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UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES
PÓS-GRADUAÇÃO “LATO SENSU”
INSTITUTO A VEZ DO MESTRE
A IMPORTÂNCIA DO LÚDICO NA EDUCAÇÃO INFANTIL
Por: Luciane Fernandes Martins Murador
Orientador:
Prof. Adriana da Silva Spinelli
Prof. Ms. Maria da C. M,Poppe
SÃO JOSÉ DO RIO PRETO 2009
2
UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES
PÓS-GRADUAÇÃO “LATO SENSU”
INSTITUTO A VEZ DO MESTRE
A IMPORTÂNCIA DO LÚDICO NA EDUCAÇÃO INFANTIL
Apresentação de monografia à Universidade
Candido Mendes como requisito parcial para
obtenção do grau de especialista em Educação
infantil e desenvolvimento.
Por: Luciane Fernandes Martins Murador
3
AGRADECIMENTOS
Agradeço a Deus em primeiro lugar por
ter me dado vida, saúde e força para
chegar até aqui. Ao meu marido Robson e
meus queridos pais André e Neusa pelo
apoio e confiança que depositaram em
mim. A professora Adriana e a mentora
Maria da Conceição, que me orientaram
de forma adequada para que eu pudesse
me qualificar melhor. Aos meus irmãos,
amigas e todas as pessoas que, direta ou
indiretamente, contribuíram para a
confecção desse trabalho. O meu muito
obrigado.
4
DEDICATÓRIA
Dedico este trabalho a todos aqueles que
acreditaram em minha vitória.
Ao meu marido Robson que tem me
incentivado e sido meu companheiro
sempre.
Aos meus pais André e Neusa que
sempre me apoiaram em todos os
momentos da minha vida.
Às minhas amigas pelo apoio na busca e
superação dos desafios.
5
RESUMO
A presente monografia teve como objetivo investigar formas através das
quais o lúdico possa ser utilizado como importante instrumento de
desenvolvimento das crianças de educação infantil. É possível afirmar que o
lúdico favorece o desenvolvimento da criança? Defende-se que o lúdico alarga
conhecimentos e capacita a criança a interagir no mundo de modo criativo e
transformador. A partir de uma reflexão sobre o desenvolvimento da criança e
como ela adquire conhecimento, os profissionais que atuam com as crianças
de educação infantil e seus pais se aproximam e penetram no mundo infantil,
tornando o seu relacionamento com ela, efetivamente mais significativo As
brincadeiras, jogos e brinquedos devem fazer parte do contexto da criança em
casa, na escola, creche em todos os ambientes. É de fundamental importância
que a criança tenha estímulos e oportunidades que alimentem o seu impulso
natural à curiosidade.
Ao fazer uma análise constatou-se que o profissional que atua
diretamente com crianças de zero a seis anos deve planejar a atividade
utilizando o lúdico como recurso, na busca dos objetivos que quer alcançar,
possibilitando assim, que a criança aprenda de forma prazerosa.
Com a pesquisa ficou evidente que os pais devem participar das
brincadeiras dos seus filhos e incentivar brincadeiras antigas que fazem parte
de nossa cultura.
O fundamental é propiciar que a criança seja o próprio agente de seu
desenvolvimento cognitivo.
6
METODOLOGIA
A metodologia utilizada neste estudo foi pesquisa bibliográfica e de
campo. Para alcançar os objetivos da pesquisa, conseguir as informações e
dados necessários foi indispensável à utilização de alguns procedimentos, que
são a consulta bibliográfica para obter embasamento teórico; livros, revistas,
CDs, sites a fim de nos aprofundarmos sobre o tema escolhido e a pesquisa de
campo aplicação de questionários contendo questões de simples escolha, com
o objetivo de obter a opinião e averiguar o nível de conhecimento sobre o
assunto abordado, dos profissionais atuantes na educação infantil e dos pais.
A pesquisa bibliográfica estruturou-se em diversas fontes que
contribuíram significativamente para elaboração e conclusão do tema
abordado. Na pesquisa de campo foram estabelecidos dias e horários
juntamente com a direção para aplicar os questionários aos professores, pais e
monitores nas escolas e creches pesquisadas.
A pesquisa realizada delimita-se a uma escola de educação infantil
municipal e uma escola de educação infantil particular; uma creche da rede
pública e outra filantrópica da cidade de Lençóis Paulista (SP); uma escola de
educação infantil e uma creche pública da cidade de Borebi (SP), onde 46
questionários foram distribuídos, sendo, 15 destinados aos pais, 13 destinados
aos professores e 18 destinados aos monitores. Estes dois últimos,
profissionais que atuam com crianças de diferentes níveis de desenvolvimento
na educação infantil.
O estudo foi efetivado no período de outubro de 2008 a fevereiro de
2009, com o objetivo de pesquisar “a importância do lúdico na educação
infantil”
7
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO ................................................................................. 8
CAPÍTULO I
EDUCAÇÃO INFANTIL A IMPORTÂNCIA DO LÚDICO ................ 11
1.1- FAMÍLIA, ESCOLA E APRENDIZAGEM ................................. 13
1.2- BRINQUEDOS ........................................................................ 15
CAPÍTULO II
PIAGET, VYGOTSKY E O CONHECIMENTO ............................... 18
CAPÍTULO III
ANÁLISES DOS DADOS ............................................................... 25
CONCLUSÃO ................................................................................ 29
ANEXOS ........................................................................................ 30
BIBLIOGRAFIA .............................................................................. 54
ÍNDICE .......................................................................................... 56
8
INTRODUÇÃO
Nos últimos anos, muito se tem discutido sobre a importância do lúdico
para o desenvolvimento das crianças de zero a seis anos no aspecto motor,
intelectual e afetivo. Acredita-se que para a criança crescer normalmente com
saúde física e mental, deverá receber carinho, alimento e um ambiente que lhe
ofereça condições de pesquisar e descobrir.
Segundo o dicionário brasileiro globo (1995) a palavra “lúdico é adj.
Relativo a jogos, brinquedos, divertimentos.”
Na seguinte monografia, será adotado o termo “brincar” em sentido
amplo, que engloba todas as formas de atividade de natureza lúdica realizadas
pela criança, incluindo, portanto, o jogo e a brincadeira.
O compromisso com a construção da cidadania pede necessariamente
uma prática educacional voltada para a compreensão da realidade social e dos
direitos e responsabilidade em relação à vida pessoal e coletiva.
É inegável que lúdico é uma questão importante e presente sob várias
formas na vida cotidiana. O desafio que se apresenta para professores, pais e
monitores são de se abrirem para este debate: o que o lúdico possibilita na
criança? , pois, implica quebrar barreiras, pré-estabelecidas pela sociedade,
dando e oferecendo oportunidades iguais a todos e vivendo em constante
construção do saber.
Será que o direito ao lúdico nas diferentes fases do desenvolvimento
infantil pode promover situações de aprendizagem significativas nas crianças
em que o adulto participe ativamente deste processo?
