Via Campus Edição Ano XI nº 109

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Capa: Quilombo de Santana é tema de documentário

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VIA CAMPUSUniFOA - Centro Universitário de Volta Redonda Ano XI Nº 109 - Abril/2013 DISTRIBUIÇÃO GRATUITA

Página 12

Aluna da Ambientalé premiada

Embora ainda no pri-meiro período, a acadê-mica Marina JardimFaria de Araújo já cole-ciona prêmios pelos seustrabalhos de pesquisa. Enão são os primeiros.

Quilombo de Santana étema de documentário

Páginas 3 e 4

Nova identidadevisual de ônibus

O aluno OtávioGuerra, do curso deDesign, é um dosresponsáveis pela novaidentidade visual deuma empresa de ôni-bus.

Página 5

Editora FOA crescea cada ano

Livros, revistas,cadernos, Cd’s Rom.Esta é a produção daEditora FOA, que nãopara de crescer.

Publicidade e Propaganda

Página 10

VIA CAMPUS INSTITUCIONAL 2

Belos exemplos

Ano XI - Nº 109 - Abril 2013Registro ISSN 1809-9483

UniFOA - Centro Universitário de Volta RedondaAv. Paulo Erlei Alves Abrantes, 1325, Três Poços

Volta Redonda - RJ - Cep: 27240-560Tel: (24) 3340-8400 - www.unifoa.edu.br

email:imprensa.unifoa@foa.org.brTiragem: 2 mil exemplares

Periodicidade: Mensal

Presidente da FOA: Dauro Aragão

Vice-Presidente: Jairo Conde Jogaib

Diretor de Relações Institucionais: José Tarcísio Cavaliere

Diretor Administrativo Financeiro: Iram Natividade Pinto

Reitora do UniFOA: Profª Claudia Yamada Utagawa

Pró-Reitor Acadêmico:Prof. Dimitri Ramos Alves

Pró-Reitora Interina de Pesquisa, Pós-Graduaçãoe Extensão: Profª Katia Mika Nishimura

Superintendente Executivo: Eduardo Guimarães Prado

Superintendente Geral: José Ivo de Souza

Gerente de Comunicação e Marketing:Débora Martins

Editor:Fernando de Barros - RGMTPS16046

Redes Sociais e revisão ortográfica:Giovana Damaceno - RGMTPS 17065

Assessoria de Imprensa: Fernando de BarrosRGMTPS 16046

Editoração e Diagramação:Jusimara Medeiros

Colaboração:Érica Patricia, Leticia Borges, Melissa Carísio,

Alana Azevedo, Ana Carolina Lopes, Ana Carolina Moura,Rosimeire Silva (Branka)

Fotos: Wellington Morais FreitasFotolito e Impressão: Gráfica Jornal Lance

EXPEDIENTE

Nesta edição do VIACAMPUS mostramos quequem procura mais dosaber sempre encontra. Sãotrês exemplos que podem edevem ser seguidos.

O primeiro, de um gru-po de alunos do curso dePublicidade e Propagan-da, que criou um projetopara ser implantado nosquilombos da região. Pri-meiramente, no quilomboSantana, em Quatis. Nossaequipe de reportagemacompanhou a apresenta-ção do projeto e conta tudonas páginas 3 e 4.

Otávio Guerra, aluno docurso de Design, volta, emmenos de seis meses, àspáginas do nosso jornal.Depois do “Ônibus Mági-co”, ele conseguiu apro-var novo projeto, em par-ceria com o designer eegresso do curso, Jader

A serviço da comunidadeDentro da sua políti-

ca de prestação deserviços à comunidade, oNúcleo de Práticas Profis-sionais do Escritório daCidadania está fazendodeclaração do Imposto deRenda, no campus Vila.São atendidos os contri-buintes que no ano pas-sado receberam até R$32 mil reais. O trabalhoé realizado pelos alunosdos cursos de CiênciasContábeis e Administra-ção, às segundas e quar-tas, das 13 às 17horas.

Supervisionados peloprofessor Hyder Marce-lo Araújo Lima, os aca-dêmicos tiram dúvidas e

Mattos. Desta vez, a ViaçãoSul Fluminense vai alterartoda a identidade visualdos seus ônibus intermu-nicipais. São mais de 50veículos, que estarão mos-trando pelas ruas de BarraMansa e Volta Redonda otalento dos jovens. Estátudo na página 5.

