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Futuro da InternetPerspectivas para os Próximos 10 Anos
Flávio R. WagnerLisandro Z. Granville
21/08/2015 – 15:30 às 17:30
Futuro da InternetPerspectivas para os Próximos 10 Anos
Aspectos de Governança
Flávio Rech WagnerProfessor Titular da UFRGS – Instituto de InformáticaConselheiro do CGI.br
Dip
loFo
unda
tion
2014
Dip
loFo
unda
tion
Interplay
Ecossistema
- Físico (telecomunicações)- Lógico (nomes, números, roteamento)- Econômico (novos modelos de negócio e
impacto nos já existentes)
- Individual (interações, segurança)- Social (interação e grupo de interesse)- Político (ativismo, governança)- Legal (revisões na estrutura jurídica)- Controle (privacidade, monitoramento)
by Demi Getschko
Ecossistema da Internet: o que a faz funcionar
(www.internetsociety.org)
• Nomes e Números (IP): ICANN, IANA, RIRs, gTLDs, ccTLDs
• Padrões Abertos: IETF, IRTF, IAB, W3C, ITU-T• Serviços Globais Distribuidos: Servidores-Raíz,
Operadores de Rede Pontos de Troca de Tráfego, gTLDs, ccTLDs
• Usuários: Indivíduos, Organizações, Empresas, Governos• Educação e Treinamento: Universidades, Comunidade
Internet, ISOC, Governos, Instituições Multilaterais• Geração de Políticas Locais, Regionais e Globais:
Governos, Instituições Multilaterais, Fóruns de Discussão (IGF), ISOC
by Demi Getschko
www.internetsociety.org
9
A situação atual – Visão técnica
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A situação atual - Visão técnica
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A situação atual - Visão técnica
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A situação atual - Visão técnica
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A situação atual - Visão técnica
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A situação atual - Visão técnica … e mais
A situação atualGovernança internacional – visão técnica
• Entidades que administram funções IANA• ICANN – nomes de domínio e números IP• RIRs – alocação de números IP• IETF – parâmetros dos protocolos
• Entidades que propõem normas técnicas• IETF – protocolos • W3C – padrões web
• Fóruns de discussão• IGF – cada vez mais voltado para questões não-técnicas
A situação atualGovernança internacional – visão técnica
• Entidades que administram funções IANA• ICANN – nomes de domínio e números IP• RIRs – alocação de números IP• IETF – parâmetros dos protocolos
• Entidades que propõem normas técnicas• IETF – protocolos • W3C – padrões web
• Fóruns de discussão• IGF – cada vez mais voltado para questões não-técnicas
Desafios do ecossistema atual• ICANN
Vinculação ao governo dos EUA e à jurisdição da Califórnia Captura pelos registries e registrars. Programa de novos gTLDs Influência reduzida de usuários e sociedade civil Governos nacionais têm papel apenas assessor
• IGF Vinculação à ONU e aos governos nacionais É fórum de debates, sem recomendações ou deliberações
• Papel dos governos e das organizações inter-governamentais? ITU, WCIT e tentativas de inclusão de questões relacionadas à governança da
Internet Discussão sobre cooperação aprimorada (WSIS, WGEC)
O que funciona bem na ICANN?-ccNSO, ASO, RSSAC, SSAC, departamento IANA
Definições de Governança da Internet
• Definição pelo WSIS (World Summit of the Information Society, ONU, 2005)• “Governança da Internet é o desenvolvimento e aplicação, por governos,
setor privado e sociedade civil, em seus papéis respectivos, de princípios compartilhados, normas, regras, procedimentos de tomada de decisões e programas que dão forma à evolução e uso da Internet”
• Definição pelo Internet Governance Project• “Internet governance is collective decision making by owners, operators,
developers, and users of the networks connected by Internet protocols to establish policies, rules, and dispute resolution procedures about technical standards, resource allocations, and/or the conduct of people engaged in global internetworking activities”
A situação atualDefinições de Governança da Internet
• Definição pelo WSIS (World Summit of the Information Society)• “Governança da Internet é o desenvolvimento e aplicação, por governos,
setor privado e sociedade civil, em seus papéis respectivos, de princípios compartilhados, normas, regras, procedimentos de tomada de decisões e programas que dão forma à evolução e uso da Internet”
• Definição pelo Internet Governance Project• “Internet governance is collective decision making by owners, operators,
developers, and users of the networks connected by Internet protocols to establish policies, rules, and dispute resolution procedures about technical standards, resource allocations, and/or the conduct of people engaged in global internetworking activities”
Questões não-técnicas – Orphan issuesAplicabilidade dos direitos humanos, privacidade, neutralidade, inimputabilidade, ...
A situação atualDefinições de Governança da Internet
• Definição pelo WSIS (World Summit of the Information Society)• “Governança da Internet é o desenvolvimento e aplicação, por governos,
setor privado e sociedade civil, em seus papéis respectivos, de princípios compartilhados, normas, regras, procedimentos de tomada de decisões e programas que dão forma à evolução e uso da Internet”
• Definição pelo Internet Governance Project• “Internet governance is collective decision making by owners, operators,
developers, and users of the networks connected by Internet protocols to establish policies, rules, and dispute resolution procedures about technical standards, resource allocations, and/or the conduct of people engaged in global internetworking activities”
Crescente relevância da Governança “na” Internet – questões econômicas, políticas, sociais, culturais
Desafios do ecossistema atual• ICANN
...
