Resumo plano diretor santana-ap

Preview:

Citation preview

RESUMO DO PLANO DIRETOR DE SANTANA

PEDRO ALMEIDA

SANTANA-AP2012

Plano Diretor.Segundo o Dic. Aurélio:- Instrumento básico de planejamento de uma cidade e que dispõe sobre sua política de desenvolvimento, ordenamento territorial e expansão urbana.

Resumo.Segundo o Dic. Aurélio:- Apresentação concisa, do conteúdo de um artigo, livro, etc., a qual, precedida de sua referência bibliográfica, visa a esclarecer o leitor sobre a conveniência de consultar o texto integral.

RESUMO DO PLANO DIRETOR DE SANTANA

APRESENTAÇÃOO Plano Diretor é um instrumento de preservação dos bens

ou áreas de referência urbana, previsto na Constituição Federal e no Estatuto da Cidade, é uma lei municipal que estabelece diretrizes para a adequada ocupação do município. Ele determina o que pode e o que não pode ser feito em nossa cidade, em se tratando de atividades e empreendimentos a serem realizados.

A estruturação do espaço urbano de Santana é um instrumento complementar descrito no Plano Diretor que visa propiciar a qualidade de vida da população, a valorização dos recursos ambientais de Santana e a otimização dos benefícios gerados na cidade.

ESTRUTURA DO PLANO DIRETOR

Plano O Diretor do Município de Santana tem a seguinte estrutura:  Os artigos que compõe o Plano Diretor estão agrupados em TÍTULOS, que são subdivididos em CAPÍTULOS. Os Capítulos podem estar divididos em SEÇÕES e as Seções podem estar subdivididas em SUBSEÇÕES.

TITULO I: POLÍTICA URBANA E RURAL

CAPÍTULO I:Dos princípios e dos objetivos gerais da política urbana e rural

Este capítulo trata especialmente da Política Urbana e Rural do município embasada no Plano Diretor, instrumento legal que subsidia a política de desenvolvimento urbano do município em toda a sua extensão territorial (urbano/rural). Nele o Plano Diretor norteia o planejamento orçamentário do município, orientando para que se tenha uma melhor gestão dos recursos públicos, visando o desenvolvimento e bem-estar da sociedade de forma justa e igualitária, preservando a função social que cidade deve proporcionar como direito a todo cidadão.

CAPITULO IIDos objetivos e das diretrizes setoriais da política urbana e rural

Este trata: do desenvolvimento econômico e social; da habitação; do saneamento ambiental integrado; da mobilidade urbana e rural; do patrimônio cultural; dos imóveis públicos.

TITULO II: DO ORDENAMENTO TERRITORIAL

CAPÍTULO I:Do macrozoneamento

O macrozoneamento é feito para atender aos objetivos de se fixar o regramento básico do ordenamento territorial, tendo como meta a macro divisão do espaço levando-se em consideração as características referenciais de uso e ocupação do solo, na cidade, em concordância com as estratégias de política urbana e rural.

CAPÍTULO II:Do zoneamento

Este trata: da macrozona urbana; das zonas mistas, residenciais, especiais, de

interesse portuário, de interesse comercial e de interesse industrial;

da macrozona rural; das zonas especiais de interesse ocupacional

e do núcleo urbano-rural.

TÍTULO III: PARÂMETROS PARA USO, OCUPAÇÃO E PARCELAMENTO DO SOLO

CAPÍTULO I:Do uso, da ocupação e do parcelamento do solo na

macrozona urbana Este trata: do uso do solo na macrozona urbana; dos usos geradores de incomodidades, de interferência

de tráfego, de impacto à vizinhança e dos empreendimentos de impacto;

da ocupação do solo na macrozona urbana; do parcelamento do solo na macrozona urbana;

CAPÍTULO II:Do uso, da ocupação e do parcelamento do solo na macrozona rural

Nesta seção são estabelecidas quais as diretrizes que devem ser obedecidas para o parcelamento, usos, densidades, desenhos e formas de ocupação do espaço rural.

TÍTULO IV: DOS INSTRUMENTOS DA POLITICA URBANA

CAPÍTULO I

Do parcelamento, edificação ou utilização compulsórios Aqui é explicitado como pode ser utilizado este

instrumento da política urbana e como é importante como ferramenta para fazer cumprir a função social da cidade e da propriedade, porque induz a ocupação de terrenos sem função social em áreas urbanizadas.

CAPÍTULO IIDo IPTU progressivo no tempo e da desapropriação com pagamentos em titulos

Neste se mostra como este instrumento é usado em conseqüência do não comprimento dos prazos definidos para parcelamento ou edificação.

CAPÍTULO IIIDa outorga onerosa do direito de construir O capítulo mostra a legislação que define como pode ser feita a outorga e a maneira como o Poder Público Municipal a define.

CAPÍTULO IVDa transferência do direito de construir Neste capítulo é mostrado como pode ser realizada a transferência do direito de construção para garantir a preservação de áreas consideradas de preservação ambiental e de interesse do patrimônio histórico e cultural.