Para finalizar, na página12, você vai saber qual prê-mio a aluna Marina Faria,do primeiro período docurso de Engenharia Am-biental recebeu em umafeira que aconteceu na cidadede São Paulo. De-talhe: estenão é o primeiro prêmiodela. Já recebeu outros epelo visto virão mais.

Vamos estar na torcidade que nas próximas edi-ções seja você, que nos lêagora, o foco de uma dasnossas reportagens.

Boa leitura!

Imposto de Renda

preenchem a declaração.Eles se revezam na escala deatendimento, que enriqueceo aprendizado e aprimoraas técnicas de relaciona-mento com clientes. “Oaluno começa cedo a enten-der sua profissão e suas ati-vidades”, afirma Hyder.

O professor pede àquelesque forem fazer sua declara-ção tenham sempre à mão oscomprovantes de pagamen-to, para facilitar os cálculose alerta sobre o prazo, paraque ninguém deixe para aúltima hora. ”O limite é 30de abril. Quem perder o pra-zo terá que pagar uma mul-ta de R$ 165,74. A declara-ção pode ser entregue

diretamente em agênciasbancárias do Banco doBrasil ou da Caixa Econô-mica Federal ou pelainternet”, lembra.

Para Cinthia Draia,aluna do 5º período, essaé uma grande chancepara poder atrelar o en-sino com a prática. “Nãoé toda faculdade que dáesta oportunidade deaprimorar o conheci-mento para os alunos.Além de ser um sistemagratuito que ajuda as pes-soas”, declara. Entre oscontribuintes atendidos,Marciano Antônio deSouza, de 62 anos, diz-sesatisfeito.

Contribuintes são atendidos por acadêmicos

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Por Alana Azevedo (*)

Originada de uma fazen-da de escravos, a comu-

nidade quilombola de Santa-na, localizada em Quatis, abri-ga, atualmente, 25 famílias,num total de 120 moradoresque, divididos em três núcle-os, lutam pelo resgate de suacultura e reconhecimento desuas terras. Mas esta luta nãose dá sozinha. Com o apoio ecolaboração de educadores,organizações e representan-tes do poder público, o qui-lombo de Santana une seushabitantes na busca por me-lhores condições, traçandoobjetivos cada vez mais fir-mes.

No intuito de mostrar a re-alidade das comunidadesetno-minoritárias, o UniFOAdesenvolveu o documentário“Voz Quilombola”, produzidopelos alunos do curso de Pu-blicidade e Propaganda, Bi-anca Monsores, Camila Braz,Juciel Tavares e Nathan Car-valho; Talissa Monteiro e Re-nan Henrique, alunos de Jor-nalismo; professores AngélicaArieira e Heitor Luz; e filma-gem feita pela TV UniFOA. Odocumentário foi resultado deintensos projetos e pesquisas,dirigidos pelo responsável doEscritório da Cidadania, pro-fessor Dario Aragão.

“Nossa missão é tentartrazer o ambiente da cidada-nia e educação, através detrabalhos inter e multidisci-plinares, para as comunida-des quilombolas, mostrandocomo é importante que ascrianças estudem aqui paraalçar voos mais altos e come-çarem o curso de graduação”,declarou Dario.

A caminhadapara o sucesso

O UniFOA oferece bolsa deestudos para os quilombolas,mas na comunidade de San-tana isso se tornou um pro-blema que a professoraPatrícia Ribeiro, diretora e co-ordenadora pedagógica daescola do quilombo, procurasolucionar: atualmente, ne-nhum morador tem o 2º graucompleto. O preconceito queos alunos enfrentam quandoingressam no ensino médioem outra escola, fora da co-munidade, desmotiva e pro-voca a desistência e, em al-

guns casos, faz com que “es-condam” sua origem. “Alémda dificuldade com transportee locomoção, o que a escolabusca hoje, dentro da práti-ca pedagógica ainda tentamosfazer com que os jovens as-sumam sua identidade qui-lombola”, declarou Patrícia.

No comando da escola des-de dezembro de 2010, a pro-fessora começa a ver o resul-tado do esforço e trabalho de-senvolvido ao longo dos anos.São 33 alunos, da educaçãoinfantil ao 8º ano; as crian-ças já começam a perceber adiferença que o estudo traráàs suas vidas. Isso porqueuma nova conquista foialcançada: cinco alunos in-gressados no ensino médio;um pequeno passo, mas quefaz toda a diferença. “O ob-jetivo é que os alunos conclu-am o ensino médio, acessemuma instituição de ensino su-perior e tragam o que apren-deram para a comunidade”,salientou Patrícia.

