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Fechamento: 23/10/13 às 23h55
Ano: XXIII - Nº 5.237Quinta-feira, 24 de outubro de 2013
Taxa nacional de pobreza caiu 65,9% e País estápróximo de se tornar livre da miséria, diz FPA
Com a trajetória dos avanços sociais consideráveis obti-dos nos últimos 10 anos, e pelo ritmo de redução da pobrezaextrema, o Brasil está próximo a se tornar – pela primeiravez em toda a sua história – um país livre da miséria. Nosúltimos dez anos a taxa nacional de pobreza caiu 65,9%,pois deixou de representar ¼ de todos os brasileiros, em2003, para responder por 8,5% da população, em 2012.Para os extremamente pobres, a taxa nacional reduziu-seem 61,1% no mesmo período de tempo.
Os números são os resultados da oitava edição do FPAComunica da Fundação Perseu Abramo (FPA), lançadoontem, e que tem por base informações oficiais geradaspelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
O líder da Bancada do PT na Câmara, deputado JoséJoséJoséJoséJoséGuimarães (CE)Guimarães (CE)Guimarães (CE)Guimarães (CE)Guimarães (CE) comemorou os resultados. “Essa é uma no-
tícia extraordinária, porque o Brasil não precisava só crescer,mas também era necessário distribuir e desconcentrar rendae gerar empregos. Com isso, fizemos o maior programa decombate à pobreza no Brasil. Então, isso é algo extraordiná-rio para um governo de esquerda que tem compromisso comos mais pobres. É uma vitória dos governos do PT, da presi-denta Dilma e do povo brasileiro”, ressaltou.
Dados -Dados -Dados -Dados -Dados - A publicação busca antecipar alguns dosresultados decorrentes das investigações realizadas porestudiosos e colaboradores, sendo dividida em duaspartes: a primeira voltada à descrição da evolução dastaxas nacionais de pobreza e extrema pobreza nos úl-timos dez anos no Brasil; e a segunda comprometidacom a apresentação do perfil dos pobres e extrema-mente pobres que restam a ser superados.
Como extremamente pobre, considera-se o indiví-duo cujo rendimento médio per capita domiciliar alcan-ça, no máximo, a 70 reais mensais, enquanto pobre se-ria toda aquela pessoa com rendimento médio per capi-ta domiciliar de até 140 reais mensais. O indicador decorreção anual do indicador de pobreza foi deflacionadopelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) doIBGE no período considerado.
No ano de 2012 o Brasil registrou 6,8 milhões depessoas extremamente pobres e 16,7 milhões de indiví-duos pobres. Tanto para os miseráveis como para os po-bres percebe-se maior concentração de pessoas na faixade 20 a 39 anos de idade. Nos extremos da distribuiçãoetária o peso relativo da pobreza é menor, sobretudopara os brasileiros de 60 anos e mais de idade.
Com apoio do PT comissãodo Senado aprova voto
aberto para todas as instânciasA Comissão de Constituição e Justiça do Senado
aprovou ontem a proposta de emenda à
Constituição (PEC 43/10) que estabelece voto aberto
para todas as del iberações e instâncias do
Legislativo nos âmbitos federal, estaduais e
municipais. A comissão rejeitou dois destaques para
manter o voto secreto em casos de análise de veto
e apreciação de indicação de autoridades. Autor de
um deles, o senador tucano Aloysio Nunes Ferreira
(SP), sustentou que o mecanismo em todas as
deliberações pode acarretar em perseguições.
No entanto, a maioria dos integrantes da CCJ
concordou com a tese de que a sociedade quer
transparência das ações do Congresso. “O Brasil
amadureceu o suficiente para que a gente pudesse hoje
dar esse passo a mais que é a votação aberta para todos
os casos”, disse o líder do PT no Senado, Wellington Dias
(PT-PI). Agora, a proposta segue para análise do plenário.