• IGF ...
• Papel dos governos e das organizações inter-governamentais? ... Qual o papel dos acordos intergovernamentais? Exemplo: aplicabilidade da Declaração Universal dos Direitos Humanos à governança da Internet
• Aprovação de declaração da ONU, patrocinada por Brasil e Alemanha, sobre aplicação no mundo digital do direito à privacidade
• Como tratar as “orphan issues” (questões não-técnicas)?• Como tratar os conflitos de jurisdição?
Questões não-técnicas vs. legislações nacionais vs. acordos intergovernamentais Exemplo: cláusulas de privacidade de dados no Registrar Accreditation Agreement da ICANN vs.
as legislações da Comunidade Europeia
NETmundial• Exemplo de evento efetivamente multissetorial Todos os setores com participação em “equal footing” em todas
as etapas do processo, desde a organização inicial até a aprovação do documento final
• Exemplo de evento conclusivo Documento com recomendações finais elaborado em processo
transparente, com ampla oportunidade de participação em diferentes etapas
Compromisso dos diferentes setores na aceitação e materialização das recomendações – consenso aproximado
NETmundial• Exemplo de evento efetivamente multissetorial Todos os setores com participação em “equal footing” em todas
as etapas do processo, desde a organização inicial até a aprovação do documento final
• Exemplo de evento conclusivo Documento com recomendações finais elaborado em processo
transparente, com ampla oportunidade de participação em diferentes etapas
Compromisso dos diferentes setores na aceitação e materialização das recomendações – consenso aproximado
NETmundial, IGF: simICANN: não
NETmundialPrincípios de Governança da Internet
• Direitos humanos e valores compartilhados Liberdade de expressão, liberdade de associação, privacidade,
acessibilidade, liberdade de informação e acesso à informação, desenvolvimento
• Proteção dos intermediários• Diversidade cultural e linguística• Espaço unificado e não-fragmentado• Segurança, estabilidade e resiliência da Internet• Arquitetura aberta e distribuída• Ambiente habilitador para inovação sustentável e
criatividade
NETmundialPrincípios de Governança da Internet
• Direitos humanos e valores compartilhados Liberdade de expressão, liberdade de associação, privacidade,
acessibilidade, liberdade de informação e acesso à informação, desenvolvimento
• Proteção dos intermediários• Diversidade cultural e linguística• Espaço unificado e não-fragmentado• Segurança, estabilidade e resiliência da Internet• Arquitetura aberta e distribuída• Ambiente habilitador para inovação sustentável e
criatividade
Quais destes princípios são efetivamente respeitados atualmente em diferentes países e no cenário internacional?
NETmundialPrincípios de Governança da Internet
• Direitos humanos e valores compartilhados Liberdade de expressão, liberdade de associação, privacidade,
acessibilidade, liberdade de informação e acesso à informação, desenvolvimento
• Proteção dos intermediários• Diversidade cultural e linguística• Espaço unificado e não-fragmentado• Segurança, estabilidade e resiliência da Internet• Arquitetura aberta e distribuída• Ambiente habilitador para inovação sustentável e
criatividade
Quais destes princípios são efetivamente respeitados atualmente em diferentes países e no cenário internacional?
Quão longe estamos da adoção generalizada destes princípios?
NETmundialPrincípios de Governança da Internet
• Princípios para o processo de governança Multistakeholder Governança aberta, participativa, dirigida por consenso Transparente Accountable Inclusivo e igualitário Distribuído Colaborativo Habilitando participação significativa Acesso à Internet, com poucas barreiras Agilidade
• Padrões abertos
NETmundialPrincípios de Governança da Internet
• Princípios para o processo de governança Multistakeholder Governança aberta, participativa, dirigida por consenso Transparente Accountable Inclusivo e igualitário Distribuído Colaborativo Habilitando participação significativa Acesso à Internet, com poucas barreiras Agilidade
• Padrões abertos
CGI e ICANN: o quantos eles seguem estes princípios relativos ao processo?
NETmundialPrincípios de Governança da Internet
• Princípios para o processo de governança Multistakeholder Governança aberta, participativa, dirigida por consenso Transparente Accountable Inclusivo e igualitário Distribuído Colaborativo Habilitando participação significativa Acesso à Internet, com poucas barreiras Agilidade
• Padrões abertos
CGI e ICANN: o quantos eles seguem estes princípios relativos ao processo?
Qual a possibilidade de que estes princípios sejam consagrados em legislações nacionais e mesmo em tratados / acordos internacionais?
