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NEUROANATOMIA
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05/04/2012
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CURSO DE PSICOLOGIA
DISCIPLINA: NEUROANATOMIA FUNCIONAL
TRONCO ENCEFLICO FORMAO RETICULAR
Crebro
Encfalo Cerebelo Mesencfalo
PCSN Tronco enceflico Ponte
Bulbo
Medula Espinal
Nervos Cranianos
PPSN Espinais
Gnglios
Terminaes nervosas
DIVISO ANATMICA DO SN
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TRONCO ENCEFLICO
Localizao:
entre diencfalo e medula, ventralmente ao cerebelo
Constituio:
Substncia cinzenta (ncleos)
Substncia branca (tratos, fascculos e lemniscos)
Formao Reticular.
Diviso:
Bulbo (caudalmente)
Mesencfalo (cranialmente)
Ponte (entre ambos)
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TRONCO ENCEFLICO IMPORTNCIA FUNCIONAL:
Local onde se encontram os centros sensitivos e motores dos nervos cranianos (ncleos).
10 dos 12 pares de nervos cranianos fazem conexo com o tronco enceflico.
Passagem das vias sensoriais para o prosencfalo.
Passagem das vias motoras originadas no prosencfalo.
TRONCO ENCEFLICO CONSTITUIO DO TRONCO ENCEFLICO:
Substncia cinzenta fragmentada (aparecimento de um grande nmero de fibras transversais), formando-se massas isoladas ncleos dos nervos cranianos (substncia cinzenta homloga da medula) e ncleos prprios do tronco.
Substncia branca - vias pelas quais os impulsos percorrem as diversas reas da PCSN tratos, fascculos e lemniscos (conjunto de fibras nervosas).
Formao reticular: estrutura intermediria entre substncia cinzenta e branca (rede de fibras e corpos de neurnios), que preenche o espao situado entre os ncleos e tratos mais compactos.
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BULBO limite inferior medula
limite superior ponte
ventralmente ao cerebelo
Vista anterior:
fissura mediana anterior
forame cego
pirmides
decussao das pirmides
sulco lateral anterior
olivas (ncleo olivar inferior) entre os sulcos lateral anterior e lateral posterior: rea lateral do bulbo
filamentos radiculares do nervo hipoglosso (XII par)
Sulco bulbopontino
Vista anterior
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Via descendente e decussao das pirmides
BULBO Vista posterior: sulco lateral posterior
filamentos radiculares dos nervos glossofarngeo (IX par), vago (X par), e acessrio (XI par)
poro fechada do bulbo (metade caudal) canal central do bulbo
poro aberta do bulbo (metade rostral) se abre para formar o quarto ventrculo
sulco mediano posterior limites laterais do quarto ventrculo
rea posterior do bulbo continuao do funculo posterior
fascculo grcil e cuneiforme
sulco intermdio posterior
tubrculo do ncleo grcil e do ncleo cuneiforme (ncleos grcil e cuneiforme)
pednculo cerebelar inferior
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Na medula cervical (at o comeo da torcica) existe o sulco intermdio posterior, situado entre os sulcos mediano posterior e lateral posterior (divide o funculo posterior em fascculo grcil e fascculo cuneiforme).
Vista posterior
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IMPORTNCIA FUNCIONAL BULBO: Coordenao dos movimentos da cabea,
dos olhos e da deglutio; auxilia na regulao da atividade cardiovascular (centro vasomotor), respiratria (centro respiratrio) e visceral; regula a postura e est relacionado aprendizagem motora (complexo olivar inferior).
