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UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA Programa Institucional de Bolsas de Iniciação à Docência RELATÓRIO DE ATIVIDADES Período de 01/01/2010 a 31/12/2010 Salvador, 28 de janeiro de 2011

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UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA

Programa Institucional de Bolsas de Iniciação à Docência

RELATÓRIO DE ATIVIDADES Período de 01/01/2010 a 31/12/2010

Salvador, 28 de janeiro de 2011

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UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA

Programa Institucional de Bolsas de Iniciação à Docência

Dora Leal Rosa

Reitora

Ricardo Carneiro de Miranda Filho

Pró-reitor de Graduação

Alessandra Santos de Assis

Coordenadora Institucional

Maria Cristina Martins Penido

Coordenadora da área de Física

Soraia Freaza Lobo

Coordenadora da área de Química

Eliana Prates Soares

Coordenadora da área de Matemática

Rejane Maria Lira da Silva

Coordenadora da área de Ciências Biológicas

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Luiz Cláudio Cajaíba Soares

Coordenador da área de Teatro

Ana Kátia Alves dos Santos

Coordenadora da área de Pedagogia

Virginia Maria Rocha Chaves

Coordenadora da área de Dança

Silvia Faustino de Assis Saes

Coordenadora da área de Filosofia

Luiz Cláudio Lourenço

Coordenador da área de Ciências Sociais

Gustavo Roque de Almeida

Coordenador da área de História

Flavia Maria Chiara Candusso de Santana

Coordenadora da área de Música

Marcia Aparecida Procópio da Silva Scheer

Coordenadora da área de Geografia

Carlos Roberto Colavope

Coordenadora da área de Educação do Campo

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SUMÁRIO

SUMÁRIO .............................................................................................................................. 4

I. Apresentação ....................................................................................................................... 5 II. Objetivos ............................................................................................................................ 6

III. Atividades desenvolvidas e Resultados alcançados ......................................................... 6 III.a. Atividades e Resultados Gerais ............................................................................. 7 III.b. Atividades e Resultados da Área de Física .......................................................... 15 III.c. Atividades e Resultados da Área de Química ...................................................... 16

III.d. Atividades e Resultados da Área de Matemática ................................................ 20 III.e. Atividades e Resultados da Área de Biologia ...................................................... 21 III.f. Atividades e Resultados da Área de Teatro ........................................................ 26

III.g. Atividades e Resultados da Área de Música ...................................................... 28 III.h. Atividades e Resultados da Área de Dança ........................................................ 30

III.i. Atividades e Resultados da Área de Pedagogia ................................................... 31 III.j. Atividades e Resultados da Área de História ....................................................... 32

III.l. Atividades e Resultados da Área de Geografia ................................................... 33 III.m. Atividades e Resultados da Área de Filosofia ................................................... 34

III.n. Atividades e Resultados da Área de Ciências Sociais ......................................... 37 III.o. Atividades e Resultados da Área de Educação do Campo .................................. 38

IV. Dificuldades técnicas encontradas durante a realização do projeto ............................... 40

V. Análise do gestor: uma síntese possível .......................................................................... 41 VI. Repensando a iniciação a docência ................................................................................ 44 VII. Considerações finais ..................................................................................................... 46

REFERÊNCIAS ................................................................................................................... 48

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I. Apresentação

O Programa Institucional de Bolsas de Iniciação à docência da UFBA tem como objetivo

principal promover a articulação entre Universidade e Escola Básica como meio para a

formação inicial de professores. Com isso pretende enfrentar a cultura de fragmentação

presente nesse processo, religando teoria e prática no processo formativo, através da

inserção dos licenciandos no cotidiano da escola, considerada como espaço privilegiado de

ação docente, da produção de conhecimento e cultura. Desse modo, um passo significativo

pode ser trilhado no sentido de superar problemas históricos que vem comprometendo a

qualidade do ensino no país.

Em 2010 o Programa passou pela ampliação do número de bolsas e diversificação das áreas

atendidas. Este processo ocorreu com base na interação e integração entre áreas,

fortalecendo a lógica do trabalho coletivo, fenômeno observado desde a troca de

informações sobre as propostas e condições para a sua execução até reflexão conjunta sobre

o processo com meio de tomar decisões que afetam a todos do Programa. Claramente,

permanece no horizonte do grupo de que o desafio de todos nós é criar condições para o

avanço da formação universitária de professores no nosso estado.

A elaboração da proposta para 2010 teve início com o lançamento Edital da CAPES. Foram

utilizados os meios de comunicação da universidade como listas de distribuição de e-mails

para informar e convocar os professores, mas a notoriedade que o programa alcançou no

ano anterior foi o principal atrativo para as novas áreas que vinham aguardando uma

oportunidade para a sua inserção. A documentação já produzida foi compartilhada e o

grupo que já estava ativo deu apoio para a produção dos novos sub-projetos, elaborados por

professores que atuam nos cursos de licenciatura sensíveis e interessados em alterar a

qualidade da formação oferecida. O projeto institucional consolidou as propostas e criou

um campo integrado de ação-reflexão sobre o processo de iniciação à docência entre esses

sujeitos, contando com o apoio da Pró-reitoria de Graduação e Faculdade de Educação.

Atualmente, participam do Programa 231 (duzentos e trinta e um) alunos bolsistas dos

cursos Física, Química, Matemática, Biologia, Teatro, Dança, Música, Pedagogia,

Educação do Campo, Filosofia, Sociologia, História, Geografia. Também foram

contemplados como bolsistas 38 (trinta e oito) professores das escolas públicas parceiras e

14 (catorze) professores da UFBA. O trabalho vem sendo realizado em 14 (catorze) escolas

de Salvador e Interior do estado, abrangendo o ensino fundamental e médio.

Ao longo de 2010 foram produzidos trabalhos apresentados em eventos nacionais. Também

foram produzidos materiais didáticos diversos, jogos, sites, twitter, blogs, listas de

discussão. Foram realizados eventos como oficinas, seminários, mesas redondas, feiras, etc.

tanto na universidade quanto nas escolas parceiras. Ao longo desse percurso é possível

registar indícios de uma profícua aproximação entre universidade e escola, da realização de

um trabalho em permanente colaboração, o qual vem implicando em um significativo

processo de valorização da docência e paulatina transformação do cotidiano das escolas.

6

O presente relatório apresenta as principais atividades desenvolvidas e os resultados

alcançados ao longo do segundo ano de funcionamento do PIBID-UFBA, após a ampliação

de bolsas aprovada pela CAPES em 2010. Também trata das dificuldades técnicas

encontradas durante a realização do projeto e apresenta uma análise sobre o processo de

gestão interna do Programa.

II. Objetivos

O PIBID-UFBA pretende:

1. Incentivar a formação de professores para a Educação Básica na Bahia;

2. Valorizar o magistério, incentivando os estudantes que optam pela carreira docente;

3. Promover a melhoria da qualidade da educação básica, contribuindo com a formação

continuada dos docentes das escolas da rede pública do Estado da Bahia;

4. Promover a articulação da educação superior do sistema federal com a educação básica

do sistema público, em proveito de uma sólida formação docente inicial e que elevem a

qualidade do ensino nas escolas da rede pública;

5. Elevar a qualidade da educação universitária voltada à formação inicial de professores

nos cursos de licenciaturas da Universidade Federal da Bahia;

6. Fomentar experiências metodológicas e práticas docentes de caráter inovador, que

utilizem recursos de tecnologia da informação e da comunicação para a integração dos

saberes em rede, preparação de materiais didáticos e atividades de laboratório;

7. Desenvolver inovações com base na experimentação e investigação voltadas para a

resolução de problemas de ensino e aprendizagem detectados nas escolas públicas,

estimulando o estudo nas diversas áreas de conhecimento;

8. Valorização do espaço da escola pública como campo de experiência para a construção

do conhecimento na formação de professores para a educação básica;

9. Proporcionar aos futuros professores participação em ações, experiências metodológicas

e práticas docentes inovadoras, articuladas com a realidade local da escola;

10. Dar subsídios ao desenvolvimento de políticas públicas de formação de professores

e ao envolvimento de outras instituições de ensino superior da Bahia visando à expansão

e interiorização da iniciação à docência.

III. Atividades desenvolvidas e Resultados alcançados

Em 2010 foram desenvolvidas atividades significativas para que os objetivos do Programa

fossem alcançados. Entre elas, atividades previstas no projeto institucional e sub-projetos e

7

outras não previstas, mas que surgiram como conseqüência natural do trabalho

desenvolvido nas escolas pelos bolsistas. Cada ação representava uma oportunidade de

reflexão sobre os princípios, valores, conceitos que norteiam o Programa, atualizando-os.

Mais que isso, o desenvolvimento do Programa criou e cria oportunidades de realização de

uma ação efetivamente coletiva entre professores, licenciandos e escolas. Aqui serão

apresentadas as atividades e principais resultados alcançados.

III.a. Atividades e Resultados Gerais

Neste item descreveremos as ações previstas e realizadas e os resultados pretendidos e

alcançados, considerando o que foi informado no Projeto Institucional e Sub-projetos. Para

isso serão apresentados dados quantitativos e qualitativos que vem sendo sistematizados,

bem como fontes de referência para uma maior compreensão do trabalho coletivo

desenvolvido pelo PIBID-UFBA.

Princípio e Fim: uma ação coletiva e integrada

O Programa ampliou a ação de criação de espaços democráticos para as práticas

educativas de formação de professores. Esta ação está fundamentada no pressuposto de

que a escolas básicas são lugares privilegiados para a formação docente, um universo plural

e complexo, provocador da atitude investigativa, campo de produção de conhecimento e

espaço de transformação da realidade social e cultural. A intenção desta ação tem sido

constituir um grupo de escolas articuladas à universidade, onde a ação de iniciação à

docência se desenvolva de modo dinâmico, horizontal, aberto e colaborativo, ou seja, em

rede.

Em 2010 passamos de 5 (cinco) escolas públicas para 14 (catorze) instituições de ensino,

diferenciadas por esfera administrativa (Estadual ou Municipal), porte (Pequeno, médio,

grande, especial), localização (Região central da capital, bairros populares, subúrbio

ferroviário, interior do Estado), áreas da Educação Básica atendidas. Conforme quadro a

seguir:

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QUADRO DE ESCOLAS PARCEIRAS DO PIBID-UFBA - ANO 2010

N. ESCOLAS ÁREAS/ N. de Bolsistas

1. Colégio Estadual da Bahia – CENTRAL Praça Carneiro Ribeiro s/n Nazaré, SSA/BA

Física/5

Matemática/5

Química/5

Teatro/8

Dança/10

2. Colégio Estadual de Plataforma Nova Brasilia, n.32, Plataforma, SSA/BA Sociologia /5

3. Colégio Estadual Luís Viana Filho Rua Waldemar Falcão, nº 7, Brotas, SSA/BA

Física/5

Química/5

Geografia/10

4. Colégio Estadual Manoel Devoto, Rua Osvaldo Cruz s/n Rio Vermelho, SSA/BA

Física/5

Química/5

História/10

5. Colégio Estadual Manoel Novaes Rua Osvaldo Cruz s/n Rio Vermelho, SSA/BA

Física/5

Matemática/5

Química/5

Teatro/8

Filosofia/10

Sociologia/5 Geografia/5

6. Colégio Estadual Odorico Tavares Avenida Sete de Setembro s/n, Vitória, SSA/BA

Matemática/5

Química/4

Ciências Biológicas/8

Filosofia/10

História/5 Física/5 Teatro/8

7.

Colégio Estadual Thales de Azevedo Rua Adelaide Fernandes Costa, n. 1, STIEP, SSA/BA

Dança/10 Matemática/4 Biologia/8

8. Escola Municipal Santa Bárbara Rua do Canal Central s/n, Jardin Cruzeiro, SSA/BA

Música/5

9. Escola Municipal Dr. Eurico Matta Rua São Sebastião – Muniz Ferreira/BA.

Educação do Campo/5

10. Escola Municipal Olga Figueiredo Vale do Matatu, s/n, Cosme de Farias, SSA/BA

Música/5

11. Escola Municipal Otávio Pereira Povoado do Tabuleiro da Vitória, Cachoeira/BA

Educação do Campo/5

12. Escola Municipal Tiradentes Timbó Grande zona rural de Amargosa/BA

Educação do Campo/5

13. Escola Ruy Lima Maltez Ladeira dos Galés, n.13, Brotas, SSA/BA

Pedagogia/10

14. Escola Vivaldo da Costa Lima Rua Gregório de Matos, n. 08, Pelourinho, SSA/BA

Pedagogia/10

Fonte: Dados da Coordenação Institucional

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Em reunião com gestores das escolas e professores, foram discutidos aspectos relacionados

como a concepção da proposta, os princípios norteadores das ações, as estratégias e

atividades a serem realizadas. Em especial, foi tema de reflexão conjunta o gerenciamento

de recursos destinados às escolas via FAED – Fundo de Assistência Educacional. Estes

recursos foram repassados para a escola, conforme política de descentralização de recursos

do Estado da Bahia e a partir do Termo de Cooperação assinado em 2009 e atualizado em

2010, na condição de serem utilizados para o apoio às atividades do PIBID-UFBA em cada

instituição.