NETmundialRoadmap• Questões que merecem atenção de todos os setores
na futura evolução da Governança da Internet Garantir a participação de todos os setores, de forma significativa Cooperação aprimorada (Agenda de Tunis) deve ser implantada
de forma prioritária e consensual Mecanismos multistakeholder devem ser desenvolvidos em nível
nacional Desenvolvimento de capacidades e empoderamento através de
medidas como financiamento e participação remota Discussões de G.I. devem se beneficiar de comunicação e
coordenação aprimoradas entre comunidades técnicas e não-técnicas• Melhor entendimento de implicações políticas de decisões técnicas e
de implicações técnicas de decisões políticas
NETmundialRoadmap• Questões relacionadas a melhorias institucionais Todas as entidades envolvidas na G.I. devem desenvolver e
implementar princípios para transparência, accountability e inclusão Consideração deve ser dada à possível necessidade de mecanismos
para considerar tópicos emergentes que não são tratados pelos arranjos atuais de governança
Reforço ao IGF IGF reforçado pode servir como plataforma para discussão de questões
de longo prazo e emergentes Resultados aperfeiçoados – prover recomendações e análises Estender o mandato além de 5 anos Garantir financiamento previsível e estável Adotar mecanismos para promover discussões entre os encontros anuais Implementação destas recomendações até o final de 2015
NETmundialRoadmap• Questões relacionadas a melhorias institucionais Todas as entidades envolvidas na G.I. devem desenvolver e
implementar princípios para transparência, accountability e inclusão Consideração deve ser dada à possível necessidade de mecanismos
para considerar tópicos emergentes que não são tratados pelos arranjos atuais de governança
Reforço ao IGF IGF reforçado pode servir como plataforma para discussão de questões
de longo prazo e emergentes Resultados aperfeiçoados – prover recomendações e análises Estender o mandato além de 5 anos Garantir financiamento previsível e estável Adotar mecanismos para promover discussões entre os encontros anuais Implementação destas recomendações até o final de 2015
Polêmica – IGF deve continuar a ser um espaço apenas de debates? Ou deve fazer recomendações, mesmo não-vinculantes?
NETmundialRoadmap
• Questões relacionadas a melhorias institucionais Devem existir comunicação e coordenação adequadas entre
fóruns, forças-tarefa e organizações do ecossistema Transição da supervisão das funções IANA: Discussão sobre
mecanismos para garantir transparência e accountability das funções IANA deve ser aberta e ter participação de todos os stakeholders
Processo de globalização da ICANN deve ser acelerado e levar a uma organização realmente internacional e global, servindo o interesse público com mecanismos transparentes e accountable
NETmundialRoadmap
• Questões relacionadas a melhorias institucionais Devem existir comunicação e coordenação adequadas entre
fóruns, forças-tarefa e organizações do ecossistema Transição da supervisão das funções IANA: Discussão sobre
mecanismos para garantir transparência e accountability das funções IANA deve ser aberta e ter participação de todos os stakeholders
Processo de globalização da ICANN deve ser acelerado e levar a uma organização realmente internacional e global, servindo o interesse público com mecanismos transparentes e accountable
O quão distantes estamos da transformação da ICANN em uma entidade global, não vinculada à legislação dos EUA?
NETmundialRoadmap• Questões relacionadas a tópicos específicos de G.I. Segurança e estabilidade
• Reforçar cooperação internacional em tópicos como jurisdição e assistência a law enforcement
• Iniciativas para aperfeiçoar cibersegurança e tratar ameaças à segurança digital devem envolver cooperação apropriada entre governos, setor privado, sociedade civil, academia e comunidade técnica
• Há espaço para novos fóruns e iniciativas Monitoração massiva e arbitrária prejudica a confiança na Internet e
na G.I. Coleta e processamento de dados pessoais por atores governamentais e não-governamentais deveriam ser feitos de acordo com leis internacionais de direitos humanos
Desenvolvimento de capacidades e financiamento são essenciais para garantir que todos os stakeholders tenham mais do que uma participação nominal
NETmundialRoadmap• Questões relacionadas a tópicos específicos de G.I. Segurança e estabilidade
• Reforçar cooperação internacional em tópicos como jurisdição e assistência a law enforcement
• Iniciativas para aperfeiçoar cibersegurança e tratar ameaças à segurança digital devem envolver cooperação apropriada entre governos, setor privado, sociedade civil, academia e comunidade técnica
• Há espaço para novos fóruns e iniciativas Monitoração massiva e arbitrária prejudica a confiança na Internet e
na G.I. Coleta e processamento de dados pessoais por atores governamentais e não-governamentais deveriam ser feitos de acordo com leis internacionais de direitos humanos
Desenvolvimento de capacidades e financiamento são essenciais para garantir que todos os stakeholders tenham mais do que uma participação nominalItem sobre monitoração massiva exigiu árdua
negociação. A monitoração massiva é legal ou não?
NETmundialRoadmap• Pontos a serem discutidos além do NETmundial Diferentes papéis e responsabilidades dos stakeholders, incluindo o
significado e a aplicação de “equal footing” Questões de jurisdição e sua aplicação à G.I. Sistemas de benchmarking e indicadores relacionados, relativos à
aplicação dos princípios de G.I. Neutralidade de rede – Houve discussões produtivas mas divergentes.
