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Saúde DigitalInovação na gestão da saúde, através
dos meios eletrônicos interativos
21 de Maio de 2010
Inovaday- Ciclo de Palestras- Gestão do Conhecimento
Visão de Futuro
Bits & Átomos
• Chamam-se de Novas Tecnologias de Informação e Comunicação (NTICs) as tecnologias e métodos para comunicar surgidas no contexto da Revolução Informacional, "Revolução Telemática" ou Terceira Revolução Industrial, desenvolvidas gradativamente desde a segunda metade da década de 1970 e, principalmente, nos anos 1990. A imensa maioria delas se caracteriza por agilizar e tornar menos palpável (fisicamente manipulável) o conteúdo da comunicação, por meio da digitalização e da comunicação em redes (mediada ou não por computadores) para a captação, transmissão e distribuição das informações (texto, imagem estática, vídeo e som). Considera-se que o advento destas novas tecnologias (e a forma como foram utilizadas por governos, empresas, indivíduos e setores sociais) possibilitou o surgimento da "sociedade da informação".
13.75 mm
80 Núcleos
Mais integrados
• 1 Teraflop por chip(1012 operações de ponto flutuante /s)
• 2o semestre de 2006
Lâmina de 30 cm processo 65 nm
22
mm
Visão de Futuro
Visão de Futuro
Evolução dos Processos de Microeletrônica nas três décadas (fonte: Intel)
Miniaturização do Transistor MOS 2001-2011 (fonte: Intel)
5
Tecnologia da Informação Computação / Telecomunicação Prontuários Eletrônicos
Viabilização das Redes Disponibilidade Banda-Larga Versatilidade Telemedicina / Telessaúde
Internet Redes para compartilhamento de
informação Processamento de Alto Desempenho
Cluster e GRID Computing Bionformática
Padrões de Arquiteturas de Sistemas Distribuídas
XML, WEB Services, SOA Padrões de Conteúdo e Interoperabilidade
em Informação em Saúde HL7, DICOM Integração de Sistemas de Informação em
Saúde
Após anos 90
• Era Pré-eletrônica Prontuário em Papel Serviço postal para envio de
informações médicas Início da Monitoração de Sinais
Vitais
• Era Eletrônica Telegrafia (apoio a cirurgias) Telefonia (voz, fax) Rádio (terra-mar, terra-ar) Televisão (circuitos-fechados) Satélite Primeiras Monitorações
Eletrônica de Sinais Vitais
Saúde Digital – Histórico e Evolução
Antes
Motivação• Envelhecimento da População (características de países desenvolvidos)
•Tendência de Maiores Gastos de Saúde devidos aos idosos e pacientes crônicos
• Necessidade de Sistema da área de saúde ser mais eficiente
• Gasto público no Brasil na saúde per capta é de 459 reais/ano (IBGE, 2008) – Gastos de Saúde per capta nos EUA e Europa são em média de 1770 doláres / ano
• Desperdício e baixa eficiência
Pirâmida de Gastos na Atenção à Saúde(Primária, Secundária e Terciária)
Atenção Terciária (Alta Complexidade)
Atenção Secundária (Especialidades)
Atenção Primária (Saúde Básica e Prevenção)
Necessidade de Inverter a Pirâmide de Gastos, priorizando a atenção primária!
Mas como?
A Saúde Digital se apresenta como uma solução tecnológica!
8
Saúde Digital• Principais Tecnologias Envolvidas
– Desenvolvimento Projeto de Software em Saúde– Sistemas de Informação em Saúde– Computação Paralela e Sistemas de Alto Desempenho em Saúde
(Clusters, GRID Computing, Cloud Computing - NUVEM)– Aplicações Avançadas para Serviços Médicos– Telemedicina e Telessaúde– Bioinformática– Segurança e Certificação Digital em Saúde– Visualização e Processamento de Imagens Médicas– Realidade Virtual em Medicina– Sensores para Monitoramento e Sistemas Pervasivos
9
• Aumentar a oferta e a qualidade dos serviços de saúde
• Homogeneizar os serviços de saúde e promover a globalização na assistência em saúde
oferecido a população
• Racionalização de investimentos e melhor gestão dos recursos.• Atendimento de Áreas Remotas ou Isoladas (zonas rurais ou de difícil acesso).
– Ambientes Militares.– Regiões Periféricas das Cidades – Interior do Estados– Estabelecimentos Prisionais.
