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Secretaria de Desenvolvimento Social, Criança e JuventudeSecretaria Executiva de Assistência Social
Gerência de Projetos e Capacitação
Centro Universitário Tabosa de Almeida – (ASCES-UNITA)
INTRODUÇÃO AO PROVIMENTO
DOS SERVIÇOS E BENEFÍCIOS
SOCIOASSISTENCIAIS DO SUASCURSO
Módulo I
FACILITADOR(A): MARIANA PAZ
O Curso A estruturação do SUAS e a consolidação da PNAS estão
intrinsecamente relacionados as práticas dos trabalhadores e
gestores do SUAS que deve repercutir diretamente na
compreensão, participação e protagonismo das famílias
contempladas pela política de Assistência Social. Nesse sentido,
o curso introduz o debate sobre o conhecimento, as habilidades
e as atitudes necessários ao provimento dos serviços e
benefícios socioassistenciais do SUAS.
Desenvolver competências em
gestores e técnicos da gestão
estadual e municipais quanto ao
provimento dos serviços e benefícios
socioassistenciais, previstos no
SUAS.
Objetivo Geral
O problema fundamental em relação aos direitosdo homem, hoje, não é tanto o de justificá-los,mas o de protegê-los. Trata-se, portanto, de umproblema não filosófico, mas político.
(Bobbio, 1992).
PROTEÇÃO SOCIAL TEM RELAÇÃO
DIRETA COM O ACESSO AOS DIREITOS
DE CIDADANIA NA FORMAÇÃO
INTEGRAL DO SER, O QUE REVELA A
NECESSIDADE DE AÇÕES
INTERSETORIAIS E EM REDE.
De diferentes formas, apesar de variações históricase culturais, todas as sociedades humanasdesenvolveram alguma forma de proteção aos seusmembros mais vulneráveis.
A proteção supõe, além da oferta de bensmateriais, o acesso a bens culturais, políticos,econômicos, sociais e simbólicos que permitem asobrevivência e a integração na vida social.
PROTEÇÃO SOCIAL
“A Proteção Social pode ser definida como um
conjunto de iniciativas públicas ou estatalmente
reguladas para a provisão de serviços e
benefícios sociais visando a enfrentar situações
de risco social ou de privações sociais.”
(JACCOUD, 2009:58)
A PROTEÇÃO SOCIAL não é objeto de
definição consensual. Há diferenças expressivas
entre as experiências nacionais e suas trajetórias
históricas e institucionais. Há ainda diferenças
entre autores e correntes analíticas quanto ao
conceito, às ofertas, às políticas que as integram
ou sobre seu papel na regulação das sociedades
modernas.
DISCUSSÃO
QUAIS AS FORMAS DE PROTEÇÃO SOCIAL
EXISTENTES EM MEU MUNICÍPIO?
DE QUE MANEIRA AS PESSOAS QUE
NECESSITAM DELA PODEM ACESSÁ-LA?
Vídeo 2:
A História da Assistência
Social no Brasil.
Sobre a PEC 55.
Fonte: https://www.youtube.com/watch?v=qPE5MdntV2Y
Pode ser compreendida a partir dos seguintes pontos:
Processo de redemocratização vivido pós período deditadura militar;
Transição do campo filantrópico para o dos direitos:universalização dos acessos e assunção daresponsabilidade Estatal;
A Assistência Social como um direito nãocontributivo.
ESPECIFICIDADE DA ASSISTÊNCIA
SOCIAL NO CONTEXTO BRASILEIRO
Questões para debate em grupo:
Será que produzimos desproteção social nosserviços? De que forma essa desproteção seexpressa?
Ainda é possível cometer a exclusão social em nomeda proteção social?
A ASSISTÊNCIA SOCIAL NO CAMPO
DA SEGURIDADE SOCIAL
A Seguridade Social é composta por três políticas dePROTEÇÃO SOCIAL:
A inclusão da Política Pública de AssistênciaSocial no Sistema Brasileiro de ProteçãoSocial promove importantes rupturas naárea.
Que rupturas
foram essas ?
SEGURIDADE SOCIAL
É fundamental compreendermos que a assistência
social, como um dos direitos da seguridade social
brasileira, é responsável por um conjunto de
desproteções sociais advindas desde as
fragilidades dos ciclos de vida humano até as
socialmente construídas nas relações sociais
estabelecidas na sociedade. “Fragilidades essas
que se constituem em desproteções ou demandas
de proteção social que exigem a cobertura por
seguranças sociais a serem providas pela
assistência social” (BRASIL/CAPACITASUAS
1, 2013, p.26).
CONCEITOS FUNDAMENTAIS PARA A POLÍTICA DE ASSISTÊNCIA SOCIAL
SEGURANÇAS
SOCIOASSISTENCIAIS
São especificidades da política de
Assistência Social que tratam de
ações para o enfrentamento perante
situações que remetam ao risco de
existência, vulnerabilidades e que
afrontam o acesso aos direitos
sociais.
