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Hoje vai rolar a festa! Hoje tem churrasco!! Que seu aniversário seja abençoado e comemorado com muita alegria, saúde e felicidade! Forte abraço! Parabéns pelo aniversário!
GSO promove
o 1º Workshop
sobre a NR-35 O Grupo de Saúde Ocupacional
da Agroindústria Sucroenergética –
GSO tem programação definida para
realizar o 1º Workshop sobre Traba-
lho em Altura – NR-35.
O evento terá palco o Hotel Vilage
Inn que fica na Avenida Castelo Bran-
co, 1925, Bairro Lagoinha em Ribei-
rão Preto (SP). Será no dia 08 de de-
zembro de 2017, das 8 às 13 horas,
próximo ao novo Shopping.
As inscrições devem ser feitas di-
retamente no site do GSO
www.gso.org.br Dúvidas e demais
informações ligue para Mário Márcio
ou Joel (17) 3331-9174.
Com vagas limitadas e gratuitas
as inscrições devem ser feitas até dia
04 de dezembro de 2017.
A abertura do evento será feita pe-
lo Engº Mário Márcio – Diretor Presi-
dente do GSO, Comendador Brasli-
der, destaque entre os melhores do
Brasil 2016/2017.
As apresentações ficarão por con-
ta da Engª Rosemary Alvarenga “Ela-
boração e Gestão de documentos
NR-35”; Engº Gianfranco Pampalon
“NR35 e seus anexos” e Carlos A.
Granado Dias “Sistemas de Ancora-
gem NR-35, Anexo II e NBR 16325:
2014”.
No encerramento será oferecido
um almoço de confraternização por
cortesia da Bergo, Athenas e Betel,
empresas que estão apoiando o e-
vento.
Prevencionistas não percam esta
oportunidade de enriquecerem vos-
sos conhecimentos e apoio. N
Direitos Reservados - www.norminha.net.br - TM&M Ltda. - 07843347 - Norminha 439 – 02/11/2017 - Fim da Página 01/10
Norminha
DESDE 18/AGOSTO/2009
Seminário sobre aspectos toxicológicos do
mercúrio terá palestra de química da Fundacentro
Evento é gratuito e acontece em 09 e 10 de novembro de 2017
Ponta Grossa
recebe o IV
Fórum de
Segurança do
Trabalho dos
Campos Gerais
O Grupo de Profissionais de Se-
gurança do Trabalho dos Campos
Gerais, convida a todos para partici-
parem do IV Fórum de Segurança do
Trabalho dos Campos Gerais, a ser
realizado no dia 16/11/2017, das 13h
00 às 17h30 na UTFPR, Campus
Ponta Grossa que fica na Av Monteiro
Lobato, s/n - Km 04 Ponta Grossa
(PR).
A inscrição é gratuita e deverá ser
feita por e-mail junto a Thalita Joa-
nico:
A entrada será um kg de alimento
não perecível.
Maiores informações pelo fone:
42 - 3219-5017 (Thalita - SESI).
PROGRAMAÇÃO:
A primeira palestra será “Reduzin-
do os acidentes com a segurança
comportamental” a ser proferida por
Carlos Massera – Diretor da M&M
Tecnologia Comportamental, enge-
nheiro de segurança, analista com-
portamental e professor universitário.
A outra palestra “Gestão de riscos
na indústria da construção” será a-
presentada por Valdecir Franco – A-
tuando há mais de 10 anos na área de
SST e meio ambiente, é técnico de
segurança, gestor ambiental, enge-
nheiro de segurança e bombeiro civil.
Superintendências intensificam combate ao
trabalho infantil no Dia de Finados
lescentes de tarefas comuns, porém
proibidas para menores, como lim-
peza das lápides e túmulos e comer-
cio de flores e velas.
As fiscalizações ocorrerão em
conjunto com conselhos tutelares e
Por ACS/ Alexandra Rinaldi
O I Seminário Internacional – As-
pectos Toxicológicos do Mercúrio
sobre a saúde humana e o ambiente,
evento realizado pelo Programa de
Saúde Pública e Meio Ambiente Es-
cola Nacional de Saúde Pública (EN
SP/Fiocruz) terá a participação da
doutora em Química Inorgânica da
Coordenação de Higiene do Traba-
lho, Serviço de Agentes Químicos da
Fundacentro, Patricia Moura Dias
que irá apresentar o tema “Aspectos
sobre a exposição ocupacional no
Brasil”.