Câmara aprova renegociação dedívidas de estados e municípios com a União
O plenário da Câmaraaprovou ontem o projeto delei complementar (PLP238/13), do Executivo,que trata da renegociaçãodas dívidas de estados emunicípios com a União ealtera o índice de correçãodessas dívidas para diminuir o acumulado. O recálculovalerá a partir de 1º de janeiro de 2013. A matériasegue para apreciação do Senado.
O líder do PT, deputado José Guimarães (CE)José Guimarães (CE)José Guimarães (CE)José Guimarães (CE)José Guimarães (CE), elo-giou a aprovação do projeto e afirmou que foi uma vitó-ria do governo, da federação e do Parlamento. “O novoperfil das dívidas de estados e municípios com o novoindexador e esta renegociação, vai permitir aos estadosnovos financiamentos para investimentos em projetos quegerem renda e mantenham o nível de emprego. E esta
proposta está dentro do pac-to fiscal lançado pela presi-denta Dilma, que prevê ri-gidez fiscal, renegociação egarantia de novos financia-mentos”, ressaltou.
De acordo com o de-putado AAAAAfonso Florencefonso Florencefonso Florencefonso Florencefonso Florence
(PT-BA),(PT-BA),(PT-BA),(PT-BA),(PT-BA), que apresentou parecer favorável pela CCJ,a proposta “contempla todos os entes federados eo povo brasileiro, indistintamente, independente depreferência partidária”. Além disso, acrescentou,“aprovamos novos parâmetros de contratação deempréstimos em condições muito mais vantajosasdo que as até hoje vigentes”.
O texto aprovado prevê que na renegociação seráusado o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo(IPCA) mais 4% ou a taxa Selic, o que for menor.
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Líder da Bancada: Deputado José Guimarães (CE)
Chefe de Gabinete: Marcus Braga - Coordenação da Imprensa: Denise Camarano (Editora-chefe); Paulo Paiva Nogueira (Assessoria de Imprensa) - Editores: Vânia Rodrigues e Tarciano Ricarto
Redação: Benildes Rodrigues, Gizele Benitz, Héber Carvalho, Rogério Tomaz Jr., Tarciano Ricarto e Vânia Rodrigues - Rádio PT: Ana Cláudia Feltrim , Chico Pereira e Ivana Figueiredo - Fotógrafos: Gustavo Bezerra e Salu Parente
Video: João Abreu Projeto Gráfico: Sandro Mendes - Diagramação: Sandro Mendes e Ronaldo Martins - Web designer e designer gráfico: Claudia Barreiros - Apoio administrativo: Maria das Graças - Colaboração: Assessores
dos gabinetes parlamentares e da Liderança do PT.
O Boletim PT na Câmara, antigo Informes, foi criado em 8 de janeiro de 1991 pela Liderança do PT na Câmara dos Deputados.EX
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PLENÁRIO
Governo agiu em defesa do Brasil,diz Chinaglia sobre leilão do Campo de Libra
O deputado Arlindo Chinaglia (PT-SP)Arlindo Chinaglia (PT-SP)Arlindo Chinaglia (PT-SP)Arlindo Chinaglia (PT-SP)Arlindo Chinaglia (PT-SP), líder dogoverno na Câmara, ocupou a tribuna nesta semanapara elogiar o resultado do leilão do Campo de Libra,o primeiro do pré-sal sob o regime de partilha, em queparte do petróleo extraído fica com a União. Foi vence-dor o consórcio formado pelas empresas Petrobras,Shell, Total, CNPC e CNOOC.
Chinaglia reiterou a importância da escolha doregime de partilha. “Se fosse no regime de concessão,com certeza a iniciativa privada teria se assanhadomuito mais. Porque, na concessão, nos grandes cam-pos, nunca a participação do Estado ultrapassou 50%,e no leilão do campo de Libra chegou a 75% da União,excluindo-se os 10% da Petrobras, o que chega a 85%.O valor de 40,1% — eu vou abusar da retórica —foi apenas o bônus”, explicou.