ALGUMAS SEGURANÇAS DO SUAS
ACOLHIDA
SOBREVIVÊNCIARENDA
CONVÍVIO FAMILIAR,COMUNITÁRIO
E SOCIAL
DESENVOLVIMENTO E AUTONOMIA
SEGURANÇA DE ACOLHIDA
oUma das primordiais da PAS – Política de AssistênciaSocial.
oOpera com a provisão de necessidades humanas maisbásicas/iniciais.
oDeve orientar para o princípio da autonomia.
o Pessoas em situações de abandono, isolamento ou que seencontrem em situações momentâneas ou contínuas desaúde física ou mental, devem ser garantidas sua acolhidaatravés do poder público.
CONVÍVIO FAMILIAR COMUNITÁRIO SOCIAL
oDireito ao convívio social, considerando as múltiplasformas do sujeito relacionar-se com elementos dacultura, da religião, intergeracionais, interterritoriais.
o Considera os vínculos interpessoais e a família comoelementos alargadores e fortalecedores da proteção
social.
SEGURANÇA DE SOBREVIVÊNCIA E RENDA
oOpera por intermédio da política de benefícios paraidosos que não tenham acesso a previdência pessoascuja renda per capita não atinja ¼ de salário mínimo.
oDiz respeito a garantia que todos tenham uma formamonetária de sobrevivência
Proposta de trabalho em grupo:
Considerando o curta-metragem “Ilha das Flores” cuja
narrativa expõe uma série de riscos e vulnerabilidades
vivenciadas pelas pessoas, cada grupo vai construir:
1. Um caso “ fictício” a partir dos elementos observados;
2. Propor um estudo do caso e possíveis encaminhamentos para
garantia dos direitos fundamentais;
3. Dramatização ou encenação contemplando a família e o
atendimento no serviço.
POBREZA
Fenômeno multifacetado que pode ser compreendidoatravés da insuficiência de renda, de acesso aalimentos e de seu consumo , ou ainda, pobreza comoprivações socioeconômicas
TODOS NÓS ESTAMOS
SUJEITOS A RISCOS
VARIADOS
ADOECER
PROBLEMAS
PESSOAIS GRAVES
DESEMPREGO
LAÇOS DE PROTEÇÃO=
SEGURANÇA
FAMÍLIA
RENDA
SAÚDE
FATORES
PROTETIVOS
FATORES DE RISCO
PERDA DE RENDA
VIOLÊNCIAS (PESSOAL
E SOCIAL)
INCAPACIDADE DE
CONSUMO BÁSICO
FRAGILIZA A
EXISTÊNCIA HUMANA E
POTENCIALIZA RISCOS
OBJETIVOS E
SUBJETIVOS
ATUAÇÃO COM
VULNERABILIDADES
REQUER: REDUZIR
VULNERABILIDADES E
CAPACITAR
POTENCIALIDADES
VULNERABILIDADE
SOCIAL
Condição vivenciada por um sujeito, nos seus
mais variados ciclos de vida, que potencializa a
sua capacidade de desproteção diante de
circunstâncias sociais, e/ou de vida. Estas
situações podem decorrer da pobreza, da
privação, da ausência de renda, do precário ou
nulo acesso aos serviços públicos, da
calamidade, fragilização dos vínculos afetivos e
de pertencimento social decorrentes de
discriminações etárias, étnicas , sexuais,
religiosas etc.
VIOLAÇÃO DE
DIREITOS
É TODA E QUALQUER
SITUAÇÃO QUE VIOLE OS
DIREITOS
SOCIOASSISTENCIAIS OU OS
DIREITOS HUMANOS DO
SUJEITO – USUÁRIO.
RISCOS SOCIAIS
Diz respeito ao convívio conflituosoconfiguradas por ofensas, desigualdade,desrespeito à equidade e violações daintegridade física e psíquica.
São os riscos relacionados à violência física esexual nas formas de convívio.
São os riscos que surgem das relações e quelevam à apartação, isolamento, abandono eexclusão.
(Sposati, 2009)
JOGO DO VERDADEIRO E FALSO
A) a vulnerabilidade é um fenômeno complexo emultifacetado, não se manifestando da mesma forma, o queexige uma análise especializada para sua compreensão erespostas intersetoriais para o seu enfrentamento.
B) a vulnerabilidade, se não compreendida e enfrentada, tende agerar ciclos intergeracionais de reprodução das situações devulnerabilidade vivenciadas
V
V
C) as situações de vulnerabilidade social nãoprevenidas ou não enfrentadas não se tornamsituações de risco
D) a vulnerabilidade não é sinônimo de pobreza; apobreza é uma condição que agrava avulnerabilidade vivenciada pelas famílias
F
V
E) a vulnerabilidade não é um estado, umacondição dada, mas uma zona instável queas famílias podem atravessar, nela recair ounela permanecer ao longo de sua história.
