto
avaliação
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ASSINATURAS ASSINATURAS
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Recommended