O evento que ocorre nos dias 9 e
10 de novembro é uma parceria entre
a ENSP e a International Academy of
Oral Medicine and Toxicology, IAO
MT-Brasil.
O release de divulgação do evento
destaca como objetivo para a reali-
zação do seminário, a criação de um
espaço plural e interdisciplinar para a
promoção de reflexão crítica acerca
Empresa japonesa oferece seis
dias a mais de férias para não-
fumantes
Funcionários fumantes de uma
empresa de marketing japonesa le-
vam em média 15 minutos para cada
pausa no trabalho para fumar um ci-
garro. Diante do somatório desse
tempo gasto ao longo do ano, os
não-fumantes consideraram injusto
que eles tivessem direito ao mesmo
período de férias. Após uma reclama-
ção sobre os problemas causados
por isso, a companhia Piala Inc. aca-
tou o pedido. Agora, não-fumantes
têm seis dias a mais de descanso. N
Por ACS/ Cristiane Reimberg
A Fundacentro realiza o II Ciclo
de Palestras – Tópicos de Educação,
Saúde e Trabalho para Educação em
SST em sua sede, na cidade de São
Paulo, em 8 de novembro, das 8h30
às 13h. O objetivo do evento é contri-
buir para o processo de aprendiza-
gem continuada dos profissionais de
segurança e saúde no trabalho, apro-
fundando aspectos relacionados à e-
ducação nesta área, visando à pre-
venção, promoção e preservação de
saúde dos trabalhadores.
A primeira palestra do Ciclo abor-
dará o tema “Educação, escola e se-
gurança e saúde no trabalho”. O tec-
prefeituras todo país. O trabalho em
cemitérios é proibido para o menores
de 18 anos, figurando no rol das pio-
res formas de trabalho infantil, a cha-
mada Lista TIP, conforme estabeleci-
do na Convenção 182 da Organiza-
ção Internacional do Trabalho (OIT),
que trata da proibição das piores for-
mas de trabalho infantil e ação ime-
diata para sua eliminação.
O trabalho infantil em cemitérios
expõe as crianças e adolescente a es-
forços físicos intensos, calor, riscos
de contágio por bactérias, fungos,
ratos e outros animais, além do risco
de acidentes e do estresse psíquico
característico da atividade, podendo
causar afecções músculo-esqueléti-
cas (bursites, tendinites, dorsalgias,
sinovites, tenossinovites), ferimen-
tos, contusões, dermatoses ocupa-
cionais, ansiedade, alcoolismo, de-
sidratação, câncer de pele, neurose
profissional e ansiedade. N
Ministério do Trabalho
Revista Digital Semanal - Diretor responsável: Maioli, WC Mte 51/09860-8 - Ano 09 - 02 de Novembro de 2017 - Nº 439
Para contato e envio de material de divulgação: [email protected] - Divulgue sua empresa ou seus negócios: [email protected] - Receba toda quinta-feira gratuitamente: [email protected]
Educação em SST no II Ciclo Palestras em São Paulo
dos aspectos toxicológicos do mer-
cúrio e do uso da amálgama. Parte-
se da premissa da produção conjunta
de conhecimento para o enfrenta-
mento de questões atinentes à saúde,
ambiente e trabalho.
A oportunidade que surge com
este Seminário conjunto é muito sig-
nificativa no momento em que a Con-
venção de Minamata foi ratificada pe-
lo Brasil. As pesquisas e questões
deste Seminário são objeto de ampla
discussão mundial.
A recomendação das Nações Uni-
das para reduzir a exposição ambien-
tal ao mercúrio, incorporada na Con-
venção de Minamata, tem profundas
implicações para a prática da odonto-
logia considerando a necessidade de
redução gradual do uso da amálgama
para restauração dentária.
Tal demanda que exige centrar es-
forços para implementar as recomen-
dações, reconhecendo a importância
de levar o debate sobre as implica-
ções desta decisão para a saúde e
ambiente, além da saúde bucal e so-
bre a prática odontológica, pesquisa
e, também, enquanto categoria traba-
lho.
O evento é gratuito e será emitido
certificado de participação.
Informações poderão ser obtidas
pelo telefone (21) 2598.2816 e e-
mail:
O Auditório Térreo da ENSP está
situado à rua Leopoldo Bulhões, 14
80, Manguinhos, Rio de Janeiro, RJ.
Para visualizar a programação
completa.
