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UPA – UNIDADE DE PRONTO ATENDIMENTO DEPUTADO FRANCISCO JULIÃO
CABO DE SANTO AGOSTINHO
RELATÓRIO ANUAL DE
EXECUÇÃO DO CONTRATO DE
GESTÃO
- ANO 2012 -
FEVEREIRO/2013
RELATÓRIO ANUAL DE EXECUÇÃO DO CONTRATO DE GESTÃO – 2012/UPA CABO 2
Milena Moura
Coordenação Geral
Robésia Alencar
Coordenação de Enfermagem
Mônica Antunes
Coordenação Administrativo-Financeira
Carl Roichman
Coordenação Médica
RELATÓRIO ANUAL DE EXECUÇÃO DO CONTRATO DE GESTÃO – 2012/UPA CABO 3
SUMÁRIO
1. APRESENTAÇÃO 04
2. INTRODUÇÃO 04
3. CONSIDERAÇÕES SOBRE O MUNICÍPIO 06
4. FUNDAÇÃO PROFESSOR MARTINIANO FERNANDES – IMIP HOSPITALAR 09
5. EXECUÇÃO DO CONTRATO DE GESTÃO Nº 011/2010 11
6. DESEMPENHO ASSISTENCIAL 12
7. OUTRAS INFORMAÇÕES 24
8. GESTÃO DE PESSOAL 35
9. GESTÃO FINANCEIRA 36
10. CONCLUSÃO 37
11. ANEXOS 39
RELATÓRIO ANUAL DE EXECUÇÃO DO CONTRATO DE GESTÃO – 2012/UPA CABO 4
I. APRESENTAÇÃO
O presente relatório objetiva apresentar as atividades desenvolvidas
pela Unidade de Pronto Atendimento Deputado Francisco Julião – UPA Cabo,
no ano de 2012.
A gestão e a execução de ações e serviços de saúde foram pautadas
pelas disposições do contrato de gestão nº011/2010 e seu primeiro termo
aditivo, firmado entre a Secretaria Estadual de Saúde e a Fundação Professor
Martiniano Fernandes – IMIP Hospitalar.
II. INTRODUÇÃO
A portaria n°1.020/2009 estabelece diretrizes para a implantação do
componente pré-hospitalar fixo para a organização de redes locorregionais de
atenção integral às urgências em conformidade com a Política Nacional de
Atenção às Urgências, sendo a UPA integrante deste componente pré-
hospitalar fixo.
A Unidade de Pronto Atendimento (UPA) é definida como um
estabelecimento de saúde de complexidade intermediária entre as Unidades de
Saúde Básica/Saúde da Família e Rede Hospitalar, devendo com estas compor
uma rede organizada de atenção às urgências e tem como missão garantir o
atendimento de urgência e emergência durante 24 horas e ampliar a qualidade
da assistência prestada.
A Unidade de Pronto Atendimento Deputado Francisco Julião – UPA
Cabo, situada no município do Cabo de Santo Agostinho, é administrada pela
Fundação Professor Martiniano Fernandes (FPMF) – IMIP Hospitalar, através
do contrato de gestão nº 011/2010 firmado com a Secretaria Estadual de
Saúde, assinado em 03 de janeiro de 2011.
Em 02 de janeiro de 2012 foi assinado o primeiro termo aditivo ao
contrato de gestão nº 011/2010, através do qual houve repactuação de metas e
valores, prorrogação do prazo de vigência contratual e complementação das
obrigações da Contratada.
RELATÓRIO ANUAL DE EXECUÇÃO DO CONTRATO DE GESTÃO – 2012/UPA CABO 5
Inaugurada em 04 de fevereiro de 2011, a UPA do Cabo organiza o fluxo
de atendimentos através do Programa de Acolhimento por Classificação de
Risco. O protocolo adotado na unidade é o Acolhimento com Classificação de
Risco – ACCR – IMIP Hospitalar, baseado no BH – SUS Canadense. A
classificação de risco é um processo dinâmico de identificação dos pacientes
que necessitam de tratamento imediato, de acordo com o potencial de risco,
agravos à saúde ou grau de sofrimento e pressupõe agilidade na assistência
por nível de complexidade e não por ordem de chegada.
Todo o usuário que procura atendimento na UPA do Cabo é recebido
pela equipe de triagem, formada por enfermeiros capacitados para a aplicação
do protocolo de Classificação de Risco e avaliação do paciente.
Os pacientes que não se enquadram no perfil de atendimento da
unidade, após o Acolhimento e Classificação de Risco realizado pela
enfermagem, é direcionado ao Serviço Social para ser referenciado a um
serviço da atenção básica no seu município de origem.
A UPA Cabo, classificada como UPA porte III, de acordo com as
diretrizes estabelecidas pela Portaria 1.020/2009 do Ministério da Saúde,
apresenta em sua estrutura física área assistencial com 07 consultórios
médicos, 03 Salas de Observação – adulta masculina, adulta feminina e
pediátrica, 01 Sala de Urgência, 01 Quarto Individual de Curta Duração, 01
Sala para Acolhimento com Classificação de Risco e 01 Sala de Assistência
Social. No apoio diagnóstico e terapêutico, dispõe de 01 Sala de
Eletrocardiografia, 01 Sala de Sutura/Curativo, 01 Sala de Gesso/Imobilização
de Fraturas, 01 Sala de Inalação Coletiva, 01 Sala de Aplicação de
Medicamentos/Reidratação, Sala da Radiologia e Sala de Coleta de Material
(laboratório), além da área administrativa e de apoio técnico logístico. Em
anexo, fotos demonstram a estrutura física da unidade.
Estão disponibilizados 10 leitos de Observação Adulta, 04 leitos de
Observação Pediátrica, 05 leitos de Urgência e 01 leito de isolamento.
Os pacientes que necessitam de internamento são transferidos para
vaga ofertada através da Central de Regulação Hospitalar – SES/PE em uma
ambulância básica disponível na unidade.
RELATÓRIO ANUAL DE EXECUÇÃO DO CONTRATO DE GESTÃO – 2012/UPA CABO 6
A UPA Cabo tem como área de abrangência 11 municípios do estado de
Pernambuco: Barreiros, Cabo de Santo Agostinho, Escada, Ipojuca, Jaboatão
dos Guararapes, Palmares, Primavera, Rio Formoso, São José da Coroa
Grande, Serinhaém e Tamandaré.
A unidade funciona 24 horas por dia, todos os dias da semana,
realizando atendimentos de urgência e emergência, à demanda espontânea de
pacientes, nas especialidades de clínica médica e pediatria.
III. CONSIDERAÇÕES SOBRE O MUNICÍPIO
As informações apresentadas a seguir foram extraídas de material
cedido pela Prefeitura do Cabo de Santo Agostinho, através da Secretaria
Municipal de Saúde.
� Características Demográficas
O município do Cabo de Santo Agostinho situa-se na porção sul da
Região Metropolitana do Recife (RMR), distante 30 km da capital. Compõe a
microrregião do Complexo de Suape do Estado de Pernambuco e abrange uma
área de 448km², correspondente a 16,28% da RMR e 0,45% do território
estadual. Limita-se ao Norte com os municípios de Vitória de Santo Antão,
Moreno e Jaboatão dos Guararapes, ao Sul com os municípios de Escada e
Ipojuca, a Leste com o Oceano Atlântico e a Oeste com os municípios de
Escada e Vitória de Santo Antão (Figura 1).
RELATÓRIO ANUAL DE EXECUÇÃO DO CONTRATO DE GESTÃO – 2012/UPA CABO 7
Figura 1: Localização geográfica do município do Cabo de Santo Agostinho
� Aspectos Socioeconômicos
O município conta hoje com uma população aproximadamente 180.000
habitantes, com uma densidade demográfica superior a 401,4 habitantes por
km2, correspondente a mais de 87% da população urbana e menos de 13% da
população rural, com uma incidência de pobreza de 57,1% segundo dados da
Fundação IBGE.
A economia do município gira primordialmente em função das atividades
agroindustriais e industriais, notadamente para os setores químico, metal-
mecânico e de minerais não metálicos. Segue-se o setor agrícola, com
destaque para a cultura da cana de açúcar, bastante utilizada para a produção
de açúcar, álcool hidratado, álcool anidro, melaço. Outros produtos são
explorados, como coco, mandioca, laranja e manga e o setor da pecuária é
representado, principalmente, pelos bovinos e em segundo plano, caprinos e
suínos.
