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AS IMPLICAÇÕES DO NOVO PARADIGMA EDUCACIONAL NO PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO E NA QUALIFICAÇÃO DO (A) PROFESSOR (A)
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UNIVERSIDADE FEDERAL DE ALAGOAS
NUCLEO DE EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA
CURSO DE PEDAGOGIA A DISTÂNCIA
POLO OLHO D’ÁGUA DAS FLORES
MATRÍCULA: 13211730
EDNEIDE MARIA DE LIMA
AS IMPLICAÇÕES DO NOVO PARADIGMA EDUCACIONAL NO PROJETO
POLÍTICO PEDAGÓGICO E NA QUALIFICAÇÃO DO (A) PROFESSOR (A)
Olho D’Água das Flores/AL
2014
EDNEIDE MARIA DE LIMA
AS IMPLICAÇÕES DO NOVO PARADIGMA EDUCACIONAL NO PROJETO
POLÍTICO PEDAGÓGICO E NA QUALIFICAÇÃO DO (A) PROFESSOR (A)
Trabalho apresentado como requisito parcial de
nota na disciplina “Estatística Educacional”, no
curso de Pedagogia a Distância do Polo de Olho
D`Água das Flores, ministrada pela professora
Ms. Maria Alba Correia da Silva, para fins
avaliativos.
Olho D’Água das Flores/AL
2014
AS IMPLICAÇÕES DO NOVO PARADIGMA EDUCACIONAL NO PROJETO
POLÍTICO PEDAGÓGICO E NA QUALIFICAÇÃO DO (A) PROFESSOR (A)
A educação, em todos os tempos, e principalmente nos dias de hoje, ressente-se de
maior aprofundamento e clareza sobre o verdadeiro sentido da vida e da aprendizagem e sobre
os objetivos a serem alcançados. Não se trata simplesmente de aprender mais algumas
matérias, mas, antes, preparar-se para o pleno exercício de sua cidadania.
O desafio é sair da postura reprodutiva, oferecendo indicações que facilitem o aprender
e o saber pensar. Seguindo essa linha de pensamento, na caminhada em busca da construção
do saber, o mundo sente a necessidade de incluir o pensar próprio desde os anos iniciais da
vida escolar do educando.
No novo modelo educacional, o poder não se situa em níveis hierárquicos, mas nas
diferentes esferas de responsabilidade, garantindo relações interpessoais entre sujeitos iguais
e ao mesmo tempo diferentes. Importante ressaltar que esta nova concepção organizacional
não diminui a importância e autoridade dos gestores educacionais, ao contrário, destaca a
função fundamental destes na gestão democrática e a importância de que sua prática seja mais
competente tecnicamente e mais relevante socialmente. Na gestão democrática participativa é
comum desenhos circulares exibirem a integração entre as várias partes (funções) da estrutura
organizacional, conforme segue:
Fonte: Libâneo (2005, p.344) (grifos nossos)
Neste sentido, é cada vez mais necessário que todos em uma instituição escolar
aprendam a trabalhar como uma equipe sintonizada nos mesmos objetivos, abandonando o
paradigma de inovação de cunho regulatório ou técnico que apenas “engole” o que já está
posto desconsiderando o contexto escolar e local bem como a realidade do aluno. Estamos em
uma época em que o desafio é equilibrar as necessidades, os desejos pessoais e profissionais
num ambiente cada vez mais complexo. E é este o cenário que o gestor e o professor têm pela
frente. Participar ativamente de uma organização é um desafio que está deixando de ser
apenas um atributo da experiência e de competência técnica, para tomar-se uma aprendizagem
do exercício da cidadania.
Assim:
A escola, local de trabalho dos professores, assume, com a reforma
educacional a função de ser o espaço de formação docente, o que pode trazer uma nova identidade ao professor, uma vez que a formação continuada se
faz em um ambiente coletivo de trabalho (LIBÂNEO, 2005, p. 272)
Neste sentido, a escola e seus atores fazem parte de um todo planejado e organizado
para o bem comum e a gestão democrática possui papel fundamental uma vez que valoriza a
participação da comunidade escolar no processo de tomada de decisão, apostando na
construção coletiva dos objetivos e do funcionamento da escola através do diálogo, do
consenso (LIBÂNEO, 2005). Já o professor, antes autoritário e dono do conhecimento, é um
agente que está sempre buscando desenvolvimento pessoal uma vez que os sujeitos em seu
próprio processo de formação, refletem acerca de sua prática cotidiana e sua identidade
pessoal provocando experiências, tornando-se um professor-pesquisador, investigativo.
Portanto, o docente nesta nova realidade é alguém que reconstrói suas práticas, ocasionando
mudanças pessoais e profissionais, investindo em sua formação permanente e se atualizado
constantemente.
Referências:
LIBÂNEO, J. C; OLIVEIRA, J. F; TOSCHE, M. S. Educação Escolar: políticas, estrutura e
organização. São Paulo: Cortez, 2005.
MORAES, Maria Cândida. Paradigma educacional emergente. Campinas, SP: Papirus,
1997. Disponível em: http://www.ub.edu/sentipensar/pdf/candida/paradigma_emergente.pdf. Acessado em 10 de agosto de 2014.
VEIGA, I.P.A. Inovações e projeto político-pedagógico: uma relação regulatória ou emancipatória? In: Caderno Cedes, Campinas, v. 23, n. 61, p. 267 – 281, dezembro de 2003.
Disponível em: http://www.scielo.br/pdf/ccedes/v23n61/a02v2361.pdf. Acessado em 10 de agosto de 2014.
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