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Introdução
Principais destaques do exercício de 2010
Contexto operacional em 2010
Pareceres
Órgãos Estatutários em 2010
Diretoria Executiva da FACEB em 31/12/2010
1. Planos de benefícios previdenciais
2. Investimentos/ Rentabilidade
3. Despesas administrativas
4. Composição do resultado do exercício
5. Administração dos planos assistenciais
6. Mensagem da Diretoria
1. Parecer atuarial (Plano CD)
2. Parecer atuarial (Plano BD)
3. Parecer dos auditores independentes
4. Parecer dos auditores independentes (ANS)
5. Parecer do Conselho Fiscal
6. Resolução do Conselho Deliberativo
ÍNDICE
1. INTRODUÇÃO
06 Relatório Anual FACEB 2010
Este Relatório descreve as principais ações realizadas, apresenta os resultados econômicos financeiros e representa as conquistas da FACEB – Fundação de Previdência dos Empregados da CEB, durante o ano de 2010.
Em destaque, o Programa de Modernização da Gestão da FACEB, que por meio de projetos vem demonstrar o reconhecimento
da qualidade dos trabalhos técnicos desenvolvidos pela Fundação.
Criada com o objetivo de suplementar os benefícios da Previdência Social, por meio das contribuições dos participantes e das
patrocinadoras, garantindo mais qualidade de vida ao trabalhador que se aposenta, a FACEB procura alcançar padrões de
excelência em suas atividades e aprimorar o relacionamento com patrocinadores, participantes, empregados, fornecedores,
credores, investidores, Estado, sociedade e outros interessados. Complementarmente, procura alcançar uma administração
de excelência, pautada por uma análise de ambiente externo e interno, no nivelamento de informações e de conhecimento por
meio da comunicação efetiva, pela combinação dos pontos fortes e fracos com as tendências e exigências técnicas e legais
do ambiente e a implementação de ações, propiciando assim o ganho de eficiência na gestão das despesas e dos recursos, o
aumento da satisfação de seus clientes e a garantia do cumprimento de sua missão.
Adicionalmente, a FACEB administra o Plano de Saúde da CEB - que dispõe de ampla rede credenciada e dos mais diversos
benefícios e coberturas - e o CEB Saúde. Manter a gestão destes planos na Fundação é um grande desafio, que exige no dia-a-
dia forte dedicação e esforço por parte da FACEB, considerando as tendências na área de saúde, as inovações regulatórias
impostas pela Agência Nacional de Saúde – ANS, a longevidade da população, que exigirá modificações no processo de
gerenciamento das operadoras de saúde com vistas à sustentabilidade dessas entidades, e o excesso de incorporação de
novas tecnologias aos procedimentos médico-hospitalares. Considera-se, ainda, a dificuldade de manter o benefício no pós-
emprego, tendo em vista o custo e a elevada inflação médica para este público, e a crise mundial no sistema de saúde,
derivada da prevalência de doenças crônicas, que no caso do Brasil se deve ao momento de transição demográfica. Apesar
disto e diante deste cenário, o desafio da FACEB aumenta no sentido de buscarmos novas soluções de gestão e
sustentabilidade dos planos, sem perder a qualidade e o padrão requeridos pelos beneficiários.
A Fundação também oferece empréstimo aos participantes, em condições e prazos atrativos e a juros abaixo dos praticados
pelo mercado.
07Relatório Anual FACEB 2010
2. PRINCIPAIS DESTAQUES DO EXERCÍCIO DE 2010
Entre as atividades realizadas pela Fundação, destacamos:
Em maio e junho/2010 foi elaborado o diagnóstico organizacional da FACEB, feito pela Presidência e pelas Diretorias Administrativo-Financeira e de Benefícios, em que se apontaram vários pontos relevantes, as necessidades e as sugestões de melhoria para todos os processos de trabalho de cada área funcional da Fundação.
O Conselho Fiscal, em 14/04/2010, baseado no Parágrafo Único do Art. 58 do Estatuto da FACEB, solicitou ao Conselho Deliberativo, mediante justificativa escrita, a contratação da empresa BDO Trevisan para dar suporte aos trabalhos do Conselho Fiscal, analisar questões pontuais, bem como aprimorar a qualidade dos controles internos da Fundação.
Alteração do Regulamento de Empréstimo aos Participantes, em 08/12/2010, com o aumento da concessão do empréstimo FACEB de 08 (oito) para 10 (dez) Salários Reais de Contribuição e do prazo de amortização de 84 (oitenta e quatro) para 96 (noventa e seis) meses. Além disso, foram feitos incrementos de segurança com o objetivo de resguardar o participante, obedecendo, em especial, aos princípios da educação financeira e previdenciária, dispostos na Recomendação CGPC Nº 1, de 28 de abril de 2008, e na Instrução Normativa MPS/SPC nº 32, de 04 de setembro de 2010.
Migração do sistema de pagamento, do Banco Bradesco para o Banco do Brasil, em 30/07/2010. Ação adotada considerando a vasta rede de atendimento e as alternativas de soluções propostas à FACEB para os recebimentos e pagamentos, com avançada estrutura tecnológica e operacional, capaz de atender às necessidades da Fundação de forma ágil, segura e eficiente.
Em negociação com os empregados, a Diretoria Executiva conseguiu grande avanço ao alterar a cláusula vigésima quarta do Acordo Coletivo de Trabalho, que trata da manutenção do plano de carreira dos empregados da Fundação, cuja periodicidade era anual, passando para dois anos, tendo em vista a necessidade de ajustar e compatibilizar o modelo de RH (proposto na portaria 26/2010 do Programa de Modernização da Gestão da FACEB) ao amadurecimento profissional dos empregados.
Além disso foram realizadas outras ações de gestão de pessoas na Fundação, com o objetivo de impulsionar a força de trabalho. Dentre elas, destacamos:
• Mapeamento dos empregados, englobando histórico funcional, formação e outras experiências profissionais;
• Avaliações do desempenho e proposta técnica de enquadramento funcional, decorrente da manutenção do Plano de Cargos, Carreiras e Salários – PCCS da FACEB no exercício de 2010.
Capacitação do corpo funcional e membro dos Órgãos Estatutários, visando nivelar o conhecimento técnico do negócio FACEB, com especial participação em cursos e eventos da Abrapp, que tem por foco fortalecer o sistema de previdência complementar no país, por meio da educação continuada - ferramenta essencial para a manutenção da boa gestão e governança das entidades fechadas de previdência complementar e consequentemente para o aprimoramento e crescimento contínuo do mercado.
2.1 - Diagnóstico Organizacional da FACEB
2.2 - Relatórios da BDO Trevisan Auditores Independentes
2.3 - Revisão e atualização do Regulamento de Empréstimo
2.4 - Modernização do Sistema de Pagamento
2.5 - Política de Gestão de Pessoas
2.6 - Seminários e treinamentos
2.7- Terceirização e modernização da guarda de arquivos
2.8 - Modernização dos elevadores
2.9 - Certificação de dirigentes e empregados
2.10 – Eleição para os Órgãos Estatutários e alteração do Estatuto para eleição do diretor de Benefícios
2.11 - Interação Institucional
Contratação de empresa especializada em serviços de guarda de arquivo (Recall do Brasil Ltda.) e liberação da sobreloja do Ed. FACEB para locação. A empresa em questão possui boas referências, maior carteira de clientes no ramo de previdência complementar e excelente infraestrutura física – haja vista visita técnica e consulta a outras fundações; além disso, suas dependências acomodam os documentos com qualidade, cercada de equipamentos de segurança e climatização para guardar o acervo documental da FACEB.
A modernização dos elevadores do Ed. FACEB foi feita com a substituição dos principais componentes, contemplando a atualização tecnológica dos operadores de porta, a troca dos quadros de comando, botoeiras e sinalização e revitalização da estética das cabinas dos elevadores. Esta medida trará as seguintes vantagens: melhores condições de segurança, maior conforto ao usuário, suavizando o funcionamento do elevador tanto na aceleração quanto na desaceleração; precisão nas paradas, redução significativa do consumo de energia, superior a 40%; menor aquecimento do motor de tração; redução do desgaste natural do equipamento, aumentando a vida útil do sistema; e valorização do imóvel em até 10%.