V
ALGUNS DIREITOS SOCIOASSISTENCIAIS
• conhecer o nome e a credencial de quem oatende.
• ter local digno e adequado para sua acolhida eatendimento.
• ter atenção pronta, de forma digna por todos queo atende.
• receber explicações sobre os serviços e seuatendimento, de forma clara, simples ecompreensível;
• ter acesso à informação sobre benefícios, serviços,programas e projetos socioassistenciais; serviçossociais públicos e órgãos de defesa de direitos;
DIREITOS HUMANOS
SEGUNDO AS ORGANIZAÇÕES DAS
NAÇÕES UNIDAS (ONU) DIREITOS
HUMANOS SÃO GARANTIAS
JURÍDICAS UNIVERSAIS QUE
PROTEGEM INDIVÍDUOS E
GRUPOS CONTRA AÇÕES OU
OMISSÕES DOS GOVERNOS QUE
ATENTEM CONTRA A DIGNIDADE
HUMANA
Artigo 25°
1. Toda a pessoa tem direito a um nível de vidasuficiente para lhe assegurar e à sua família asaúde e o bem-estar, principalmente quanto àalimentação, ao vestuário, ao alojamento, àassistência médica e ainda quanto aos serviçossociais necessários, e tem direito à segurança nodesemprego, na doença, na invalidez, na viuvez,na velhice ou noutros casos de perda de meios desubsistência por circunstâncias independentes dasua vontade.
FIQUE ESPERTO (A):
Os direitos humanos consistem em direitos naturais garantidos a todo e qualquer indivíduo, e que devem ser universais, isto é, se
estender a pessoas de todos os povos e nações, independentemente de sua classe social, etnia, gênero,
nacionalidade ou posicionamento político.
DIREITOS SOCIAIS
Direitos sociais são os direitos que visam
garantir aos indivíduos o exercício e
usufruto de direitos fundamentais em
condições de igualdade, para que tenham
uma vida digna por meio da proteção e
garantias ofertadas pelo estado de direito
DIREITOS SOCIAIS
São os direitos que visam a garantir, aos indivíduos, o exercício e usufruto de direitos fundamentais em condições de
igualdade para que tenham uma vida digna por meio da proteção e garantias ofertadas pelo Estado.
PROTEÇÃO SOCIAL
GARANTIAS DE DIREITOS
DO CIDADÃO OFERECIDAS
PELO ESTADO FRENTE ÀS
INSEGURANÇAS SOCIAIS
A MEDIDA EM QUE AS
SOCIEDADES SE
COMPLEXIFICAM HÁ
UMA FRAGILIZAÇÃO
DOS VÍNCULOS
SOCIAIS E DOS LAÇOS
DE PROTEÇÃO
UMA SÉRIE DE
EVENTOS LEVAM ÀS
PESSOAS A
DEMANDAREM AO
ESTADO
GARANTIAS PARA
MOMENTOS DE
FRAGILIDADE
PROTEÇÃO SOCIAL
NÃO SE LIMITA A
POLÍTICA DE
ASSISTÊNCIA SOCIAL
QUAL O SENTIDO DE
PROTEÇÃO SOCIAL NA
ASSISTÊNCIA SOCIAL?
[...] estar protegido significa ter forças próprias oude terceiros, que te impeçam que alguma agressão,precarização/privação venha a ocorrer deteriorandouma dada condição. Estar protegido não é umacondição nata; ela é adquirida pelo desenvolvimentodas capacidades e possibilidades. No caso, terproteção e/ou estar protegido não significameramente portar algo, mas ter uma capacidade deenfrentamento e resistência. ( SPOSATI, 2009).
JOGO DO VERDADEIRO OU FALSO
A) ampliar a capacidade protetiva da família e de seusmembros é uma atribuição que somente compete aassistência social
B) instalar condições de acolhida e processos deacolhimento como parte do trabalho de atenção decuidados para os usuários
F
V
C) reduzir as fragilidades da vivência e dasobrevivência, restaurar os danos e riscos sociais ede vitimização causados por violência, agressões,discriminações e preconceitos
D) A proteção social deve ser efetivada por meio depolíticas públicas ofertadas pelos equipamentossociais
V
V
BASES DE ORGANIZAÇÃO E OPERACIONALIZAÇÃO DO SUAS: EIXOS
ESTRUTURANTES
A implantação do SUAS inaugura no território nacional:
Forma de compartilhar e reforçar as responsabilidades do Estado com oscidadãos no acesso aos direitos.
