PORTUGAL NA 2ª METADE DO SÉC. XIX

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PORTUGAL NA 2ª METADE DO PORTUGAL NA 2ª METADE DO SÉC. XIXSÉC. XIX

A 2ª METADE DO SÉC. XIXA 2ª METADE DO SÉC. XIX

Sé de Lisboa -gravura séc Sé de Lisboa -gravura séc XIXXIX

Lisboa e Almada séc. XIXLisboa e Almada séc. XIX

Lisboa 2ª metade séc. XIXLisboa 2ª metade séc. XIX

Porto séc. XIXPorto séc. XIX

Porto séc. XIXPorto séc. XIX

A BURGUESIAA BURGUESIA

A BURGUESIAA BURGUESIA

A BURGUESIAA BURGUESIA

A BURGUESIAA BURGUESIA

RECONSTITUIÇÃO DE UMA CASA RECONSTITUIÇÃO DE UMA CASA BURGUESABURGUESA

A MODA femininaA MODA feminina

A Moda masculinaA Moda masculina

A BURGUESIA NA PRAIAA BURGUESIA NA PRAIA

A MODA EM GRAVURAS

A Modernização das cidades A Modernização das cidades na 2ª metade do século XIX na 2ª metade do século XIX

PALÁCIO DE CRISTAL-PORTO

Entrada do “Passeio Público”Entrada do “Passeio Público”

O PASSEIO PÚBLICOO PASSEIO PÚBLICO

O TEATRO D.MARIA IIO TEATRO D.MARIA II

A RUA DOS INGLESES NO A RUA DOS INGLESES NO PORTOPORTO

LisboaLisboa e e PortoPorto tiveram um tiveram um grande crescimento e grande crescimento e

modernizaram-se:modernizaram-se:           Novas AvenidasNovas Avenidas          Ruas pavimentadas / Ruas pavimentadas /

passeiospasseios          Os jardins foram arranjadosOs jardins foram arranjados          Novos Novos edifícios públicosedifícios públicos mercados, tribunais, teatros, mercados, tribunais, teatros,

escolas… escolas…

São criados São criados serviços públicos:serviços públicos:

          Recolha de lixoRecolha de lixo          EsgotosEsgotos          Água canalizadaÁgua canalizada          Iluminação públicaIluminação pública          Bombeiros / policiamento Bombeiros / policiamento

de ruasde ruas          Aparecem os 1º Aparecem os 1º transportes transportes

públicos colectivos – públicos colectivos – “americano” e “chora”.“americano” e “chora”.

A vida na cidade torna-se mais cómoda, segura e saudável

O CARRO DO LIXOO CARRO DO LIXO

A ILUMINAÇÃO PÚBLICAA ILUMINAÇÃO PÚBLICA

O TELÉGRAFO E O MARCO DO O TELÉGRAFO E O MARCO DO CORREIOCORREIO

MARCO DO CORREIO

O POVOO POVO

OS “ PREGÕES ”OS “ PREGÕES ”