No Colégio Estadual Manoel Novaes estes recursos vem sendo utilizados, por exemplo,

com a adaptação do espaço físico para a criação do Espaço Cinema, em área próxima a

Biblioteca Escolar. A proposta teve origem no trabalho desenvolvido pelos bolsistas da área

de Filosofia, que tem promovido exibições periódicas de filmes, curtas e documentários,

bem como grupos de discussões temáticas, debates, palestras voltados para a comunidade

escolar. Tendo como principal articuladora junto a direção da escola para a construção do

espaço a bolsista Bianca Negrão, em 2010 foram adquiridos equipamentos necessários e a

estrutura física está em processo de finalização de sua adaptação.

O encontro do PIBID com gestores está programado para continuar acontecendo, com a

proposta de reuniões itinerantes nas próprias escolas. Esta estratégia pretende promover

uma maior interação com a universidade e entre escolas incluídas na parceria. Cabe

registrar que, embora não prevista nas ações iniciais do Projeto da UFBA, esta decisão

demonstra o interesse dos sujeitos envolvidos em requalificar o conceito de ação coletiva e

trabalho em rede, o que contribui exponencialmente com a valorização da escola pública

como espaço de produção compartilhada de conhecimento e cultura, através de uma nova

relação com a universidade.

Com essa estrutura, o PIBID-UFBA, abriu e pretende continuar ampliando um canal de

Interlocução com o sistema educacional. De fato, a universidade passou a um contato

permanente com o sistema como um todo, incluindo escolas e órgãos de gestão

educacional, em especial voltados para a formação de professores, que na Bahia é missão

básica do Instituto Anísio Teixeira – IAT. Isso significa criar oportunidades de

envolvimento cada dia maior do poder público, de outras escolas (através da relação já

estabelecida por projetos e pesquisa e supervisão de estágios curriculares) e universidades

(através do movimento de articulação entre as instituições que também possuem o

Programa no estado e no país), de organizações não governamentais e movimentos sociais

ao longo do processo, bem como perspectiva de fazer convergir novas ações e políticas que

fortaleçam a experiência em andamento.

A abertura do trabalho provoca a tendência de que a rede se amplie. A inclusão de novas

escolas e novas áreas da universidade vem sendo requerida com mais frequência. Há

registros de escolas que tem procurado a universidade em busca da parceria com o PIBID.

Também, os professores da universidade que já desenvolvem trabalhos em escolas, seja

através da orientação de estágio supervisionado ou da realização da pesquisa aplicada à

educação, têm sido naturalmente atraídos para o Programa, gerando uma demanda de

10

propostas para ingresso no PIBID. O desafio posto diante desta mobilização será crescer

sem abandonar os princípios norteadores, nesse caso especialmente, o princípio da ação

coletiva, compartilhada, integrada, sem o que poderemos incorrer no equívoco de

desenvolver trabalhos fragmentados, isolados, sem diálogo.

Ampliações do olhar sobre a docência

O Programa buscou inserir os bolsistas nas escolas parceiras oportunizando a ampliação de

sua vivência nas chamadas Atividades de Práticas Escolares. Nesse sentido, as atividades

na escola foram abordadas por diferentes momentos: práticas pedagógicas e práticas

docentes. Por práticas pedagógicas foram consideradas todas as atividades concernentes ao

profissional da educação: pré-planejamento, planejamento, participação nas atividades da

escola de gestão do conhecimento, organização da escola, relação da escola com a família e

comunidade (reuniões administrativas, reuniões pedagógicas, conselhos de classe,

colegiado escolar etc.). Por prática docente foram consideradas, especialmente as interações

diretas com os alunos.

Nas diversas escolas parceiras, em diferentes medidas, esse conjunto de atividades foram

vivenciados como elemento essencial da iniiação à docência. Na área de Matemática, por

exemplo, os bolsistas tiveram oportunidade de por em prática as ações que haviam

planejado para o sub-projeto e até ampliá-las. Foram planejadas atividades de apoio às

aulas dadas pelos professores, atividades de atendimento extra-classe aos alunos referente

aos conteúdos e dúvidas em matemática, bem como foram realizadas oficinas.

As atividades foram realizadas em horário complementar às aulas, às vezes aos sábados.

Para isso, um trabalho de sensibilização foi realizado com famílias, com a divulgação do

Projeto em reuniões de pais e professores, onde se apresentavam as atividades previstas no

Projeto, salientando a sua importância para melhoria do desempenho escolar na disciplina

Matemática e que as atividades extra-classe requerem que o aluno permaneça mais tempo

na escola, deixando-se claro que a aquiescência e o apoio da família são necessários para

que essas atividades ocorram.

A área de Matemática também contribuiu com os professores das escolas com a

apresentação de novas atividades que poderiam ser aplicadas nas aulas, sem abrir mão da

discussão coletiva sobre como estas poderiam ocorrer, como ampliá-las e adaptá-las às

necessidades do Colégio. Para o planejamento das ações a serem desenvolvidas, assim

como elaboração de material didático pertinente. Para isso era comum realizarem reuniões

entre supervisores e bolsistas.

Nas atividades extra-classe, o grupo de Matemática também realizou atendimentos muitas

vezes individualizado junto ao corpo discente, promovendo uma interação mais profunda.

Nestas oportunidades, os alunos tiravam dúvidas relativas ao conteúdo apresentado pelo

professor, bem como participavam de sessões de resolução de exercícios e problemas.

Também lidavam com questões da Olimpíada Brasileira de Matemática - OBMEP,

questões de vestibulares e revisavam assuntos do Ensino Fundamental, quando era

necessário. Assim, aos poucos, ganhavam segurança e desmistificavam o aprendizado da

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matemática como algo inalcançável. Mais importante, os bolsistas tinham a oportunidade

de conhecer os estudantes, suas inseguranças, medos, seu relacionamento do o saber, suas

histórias, seus potenciais.

Evidente que nem todas essas ações ocorreram de modo desejado, mesmo no exemplo da

área de Matemática. Entre os problemas observados, em alguns colégios, ocorreram

momentos de baixa freqüência dos alunos da escola nas sessões de atendimento extra-

classe. Nem sempre os professores faziam uma exposição do assunto, nem apresentavam

exemplos e pistas para que o aluno pudesse descobrir os princípios por trás do

conhecimento, sua história, as origens das fórmulas apresentadas. Nem sempre as

metodologias e recursos propostos foram aproveitados, dado oapego a um modelo baseado

apenas na apresentação de fórmulas e sua aplicação, sem a devida contextualização desse

conhecimento, que o justificasse e tornasse a matemática um conhecimento mais

significativo para os alunos.

Outra dificuldade era a insegurança do próprio monitor em relação aos conteúdos

curriculares do Ensino Médio. A falta de preparação para o ensino dos conteúdos

específicos, definidos nacionalmente para cada nível de ensino tinha como conseqüência a

dificuldade de que o bolsista desse apoio ao trabalho do professor. Indicadores como este

remete a uma reflexão sobre a própria proposta curricular do Curso de Licenciatura,

também provocando uma mudança institucional de olhar sobre a docência.

Mesmo com as dificuldades, é fato observado no cotidiano do PIBID-UFBA que a

experiência tem acrescentado uma nova e insipiente qualidade para a formação dos

licenciandos, pela sua inserção em um contexto dinâmico e complexo que é parte do

universo da escola pública. Essa percepção se revela na fala dos bolsistas:

[...]eu faço parte do Pibid-UFBA(Programa Institucional de Bolsas de Iniciação a

Docência). E a partir dele pude acompanhar de perto os problemas dos alunos

referentes a aprendizagem em Matemática. (Bolsista da área de Matemática, Blog).

É do centro do processo de inserção em um contexto complexo e singular que surgem as

primeiras reflexões que, certamente, nortearão a construção da identidade docente em

construção, conforme também indica a mesma bolsista:

[...] às vezes o professor propõe que seus alunos façam contas, quando na verdade

seria muito mais interessante que eles tentassem compreender o problema, não

focar somente o resultado. O resultado é apenas uma consequência do processo. A

análise apenas do resultado, particularmente, causa muita indignação, mesmo

sabendo que na maioria dos casos isto acontece frequentemente. Na experiência

através do Pibid presenciei várias situações deste tipo, que me causaram muitas

inquietações. (Bolsista da área de Matemática, Blog).

Em um processo que pretende valorizar a postura investigativa e olhar crítico-reflexivo

sobre a realidade, avanços e retrocessos passam a ser compreendidos como oportunidades

de amadurecimento. Os problemas enfrentados para o desenvolvimento das Atividades de

Práticas Escolares servem de base para eu o PIBID-UFBA possa repensar uma possível (e

desejada) continuidade do trabalho de iniciação à docência. Essas e outras discrepâncias

encontradas nas várias áreas, tendem a ser consideradas como os novos desafios. Assim,

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começaram a surgir proposições que inovam o próprio Projeto Institucional como, por

exemplo, o incentivo à problematização dos currículos da Educação Básica, o

aprofundamento da pesquisa sobre os conteúdos de ensino, a valorização do Livro Didático

adotado na Escola, a necessidade de oferecer educação em tempo integral, entre outros

temas que certamente fortalecer a mudança de olhar sobre a docência e sua contribuição

para a transformação da escola.

O processo de mudança de olhar sobre a docência é também produto relacionado com o

perfil do grupo de coordenação do PIBID, formado na universidade. O corpo de

coordenadores evidencia um forte interesse e vocação para o trabalho com a iniciação à

docência, que emerge da experiência de coordenação e composição de colegiados de curso,

orientação de pesquisas relacionadas ao ensino em cada área, produção de teses e

dissertações, desenvolvimento de ações de extensão na Educação Básica, trabalho com

disciplinas como Didática e Metodologias de Ensino, produção de materiais didáticos,

consultoria na área educacional. Desse modo, as questões pontuais presentes no PIBID

emigram para a discussão mais geral sobre como entendemos e desenvolvemos a formação

de professores na universidade, suscitando a necessidade de estabelecer conexões com os

cursos como um todo, através de seus colegiados e, mais que isso, repensar coletivamente a

política de formação de professores da UFBA, via a Reativação do Fórum das

Licenciaturas.

Espaços plurais e diversificados para ensinar e aprender

O alcance da ação de Fortalecimento de Espaços Diversificados de Docência pode ser

mensurado a partir da observação do conjunto de atividades realizadas em cada e nas

atividades que envolvem todos os membros do Programa. Ao longo de 2010, foram

explorados espaços tradicionais de ensino. Mas a intenção de diversificar, experimentando

fazer da docência uma prática livre dos conceitos mais clássicos, levou bolsistas a propor

inúmeras possibilidades junto aos supervisores. Entre elas estão o desenvolvimento de

processos inovadores dentro da própria sala, ressignificando este espaço; o uso de

laboratórios de ciências, de informática, auditórios e outras salas ambiente de cada escolas;

a utilização das áreas comuns e abertas de cada escola. Mais que isso, houve a busca por

espaços externos à escola, incluindo a própria universidade, museus, escolas vizinhas etc.

Aí também está incluído o necessário processo de criação de espaços de docência extra-

curriculares tais como: oficinas, módulos de ensino, ateliês de criação, workshops, feiras,

performances, sessões de filme, experimentos, visitas de campo. Esse processo envolveu os

bolsistas desde a etapa de concepção, do planejamento, desenvolvimento e avaliação. Por

este caminho, é possível vivenciar uma docência ativa, inovadora, criativa, lúdica, voltada

para a construção de conhecimento em parceria com os estudantes, sujeitos históricos que

produzem sua cultura e transformam sua realidade.

Um relevante espaço concebido e organizado pelo grupo foi o II Seminário PIBID-UFBA.

O evento teve como tema a Valorização da Docência: diálogo entre universidade e escola e

foi realizado de 09 a 11 de dezembro de 2010, na UFBA. Reuniu todos os integrantes em

torno de uma reflexão coletiva sobre a finalidade do Programa e das contribuições que cada

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um e cada grupo têm apresentado. De fato, o evento tornou-se um palco de exposições de

idéias, debates, trocas de saberes, diversão e interação, senso a culminância de um processo

produzido coletivamente.