Abranger em todo território nacional a perspectiva da universalidade de direitos
Gestão com eixos definem, organizam e fortalecem a execução da política nosterritórios.
Contribuem para a padronização e a qualidade dos serviços prestados, construçãode indicadores, participação e controle social.
DESCENTRALIZAÇÃO POLÍTICO - ADMINISTRATIVA
Descentralização: eixo primordial e mudança principal
Visa atingir territórios com maior eficiência nas suas necessidades
Política Nacional e engloba 3 esferas ( União, Estados e Municípios) têm responsabilidades específicas e cooperadas.
Descentralizar ações é diferente de municipaliza-las.
Controle social é o exercício democrático de
acompanhamento da gestão e avaliação da
Política de Assistência Social, dos Planos e do
recurso financeiro destinados a sua
implementação. Zelar pela ampliação e
qualidade da rede de serviços socioassistenciais
para todos os destinatários da política.
A participação popular na formulação e no controle social está expressa naLOAS ( 1993) e institui os Conselhos como instâncias deliberativas do sistemadescentralizado e participativo, de caráter permanente e composição partitária.
O DESAFIO MAIOR ESTÁ NO COMPARTILHAMENTO DO PODER ENTRE ESTADO E
SOCIEDADE CIVIL. EXISTEM CONFLITOS NESTA RELAÇÃO, POIS SE TRATA DE PERMITIR
QUE ALGUÉM (HÁ POUCO COMPREENDIDA COMO FOCO DO FAVOR), PASSE A DISCUTIR
PRIORIDADES E INVESTIMENTOS DE RECURSOS.
Os governos têm resistido – de forma mais ou menos acentuada dependendo da natureza do governo e do seu projeto – às novas formas de fiscalização, controle e participação da Sociedade Civil no processo de
produção das políticas públicas
FIQUE ESPERTO (A)
A participação social requer que os sujeitos individuais
compreendam-se como sujeitos coletivos que têm necessidades
comuns, e por isso sentem a necessidade de buscar isso
conjuntamente. Avelar (2004) complementa essa ideia apontando
que todo caso é uma ação de sujeitos com um objetivo comum,
portanto “[...] é a ação que se desenvolve em solidariedade com
outros no âmbito do estado ou de uma classe, com o objetivo de
modificar ou conservar a estrutura.
JOGO DO VERDADEIRO OU FALSO
A) O processo de participação popular e controlesocial é complexo
B) É preciso haver o fortalecimento do diálogointergovernamental por meio da ocupaçãodemocrática das instâncias de participação edecisão
V
V
C) É fundamental a promoção da participação da sociedadecivil, respeitando sua autonomia no processo de interlocuçãoe pactuação.
D) O avanço na criação de novos espaços e estratégias departicipação cidadã, que se façam presentes nos territórios devulnerabilidade social, não possibilitam o protagonismo dosusuários da política de assistência social
V
F
MATRICIALIDADE SOCIOFAMILIAR
Qual a concepção de família para o SUAS e porque seestabelece essa instituição como um lócus privilegiadode ação?
Qual a concepção de família que temos?
Fortalecer a função protetiva da família e prevenir aruptura dos seus vínculos, sejam estes familiares oucomunitários, contribuindo para melhoria da qualidadede vida nos territórios;
Apoiar famílias que possuem, dentre seus membros,indivíduos que necessitam de cuidados, por meio dapromoção de espaços coletivos de escuta e troca devivências familiares.
Famílias impactadas pelo reflexo da realidade atual,famílias em situação limites, fragilizadas e com laçosprotetivos sujeitos a vulnerabilidades inúmeras.
TERRITÓRIO COM BASE NA ORGANIZAÇÃO DOS
SERVIÇOS
Fonte: https://www.youtube.com/watch?v=kaPbAfl2VTE
Vídeo 4:
Minha cidade tem história
DE TROCASDISPUTA E
CONSTRUÇÃO
DE VÍNUCLOS
CONFLITOS E
CONTRADIÇÕES DE
RELAÇÕES
ANGÚSTIAS E
RESILIÊNCIAS
SIGNIFICADOS
CONSTRUÍDOS
ESPAÇOS DE
VIDA
Territórios para o SUAS, representam:
Base de organização e estruturação da oferta deserviços do SUAS. Para além do espaço geográfico,esses espaços sociais abrigam uma dinâmica constante,com múltiplas expressões, arranjos e configuraçõessocioterritoriais.
Questão para refletir:
Por que, cada vez mais, temos de reconhecer adinâmica que se processa no cotidiano das populaçõesnos territórios onde atuamos?
A rede socioassistencial é um espaço democrático e dearticulação entre as pessoas, instituições e serviços,organizadas por níveis de proteção.