A escola, que completa 20anos em 2013, procura mos-trar às crianças a importân-cia das tradições quilombolas,o reconhecimento de sua cul-tura e raízes, mas fazendocom descubram outras pos-sibilidades. Desde novem-bro de 2012, foram institu-ídas nas escolas de todo oBrasil diretrizes nacionaiscurriculares quilombolas, e oque a coordenação da escolado quilombo de Santana pro-cura é exatament e iss o:trazer e trabalhar a memó-ria de seus memb ros,através de projetos realizadosdentro da comunidade.

Cidadania e açãoCom visitas regulares ao

quilombo de Santana, o Uni-FOA conta com diversos pro-jetos a fim de fortalecer os la-ços com a comunidade etransmitir a cultura e históriado povo aos acadêmicos. Alémdo lançamento oficial do do-

Voz QuilombolaConquistas, projetos e cultura de um povo que luta por seus direitos

cumentário, que rodará emtodo Brasil, novas ações estãoa caminho, como a exposiçãode fotos da comunidade, feitaspor Bianca Monsores, semi-nários educacionais, políticasde atendimento às comunida-des quilombolas, através depalestras, e tratamento dentá-rio dos moradores. “Nós ini-ciaremos, mais breve possível,o ‘Sorriso Quilombola’, quevai tratar das crianças do qui-lombo de Santana, e depois osadultos”, salientou Dario.Uma ação leva à outra; e den-tro desta ação surgiu a opor-tunidade de fazer uma parce-ria dos alunos do curso deOdontologia com a PrefeituraMunicipal de Quatis, paraatender às outras comunida-des. “Um projeto que nasceuaqui na comunidade e quepode se estender a toda a ci-dade”, comentou Dario.

A prévia do documentário,apresentada no dia 22 demarço no quilombo de San-tana, possibilitou que toda a

comunidade pudesse enxer-gar o modo de pens ar decada morador. “Eu acheiuma coisa muito bonita.Porque quando você morana comunidade, não conhe-ce a mente de cada um. Nodocumentário a gente pas-sa a ouvir a opinião de to-dos”, relatou Miguel Fran-cisco da Silva, 48 anos, líderdo quilombo.

Em defesado quilombo

No papel institucional de“advogado dos pobres”, a De-fensoria Pública da Uniãoatua nas comunidades qui-lombolas desenvolvendo no-vas parcerias para proporcio-nar a melhoria de suas condi-ções de vida. “A defensorialuta pra sobreviver, e não te-mos vergonha de ter inseridouma ONG para ocupar o nos-so lugar na área trabalhista.Não temos vergonha de bus-car parcerias, como a que es-tamos fazendo com o Ministé-rio Federal, justamente paraagregar forças no apoio às co-munidades”, declarou JoséRoberto Fani Tambasco, de-fensor público federal. No dia17 de maio será iniciado umFórum Permanente das Co-munidades Quilombolas doSul do Estado do Rio de Janei-ro, que atenderá sete comuni-dades quilombolas. “Nósvamos ter uma estruturaeficiente pra receber qualquerdemanda das comunidadesquilombolas”, comentouTambasco.

Advogada no Centro deAssessoria Popular da ONGMariana Crioula e professorado curso de Direito, Aline Cal-deira Lopes atua com maisquatro advogados e um estu-dante de Direito, que traba-lham voluntariamente emmovimentos sociais no acom-panhamento de ações, comooficinas, projetos e pesquisasem quatro comunidades qui-lombolas do sul do estado. “Oque nós propomos é criar umaponte entre a linguagemjurídica e as comunidades,advogando em ações e procu-rando sensibilizar os mem-bros do poder judiciário nascausas quilombolas”, explicouAline.

continua na página 4

Visitantes conheceram a Igreja de Santana

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Na apresentação da préviado “Voz Quilombola” tam-

bém estiveram presentes alu-nos da UniRio, que desenvol-vem projetos no quilombo deSantana desde 2006; a antro-póloga do Ministério PúblicoFederal, Betânia Duarte; a pro-curadora do Ministério PúblicoFederal de Volta Redonda,Marcela Ahrumi; e a procura-dora do Ministério Público Fe-deral de Resende, IsabelaBrant, que atualmente acompa-nha todo o processo de regula-rização fundiária relacionadoà comunidade q u i lomb olade Santana, atuando em al-gumas questões do patrimô-nio cultural. “Fiquei muitofeliz em ver que a comunida-de é bem consistente e pos-sui objetivos concretos”, co-mentou Isabela. Para a pro-curadora, a titulação da áreaserá um fator a mais de inte-gração e fortalecimento.