Vários profissionais da FACEB receberam certificação do Instituto de Certificação dos Profissionais de Seguridade Social – ICSS (www.icss.org.br). A certificação de profissionais dos fundos de pensão é um processo de aferição de conhecimento e/ou habilidades em determinada área, com o objetivo de atestar a sua competência no exercício do cargo ou função. A certificação representa o reconhecimento dos esforços de qualificação dos profissionais da seguridade.
O processo de certificação demonstra uma busca por mais profissionalismo nos fundos de pensão e vem se tornando uma exigência importante para os profissionais das fundações. É obrigatória para o Administrador Estatutário Tecnicamente Qualificado - AETQ já a partir do exercício de 2011 - e recomendada para integrantes de conselhos deliberativos e fiscais e profissionais da entidade. É destinada a gestores de investimentos e administradores em geral e já foi concedida, após processo de aferição de conhecimento e/ou habilidades efetuado pelo ICSS, a vários dirigentes (três membros da Diretoria Executiva; três membros do Conselho Deliberativo; dois membros do Conselho Fiscal) e sete empregados da FACEB.
No dia 08/07/2010 aconteceu a eleição para os Conselhos Deliberativo e Fiscal (mandato 2010/2014) e para a Diretoria de Benefícios da FACEB (mandato 2010/2012). O diretor de Benefícios eleito pelos participantes, João Carlos Dias Ferreira, tomou posse no dia 13/08/2010. Esta posse foi considerada um marco, pois pela primeira vez um diretor da FACEB foi escolhido por meio de eleição entre os participantes ativos, autopatrocinados e aposentados.
I. Interação entre patrocinadoras e FACEB
• Fóruns I e II, realizados em junho e agosto/2010, com a apresentação dos planos previdenciários e gestão dos
investimentos, visando à divulgação, transparência e tomada conjunta de decisões estratégicas. Nestes encontros foram
abordadas situações relevantes dos planos de benefícios e alternativas de equacionamento, em especial relativas à
sustentabilidade dos planos, crescimento salarial, taxa de juros atuarial e rentabilidade, expectativa de vida, contrato de dívida
CEB/FACEB e processos CEB envolvendo periculosidade.
Sobre a gestão dos investimentos foi apresentada a Política de Investimentos, fundamentação legal e técnica, estrutura
organizacional envolvida, composição da carteira de investimentos, resultado geral e tendências.
• Participação na 249ª Reunião Ordinária de Diretoria Colegiada da CEB Distribuição, realizada em 13/10/2010, que tratou do
Projeto de Reestruturação do Plano Complementar de Benefícios Assistenciais da FACEB.
08 Relatório Anual FACEB 2010
II. Interação com o setor previdenciário
• Palestra: 40 anos de Previdência no Brasil, realizada pela Petros – Fundação Petrobrás de Seguridade Social em
16/06/2010;
• Palestra: Perspectiva Macro-Econômica no Pós-Lula, promovida pela BES - Investimento do Brasil em 20/07/2010;
• Encontro Regional Centro-Norte, promovido pela Abrapp em 11/08/2010;
• Seminário sobre Educação Previdenciária, promovido pela Superintendência Nacional de Previdência Complementar –
Previc em 06/10/2010.
I. Em 15 de setembro de 2010 a Fundação organizou o evento em comemoração ao seu 34º aniversário, juntamente com a 5ª
edição do Programa FACEB de Qualidade de Vida. Aconteceram palestras sobre saúde e motivação; também houve a
realização de exames de saúde. Estiveram presentes na solenidade, entre outras pessoas, colaboradores da FACEB,
membros das Diretorias da CEB, participantes ativos, autopatrocinados e aposentados da CEB.
Além da celebração a FACEB elaborou e distribuiu o catálogo da rede credenciada e um livreto com dicas e informações sobre
assuntos importantes no dia-a-dia de todos, como previdência, saúde, qualidade de vida e finanças pessoais, acreditando ser
fundamental e oportuna a reflexão sobre estes temas.
Os participantes opinaram sobre a Fundação por meio do preenchimento do formulário de pesquisa entregue no evento.
As opiniões sobre orientações e esclarecimentos prestados; eficiência com que o atendimento é realizado; e agilidade e
rapidez no atendimento fizeram parte dos tópicos de previdência, Perícia Médica, Perícia Psicológica e serviço social - e,
também, dos tópicos de Plano de Saúde, Central de Atendimento e empréstimos, que solicitaram avaliações adicionais. O
Programa FACEB de Qualidade de Vida também foi pesquisado, com avaliações sobre a programação, temas abordados,
organização do evento, entre outros.
A pesquisa mostrou os seguintes resultados:
As sugestões de tema, críticas e demais comentários servirão como importante ferramenta para o planejamento dos
próximos eventos.
II. No dia 10/12/2010 aconteceu a confraternização de fim de ano dos empregados da FACEB. Estiveram presentes no evento
a Diretoria, colaboradores e conselheiros da Fundação, Diretores da CEB, da Asceb, da Asapec e do Stiu-DF, entre outros.
2.12 – Eventos Institucionais
09Relatório Anual FACEB 2010
Plano deSaúdePrevidência
Bom Regular Ruim Não sabe/Em branco
82% 6% 1% 11% 87% 10% 0% 3%88% 8% 1% 3% 80% 11% 1% 8% 57% 6% 0% 37% 68% 7% 1% 24% 70% 5% 1% 24% 89% 5% 0% 6% 85%
4%0% 11%
Central deAtendimento
Programa deQualidade de Vida
PeríciaMédica
PeríciaPsicológica
ServiçoSocial Empréstimos Comunicação
2.13 - Programa de Modernização da Gestão da FACEB - 2010
A proposição deste Programa foi motivada pela realização de alguns trabalhos na Fundação, como: diagnóstico
organizacional da FACEB realizado em maio e junho/2010; apontamentos decorrentes dos trabalhos realizados pela BDO
Trevisan em 2010, relativo ao exercício 2009, e pela Mercer em 2010, que tratou da análise dos ganhos e perdas atuariais
relativos ao período de 2005 a 2009; mapeamento das demandas e sugestões dos Conselhos Deliberativo e Fiscal no período
de agosto de 2006 a agosto de 2010, bem como das propostas eleitorais dos candidatos aos Conselhos e à Diretoria de
Benefícios, na eleição ocorrida em 08/07/2010; e pelo mapeamento dos empregados, seguidos dos processos de avaliação
de desempenho e enquadramento funcional.
Os projetos constantes do Programa de Modernização da Gestão FACEB - 2010, aprovado na 27ª Reunião Extraordinária da
Diretoria Executiva da FACEB, de 31 de agosto de 2010, demonstram a diversidade de temas abordados no exercício de 2010,
bem como algumas das atividades elaboradas pela Diretoria Executiva da FACEB e seus empregados, fundamentais à
sustentabilidade e perenidade dos planos de benefícios e da própria Fundação. Para a padronização dos projetos foram
contratados consultores especializados para, em conjunto com a equipe da FACEB, promover o devido direcionamento para a
obtenção dos resultados esperados.
- Palestra de sensibilização do Programa de Modernização da Gestão FACEB: a Fundação promoveu no dia 14/10/2010
treinamento interno a todos os seus empregados, para abertura oficial dos trabalhos do Programa de Modernização da Gestão
da FACEB, com uma palestra de sensibilização destinada aos empregados, dirigentes, conselheiros e entidades parceiras
(Stiu-DF, Asapec, Asceb, diretores e Superintendência de RH da patrocinadora).
- Lançamento do Programa de Modernização e treinamento (metodologia PMI): no dia 15/10/2010 a FACEB, novamente,
promoveu treinamento interno a todos os seus empregados. Foi feita abertura dos trabalhos técnicos no que se refere à
implantação de uma metodologia de planejamento estratégico organizacional, integrada aos projetos planejados pela FACEB.
Tais projetos envolveram grande parte dos níveis estratégico e gerencial da Fundação, fomentando o aprendizado, integrando
os colaboradores e inserindo-os nos processos de definição dos rumos da organização. Os trabalhos foram conduzidos pela
consultoria contratada Independência Consultoria & Treinamento.
- Apresentação técnica do resultado do Programa de Modernização da Gestão da FACEB: no dia 26/11/2010 foi promovida
reunião com a Diretoria Executiva e todos os empregados para o fechamento dos trabalhos relativos à elaboração dos projetos
constantes do Programa de Modernização da Gestão da FACEB, conduzidos pela empresa contratada.