Ncleos de nervos cranianos: V, VII a XII
PONTE limite inferior bulbo
limite superior mesencfalo
ventralmente ao cerebelo
Vista anterior:
sulco bulbopontino a partir da linha mediana emergem os nervos abducente (VI); facial (VII); nervo intermdio (raiz sensitiva do facial) e vestbulo-coclear (VIII)
entre a ponte e o brao da ponte ponto de emergncia do nervo trigmeo (V par) raiz sensitiva (maior) e motora (menor)
sulco basilar
estrias transversais da ponte
pednculo cerebelar mdio ou brao da ponte
Vista posterior: no h linha de demarcao com a parte dorsal da poro aberta do bulbo.
constituem ambas o assoalho do quarto ventrculo
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IMPORTNCIA FUNCIONAL PONTE:
Processa informaes motoras do crtex cerebral e remete-as para o cerebelo. Os ncleos da ponte de nervos cranianos processam informaes sensitivas da face e controlam a contrao dos msculos envolvidos na expresso facial, movimento lateral dos olhos e a mastigao. Relaciona-se tambm com a audio, posio da cabea e equilbrio.
QUARTO VENTRCULO
cavidade do rombencfalo de forma losngica
limite ventral ponte e bulbo
limite dorsal cerebelo
limite caudal canal central do bulbo
limite cranial aqueduto cerebral
lateralmente recessos laterais comunicam-se com o espao subaracnideo - aberturas laterais (forames de Luschka)
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QUARTO VENTRCULO
Assoalho do quarto ventrculo ou fossa rombide:
parte dorsal da ponte e da poro aberta do bulbo.
limite nfero-lateral pednculos cerebelares inferiores, tubrculos do ncleo grcil e do ncleo cuneiforme
limite spero-lateral pednculos cerebelares superiores
QUARTO VENTRCULO
Teto do quarto ventrculo:
Metade cranial - vu medular superior (fina lmina de substncia branca entre os pednculos cerebelares superiores)
Metade caudal: ndulo do cerebelo (pequena parte de substncia branca); vu medular inferior (formao bilateral constituda de uma fina lmina branca presa medialmente s bordas laterais do ndulo do cerebelo) e tela coriidea do quarto ventrculo (une o vu medular inferior s bordas da metade caudal do assoalho do quarto ventrculo); abertura mediana (forame de Magendie) no meio da metade caudal
plexo coriideo do quarto ventrculo (projees da tela na cavidade do ventrculo)
lquido cerebrospinal
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MESENCFALO limite inferior ponte
limite superior crebro
atravessado por um estreito canal aqueduto cerebral
Tecto do mesencfalo: dorsalmente ao aqueduto
parte dorsal colculos superiores e inferiores
corpo pineal (pertence ao diencfalo)
caudalmente a cada colculo inferior - emerge o nervo troclear (IV par)
TECTO
PEDNCULO CEREBRAL
MESENCFALO Pednculos cerebrais: ventralmente ao aqueduto
fossa interpeduncular
corpos mamilares (pertence ao diencfalo)
parte dorsal tegmento (predominantemente celular)
parte ventral base do pednculo (fibras longitudinais)
tegmento separado da base substncia negra (neurnios que contm melanina)
sulco lateral do mesencfalo
sulco medial do pednculo cerebral - emerge o nervo oculomotor III par) marca na superfcie o limite entre base e tegmento do pednculo cerebral.
TECTO
PEDNCULO CEREBRAL
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atravessado por um estreito canal, o aqueduto do mesencfalo, que une o terceiro ao quarto ventrculo. Dorsalmente ao aqueduto temos o tecto do mesencfalo. Ventralmente temos os pednculos cerebrais, que so divididos em tegmento (parte dorsal, predominantemente celular) e base (parte ventral, formada por fibras longitudinais) pela substncia negra (formada por neurnios dopaminrgicos que contm melanina e que enviam terminaes nervosas sobretudo para o ncleo caudado e putame relacionada doena de Parkinson).
MESENCFALO:
MESENCFALO: IMPORTNCIA FUNCIONAL
Contm regies relacionadas atividade motora somtica (ncleo rubro e substncia negra); audio (ncleo do colculo inferior); viso - reflexos visuais (colculo superior) e influencia no reflexo pupilar (rea pr-tectal). Ncleos de nervos cranianos: III e IV.
