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Economia do Comércio Electrónico M-COMMERCE: O Comércio Electrónico Móvel.
Realizado por:
Gonçalo Meireles Jorge Campos
Rita Coelho
INTRODUÇÃO
Objectivo : compreender e analisar uma nova forma de comércio electrónico: o M-COMMERCE (MOBILE COMMERCE).
A utilização dos equipamentos móveis para realizar negócios, consultar sites, verificar contas de e-mail, agendas, bases de dados, entre outros, irá provocar uma mudança importante na ordem económica e social e em todos domínios das nossas vidas.
A chegada dos telemóveis com ligação à Internet vem colocar novos desafios ao comércio.
Definição de M-Commerce:
O M-Commerce define-se como a venda de produtos e serviços ao consumidor através de aparelhos móveis (telemóveis, PDA’s, computadores portáteis).
Outra definição de M-Commerce aparece como qualquer transacção com valor monetário que é conduzida por um aparelho de rede de telecomunicações móveis.
Enquadramento do M-Commerce:
As tecnologias desenvolvidas possibilitarão, por exemplo, funções multimédia, a realização de videoconferência, serviços de localização geográfica, o acesso permanente à Internet e a possibilidade de comprar um bem ou serviço a partir de qualquer lugar, sem que para tal o consumidor necessite de se deslocar à loja.
Os consumidores têm cada vez menos tempo para dispensar nas suas compras, preferindo soluções que oferecem comodidade, practicidade e horários adequados aos seus estilos de vida. Simultaneamente, as pessoas utilizam cada vez mais os telemóveis e os computadores portáteis que transportam para todo o lado.
Evolução do modelo de M-Commerce:
FACTORES CRÍTICOS de SUCESSO do M-COMMERCE:
Os utilizadores finais tem de ter confiança na instituição financeira que gere e administra a transacção, o operador de rede que transmite a transacção, a tecnologia ou hardware que está sendo usado, o retalhista, a companhia ou organização por onde estão fazendo a compra.
A noção de marca, será vital para o sucesso do mCommerce.
CADEIA de VALOR do M-COMMERCE: Cenário actual:
CADEIA de VALOR do M-COMMERCE:
Cenário futuro:
Tecnologia
GSM- é usado por mais de 215 milhões de pessoas o que representa mais de 50% dos subscritores de telemóveis mundiais.
GPRS- é um pacote de protocolos sem fios definidos pelos padrões do GSM que oferece acesso imediato a redes de dados.
EDGE- é uma versão mais rápida do GPRS. 3G (UMTS)- este é um termo genérico para o
próximo grande passo no desenvolvimento da tecnologia móvel. UMTS é a 3º geração de sistemas de telemóveis que será disponível para comercialização em 2003 na Europa.
APLICAÇÕES FACILITADORAS do COMÉRCIO MÓVEL:
E-MAIL MOBILE INSTANT MESSAGING UNIFIED MESSAGING MOBILE CHAT MOBILE VIDEOTELEPHONY MOBILE PIM
APLICAÇÕES do M-COMMERCE para o CONSUMIDOR:
SERVIÇOS FINANCEIROS MÓVEIS
Os serviços financeiros são a chave comercial fundamental para o desenvolvimento do comércio móvel.
Os serviços de retalho bancário (Mobile Banking). Serviços de transacção em Bolsa (Mobile Broking). Mobile-Cash: refere-se ao carregamento de dinheiro
electrónico para um cartão através da rede móvel. “Mobile Payment” refere-se à utilização de cartões,
que são inseridos no próprio telemóvel, ou de pagamentos, através de software no telemóvel, tal como a autenticação pelo utilizador para cobrança no seu cartão de crédito, usando um PIN.
“Mobile e-bill” e o “Mobile e-salary” .
SHOPPING MÓVEL:
No futuro próximo vai ser possível efectuar transacções de muitas centenas de bens e serviços através dos telemóveis.
A compra de bilhetes para espectáculos e transportes e as reservas para restaurantes e hotéis serão aplicações muito úteis e com grande aceitação pelos utilizadores.
Poderá também ser possível num futuro muito próximo a utilização do telemóvel para participar directamente em leilões através de portais de internet móvel.
Outras Potencialidades:
PUBLICIDADE MÓVEL GESTÃO DINÂMICA da INFORMAÇÃO
MÓVEL PROVISIONAMENTO de
INFORMAÇÃO ENTRETENIMENTO MÓVEL TELEMÁTICA MÓVEL(mapas on-line,
planeamento de rotas de rodoviárias, informações de tráfego, estações de serviço, entre outros)
APLICAÇÕES do M-COMMERCE para as EMPRESAS:
Possibilita ao pessoal e decisores a tomada de decisões mais rápida e eficientemente.
As mensagens universais, as reservas móveis de produtos, a encomenda de produtos para o departamento de produção, a obtenção de dados financeiros confidenciais de um sistema de gestão da informação, o controlo remoto de máquinas, a distribuição de tarefas pelo pessoal, os serviços de despacho, a gestão móvel de frotas, o CRM móvel, o acesso móvel a bases de dados e fichas de clientes.
Permite a redução de recursos necessários, o aumento da eficiência e a redução de custos administrativos.