Os projetos encontram-se alinhados às perspectivas e aos novos rumos da previdência complementar fechada. As
tendências desse segmento evidenciam a referência na governança, gestão e controles disseminados no sistema financeiro
internacional, sendo estes fundamentados nos Acordos Basiléia I e II, e no Brasil evidenciados na legislação da Comissão de
Valores Mobiliários – CVM, orientações do Banco Central do Brasil, entre outros. No sistema segurador estão fundamentados
nos Acordos Solvência I e II, orientações da Superintendência Nacional de Seguros Privados – Susep, entre outros.
Nas entidades de previdência complementar fechada, a legislação avançou nas exigências de profissionalização e otimização
das gestões de adoção de melhores práticas de governança corporativa; no mapeamento, controle e supervisão dos riscos
envolvidos, constantes no Guia Previc de Melhores Práticas em Fundos de Pensão – 2010; na Resolução CGPC nº 13/2004,
que estabelece princípios, regras e práticas de governança, gestão e controles internos; na Resolução CGPC nº 26/2010, que
dispõe sobre apuração de resultado, destinação e utilização de superávit e equacionamento de déficit; na Resolução CGPC nº
29/2010, que dispõe sobre os critérios e limites para custeio das despesas administrativas; na Resolução CMN nº
3.792/2010, que dispõe sobre as diretrizes de aplicação dos recursos garantidores; na Recomendação CGPC nº 02/2010,
que dispõe sobre a adoção da Supervisão Baseada em Risco – SBR, entre outros.
Ressaltamos que para a obtenção de melhorias e efetividade dos resultados, bem como o atendimento à legislação e
tendências do segmento dos fundos de pensão, é fundamental a continuidade, desenvolvimento e implementações do
referido Programa em 2011, cujas estimativas orçamentárias já se encontram devidamente aprovadas pelo Conselho
Deliberativo, conforme ata da 174ª Reunião Extraordinária do referido Conselho, realizada em 08/12/2010.
10 Relatório Anual FACEB 2010
11Relatório Anual FACEB 2010
1. PLANOS DE BENEFÍCIOS PREVIDENCIAIS
1.1 - Plano de Benefício Definido – BD
O Plano Complementar de Benefícios Previdenciais da FACEB, estruturado na modalidade de Benefício Definido, encerrou o
exercício de 2010 com 1.961 participantes, sendo 833 ativos e 1.128 assistidos, o que representou crescimento de 4,25% no
número de assistidos e redução de 5,44% no número de ativos, ambos em relação ao exercício de 2009.
1.2- Plano de Contribuição Definida - CD
O Plano de Benefícios CEBPREV, estruturado na modalidade de Contribuição Definida, iniciou suas atividades em agosto de
2007, encerrando o exercício de 2010 com 99 participantes ativos.
1.3 - A seguir quadro comparativo dos Planos BD e CD de 2010 em relação a 2009:
1.4 - Benefícios concedidos no Plano BD no exercício de 2010, em relação ao de 2009:
1.5- Plano CD
49 novas inscrições e 12 resgates foram efetuados no exercício de 2010.
Quadro 1.3
Benefício Definido – BD
Contribuição Definida – CD
TOTAL
PLANOSASSISTIDOSATIVOS
2010
ASSISTIDOSATIVOS
2009
99
833
932 1.128
0
1.128
38
881
919 1.082
0
1.082
Quadro 1.4
Suplementação de aposentadoria
Suplementação de pensão
Devolução de reserva de poupança
TIPO DE BENEFÍCIO2010 2009
CONCESSÕES
10
49
4 3
26
62
Pecúlio
Auxílio-funeral 2
10
6
13
TOTAL 71 107
3. CONTEXTO OPERACIONAL EM 2010
1.6 - Desembolso com benefícios previdenciais
Os dispêndios com pagamento de benefícios previdenciais em 2010 atingiram o montante de R$ 38.657 mil, ocorrendo um
acréscimo de 17,22% em relação ao exercício de 2009. A seguir, quadros demonstrativos dos benefícios previdenciais pagos
em 2009 e 2010:
O ano de 2010 se encerra com o Brasil mostrando forte crescimento econômico, apesar da retração econômica registrada no
primeiro semestre, em função da piora dos dados no setor imobiliário americano e da preocupação com o sistema financeiro
europeu. Mostra do crescimento foi o Produto Interno Bruto (PIB), que cresceu acima das previsões mais otimistas e atingiu
números superiores a 7,5% de incremento em relação ao exercício 2009.
As exportações brasileiras atingiram a marca dos US$ 202 bilhões, considerando a grande alta nas cotações das
commodities; o saldo da balança comercial superou a casa dos US$ 20 bilhões e a taxa de juros Selic fechou o ano em
10,75%. Além disso, o spread entre os juros internos e externos, conjugado às oportunidades de investimentos no Brasil,
motivou a entrada de grande fluxo de capital estrangeiro, pressionando a cotação do real a apreciar-se e fechar o ano abaixo de
R$ 1,70 por dólar.
Outros fatores que contribuíram sobremaneira ao crescimento econômico brasileiro foram: o grande incremento nas linhas de
financiamento para todos os setores da economia; o expressivo crescimento do setor imobiliário; a queda da taxa de
desemprego, que ficou abaixo dos 6%, superando os prognósticos; as expectativas inflacionárias, que foram superadas; e o
IPCA, que ultrapassou os 6% em 2010.
Apesar do forte crescimento do País, os reflexos econômicos não foram tão positivos para a Bolsa de Valores, tendo em vista
que a carteira teórica do Ibovespa não apresentou ganhos reais significativos durante 2010. Ainda assim, o índice Bovespa
fechou o ano praticamente estável em relação ao fechamento de 2009. Importante ressaltar que a seleção de ativos também
foi fundamental para a rentabilidade de uma carteira de ações, haja vista a estabilidade percebida no caso de um
acompanhamento passivo do índice.
Diante deste cenário a Fundação procurou concentrar seus ativos em operações que oferecessem baixo risco, aliadas a uma
boa rentabilidade. Ressalta-se que as decisões sobre a alocação dos ativos da FACEB por parte da Diretoria Executiva foram
essencialmente pautadas no que dispõe a Instrução Normativa CMN 3.792/2009 e a Política de Investimentos vigente na
FACEB.
2- INVESTIMENTOS
12 Relatório Anual FACEB 2010
Plano Complementar de Benefícios Previdenciais (BD)
Suplementação de aposentadoria
Suplementação de pensão
TOTAL
BENEFÍCIOS PREVIDENCIAIS%R$ mil
2010
%R$ mil
2009
3.311
34.247
38.504 100
8,60
88,94
3.057
28.922
32.965 100
9,27
87,74
Auxílio-doença
Pecúlio 149
572
0,39
1,49
237
364
0,71
1,10
Auxílio-funeral
Outras despesas 21
4
0,05
0,01
137
12
0,42
0,04
Reserva de poupança 200 0,52 236 0,72
Plano CEBPREV (CD)
TOTAL
BENEFÍCIOS PREVIDENCIAIS%R$ mil
2010
%R$ mil
2009
154 100 11 100
Reserva de poupança 154 100 11 100
13Relatório Anual FACEB 2010
Além dessas operações, a Diretoria Executiva da FACEB, baseada em estudos de cenário e de tendências econômicas,
conjuntamente com as orientações da Consultoria de Avaliação de Risco – Risk Office e do Comitê de Investimentos da
Fundação, optou por alongar o prazo de vencimentos de alguns ativos em carteira e aumentar o volume de recursos alocados
em renda variável.
Os investimentos da FACEB em todos os segmentos (renda fixa, renda variável, investimentos estruturados, imóveis e
empréstimos aos participantes) estão em consonância com os limites legalmente estabelecidos pela Resolução CMN nº
3.792/2009 e de acordo com a Política de Investimentos para 2010.
2.1- Rentabilidade
No fechamento de 2010, o resultado do Programa de Investimentos do Plano BD alcançou o montante de R$ 744,487
milhões. Este valor representa um crescimento em valores absolutos de 10,58% em relação a dezembro de 2009, e
corresponde a um incremento de R$ 71,246 milhões.