AS FAMÍLIAS OPERÁRIASAS FAMÍLIAS OPERÁRIAS

CASAS OPERÁRIASCASAS OPERÁRIAS

OS PÁTIOS ALFACINHASOS PÁTIOS ALFACINHAS

O TRABALHO DOMÉSTICO

PRODUÇÃO ARTESANALPRODUÇÃO ARTESANAL

AS ÁREAS INDUSTRIAISAS ÁREAS INDUSTRIAIS

Fábrica séc. XIXFábrica séc. XIX

IMPRENSA OPERÁRIAIMPRENSA OPERÁRIA

RECONSTITUIÇÃO DE UMA CASA RECONSTITUIÇÃO DE UMA CASA OPERÁRIAOPERÁRIA

AS FUNDIÇÕESAS FUNDIÇÕES

FÁBRICA TÊXTILFÁBRICA TÊXTIL

ARTESANATO E INDÚSTRIAARTESANATO E INDÚSTRIA

FAZENDO FÓSFOROSFAZENDO FÓSFOROS

O ENSINOO ENSINO

O 1º DIA NA ESCOLAO 1º DIA NA ESCOLA

MANIFESTAÇÕES OPERÁRIASMANIFESTAÇÕES OPERÁRIAS

A TABERNAA TABERNA

A TASCAA TASCA

A EMIGRAÇÃOA EMIGRAÇÃO

A PARTIDA PARA O BRASILA PARTIDA PARA O BRASIL

A EMIGRAÇÃO PARA O A EMIGRAÇÃO PARA O BRASILBRASIL

A CARTA DO BRASILA CARTA DO BRASIL

“ “ O BRASILEIRO ”O BRASILEIRO ”

A CULTURAA CULTURA

AS CONFERÊNCIAS DO AS CONFERÊNCIAS DO CASINOCASINO

SÁ DA BANDEIRASÁ DA BANDEIRA

O FIM DA ESCRAVATURAO FIM DA ESCRAVATURA

O FIM DA ESCRAVATURAO FIM DA ESCRAVATURA

O FIM DA ESCRAVATURAO FIM DA ESCRAVATURA

Salões cafés e botequinsSalões cafés e botequins

Mercearia “ Fina” séc. XIXMercearia “ Fina” séc. XIX

O Palácio da PenaO Palácio da Pena

O Palácio da PenaO Palácio da Pena

O Palácio da PenaO Palácio da Pena

O Palácio de Cristal - PortoO Palácio de Cristal - Porto

O Zé PovinhoO Zé Povinho

Enquanto o Zé dorme….Enquanto o Zé dorme….

O CAMPOO CAMPO

A CASA DO CAMPONÊSA CASA DO CAMPONÊS

A DESFOLHADAA DESFOLHADA

O FOLCLOREO FOLCLORE

AS PROCISSÕESAS PROCISSÕES

AS LAVADEIRASAS LAVADEIRAS

A TENDA DA ALDEIAA TENDA DA ALDEIA

O VINHOO VINHO

O JOGOO JOGO

AS FEIRASAS FEIRAS

Festa na AldeiaFesta na Aldeia

A AGRICULTURAA AGRICULTURA

A ALTERNÂNCIA DAS A ALTERNÂNCIA DAS CULTURASCULTURAS

REVOLUÇÃO AGRÍCOLA E REVOLUÇÃO INDUSTRIAL-1

CRESCIMENTO DA POPULAÇÃO/DISPONIBILIDADE DE MÃO DE OBRA

REVOLUÇÃO AGRÍCOLA E REVOLUÇÃO INDUSTRIAL-2

ÊXODO RURAL

Classes PopularesClasses Populares

carvoeira e lavadeira

VENDEDORES AMBULANTESVENDEDORES AMBULANTES

Peixeira LisboetaPeixeira Lisboeta

LIMPA-CHAMINÉS VENDEDEIRA DE TAPETES

O Moço de FretesO Moço de Fretes

OS ARDINASOS ARDINAS

Os Transportes e Os Transportes e ComunicaçõesComunicações

Séc.XIX Séc.XIX

A DILIGÊNCIAA DILIGÊNCIA

A MALAPOSTAA MALAPOSTA

O “ CHORA “O “ CHORA “ e o “ AMERICANO “e o “ AMERICANO “

O ELÉCTRICO- 2ª metade séc. O ELÉCTRICO- 2ª metade séc. XIXXIX

O automóvelO automóvel

O “ Coupé”O “ Coupé”