Página inicial do site http://www.seminariopibid.ufba.br/

O evento ofereceu uma programação com pesquisadores convidados, conseguiu garantir

espaço para comunicações de trabalho e contou com manifestações artístico-culturais de

caráter plural. Com os convidados de outras instituições foram discutidos temas como

Ensino de ciências hoje; Identidade profissional e profissionalidade docente nos cursos de

licenciatura; Inovações pedagógicas (arte, tecnologia, Filosofia e Sociologia) na

formação de professores e prática de ensino; PIBID-UFBA: Caminhos percorridos e suas

perspectivas; Política de formação docente: Parceria universidade e poder público; PIBID

na Bahia. As comunicações foram realizadas pelos bolsistas em sessões simultâneas de

trabalho, somaram um total de 177 (cento e setenta e sete) trabalhos apresentados. Além

disso, o evento encantou a todos com a apresentação de parte do musical dos alunos da

Escola Olga Figueiredo, com a apresentação de peças teatrais, intervenções artísticas, show

ao vivo, entre outras atrações.

A preocupação com a pluralização de espaços da docência é uma das bases da ação de

articulação do PIBID com as Diretrizes curriculares para a formação de professores.

Fazer convergir esforços nesse sentido é mais que uma necessidade, tendo em vista que a

legislação tem como ponto central a noção de prática como componente curricular,

inclusive com determinação de carga horária mínima. No PIBID-UFBA ocorreram

processos de aproveitamento de carga horária de bolsistas PIBID para fins de integralização

curricular, mediante solicitação do estudante, como foi o caso do parecer favorável a este

requerimento aprovado pelo Colegiado de Física (noturno). Neste caso fica atestada a

possibilidade de reconhecimento das atividades do Programa como uma prática relevante

para a formação do professor, gerando subsídios para a adaptação dos cursos às exigências

das Diretrizes. Este tipo de articulação pode provocar uma efetiva mudança na dinâmica

dos currículos atuais.

O fortalecimento dos espações de ação pedagógica também inclui uma atenção ao contexto

cultural contemporâneo, marcado pela presença das tecnologias da informação e

comunicação. O uso dado a tais tecnologias no Programa indica a constituição de um

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espaço virtual de atuação e interação entre professores e demais sujeitos do processo de

ensino. Isso se manifesta no trabalho das áreas, frequentemente mediados pela utilização de

listas de discussão, sites, blogs, vídeos, twitter, que ocorrem em todos os cursos em maior

ou menor medida.

Além dos produtos mais específicos de cada área que serão apresentados abaixo, do ponto

de vista mais geral destacaram-se as seguinte produções:

1. Produção de Vídeo, realizado pela TV UFBA, intitulado 357. Programa

da UFBA incentiva a docência, disponível em

http://www.youtube.com/watch?v=P0LcccURT5s&feature=related

2. Produção do site do II Seminário do PIBID-UFBA, com sistema de

inscrição, submissão, avaliação de trabalho e certificação on-line,

disponível em http://www.seminariopibid.ufba.br/

3. ampliação da lista de discussão geral, que utiliza e-mail, disponível em

http://br.groups.yahoo.com/group/pibid_ufba , composta por

coordenadores, supervisores, bolsistas, gestores públicos, diretores de

escola, técnicos-administrativos, servindo como principal espaço de troca

de informações e interação entre membros do grupo.

4. Criação do domínio próprio do Programa, disponível em

http://ww.pibid.ufba.br para publicação de notícias, documentos e

informações sobre o projeto.

5. Produção de CD-ROOM com resumos dos trabalhos apresentados no II

Seminário do PIBID-UFBA.

6. Produção do TWITTER, disponível em http://twitter.com/PIBIDUFBA

7. Produção de projeto para uso do MOODLE como espaço formativo para

os membros do programa, em contrução em http://www.moodle.ufba.br

Com o uso das tecnologias, aos poucos, vai sendo formada uma rede permanente de

comunicação, interação, troca de saberes e produção de conhecimento. Assim, começamos

a criar condições para que a iniciação à docência tenha um impacto efetivo na dinâmica de

relações produzidas entre a universidade e a escola, estimulando a efetivação de ações

sustentáveis e permanentes de produção colaborativa de conhecimento e cooperação no

interior do sistema educacional local. Mas essencialmente, as produções realizadas apontam

para uma mudança da relação do grupo com o seu espaço e tempo de encontro e produção

coletiva, passando de meros consumidores de informação a produtores de conhecimento e

cultura.

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III.b. Atividades e Resultados da Área de Física

A Área de Física conta com 25 alunos bolsistas da graduação, 5 professores bolsistas

supervisores nas escolas públicas e 1 professor coordenador da universidade. Tem 05

Escolas públicas envolvidas diretamente com esta área. Todos atuam de modo integrado

para a realização das ações e desenvolvimento de produtos.

Em 2010, o grupo teve 01 trabalho apresentado no XXVIII Encontro de Físicos do Norte

e Nordeste – EFNNE, João Pessoa/PB, novembro 2010 (evento nacional), que versava

sobre As visitas a espaços não formais de ensino de Física, por Ismael Luiz de M. Ferreira,

Filipe Pereira, Luane Sala, Luar Vieira Santos.

O grupo de Física possui 05 trabalhos em andamento, são artigos sobre relato de

experiências:

1. O teatro como estratégia dinamizadora do ensino de física, por Daniel Conceição,

Diego Souza, Isabela dos Santos Morais, Jerry Anderson, Thalisson Andrade.

2. Documentário como ferramenta para o ensino de física na rede de atuação do

pibid, por Frederico M. V. Ferreira, Marcus Vinicius G. Paiva, Anderson Galvão,

Renato Silva, Alan Máximo dos Santos

3. Atividades didáticas de física em espaços não formais, por Ismael Luiz de M.

Ferreira, Filipe Pereira, Luane Sala, Luar Vieira Santos

4. O jornal da fisica como elemento divulgador das atividades da rede pibid física,

por Charles Jesus Silva, Alan Dias, Felipe Alcântara, Leandro Cunha, Vanilson

Souza.

5 experimentos de física como recurso didático para o ensino, por Francisco A. da

Silva Neto, Harliton Jonas Costa, Leonardo de Jesus Paiva, Rodrigo Cesar dos

Santos, Heber Guerreiro da Hora.

Em termos de materiais didáticos, foram produzidos experimentos demonstrativos para

motivação em sala de aula e o JORNAL DA FÍSICA . com matérias sobre o ensino de

Física nas escolas parceiras.

O grupo trabalhou com a produção de vídeos, ao todo foram 03 produções, disponíveis na

internet:

1. PIBID UFBA FÍSICA entrevista Profª Suzana no Colégio Luis Viana, disponível

em http://www.youtube.com/watch?v=1X-PTpapj0w

2. PIBID UFBA - Aula do Profº Adriano no Luís Viana (Parte 1), disponível em

http://www.youtube.com/watch?v=wdUesE2Tnak&feature=related

3. PIBID-UFBA, Aula do Prof. Adriano (parte 2), disponível em

http://www.youtube.com/watch?v=Nj_Kju8Mr8M&NR=1

16

Foram realizadas diversas atividades formativas como oficinas, seminários, visitas a

museus e debates sobre temas relativos ao ensino de Física.

1.Oficinas sobre Teatro e o Ensino de Física

2. Oficina sobre Produção de Documentário – As Escolas Parceiras do PIBID-

UFBA, professores convidados: Dr.Garcia Vivas Miranda.

3. Oficina de Blog, proposta pelos bolsistas, com professor convidado: Menandro

Ramos.

4. Elaboração de Palestra Sobre Energia, proposta pelos bolsistas.

5. Evento “Mostrando a Física”, parte da Semana de Ciências e Tecnologia.

5. Visita ao Museu da Eletricidade, com alunos do Ensino Médio do Colégio

Central.

Alunos do Colégio Central e bolsistas acompanhando demostração no Museu da Eletricidade

III.c. Atividades e Resultados da Área de Química

A Área de Química conta com 24 alunos bolsistas da graduação, 5 professores bolsistas

supervisores nas escolas públicas e 1 professor coordenador da universidade. Também

conta com Doutores, Mestres e Professores de escolas públicas colaboradores. Tem 05

Escolas públicas envolvidas diretamente. Todos atuam de modo integrado para a realização

das ações e desenvolvimento de produtos.

Em 2010, o grupo teve 09 trabalhos apresentados no XV Encontro Nacional de Ensino de

Química - ENEQ, Brasília/DF, julho 2010 (evento nacional). São eles:

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1. O uso do trabalho experimental para a construção de uma proposta de intervenção

didática sobre o tema Soluções. Por Sandra Regina Costa Santos; Carlos Alberto

Miranda Duplat Junior; Sonilda Mª Teixeira da Silva; .Soraia Freaza Lôbo. (Pôster)

2. Improvisações Teatrais para o Ensino de Química. Por Hélio da Silva Messeder

Neto; Bárbara Carine Soares Pinheiro; Nídia Franca Roque. (Trabalhos completos)

3. A utilização do youtube no ensino de reações químicas. Por Erinaldo Carvalho

Pereira;Marcelo L. Eichler. (Pôster)

4. Classificação de objetos de aprendizagem: uma análise de repositórios brasileiros.

Por Lucas Vivas de Sá, Juscilene V. de Almeida, Marcelo L. Eichler. (Trabalhos

completos)

5. Hipermídia no ensino dos estados da matéria. Por Lucilene Correia Ramos; José

Luis de Paula Barros Silva. (Pôster)

6. Combustão: uma abordagem histórica e contextual em sala de aula. Por Maria

Bernadete de M. Cunha; Claudiane Lima; Bárbara Carine S. Pinheiro; Renato de

Jesus Silva; Maria da Conceição M. Oki. (Pôster)

7.Produção de vídeo para o ensino de Química Orgânica através do tema “drogas”:

articulando a Química com a sua História. Por Letícia dos Santos Pereira; Isadora

M. Gonzalez; Maria da Conceição Marinho Oki. (Pôster)

8.Projeto PIBID-UFBA: Planejamento, execução de plano de ensino sobre soluções,

articulado a experimentos e avaliação da aprendizagem, segundo a Teoria da

aprendizagem Significativa de Ausubel. Por José Joaquim do Amaral Filho;

Cristovam Ribeiro Brito; Marcus Paulo Reis Santos; Luciane Brito da Paixão; Maria

Lucia da Silva Marques. (Pôster)

9.Projeto PIBID-UFBA: Planejamento, execução de plano de ensino sobre

estequiometria, recorrendo à experimentação com recurso didático, e avaliação da

aprendizagem segundo alguns pressupostos da TAS. Por Maria Lucia da Silva

Marques, Joaquim Amaral, Cristovam Ribeiro Brito, Marcus Paulo Reis Santos,

Luciane Brito da Paixão. Disponível em

http://www.xveneq2010.unb.br/resumos/R0536-1.pdf (Pôster)

18

Exposição de posters no XV Encontro Nacional de Ensino de Química - ENEQ, Brasília, julho 2010

A área de Química tem 02 estudos em andamento, são eles:

1.Uso da história da Química no ensino de Química, desenvolvido por Maria da

Conceição M. Oki; Claudiane Lima; Renato de Jesus Silva; Letícia dos Santos

Pereira.

2.Perspectiva CTSA e o ensino de Química, desenvolvido por Lailton Passos

Cortes; Rafael Tupiniquim Sena; Renato dos Santos Souza.

Foram produzidos 03 Materiais Didáticos, são eles:

1.Material didático sobre o tema Soluções, por .Sandra Regina Costa Santos;Carlos

Alberto Miranda Duplat Junior; Sonilda Mª Teixeira da Silva; .Soraia Freaza Lôbo

2.Material didático sobre o tema Combustão, incluindo O vídeo Combustão: está

em nosso cotidiano? por Maria da Conceição M. Oki, Maria Bernadete de M.

Cunha, Claudiane Lima, Bárbara Carine S. Pinheiro, Renato de Jesus Silva

3.Material didático sobre Química Orgânica, utilizando o tema Drogas, por Letícia

dos Santos Pereira, Maria da Conceição Marinho Oki, Isadora M. Gonzalez

Também ocorreu a produção de Blog, intitulado QUIBLOG, por Letícia dos Santos

Pereira e Soraia Freaza Lôbo, disponível no endereço http://quiblogufba.blogspot.com/

19

Imagem de abertura do QUIBLOG

Foram realizadas diversas atividades formativas como oficinas, seminários e debates

sobre temas relativos ao ensino de Química. Estes eventos fizeram parte das ações do

PIBID nas escolas conveniadas, sendo também atividades abertas à comunidade em geral.

