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Auditoria Interna - AUD
Missão1
Contribuir, de forma independente, para o aperfeiçoamento do controle
interno implantado na ANAC, agregando valor às práticas
administrativas, particularmente as relacionadas à gerência de risco, e
contribuindo para o cumprimento da missão institucional com maior
eficiência.
1 Instrução Normativa nº 25, de 7 de julho de 2009.
CHEFE DA UNIDADE
Cosme Leandro do Patrocínio
Auditor-Chefe
AUDITORES
Ângela Parreira Borges
Arthur Assumpção
David Queiroz Pinto Júnior
Eduardo Henrique Teles
Leonardo Sausmikat Bitencourt
Keila Rocha Jerônimo Leite Barbosa
Marta Pereira de Farias
Márcia Maria de Aguiar Vieira Ayres
Rosineide Simões de Lima
Sirleide Aires Tavares
Endereço:
Setor Comercial Sul – Quadra 9 – Lote C
Edifício Parque Cidade Corporate – Torre “A” - 6º andar
Cep: 70.308-200
Telefone: 3314.4147
E-mail: auditoria@anac.gov.br
APRESENTAÇÃO
A Auditoria Interna da ANAC atua sob a orientação normativa da
Controladoria-Geral da União e a supervisão técnica da Secretaria de Controle Interno da
Presidência da República (Ciset/PR), conforme previsto no Decreto nº 3.591/2000,
alterado pelo Decreto nº 4.304/2002, sem, contudo, descuidar do acompanhamento das
práticas recomendadas pelo Institute of Internal Auditors (IIA) e pelo Conselho Federal
de Contabilidade no Brasil, conforme art.6º da Instrução Normativa ANAC nº 25, de 7
de julho de 2009.
A Instrução Normativa nº 24, de 17 de novembro de 2015, da
Controladoria-Geral da União, estabelece que, anualmente, os resultados dos trabalhos de
auditoria interna sejam apresentados por meio do Relatório Anual de Atividades de
Auditoria Interna - RAINT, que conterá o relato sobre as atividades desenvolvidas, em
função das ações planejadas constantes do Plano Anual de Atividades da Auditoria
Interna - PAINT do exercício anterior.
Em cumprimento à norma, foi elaborado o Relatório Anual de
Atividades de Auditoria Interna - RAINT da Agência Nacional de Aviação Civil –
ANAC, referente ao exercício de 2015, o qual destaca a realização das seguintes ações ao
longo do ano:
a) o cumprimento parcial do PAINT/2015 avaliado pela CISET/PR,
conforme Nota Técnica nº 76/2014 COAUD-CISET-SG-PR, de
19/11/2014, e aprovado pela Diretoria Colegiada da ANAC, de acordo
com o Voto que compõe o processo nº 00058.024050/2014-21;
b) o acompanhamento das providências adotadas pelas unidades da ANAC
face às recomendações efetuadas por meio dos relatórios de auditoria
emitidos nos exercícios de 2011 a 2015;
c) o acompanhamento das solicitações/recomendações dos órgãos externos
de controle;
d) a formação e o aprimoramento de servidores lotados na Auditoria Interna
com a participação em cursos e eventos, que resultou em 1.298 horas de
treinamento, conforme demonstrado no Anexo II.
Nesse sentido, seguem os quadros com o quantitativo das auditorias
previstas e realizadas, bem como das demandas atendidas dos órgãos externos de controle
em 2015:
Quantitativo de auditorias realizadas
Fonte: Rede ANAC/Auditoria
Quantitativo de demandas atendidas dos órgãos externos de controle
Do total de demandas recebidas pelo Tribunal de Contas da União – TCU,
vale ressaltar que 7 referem-se a Acórdãos, sendo 4 com determinações e 3 com
recomendações, conforme abaixo:
Acórdãos do TCU proferidos no exercício de 2015
Acórdão Assunto da Demanda Deliberação
785/2015-
TCU-Plenário
Notificação TCU – Regras de contratação de passagens
aéreas nacionais e internacionais pela Administração
Pública Federal. Notifica a ANAC do Acórdão 785/2015-
TCU-Plenário, que trata de Monitoramento dos itens 9.5
e 9.8 do Acórdão 1.973/2013-TCU-Plenário.
Determinação
1215/2015-
TCU-Plenário
Encaminha o Acórdão 1215/2015-TCU-Plenário sobre
arrecadação de multas administrativas aplicadas pelas
Agências Reguladoras e outros órgãos e entidades
federais com atribuições de fiscalização e controle, com
origem no Acórdão 1817/2010-Plenário.
Determinação
1740/2015-
TCU-Plenarío
Monitoramento de determinações e recomendações
expedidas no âmbito do Acórdão 1.449/2012-Plenário
sobre o controle migratório e aduaneiro.
Determinação
Descrição Previsto Realizado
Objetos
Objetos auditáveis – PAINT/2015 10 8
Objetos não programados e auditados - -
Total de Objetos 10 8
Relatórios Emitidos
Auditoria na área meio 5 3
Auditoria na área fim 5 5
Auditoria de TI - -
Total de Relatórios Emitidos 10 8
Demandas TCU CISET
Auditorias 1 -
Diligências 9 -
Comunicações 17 1
Pedidos de Informações/Requisições 2 3
TOTAL: 29 4
Acórdão Assunto da Demanda Deliberação
1176/2015-
TCU-Plenário
Representação formulada pela Sefip/TCU sobre a falta de
uniformização na aplicação da legislação que dispõe
sobre o cálculo dos proventos de aposentadoria dos
servidores efetivos pela média das maiores
remunerações.