Na Procuradoria da Repú-blica desde 95, a antropólogaBetânia, que visitou o qui-

continuação da página 3

Parcerias e assistência na comunidadelombo quando ainda não erareconhecido, afirma que a iden-tificação da comunidade forta-leceu os laços do grupo. “Aprimeira vez que estive aqui foipor volta de 98/99. Fiqueimuito surpresa, de forma posi-tiva, pois no momento quevisitei existia uma comunida-de, mas era cada um na sua.Hoje vejo que esse elo se for-taleceu”, declarou.

Com a ajuda e apoio dequem se importa em levar cida-dania aos grupos minoritários,é possível fazer com que todosos quilombolas sejamassistidos, tanto na parte estru-tural e jurídica, como naassistência comunitária. “Que-remos resolver o problema dacomunidade. Eu espero quenossos filhos deem continui-dade àquilo que conquistamos.Vê-los voltar à nossa terra esermos respeitados pelaspessoas ‘lá fora’”, concluiuMiguel da Silva.

(*) Alana Azevedo é aluna do 3º ano

Filho de Antônio Nasci-mento Fernandes, líder doquilombo de São José da Ser-ra, localizado em Valença, Al-mir Gonçalves, 33 anos, buscae consegue representar suacomunidade interna e externa-mente. Nascido no Rio deJaneiro e criado dos 12 aos 28anos no quilombo de São José,ele “deixou” sua comunidadepara alçar novas conquistas:cursando o 8º período do cur-so de Direito, Almir é o primei-ro quilombola a ingressarnuma instituição de ensino su-perior, através da parceria queo UniFOA desenvolve ofere-cendo bolsa de estudos aosmembros das comunidadesquilombolas. Almir tambémtrabalha no UniFOA, no Almo-xarifado Central.

Com ações desenvolvidaspara a melhoria da comunida-de, Almir participa de proje-tos sociais, além de se integrarnos processos e realizações doquilombo. O resgate do jongo,dança tradicional entre osquilombolas, oficinas deeducação ambiental e capoei-ra, formação de liderança, etc.Tudo isso faz parte das ativi-

dades já desenvolvidas noquilombo, que está se fortale-cendo. E cada pequena vitóriarepresenta um grande salto; oreconhecimento e conquistade suas terras são metas eobjetivos que começam a seralcançados. “A comunidadequilombola de São José daSerra está mais confiante, poisagora o juiz deu iníc io àemissão de documento deposse das terras”, comentouAlmir.

Hoje, muitos quilombos,como o de São José da Serra,sofrem com a “perda” de seusmembros, que têm de sair dacomunidade para procuraremprego, já que sobrevivercom os frutos da própria ter-ra se torna bastante difícil.Porém, os quilombolas nãoperderam as esperanças emter seus sonhos alcançados.“Eu espero que nós consi-gamos receber o título daterra, que é o sonho e a lutados quilombolas, para poder-mos tirar dela o nosso frutoe sustento. Minha intençãoé voltar apoiando a comuni-dade, que nunca abandonei”,declarou.

Motivo de orgulho

Almir: primeiro quilombola da região a cursar uma faculdade

Líder da comunidade, Miguel da Silva, recebe os visitantes do curso de Jornalismo

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Novo visual de ônibusé criado por aluno

Por Melissa Carísio (*)

Tudo indica que a ViaçãoSul Fluminense se apaixo-

nou mesmo pelas ideias deOtávio Guerra, aluno do 4ºperíodo de Design. Depois deconvencê-los a l iberar doisônibus gratuitamente paracustomização - um deles setornou o “Ônibus Mágico”,ele agora é, junto com o desig-ner Jader Mattos, o responsá-vel pela nova id entid adevisual dos ônibus intermuni-cipais da empresa, que aten-dem as linhas Barra Mansa -Volta Redonda e VoltaRedonda - Amparo.

O projeto de criação surgiudurante o “UniFOA de PortasAbertas” do ano passado,quando um grupo de represen-tantes da empresa esteve nocampus Três Poços paraconhecer o “Ônibus Mágico”.Eles gostaram tanto que logofizeram o convite paradesenvolver uma identidadevisual para a frota intermuni-cipal, que conta com mais de50 coletivos. “Era necessáriau ma in ovação den tro daempres a. A pesquisa quefizemos durou um mês ecriamos seis layouts diferentes.É muito gratificante ver o seu

trabalho reconhecido”,comenta Otávio, sem deixar dedestacar a importância daparticipação do designer JaderMattos, egresso do curso.