Considera-se rede socioassistencial o conjunto integrado daoferta de Serviços, Programas, Projetos e Benefícios deassistência social mediante articulação entre todas asmodalidades de provisão do SUAS.(Art.9).
O trabalho em rede oferta o compartilhamento das questõesna busca por soluções...
Quem oferta atendimento socioassistencial?
“Art.6ºAs proteções sociais básica e especial serão ofertadaspela rede socioassistencial, de forma integrada, diretamentepelos entes públicos e/ou pelas entidades e organizações deassistência social vinculadas ao SUAS, respeitadas asespecificidades de cada ação.(Incluído pela Lei nº12.435, de2011)”-(LOAS, 1993)
Sendo assim, o que então é preciso conceber sobre o conceito de rede?
INTERVENÇÕES DEVEM SE PAUTAR EM PRÁTICAS E PRINCÍPIOS
DEMOCRÁTICOS
FORMAS DE CONSTRUÇÃO DE ALIANÇAS QUE REQUER COMUNICAÇÃO
INTENSA
CADA EQUIPAMENTO TÊM SEU NÍVEL DE
COMPETÊNCIA E RESPONSABILIDADE
INTERSETORIALIDADE
Refere-se ao diálogo com as demais políticas esetores.
Os serviços devem se complementar, garantindo aproteção integral às famílias e aos indivíduos.
Para que haja intersetorialidade, é necessário que ossetores dialoguem entre si e construam formas detrabalhar conjuntamente.
COMO ARTICULÁ-LA?
Precisa ser institucionalizada.
Criar mecanismos de compartilhamento deinformações contínuo e atuante entre os diversossetores.
Cooperação e interesses comuns.
Criação de agendas e reconhecimento dasespecificidades de cada política social.
SERVIÇOS SOCIOASSISTENCIAIS
São atividades que visam à melhoria de vida da populaçãocom ações que voltam-se para o atendimento dasnecessidades básicas.
Composto por: Serviços de Proteção Social Básica eServiços de Proteção Social Especial que se dividem em:Média Complexidade e Alta Complexidade.
PROTEÇÃO SOCIAL BÁSICA (PREVENÇÃO)
As ações de proteção social básica organizam-se emtorno do Centro de Referência de Assistência Social(CRAS), uma unidade pública estatal e descentralizadada Política de Assistência Social. Cabem aos CRAS duasfunções exclusivas: gestão territorial e execução doServiço de Proteção e Atendimento Integral à Família –PAIF, Serviço de Convivência e Fortalecimento deVínculos – SCFV e Serviço de Proteção Social Básicano Domicílio para Pessoas Deficientes e Idosas.
FIQUE ESPERTO (A)
O CRAS é a referência para o desenvolvimento de todos os serviços
socioassistenciais de proteção social básica do SUAS. Isso significa que os
serviços devem estar sempre em contato com o CRAS, no respectivo território
de abrangência, tomando-o como ponto de referência. Estes serviços, de caráter
preventivo, protetivo e proativo, podem ser ofertados diretamente no CRAS,
desde que haja espaço físico e equipe, sem prejuízo das atividades do PAIF, que
deve ser ofertado exclusivamente pelo CRAS. Já os demais serviços, quando
desenvolvidos no território do CRAS por outra unidade pública ou
entidade/organizações de assistência social devem ser, obrigatoriamente,
referenciados ao CRAS. É importante que o CRAS seja instalado em local
próximo ao território vulnerável e de risco, a fim de garantir o efetivo
referenciamento das famílias e seu acesso à proteção social básica.
O que você já sabe
sobre ela?
Vídeo 5: Síntese da Tipificação –Fonte: https://www.youtube.com/watch?v=UmrNuVraEKU
Proteção social de Média Complexidade
De acordo com a Política Nacional de Assistência Social,os serviços de Proteção Social Especial de MédiaComplexidade devem oferecer atendimento eacompanhamento a famílias e indivíduos com direitosviolados, cujos vínculos familiares e comunitários nãoforam rompidos. No seu âmbito é prevista uma unidadede referência pública e estatal para a oferta de serviçosespecializados e continuados: o Centro de ReferênciaEspecializado de Assistência Social - CREAS.
Serviço de Proteção e Atendimento Especializado a Famílias eindivíduos – PAEFI.
Serviço Especializado em Abordagem Social.
Serviço de Proteção Social a Adolescentes em Cumprimento deMedida Socioeducativa de Liberdade Assistida (LA) e de Prestaçãode Serviço à Comunidade (PSC).
Serviço de Proteção Social Especial a Pessoas com Deficiência,Idosos (as) e suas Famílias.
Serviço Especializado para Pessoas em Situação de Rua.