O líder do governo rebateu afirmação da oposiçãode que a formação de um único consórcio comprometeua competição do negócio. “Temos absoluta segurançade que, se a Petrobras tivesse todos os recursos parafazer o investimento sozinha, poderíamos até pensar em
conduzir de outra maneira. Agora, como sabemos que aPetrobras não os tem, mas que ela vai deter não 30%,mas 40%, vamos atrair investimentos para que o petró-leo seja explorado no sentido que a presidenta Dilmadisse, ou seja, vamos transformar petróleo em livros,em passaporte para o conhecimento, em passaporte para
um amanhã melhor para o nosso País, especialmentepara aquela parcela da população que se senterepresentada por aqueles que defendem o País”, disse.O consórcio vai repassar à União 41,65% doexcedente em óleo extraído do campo – percentualmínimo fixado pelo governo no edital.
Arlindo Chinaglia reiterou que o governo agiu emdefesa do Brasil. “Estamos seguros de que a frustraçãode parte da oposição é porque até a iniciativa privadateve que reconhecer que agimos corretamente em defe-sa do Brasil. Em defesa do petróleo, que ainda é nosso”.
SucessoSucessoSucessoSucessoSucesso - O deputado Geraldo Simões (PT-BA)Geraldo Simões (PT-BA)Geraldo Simões (PT-BA)Geraldo Simões (PT-BA)Geraldo Simões (PT-BA)reiterou o sucesso do leilão. “Estou convencido deque a decisão foi correta. E a Petrobras é protagonistado processo do leilão. E o comportamento dosmeninos da oposição fica parecido com o daimprensa, que torce contra. Parabéns ao governoDilma e à direção da Petrobras”, disse.
Para o deputado Artur Bruno (PT-CE),Artur Bruno (PT-CE),Artur Bruno (PT-CE),Artur Bruno (PT-CE),Artur Bruno (PT-CE), com o lei-lão de Libra “os recursos já começarão a chegar àsáreas de saúde e educação”.
Fernando Ferro pede votação de protocolo que trata de saberesO deputado Fernando Ferro (PT-PE)Fernando Ferro (PT-PE)Fernando Ferro (PT-PE)Fernando Ferro (PT-PE)Fernando Ferro (PT-PE) registrou,
em plenário, a participação de delegação brasilei-ra na inauguração da sede permanente do Parla-mento Latino-americano (Parlatino), na cidade doPanamá. O evento aconteceu no fim de semana.Entre os temas que dominaram o encontro estão amineração e a biodiversidade e o Protocolo de Na-goya, que aborda questões como gestão e organi-
zação dos recursos genéticos brasileiros.“A América Latina possui uma diversidade genética
importante. E isso é instrumento para pesquisa, paraprodução de fármacos, de alimentos, de toda uma gamade possibilidades que existem na nossa flora. Muitasespécies são de domínio dos nossos ancestrais, das tri-bos indígenas, dos quilombolas, dos raizeiros, que têmuma experiência de uso dessas plantas como meio me-dicinal, como alimento, e, portanto, se preocupam como controle delas”, explicou Fernando Ferro.
Zé Geraldo posiciona-se “radicalmente contra” redução da maioridade penalO deputado Zé Geraldo (PT-PZé Geraldo (PT-PZé Geraldo (PT-PZé Geraldo (PT-PZé Geraldo (PT-PA)A)A)A)A) manifestou-se em plená-
rio contra a redução da maioridade penal. Ele foi enfático emse posicionar radicalmente contra “qualquer tentativa de alte-ração da Constituição Brasileira e do Estatuto da Criança e doAdolescente, estabelecendo uma idade menor que 18 anospara responsabilização penal”.
O deputado protestou porque foi recentemente citadoem uma matéria da revista Carta Capital sobre a MaioridadePenal e a Responsabilização Progressiva dos Adolescentes,onde é citado como signatário da Frente Pela Redução da Maioridade Penal.