� A rede de saúde do município
O Cabo de Santo Agostinho possui uma rede ambulatorial básica
composta por 37 Equipes de Saúde da Família e 24 Equipes de Saúde Bucal.
Além disso, conta com 03 Centros de Saúde e 02 Unidades Básicas
RELATÓRIO ANUAL DE EXECUÇÃO DO CONTRATO DE GESTÃO – 2012/UPA CABO 8
Tradicionais. Possui ainda 02 áreas cobertas pelo Programa de Agentes
Comunitários de Saúde (PACS).
Na rede ambulatorial especializada, conta com o Laboratório Municipal e
mais 07 Centros de Referência: 02 em Saúde da Mulher, 01 em Saúde do
Trabalhador, 01 no tratamento da Tuberculose e Hanseníase, 01 em Saúde do
Adolescente, 01 em Especialidades Odontológicas e 01 em Testagem e
Aconselhamento em DST/ Aids. O município dispõe ainda de atendimentos em
diversas especialidades (neurologia, otorrinolaringologia, gastroenterologia,
psiquiatria, dermatologia, cardiologia, pneumologia, ortopedia, psicologia,
fonoaudiologia, nutrição e outras) que são ofertadas nos Centros de Saúde
Manuel Gomes e Vicente Mendes, na Policlínica Jamaci de Medeiros e no
Hospital Mendo Sampaio.
A rede de saúde mental é composta por 03 Centros de Atenção
Psicossocial (sendo 01 para atendimento da população infantil, 01 para o
atendimento de transtornos psíquicos e 01 para o atendimento da dependência
ao álcool e outras drogas), 01 ambulatório e 01 residência terapêutica.
Na atenção hospitalar, conta com dois hospitais e uma maternidade. O
total de leitos disponíveis é de 96, distribuídos entre os Hospitais Infantil (28),
Mendo Sampaio (54) e Maternidade (19). Dispõe também dos seguintes
serviços de pronto-atendimento (SPA) às urgências e emergências de forma
descentralizada no território: 02 funcionando 12h no período noturno (SPA
Vicente Mendes localizado na Cohab e SPA José Pedro Xavier em
Sacramento/ Pontezinha) e 02 com funcionamento 24h (SPA Jamaci de
Medeiros em Ponte dos Carvalhos e SPA Dr. José Antônio de Lima em Gaibú).
Entre 2004 e 2008 observou-se no município queda nas internações em
todas as especialidades médicas da clínica básica. Sabe-se da forte relação
existente entre as causas destas internações e fatores socioeconômicos,
epidemiológicos e demográficos, bem como da sua relação com a oferta dos
serviços e ações de saúde. Dessa forma, demonstra-se uma boa resolutividade
da atenção básica prestada no município para o conjunto dessas
especialidades, através do Programa Saúde da Família e do Programa de
Agentes Comunitários de Saúde, que atua desempenhando um importante
RELATÓRIO ANUAL DE EXECUÇÃO DO CONTRATO DE GESTÃO – 2012/UPA CABO 9
papel na prevenção e na assistência dos casos de menor complexidade,
evitando complicações e possíveis necessidades de internação.
IV. FUNDAÇÃO PROFESSOR MARTINIANO – IMIP HOSPITALAR
O Centro Hospitalar Oscar Coutinho, outrora denominado Maternidade
Oscar Coutinho, constituía uma instituição filantrópica que oferecia assistência
obstétrica a mulheres carentes e serviços acadêmicos em obstetrícia aos
alunos de Medicina e Enfermagem da Universidade Federal de Pernambuco
(UFPE).
Em 1979, foi inaugurado o Hospital das Clínicas de Pernambuco, no
Campus Universitário. Por isso, no período de 1979 a 1983, ocorreu a
transferência dos serviços hospitalares do Hospital Pedro II (localizado ao lado
da maternidade e primeira unidade hospitalar ligada à UFPE) para o recém-
inaugurado hospital universitário.
Nesse mesmo contexto, em janeiro de 1982, encerrava-se o convênio da
UFPE com a Santa Casa de Misericórdia do Recife, iniciando-se o processo de
desativação dos serviços assistenciais e acadêmicos da Maternidade Oscar
Coutinho. Esse processo ocasionou uma situação de extrema dificuldade para
a sobrevivência de ambas as estruturas hospitalares, com inúmeros serviços
prestados à população de Pernambuco e da Região Nordeste sendo
prejudicados. Nesse cenário de obstáculos, o Professor Martiniano Fernandes
e um grupo de médicos pernambucanos liderado por ele celebraram, com a
Santa Casa de Misericórdia do Recife, um convênio que permitiu a
sobrevivência e o funcionamento da Maternidade Oscar Coutinho. Assim, mais
precisamente em 02 de dezembro de 1982, estava criada a Fundação
Professor Martiniano Fernandes (FPMF).
Qualificada como Organização Social (OS), a FPMF - IMIP Hospitalar é
uma entidade privada sem fins econômicos cuja estrutura é formada por um
Conselho Curador e de Administração, uma Diretoria, um Conselho Fiscal e um
Conselho Consultivo. O Conselho Curador e de Administração é composto por
10 membros, sendo 7 (sete) natos, dos quais 3 (três) são do Poder Público e 3
( três ) membros que são eleitos pelos demais integrantes do Conselho.
RELATÓRIO ANUAL DE EXECUÇÃO DO CONTRATO DE GESTÃO – 2012/UPA CABO 10
� Finalidades da FPMF
A Fundação Professor Martiniano Fernandes - IMIP Hospitalar tem a
finalidade gestora de operacionalizar e executar as ações e os serviços de
saúde em suas unidades. Seus principais objetivos são:
• Melhorar a eficiência e a qualidade dos serviços prestados ao cidadão.
• Reduzir as formalidades burocráticas para acesso aos serviços.
• Dotar o agente executor de maior autonomia administrativa e financeira,
contribuindo para agilizar e flexibilizar o gerenciamento da instituição.
• Utilizar os recursos de forma mais racional, visando a redução de custos.
• Priorizar a avaliação por resultados.
• Promover maior integração entre os setores públicos e privado e a
sociedade.
• Atender na Unidade de Saúde à demanda referenciada proveniente das
transferências realizadas pelo SAMU 192, pelo Resgate do Corpo de
Bombeiros e pela Central de Regulação da SES/PE.
• Atender nas UPAs à demanda espontânea ou referenciada da rede básica.
• Garantir a humanização da assistência.
� Atividades da FPMF
Entidade civil de assistência social filantrópica, sem fins econômicos, de
utilidade pública municipal (Lei nº 14.801, de 18/11/85) e estadual (Lei nº
10.090, de 29/12/87), a Fundação Professor Martiniano Fernandes foi
concebida com o objetivo de promover os meios e recursos indispensáveis à
manutenção e ao funcionamento da Maternidade Oscar Coutinho, bem como
prestar serviço de assistência social e de saúde à mulher e à criança carente
do Estado de Pernambuco, possibilitando desenvolverem-se também
atividades de ensino, pesquisa e extensão.
Com dificuldades inerentes a essa modalidade de organização em uma
região pobre, associadas às intensas conturbações econômicas do período,
RELATÓRIO ANUAL DE EXECUÇÃO DO CONTRATO DE GESTÃO – 2012/UPA CABO 11
mas, ao mesmo tempo, com a firme determinação de continuar existindo, a
Fundação Professor Martiniano Fernandes concretizou seu objetivo
assistencial durante mais de 20 (vinte) anos, quando o agravamento da sua
situação financeira e, consequentemente, de sua estrutura operacional selou o
fim de um ciclo em 2003.
Em março de 2004, o IMIP recebe a convocação da Prefeitura da
Cidade do Recife, através da Secretaria Municipal de Saúde, para assumir a
gestão do Hospital Oscar Coutinho (que se encontrava sob intervenção
sanitária municipal e totalmente desativada), assim como da Fundação
Professor Martiniano Fernandes (financeiramente desequilibrada e com
significativas dívidas acumuladas), com o objetivo de restabelecer a
continuidade da prestação dos serviços na área de Saúde à população carente.
