View
93
Download
0
Category
Preview:
Citation preview
FACULDADE ESTÁCIO DE SÁ - FASE
MAYRANE ACCIOLE GOMES DE FIGUEIREDOKELLY DAYANE EVANGELISTA DE OLIVEIRA
ALIANA KARLA DE OLIVEIRAGREICIANE ALMEIDA
SUZANA SILVA SANTOS
HISTOLOGIAEXERCÍCIO DA AV2
Aracaju2014
MAYRANE ACCIOLE GOMES DE FIGUEIREDOKELLY DAYANE EVANGELISTA DE OLIVEIRA
ALIANA KARLA DE OLIVEIRAGREICIANE ALMEIDA
SUZANA SILVA SANTOS
HISTOLOGIAEXERCÍCIO DA AV2
Exercício de Histologia, do curso de enfermagem, para complementação da nota da segunda avaliação.
Aracaju, 10 de junho de 2014
________________________________________
Prof. Mário
Aracaju2014
PARTE I – FUNDAMENTOS DA TÉCNICA HISTOLÓGICA
Quase todos os componentes das células e da matriz extracelular
são transparentes. Isso não se deve apenas ao seu alto conteúdo de água, pois, mesmo
dessecados, continuam tendo um constraste muito baixo. Para vencer esta limitação, são
empregados corantes, que coram os componentes celulares com certa especificidade. No
entanto, como a maioria dos corantes é tóxica, as células vivas não conseguem resistir a
eles. Por este motivo, antes de serem corados, os tecidos são submetidos a um
tratamento.
A fixação do material é essencial para preservar a morfologia e
a composição química dos tecidos e das células. Consiste na morte destas últimas de um
tal modo que as estruturas que possuíam em vida se conservem com um mínimo de
artifícios. Os melhores fixadores são, na realidade, misturas fixadoras contendo
diferentes substâncias químicas que oferecem ótimos resultados na preservação de
estruturas biológicas. Exemplos: soluções de Bouin (formaldeído, ácido acético e ácido
picrico) e Helly, conhecida também como Zenker-Formol (formol, bicloreto de
mercúrio e dicromato de potássio). Para o microscópio eletrônico, são usadas soluções
contendo glutaraldeído e tetróxido de ósmio.
Tem por objetivo a retirada de água do fragmento, causando
endurecimento deste e tornando-o adequado às etapas posteriores de inclusão e
microtomia. A desidratação para microscópio de luz é feita por imersão do fragmento
em uma série de álcoois graduados. Para a microscopia eletrônica, utilizam-se ainda
acetona ou óxido de propileno.
Tem por objetivo retirar o álcool do fragmento e torná-lo
transparente, preparando-o assim para a microtomia e coloração. São usadas substâncias
solúveis em álcool e insolúveis em água (xilol), com densidade maior do que a do
álcool.
Consiste em incluir o fragmento em um molde metálico ou
plástico contendo o meio de inclusão em estado líquido que, ao se solidificar, forma um
bloco contendo o material biológico. Para o microscópio de luz, normalmente é feito
com parafina histológica ou paraplast (mistura de parafina com polímeros plásticos).
Também são usadas resinas plásticas, como glicerol metacrilato. Para a microscopia
eletrônica normalmente é utilizada a resina conhecida como Epon.
Consiste na obtenção de cortes delgados, com espessura
apropriada para observação do material biológico ao microscópio de luz ou eletrônico,
utilizando-se o micrótomo.
A grande maioria de estruturas celulares e teciduais são
transparentes, incolores e com baixo índice de refração, por isso utiliza-se os processos
de coloração para a microscopia de luz e de metais pesados para a microscopia
eletrônica (contrastação). As técnicas de coloração procuram basicamente associar o
caráter básico ou ácido do corante a ser utilizado ao do material a ser evidenciado. As
técnicas de contrastação têm por finalidade acentuar as diferenças de densidade das
estruturas subcelulares, gerando imagens elétron-densas ou elétron-lúcidas.
Normalmente são usadas as substâncias de uranila e o citrato de chumbo.
PARTE II: DESCRIÇÃO HISTOLÓGICA
Identificação e descrição das Lâminas:
PELE E EPIDERME
Figura 1- Estratificado moderado da Epiderme, Epiderme,
Derme, Hipoderme Tecido Adiposo.
Figura 2- Estrato Córneo, Estrato Granuloso, Estrato Espinhoso,
Estrato Basal, Estrato Derme, Corpúsculo Táctil, Ropiloso Dérmicas, Vaso Sanguíneo
Capilar Dérmica.
Figura 3- Pele de Uma Pessoa de Cor escura Com grande
quantidade de Pigmento. (Melanina).
Figura 4 – Pele da Polpa Digital Humana.
Figura 5 – Glândula Sudorípara, Glândula Sebácea, Haste de
Pelo, Epiderme, Corte Longitudinal na direção do Pêlo, Raiz do Pêlo, Camada
Sudorípara, Gales, Bainha do Pêlo, Pupila do Pêlo.
Figura 6 – Pele da Asa do Nariz, Artéria, Fibras Musculares
Esqueléticas.
Figura 7 – Camada de henie, Camada de Huxley, Bainha interior
da raiz, Corte Transversal da raiz de um pelo, bainha Externa da Raiz, Bainha
Dermica , Vaso Sanguineo, Membrana Vitrea, Cuticula do Pêlo da Bainha, Cortex Pêlo.
Figura 8 – Acino Secretor, Inicio do Ducto Excretor, Células Moepiteliais.
Figura 9 – Glândulas Sebáceas Holocrinas.