“A matéria sugere que a bancada governista, na fala de ativistas deDireitos Humanos, ‘para não se indispor com o seu eleitorado’, estaria,
quem sabe, disposta a apoiar projetos de leis nesse senti-do”. “Tenho certeza que nem o meu partido e nem ogoverno do qual faço parte estariam inclinados taismedidas. Pelo contrário, tanto é que o ministro da Justiça,José Eduardo Cardozo, faz parte da linha de juristas queenxerga a questão da maioridade como cláusula pétrea –e portanto, inalterável”, enfatizou .
Esclareceu o deputado Zé Geraldo sua assinaturapara integrar a Frente sobre Redução da Maioridade Penal
por entender que se tratava de um Foro de discussão sobre o tema quesou contrário. “Inscrevi-me na Frente na intenção de me contrapor ao queme parece um grave equívoco”, concluiu.
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Representantes do governo, de empresasconcessionarias de energia elétrica, e de movimentossociais, debateram esta semana a execução do ProgramaLuz para Todos em Minas Gerais, Santa Catarina, MatoGrosso, Pará e Rondônia. De acordo com o deputado Padre
João (PT-MG), o debate esclareceu a competência dasconcessionárias e do governo federal para levar energiaem todos os estados do País.
“Esse debate evidenciou a responsabilidade dasconcessionárias e do governo federal na ligação de pontosde energia elétrica nos assentamentos da reforma agrária,em comunidades quilombolas e propriedades da agriculturafamiliar”, afirmou. Segundo Padre João, ficou claro que asconcessionárias precisam cumprir a responsabilidadeassumida junto à Aneel de, até 2014, atingir as metasde implementação de energia elétrica.
O parlamentar lembrou que apenas em Minas Gerais aCemig tem a responsabilidade de realizar 58 mil ligações deenergia. “Mas também precisamos atentar para os novosdesafios. Um deles é o caso da ligação de outro ponto deenergia na construção de uma segunda residência, como noslotes do programa Minha Casa, Minha Vida”, afirmou.
A audiência contou com a presença dos deputadospetistas Anselmo de Jesus (RO), Jesus Rodrigues (PI), Marcon
(RS) e Padre Ton (RO). Também estiveram presentesrepresentantes da Aneel, e de concessionarias de energia deMinas Gerais, Santa Catarina e Pará, além de liderançasnacionais de comunidades quilombolas e do Movimento dosTrabalhadores Rurais Sem Terra.
A Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunica-ção e Informática realizou audiência pública, ontem,com a participação do ministro Marco Antonio Raupp,da Ciência, Tecnologia e Inovação, para debater al-terações no marco regulatório das instituições querealizam pesquisa e inovação científica no País. Nocentro do debate estão a proposta de emenda à Cons-tituição (PEC 290/13) que acrescenta à Carta Mag-na o conceito de inovação, entre outros dispositivos,e o projeto de lei (PL 2177/11), que institui o Códi-go Nacional de Ciência, Tecnologia e Inovação.
As duas matérias foram tratadas em comissõesespeciais distintas, mas a discussão tem ocorridode forma conjunta e em estreito diálogo com a co-munidade científica, que tem elogiado bastante oprocesso. Dentre as principais novidades a seremintroduzidas na legislação, destacam-se a isençãotributária de materiais e equipamentos importadosutilizados em pesquisa, a simplificação da prestaçãode contas das atividades de pesquisa e a possibilidadede concessão de recursos diretamente aos pesquisa-dores individuais.