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Formao reticular
uma rede nervosa complexa, formada por ncleos (ncleos reticulares), por suas conexes e pelas vias reticulares ascendentes e descendentes (rede de fibras nervosas).
intermediria entre as substncias branca e cinzenta e ocupa a parte central do tronco enceflico. Estende-se desde os nveis altos da medula, at parte do diencfalo.
Ncleos da formao reticular Regulam a atividade neural em todo a PCSN.
a) Ncleos da rafe: conjunto de 8 ncleos. Contm neurnios ricos em serotonina. Um dos mais importantes o ncleo magno da rafe. Os do mesencfalo se projetam ao telencfalo (papel no incio do sono); os da ponte modulam a atividade neural em todo o tronco enceflico e no cerebelo; os do bulbo enviam axnios medula espinal para modular atividade sensorial, autnoma e motora, e alguns fazem parte da via neuronal de ao rpida para inibio descendente da dor.
b) Locus ceruleus: no quarto ventrculo, apresenta neurnios ricos em noradrenalina. Seus axnios se projetam a todo o encfalo e medula espinal. inativo durante o sono e mais ativo em situaes em que o alerta necessrio (d a capacidade de prestar ateno). Sua ao na coluna posterior da medula (trato ceruleoespinal) do inibio direta dos neurnios espinotalmicos que transmitem informaes de dor.
c) Substncia cinzenta periaquedutal: circunda o aqueduto do mesencfalo. Importante na regulao da dor.
Substncia cinzenta periaquedutal
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Ncleos da formao reticular d) rea tegmentar ventral (VTA): na parte ventral do tegmento do mesencfalo, medialmente substncia negra, contm neurnios ricos em dopamina. Fornece dopamina a reas cerebrais importantes na motivao e tomada de decises.
H uma hiptese de que a atividade excessiva na rea tegmentar ventral explique certos aspectos da esquizofrenia porque drogas que bloqueiam um tipo em particular de receptor de dopamina (D2) tm efeitos antipsicticos. A esquizofrenia um distrbio da percepo e dos processos de pensamento, caracterizada por retraimento do mundo exterior.
e) Ncleo pedunculopontino: na poro caudal do mesencfalo, seus axnios se projetam poro inferior do crtex cerebral frontal e aos ncleos intralaminares do tlamo. Influencia o movimento (conexes com o globo plido e ncleo subtalmico, ncleos vestibulares e reas reticulares que do origem aos tratos reticulospinais). Acetilcolina.
Zonas da formao reticular a) Parte magnocelular: corresponde aos 2/3 mediais (zona medial e zona da linha mdia), ocupada por clulas grandes. D origem s vias ascendentes e descendentes longas e pode ser considerada a zona efetuadora da formao reticular.
Zona medial: ncleos autonmicos regulam as funes vitais necessrias para a manuteno da vida. Redes de neurnios do tronco enceflico regulam o funcionamento cardiovascular, a deglutio e o vmito. Originam-se os tratos reticulospinais medial (importante para o controle postural) e lateral (tambm contribui para o movimento).
Zona da linha mdia: seus grupos de neurnios ajustam a transmisso da informao sobre a dor, da atividade motora somtica e dos nveis de conscincia.
b) Parte parvocelular: clulas pequenas que ocupam o tero lateral (zona lateral). As informaes sensoriais (sensibilidade somtica, viso, audio, vestibular, paladar, ...), bem como as entradas corticais para a formao reticular, so aqui integradas e em seguida levadas para a parte magnocelular. Os axnios dos seus ncleos se projetam para o crebro, o cerebelo e medula espinal, ajustando a atividade neural em todo a PCSN.
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Conexes da formao reticular a) Conexes com o crebro: projeo de fibras para todo o crtex cerebral, por via talmica e extratalmica; projees tambm para outras reas do diencfalo. Recebe fibras descendentes de diversas reas do crtex cerebral, do hipotlamo e do sistema lmbico.
b) Conexes com o cerebelo: conexes nos dois sentidos.
c) Conexes com a medula: a medula recebe fibras do trato reticulospinal e envia informaes atravs das fibras espinoreticulares.
d) Conexes com ncleos de nervos cranianos: os impulsos nervosos que entram pelos nervos cranianos sensitivos ganham a formao reticular atravs das fibras que a ela se dirigem a partir de seus ncleos.
