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Transmissão do HIV de mãe para filho cai
36% nos últimos seis anos
Divulgação do novo Boletim Aids – 2016
30-11-16
Panorama HIV/Aids 2015
Estimativa de 827 mil pessoas vivendo com HIV
Brasil próximo de alcançar as metas Unaids - em 2020:90% diagnosticadas/90% em tratamento/90% carga viral suprimida
• Das 827 mil pessoas que vivem com HIV/aids no Brasil, 715 mil já foram diagnosticadas. • Dessas, 455 mil estão em tratamento. E das tratadas, 410 mil já estão com carga viral
indetectável, ou seja, com boa qualidade de vida e com pouca chance de transmitir o vírus.
87%
64%
90%
83%
62%
88%
80%
48%
83%
80%
44%
75%
Diagnosticados Em TARV Com supressão viral
2015
2014
2013
2012
715 mil pessoas
455 mil pessoas
410 mil pessoas
Diagnosticados Em tratamento Redução carga viral
HIV/Aids: objetivo é identificar as pessoas que vivem com HIV e tratá-las para reduzir a transmissão do vírus
Em 2015:
O Ministério da Saúde estima que 827 mil pessoas vivem com HIV/aids. Dessas:
• Cerca de 112 mil pessoas são pessoas vivendo com HIV e não sabem
• Das 827 mil pessoas que vivem com HIV/aids, 455 mil estão em tratamento e 372 mil ainda não estão em tratamento. Das 372 mil pessoas, 260 mil já sabem que estão infectadas
Em 2015, o Ministério da Saúde investiu R$ 1,5 bilhão nas ações de prevenção, assistência e controle do HIV/Aids
Boletim HIV/Aids 2016
Transmissão do HIV de mãe para filho cai 36% nos últimos seis anos
2,1 2,22,4 2,4
2,6 2,7
3,93,4 3,4
3,1 2,82,5
2010 2011 2012 2013 2014 2015
HIV em Gestantes Menores de 5 anos
Taxa de detecção em menores de 5 anos/100 mil hab
Queda de 36% nos casos de HIV/aids em menores de 5 anos indica diminuição na transmissão da mãe para o filho
Nos últimos 6 anos, redução de 36% nos casos de crianças menores de 5 anosAmpliação da testagem no pré-natal e reforço na oferta de medicação para asgestantes impactaram na queda da transmissão de HIV
Taxa de detecção em gestantes/1.000 nascidos vivos
Panorama dos casos de transmissão da mãe para o filho nos estados
8,1
5,45,0 5,0
4,1 4,13,63,63,6
3,1 3,1 2,8 2,8 2,52,52,1
1,71,7 1,7 1,6 1,6 1,41,3 1,10,50,4
0,0
Brasil = 2,5
RR RS RN RJ PA AP AL SC PE AM RO ES PR MS MA BA SE CE MG MT TO PB SP GO DF PI AC
Unidade da Federação
Taxa de detecção por 100 mil habitantes
FONTE: MS/SVS/Departamento de IST, Aids e Hepatites ViraisNOTAS: (1) Casos de aids do Sinan e Siscel/Siclom até 30/06/2016 e do SIM de 2000 a 2015.
(2) Casos de HIV notificados no Sinan até 30/06/2016.
Novos casos: boletim mostra estabilidade na taxa de detecção de Aids
20,9
21,821,4
21,0
20,2
19,1
8.3169.863
11.223
16.331
26.277
32.321
0
5.000
10.000
15.000
20.000
25.000
30.000
35.000
17,5
18,0
18,5
19,0
19,5
20,0
20,5
21,0
21,5
22,0
2010 2011 2012 2013 2014 2015
Aids HIV
Notificação Compulsória do HIV
32.321 pessoas diagnosticadas com HIV em 2015 Aids é sintomática enquanto HIV assintomático
Queda de 42,3% na mortalidade em relação a 1995
Ampliação do diagnóstico e tratamento reduzem a mortalidade
1995: 9,7 óbitos por 100 mil habitantes
2015: 5,6 óbitos por 100 mil habitantes
Mudança no perfil de jovens de 20 a 24 anos que vivem com HIV/Aids
Em 2006, para cada 1 caso em mulher, havia 1,2 casos em homem. Em 2015 essa razão é de 1 caso em mulher para cada 3 casos em homens.
