Seminário aborto 8 ano

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Trabalho realizado pelo professor de Ciências Carlos Eduardo, da E. E. Nilo Peçanha, Nova Iguaçu. - Multiplicadora Ana Nery - GT60 SEEDUC/NTERJ14.

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TRABALHO SOBRE O ABORTO

O que é o Aborto?

DEFINIÇÃO: O aborto é a morte de uma criança no ventre de sua mãe produzida durante qualquer momento da etapa que vai desde a fecundação (união do óvulo com o espermatozoide) até o momento prévio ao nascimento.

A causa do aborto

Causas genéticas:  Alterações na estrutura ou no número dos cromossomos podem ser causadas ao acaso ou induzidas por uma alteração de cromossomos dos pais, que devem fazer um exame chamado cariótipo e é uma das causas mais complicada de abortamento.

Aquelas que ocorrem ao acaso não são repetitivas e estão dentro do percentual de 10% de todas as gestações. Aquelas herdadas dos pais é que se enquadram na repetitividade. Todo abortamento, mesmo que seja o primeiro, deverá ter o material eliminado analisado.

O habitual é realizar o exame histopatológico, isto é, o estudo microscópico do material curetado, juntamente com um exame genético, que poderá demonstrar a causa mais comum de perda gestacional.

Dependendo da alteração, os pais deverão ser estudados. Se este resultado é anormal, um aconselhamento genético deve ser feito, para que o especialista em Reprodução Humana possa calcular a incidência do problema em futuras gestações.

Se o casal tem translocação balanceada, o risco de transmiti-la de forma não balanceada para o feto é de 25%. Como não há tratamento que consiga modificar a genética, a única saída é a fertilização assistida com a doação de óvulos ou de espermatozoides.

Como acontecer o aborto?

Os abortos podem acontecer por diversas causas (isoladas ou combinadas), o que torna difícil  identificar exatamente o que houve. Sabe-se que grande parte dos abortos ocorrem em razão de alterações cromossômicas presentes no embrião, ou quando o feto não se desenvolve completamente ou se desenvolve com alguma anomalia.

Nesses casos, o aborto é a uma forma que o corpo encontra de interromper uma gravidez que não está certa pelos princípios biológicos.Outras razões também são causa dos abortos espontâneos: infecções ou outros problemas do útero, insuficiência cervical (que é quando o cérvix se dilata antes do tempo e não consegue.

“segurar” o embrião. Se o problema for descoberto cedo, é possível de ser tratado e a gravidez pode ser mantida sem problemas), diabetes mal controlada e níveis hormonais muito alterados.

Substâncias presentes no cigarro, no álcool, na cocaína e em outras drogas também causam aborto, principalmente no começo da gravidez.

Substâncias presentes no cigarro, no álcool, na cocaína e em outras drogas também causam aborto, principalmente no começo da gravidez.Uma dúvida muito frequente é se quando a gestante sofre uma queda há o risco de aborto. Isso é muito raro. Quando a mulher grávida cai, fica naturalmente assustada e preocupada com o bem estar do bebê. Mas fique tranquila, pois o bebê está completamente protegido dentro do útero.

Sintomas do aborto

SangueSeja apenas um pequeno sangramento, quase imperceptível, ou um sangramento intenso, é indispensável que a qualquer sinal de sangue, claro ou escuro, a gestante deve procurar um médico

Secreção: Se a gestante notar a presença de líquido ou secreção, mesmo sem sangue ou dor, deve imediatamente procurar um médico. Essa secreção pode ser um rompimento nas membranas, ou seja, há possibilidade da bolsa ter estourado. Se junto ao líquido forem expelidos alguns “pedacinhos” sólidos, se possível não descarte e leve para que seu médico examine.

Dor no baixo ventre

Se a gestante sentir contrações uterinas, sejam elas fracas e constantes ou agudas e intermitentes, dor no baixo abdome ou nas costas, deve procurar imediatamente seu médico. Fique atenta também à febres e calafrios, que podem também ser sintomas.

Como é o tratamento e a recuperação após o aborto?

