Civilizaçao da borracha

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CIVILIZAÇÃO DA BORRACHA

Termo? Mais adequado para a Amazônia.

Produto-rei: BORRACHA Relações de cultura Progresso material

Massas humanas ocupam território.

Manaus no auge da borracha.

O SERINGAL

Unidade de produção mais importante.

Principais sub-unidades:• Estradas ( 100 a 200

seringueiras);• Tapiris ou Barracas; CENTRAL

• Barracão MENORES

CLÁSSICO

Localização: Margens dos rios.

Construção: Material da Floresta.

BARRACÃO = CASA GRANDE

SELVA = SENZALA

Principais áreas: Delta do rio Amazonas e rio Beni. Primeiros seringais: cercanias de Belém e baixo

Tocantins.Alargamento excessivo dos latifúndios

Deslocamento para outros rios: Jari, Xingu, Tapajós, Madeira, Purus e Juruá.

SECA = Atender transmigração população nordestina. * Supervalorização do produto.

ÁREAS DOS SERINGAIS

Patrão ou Seringalista: Dono do seringal.

Gerente: Assumia na ausência do patrão.

Guarda-livros: Manter a escrita do seringal em dia.

Caixeiros: Pesagem da borracha e abastecimento.

Comboieiros: Tarefas auxiliares.

Mateiros: identificavam arvores para a extracão.

Toqueiros: Preparavam as estradas.

Regatão: Desviava producão dos seringais.

* Atividades sazonais: canoeiros, pescadores e cacadores.

PERSONAGENS DO SERINGAL

O SERINGUEIRO

BRABO: Nordestino novato, recém chegado, sempre reclama.

Aperfeiçoar Aprender

=

Condição de seringueiro Atingir objetivo = longa

caminhada. Dívidas? Servir ao patrão. SERINGUEIRO: Recebe

estrada e ergue seu tapirí

Seringueiro na Amazonia

COTIDIANO DO SERINGUEIRO

Trabalhava em dias alternados em duas estradas de seringueira.

Etapa 1: Circulava a estrada Corte Fixava tigela.

* Retorno ao tapirí Refeição/ sesta Etapa 2: Refazer percurso recolhendo o líquido. FASE FINAL: Ponto de partida ( Tapirí).

Coagulação do látex

DO LÁTEX A BORRACHA

*Defumação: exposição a vapores ácidos de madeiras e sementes.

* Processo: Derramar látex com uma cuia em um pau espatulado.

Coagula Grandes bolas de borracha.

* Atividade insalubre; Produto Final: Bola pesada e

preta Para fina.

Entrefina(Sernambi virgem ou Sernambi rama) Borracha de má qualidade .Seringueiro realizando processo

de coagulação.

Dono do seringal Patrão do seringueiro.

Impõe sua vontade na disciplina de seus homens.

Ambicioso Conquista confiança dos aviadores.

Disciplinador Autoridade sempre mantida.

* Meios de punição ( VIOLENTOS) aos “infratores”:

• Torturados e colocados em troncos.

* Sua vontade era lei.

Seringueiro: Homem – livre, não-assalariado, trabalhava

por conta própria. RENDA comércio da produção.

O SERINGALISTA

ENDIVIDAMENTO PERPETUO

Produção Barracão

Negociava produção do seringueiro

(Ferramentas, víveres, extravagancias)

Contato com barracão aos sábados ou domingos.

Poucas folgas = Diversão.

Serviço de venda – debitado 50% na conta do trabalhador.

Seringueiro pagaria 20 % comissão dinheiro recebido;

10% sobre as mercadorias.

Prop. do seringal (Serv. De venda)Comerciante local (aviador)

LOGICA DO ENDIVIDAMENTO

Endividamento perpétuo = jogo de exploração. Impedir independência do extrator da borracha.

Garante estabilidade da produção.

*Passagens;

*Transporte; Dívida.*Utensílios invariáveis

Despesas Ganho

Deve Não abandonar o patrão-credor.

SISTEMA DE AVIAMENTO

Negociantes mantimentos aos coletores. Crédito sem dinheiro

ITINERARIO DA BORRACHA

Produção Barracão centros urbanos. Aviador local: loja de secos e molhados. artigos vendidos a crédito.

PAGAMENTO = BORRACHA Navio rumo a Belem ou Manaus.

Armazens da casa aviadora: inspecionada, encaixotada e exportada.

CASAS AVIADORAS/RECEBEDORAS

Importante cadeia comercial. Decidem Quando/ Quem vender. Grandes aviadores negociavam mercadorias

repassadas ao seringueiro com as “ casas importadoras” .

• Providenciava créditos adicionais ou emprestimo a curto prazo.

Transporte/ distribuição dos retirantes nordestinos. Representante legal e financeiro.

Instalação novas áreas de exploração.=

Expansão da borracha

Representante de companhias compradora de borrachas de Nova Iorque ou Liverpool.

Agências bancárias informais; Importadora

AVIADOR EXPORTADORTransação em moeda.

Venda final ao fabricante acordo já estabelecido.

CASAS EXPORTADORAS

DIVERSIDADE ENTRE SERINGUEIROS

Processo comercial: Modelo comum Rico em variação .

AVIADOS Acordos diversos Seringalista/ seringueiro

Pequena escala ( 4 ou 5 estradas) => alimentação

Após II Guerra Mundial Borracha entra em

crise

Estrutura econômica: Maioria dos seringalistas

vieram a falência.

* Trabalhadores continuaram na area do

seringal, tornaram-se posseiros.

* Passaram a cultivar na terra e vender para

revendedores ambulantes.

RUMO AO ACRE Território atual Fronteiras indecisa Brasil-Bolivia. Avanço dos seringueiros = CHOQUE * TRATADO DE YACUCHO(1867): Demarcaçoes de fronteiras

(1870). “Guerra do pacífico”: Bolivia envolvida Suspensas.

1894- Seringueiros Brasileiros em franca expansão. Bolivia impoe novo traçado Gov. Brasileiro não aceita. 1898- Instalação alfândega no rio Acre, Puerto Alonso.

Onda de reação Protesto ao Governo Federal

Ramalho Junior: Expedição “Para-militar”• Luiz Galvez Rodrigues de Arias

Expulsão de funcionários bolivianos

14 de julho de 1899 - Proclamação República do Acre

1901- Bolivian Syndicate: Companhia concessionária Controle absoluto, por mais de 30 anos.

Força policial, militar e naval. Governo do Brasil = Suspendeu a votação do acordo

com Bolívia/ Trânsito de bolivianos.

* Revolução Acreana Plácido de Castro: Acreanos se levantam em armas.

Diplomacia brasileira na Europa e EUA.

1903 - Bolívia cedeu * Tratado de Petrópolis.

Cessão 200.000 km qd. = 2.000.000 libras esterlinas.

Promessa da construção ferrovia madeira-mamoré.

Aquela família, faminta em seu lar,Morte em vida da cruel opressão

Na face triste, a marca da exclusão,Nos seus direitos, apenas o de sonhar.Penitentes que sonham naquele lugarTentando apagar do peito a cicatrizUma família que insiste em ser feliz

Recebe promessas do governo opressorQue aparece na seca como salvadorPor entre órfãos de pátria e país.

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