2,4
15,9
40,9
55,363,0 62,0
50,7
37,0
28,2
10,96,9
33,1
49,555,3
58,3
47,844,8 39,7
31,0
13,9
15 a 19 anos 20 a 24 anos 25 a 29 anos 30 a 34 anos 35 a 39 anos 40 a 44 anos 45 a 49 anos 50 a 54 anos 55 a 59 anos 60 e mais
2006 2015
3,6
13,5
30,337,0 34,7 34,3
29,8
21,715,7
5,64,111,1
16,022,6
27,0 24,7 22,7 21,016,1
7,0
15 a 19 anos 20 a 24 anos 25 a 29 anos 30 a 34 anos 35 a 39 anos 40 a 44 anos 45 a 49 anos 50 a 54 anos 55 a 59 anos 60 e mais
2006 2015Taxa de detecção por 100 mil habitantes
Taxa de detecção por 100 mil habitantesHomens
Mulheres
Queda da infecção em mulheres jovens
Detecção de HIV/Aids em mulheres de 25 a 29 anos computou maior queda.
Em 2005 eram 32, em 2015 eram 16 casos por 100 mil habitantes
3,4 3,6 3,8 4,5 4,6 4,0 4,6 4,5 4,8 4,4 4,1
15,413,5 14,6 14,6 14,7 13,2 14,1 13,8 12,8 12,4 11,1
32,0 30,326,7 27,9
25,4 24,1 24,022,2 21,4
19,316,0
2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015
Mulheres
15 a 19 anos
20 a 24 anos
25 a 29 anos
Taxa de detecção por 100 mil habitantes
Infecção cresce em todas as faixas no público masculino jovem
Detecção de HIV/Aids em homens de 20 a 24 anos dobrou nos últimos dez anos.
Em 2005 eram 16,2 e em 2015, 33,1 casos por 100 mil habitantes.
2,2 2,4 2,9 3,7 3,4 3,9 4,3 5,4 6,2 7,2 6,9
16,2 15,9 15,218,1
20,122,5
25,628,8
31,1 31,233,1
41,4 40,937,9
40,7 40,844,5 44,9 44,7
49,3 49,7 49,5
2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015
Homens
15 a 19 anos20 a 24 anos25 a 29 anos
Taxa de detecção por 100 mil habitantes
Jovens de 18 a 24 anos ainda é grupo mais vulnerável
74%
82%86%
88%
57%
65%
70% 72%
47%
57%
64%67%
0%
10%
20%
30%
40%
50%
60%
70%
80%
90%
100%
18 a 24 anos 25 a 39 anos 40 a 49 anos 50 ou mais
% retidos dos vinculados % TARV dos vinculados % supressão viral dos vinculados
O diagnóstico tardio é menor entre jovens de 18 a 24 anos
Da estimativa de jovens com HIV, 74% buscaram algum serviço de saúde e apenas 57% estão em tratamento e 47% tiveram carga viral suprimida.
Estão no serviço de saúde Estão em tratamento Carga viral indetectável
Ampliação da assistência:Brasil aumenta em 38%
o número de pessoas em tratamentono período de 2013 a 2016
Atualmente, 489 mil pessoas estão em tratamento
Ampliação da assistência mantém posição de líder contra epidemia: tratamento para todos cresce 38% desde a implantação
(*) Até 31 de outubro de 2016.
