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Ana Cristina Chagas
Elen Cezario
Rodolfo Vieira
Wurreriton Sodré
Seminário de Semiologia
e Semiotécnica
Avaliação de extremidades e
articulações
Pré-Requisitos Essenciais para a
Avaliação
Conhecimento de anatomia e
fisiologia do aparelho
locomotor.
Conhecimento de técnicas de
inspeção,palpação e percussão.
Levantamento De Dados
Durante A Entrevista
Direcionar o exame físico do aparelho
locomotor para a capacidade do
paciente em realizar as atividades da
vida diária,tais como:
higiene,alimentação,movimentação,tra
nsporte e lazer.
Ocupações que aumentam o risco de
doença osteoarticulares, por manter-se
muito tempo em pé ou em má postura:
lavadeiras, digitadores, tenistas etc.
Peso: avaliar o peso do paciente em
relação a idade e altura, determinando
sobrecarga prejudicial a coluna lombar
e nas articulações coxofemurais, dos
joelhos, tornozelos e pés.
Sinais E Sintomas
Alterações locais: dor, edema, calor, rubor e limitações da função.
Tipos de dor
Aguda: sugere gota ou bursite;
Surda : sugere artrose;
Localizada: monoarticular ou poliarticular sugere artrite reumatóide;
Irradiada: sugere cérvico-braquialgia ou lombocitalgia.
Motilidade articular restrita em
todas as direções:o processo
patológico é quase sempre intra-
articular.
Limitação de movimentos em
apenas uma direção geralmente
resulta de lesão óssea ou de tecido
mole fora da articulação.
Evolução do quadro inflamatório: início
abrupto(súbito), sintomas inflamatórios,
pico de dor geralmente no período da
manhã e à noite, rigidez pós-repouso que
persiste por horas.
Evolução do quadro degenerativo: inicio
insidioso(falso),crepitações, pico de dor
geralmente à tarde, rigidez pós-repouso
que cede rapidamente(geralmente sugere
artrose)
Exame físico
Verificar sempre simetricamente
músculos, ossos e articulações para
fins comparativos entre os diferentes
lados(p. ex.: comparar pé esquerdo
com pé direito).O exame minucioso
acontecerá de acordo com as queixas e
sintomas referidos na entrevista.
Dirigir o exame do aparelho locomotor para as funções e estruturas anatômicas, avaliando o grau de dependência do paciente em relação à assistência de enfermagem,com o objetivo de dimensionar os recursos humanos.
Inspeção
O paciente deverá se posicionar: em pé durante a marcha (frontal, perfil e dorsal), sentado, em decúbito dorsal e ventral
O enfermeiro vai avaliar: alinhamento, tamanho,forma, volume, postura, coordenação motora, amplitude dos movimentos, marcha, pele e condições dos tecidos circundantes (como calosidades e úlcera por pressão).
Palpação
A avaliar por meio da digitopressão
do polegar e indicador e mão
espalmada a temperatura,
mobilidade e ruídos articulares,
sensibilidade, consistência,
contratuta(encolimento), força e
tônus(contração) muscular.
Percussão
Percutir diretamente as superfícies
como o dedo médio da mão ou
martelo de percussão, observar a
intensidade e a localização da dor
Movimentação E necessário movimentar as articulações ou
pedir ao paciente que faça alguns
movimentos, avaliando amplitude, limitação e
dor durante estes movimentos. Considerando
que crianças e jovens podem apresentar
articulações muitos flexíveis, ao passo que
idosos tendem a apresentar amplitude de
movimentos articular limitada, diminuição da
massa e força muscular pelo próprio processo
de envelhecimento.
Inspeção Da Coluna
Observar de dois a três metros de
distância para ter noção do conjunto.
Com o paciente em pé nu ou com
roupas íntimas. Com os membros
superiores ao longo do corpo e os
membros inferiores com as bordas
internas dos pés justapostas.
Estático Inspecionar a face posterior do corpo:
Verificar a estática do corpo no sentido caudal-
cefálico: pés. pernas. coxas. bacia. Toda a
coluna desde a região sacroilíaca até a cervical e
cabeça.
Inspecionar a face anterior do corpo:
Verificar a estática do corpo no sentido cefalo-
caudal: desvio de cabeça. dos ombros. desnível
dos ossos ilíacos. justaposição das coxas,
joelhos,pernas e pés
Inspecionar o perfil do corpo:
observar as curvaturas normais da
coluna cervicais, torácica e lombo
sacra
Durante A Marcha
Inspecionar primeiro a face posterior e depois
a anterior da coluna. Solicitando ao paciente
que ande cerca de dez passos ou mais, com
duas ou três repetições do trajeto
Observar: posição dos pés. joelhos e coxas;
mobilidade látero lateral. Simetria e amplitude
da coluna e quadril. e movimentos dos
membros superiores e cabeça.
