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Procedimentos Contábeis Patrimoniais
I
Coordenação-Geral de Normas de Contabilidade Aplicadas à Federação
STN/CCONF
Última Atualização: MAR/2013
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Módulo III – Procedimentos Contábeis Patrimoniais - I CH: 4 h
Conteúdo: 1. Introdução e Base Normativa; 2. Princípios de Contabilidade; 3.
Composição do Patrimônio Público: ativo, passivo e patrimônio líquido; 4. Variações
Patrimoniais; 5. Mensuração de Ativos e Passivos. 6. Introdução aos Procedimentos
Patrimoniais Específicos: provisões, reavaliação e redução ao valor recuperável 7.
Introdução a Depreciação, Amortização e exaustão.
Leitura Básica
Manual de Contabilidade Aplicada ao Setor Público
Parte II – Procedimentos Contábeis Patrimoniais
Pré-requisito recomendável:
Noções básicas de contabilidade.
Disponível em: www.stn.gov.br/contabilidade_governamental/index.asp
Conteúdo do Módulo
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Introdução e Base
Normativa
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Ramo da ciência contábil que aplica, no processo gerador de informações, os Princípios Fundamentais de Contabilidade e as normas contábeis direcionados ao controle patrimonial de entidades do setor público. (item. 3)
Fornecer informações sobre os resultados alcançados e os aspectos de natureza orçamentária, econômica, financeira e física do patrimônio da entidade do setor público e suas mutações, em apoio ao processo de tomada de decisão; a adequada prestação de contas; e o necessário suporte para a instrumentalização do controle social (item. 4)
CONCEITO OBJETIVO
(a) integralmente, as entidades
governamentais, os serviços sociais e os
conselhos profissionais;
(b) parcialmente, as demais entidades
do setor público, para garantir
procedimentos suficientes de prestação
de contas e instrumentalização do
controle social.
ABRANGÊNCIA ENTIDADES DO
SETOR PÚBLICO
Órgãos, fundos e pessoas jurídicas de direito público ou que, possuindo personalidade jurídica de direito privado, recebam, guardem, movimentem, gerenciem ou apliquem dinheiros, bens e valores públicos, na execução de suas atividades. Equiparam-se, para efeito contábil, as pessoas físicas que recebam subvenção, benefício, ou incentivo fiscal ou creditício, de órgão público.
OBJETO
Patrimônio Público (Item 5)
NBC TSP 16.1 - Conceituação, Objeto e Campo de Aplicação - CASP
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Conceito: Patrimônio Público é o conjunto de direitos e bens, tangíveis ou
intangíveis, onerados ou não, adquiridos, formados, produzidos, recebidos,
mantidos ou utilizados pelas entidades do setor público, que seja portador ou
represente um fluxo de benefícios, presente ou futuro, inerente à prestação de
serviços públicos ou à exploração econômica por entidades do setor público e suas
obrigações.
NBC TSP 16.2 – Patrimônio e Sistemas Contábeis - Patrimônio Público
Objeto: Patrimônio Público (item. 5).
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Visão Patrimonial na Lei 4.320/1964
“Título IX – Da Contabilidade Art. 85. Os serviços de contabilidade serão organizados de forma a permitirem o acompanhamento da execução orçamentária, o conhecimento da composição patrimonial, a determinação dos custos dos serviços industriais, o levantamento dos balanços gerais, a análise e a interpretação dos resultados econômicos e financeiros.
Art. 89. A contabilidade evidenciará os fatos ligados à administração orçamentária, financeira, patrimonial e industrial.
Art. 100. As alterações da situação líquida patrimonial, que abrangem os resultados da execução orçamentária, bem como as variações independentes dessa execução e as superveniências e insubsistências ativas e passivas, constituirão elementos da conta patrimonial.
Art. 104. A Demonstração das Variações Patrimoniais evidenciará as alterações verificadas no patrimônio, resultantes ou independentes da execução orçamentária, e indicará o resultado patrimonial do exercício.”
Lei 4320/64
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Princípios de Contabilidade
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Entidade
Continuidade
Oportunidade
Registro pelo valor original
Atualização monetária
Competência
Prudência
Princípios de Contabilidade
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Princípio Contábil da Entidade
Princípio Contábil da Continuidade
Princípios de Contabilidade – Perspectivas do Setor Público
Art. 4º O Princípio da Entidade se afirma, para o ente público, pela autonomia e responsabilização do patrimônio a ele pertencente.
Art. 5º A Entidade continuará em operação no futuro e, portanto, a mensuração e a
apresentação dos componentes do patrimônio levam em conta esta circunstância.