Após 14 (catorze) meses de intenso trabalho de recuperação e
modernização institucional, baseado na definição do modelo assistencial junto
ao Poder Público Sanitário municipal e estadual, estava concretizado o novo
perfil do já então Centro Hospitalar Oscar Coutinho, bem como implantado o
novo modelo de gestão administrativo-financeiro da Fundação Professor
Martiniano Fernandes, permitindo também sua revitalização financeira.
Atualmente, passados quase 7 (sete) anos da implantação do novo
modelo gerencial pelo IMIP, assim como de sistemáticas melhorias na estrutura
físico-operacional do Centro Hospitalar Oscar Coutinho, a Fundação Professor
Martiniano Fernandes – IMIP- Hospitalar é responsável pelo funcionamento de
uma unidade de saúde com 6.000 (seis mil) metros quadrados de área
construída para atendimentos realizados exclusivamente na modalidade SUS,
estrutura assistencial à qual dedica 100% de suas de ações (CNES n°
2752743).
V. EXECUÇÃO DO CONTRATO DE GESTÃO Nº 011/2010
Em janeiro de 2012, foi assinado o primeiro termo aditivo ao contrato de
gestão nº 011/10, o qual tem por objetivo a repactuação de metas e
complementação das obrigações da contratada.
RELATÓRIO ANUAL DE EXECUÇÃO DO CONTRATO DE GESTÃO – 2012/UPA CABO 12
De acordo com os anexos técnicos I e II do primeiro termo aditivo, as
metas pactuadas relacionam-se aos seguintes índices de produtividade e
qualidade conforme descrito no quadro a seguir:
QUADRO DE INDICADORES 2012 TIPOLOGIA INDICADOR ESPECIFICAÇÃO META
RESOLUTIVIDADE Produtividade Total de
atendimentos/mês 9.030
QUALIDADE
Escala Médica Escala mínima prevista em
contrato Escala completa
Tempo de Atendimento* Tempo de atendimento dentro do preconizado
pelo protocolo Definição de % mínimo
Relatório de Informação Ambulatorial
Informar produção mensalmente dentro do
prazo
Informar 100% dos procedimentos realizados,
com máximo de 10% de glosas
*O indicador tempo de atendimento só será avaliado após 100% da informatização das unidades
PRÉ-REQUISITO DE AVALIAÇÃO TIPOLOGIA INDICADOR ESPECIFICAÇÃO META
QUALIDADE
Serviço de acolhimento e classificação de risco
Estruturação do serviço de acolhimento e
classificação de risco
Acolher e classificar conforme risco todo paciente atendido
Envio mensal pesquisa de satisfação do usuário
Realização da pesquisa de satisfação mensal
Realização da pesquisa de satisfação mensal a 10% do total de atendimento
Tratamento das queixas recebidas
Resolver as queixas recebidas ou dar encaminhamento
adequado
80% das queixas resolvidas
Taxa de identificação da origem do paciente
Identificar o município de origem do paciente
atendido
98% de CEP válido e compatível com o IBGE
OUTROS Percentual de pacientes removidos, conforme a
unidade de destino.
Identificar a unidade que o paciente foi removido para
internação
Percentual não especificado no contrato
Figura 2: Quadro demonstrativo de indicadores e metas do contrato de gestão nº011/2010 e termo aditivo
VI. DESEMPENHO ASSISTENCIAL
A avaliação das metas teve como base a comparação entre os
serviços/procedimentos contratados (metas) e os realizados para se obter o
grau de cumprimento mensal individual de cada meta.
RELATÓRIO ANUAL DE EXECUÇÃO DO CONTRATO DE GESTÃO – 2012/UPA CABO 13
Para a análise dos resultados obtidos segue-se a classificação de cada
indicador de acordo com o Contrato de Gestão: Meta Superada (> 120%), Meta
Atingida (85% a 120%), Meta Não Atingida Nível 1 (70% a 84,99%) Meta Não
Atingida Nível 2 (55% a 69,99%), Meta Não Atingida Nível 3 (Menor que 55%).
Para a realização desta avaliação foram utilizados os Boletins Diários, os
Relatórios Mensais, o Contrato de Gestão da UPA do Cabo e o Primeiro Termo
Aditivo ao Contrato.
� Indicadores de Produtividade
� Atendimento de Urgência
No Componente Prestação de Serviços, os percentuais encontrados
para as Consultas de Urgência revelam um crescimento significativo do número
de atendimentos realizados no início do período avaliado, mantendo-se, em
seguida, praticamente constante ao longo do ano. Em março, o indicador
aumenta de 58% para 75% de grau de cumprimento da meta. Após este
incremento, o número de consultas mantém-se acima dos 70% da meta
estabelecida, exceto nos meses de junho e setembro, quando o indicador cai
para 65% de cumprimento da meta, conforme demonstrado no gráfico 1. O
percentual geral (anual) de cumprimento desta meta foi de 69%, o que significa
74.816 consultas médicas realizadas no período de janeiro a dezembro de
2012.
Gráfico 1: Consultas de Urgência, UPA Cabo de Santo Agostinho, Janeiro a Dezembro de 2012
RELATÓRIO ANUAL DE EXECUÇÃO DO CONTRATO DE GESTÃO – 2012/UPA CABO 14
Meta Superada (> 120%), Meta Atingida (85% a 120%), Meta Não Atingida Nível 1 (70% a 84,99%) Meta Não Atingida Nível 2 (55%
a 69,99%), Meta Não Atingida Nível 3 (Menor que 55%).
O descumprimento da meta de produtividade justifica-se pela falta de
demanda de pacientes, que por ser espontânea, não pode ser garantida pela
Secretaria Estadual de Saúde ou pela administração da unidade.
Durante todo o ano de 2012, a UPA recebeu um total de 90.116
pacientes, o que representaria 83% da meta estabelecida no termo aditivo.
Todos estes pacientes foram acolhidos pela equipe de classificação de risco,
porém apenas 74.816 receberam atendimento médico e os demais, por
apresentarem queixas não relacionadas ao perfil de atendimento da unidade,
foram encaminhados para atendimento na Atenção Básica através do Serviço
Social.
Atribui-se a baixa demanda de pacientes a 2 fatores principalmente:
• A estruturação da rede de atenção primária do município aliada a
uma rede de atenção às urgências atuante e resolutiva no Cabo
de Santo Agostinho.
• A localização da UPA, a qual se apresenta pouco favorável ao
acesso da população de municípios vizinhos pertencentes à área
de cobertura, além da falta de sinalização nas principais vias de
acesso à unidade.
� Número de Consultas por Hora Médica
O indicador de “Nº de consultas/hora-médica/mês” foi calculado com
base no total de atendimentos por mês, não havendo discriminação da
produção diurna e noturna. Pode-se verificar que a meta de 04 consultas/hora-
médica/mês não foi atingida nos 12 meses do ano para Clínica Médica. Nos
meses de março e abril esta especialidade atingiu o maior índice, 3,0
consultas/hora-médica. Já a especialidade de Pediatria, em todo o ano,
apresenta o máximo de 1,1 consultas/hora-médica, conforme verificado nos
meses de junho, julho, novembro e dezembro. (Gráficos 2 e 3)
RELATÓRIO ANUAL DE EXECUÇÃO DO CONTRATO DE GESTÃO – 2012/UPA CABO 15
Gráfico 2: Número de Consultas Hora-médica/mês Clínica Médica, UPA Cabo de Santo Agostinho, Janeiro a Dezembro de 2012
Gráfico 3: Número de Consultas Hora-médica/mês Pediatria, UPA Cabo de Santo Agostinho, Janeiro a Dezembro de 2012
Meta Superada (> 120%), Meta Atingida (85% a 120%), Meta Não Atingida Nível 1 (70% a 84,99%) Meta Não Atingida Nível 2 (55%
a 69,99%), Meta Não Atingida Nível 3 (Menor que 55%).
É importante considerar que este parâmetro isoladamente não reflete a
produtividade da unidade. Sabe-se que a demanda de atendimento da UPA
Cabo concentra-se 70,76% no período diurno (figura 03) e 77,26% na
especialidade de clínica médica (figura 04). Por este indicador ser avaliado nas
24 horas incluindo as duas especialidades, o resultado não representa a
realidade do volume de atendimento da UPA. Além disso, neste indicador é
considerado apenas o primeiro atendimento, não são consideradas as
reavaliações médicas.