A carteira de investimentos da FACEB encerrou 2010 com rentabilidade nominal acumulada de 13,87%, superando em 0,91%
a meta atuarial do plano (INPC + 6% a.a.), que atingiu 12,85%, de acordo com a metodologia de cálculo de cotas estipulada
pela Previc.
Apresentamos abaixo o quadro demonstrativo evidenciando as rentabilidades obtidas e as exigidas em 2010,
comparativamente com as de 2009:
2.2- Composição dos investimentos da FACEB
O quadro a seguir demonstra os investimentos da Fundação em 31/12/2010, comparativamente com os da mesma data em
2009, por segmento:
Quadro 2.1
2009 16,36 10,38 5,42
2010 13,87 12,85 0,91
EXERCÍCIO OBTIDA (%) EXIGIDA (%) DIFERENÇA (%)
Quadro 2.2
TOTAL
DISCRIMINAÇÃO%R$ mil
2010
744.487 100
Renda fixa 591.512 79,45
Renda variável 90.118 12,10
Investimentos imobiliários 4.989 0,67
Operações com participantes 27.669 3,72
Investimentos estruturados 27.871 3,74
Disponível 2.581 0,35
%R$ mil
2009
673.240 100
548.342 81,45
65.812 9,78
5.071 0,75
26.085 3,87
25.990 3,87
1.940 0,28
Outras exigibilidades (253) (0,03) - -
INPC + 6% a.a. FACEB - BDIGP-DI + 6% a.a.IPCA + 6% a.a.IGP-M + 6% a.a.
18% 12,26% 17,98% 12,85% 13,87%
Consolidado
2.3- Renda fixa
Neste segmento os investimentos atingiram o valor de R$ 591,512 milhões, representando 79,45% do patrimônio total da
Fundação, apresentando rentabilidade acumulada no ano de 13,90%, contra uma meta atuarial de 12,85%, acima desta,
portanto, 0,93%. Destaque para os títulos públicos federais, notadamente (NTN-B/NTN-C), com 49%, que são aplicações que
garantem segurança, liquidez e rentabilidade, e que tem como objetivo proteger o compromisso atuarial referente à parcela
dos benefícios concedidos. Os demais ativos que compõem a carteira de renda fixa são FIFs, FIDC e aplicações em títulos
privados com ratings de baixo risco de crédito, com taxas de remuneração obrigatoriamente maior como forma de compensar
o risco embutido, tais como DPGEs, debêntures, Cédulas de Crédito Bancário - CCBs, Cédulas de Crédito Imobiliário - CCIs e
Certificados de Recebíveis Imobiliário - CRIs.
Cabe destacar que cerca de 75% dos investimentos neste segmento estão indexados em índices de inflação, IGP-M, INPC,
IPCA.
A FACEB, a exemplo das demais entidades de previdência, vem aumentando a sua participação em títulos de crédito privado
no intuito de obter melhor rentabilidade, porém em aplicações que ofereçam baixo risco de crédito, de acordo com a Política
de Investimentos em vigor.
2.4- Renda variável
Os recursos aplicados neste segmento totalizaram R$ 90,118 milhões, representando 12,10% do patrimônio da FACEB,
apresentando rentabilidade acumulada no ano de 12,97%, superior à variação de 1,04% do Ibovespa, que é o seu referencial
de mercado, e da meta atuarial, que foi de 12,85% no mesmo período. Nesta modalidade a estratégia da Fundação tem sido a
de procurar rentabilizar o máximo possível, como forma de aumentar o patrimônio. Desta forma e tendo em vista o cenário de
redução de taxas de juros, a Fundação procurará alocar de forma sistemática e gradativa, por intermédio de Fundos de
Investimentos em Ações - FIAs e Fundos de Investimentos em Participações – FIPs, compostos de ações de empresas com
bons fundamentos e boas perspectivas de médio e longo prazos, com gestores selecionados de acordo com o estabelecido
na Política de Investimentos em vigor, em que são considerados seus históricos de performance, bem como os aspectos
qualitativos. A FACEB concluiu ainda a negociação de conversão das debêntures da Inepar, ativo provisionado desde
dezembro/2003, por ações PN da Inepar Indústria e Construções S.A.
14 Relatório Anual FACEB 2010
Alocação de recursos por segmento de aplicação
79,45% 100% 12,10% 70% 3,74% 20% 0,67% 8% 15% 0,35%
Rendavariável
Investimentosestruturados
ImóveisEmpréstimos efinanciamentos
DisponívelRenda
fixa
3,72%
Alocação Atual Limite Legal
INPC + 6% a.a. FACEB - BDCDI70% CDI + 30% IMA-BIFM-I
9% 11,92% 9,74% 12,85% 13,90%
0%
15Relatório Anual FACEB 2010
2.5- Investimentos estruturados
Os investimentos estruturados totalizaram R$ 27,871 milhões, representando 3,74% do patrimônio, alcançando no
acumulado do ano rentabilidade de 9,94%, contra uma meta atuarial no mesmo período de 12,85%.
Este grupo foi criado a partir da Resolução CMN nº 3.792, de 24/09/2009, sendo composto por cotas de Fundos de
Investimentos em Participações - FIPs e do Fundo de Investimento Imobiliário Memorial Office. Visam à diversificação da
carteira e representam uma estratégia para o longo prazo.
2.6- Imóveis
Os investimentos em imóveis totalizaram R$ 4,989 milhões, representando 0,67% do patrimônio, e alcançaram no
acumulado do ano 4,81%, contra a meta atuarial de 12,85%. Este grupo é composto pelo imóvel localizado no SCS, Quadra 4,
Bloco A, Edifício FACEB, sendo classificado como imóvel para uso próprio, rendas e aluguéis.
2.7- Empréstimos aos participantes
Os investimentos neste segmento totalizaram R$ 27,669 milhões, representando 3,72% do patrimônio, e conseguiram
rentabilidade acumulada no ano de 16,97%, contra a meta atuarial de 12,85%, superando a expectativa atuarial em 3,65%.
2.8- Gestão terceirizada
A FACEB vem adotando a prática de terceirizar parte da gestão dos seus investimentos. No encerramento do exercício 18,53%
do patrimônio total da Fundação, no valor de R$ 137,938 milhões, estavam sob administração terceirizada, assim
distribuídos: renda fixa – R$ 24,018 milhões; renda variável – R$ 86,049 milhões; e investimentos estruturados - R$ 27,871
milhões.
Ibovespa FACEB - BDIBrXIBrX-50IGCX
12,54% 0,75%
2,61%
1,04% 12,97%
INPC + 6% a.a. FACEB - BDCDIIPCA + 5% a.a.SELIC
9,77% 11,20% 9,74% 12,85% 9,94%
INPC + 6% a.a. FACEB - BDINPCIGP-M + 6% a.a.SELIC
9,77% 18% 6,47% 12,85% 4,81%
INPC + 6% a.a. FACEB - BDCDISELICINPC
6,47% 9,77% 9,74% 12,85% 16,97%
2.9- Plano CEBPREV – Contribuição Definida (CD)
No acumulado do ano, apresentou rentabilidade de 9,66%, contra a meta atuarial de 12,85%. Os recursos do Plano
CEBPREV/CD totalizaram R$ 795,7 mil e encontram-se aplicados integralmente no segmento de renda fixa, no Rio Bravo
Liquidez Fundo de Investimento Referenciado, administrado pela Rio Bravo Asset Management, fundo composto
exclusivamente por títulos públicos federais.
2.10- Plano de Gestão Administrativa – PGA
No acumulado do ano apresentou rentabilidade de 10,52%, contra a meta atuarial de 12,85%. Os recursos do Plano PGA
totalizaram R$ 5,341 milhões e encontram-se aplicados integralmente no segmento de renda fixa, no HSBC Fundo de
Investimento DI Longo Prazo, com administração e gestão pelo HSBC Bank Brasil, fundo composto exclusivamente por títulos
públicos federais; e no Banco Máxima (em DPGE - títulos garantidos pelo governo federal até o limite de R$ 20 milhões por
instituição), instituição financeira com rating “A-”, denotando baixo risco de crédito, emitido pela Agência Austin Rating,
elegível na Política de Investimento da FACEB para 2010, com vencimento previsto para 10/11/2011.
2.11- Demonstrativo Analítico de Investimentos (DAI)
Apresentamos aos participantes ativos e assistidos informações sobre a gestão do patrimônio dos planos de benefícios
administrados pela FACEB.