Destacam-se 03 eventos realizados:

1. Organização e participação no I Seminário Interno PIBID/UFBA – com apoio do

Instituto Anísio Teixeira (IAT/SEC-BA), em março 2009

2.Produção do Seminário Interno PIBID - área de Química, em setembro 2010

3.Palestra sobre “Programa Institucional de Bolsas de Incentivo à Docência - área

de Química”

Exposição de bolsistas no IX Encontro de Educação Química da Bahia (IX EDUQUI), Salvador, agosto 2009

20

III.d. Atividades e Resultados da Área de Matemática

A Área de Matemática conta com 19 alunos bolsistas da graduação, 5 professores bolsistas

supervisores nas escolas públicas e 1 professor coordenador da universidade. São 05

Escolas públicas envolvidas diretamente com esta área. Todos atuam de modo integrado

para a realização das ações e desenvolvimento de produtos.

Foram criados Materiais Didáticos Diversos, entre eles:

1. Listas de exercícios para revisão do ensino fundamental

2. Materiais para uso em oficinas de informática

3. Lista de exercícios para análise combinatória

4. Texto para uso em oficina de modelos concretos para a geometria espacial

O grupo possui Jogos em elaboração, entre eles:

1. Adaptação do jogo BATALHA NAVAL para o ensino de coordenadas

cartesianas no plano.

2. Adaptação do jogo CONTIG 60 para o uso de números inteiros.

O grupo trabalhou com a Produção de Sites, entre eles:

1. Disponível no endereço http://www.pibid.mat.ufba.br/, com informações gerais

sobre o Subprojeto, disponíveis a todos que o acessem e área reservadas aos

bolsistas, onde podem postar arquivos e escrever relatórios. Relatórios das

reuniões e atividades foram feitos on-line e estão disponíveis para acesso.

2. Disponíve no endereço http://pibidmatematica.hd1.com.br/

3. Disponível em http://monitoria.hd1.com.br/, Site Monitoria em Matemática,

destinado à divulgação das atividades de monitoria em Matemática

desenvolvidos pelo PIBID - UFBA - Matemática con Colégio Estadual Luís

Viana,

Também realizou a Produção de Blog, disponível em

http://edca82.blogspot.com/2010/03/que-matematica-deve-ser-aprendida-nas.html

O grupo trabalhou com a Produção de Oficinas, somando um total de 13 (treze) trabalhos.

1. Oficina de Modelos Concretos da Geometria, para alunos do Colégio Estadual

Manoel Novaes

21

2. Oficina para Professores e Pais de alunos do Colégio Estadual Odorico Tavares

3. PIBID-MAT Atendimento extra-classe a alunos do Colégio Estadual Odorico

Tavares

4. Oficina de Informática, para alunos do Colégio Estadual Manoel Novaes

5. Oficina de Informática, para alunos e professores do Colégio Estadual Manoel

Novaes

6. Oficina de Informática no IM para alunos do CEMD

7. Oficina realizada na Jornada Pedagógica no Colégio Manoel Devoto

8. Oficina realizada na Jornada Pedagógica no Colégio Central

9. Oficinas de Modelos Concretos do Colégio Manoel Devoto

10. Oficina de Modelos Concretos sobre Polinômios do Colégio Central

11. Oficina de Geometria Plana - software GEOGEBRA, no Colégio Manoel

Novaes.

12. Oficinas Construção de Poliedros, no Colégio Manoel Novaes

13. Oficina APLICAÇÕES NO WINPLOT PARA O ENSINO MÉDIO, oferecida

no XII Encontro de Matemática, Salvador/BA.

III.e. Atividades e Resultados da Área de Biologia

A Área de Ciências Biológicas conta com 24 Bolsistas alunos de graduação, 1 Bolsistas

coordenadores, 3 Bolsistas professores de escolas públicas, 5 Doutores colaboradores, 3

Mestres colaboradores, 2 Professores de escolas públicas colaboradores, 2 Técnicos

colaboradores, 3 Escolas públicas diretamente envolvidas, 2 Escolas públicas indiretamente

envolvidas, 1 Outras instituições públicas, Outros colaboradores como Conselho Britânico,

Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado da Bahia.

O grupo produziu 02 (dois) trabalhos apresentados em evento:

1. ABC na Educação Científica, UNIVASF, 26 e 27 de novembro de 2010,

Juazeiro, BA

2. ABC na Educação Científica, UNEB - Campus X V, Seminário de Pesquisa e

Extensão do Extremo Sul da Bahia, 29 de novembro a 02 de dezembro de 2010,

por Rejâne M. Lira da Silva, disponível em Disponível em

http://www.abc.org.br/article.php3?id_article=909,

http://sepex5.blogspot.com/p/programacao.html

22

O grupo possui 14 (catorze) trabalhos/estudos em andamento:

1. Abordagem Evolutiva da Conquista do Ambiente Terrestre pelas Plantas -

Atividades de Experimentação e Produção de Modelos Didático, por(Alex

Oliveira do Lago, Rafaela Santos Chaves, Hermínia Maria de Bastos Freitas,

Simone Souza de Moraes, Eduardo Sonival Barros Muniz, André Luis Blands

Garrido e Rejâne Maria Lira-da-Silva;

2. O Uso do Teatro no Ensino da Biologia, por Débora Santedicola, Maria Alves,

Rejâne Ma. Lira da Silva, Blandina Felipe Viana, Hermínia Bastos e Nádia

Roque;

3. Concepção de evolução no ensino médio: Grupo Arthropoda como modelo, por

Everton Santos Dias, Rejane Maria Lira da Silva, Adolfo Ricardo Calor, Edna

Neri;

4. Representações do Pensamento Evolutivo de Estudantes e Professores: Uso de

Ferramentas Educativas do Projeto Darwin Now, por Patrícia Souza da Mota,

Rejâne Ma. Lira-da-Silva e Eduardo Sonival Barros Muniz);

5. A Ludicidade no Ensino Médio para a Disciplina de Biologia: Experiências

Educativas com Cinema e Jogos Eletrônicos, ilvanir Pereira Souza, Elisa de

Araújo Gallo, Rejâne Ma. Lira-da-Silva, Simone Souza de Moraes e Eduardo

Sonival Barros Muniz;

6. Biologia e Sexualidade no Ensino Médio, por Lívia Rodrigues dos Santos,

Simone Souza de Moraes, Eduardo Sonival Barros Muniz e Rejâne Maria Lira-

da-Silva;

7. Biologia Celular: Uma Abordagem Prática como Ferramenta de Ensino, por

Lívia Maria Santos Assunção, Susane Vasconcelos Barbosa, Rejane Lira , Nora

Nei, Alessandra Selbach-Schnadelbach, André Garrido;

8. Projetos Práticos para o Ensino de Biologia: Uma Experiência Com Coleção

Didática Zoológica E Outras Atividades, por Gabriel Oliveira Rocha, Shirley

Reis de Oliveira, Rejâne Ma. Lira-da-Silva, Alessandra Selbach Schnadelbach,

Adolfo Ricardo Calor, Edna Neri;

9. Pesquisa Bibliográfica com Leitura Interpretativa sobre Propostas de Pesquisas

no Ensino de Botânica: Um Olhar para o Ensino Médio, por Rita de Cássia Lima

de Oliveira, Renata do Nascimento Jucá, Rejâne Ma. Lira-da-Silva, Marcelo

Rego Viana;

10. Aulas Práticas como Forma de Construção e Reflexão sobre o Conhecimento

Científico, por Gabriel de Lima Santos, Josenilda Gomes da Silva, Ruy Martins

23

Adães, Rejâne Ma Lira-da-Silva, Ana Verena Madeira, Lazaro Benedito da

Silva e Eduardo Sonival Barros Muniz;

11. Rede de Zoologia Interativa: É Possível uma Mudança no Perfil Conceitual de

Estudantes do Ensino Médio sobre Animais Peçonhentos?, por Bruno Rafael

Oliveira Paixão, Maria Dulcinéia Sales dos Santos, Rejâne Ma. Lira-da-Silva e

Eduardo Sonival Barros Muniz;

12. Importância das Abelhas para a Conservação Ambiental (Insecta, Hymenoptera,

Apidae), por Sandro Matos & Jutilande Paixão;

13. O Ambiente na Educação, por Caroline Andrade Meirelles Bomfim, Rejâne Ma.

Lira da Silva, Nora Ney Alves Santos;

14. Perfil das Representações Sociais em Educação Ambiental de Docentes do

Ensino Médio do Colégio Estadual.

O grupo tem 01 (um) livro em elaboração, intitulado Zooamigos, um livro infantil a ser

publicado pela Editora da Universidade Federal da Bahia - EDUFBA, em parceria com o

Núcleo de Ofiologia e Animais Peçonhentos da Bahia, por Rejâne M. Lira da Silva, Maria

Dulcinéia Sales dos Santos, Silvanir Pereira Souza, Bruno Rafael Oliveira Paixão.

Produziu Materiais didáticos diversos, como Material Práticas Darwin Now, Material

"Dobrando a Terra", Material "Faça seus Próprios Fósseis" e Material "Vida no Passado"

O Jogo desenvolvido foi chamado de Animalia, por Silvanir Pereira Souza e Rejâne Maria

Lira da Silva.

Os Sites desenvolvidos no período foram:

1. Site do Programa Social de Educação, Vocação e Divulgação Científica

"Ciencia, Arte e Magia", disponível em http:/w/ww.cienciaartemagia.ufba.br

2. Site da Sala Verde da UFBA, disponível em http://www.salaverde.bio.ufba.br

3. Site do Projeto "Darwin na Bahia e a Origem das Espécies", disponível em

http://www.cienciaartemagia.ufba.br/darwinnabahia/

4. Site da Programação da 8a Semana Nacional de Museus, disponível em

http://www.cienciaartemagia.ufba.br/NOAP_Programacao_Semana_Museus__2

010SITE.pdf

5. Site do Evento "Ciência Jovem nas Esferas", disponível em

http://www.cienciaartemagia.ufba.br/4primaveramuseus-prog.pdf,

http://www.cienciaartemagia.ufba.br/cje

6. Site da Programação da 4a Primavera de Museus

24

O grupo produziu twitter, disponível no endereço http://twitter.com/cienciartemagia,

Foi feita a produção de blogs

1. Blog do Jornal on line "Pergaminho Científico", por Rejâne Maria Lira da Silva,

Maria Dulcinéia Sales dos Santos e Silvanir Pereira Souza, disponível em

http://pergaminho-cientifico.blogspot.com

2. Blog do Curso "Os Bichos do Museu vão à Escola", por Rejâne Maria Lira da

Silva, Maria Dulcinéia Sales dos Santos e Silvanir Pereira Souza, disponível em

http://pergaminho-cientifico.blogspot.com/,

http://osbichosvaoaescola.blogspot.com/

O grupo fez a utilização do Ambiente MOODLE, ambiente virtual de aprendizagem no

qual são disponibilizados arquivos, avisos, discussões e trocas de informações entre

Coordenadora, Professores-Orientadores, Supervisores e Bolsistas, disponível em

http://www.moodle.ufba.br (PIBID-BIO)

Foram 06 (seis) eventos realizados pelo grupo:

1. I Seminário Interno PIBID-Biologia" (05 de agosto de 2010, Instituto de

Biologia - UFBA, Salvador, BA).

2. II Seminário Interno PIBID-Biologia" (10 e 11 de dezembro de 2010, Instituto

de Biologia - UFBA, Salvador, BA).

3. 8ª SEMANA DE MUSEUS 2010 DO NÚCLEO REGIONAL DE OFIOLOGIA

E ANIMAIS

PEÇONHENTOS DA BAHIA (NOAP/UFBA) (21 e 22 de Maio de 2010,

Colégio Estadual Evaristo da Veiga, Salvador, BA), por Alex Lago, Bruno

Paixão, Elisa Gallo, Gabriel Santos, Isa Milena Machado, Jéssica Santos, Lívia

Assunção, Lívia Santos, Maria Alves, Patrícia Mota e Rafaela Chaves.

4. 4ª PRIMAVERA DE MUSEUS 2010 DO NÚCLEO REGIONAL DE

OFIOLOGIA E ANIMAIS PEÇONHENTOS DA BAHIA (NOAP/UFBA) (24 e

25 de setembro de 2010, Centro de Integração e Apoio à Criança e ao

Adolescente - CIAC/Ondina -, Salvador, BA), por Alex Lago, Bruno Paixão,

Elisa Gallo, Gabriel Santos, Isa Milena Machado, Jéssica Santos, Lívia

Assunção, Lívia Santos, Maria Alves, Patrícia Mota e Rafaela Chaves.

5. Oficina Ciência Jovem nas Esferas, VII Semana Nacional de Ciência e

Tecnologia (18 a 21 de outubro de 2010, Centro Cultural da Barroquinha,

Salvador, BA), por Alex Lago, Bruno Paixão, Elisa Gallo, Gabriel Santos, Isa

Milena Machado, Jéssica Santos, Lívia Assunção, Lívia Santos, Maria Alves,

Patrícia Mota e Rafaela Chaves.