• Baixar o alto custo para translados de Médicos e Pacientes
• Habilitar mais pacientes receberem tratamentos apropriados a partir de suas próprias
comunidades
• Ampliar as condições para educação em saúde continuada
Saúde Digital – Vantagens
10
• Assistência Clínica– Prontuário Eletrônico– Laudos Eletrônicos
• TeleConsulta– Serviços consultivos– Segunda opinião
• TeleMonitorização – Sensores
• Bioinformática– Tratamentos através da
Genética– Banco de Tumores
Aplicações da Saúde Digital
• Pesquisa Clínica– Protocolos de Tratamento– Investigação multicêntrica
• Educação de Pacientes– Instruções e educação para
melhoria da qualidade de vida– Pacientes crônicos ou de idosos
• Educação à Distância Médica – Revalidação da Especialidade– Profissionalização
• Saúde Pública– Sistemas de Gestão de
Informação em Saúde
Principais Projetos de Saúde Digital
Motivação
• O câncer é a 2ª causa mais comum de morte por doença no Brasil
• Carência no atendimento em regiões remotas
• Superlotação nos grandes centros urbanos
• Migração intensa de pacientes
• Falta de dados confiáveis sobre o real impacto da doença
Objetivos
• Articular uma forte rede de pesquisa nacional focada na telemedicina e telessaúde (universidades, institutos de pesquisa, sociedades médicas e hospitais)
• Suporte para prevenção, diagnóstico e tratamento do câncer dentro de ações integradas no controle e gestão
• Pesquisar e desenvolver um modelo de telemedicina adequado à realidade brasileira
• Oferecer serviços avançados no auxílio a prática médica
• Homogeneizar o tratamento de pacientes de câncer, através de protocolos avançados com melhores índices de cura
Projeto ONCONET Rede Nacional de Telessaúde em Oncologia
Prontuário Eletrônico de Pacientes
Protocolos de Tratamento Informatizados
Registros Hospitalares de Câncer
Videoconferência Médica
Educação à Distância
Ambiente Colaborativo em Medicina
Diagnósticos por Imagens Médicas em 3D
Processameto de Imagens Médicas
Treinamento Médico por Realidade Virtual
Anatomia Patológica
Metodologia• Uso de software livre e padrões abertos
• Sistema de alto desempenho em clusters e grade
• Telessaúde baseada em aplicações WEB
ResultadosCâncer Adulto
• 2 milhões de pacientes
• 250 hospitais CACON
Câncer Infantil
• 5.000 crianças e adolescentes atendidos
• 49 hospitais em 15 Estados
• Ampliação do projeto para Registro Latino-Americano
Rede Nacional de Telessaúde em Oncologia
• 19 instituições conectadas em banda largaem 12 Estados do Brasil através da RNP2
Prêmios Recebidos
• CONIP 2007 - “Excelência na Melhoria e Modernização de Serviços Públicos”
Aplicações e sistemas desenvolvidos para o projeto:
Projeto ONCONET Rede Nacional de Telessaúde em Oncologia
Câncer em países em desenvolvimento
• Câncer é a segunda causa de mortalidade em muitos países do mundo
• Câncer é normalmente observado como uma doença do mundo desenvolvido, mas com o melhoramento dos padrões de vida e aumento da espectativa de vida, a incidência em países de baixa e média renda está crescendo de forma intensiva
• Em 2030, sete em novo dez casos ocorrerão em países em desenvolvimento 1
Estimativa de Novos Casos de Câncer no Brasil 2006
Região PopulaçãoTotal Estimado
de Casos de Câncer
Câncer Infantil Baixo (1%)
Câncer Infantil Alto (4%)
Norte 15,020,974 17,270 173 691
Nordeste 51,615,745 74,770 748 2,991
Centro - Oeste 13,268,680 28,150 282 1,126
Sudeste 27,307,735 102,110 1,021 4,084
Sul 79,557,428 245,750 2,458 9,830
BRASIL 186,770,562 472,050 4,682 18,722
Fonte: INCA/ Ministério da Saúde - 2005
Hospitais
Carência, principalmente em regiões remotas, comprometendo os serviços de saúde
Superlotação nos grandes centros urbanos com intensa migração de populações de pacientes
Pioneirismo em Telemedicina
Primeiro projeto nacional de telemedicina na região amazônica (1999-2002)
Segunda Opinião Médica para Diagnóstico e Prescrição Médica, de médicos do Instituto da Criança do HC-FMUSP para para pacientes de Câncer infantil o Hospital Ary Pinheiro de Porto Velho, através de videoconferência através do uso de linha dedicada ISDN
Esta iniciativa mostrou a necessidade de desenvolver um modelo de Telemedicina adequado à realidade brasileira
Distância RelativaPorto Velho a São Paulo
=Edimburgo a Roma
Objetivo:
• Criar um novo modelo de telessaúde baseado em tecnologias livres
“O Registro do Câncer é a Fundação onde repousa a cura do câncer”
Organização Mundial da Saúde
HospitalBase de (Porto Velho-
RO)Hospital NS Glória (Vitória-ES)
LSI- USP (SP)
UNIFESP (SP)
Hospital São Marcos (Teresina-PI)
Joana Gusmão CACON-II
(Florianopolis-SC)
EDUMED (Campinas-SP)