•A autonomia patrimonial tem origem na destinação social do patrimônio e a responsabilização pela obrigatoriedade da prestação de contas pelos agentes públicos. (Resolução CFC nº 750/93; 1.111/07; 1.282/10)
•No âmbito da entidade pública, a continuidade está vinculada ao estrito cumprimento da destinação social do seu patrimônio, ou seja, a continuidade da entidade se dá enquanto perdurar sua finalidade. (Resolução CFC nº 750/93; 1.111/07; 1.282/2010)
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Princípio Contábil da Oportunidade
Princípios de Contabilidade – Perspectivas do Setor Público
Art. 6º O Princípio da Oportunidade refere-se ao processo de mensuração e apresentação dos componentes patrimoniais para produzir informações íntegras e tempestivas.
•O Princípio da Oportunidade é base indispensável à integridade e à fidedignidade dos registros contábeis dos atos e dos fatos que afetam ou possam afetar o patrimônio da entidade pública, observadas as Normas Brasileiras de Contabilidade Aplicadas ao Setor Público.
•A integridade e a fidedignidade dizem respeito à necessidade de as variações serem reconhecidas na sua totalidade, independentemente do cumprimento das formalidades legais para sua ocorrência, visando ao completo atendimento da essência sobre a forma. (Resolução CFC nº 750/93 ; 1111/07; 1.282/2010)
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Princípio Contábil do Registro pelo Valor Original
Princípios de Contabilidade – Perspectivas do Setor Público
Princípio Contábil da Atualização Monetária
Art. 7º determina que os componentes do patrimônio devem ser inicialmente registrados pelos valores originais das transações, expressos em moeda nacional.
e) Atualização monetária. Os efeitos da alteração do poder aquisitivo da moeda
nacional devem ser reconhecidos nos registros contábeis mediante o
ajustamento da expressão formal dos valores dos componentes
patrimoniais. CFC n.º 900/2001 (Resolução CFC nº 750/93 – 1282/10 – 1 11/07)
Art. 8º
•Bases de Mensuração
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Atenção
Princípio Contábil da Prudência
Art. 10 Determina a adoção do menor valor para os componentes do ATIVO e do maior para os do PASSIVO, sempre que se apresentem alternativas igualmente válidas para a quantificação das mutações patrimoniais que alterem o patrimônio líquido.
Princípios de Contabilidade – Perspectivas do Setor Público
A aplicação do Princípio da Prudência não deve levar a excessos ou a situações classificáveis, como manipulação do resultado, ocultação de passivos, super ou subavaliação de ativos. Pelo contrário, em consonância com os Princípios Constitucionais da Administração Pública, deve constituir garantia de inexistência de valores fictícios, de interesses de grupos ou pessoas, especialmente gestores, ordenadores e controladores. (Resolução CFC nº 750/93; 1111/07; 1.282/2010)
•Pressupõe o emprego de precaução no exercício dos julgamentos necessários às estimativas em certas condições de incerteza, no sentido de que ativos e receitas não sejam superestimados e que passivos e despesas não sejam subestimados, atribuindo maior confiabilidade ao processo de mensuração e apresentação dos componentes patrimoniais.
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Princípio Contábil da Competência
Art. 9º Determina que os efeitos das transações e outros eventos sejam reconhecidos nos períodos a que se referem, independentemente do recebimento ou pagamento.
Princípios de Contabilidade – Perspectivas do Setor Público
O Regime de Competência na LRF
“Art. 50 – Além de obedecer às demais normas de contabilidade pública, a escrituração das contas públicas observará as seguintes:
II - a despesa e a assunção de compromisso serão registradas segundo o regime de competência, apurando-se, em caráter complementar, o resultado dos fluxos financeiros pelo regime de caixa;”
Artigo 18, § 2º - A despesa total com pessoal será apurada somando-se a realizada no mês em referência com as dos onze imediatamente anteriores, adotando-se o regime de competência. (Resolução CFC nº 750/93 – 1111/07; 1.282/2010)
Reconhece as transações e os eventos na ocorrência dos respectivos fatos geradores, independentemente do seu pagamento ou recebimento, aplicando-se integralmente ao setor público. Os atos e os fatos que afetam o patrimônio público devem ser contabilizados por competência, e os seus efeitos devem ser evidenciados nas Demonstrações Contábeis do exercício financeiro com o qual se relacionam, complementarmente ao registro orçamentário das receitas e das despesas públicas. (Resolução CFC nº 750/93; 1111/07; 1.282/2010)
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Composição do Patrimônio
Público
Ativo, Passivo e Patrimônio Líquido
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Ter a intenção de
comprar um
imóvel
O QUE É PATRIMÔNIO?