Acesse para preencher o formulá-
rio de inscrição. N
Foco dos auditores do Ministério do Trabalho será a retirada de crianças e
adolescentes de tarefas comuns, mas proibidas para menores, como limpeza
de lápides e túmulos e venda de flores e velas
CREA/RJ oferece
o curso “O Papel
do Perito Junto
ao Poder
Judiciário”
Com 6 horas de carga horária, o
curso será realizado nos dias 21:
Mercado de Perícia de Juízo e Assis-
tência Técnica; e 23 de novembro de
2017: Papel dos peritos como auxili-
ares da Justiça de acordo com o No-
vo Código de Processo Civil, das 18
às 21h30 na Rua Buenos Aires, 40 –
Auditório 5° andar – Crea- RJ (Cen-
tro do Rio).
O curso é voltado para profissio-
nais registrados no CREA e estudan-
tes das diversas modalidades de En-
genharia e Agronomia, atuantes ou
interessados em atuar como peritos
judiciais ou assistentes técnicos jun-
to ao Poder Judiciário.
Os docentes serão: Juiz Titular da
12ª Vara Cível da Comarca da Capital
do Estado do Rio de Janeiro – Doutor
Álvaro Henrique Teixeira de Almeida
e os Professores: Engenheira Civil Ia-
ra Nagle e a Engenheira de Segurança
do Trabalho Marlise Matosinhos.
O evento tem como objetivo for-
necer informações básicas sobre atu-
ação dos profissionais no mercado
de perícias de juízo e assistência téc-
nica de parte junto aos Tribunais de
Justiça e informar o papel dos peritos
como auxiliares da Justiça – funções
e responsabilidades – frente ao Novo
Código de Processo Civil.
Interessados poderão ligar para
Telefone fixo 21 2507-5223 e/ou Ce-
lular 21 981623607
Mais informações/inscrições:
nologista da Fundacentro, Jefferson
Peixoto da Silva, será o palestrante.
Doutorando em Saúde Pública pela
Universidade de São Paulo – USP,
Peixoto é pedagogo, historiador e
mestre em Educação.
Já a docente da Universidade Fe-
deral de São Carlos – UFScar, Maria
Carla Corrochano, falará sobre “Ju-
ventude, educação e trabalho decen-
te”. Doutora e mestre em Educação
pela USP, tem graduação em Ciên-
cias Sociais e foi consultora da Orga-
nização Internacional do Trabalho –
OIT para a elaboração da Agenda Na-
cional do Trabalho Decente para a Ju-
ventude.
Discussões, que ocorrem na Fundacentro,
abrangem questões relacionadas à escola, à
juventude e ao trabalho decente
Para se inscrever, basta acessar o
site da Fundacentro, em Próximos E-
ventos. A participação é gratuita, e os
participantes receberão certificados.
Também é possível se inscrever no
dia do evento. O II Ciclo de Palestras
é uma realização do Serviço de Ações
Educativas da instituição. N
COMPARTILHAMOS:
Segurança e Saúde Ocupacional
Gestões Integradas e Informações
Ao bem estar aos trabalhadores
Maioli, Wilson Célio – Diretor
Mte. 51/09860-8
Comenda SST
É só um toque, sem preconceito
O combate ao trabalho infantil no
Dia de Finados (02/11) será intensi-
ficado pelos grupos de fiscalização
das superintendências regionais do
Trabalho em todo país. Eles visitarão
cemitérios para retirar crianças e ado-
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Fundacentro de Pernambuco promove ações
educativas em três cidades no mês de outubro
Pernambuco e Paraíba foram os estados percorridos para a realização das ações
ração do processo. Quanto a permis-
são de dirigir é revogada, o condutor
precisa ir até um posto do departa-
mento de trânsito e entregar o docu-
mento, que é devolvido só após o
prazo de suspensão correr e depois
que o motorista apresenta um certifi-
cado de conclusão de um curso de
reciclagem. N
Saiba a aplicação da NR-13
maior risco aos trabalhadores e insta-
lações, considerando-se sua toxici-
dade, inflamabilidade e concentra-
ção.
c) Os vasos de pressão são clas-
sificados em grupos de potencial de
risco em função do produto P.V, onde
P é a pressão máxima de operação
em MPa e V o seu volume em m3,
conforme segue:
Grupo 1 – P.V ≥ 100
Grupo 2 – P.V < 100 e P.V ≥ 30
Grupo 3 – P.V < 30 e P.V ≥ 2,5
Grupo 4 – P.V < 2,5 e P.V ≥ 1
Grupo 5 – P.V < 1
d) Vasos de pressão que operem
sob a condição de vácuo devem se
enquadrar nas seguintes categorias:
Categoria I: para fluidos inflamáveis
ou combustíveis; Categoria V: para
outros fluidos.
e) A tabela a seguir classifica os
vasos de pressão em categorias de
acordo com os grupos de potencial
de risco e a classe de fluido contido.