16 Relatório Anual FACEB 2010
Investimentos da FACEB
TOTAL
INVESTIMENTOS%Valor financeiro (R$)
DEZEMBRO/2010
744.486.845,99 100
RENDA FIXA 591.511.906,73 79,45
NTN 364.816.254,03 49,00
LFT 0 -
Fundos de renda fixa 19.356.729,09 2,60
PROVISÕES* (R$)
CCB 101.637.695,27 13,65
CDB 0 0,00
Debêntures 23.645.662,59 3,18
RENDA VARIÁVEL 90.118.468,08 12,10
Fundos de renda variável 86.048.897,68 11,56
Ações 4.069.570,40 0,55
20.169.390,12
IMÓVEIS 4.988.645,28 0,67
Uso próprio 1.761.594,68 0,24
Locados a terceiros 3.227.050,60 0,43
DISPONÍVEL 2.581.072,61 0,35
20.169.390,12
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
CCI 24.542.827,58 3,30 -
CRI 2.249.163,21 0,30 -
INVESTIMENTOS ESTRUTURADOS 27.871.168,37 3,74
Fundos de Invest. em Participações 22.510.990,47 3,03
-
-
Fundos de Invest. Imobiliários 5.360.177,90 0,72 -
Credores - dívidas a pagar 0 - -
EMPRÉSTIMOS A PARTICIPANTES 27.669.021,44 3,72 -
%Valor financeiro (R$)
DEZEMBRO/2009
673.240.955,37 100
548.342.409,09 81,45
340.560.987,05 50,59
1.945.160,97 0,29
22.626.183,79 3,36
121.659.041,23 18,07
7.188.368,70 1,07
26.715.515,48 3,97
65.812.130,99 9,78
65.812.130,99 9,78
0 -
5.071.418,67 0,75
1.823.482,34 0,27
3.351.991,93 0,50
1.939.921,74 0,29
25.186.052,84 3,74
2.461.099,03 0,37
25.989.755,74 3,86
20.577.036,73 3,06
5.412.719,01 0,80
(104.055,60) -0,02
26.085.319,14 3,87
FIDC 4.660.963,86 0,63 -0 -
DPGE 50.602.611,10 6,80 -0 -
OUTRAS EXIGIBILIDADES (253.436,52) (0,03) -0 -
*Além do investimento líquido total de R$ 744,487 milhões, a FACEB mantém valores provisionados de R$ 20,169 milhões. Os valores provisionados
como perdas estão acionados judicialmente para seu recebimento.
No final do exercício de 2010 os investimentos rentabilizaram acima da meta atuarial, exceto investimentos estruturados e imóveis. Todos os segmentos de aplicação respeitaram os limites máximos de riscos, atenderam ao enquadramento definido na Resolução CMN nº 3792/2009, e respeitaram os limites fixados pela Política de Investimentos aprovada pelo Conselho Deliberativo da FACEB.
17Relatório Anual FACEB 2010
Rentabilidades, VaR e enquadramento dos investimentos da FACEB
Ibovespa (ano)
SEGMENTOS
RENTABILIDADE (%) * VaR (%) ***
Renda fixa
Renda variável
Invest. estrut.
Imóveis
ENQUADRAMENTO (%)
NominalReal
atuarialReal **
benchmarkPolítica de
InvestimentosRes. CMN
nº 3792/09
Limites da Política de Investimentos
Inferior SuperiorObjetivoDez/2010 Dez/2010
-
13,90
12,97
9,94
4,81
1,04
0,93
0,11
-2,58
-7,12
-
-
11,81
-
-
-
0,07
6,35
-
-
-
1,5
10
-
-
-
79,45
12,10
3,74
0,67
-
100
70
20
8
-
62
0
0
0
-
70
20
5
1
-
100
50
20
8
*O cálculo da rentabilidade é feito conforme modelo de cálculo de cotas definido pela Previc.
**Benchmark: a Política de Investimentos definiu a meta atuarial (que no acumulado do ano de 2010 foi de 12,85%) como o benchmark para os
segmentos de renda fixa, investimentos estruturados, imóveis e empréstimos. Para o segmento de renda variável o benchmark foi o Ibovespa, que no
acumulado de 2010 rentabilizou 1,04%.
*** Limites do VaR: o VaR é uma medida estatística que expressa o risco de mercado que determinado ativo ou carteira de ativos está sujeito em face das
oscilações de mercado. A Política de Investimentos determina que o risco máximo a ser assumido é de 1,5% para a carteira de renda fixa e 10% para a
renda variável.
Emprést. a Particip.
Mín. atua. (ano)
16,97
-
3,65
12,85
-
-
-
-
-
-
3,72
-
15
-
0
-
4
-
15
-
Recursos da administração interna
FACEB Renda fixa 567.494.213,78 76,23
ADM. INTERNA SEGMENTO DEZ/2010 %
FACEB Imóveis 4.988.645,28 0,67
FACEB Empréstimos 27.669.021,44 3,72
TOTAL - 604.221.450,90 81,16
-TOTAL RECURSOSGARANTIDORES
100 744.486.845,99 100
Global 13,87 0,91 - - - - - - - -
FACEB Renda variável 4.069.570,40 0,55
525.716.225,30 78,10
DEZ/2009 %
5.071.418,67 0,76
26.085.319,14 3,88
556.872.963,11 82,73
673.240.955,37
0 -
Gestão terceirizada
INVESTIMENTO LÍQUIDO TOTAL
GESTOR
Banco do Brasil S.A.
Banco de Brasília S.A.
Icatu Vanguarda Adm. de Recursos Ltda.
VALOR(%) SOBRE
INVESTIMENTO LÍQUIDO
Máxima Asset Management
BNY Mellon Arx Investimentos Ltda.
Meta Asset Management S.A.
BTG Pactual
FIP TAG Dbtrans
FIP Multiner
COIN Valores DTVM
TOTAL ADMINISTRADO POR TERCEIROS
TOTAL ADMINISTRADO INTERNAMENTE
DISPONÍVEL
744.486.845,99
13.806.217,46
1.081.008,88
18.812.437,94
16.303.644,16
12.680.193,02
15.536.710,16
19.269.869,43
13.388.259,78
9.122.730,69
5.360.177,90
137.937.759,00
604.221.450,90
2.581.072,61
100
1,85
0,15
2,53
2,19
1,70
2,09
2,59
1,80
1,23
0,72
18,53
81,16
0,35
OUTRAS EXIGIBILIDADES (253.436,52) -
FIDC Multisetorial BVA Master 4.660.963,86 0,63
Global Capital administradora de recursos
HSBC Bank Brasil S.A.