25

6. Oficina "Jogos Eletrônicos e Biodiversidade (07 de outubro a 04 de novembro

de 2010, Colégio Estadual Odorico Tavares, Salvador, BA), por Alex Lago,

Bruno Paixão, Elisa Gallo, Gabriel Santos, Isa Milena Machado, Jéssica Santos,

Lívia Assunção, Lívia Santos, Maria Alves, Patrícia Mota e Rafaela Chaves.

Também foram realizadas as Feiras "PIBID de Biologia nas Escolas", no Colégio

Estadual Manoel Devoto, 14 de dezembro de 2010, 18 às 22h; no Colégio Estadual Thales

de Azevedo, 15 de dezembro de 2010, 9 às 17h; no Colégio Estadual Odorico Tavares, 20

de dezembro de 2010, 9 às 12h).

Feira realizada no Colégio Thales de Azevedo

Feira realizada no Colégio Manoel Devoto

Os seguintes Cursos foram oferecidos:

1. Os Bichos vão à Escola: Um projeto educativo (03 a 06 de Julho de 2010, 15 de

outubro a 20 de dezembro de 2010), Oficina de Produção de Vídeos com

Celulares (01 de setembro de 2010, 9 às 17h)

2. Curso (bolsistas e supervisores).

Houve Reestruturação/inovação em disciplinas, com a realização de aulas práticas,

experimentos e apresentação de vídeos na disciplina de Biologia e exposição do Darwin

26

Now, uma parceria com o Conselho Britânico; foram apresentadas Peças Teatrais sobre a

vida de Darwin, uma produção conjunta de Coordenadora, Professores-Orientadores,

Supervisores e Bolsistas.

Houve a Reestruturação/inovação em cursos, com a apresentação da Peça Teatral

"Evolução nas nuvens"; Peça "Alguém pare esse naturalista!" e a Peça "Alice no País da

Biodiversidade", escritas por Débora Santedicola e Blandina Viana. Encenadas por Débora

Santedicola, Maria Alves, Rafaela Chaves, Lívia Assunção.

A Produção dos vídeos ocorreu como resultado da Oficina de Produção de Vídeos em

Celulares:

1. Série Jovens Repórteres Científicos II - Biodiversidade, Extinção e

Conservação, por Por Alex Lago, Bruno Paixão e Patrícia Mota; Maria Braga,

Gabriel Santos, Lívia Assunção e Rafaela Chaves; Isa Milena Machado, Elisa

Gallo e Jéssica Santos, disponível em

http://www.youtube.com/watch?v=JrhmO7mX2bo

2. Série Jovens Repórteres Científicos II - Energia Positiva, por Alex Lago, Bruno

Paixão e Patrícia Mota; Maria Braga, Gabriel Santos, Lívia Assunção e Rafaela

Chaves; Isa Milena Machado, Elisa Gallo e Jéssica Santos, disponível em

http://www.youtube.com/watch?v=uFLMqQrF_b0

3. Série Jovens Repórteres Científicos II - Evolução Geológica da Chapada

Diamantina, por Alex Lago, Bruno Paixão e Patrícia Mota; Maria Braga,

Gabriel Santos, Lívia Assunção e Rafaela Chaves; Isa Milena Machado, Elisa

Gallo e Jéssica Santos Disponível em

http://www.youtube.com/watch?v=6JOtR_FxrK0

III.f. Atividades e Resultados da Área de Teatro

A Área de Teatro conta com 24 Bolsistas alunos de graduação, 1 Bolsistas coordenadores, 3

Bolsistas professores de escolas públicas, 3 Escolas públicas diretamente envolvidas, 3

Escolas públicas indiretamente envolvidas.

O grupo teve a produção de 01 (uma) Tese concluída, intitulada Navegar é

preciso...interdisciplinaridade e interatividade da arte na cena contemporânea, por Mirela

Medeiros Misi ([email protected]).

Também possui 02 (duas) Teses em elaboração:

1. A recepção do espetáculo futebolístico, por Adriana Silva Amorim

([email protected]).

27

2. A recepção do espetáculo infantil "Miúda e o guarda chuva", por Paula Alice

([email protected]).

São 03 (três) Dissertações em elaboração:

3. O TEATRO COMO CINEMA MULTIDIMENSIONAL A PARTIR DAS

EXPERIÊNCIAS ESTÉTICAS COM A OBRA PICTÓRICA DE FRIDA

KAHLO, por Liliane Curi soares ([email protected])

1. A PUREZA DA BOBAGEM: A pedagogia do clown na educação de adultos/as

com deficiência intelectual, por Sandra Maria Villas ([email protected])

2. TEATRO OU TERAPIA? A POÉTICA DO OPRIMIDO E A CATARSE DO

ESPECTADOR, por Laili Flores ([email protected])

São 02 (duas) Monografias concluídas:

1. MEU CORAÇÃO SUBURBANO: Retalhos do processo criativo com o ensino

de teatro a partir da indumentária na Escola Josias de Almeida Melo, por

DÉBORA ROBERTA REIS DOS SANTOS ([email protected])

2. O TEATRO NO CONTEXTO EDUCACIONAL: APURO TÉCNICO-

ESTÉTICO OU EDUCAÇÃO SENSÍVEL?, por ULISSES SANTOS RAMOS

([email protected])

São 04 (três) Monografias em elaboração:

1. O SER BELO É...? padrões de beleza na adolescência discutidos através de

uma experiência com o ensino de teatro, por ANDRÉIA FÁBIA SANTOS

([email protected])

2. DA ESTESIA À SUBLIMAÇÃO ATRAVÉS DA EDUCAÇÃO (DO)

SENSÍVEL, por DIANA BRITO PAIVA ([email protected])

3. TEATRO-EDUCAÇÃO PARA PORTADORES DO TRANSTORNO DE

HUMOR BIPOLAR, por Sérgio Telles ([email protected])

4. “OFICINA DE FORMAÇÃO GERAL EM TEATRO”:- O

DESENVOLVIMENTO DE UMA PEDAGOGIA DE EXPERIMENTAÇÃO

PRÁTICA DA ESTÉTICA TEATRAL

O grupo produziu 02 (dois) Trabalhos publicados em periódicos nacionais:

1. Espectador: contemplar ou ser contemplado. Anais do VI Congresso da

ABRACE, por Luiz Claudio Cajaiba Soares

28

2. Disposição palco-platéia ao longo da história: lugar e papel do espectador (no

livro "Ensaios em Cena", isbn 978 85 87776 07 5, por Luiz Claudio Cajaiba

Soares

Foi produzido 02 (dois) Trabalhos apresentados em evento nacional:

1. Espectador: contemplar ou ser contemplado, por Luiz Claudio Cajaiba Soares

2. O Projeto PIBID e a inserção do Teatro no currículo do Ensino Médio, por

Andreia Fernandes de Andrade (Doutoranda do Programa de Pós-Graduação em

Artes Cênicas – UFBA, Professora de Teatro/Arte – SEC Bahia), Daniel

Marques da Silva (orientador). apresentados no VI Congresso de Pesquisa e

Pós-Graduação em Artes Cênicas 2010, disponível em

http://www.portalabrace.org/vicongresso/pedagogia/Andreia%20Fernandes%20

de%20Andrade%20-

%20O%20Projeto%20PIBID%20e%20a%20inser%E7%E3o%20do%20Teatro

%20no%20curr%EDculo%20do%20Ensino%20M%E9dio.pdf

Há 01 (um) Livros em elaboração, intitulado Hermenêutica e Teorias da Recepção: a

encenação dos dramas de língua alemã na Bahia, por Luiz Claudio Cajaiba Soares

O grupo produziu 01 (um) Blog, disponível em www.pibidteatroba.blogspot.com

O grupo fez a utilização do Ambiente MOODLE, ambiente virtual de aprendizagem no

qual são disponibilizados arquivos, avisos, discussões e trocas de informações entre

Coordenadora, Professores-Orientadores, Supervisores e Bolsistas, intitulado Teatro e

Recepção nas Escolas Públicas de Salvador, disponível em http://www.moodle.ufba.br

O grupo colaborou com a organização do evento: Seminário Internacional Brasil

Alemanha de Pesquisa Qualitativa: Unicamp

Produziu a Oficina PIBID PIPOCA, com a exibição de filmes com temas relacionados com

a educação e posterior discussão.

III.g. Atividades e Resultados da Área de Música

A Área de Música conta com 10 Bolsistas alunos de graduação, 1 Bolsistas coordenadores,

2 Bolsistas professores de escolas públicas, 2 Escolas públicas diretamente envolvidas, 1

aluno colaborador.

Os bolsistas produziram 07 (sete) Trabalhos apresentados em eventos:

1. Banner 'Implicações da paisagem sonora na prática pedagógica: o caso das

escolas municipais Olga Figueiredo de Azevedo e Santa Bárbara (Ana Luísa

Barral, Angela Usêda, Diego Rosa, Jean Prado, Ricardo Ribeiro), apresentado II

SIEPE 2010 –Seminário de Ensino, Pesquisa e Extensão

29

2. A percussão na prática pedagógica (Ana Luísa Barral, Ana Luiza Tomich), II

SEMINÁRIO PIBID UFBA

3. Educando através da prática artística: um relato da experiência no projeto Olgart

(André Santos), II SEMINÁRIO PIBID UFBA

4. Saúde vocal dos professores: reflexos e problemas do mau uso da voz em sala

de aula (Angela Usêda), II SEMINÁRIO PIBID UFBA

5. A musicalização e a flauta doce (Géssica Santana e Maurício Freitas), II

SEMINÁRIO PIBID UFBA

6. A música afro-brasileira em sala de aula (Diego Rosa e Jean Prado), II

SEMINÁRIO PIBID UFBA

7. Compartilhando conhecimentos entre educadores e seus desdobramentos em

sala de aula (Ricardo Ribeiro), II SEMINÁRIO PIBID UFBA

Foram realizadas 02 (duas) Oficinas:

1. Jogos de mãos e copos (Géssica Santana, Ana Luiza Tomich, André Santos);

2. Percussão corporal (Ana Luísa Barral, Jean Prado, Ricardo Ribeiro, Diego Rosa,

Maurício Freitas)

Foram produzidos 02 (dois) vídeos:

1. Contribuição para o entendimento das questões sobre a produção de som e suas

propriedades, disponível em http://www.youtube.com/watch?v=4HlIzU58_0g

2. Construção de instrumentos alternativos, disponível em

http://www.youtube.com/watch?v=_xgLBCZipX0

Também foi produzido o Blog do PIBID Música: Ponto de Encontro (blog interno),

disponível em http://pibid-mus.blogspot.com

30

Crianças da Escola Municipal Olga Figueiredo, Produção de Musical com apoio do PIBID-UFBA Música

III.h. Atividades e Resultados da Área de Dança

A Área de Dança conta com 20 Bolsistas alunos de graduação, 1 Bolsistas coordenadores, 2

Bolsistas professores de escolas públicas, 2 Escolas públicas diretamente envolvidas, 1

aluno colaborador, 2 técnicos colaboradores, 1 tutor da plataforma Moodle/CPD-UFBA.

Foram concluídas 02 (duas) Monografias:

1. EDUCAÇÃO DO CORPO QUE VIVENCIA A DANÇA: uma leitura dentro e

fora da escola pública, em 2010.1, por Douglas Gibran.

2. EDUCAÇÃO DO CORPO PARA A DANÇA: Uma experiência no Colégio

Estadual Thales de Azevedo, em 2010.2, por César Nunes.

Foram produzidos 10 (dez) Trabalhos apresentados em eventos nacionais

1. A DANÇA AFRO-BAIANA COMO INSTRUMENTO DE AUTO-

AFIRMAÇÃO DA IDENTIDADE NEGRA, por Alessandra Brito

2. A EDUCAÇÃO DO CORPO PARA A DANÇA, por César Nunes

3. DANÇA E EDUCAÇÃO AMBIENTAL por Roberta Campos

4. Mover e Aprender: experimentos de uma ação pedagógica em dança, por

Luziana Cavalli de Oliveira

5. Uma experiência do PIBID-Dança no Colégio Thales de Azevedo, por Nara

Barreto

31

6. Digressão, Possibilidade como objeto de pesquisa em aulas de Dança, por Edy

Lessa

7. EDUCAÇÃO DO CORPO QUE VIVENCIA A DANÇA: uma leitura dentro da

Escola Pública, por Douglas Gibran.Virgínia M. R. Chaves

8. Apresentação de Pôster no II Seminário PIBID-UFBA, por Clarice Contreiras e

Marília Nascimento

9. Apresentação performática no XV Painel Performático de Dança da UFBA,

grupo do PIBID-DANÇA

10. Apresentação performática no XVI Painel Performático de Dança da UFBA,

grupo do PIBID-DANÇA

11. Apresentação de Pôster no XVI Painel Performático de Dança da UFBA, grupo

do PIBID-DANÇA.