RELATÓRIO ANUAL DE EXECUÇÃO DO CONTRATO DE GESTÃO – 2012/UPA CABO 16
Figura 3: Número de atendimentos por hora, todas as especialidades, UPA Cabo de Santo Agostinho, Janeiro a Dezembro de 2012
Figura 4: Número de atendimentos médicos por especialidade, UPA Cabo de Santo Agostinho, Janeiro a Dezembro de 2012
NÚMERO DE ATENDIMENTOS MÉDICOS/ESPECIALIDADE JANEIRO A DEZEMBRO DE 2012
JAN FEV MAR ABR MAI JUN JUL AGO SET OUT NOV DEZ ANO 2012
CLÍNICA MÉDICA 4274 4336 5355 5342 4910 4409 5023 4792 4548 4867 4929 5022 57807
PEDIATRIA 902 925 1405 1394 1515 1465 1683 1668 1328 1506 1558 1660 17009
TOTAIS 5176 5261 6760 6736 6425 5874 6706 6460 5876 6373 6487 6682 74816
� Indicadores de Qualidade
� Escala Médica
De acordo com a Cláusula Quinta do Termo Aditivo, a qual trata da
complementação das obrigações e responsabilidades da contratada e
acrescenta na Cláusula Terceira do Contrato de Gestão – Do compromisso das
partes:
RELATÓRIO ANUAL DE EXECUÇÃO DO CONTRATO DE GESTÃO – 2012/UPA CABO 17
“A contratada deverá ter diariamente 06 profissiona is médicos,
entre clínicos e pediatras, no plantão diurno. E no plantão noturno, 04
médicos, distribuídos entre pediatras e clínicos”.
Contudo, no Contrato de Gestão, no Anexo Técnico I, quando se
demonstra o quadro de indicadores de produtividade, utiliza-se o parâmetro
“número de consultas/ hora médica” para avaliar a adequação da escala à
demanda de atendimentos, conforme descrito:
“Se o número de consultas por hora médica for menor ou maior do
que o esperado, dever-se-á observar os seguintes as pectos: identificar o
número total de consultas realizadas em cada plantã o e o número de
médicos presentes em cada horário e adequar a esala médica de acordo
com a demanda existente”.
Utilizando este parâmetro, vê-se que a escala da UPA Cabo com 3
clínicos e 2 pediatras no plantão diurno, 2 clínicos e 2 pediatras no plantão
noturno eram suficientes para atender à demanda.
No entanto, mesmo com a justificativa acima, a SES/PE exigiu a
complementação da escala com o quarto clínico diurno, o que foi feito a partir
de novembro/2012.
� Relatório de Informação Ambulatorial
O Termo Aditivo traz como indicador de qualidade a apresentação de
100% de procedimentos realizados, através do relatório SAI/SUS, com o
máximo de 10% de glosas.
Durante o ano de 2012, o percentual de glosas foi superior a 10% nos
meses de maio e junho (figura 5), devido ao teto financeiro estipulado no
Sistema de Informações Ambulatoriais (SIA) ser insuficiente para atender a
produção da Unidade.
Contudo, após a constatação dos procedimentos glosados, a
Administração da UPA Cabo entrou em contato com essa Secretaria de Saúde
e ajustou o teto financeiro, para que pudesse atender satisfatoriamente a
produção da UPA. . Em junho e agosto foram reapresentados procedimentos
glosados em maio e em julho foram reapresentados procedimentos glosados
em junho, tendo sido todos eles posteriormente aprovados.
RELATÓRIO ANUAL DE EXECUÇÃO DO CONTRATO DE GESTÃO – 2012/UPA CABO 18
Figura 5: Produção SIA/SUS, UPA Cabo de Santo Agostinho, Janeiro a Dezembro de 2012 R
ES
UM
O P
RO
DU
ÇÃ
O 2
012
Período Valor Apresentado Valor Aprovado Valor Glosa Aprovado % Glosa %
Janeiro 118.633,30 118.489,78 143,52 99,88% 0,12%
Fevereiro 120.982,75 120.871,63 111,12 99,91% 0,09%
Março 109.794,48 109.725,00 69,48 99,94% 0,06%
Abril 280.699,94 280.699,94 0,00 100,00% 0,00%
Maio 198.174,24 144.170,81 54.003,43 72,75% 27,25%
Junho 214.550,36 187.872,56 26.677,80 87,57% 12,43%
Julho 143.293,50 143.270,34 23,16 99,98% 0,02%
Agosto 330.300,20 302.806,58 27.493,62 91,68% 8,32%
Setembro 142.924,48 142.892,08 32,40 99,98% 0,02%
Outubro 151.735,54 151.445,33 290,21 99,81% 0,19%
Novembro 157.347,37 157.203,85 143,52 99,91% 0,09%
Dezembro 163.012,88 162.790,64 222,24 99,86% 0,14%
� Acolhimento e Classificação de Risco
A estruturação do serviço de ‘classificação de risco’ foi cumprida desde o
primeiro mês de funcionamento da unidade e, a partir de então, são enviados
mensalmente o relatório sobre classificação de risco, cumprido o que prevê o
contrato de gestão.
Ainda no que se refere ao componente ‘Qualidade’ relacionado à
caracterização do perfil de atendimentos, tem-se a classificação de risco dos
pacientes apresentada no Gráfico 4. A classificação VERDE constitui a maioria
dos casos, com variações entre 56,9% e 64,6% da demanda da unidade.
Segue-se a esta, o segundo grupo de maior classificação: a cor AMARELA,
descrevendo valores entre 17,3% em fevereiro a 23,1% no mês de setembro. A
cor VERMELHA destaca os menores percentuais atingidos com 1,2% no mês
de novembro. Os pacientes classificados para a cor AZUL formam os
percentuais entre 14,2 no mês de outubro e 20,7%, mês de maio.
RELATÓRIO ANUAL DE EXECUÇÃO DO CONTRATO DE GESTÃO – 2012/UPA CABO 19
Gráfico 4: Classificação de Risco, UPA Cabo de Santo Agostinho, Janeiro a Dezembro de 2012
� Atenção ao Usuário
De acordo com o contrato de gestão, entende-se por queixa o conjunto
de reclamações recebidas por qualquer meio de um autor identificável (verbal,
por escrito, por telefone, correio físico ou eletrônico) e que deve ser registrada
adequadamente.
Entende-se por resolução o conjunto de ações geradas por uma queixa
no sentido de solucioná-la e que possa ser encaminhado ao seu autor como
resposta ou esclarecimento ao problema apresentado.
A UPA Cabo dispõe de duas caixas de sugestões instaladas na
recepção principal e na área de espera dos consultórios, às quais todos os
usuários têm acesso para registrar queixas, sugestões e elogios ao serviço
através de formulário específico (anexo 02).
Além disso, a Ouvidoria Geral do Estado encaminha todas as
demandas relacionadas à unidade. A partir destes dois fluxos são geradas
ações para atender às solicitações dos usuários ou, quando não é possível, é
encaminhada a resposta ao usuário justificando a manutenção da situação
destacada pelo mesmo.
RELATÓRIO ANUAL DE EXECUÇÃO DO CONTRATO DE GESTÃO – 2012/UPA CABO 20
Quanto ao ‘percentual de queixas resolvidas’, observa-se no Gráfico 5
em todo o período a meta foi superada ou atingida.
Gráfico 5: Resolução de Queixas, UPA Cabo de Santo Agostinho, Janeiro a Dezembro de 2012
Meta Superada (> 120%), Meta Atingida (85% a 120%), Meta Não Atingida Nível 1 (70% a 84,99%) Meta Não Atingida Nível 2 (55%
a 69,99%), Meta Não Atingida Nível 3 (Menor que 55%)
A pesquisa de satisfação do usuário sobre o atendimento da UPA Cabo
destina-se à avaliação da percepção de qualidade do serviço pelos pacientes
ou acompanhantes e deverá ser aplicado em 10% do total de pacientes e
acompanhantes. Em 2012, foram acolhidos 90.116 pacientes e 9.001 usuários
(10%) foram submetidos a Pesquisas de Satisfação.
A avaliação da pesquisa de satisfação do usuário ocorreu por meio da
classificação das perguntas em duas categorias: Estrutura e Atendimento. As
perguntas que constam no questionário foram transformadas em critérios para
uma melhor análise e entendimento. Foram aplicados 4.431 questionários no
primeiro semestre e 4.570 no segundo, cujos percentuais estão distribuídos
nas Tabelas 1 e 2. Segundo os conceitos atribuídos pelos entrevistados,
observa-se que a maioria das respostas dos usuários ficou concentrada nas
classificações ‘bom’ e ‘excelente’ nos dois semestres avaliados.