2.960.959,15
4.954.586,58
0,40
0,67
Investimentos CEBPREV – PLANO CD
Rentabilidades, VaR e enquadramento dos investimentos CEBPREV
Rentabilidades, VaR e enquadramento dos investimentos da CEBPREV
TOTAL
SEGMENTOS
RENTABILIDADE (%) VaR (%)
Renda fixa
ENQUADRAMENTO (%)
NominalReal
atuarialPolítica de
InvestimentosRes. CMN
nº 3792/09
Limites da Política de Investimentos
Inferior SuperiorObjetivoDez/2009 Dez/2010
9,66
9,66
-2,85
-2,85
0
0
1,50
1,50
100
99,97
-
100
-
62
-
90
-
100
Auditoria independente
BDO Aud.Independentes/ HLB Audilink & Cia. Auditores = R$ 199.556,67
Custódia e controladoria
HSBC Bank Brasil S.A. = R$ 156.162,55
Atuário
Vesting Consultoria Atuarial = R$ 52.858,40
Administrador Estatutário Tecnicamente Qualificado - AETQ
Eli Soares Jucá
Diretora Administrativo-Financeira
E-mail: eli@faceb.com.br
Telefone: (61) 3312-0221
TOTAL GERAL DAS DESPESAS DE INVESTIMENTOS 5.714.235,79
Despesas administrativas de investimentos
Pessoal e encargos 2.199.733,74
3.211.207,07
Despesas com administração de recursos em 2010 Em R$
Despesas administrativas 574.664,22
Serviços de terceiros 436.809,11
Outras despesas de investimentos 2.503.028,72
Custódia, controladoria 156.162,55
Investimentos CEBPREV – Plano CD
TOTAL
INVESTIMENTOS%Valor financeiro (R$)
DEZEMBRO/2010
795.713,88 100
RENDA FIXA 795.447,74 99,97
Fundos de renda fixa 795.447,74 99,97
OUTRAS EXIGIBILIDADES (16,48) 0
DISPONÍVEL 282,62 0,03
Disponível - - - - 0,03 - - - -
%Valor financeiro (R$)
DEZEMBRO/2009
570.723,86 100
570.197,69 100
570.197,69 99,91
0 0
526,15 0,09
Mín. Atua. (ano) - 12,85 - - - - - - -
Taxas de Administração 2.346.866,17
18 Relatório Anual FACEB 2010
2.12 – Política de Investimentos
19Relatório Anual FACEB 2010
Taxa mínima atuarial / Índice de referência
PERÍODO DE REFERÊNCIA
01/2010 a 12/2010
Número da ata de aprovação: 130
INDEXADOR
INPC
TAXA DE JUROS
6%
Data da aprovação pelo Conselho Deliberativo: 24/11/2009
Documentação/Responsáveis
Administrador Estatutário Tecnicamente Qualificado
NOME CPF CARGO
José Carlos Silveira Barbosa 266.425.226-72 Diretor Administrativo-Financeiro
Controle de riscos
Risco de mercado Risco de liquidez Risco de contraparte Risco legal Risco operacional Outros
Alocação dos recursos
MÍNIMO MÁXIMO ALVO
62% 100% 70%
0% 50% 20%
0% 8% 1%
0% 15% 4%
0% 20% 5%
0% 0% 0%
SEGMENTO
Renda fixa
Renda variável
Imóveis
Empréstimos e financiamentos
Investimentos estruturados
Investimentos no exterior
Relatório-Resumo de Políticas de InvestimentoEntidade: 00357-FACEB
Plano de Benefícios: 1.993.000.429-PLANO COMPLEMENTAR DE BENEFÍCIOS (PLANO BD)
Exercício: 2010 Data de geração: 21/12/2009 11:52:56
Período de referência: 01/2010 a 12/2010
Utiliza derivativos? Sim
Taxa mínima atuarial / Índice de referência
PERÍODO DE REFERÊNCIA
01/2010 a 12/2010
Número da ata de aprovação: 130
INDEXADOR
INPC
TAXA DE JUROS
6%
Data da aprovação pelo Conselho Deliberativo: 24/11/2009
Documentação/Responsáveis
Administrador Estatutário Tecnicamente Qualificado
Controle de riscos
Risco de mercado Risco de liquidez Risco de contraparte Risco legal Risco operacional Outros
Alocação dos recursos
MÍNIMO MÁXIMO ALVO
62% 100% 90%
0% 50% 0%
0% 8% 0%
0% 15% 10%
0% 0% 0%
0% 0% 0%
SEGMENTO
Renda fixa
Renda variável
Imóveis
Empréstimos e financiamentos
Investimentos estruturados
Investimentos no exterior
Relatório-Resumo de Políticas de InvestimentoEntidade: 00357-FACEB
Plano de Benefícios: 2.006.006.811-PLANO DE BENEFÍCIOS CEBPREV
Exercício: 2010 Data de geração: 05/02/2010 10:14:28
Período de referência: 01/2010 a 12/2010
Utiliza derivativos? Sim
SEGMENTOS
Invest. Estruturados Renda Fixa Renda Variável Emprést. e Financ. Invest. no Exterior Imóveis
NOME CPF CARGO
José Carlos Silveira Barbosa 266.425.226-72 Diretor Administrativo-Financeiro
SEGMENTOS
Invest. Estruturados Renda Fixa Renda Variável Emprést. e Financ. Invest. no Exterior Imóveis
20 Relatório Anual FACEB 2010
2.13 – Resumo/explicação das Políticas de Investimentos
Apresentamos as informações referentes à Política de Investimentos para o Plano Complementar de Benefícios Previdenciais da FACEB e Plano de Benefícios CEBPREV, aprovada pelo Conselho Deliberativo na 130ª Reunião Extraordinária, em 24/11/2009, para o ano de 2010.
Taxa mínima atuarial/ Índice de referênciaÉ a meta atuarial do plano de benefícios (INPC + 6% a.a.).
Administrador Estatutário Tecnicamente Qualificado – AETQÉ o responsável pela administração e investimentos dos ativos da Fundação. Conforme artigo 56 do regulamento anexo à Resolução CMN nº 3.792 do Banco Central do Brasil, toda entidade fechada de previdência complementar deve designar um administrador estatutário tecnicamente qualificado, responsável pela gestão, alocação, supervisão e acompanhamento de seus recursos, bem como pela prestação de informações relativas à aplicação, sem prejuízo da responsabilidade solidária dos demais administradores da Fundação.
Controle de riscosDiz respeito à política de controle de riscos da FACEB.
Risco de mercadoO processo de gerenciamento e de controle do risco de mercado das carteiras dos planos de benefícios da FACEB é feito por intermédio da definição e divulgação do limite de VaR, com confiabilidade de 95%, num intervalo de 21 dias úteis: para renda fixa, 1,5% do valor alocado neste segmento; e para renda variável, 10% do valor alocado num intervalo de 252 dias neste segmento. Adicionalmente ao controle do VaR a FACEB também controla a divergência não planejada em sua carteira, de acordo com os parâmetros estabelecidos pela Superintendência Nacional de Previdência Complementar.
Taxa mínima atuarial / Índice de referência
PERÍODO DE REFERÊNCIA
01/2010 a 12/2010
Número da ata de aprovação: 130
INDEXADOR
INPC
TAXA DE JUROS
6%
Data da aprovação pelo Conselho Deliberativo: 24/11/2009
Documentação/Responsáveis
Administrador Estatutário Tecnicamente Qualificado
SEGMENTO NOME CPF CARGO
Plano de Benefícios José Carlos Silveira Barbosa 266.425.226-72 Diretor Administrativo-Financeiro
Controle de riscos
Risco de mercado Risco de liquidez Risco de contraparte Risco legal Risco operacional Outros
Alocação dos recursos
MÍNIMO MÁXIMO ALVO
62% 100% 70%
0,% 50% 20%
0% 8% 1%
0% 15% 4%
0% 20% 5%
0% 0% 0%
SEGMENTO
Renda fixa
Renda variável
Imóveis
Empréstimos e financiamentos
Investimentos estruturados
Investimentos no exterior
Relatório-Resumo de Políticas de InvestimentoEntidade: 00357-FACEB
Plano de Gestão Administrativa
Exercício: 2010 Data de geração: 21/12/2009 14:22:54
Período de referência: 01/2010 a 12/2010
Utiliza Derivativos? Sim
Observações: como a entidade possui uma estrutura enxuta e focada no controle de riscos, decidiu-se que, ao longo de vigência desta Política, os
princípios sócio-ambientais serão observados sempre que possível, sem adesão a protocolo de regras.
21Relatório Anual FACEB 2010
Risco de liquidezO gerenciamento do risco de liquidez é uma preocupação constante para a Fundação, que, como prudência, mantém um percentual mínimo de seus recursos totais em ativos de liquidez imediata. Com a adoção dessa política, a FACEB elimina a possibilidade de que haja qualquer dificuldade em honrar seus compromissos previdenciais no curto prazo.
Risco de contraparte/ créditoA FACEB controlará o risco de crédito não bancário e o risco de crédito bancário (instituições financeiras) por meio de agências de crédito e respeitando-se os limites da legislação em vigor.
Risco legalA FACEB efetua este controle por intermédio de pareceres jurídicos especializados para os assuntos de caráter mais sensível.
Risco operacionalEm função de seu modelo de gestão – implantado desde 2004 – a Fundação sistematicamente adota ações no sentido de favorecer o alcance de seus resultados empresariais, que em sua grande maioria estão contempladas no escopo da Resolução CGPC nº 13/2004, a qual estabelece princípios, regras e práticas de governança, gestão e controles internos a serem observadas pelas entidades fechadas de previdência complementar.
Risco de exposição em derivativosA FACEB seguirá os limites impostos pela legislação aplicável para operações com derivativos financeiros.
Alocação por segmento e carteirasApresenta a alocação estratégica da Entidade, ou seja, o objetivo de ativos para o ano. Além disso, também podem ser observados os limites de realocação permitidos. Ressaltamos ainda que, conforme as oportunidades de mercado, a Entidade pode realocar os seus recursos de acordo com os limites estabelecidos.
