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Momentos Memoráveis da Fotografia Fine Art Amanda Petry, Angelo Bonini, Gisele Rossoni, Omar Nunes, Robson Alves e Samara Celi Iluminação IV: Fotografia Comercial – 2016/2 Curso Superior de Tecnologia em Fotografia – ULBRA Professor: Fernando Pires

Iluminação 4 - momentos memoráveis Fine Art

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Momentos Memoráveisda Fotografia Fine Art

Amanda Petry, Angelo Bonini, Gisele Rossoni, Omar Nunes, Robson Alves e Samara Celi

Iluminação IV: Fotografia Comercial – 2016/2Curso Superior de Tecnologia em Fotografia – ULBRA

Professor: Fernando Pires

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1921 – Man Ray transfere objetos diretamente para o papel fotográfico para criar fotogramas.

Man Ray, fotógrafo e pintor dos anos 20, foi autor de algumas grandes inovações na área fotográfica e ajudou a fundar dois movimentos de sua época, o dadaísmo e o surrealismo.

Como fotógrafo, desenvolveu, em 1921, uma nova técnica chamada de raiografia ou fotograma, que consistia na produção de imagens abstratas a partir da realização de efeitos. Porém, a inovação desse processo se deve ao fato de que ele era realizado sem o uso de uma câmera fotográfica.

As imagens eram obtidas posicionando objetos, tais como os percevejos, bobinas e outras formas circulares, diretamente sobre um papel fotossensibilizado e expondo-o à luz, produzindo um registro direto e único da forma deste objeto, assim como de sua própria sombra.

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Foi uma ideia que transformou a fotografia conhecida até então e o colocou na lista de nomes mais importantes no cenário artístico da época. Oscilando entre o abstrato e o representacional, as raiografias revelaram uma nova forma de ver, que encantou os poetas dadaístas.

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“O Beijo” é um dos primeiros fotogramas de Man Ray. Para criar esta imagem, ele transferiu a silhueta de um par de mãos no papel fotográfico, depois repetiu o procedimento com um par de cabeças (a sua e a de sua amante, Kiki de Montparnasse).

Os fotogramas deram a Man Ray a oportunidade de estar presente no seu trabalho e reagir a ele de imediato, acrescentando camada após camada.

Ele usou objetos inanimados, assim como o seu próprio corpo para criar as suas obras, e as imagens, por vezes, têm uma qualidade autobiográfica. Muitas das suas fotografias retratam as suas amantes. “The Kiss”, 1922

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1923 – László Moholy-Nagy insere a disciplina de fotografia na escola Bauhaus.

László Moholy–Nagy nasceu na Hungria, pintor, escultor e artista experimental. Foi influenciado pelo construtivismo russo e defendeu a integração da tecnologia e indústria no design e nas artes. Para ele não existiam divisões entre a fotografia, a pintura, a escultura e a arquitetura.

No ano de 1923, a famosa escola de arte Bauhaus torna-se insustentável: a municipalidade não se interessa mais em custear uma escola cujos resultados não aparecem de imediato. A escola dispensa Johannes Itten. Wlatrer Gropius contrata Lásló Moholy-Nagy, um artista com muitos contatos com a vanguarda russa, para ser docente na escola Bauhaus.

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Moholy-Nagy fez surgir em suas salas de aula na Bauhaus as conversas sobre tecnologia. Tinha discursos obsessivos sobre fotograma, fotoplástico e, por conseguinte, o tipofoto. Foi docente na oficina de metal e diretor do Curso preliminar (Vorkurs). Vorkurs era um curso obrigatório de formação fundamental que devia dar ao estudante uma qualificação básica.

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Casado com a fotógrafa Lucia Moholy, Láslzló Moholy-Nagy não demorou a fazer suas experiências fotográfica. Utilizando muita teoria, inovou na composição, pontos de vista e técnicas. Paralelamente à docência ele continuou produzindo fotos, desenhos, esculturas e ensaios teóricos.