Determinação
240/2015-
TCU-Plenário
Encaminha o Acórdão 240/2015-TCU-Plenário, de
11.2.2015, sobre fiscalização no sistema de governança
da regulação dos setores de energia, comunicações e
transporte, por meio de suas respectivas agências
reguladoras.
Recomendação
736/2015-
TCU-Plenário
Acompanhamento do processo de concessão dos
aeroportos internacionais de Guarulhos/SP, Campinas/SP
e Brasília/DF. Encaminha Acórdão 736/2015-TCU.
Recomendação
2210/2015-
TCU-Plenário
Encaminha cópia do Acórdão 2210/2015-TCU-Plenário,
que trata de auditoria operacional referente à qualidade
de serviços nos aeroportos brasileiros, que teve por
objetivo avaliar procedimentos adotados pela ANAC,
SAC/PR e Infraero.
Recomendação
Em relação à Ciset/PR, foi acompanhado, em 2015, o cumprimento do
Plano de Providências Permanente – PPP, oriundo da última Auditoria Anual de Contas
realizada na Agência, referente ao exercício de 2013, por meio do Sistema de Execução
e Monitoramento das Ações de Controle – SEMAC.
A seguir apresentamos o RAINT/2015, na forma prevista pela Instrução
Normativa nº 24, de 17/11/2015, da Controladoria-Geral da União.
Brasília, 29 de fevereiro de 2016.
COSME LEANDRO DO PATROCÍNIO
Auditor-Chefe
RELATÓRIO ANUAL DE ATIVIDADES DE
AUDITORIA INTERNA - RAINT/2015
Conteúdo
I - DESCRIÇÃO DOS TRABALHOS DE AUDITORIA INTERNA REALIZADOS
DE ACORDO COM O PAINT ..................................................................................... 7
II – ANÁLISE CONSOLIDADA ACERCA DO NÍVEL DE MATURAÇÃO DOS
CONTROLES INTERNOS DA ANAC ........................................................................ 8
1. Ambiente de controle ...................................................................................................................... 8 2. Avaliação de riscos ........................................................................................................................ 11 3. Atividades de Controle .................................................................................................................. 11 4. Informação e comunicação ............................................................................................................ 12 5. Monitoramento .............................................................................................................................. 13
III – RELAÇÃO DOS TRABALHOS DE AUDITORIA PREVISTOS NO PAINT
NÃO REALIZADOS OU NÃO CONCLUÍDOS COM JUSTIFICATIVAS .......... 13
IV – DESCRIÇÃO DOS FATOS RELEVANTES QUE IMPACTARAM
POSITIVA OU NEGATIVAMENTE NOS RECURSOS E NA ORGANIZAÇÃO
DA AUDITORIA INTERNA E NA REALIZAÇÃO DAS AUDITORIAS ............ 15
1. Atividades Internas da AUD – Grupos de Trabalho ...................................................................... 15 1.1 Propostas e produtos implementados ............................................................................................ 15
1.2 Propostas e produtos não implementados ..................................................................................... 16
1.3 Propostas e produtos cuja implementação foi adiada ................................................................... 16
2. Atividades Internas da AUD – Mapeamento de Processos ........................................................... 17 3. Nomeação do Chefe da Auditoria Interna ..................................................................................... 17 4. Revisão e alteração do cadastro de processos/objetos auditáveis .................................................. 17
V – DESCRIÇÃO DAS AÇÕES DE CAPACITAÇÃO REALIZADAS ................. 19
VI – QUANTIDADE DE RECOMENDAÇÕES EMITIDAS E IMPLEMENTADAS
EM 2015, VINCENDAS E NÃO IMPLEMENTADAS NA DATA DE
ELABORAÇÃO DO RAINT ....................................................................................... 19
VII – DESCRIÇÃO DOS BENEFÍCIOS DECORRENTES DA ATUAÇÃO DA
UNIDADE DE AUDITORIA INTERNA EM 2015 ................................................... 19
ANEXO I – SUMÁRIO DAS AUDITORIAS REALIZADAS EM 2015 .....................
ANEXO II – TREINAMENTOS REALIZADOS - 2015 ..............................................
ANEXO III – RECOMENDAÇÕES DA AUDITORIA INTERNA – 2015 ................
7
I - DESCRIÇÃO DOS TRABALHOS DE AUDITORIA INTERNA REALIZADOS
DE ACORDO COM O PAINT
De acordo com o Anexo I do PAINT/2015, aprovado pela CISET/PR e
pela Diretoria da ANAC, foram previstos trabalhos de auditoria em dez
processos/objetos, sendo cinco na área meio e cinco na área finalística da Agência.
Os processos/objetos foram selecionados a partir dos seguintes critérios:
a) auditar 100% dos processos/objetos obrigatórios, ou seja, aqueles
decorrentes do que determina os incisos IV, V e VI do art. 7º da IN
SFC/CGU nº 01/2007, no total de 4 (quatro) da área meio;
b) eleger e auditar 6 (seis) processos/objetos, considerando os que
apresentaram, percentualmente, maior risco.