Recipientes móveis com P.V su-
perior a 8 (oito) ou com fluido da
classe A, especificados no item 13.
5.1.2, alínea “a)”;
Tubulações ou sistemas de tubu-
lação interligados a caldeiras ou va-
sos de pressão, que contenham flui-
dos de classe A ou B conforme item
13.5.1.2, alínea “a)” da NR-13.
Confira também o post: “Classifi-
cação das caldeiras, vasos de pres-
são e tubulações”.
Além disso, a norma regulamen-
tadora nº 13 estabelece que os equi-
pamentos abaixo referenciados de-
vem ser submetidos às inspeções
previstas em códigos e normas na-
cionais ou internacionais a eles rela-
cionados, ficando dispensados do
cumprimento dos demais requisitos
da NR-13. Portanto, confira:
1. Recipientes transportáveis, va-
sos de pressão destinados ao trans-
porte de produtos, reservatórios por-
táteis de Fluido comprimido e ex-
tintores de incêndio;
2. Vasos de pressão destinados à
ocupação humana;
3. Vasos de pressão que façam
parte integrante de pacote de máqui-
nas de fluido rotativas ou alternativas;
4. Dutos;
5. Fornos e serpentinas para troca
térmica;
6. Tanques e recipientes para ar-
mazenamento e estocagem de fluidos
não enquadrados em normas e códi-
gos de projeto relativos a vasos de
pressão;
7. Vasos de pressão com diâmetro
interno inferior a 150 mm (cento e
cinquenta milímetros) para fluidos
das classes B, C e D, conforme espe-
cificado no item 13.5.1.2, alínea “a)”;
8. Trocadores de calor por placas
corrugadas gaxetadas;
9. Geradores de vapor não en-
quadrados em códigos de vasos de
pressão;
10. Tubos de sistemas de instru-
mentação com diâmetro nominal ≤
12,7 mm (doze milímetros e sete dé-
cimos);
11. Tubulações de redes públicas
de tratamento e distribuição de água
e gás e de coleta de esgoto. N
O motorista que estourar 20
pontos em multas de trânsito perderá
a Carteira Nacional de Habilitação
(CHN) agora pelo prazo de seis me-
ses. A regra vale desde quarta-feira,
dia 1.º de Novembro. Antes, o limite
mínimo era de apenas um mês. O
tempo máximo continua de 12 me-
ses.
O aumento da punição ocorre em
um momento de alta no número de
motoristas infratores no Estado de
São Paulo. Entre janeiro e setembro
deste ano, 424.625 motoristas entre-
garam a CNH por excesso de multas.
No mesmo período de 2016, foram
377.341. O aumento é de 50%.
A mudança de prazos havia sido
estabelecida em uma lei federal apro-
vada em novembro do ano passado.
Se o motorista é reincidente, o limite
mínimo de punição passou para oito
meses - até agora, era de seis meses.
Motorista que estourar limite de 20
pontos perderá CNH por 6 meses
"Quem for notificado sobre a ins-
tauração do processo e acumular
pontuação de infrações cometidas
antes de 1º de novembro de 2016
ainda receberá penalidade de acordo
com a regra anterior, partindo de um
mês de suspensão. O prazo total é es-
tipulado de acordo com o histórico
do cidadão e da gravidade das infra- ções que constam em seu prontuá-
rio", informa o Departamento Esta-
dual de Trânsito (Detran), em nota.
A punição vale para motoristas
que atingem 20 pontos em multas no
intervalo de 12 meses. Quando a
pontuação é alcançada, o infrator é
notificado pelo Detran sobre a instau-
de Santo Agostinho, o tema do semi-
nário foi “Um olhar sobre a saúde dos
professores: desafios e possibilida-
des”, realizado no Cerest, com a par-
ticipação de 180 professores e de-
mais profissionais ligados à temáti-
ca.