Figura 10 - Bainha Externa Raiz, Camada de henie, Camada de
Huxlcey, Bainha Dérmicas, Bulbo do Pêlo, Papita do Pêlo, Pigmento Membrana Vitrea,
Bainha Externa Raiz, Cortex Pêlo, Medula do Pêlo, Camada de Huxiey, Bainha da
Cuticula, Cuticula do Pêlo.
EPITELIOS DE REVESTIMENTO
Figura 1 - Epitélio Isopriomático.
Figura 2 – Endocárdio Humano com epitélio delgado, Epitélio
Peritoneal.
Figura 3 – Epitélio prismático.
Figura 4 – Epitélio Cilíndrico que serve a mucosa das pregas do
ouvido humano.
Figura 5 – Epitélio Pavimentoso estratificado não queratinizado.
Figura 6 – Camada Queratinizada.
Figura 7 – Células superficiais com condensação citoplasmática,
Epitélio Estratificado.
Figura 8 – Epitélio Cilíndrico, membrana basal, pequenos vasos
Sanguíneo.
Figura 9 – Demonstração de imu no-histoquímica da calcitonina
nas células da tireoide de rato.
Figura 10 – Demonstração de imuno-histoquimica de laminas
nas basais de todos os epitélios.
Figura 11 – Prega da mucosa de Vesícula biliar, Rede Terminal.
Figura 12 – Ducto estriado da glândula salivar submandibular
humana.
Figura 13 - Epitélio de Transição da bexiga humana, Porções
Terminais de glândulas condensação citoplasmática, célula superficial binucleada.
Figura 14 - Epitélio do revestimento do Jejum, Lamina basal.
Figura 15 - Epitélio de Cilíndro simples da trompa uterina
humana.
Figura 16 - Estereocílios.
EPITELIOS GLANDULARES
Figura 1 a) _ Glândulas do tubo simples, b) Glândulas tubulosa simples enoveladas, c)_
Glândula tubulosa ramificada, d)_ Glândula acinosa simples, e)_ Glândula aveolar
ramificada, f)_ Glândula acinosa composta, g) _ Glândula tubulosa composta,h) _
Glândula túbulo acinosa.
Figura 2 – Célula calciforme no epitélio da mucosa do ílio humano.
Figura 3 – Glândulas no epitélio pseudo estraficado na mucosa do septo nasal humana,
Luz de uma glândula intra epitelial.
Figura 4 – Depressões tubuliformes, Musculares mucosa.
Figura 5 – Células adiposas, Luz de dois ductos acinosos.
Figura 6 – Glândulas ceruminosas da pele do canal auditivo externo humano.
Figura 7 – Glândula odorífera axilar humana, Cúpula citoplasmática contendo secreção.
Figura 8 – Glândulas tubulares ramificadas na porção pilórica, faviola, glândulas
pilóricas.
Figura 9 – Célula adiposa serosa, acino seroso.
Figura 10 – Glândulas salivar submandibular humana, acino seroso, porção estriada,
crescente seroso, túbulo mucoso.
Figura 11 – Canal secretor.
TECIDOS CONJUNTIVOS E TECIDOS DE SUSTENTAÇÃO
Figura 1 – Células mesenquinas, vasos sanguíneos à direita com células sanguínea
nucleada, metáfase.
Figura 2 – Corte longitudinal paramediano, cavidade amnótica, segmentos somíticos.
Figura 3 – Tecido conjuntivo mucoso com fibras.
Figura 4 – Tecido conjuntivo reticular do seio medular de um lonfonodo(gato),
linfócitos, células reticulares.
Figura 5 – Membrana do omentum najus de rato.
Figura 6 – Mesentério de rato, fibrócito, mastócito, fibra colágena, fibra elástica com
ramificação.
Figura 7 – Fibras colágenas e elásticas da derme humana, Fibra elástica com
ramificação, feixe de fibra colágena.
Figura 8 – Fibras reticulares
Figura 9 – Vários mastócitos, mastócitos, núcleo endotélio, núcleos de células da túnica
média.
Figura 10 – Célula pigmentar, núcleo da célula pigmentar.
Figura 11 – Macrofágos
Figura 12 – Macrófagos.
Figura 13 – Tecido adiposo pardo, célula adiposa univacuolar, célula adiposa
plurivacuolar.
Figura 14 – Tecido conjuntivo frouxo, pequena artéria, tecido adiposo.
Figura 15 – Grupo de células adiposas no mesentério humano.
Figura 16 – Células adiposas univacuolares.
Figura 17 – Tecido conjuntivo frouxo intersticial.
Figura 18 – Tecido conjuntivo frouxo intersticial.
Figura 19 – Corte transversal de um ligamento elástico do Tecido Conjuntivo, núcleo de
fibrócitos.
Figura 20 – Corte longitudinal de um ligamento elástico do Tecido Conjuntivo.
Figura 21 – Cartilagem hialina embrionária humana.
Figura 22 – Cartilagem hialina traquéia humana.
Figura 23 – Cartilagem elástica, tecido conjuntivo fibroso , cartilagem elástica, artéria.
Figura 24 – Cartilagem fibrosa do disco intervertebral humano.
Figura 25 – Cartilagem hialina embrionária, epitélio do brônquio.
Figura 26 – Cartilagem hialina, matriz territorial, degeneração amiantoide, dois
condrócitos da matriz territorial.
Figura 27 – Cartilagem elástica da orelha de porco, grupo bicelular de condrócitos.
Figura 28 – Células cartilaginosas da matriz hialina.
Figura 29 - Folículo piloso, epiderme vaso sanguíneo, centro de ossificação,
osteoblastos.
Figura 30 – Osteoblastos, osteócitos.
Figura 31 – Osteoblastos.
Figura 32 – Osteoblastos, osteoclastos nas lacunas de howship.