Contudo, ressalta-se que dos processos/objetos previstos no PAINT/2015
dois não foram realizados, quais sejam: Gerir o desempenho institucional; e Acordos e
Convênios.
Assim, os trabalhos de auditoria realizados no exercício de 2015 tiveram
por base os processos selecionados para o PAINT/2015, conforme segue:
Quadro 1 - Auditorias realizadas no exercício de 2015
Relatórios Processos/Objetos Auditáveis Unidades
Auditadas
2015/001
Gerenciamento e acompanhamento dos dados
estatísticos relativos ao mercado de transporte
aéreo público
GEAC/SRE
2015/002 Elaborar Proposta do Programa Anual de Inspeção
Aeroportuária Periódica – PAIA GFIS/SIA
2015/003
Supervisionar o cumprimento do Padrão
Operacional dos Operadores sob o RBAC 91,
133, 135 E 137
GOAG/SPO
2015/004 Realizar Operação Especial de Serviços Aéreos GEOP/GGAF
2015/005 Realizar Concurso de Remoção Interna GTRQ/SGP
2015/006 Supervisionar o Operador Aéreo na Área de
Aeronavegabilidade GAEM/SAR
2015/007 Realizar pagamento de servidor, aposentado,
beneficiários de pensão e estagiários GAPE/SGP
2015/008 Licitações e Contratos GLOG/SAF Fonte: Rede ANAC/Auditoria
No Anexo I consta o sumário das 8 auditorias realizadas no exercício de
2015.
8
II – ANÁLISE CONSOLIDADA ACERCA DO NÍVEL DE MATURAÇÃO DOS
CONTROLES INTERNOS DA ANAC
Nos trabalhos executados em 2015, foram avaliados os controles internos
administrativos, com vistas a opinar sobre a sua adequação às normas.
Assim, considerando os componentes do modelo conceitual de controle
interno do COSO, bem como os procedimentos e as técnicas utilizadas pela Auditoria, foi
possível constatar o seguinte:
1. Ambiente de controle
A Resolução n° 110, de 15 de setembro de 2009, que altera o Regimento
Interno da ANAC, define a estrutura organizacional, as competências e as atribuições da
Diretoria, do Diretor-Presidente, dos Órgãos de Assessoramento e Apoio e das
Superintendências para o exercício de suas atividades. Em complemento, de acordo com
o referido Regimento, existe a prática de publicação de portarias de delegação de
competências.
De modo geral, a execução dos processos está amparada por normas
internas e externas, tal como leis, regimento interno, portarias de delegação,
regulamentos, resoluções, bem como por manuais de procedimentos e rotinas que, por
vezes, carecem de atualizações ou ajustes.
Com relação às políticas e práticas de recursos humanos, a Instrução
Normativa nº 32, de 25 de novembro de 2009, estabelece a política de capacitação e
desenvolvimento dos servidores da Agência Nacional de Aviação Civil ou que nela
tenham exercício, indicando três instrumentos: I - plano anual de capacitação; II -
relatório de execução do plano anual de capacitação; e III - sistema de gestão por
competência.
Porém, dos três instrumentos da política de capacitação apenas os dois
primeiros estão implementados, haja vista que o sistema de gestão de competência ainda
está em desenvolvimento, seguindo o mapeamento de processos da ANAC. A ausência
deste poderá impactar nas atividades, uma vez que o plano anual de capacitação poderá
não contemplar de forma plena as necessidades da Agência.
Verificamos, ainda, que a quantidade de horas de capacitação realizadas
atende ao disposto na IN 32/2009 art. 8º, I. No entanto, cabe observar que os treinamentos
realizados nem sempre estão vinculados diretamente às atividades desenvolvidas pelos
servidores, muito embora tenham relação com áreas de conhecimento que agregam valor
aos processos de trabalho da Agência.
Compete à Superintendência de Gestão de Pessoas (SGP) propor ao
Diretor-Presidente as políticas e diretrizes de pessoal e elaborar estudos sobre a força de
9
trabalho para fins de formulação da Política de Gestão de Pessoas. Porém, ainda não
houve, de forma institucional, a realização de estudo para dimensionar a lotação ideal das
áreas da ANAC. Conforme informado pela SGP, isso será possível após o mapeamento
dos processos da Agência.
Por outro lado, em 2014, a Superintendência de Gestão de Pessoas (SGP)
realizou um diagnóstico na Agência com o objetivo de conhecer a percepção global dos
colaboradores da Agência em relação aos fatores estruturantes de Qualidade de Vida no
Trabalho (QVT), ao conceito coletivo de QVT e às principais fontes de bem-estar e de
mal-estar no trabalho.
O diagnóstico ocorreu sob a supervisão e orientação de equipe acadêmica
da Consultoria contratada, no qual foi aplicado o Inventário de Avaliação de QVT, um
instrumento científico de pesquisa de natureza quantitativa (questões fechadas) e
qualitativa (questões abertas), que permitiu conhecer o que pensam os participantes da
pesquisa sobre Qualidade de Vida no Trabalho na Agência.