Lúdico e desenvolvimento na educação infantil tendem para uma meta,
um ideal, e se apresentam separadamente em cada indivíduo. Portanto o
desenvolvimento do tema nunca termina, e sim se aperfeiçoa com o passar do
tempo. Pensando assim é que me propus analisar como o lúdico pode
favorecer o desenvolvimento infantil, identificando critérios utilizados por
9
professores, monitores e pais na escolha de atividades lúdicas que enriqueçam
suas vivências tornando-as significativas.
Ao fazer uma análise da sociedade, busca-se descobrir as concepções
de educadores, pais e monitores a respeito da importância do lúdico no
desenvolvimento da criança, averiguar o quanto o lúdico faz parte da vida.
Quebrar distanciamentos para demonstrar que o lúdico favorece a inclusão
escolar.
Suponha que educadores, pais e monitores desconheçam a importância
das brincadeiras, jogos e música para o desenvolvimento infantil e que
encarem superficialmente toda atividade lúdica.
Segundo Moyles (2002, p.22) “O brincar ajuda os participantes a
desenvolver confiança em si mesmo e em suas capacidades, em situações
sociais, ajuda-os a julgar os muitos variáveis presentes nas interações sociais e
a ser empático com os outros.”
É necessário conhecer as necessidades do desenvolvimento infantil
para proporcionar as oportunidades de que a criança tanto precisa.
Atualmente nota-se que a criança aprende pelos seus sentidos, seus
movimentos e suas ações. Cada dia na vida de uma criança é cheio de
atividades e de novas situações de aprendizagem. Ela aprende vivendo,
experimentando, fazendo descobertas, agindo, brincando, jogando.
Alguns autores foram muito importantes para o desenvolvimento do
trabalho entre eles: Paulo Freire, Jean Piaget, Vygotsk, entre outros.
Para Freire, ensinar exige consciência do inacabado, respeito à
autonomia do aluno, apreensão da realidade, alegria e esperança, mudança,
curiosidade, liberdade, saber escutar e diálogo com seus alunos.
Quando se analisa a extensa obra de Piaget, é muito natural que se
pense em aproveitar a riqueza de seus experimentos com o objetivo de
compreender melhor a criança e, conseqüentemente, organizar a estimulação
escolar segundo os seus princípios.
10
Piaget explica que o conhecimento é construído de forma contínua e
progressiva ou seja, o conhecimento humano se constrói na interação homem-
meio, sujeito-objeto. O saber tem de ser construído e reconstruído a partir da
ação da criança, da sua interação consigo mesma, com o outro, com o meio
em situações concretas, para modificá-lo, descobri-lo compreendendo o
processo de sua transformação.
Vygotsky ele explica que o desenvolvimento cognitivo depende das
interações com as pessoas. A criança entra em contacto com o ambiente
social, o que ocorre ao nível interpessoal e depois ela entra em contato com ela
própria, num nível intrapessoal. O processo básico pelo que isto ocorre é a
mediação.
A criança já possui alguns conceitos quando chega à escola é
necessário avaliar o que a criança já sabe para possibilitar condições para
aprendizagens novas. O professor seria o mediador, pois, através de análise
do que a criança já sabe possibilitaria condições novas para que a criança
construísse seu próprio saber.
Muitos pesquisadores e estudiosos destacam o brinquedo como
importante para o desenvolvimento integral da criança, já que no brincar ela se
envolve afetivamente, convive socialmente, opera mentalmente, constrói
normas, cria alternativas para resolver os imprevistos que surgem no ato de
brincar.
11
CAPÍTULO I
1- EDUCAÇÃO INFANTIL A IMPORTÂNCIA DO LÚDICO.
“Como vou saber da terra, se eu nunca me sujar? Como vou saber das gentes, sem aprender a gostar? Quero ver com meus olhos, quero a vida até o fundo, Quero ter barros nos pés eu quero aprender o mundo.” (Pedro Bandeira 2002)
É indiscutível que os primeiros anos de vida são de fundamental
importância para o desenvolvimento da criança, fica evidente a relevância e o
papel da educação infantil na formação integral do indivíduo, para uma
sociedade em contínua mudança.
O lúdico é parte integrante da vida da criança, é voz corrente entre
educadores e estudiosos do brincar, o lúdico é fundamental para formação e
para o bom desenvolvimento da criança.
Piaget nos faz compreender que pela ação lúdica, a criança explora o
ambiente, experimenta-o concretamente, desencadeando o seu
desenvolvimento intelectual, sócio-afetivo e psicomotor.
Brincar é uma atividade muito rica, pois desperta na criança a
imaginação, a construção da linguagem, a compreensão de regras sociais e
autoconhecimento. Complementa o aprendizado e favorece o desenvolvimento
emocional das crianças.
Aberastury (1992) acredita, que através de brincadeiras as crianças
expressam situações que são traumáticas ou pesadas para seu ego frágil, e as
vai dominando. Ela torna ativo aquilo que sofreu passivamente, podendo
modificar um final que tenha sido doloroso.
Moyles (2002) explica em seu livro “Só brincar?”, que o brincar em
situações educacionais, proporciona não só um meio real de aprendizagem
como permite também, que adultos perceptivos e competentes aprendam
sobre as crianças e suas necessidades.
12
Segundo os referenciais curriculares nacionais de educação infantil, o
professor poderá utilizar-se de jogos e brincadeiras em atividades de leitura e
escrita, em matemática, artes, filosofia, natureza e sociedade, música e
movimento desde que haja intencionalidade.
“O jogo pode se tornar uma estratégia didática quando as situações
são planejadas e orientadas pelo adulto visando a uma finalidade deaprendizagem, isto é, proporcionar à criança algum tipo de conhecimento, alguma relação ou atitude. Para que isso ocorra, é necessário haver uma intencionalidade educativa, o que implica planejamento e previsão de etapas pelo professor, para alcançar objetivos predeterminados e extrair do jogo atividades que lhe são decorrentes.”
(RCNEI 1998, V.3, p.211.)
Para que haja empenho destes profissionais de educação infantil, é
necessário que redescubram e reconstruam o gosto do fazer lúdico, buscando
em experiências próprias ou novas pesquisas, brincadeiras que auxiliem o
desenvolvimento das crianças.
“aprender para nós é construir, reconstruir, constatar para mudar, o que não se fez sem abertura ao risco e à aventura do espírito”. FREIRE (1996, p.69)
Os brinquedos são suportes que ajudam as crianças crescerem de
modo saudável, seja no aspecto físico, social, intelectual ou emocional.
Segundo Aranha, Froebel privilegiava a atividade lúdica por perceber o
significado funcional do jogo e do brinquedo para o desenvolvimento sensório-
motor e inventa métodos para aperfeiçoar as habilidades. Materiais destinados
a despertar a representação da forma, da cor do movimento e da matéria
Percebe-se que a brincadeira é a melhor maneira de se comunicar, um
meio para perguntar e explicar um instrumento que a criança tem para se
relacionar com outras crianças. Brincando as crianças aprendem muito sobre o
mundo que as cerca e têm a oportunidade de procurar a melhor forma de se
integrar a esse mundo que já encontram ao nascer.
A partir do lúdico que a criança abandona o seu mundo de necessidades
e constrangimentos, e se desenvolve, criando e adaptando uma nova realidade
a sua personalidade. A infância é, portanto, um período de aprendizagem
necessária a vida adulta.