Fund Centro Controle Oncologia
(Manaus-AM)
Hosp de Apoio CACON-I (Brasília -DF)
SOBOPE (SP)
UFPE / NUTES
INCA-HC1 (RJ)
Offir Loyola
Hosp. Cancer-Recife
ICC-Fortaleza
Santa Casa - CE
INCA-HC2 (RJ)
INCA-HC3 (RJ)
Rede de Telessaúde em Oncologia POPs em 2007
Câncer Infantil: Portal Oncopediatria
• Lançado em Agosto de 2002
• Informações em Câncer Infantil
• Médicos, Pacientes e Familiares
• Drogas, Prevenção e Tratamentos
• Arcabouço de Integração das Tecnologias/Serviços
• Pioneiros na implementação do IARC III (International Agency of Research on Cancer)
Matéria do Portal Oncopediatria na Imprensa Oficial do Estado em Set/2009
Câncer Infantil: Portal Oncopediatria
Informações sobre câncer infantil– Médicos, pacientes e familiares– Drogas, prevenção, tratamento
Arcabouço para integração de componentes de software em serviços de saúde – Desenvolvimento baseado em componentes de software – Arquitetura de N camadas para a WEB
Registro de Câncer Infantil
NB AR – NEURO IX-2000
TOPO + CICLO #1
Reavaliação clínica
VCR/CICLO/ADRIA/VERA/CBDCA/ETO/ #2
#3 #4
Reavaliação clínica
RDT craniana eventual Reavaliação cirúrgicaReavaliação cirúrgicaReavaliação cirúrgica
Identificar áreas airradiar
MIBG terapêutico
Coleta de células -tronco periféricas
TAMO(MELFA/CBDCA/ETO)
RDTindividualizada
Ác. Cis-retinóico
& #2
#1 &
Reavaliação clínica
metodologia de modelagem e descrição formal
PAPEL on-line via Internet
Protocolos de Tratamento de Tumores
Eventos e Agenda do Protocolo
Aplicação Estatística : Distribuição por Local Primário LNH
77
7
36 33
1 1 1
156
0
20
40
60
80
100
120
140
160
Número de Pacientes
Local PrimárioAbdome e Pelve
Cabeça / Pescoço
Linfonodos
Mediastino
Medula Óssea
Sistema NervosoCentral
Tórax
TotalOBS: 27 pacientes sem local primário especificado
Aplicação Estatística : Curvas de sobrevida baseadas no estimador Kaplan-Meier
• Kaplan-Meier is widely used as the method for plotting survival curves and estimating the survival rate for any given treatment.
• On the website, the Kaplan-Meier utility allows the creation of multiple curves on one or more graphs based on any of the parameters of the electronic medical record.
• Data-mining tools are also available to sort the patients according to a given parameter. Additional tools are planed for future releases.
Registro Latinoamericano
Registro Hospitalar do Câncer
Disponibilizar em ambiente Web a consolidação, estatística e gerenciamento de registros e unidades hospitalares (> 250 centros de tratamento de câncer)
Sistema de Anatomia Patológica• Disponibilizar em ambiente Web o
gerenciamento dos diagnósticos de tumores – exames e laudos de câncer em
Histopatológicos e Citopatológicos, possibilitado a implantação nos CACONs
– Integração com dados do RHC
Sistema de Imagens
Simulador de Treinamento de Procedimentos Cirúrgicos para Biópsia de Pescoço: REALIDADE VIRTUAL
Colaboração e Segunda Opinião Médica
• Vídeoconferência
• Imagem Médica (segunda opinião para diagnóstico)
• Diagnóstico com Imagens em 3D
• Interface de colaboração
ONCONET – Inovação Tecnológica
• Arquiteturas de sistemas distribuídos• Infra-estrutura computacional de alto
desempenho baseado em “clusters” e “grids”
• Domínio local das aplicações• Aplicação disponível em qualquer
lugar, a qualquer momento
•Novo modelo de Telessaúde de baixo custo e alto valor tecnológico agregado:
•Abordagem em novas tendências tecnológicas no estado-da-arte• Uso de padrão aberto • Software livre • Metodologia orientada a Serviços
Visitantes mensais pela internet3.300
Serviços de saúde, em 15 diferentes Estados brasileiros
53
Médicos cadastrados
7.000
Visitantes mensais pela internet3.300
Serviços de saúde, em 15 diferentes Estados brasileiros
Médicos cadastrados320
Crianças e adolescentes com câncer atendidos (potencial de atingir as 20 mil crianças em câncer pediátrico na América Latina)
7.000
Resultados do Portal Oncopediatria
Pacientes registrados em 2008500 mil
instituições conectados,em banda larga em diferentes Estados via RNP 2
14
CACON’s em 2006 7
Pacientes previstos até 2011 (com potencial de atingir 15 millhões)
3 milhões
CACON’s previstos até 2011 250
ONCONET : Resultados e Impactos: Adulto
Recursos Necessários
• Conexão com a internet
• Um computador – Laptop óu desktop
Registro Brasileiro de Pacientes de Fibrose Cística
• Alta Mortalidade de FC (óbito < 18 anos)
• Estudo Multicentrico Brasileiro de Pacientes de FC
• Medir, pesquisar e comparar aspectos de novas estratégias terapêuticas para aumento expectativa de vida
• Pesquisa epidemiológica e de novos protocolos de tratamento
• Planejamento de ações assistenciais.