O deputado Sibá Machado (PT-AC)Sibá Machado (PT-AC)Sibá Machado (PT-AC)Sibá Machado (PT-AC)Sibá Machado (PT-AC), relator doCódigo, acredita que as alterações na legislação dosetor permitirão que o Brasil alcance um elevado pa-tamar em termos de produtividade e inovação científi-
Nas próximas semanas o Congresso Nacional de-verá receber uma proposta do governo federal pararefinanciar as dívidas das confederações, federações eclubes esportivos. Elaborada a partir de anteprojetodo deputado Vicente Cândido (PT-SP), Vicente Cândido (PT-SP), Vicente Cândido (PT-SP), Vicente Cândido (PT-SP), Vicente Cândido (PT-SP), ainda não estádecidido se a proposta virá sob a forma de projeto delei ou de medida provisória. O anúncio do Programade Fortalecimento dos Esportes Olímpicos (Proforte)recebeu apoio de vários dirigentes esportivos ontem,durante audiência pública na Comissão de Turismo eDesporto da Câmara.
O diretor técnico do Comitê Olímpico Brasileiro(COB), Bernard Rajzman, ao destacar que o COB nãopossui dívidas, reconheceu que essa não é a realidadede várias entidades esportivas. “E para se tornar umapotência olímpica, é preciso resolver o problemadas entidades que formam os atletas olímpicos brasi-leiros”. Ao também apoiar a proposta, o presidente daConfederação Brasileira de Clubes, Arioaldo Boscolo,disse que “o refinanciamento deve estar adequadoà realidade financeira das entidades para não gerarinadimplência no futuro”.
Para Vicente Cândido, a ajuda é necessária por-que, atualmente, “não se paga o custo do esporte ape-
Novo marco regulatório será “Constituinte”da ciência e tecnologia, avaliam petistas
ca. “Até os anos 80 nós éramos basicamente um paísagrário e tivemos alguns avanços em setores bastantepontuais. A partir dos anos 90 despertamos para anecessidade de investir em alta tecnologia, mas es-barramos na legislação que é muito limitada”, argu-menta Sibá, que ressalta o envolvimento e a parceriaentre os diversos entes interessados no tema.
Para a deputada Margarida Salomão (PT-MG)Margarida Salomão (PT-MG)Margarida Salomão (PT-MG)Margarida Salomão (PT-MG)Margarida Salomão (PT-MG),autora da PEC 290/13, as propostas em debate sig-nificam uma “Constituinte” do setor científico. “A mu-dança que está sendo construída terá um impactomuito forte sobre o desenvolvimento brasileiro, paraque nos tornemos também uma potência inovado-ra”, afirmou Margarida.
O vice-presidente da Comissão de Ciências e Tec-nologia, deputado Jorge Bittar (PT-RJ)Jorge Bittar (PT-RJ)Jorge Bittar (PT-RJ)Jorge Bittar (PT-RJ)Jorge Bittar (PT-RJ), que presidiua audiência pública, classificou a atividade como “ummarco histórico” do colegiado e disse esperar que estaárea avance no Brasil com a velocidade que a ciênciae a tecnologia caminham no mundo. “Uma vez apro-vado este marco regulatório, daremos uma contribui-ção grande para o desenvolvimento econômico, soci-al, justo e soberano do nosso País”, declarou Bittar.
Roteiro – Roteiro – Roteiro – Roteiro – Roteiro – Na audiência desta quarta foi lido orelatório da PEC 290/13 e na próxima semana serálido o relatório do PL 2177/11. Os dois relatóriosdeverão ser votados nas comissões especiais na pri-meira semana de novembro.
Congresso receberá proposta pararefinanciar dívidas de entidades esportivas
nas com a venda de ingressos”. “Nem o futebol sesustenta dessa forma. Então, é preciso investimentopúblico para desenvolver o esporte olímpico”, defen-deu. Como solução para o endividamento dos clubes,o parlamentar explicou que a proposta que chegaráao Congresso deverá instituir uma espécie de Refis doEsporte. “Não haverá cancelamento ou anistia”, aler-tou. “As entidades poderão quitar a dívida de duasformas: Investindo o valor devido na formação conti-nuada de atletas, prestando um serviço ao País, oupagando em espécie”, informou Cândido.