CAPÍTULO VDas operações urbanas consorciadas O capítulo trata das operações urbanas consorciadas como instrumento que tem como objetivo a reestruturação de setores determinados da cidade, estas são coordenadas pelo Município com a participação dos proprietários, moradores, usuários permanentes e investidores privados.

CAPÍTULO VIDo consórcio imobiliário

Neste é mostrado o consórcio como um instrumento de cooperação entre poder público e iniciativa privada, que juntos irão tratar da urbanização de áreas atingidas pela obrigação de parcelar, edificar ou utilizar. O consórcio imobiliário tem como objetivo atender a função da propriedade.

CAPÍTULO VIIDo direito de preferência O capítulo fala do direito de preferência como instrumento que visa o ordenamento e direcionamento da expansão urbana através do poder público para a definição de áreas com finalidades de regularização imobiliária.

CAPÍTULO VIIIDo direito de superfície

O capítulo explica como pode ser exercido o direito de superfície e qual legislação o define, mostrando como este instrumento pode ser utilizado para fins de regulação fundiária ou para fins de urbanização.

CAPÍTULO IX

Do estudo de impacto de vizinhança O capítulo explicita todas as condições da política urbana prevista para avaliar impactos causados por empreendimentos e atividades urbanas.

TÍTULO V: DA GESTÃO DEMOCRÁTICA DA CIDADE

CAPÍTULO I

Dos instrumentos de democratização da gestão Nele são apresentados as instancias de participação social no processo de gestão democrática da política urbana do Município. da conferência municipal de política urbana; das assembléias de política urbana por rpa's.

CAPÍTULO II: Do conselho municipal de política urbana

CAPÍTULO II

Do conselho municipal de política urbana O capítulo trata da composição e atribuições do Conselho Municipal de Política Urbana - CMPU do Município.

CAPÍTULO III

Do fundo municipal de desenvolvimento urbano Este estabelece o Fundo Municipal de Desenvolvimento Urbano para a produção de habitações de interesse social, infra-estrutura e equipamentos urbanos em áreas deliberadas pelo CMPU.

CAPÍTULO IVDo sistema de informação municipal

No capítulo são apresentados os dispositivos que garantem as ações de implantação do Sistema de Informação Municipal.

TÍTULO VI: DISPOSIÇÕES FINAIS E

TRANSITÓRIAS O título exibe os dispositivos de encaminhamento dos projetos de lei de revisão do PDP e das leis complementares, bem como alterações e revogações de leis relacionadas com o PDP. Apresenta também, a listagem dos anexos a lei do PDP.

IMPLANTAÇÕES REALIZADAS COM O PLANO DIRETOR PARTICIPATIVO DE SANTANA

Título I: Da política urbana e rural

Capítulo II: Dos objetivos e das diretrizes setoriais da política urbana e rural

Seção IV: Da mobilidade urbana e rural

Art. 20. São objetivos do Sistema da Mobilidade Urbana e Rural:

I- priorizar a acessibilidade cidadã - pedestres, ciclistas, pessoas com necessidades especiais e mobilidade reduzida - sobre o transporte motorizado;

Título II: Do ordenamento territorialCapítulo I: Do macrozoneamentoArt. 31. O território do Município fica dividido em duas Macrozonas complementares, delimitadas no Mapa 1, Anexo I, integrante desta Lei:

Título II: Do ordenamento territorial

Capítulo II: Do zoneamento

Seção I: Da macrozona urbana

Art. 41. São objetivos do Zoneamento Urbano:

IV- ampliar a disponibilidade de equipamentos públicos, os espaços verdes e de lazer;

Título II: Do ordenamento territorialCapítulo II: Do zoneamento

Seção I: Da macrozona urbana

Subseção III: Da zona mista de alta densidade

Art. 47. São objetivos da Zona Mista de Alta Densidade

II- potencializar a atividade comercial e de serviços;

IMPLANTAÇÕES NÃO REALIZADAS COM O PLANO DIRETOR PARTICIPATIVO

Título I: Da política urbana e rural Capítulo I: Dos princípios fundamentais e dos

objetivos gerais da política urbana e rural Art. 4º. As funções sociais da cidade no município

de Santana correspondem ao direito à cidade para todos, o que compreende os direitos a terra urbanizada, à moradia digna, ao saneamento ambiental, à infra-estrutura e serviços públicos, ao transporte coletivo, à mobilidade urbana e rural e a acessibilidade, ao trabalho, à cultura e ao lazer.

Título I: Da política urbana e ruralCap. II: Dos objetivos e das diretrizes setoriais da política urbana e ruralSeção I: Do desenvolvimento econômico e socialArt. 11. Para a consecução da política devem ser observadas as seguintes diretrizes:XVI- fortalecer o processo educacional da rede pública e privada como consecução do desenvolvimento econômico e social do município.