• Chip mixed mode, low voltage & low power
• Tecnologia: CMOS 0.35um
Monitoramento Cardíaco de Pacientes à Distância
– Pacientes com monitores portáteis de ECG de até 12 canais a um baixo custo
– Diagnóstico remoto à distância de pacientes – Redução de custo para saúde pública.
Aplicações orientadas à medicina no grupo PAD (Sistema Pervasivos e Alto desempenho)
Figura: Relação de UWB com outras tecnologias.
Figura: Monitoramento usando Radar UWB [Tor Sverre, 2007].
Redes de sensores baseados em tecnologia UWB. oPulsos eletromagnéticos curtos que se espalham pelo
corpo.oOs pulsos refletidos com longitude de onda
proporcional à pele, camada de gordura, músculo, etc.oAplicação: Detecção de sinais vitais (respiração,
batimento cardíaco, etc)oMelhor sensitividade de localização e rastreamento
de sensores e atuadores dentro e fora do corpo humano.
-Configuráveis e flexíveis
- Permitem geração de estatísticas
-Configuráveis e flexíveis
- Permitem geração de estatísticas
- Sempre com código de barras
- Validação do laudo antes da
impressao
- Sempre com código de barras
- Validação do laudo antes da
impressao
• Exames de Anatomia Patológica / Diag. Câncer de Pacientes do SUS de SP
•Histopatologia •Citopatologia •Imunohistoquimica
•Controle de qualidade dos laudos• Automatização de todo processo (Recebimento, Macroscopia, Microscopia, Laudo/Citologia/Patologia, Expedição e Faturamento)
Resultados FOSP
• 1100 exames diários de pacientes de hospitais públicos • 850.000 pacientes no Banco de Dados
– Sistema operacional desde janeiro de 2008)
• Redução do Tempo de Emissão de Laudo de 25 para 12 dias• Aumento de faturamento
– 100 % dos laudos da FOSP faturados com DATASUS/MS
• Laudos de Melhor Qualidade • Relatórios Gerenciais e Epidemiológicos • SW Livre (sem custo de licenças)
Sistema de Identificação de Pacientes e Eliminação de Registros Duplicados do Cartão SUS
Parceria do LSI com a Secretaria Estadual de Saúde de São Paulo (SES-SP), e OPAS / OMS (Organização Pan-Americana de Saúde / Organização Mundial de Saúde).
•SES-SP possui um banco de dados de aproximadamente 40 milhões de pacientes do Sistema Único de Saúde / Cartão SUS, de Instituições de Saúde Públicos de São Paulo. •Este banco de dados do Cartão SUS não possui um mecanismo de identificação de integridade, permitindo assim casos duplicados de pacientes. •A localização de duplicidade de registros não é sempre trivial e exata, pois em vários casos há divergência nas informações destes registros .
•Software livre, futura disseminação para outros estados do País (~120 milhões de pacientes pelo Brasil);•Uma base de dados consistente permite que gestores da saúde pública tenham uma abordagem mais apurada da realidade, através de relatórios gerenciais, consultas e análise sobre a base de dados do Cartão SUS. •Tornar possível uma melhor planejamento e distribuição de recursos para a saúde pública.•Gestão e regulação da área de saúde.
Saúde Digital - Conclusão• A pesquisa
– Suporte a serviços de atenção a saúde através de meios eletrônicos (uso intensivo e pervasivo de tecnologias de informação e comunicação)
• Prevenção, Diagnóstico, Tratamento e Gestão da Saúde
• O desenvolvimento– Um sistema de informação aberto voltado para ao serviços
de atenção a saúde• A transferência
– Setor público e setor privado• A transformação
– Incrementar a cura ou a efetividade da saúde (minização da mortalidade, aumento de sobrevida, qualidade de vida dos pacientes) em países emergentes
MARCELO KNÖRICH ZUFFOmkzuffo@lsi.usp.br
11-3091-9738
Adilson Yuuji Hiraayhira@lsi.usp.br
Obrigado !
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