A mudança está sendo feitaaos poucos, até completar otrabalho em toda a frota inter-municipal, 51 carros. Osmunicipais permanecerãocom a mesma aparência, poisa cor amarela é estabelecidae padronizada por lei munici-pal e não pode ser alterada.

Segundo Lúcia Andreia deBarros Lima, assessora da pre-sidência da Viação Sul Flumi-nense e uma das grandesincentivadoras deste projeto, oDepartamento de TransportesRodoviários do Estado do Riode Janeiro (Detro) deu umprazo de duzentos dias para amanutenção e mudança decada carro e isso facilita a trocada identidade visual.

Lúcia, que também é desig-ner, destaca que “tudo que éarte mexe com a gente, e que játinham a intenção de criar umnovo layout. A nova identidadefoi trabalhada em cima damarca da empresa e prioriza-mos isso, além de ser aquelaque tinha o menor custo demanutenção.”.

A coordenadora do curso de

Design, Cristiana Fernandes, aKitty, também concorda: “AViação Sul Fluminense é umaempresa que se preocupa coma imagem; as setas em ascensãoquerem transmitir uma ideiade modernidade, queacompanha a tecnologia. E ocurso não funciona sem apresença das empresas, porqueé um processo de aprendizado;e com o design as empresascrescem. A parceria não é umavia de mão única.”, destacou.Sobre a criação de Otávio,Lúcia finaliza: “Os jovens sãoinovadores. Eu também sou de-signer e não me surpreendomais com a capacidade dosalunos do UniFOA. Eles sãomuito talentosos e minhas ex-pectativas foram superadas.Essa parceria não vai acabaraqui.”, anunciou.

Apenas um ônibus foi pin-tado na garagem da Voldac, emVolta Redonda, e com umaajuda de cinco funcionárioslevou seis dias para ser finali-zado. O resto da frota já che-gou pronta da fábrica daMascarello, localizada na cida-de de Cascavel, no Paraná, e cadaunidade demora em média 90dias para ficar pronta.

(*) Melissa Carísio é aluna do 2º anodo curso de Jornalismo

Otávio Guerra, um dos autores da nova identidade, e Lúcia de Barros Lima assessora da empresa

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Boca mal cuidada,saúde em risco

As placas dentárias po-dem ser, ou já são, as

grandes vilãs na causadas mortes prematuraspor câncer: cerca de 80%delas. A constatação foifeita pelo periódico Bri-tish Medical Journal, eé apenas o mais recentede uma série de estu-dos que têm mobiliza-do a od on to log ia e amedicina.

Recentemente, o avan-ço na tecnologia de de-tecção de doenças e ummovimento real izadopela classe odontológi-ca “para trazer a boca devolta ao corpo” — ou seja,estudar sua relação com oresto do organismo — ala-vancaram o número deestudos que relacionamas duas áreas. Como re-sultado, foi desvendadauma série de associaçõesentre infecções orais eproblemas cardiovascu-lares, diabetes, obesi-dade, câncer, osteopo-rose, parto prematuro enascimento de bebêsabaixo do peso. “É pelaboca que grande partedas do en ça s c o me ça ,m a s a m a i o r i a d a sp e sso as ign ora isso”,alerta a coordenadora docurso de Odontologia,

Rosiléia Chain Hartung Ha-bibe. “A falta de higiene bu-cal, principalmente após asrefeições, deixa nosso or-ganismo vulnerável a vári-as doenças, como a pneu-monia, e pode até ser a cau-sa de um aborto, por exem-plo”, acrescenta.

Segundo Rosiléia, a faltade higiene correta pode cau-sar gengivite, que se foragravada se torna uma peri-odontite. “Poucas pessoassabem, mas a periodontitepode, sim, causar abortos ounascimento de crianças abai-xo peso”, comenta a coorde-nadora. Para evitar esses eoutros problemas, o melhorcaminho é consultar umprofissional da área a cadaseis meses e ficar atento asinais como sangramento,gengiva vermelhada, mauhálito.

Como começouO primeiro estudo que se

tem notícia, relacionando asaúde bucal com proble-mas de saúde em outrasáreas do corpo humano,surgiu no início do séculoXX e trouxe algumas con-sequências negativas aospacientes. Justamente poracreditarem que infecçõescom origem na boca pode-

riam ser a causa diretade outras doenças, mui-tos profissionais opta-vam por extrair os den-tes desnecessariamentee, com isso, a odontolo-gia acabou sendo des-considerada pela medi-ci na . Acr ed ita va -se,sem qualquer base cientí-fica, que arrancar os den-tes com problemas evita-ria que a infecção fossedisseminada.