Foi desenvolvido Ambiente Virtual de Aprendizagem – AVA/Moodle/UFBA, intitulado

Escola de Dança -" Arte fora dos Muros da Escola Pública: educando o olhar, produzido

por Virgínia M.R.Chaves com apoio da tutora Maria do Carmo Suzart Rocha

(CPD/UFBA), disponível em http://www.moodle.ufba.br

Em termos de eventos foram realizadas 03 (três) Oficinas de Dança para a Comunidade

interna e externa Colégio Thales de Azevedo, nos meses de setembro, outubro e novembro

de 2010.

Foi realizado evento chamado de Semana Central de Conhecimento, em novembro de

2010, no Colégio Central.

Os bolsistas produziram 03 (três) Vídeos:

1. PIBID-UFBA Dança, disponível em http://www.youtube.com/watch?v=9-

VxeDWrujo&feature=fvwk

2. PIBID-UFBA Dança no Colégio Central, disponível em

http://www.youtube.com/watch?v=eehLlB5Qj7k&feature=related

3. PIBID-UFBA Dança – XV Paniel Performático, disponível em

http://www.youtube.com/watch?v=Qho-dYI2tEg&feature=related

III.i. Atividades e Resultados da Área de Pedagogia

A Área de Pedagogia conta com 20 Bolsistas alunos de graduação, 1 Bolsistas

coordenadores, 2 Bolsistas professores de escolas públicas, 2 Escolas públicas diretamente

envolvidas.

32

O grupo apresentou trabalhos no II SIEPE 2010 - Seminário Integrado de Ensino, Pesquisa

e Extensão da Faculdade de educação da UFBA, em setembro de 2010, entre eles o

trabalho intitulado Programa Institucional de Bolsas de Iniciação à Docência do Curso de

Pedagogia – PIBID-Pedagogia, Por Nana Carvalho

Realizou a Publicação de 01 livro, intitulado Alfabetização para a infância: perspectivas

contemporâneas. Volume I. Salvador: Edufba, 2010, disponível em

http://www.edufba.ufba.br/2010/12/alfabetizando-infancia/

Livro PIBID-UFBA Pedagogia

Está em elaboração o segundo livro, intitulado Alfabetização para a infância. Volume II

Como Materiais didáticos foram produzidas atividades fotocopiadas diversas.

Foram produzidos Jogos para desenvolvimento da leitura com material reciclado.

O grupo criou e utiliza uma lista de discussão do Grupo PIBID Pedagogia no Yahoo!,

disponível em http://br.groups.yahoo.com/group/pibid_ufba_pedagogia/

III.j. Atividades e Resultados da Área de História

A Área de História conta com 10 Bolsistas alunos de graduação, 1 Bolsistas coordenadores,

2 Bolsistas professores de escolas públicas, 2 Escolas públicas diretamente envolvidas.

Foram apresentados em eventos sobre o tema Direitos Humanos

Estão em andamento 09 Intervenções dos bolsistas

Foi produzida a Revista Eletrônica sobre Direitos Humanos, por Juliano Levi Santos

Messias, disponível em http://www.revistaodhorico.blogspot.com

Está em elaboração a Revista Eletrônica do Manoel Devoto e o Blog intitulado Revista

Odorico

33

Foram realizadas 04 Oficinas de Cinema e Vídeo: A opressão da Cidade

III.l. Atividades e Resultados da Área de Geografia

A Área de Geografia conta com 10 Bolsistas alunos de graduação, 1 Bolsistas

coordenadores, 2 Bolsistas professores de escolas públicas, 2 Escolas públicas diretamente

envolvidas, 1 Doutor colaborador, 1 Mestre colaborador, 1 Aluno colaborador.

O grupo teve 03 (três) trabalhos apresentados no II SIEPE 2010 – Seminário de Ensino,

Pesquisa e Extensão da Faced/UFBA, na categoria PAINÉIS:

1. DESAFIOS DO ENSINAR E APREENDER GEOGRAFIA - RELATOS DA

EXPERIÊNCIA DO PIBID GEOGRAFIA NO COLÉGIO ESTADUAL

MANOEL NOVAES, por Leandro Lopes Fiúza dos Santos.

2. PIBID/GEOGRAFIA: PROPOSTA DE MELHORIAS NO ENSINO DE

GEOGRAFIA EM ESCOLAS DA REDE ESTADUAL EM SALVADOR, por

Marcia Aparecida Procópio da Silva Cheer.

3. O DESPERTAR DA GEOGRAFIA NAS SALAS DE AULA: A BUSCA PELA

MELHORIA DO SEU ENSINO ATRAVÉS DA EXPERIÊNCIA

PIBID/GEOGRAFIA, por Thiago de Aquino Pires.

.

Foram 02 Trabalhos apresentados em evento internacional:

1. Caminhos atuais da Cartografia na Geografia, no 2o Cartogeo - II Simpósio

Internacional

2. Mesa redonda: Tecnologia da Informação Geográfica. Palestra intitulada: SIG

aplicado ao estudo do semiárido baiano. São Paulo: USP, dezembro, 2010.

O grupo está em processo de elaboração do material paradidático intitulado Cartilha sobre o

semi-árido baiano, além de Atividades práticas para os alunos das escolas fotocopiadas.

Também está em processo de elaboração do livro sobre aspectos geográficos do Território

de Identidade Sertão do São Francisco (BA), 2004- 2006.

O grupo criou e utiliza uma lista de discussão do Grupo PIBID Geografia no Yahoo!,

disponível em http://br.groups.yahoo.com/group/pibid_ufba_geografia/

O grupo fez a utilização do Ambiente MOODLE, ambiente virtual de aprendizagem no

qual são disponibilizados arquivos, avisos, discussões e trocas de informações entre

Coordenadora, Professores-Orientadores, Supervisores e Bolsistas, disponível em

http://www.moodle.ufba.br

34

O grupo organizou 02 eventos:

1. O grupo organizou o III Seminário de Estudos Ambientais e Ordenamento

Territorial - "Estratégias de investigação geográfica aplicadas ao território: o

semiárido baiano" (8 e 9 de novembro de 2010)

2. II Feira de Ciências do Colégio Central, novembro, 2010.

Foi oferecido um curso para os bolsistas, de caráter de extensão universitária: Decifrando o

ARCGIS - nível básico (Carga Horária: 30hs). Promoção Sociedade Brasileira de Geologia.

Dezembro, 2010.

III.m. Atividades e Resultados da Área de Filosofia

A Área de Filosofia possui 01 (uma) Dissertação em elaboração, intitulada Além da

Legalização do Ensino de Filosofia – Uma nova Filosofia para a Educação Filosófica ou

uma nova Educação Filosófica para a Filosofia?, elaborada por Alexandra Quadro Siqueira

que atua voluntariamente no PIBID.

O grupo produziu 10 (dez) Trabalhos apresentados em eventos nacionais:

1. O Pibid em seus começos: primeiras impressões, por Sávio de Santana

Carvalho, Mariana Batista Cunha. Trabalho apresentado no Encontro Nacional

de Filosofia - ENEFIL 2010 pela bolsista Dayane Tosta Costa

2. Considerações sobre a dicotomia teoria e prática, trabalho apresentado no II

SIEPE 2010 –Seminário de Ensino, Pesquisa e Extensão pela bolsita Adriany

Tchatcher

3. Filosofia: na sala, no palco, na tela, apresentado no II Seminário do PIBID-

UFBA, por Raquel Maciel Paulo dos Anjos, Suzane dos Santos Lopes, Bianca

Americano da Costa Negrão

4. Monitoria: iniciação à docência, apresentado no II Seminário do PIBID-UFBA,

por Ilmaci Cruz do Carmo, Deusdete dos Santos Silva, Heitor Reis de Oliveira.

5. Filosofia em novos espaços, apresentado no II Seminário do PIBID-UFBA, por

Vera Mutti, Adriany Tchatcher, Alexandra Quadro

6. A sétima arte em diálogo com a Filosofia, apresentado no II Seminário do

PIBID-UFBA, por Alba Poliana, Veridiana Maria da Conceição, Juliomar

Marques Silva

35

7. Incentivo à interpretação filosófica no ensino médio, apresentado no II

Seminário do PIBID-UFBA, por Fabiano Domingos Barcella, Leonardo Pereira

Cardoso, Marcus Vinicius

8. A atividade de monitoria e sua importância, apresentado no II Seminário do

PIBID-UFBA, por Dayane Tosta Costa, Renata Reis de Oliveira, Débora Souza

de Almeida

9. Filosofia e literatura: um guia para a biblioteca, apresentado no II Seminário do

PIBID-UFBA, por Saulo Matias Dourado, Paulo Ferreira Diniz

10. Ensino de Filosofia e Educação de Estudantes deficientes visuais: (re) criando

conceitos de ética e inclusão a partir da experiência filosófica, apresentado no II

Seminário do PIBID-UFBA,

O bolsista Fabiano Barcella, do PIBID de Filosofia compôs a MESA DE ABERTURA II

Seminário do PIBID – UFBA, como representação estudantil do Programa.

Houve a produção de 01 (um) Trabalho apresentado em evento internacional, intitulado

Ágora Filosófica Virtual: o fim da Philosophía? Ou um novo começo? por Alexandra

Quadro Siqueira (voluntária), apresentado no V Colóquio Internacional Saberes e Práticas,

do Doutorado Multidisciplinar e Multi-institucional de Difusão do Conhecimento De 25 a

28 de outubro de 2010, na FACED/UFBA

O grupo possui Trabalhos/estudos em andamento:

1. Linha do Tempo da Filosofia (Pibid - Colégio Manoel Novaes)

2. Projeto: Tabuleiros de Filosofia (Profa. Irlan Santos - Colégio Manoel Novaes)

3. Projeto Mapeando o ensino de Filosofia

4. Projeto conversas filosóficas (Adriany Thatcher)

Foram realizados 03 (três) Eventos:

1. Banquete Filosofico

2. Colóquio sobre Abuso sexual na infância e adolescência: um olhar da

psiquiatria, coordenado pela Profa. Irlan Santos da equipe do Manoel Novaes

3. I Seminário sobre Filosofia, realizado pela equipe do Odorico Tavares

36

Preparação para o Cine Sophia

Foram Oferecidos 2 cursos para os bolsistas:

1. Curso Moodle

2. Oficina de Blog

O grupo realizou a Produção de Blog, intitulado http://filosofiapibidufba.blogspot.com,

por Débora Souza de Almeida.

O grupo fez a utilização do Ambiente MOODLE, ambiente virtual de aprendizagem no

qual são disponibilizados arquivos, avisos, discussões e trocas de informações entre

Coordenadora, Professores-Orientadores, Supervisores e Bolsistas, disponível em

http://www.moodle.ufba.br

Também utiliza uma lista de discussão através do e-mail, disponível em

https://groups.google.com/group/pibidfilosofia2010

Foram Produzidos 02 (dois) Vídeos:

1. Fala de Fabiano na última reunião geral de 2010 Pibid Filosofia Ufba,

disponível em

http://www.youtube.com/watch?v=UyTAXNPjmxw&feature=related

2. Última reunião geral de 2010 do Pibid Filosofia Ufba, disponível em

http://www.youtube.com/watch?v=4uOVqLRhx68&feature=related

37

III.n. Atividades e Resultados da Área de Ciências Sociais

A Área de Ciências Sociais conta com 10 Bolsistas alunos de graduação, 1 Bolsistas

coordenadores, 2 Bolsistas professores de escolas públicas, 2 Escolas públicas diretamente

envolvidas, 1 Aluno Colaborador.