RELATÓRIO ANUAL DE EXECUÇÃO DO CONTRATO DE GESTÃO – 2012/UPA CABO 21
Tabela 1: Distribuição dos percentuais dos conceitos atribuídos pelos usuários à Estrutura e Atendimento da UPA Cabo de Santo Agostinho, 1° semestre de 2012
Janeiro a Junho/2012 CONSOLIDADO - PERÍODO
Número de Entrevistados 4.431
CRITÉRIOS Péssimo Ruim Regular Bom Excelente Sem
resposta
1. Limpeza e conforto das instalações
1,1 1,8 7,6 61,7 27,6 0,3
3. Sinalização interna da unidade 1,1 1,8 7,9 63,7 25,1 0,5
4.1 Tempo de espera para atendimento de enfermagem (ACCR)
1,6 4,5 12,5 53,8 27,1 0,3
4.2 Tempo de espera para atendimento da recepção
0,7 2,0 6,7 59,4 30,9 0,3
4.3 Tempo de espera para atendimento médico
1,8 3,4 10,9 53,8 29,7 0,4
11. Ambiente silencioso no ambulatório
0,8 1,7 6,3 61,0 29,9 0,3
2. Informções sobre a saúde do paciente durante a consulta
1,1 1,7 8,2 60,2 28,5 0,4
9. As explicações do médico sobre a doença do paciente e o tratamento que foi realizado
0,8 1,7 6,3 58,8 31,9 0,3
10. As explicações dos enfermeiros sobre os procedimentos realizados
0,9 1,8 7,0 60,3 29,6 0,3
8. Interesse do profissional médico na escuta e no exame físico do paciente
0,9 1,7 6,2 58,7 32,1 0,4
5.1 Boa vontade e disposição no atendimento de enfermagem
0,9 2,2 7,1 59,7 29,7 0,4
5.2 Boa vontade e disposição no atendimento do adiminstrativo
0,7 1,8 5,0 59,7 32,5 0,3
5.3 Boa vontade e disposição no atendimento médico
1,2 2,3 6,5 56,7 33,1 0,3
6. Segurança dos profissionais durante o atendimento na unidade
1,0 2,4 7,1 58,0 31,1 0,4
7.1 Educação e respeito no atendimento de enfermagem
0,8 2,0 5,8 59,9 31,2 0,3
7.2 Educação e respeito no atendimento administrativo
0,6 1,7 4,9 60,2 32,4 0,3
7.3 Educação e respeito no atendimento médico
1,0 2,0 6,0 58,7 31,9 0,4
RELATÓRIO ANUAL DE EXECUÇÃO DO CONTRATO DE GESTÃO – 2012/UPA CABO 22
Tabela 2: Distribuição dos percentuais dos conceitos atribuídos pelos usuários à Estrutura e Atendimento da UPA Cabo de Santo Agostinho, 2° semestre de 2012
Julho a Dezembro/2012 CONSOLIDADO - PERÍODO
Número de Entrevistados 4.570
CRITÉRIOS Péssimo Ruim Regular Bom Excelente Sem
resposta
1. Limpeza e conforto das instalações 3,2 7,2 12,3 56,8 19,5 1,1
3. Sinalização interna da unidade 3,1 7,0 11,5 58,1 19,3 1,0
4.1 Tempo de espera para atendimento de enfermagem (ACCR)
3,0 7,8 18,2 49,3 20,7 1,1
4.2 Tempo de espera para atendimento da recepção 2,8 6,9 11,4 56,5 21,5 1,1
4.3 Tempo de espera para atendimento médico 3,3 8,2 17,2 48,8 21,4 1,1
11. Ambiente silencioso no ambulatório 3,4 6,2 11,9 56,0 21,5 1,0
2. Informções sobre a saúde do paciente durante a consulta
3,1 6,9 11,7 57,2 20,2 1,0
9. As explicações do médico sobre a doença do paciente e o tratamento que foi realizado
3,3 6,2 12,1 53,2 24,0 1,1
10. As explicações dos enfermeiros sobre os procedimentos realizados 3,3 6,1 11,9 54,6 23,1 1,1
8. Interesse do profissional médico na escuta e no exame físico do paciente
3,2 6,3 11,8 53,7 23,9 1,1
5.1 Boa vontade e disposição no atendimento de enfermagem
2,8 6,7 11,8 53,5 24,2 1,1
5.2 Boa vontade e disposição no atendimento do adiminstrativo
2,7 6,5 10,1 54,9 24,7 1,1
5.3 Boa vontade e disposição no atendimento médico 2,9 6,8 12,1 52,9 24,3 1,1
6. Segurança dos profissionais durante o atendimento na unidade
2,8 6,7 11,8 55,4 22,2 1,1
7.1 Educação e respeito no atendimento de enfermagem
3,2 6,1 12,0 53,4 24,1 1,1
7.2 Educação e respeito no atendimento administrativo
3,2 6,1 10,7 54,6 24,3 1,2
7.3 Educação e respeito no atendimento médico 3,3 6,2 12,2 52,7 24,5 1,2
RELATÓRIO ANUAL DE EXECUÇÃO DO CONTRATO DE GESTÃO – 2012/UPA CABO 23
� Perfil da Demanda – Identificação da Origem do Paci ente
Quanto ao perfil do usuário da unidade, destaca-se a distribuição
percentual dos pacientes de acordo com o município de origem. Os valores
obtidos evidenciam que a maioria dos atendimentos realizados é para os
moradores do Cabo de Santo Agostinho; conforme se verifica no Gráfico 6, os
valores relativos aos moradores do município são superiores a 87% de toda a
demanda atendida (87,5% em dezembro e 93,1% em maio). As duas
categorias seguintes são compostas de: municípios da ’Área de Cobertura’,
esta categoria é composta por 4,4% a 8,3% dos atendimentos; a segunda
categoria é denominada de ‘Outros municípios’ e é formada por pacientes
atendidos originados de fora da área de cobertura (alcançando 2,5% e 4,2% da
demanda).
Gráfico 6: Distribuição dos usuários, segundo local de origem, UPA Cabo de Santo Agostinho, Janeiro a Dezembro de 2012
� Remoção de Pacientes
Quanto ao indicador relativo às remoções, foram destacadas as 04
unidades hospitalares com maior freqüência e maior número de transferências
realizadas no período; as outras unidades menos freqüentes e com menor
número de transferências foram agregadas em ‘Outras unidades hospitalares’.
Assim, sobressaem-se os maiores percentuais alcançados por unidade: 37,1%
para o Hospital Dom Helder; seguido pelo Hospital da Restauração com 16,5%;
RELATÓRIO ANUAL DE EXECUÇÃO DO CONTRATO DE GESTÃO – 2012/UPA CABO 24
12% para o Hospital Otávio de Freitas. As outras Unidades Hospitalares
representam 34,4% das remoções. (Gráfico 7)
Gráfico 7: Remoções segundo unidade hospitalar, UPA Cabo de Santo Agostinho, Janeiro a Dezembro de 2012
Este indicador demonstra a capacidade de resolutividade da UPA Cabo,
a qual se comporta de acordo com o preconizado pelo Ministério da Saúde. Em
2012, dos 74.816 atendimentos realizados, apenas 2.561 pacientes precisaram
ser transferidos para outra unidade de saúde, o que representa resolução de
96,57% dos casos atendidos na unidade. A análise deste número revela o
impacto da implantação de uma Unidade de Pronto Atendimento na Rede de
Atenção às Urgências, promovendo uma redução da demanda de pacientes de
baixa e média complexidades nas portas das urgências dos grandes Hospitais.
VII. OUTRAS INFORMAÇÕES
a. Comissões Clínicas
Segundo a cláusula 3.1.31 do contrato de gestão nº011/2010, constitui
compromisso da contratada possuir e manter em pleno funcionamento, no
mínimo, as seguintes Comissões Clínicas: Comissão de Prontuários Médicos,
Comissão de Óbitos e Comissão de Ética Médica.