Discussão deve continuar.• O caminho à frente Todas as organizações, fóruns e processos do ecossistema são
encorajados a considerar os resultados do NETmundial Espera-se que resultados do NETmundial alimentem outros processos e
fóruns, como WSIS+10, IGF e outros Entidades existentes devem relatar, em encontros de G.I., seus trabalhos
relativos aos tópicos listados neste documento
NETmundialRoadmap• Pontos a serem discutidos além do NETmundial Diferentes papéis e responsabilidades dos stakeholders, incluindo o
significado e a aplicação de “equal footing” Questões de jurisdição e sua aplicação à G.I. Sistemas de benchmarking e indicadores relacionados, relativos à
aplicação dos princípios de G.I. Neutralidade de rede – Houve discussões produtivas mas divergentes.
Discussão deve continuar.• O caminho à frente Todas as organizações, fóruns e processos do ecossistema são
encorajados a considerar os resultados do NETmundial Espera-se que resultados do NETmundial alimente outros processos e
fóruns, como WSIS+10, IGF e outros Entidades existentes devem relatar, em encontros de G.I., seus trabalhos
relativos aos tópicos listados neste documento
Discussão árdua sobre neutralidade de rede, sem nenhum consenso, mesmo aproximado.
NETmundialRoadmap• Pontos a serem discutidos além do NETmundial Diferentes papéis e responsabilidades dos stakeholders, incluindo o
significado e a aplicação de “equal footing” Questões de jurisdição e sua aplicação à G.I. Sistemas de benchmarking e indicadores relacionados, relativos à
aplicação dos princípios de G.I. Neutralidade de rede – Houve discussões produtivas mas divergentes.
Discussão deve continuar.• O caminho à frente Todas as organizações, fóruns e processos do ecossistema são
encorajados a considerar os resultados do NETmundial Espera-se que resultados do NETmundial alimentem outros processos e
fóruns, como WSIS+10, IGF e outros Entidades existentes devem relatar, em encontros de G.I., seus trabalhos
relativos aos tópicos listados neste documento
Próximos passos no caminho à frente:-IGF terá sessão com avaliação do NETmundial-NETmundial Initiative: WEF + ICANN + CGI.br
Transição da Supervisão das Funções IANA
• Anúncio da NTIA (março 2014): transferência da supervisão das funções IANA para comunidade internacional multistakeholder Fim do Affirmation of Commitments entre ICANN e NTIA em setembro de
2015 (contrato já foi estendido até setembro de 2016)• NTIA estabeleceu quatro condições a serem respeitadas pela
proposta a ser elaborada pela comunidade Dar suporte ao modelo multistakeholder Manter a segurança, estabilidade e resiliência do DNS Atender necessidades e expectativas dos usuários globais e parceiros
dos serviços IANA Manter a abertura da Internet
Transição da Supervisão das Funções IANA• Processo em andamento sob liderança da ICANN• Comunidades técnicas (nomes, números, protocolos) fizeram
propostas, que foram agregadas pelo ICG – Grupo de Coordenação- Comunidades de números e protocolos concordaram que ICANN deve continuar
a atuar como IANA Functions Operator, mantendo arranjos atuais (p.ex. contrato com RIRs)
- Comunidade de nomes propôs criação de três organismos:- Nova entidade legal PTI – Post-Transition IANA, separada mas subsidiária da ICANN,
que seria operadora das funções IANA sob contrato com ICANN, com sede na California
- CSC – Customer Standing Committee, responsável pelo monitoramento do desempenho da PTI
- IFR – IANA Function Review, processo multistakeholder para conduzir revisões periódicas da PTI
• Próximos passos – consulta pública, aprovação da versão final, entrega ao governo dos EUA, aprovação pelos EUA, implantação
Accountability da ICANN• Discussão paralela à transição da supervisão das funções IANA
- Stream 1 – aspectos que precisam ser implementados antes que ocorra a implantação da transição IANA
- Stream 2 – outros aspectos a serem implementados posteriormente
• Propostas do stream 1 foram bem mais longe do que se imaginava Princípios – garantir missão, compromissos e valores essenciais da ICANN
através de seu estatuto Tornar mais clara a missão da ICANN, reforçando seu papel relativo à gestão do DNS Incorporar disposições do AoC, assegurando processos de revisão pela comunidade
Empoderamento da comunidade – Poderes para que SOs e ACs, juntos, atuem quando a ICANN romper seus princípios Modelo atual prevê “sole member”, representando todas as SOs e ACs Reconsiderar ou rejeitar Plano Operacional e Orçamento. Reconsiderar ou rejeitar modificações ao
Estatuto. Aprovar modificações aos aspectos “fundamentais” do Estatuto. Indicar e remover membros individuais do Board. “Recall” o Board completamente.