Hoje a realidade é bemoutra. Graças a estudosiniciados na década de 70,a boca voltou a ser vistacomo parte integrante docorpo. O dentista ame-ricano Steven Offenba-cher foi o responsável porrealizar, pela primeiravez, um teste clínico queligava processos inflama-tórios orais com a ocor-rência de parto prematu-ro. A partir daí dezenas deestudos puderam confir-mar os achados de Offen-bacher e encontraramainda conexões dos malesbucais com diabetes,doenças cardiovasculares,pulmonares, de próstata,osteoporose e câncer.

(*) Produção e texto: RosimeireSilva, aluna do 2º período do

curso de Jornalismo

Rose alerta: boca é porta de entrada para inúmeras doenças

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R$ 25,90

Contando a vidaO presidente da Fundação Oswaldo Aranha, Dauro Aragão, foi um dos entrevistados

pela equipe do jornal A Voz da Cidade para uma série sobre grandes personalidades dacidade de Volta Redonda.

Na Votorantin

Uma equipe da Divisão de Comunicação e Marketing, através de uma iniciativa doPrograma de Ações Empresariais (PAE), esteve em duas unidades da SiderúrgicaVotorantin divulgando os cursos e os projetos que são desenvolvidos no UniFOA.

Inscrições até o dia 30

Continuam abertas as inscrições para o processoseletivo de escolha da nova diretoria da MarkeConsultoria, Empresa Junior do UniFOA. Para participaro aluno, que pode ser de qualquer curso, deve enviar ume-mail até o dia 30 de abril para ejmarke@gmail.comcom todos os seus dados.

Dia do ConsumidorPara marcar a data comemorada no dia 15 de março,

alunos do curso de Publicidade e Propagandapromoveram no campus Aterrado, uma campanhainusitada, para incentivar os alunos a retirarem maislivros na biblioteca. Para isso eles criaram o slogan “15de março, Dia do Consumidor: consuma livros, adquiraconhecimento”. A divulgação da campanha foi feita pormeio de cartazes, banners e de alunos circulando pelocampus com placas nas mãos. As artes foram elaboradaspelas alunas Marina Corrêa e Vanessa Castelo Branco.

Olha o micoQuem visita o bosque localizado próximo ao antigo

prédio dos cursos de engenharia, no campus Três Poços,se encanta com uma família de micos que habita o local ecomparece, todas as manhãs, para receber comida e osmimos dos funcionários. Segundo o pró-reitor acadêmico,Dimitri Alves, que é biólogo, são saguis pertencentes àsubfamília Callitrichinae dos  gêneros Saguinus,Callithrix, Mico, Cebuella, Callibella e Callimico.

Semana da Engenharia ElétricaO curso de Engenharia Elétrica realizará entre os dias 2

e 4 de maio mais uma semana de estudos. Entre os temasque serão abordados está a “Moderna tecnologia LED paraIluminação em Ambientes Industriais” cuja palestra seráministrada pelo engenheiro Hamilton Brito, da CooperCrouse-Hinds.

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Egresso é técnico de vôlei

O time de vôlei do VoltaRedonda, embora elimi-

nado na fase semifinal da Su-perliga Masculina, conseguiuo sétimo lugar e o registro deseu melhor desempenho nacompetição até hoje. Forma-do por jovens valores, mes-clados com atletas experien-tes, a equipe tem a sua frenteo técnico Alessandro Fadul,egresso do curso de EducaçãoFísica.

Formado em 2003, Fadulreconheceu, em entrevista àRádio UniFOA, que é grato peloamparo que recebeu doUniFOA em sua instrução. “Porcausa desta instituição que metornei o profissional que souhoje e o apoio que consegui foifundamental para a minha for-mação”, agradece.

O Voltaço vem evoluindo acada ano. Nas quatro ediçõesque participou da Superliga

ficou em 13º na primeira, em11º na segunda, ano passadoem 9º e neste ano em 7º. “Isso

mostra que a equipe vem tra-balhando com qualidade e evo-luindo com segurança. E queeste progresso seja sempreconstante”, diz Fadul.

O técnico também destacaque o apoio da torcida é fun-damental: “As pessoas es-tão reconhecendo mais o meutrabalho e o esforço da equipe.Bons resultados trazemprestígios.”.