Figura 33 – Colar ósseo pericondrial, Cartilagem hipertrófica, pericôndrio.
Figura 34 – Cartilagem epifisária (não modificada) cartilagem seriada ou de
multiplicação, cartilagem hipertrófica, medula óssea primária, pericôndrio, broto
periósteo, colar ósseo pericondrial.
Figura 35 – Corte longitudinal do osso metacarpo, osso pericondrial.
Figura 36 – Células cartilaginosas hipertrofiadas, substância fundamental cartilaginosa
calcificada, núcleo de um condrócito retraído, osso pericondral epífise.
Figura 37 - Osso pericondrial.
Figura 38 – Osso pericondrial, Vasos cheios de elitrócitos.
Figura 39 – Cartilagem epifisária, cartilagem seriada, cartilagem hipertrófica, substância
intracelular calcificada, resto de substância intracelular, centro de ossificação
endocondrial, medula óssea primária , camada fibrosa e osteogênica do periósteo.
Figura 40 – Tecido ósseo subcondral, membrana fibrosa, membrana synoviais, vaso
sanguíneo, célula adiposa, linha limtrofe, zona de mineralização.
Figura 41 – Osso fíbula humana, canal de havers.
Figura 42 – Articulação do dedo, vilosidade sinovial, fenda de articulação, cartilagem
da articulação, tecido ósseo.
Figura 43 – Camada compacta da diáfise do fêmur, canículos osseos, pequenas
cavidades ósseas.
Figura 44 – Corte de um osso de um canal de havers.
Figura 45 – Musculatura lisa do útero humano.
Figura 46 – Fibra muscular branca, fibra muscular vermelha.
Figura 47 – Musculatura esquelética humana, núcleos celulares.
Figura 48 - Musculatura esquelética lisa, eritrócitos dentro do capilar.
Figura 49 – Musculatura lisa, núcleo celular.
Figura 50 – Musculatura cardíaca humana, disco intercalar, núcleo celular.
Figura 51 – Musculatura esquelética humana, núcleos celulares.
Figura 52 – Célula musculares lisa da túnica muscular do apêndice núcleos de células
musculares lisas.
Figura 53 - Célula muscular cardíaca, núcleos com região livre de miofibras.
Figura 54 – Fibras musculares esqueléticas do M. oriculares, eritrócito dentro de um
capilar, núcleo da fibra muscular esquelética.
Figura 55 – Células musculares lisas, núcleo de uma célula muscular lisa.
Figura 56 – Tecido estriado cardíaco, disco intercalares, grânulos de Lipofuscina,
Nucleo com Nucleolo.
.
Figura 57 – Linha 2 nas faixas 1, Faixa A.
Figura 58 – Feixes de células musculares lisas, núcleos de células musculares lisas
ramificadas.
Figura 59 – Musculatura cardíaca, miocárdio, sistema de condução de excitação,
endocárdio, cavidade cardíaca.
Figura 60 – Musculo esquelético, vênula, arteríolas.
Figura 61 – Corte Transversal do Cardioca.
TECIDO SANGUÍNEO
Figura 1- Granócito basófilo, linfócito, eritrócitos.
Figura 2 – Plaquetas, granulócitos neutrófilos.
Figura 3 - Linfoc itos, monócitos.
Figura 4 – Granulócitos Eusinofilos, neutrófilos.
Figura 5 – Granulócito Neutrofilo.
Figura 6 – Linfócito pequeno, linfócito grande.
Figura 7 – Monócito.
CAVIDADE ORAL E GLÂNDULAS SALIVARES
Figura 1 – Região dorsal da língua humana.
Figura 2 – Corte pelo epitélio lateral de uma papila circumralada, corpúsculo gustativo.
Figura 3 – Superfície da língua, ponta queratinizada da papila filiforme, lamina própria,
tecido conjuntivo do ceme da papila fugiforme.
Figura 4 – Papilas secundarias, sulco circular, epitélio, célula nervosa, glândula de
Ebner, fibra musculares estriadas, lâmina própria, corpúsculos gustativos.
Figura 5 – Músculo estríado, superfície faríngea do palato mole, glândulas palatinas,
folículo linfoide, glândulas palatinas, musculo estriado, superfície , epitélio, vasos
sanguíneos, ponta da úvula.
Figura 6 – Lobulo glândula perotida.
Figura 7 – Lobulo glândula submandibular.
Figura 8 – Corte glândula sublingual mucosserosas.
Figura 9 – Ducto intercalar, ducto estriado, acino seroso.
Figura 10 – Glândula submandibular, ducto estriado, acino seroso.
ESÔFAGO
Figura 1 – Mucosa do esôfago humano, tecido conjuntivo da papila, veia na lamina
própria, musculares mucosal.
Figura 2 – Técnica muscular do terço do esôfago humano, musculatura estriada
esquelética, musculatura lisa.
Figura 3- Mucosa cárdia do estômago humano, foveola.
Figura 4 – Mucosa da região fúndica do estômago humano, foveola.
Figura 5 – Mucosa da punção pilórica do estômago humano, foveola, glândulas, folículo
linfoide.
TRATO RESPIRATÓRIO – MUCOSA RESPIRATÓRIA
Figura 1 – Corte longitudinal do epiglote humano, superfície lingual do epiglote,
nervos, ductos das glândulas, glândulas epiglotase, cartilagem elástica, superfície
faríngea epiglote, nódulo linfático.
Figura 2 – Músculo hioide, nervos, glândulas epiglóticas, cartilagem, epiglote,
superfície faríngea, secculus laryngis, músculo ventriculares, ventrículos laryngis, ptica
venticulares, M. vocalis , , , M.
cricosyfeanoideus , epitélio, glândulas laryngeas , cartilagem cricoíde, cartilagem
tranqueal, traqueia, cartilagem tyreoidea.