Ter um imóvel
Fazer um
empréstimo
Ter a intenção de
pedir um
empréstimo
Ter o direito de
usar uma marca
Adquirir uma
marca
Ter a posse de um
carro
(arrendamento
financeiro)
Ter a propriedade
de um carro
Ter um disquete
Ter um estoque
de disquetes para
revenda
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PATRIMÔNIO PÚBLICO
ASPECTOS ATIVO PASSIVO PATRIMÔNIO LÍQUIDO
CARACTERÍSTICAS
DISPONIBILIDADES, BENS E DIREITOS
OBRIGAÇÕES
DIFERENÇA PL = A - P
TEMPORAL PRESENTE
PRESENTE
FATO GERADOR PASSADO
PASSADO
PRESTAÇÃO DE
SERVIÇOS GERA BENEFÍCIOS
PRESENTES OU FUTUROS
SAÍDA DE RECURSOS CAPAZ DE
GERAR BENEFÍCIOS
O patrimônio público é estruturado em três grupos:
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ATIVO
Características do Ativo:
Ativos são recursos controlados pela entidade como resultado de eventos passados e do qual se espera que resultem para a entidade benefícios econômicos futuros ou potencial de serviços. (Res. CFC 1268/09)
Classificação:
Ativo
Circulante
Não
Circulante
•estiverem disponíveis para realização imediata; •tiverem a expectativa de realização até o término do exercício seguinte.
•Realização após o término do exercício seguinte e os créditos inscritos em dívida ativa não renegociados
Recursos controlados: ativos em que a entidade mesmo sem ter o direito de
propriedade detém o controle, os riscos e os benefícios deles decorrentes.
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Ativo Circulante – Classificação
• Caixa e Equivalente de Caixa;
• Aplicações Financeiras;
• Créditos de Curto Prazo;
• Outros Créditos e Valores de Curto Prazo;
• Investimentos Temporários;
• Estoques;
• Despesas do exercício seguinte pagas antecipadamente.
Ativo Circulante
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Ativo Não-Circulante – Classificação
• Créditos realizáveis de longo prazo;
• Investimentos Temporários de longo prazo;
• Despesas antecipadas de longo prazo.
Ativo Realizável a Longo Prazo
• Participações;
• Outras participações permanentes. Investimentos
• Bens móveis;
• Bens imóveis;
• Depreciação e exaustão acumuladas. Imobilizado
• Softwares;
• Marcas, direitos e patentes industriais;
• Direito de uso de imóveis;
• Amortização acumulada.
Intangível
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PASSIVO
Características do Passivo:
Passivos são obrigações presentes da entidade, derivadas de eventos passados, cujos pagamentos se esperam que resultem para a entidade saídas de recursos capazes de gerar benefícios econômicos ou potencial de serviços. (Res. CFC 1268/09)
Classificação:
Passivo
Circulante
Não
Circulante
• corresponderem a valores exigíveis até o término do exercício seguinte; e • corresponderem a valores de terceiros ou retenções em nome deles, quando a entidade do setor público for fiel depositária, independentemente do prazo de exigibilidade.
•demais passivos
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Passivo Circulante – Classificação
• Obrigações Trabalhistas e Previdenciárias a Pagar de Curto Prazo
• Empréstimos e Financiamentos de Curto Prazo
• Fornecedores e Contas a Pagar de Curto Prazo
• Obrigações Fiscais de Curto Prazo
• Demais Obrigações de Curto Prazo
• Provisões de Curto Prazo
Passivo
Circulante
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Passivo Circulante – Classificação
• Obrigações Trabalhistas e Previdenciárias a Pagar de Longo Prazo
• Empréstimos e Financiamentos de Longo Prazo
• Fornecedores de Longo Prazo
• Obrigações Fiscais de Longo Prazo
• Demais Obrigações de Longo Prazo
• Provisões de Longo Prazo
• Resultado Diferido
Passivo Não-
Circulante
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Em que momento surge um passivo?
CPC 00 - Uma característica essencial para a existência de um passivo é que a entidade tenha uma obrigação presente. Uma obrigação é um dever ou responsabilidade de agir ou fazer de uma certa maneira. As obrigações podem ser legalmente exigíveis em conseqüência de um contrato ou de requisitos estatutários.
Conclusão: uma obrigação (passivo exigível) surge independentemente da sua execução orçamentária.
Existem três tipos de passivos: •Obrigações oriundas por mercadoria ou serviços recebidos. Ex: fornecedores a pagar •Contas apropriadas por competência. Ex: salários a pagar •Provisões. Ex: provisões para processos trabalhista
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RELAÇÃO ENTRE PASSIVO EXIGÍVEL E AS ETAPAS DA EXECUÇÃO ORÇAMENTÁRIA
Lei 4.320/64, art. 58: Empenho de despesa é o ato emanado de autoridade competente que cria para o Estado obrigação de pagamento pendente ou não de implemento de condição.