O grupo teve 05 (cinco) Trabalhos apresentados no II Seminário do PIBID-UFBA em 9 a

11 de Dezembro de 2010

1. O SABER SOCIOLÓGICO EM MOVIMENTO:GÊNERO E SEXUALIDADE

NA SALA DE AULA ( Caio Cerqueira e Natália Figueiroa);

2. PARA ALÉM DO CONVENCIONAL: UMA REFLEXÃO DO

ENSINO/APRENDIZAGEM COM VÍDEO E JOGO DE XADREZ.(Anderson

S. Silva, Gustavo Costa e Leandro Teixeira);

3. Questões Étnico-Raciais e Espaço Escolar: Como tratar esta complexa relação

(Iracema S de Jesus e Priscilla S Pacheco de Almeida);

4. SOCIOLOGIA E CULTURA: DISCUTINDO AS REPRESENTAÇÕES

REGIONAIS NO ENSINO MÉDIO (Ian Cardoso e Rodrigo Dantas D’Icarahy);

5. A UTILIZAÇÃO DE RECURSOS TECNOLÓGICOS NA APRENDIZAGEM

DA SOCIOLOGIA NO ENSINO MÉDIO (Rita de Cássia da Paixão e Weslley

da Silva P. de Almeida)

O grupo produziu o Twitter PIBID Sociologia Colégio Manoel Novaes, disponível em

http://twitter.com/pibid_sociomn

Também produziu 02 (dois) Blogs:

1. Blog do PIBID Sociologia Colégio Manoel Novaes, disponível em

http://conexaopibidmanoel.blogspot.com

2. Blog PIBID Sociologia Colégio Estadual de Plataforma, disponível em

http://www.socialdefato.blogspot.com

O grupo criou e utiliza uma lista de discussão do Grupo PIBID Sociologia no Yahoo!,

disponível em http://br.groups.yahoo.com/group/pibid_sociologia

O grupo realizou 02 (dois) eventos:

1. I Workshop Pibid Sociologia sobre Questões Étinicas e Raciais

38

2. II Workshop Pibid Sociologia sobre Sexualidade e Educação, em parceria com o

Instituto Anísio Teixeira (IAT), realizado no dia 1º de dezembro de 2010

III.o. Atividades e Resultados da Área de Educação do Campo

A Área de Educação do Campo conta com 15 Bolsistas alunos de graduação, 1 Bolsistas

coordenadores, 3 Bolsistas professores de escolas públicas, 2 Doutores colaboradores, 2

mestres colaboradores, 1 aluno colaborador 3 Escolas públicas diretamente envolvidas, 17

Escolas públicas indiretamente envolvidas, 2 colaboradores da coordenação.

O grupo produziu 01 Trabalho apresentado no III Encontro Nacional de Pesquisa em

Educação do Campo, realizado em agosto de 2010, na UnB, Brasília, DF, intitulado

IMPLANTAÇÃO DO PROGRAMA INSTITUCIONAL DE BOLSAS DE INICIAÇÃO À

DOCÊNCIA - PIBID: A REALIDADE E AS POSSIBILIDADES NO CURSO DE

LICENCIATURA EM EDUCAÇÃO DO CAMPO DA FACED / UFBA, por Carlos

Roberto Colavolpe, Celi Nelza Zulke Taffarel, Carolina Nozella Gama, Kátia de Sá, Marize

Carvalho, Myrla Duarte de Almeida, Rita de Cássia Fontoura, Teresinha de Fátima Perin.

Disponível em www.encontroobservatorio.unb.br/arquivos/artigos/101.pdf

Também teve trabalhos apresentados nos eventos:

1. II SIEPE 2010 - Seminário Integrado de Ensino, Pesquisa e Extensão da

Faculdade de educação da UFBA, em setembro de 2010

2. II Seminário PIBID – UFBA. Valorização da docência: Diálogo entre

Universidade e Escola.

O grupo contou ainda com a apresentação de 08 trabalhos apresentados em evento pela

doutora colaboradora:

1. TAFFAREL, C. N. Z. ; LACKS, S. ; ALBUQUERQUE, J. O. . CONSTRUIR E

MOVIMENTAR COMO TEMA NAS ESCOLAS NO BRASIL. 2010.

(Apresentação de Trabalho/Conferência ou palestra).

2. TAFFAREL, C. N. Z. ; LACKS, S. ; ALBUQUERQUE, J. O. . PONENCIA,

DEBATE E SÍNTESE: PRÁTICAS EMBLEMÁTICAS DE EDUCAÇÃO

FÍSICA NO BRASIL. 2010. (Apresentação de Trabalho/Conferência ou

palestra).

3. TAFFAREL, C. N. Z. ; LACKS, S. ; ALBUQUERQUE, J. O. . CONSTRUIR E

MOVIMENTAR COMO TEMA NAS ESCOLAS NO BRASIL. 2010.

(Apresentação de Trabalho/Conferência ou palestra).

4. TAFFAREL, C. N. Z. ; GAMBOA, S. A. S. ; ALBUQUERQUE, J. O. .

Produção Científica em Educação do Campo no Brasil: Características,

39

Necessidades e Possibilidade Frente à Luta de Classes. 2010. (Apresentação de

Trabalho/Seminário).

5. TAFFAREL, C. N. Z. ; GAMA, C. N. ; SANTOS JÚNIOR, C. L. . A produção

do Conhecimento acerca do currículo de Formação de Professores em

Pedagogia no Brasil. 2010. (Apresentação de Trabalho/Seminário).

6. TAFFAREL, C. N. Z. ; SANTOS JÚNIOR, C. L. ; CARVAHO, M. S. ;

NONATO, S. M. G. E. S. ; MOURA, H.V. . O TRABALHO PEDAGÓGICO

DAS ATIVIDADES CURRICULARES EM COMUNIDADES (ACC EDC 456

LEPEL/FACED/UFBA) EM ÁREAS DE REFORMA AGRÁRIA - MST - NO

RECÔNCAVO DA BAHIA. CONTRIBUIÇÕES PARA A FORMAÇÃO

POLÍTICA DOS TRABALHADORES RURAIS SEM TERRA. 2010.

(Apresentação de Trabalho/Seminário).

7. TAFFAREL, C. N. Z. ; NONATO, S. M. G. E. S. . FORMAÇÃO DE

PROFESSORES DE EDUCAÇÃO FÍSICA PARA A EDUCAÇÃO DO

CAMPO: ANÁLISE DA PRODUÇÃO DO CONHECIMENTO. 2010.

(Apresentação de Trabalho/Seminário).

8.

TAFFAREL, C. N. Z. ; RODRIGUES, R. . Desafios ao Plano Estadual de

Formação de Professores da Educação Básica do Estado da Bahia:

Contribuições ao Debate sobre Política Global de Formação de Professores e de

Valorização dos Profissionais de Educação. 2010. (Apresentação de

Trabalho/Outra).

O grupo produziu o I Seminário Integrado PIBID Pedagogia e Educação do Campo, com o

tema A condição educativa contemporânea da infância brasileira, em outubro de 2010,

disponível em http://www.ici.ufba.br/twiki/bin/view/SeminarioPibid/WebHome

Cartaz do I Seminário Integrado do PIBID Pedagogia e Educação do Campo

40

O grupo possui 01 Tese concluída, intitulada Sociedade Educação e Esporte; A teoria do

conhecimento e o esporte na formação dos Professores, por Roberto Colavope.

Está em andamento o trabalho, LICENCIATURA EM EDUCAÇÃO DO CAMPO:

AVALIAÇÃO DO PROJETO PILOTO DO CURSO DE LICENCIATURA EM

EDUCAÇÃO DO CAMPO DESENVOLVIDO NA FACED/UFBA, por estudante bolsista

do PIBIC.

Foram publicados 2 capítulo de livro:

1. TAFFAREL, C. N. Z. ; SANTOS JÚNIOR, C. L.. Educação do Campo e

Movimento Sociais: base teórica de construção das políticas públicas para a

formação. Miguel André Berger. (Org.): A Pesquisa Educacional e as Questões

da Educação na Contemporaneidade. 1 ed. Alagoas: EdFAL, 2010, v. 1, p. 171-

198.

2. COLAVOLPE, C.R.; TAFFAREL, C.N.Z.; SANTOS JUNIRO, C.L. Acertar o

alvo em velocidade in: Reiner Hildebrandt-Stradmann Org. Histporias de

movimento com crianças. Injuí Ed Injuí, 2010, v.1, pg 85 -96

Estão em elaboração Coletâneas de textos sobre fundamentos teóricos da Educação do

Campo FACED/UFBA

O grupo possui uma lista de discussão no Yahoo! Disponível em

http://br.groups.yahoo.com/group/licenciaturadocampo

O grupo teve Participações em:

1. I Seminário do Pólo de Referência de Formação e Pesquisa em Educação do

Campo da UFBA ( 12 e 13 de julho de 2010 );

2. IV Módulo de Formação do Programa Escola Ativa – Pesquisa e Prática

Pedagógica na Educação do Campo;

3. V Módulo de Formação do Programa Escola Ativa – Gestão Educacional na

Educação do Campo

IV. Dificuldades técnicas encontradas durante a realização do projeto

Problemas de apoio técnico

A gestão do programa requer o trabalho de uma equipe de apoio técnico para o

desenvolvimento de atividades relacionadas com a administração do projeto. Atividades

41

como fazer telefonemas, transmitir fax, digitação, serviços externos, organização de

arquivos, pesquisas de preço, compra de materiais, distribuição de materiais entre as áreas,

pagamento dos fornecedores, organização de documentos para a prestação de contas etc

Problemas de gestão pedagógica

O maior desafio do Programa é criar condições para um novo modo de formar professores.

Isso requer uma mudança de visão das pessoas envolvidas e a busca de sintonia no sentido

de projetar algo que ainda não foi vivido na nossa história. A gestão pedagógica do

programa requer a constituição de estratégias de estudo, reflexão e ação coletiva para que

se experimente os princípios da interdisciplinaridade, da pesquisa como atitude, do trabalho

colaborativo. Sentimos dificuldade em coordenar esse trabalho.

O processo de planejamento e avaliação também são complicados, ainda não foi

implantado uma sistemática de acompanhamento mais eficiente que simplifique a

identificação e busca de soluções em cada área.

Problemas de gerenciamento dos recursos de custeio

Tivemos pouca agilidade na gestão dos recursos devido a falta de experiência e apoio

técnico para esclarecer dúvidas sobre itens financiáveis, formas de contratação de serviço e

aquisição de materiais, pagamento de impostos e a execução efetivamente de cada despesa,

demanda das diversas áreas.

Dedicação de coordenadores e supervisores

O esforço feito pelos coordenadores e supervisores é louvável dada a necessidade de

conciliar atividades diversas em tempo restrito. O corpo de profissionais das escolas,

normalmente não tem dedicação exclusiva, resultando na dispersão da atenção e

desencontros. Mas o fato mais marcante é a falta de reconhecimento da atuação no PIBID

tanto na universidade quanto na escola, sem que haja previsão de carga horária para a

execução das atividades.

V. Análise do gestor: uma síntese possível

A gestão do PIBID-UFBA mostrou que é possível realizar de fato um Programa de caráter

institucional, resgantando a idéia de que fazemos parte de uma universidade. Mas é um

desafio enfrentar os seus limites estabelecidos pela cultura de formação de professores

predominante na universidade, que tem a fragmentação como tônica. Assim,

apresentaremos uma síntese possível, mesmo sabendo que outras tantas leituras poderão ser

formuladas a partir dos dados apresentados. Também indicamos o que se interpõem como

limites e possibilidades do Programa, lições construídas no processo, estratégias de

mobilização e quais são os alguns novos horizontes.

Como síntese dos resultados gerais alcançados em 2010, podemos relacionar alguns

aspectos:

1. 231 (duzentos e trinta e um) alunos dos cursos de licenciatura da UFBA foram

beneficiados com bolsas de Iniciação à Docência, selecionados a partir de

42

chamada pública na universidade e realização de análise do histórico, entrevistas

e cartas de motivação.

2. 38 (trinta e oito) professores das escolas públicas parceiras atuaram como

supervisores do PIBID-UFBA, selecionados a partir de chamada pública nas

escolas parceiras e realização de análise do currículo, formulário de inscrição e

entrevista.

3. 14 (catorze) professores da UFBA atuaram como coordenadores das áreas de

Física, Química, Matemática, Biologia, Teatro, Dança, Música, Pedagogia,

Educação do Campo, Filosofia, Sociologia, História, Geografia e coordenação

institucional, identificados no corpo docente de cada curso, com interesse em

participar da Programa oriunda de sua experiência com formação de professores,

com responsabilidade de propor o sub-projeto da área com chancela do

colegiado.

4. 14 (catorze) escolas públicas de Salvador e Interior do estado, abrangendo o

Ensino Fundamental e Ensino Médio, foram articuladas à universidade como

parceiras no processo de iniciação à docência, selecionada conforme perfil

definido nos sub-projetos.

5. O debate sobre a melhoria das condições para a formação de professores na

universidade foi ampliado, com o compromisso da Pró-Reitoria de Graduação -

PROGRAD de consolidar a institucionalização do PIBID-UFBA, em termos de

estrutura física, apoio técnico-administrativo e do marco legal.

6. As áreas ainda não integradas ao PIBID em 2010, no campus de Salvador/BA e

no campus de Barreiras/BA foram mobilizadas a participar do Programa, com a

divulgação da continuidade desta política na CAPES e indicação da montagem

de um grupo de trabalho para submeter proposta no próximo edital, objetivando

a entrada de todos os cursos da universidade.

7. A pesquisa, reflexão e ação sobre a prática de ensino em cada área se deram de

forma sistemática através da produção semestral do plano individual de trabalho

do bolsista (elaborado pelo bolsista orientado pelo coordenador) e plano de

trabalho da escola (elaborado pelo supervisor e coordenador).

