Enterocistoplastia laparoscópica: EXPERIÊNCIA CLÍNICA INICIAL

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ENTEROCISTOPLASTIA LAPAROSCÓPICA: EXPERIÊNCIA CLÍNICA INICIAL

Rodrigo GuerraTema livre - XXXII CBU - 08/11/09

GUERRA R, TANAKA M, MENDES Jr JB, KAWANO PR, YAMAMOTO HA, FUGITA OEH

Introdução

Últimas duas décadas Avanços em cirurgia reconstrutiva em

Urologia Uso de segmentos do aparelho digestivo

Avanço nas modalidades minimamente invasivas

Simples Complexos Reprodução das técnicas tradicionais

Ampliação vesical

Indicação Disfunção vesical

Baixa capacidade funcional / Baixa complacência

Insucesso do tratamento conservador

Preservação da função renal ITU Continência

Ampliação vesical

Etiologia Infecciosa

TB, esquistossomose Cistite crônica

Pós-RT, Intersticial Bexiga neurogênica

Disrafismo, TRM, Esclerose múltipla, AVC

Ampliação vesical

Objetivo Criar um reservatório vesical

Boa capacidade Baixa complacência

Opções cirúrgicas Enterocistoplastia Autoampliação Uso de submucosa intestinal / matriz

acelular

Enterocistoplastia

Técnica mais amplamente aceita Bom resultado de longo prazo

Segmentos do trato digestivo Íleo Ceco / Ascendente Sigmóide Estômago

Enterocistoplastia laparoscópica

Acesso clássico – laparotomia Incisão infra / transumbilical Morbidade intrínsica População debilitada

Acesso laparoscópico Menos dor Convalescença mais rápida Internação mais curta Aderências intra-abdominais

Enterocistoplastia laparoscópica

Papel da laparoscopia urológica Estabelecido para procedimentos ablativos Limitado para procedimentos reconstrutivos

Complexidade inerente Controvérsias quanto aos benefícios

Técnica Reprodução passo a passo Resultados similares / melhor recuperação

Enterocistoplastia laparoscópica

Puramente laparoscópica Assistida por laparoscopia

Enterocistoplastia laparoscópica

Puramente laparoscópica Assistida por laparoscopia

Avaliação do meso Anastomose tradicional Limpeza da alça exclusa Confecção de bolsas complexas Tempo cirúrgico Mínimo acréscimo de morbidade

Enterocistoplastia laparoscópica

Pré-operatório Preparo intestinal Antibioticoprofilaxia Anestesia geral Proteção das extremidades Uso de stents ureterais

Enterocistoplastia laparoscópica Princípios

Vascularização / mobilidade / tamanho do segmento intestinal a ser isolado

Reconstrução do trânsito / Síntese da brecha mesenterial

Detubularização / Reconfiguração da alça Cistotomia ampla Sutura entero-vesical hermética Drenagem urinária Estoma cateterizável

Resultados

Caso

Idade

Sexo

Diagnóstico Procedimento Tempo cirúrgic

o

Sangra-mento

Alta Tempo sonda

1 34 F TB / Hidronefrose

Esq

AV Lap + Nefrectomia

510 150 5 10

2 74 M Pós RDT AV Lap 375 250 5 30

3 62 M Pós RDT AV Lap 310 175 6 30

4 24 M BN pós TRM AV Lap 270 150 7 30• Tempo médio 366 minutos • Sem complicações cirúrgicas, conversões ou transfusões• Aumento na capacidade média de 80 para 330 ml• ITU nos casos 1, 2 e 3• Hiperatividade detrusora com perdas, em 2 e 3 (oxibutinina)

Discussão

Série n Tempo Modalidade

Alta UD Complicações

El-Feel, 2008 23

202 min

Assistida 5 + 2 (cálculo, ruptura)

Lorenzo, 2007

1 Pura

Mora, 2007 2 315 min

Pura 10,5 + -

Meng, 2002 1 540 min

Pura 13 + íleo

Rackley, 2001 12

420 min

Assistida 5,7

Gill, 2000 3 406 min

Assistida 5,3 2 (hematoma, íleo)

Docimo, 1995 1 655 min

Pura 13 fístula urinária

Discussão

Séries demonstram factibilidade da técnica

Resultados satisfatórios, em princípio Botox Contaminação? Papel da cirurgia robótica

Conclusão

Procedimento desafiador, porém factível

Prolongado tempo cirúrgico Vantagens ainda discutíveis Análises comparativas

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