Debate evidencia
responsabilidades na
universalização do acesso
a energia elétrica
Gustavo Bezerra/PTnaCâmaraGustavo Bezerra/PTnaCâmaraGustavo Bezerra/PTnaCâmaraGustavo Bezerra/PTnaCâmaraGustavo Bezerra/PTnaCâmara
COMISSÕES
Agencia CâmaraAgencia CâmaraAgencia CâmaraAgencia CâmaraAgencia Câmara
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A ministra-chefe da Casa Civil, Gleisi Hoffmann,recebeu ontem o presidente da Comissão de RelaçõesExteriores e de Defesa Nacional (CREDN), deputadoNelson PNelson PNelson PNelson PNelson Pellegrino (PT-BA)ellegrino (PT-BA)ellegrino (PT-BA)ellegrino (PT-BA)ellegrino (PT-BA), com quem discutiu o aportede recursos para o projeto Cyclone 4, desenvolvido peloBrasil em parceria com a Ucrânia.
Segundo Pellegrino, “a ministra mostrou sensibi-lidade com o tema e assegurou a liberação via Comis-são Mista de Orçamento, de um crédito de R$ 150milhões para que as obras do sítio do Cyclone sejamretomadas em Alcântara”. Pellegrino visitou a Base deLançamentos no Maranhão no início do mês. Acompa-
O grupo de trabalho sobre a re-forma política da Câmara reúne-sehoje, às 9h30, no plenário 13, paradiscutir o voto facultativo, a limitaçãodos gastos de candidatos com marke-ting, a duração dos mandatos dos se-nadores, além do modelo de financi-amento de campanhas.
O coordenador do grupo, deputado CândidoCândidoCândidoCândidoCândidoVVVVVaccarezza (PT-SP)accarezza (PT-SP)accarezza (PT-SP)accarezza (PT-SP)accarezza (PT-SP), já defendeu um modelo que man-
BRASIL
Pellegrinodiscute Cyclone 4com a ministraGleisi Hoffman
nhado dos deputados Pastor Eurico (PSB-PE),Carlos Zarattini (PT-SP)Carlos Zarattini (PT-SP)Carlos Zarattini (PT-SP)Carlos Zarattini (PT-SP)Carlos Zarattini (PT-SP) e Cláudio Cajado (DEM-BA),ele conheceu as instalações do CLA, a infraestruturapara lançamento de foguete e as obras do sítio de lan-çamento da binacional Alcântara Cyclone Space (ACS).
Além dos R$ 150 milhões, há previsão de outrosR$ 42 milhões de repasses da Agência Espacial Brasi-leira (AEB) para a ACS. Para 2014, o projeto necessitade aproximadamente R$ 300 milhões.
“Estamos fazendo um grande esforço para assegu-
rar que o Brasil entre para o seleto clube dos países emcondições de lançar satélites e foguetes. Trata-se de umatecnologia para a qual há um mercado que movimentaanualmente US$ 170 bilhões. Além disso, Alcântara estánuma posição privilegiada, devido a sua proximidadecom a Linha do Equador”, explicou Pellegrino.
O deputado também assegurou a liberação de R$10 milhões para o Veículo Lançador de Microssatélite(VLM) e outros R$ 60 milhões para o Veículo Lançadorde Satélites (VLS).
AGENDA DE COMISSÕES
Grupo de trabalho da reformapolítica se reúne hoje
DivulgaçãoDivulgaçãoDivulgaçãoDivulgaçãoDivulgação
Ministro Mercadante é convidadopara debate sobre criação do Enameb
A Comissão de Educação realiza audiência públi-ca hoje para discutir o PL 6114/09, do Senado Fede-ral, que institui o Exame Nacional de Avaliação doMagistério da Educação Básica (Enameb). O ministroda Educação, Aloizio Mercadante, é um dos convida-dos para o debate às 9h30, no plenário 10.