TECIDO NERVOSO
Figura 1 – Neurônios sensitivos.
Figura 2- Células glanglionares, cone de implantação, células de manto, feixe da atração
entre as células glanglionares e do manto.
Figura 3 – Corte transversal da medula espinhal humana.
Figura 4 – Corte transversal da medula espinhal humana.
Figura 5 – Corte transversal da medula espinhal humana.
Figura 6 – Corte transversal da medula cervical humana.
Figura 7 – Núcleos olivaris inferior, feixe piramidal.
Figura 8 – Medula espinhal, septo medula dorsal, folículos dorsais, folículos laterais,
folículos ventrais, folículos medianos ventrais.
Figura 9 – Neurônio, núcleo das células gliais , clone de implantação do axônio.,
dendrito.
Figura 10 – Piricardios, núcleo com nucléolo.
Figura 11 – Corte longitudinal do nervo esquiático, no de ranvier, incisura de ascimit-
lanterman.
Figura 12 – Ramificação em forma de , dendritos das células de purkinge do cérebro.
Figura 13- Corte longitudinal de grande nervo periférico humano.
Figura 14 – Corte transversal nervo periférico.
Figura 15 – Dois pequenos nervos vegetativos dentro da glândula submandibular
humana,
Figura 16 – Corte transversal nervo periférico, endoneuro, epineuro, faixa de fibra
nervosa, vaso sanguíneo, feixe de fibra nervosa, perineuro, Nervo periférico, artéria,
veia, endoneuro, feixe de fibras nervosas, perineuro.
Figura 17 – Axônio vegetativo, região da medula superior.
Figura 18 – Células nervosas com cortes transversais.
Figura 19 – Astrócitos fibrosos.
Figura 20 – Astrócitos da substância cinzenta da célula humana, oligodendrocitos.
Figura 21 - Astrócitos, Veia pequena.
PARTE III - QUESTÕES SUBJETIVAS UTILIZANDO O MATERIAL
DIDÁTICO (FASCÍCULOS DE FUNDAMENTOS DE HISTOLOGIA)
Consultando o fascículo Fundamentos de Histologia 2ª
Edição/2003 Autores: Cormack, David H, responda as questões a seguir sobre
Tecido Muscular:
1) Como é chamada a célula muscular? Quais são os 3 tipos de tecido muscular?
Fibras musculares. Esquelético, cardíaco e liso.
2) Caracterize as bainhas envoltórias do tecido muscular: Epimísio, Perimísio e
Endomísio.
Epimisio, é envolvido por bainda de tecido conjuntivo denso.
Perimísio, eles transportam vasos sanguíneos, linfáticos e nervos para
dentro, a partir do epimísio. Por último, delicadas divisões de tecido conjuntivo que se
estendem do perimísio para dentro de fascículos individuais embainham intimamente
cada fibra muscular.
Endomísio, as fibras colágenas dos múltiplos envoltórios fibrosos misturam-
se com aquelas das estruturas de tecido conjuntivo denso sobre as quais os músculos
tracionam, comumente tendões, aponeuroses ou periósteo.
3) Caracterize as regiões ou bandas das fibras musculares esqueléticas: bandas A,
bandas I, linhas Z, zona H.
Bandas A ( por serem anisotrópicas ) e as claras bandas I ( por serem
isotrópicas ) uma linha escura chamada linha Z divide cada banda I. Em fibras
relaxadas, uma região mais pálida denominada zona H.
4) O que é sarcômero? Explique seu funcionamento durante a contração muscular.
É a unidade de contração básica do músculo esquelético é o sarcômero. O
músculo liso não contém sarcômero, para permitir a contração da célula muscular o
atropomiosina presentes ao longo do filamento fino. Um sarcômero contém dois
conjuntos de filamentos contráteis, isto é, filamentos delgados contendo actina, de 1
Mm de comprimento e de 6 a 7 nm de diâmetro e filamentos espessos contendo miosina
de 1,5 Mm de comprimento e de 12 a 15 nm de diâmetro.
5) Diferencie os três tipos de fibras musculares esqueléticas: vermelhas, brancas e
intermediárias (pág 194). Cite exemplos de músculos humanos onde essas fibras
são predominantes.
Fibra vermelha: chamada por causa da abundância de mioglobina e
mitocôndrias cor escura.
Fibra branca: chamada assim porque a mioglobina e mitocôndria são menos
abundante.
Fibras intermediária: são estrutural e funcionalmente entre fibras vermelha e
branca.
6) Caracterize a doença conhecida como Miastenia gravis.
É uma condição debilitante caracterizada pela fraqueza progressiva em
certos músculos. Sua base essencial é geralmente uma deficiência de receptores para
acetilcolina na região da placa motora do sarcolema.
7) Explique por que pacientes portadores da Distrofia Muscular de Duchenne
podem ter episódios de arritmia cardíaca ou mesmo irem a óbito.
Porque é ausente de uma forma branda, da doença está alterado sugerindo
que esta proteína desempenha um importante papel na fixação de filamentos delgados
ao socolema e na manutenção da integridade total nas fibras musculares.
8) Uma das características que podem ser encontradas em pacientes com Distrofia
muscular de Duchenne é a pseudohipertrofia da panturrilha. Explique o que é isso.
(sugestão: pesquisa complementar).
É uma doença de herança masculina de 1 para cada três nascidos vivos
A.D.M..D ocorre como resultado de mutações no gene da distrofia, afetando músculo
esquelético com evolução progressiva.
9) Explique a condição conhecida como rigor mortiis.