Fontes Pereira de MelloFontes Pereira de Mello

D. Pedro VD. Pedro V

D. Luís ID. Luís I

Inauguração do Caminho de Inauguração do Caminho de FerroFerro

SANTA APOLÓNIASANTA APOLÓNIA

O COMBOIOO COMBOIO

"Grande acontecimento, o caminho de ferro! A "Grande acontecimento, o caminho de ferro! A vantagem da sua construção em Portugal fora vantagem da sua construção em Portugal fora discutidíssima [...]. era curioso ouvir nos serões lá discutidíssima [...]. era curioso ouvir nos serões lá de casa as diversas opiniões [...] a Nação ia gastar de casa as diversas opiniões [...] a Nação ia gastar montes de libras e um país que possuía o Tejo e o montes de libras e um país que possuía o Tejo e o Douro não precisava de mais nada. Os rios muito Douro não precisava de mais nada. Os rios muito mais seguros e muito mais barato. Outro dizia que mais seguros e muito mais barato. Outro dizia que só começassem os comboios onde acabassem os só começassem os comboios onde acabassem os rios [...]. Em todo o caso a maioria era pelo rios [...]. Em todo o caso a maioria era pelo caminho de ferro [...].caminho de ferro [...].

Chegou enfim, o solene dia da inauguração [...]. Chegou enfim, o solene dia da inauguração [...]. Murmurava-se insistentemente que a ponte de Murmurava-se insistentemente que a ponte de Sacavém não podia resistir ao peso.Sacavém não podia resistir ao peso.

Finalmente avistámos longe um fumozinho branco Finalmente avistámos longe um fumozinho branco [...]. [...].

Quando o comboio se aproximou vimos que trazia menos Quando o comboio se aproximou vimos que trazia menos carruagens do que supúnhamos. Vinha festivamente carruagens do que supúnhamos. Vinha festivamente engalanado o vagão em que viajava El-Rei D. Pedro V. O engalanado o vagão em que viajava El-Rei D. Pedro V. O comboio parou um momento na estação de onde se ergueram comboio parou um momento na estação de onde se ergueram girândolas de foguetes: Vimos El-Rei debruçar-se um instante girândolas de foguetes: Vimos El-Rei debruçar-se um instante e fazer-nos uma cortesia [...]e fazer-nos uma cortesia [...]Só no dia seguinte ouvimos contar certas peripécias dessa Só no dia seguinte ouvimos contar certas peripécias dessa jornada da inauguração. A máquina, das mais primitivas, não jornada da inauguração. A máquina, das mais primitivas, não tinha força para puxar todas as carruagens que lhe atrelaram, tinha força para puxar todas as carruagens que lhe atrelaram, e fora-as largando ao longo da linha.e fora-as largando ao longo da linha.

[...] Passaram muita fome os que ficaram pelo caminho. [...] Passaram muita fome os que ficaram pelo caminho. Esses desprotegidos da sorte, semeados pela linha, só Esses desprotegidos da sorte, semeados pela linha, só chegaram alta noite a Lisboa depois de variadíssimas chegaram alta noite a Lisboa depois de variadíssimas aventuras [...] Até andou gente com archotes pela linha, à aventuras [...] Até andou gente com archotes pela linha, à procura dos náufragos do progresso."procura dos náufragos do progresso."

Testemunho da Marquesa do Cadaval, (Adaptado).Testemunho da Marquesa do Cadaval, (Adaptado).

Ponte D. Luís IPonte D. Luís I

Ponte D. MariaPonte D. Maria

A PONTE DONA MARIA IIA PONTE DONA MARIA II

A Ligação ferroviária Lisboa - A Ligação ferroviária Lisboa - ParisParis

Inauguração da ligação por comboio de Inauguração da ligação por comboio de Madrid à fronteira PortuguesaMadrid à fronteira Portuguesa

O TELEFONEO TELEFONE

CENTRAL TELEFÓNICACENTRAL TELEFÓNICA

CENTRAL TELEFÓNICACENTRAL TELEFÓNICA

O TELÉGRAFOO TELÉGRAFO

CENTRAL DE TELÉGRAFOCENTRAL DE TELÉGRAFO

OS AVANÇOS NA MEDICINAOS AVANÇOS NA MEDICINA

A ARQUITECTURA DO FERROA ARQUITECTURA DO FERRO

A EXPOSIÇÃO UNIVERSAL-PARIS A EXPOSIÇÃO UNIVERSAL-PARIS 18891889

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