Obrigação = financeira/orçamentária
Obrigação patrimonial
(Fato Gerador)
Em liquidação - é importante quando o reconhecimento de passivo ocorrer em momento anterior à fase da liquidação, de maneira que haja distinção entre os empenhos não liquidados que se constituem obrigação presente daqueles que não se constituem obrigação presente.
FG do Passivo
O pagamento, última etapa da execução da despesa orçamentária, é a efetiva saída do recurso financeiro que ocasionará a baixa de um passivo exigível existente.
A liquidação, segundo a Lei 4.320/64, consiste na verificação do direito adquirido pelo credor tendo por base os títulos e documentos comprobatórios do respectivo crédito, ou seja, é a verificação de um Passivo Exigível já existente.
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Exemplos (observação: lançamentos simplificados):
RELAÇÃO ENTRE PASSIVO EXIGÍVEL E AS ETAPAS DA EXECUÇÃO ORÇAMENTÁRIA
Contratação da operação de crédito:
Título da Conta
D Caixa e Equivalente de Caixa
C Empréstimo a longo prazo
No empenho da dotação orçamentária Título da Conta
D Crédito Orçamentário Disponível
C Crédito Empenhado a Liquidar
Na liquidação:
Título da Conta
D Crédito Empenhado em Liquidação
C Crédito Empenhado Liquidado a Pagar
Pagamento:
Título da Conta
D Empréstimo a longo prazo
C Caixa e Equivalente de Caixa
Passivo Exigível antes do empenho: Contratação de Operação de Crédito
Passivo Exigível após o empenho: Aquisição de Mercadorias
No empenho da dotação orçamentária
Título da Conta
D Crédito Orçamentário Disponível
C Crédito Empenhado a Liquidar
Entrega da Mercadoria
Título da Conta
D Estoques
C Fornecedores a Pagar
Título da Conta
D Crédito Empenhado a Liquidar
C Crédito Empenhado em liquidação
Na liquidação:
Título da Conta
D Crédito Empenhado em Liquidação
C Crédito Empenhado Liquidado a Pagar
Pagamento:
Título da Conta
D Fornecedores a Pagar
C Caixa e Equivalente de Caixa
Título da Conta
D Crédito Empenhado a Liquidar
C Crédito Empenhado em liquidação
Nat. Da Informação
Patrimonial
Nat. Da Informação
Orçamentária
Nat. Da Informação
Patrimonial
Nat. Da Informação
Patrimonial
Nat. Da Informação
Patrimonial
Nat. Da Informação
Orçamentária
Nat. Da Informação
Orçamentária
Nat. Da Informação
Orçamentária
Nat. Da Informação
Orçamentária
Nat. Da Informação
Orçamentária
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Características do Patrimônio Líquido:
O Patrimônio Líquido/Saldo Patrimonial é o valor residual dos ativos da entidade depois de deduzidos todos seus passivos. Quando o valor do passivo for maior que o valor do ativo, o resultado é denominado passivo a descoberto.
Integram o PL:
Patrimônio social/capital social
reservas de capital
ajustes de avaliação patrimonial
reservas de lucros
ações em tesouraria
resultados acumulados (inclui ajustes
de exercícios anteriores)
Ativo
Passivo
PL
PATRIMÔNIO LÍQUIDO
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Variações Patrimoniais
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São transações que resultam em alterações nos elementos patrimoniais da entidade do setor público, mesmo em caráter compensatório, afetando, ou não, o seu resultado.
•alteram a composição dos elementos patrimoniais sem afetar o PL, determinando modificações apenas na composição específica dos elementos patrimoniais.
Variação Patrimonial Qualitativa Variações
Patrimoniais
Ex: Aquisição de um veículo a vista: D:Veículos C: Caixa e Equivalente de Caixa Variações Patrimoniais Aumentativas
(Receitas sob o enfoque patrimonial) Ex: Lançamento de crédito tributário D:Tributos a receber C: VPA - tributária
Variações Patrimoniais Diminutivas (Despesas sob o enfoque patrimonial) Ex: Depreciação de Veículos D:VPD de Depreciação C: Depreciação Acumuladada
Variação Patrimonial Quantitativa
• decorrem de transações que aumentam ou diminuem o patrimônio líquido, subdividindo-se em:
Variações Patrimoniais
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Conceito de Variação Patrimonial Aumentativa
Aumentos nos
benefícios econômicos
ou no potencial de
serviço
durante um exercício
financeiro;
que produzem
aumento no PL
e exceção dos aportes
dos proprietários
Variação Patrimonial Aumentativa (Receita – Norma Internacional):
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Classificação das Variações Patrimoniais Aumentativas
A variação patrimonial aumentativa pode ser classificada: Quanto à dependência da execução orçamentária: - Variação patrimonial aumentativa resultante da execução orçamentária – são receitas orçamentárias efetivas arrecadadas, de propriedade do ente, que resultam em aumento do patrimônio líquido. Exemplo: receita de tributos. - Variação patrimonial aumentativa independente da execução orçamentária – são fatos que resultam em aumento do patrimônio líquido, que ocorrem independentemente da execução orçamentária. Exemplo: incorporação de bens (doações recebidas).