Proteção social de Alta complexidade
A Proteção Social Especial de AltaComplexidade visa garantir proteção integral aindivíduos e famílias em situação de riscopessoal e social, com vínculos familiaresrompidos ou extremamente fragilizados, pormeio de serviços que garantam o acolhimentocom privacidade, o fortalecimento dos vínculosfamiliares e/ou comunitário e o desenvolvimentoda autonomia das pessoas atendidas.
Serviço de Acolhimento Institucional.
Serviço de Acolhimento em República.
Serviço de Acolhimento em Família Acolhedora.
Serviço de Proteção em Situação de CalamidadesPúblicas e de Emergência.
SERVIÇO CARACTERIZAÇÃO
SERVIÇO DE PROTEÇÃO E ATENDIMENTO INTEGRAL A
FAMÍLIA- PAIF
TRABALHO SOCIAL COM FAMÍLIAS DE CARÁTER CONTINUADO. PREVÊ O DESENVOLVIMENTO DAS POTENCIALIDADES. AÇÕES DE CARÁTER PREVENTIVO, PROTETIVO E PROATIVO
PSB NO DOMICÍLIO PARA PESSOAS COM DEFICIÊNCIA E IDOSAS PREVENÇÃO DE AGRAVOS DE ROMPIMENTO DE VÍNCULOS FAMILIARES. BUSCA DESENVOLVER MECANISMOS DE INCLUSÃO SOCIAL.
SERVIÇO DE ACOLHIMENTO INSTITUCIONAL OS SERVIÇOS SÃO ORGANIZADOS PARA O ATENDIMENTO DECADA SEGMENTO SEPARADAMENTE, CONSIDERANDO SUASESPECIFICIDADES. TRABALHA COM VIOLAÇÃO DE DIREITOS,VULNERABILIDADES
SERVIÇO DE CONVIVÊNCIA E FORTALECIMENTO DE VÍNCULOS ORGANIZA-SE DE MODO A AMPLIAR AS TROCAS CULTURAIS EDE VIVÊNCIAS, BUSCANDO PREVINIR A OCORRÊNCIA DESITUAÇÕES DE RISCO SOCIAL.
VIGILÂNCIA SOCIOASSISTENCIAL
É o controle da qualidade e da oferta de serviços.Vigilância de riscos e vulnerabilidades.
A Vigilância Socioassistencial é uma área vinculada àGestão do SUAS dedicada à gestão da informação.
Comprometida com o efetivo apoio às atividades deplanejamento, gestão, supervisão e execução dosserviços e benefícios socioassistenciais.
Analisa a adequação entre as necessidades dapopulação e as ofertas dos serviços e benefíciossocioassistenciais.
O Papel da Vigilância Socioassistencial na Identificação
de Vulnerabilidades e Riscos
Captar e organizar informações que orientem o planejamento dosserviços.
Identificar vulnerabilidades próprias dos territórios, considerando asdiferenças geracionais, étnicas, de gênero, espaciais (rurais e urbanas).
Indicar ações que promovam a inserção nas diferentes políticassociais, tais como Previdência, Saúde, Assistência Social, Educação,Habitação, dentre outras.
GESTÃO DOS BENEFÍCIOS
SOCIOASSISTENCIAIS: Benefícios ofertados pelos SUAS
1. O QUE É O BPC?
É um benefício da Política de Assistência Social,individual, não vitalício e que garante o pagamentomensal de 01 (um) salário mínimo à pessoa idosa, com65 (sessenta e cinco) anos ou mais, e à pessoa comdeficiência, de qualquer idade, com impedimentos delongo prazo, de natureza física, mental, intelectual ousensorial, que comprovem não possuir meios paraprover a própria manutenção nem de tê-la provida porsua família.
GESTÃO DOS BENEFÍCIOS
SOCIOASSISTENCIAIS: Benefícios ofertados pelos SUAS
O BPC INTEGRA A PSB E PARA ACESSÁ-LO NÃO É NECESSÁRIO TER CONTRIBUIDO COM
A PREVIDÊNCIA SOCIAL.
FOI INSTITUÍDO PELA CONSTITUIÇÃO FEDERAL DE 1988 E
GARANTIDO NO ÂMBITO DA PROTEÇÃO SOCIAL NÃO
CONTRIBUTIVA DA SEGURIDADE SOCIAL E REGULAMENTADO PELA
LOAS. O BPC É COORDENADO PELO MDS E OPERACIONALIZADO
PELO INSS
2. QUEM TEM DIREITO AO BPC?
Brasileiros ou naturalizados, comprovando residência noBrasil e com renda familiar per capita inferior a ¼ de saláriomínimo vigente e se encaixem em uma das seguintescondições:
Pessoa idosa, com idade de 65 (sessenta e cinco) anos oumais.
Pessoa com deficiência, de qualquer idade, entendida comoaquela que apresenta impedimentos de longo prazo denatureza física, mental, intelectual ou sensorial, e estaslimitam a suas condições com as demais pessoas.