É causada por uma mudança química no músculo, causando nos membros
dos cadáveres um amadurecimento e impossibilidade de mexe-los e manipula-los.
10) Caracterize as fibras musculares cardíacas.
Músculo cardíaco:
Requer a estimulação por células marca-passo para contração.
Encontrado apenas no coração.
Tem grande período refratório
11) Apesar do nome sugestivo, o tecido muscular cardíaco não está confinado às
paredes musculares do coração. Além deste local, em que estruturas o referido
tecido pode ser encontrado? (pág 200)
Paredes da veia pulmonar e veia carva superior.
Tecido muscular cardíaco que embora estriado é involuntário constituem
parede muscular no coração. É presente nas paredes das veias e via carva superior.
12) Sabendo que os músculo esqueléticos bem como o músculo cardíaco são
estriados, que características do músculo cardíaco podem ser apontadas como
diferenciais?.
Músculo cardíaco; Requer a estimulação por células marca-passo para
contração; Encontrado apenas no coração; Tem grande período refratório
13) Qual a função do peptídeo natriuético atrial (PNA) (pág 201)
Liberar a resposta a distensão atrial.
14) Qual a diferença entre hiperplasia e hipertrofia e sua relação com o
crescimento e a regeneração do tecido muscular liso?
Hipertrofia é uma serie e pode ser nas variações 12/ 10/ 08/ 06/ 04/ 10/
4X12...
Hiperplasia ocorre simultaneamente com a hipertrofia.
15) O que são as fibras de Purkinje e para que servem? (pág 202)
Constituem um sistema especial de condução ao estimulo elétrico no
coração que permite que se contraia de maneira coordenada. São incapazes de transmitir
os potenciais de ação no sentido contrário (ventrículos-ouriculos).
Consultando o fascículo: Fundamentos de Histologia 2ª
Edição/2003 Autores: Cormack, David H, responda as questões a seguir sobre
Tecido Conjuntivo Denso, Cartilagem e Tecido Ósseo
1) Diferencie tecido conjuntivo frouxo de tecido conjuntivo denso.
O tecido conjuntivo é dividido em tecido conjuntivo frouxo comum e tecido
conjuntivo denso.
O tecido conjuntivo frouxo comum tem, basicamente, a função de
preenchimento e apoio para diversas estruturas. Se caracteriza por conter todas as
estruturas (células) básicas do tecido conjuntivo e por ser pouco resistente à tração. Seus
compnentes principais são os fibroblastos e os macrófagos. Fibras colágenas também
são abundantes.
O tecido conjuntivo denso é rico em fibras colágenas. É dividido em tecido
conjuntivo denso modelado e não modelado. No tecido conjuntivo modelado, os feixes
de fibras colágenas estão arranjados numa direção definida, o que confere ao tecido
bastante resistência em trações numa única direção. O exemplo clássico de tecido
conjuntivo denso modelado é o que ocorre nos tendões.
No tecido conjuntivo denso não modelado os feixes de fibras colágenas não
estão orientados em uma direção definida, o que confere ao tecido bastante resistência a
trações feitas em todas as direções.
2) O que são fibras de Sharpey? (pág 141)
Fibras de Sharpey são fibras de colágeno, provenientes do tecido conjuntivo
do periósteo, que penetram no tecido ósseo e prendem firmemente o periósteo ao osso.
3) Quais são as funções do tecido conjuntivo não-modelado? (pág 142)
Tecido conjuntivo denso modelado – Suas fibras são grossas e ordenadas
paralelamente, o que o torna bastante resistente e pouco elástico. Como exemplo desse
tipo de tecido, podemos citar os tendões, estruturas que ligam os músculos aos ossos e
os ligamentos, estruturas que ligam os ossos entre si.
4) Leia o seguinte texto:
Tendões consistem em feixes intimamente compactados de fibras colágenas
extracelulares paralelas, com fileiras interpostas de núcleos comprimidos que
representam fibrócitos que produziram este colágeno. Os tendões possuem
receptores sensoriais denominados órgãos tendinosos de golgi, os quais registram a
tensão no tendão.
a) O que são fibrócitos? Qual a diferença entre fibrócitos e fibroblastos? Qual
a importância dessas células?
O fibroblasto é a célula mais abundante no tecido conjuntivo. É principal
célula formadora da fibras e da substância fundamental amorfa. Geralmente, apresenta-
se alongada e com algumas expansões citoplasmáticas, que se estendem para fora da
célula. O citoplasma é basófilo devido à intensa atividade de síntese protéica desta
célula. Os fibroblastos podem ser bem observados na lâmina 95 - TENDÃO.
O fibrócito é, na verdade, um fibroblasto adulto, que já não tem uma
produção protéica tão grande como tem o fibroblasto. Geralmente, é fusiforme e tem
citoplasma acidófilo, devido à diminuição da produção protéica. Também encontra-se
cercado de fibras colágenas produzidas por ele mesmo e pelas células vizinhas.
b) Explique como ocorre o reparo dos tendões (pág 142)
A lesão em tendões é uma complicação relativamente comum em um
traumatismo penetrantes das extremidades, especialmente em lacerações das mãos.
Todavia, os tendões recuperam-se com sucesso quando adequadamente tratados.
5) Explique a origem da patologia conhecida como hérnia de disco invertebral (pág
166).
A hérnia discal é uma situação em que há protusão do disco intervertebral
para fora da sua localização anatómica normal, com possível compressão das estruturas
nervosas vizinhas. Existem várias causas para esta doença, mas o sintoma principal é
sempre a dor.
6) Explique o processo de cicatrização de fraturas em ossos longos. (pág 161).
A cicatrização do tecido ósseo começa imediatamente após a fratura ocorre.