8. O ponto de partida para o planejamento foi o diagnóstico do ensino em cada

área nas escolas, em diálogo com a universidade. Esses planos identificam a

autoria, requerem a criação do currículo lattes, resgatam as proposições do sub-

projeto, informam sobre os objetivos específicos do bolsista, apresentam os

resultados pretendidos e o cronograma semestral.

9. A pesquisa, reflexão e ação sobre a prática de ensino em cada área ocorreu de

forma sistemática através da produção semestral do relatório individual do

bolsista e do relatório da escola. Os relatórios são produzidos ao final de cada

período de planejamento (março de 2010 a agosto de 2010; setembro de 2010 a

fevereiro de 2011). Os relatórios abordam a relação de atividades realizadas,

resultados alcançados, dificuldades encontradas, produtos gerados,

considerações sobre os objetivos alcançados, referências teóricas utilizadas.

43

10. Há indícios de melhoria da qualidade de ensino nas escolas com a presença dos

bolsistas da universidade, segundo relatos de membros das escolas, bem como

de um processo de valorização da licenciatura no interior das unidades

acadêmicas, segundo relatos dos membros do Programa.

11. A formação continua dos professores das escolas foi fomentada a partir das

interações realizadas em grupos que reuniram mestres, doutores, especialistas e

outros professores com diversas experiências sobre o ensino de cada área.

12. A compreensão sobre o modo como se dá, concretamente, o ensino de cada área

na escola foi enriquecida, tanto entre os bolsistas quanto, em especial, entre os

professores da universidade, pela intensificação do contato com o cotidiano das

escolas públicas, ampliando o processo de valorização da escola pública como

campo de experiência para a construção do conhecimento na formação de

professores da educação básica.

13. A compreensão sobre o modo como se dá, concretamente, a formação de

professores na universidade, nas diferentes áreas foi enriquecida entre os

professores da escola, bolsistas e professores dos diferentes cursos de

licenciatura, em interação mais frequente a partir do trabalho coletivo requerido

pelo caráter institucional e integrado do PIBID-UFBA.

14. Os licenciandos foram levados a vivenciar espaços científicos com a

participação em eventos, sendo estimulados a valorizar a pesquisa como parte

significativa da docência.

15. Construção de uma rede permanente, dinâmica e horizontal de comunicação,

interação, troca de saberes e produção de conhecimento, com uso das

tecnologias digitais.

16. Contrapartida espontânea da SEC-BA, com complementação de recursos no

valor de 5.600,00/ano para cada uma das 5 primeiras escolas parceiras,

totalizando 56.000,00 em dois anos.

17. A parceria entre UFBA e SEC-BA se deu desde a concepção da proposta PIBID,

numa importante busca de alinhamento do trabalho e soma de esforços,

favorecida pela identidade de visões e propósitos no que diz respeito à formação

de professores.

Algumas dificuldades estruturais e conjunturais estabeleceram limites para as ações do

PIBID-UFBA:

1. É comum que as disciplinas curriculares sejam oferecidas isoladamente, sem

que as suas propostas sejam articuladas e seus resultados sejam compartilhados

entre professores de cada curso, nos distanciando de uma formação plena e

integrada do licenciando.

2. Não há espaço para o diálogo entre as licenciaturas, em busca de uma visão mais

articulada da docência. São raras as reflexões coletivas sobre que professor

pretendemos formar, de que modo esse profissional poderá contribuir para a

melhoria da realidade educacional de nosso país, quais são as condições que

44

dispomos para isso, que estratégias podem ser desenvolvidas, que resultados

pretendemos alcançar.

3. Nem sempre a formação oferecida aborda os problemas concretos do campo de

atuação docente, optando por um ensino abstrato e pouco significativo em

relação à finalidade do curso.

4. É evidente a desvalorização da formação pedagógica em favor de uma

especialização em cada área, sem que se evidenciem os vínculos destes

conteúdos com a vida e com o campo de atuação profissional do futuro

professor.

5. Ainda não vencemos o desafio de construir um projeto político de formação

universitária de professores, elaborado coletivamente.

6. A iniciativa realizada pelo PIBID-UFBA ainda não é acompanhada ativamente

pelos colegiados dos cursos

Algumas possibilidades se projetam como novos desafios para a continuidade do trabalho,

tendo emergido das próprias dificuldades em executar o conjunto das ações previstas para o

ano de 2010 e a ocorrência de situações imprevistas. Assim, é possível indicar:

1. A consolidação de indicadores de avaliação do Programa e a definição de

instrumentos unificados, sem desprezar as especificidades e dinâmicas de cada

área em termos de acompanhamento das ações.

2. A continuidade e aprofundamento da parceria com a escola, garantindo uma

presença mais marcante também do professor da universidade na escola e do

professor da escola na universidade, isto como um meio de fomentar a reflexãoe

a produção de pesquisa educacional.

3. A ampliação das pesquisas científicas sobre os principais desafios enfrentados

pela escola pública na Bahia com a produção de parâmetros para a formação de

professores no sistema educacional de ensino.

4. O aprimoramento do acompanhamento dos ex-bolsistas, as consequências que

deram para a sua passagem pelo Programa, seu ingresso em escolas e a

continuidade de estudos em nível de pós-graduação.

5. Apresentações sistemáticas dos trabalhos e socialização das produções e

resultados da experiência, através de cronograma de eventos por área e gerais,

articulados com o calendário acadêmico e em intercambio com as demais

instituições que atuam com o PIBID na Bahia e no Brasil.

VI. Repensando a iniciação a docência

A iniciação à docência é um conceito que vem se popularizando no meio acadêmico. Ainda

que um levantamento sobre suas origens possa elucidar várias questões, é fato que essa

idéia se fortalece diante da necessidade continua de reflexão acerca do sentido da formação

universitária de professores em cada contexto e a cada momento histórico. Para além dos

aspectos técnicos de implementação do PIBID-UFBA e até mesmo da preocupação com a

sua produtividade, tomamos como questão de fundo o amadurecimento dessa idéia. Assim,

45

nos tornamos vigilantes quanto ao mero ativismo e buscamos dar atenção à dimensão

filosófica de nossa ação, imbricada ao compromisso político com a efetiva transformação

da escola, em benefício da educação das novas gerações.

Nesse sentido, o PIBID-UFBA reafirma alguns princípios, em consonância com as

diretrizes gerais do Programa no país, que estão enraizados na experiência desenvolvida em

2010 e em processo de amadurecimento no cotidiano do trabalho:

1. A iniciação à docência realizada no bojo da formação universitária do professor

insere o estudante de licenciatura no cotidiano da escola, promove a convivência

com outros profissionais, os expõe às condições concretas da prática de ensino.

2. Os licenciandos são instigados a refletir sobre o processo educativo, a participar

da organização do trabalho na escola, a desenvolver atividades em parceria com

os professores que já atuam naquela realidade específica.

3. A formação universitária contextualizada promove a valorização da docência,

contribuindo para a melhoria do processo de produção de conhecimento e

cultura na escola, de forma crítica, propositiva, criativa, inovadora,

comprometida.

4. A relação universidade-escola é complexa e dinâmica, constituindo uma rede

interdependente de sujeitos e ações, o que pode ser potencializado pela

colaboração, apoio mútuo e co-reponsabilização.

5. Para requalificar o processo de formação de professores é fundamental que a

relação universidade-escola seja horizontal e integrada. Não se trata de

constituir escolas de aplicação, noção que tem como fundamento uma visão

dicotomizada entre teoria e prática.

6. A “teoria”, o “saber” e os “conhecimentos” existem em um sistema de práticas e

de atores que as produzem e as assumem. É pelo trabalho, pela ação humana que

os sujeitos modificam a si mesmo, modificam as suas relações e buscam

transformação de sua própria situação e a mudança da realidade do coletivo a

que pertence.

7. A mudança de visão sobre a relação universidade-escola potencializa a

compreensão dos problemas históricos que marcam a formação de professores,

com a abertura de espaço para novas soluções, que sejam singulares,

contextualizadas e inusitadas.

8. Um dos desafios postos para a iniciação à docência, nesse contexto, é criar

condições para uma formação com base na pesquisa, que dá espaço para o

desenvolvimento da curiosidade do sujeito, do espírito investigativo que é

próprio do ser humano, potencializando a sua relação natural com mundo e com

o saber, não frustrando esta relação.

46

9. Outro desafio posto para a iniciação à docência é formar para a autonomia,

criando condições para que os licenciandos participem ativamente da sociedade

e da escola, para que possam contribuir com a produção de conhecimento e de

cultura, para que sejam, efetivamente, sujeitos do seu tempo-espaço histórico e

colaborem na formação de outros sujeitos.

10. As escolas públicas são espaços privilegiados de experiência, produção de

conhecimento, de cultura, de desenvolvimento profissional e pessoal.

11. Nas escolas, os professores são sujeitos que produzem conhecimento e cultura,

transformam realidades – não são objetos de pesquisa ou aplicadores de teorias à

espera dos modelos desenvolvidos fora dela.

12. Embora não se possa desvalorizar o conhecimento já produzido SOBRE A

DOCÊNCIA, é evidente que eles não são suficientes e precisam dialogar com os

saberes produzidos continuamente NA DOCÊNCIA, que tem caráter plural e

interdependente.

13. Isoladamente, os saberes profissionais do professor (conjunto de saberes

transmitidos pelas instituições de formação de professores) não dialogarão com

seus saberes experienciais construídos no cotidiano da docência, irão parecer

inúteis. Esses saberes (somados a outros como os saberes disciplinares e

curriculares) estão em constante interação e renovação, em movimento.

14. É fundamental desenvolver uma visão de totalidade e dinamicidade do ser

professor e do modo como utilizam seus saberes para organizar a sua prática,

participam da construção do dia-a-dia da escola e, em última instância, forjam o

destino da educação em conjunto com os demais sujeitos envolvidos.

15. Aliado à competência técnica, o trabalho do professor abrange as mais

complexas dimensões do relacionamento humano, além de exigir um

posicionamento ideológico e um compromisso político com a construção de um

projeto de educação e sociedade democrática.

VII. Considerações finais

Considerando o exposto neste relatório é possível afirmar que o Programa Institucional de

Bolsas de Iniciação à Docência da UFBA deu mais um passo para o processo de

valorização da docência na universidade. O ponto de partida e, ao mesmo tempo o principal

desafio nesse processo é a articulação entre universidade e escola básica com a finalidade

de formar mais e melhores professores. Buscando alcançar esse desafio, o Programa

contabiliza algumas conquistas:

1. Os professores e alunos envolvidos estão mais motivados para a formação

docente,

47

2. Houve um acréscimo na produção bibliográfica do grupo acerca de temas

relacionados com a escola e o ensino em cada área,

3. A noção de iniciação à docência se popularizou na universidade e nos sistemas

de ensino,

4. A realização de práticas docentes de caráter inovador, com uso da tecnologia da

informação e da comunicação foram opções recorrentes para a ressignificação

da docência,

5. Ocorreram processos contínuos de troca de informações e integração dos

saberes em rede,

6. Houve a produção de materiais didáticos e atividades de laboratório,

7. O movimento desencadeado teve impacto no âmbito do poder público estadual e

municipal,

8. Foram estimulados estudos e pesquisas sobre o ensino em cada área,

9. Ocorreram processos de integração entre áreas, com o apoio mútuo e o

desenvolvimento de ações conjuntas,

10. A escola pública passou a ser compreendida como campo de experiência para a

construção do conhecimento na formação de professores para a educação básica.

Assim, o PIBID-UFBA concretizou as ações previstas para 2010 de modo satisfatório,

dentro das condições estabelecidas. Nos resta transformar as condições desfavoráveis em

providenciarmos as necessárias mudanças. Para isso nos servirá a constatação do poder que

surge do contato entre os iniciantes e professores mais experientes, em um contexto escolar

concreto. Reforçamos o entendimento de que estar na escola, refletindo e criando, é uma

condições indispensável para a iniciação à docência, que proporciona a cada um dos futuros

professores a oportunidade de compreender o seu papel enquanto agentes de transformação

da realidade educacional.

Para além da iniciação à docência dos bolsistas, muitos dos sujeitos envolvidos nesta

experiência se descobrem como aprendizes, diante de uma realidade sempre dinâmica e

complexa que se revela cotidianamente. Ou seja, mais que um Programa ou Projeto, O

PIBID-UFBA é um movimento baseado na ressonância entre pessoas interdependentes e

ações que convergem para um objetivo compartilhado: promover a melhoria da formação

de professores e do ensino como um todo.

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estabelece a duração e a carga horária dos cursos de Formação de Professores da Educação

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