IRP – Independent Appeals and Review Mechanism – painel independente, com painelistas selecionados por processo conduzido pela comunidade Partes afetadas podem disparar processo junto ao IRP IRP pode considerar tanto consistência de ações diante de políticas e processos como mérito de
decisões do Board diante da missão da ICANN
O cenário internacional dentro de 10 anosUm exercício (simples) de futurologia
• IETF, W3C, RIRs continuam com seus papéis e mecanismos atuais• ICANN ainda responsável pela definição de políticas de nomes de domínio
Ainda responsável pela execução das funções IANA, mas agora com supervisão através de novos mecanismos vinculados à própria ICANN
Ainda sujeita à legislação dos Estados Unidos Ainda dominada por registries e registrars, mas com maior equilíbrio entre os stakeholders Com mecanismos de accountability aprimorados e maior poder para a comunidade
• IGF, além de manter os debates sobre temas emergentes, terá assumido um papel de elaboração de recomendações (não-vinculantes) Reforçado no financiamento para participação mais inclusiva Com mandato estendido e permanente
• Não teremos outras entidades assumindo papéis relevantes• Alguns (poucos) tratados internacionais e resoluções da ONU versando sobre
princípios de governança e questões não-técnicas• Outros países adotando modelos de governança similares ao CGI e assumindo
princípios de governança do NETmundial
O cenário internacional dentro de 10 anosUm exercício (simples) de futurologia
• IETF, W3C, RIRs continuam com seus papéis e mecanismos atuais• ICANN ainda responsável pela definição de políticas de nomes de domínio
Ainda responsável pela execução das funções IANA, mas agora com supervisão através de mecanismos vinculados à própria ICANN
Ainda sujeita à legislação dos Estados Unidos Ainda dominada por registries e registrars, mas com maior equilíbrio entre os stakeholders Com mecanismos de accountability aprimorados e maior poder para a comunidade
• IGF, além de manter os debates sobre temas emergentes, terá assumido um papel de elaboração de recomendações (não-vinculantes) Reforçado no financiamento para participação mais inclusiva Com mandato estendido e permanente
• Não teremos outras entidades assumindo papéis relevantes• Alguns (poucos) tratados internacionais e resoluções da ONU versando sobre
princípios de governança e questões não-técnicas• Outros países adotando modelos de governança similares ao CGI e assumindo
princípios de governança do NetMundialNovas tecnologias podem alterar completamente o cenário, em função de novas necessidades de governança?
Desafios da governança nacionalAs boas lições do modelo do .br • CGI.br tem função híbrida, distinta da maioria dos administradores
de ccTLDs Gerenciar o .br Zelar pelo desenvolvimento da Internet no país (“orphan issues”)
• Participação efetiva do governo no CGI.br, mas numa entidade com gestão privada
• Busca de soluções pelo consenso• Excelentes resultados
Mais de 80% dos domínios registrados no Brasil estão sob o .br PTTs, Decálogo, CETIC, ...
• Modelo multistakeholder do CGI.br e excelência do NIC.br têm sido elogiados e copiados internacionalmente
• Importância da separação entre infraestrutura de telecom e Internet como Serviço de Valor Adicionado
Desafios da governança nacional • Marco Civil
Legislação construída após amplo diálogo, apesar de polêmicas Está inspirando muitos outros países Grande desafio será sua aceitação efetiva pela sociedade (diversos atores, Poder
Judiciário)• Papel do CGI.br reforçado pelo Marco Civil
... Mas também após polêmicas com setores públicos e privados Art. 9º, que trata da Neutralidade de Rede
§ 1º A discriminação ou degradação do tráfego será regulamentada nos termos das atribuições privativas do Presidente da República previstas no inciso IV do Art. 84 da Constituição Federal, para a fiel execução desta Lei, ouvidos o Comitê Gestor da Internet e a Agência Nacional de Telecomunicações, ...
Art. 24. Constituem diretrizes para a atuação da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios no desenvolvimento da Internet no Brasil:I – estabelecimento de mecanismos de governança multiparticipativa, transparente, colaborativa e
democrática, com participação do governo, do setor empresarial, da sociedade civil e da comunidade acadêmica;
II - a promoção da racionalização da gestão, expansão e uso da Internet, com participação do Comitê Gestor da Internet no Brasil;
Desafios da governança nacional • Marco Civil
Legislação construída após amplo diálogo, apesar de polêmicas Está inspirando muitos outros países Grande desafio será sua aceitação efetiva pela sociedade (diversos atores, Poder
Judiciário)• Papel do CGI.br reforçado pelo Marco Civil
... Mas também após polêmicas com setores públicos e privados Art. 9º, que trata da Neutralidade de Rede
§ 1º A discriminação ou degradação do tráfego será regulamentada nos termos das atribuições privativas do Presidente da República previstas no inciso IV do Art. 84 da Constituição Federal, para a fiel execução desta Lei, ouvidos o Comitê Gestor da Internet e a Agência Nacional de Telecomunicações, ...
Art. 24. Constituem diretrizes para a atuação da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios no desenvolvimento da Internet no Brasil:I – estabelecimento de mecanismos de governança multiparticipativa, transparente, colaborativa e
democrática, com participação do governo, do setor empresarial, da sociedade civil e da comunidade acadêmica;
II - a promoção da racionalização da gestão, expansão e uso da Internet, com participação do Comitê Gestor da Internet no Brasil;
Ameaças ao papel e funcionamento do CGI.br?- Novos gTLDs?- Relação com Anatel?- Manutenção da Norma 4?