O IMIP Hospitalar, sendo Instituição gestora de várias unidades de
saúde em diversos municípios do Estado de Pernambuco, pretende instituir no
seu âmbito uma única comissão de Ética Médica, conforme prerrogativa
prevista na Resolução CFM nº 1.657/2002. No entanto, conforme exposto na
RELATÓRIO ANUAL DE EXECUÇÃO DO CONTRATO DE GESTÃO – 2012/UPA CABO 25
referida Resolução, uma única Comissão só poderia atuar em um município.
Visando dirimir a dúvida, o IMIP Hospitalar fez consulta, através de ofício, ao
Conselho Federal de Medicina objetivando solucionar o problema, estando
ainda no aguardo de resposta.
As demais Comissões, Revisão de Prontuário e Análise de Óbitos,
tiveram suas atividades iniciadas em janeiro de 2012. A seguir, relatório de
atividades das Comissões de Óbito e Revisão de Prontuário da unidade.
Participantes das Comissões:
� Carl Roichman – Coordenador Médico;
� Ana Carolina Teixeira – Representante da Clínica Médica;
� Paula Pontes – Representante da Clinica Pediátrica;
� Cristiane Galindo – Representante do Serviço Social;
� Robesia Alencar – Coordenadora de Enfermagem;
� Milena Moura – Coordenadora Geral da UPA;
� Álvaro Antonio Vieira de Mello – Representante da Clinica
Pediátrica
Reuniões Realizadas:
Comissão de óbitos: realizadas em 19/01/2012; 27/03/2012; 08/06/2012;
26/10/2012 e 21/12/2012.
Foram analisados os óbitos registrados nos prontuários de nº 60892,
63460, 69111, 72347, 79875, 90906, 91860, 91859, 97674, 101317, 110265,
111828, 111659, 111742, 112381, 113983 e 116691.
Comissão de Prontuários: realizadas em 26/01/2012, 27/03/2012 e
08/06/2012.
Foram analisados os prontuários de nº 58236, 64488, 58560, 64288 e
82152.
RELATÓRIO ANUAL DE EXECUÇÃO DO CONTRATO DE GESTÃO – 2012/UPA CABO 26
Foram dados encaminhamentos necessários às decisões tomadas.
b. Dez principais diagnósticos/sintomas
Segue abaixo quadro demonstrativo dos dez códigos de identificação de
doenças (CID) mais freqüentes na unidade, em um total de 85.851 pacientes
recebidos, no período de janeiro a dezembro de 2012.
CID DESCRIÇÃO QUANTIDADE %
A070 DOR AGUDA 5.400 6,29
A09 DIARRÉIA E GASTROENT. DE ORIGEM INFEC. 4.450 5,18
B349 INFECÇÃO VIRAL NÃO ESPECIFICADA 3.276 3,82
R51 CEFALEIA 2.673 3,11
A90 DENGUE CLASSICO 2.441 2,84
J03 AMIGDALITE AGUDA 1.737 2,67
J45 ASMA 2.129 2,47
M545 DOR LOMBAR BAIXA 1.942 2,26
N390 INFECÇÃO DO TRATO URINARIO 1.794 2,09
J067 INFECÇÃO DAS VIAS AEREAS SUPERIORES 1.451 1,69
c. Informação de Eventos
� Notificações de casos de violência
O Serviço Social da UPA Cabo de Santo Agostinho/PE, durante a sua
prática profissional nos meses de Janeiro a Dezembro de 2012 , identificou e
atendeu os seguintes casos de violência contra mulheres, idosos, homens,
crianças e adolescentes conforme os dados abaixo:
Relatório dos dados de Violência contra a Mulher, Idoso, Criança,
Adolescente e Homem:
MULHERES
TIPO DE VIOLÊNCIA QUANTIDADE Física 44
Física /autoprovocada 01
Sexual 02 Envenenamento /autoprovocada 03
RELATÓRIO ANUAL DE EXECUÇÃO DO CONTRATO DE GESTÃO – 2012/UPA CABO 27
Envenenamento 01 Psicológica/moral 01
TOTAL 52
CRIANÇAS E ADOLESCENTES
TIPO DE VIOLÊNCIA QUANTIDADE
Negligência / Abandono 03 Física 17
Envenenamento/ autoprovocada 02 Sexual 02
Trabalho Infantil 01 TOTAL 25
IDOSO
TIPO DE VIOLÊNCIA QUANTIDADE
Negligência / Abandono 02 Física 01
Envenenamento/ autoprovocada 01
TOTAL 04
HOMEM
TIPO DE VIOLÊNCIA QUANTIDADE Envenenamento / autoprovocada 01
Física/ autoprovocada 02 TOTAL 03
*Obs: Só notificamos casos de violência contra homem, se a mesma for doméstica, por
orientação da Vigilância Epidemiológica da Secretaria de Saúde do Cabo de Santo
Agostinho-PE.
TOTAL GERAL: 84 casos de notificação de violência.
Todos os casos de violência acima citados foram notificados aos órgãos competentes.
Realizadas notificações semanais das doenças de Notificação Compulsória e encaminhadas a Vigilância Epidemiológica do Município.
RELATÓRIO ANUAL DE EXECUÇÃO DO CONTRATO DE GESTÃO – 2012/UPA CABO 28
� Campanha Acidentes de Moto
Participação em 2012 da Campanha Estadual de Prevenção de
Acidentes de Motos, contribuindo com informações mensais relativas ao
número de acidentes de moto atendidos na Unidade e pacientes removidos por
trauma no trânsito.
d. Realizações em 2012 e Projetos especiais � Programa de Educação Permanente
Este relatório anual (janeiro a dezembro de 2012) vem em conformidade
com o estabelecido e protocolado pela unidade, esclarecer e evidenciar todas
as atividades planejadas e realizadas pela Educação Permanente desta
unidade, tendo em vista não somente fornecer dados que comprovem essas
ações e formalizem as atividades, como também contribuir para o
desenvolvimento de ações que venham a otimizar a qualidade da assistência
prestada por esta unidade, prezando pela segurança e qualificação dos
funcionários nela inseridos.
OBJETIVOS E FINALIDADE DA EDUCAÇÃO PERMANENTE:
Educação Permanente em saúde se constitui pela estratégia de
transformação das práticas profissionais e organização do trabalho,
caracterizado pelo processo de capacitação do pessoal de saúde a partir da
problematização do trabalho, tomando como referência as necessidades de
saúde da população.
Realizar atividades de capacitação conforme as necessidades
encontradas no serviço de saúde no âmbito geral e setorial, avaliação dos
resultados e supervisão visando um atendimento resolutivo, humanitário e de
qualidade.
METAS DA EDUCAÇÃO PERMANENTE:
RELATÓRIO ANUAL DE EXECUÇÃO DO CONTRATO DE GESTÃO – 2012/UPA CABO 29
• Melhorar a qualidade dos serviços, mediante um processo educativo
permanente e comprometido com a prática do trabalho;
• Aumentar a resolutividade das ações frente aos problemas prevalentes;
• Fortalecer o processo de trabalho frente a equipe;
• Fortalecer o compromisso com a saúde da população por parte dos
membros da equipe.
ATRIBUIÇÕES DA EDUCAÇÃO PERMANENTE:
• Cumprir e fazer cumprir o código de ética de enfermagem, o regimento
geral, regulamentos, portarias, normas e rotinas, ordens de serviço da
unidade e da Coordenação Geral e de Enfermagem;
• Contribuir com a Coordenação de Enfermagem na implementação da
filosofia, dos objetivos, das políticas adotadas, bem como na integração
entre o ensino e a assistência;
• Participar das reuniões convocadas pela Coordenação de Enfermagem;
• Elaborar relatório trimestral pela Diretoria Geral da Unidade sobre as
atividades desenvolvidas pela Educação Permanente;
• Elaborar planejamento das atividades a serem desenvolvidas pela
Educação Permanente e encaminhar para a Coordenação de
Enfermagem e Diretoria Geral da Unidade;
• Coordenar o levantamento das necessidades de educação em serviço
nos vários setores da unidade;
• Elaborar, executar e supervisionar capacitações, programas de
orientação, treinamento e atualização dos funcionários a nível geral,
setorial e individual;
• Manter intercâmbio com outras instituições em assuntos relacionados à
educação em serviço, visando a realização de programas de extensão;
• Orientar, acompanhar, instruir, capacitar o pessoal admitido na Unidade;
• Elaborar e conduzir programas de capacitação específica para
enfermeiros, técnicos e auxiliares de enfermagem;
• Programar e encaminhar a realização de encontros, fóruns, cursos,
congressos e jornadas de enfermagem.