Os resultados deste diagnóstico subsidiaram a construção da Política e do
Programa de QVT para a ANAC, publicados no dia 04/02/2016, no Boletim de Pessoal e
Serviço (BPS).
As principais ações realizadas, em 2015, no âmbito do Programa de
Qualidade de Vida no Trabalho, foram: campanhas sociais (de agasalho e de brinquedos
e livros infantis); campanha de vacinação contra gripe; evento em comemoração ao dia
do Servidor Público; realização do mapeamento de processos de negócios; substituição
parcial dos desktops; gravação e divulgação da reunião de Diretoria; e reformulação da
intranet.
Quanto à integridade e aos valores éticos, verifica-se que não foi instituído
um código de ética específico para a ANAC. Os parâmetros éticos observados são os do
servidor público federal, que são de observância obrigatória.
Há uma Comissão de Ética instituída e designada, respectivamente, pela
Resolução/ANAC/29/2008 e Portaria/ANAC 301/2014. A Resolução incumbe à
Comissão de Ética as atividades de atuar como instância consultiva de dirigentes e
servidores no âmbito de seu respectivo órgão ou entidade; aplicar o Código de Ética
Profissional da Agência ou do Servidor Público Civil do Poder Executivo Federal,
aprovado pelo Decreto 1.171, de 1994, dirimir dúvidas a respeito da interpretação de suas
normas e deliberar sobre casos omissos; apurar, mediante denúncia ou de ofício, conduta
em desacordo com as normas éticas pertinentes; recomendar, acompanhar e avaliar, no
âmbito do órgão ou entidade a que estiver vinculada, o desenvolvimento de ações
objetivando a disseminação, capacitação e treinamento sobre as normas de ética e
disciplina; dentre outras.
Assim, visando uma atuação mais efetiva, a Comissão de Ética informou
que está elaborando manual e regimento interno próprios e solicitou espaço físico para
realização de suas atividades, reuniões e guarda de documentos e processos.
10
Nos casos de desvios de conduta profissional, a Corregedoria da Agência,
com base no art. 23, inciso IV, do Regimento Interno, instaura de ofício ou por
determinação superior, sindicâncias e processos administrativos disciplinares
relativamente aos servidores, submetendo-os à decisão do Diretor-Presidente.
Além disso, foi instituído Grupo de Trabalho formado por representantes
da Corregedoria, da SGP, da Comissão de Ética e da Ouvidoria, para a futura
implementação de um Protocolo de Gestão de Conflitos de Pessoal (PGCP) na ANAC,
por meio da Portaria nº 2.712, de 9 de outubro de 2015. Esse grupo busca, sob a ótica do
referido protocolo, identificar divergências e incompatibilidades que possam desencadear
conflitos entre o pessoal da Agência. A sua principal finalidade é de dar tratamento
institucional e a contento de tais problemáticas dentro das próprias áreas envolvidas. Essa
ação visa resolver da maneira mais amigável possível todo conflito que não tenha natureza
exclusivamente disciplinar ou ética.
Ao fim do período do GT, será apresentado um relatório propositivo, com
informações detalhadas sobre todos os casos submetidos ao PGCP, com seus respectivos
resultados e, assim, será proposta a melhor forma de institucionalizar o Protocolo de
Gestão de Conflitos de Pessoal na ANAC.
Com a finalidade de modernizar a instituição para responder com maior
efetividade aos desafios do crescimento do setor de aviação civil, foi aprovado o
Programa de Fortalecimento Institucional (PFI) pela Diretoria da Agência, por meio da
IN nº. 66, de 13 de novembro de 2012.
As diretrizes do referido programa se traduzem na busca pelo
aprimoramento contínuo dos processos organizacionais por meio de bases estruturantes.
São elas: Reforço da Gestão Estratégica, Fortalecimento da Área Corporativa, Integração
das Iniciativas das Unidades Organizacionais, Aprimoramento das Metodologias de
Gestão, Incremento na Qualidade dos Serviços, Uso Intensivo de Tecnologia da
Informação e Valorização de Recursos Humanos.
Em 2015, a Agência promoveu diversas ações de forma a avançar em seu
Programa de Fortalecimento Institucional, quais sejam:
Uma nova estrutura organizacional da ANAC foi aprovada na Reunião Administrativa
da Diretoria realizada em 17 de março de 2015, com vistas à adequação da Agência
para execução de atividades relacionadas à gestão da exploração de infraestrutura
aeroportuária e à organização e tratamento das informações coletadas e geradas pela
ANAC. Além da criação da SRA e da ASIPAER (oriunda da transformação da extinta
Gerência-Geral de Análise e Pesquisa em Segurança Operacional – GGAP), foram
aprovadas adequações nas estruturas da SIA, da SRE – que passou a ser denominada
Superintendência de Acompanhamento de Serviços Aéreos (SAS) – e da SPI, onde foi
criada a Gerência de Informação e Análise Estratégica – GIAE.
As mudanças contemplaram ainda o alinhamento das competências da Diretoria e de
unidades organizacionais ao novo Programa de Segurança Operacional Específico
(PSOE) da ANAC e ajustes de competências da SAF. Por fim, também foram
11
realizados alguns ajustes em cargos comissionados da GGAF, SAF, Auditoria Interna
e ASCOM, além de adequação no dimensionamento das assessorias das Diretorias. A
nova estrutura entrou em vigor em julho de 2015.