A primeira fase de cicatrização é chamada de fase inflamatória aguda. O objetivo nesta
fase é parar a perda de sangue da ferida, criar um coágulo para ocluir o fim de qualquer
ruptura de vasos e debride a área com o auxílio de aumento da atividade bioquímico.
Um calo de tecido fibroso altamente vascularizado é então estabelecido
entre as extremidades do osso fraturado durante a segunda fase do processo de cura.
Isso é conhecido como enchondral a consolidação e ocorre quando há uma diferença
entre as duas extremidades fraturadas.
Se o osso está fraturado e as pontas ainda estão intactas, o osso vai curar
através de consolidação direta sem a necessidade de um calo.
A última fase da cura é conhecida como a fase de remodelação e maturação,
porque o calo é gradualmente remodelado de atividade tanto osteoblasto e osteoclasto.
Os osteoblastos vão continuar a estabelecer novas células de osso enquanto os
osteoclastos resorb fragmentos de osso até a forma normal e força é restaurada.
Consolidação da fratura pode ser dificultada se o stress é colocado sobre o
osso, antes que o osso está totalmente curado. Força ultrapasse a força do crescimento
do novo osso pode reinjure o tecido ósseo frágil. Quando isso ocorre, o processo de
cicatrização tem que reiniciar volta na primeira fase estendendo a reabilitação
7) Explique a origem anátomo histológica da doença conhecida como osteoatrite.
(pág 165).
Esta doença degenerativa das articulações, comumente conhecida como
artrite degenerativa ou “artrite do desgaste”, é uma enfermidade reumática que afeta um
grande número de pessoas após os cinqüenta anos de idade. A artrose pode afetar
qualquer articulação, contudo, existem algumas áreas que são comumente mais afetadas
por este tipo de reumatismo, como, por exemplo, as articulações da coluna, mãos,
joelho, pés, quadris e pescoço.
Consultando o fascículo: Fundamentos de Histologia 2ª Edição/2003
Autores: Cormack, David H, responda as questões a seguir sobre Tecido
Conjuntivo Frouxo e Tecido Adiposo.
1) Caracterize as fibras do tecido conjuntivo (pág 92)
Morfologicamente, apresenta grande quantidade de material extracelular
(matriz), constituído por uma parte não estrutural, denominada de substância estrutural
amorfa (SFA), e por outra porção fibrosa.
2) As fibras elásticas possuem dois tipos de proteínas básicas: elastina e fibrilina.
Qual a importância funcional desta em pacientes com Síndrome de Marfan?
A síndrome de Marfan é uma doença hereditária autossômica dominante de
caráter pleotrópico, gerada por mutação no gene da fibrilina1 (FBN1), que acomete,
principalmente, os sistemas músculo-esquelético, cardiovascular e oftalmológico.
A mutação apresenta penetrância completa e expressividade variável, com
freqüência de 1:10000 e sem preferência por gênero ou raça. O gene FBN1 está
localizado no cromossomo 15q21 e é o gene codificante da fibrilina1, uma proteína
essencial na formação das microfibrilas presentes na matriz extracelular, que é
fundamental para a formação do colágeno. Aparentemente, não há locais específicos
para as mutações, pois estas encontram-se ao longo de todo o gene FBN1.
Pacientes com síndrome de Marfan apresentam alta estatura, aracnodactilia,
hipermobilidade articular, escoliose, subluxação do cristalino, miopia, prolapso de
válvula mitral, dilatação da aorta e aneurisma aórtico, sendo essa última a principal
causa mortis.
3) Caracterize a formação de um edema (pág 96).
O edema é o acúmulo anormal de líquido no espaço intersticial. Ele é
constituído por uma solução aquosa de sais e proteínas do plasma, cuja exata
composição varia com a causa do edema.
Quando o líquido se acumula em todo o corpo, caracteriza-se o edema
generalizado. Quando ocorre em locais determinados o edema é localizado, como por
exemplo o edema nas pernas de pessoas com varizes.
4) Estabeleça relação entre funcionamento dos fibroblastos e o processo de
cicatrização de feridas (pág 99).
Presentes no tecido conjuntivo frouxo , os fibroblastos produzem
substâncias amorfas , participando ativamente da cicatrização de ferimentos. Migram
para a área lesada hipertrofiando-se e produzindo grande quantidade de substâncias
amorfas e fibras. Rapidamente o ferimento é recoberto por uma malha de fibroblastos e
pequenos vasos sanguineos (angiogênese).
Os grandes fibroblastos modificam-se e adquirem a capacidade de se
contrair , fechando mais a lesão. Ao fim do processo, a cicatrização contém fibrócitos
inativos (provenientes dos fibroblastos), fibras compactas e poucos vasos sanguíneos
em processo de atrofiamento.
5) Caracterize morfo-funcionalmente as seguintes células do tecido conjuntivo
frouxo: (pág 99 a 104).
a) Fibroblastos:
O fibroblasto é a célula constituinte do tecido conjuntivo e sua função é
formar a substância fundamental amorfa. Tem um citoplasma ramificado e rodeado de
um núcleo elíptico contendo 1-2 nucléolos. Os fibroblastos activos podem ser
reconhecidos pela abundante ocorrência de retículo endoplasmático. Amadurece,
transformando-se em um fibrócito.
b) Células endoteliais:
É um tipo de célula achatada de espessura variável que recobre o interior
dos vasos sanguíneos, especialmente os capilares sanguíneos, formando assim parte da
sua parede.
c) Adipócitos:
São células armazenadoras de gordura (lipídios), possuem a forma
arredondada e são encontradas no Tecido Adiposo.
d) Plasmócitos:
É uma célula agranulócita com aspecto ovóide. São pouco numerosas no
tecido conjuntivo normal, mas abundantes em locais sujeitos à penetração de bactérias
(como o intestino e a pele) e nos locais onde existe inflamação crónica.
e) Mastócitos:
É uma célula do tecido conjuntivo, originado de celulas hematopoéticas
situadas na medula óssea.
f) Macrófagos:
Células de grandes dimensões do tecido conjuntivo, ricos em lisossomas,
que fagocitam elementos estranhos ao corpo. Os macrófagos derivam dos monócitos do
sangue e de células conjuntivas ou endoteliais. Intervêm na defesa do organismo contra
infecções.