Seguridade Seguridade Seguridade Seguridade Seguridade - A Comissão de Seguridade Social e
Deputados comemoram os 32 anosda Política Nacional do Meio Ambiente
Em comemoração aos 32 anos da criação da Políti-ca Nacional do Meio Ambiente, a Comissão de MeioAmbiente realiza audiência pública hoje, às 10h, noplenário 8, para debater os instrumentos da política am-biental. A iniciativa é do deputado Fernando FerroFernando FerroFernando FerroFernando FerroFernando Ferro(PT-PE(PT-PE(PT-PE(PT-PE(PT-PE), que propôs também homenagem ao primeiroministro do Meio Ambiente, Paulo Nogueira Neto.
tenha os financiamentos público e pri-vado de campanhas, mas com limitespara as doações. “O financiamentopúblico tende a ganhar no grupo detrabalho, mas não sei se ganha emPlenário”, ponderou.
As sugestões do grupo devem serfinalizadas até o dia 31 de outubro.
Vaccarezza acredita que as propostas serão votadaspelo Congresso no primeiro semestre de 2014.
Família, presidida pelo deputado Dr. Rosinha (PT-PRDr. Rosinha (PT-PRDr. Rosinha (PT-PRDr. Rosinha (PT-PRDr. Rosinha (PT-PR)realiza audiência pública hoje, às 9h30, no plenário7. Em debate o projeto de lei (PL 484/11), que alterao Estatuto da Criança e do Adolescente, para tornarobrigatória a realização de exames para diagnósticoou triagem, em recém-nascidos, de anormalidades dometabolismo, no âmbito do Sistema Único de Saúde.
TTTTTrabalhorabalhorabalhorabalhorabalho – Comissão discute em audiência pú-blica os PLs 5 044/13 que trata sobre os juros de morae atualização monetária dos débitos judiciais, e o6.171/13, que trata da atualização monetária dosdébitos trabalhistas. Marcus Vinicius Furtado Coelho,presidente do Conselho Federal da Ordem dos Advo-gados do Brasil (OAB) participa do debate.
O deputado Cláudio Puty (PT-PA) subiu à tribuna da
Câmara ontem para denunciar o retrocesso que o relatório
parcial da Comissão Mista de Consolidação de Leis,
aprovado na última quinta-feira (17), provoca ao combate
do Trabalho Escravo no Brasil.
“O “ajuste” se traduz em empobrecimento e
fragilização do conceito de trabalho escravo, já tão bem
definido pelo artigo 149 do Código Penal brasileiro. Pois,
descaracteriza a jornada exaustiva e a condição degradante
como forma de trabalho escravo”, explica Puty, que
presidiu a CPI do Trabalho Escravo.
A legislação brasileira sobre o tema é reconhecida
pela ONU e a OIT como inovadora e referência para todo
o mundo. O último relatório britânico de The Global
Slavery Index o definiu como: “Enquanto trabalho
forçado e restrições de deslocamento são elementos
típicos nas definições internacionais, a definição
brasileira é importante por reconhecer realisticamente
o papel que jornadas exaustivas e condições
degradantes, que são uma negação dos patamares
mínimos de dignidade, têm em reduzir um individuo
psicológica e fisicamente a um ponto em que ele não
pode exercer suas liberdades”, diz o documento.
A alteração da conceituação legal já estabelecida
foi negociada para
que a PEC do Trabalho
Escravo fosse aprovada
em segundo turno,
na próxima semana,
no Senado.
“O absurdo é tal
que o ‘ajuste’ ainda
vai contra ao próprio
espírito da PEC, que busca mais rigidez ao combate
desta praga histórica no País, por meio da expropriação
de propriedade daqueles que forem condenados
pela exploração de mão de obra escrava, direcionando
esta propriedade para reforma agrária ou uso social”,
afirma Puty. “Apesar da longa espera, nestas condições
seria preferível não aprovar a PEC neste momento”.
Outro ponto é a insegurança jurídica dos casos
que estão sendo julgados.
Cláudio Puty denuncia
retrocesso no combate
ao trabalho escravo
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