No dia 19 de outubro, em Recife,
o tema apresentado foi sobre “Meu
trabalho tem valor, minha saúde não
tem preço”. A palestra aconteceu na
sede do Sindicato dos Trabalhadores
do Poder Judiciário Federal em Per-
nambuco e contou com a participa-
ção de 42 servidores do Tribunal Re-
gional Eleitoral. O enfoque da pales-
tra teve como objetivo debater as si-
tuações vividas pelos servidores a
partir da contextualização do assédio
moral como uma prática organizacio-
Por ACS/ Alexandra Rinaldi
Em alusão ao Dia Nacional de
Segurança e Saúde no Trabalho nas
Escolas e ao Dia do Professor, a Fun-
dacentro em Pernambuco promoveu
ações educativas nas cidades de Ca-
bo de Santo Agostinho, Recife e João
Pessoa (PB).
De acordo com o educador da
Fundacentro, José Helio Lopes esta
atividade teve como aspecto funda-
mental refletir sobre os fatores de ris-
co e de agravo à saúde dos profes-
sores e apontar para caminhos de
construções de políticas públicas
voltadas a esta categoria profissional.
No dia 17 de outubro, na cidade
nal no serviço público.
E por fim, tendo como um dos o-
bjetivos a identificação e análise dos
fatores de risco relacionados à orga-
nização do trabalho nos postos de
combustíveis foi realizado de 24 a 27
de outubro, curso sobre “Vigilância
de ambientes e processos de trabalho
em postos revendedores de combus-
tíveis com ênfase no benzeno”. Para
falar sobre o tema foram convidados
os docentes, Alexandre Jacobina,
gestor ambiental e a pesquisadora da
Fundacentro de São Paulo, Arline Ar-
curi.
O curso aconteceu na sede do Ce-
rest de João Pessoa (PB) e contou
com a participação de 43 técnicos
dos Cerests, da vigilância sanitária,
ambiental, Auditores Fiscais do Tra-
balho, representantes sindicais e
profissionais ligados ao setor. N
"Precisamos nos
unir e dar
segurança
jurídica às
relações de
trabalho”, diz
ministro
Ronaldo Nogueira participou de
evento na Federação das
Indústrias do Estado do Rio
Grande do Sul nesta segunda
(30/10)
“Precisamos proporcionar se-
gurança jurídica às relações de tra-
balho em nosso país, parar de hi-
pocrisia e fazer o enfrentamento ne-
cessário para gerar oportunidades
para aqueles que não têm voz nem
vez. Há muitos trabalhadores à espe-
ra de um endereço para trabalhar, de
uma oportunidade de emprego”, dis-
se o ministro do Trabalho, Ronaldo
Nogueira, durante palestra proferida
nesta segunda (30/10), na Federação
das Indústrias do Estado do Rio
Grande do Sul (Fiergs).
O evento reuniu cerca de 150 pes-
soas, entre elas dirigentes das fede-
rações empresariais da indústria, co-
mércio e agricultura. “Compreendo
que uma nação se estabelece sobre
três pilares: seguranças nacional,
monetária e jurídica. E vamos conti-
nuar trabalhando para fortalecer es-
ses pilares”, disse.
Durante a palestra, o ministro es-
clareceu dúvidas sobre a moderniza-
ção trabalhista, que entra em vigor no
próximo dia 11 de novembro. A nova
lei trabalhista vai tornar mais amplas,
seguras e inclusivas as relações de
trabalho no Brasil, segundo Ronaldo
Nogueira. O ministro destacou os
três eixos da modernização traba-
lhista: segurança jurídica, garantia de
direitos e geração de empregos.
O ministro também destacou, em
sua palestra, que a economia brasi-
leira está se recuperando. Falou so-
bre o Cadastro Geral de Empregados
e Desempregados (Caged), que por
sete meses consecutivos apresenta
dados positivos. “Aquele Brasil que
perdia uma média de 100 mil postos
por mês já está gerando 30 mil pos-
tos por mês. Hoje, nosso estoque po-
sitivo é de 164 mil postos de traba-
lho”, disse.
Logo após a palestra, o ministro
participou de reunião-almoço com o
presidente da Fiergs, Gilberto Porcel-
lo Petry, e seis vice-presidentes da
entidade.
N
Ministério do Trabalho
Assessoria de Imprensa
Descubra aqui o que você gos-
taria de saber sobre a NR-13, que re-
cebe o nome de “Caldeiras, Vasos de
Pressão e Tubulações”. Neste post,
iremos comentar seu objetivo e tudo
que a norma disponibiliza. Entenda
mais sobre esta norma do MTE a se-
guir:
O que é a NR-13?