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FATO
GERADOR
INGRESSO
RECEITA
ORÇAMENTÁRIA
NÃO EFETIVA
INGRESSO FATO
GERADOR
INGRESSO E FATO GERADOR
RECEITA
ORÇAMENTÁRIA
EFETIVA
RECEITA
ORÇAMENTÁRIA
NÃO EFETIVA
EX: IPTU
TEMPO EX: ALUGUEL RECEBIDO ADIANTADAMENTE
TEMPO EX:IPTU
TEMPO EX: RECEITA DE TRANSFERÊNCIAS
Enfoques da receita: patrimonial x orçamentário
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Enfoques patrimonial x orçamentário
ATO / FATO RECEITA
PATRIMONIAL (VPA)
RECEITA ORÇAMENTÁRIA
1. PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS À VISTA
2. PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS A PRAZO
3.ALIENAÇÃO DE ATIVO IMOBILIZADO À VISTA
4. LANÇAMENTO DE TRIBUTOS
5. ARRECADAÇÃO DE TRIBUTOS APÓS LANÇAMENTO
6.RECEBIMENTO DEPÓSITO EM CAUÇÃO
X X
X
X
X
X
-
-
-
-
- -
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Conceito de Variação Patrimonial Diminutiva
Variação Patrimonial Diminutiva (Despesa – Norma Internacional):
Reduções nos
benefícios econômicos
ou no potencial de
serviço
durante um exercício
financeiro;
que produzem diminuição
no PL
que toma forma de fluxos de saída ou
consumo de ativos
Excetuando-se as
distribuições aos
proprietários.
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Classificação das Variações Patrimoniais Diminutivas
A variação patrimonial diminutiva pode ser classificada: Quanto à dependência da execução orçamentária: - Variação patrimonial diminutiva resultante da execução orçamentária – são despesas orçamentárias efetivas, de propriedade do ente, que resultam em diminuição do patrimônio líquido. Exemplo: despesa de serviços de terceiros. - Variação patrimonial diminutiva independente da execução orçamentária – são fatos que resultam em diminuição do patrimônio líquido, que ocorrem independentemente da execução orçamentária. Exemplo: depreciação.
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Regime Orçamentário x Regime Contábil
Regime Orçamentário (art. 35 da Lei 4.320/64)
Pertencem ao exercício financeiro:
As receitas (orçamentárias) nele arrecadadas
As despesas (orçamentárias) nele legalmente empenhadas
Regime Contábil (resolução CFC n.º 750/93)
As receitas (Variações Patrimoniais Aumentativas) e as despesas (Variações Patrimoniais Diminutivas) devem ser incluídas na apuração do resultado do período em que ocorrerem, sempre simultaneamente quando se correlacionarem, independentemente de recebimento ou pagamento.
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Enfoques patrimonial x orçamentário
ATO / FATO DESPESA
PATRIMONIAL (VPD) DESPESA
ORÇAMENTÁRIA
1. DESPESA SEM SUPORTE ORÇAMENTÁRIO
2. AQUISIÇÃO DE MATERIAL DE CONSUMO
3. CONCESSÃO DE SUPRIMENTO DE FUNDOS
4. DEPRECIAÇÃO
5. DESPESA COM PESSOAL À VISTA
6. PROVISÃO COM FÉRIAS
7.DEVOLUÇÃO DE CAUÇÃO
X -
-
X
X
X
X
-
-
X
X -
- -
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O reconhecimento está atrelado a um momento, ao elemento temporal do fenômeno. A despesa sob o enfoque patrimonial sujeita-se ao regime econômico ou contábil.
O reconhecimento da despesa sob o enfoque patrimonial é no momento do fato gerador que diminui o patrimônio líquido, independente de saída de recurso financeiro.
Despesa sob o Enfoque Patrimonial
Quando se RECONHECE uma despesa sob o enfoque patrimonial (VPD)? Uma das grandes questões da CIÊNCIA CONTÁBIL é o momento da ocorrência dos fatos geradores.
Levando em consideração a competência e a oportunidade
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Prestação do
Serviço
Pagamento
do Serviço
EX: IPTU TEMPO
1. Prestação de serviço de limpeza Existem 2 momentos importantes: o da efetiva
prestação do serviço e o do pagamento pelo serviço prestado.