13
“O movimento, para a criança pequena, significa muito mais que mexer partes do corpo ou deslocar-se no espaço. A criança se expressa e se comunica através de seus gestos e mímicas, e interage utilizando fortemente o apoio de seu corpo. Quanto menor a criança, mais ela precisa de adultos que interpretem o significado de seus movimentos e expressões, auxiliando-a na satisfação de suas necessidades. “À medida que a criança cresce, a aquisição de novas habilidades possibilita que ela atue de maneira mais independente, ganhando maior autonomia em relação aos adultos.” (RCNEI,vol.3,1998, p18)
Para Vygotsky, a criança muito pequena está limitada em suas ações
pela restrição situacional, desde que a percepção que ela tem de uma situação
não está separada da atividade motivacional e motora. Todavia, na brincadeira,
os objetos perdem sua força determinadora sobre o comportamento da criança,
que começa a poder agir independentemente daquilo que ela vê, pois a ação,
numa situação imaginária, ensina a criança a dirigir seu comportamento não
somente pela percepção imediata dos objetos ou pela situação que a afeta de
imediato, mas também pelo significado dessa situação.
Ao fazer uma análise dos primeiros anos de vida de uma criança, o
movimento é o elemento chave das brincadeiras. À medida que a criança
cresce, a presença de objetos na brincadeira vai aumentando. Contudo, os
jogos que envolvem apenas o movimento persistem e passam a envolver
regras mais complexas.
O professor deve ter o papel de provocador da participação coletiva, pois
o aluno está no período do egocentrismo, onde o mundo gira em torno dele,
tudo está centrado nele. Assim, o levará ao desafio da busca da resolução dos
problemas, despertando e incentivando a criança para o espírito de
companheirismo e de cooperação.
1.1- Família, escola e aprendizagem
Segundo TIBA (2008, p14) as primeiras experiências educacionais da
criança geralmente são proporcionadas pela família. Os pais não têm plena
consciência de que seus comportamentos suas atitudes influenciam seus
filhos, por isso, todo cuidado é pouco.
14
Constata-se que os sentimentos que os pais têm em relação à criança
durante os anos anteriores a escola, são de fundamental importância para o
desenvolvimento posterior da mesma. Esses sentimentos contribuem para que
a criança desenvolva o conceito de si própria, o conceito do mundo e de seu
lugar neste mundo. Percebe-se que as atitudes básicas em relação a outras
pessoas e em relação à vida, aprendidas na infância, continuam durante toda
vida.
Segundo ACEVEDO (2007, p.49) é importante que os pais dediquem um
momento aos filhos, é importante que eles se sintam únicos e especiais.
A brincadeira, o lúdico favorece este vínculo especial, pois, possibilita
atividades que são na maioria das vezes prazerosas para aos dois. Jogar bola,
sessão de DVD, leitura de um conto, encaixar blocos, computador, entre
outros.
“Educar significa, portanto, propiciar situações de cuidados, brincadeiras e aprendizagens orientadas de forma integrada e que possam contribuir para o desenvolvimento das capacidades infantis de relação interpessoal, de ser e estar com os outros em uma atitude básica de aceitação, respeito e confiança, e o acesso, pelas crianças, aos conhecimentos mais amplos da realidade social e cultural.” (Brasil, RCNEI, vol. 1, 1998, p.23).
O brinquedo pode ser pedagógico ou não. Se o brinquedo for usado com
o objetivo de ensinar um conteúdo específico, é pedagógico; se permite que a
criança brinque livremente, passa a ser um brinquedo educativo, partindo do
princípio que todo brinquedo é educativo.
Moyles (2002, p.159) afirma que crianças com necessidades individuais
apresentam talentos específicos que devem ser estimulados para possibilitar a
aprendizagem. As atividades lúdicas são um ótimo recurso para que isso
ocorra.
Percebe-se que o respeito, aceitação, acolhimento, garante o acesso e a
permanência com qualidade dessas crianças nas escolas. O importante é
aceitar as diferenças e saber lidar com elas.
15
“crianças portadoras de deficiência são capazes de fazer algumas coisas e outras, não, como todo mundo”. YAZLLE e FERREIRA (2002, p.61)
Através da atividade lúdica e do jogo, a criança forma conceitos,
seleciona idéias, estabelece relações lógicas, integra percepções, faz
estimativas compatível com seu crescimento físico e desenvolvimento.
No mundo das brincadeiras, tanto a mãe como pai desempenham um
papel importante para a criança, não apenas no aspecto psicomotor, mas
também pela afetividade e o vínculo que estabelecem quando estão se
divertindo juntos.
É indiscutível que existe necessidade da observação e do registro do
profissional que atua com crianças de educação infantil, sobre as brincadeiras
realizadas, pois, por meio desta prática é possível acompanhar como a criança
se desenvolve, quais são os seus interesses e suas indagações e, a partir
dessas constatações é possível elaborar atividades diversificadas que atendam
as necessidades de todos, pensando no desenvolvimento das crianças.
1.2- Os brinquedos
É de fundamental importância que os brinquedos sejam inseridos na
educação das crianças respeitando o seu nível de desenvolvimento. Espera-se
que as crianças tenham contato com diferentes materiais, formas, texturas,
tamanhos e cores para desenvolver suas potencialidades, destacando que
estes brinquedos podem ser industrializados ou não.
É inegável que o brincar é fundamental para a formação da criança em
todas as etapas de sua vida. Utiliza-se o brinquedo como recurso que ajuda as
crianças a crescerem de modo saudável, seja no aspecto físico, social,
intelectual ou emocional.
Brinquedos que desenvolvem a coordenação motora exercitam os
músculos dos membros superiores (braços, mãos e dedos), treinando para
habilidades plásticas e a escrita, exercitam também os músculos dos membros
16
inferiores, grandes músculos, proporcionando a locomoção segura e o
crescimento saudável;
Brinquedos para dramatização dão asas à imaginação e facilitam a
socialização;
Brinquedos musicais desenvolvem a percepção auditiva e induzem ao
ritmo;
Brinquedos que desenvolvem a linguagem promovem enriquecimento do
vocabulário, induzem o gosto pelo livro e a leitura, liberta a imaginação
Brinquedos que desenvolvem a percepção e o raciocínio são jogos ou
associações que exigem que a criança pense e obedeça a certas regras.
Segundo Kishimoto (2000, p.21):
“O brinquedo supõe uma relação íntima com a criança e uma indeterminação quanto ao uso, ou seja, a ausência de um sistema de regras que organizam sua utilização. Ele estimula a representação, a expressão de imagens que evocam aspectos da realidade.”
Esta autora reconhece a importância dos brinquedos e brincadeiras no
desenvolvimento e na construção do conhecimento infantil:
“O brinquedo contém sempre uma referência ao tempo de infância do adulto com representações veiculadas pela memória e imaginação. O vocábulo “brinquedo” não pode ser reduzido à pluralidade de sentidos do jogo, pois conota criança e tem uma dimensão material, cultural e técnica. Enquanto objeto, é sempre suporte de brincadeira. É o estimulante material para fluir o imaginário infantil. E a brincadeira? É a ação que a criança desempenha ao concretizar as regras do jogo, ao mergulhar na ação lúdica.” (kishimoto, 2000, pg. 21)
Considerando que cada ser humano é um herdeiro de seus
antepassados, pode-se dizer que a educação se inicia no momento de sua
concepção, já que aí ele sofre inluência dos fatores ambientais, que
determinarão sua personalidade e suas características gerais de
comportamento.