MERCADO e PREVISÕES:
O número de subscritores móveis na Europa Ocidental era cerca de 90 milhões em 1998 e prevê-se que seja cerca de 237 milhões no final de 2003
Isto representa uma penetração média de 64% na Europa com um mínimo de 50% em cada país europeu. Prevê-se que todo o equipamento seja baseado no GSM até 2002 e posteriormente no UMTS.
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1000
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2000 2001 2002 2003 2004 2005
Uti l i z ador e s dos s e r vi ç os m óve i s de dados e m P or tu g al ,
2 0 0 0 -2 0 0 5 ,(0 0 0 ):
U t iliza d o re s d e s e rv iç o s m ó v e is d e d a d o s m -b ro w s e rs
•Quase metade dos utilizadores de serviços de telecomunicações móveis utilizará serviços móveis de dados em finais de 2005; •Em 2005 quase 100% dos utilizadores de serviços móveis de dados utilizarão m-browsers.
Receitas do M-Commerce por tipo de serviços:
FACTORES CHAVE de SUCESSO para o M-COMMERCE:
O sucesso para o desenvolvimento do mercado para o m-commerce vai depender dos operadores conseguirem retirar vantagens das seguintes capacidades para o ambiente móvel:
reunirem todo o tipo de informações sobre os seus clientes;personalizarem os seus serviços de acordo com as preferências dos clientes;conseguirem determinar a posição geográfica dos seus clientes; conseguirem fornecer a mesma ou ainda mais informação e serviços que já estão disponíveis na WEB tradicional;fornecerem informações e serviços em tempo útil; conseguirem tornar a tecnologia com um fácil manuseamento.
OPORTUNIDADES de CURTO PRAZO:
desenvolver os conteúdos e aplicações para o WAP;
fornecer aplicações já existentes na WEB tradicional;
aquisição de conteúdos; plataformas de e-mail; desenvolver aplicações personalizadas; desenvolver os portais móveis; desenvolver aplicações de reconhecimento de
voz; desenvolver tecnologia de posicionamento
geográfico dos utilizadores; desenvolver tecnologia de compressão de
dados; desenvolver aplicações para o sistema GPRS; sistemas de sincronização de diversos tipos de
equipamentos.
OPORTUNIDADES de MÉDIO PRAZO:
aquisição de conteúdos; aquisição de portais; publicidade móvel; soluções bancárias; aplicações de interacção máquina-máquina; aplicações dependentes da localização do
utilizador; tecnologias intermédias; aplicações de comércio electrónico; serviços de entretenimento; serviços de intermediação das informações.
OPORTUNIDADES de LONGO PRAZO:
desenvolver soluções de pagamento; gestão dinâmica de informação; níveis de identidade electrónica.
CONCLUSÃO:
O Comércio electrónico móvel (M-COMMERCE) está neste momento na sua fase de desenvolvimento e apenas será uma realidade concreta quando as novas tecnologias forem disponibilizadas e os potenciais utilizadores se apercebam de um acréscimo de valor pela utilização destes serviços. Para já não falar na necessária viabilidade económica para a compra deste tipo de tecnologias bem como no preço a pagar pelos serviços, a segurança na transmissão de dados, o fácil manuseamento dos equipamentos e o tempo necessário para realizar as tarefas; entre outros factores, que há que ter em conta relativamente á generalização destes serviços.
Sem quaisquer dúvidas que, no mundo em que vivemos, o tempo é uma variável muito valiosa e a comodidade uma exigência cada vez maior de todos nós; assim sendo, não será de admirar que, aquando a entrada para o mercado deste tipo de tecnologia, os consumidores não se inibirão e a procura será exponencial.
Prevemos que só para finais de 2005, é que os utilizadores se possam verdadeiramente deliciar com toda a variedade de serviços, anteriormente prometidos pelos operadores, da tão aguardada 3º geração móvel.
Bibliografia- “MOBILE COMMERCE” ; Durlacher International; 2001. - “3G Market Research; mCommerce: An end user perspective”, Nokia Networks;
2001. - “Servicos Móveis de Dados, Aplicações e mCommerce. Mercado e Tendências
em Portugal, 2000-2005”; Estudo do IDC. Analistas: João Paulo Silva & Gabriel Chelini Coimbra.
- Keen, Peter & Mackintosh, Ron ; “The Freedom Economy” , Osborne - Guia do E-Business – Capítulo 2: “E-Commerce” ; Jornal Expresso – Outubro
2001. - White Paper: “3G – The Third Generation of Mobile Services” ; AU System,
2001. - “O Mercado das Telecomunicações em Portugal, 2001.”; Maxitel, Abril 2001, 6º
edição. - Artigo: “The M-Commerce Revolution”. International Business
Communications Review, Horizon House; volume 1 number 8. October 2001. - “M-Commerce: The Evolving Role of Operators”; Sloan Business School, MIT.
Fabio Armani, Cem Karakas & Alexandre de Zagottis. December 2000. - “M-Commerce: An Operator’s Manual”; Nick Barnett, Stephen Hodges, and
Michael J. Wilshire.
Contactos
Gonçalo [email protected]: 914161631
Jorge [email protected]: 933734669
Rita [email protected]: 919248405