Aula presencial 2011.1

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QUALIDADE DE VIDA

APRENDEMOS NA ESCOLA?

PROF.ª MS. IZABEL LAMENHA 09 de Abril de 2010

Componente Curricular Educação e Saúde I

1

2

Você está aqui?

Pensamento

75% 20%

5%

0% 20% 40% 60% 80%

3

4

Vamos refletir O LEGADO

Nesta aula, seremos capazes de: 5

OBJE

TIV

OS

Refletir sobre Educação e Saúde na

Escola, usando como ponto de partida

nós mesmos.

Tomar consciência da adoção de estilos

de vida saudáveis e ativos;

Praticar(...)

Pa

rte 1

História;

Saúde;

Estresse;

Privação de Sono;

Atividade Física

Agenda Part

e 2

Educação e Saúde;

Tudo isso na escola;

E, agora... Aprendizes?

Considerações Finais

Despedida

6

Prof.ª Ms. Izabel Lamenha Qualidade de Vida, aprendemos na escola? 7

Primeira Parte 8

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Um Pouco de História 10

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Ao longo dos tempos...

Nômade;

Desorganização social;

Luta pela sobrevivência;

Vida ativa.

Agricultura;

Organização societária;

Avanços Tecnológicos;

Sedentário.

11

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Homem das Cavernas Homem Moderno

Diagnóstico Atual

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12

Saúde Doença

Fenômeno do Destreinamento 13

Polito (2010) discute sobre o ponto de vista do ser humano e sua

relação direta com o sedentarismo advindos das facilidades e

comodidades do estilo de vida moderno e das conveniências

alimentares, levando-o ao processo de destreinamento físico.

Sedentarismo Tecnologia Má Alimentação

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Fenômeno do Destreinamento

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14

Diante das evidências de

que o homem moderno

utiliza-se cada vez menos

de suas potencialidades

corporais para enfrentar

as mazelas de hoje;

O mesmo autor comenta que o caminho para

quebra dessa realidade é a promoção de

mudanças no estilo de vida das pessoas.

Oliveira (2005) cita que o baixo nível de atividade

física é fator decisivo para o adoecimento físico e

emocional.

Ministério da Saúde:

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15

Pesquisa sobre saúde dos brasileiros (2009)

Primeira conclusão

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16

ADOECIMENTO

Falta de atividade

física

Saúde 17

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Definição 18

FLECK, Marcelo Pio de Almeida. O instrumento de avaliação de qualidade de vida da Organização Mundial da Saúde (WHOQOL-

100): características e perspectivas. Ciênc. saúde coletiva, Rio de Janeiro, v. 5, n. 1, 2000.

MODELO Ideal de Saúde 19

Saúde

Social

Física

Emocional Espiritual

Intelectual

ALMEIDA FILHO, Naomar de. O conceito de saúde: ponto-cego da epidemiologia?. Rev. bras. epidemiol., São Paulo, v.

3, n. 1-3, Dec. 2000.

MODELO Ideal de Saúde

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Saúde

Social

Física

Emocional Espiritual

Intelectual

Comunidade, amizades e familiares

MODELO Ideal de Saúde

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Saúde

Social

Física

Emocional Espiritual

Intelectual

Atividade Física e

Nutrição

MODELO Ideal de Saúde

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Saúde

Social

Física

Emocional Espiritual

Intelectual

Controle do estresse e apoio emocional

MODELO Ideal de Saúde

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Saúde

Social

Física

Emocional Espiritual

Intelectual

Amor, esperança e caridade

MODELO Ideal de Saúde

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Saúde

Social

Física

Emocional Espiritual

Intelectual

Educação, realização e carreira

1 Mudança de hábitos saudáveis

2

3

Controle dos riscos

Controle do estresse

Melhoria das condições de vida

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25

2 Controle de riscos

1

3

Mudança de hábitos saudáveis;

Controle do estresse;

Melhoria das condições de vida

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26

3 Controle do Estresse

1

2 Controle de riscos;

Mudança de hábitos;

Melhoria das condições de vida

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27

Segunda conclusão

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28

ADOECIMENTO

Controle de riscos

Falta de exercício

físico

Estresse 29

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Indivíduo

Realidade

Afetividade

Perspectivas

Segundo a valorização do passado ou das perspectivas do futuro.

Segundo a sensibilidade afetiva da pessoa;

Segundo a visão que cada um tem da realidade;

Relações sociais, amizades e familiares

Diferenças Individuais

Sabendo que cada pessoa reage de forma diferente aos estímulos da vida, elas

também terão limiares diferentes de esgotamento por estresse: 31

Indivíduo

Realidade

Afetividade

Perspectivas

Segundo a valorização do passado ou das perspectivas do futuro.

Segundo a sensibilidade afetiva da pessoa;

Segundo a visão que cada um tem da realidade;

Diferenças Individuais

Objetivos, planos, motivações, sobretudo realizações, nos âmbito

profissional, por exemplo. Prof.ª Ms. Izabel Lamenha Qualidade de Vida, aprendemos na escola? 32

Homeostase 33

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Cortisol

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34

O cortisol é o corticóide mais abundante no organismo. 2

1 Os corticóides e os hormônios androgênicos são as substâncias mais

relacionadas com o estresse.