Segundo esse ponto de vista, o homem está sempre se educando,
recebendo influências novas e aprendendo, formal e informalmente, sendo
esse aprendizado mais aguçado na infância. Reconhece-se a importância do
17
uso de jogos e brincadeiras na educação infantil, já que estes são uma forma
de integração, recreação e instrução não sistematizada.
Vygotsky (1994, p.131) assinala que:
“... o brinquedo cria na criança uma nova forma de desejos. Ensina-a a desejar, relacionando seus desejos a um “eu” fictício, ao seu papel no jogo e suas regras. Dessa maneira as maiores aquisições de uma criança são conseguidas no brinquedo, aquisições que no futuro tornar-se-ão seu nível básico de ação real e moralidade.”
Os autores Kishimoto e Pinazza (2007, p.52) esclarecem que para
Froebel o brincar envolve a criança inteira, seus sentimentos, seus
movimentos, sua percepção, as mães e os pais.
“A criança, na companhia do pai, cresce, escala com ele, com sua ajuda; tudo isso é oferecido em múltiplas formas pelas brincadeiras com a bola, que pode ser proeminente, o pai vê em sua relação com a criança, chamando por sua força,consideração, reflexão, mas também usando a força do desenvolvimento. Por meio do brincar precoce, especialmente o que é conectado com a fala, a mãe, com toda sua ternura, entra na vida da criança.”
O jogo e a brincadeira são sempre situações em que a criança realiza,
constrói e se apropria de conhecimentos das mais diversas ordens. Eles
possibilitam, igualmente, a construção de categorias e a ampliação dos
conceitos das várias áreas do conhecimento.
18
CAPÍTULO II
PIAGET, VYGOTSKY E O CONHECIMENTO
Segundo Piaget, existem três tipos de conhecimentos, e vão se
formando gradativamente. O conhecimento físico, o conhecimento lógico-
matemático e o conhecimento social.
O conhecimento físico é o conhecimento das propriedades dos objetos e
é derivado das ações sobre os objetos.
O conhecimento lógico-matemático é o conhecimento construído com
base nas ações sobre o objeto.
O conhecimento social é o conhecimento sobre as coisas criadas pelas
culturas.
Enquanto que o conhecimento físico e social tem sua fonte fora do
indivíduo, o conhecimento lógico-matemático tem sua fonte no próprio
pensamento do indivíduo.
“Na concepção piagetiana, os jogos consistem numa simples assimilação funcional, num exercício das ações individuais já aprendidas. Geram, ainda, sentimento de prazer, tanto pela ação lúdica em si, quanto pelo domínio destas ações.” FARIA (2001, p.93)
Em seu livro FARIA exemplifica as três formas básicas de atividade
lúdica que caracterizam a evolução do jogo segundo Piaget.
Jogos de Exercício - Caracterizam a etapa que vai do nascimento até o
aparecimento da linguagem, apesar de reaparecerem durante toda a infância O
jogo surge primeiro, sob a forma de exercícios simples cuja finalidade é o
próprio prazer do funcionamento. Esses exercícios caracterizam-se pela
repetição de gestos e de movimentos simples e têm valor exploratório. Dentro
desta categoria podemos destacar os seguintes jogos: sonoro, visual, tátil,
olfativo, gustativo, motor e de manipulação.
Jogo Simbólico - Entre os dois e os seis anos a tendência lúdica
predominante se manifesta sob a forma de jogo simbólico. Nesta categoria o
jogo pode ser de ficção ou de imitação, tanta no que diz respeito à
19
transformação de objetos quanto ao desempenho de papéis. A função d jogo
simbólico consiste em assimilar a realidade. É através do faz-de-conta que a
criança realiza sonhos e fantasias, revela conflitos interiores, medos e
angústias, aliviando tensões e frustrações. O jogo simbólico é também um meio
de auto-expressão: ao reproduzir os diferentes papéis (de pai, mãe,professor,
aluno etc.), a criança imita situações da vida real. Nele, aquele que brincadá
novos significados aos objetos, às pessoas, às ações, aos fatos etc.,
inspirando-se em semelhanças mais ou menos fiéis às representadas. Dentro
dessa categoria destacam-se os jogos de faz-de-conta, de papéis e de
representação (estas denominações variam de um autor para outro).
Jogos de Regras - Começam a se manifestar entre os quatro e sete
anos e se desenvolvem entre os sete e os doze anos. Aos sete anos a criança
deixa o jogo egocêntrico, substituindo-o por uma atividade mais socializada
onde as regras têm uma aplicação efetiva e na qual as relações de cooperação
entre os jogadores são fundamentais. No adulto, o jogo de regras subsiste e se
desenvolve durante toda a vida por ser a atividade lúdica do ser socializado. Há
dois casos de regras: regras transmitidas - nos jogos que se tomam
institucionais, diferentes realidades social, se impõem por pressão de
sucessivas gerações (jogo de bolinha de gude, por exemplo);
regras espontâneas - vêm da socialização dos jogos de exercício simples ou
dos jogos simbólicos. São jogos de regras de natureza contratual e
momentânea.
Os jogos de regras são combinações sensorimotoras (corridas, jogos de
bola) ou intelectuais (cartas, xadrez) com competição dos indivíduos e
regulamentados por um código transmitido de geração a geração, ou por
acordos momentâneos.
Kishimoto (2000, p.138) aput Piaget e Vygotsky que referem-se à
relevância do jogo como:
“Promotor de aprendizagens, sejam elas de conteúdos sistematizados ou não pela escola. Mas, certamente esses conteúdos originam-se nas interações entre as crianças em situações de jogo e permitem sua compreensão a medida que novos
20
conteúdos vão sendo incorporados às estruturas anteriores, modificando-as.”
Percebe-se que o papel do professor é o de criar um clima de
cooperação, respeito mútuo, propor as mais variadas atividades e observar
como está se dando a evolução das crianças.
Kishimoto (2000, p.39,40), reconhece também a importância da
brincadeira de faz-de-conta. “O faz-de-conta permite não só a entrada no
imaginário, mas a expressão de regras implícitas, que se materializam nos
temas das brincadeiras.” Ela aponta que o conteúdo da imaginação na criança
provém de experiências anteriores adquiridas, de acordo com a sua vivência
familiar, social, escolar. Ao brincar de faz-de-conta a criança está aprendendo a
criar símbolos.
“O brinquedo supõe uma relação íntima com a criança e uma indeterminação quanto ao uso, ou seja, a ausência de um sistema de regras que organizam sua utilização. Ele estimula a representação, a expressão de imagens que evocam aspectos da realidade.” KISHIMOTO (2000, p.21)
Para Piaget a simples vivência, a simples interação da criança com o
meio não garantem que os conceitos sejam construídos É preciso que ela
reflita sobre a ação feita. O desenvolvimento é o processo de equilibração
constante, através de estruturas variáveis, visando à adaptação do indivíduo ao
mundo exterior, por meio de assimilação e acomodação.