A recuperação total do organismo após o aborto leva em média seis semanas. A maioria das mulheres que sofrem aborto espontâneo uma vez tem uma gravidez normal em seguida. Mais raramente, algumas mulheres têm mais de dois abortos espontâneos em seguida, e são chamadas abortadoras habituais. Nesses casos, o médico faz uma pesquisa minuciosa tanto na mulher quanto no parceiro para determinar a causa do problema.

Abortos espontâneos

Existem tipos diferentes de abortos espontâneos, que podem ir da simples ameaça de aborto ao aborto completo. No aborto iminente, que acomete em média uma em cada cinco mulheres grávidas, há um sangramento que pode indicar um aborto espontâneo mas que geralmente não é mais do que uma ameaça. No aborto inevitável, a mulher grávida começa a sangrar e ocorre a dilatação do colo do útero, e em pouco tempo o conteúdo do útero é expelido.

No aborto espontâneo, o feto não sobrevive no útero mas não é naturalmente expelido, e a mulher não tem sangramento, dor ou outro sintoma para indicar que a gravidez foi interrompida.

A condição nesse caso geralmente é diagnosticada quando o útero para de aumentar.

No aborto incompleto, apenas parte do conteúdo uterino é naturalmente expelido, e no completo todo o conteúdo uterino é naturalmente expelido.

Para que você fique tranquila, elaboramos algumas questões essenciais sobre o aborto:

O que é, como ele acontece, quais são suas causas e seu risco e o que fazer para evitar, e como proceder quando se deparar com os sintomas do aborto.

Consequências do AbortoEntre as várias consequências que o aborto pode acarretar agrupamos as principais da seguinte forma:

Consequências Físicas - Cancro da mama, Cancro do útero, ovários e fígado- Perfuração Uterina- Lesões Cervicais- Placenta Prévia em gravidezes subsequentes- Complicações nos partos subsequentes. Partos pré-termo ou pós-termo.

- Gravidez ectópica- Endometrioses- Complicações imediatas: infecções, hemorragias, embolias, problemas com anestesias, convulsões, etc.Estas complicações podem sempre levar à esterilidade.

Consequências Psicológicas com impacto social

Numa breve passagem pela literatura verifica-se que o aborto tem fortes associações com os seguintes com:Suicídio: observa-se com muita frequência esse comportamentos.

Tabagismo: as mulheres que abortam têm duas vezes mais probabilidades de se tornarem fortes fumadoras.

Alcoolismo, ligado a comportamentos violentos, divórcio, separações, perca de emprego e acidentes de carro.

Abuso de drogas, com as consequências psico sociais que se conhecem.

Perturbações do Comportamento Alimentar, tanto a Anorexia e a Bulimia, como a ingestão excessiva de alimentos.

Negligência ou abuso infantil: na medida em que pode conduzir a estados depressivos e comportamentos violentos e a dificuldades de vinculação com filhos subsequentes.

Divórcio e Instabilidade nas relações afetivas:

O aborto tem consequências dramáticas no relacionamento do casal.Não sendo possível nem objetivo deste artigo desenvolver este tema, podemos afirmar que frequentemente conduz à separação e traz como consequência o aumento da monoparentalidade.

Aborto Recorrente:

As mulheres que fizeram mais do que um aborto, (45% do total dos abortos são repetições) têm 4 vezes mais probabilidade de repetir.consequência ideação suicida e especialmente nas adolescentes, tentativas reais de suicídio.

Para além disto, em várias das investigações feitas, verificou-se que 8 semanas depois do aborto as mulheres têm de necessidade de recorrer a tratamento psicológico com as seguintes queixas:

perturbações psicológicas, perturbações do sono, arrependimento e ingestão de psicotrópicos.

Bibliografia.

http://www.alamedadigital.com.pt/n4/pop_consequencias.phphttp://www.engravidar.blog.br/sintomas-de-aborto/http://cacausp.e-familyblog.com/note/5828/o-que-causa-o-aborto.htmlhttp://www.acidigital.com/vida/aborto/definicao.htm

Participação no trabalho:

ALUNOS:

STEFANI CARMO

ADRIA MELO

ARYENE MELO

ABRÃO GABRIEL

POLLY

JEAN SOUZA

LUCAS SOUZA

DÉBORA CRIS

Agradecemos a todos os que

participaram direta e indiretamente neste trabalho.

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