Limite máximo de diversificaçãoSão os limites legais de aplicação para os ativos selecionados, porém a FACEB pode estabelecer limites mais restritivos se achar melhor.
Princípios sócio-ambientaisComo a entidade possui uma estrutura enxuta e focada no controle de riscos, decidiu-se que, ao longo da vigência desta política, os princípios sócio-ambientais serão observados sempre que possível, sem adesão a protocolos de regras.
Quaisquer dúvidas ou para mais esclarecimentos, entrar em contato com a Diretoria Administrativo-Financeira, pelo telefone (61) 3312-0221.
Informamos ainda que as Políticas de Investimentos de 2010 podem ser acessadas pelo site www.faceb.com.br.
RENDA FIXA 62 100
Segmentação/ MandatoLimite
legal (%)
RENDA VARIÁVEL 0 50
OPERAÇÕES COM PARTICIPANTES 0 15
INPC + 6% a.a.
Ibovespa
INPC + 6% a.a.
Limite superior (%)Limite inferior (%)
Limites
100
70
15
INVESTIMENTOS ESTRUTURADOS 0 20- 20
Fundos de Investimento em Participações 0 20
Fundos Imobiliários 0 10
INPC + 6% a.a.
INPC + 6% a.a.
20
10
INVESTIMENTOS NO EXTERIOR - -- 10
IMÓVEIS 0 8INPC + 6% a.a. 8
70
Alocaçãoobjetivo (%)
20
4
5
4
1
-
1
Benchmark
3- DESPESAS ADMINISTRATIVAS
4- COMPOSIÇÃO DO RESULTADO DO EXERCÍCIO
As despesas administrativas realizadas em 2010 totalizaram o montante de R$ 10.327 mil; a variação entre as despesas orçadas e as despesas realizadas para o exercício de 2010 registrou 2,5%, conforme demonstrado no quadro a seguir:
O Plano BD totalizou um superávit técnico acumulado de R$ 2.118 mil, e no exercício de 2010 um déficit técnico de R$ 1.379 mil, impactado por ajustes e correções relativos aos exercícios de 2008 e 2009.
O Plano CEBPREV (CD) não apresenta superávit ou déficit, uma vez que todos os valores que ingressam no Plano, seja a título de contribuição ou a título de rentabilidade, são integralmente direcionados para constituição de provisões matemáticas e fundos, mantendo desta forma uma equalização constante entre ativos e passivos.
Despesas administrativas do exercício de 2010 (R$ Mil)
GASTOS (DESPESAS)
GESTÃO PREVIDENCIAL
Pessoal/ encargos
Treinamentos/ congressos/ seminários
Viagens e estadias
Serviços de terceiros
Despesas gerais
Depreciações e amoartizações
GESTÃO DOS INVESTIMENTOS
Pessoal/ encargos
Treinamentos/ congressos/ seminários
Viagens e estadias
Serviços de terceiros
Realizado 2010 Variação (%)
2,50
0,02
-
-
-
-
-
-
4,71
-
-
-
-
10.327
2.557
1.249
18
11
809
453
17
3.367
2.200
15
24
703
Descrição Orçado 2010
10.592
2.557
1.242
10
19
802
463
21
3.534
2.160
15
30
761
22 Relatório Anual FACEB 2010
Despesas gerais
Depreciação e amortizações
-
-
398
27
536
32
GESTÃO ASSISTENCIAL
Pessoal/ encargos
Treinamentos/ congressos/ seminários
Viagens e estadias
Serviços de terceiros
2,18
-
-
-
-
4.403
2.351
13
20
1.029
4.501
2.317
17
34
1.022
Despesas gerais
Depreciação e amortizações
-
-
959
31
1.074
37
O quadro a seguir demonstra a composição do resultado de 2010, comparativamente ao exercício de 2009.
4.1- Reservas
4.1.1- Plano Complementar de Benefícios Previdenciais da FACEB
Em dezembro de 2010 as provisões matemáticas foram avaliadas em R$ 743.000 mil, sendo R$ 472.323 mil para benefícios concedidos e R$ 381.797 mil para benefícios a conceder. As provisões matemáticas a constituir, em sua maioria objeto do Contrato de Parcelamento nº 083/2001 - CEB/ FACEB e seus aditivos, assinado em 27/12/2001, apresentaram em 31/12/2010 saldo de R$ 111.120 mil.
O quadro a seguir retrata a situação das reservas em R$ mil:
4.1.2- Plano CEBPREV
A provisão matemática do Plano CEBPREV, que teve inicio em agosto de 2007, apresentou saldo em dezembro de 2010 de R$ 708 mil, relativo a benefícios a conceder, conforme quadro a seguir:
Demonstração das obrigações atuariais do plano de benefícios
EXERCÍCIO 2010
405.871472.323
383.939381.797
(363)(374)(-) Participantes
DESCRIÇÃO
Benefício definido
EXERCÍCIO 2009
Benefício definido
668.801743.0001. PROVISÕES MATEMÁTICAS
405.871472.3231.1. BENEFÍCIOS CONCEDIDOS
383.939381.7971.2. BENEFÍCIO A CONCEDER
(121.009)(111.120)1.3. (-) PROVISÕES MATEMÁTICAS A CONSTITUIR
(121.009)(111.120)(-) Serviço passado
23Relatório Anual FACEB 2010
DESCRIÇÃO EXERCÍCIO 2010 EXERCÍCIO 2009
1. ADIÇÕES 115.408 128.160
Benefícios( - ) (38.504) (32.965)
3. ACRÉSCIMO / DECRÉSCIMO (1+2) 72.819 91.295
Provisões matemáticas(+/-) 74.198 57.163
RESULTADO ACUMULADO(=) 2.118 3.497
Fundos previdenciais(+/-) - (2.195)
Custeio administrativo( - ) (4.085) (3.900)
Plano Complementar de Benefícios Previdenciais da FACEB (R$ Mil)
Contribuições(+) 41.353 39.311
Resultado positivo dos investimentos - Gestão Previdencial(+) 73.905 88.616
Reversão de contingências - Gestão Previdencial(+) 150 233
2. DESTINAÇÕES (42.589) (36.865)
Superávit (déficit) técnico do exercício(+/-) (1.379) 36.327
(120.646)(110.746)(-) Patrocinador(es)
Demonstrativo das obrigações atuariais do plano de benefícios
EXERCÍCIO 2010
317378Saldo de contas - parcela participantes
DESCRIÇÃO EXERCÍCIO 2009
5827081. PROVISÕES MATEMÁTICAS
5827081.1. BENEFÍCIOS A CONCEDER
582708Contribuição definida
265330Saldo de contas - parcela patrocinador(es) / instituidor(es)
5- Administração dos Planos Assistenciais
6- Mensagem da Diretoria
Os planos de saúde destinados aos empregados das empresas do grupo CEB, administrados pela FACEB (Plano de Saúde da CEB e CEB Saúde), apresentaram em 2010 o custo de R$ 22.718 mil, representado um decréscimo de (8,36%) em relação aos custos verificados em 2009, de R$ 24.788 mil.
A FACEB, preocupada com elevado crescimento das despesas médicas hospitalares nos últimos exercícios, está adquirindo órteses, próteses, materiais para cirurgia por vídeo, materiais especiais e demais materiais não constantes na Revista SIMPRO diretamente dos respectivos fornecedores/fabricantes.
Promovemos pesquisa de preços (cotação) e negociação com fornecedores, visando otimizar a compra ou negociação de Órteses, Próteses e Materiais Especiais (OPME) com os hospitais, atingindo o objetivo na redução de custos para o Plano de Saúde, e economizando 43% para a patrocinadora CEB e beneficiários do Plano.
Outra medida adotada pela FACEB para contenção do custo assistencial foi de não conceder reajuste nos valores do Coeficiente de Honorários – CH e da Unidade de Serviço – US para os hospitais, clínicas e laboratórios da rede credenciada, durante o ano de 2010, sendo prorrogadas eventuais atualizações de preços para 2011, mediante negociação entre as partes.
O detalhamento sobre os Planos Assistenciais da CEB está disposto no Relatório de Administração exigido pela Agência Nacional de Saúde Suplementar – ANS, disponível no site www.faceb.com.br.