Exploração Dos Movimentos Da
Cabeça E Do Tronco
Solicitar ao paciente que realize os
seguintes movimentos com a
cabeça e o tronco: flexão, extensão,
rotação e inclinação lateral; tendo
em mente os parâmetros normais
como mostra a tabela abaixo.
Parâmetros normais de mobilidade
da coluna cervical e do tronco, nos
principais movimentos,que deve ser
avaliado pelo examinador:
Mobilidade
normal
Coluna
cervical
Tronco
Flexão 45º 75º a 90º
Extensão 55º 30º
Rotação 70º 30º
Inclinação
lateral
40º 35º
Inspeção e Palpação dos Ombros
Solicitar o paciente que:
. Levante os braços em posição vertical
ao lado da cabeça (fotoI)
.Posicione suas mãos atrás do pescoço
com os cotovelos em rotação externa como mostra a (fotoII)
Braços elevados em posição vertical ao lado da cabeça.Observar amplitude do
movimento.O examinador deverá colocar as mãos sobre os ombros do paciente ,
para pesquisar crepitação e evidenciar dor.
Ombros e cotovelos em rotação externa, com as mãos
atrás do pescoço;Observar amplitude do movimento,
pesquisar limitações,desconforto e dor
Posicione sua mão atrás das
costas com o cotovelo em
rotação interna , alterando
os braços como mostra a
foto III
Movimentos de adução e rotação interna do ombro e
cotovelo , com flexão do antebraço sobre o braço e o dorso
da mão esquerda tocando a escápula direita.
Observar ausência de limitações em individuo normal.
Observar amplitude dos movimentos.Colocar
as mãos sobre o ombro do paciente durante
esses movimentos para palpar
crepitação.(estalido;estalo)
Inspecionar e palpar com as mãos espalmadas
os ombros e clavículas anteriormente.
Observar e registrar edema,deformidades ou
atrofia muscular.Inspecionar e palpar com as
mãos espalmada as escápulas e os músculos
relacionado com elas, para evidenciar dor.
Inspeção e Palpação dos Cotovelos
Solicitar o paciente que :
Dobre e retifique os cotovelos (dispor em linha reta)
Com os braços ao longo do corpo e os
cotovelos fletidos em ângulos de 90º,vire as
palmas das mãos para cima.
Supinação palmas das mãos para cima.
Pronação Palmas das mãos para baixo.
Apoiar o braço do paciente de forma
que o cotovelo fique flexionado em
cerca de 70º; palpar por meio de
digitopressão o cotovelo e o
epicôndilo de ambos os lados.
Testar a amplitude de movimentos
Observar e registrar: presença de
nódulos, edema e dor.
Inspeção e Palpação das Mãos
Solicitar o paciente que:
Estenda e abra os dedos de ambas as
mãos;
Feche e abra as mãos.
Palpar as faces internas e externas das
articulações interfalangianas com o com o
polegar e o indicador ,como mostra a
foto IV
Polegar e indicador do examinador palpando a
articulação interfalangiana do dedo médio do
paciente,pesquisando edema, tumefação e dor
Com os polegares, palpar as
articulações metacarpofalangiana na
região dorsal de cada articulação
como mostra a foto V
Palpar as articulações do punho com
os polegares no dorso do punho e os
dedos na região ventral das
articulações, como mostra a foto VI
Polegares do examinador palpando a articulação
metacarpofalangiana do dedo médio do paciente, pesquisando
edema, tumefação e dor
Palpação bimanual,com os polegares, das articulaçães do
punho direito do paciente, pesquisando edema ,tumefação
e dor
Inspeção e Palpação do Quadril
Solicita o paciente que:
Deite em posição neutra
Gire as pernas em rotação interna e
externa
Observar o joelho e o pé duante o
movimento para verificar a amplitude.
Pedir o paciente para fletir o quadril e
tracionar o joelho contra contra o torax
como mostra a foto VII
Foto vII
Flexão de quadril, paciente tracionando o joelho direito
contra o tórax, observar se ocorre flexão do lado oposto
e se a coxa aposta se mantém sobre a cama.
Observar se ocorre flexão do lado
oposto e se a coxa oposta se
mantém sobre a cama.
Pedir o paciente para abduzir e
aduzir o quadril com o joelho
fletido.
Observar e registrar: Limitação de
movimentos, dor, crepitação e
deformidade do quadril.
Inspeção e Palpação dos Joelhos
Solicitar o paciente que estenda o
joelho.FotoVIII
Palpar bimanualmente, com os
indicadores as faces laterais da rótula.
Pesquisar dor da cápsula articular ou
membrana sinovial.
Pedir ao paciente para fletir o joelho.