Ativo PL
Passivo
Passivo
PL
Surge a VPD
Ativo PL
Passivo
Ativo
Passivo
Extinção da Obrig.
VPD
Despesa sob o enfoque patrimonial - alguns fenômenos:
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Aquisição do
material
Distribuição
do material
EX: IPTU TEMPO
2. Aquisição de material de expediente Existem 3 momentos importantes: o da aquisição do
material de expediente, o do pagamento do material adquirido e o da distribuição do material de expediente.
Ativo PL
Passivo
Ativo
PL Surge a
VPD
Ativo PL
Passivo
Ativo
Passivo Extinção da Obrig.
Despesa sob o enfoque patrimonial - alguns fenômenos:
Pagamento do
material
Ativo PL
Passivo
Ativo
Passivo Surge a Obrig.
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Aquisição do
imobilizado
Reconhecimento
da depreciação
EX: IPTU TEMPO
3. Aquisição de bens do imobilizado Existem 3 momentos importantes: o da aquisição do
bem do imobilizado, o do pagamento do bem do imobilizado adquirido e o do reconhecimento do desgaste pelo uso.
Ativo PL
Passivo
Ativo
PL Surge a
VPD
Ativo PL
Passivo
Ativo
Passivo Extinção da Obrig.
Despesa sob o enfoque patrimonial - alguns fenômenos:
Pagamento do
imobilizado
Ativo PL
Passivo
Ativo
Passivo Surge a
obrigação
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desta publicação desde que citada a fonte.
Entrega do
numerário
para o suprido
Prestação de
contas
EX: IPTU TEMPO
4. Concessão de Suprimento de Fundos (Adiantamento) Existem 3 momentos importantes: o momento da entrega do numerário para o
suprido, do gasto do suprido e da prestação de contas do recurso adiantado.
Ativo PL
Passivo
Ativo
PL Surge a
VPD
Ativo PL
Passivo
Não há alteração patrimonial
Despesa sob o enfoque patrimonial - alguns fenômenos:
O suprido
efetua o gasto
Ativo PL
Passivo
Ativo
Ativo Fato
permutativo
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Reconhecimento
da provisão na
ação judicial
Pagamento
após a
sentença
EX: IPTU TEMPO
5. Sentença Judicial Existem 2 momentos importantes: a ação judicial e o
pagamento para os funcionários.
Ativo PL
Passivo
Passivo
PL
Surge a VPD
Ativo PL
Passivo
Ativo
Passivo
Extinção da Obrig.
VPD
Despesa sob o enfoque patrimonial - alguns fenômenos:
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Avaliação e Mensuração de Ativos e Passivos em
Entidades do Setor Público
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Disponibilidades e Aplicações Financeiras
Mensuração de Ativos e Passivos
As disponibilidades são mensuradas ou avaliadas pelo valor original, feita a conversão, quando em moeda estrangeira, à taxa de câmbio vigente na data do Balanço Patrimonial. As aplicações financeiras de liquidez imediata são mensuradas ou avaliadas pelo valor original, atualizadas até a data do Balanço Patrimonial. As atualizações apuradas são contabilizadas em contas de resultado.
Exemplo:
D: AC – Investimentos Temporários 1000 C: Caixa e equivalente de caixa 1000
Aquisição de ações para revenda na bolsa, por R$1000 em janeiro/09, com intenção de negociação no curto prazo.
Em dezembro/09 as ações tinham valor de mercado de R$1200.
D: AC – Investimentos Temporários 200 C: VPA – Financeiras – Remuneração de aplicações financeiras 200
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Créditos e Obrigações
Mensuração de Ativos e Passivos
Os direitos, os títulos de créditos e as obrigações são mensurados ou avaliados pelo valor original, feita a conversão, quando em moeda estrangeira, à taxa de câmbio vigente na data do Balanço Patrimonial. Os direitos, os títulos de crédito e as obrigações prefixadas são ajustados a valor presente. Os direitos, os títulos de crédito e as obrigações pós-fixadas são ajustados considerando-se todos os encargos incorridos até a data de encerramento do balanço. As atualizações e os ajustes apurados são contabilizados em contas de resultado.