É uma norma regulamentadora nº
13 (NR-13), aprovada pela Portaria
n°3.214 de 08 de junho de 1978 do
Ministério do Trabalho e Emprego.
Por que a NR-13 é importante?
Porque a norma regulamentadora
nº 13 estabelece os requisitos míni-
mos para gestão da integridade es-
trutural de caldeiras a vapor, vasos
de pressão e suas tubulações de in-
terligação relacionados à instalação,
inspeção, operação e manutenção,
visando à segurança e à saúde dos
trabalhadores.
De acordo ao subitem 13.2.1 da
NR-13, aplica-se aos seguintes equi-
pamentos:
• Todos os equipamentos enqua-
drados como caldeiras conforme i-
tem 13.4.1.1;
O subitem 13.4.1.1 da NR-13, es-
tabelece que as caldeiras a vapor são
equipamentos destinados a produzir
e acumular vapor sob pressão supe-
rior à atmosférica, utilizando qual-
quer fonte de energia, projetados
conforme códigos pertinentes, exce-
tuando-se refervedores e similares.
• Vasos de pressão cujo produto
P.V seja superior a 8 (oito), onde P é
a pressão máxima de operação em
kPa e V o seu volume interno em m³;
• Vasos de pressão que conte-
nham fluido da classe A, especifica-
dos no item 13.5.1.2, alínea “a)”, in-
dependente das dimensões e do pro-
duto P.V;
De acordo ao 13.5.1.2 da NR-13,
estabelece que para efeito da NR-13,
os vasos de pressão são classifi-
cados em categorias segundo a clas-
se de fluido e o potencial de risco,
conforme descrito abaixo:
“a) Os fluidos contidos nos vasos
de pressão são classificados confor-
me descrito a seguir:
Classe A:
1. fluidos inflamáveis;
2. fluidos combustíveis com tem-
peratura superior ou igual a 200 ºC
(duzentos graus Celsius);
3. fluidos tóxicos com limite de
tolerância igual ou inferior a 20 (vin-
te) partes por milhão (ppm);
4. hidrogênio;
5. acetileno.
Classe B:
1. fluidos combustíveis com tem-
peratura inferior a 200 ºC (duzentos
graus Celsius);
2. fluidos tóxicos com limite de
tolerância superior a 20 (vinte) partes
por milhão (ppm).
Classe C:
1. vapor de água, gases asfixian-
tes simples ou ar comprimido.
Classe D:
1. outro fluido não enquadrado a-
cima.
b) Quando se tratar de mistura de-
verá ser considerado para fins de
classificação o fluido que apresentar
Motorista que estourar limite de 20 pontos perderá
CNH por 6 meses
Página 03/10 - Norminha - DESDE 18/08/2009 - ANO 09 - Nº 439 – 02/11/2017
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Ecomondo Brasil conquista novos
parceiros no mercado brasileiro
De Luca Filho durante apresentação da feira para associados da Abraps
3º ETEC reúne profissionais pelo progresso da SST
Participantes da segunda reunião do Comitê Científico
bano e o silvestre. No ciclo urbano
(não registrado no Brasil desde
1942), a transmissão se dá dentro de
cidades através do mosquito Aedes
aegypti que, nesse caso, é o vetor
responsável pela disseminação da
doença. No ciclo silvestre, a doença
circula entre macacos e outros ani-
mais, transmitida por algumas espé-
cies de mosquitos. A febre amarela
no Brasil apresenta uma ocorrência
endêmica, principalmente na região
amazônica. Fora desta região, surtos
da doença são registrados esporadi-
camente quando o vírus encontra
uma população de susceptíveis (pes-
soas não vacinadas). A ocorrência de
casos humanos tem sido compatível
com o período sazonal da doença
(dezembro a maio), mas são necessá-
rios esforços adicionais para as a-
ções de vigilância, prevenção e con-
trole da doença.
Desde 2016 o vírus voltou a cir-
cular em algumas regiões do Estado
de São Paulo, em seu ciclo silvestre,
e atualmente têm ocorrido registros
de mortes de primatas na região de
Louveira, Jundiaí, Itatiba, Campinas e
São Paulo, o que indica a retomada
da dispersão do vírus com a elevação
da temperatura e da umidade carac-
terísticas desta época do ano.