No mês de novembro, o Escritório de Processos da ANAC (ESPROC/SPI) concluiu o
mapeamento dos Processos de Negócio da ANAC, identificando os processos
necessários para entregar os produtos finais de cada uma das unidades da Agência,
sejam eles para clientes internos (processos de suporte e gerenciais) ou clientes
externos (processos finalísticos). Foram identificados 204 processos de negócio e mais
de 2.400 processos de trabalho ao todo, em mais de 100 reuniões realizadas com cada
área organizacional da Agência.
No segundo semestre de 2015, foi discutida a revisão da Agenda Regulatória 2015
2016 da ANAC. O processo foi encaminhado à deliberação da Diretoria no final do
mês de dezembro e a revisão foi publicada em janeiro de 2016 (Portaria nº 160, de 26
de janeiro de 2016).
Ao longo de 2015, foi discutido no âmbito da Agência a formalização de uma carteira
de indicadores e projetos estratégicos, alinhado ao Plano estratégico 2015-2019. Essas
discussões resultaram na publicação do conjunto de indicadores estratégicos (Portaria
Nº 98, de 19 de Janeiro de 2016) e da nova carteira de projetos estratégicos (Portaria
Nº 99, de 19 de Janeiro de 2016.).
2. Avaliação de riscos
O modelo de gestão corporativa de riscos ainda não foi definido na
Agência. No entanto, está prevista no Planejamento Estratégico 2015/2019 iniciativa
estratégica para o aprimoramento da gestão corporativa de riscos voltada à execução da
estratégia, ligada ao objetivo estratégico de “Aprimorar o processo decisório e
desenvolver a inteligência organizacional”.
A estratégia supracitada possui três iniciativas, a saber: estruturar o
processo de gestão corporativa de riscos; instituir sistema de gestão corporativa de riscos;
e otimizar o Programa de Segurança Operacional Específico da ANAC (PSOE-ANAC).
3. Atividades de Controle
Dentre os principais controles adotados para assegurar o cumprimento dos
objetivos da Agência, destacamos: as ações estabelecidas em normativos que regem as
atividades (legislação federal, regulamentos, instruções normativas e portarias); as rotinas
descritas em manuais; a utilização de sistemas informatizados; e a observância ao
princípio da segregação de funções. Porém, foi possível perceber que esses mecanismos
de controle carecem de melhorias.
Ressalta-se que algumas unidades ainda não possuem manuais de
procedimentos e rotinas (MPR). No entanto, há previsão de criação desses após o
12
mapeamento de processos que está sendo realizado pela Superintendência de
Planejamento Institucional (SPI) e pelas Áreas Locais de Gestão de Processos (ALGP).
Os sistemas informatizados que apoiam os processos de trabalho da
ANAC necessitam de uma maior integração, além de agilidade no processo de
manutenção corretiva e evolutiva. Cabe destacar também que, a reduzida capacidade de
entrega de novos sistemas informatizados pela área de TI dificulta a melhoria dos
controles de processos de trabalho da Agência.
A Lei n° 11.182, de 27 de setembro de 2005, que cria a ANAC e dá outras
providências, dispõe em seu artigo 29 sobre a instituição da Taxa de Fiscalização da
Aviação Civil – TFAC, definindo em seus § 1º e 2º, respectivamente, acerca do fato
gerador e quais os sujeitos passivos da TFAC. Cabe destacar que no Anexo III da referida
lei é apresentada a descrição de cada atividade cujo recolhimento se faz necessário quando
de sua execução e o valor correspondente. Para assegurar o cumprimento do referido
dispositivo legais, os controles instituídos no âmbito da Agência necessitam de melhorias,
devendo assegurar entendimento institucional e a padronização de procedimentos, que
devem resultar na adequada e tempestiva alocação, recolhimento e cobrança da referida
taxa.
Sobre o princípio da segregação de funções, entende-se que no âmbito dos
processos avaliados no exercício esse é seguido em sua maioria.
4. Informação e comunicação
Da análise feita do organograma e dos fluxos dos processos, conclui-se
que a estrutura organizacional das unidades facilita o fluxo de informações vertical e
horizontal em sua maioria. Contudo, foram identificadas falhas pontuais que
comprometeram a disponibilidade da informação de forma tempestiva.
Em maio de 2015, foi disponibilizada a nova intranet da Agência contendo
um novo planejamento gráfico-visual e nova interface, com menus organizados de acordo
com os assuntos de maior interesse dos colaboradores, de forma aprimorar a comunicação
interna.
Fragilidades de controles identificadas para os serviços de TI expõem as
informações da ANAC, registradas em meio eletrônico, a risco de indisponibilidade ou
de perda, de falta de confidencialidade e de quebra da sua integridade.
Ainda persistem falhas de formalização de processos administrativos nos
modos da Lei nº 9.784/1999 e da Instrução Normativa ANAC nº 22/2009, o que eleva o
risco de perda de informações relevantes para o alcance dos objetivos dos processos de
trabalho e prestação de contas. Além disso, inexiste um padrão de arquivamento das
informações produzidas nos processos de trabalho, o que dificulta a recuperação dessas
quando demandadas às unidades responsável.