Exemplo:
D: Caixa e equivalente de caixa R$170.000 C: Empréstimos e financiamentos a longo prazo R$170.000
O União recebe empréstimo do BIRD em jan/09, para financiamento da Copa do Mundo, no valor de U$100.000, câmbio na data de R$1,70 para pagamento iniciando em 2011
Em dezembro/09, no encerramento do balanço, a taxa de câmbio vigente era de R$1,82
D: VPD - Variações Monetárias e Cambiais R$12.000 C: Empréstimos e financiamentos a longo prazo R$12.000
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Estoques
Mensuração de Ativos e Passivos
O que são estoques? O que entra no custo do estoque? Os estoques são mensurados ou avaliados com base no valor de aquisição/produção/construção ou valor realizável líquido, dos dois o menor. O método para mensuração e avaliação das saídas dos estoques é o custo médio ponderado, conforme o inciso III, art. 106 da Lei 4.320/64
Exemplo:
D: AC – Estoques R$580 C: Caixa e Equivalente de caixa R$580
O almoxarifado de um órgão público fez as seguintes aquisições a vista de material de consumo em abril: 01/04 – Material (100 unid): R$500, frete: R$80 15/04 – Material (100 unid): R$540, armazenagem: R$20
Em maio houve uma requisição de 150 unidades do material para consumo
D: VPD – Consumo de material R$840 C: AC – Estoques R$840
01/04
D: AC – Estoques R$540 D: VPD – uso de bens e serviços R$ 20 C: Caixa e Equivalente de caixa R$560
15/04
Custo médio ponderado: 580+540 / 200 = 5,6 p/unidade 5,6 X 150 = 840
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Investimentos Permanentes
Mensuração de Ativos e Passivos
As participações em empresas e em consórcios públicos ou público-privados em que a administração tenha influência significativa devem ser mensuradas ou avaliadas pelo método da equivalência patrimonial. As demais participações devem ser mensuradas ou avaliadas de acordo com o custo de aquisição.
Exemplo:
D: Investimento– Participações permanentes 60 bi C: Caixa e equivalente de caixa 60 bi
A União cria uma empresa pública, integralizando 60% de seu capital em dinheiro, para exploração do Aqüífero Guarani. No momento da constituição, o seu PL é 100 bi.
Ao final do exercício financeiro, depois da apuração do resultado, a empresa apresentou um PL no valor de 120 bi.
D: Invest.– Particip. Permanentes 12 bi C: VPA – Resultado positivo com equivalência patrionial 12 bi
Equivalência Patrimonial: Valor do investimento na investidora = Participação (%) X PL investida
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Imobilizado
Mensuração de Ativos e Passivos
O ativo imobilizado, incluindo os gastos adicionais ou complementares, é reconhecido inicialmente com base no valor de aquisição, produção ou construção. Após isto, utiliza-se ou o método do custo ou da reavaliação. Quando os elementos do ativo imobilizado tiverem vida útil econômica limitada, ficam sujeitos a depreciação, amortização ou exaustão sistemática durante esse período, sem prejuízo das exceções expressamente consignadas. ativos do imobilizado obtidos a título gratuito devem ser mensurados a valor justo.
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Intangível
Mensuração de Ativos e Passivos
Os direitos que tenham por objeto bens incorpóreos destinados à manutenção da atividade pública ou exercidos com essa finalidade são mensurados ou avaliados com base no valor de aquisição ou de produção, deduzido do saldo da respectiva conta de amortização acumulada e impairment. Um ativo intangível deve ser reconhecido somente quando:
- for provável que os benefícios econômicos futuros esperados atribuíveis ao ativo serão gerados em favor da entidade; e - o custo do ativo possa ser mensurado com segurança.
Dispêndios de pesquisa, marketing, etc. devem ser reconhecidos como despesa, sendo amortizados somente quando adquiridos junto a terceiros. (IPSAS 31) O ágio derivado da expectativa de rentabilidade futura (goodwill) gerado internamente não deve ser reconhecido como ativo.
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Introdução Procedimentos Patrimoniais Específicos:
Provisões, Reavaliação,
Redução ao valor recuperável
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Provisões
Uma provisão deve ser reconhecida quando satisfeitas três condições:
Característica principal das provisões:
Incertezas:
sobre a oportunidade;
sobre o valor dos desembolsos futuros requeridos para seu pagamento.
Ex: causas trabalhistas O fato gerador da obrigação já ocorreu e há uma estimativa do valor a ser desembolsado
Constituição da provisão (antes da sentença judicial): D: VPD – Pessoal e Encargos - Provisões C: Provisão para Riscos Trabalhistas e Cíveis
entidade tem uma obrigação legal ou não formalizada presente, que resulta de um evento passado,
é provável que para pagamento da obrigação seja necessário a saída de recursos que incorporem benefícios econômicos ou serviços potenciais; e
pode ser feita uma estimativa confiável do valor da obrigação
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REAVALIAÇÃO
Reavaliação: a adoção do valor de mercado ou de consenso entre as partes para bens do ativo, quando esse for superior ao valor líquido contábil.
Exemplo: o órgão possui a propriedade de um imóvel adquirido e registrado na contabilidade por R$100.000.