Palpação bimanual, com os indicadores, das faces
laterais da rótula, na pesquisa de dor da cápsula
articular ou membrana sinovial.
Palpar com indicador livre para
percepção de flutuação da rótula e
pesquisa de liquido intra-articular
como mostra a foto IX com cuidado
para não confundir com tecido
adiposo de indivíduos obesos.
Observar e registrar alinhamento,
deformidade, hipesensibilidade e fluido
intra-articular.
Compressão da rótula com o indicador livre para
perceber flutuação na pesquisa de liquido intra-
articular
Inspeção e Palpação dos Tornozelos e Pés
Solicitar o paciente que:
Faça os movimento de dorsiflexão
e flexão plantar dos tornozelos.
Faça o movimento de rotação
interna e rotação externa dos pés.
Flexione e estenda os dedos do pé.
Segurar a parte distal da tíbia e o
calcâneo e proceder a inversão e
eversão do tornozelos.
Na eversão do tornozelo e a
dorsiflexão do pé são indolores
Na inversão e a flexão plantar são
dolorosas
Método para testar a normalidade dos
pés e tornozelos e avaliar restrições
Solicita o paciente que ande:
Na ponta dos dedos , para testar a flexão
plantar e a movimentação dos dedos.
Sobre os calcanhares , para testar
dorsiflexão.
Sobre as bordas laterais dos pés, para testar
a inversão dos pés.
Apoiando nas bordas mediais dos pés, para
testar a eversão dos pés.
Se o paciente for incapaz de realizar estes testes,
provavelmente deve estar apresentando luxação
de tornozelo ou ruptura de ligamentos, devendo
ser avaliado pelo ortopedista.
Palpar com o polegar a superfície anterior da
articulação do tornozelo, com o trajeto do
tendão de aquiles.
Palpar com o polegar e o indicador as
articulações metatarsofalangianas
Palpar as articulações metatarsianas na planta
dos pés, comprimindo entre o polegar e os
dedos.
Avaliação Óssea
Parâmetros Normais
Os ossos devem ser simétricos e alinhados,
considerando o crescimento e o
metabolismo permanente das condições
fisiológicas próprias.
A palpação não é dolorosa.
A coluna vertebral possui curvas normais
como: Concavidade cervical, convexidade
torácica, concavidade lombar e
convexidade sacra.
Avaliação Óssea
Problemas de Enfermagem
Deformação óssea com angulação para
dentro.Valgo(a)
Deformação óssea com angulação para
fora.Varo(a)
Deformação localizada como tumor, abscesso
e fratura.
Rarefação anormal do osso como osteoporose.
Defeito ósseo genético (ex.:pé plano ou cavo e
nanismo)
Defeito ósseo congênitos
(ex.: pé torto )
Defeito ósseo tróficos
(ex.: osteomielite e poliomielite)
Dor periósteo comprometido por
fratura, degeneração, neoplasia ou
inflamação.
Escoliose, Lordose e cifose.
Avaliação Muscular
Parâmetros Normais
A massa muscular varia de cada paciente, deve-
se medir a circunferência para medir a massa
muscular tendo um resultado um parâmetro
normal.
Tônus muscular é a tensão residual que o
músculo normal apresenta relaxamento normal.
A força muscular geralmente é maior no lado
dominante.
Avaliação Muscular
Problemas de Enfermagem
Alteração da massa muscular (atrofia e
hipertrofia)
Inflamação (Abscesso)
Nódulo Tumores
Consistência Sensibilidade
Involuntária Plegias
Paresia Algia
Fraquesa
Avaliação Articular
Parâmetro Normal
As articulações devem ser avaliadas em relação
a amplitude de movimentos ativos e passivos
(Flexão, extensão,abdução,adução,supinação e
pronação)
Volume e condições dos tecidos circundantes
Amplitude
Durante a marcha a postura ereta, equilíbrio,
movimentos de pernas coordenados e viradas
sem dificuldade
Avaliação Articular
Problemas de Enfermagem
Limitação da amplitude
ex:artrite reumatóide, osteoporose, fibrose
Inflamação
ex:derrame articular, bursite, febre reumática
Crepitação
ex:processo articulares degenerativo com
comprometimento da cartilagem hialina
Deformidade
ex:contratura,luxação, fratura e artropatia
degenerativa
Alteração da movimentação
ex:paralisia, mioclonias e tetania
Nódulos
ex:artrite reumatóide, gota e osteoartrite
Artralgia
Alteração da macha
ex:hemiparética(AVC), tesoura (paresia bilateral
dos membros inferiores), escavante (patologia
dos neuronios motores inferiores), ataxia
(polineuropatias, lesão da coluna
posterior),parkinsoniana(doença de parkinson)
Velhice.
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