Moholy-Nagy inventou novas formas de fazer fotogramas, com todos os tipos de objetos. Para ele, um fotograma era a impressão direta, com todos os claros e sombras, distorções e deformações provocadas por objetos colocados sobre um papel foto-sensível. Explorava os efeitos de reflexão e refacção, os contrastes fortes.

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1978 – Robert Mapplethorpe causa polêmica com seu trabalho X Portfólio, com imagens de sexo explícito.

A personalidade de Robert Mapplethorpe fez dele um fotógrafo de destaque no século XX. Sua irreverência ao abordar o sexo e a homoxessualidade, algo que era (e ainda é) tabu, fez com que gerasse controvérsias a respeito de seu trabalho.

Um dos mais conhecidos e polêmicos trabalhos de Mapplethorpe foi o X Portfolio, que apresenta fotos com jogo de luz e sombra em preto e branco com nus provocativos e com a temática sadomasoquista e homossexual. Imagens que retratam sexo explicito.

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O objetivo era fazer com que a imprensa e a opinião pública visse seu trabalho como arte, rompendo os preconceitos impostos pela sociedade.

X Portfolio acabou rendendo ao fotógrafo denúncias de atentado ao pudor.

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1990 – É lançada a primeira versão do programa Adobe Photoshop

A história do Photoshop começa antes mesmo de ele ser um produto Adobe. No final dos anos 1990, os irmãos Thomas e John Knoll juntaram forças para criar um aplicativo inteligente, capaz de realizar retoques em fotografias e imagens.

John era supervisor de efeitos visuais para cinema e gostaria de poder explorar mais o mundo da manipulação digital. Thomas era um aluno da Universidade de Michigan, realizando seus primeiros estudos sobre um programa de edição de imagem — originalmente chamado Display.

Os irmãos uniram forças para desenvolver um programa comercialmente viável que recebeu o nome de ImagePro inicialmente, antes de se tornar Photoshop.

No ano seguinte, uma apresentação oficial para a Adobe e Apple levou à compra do aplicativo pela primeira e ao lançamento do Photoshop 1.0 exclusivamente para Macintosh.

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A primeira versão oficial do aplicativo foi lançada em 1990, em uma época em que simples retoques nas imagens poderiam custar alguns milhares de dólares e dependiam de programas e vários equipamentos que preparavam o conteúdo para a impressão.

Rapidamente, o software se tornou popular, pois era capaz de fazer um trabalho de qualidade a um custo bem menor. A versão 1.0 pedia no mínimo 2 MB de memória RAM, fazia correção de cores com tons e saturação, além de trabalhar com curvas, níveis e a ferramenta Carimbo.

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Gradualmente, melhorias foram apresentadas, modos diferenciados de cor e maior número de ferramentas foram incluídos. O Photoshop 2.0 já surgiu com suporte para Windows e a versão 3.0 trouxe o uso de camadas, o que facilitou ainda mais o trabalho da manipulação digital.

Junto com o crescimento do Photoshop, também assistimos ao desenvolvimento das câmeras digitais, que chegaram ao mercado da fotografia na década de 1990 e avançaram rapidamente na substituição das câmeras analógicas.

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Fontes:

http://lounge.obviousmag.org/com_cafe/2014/05/man-ray.html

http://www.metmuseum.org/art/collection/search/265487

http://www.wikiart.org/pt/man-ray/rayograph-the-kiss-1922

http://www.tipografos.net/bauhaus/moholy-nagy.html

http://www.riguardare.com.br/riguardare/robert.html

http://2depaus.com/sexo-pode-ser-arte/

http://www.nasentrelinhas.com.br/noticias/costurando-ideias/657/a-sexualidade-explicita-na-fotografia-de-robert-mapplethorpe/

https://artblart.com/tag/robert-mapplethorpe-x-portfolio/

http://www.tecmundo.com.br/photoshop/37907-a-historia-do-photoshop-o-editor-de-imagens-mais-usado-no-mundo.htm

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