Após alguns anos, constatou-se que o imóvel foi valorizado e passou a valer R$120.000
Registro na contabilidade: D: Imóveis-------------20.000 C: VPA - Reavaliação de bens imóveis ----------------20.000
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REDUÇÃO AO VALOR RECUPERÁVEL (IMPAIRMENT)
Redução ao valor recuperável (impairment): o ajuste ao valor justo ou valor em uso, quando esses forem inferiores ao valor líquido contábil.
Exemplo: o órgão possui a propriedade de um imóvel adquirido e registrado na contabilidade por R$100.000.
Após alguns anos, constatou-se que, devido a crise, o imóvel foi desvalorizado e passou a valer R$90.00
Registro na contabilidade: D: VPD - Redução ao valor recuperável--------------10.000 C: Imóveis --10.000
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Introdução à Depreciação,
Amortização e Exaustão
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DEPRECIAÇÃO, AMORTIZAÇÃO E EXAUSTÃO
A exaustão é a redução do valor de investimentos necessários à exploração de recursos minerais, florestais e outros recursos naturais esgotáveis ou de exaurimento determinado, bem como do valor de ativos corpóreos utilizados no processo de exploração.
Para se entender a técnica da depreciação, é necessário definir alguns conceitos básicos: - Valor Residual – é o valor pelo qual se espera vender um bem no fim de sua vida útil, com razoável segurança, deduzidos os gastos esperados para sua alienação. - Vida Útil – é o período de tempo definido ou estimado tecnicamente, durante o qual se espera retorno de um bem.
A depreciação é a redução do valor dos bens pelo desgaste ou perda de utilidade por uso, ação da natureza ou obsolescência.
A amortização é a redução do valor aplicado na aquisição de direitos de propriedade e quaisquer outros, inclusive ativos intangíveis, com existência ou exercício de duração limitada, ou cujo objeto sejam bens de utilização por prazo legal ou contratualmente limitado.
Bens Físicos (corpóreos)
Direitos incorpóreos
Recursos naturais
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DEPRECIAÇÃO, AMORTIZAÇÃO E EXAUSTÃO
Aquisição de veículos
Título da Conta
D Veículos 40.000
C Fornecedores – contas a pagar 40.000
Mensalmente, o ente deve apropriar o desgaste desse veículo com o seguinte lançamento (R$7.000 / 12):
Título da Conta
D VPD – Uso de Bens – Depreciação 583
C *Depreciação Acumulada 583
Exemplo: Aquisição de um imóvel pelo valor de $40.000 cuja vida útil é de 5 anos. Ao final desse período espera-se aliená-lo pelo valor de R$5.000.
Pelo método linear: Quota Anual de Depreciação = (Custo – VR) / vida útil Quota Anual de Depreciação = (40.000-5.000) / 5 = R$7.000
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Registro do ativo
Título da Conta
D Imobilizado – Reservas minerais 7 milhões
C VPA - valorização e ganho de ativos 7 milhões
Mensalmente, o ente deve apropriar a exaustão dos recursos com o seguinte lançamento:
Título da Conta
D VPD – Uso de Bens – Exaustão 500.000
C *Exaustão Acumulada 500.000
Exemplo 2 : A Companhia Brasileira de Alumínio (CBA) vai começar a produção na sua nova mina de bauxita de Miraí.
Segundo laudos técnicos, a mina tem capacidade de extração de bauxita no total de 7 milhões, sendo exaurido 500.000 por mês.
DEPRECIAÇÃO, AMORTIZAÇÃO E EXAUSTÃO
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DEPRECIAÇÃO, AMORTIZAÇÃO E EXAUSTÃO
Qual taxa utilizar para a depreciação?
Cada ente da federação deve desenvolver a sua tabela de tempo de vida útil e valor residual.
O valor depreciável de um ativo deve ser apropriado de forma sistemática ao longo da sua vida útil estimada.
O Governo Federal disciplinou a tabela de depreciação, regras de
transição e outras normas específicas para a União por meio da
MacroFunção Siafi 02.03.30, disponível em:
http://manualsiafi.tesouro.fazenda.gov.br/020000/020300/020330
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SUBSECRETARIA DE CONTABILIDADE PÚBLICA
COORDENAÇÃO-GERAL DE NORMAS DE CONTABILIDADE APLICADAS À FEDERAÇÃO
GERENTE DE NORMAS E PROCEDIMENTOS CONTÁBEIS
Bruno Ramos Mangualde
EQUIPE TÉCNICA
Alison de Oliveira Barcelos
Ana Karolina Almeida Dias
Carla de Tunes Nunes
Diego Rodrigues Boente
Fernanda Silva Nicoli
Gabriela Leopoldina Abreu
Equipe Técnica
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