RELATÓRIO ANUAL DE EXECUÇÃO DO CONTRATO DE GESTÃO – 2012/UPA CABO 30
ATIVIDADES DESENVOLVIDAS PELA EDUCAÇÃO PERMANENTE E CCIH
NO PERÍODO DE JANEIRO DE 2012 A DEZEMBRO DE 2012:
Realizamos treinamento de pessoal, tendo em vista uma otimização na
qualidade do serviço como um todo e na qualidade da assistência prestada, e
diante de algumas modificações no quadro funcional ocorridas no último
trimestre, foram ministradas capacitações neste período que tiveram como
enfoque o treinamento e a supervisão dos funcionários ligados ao pessoal de
enfermagem na unidade, com o manuseio das ferramentas de trabalho
oferecidas pela unidade (sistema MV de Classificação de Risco, SAE -
Sistematização da Assistência de Enfermagem e Protocolos da Unidade).
• Participação nas atividades de epidemiologia da unidade com a
complementação e notificação de doenças e agravos compulsórios
identificados nesta UPA.
Público alvo: Enfermeiros
Período: Janeiro a dezembro de 2012
Participantes: 1 de 1 enfermeiro Ed. Permanente o equivalente a 100%.
• Treinamento dos enfermeiros admitidos sobre o protocolo de
acolhimento utilizado na Classificação de Risco (Protocolo Humaniza
SUS – BH) e sobre o sistema MV de Classificação de Risco
Público alvo: Enfermeiros
Período: Janeiro de 2012;
Participantes: Enfermeiros 6 de 16, equivalente a 37,5 %.
• Capacitação Teórica e Manuseio do Sistema Telemedicina (ECG)
Público alvo: Enfermeiros
Período: Janeiro 2012
Participantes: Médicos 04 de 37, equivalente a 10,8%; Enfermeiros 09
de 17, equivalente a 53%; Técnicos de Enfermagem 20 de 40,
equivalente a 50%.
RELATÓRIO ANUAL DE EXECUÇÃO DO CONTRATO DE GESTÃO – 2012/UPA CABO 31
• Capacitação sobre Acolhimento aos Pacientes e Acompanhates antes
da Classificação de Risco e após a Triagem
Público alvo: Auxiliares de portaria, Maqueiros e Auxiliares
Administrativos da Recepção (“posso ajudar?”)
Período: Janeiro de 2012
Participantes: Auxiliares de portaria 09 de 12, equivalente a 75%;
Maqueiros 04 de 05, equivalente a 80%; Auxiliares de recepção 02 de
02, equivalente a 100%.
• Protocolo para o uso da máscara N95
Público alvo: Enfermeiros
Período: Janeiro de 2012
Participantes: 6 de 16 enfermeiros, equivalente a 37,5%.
• Capacitação – Dengue em 15 minutos pelo Ministério da Saúde
Público-alvo: médicos e enfermeiros
Método: revisão teórica do conteúdo fornecido em CD-ROM pelo MS
Período: Março de 2012
Participantes: médicos 29 de 37, o equivalente a 78,37%; enfermeiros 13
de 16, o equivalente a 81,25%;
• Treinamento Operacional respirador inter-7 plus.
Público alvo: médicos e enfermeiros
Período: Maio de 2012
Participantes: 16 de 16 enfermeiros plantonistas, o equivalente a 100%;
20 de 41 médicos, equivalente a 48,78%.
• Treinamento sobre Captação de córneas - Doação de Órgãos.
Público alvo: enfermeiros, médicos, assistentes sociais e técnicos em
enfermagem.
Período: Junho de 2012
Participantes: 14 de 15 dos Enfermeiros plantonistas, o equivalente a
93,33%, 29 de 40 Técnicos em Enfermagem, equivalente a 72,5%, 4 de
RELATÓRIO ANUAL DE EXECUÇÃO DO CONTRATO DE GESTÃO – 2012/UPA CABO 32
7 assistente social, equivalente a 57,14%, 8 de 41 médicos, equivalente
a 19,51%.
• Protocolo para envio de exames para telemedicina
Público alvo: Enfermeiros e técnicos em enfermagem
Período: Junho de 2012
Participantes: 12 de 16 enfermeiros, o equivalente a 75%; 6 de 40
técnicos em enfermagem, o equivalente a 12,5%;
• Treinamento sobre Dor torácica, IAM, e tratamento do IAM (Utilização de
trombolíticos com o apoio do projeto da telemedicina- oferecido pela
SES)
Público alvo: Enfermeiros e Médicos
Período: Julho de 2012
Participantes: 12 de 15 enfermeiros plantonistas, equivalente a 80%, 4
de 28 médicos clínicos, equivalente a 14,28%.
• Treinamento sobre Acidente de Trabalho
Público-alvo: Técnicos em Enfermagem, maqueiros, flebotomistas,
auxiliares de farmácia, almoxarifado, motoristas, nutricionistas,
assistentes sociais, porteiros, técnicos de radiologia, auxiliares
administrativo, técnico em segurança do trabalho, enfermeiros.
Período: Agosto de 2012
Participantes: Técnicos em Enfermagem 15 de 40 o equivalente a
18,91%, maqueiros 4 de 8 o equivalente a 50%, flebotomista 1 de 4 o
equivalente a 25%, auxiliar de farmácia 1 de 6 o equivalente a 16,66% ,
almoxarifado 1 de 2 o equivalente a 50%, motorista 1 de 4 o equivalente
a 25%, nutricionista 2 de 2 o equivalente a 100% , assistente social 2 de
6 o equivalente a 33,33%, porteiro 3 de 10 o equivalente a 30%, raio-x 2
de 11 o equivalente a 18,18%, auxiliar administrativo 7 de 37 o
equivalente a 18,91%, técnico em segurança do trabalho 1 de 1
equivalente a 100%, enfermeiro 6 de 16 o equivalente a 37,5% .
RELATÓRIO ANUAL DE EXECUÇÃO DO CONTRATO DE GESTÃO – 2012/UPA CABO 33
• ACLS - Advance Cardiologic Life Support ou SAVC - Suporte Avançado
em Cardiologia. Público-alvo: Médicos da Clinica médica.
Período: Setembro de 2012
Participantes: 9 de 30 médicos plantonistas o equivalente a 30%.
• PALS - Suporte de Vida Avançado em Pediatria
Público-alvo: Médicos Pediatra
Período: Setembro de 2012
Participantes: 1 de 14 médicos plantonistas pediatras o equivalente a
7,14%.
• Treinamento prático sobre o manuseio de bomba de infusão contínua
Público-alvo: técnicos em enfermagem
Período: Setembro de 2012
Participantes: 13 de 40 técnicos em enfermagem, o equivalente a 32,5%.
• Treinamento de integração e humanização descentralizada
Público alvo: Porteiros
Período: Setembro de 2012
Participantes: 6 de 8 porteiros, o equivalente a 75%;
• Assistência ao paciente com edema agudo de pulmão (EAP)
Público-alvo: técnicos em enfermagem
Período: Outubro de 2012
Participantes: 13 de 40 técnicos em enfermagem, o equivalente a 30%.
• Manuseio do desfibrilador CARDIOMAX
Público-alvo: técnicos em enfermagem, enfermeiros e médicos
Período: Novembro de 2012
Participantes: 6 de 40 técnicos em enfermagem, o equivalente a 15%; 11
de 16 enfermeiros, o equivalente a 68,5%; 15 de 37 médicos o
equivalente a 40,5%.
• Reciclagem sobre manuseio da bomba de infusão contínua.
RELATÓRIO ANUAL DE EXECUÇÃO DO CONTRATO DE GESTÃO – 2012/UPA CABO 34
Público-alvo: técnicos em enfermagem e enfermeiros.
Período: Dezembro de 2012
Participantes: 18 de 40 técnicos em enfermagem, o equivalente a 45%; 7
de 16 enfermeiros, o equivalente a 43,75%.
Em anexo, seguem as atas de presença dos funcionários nos
treinamentos acima citados.
� Consultoria em Gestão
Foi implantado em setembro/2011 o projeto de Gestão Estratégica de
Custos através da Consultoria da empresa Planisa. A partir da execução deste
projeto, estão sendo gerados relatórios que chegarão aos custos unitários dos
procedimentos realizados por paciente, os quais servirão de ferramenta para
melhor gestão dos recursos e tomada de decisões.