Neste contexto, o CRMV-SP alerta
os profissionais veterinários quanto
a:
1. Notificação de Febre Amarela
Silvestre em macacos
Caso chegue a seu conhecimento
qualquer informação sobre ocorrên-
cia de macaco doente ou morto, a re-
comendação é que os órgãos de saú-
de sejam acionados, por um dos se-
guintes telefones:
- 136
- (11) 3066-8296 - Divisão de Zo-
onoses do Centro de Vigilância Epi-
demiológica (de segunda a sexta-fei- ra, das 7 às 18 horas)
- 0800-555466 - Plantão Médico
do Centro de Vigilância Epidemioló-
gica (finais de semana e feriados).
As notificações são de extrema
importância para a adequada vigilân-
cia da doença, realizada conforme os
procedimentos estabelecidos no
'Guia de Vigilância de Epizootias em
Primatas Não Humanos e Entomolo-
gia Aplicada à Vigilância da Febre A-
marela'.
Reforçamos que pessoas leigas
não devem manipular os animais, de-
vido ao risco de contaminação por
outras doenças (não pelo vírus da Fe-
bre Amarela, que é transmitido ape-
nas por determinados mosquitos,
mas há outras doenças a serem pre-
venidas, como a raiva).
2. Vacinação humana contra a Fe-
bre Amarela
Recomenda-se que os
profissio0nais se informem pelos
sites dos órgãos oficiais de saúde
sobre os municípios do Estado de
São Paulo com recomendação de
vacinação, que é a principal forma de
prevenção da doença.
3. Orientações gerais
- Ao encontrar macacos vivos, sa-
dios e em vida livre: NÃO capturar;
NÃO alimentar; NÃO retirar do seu
hábitat; NÃO transportar para outras
áreas; NÃO agredir, maltratar e muito
menos matar. Para ajudar, apenas
deixe os macacos vivos na floresta.
- Ao presenciar ou saber de agres-
sões a macacos: denunciar às autori-
dades de meio ambiente, pois isto
constitui crime ambiental e prejudica
o trabalho de vigilância sanitária, por
meio de denúncia ao 0800618080.
O CRMV-SP, considerando sua
missão, está auxiliando na divulga-
ção de informações relativas ao tema,
a fim de que todos os profissionais
médicos-veterinários possam cum-
prir seu importante papel de orienta-
ção à população, sob a abordagem da
Saúde Única.
Por fim, agradecemos a atenção e
contamos com a colaboração de to-
dos.
N
Os trabalhos do Comitê Cientí-
fico da Ecomondo Brasil - Feira e
Simpósio Internacional de Soluções
Sustentáveis para o Meio Ambiente,
estão a todo vapor. Desde março des-
te ano já foram realizadas três reu-
niões, sendo que a terceira e mais re-
cente aconteceu no dia 29 de setem-
bro, na sede da Abrelpe - Associação
Brasileira de Empresas de Limpeza
Pública e Resíduos Especiais, em
São Paulo, SP, e contou com as par-
ticipações de Tatiana Tucunduva,
presidente do Comitê Científico; De
Luca Filho, Project Manager da Expo
Estratégia; Sofia Jucon, jornalista da
RMAI; Henrique Mendes e Cris Reis,
da Abinee – Associação Brasileira da
Indústria Elétrica e Eletrônica; Ricar-
do Garcia, da Fiesp/Ciesp; Beatriz
Granziera, da Secretaria Estadual do
Meio Ambiente e Thaís Leonel, da
Comissão de Infraestrutura, Logística
e Desenvolvimento Sustentável da
OAB/SP.
Ao abrir a reunião, Tatiana expli-
cou detalhes sobre o SISSMA, pon-
tuando que seu público é mais abran-
gente (nível nacional); apresentou
seu formato, elaborado para contar
com a participação de palestrantes da
iniciativa privada, da academia e do
poder público, com palestra magna
na abertura e moderação de um pro-
fissional do setor de Comunicação.
Ela ressaltou o desafio de definir um
tema que seja tendência para apre-
sentar em junho de 2018, conside-
rando os temas macro estabelecidos
pela Itália (Resíduos e Energia). “O
painel sobre Resíduos foi que mais a-
vançou na última reunião, realizada
dia 18 de agosto, mas ainda não está
fechado”, informou. A presidente
destacou que o objetivo do painel
não é somente discutir conceitos,
mas trazer uma contribuição prática,
efetiva.