Adaptação seria a capacidade de adaptar as sua estruturas mentais ou
comportamento para se adaptar as exigências do meio.
A assimilação seria moldar novas informações para encaixar nos
esquemas existentes.
Acomodação é a mudança nos esquemas existentes pela alteração de
antigas formas de pensar ou agir
Equilibração tendência para manter as estruturas cognitivas em
equilíbrio.
Quando se analisa a extensa obra de Piaget, é muito natural que se
pense em aproveitar a riqueza de seus experimentos com o objetivo de
compreender melhor a criança e, conseqüentemente, organizar a estimulação
escolar segundo os seus princípios.
21
Piaget esquematiza o desenvolvimento intelectual com muita clareza.
Estágio sensório-motor, a partir de zero até dois anos. Neste estágio as
crianças começam a ter consciência do próprio corpo e adquirem a capacidade
de administrar seus reflexos.
O estágio pré-operacional, a partir de dois até sete anos. Caracteriza-se
pelo surgimento da capacidade de dominar a linguagem e a representação do
mundo por meio de símbolos. A criança continua egocêntrica e ainda não é
capaz, moralmente, de se colocar no lugar de outra pessoa.
O estágio das operações concretas, dos sete aos onze ou doze anos.
Neste estágio tem como marca o desenvolvimento da lógica nos processos
mentais e a habilidade de discriminar os objetos por similaridades e diferenças.
Por volta dos doze anos começa o estágio das operações formais. Essa fase
marca a entrada na idade adulta, em termos cognitivos. O adolescente passa a
ter domínio do pensamento lógico e dedutivo, o que o habilita à
experimentação mental.
Para Aranha (1996, p.185), Jean Piaget descreve que as mudanças
mais significativas ocorrem na passagem de um estágio para outro:
“Os quatro estágios (sensório-motor, intuitivo, das operações concretas e das operações abstratas) representam o desenvolvimento mental (inteligência e afetividade) desde o nascimento até a adolescência: A inteligência evolui da simples motricidade do bebê até o pensamento abstrato do adolescente; A afetividade parte do egocentrismo infantil até atingir a reciprocidade e cooperação, típicas da vida adulta; “A consciência moral resulta de uma evolução que parte da anomia (ausência de leis), passa pela heteronomia (aceitação da norma externa) até atingir a autonomia ou capacidade de autodeterminação, que indica a superação da moral infantil.”
O período pré-operacional caracteriza-se pelo egocentrismo, a criança
não se mostra capaz de colocar-se na perspectiva do outro, quando vê um
objeto do seu ponto de vista, não consegue vê-lo pondo-se no lugar do seu
interlocutor.
É de fundamental importância a perspectiva construtivista de Piaget que
coloca a criança e não o professor como centro do processo de aprendizagem.
Atribui a ela um papel ativo, como a responsável por seu próprio processo de
aquisição de conhecimentos
22
Pode-se afirmar que a criança é o agente de seu desenvolvimento, cabe
ao professor o papel de desafiador, provocando desequilíbrios, conflitos, para
que a criança seja estimulada a descobertas e, portanto, a construção do
conhecimento.
“Segundo Vygotsky, para atingir o nível superior de reflexão, do conhecimento abstrato do mundo, o homem começa com as interações sociais cotidianas, desde as atividades práticas da criança até alcançar a formulação de conceitos. Portanto a relação entre o sujeito que conhece e o mundo conhecido não é direta, mas se faz por mediação dos sistemas simbólicos.’Aranha (1996, p.186)
Vygotsky destaca que o aprendizado começa muito antes da criança na
escola. Valoriza as formas de experiência individual e de interação social que
acontece fora dela.
Pimentel (2007, p.225), cita que para haver aprendizado na concepção
de Vygotsky é necessário, que seja, na e pela ZDP é por em ação
competências e habilidades potenciais.
“Um aspecto essencial do aprendizado é o fato de ele criar zonas de desenvolvimento proximal; ou seja, (...) desperta vários processos internos de desenvolvimento, que são capazes de operar somente (na interação entre) pessoas em seu ambiente e quando em cooperação com seus companheiros. Uma vez internalizados, esses processos tornam-se parte das aquisições do desenvolvimento independente.
Ao formular o conceito de zona proximal, Vygotsky mostrou que o bom
ensino é aquele que estimula a criança, a atingir um nível de entendimento que
ainda não domina completamente. Compreender que é necessário valorizar o
que a criança conhece e possibilitar que aprenda conteúdos novos é
fundamental para seu desenvolvimento cognitivo.
Vygotsky , et al(2001 p.126, 127) enfatiza a importância e a influência do
brinquedo no desenvolvimento de uma criança. Ele aponta que a relação
criança brinquedo permite que estruturas de significação ligadas ao objeto
passem a se referir a ação e, posteriormente ao seu próprio significado.
Sempre que há uma situação imaginária no brinquedo, há regras que
tem sua origem na própria situação imaginária
A ação numa situação imaginária ensina a criança dirigir seu
comportamento não somente pela percepção imediata dos objetos ou
23
pela situação que a afeta de imediato, mas também pelo significado
dessa situação. Sob este ponto de vista, o brinquedo, numa situação
imaginária, por exemplo, pode ser um meio para desenvolver o
pensamento abstrato.
“O faz-de-conta permite não só a entrada no imaginário, mas as
expressões de regras implícitas, que se materializam nos temas das brincadeiras.” Kishimoto (2000, p.39,40)
Ela aponta que o conteúdo da imaginação na criança provém de
experiências anteriores adquiridas, de acordo com a sua vivência
familiar, social, escolar. Ao brincar de faz-de-conta a criança está
aprendendo a criar símbolos.
A situação imaginária que esse autor assinala, refere-se à
brincadeira faz-de-conta. Nessa brincadeira, talvez o primeiro jogo
teatral infantil, a criança experimenta papéis sociais diferentes daquele
que vive na realidade. É a oportunidade que ela tem de participar de um
jogo onde existem regras de comportamento. Se a criança “faz-de-conta”
que é a mãe, ela deve obedecer as regras de um comportamento
maternal. Esta situação tem um forte valor, na medida em que permite a
criança refletir de maneira funcional sobre o conceito que ela tem acerca
dos papéis sociais que assume.
Nota-se que a partir de uma reflexão sobre o desenvolvimento da
criança e como ela adquire conhecimento, o educador se aproxima e
penetra no mundo do pensamento infantil, tornando o seu
relacionamento com ela, efetivamente mais significativo.
Muito se tem discutido sobre a importância do lúdico no
desenvolvimento das crianças e não raro toma-se conhecimento que o
lúdico adquire um caráter muito maior do que simplesmente divertir. Os
jogos e as brincadeiras proporcionam às crianças, o respeito às regras,
o companheirismo, a competitividade sadia, desenvolvimento da
autoconfiança, iniciativa e responsabilidade a auto-avaliação, a formação
da personalidade, a consciência do seu corpo, sua motricidade,
capacidade de tolerar frustrações, comunicação, relação tempo e
24
espaço, possibilita o aprendizado da linguagem oral e escrita,
matemática, movimento, artes e ciências.