� Telemedicina
Em janeiro de 2012, foi implantado o Projeto Telemedicina na UPA
Cabo. O projeto tem como objetivo possibilitar a realização do diagnóstico
precoce dos eventos cardiovasculares agudos através da avaliação à distância
do eletrocardiograma (ECG) realizado na UPA.
Para implantação do projeto, foi necessária adequação do espaço físico,
com instalação de equipamentos para realização do ECG, transmissão do
exame e recepção dos resultados (laudos) via internet e/ou fax, bem como a
realização de capacitações para manuseio do equipamento e manejo do
paciente-alvo deste projeto, vítima de dor torácica aguda.
� Projetos Especiais
Em 2011, foram apresentados à Secretaria Estadual de Saúde –
SES/PE três Projetos Especiais que contemplavam:
• Aquisição de Ambulância UTI e equipamentos/ mobiliários para a Sala
de Urgência
RELATÓRIO ANUAL DE EXECUÇÃO DO CONTRATO DE GESTÃO – 2012/UPA CABO 35
• Informatização da unidade
• Adequação de áreas de apoio logístico e administrativas
Em 27 de abril de 2012, foi entregue à unidade 02 Ventiladores
Pulmonares Mecânicos (tombamentos 210531 e 210532) enviados pela
SES/PE. Este item constava na lista de equipamentos solicitados para a Sala
de Urgência.
Contudo, as demais solicitações encaminhadas através dos Projetos
Especiais não foram atendidas até o final de 2012, sendo assim, permanecem
como prioridades para o ano de 2013.
VIII. GESTÃO DE PESSOAL
Para a execução das ações e serviços de saúde previstos no contrato
atualmente é mantido um quadro de 202 funcionários, todos contratados em
regime CLT, selecionados de acordo com o Regulamento de Recrutamento e
Seleção da Fundação Professor Martiniano Fernandes – IMIP Hospitalar.
RECURSOS HUMANOS
Médicos Especialidade Número Especialistas Clínica Médica 27 01 Clínica Pediátrica 17 06 Ortopédica 00 00 Total de Médicos 44 07
Enfermeiros Número Total Enfermeiros 17 Profissionais de Enfermagem Número Total Auxiliares e Técnicos
de Enfermagem 43
RELATÓRIO ANUAL DE EXECUÇÃO DO CONTRATO DE GESTÃO – 2012/UPA CABO 36
IX. GESTÃO FINANCEIRA
• Fonte de Recursos
Como entidade credenciada pelo SUS para o fornecimento de
assistência nas áreas de Urgência e Emergência, a UPA Cabo de Santo
Agostinho tem como principal e única fonte de recursos os repasses da
SES/PE (somando as aplicações financeiras), que são voltados para a gestão
e a execução de ações e serviços de saúde ao usuário da SUS, conforme o
disposto no Contrato de Gestão n° 011/2010.
Os recursos financeiros para a execução do objeto desse contrato foram
transferidos para a Fundação Professor Martiniano Fernandes IMIP-Hospitalar,
pelo Governo do Estado de Pernambuco, através da SES/PE, de acordo com o
cronograma de desembolso previsto em contrato.
Além da manutenção da assistência nos padrões de qualidade exigidos,
os recursos foram aplicados nas adequações e melhorias da Unidade para
atendimento às necessidades surgidas no decorrer do ano.
Resumo Financeiro do Exercício de 2012 Valor (R$)
Valor Repassado no Exercício 9.901.951,26
Resultado das Aplicações Financeiras 115.302,31
Despesa Total do Exercício 10.242.132,95
Saldo do Contrato de Gestão no Exercício (224.879,38)
• Aplicação dos Recursos Financeiros
A prestação de contas é feita mensalmente ou a qualquer tempo,
conforme recomende o interesse público, através de relatório pertinente à
execução desse contrato de gestão, contendo comparativo específico das
metas propostas com os resultados alcançados, acompanhados dos
demonstrativos financeiros referentes aos gastos e receitas efetivamente
realizados.
No ano de 2012, a maior parte dos recursos foi empregada na folha de
pessoal qualificado: profissionais de nível superior, técnico e elementar,
diretamente ligados à assistência. Para cobrir essas despesas, foi empregado
RELATÓRIO ANUAL DE EXECUÇÃO DO CONTRATO DE GESTÃO – 2012/UPA CABO 37
em 2012 o valor de R$ 7.272.586,91 (Sete milhões, duzentos e setenta e dois
mil, quinhentos e oitenta e seis Reais e noventa e um centavos).
Os insumos, custeio, contratos, tributos e taxas bancárias necessárias
ao desempenho das atividades, consumiram no mesmo período a importância
de R$ 2.969.546,03 (Dois milhões e novecentos e sessenta e nove mil,
quinhentos e quarenta e seis Reais e três centavos).
X. CONCLUSÃO
Com a intenção de trabalhar com o conceito de atendimento integral aos
usuários do SUS, uma das diretrizes traçadas pela Política Nacional de
Atenção às Urgências é a descentralização do atendimento de urgências de
baixa e média complexidade, diminuindo a sobrecarga dos hospitais de maior
porte. Para tal, o Ministério da Saúde implantou as Unidades de Pronto
Atendimento.
De acordo com o relatório apresentado, verifica-se que a Unidade de
Pronto Atendimento Deputado Francisco Julião (UPA Cabo) vem exercendo
sua atividade de assistência às urgências e emergências de forma positiva,
causando impacto na rede de atenção às urgências. A alta capacidade de
resolutividade dos casos atendidos na UPA Cabo repercute diretamente na
diminuição da demanda de pacientes de baixa e média complexidade para os
grandes Hospitais.
Observa-se um crescimento no consumo dos serviços da unidade,
refletido nos índices de produtividade, ao longo do ano de 2012. Porém,
algumas metas relacionadas à produção não foram atingidas devido à falta de
demanda.
Contudo, o Contrato de Gestão N° 011/2010, Anexo Técnico I - da
Descrição de Serviços, item II, traz a seguinte colocação:
“Na hipótese de impossibilidade, por parte da contra tada, de
cumprimento das metas estipuladas no presente contr ato e seus anexos,
tendo como única justificativa a inexistência de de manda suficiente para
RELATÓRIO ANUAL DE EXECUÇÃO DO CONTRATO DE GESTÃO – 2012/UPA CABO 38
atingir os parâmetros contratualmente fixados, não haverá descontos nos
pagamentos devidos”.
Atribuem-se dois principais fatores para justificar a demanda insuficiente:
a estruturação eficiente da rede de atenção às urgências do município do Cabo
de Santo Agostinho e a localização da UPA pouco favorável ao acesso da
população de municípios vizinhos.
No que diz respeito aos índices de qualidade, todas as metas foram
alcançadas.
Os resultados demonstram o compromisso da Fundação Professor
Martiniano Fernandes – IMIP Hospitalar em fazer uma gestão eficaz dos
recursos públicos, procurando realizar mais ações com menores custos, de
forma a oferecer um atendimento de qualidade à população usuária do SUS.
RELATÓRIO ANUAL DE EXECUÇÃO DO CONTRATO DE GESTÃO – 2012/UPA CABO 39
XI. ANEXOS
1. ESTRUTURA FÍSICA/ INSTALAÇÕES DA UPA CABO
Acolhimento Sala de Espera (Recepção)
Classificação de Risco Apoio Social
Sala de Sutura Sala de Ap licação de Medicamentos
Sala de Inalação Sala d e Espera para Consultórios
RELATÓRIO ANUAL DE EXECUÇÃO DO CONTRATO DE GESTÃO – 2012/UPA CABO 40
Sala de Exames (consultório) Área de Circulação
Sala de Observação Sala de Urgência
Sala de Coleta/ Laboratório Sala de Raio-x
Acolhimento Brinquedoteca
RELATÓRIO ANUAL DE EXECUÇÃO DO CONTRATO DE GESTÃO – 2012/UPA CABO 41
Consultório de Pediatria Observação Pediátrica
Observação Pediátrica Observação Adulta
RELATÓRIO ANUAL DE EXECUÇÃO DO CONTRATO DE GESTÃO – 2012/UPA CABO 42
2. FORMULÁRIO DE AVALIAÇÃO DE SATISFAÇÃO DOS USUÁRI OS
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