A FACEB, apesar da conjuntura econômica, social e política em que está inserida, e consciente do seu papel e do compromisso com o futuro de seus participantes, tem envidado esforços para garantir o seu equilíbrio econômico-financeiro e o de seus planos de benefícios, e, principalmente, assegurar o compromisso de uma aposentadoria digna e com qualidade de vida dos seus participantes.
Para atender e manter este contexto, em 2010 realizou-se um trabalho de excelência na FACEB, pautado por princípios éticos, visando alcançar os melhores resultados e contribuir para a sustentabilidade da Fundação, bem como inserir no processo decisório e na cultura organizacional a importância de visão futurista para garantir um legado próspero aos seus participantes.
A criação e estruturação da Superintendência Nacional de Previdência Complementar - Previc em 2010, em substituição à
24 Relatório Anual FACEB 2010
Despesas Assistenciais do Exercício de 2010 (R$ mil)
3,67
TOTAL 2010
835
10,002.272
1,18269
16,483.744
8,371.901
9,152.078
1,97448
0,2966
11,672.648
1,30296
0,1535
0,2658
2,26514
10022.719TOTAL
DESPESAS
Consultas médicas
Exames
Outros atendimentos ambulatoriais
Demais despesas assistenciais
Demais despesas odontológicas
Exames (internação)
Terapias (internação)
Materiais médicos (internação)
Medicamentos (internação)
Outras despesas operacionais
(-) Recuperação de eventos
Despesas com internação (reembolso)
Honorários médicos (reembolso)
%
Terapias
Honorários médicos (internação)
Despesas com internação
16,633.777Despesas administrativas
0,0819Terapias (reembolso)
2.610
1.936
(790)
11,50
8,52
-3,48
Secretaria de Previdência Complementar - SPC, com a finalidade de fiscalizar e supervisionar os fundos de pensão e aprovar estatutos e convênios, representou um aumento da estabilidade do setor e um grande marco para o sistema por ser mais uma demonstração de reconhecimento da importância dos fundos por parte do governo.
Pode-se afirmar que a criação dessa autarquia foi um grande “divisor de águas” para as Entidades Fechadas de Previdência Complementar - EFPCs, trazendo mais segurança para os participantes de fundos de pensão e, consequentemente, melhor definição de diretrizes e rumos para as fundações. Isso demandou-nos esforços para acompanhar e adequar aos avanços na regulamentação, adaptação às regras de fiscalização e supervisão, em especial aos princípios da governança corporativa, da Supervisão Baseada em Risco – SBR e da educação previdenciária e financeira, bem como às tendências econômicas e sócio-ambientais. Assim, para o aperfeiçoamento a estas imposições e legislação atuais e futuras, a FACEB terá que rever e instrumentalizar o seu negócio e em especial as suas políticas e práticas para garantir sustentação às novas soluções.
Nesse contexto e por meio da nossa missão - ampliar o grau de confiança e segurança dos seus participantes em relação às perspectivas de manutenção e aprimoramento do seu padrão de qualidade de vida, com responsabilidade social - procurou-se traduzir os nossos princípios éticos para fazer um trabalho consciente nas diversas linhas de ação da FACEB, comprometido com iniciativas relacionadas à transparência, boa governança e sustentabilidade.
Pela confiança em nosso trabalho, agradecemos às patrocinadoras, aos conselheiros, aos participantes ativos e assistidos, colaboradores e àqueles que, de alguma forma, colaboraram no cumprimento das ações, metas e resultados da FACEB no exercício de 2010.
25Relatório Anual FACEB 2010
CONSELHO DELIBERATIVO - composição atual
CONSELHO DELIBERATIVO – composição anterior
CONSELHO FISCAL - composição atual
CONSELHO FISCAL – composição anterior
DIRETORIA EXECUTIVA - Em 2010 a composição da Diretoria Executiva passou por alterações, conforme abaixo:
Marcus Sérgio Fontana (presidente) - de 08/2010 a 08/2012 César Augusto Schneider - de 08/2010 a 08/2012Murilo Bouzada de Barros - de 08/2010 a 08/2012Jeová Pereira de Oliveira - de 08/2010 a 08/2014Maria Estér da Costa Campos - de 08/2010 a 08/2014Naor Alves de Paula Filho - de 08/2010 a 08/2014
Marcus Sérgio Fontana (presidente) - de 08/2008 a 08/2010César Augusto Schneider (vice-presidente) - de 08/2008 a 08/2010Murilo Bouzada de Barros - de 08/2008 a 08/2010Claudio Santos Nascimento de 08/2006 a 08/2010João Carlos Dias Ferreira de 08/2006 a 08/2010Luiz Carlos Cardoso Viana de 08/2006 a 08/2010
Claudio Santos Nascimento (presidente) de 08/2010 a 08/2014Alcino Pereira Costa - de 08/2010 a 08/2014Lindomar Leite de Matos de 08/2010 a 08/2012Rildo Marley Tavares da Silva - de 08/2010 a 08/2012
Eli Soares Jucá de 08/2008 a 03/2010Lindomar Leite de Matos de 08/2008 a 08/2010 Cláudio Pereira dos Santos de 08/2006 a 08/2010Caubi Pereira de Santana de 08/2006 a 08/2010
Presidente Maria Regina Ramos Figueira a partir de 28/05/2010Eliene Muniz de Matos Navarro de 12/03/2010 a 27/05/2010Maria Estér da Costa Campos de 12/02/2010 a 11/03/2010Haroaldo Brasil de Carvalho de 21/01/2009 a 11/02/2010
Diretor Administrativo-Financeiro Eli Soares Jucá a partir de 12/03/2010José Carlos Silveira Barbosa de 24/01/2007 a 11/03/2010
Diretor de Benefícios João Carlos Dias Ferreira a partir de 13/08/2010Maria Estér da Costa Campos de 13/05/2008 a 03/08/2010
---
-
-
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36 Relatório Anual FACEB 2010
ÓRGÃOS ESTATUTÁRIOS EM 2010
37Relatório Anual FACEB 2010
DIRETORIA EXECUTIVA DA FACEB EM 31/12/2010
Maria Regina Ramos Figueira – presidente
Eli Soares Jucá – diretora Administrativo-Financeira
João Carlos Dias Ferreira – diretor de Benefícios
Graduada em Administração de Empresas, é pós-graduada em Gestão de Qualidade em Serviços e tem curso de extensão em Gestão Empresarial. Foi chefe do Depar tamento de Suprimentos do Metrô/DF e conselheira suplente do presidente do Conselho Fiscal da FACEB. Na CEB Holding e CEB Distribuição foi chefe de gabinete, consultora executiva, superintendente de suprimentos, gerente de divisão e de diversas seções.
É graduada em Ciências Contábeis, com pós-graduação em Administração Financeira. Possui experiência de 24 anos em atuação efetiva na área de contabilidade. Na CEB Holding foi assessora da Diretoria e contadora. Na CEB Distribuição foi superintendente financeira e contadora – cargo que ocupou também na Companhia Energética. Na UniDF foi professora da cadeira de Contabilidade Comercial e Estágio Final em Contabilidade Comercial de 1993 a 2004. Atuou como Conselheira Fiscal da FACEB de 08/2008 a 03/2010.
Graduado em Direito e Filosofia, ingressou na CEB em 1998. Foi dirigente do Stiu-DF de 2003 a agosto de 2010, sempre atuando na Secretaria de Assuntos Jurídicos e Trabalhistas. Em 2006 foi eleito pelos participantes ao cargo de membro titular do Conselho Deliberativo da FACEB. No exercício desse mandato fez vários cursos de formação na área de previdência pública e complementar; participou de seminários e congressos de fundos de pensão e de participantes.
A FACEB conta também com um quadro funcional composto por 43 empregados, com o apoio de consultorias especializadas independentes nas áreas de risco, quais sejam: investimento, atuária, auditoria contábil e auditorias médicas. Os empregados estão distribuídos em treze áreas, conforme arquitetura organizacional aprovada na 156ª Reunião Extraordinária do Conselho Deliberativo, realizada em 30/07/2009.
EXPEDIENTE
Editor responsávelProjeto gráfico
Diagramação
Kleber Rocir Resende MTB - nº 5955 / MGMundo Z Propaganda e MarketingJosé Euzébio Neto Júnior
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