Referências• World Summit of the Information Society
http://www.itu.int/wsis
• Internet Governance Projecthttp://www.internetgovernance.org
• NetMundial – Declaração Multistakeholder de São Paulohttp://netmundial.br
• Transição da supervisão das funções IANAhttps://www.icann.org/stewardship
• Relatório final do Painel em Cooperação e Mecanismos de Governança para a Internet Global
http://internetgovernancepanel.org• Marco Civil da Internet
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2011-2014/2014/lei/l12965.htm
Futuro da InternetPerspectivas para os Próximos 10 Anos
Aspectos Técnicos
Lisandro Zambenedetti GranvilleProfessor Associado da UFRGS – Instituto de InformáticaConselheiro do CGI.br
Organização• A ossificação de Internet• O que é a Internet do Futuro• Tecnologias chave e habilitadoras Virtualização de redes Software Defined Networking (SDN) OpenFlow Network Functions Virtualization (NFV)
• Iniciativas nacionais• Desafios imediatos
A ossificação da Internet• Primeira rede de larga escala de comutação de
pacotes foi a ARPAnet Em 1969 a ARPAnet estava
operacional com 4 nós Protocolo básico Network Control
Program (NCP)• RFC #36 do IETF de 16 de março de 1970• Endereçamento e transporte em um único protocolo
Anos depois, problemas de flexibilidade motivaram a separação de endereçamento e transporte (TCP/IP)
A migração para TCP/IP se deu em 1º de janeiro de 1983(flag-day)
A rede possuía aproximadamente 400 nós. Essa pode ter sido a última vez que esse tipo de mudança foi possível
A ossificação da Internet• Rapidamente, problemas de escalabilidade afetaram
a arquitetura da Internet Domain Name System (DNS), de 1982, foi desenvolvido para
substituir os arquivos hosts.txt Protocolos de roteamento foram desenvolvidos para
atualizar rotas intra- e inter-domínios• No início dos anos 90, a National Science Foundation (NSF)
precisava manter tráfego comercial fora do seu backbone (NFSnet)
• Originou a necessidade de roteamento baseado em políticas e o Border Gateway Protocol (BGP)
A ossificação da Internet• Na metade dos anos 80, um problema no sistema de
retransmissão do TCP causava frequentes congestionamentos na rede, devido a pacotes retransmitidos desnecessariamente Problema
• Não existe uma camada de sessão na pilha TCP/IP para que a taxa de transmissão de um fluxo pudesse ser negociada
• Fluxos tanto TCP quanto UDP podem causar congestionamento
A ossificação da Internet• Proposta 1 Adicionar uma nova camada no TCP/IP para fazer controle de
congestionamento independente de protocolo Difícil de implementar de forma incremental
• Proposta 2 Usar filas por fluxo Caro de implementar no hardware da época
• Solução Implementar controle de congestionamento no TCP
[RFC #675 1984]
A ossificação da Internet• Última grande mudança estrutural no núcleo da
Internet Esquema original de endereçamento
• Classe A: 16M de endereços• Classe B: 65K de endereços• Classe C: 256 endereços
Solução usando Classless Inter-Domain Routing (CIDR)[RFC #1467 1993]
Retrocompatibilidade assumindo as classes A, B e C quando nenhuma máscara era especificada
Possível porque a maioria dos backbones da época era de um único fabricante (Cisco)
A ossificação da Internet• Difusão de Conteúdo (Broadcast ou Multicast) IP Multicast (RFC #1112 1989)
• Qualidade de Serviço Integrated Services (IntServ) (RFC #1633 1994) Differentiated Services (DiffServ) (RFC #2475 1998)
• Escassez de Endereços Network Address Translation (NAT) (RFC 1631 1994) IPv6 (RFC #2460 1998)
• Controle de Congestionamento Explicit Congestion Notification (ECN) - (RFC #1633 2001)
• Mobilidade Mobile IP (RFC #3220 2002)
A ossificação da Internet• No início, mudanças estruturais eram viáveis• Mesmo assim, a estrutura mais básica (pilha TCP/IP)
permanece praticamente intocada por duas décadas• Esse fenômeno ficou conhecido como a ossificação
da Internet
O que é a Internet do Futuro?• Não só a quantidade de usuários conectados a
Internet aumentou, mas também o perfil de tráfego mudou
• Novas necessidades Serviços (voz, vídeo e entretenimento) Conectividade (mobilidade, interatividade, ubiquidade)
O que é a Internet do Futuro?• Duas abordagens são consideradas para o
desenvolvimento da Internet do Futuro• Clean Slate Questões Fundamentais
• Quais serão os requisitos necessários para a Internet daqui a 15 anos?
• Como seria concebida a Internet do Futuro se não fosse necessário ela ficar amarrada a restrições impostas pela Internet atual – se fosse possível começar do zero?
• Incremental Implementar novas tecnologias mantendo a compatibilidade
com a Internet atual
O que é a Internet do Futuro?• Serviços do Futuro Armazenamento distribuído com garantias Complete Life Replay Monitoramento de saúde on-line Entretenimento personalizado e mixed-reality
• Internet das coisas (Internet of Things – IoT)
Virtualização de Redes• Virtualização Máquinas Virtuais: virtualização de CPU, memória,
dispositivos de E/S Virtualização de Redes: virtualização de todos os recursos
(enlaces, roteadores, estações, serviços, etc.)