25
CAPÍTULO III
ANÁLISE DOS DADOS:
Este trabalho tem como objetivo confrontar a teoria com a prática, ou
seja, será que o lúdico é utilizado como recurso essencial para o
desenvolvimento integral da criança?
Na busca de respostas para minhas indagações conversei com 13
professoras e 18 monitoras de educação infantil e a maioria das respostas está
de acordo com a pesquisa teórica, onde os profissionais estão conscientes da
importância do seu papel na formação das crianças. Destacam que a utilização
do lúdico favorece a aprendizagem, o desenvolvimento da criança e também a
inclusão de crianças portadoras de necessidades especiais de maneira
espontânea.
Os 15 pais pesquisados também demonstraram interesse sobre o
assunto em pauta e consideram as brincadeiras importantes para a afetividade,
para a aprendizagem, para desenvolvimento de seus filhos.
O questionário da pesquisa de campo está no anexo do trabalho, assim
como os gráficos para uma melhor visualização das respostas obtidas
Questionário destinado aos profissionais de educação infantil (anexo 1)
De acordo com os dados obtidos, constatou-se que 26% dos
professores que responderam as perguntas eram de escola particular, 16% dos
professores de escola municipal, 32% monitores de creches municipais e 26%
monitores de creche filantrópica. (anexo 2 gráfico 1)
De acordo com os dados obtidos, constatou-se que os profissionais que
atuam com crianças de zero a seis anos estão em graus de escolaridade
diversificados, exemplificando: 3% não terminaram o ensino fundamental, 3%
não concluíram o ensino médio, 26% dos entrevistados terminaram o ensino
médio, 3% não concluíram o ensino técnico, 3% terminaram o ensino técnico,
3% possuem o magistério, 10% não concluíram o ensino superior, 36%
terminaram o ensino superior e 13% são pós-graduados (anexo3 gráfico 2)
De acordo com os dados obtidos, constataram-se os anos de
experiência dos profissionais que atuam com crianças de zero a seis anos:
26
57% dos profissionais trabalhavam com crianças de um a cinco anos, 23% dos
profissionais de cinco a dez anos, 10% de dez a quinze anos e 10% de quinze
anos a mais. (anexo 4 gráfico 3)
De acordo com os dados obtidos, constatou-se que os profissionais
trabalhavam com crianças em diferentes níveis de desenvolvimento: 16%
trabalhavam com crianças de zero a um ano, 13% trabalhavam com crianças
de um a dois anos, 26% trabalhavam com crianças de dois a três anos, 13%
com crianças de três a quatro anos, 16% trabalhavam com crianças entre
quatro e cinco anos e 16% trabalhavam com crianças entre cinco e seis anos.
(anexo5 gráfico 4)
De acordo com os dados obtidos, 100% dos profissionais questionados
responderam que o brincar favorece o desenvolvimento da criança.( anexo 6
gráfico 5)
De acordo com os dados obtidos, constatou-se que 32% dos
questionados, às vezes, apresentam dificuldade para trabalhar utilizando
brincadeiras e 68% afirmaram que não possuem dificuldade. (anexo 7 gráfico
6)
De acordo com os dados obtidos, 29% dos questionados responderam
que às vezes, o comportamento das crianças melhoraria se as brincadeiras
fossem mais exploradas e 71% responderam que sim, o comportamento
melhoraria. (anexo 8 gráfico 7)
De acordo com os dados obtidos, 10% dos questionados responderam
que, às vezes, as brincadeiras favorecem a inclusão de crianças portadoras de
necessidades especiais e 90% dos entrevistados acreditam que as
brincadeiras favorecem a inclusão. (anexo9 gráfico 8)
De acordo com os dados obtidos, 26% dos questionados responderam
que às vezes, escolhem a brincadeira (brinquedo) pensando nos conteúdos de
linguagem oral, música, movimento, natureza e sociedade, matemática e artes
que irá desenvolver e objetivos que quer alcançar com suas crianças e 74%
dos entrevistados responderam que sim, ou seja, escolhem a atividade lúdica
pensando nos conteúdos e objetivos que querem alcançar. (anexo 10 gráfico 9)
27
De acordo com os dados obtidos, 6% dos questionados responderam
que às vezes, as brincadeiras tradicionais devem ser valorizadas e 94%
responderam que sim as brincadeiras tradicionais devem ser valorizadas.
(anexo 11 gráfico 10)
Questionário destinado aos pais anexo 12
De acordo com os dados obtidos, constatou-se que os pais pesquisados
de crianças de zero a seis anos estão em graus de escolaridade diversificados,
exemplificando: 13% não terminaram o ensino fundamental, 20% concluíram o
fundamental, 7% não concluíram o ensino médio, 33% dos entrevistados
terminaram o ensino médio, 7% não concluíram o ensino superior e 20%
possuem curso superior completo. (anexo 13 gráfico 11)
De acordo com os dados obtidos, constatou-se que os filhos dos
questionados possuem idades diversificadas, exemplificando: 13% dos filhos
estavam na faixa etária de zero a um ano, 13% dos filhos estavam na faixa
etária de um a dois anos, 27% dos filhos estavam na faixa etária de três a
quatro anos, 27% dos filhos estavam na faixa etária de quatro a cinco anos e
20% dos filhos estavam na faixa etária de cinco a seis anos. (anexo14 gráfico
12)
De acordo com os dados obtidos, 27% dos questionados responderam
que seu filho estudava em creche municipal, 27% dos questionados
responderam que seu filho estudava em creche filantrópica e 46%
responderam que seu filho estudava em escola de educação infantil municipal.
(anexo 15 gráfico 13)
De acordo com os dados obtidos, 100% dos pais questionados
responderam que o brincar favorece o desenvolvimento da criança (anexo 16
gráfico 14)
De acordo com os dados obtidos, 80% dos pais questionados
responderam que participavam das brincadeiras de seus filhos de forma
prazerosa e 20% dos questionados responderam que às vezes participavam
das brincadeiras de seus filhos de forma prazerosa. (anexo 17gráfico 15)
De acordo com os dados obtidos, 80% dos pais questionados responderam
que a brincadeira possibilitava a inclusão das crianças portadoras de
28
necessidades especiais e 20% dos pais questionados responderam que a
brincadeira não possibilitava a inclusão das crianças portadoras de
necessidades especiais.(anexo 18 gráfico 16)
De acordo com os dados obtidos, 100% dos pais questionados
responderam que seu filho poderia aprender conteúdos de linguagem oral,
matemática, música, movimento, natureza e sociedade e artes através de
brincadeiras. (anexo 19 gráfico 17)
De acordo com os dados obtidos, 100% dos pais questionados
responderam que as brincadeiras tradicionais deveriam ser valorizas. (anexo
20 gráfico 18)
De acordo com os dados obtidos, 80% dos pais questionados
responderam que quando compravam um brinquedo para seu filho se
preocupavam em verificar se o brinquedo era adequado para idade dele e 20%
dos pais responderam que às vezes se preocupavam em verificar se o
brinquedo era adequado para idade de seu filho. (anexo 21 gráfico 19)
De acordo com os dados obtidos, os pais responderam que 33% das
crianças preferem jogos eletrônicos, 54% das crianças preferem computador e
13% das crianças preferem televisão.(Anexo 22 gráfico 20).