CampanhaSegundo Fadul, a participa-

ção do Voltaço na competiçãofoi dentro do esperado. Apósperder oito vezes seguidas, aequipe ainda conseguiu seclassificar para os playoffs.“A tabela foi ingrata, mas osjogos dentro de casa foramdeterminantes para a nossaclassificação”, afirma. Dos15 pontos disputados dentrode casa, o Volta Redondaconquistou 11.

A equipe chegou às quartasde final, quando perdeu parao atual campeão da Superliga- o Cruzeiro - fora de casa por3 sets a 1. “Muitas pessoas nãoacreditavam que a equ ipeiria chegar até os playoffs echegamos às quartas. E as quenos acompanham sabem comofoi difícil chegar a esse resul-tado”, declarou.

Trabalho reconhecido: equipe melhora a cada ano

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Em franco crescimentoEditora FOA

Criada há quase sete anos,a Editora FOA, órgão li-

gado à Pró-Reitoria de Pós-Graduação, Pesquisa e Ex-tensão está em crescimen-to constante. Se antes todasua equipe cabia em apenasuma sala, hoje a realidadeé outra, devido ao aumen-to da produção.

Localizada no segundo an-dar do casarão do campusTrês Poços, depois de váriosprocessos, e com muita per-severança, a editora não sóedita revistas, cadernos e CDsROM, como também livros.“A universidade nasce na cur-va do rio”, do professor PedroCarlos Teixeira, é um bomexemplo.

Segundo a professora e di-retora executiva da editora,Flávia Lages, a equipe hojeconta ainda com uma direto-ra científica, a professora Da-niela Mulinari; um designergráfico, Laert dos Santos An-drade; e dois estagiários. Umdos orgulhos de Flávia é quea maioria dos trabalhos im-pressos já produzidos está

sendo digitalizada. “Com issofacilitamos em muito o aces-so de alunos, professores epesquisadores ao nosso tra-balho”, destaca.

Sobre o trabalho na edi-tora, Flávia explic a q ueeste é bem minucioso. Éproduzida uma média de 20revistas científicas ao ano, en-tre as quais a do curso deDireito, que é semestral.Todos os trabalhos que che-gam à editora têm suas infor-mações checadas, para as-segurar sua qualidade e,em caso de confirmação,são publicados.

A última produção foi o“Manual de Condutas Práti-cas” e um novo livro deveráser lançado ainda este ano: odo instituidor e conselheiroFábio Andrade Carneiro, quetraça um histórico da Funda-ção Oswaldo Aranha.

A participação dos alunostambém é muito importantena editora. Flávia lembra queTCCs ou artigos, depois deaprovados, podem ser enca-minhados para publicação.

Serviço Social cria Cine SesoO curso de Serviço Social

está com um projeto bem le-gal! Trata-se do Cine Seso,que prevê a exibição de filmesseguidos de debates. À frentedo projeto está a professoraMônica Barison, coordenado-ra do curso. O primeiro cine-debate foi dia 10 de abril, como filme “Tráfico Humano”. Oprofessor Marcos AurélioRamalho Gandra fez amediação do debate, com te-

ções e emoções”, afirma a pro-fessora.

Outro objetivo é o de faci-litar a articulação entre as dis-ciplinas do curso, promoven-do a interdisciplinaridade. OCine Seso é aberto a outroscursos, com direito a pipoca!

O próximo debate será dia9 de maio, com o filme “Quan-to vale ou é por quilo?”. Assessões acontecem no campusAterrado.

mática relacionada aos movi-mentos sociais.

Segundo Mônica, o objetivodo projeto é contribuir para aapreensão do conteúdo traba-lhado em disciplinas do cur-so por meio de discussões detemas diversos, propostos emfilmes previamente seleciona-dos. “O cinema é capaz de trans-mitir reflexões sobre a realida-de social de forma diretiva,pois mobiliza variadas sensa-

Flávia Lages: produção intensa exigiu mais espaço e equipe maior

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ABiblioteca Central, no campus Três Poços, está

sendo reformada. As obrassão para facilitar o acessodos alunos que carregamseu próprio material paraestudos em grupo – a en-trada dos acadêmicos não épermitida, caso levem algumequipamento. Além disso, ainstituição investe anualmen-te na compra de livros solici-tados pelos profess ores ealunos, au men ta ndo aquantidade de exemplarese diminuindo o espaço doambiente; por isso há a ne-cessidade de ampliar o salão.

O acervo das bibliotecasdo UniFOA conta com maisde 100 mil exemplares, entrelivros, periódicos, projetos depesquisa, TCC’s e acervo demultimídia, distribuídos en-tre os campi Vila, Aterrado eTrês Poços.