F.1) Qual a diferença entre macrófago e monócito?
Os macráfagos são responsáveis pelo sistema monocítico fagocitário
(SMF), pois vem da maturação dos monócitos que chegam pelo sangue.
Monócito é um leucócito: parte do sistema imunitário do corpo humano. É
um dos 5 tipos principais de leucócitos (neutrófilos, eosinófilos, basófilos, monócitos e
linfócitos) baseado na aparência em esfregaços vistos com microscopia óptica.
Consultando o fascículo Fundamentos de Histologia 2ª Edição/2003
Autores: Cormack, David H, responda as questões a seguir sobre Células do
Sangue.
1) Caracterize morfo-funcionalmente as seguintes células do tecido sanguíneo:
a) Eritrócitos ou Hemácias ou glóbulos vermelhos (caracterize detalhadamente):
Azul pálido, com grânulos em purpura, tem a função de impedir o
sapamento.
b) Leucócitos ou glóbulos brancos (caracterize de forma geral)
São células nucleadas produzidas na medula óssea e encontradas no sangue,
com formato esférico, tamanho e volume superiores às hemácias.
c) Plaquetas ou Trombócitos (caracterize detalhadamente).
É um fragmento coroplasmático anucleado, presente no sangue que é
formado na medula óssea. A sua principal função é a formação de coágulos,
participando portanto do processo de coagulação sanguínea.
2) Caracterize detalhadamente a morfologia e a função de cada leucócito abaixo:
(pág 117).
a) Neutrófilo:
São uma classe de células sanguíneas leucocitárias, que fazem parte do
sistema imunológico e são um dos 5 principais tipos de leucócitos (neutrófilos,
eosinófilos, basófilos, monócitos e linfócitos).
b) Eosinófilo:
São células do sistema imune responsáveis pela ação contra parasitas
multicelulares e certas infecções nos vertebrados. Junto com os mastócitos, também
controlam mecanismos associados com a alergia e asma. Desenvolvem-se na medula
óssea (hematopoiese) antes de migrar para o sangue periférico.
c) Basófilo:
Possui forma esférica e núcleo irregular em forma de trevo. Tem tamanho
de aproximadamente 10-15 µm (micrometros). Seu núcleo geralmente é segmentado ou
bilobulado, raramente com três ou mais lóbulos.
Seu citoplasma é levemente basofílico (cor azul) e quase sempre ofuscado
pelos vários grânulos grosseiros corados de roxo. Os granulos estão dispostos
irregularmente cobrindo também o núcleo.
d) Linfócito:
É um tipo de leucócito (glóbulo branco) presente no sangue. São produzidos
pela medula óssea vermelha, através das células-tronco linfóides que se diferenciam em
células pre-búrsicas e pre-timocitos.
e) Monócito:
É um leucócito: parte do sistema imunitário do corpo humano. É um dos 5
tipos principais de leucócitos (neutrófilos, eosinófilos, basófilos, monócitos e linfócitos)
baseado na aparência em esfregaços vistos com microscopia óptica.
3) Qual a diferença entre plasma e soro? (sugestão: pesquisa complementar)
O plasma é uma solução aquosa rica de substância inorgânicas e orgânicas ,
qua ajuda no transporte de nutrientes , anticorpos , hormônios , gases da respiração e
produtos de excreção , rico de fibrinogênio . O soro representa o plasma , do qual foi
retirado o fibrinogênio e portanto , não tem a capacidade de promover coagulação
sangüínea.
4) Explique a seguinte frase: “Os eosinófilos regulam a inflamação alérgica e
matam certos parasitas”.
Os eosinófilos migram do sangue periférico para o tecido conjuntivo
adjacente a epitélios úmidos nas mucosas. Os eosinófilos que se acumulam em locais de
respostas alérgicas localizadas fagocitam complexo antígeno-anticorpo. E
desempenham um importante papel na eliminação de vermes parasitas no estágio de
larvas de modo que a eosinofila é igualmente compatível com certas formas de
infestação parasitária.
5) Explique o que é trombose e sua relação com o risco de um ataque cardíaco ou
ainda ao risco de um derrame cerebral (A.V.C.).
É a formação de um coagulo em uma veia, geralmente das pernas. Ataques
do coração e AVC´s são causados pela obstrução das veias e artérias com gorduras. A
gordura impede que o sangue circule nas artérias e chegue aos órgãos como o coração.
Consultando o fascículo: Fundamentos de Histologia 2ª Edição/2003
Autores: Cormack, David H, responda as questões a seguir sobre Tecido Nervoso:
1)Como se organiza o tecido nervoso?
Substância cinzenta; Substância branca; SNP; Gânglios; Cranianos;
Espinais; Autônomos; Nervos periféricos; Terminações nervosas; Aferentes; Eferentes.
2) O que são sinapses? Explique detalhadamente o processo. (página 172).
Um terminal ou neurônio pré-sináptico - que do par é a primeira célula a
receber o impulso e que o transmite à segunda;
Uma fenda sináptica - que corresponde ao espaço entre as duas células;
Um terminal ou neurónio pós-sináptico - que é a célula que recebe o
impulso do neurónio pré-sináptico.