A pesquisa realizada sobre “A importância do lúdico na educação
infantil” foi de grande importância, pois, possibilitou enriquecimento da vida
acadêmica e profissional.
Constatou-se que os questionados demonstram interesse pelo tema e se
utilizavam do lúdico no trabalho com as crianças.
Os pais questionados disseram que apesar da correria do dia a dia
sempre que possível brincavam com seus filhos.
Constatou-se que as crianças não estavam tendo contato com
brincadeiras tradicionais, pois, os questionados afirmaram que as crianças de
hoje preferem jogos eletrônicos, computador e tv. Dado preocupante pois estas
brincadeiras sempre foram excelentes recursos para o desenvolvimento físico e
cognitivo.
29
CONCLUSÃO
Ficou claro nesta pesquisa, tanto na teórica quanto na de campo, que o
lúdico é algo essencial a ser trabalhado desde o nascimento da criança, pois
promove o desenvolvimento afetivo, cognitivo e motor.
Sendo a criança um ser ativo que precisa ter oportunidades de
manusear, explorar, observar, identificar, enumerar, comparar, classificar
objetos e situações do mundo que a cerca, para se desenvolver, o brinquedo é
um veículo de crescimento, um meio extremamente natural e importante de
apoio para o educador dinamizar o processo educativo.
Buscou-se com este trabalho ampliar e reunir conhecimentos que
incentive a utilização de atividades lúdicas, ressaltando sua importância para a
constituição do indivíduo e no universo escolar, como recurso para
transformação de um trabalho até então meramente pedagógico em um
trabalho prazeroso, consciente e transformador.
Todo ser humano pode desenvolver sua capacidade imaginativa, desde
que sejam garantidas condições para tal: um ambiente acolhedor, que promova
a liberdade de pensamento, que incentive a ousadia nas formas de expressão,
que valorize a descoberta do novo.
A imaginação da criança não tem limite. Tudo que chega a ela se
transforma em brincadeira, tampas de panelas podem se transformar num
instrumento musical, caixas de papelão em meios de transporte, peças
coloridas de diferentes tamanhos podem valer mais que jogos caros e
complexos.
Através do uso adequado dos brinquedos e brincadeiras é possível
afirmar que as crianças conseguem se desenvolver de forma construtiva.
Ao terminar este estudo, conclui-se a importância do lúdico para o
desenvolvimento infantil, pois é necessário ousar, criar, inovar e principalmente
acreditar que é possível ensinar e aprender de forma divertida.
30
ANEXOS
Anexo 1-Questionário destinado aos profissionais de educação infantil ........... 32
Anexo 2-gráfico 1 com percentual de profissionais questionados..................... 33
Anexo 3-gráfico 2 – escolaridade dos questionados ......................................... 34
Anexo 4-gráfico 3– tempo de atuação com crianças de educação infantil ........ 35
Anexo 5-gráfico 4 – trabalhava com crianças de que idade .............................. 36
Anexo-6-gráfico–5 opinião dos questionados “brincar favorece o
desenvolvimento da criança?”........................................................................... 37
Anexo7-gráfico-6 – opinião dos questionados “você tem dificuldades para
trabalhar utilizando brincadeiras?” .................................................................... 38
Anexo 8-gráfico 7 – opinião dos questionados “se as brincadeiras fossem mais
exploradas em seu trabalho o comportamento das crianças melhoraria?” ....... 39
Anexo 9-gráfico 8– opinião dos questionados “a brincadeira favorece a inclusão
das crianças portadoras de necessidades especiais? ...................................... 40
Anexo 10-gráfico 9 – opinião dos questionados “Você escolhe a brincadeira
(brinquedo) que vai utilizar pensando nos conteúdos e objetivos que quer
alcançar com suas crianças?” ........................................................................... 41
Anexo 11-gráfico 10 – opinião dos questionados “as brincadeiras tradicionais
(antigas) devem ser valorizadas?” .................................................................... 42
Anexo 12-Questionário destinados aos pais ..................................................... 43
Anexo 13-gráfico 11 – escolaridade dos questionados ..................................... 44
Anexo 14-gráfico 12 – “idade do filho” .............................................................. 45
Anexo 15-gráfico 13 – “local que o filho estudava” ........................................... 46
Anexo16-gráfico-14opiniãodos questionados “brincar favorece o
desenvolvimento infantil” ................................................................................... 47
Anexo 17-gráfico 15 – “você participa das brincadeiras de seu filho de forma
prazerosa?” ....................................................................................................... 48
31
Anexo 18-gráfico 16 – opinião dos questionados “a brincadeira possibilita a
inclusão de crianças portadoras de necessidades especiais?” ......................... 49
Anexo 19-gráfico 17 – opinião dos questionados “seu filho pode aprender
conteúdos de educação infantil , através de brincadeiras?” ............................. 50
49Anexo 20-gráfico 18 – opinião dos questionados “as brincadeiras antigas
devem ser valorizadas?” ................................................................................... 51
Anexo 21-gráfico 19 – “compra brinquedos adequados a idade da criança?” . 52
Anexo 22-gráfico 20 opinião dos questionados “ as crianças de hoje preferem:”53
32
Anexo 1
Este questionário faz parte de uma pesquisa de campo para elaboração do trabalho monográfico de conclusão do curso de pós-graduação Lato-sensu em Educação Infantil e Desenvolvimento do Instituto A vez do Mestre juntamente com a Universidade Candido Mendes cujo título é: “Importância do lúdico na Educação Infantil.”
Nome:__________________________________________________________ Local de trabalho:_________________________________________________
1-Qual o seu grau de escolaridade? ( ) fundamental incompleto ( ) curso técnico incompleto ( ) magistério ( ) fundamental completo ( ) curso técnico completo ( ) pós graduado ( ) ensino médio incompleto ( ) curso superior incompleto ( ) mestrado ( ) ensino médio completo ( ) curso superior completo ( ) doutorado 2- Há quanto tempo trabalha com crianças de 0 – 6 anos: ( ) 1- 5 anos ( ) 5- 10 anos ( ) 10-15 anos ( ) 15 a mais superior incompleto 3- Atualmente você trabalha com crianças: ( ) 0-1 ano ( ) 1- 2anos ( ) 2-3 anos ( ) 3-4 anos ( ) 4-5 anos ( ) 5-6 anos 4-Em sua opinião o brincar favorece o desenvolvimento da criança? ( ) sim ( ) não ( ) às vezes 5-Você tem dificuldades para trabalhar utilizando brincadeiras? ( ) sim ( ) não ( ) às vezes 6-Em sua opinião se as brincadeiras fossem mais exploradas em seu trabalho o comportamento das crianças melhoraria? ( ) sim ( ) não ( ) às vezes 7-A brincadeira favorece a inclusão das crianças portadoras de necessidades especiais? ( ) sim ( )não ( )às vezes 8-Você escolhe a brincadeira (brinquedo) que vai utilizar no seu trabalho pensando nos conteúdos de linguagem oral, matemática, música, movimento, natureza e sociedade e artes que irá desenvolver e nos objetivos que quer alcançar com suas crianças? ( ) sim ( ) não ( )às vezes 9- Em sua opinião as brincadeiras tradicionais (antigas) devem ser valorizadas? ( )sim ( ) não ( ) às vezes
33
Anexo 2 Gráfico 1
Profissionais Pesquisados
Professores de Educação Infantil Municipal
516%
Professores de Educação Infantil Particular
826%
Monitores de Creches Municipais
1032%
Monitores de Creche Filantrópica
826%
34
Anexo 3 Gráfico 2
1- Qual o seu grau de escolaridade?