Título I: Da política urbana e rural

Capítulo II: Dos objetivos e das diretrizes setoriais da política urbana e rural

Seção III: Do saneamento ambiental integrado

Art. 16. A política de saneamento ambiental integrado tem como objetivo manter o meio ambiente equilibrado, alcançando níveis crescentes de salubridade, por meio da gestão ambiental, do abastecimento de água potável, da coleta e tratamento do esgoto sanitário, da drenagem das águas pluviais, do manejo dos resíduos sólidos e do reuso das águas, promovendo a sustentabilidade ambiental do uso e da ocupação do solo.

Art. 17. A política de saneamento ambiental integrado deverá respeitar as seguintes diretrizesV- elaborar e implementar sistema de gestão de resíduos sólidos, garantindo a ampliação da coleta seletiva de lixo e da reciclagem, bem como a redução da geração de resíduos sólidos;

Art. 18. Para se alcançar o objetivo de promoção do Saneamento Ambiental Integrado, deve ser elaborado Plano de Gestão e Saneamento Ambiental, como instrumento da gestão do saneamento ambiental.

Título I: Da política urbana e ruralCapítulo II: Dos objetivos e das diretrizes setoriais da política urbana e ruralSeção IV: Da mobilidade urbana e ruralArt. 20. São objetivos do Sistema da Mobilidade Urbana e Rural:II- priorizar o transporte coletivo sobre o individual;

Art. 21. Com base nos objetivos enunciados no artigo anterior, e de acordo com o disposto no § 2º do artigo 41 do Estatuto da Cidade, deverá ser elaborado o Plano Diretor de Mobilidade Urbana.

Título I: Da política urbana e rural; Capítulo II: Dos objetivos e das diretrizes setoriais da política urbana e rural; Seção V: Do patrimônio cultural; Art. 24. A Política Municipal de Patrimônio Cultural visa preservar e valorizar o legado cultural transmitido pela sociedade, protegendo sua expressão material e imaterial.II- garantir que o patrimônio arquitetônico tenha usos compatíveis com a edificação;

Art. 26. Para se alcançar os objetivos de promoção da Política Municipal de Patrimônio Cultural, a que se refere o artigo 25, deverá ser elaborado o Plano de Preservação do Patrimônio Cultural do Município de Santana...

Título II: Do ordenamento territorialCapítulo I: Do macrozoneamentoArt. 32. A delimitação da Macrozona Urbana tem como ObjetivosV- controlar a ocupação das áreas situadas abaixo da cota de 5 (cinco) metros, de forma a assegurar a qualidade ambiental adequada à cidade;

Título II: Do ordenamento territorial; Capítulo II: Do zoneamento;Seção I: Da macrozona urbana; Subseção VI: Da zona especial de interesse social e ambiental; Art. 53. São objetivos da Zona Especial de Interesse Social e Ambiental:I- propiciar o remanejamento estratégico de habitação provenientes de áreas de riscos;II- propiciar o parcelamento do solo urbano em áreas que não cumprem a função social e de interesse a qual se destinam;III- incentivar mecanismo de controle ambiental dos recursos naturais existentes.

Título II: Do ordenamento territorial; Capítulo II: Do zoneamento; Seção I: Da macrozona urbana; Subseção VIII: Da zona de interesse portuário; Art. 57. São objetivos da Zona de Interesse Portuário:I- ampliar, ordenar e potencializar as atividades portuárias, comerciais e de serviços;II- propiciar a redução de usos inadequados à área; III- permitir o monitoramento e o controle ambiental.IV- otimizar a integração regional e internacional;V- promover o desenvolvimento econômico, social, ambiental e urbano.

Título III: Dos parâmetros para o uso, a ocupação e o parcelamento do soloCapítulo I: Do uso, da ocupação e do parcelamento do solo na macrozona urbanaSeção II: Da ocupação do solo na macrozona urbanaArt. 90. O uso residencial multifamiliar seguirá os índices, recuos e demais restrições constantes do Quadro 3, anexo XVIII.

Título IV: Dos instrumentos de política urbanaArt. 104. Para a implementação, planejamento, controle e gestão participativa do desenvolvimento urbano, serão adotados, dentre outros, os seguintes instrumentos de política urbana municipal.VI- instrumentos de democratização da gestão urbana participativa:a) conselhos municipais;b) fundos municipais;c) gestão orçamentária participativa;d) audiências e consultas públicas;e) fóruns, conferências e seminários municipais;f) referendo popular e plebiscito;g) iniciativa popular de projetos de lei.

REFERÊNCIAS PREFEITURA MUNICIPAL DE SANTANA. Relatório de Tabulação: questionário de sondagem nº. 1 - Leitura da Cidade do Plano Diretor Participativo. Santana: PMS, 2005. Plano Diretor de Desenvolvimento Urbano de Santana - Volumes 01 e 02. Amapá – Julho de 1993. Política Nacional de Mobilidade urbana Sustentável – Volume 06. PLANO DIRETOR PARTICIPATIVO: Guia para elaboração pelos Municípios e cidadãos. 2ª ed. / Coordenação geral – Brasília: Ministério das cidades, Confea, 2005. Plano Diretor Participativo de Santana. Santana: PMS, 2005.

Recommended