Provedor de infraestrutura 1
Provedor de infraestrutura 2
Provedor de serviços 1
Rede virtual 1
Provedor de serviços 2
Rede virtual 2
Virtualização de Redes
Rede virtual pai
Recursão
Rede virtual filha
Roteadorfísicocomsuporteàvirtualização:•Podeabrigarumoumaisroteadoresvirtuais•Éconstruídoapartirdeprocessadoresderede,FPGAs
Roteadorvirtual:•Instâncialógicadeumroteador•Compartilhaosrecursosdoroteadorfísicoassociado•ÉisoladodosdemaisRVs
Enlacevirtual:•Logicamenteisoladodosdemaisenlacesvirtuais•ImplementadoatravésdetúneisIP,VLANs,MPLS
Enlacefísico:•Podeimplementarqualquertecnologia:Ethernet,IP,MPLS…
Virtualização de Redes• Vantagens: Ambiente seguro e realístico para avaliação de experimentos
de rede Permite o desenvolvimento de novos protocolos e formatos
de endereçamento Ferramenta para auxiliar o desenvolvimento de novas
arquiteturas de rede
Virtualização de Redes• Projetos GENI (Global Environment for Network
Innovations) FIRE (Future Internet Research
Experimentation) VINI (Virtual Network Infrastructure) PlanetLab/EmuLab OpenFlow/FlowVisor
Integrado verticalmente,fechado, proprietario
Plano deControle
Especializado
HardwareEspecializado
FuncionalidadesEspecializadas
Elementos de redes hoje
Milhões de linhas de código fonte
6.000 RFCs
Bilhões dedispositivos
InfladoConsumidor deEnergia
Indústria de Rede com mentalidade de “mainframe”
Hardware Customizado
OS
Roteamento, gerenciamento, gerenciamento de mobilidade, controle de acesso, VPNs, …
Funcionalidade Funcionalidade
Sistema Operacional
AppApp
App
Hardware de Encaminhamento de
Pacotes Especializado
Hardwarede encaminhamento dePacotes Especializado
SistemaOperacional
App App App
• Falta de competição leva a baixa inovação• Arquitetura fechada significa interfaces fechadas e pouco claras
Realidade
Integrado VerticalmenteFechado, proprietario
Inovação LentaIndústria Pequena
SistemaOperacional
Especializado
HardwareEspecializado
App
App
App
App
App
App
App
App
App
App
App
AplicaçõesEspecilaizadas
HorizontalInterfaces AbertasInovação RápidaIndustria Enorme
Microprocessador
Interface Aberta
Linux MacOS
Windows
(OS)or or
Interfaces Abertas
A solução da indústria de computadores
Integrado VerticalmenteFechado, proprietario
Inovação lenta
App
App
App
App
App
App
App
App
App
App
App
HorizontalInterfaces abertasInovação rápida
Plano de
Controle
Plano de
Controle
Plano de
Controle
ou ou
Interface Aberta
Plano de Controle
Especializado
HardwareEspecializado
Funcionalidades Especializadas
Switching Chipsde mercado
Interface Aberta
Software Defined Networking (SDN)
HardwareCustomizado
HardwareCustomizado
Custom Hardware
HardwareCustomizado
HardwareCustomizado
SO
SO
OS
SO
SO
Sistema Operacional de Rede
Funcionalidade Funcionalidade
Funcion. Funcion.
Funcion. Funcion.
Funcion. Funcion.
Funcion. Funcion.
Funcion. Funcion.
Software Defined Networking (SDN)
Controlador
PC
Camada de Hardware
Camada deSoftware
Flow Table
MACsrc
MACdst
IPSrc
IPDst
TCPsport
TCPdport Action
Cliente OpenFlow
**5.6.7.8*** port 1
port 4port 3port 2port 1
1.2.3.45.6.7.8
OpenFlow
OpenFlowControle Centralizado
OpenFlowSwitch
OpenFlowSwitch
OpenFlowSwitch
Controller
Controle Distribuído
OpenFlowSwitch
OpenFlowSwitch
OpenFlowSwitch
Controller
Controller
Controller
Windows(OS)
Windows(OS)
Linux MacOS
x86(Computador)
Windows(SO)
AppApp
LinuxLinuxMacOS
MacSO
Camada de Virtualização
App
Controller 1
AppApp
Controller2
Camada de Virtualização / Slicing
App
OpenFlow
Controller 1NOX
(SO de Rede)
Controller2SO de Rede
Industria de Computação Industria de Redes
OpenFlow e Virtualização de Redes
OpenFlow ControllerOpenFlow Controller
OpenFlow ControllerOpenFlow Controller
OpenFlow ControllerOpenFlow Controller
Default
Novo protocolo de roteamento
Novo gerenciamentode mobilidade
Slicing
Desenvolvimento em Redes de Pesquisa e Educação
Interesse dos provedores, data centers, operadoras
Fornecedores
Comprometimento varia
Ecosistema
Network Functions Virtualization (NFV)• Middleboxes de rede são hoje uma parte intrínseca e
fundamental da Internet• Exemplos de middleboxes: NAT, conformadores de
tráfego, firewalls• São essenciais aos administradores de rede na
realização de tarefas críticas• Middleboxes quebram a lógica original da Internet!