3. COMO REQUERER O BPC?
A Agência da Previdência Social - APS é a responsávelpelo recebimento do requerimento e pelo reconhecimentodo direito ao BPC. O cidadão poderá procurar CRAS, aSecretaria Municipal de Assistência Social ou o órgãoresponsável pela Política de Assistência Social de seumunicípio para receber as informações sobre o BPC e osapoios necessários para requerê-lo.
4. QUAL O PAPEL DA ASSISTÊNCIA SOCIAL NOREQUERIMENTO DO BPC E EM RELAÇÃO AOSBENEFICIÁRIOS?
O CRAS DEVE ORIENTAR AS
PESSOAS/ FAMÍLIAS COM OS
CRITÉRIOS SOBRE O ACESSO
AO BENEFÍCIO. DEVE
TAMBÉM ASSEGURAR AOS
BENEFICIÁRIOS DO BPC DO
ACESSO À REDE
SOCIOASSISTENCIAL
CONSIDERANDO SUAS
CONDIÇÕES.
FAMÍLIAS BENEFICIÁRIAS DO BPC TEM
ACESSO PRIORITÁRIO AOS SERVIÇOS
DA PSB – PAIF,AMPLIANDO ASSIM AS
FORMAS DE PROTEÇÃO.
FAMÍLIAS COM IDOSOS É MUITO IMPORTANTE O
TRABALHO DESENVOLVIDO NOS PAIF E NOS
SCFV. É O PAIF QUE IDENTIFICA E REALIZA O
ENCAMINHAMENTO DAS PESSOAS IDOSAS PARA
INSERÇÃO EM SCFV
BENEFÍCIOS EVENTUAIS
São previstos pela Lei Orgânica de Assistência Social (LOAS) e oferecidos pelos municípios e Distrito Federal aos cidadãos e às suas famílias que não têm condições de arcar por conta própria com o enfrentamento de situações adversas ou que fragilize a manutenção do cidadão e sua família.
Para solicitar o Benefício Eventual, o cidadão deve procurar as unidades da Assistência Social no município ou no Distrito Federal. A oferta desses benefícios também pode ocorrer por meio de identificação de pessoas e famílias em situação de vulnerabilidade nos atendimentos feitos pelas equipes da Assistência Social.
BENEFÍCIOS EVENTUAISDeve ser oferecido nas seguintes situações:
- Nascimento: para atender as necessidades do bebê que vai nascer; apoiar a mãe nos casos em que o bebê nasce morto ou morre logo após o nascimento; e apoiar a família em caso de morte da mãe.
- Morte: para atender as necessidades urgentes da família após a morte de um de seus provedores ou membros; atender as despesas de urna funerária, velório e sepultamento, desde que não haja no município outro benefício que garanta o atendimento a estas despesas.
- Vulnerabilidade Temporária: para o enfrentamento de situações de riscos, perdas e danos à integridade da pessoa e/ou de sua família e outras situações sociais que comprometam a sobrevivência.
- Calamidade Pública: para garantir os meios necessários à sobrevivência da família e do indivíduo, com o objetivo de assegurar a dignidade e a reconstrução da autonomia das pessoas e famílias atingidas.
BENEFÍCIOS EVENTUAIS
A regulamentação dos Benefícios Eventuais e a organização doatendimento aos beneficiários são responsabilidade dos municípiose do Distrito Federal, os quais devem observar os critérios e prazosestabelecidos pelos respectivos Conselhos de Assistência Social. Osestados são responsáveis pelo cofinanciamento dos BenefíciosEventuais junto aos municípios.
O direito à renda é uma das garantias da Proteção Social para aredução das desigualdades e fortalecimento da autonomia dapopulação.
CADASTRO ÚNICO
As famílias estão inscritos no Cadastro Único para ProgramasSociais do governo federal.
O CadÚnico reúne informações sobre as famílias de baixarenda — aquelas com renda mensal de até meio saláriomínimo por pessoa —, sobre cada um de seus integrantes esobre as condições dos domicílios onde moram.
É o município responsável pelo cadastramento e pelaatualização dos dados. Concessão dos benefícios a partir deinformações atualizadas
TRANSFERÊNCIA DE RENDA- PROGRAMA BOLSA FAMÍLIA
Criado em 2003, o programa Bolsa Família beneficia, aproximadamente, 14milhões de famílias em todos os municípios brasileiros. Sob a gestão nacional doMinistério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome (MDS), o programa vemcontribuindo para a redução da desigualdade em nosso país.
O Bolsa Família foi um dos principais fatores para que o Brasil cumprisse, comdez anos de antecedência, o primeiro Objetivo de Desenvolvimento do Milênio(ODM) proposto pela Organização das Nações Unidas (ONU): reduzir a extremapobreza pela metade.