3 Os níveis de cortisol variam, e exerce efeitos importantes:

.

sobre o metabolismo das proteínas, carboidratos e lipídeos,

4

sobre a integridade do miocárdio 6

5 sobre a tonicidade dos músculos e outros tecidos

7 sobre as respostas antiinflamatórias.

Cortisol

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35

síntese de proteínas 9

8 O cortisol influi também na conservação da glicose

10 na regulação de ácidos graxos em nos tecidos adiposos.

Terceira conclusão

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ADOECIMENTO

Riscos

Falta de exercício

físico

Estresse

Privação de Sono 37

Dificuldade de Dormir

Acordar frequentemente a noite

Acordar muito cedo

Sono não revigorante

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Distúrbios Associados ao Sono

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38

Resi

stênc

ia a

Ins

ulin

a Sem repouso noturno adequado, o organismo aumenta a produção

de cortisol, adrenalina e noroadrenalina, hormônios associados ao

estresse.

Em excesso, eles tornam as células resistentes à insulina, o que

dificulta o processamento da glicose e predispõe a diabetes tipo 2.

Hip

ert

ens

ão

O cortisol, adrenalina e noroadrenalina são vasoconstritores.

Quatro horas e meia de sono por noite ao longo de cinco noites,

reduzem em 50% a capacidade de dilatação dos vasos, o que

pode levar a hipertensão.

Distúrbios Associados ao Sono

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39

Doenç

as

do C

ora

ção

Noites mal dormidas podem alterar os impulsos elétricos que

regulam os batimentos cardíacos do coração.

Com isso, aumentam os riscos de ocorrência da arritmias entre as

pessoas com propensão ao problema.

Ba

ixa

Im

unid

ad

e

Provoca redução nos níveis de CD4, CD8 e células T, os principais

agentes de defesa do organismo.

Dormir pouco pode, portanto, aumentar a vulnerabilidade das

doenças infecciosas.

Distúrbios Associados ao Sono

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40

Dor

Crô

nica

Causam desequilíbrio na produção dos neurotransmissores

responsáveis por ativar ou inibir a transmissão dos impulsos

relacionados à dor, além de aumentar a percepção dolorosa.

Ob

esida

de

O organismo reduz durante o sono, a síntese de adrenalina, o

hormônio do apetite, e aumenta a de leptina, responsável pela

saciedade.

Quando uma pessoa se priva de repouso ideal, a fabricação dessas

substâncias fica desregulada, o que favorece ao ganho de peso.

Alimentação

Sono

Quarta e quinta conclusões

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41

ADOECIMENTO

Riscos

Falta de atividade

física

Estresse

Qualidade de Vida 42

Prof.ª Ms. Izabel Lamenha Qualidade de Vida e Atividade Física

Prof.ª Ms. Izabel Lamenha Qualidade de Vida e Atividade Física 43

A OMS definiu qualidade de vida como:

“a percepção do individuo de sua posição de vida, no contexto da cultura e do sistema de valores nos quais ele vive, considerando seus objetivos, expectativas, padrões e preocupações” (FLECK, 2000).

Conceito 44

FLECK, Marcelo Pio de Almeida. O instrumento de avaliação de qualidade de vida da Organização Mundial da Saúde (WHOQOL-

100): características e perspectivas. Ciênc. saúde coletiva, Rio de Janeiro, v. 5, n. 1, 2000.

Outra perspectiva

Prof.ª Ms. Izabel Lamenha Qualidade de Vida e Atividade Física

45

Minayo (2000) diz que qualidade de vida é uma

noção eminentemente humana que se aproxima do

grau de satisfação encontrado:

na vida familiar;

na vida amorosa;

Social, e

Ambiental.

Atividade Física 46

Prof.ª Ms. Izabel Lamenha Qualidade de Vida e Atividade Física

47

Vamos refletir

A atividade física pode ser entendida como qualquer movimento produzido pela musculatura esquelética que provoque gasto calórico acima dos níveis de repouso. Dessa forma as atividades domésticas, no trabalho, transporte e mesmo um programa de exercícios físicos estão reunidos sob o termo atividade física (ARAÚJO; ARAÚJO, 2000).

Definição 48

Prof.ª Ms. Izabel Lamenha Qualidade de Vida e Atividade Física

Prof.ª Ms. Izabel Lamenha Qualidade de Vida, aprendemos na escola? 49

Tipos de Atividade Física

É um exercício de longa duração,

contínuo e de baixa e moderada

intensidade, havendo o uso de

oxigênio.

São exemplos:

Caminhar, correr, andar,

pedalar, nadar (não

competitivo), dançar.

Utiliza uma forma de energia

que independe do uso do

oxigênio, é de alta intensidade e

curta duração, envolvendo um

esforço intenso.