13
Sobre a comunicação externa, a ANAC conta com um sítio na internet
onde estão disponíveis informações e sistemas informatizados de interesse de usuário de
serviço aéreo, de regulados e da sociedade. Também disponibiliza serviço de atendimento
telefônico, que sofreu alteração de 0800 para o tridígito 163, por meio do qual o usuário
pode opinar ou reclamar sobre os serviços prestados pelas empresas aéreas ou pela própria
Agência.
5. Monitoramento
De forma geral, a qualidade e o desempenho dos processos de trabalho são
acompanhados por supervisão dos diretores e as chefias e por avaliações pontuais
realizadas pela Auditoria Interna da Agência, pelo Controle Interno Setorial – CISET da
Presidência da República e pelo Tribunal de Contas da União – TCU.
No exercício de 2015, os indicadores estratégicos foram acompanhados
pelos dirigentes da ANAC nas reuniões de gestão realizadas mensalmente, conforme
calendário instituído pela Portaria nº 2.184, de 14 de agosto de 2015.
No que se refere à Auditoria Interna, vale dizer que a unidade mantém um
efetivo monitoramento das recomendações efetuadas aos gestores, por meio de processo
constituído para essa finalidade, acompanhando as ações adotadas ou em andamento para
a regularização das deficiências apontadas, bem como os prazos acordados, os quais, em
sua maioria, vêm sendo observados, conforme demonstrado no quadro a seguir.
Exercícios Total de Recomendações
Registradas Pendentes Encerradas
2015 39 32 7
2014 44 15 29
2013 66 5 61
2012 44 5 39
2011 48 2 46
2010 25 0 25
TOTAIS 266 59 207
Assim, com base nos trabalhos de auditoria realizados em 2015 e na
descrição acima de cada componente do COSO, é possível concluir que o controle interno
instituído na Agência necessita de melhorias, mas atende às condições mínimas em
relação à natureza, à complexidade e ao risco das operações da ANAC.
III – RELAÇÃO DOS TRABALHOS DE AUDITORIA PREVISTOS NO PAINT
NÃO REALIZADOS OU NÃO CONCLUÍDOS COM JUSTIFICATIVAS
Dos processos/objetos previstos no PAINT/2015 dois não foram
realizados pelas seguintes razões:
14
a) Gerir o Desempenho Institucional – Considerando que ainda estava em
acompanhamento o cumprimento das recomendações do Relatório de
Auditoria nº 2014/009; que foi publicado, em 9/1/2015, o Planejamento
Estratégico 2015-2019; e que o lançamento de todos os dados do PPA de
2015 só ocorreria, no sistema SIOP, até fevereiro de 2016, optou-se por
realizar o trabalho no ano de 2016.
b) Acordos e Convênios – Em virtude da ANAC não ter celebrado nenhum
acordo ou convênio no exercício de 2014/2015 e de não ter prestação de
contas pendente de avaliação, não foi realizado trabalho de auditoria nesse
objeto.
Além disso, a nomeação de um servidor da AUD para exercer Cargo
Comissionado na Diretoria 4 da ANAC, Portaria nº 2.513, de 22 de setembro de 2015,
impossibilitou a substituição desses processos/objetos.
15
IV – DESCRIÇÃO DOS FATOS RELEVANTES QUE IMPACTARAM
POSITIVA OU NEGATIVAMENTE NOS RECURSOS E NA ORGANIZAÇÃO
DA AUDITORIA INTERNA E NA REALIZAÇÃO DAS AUDITORIAS
1. Atividades Internas da AUD – Grupos de Trabalho
No PAINT/2015, foram destinadas horas às atividades relativas à melhoria
do processo de gestão da AUD e ao processo de trabalho “Realização de Auditorias”.
Para tanto, foram criados 03 (três) Grupos de Trabalho, compostos por
servidores desta Auditoria Interna, com a finalidade de realizar estudos e propor
melhorias, e destinado 01 (um) servidor a coordenação dos trabalhos.
Os grupos abordaram, ao longo dos meses de janeiro e fevereiro de 2015,
diversas áreas de interesse da unidade, cujos temas foram definidos pelo Auditor-Chefe.
Nesse período, foram realizadas pesquisas bibliográficas, benchmark e busca por
melhores práticas em outros órgãos da Administração Pública Federal. Os resultados
desses estudos constam do Processo nº 00058.026217/2015-79.
Das propostas geradas, algumas foram implementadas em 2015, outras,
após análise ou testes, ou foram abandonadas por não terem surtido o efeito desejado, ou
foram adiadas por necessidade de maior tempo para estudos, reformulação e maturação.
1.1 Propostas e produtos implementados
Revisão e padronização do modelo de relatório de auditoria interna –
Produto: Modelo de relatório de auditoria, devendo identificar também a
origem da informação a ser registrada.
Racionalização da etapa de revisão do relatório do processo de realização
de auditoria interna – Produto: Descrição do procedimento de revisão do
relatório, buscando o equilíbrio entre a racionalização do tempo de revisão
e a qualidade do relatório.
Classificação das recomendações de auditoria – Produto: Critérios objetivos
para a priorização das recomendações de auditoria interna.