O Programa também contribuiu para que o Brasil saísse do Mapa da Fome, o quefoi anunciado, no fim de 2014, pela Organização das Nações Unidas para aAgricultura e a Alimentação (FAO).
PÚBLICO ALVO E OBJETIVO
O Bolsa Família transfere renda diretamente às famílias extremamente pobres (com rendamensal de até R$ 77,00 por pessoa) e pobres (com renda mensal de R$ 77,01 a R$ 154,00por pessoa). Ao entrarem no programa, as famílias assumem compromissos relacionadosà Educação e à Saúde.
O principal objetivo do programa é contribuir para a superação da pobreza, em três eixosde atuação:
TRANSFERÊNCIA
DIRETA DE RENDA
ÀS FAMÍLIAS
AMPLIAR ACESSO À
DIREITOS BÁSICOS
POR MEIO DAS
CONDICIONALIDADES
COORDENAÇÃO COM
OUTRAS AÇOES E
OUTROS PROGRAMAS
PARA SUPERAR
SITUAÇÕES DE POBREZA
E VULNERABILIDADE
CONDICIONALIDADES
Compromissos assumidos pelo poder público e pelas famíliasbeneficiárias nas áreas de Saúde e de Educação.
O acompanhamento das condicionalidades permite ao poder públicomonitorar resultados, identificar motivos que impeçam o acesso dasfamílias aos serviços sociais básicos e agir para garantir o acesso.
Além disso, o acompanhamento das condicionalidades ajuda aidentificar oferta inadequada de serviços e dificuldades de acesso aeles.
FIQUE ESPERTO (A)
O descumprimento das condicionalidades não acarreta desligamento imediato do
programa. Seus efeitos são gradativos. Primeiro, a família é notificada.
Persistindo o problema, o benefício é bloqueado e, só depois, suspenso. Somente
em casos de reiterados descumprimentos, a família pode ter o benefício
cancelado. Antes, contudo, o poder público, por meio da Assistência Social,
deverá identificar os motivos do descumprimento e oferecer apoio e
acompanhamento à família, de modo a solucionar os problemas que causaram
esta situação.
PROTOCOLO DE GESTÃO INTEGRADA DE SERVIÇOS, BENEFÍCIOS, E TRANSFERÊNCIA DE RENDA NO ÂMBITO DO
SUAS
O Protocolo de Gestão Integrada, aprovado pelaResolução nº07/2009 da Comissão IntergestoresTripartite (CIT), tem como objetivo disciplinar aintegração da gestão dos serviços, benefícios eprogramas e transferências de renda do governo federalque compõem a Política Nacional de Assistência Social(PNAS), tais como o Benefício de Prestação Continuadada Assistência Social (BPC), Programa Bolsa Família(PBF) e Programa de Erradicação do Trabalho Infantil(PETI).
PROTOCOLO DE GESTÃO INTEGRADA DE SERVIÇOS, BENEFÍCIOS, E TRANSFERÊNCIA DE RENDA NO ÂMBITO DO
SUAS
Para alcançar este objetivo, o Protocolo define as competênciasdos entes federados, descreve procedimentos para oacompanhamento familiar dos beneficiários pelos CRAS eCREAS, estabelece fluxo de dados relevantes para identificaçãode vulnerabilidades territoriais, contribui com a gestão deinformação da Vigilância Social e para a prevenção de riscossociais. O Protocolo de Gestão Integrada também apresentaindicadores para monitoramento e avaliação de seus resultados.
Público Prioritário para o AcompanhamentoFamiliar:
I. As famílias que vivenciam situações de riscosocial;
II. As famílias do PBF que estão emdescumprimento de condicionalidades, narepercussão:“suspensão do benefício pordois meses”, a fim de garantir a segurança derenda das famílias;
III. Demais famílias do PBF em situação dedescumprimento de condicionalidades;
IV. Famílias com beneficiários do BPC que seencontrem em situação de maiorvulnerabilidade;
Este Protocolo estabelece procedimentos
necessários para a garantia da oferta prioritária de
serviços socioassistenciais nos CRAS às famílias
do Programa Bolsa Família (PBF), do Programa
de Erradicação do Trabalho Infantil (PETI), do
Benefício de prestação continuada (BPC) e
Benefícios Eventuais, especialmente das que
apresentam maior vulnerabilidade.
Por fim, destacamos que o Protocolo norteia o
planejamento e a execução de ações orientadas
pela perspectiva da vigilância social, uma vez que
é, a partir do processamento e análise das
informações, que será feita a identificação das
famílias, assim como sua localização no território,
viabilizando a busca ativa e a inserção destas nos
serviços socioassistenciais.
Secretaria de Desenvolvimento Social, Criança e JuventudeSecretaria Executiva de Assistência Social
Gerência de Projetos e Capacitação
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