38%
No período de 2005 a 2016, o país “triplicou” o total de brasileiros em tratamento, passando de165 mil para 489 mil (ampliação do diagnóstico e tratamento precoce)
Tratamento para todos
Prevenção Combinada: opções individualizadas para cada situação
Adotada no Brasil em dezembro de 2013,
permite várias formas de prevenção, que
podem ser combinadas ou utilizadas
individualmente:
1. Testagem regular de HIV
2. Profilaxia pós-exposição (PEP)
3. Profilaxia Pré-Exposição (PrEP)
4. Testagem no pré-natal
5. Redução de danos
6. Diagnóstico e tratamento das IST
7. Uso de preservativos
8. Tratamento antirretroviral para
todas as pessoas
Distribuição de Teste Rápido de HIV. Brasil, 2012 a Nov/2016
Testagem regular do HIV: mais que dobrou nos últimos 4 anos Em 2015, foram distribuídos 8,5 milhões de testes rápidos. Em 2016, já foram mais de 6
milhões Além da ampliação dos testes, também há uma distribuição crescente de preservativos: no
último ano crescimento de 22% dos masculinos 552.500.000 em 2015 quase 10 vezes osfemininos, 22.310.800. Aumento de 3 vezes a distribuição de gel lubrificante, 35.270.600 em2015
PEP sexual: aumento de quase três vezes na oferta da prevenção pós-exposição nos últimos anos
7.921
18.644
23.058
2014 2015 2016*
* Até outubro
SUS oferta melhor tratamento do mundo com Dolutegravir
Dolutegravir substitui o atual “efavirenz”, para pacientes que iniciam terapia antirretroviral
Público-alvo: 100 mil pacientes devem iniciar esquemas antirretrovirais com o uso do novo medicamento (novos pacientes + pacientes que apresentam resistência aos outros tratamentos);
Vantagens: Potência muito alta; Nível muito baixo de eventos adversos; Comodidade para o paciente: uma tomada diária; Tratamento eficaz por mais tempo; Menor aparecimento de vírus resistentes ao longo do tratamento
Para ofertar o Dolutegravir, o Ministério da Saúde conseguiu negociar a redução em 70% no preço. A incorporação do Dolutegravir não altera o orçamento atual do Ministério da Saúde para a aquisição de antirretrovirais, que é de R$ 1,1 bilhão.
Ministério vai certificar municípios que eliminarem transmissão de mãe para
filho do HIV
Estímulo a certificação nacional: 1.952 municípios estão elegíveis
Certificação com apoio do Unicef, Unaids e OPAS Prioridade de certificação para os 85 municípios com mais de 100 mil habitantesque atendem os critérios de:1) Taxas de detecção iguais ou menores que 0,3 por 1.000 nascidos vivos em cada um dos anos2) Proporção menor ou igual a 2% de crianças até 18 meses de idade expostas ao HIV, que foram
identificadas como infectadas pelo HIV e estão em acompanhamento no SUS, entre os anos de 2012 e 2014 em cada um dos anos
PASSOS PARA A CERTIFICAÇÃO
1. Triagem dos municípios aptos a pleitear a certificação a partir dos registro constantes das bases de dados nacionais (Sinan, Siscel e Siclom)
2. Pactuação na CIT
3. Elaboração pela Comissão local de relatório comprovando o alcance das metas de impacto e de processo.
4. Estado encaminha a solicitação dos municípios
5. Comitê Nacional, em parceria com estados, faz a verificação local dos parâmetros para a certificação
6. Municípios receberão certificação no próximo Dia Mundial de Luta contra Aids
Ministério apoia campanha da CNBB sobre incentivo
ao teste
11 mil pastorais do país trabalharão o tema: “Nós podemos construir um futuro sem Aids”
Campanha da Igreja Católica contou com o apoio da cantora Fafá de Belém, que doou o cachêt
Objetivo é disseminar informações sobre a doença, as formas de prevenção e tratamento
Ministério produziu comerciais para TV com depoimentos, cartazes e folders
Ministério realiza ação com jovens no dia
1º de dezembro
Obrigada!
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