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Aluno: Alexandre de Souza Pereira
Fundamentos da Administração
Mestrado em Administração de Empresas – Fecap
Prof. Dr. Edson Barbero
22/06/2012
Assunto:
Um paralelo dos filmes: O que é estratégia, Capitalismo: uma história de amor, Muito grande para crescer,
The corporation, Tempos modernos e O que você faria.
O que você faria
SOBRE O FILME: o filme retrata muito bem o universo da concorrência selvagem que acontece no mercado,
em geral, cuja disputa não era por vaga de executivo, mas sim para descobrir aquele que melhor praticasse
ações que poderiam garantir maior acumulação de capital à empresa, não obstante, é necessário até mesmo
anulação da subjetividade de quem está no comando; tudo o que ela faz, não é para si; mas para o benefício
da empresa, para a rentabilidade do capital. O filme Tempos Modernos critica a administração Científica do
ponto de vista humanista, pelo fato de ela levar pouco em conta as relações humanas ao estabelecer um
padrão de trabalho nas linhas de produção, encarando os empregados como peças e a organização como
máquina. Porém Taylor foi pioneiro em tentar substituir métodos empíricos de administração por métodos
científicos e por isso ocupa um alto patamar no campo das organizações.
Tempos Modernos é uma história sobre
SOBRE O FILME: O filme conta a história de um operário e uma jovem. O primeiro (Charles Chaplin) é um
operário empregado de uma grande fábrica. Esse operário desempenha o trabalho repetitivo de apertar
parafusos. De tanto apertar parafusos, o rapaz tem problemas de stress e, estafado, perde a razão de tal
forma que pensa que deve apertar tudo o que se parece com parafusos, como os botões de uma blusa, por
exemplo. Ele é despedido, logo em seguida, internado em um hospital. Após ficar algum tempo internado,
sai de lá recuperado, mas com a eterna ameaça de estafa que a vida moderna impõe: a correria diária, a
poluição sonora, as confusões entre as pessoas, os congestionamentos, as multidões nas ruas, o
desemprego, a fome, a miséria e o uso do capital humano como uma maquina, onde os empregadores
passam a explorar ao limite a atividade operária.
Capitalismo – uma historia de amor
SOBRE O FILME: O filme tem por objetivo denunciar as mazelas que assolam os Estados Unidos, virando alvo
do ódio de fundamentalistas da extrema direita estadunidense e de seus capachos mundo afora.
O objetivo põe em evidência aqueles que defendem esse tipo de sistema econômico injusto e desumano que
tem levado a humanidade cada vez mais perto do abismo. Sempre de maneira bem humorada, Moore
mostra como o capitalismo criou uma bolha de ilusão nos Estados Unidos a partir do fim da II Guerra
Mundial, gerando uma classe média próspera e feliz sobre os escombros de outras grandes potências como
Japão, Alemanha e Inglaterra cujo parque industrial encontrava-se totalmente destruído. E foi exatamente
esse modelo de “capitalismo dos sonhos” que os EUA exportaram durante décadas para o resto do mundo
como se fosse o ideal de sociedade passível de ser atingida por todos.
A nova crise do sistema, iniciada pelo estouro da bolha imobiliária nos EUA que gerou a quebra de vários
bancos e financiadoras, jogou a classe média daquele país numa situação de penúria, digna dos chamados
países do “terceiro mundo”. Famílias inteiras, convencidas por peças de marketing mentirosas a investir suas
casas no cassino da bolsa de valores, perderam tudo e viram suas vidas serem destruídas em questão de
dias.
The Corporation
SOBRE O FILME: Corporações são como tubarões. Têm objetivos bem definidos, são frias e não param
enquanto não atingirem suas metas. O problema é que sua fome é incessante e, portanto, promovem
mortes e desgraças sem que tenhamos qualquer ideia quanto a se isso irá parar algum dia, porém, a
metáfora criada por uma das pessoas que enriquecem cada minuto do documentário “The Corporation” ao
socializarem experiências, ações, práticas e acontecimentos que foram por elas vivenciados ou estudados
para que entendessem melhor o mundo atual, dominado pelas empresas de grande porte.
Too big to fail (Grande demais para quebrar)
SOBRE O FILME: O filme aponta de forma contundente as falhas brutais cometidas pela economia controlada
(ou cujo controle fora delegado) pelos EUA. Os grandes estúdios de Hollywood jamais passariam perto de
um projeto tão audacioso e contundente. Ademais, o filme, embora com um linguajar muito técnico e
despejando muita informação de uma vez, é capaz de contextualizar o público mais desinformado sobre o
que levou a esta crise
RESUMO:
O que os filmes procuram mostrar é a indústria, a iniciativa privada e a humanidade em busca da felicidade,
uma briga entre equilíbrio, qualidade de vida, visão do acionista e falhas e jogos corporativos.
É posto em discussão até quanto à visão do capitalismo afeta a qualidade de vida da sociedade.
Uma frase que destaco no filme The Corporation: “Corporações são como tubarões. Têm objetivos bem
definidos, são frias e não param enquanto não atingirem suas metas.”
A conclusão que se tem, é que não percebemos mais a interferência frequente e diária dessas empresas em
nossas vidas. Não apenas a partir dos produtos e serviços que elas nos oferecem, mas também a partir das
“externalidades” que também são por elas legadas ao grande público. Entenda-se que esse conceito refere-
se ao custo de suas operações que nos é transferido através da destruição do meio-ambiente, das guerras
promovidas para suster seus rendimentos ou ainda pela fome e miséria causada entre os pobres
trabalhadores do mundo não desenvolvido
“O problema das bolhas é que um dia elas estouram.”
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