Funes da formao reticular a) CONTROLE DA ATIVIDADE ELTRICA CORTICAL. SONO E VIGLIA.
SARA (Sistema Ativador Reticular Ascendente): na formao reticular existe um sistema de fibras ascendentes que se projetam no crtex cerebral e sobre ele tm uma ao ativadora. Esta ao se faz atravs das conexes da formao reticular com ncleos inespecficos do tlamo. Impulsos sensoriais que chegam a PCSN pelos nervos espinais e cranianos passam tambm formao reticular e ativam o SARA. O crtex (conexes corticoreticulares) ativa a formao reticular, mantendo assim sua prpria ativao (por isso conseguimos inibir voluntariamente at certo ponto o sono).
Certos estmulos em reas especficas da formao reticular do bulbo e da ponte causam sono.
b) CONTROLE EFERENTE DA SENSIBILIDADE.
Se faz principalmente por fibras originadas na formao reticular ateno seletiva, que nos permite eliminar ou diminuir algumas informaes sensoriais e nos concentrarmos em outras. Inibe tambm a penetrao na PCSN de impulsos dolorosos (vias de analgesia) substncia cinzenta periaquedutal, ncleo magno da rafe e fibras rafespinais.
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Funes da formao reticular c) CONTROLE DA MOTRICIDADE SOMTICA.
Ao controladora sobre a motricidade somtica.
Via corticoreticulospinal - controle da atividade dos msculos axiais e apendiculares proximais.
Trato fastigioreticular regulao automtica do equilbrio, do tnus e da postura.
Trato reticulospinal - padres complexos estereotipados de movimento (ex.: os movimentos da locomoo).
d) CONTROLE DO SISTEMA NERVOSO AUTNOMO.
A formao reticular recebe projees dos dois centros mais importantes para o controle do SNA sistema lmbico e o hipotlamo, a qual, por sua vez, se liga aos neurnios pr-ganglionares do SNA.
e) CONTROLE NEUROENDCRINO.
Estmulos eltricos da formao reticular do mesencfalo causam liberao de ACTH (hormnio adrenocorticotrfico estresse; cortisol; tecido lesionado, protenas) e de hormnio antidiurtico. Fibras que saem da formao reticular que se dirigem ao hipotlamo.
Funes da formao reticular
f) INTEGRAO DE REFLEXOS. CENTROS RESPIRATRIO E VASOMOTOR.
A formao reticular possui centros que, ao serem estimulados eletricamente, desencadeiam respostas motoras, somticas e viscerais, caractersticas de fenmenos como vmito, deglutio, mastigao e movimentos oculares, alm de alteraes respiratrias e vasomotoras. Esses centros funcionam como geradores de atividade motora estereotipadas e podem ter sua atividade iniciada ou modificada por estmulos qumicos, por comandos centrais (corticais ou hipotalmicos) ou por aferncias sensoriais (neste ltimo caso funcionam como centro integradores de reflexos).
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SARA
Crebro isolado = sono
Encfalo isolado = viglia e sono
Conexes reticulotalmicas
Fibras espinoreticulares
Conexes com ncleos dos nervos cranianos
Centro Respiratrio
n. vago
Bulbo
n. trato solitrio
Ncleo respiratrio
Fibras reticuloespinais
Informaes originadas no corpo carotdeo Distenses alvolos pulmonares
Nervo frnico: diafragma Nervos intercostais: mm intercostais
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Controle Vasomotor
Bulbo
N. Glossofarngeo Seio carotdeo (barorreceptores)
n.trato solitrio
Centro vasomotor n. dorsal do vago Neurnios pr da coluna lateral
Parassimptico (vasodilatador)
Simptico (vasoconstrictor)
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