Segundo a responsávelpela Biblioteca Central, Ga-briela Leite, até 14 de mar-ço deste ano foram contabi-lizados 2809 empréstimos.Em época de provas este nú-mero triplica. Em novembro

de 2012, por exemplo, o nú-mero de empréstimos che-gou a 6223 exemplares, amaior parte para disciplinasdas engenharias e da saúde.Em plena era digital a buscapelos livros ainda é bem gran-de. Mas, para Gabriela, ain-da não é suficiente: “Nossacultura não é muito voltadapara a leitura. Os alunosmantêm este contato com oslivros mais por obrigação.Uma leitura técnica que seuscursos exigem. Não desco-briram ainda que é possível lerum livro por diversão, lazer”,afirma.

Justamente por isso, hátambém alguns clássicos daliteratura na biblioteca paraincentivar os alunos a leremmais. “O pequeno príncipe”,“Dom Quixote”, “Dom cas-murro” e “Ilíada” são algunsdeles. Conforme Voltaire jáhavia dito: “A leitura engran-dece a alma”.

Além dos clássicos, a Bibli-oteca ainda oferece a alunos,professores e funcionáriosum setor de obras raras, com1548 exemplares, alguns do

século XIX. Trata-se de pre-ciosidades como La Syndac-tylie Congenitale, de GastonRoblot, datado de 1096, Trai-te d Anatomie PathologiqueGenerale et, de E Ziegler,também de 1906, La Syhi-llis Hereditare Tardive, deAlfred Fournier, de 1886,L’hugiene de l’estomac, deOctave Doin, de 1888, e Hu-man Monstrosities, de Bar-ton Cooke Hirst, de 1891.

Para o acadêmico do sex-to período do curso de Medi-cina, Bruno José Martini, “abiblioteca tem um grandeacervo de livros atualizados ediversificados, que contribu-em de forma singular a com-plementar para o conheci-mento adquirido em sala deaula. É um local de estudocom uma boa luminosidade eé um ambiente adequadopara o aprendizado”.

Para a acadêmica do quin-to período do curso de Direi-to, Aline Andrade, “não só aqualidade dos livros deve serdestacada, mas também oatual sistema que permiteachá-los com facilidade”.

Reforma paramelhor atendimento

Biblioteca Central

Obras para facilitar acesso aos alunos

VIA CAMPUS INSTITUCIONAL 12

Aluna da Ambiental épremiada em Feira

Aaluna Marina Jardim Fariade Araújo, do 1º período do

curso de Engenharia Ambien-tal , foi premiada na Fe iraBrasileira de Ciências e En-genharia (Febrace) 2013. Oevento aconteceu nos dias 15 e16 de março e premiou os me-lhores pôsteres, relatórios,emp r e s a s , o r g a n i z a ç õ e scientíf icas , etc. Marina ga-rantiu o 1º lugar em Engenha-ria (individual) e 3º lugarem Melhor Diário de Bordo,com o projeto “Aplicabilida-de de compósitos poliméricosreforçados com fibras naturaisna concepção de compostei-ras domiciliares”, orientadopela professora Daniella Muli-nari e coorientado pelo profes-sor Marcus Vinícius Araújo.

A Febrace é um movimen-to nacional de estímulo aojovem cientista que realiza,todo ano, uma grande mos-tra de projetos na Universi-dade de São Paulo (USP),

desenvolvendo projetos cien-tíficos nas diferentes áreas dasciências e engenharia.

Segundo os professores,esta premiação é um incenti-vo para que Marina continuesua busca por conhecimento.“O trabalho, o desempenho e aatitude da Marina compro-

vam que os alunos do Uni-FOA estão ca pacitad os adisputar, de igual para igual,os espaços da pesquisa nagraduação, com os acadêmicosde outras instituições”, afirmaa Pró-Reitora Interina dePós-Graduação, Pesquisa e Ex-tensão, Katia Mika Nishimura.

Ainda no primeiro período, Marina já coleciona prêmios

Mestrado promove seminárioO curso de Mestrado em Ensino em Ciências

da Saúde e do Meio Ambiente realiza,nos dias 16 e 17 de maio, o III Simpósioem Ensino de Ciências e Meio Ambiente doRio de Janeiro.

Para o mestrando Adval Monteiro, esta é umagrande oportunidade não só para adquirir,mas também para trocar experiências. “Esteseventos enriquecem ainda mais o nossoaprendizado”, aponta.

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