Elaboração do termo de referência para a contratação do IIA-Brasil para a
realização de curso – Produto: Termo de referência elaborado e
encaminhado.
16
1.2 Propostas e produtos não implementados
Implementação do modelo matricial para a execução dos processos de
trabalho da AUD – Produto: Critérios objetivos para a identificação e
nomeação do servidor que será responsável pelos trabalhos a serem
executados pela equipe de auditoria e de planejamento e relacionamento
com órgãos de controle.
1.3 Propostas e produtos cuja implementação foi adiada
Avaliação da qualidade e da efetividade dos trabalhos de auditoria interna –
Produto: Metodologia de avaliação e questionários a serem aplicados.
Elaborar modelo de gestão do conhecimento na Auditoria Interna – Produto:
Modelos de ações relacionadas com a gestão de conhecimento a serem
adotados pela Auditoria Interna e estratégia de implementação.
Ajuste e racionalização da etapa de planejamento do processo de realização
de auditoria interna – Produto: Procedimentos e rotinas do processo
Execução de Auditoria Interna ajustados.
Esses estudos impactaram de maneira significativa nos trabalhos de
auditoria previstos para o ano de 2015, principalmente quanto a revisão do processo de
“Realização de auditoria” que contemplou etapas de testes e ajustes na metodologia,
fazendo com que alguns cronogramas de auditorias não fossem cumpridos. Durante os
ciclos de auditorias, foram testadas três formas de aplicação do COSO 2013 em seis
processos auditáveis.
Visando dar continuidade a esse esforço, foi previsto no PAINT/2016 a
elaboração de uma proposta definitiva de metodologia para o processo de trabalho de
“Realização de auditoria”.
Em relação às propostas de “Avaliação da qualidade e da efetividade dos
trabalhos de auditoria interna” e de “Elaborar modelo de gestão do conhecimento na
Auditoria Interna”, essas ficaram adiadas para 2017, em virtude da necessidade de se
priorizar o mapeamento de processos e à revisão dos normativos da AUD.
O efeito mais importante do ciclo de estudos foi a percepção de que a
Auditoria Interna, apesar de estar hoje cumprindo o seu papel na Agência, tem muito a
aprimorar nos seus processos de trabalho, de forma a agregar mais valor e contribuir
efetivamente no alcance dos objetivos da ANAC.
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2. Atividades Internas da AUD – Mapeamento de Processos
A partir da criação do escritório de processos – ESPROC/SPI foram
nomeadas duas servidoras da AUD para compor a Área local de gestão de processos –
ALGP da Unidade.
Com isso, foi dado início ao mapeamento dos processos da Auditoria
Interna que resultará na publicação dos manuais de procedimentos, conforme previsto no
PAINT/2015.
3. Nomeação do Chefe da Auditoria Interna
Em 6 de julho de 2015, foi publicado no DOU a nomeação do titular da
auditoria interna para exercer o Cargo em Comissão de Chefe da Auditoria Interna,
código CGE II, desta Agência, em Brasília/DF, ficando compatível aos demais cargos de
chefes da Procuradoria, Ouvidoria e Corregedoria da ANAC.
4. Revisão e alteração do cadastro de processos/objetos auditáveis
Considerando a implementação, em 2014, do Escritório de Processos –
ESPROC na Superintendência de Planejamento Institucional - SPI, o trabalho de
levantamento de processos deixou de ser efetuado pela AUD. Porém, visando atualizar o
cadastro de processos/objetos auditáveis, foram realizadas as seguintes ações em 2015:
a) Verificação quanto a compatibilidade dos processos mapeados pela SPI e
o cadastro de processos auditáveis;
b) Revisão e atualização do cadastro de processos auditáveis, nas unidades
em que não foi realizado o mapeamento de processos pelo ESPROC/SPI;
c) Levantamento dos processos que sofreram alteração em virtude da nova
estrutura organizacional da Agência, com a publicação da alteração do
Regimento Interno, Resolução nº 360, de 3 de julho de 2015.
Diante do trabalho realizado, foi proposto para o PAINT/2016 o Cadastro
com 177 processos auditáveis, sendo os processos da SRI e SPO com base no
levantamento realizado pela AUD nos anos anteriores e os processos das demais
Unidades de acordo com a relação de processos de negócios, à época, do ESPROC/SPI.
Quadro comparativo do quantitativo proposto em relação ao utilizado no
exercício anterior é apresentado, como segue:
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Processos/Objetos Auditáveis Quantidade
Paint/2014
Quantidade
Paint/2015
Quantidade
Paint/2016
Obrigatórios 4 4 4
Tecnologia da Informação – TI 3 4 13
Área Meio 15 24 59
Área Fim 86 100 101
TOTAL 108 132 177
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V – DESCRIÇÃO DAS AÇÕES DE CAPACITAÇÃO REALIZADAS
No decorrer do ano de 2015, os servidores da Auditoria Interna
participaram de 32 eventos de formação, sendo estes nos formatos de cursos, congressos,
seminários, totalizando 1.298 horas, o que dá em média 108 horas aula/homem.