As sinapses podem ocorrer entre o axônio de um neurônio e uma dendrite
como terminação pós-sináptica (sinapse axodendrítica), entre axônios (sinapse
axoaxônica) e entre um axônio e o corpo celular do neurônio pós-sináptico (sinapse
axossomática).
As mensagens nervosas - impulsos nervosos - são como uma corrente
eléctrica, que se propaga ao longo das fibras nervosas, tal como a corrente eléctrica se
propaga ao longo dos cabos eléctricos.
No entanto, quando o impulso nervoso atinge o terminal pré-sináptico, ele
não pode passar para o terminal pós-sináptico sob a forma eléctrica, pois o circuito
encontra-se interrompido pela existência da fenda sináptica.
Desta forma, para que o impulso consiga transpor esta fenda, a mensagem
nervosa tem de mudar de linguagem - ela vai atravessar a fenda sináptica sob a forma de
substâncias químicas, designadas de neurotransmissores.
3) O que é um neurônio aferente?
Neurônios aferentes ou sensoriais. São responsáveis por levar uma
informação dos receptores ou órgãos do sentido até o sistema nervoso central. Por via
de regra, o neurônio aferente contém apenas um longo dendrito e um axônio curto,
enquanto que a forma do corpo celular é arredondada.
Neurônio eferentes ou motores.. São responsáveis por levar uma informação
do sistema nervoso central para os músculos e glândulas. Por via de regra, estes
neurônios possuem um longo axônio e pequenos e numerosos dendritos.
4) O que são neurônios de associação?
Neurônio de Associação é aquele que faz sinapse com o axônio do neurônio
sensitivo (aferente) de um determinado segmento do animal, passando pela corda
ventral do animal e fazendo sinapse com o neurônio motor do segmento vizinho,
permitindo que um estímulo recebido em um segmento provoque resposta em outro.
A concentração dos neurônios de associação aumentou consideravelmente o
número de sinapses, permitindo a formação dos gânglios cerebróides nos invertebrados
e do encéfalo nos vertebrados.
5) Para que servem as células gliais ou neuroglia?
As células da glia (ou da neuróglia). Os neurônios são as células
responsáveis pela recepção e transmissão dos estímulos do meio (interno e externo),
possibilitando ao organismo a execução de respostas adequadas para a manutenção da
homeostase.
Para exercerem tais funções, contam com duas propriedades fundamentais: a
irritabilidade (também denominada excitabilidade ou responsividade) e a
condutibilidade. Irritabilidade é a capacidade que permite a uma célula responder a
estímulos, sejam eles internos ou externos.
6) Caracterize a substância cinzenta e a substância branca.
Substância cinzenta. Na substância cinzenta, os corpos celulares dos
neurônios podem ficar agrupados em camadas (e então ela se chama córtex), em
aglomerados globosos (e então ela se chama núcleo), ou podem ficar dispersos, sem
nenhuma organização particular (e nesse caso se diz que a estrutura é uma rede, ou
retículo, ou formação reticular).
Outras regiões do tecido nervoso podem conter quase exclusivamente
axônios de neurônios. Quando esses axônios são revestidos de mielina, o tecido ganha
uma coloração esbranquiçada (na verdade, amarelada - mas esse tecido também desbota
com a fixação, ficando esbranquiçado): daí o nome de substância branca que essas
estruturas recebem. A substância branca, portanto, é uma região de conectividade entre
partes do sistema nervoso.
No sistema nervoso central, os feixes de axônios na substância branca são
chamados, dependendo do calibre, de tratos ou fascículos; já no sistema nervoso
periférico, feixes de axônios são chamados de nervos.
7) Quais são os 4 tpos de células da neuroglia presentes no SNC?
Oligodendrócios,astrócitos,microglia e células ependimárias
8) Qual a função de cada célula da questão na anterior?
Oligodendrócitos - Estas células são responsáveis pela produção da bainha
de mielina possuem a função de isolante elétrico para os neurônios do SNC. Possuem
prolongamentos que se enrolam ao redor dos axônios, produzindo a bainha de mielina.
Astrócitos - Estas células participam também da regulação de diversas
atividades neuronais. Podem influenciar a atividade e a sobrevivência dos neurônios,
devido à sua capacidade de controlar constituintes do meio extracelular, absorver
excessos localizados de neurotransmissores e sintetizar moléculas neuroativas.
Micróglia - Estas células são pequenas e alongadas, com prolongamentos
curtos e irregulares. São fagocitárias e derivam de precursores que alcançam a medula
óssea através da corrente sanguínea, representando o sistema mononuclear fagocitário
do SNC. Participam também da inflamação e reparação do SNC; secretam também
diversas citocinas reguladoras do processo imunitário e remove os restos celulares que
surgem nas lesões do SNC.
Células Ependimárias- São células epiteliais colunares que revestem os
ventrículos do cérebro e o canal central da medula espinhal. Em algumas regiões, estas
células são ciliadas, facilitando a movimentação do líquido cefalorraquidiano.
9) Explique o que é uma barreira hematoencefálica e sua importância.
Barreira hematoencefálica (BHE) é uma estrutura membrânica que atua
principalmente para proteger o Sistema Nervoso Central (SNC) de substâncias químicas
presentes no sangue, permitindo ao mesmo tempo a função metabólica normal do
cérebro.
É composto de células endoteliais, que são agrupadas muito unidas nos
capilares cerebrais. Esta densidade aumentada restringe muito a passagem de
substâncias a partir da corrente sanguínea, muito mais do que as células endoteliais
presentes em qualquer lugar do corpo.
Recommended