Source: Jain 2015
O problema com middleboxes
• Middleboxes apresentam desvantagens importantes: De aquisição e gerenciamento
custosos A expansão e encolhimento da
rede, de acordo com a demanda, é difícil porque envolve hardware
Não são flexíveis à inclusão de novas funcionalidades, a não ser através da compra e instalação de novo hardware
Virtualização de middleboxes
• Network Functions Virtualization (NFV) é um conceito proposto em 2012 pelo ETSI (European Telecommunications Standards Institute) de forma que as funções de middleboxes migrassem do hardware proprietário para software rodando em cima de hardware de prateleira
• Através da virtualização da funções dos middleboxes, o administrador de redes é potencialmente capaz de alcançar: Custo reduzido de equipamentos (CAPEX) Incremento na escalabilidade das funções de rede Redução do custo e do consumo de energia através da consolidação de
funções em cima de máquina virtuais hospedadas em hardware compartilhado
Implantação integralmente remota de middleboxes Migração especial de funções com tempo de interrupção de serviço
mínimo Mercado aberto de middleboxes virtuais (Virtualized Network Function –
VNF)
Virtualização de middleboxes
Source: ETSI 2013
NFV x SDN
• NFV não depende de SDN para operar• É possível a implementação de VNFs como uma
entidade independente usando os mecanismos de rede convencionais, não baseados em SDN
• Entretanto, existe benefícios no uso de SDN para implementar e gerenciar redes NFV, em especial para a orquestração de VNFs
NFV x SDN – Encadeamento de Funções
NF-1 NF-2A B
Grafos de encaminhamento
NF-5NF-2
NFV Infrastructure (NFVI)
A
C
D
VNFs
NF-1 (NAT)
NF-2 (Firewall)
NF-4 (Cache)
B
NF-5 (LB)
NF-4a
NF-4b
CA
NFV x SDN – Encadeamento de funçõesNFV Infrastructure (NFVI)
Grafos de encaminhamento
A
C
NF-5
NF-4a
D
NF-1
B
NF-4b
NF-1 NF-2A B
NF-5NF-2NF-4a
NF-4bCA
NF-2
Monitoramento de virtualização
Monitoramento de virtualização
Gerenciamento de virtualização
Gerenciamento de virtualização
Gerenciamento de virtualização
Gerenciamento de virtualização
89
Mashups
90
Visualizações
Circuitos dinâmicos
Futuro• Encadeamento de funções em NFV• Monitoramento de NFV e SDN• Visualização de redes complexas e virtuais• Gerenciamento baseado em políticas• Programabilidade “real” da rede• Lojas virtuais de VNFs e seus modelos de negócios
ObrigadoLisandro Z. Granvillegranville@inf.ufrgs.br
Flávio R. Wagnerflavio@inf.ufrgs.br
Painel em Cooperação e Mecanismos de Governança para a Internet Global• Painel formado em cooperação entre ICANN e Fórum Econômico
Mundial Coordenado por Toomas Ilves, Presidente da Estônia, e Vint Cerf 23 membros, entre os quais Virgilio Almeida (MCTI e CGI.br) Relatório concluído em maio de 2014 Reconheceu todos os princípios de G.I. propostos pelo NetMundial Propôs ações de curto, médio e longo prazo e mostrou relação com roadmap do NM
• Componentes-chave para ecossistema de G.I. Grupos de Governança Distribuída, para tratar diferentes aspectos de governança
• Exemplo de GGD relacionado a endereços IP: ICANN (via ASO e IANA) + NRO + ISPs Processo de G.I.
• Identificação dos aspectos de Governança• Mapeamento das soluções para GGDs• Formulação das soluções• Implementação das soluções
Habilitadores que facilitam componentes acima • Fóruns & diálogos, comunidades de especialistas, ferramentas & desenvolvimento de capacidades
Painel em Cooperação e Mecanismos de Governança para a Internet Global• Ações de curto, médio e longo prazo, ao longo de 5 eixos
Agregar e dar suporte a amplas alianças multistakeholder• Exemplo curto prazo: promover princípios de G.I. do NetMundial
Desenvolver novos mecanismos de G.I. e fortalecer os existentes• Exemplo médio prazo: garantir que todos os GGDs aderem aos princípios do NM
Evoluir processos de tomada de decisão através de pesquisa e análise• Exemplo médio prazo: definir melhor o papel de cada stakeholder em cada
elemento da G.I. Estabelecer financiamento sustentável para habilitar evolução da G.I. e
operacionalizar o ecossistema Dar suporte à accountability da ICANN e à globalização da IANA
• Curto e médio prazo: dar suporte e encorajar ampla participação global nos diálogos públicos sobre accountability da ICANN e transição da supervisão das funções IANA
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