Em 2015, a ANAC iniciou o Programa de Certificação CIA - Certified
Internal Auditor – Partes I e II, que tem por finalidade proporcionar aos servidores a
oportunidade de reciclar e atualizar seus conhecimentos para o exercício da atividade de
auditoria interna, além de se qualificarem à realização dos Exames de Certificação nas
Partes I e II do CIA. Assim, em novembro/2015, foi realizado, in company, o Curso
preparatório ao exame CIA – Parte I e está previsto para o primeiro semestre de 2016 a
realização da Parte II.
A relação dos eventos de capacitação realizados com as respectivas cargas
horárias e a quantidade de servidores participantes constam do Anexo II.
VI – QUANTIDADE DE RECOMENDAÇÕES EMITIDAS E IMPLEMENTADAS
EM 2015, VINCENDAS E NÃO IMPLEMENTADAS NA DATA DE
ELABORAÇÃO DO RAINT
Visando ao cumprimento do PAINT/2015, foram realizados 8 trabalhos de
auditoria, que resultaram em 8 relatórios. Foram geradas 39 recomendações, das quais 7
foram cumpridas pelas Unidades e 32 estão pendentes de resposta, mas dentro do prazo.
No Anexo III apresentamos as recomendações efetuadas no exercício de
2015, com as seguintes identificações: nº do relatório, tipo da auditoria, objeto auditado,
unidade auditada, período da execução (data início e data fim), assunto, unidade
recomendada, recomendação e situação.
VII – DESCRIÇÃO DOS BENEFÍCIOS DECORRENTES DA ATUAÇÃO DA
UNIDADE DE AUDITORIA INTERNA EM 2015
A Auditoria Interna utiliza, como um dos critérios na escolha dos
processos a serem auditados, a estratégia de auditar pelo menos um processo de
Superintendência finalística, no intuito de estar presente e contribuir no alcance dos
objetivos estratégicos da Agência.
Outra ação desenvolvida refere-se ao cumprimento das recomendações da
Auditoria Interna, que tem ganhado maturidade na Agência, a partir do estabelecimento
de meta institucional às Unidades para zerarem os estoques de recomendações vencidas.
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Com essas práticas, observamos que houve avanços nos controles internos
instituídos, maior envolvimento dos gestores com os trabalhos de auditoria e significativo
empenho para o cumprimento das recomendações.
Por fim, embora seja possível ter essa percepção, ainda não existe na AUD
modelo de avaliação que consiga identificar, de forma objetiva, os benefícios alcançados
pela Agência em decorrência dos nossos trabalhos. Essas informações serão mais
facilmente capturadas quando da implementação de nova metodologia para o processo de
trabalho de “Realização de Auditorias”, conforme destacado anteriormente.
MÁRCIA MARIA DE AGUIAR V. AYRES
Analista Administrativo
ROSINEIDE SIMÕES DE LIMA
Analista Administrativo
COSME LEANDRO DO PATROCÍNIO
Auditor-Chefe
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Siglas
SAR – Superintendência de Aeronavegabilidade
GGAC – Gerência-Geral de Aeronavegabilidade Continuada
SAF – Superintendência de Administração e Finanças
GLOG – Gerência de Logística
GPOF – Gerência de Planejamento, Orçamento, Finanças e Contabilidade
SGP – Superintendência de Gestão de Pessoas
GAPE – Gerência de Administração de Pessoas
GDPE – Gerência de Desenvolvimento de Pessoas
SPO – Superintendência de Padrões Operacionais
GOAG - Gerência de Operações de Aviação Civil
SIA – Superintendência de Infraestrutura Aeroportuária
GFIS - Gerência de Fiscalização Aeroportuária
SRE – Superintendência de Regulação Econômica e Acompanhamento de Mercado
GEAC - Gerência de Análise Estatística e Acompanhamento de Mercado
SPI – Superintendência de Planejamento Institucional
GTAS – Gerência Técnica de Assessoramento
SRI – Superintendência de Relações Internacionais
GGAF – Gerência-Geral de Ação Fiscal
GEOP – Gerência de Operações
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Referências
Legislação
BRASIL. Lei nº 11.182, de 27/09/2005. Lei de Criação da Agência Nacional de Aviação
Civil.
BRASIL. Decreto nº 5.731, de 20/03/2006. Dispõe sobre a instalação, a estrutura
organizacional da Agência Nacional de Aviação Civil - ANAC e aprova o seu regulamento.
BRASIL. Decreto nº 3.591, de 06/09/2000. Dispõe sobre o Sistema de Controle Interno do
Poder Executivo Federal e dá outras providências.
BRASIL. Resolução nº 110, de 15/09/2009. Altera o Regimento Interno da Agência
Nacional de Aviação Civil – ANAC.
BRASIL. Instrução Normativa nº 24, de 17/11/2015. Dispõe sobre o Plano Anual de
Auditoria Interna (PAINT), os trabalhos de auditoria realizados pelas unidades de
auditoria interna e o Relatório Anual de Atividades da Auditoria Interna (RAINT) e dá
outras providências.
BRASIL. Instrução Normativa nº 25, de 07/07/2009. Dispõe sobre a ação da Auditoria
Interna da Agência Nacional de Aviação Civil no que tange à sua a missão e escopo de
trabalho, autonomia, atribuições, autorizações e padrões por ela adotados.
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