13%
13%
826%
13%1
3%13%3
10%
1136%
413%
Fundamental IncompletoEnsino Médio Incompletoensino médio completoCurso técnico Incompletocurso técnico completoMagistériocurso superior incompletocurso superior completoPós Graduado
35
Anexo 4 Gráfico 3
2- Há quanto tempo trabalha com crianças de 0-6 anos?
1857%7
23%
310%
310%
1 a 55 a 1010 a 1515 a mais
36
Anexo 5 Gráfico 4
3- Atualmente você trabalha com crianças:
516%
413%
826%
413%
516%
516%
0 a 11 a 22 a 33 a 44 a 55 a 6
38
Anexo 7 Gráfico 6
5- Você tem dificuldades para trabalhar utilizando brincadeiras?
2168%
1032%
NãoÀs vezes
39
Anexo 8 Gráfico 7
6- Em sua opinião se as brincadeiras fossem mais exploradas em seu trabalho o comportamento das crianças melhoraria?
2271%
929%
SimÀs vezes
40
Anexo 9 Gráfico 8
7- A brincadeira favorece a inclusão das crianças portadoras de necessidades especiais?
2890%
310%
SimÀs vezes
41
Anexo 10 Gráfico 9
8 - Você escolhe a brincadeira (brinquedo) que vai utilizar no seu trabalho pensando nos conteúdos de linguagem oral, música, movimento, natureza e sociedade e artes que irá desenvolver e nos
objetivos que quer alcançar com suas crianças?
2374%
826%
SimÀs vezes
42
Anexo 11 gráfico 10
9 - Em sua opinião as brincadeiras tradicionais (antigas) devem ser valorizadas?
2994%
26%
SimÀs vezes
43
Anexo 12 Este questionário faz parte de uma pesquisa de campo para elaboração do trabalho monográfico de conclusão do curso de pós-graduação Lato-sensu em Educação Infantil e Desenvolvimento do Instituto A vez do Mestre juntamente com a Universidade Candido Mendes cujo título é: “Importância do lúdico na Educação Infantil. Nome:__________________________________________________________ Local de trabalho:_________________________________________________ 1-Qual o seu grau de escolaridade? ( ) fundamental incompleto ( ) curso técnico incompleto ( ) magistério ( ) fundamental completo ( ) curso técnico completo ( ) pós graduado ( ) ensino médio incompleto ( ) curso superior incompleto ( ) mestrado ( ) ensino médio completo ( ) curso superior completo ( ) doutorado 2- Seu filho(a) tem quantos anos? ( ) 0-1 ano ( ) 1- 2anos ( ) 2-3 anos ( ) 3-4 anos ( ) 4-5 anos ( ) 5-6 anos 3- Local que seu filho estuda. ( ) creche municipal ( ) creche filantrópica ( ) creche particular ( ) escola de educação infantil municipal ( ) escola de educação infantil filantrópica ( ) escola de educação infantil particular 4-Em sua opinião o brincar favorece o desenvolvimento da criança? ( ) sim ( ) não ( ) às vezes 5-Você participa das brincadeiras de seu filho de forma prazerosa? ( ) sim ( ) não ( ) às vezes 6- Em sua opinião a brincadeira possibilita a inclusão das crianças portadoras de necessidades especiais? ( ) sim ( )não ( )às vezes 7-Em sua opinião seu filho pode aprender conteúdos de linguagem oral, matemática, música, movimento, natureza e sociedade e artes através de brincadeiras? ( ) sim ( ) não ( )às vezes 8-Em sua opinião as brincadeiras tradicionais (antigas) devem ser valorizadas? ( )sim ( ) não ( ) às vezes 9- Quando compra um brinquedo para seu filho se preocupa em verificar se o brinquedo é adequado para sua idade? ( ) sim ( ) não ( ) às vezes 10- As crianças de hoje preferem: ( ) Brincadeiras tradicionais ( ) Jogos eletrônicos ( ) Computador ( ) TV
44
Anexo 13 gráfico 11
1- Qual o seu grau de escolaridade?
213%
320%
17%5
33%
17%
320%
fundamental incompletofundamental completoensino médio incompletoensino médio completocurso superior incompletocurso superior completo
45
Anexo 14 gráfico12
2- Seu filho tem quantos anos?
213%
213%
427%
427%
320%
0 a 11 a 23 a 44 a 55 a 6
46
Anexo 15 Gráfico 13
3- Local que seu filho estuda.
427%
427%
746%
creche municipalcreche filantrópicaescola de educação infantil municipal
47
Anexo 16 Gráfico 14
4- Em sua opinião o brincar favorece o desenvolvimento da criança?
15100%
sim
48
Anexo 17 Gráfico 15
5- Você participa das brincadeiras de seu filho de forma prazerosa?
1280%
320%
simàs vezes
49
Anexo 18 Gráfico 16
6- Em sua opinião a brincadeira possibilita a inclusão das crianças portadoras de necessidades especiais?
1280%
320%
simnão
50
Anexo 19 Gráfico 17
7- Em sua opinião seu filho pode aprender conteúdos de linguagem oral, matemática, música, movimento, natureza e sociedade e artes através de brincadeiras?
15100%
sim
51
Anexo 20 Gráfico 18
8- Em sua opinião as brincadeiras tradicionais (antigas) devem ser valorizadas?
15100%
sim
52
Anexo 21 Gráfico 19
9- Quando compra um brinquedo para seu filho se preocupa em verificar se o brinquedo é adequado para sua idade?
1280%
320%
sim às vezes
53
Anexo 22 gráfico 20
10- As crianças de hoje preferem:
533%
854%
213%
jogos eletrônicoscomputadortv
54
BIBLIOGRAFIA
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VYGOTSKY, L.S. A formação social da mente. São Paulo: Martins Fontes,
1989.
56
ÍNDICE
FOLHA DE ROSTO ............................................................................................ 2
AGRADECIMENTO ............................................................................................ 3
DEDICATÓRIA .................................................................................................... 4
RESUMO ............................................................................................................ 5
METODOLOGIA ................................................................................................. 6
SUMÁRIO ........................................................................................................... 7
INTRODUÇÃO .................................................................................................... 8
CAPÍTULO I
EDUCAÇÃO INFANTIL A IMPORTÂNCIA DO LÚDICO ................................... 11
1.1- FAMÍLIA, ESCOLA E APRENDIZAGEM.................................................... 13
1.2- BRINQUEDOS ........................................................................................... 15
CAPÍTULO II
PIAGET, VYGOTSKY E O CONHECIMENTO .................................................. 18
CAPÍTULO III
ANÁLISES DOS DADOS .................................................................................. 25
CONCLUSÃO ................................................................................................... 29
ANEXOS ........................................................................................................... 30
BIBLIOGRAFIA ................................................................................................. 54
ÍNDICE .............................................................................................................. 56
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