São exemplos:

a corrida de 100 metros rasos,

os saltos, o arremesso de peso,

exercícios resistidos (musculação).

50

Prof.ª Ms. Izabel Lamenha Qualidade de Vida e Atividade Física

Aeróbios Anaeróbios

51

Benefícios da Atividade Física

Auxilia na melhoria da força e do tônus muscular,

Melhoria da flexibilidade,

Fortalecimento dos ossos e das articulações.

Músc

ulo

esq

uelé

tico

Sa

úde

Físi

ca

Perda de peso e da porcentagem de gordura corporal,

Redução da pressão arterial em repouso,

Redução do risco de problemas cardíacos,

Melhora do diabetes,

Diminuição do colesterol total e aumento do HDL-colesterol.

Melhora o fluxo de sangue para o cérebro,

Ajuda na redução da ansiedade e do estresse e no tratamento da depressão,

Ajuda na regulação das substâncias relacionadas ao sistema nervoso,

Auxilia também na manutenção da abstinência de drogas e na recuperação da auto-estima

Sa

úde

Ment

al

Como escolher a atividade ideal? 52

Preferência Pessoal

Aptidão necessária

Risco associado

Qualidade de Vida

Aderência e continuidade

Por onde começar?

Avaliação Médica

Avaliação Física Medidas Antropométricas (dobras cutâneas, diâmetros ósseos,

perímetros e circunferências);

Composição Corporal (Percentual de Gordura, Massas: Gorda, Óssea, Residual, Muscular e Magra), Índice de Massa Corporal, Relação Cintura / Quadril, Somatotipo, etc...;

Flexibilidade, Testes de Aptidão Cardiorrespiratória (em ergômetros ou na pista);

Teste de Lactato (Limiar e MLSS);

Testes de Força, de Impulsão, etc....

53

Prof.ª Ms. Izabel Lamenha Qualidade de Vida e Atividade Física

Para não desistir...

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Evite fazer exercícios físicos sob o sol forte;

Tome água moderadamente antes, durante e

depois da atividade física;

Use roupas leves, claras e ventiladas;

Não faça exercícios em jejum, mas evite comer

demais antes da atividade física;

Use sapatos confortáveis e macios.

Programa de Treinamento 55

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Exercício

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56

Poderoso remédio;

Conhecemos as vantagens, porém:

Existem duas barreiras: tempo e esforço.

Alternativa...

Os maiores benefícios para a saúde se origina de

quantidades moderadas de atividades (HASKELL, 1999)

Atividade Física

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30´ ou mais de intensidade moderada, quase todos os dias da

semana.

Ganhos para saúde e

prevenção de doenças

Aeróbio

Manutenção do tônus e da força

muscular, melhoria da QV.

Segunda Parte 58

Prof.ª Ms. Izabel Lamenha Qualidade de Vida, aprendemos na escola?

O que aprendemos na escola?

Educação e Saúde

Prof.ª Ms. Izabel Lamenha Qualidade de Vida, aprendemos na escola?

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Peter Drucker sobre as relações entre planejamento

e a construção do futuro, diz:

“Planejar não diz respeito às ações do futuro,

mas ao impacto futuro das ações do presente”.

Futuro

Prof.ª Ms. Izabel Lamenha Qualidade de Vida, aprendemos na escola?

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O objetivo principal das ESCOLAS na análise do

futuro é torná-lo melhor.

Tendências, previsões e ideias sobre o futuro

permitem detectar oportunidades e ameaças mais

cedo, permitindo que as organizações educacionais

definam seu posicionamento e o nível dos

investimentos necessários.

Todos nós vamos passar o resto de nossas vidas no futuro. Portanto,

se quisermos ser práticos, devemos concentrar nossa atenção sobre

as tendências e ideias que estão moldando o futuro.

A taxa de mudança está se acelerando. 61

Prof.ª Ms. Izabel Lamenha Qualidade de Vida, aprendemos na escola?

Quais serão essas mudanças? O que elas

significam para você, sua família, sua carreira, sua

comunidade, seus investimentos ou sua escola?

62

Obrigada!

ENTREM EM CONTATO!

bellamenha@hotmail.com

Minicurrículo

Possui graduação em Educação Física pelo Centro Universitário de João Pessoa-UNIPÊ

(2000), Especialização em Educação à Distância (2008) e Mestrado em Psicologia

Escolar pela Pontifícia Universidade Católica de Campinas-SP (2003). Atualmente é

coordenadora Grupo Educacional do Unipê Virtual, professora titular do Centro

Universitário de João Pessoa-UNIPÊ, no curso de Psicologia e demais pós-graduações e

Professora-mediadora da Universidade Federal da Paraíba, curso de Pedagogia à

Distância. Tem experiência na área de Pesquisa em Psicologia, com ênfase em Psicologia

do Esporte, atuando também nos seguintes temas: Motivação, Estresse, Competências

Psicológicas, Handebol, Educação Física Escolar e Educação à Distância.

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