O mesmo procedimento está sen-
do feito para o segundo Painel de E-
nergia, que ainda está sem recorte.
“Temos sugestões para tratar de fon-
tes alternativas de geração de ener-
gia, eficiência energética em cidades,
gás natural, biomassa, etc, buscando
contemplar as abordagens em nível
nacional, para depois pensar na com-
posição de mesa e atores. Talvez ire-
mos trazer alguma experiência inter-
nacional, que mostre resultados no
pilar da sustentabilidade e que mos-
tre que é possível aplicar aqui no Bra-
sil também”, destacou.
De Luca Filho fez uma apresen-
tação geral sobre os eventos pontuan
do o histórico, público-alvo, data, lo-
cal, objetivos e demais detalhes, bem
como comentou sobre a realização
dos Road Shows, seus objetivos e
principais cidades em que acontece-
rão. A primeira edição do Road Show
está prevista para o dia 27 de novem-
bro, na cidade de Belo Horizonte,
MG. Em breve iremos divulgar mais
informações sobre o evento.
A Ecomondo Brasil já conta com
os apoios das seguintes entidades:
Abesco - Associação Brasileira das
Empresas de Serviços de Conserva-
ção de Energia; Abetre - Associação
Brasileira de Empresas de Tratamen-
to de Resíduos e Efluentes; Abrecon -
Associação Brasileira para Recicla-
gem de Resíduos da Construção Civil
e Demolição; Abrelpe - Associação
Brasileira de Empresas de Limpeza
Pública e Resíduos Especiais; Aesa-
besp - Associação dos Engenheiros
da Sabesp; Aesas - Associação Bra-
sileira das Empresas de Consultoria
e Engenharia Ambiental; Anamma -
Associação Nacional de Órgãos Mu-
nicipais de Meio Ambiente; Cebds -
Conselho Empresarial Brasileiro para
o Desenvolvimento Sustentável; Fi-
esp/Ciesp - Federação e Centro das
Indústrias do Estado de São Paulo;
Inra - Instituto Nacional de Recicla-
gem Automotiva; Instituto Mais –
Instituto Socioambiental; e SVMA -
Secretária Municipal do Verde e do
Meio Ambiente.
Feira é destaque em
reunião da Abraps
A Abraps – Associação Brasileira
dos Profissionais pelo Desenvolvi-
mento Sustentável, realizou sua 7ª
Reunião Operativa, no dia 28 de se-
tembro, em São Paulo, SP. Marcus
Nakagawa, diretor da Abraps, expli- cou como funciona a entidade e os
trabalhos que são desenvolvidos por
associados voluntários. “Estamos
desde 2011 atuando em prol da sus-
O Conselho Regional de Medi-
cina Veterinária do Estado de São
Paulo (CRMV-SP) publicou uma no-
ta com diversos esclarecimentos so-
bre a febre amarela, que voltou a cau-
sar preocupação em algumas cida-
des, após a confirmação, no início do
mês, da morte de dois primatas in-
fectados pelo vírus em Jundiaí e ou-
tros dois em Campinas.
Além disso, um macaco foi en-
contrado morto na última semana em
decorrência da doença na capital
paulista. O animal, um bugio, foi a-
chado no Horto Florestal, na zona
norte de São Paulo, que foi interdi-
tado temporariamente para ação de
controle de mosquitos e para evitar
riscos à população que vive no local
ou o visita. O Parque da Cantareira,
assim como outros 13 parques mu-
nicipais, também foi fechado por
prazo indeterminado.
Em virtude disso, a Secretaria de
Estado da Saúde deu início nessa se-
mana a uma campanha de vacinação
em 15 municípios, visando imunizar
mais de 860 mil pessoas na região
de Jundiaí, como Atibaia, Vinhedo,
Bragança Paulista e Itatiba.
O governo federal realizou ainda a
Semana Nacional de Mobilização
dos setores da Educação, Assistên-
cia Social e Saúde para o combate ao
Aedes aegypti. A campanha, que a-
conteceu na última semana, entre 23
e 27 de outubro, buscou alertar a po-
pulação sobre a importância de com-
bater mosquito transmissor de doen-
ças como dengue, zika e chikungu-
nya, além da febre amarela, já antes
do verão.
O CRMV-SP também fez a sua
parte e está auxiliando na divulgação
de informações relativas ao tema, a
fim de que todos os profissionais
médicos-veterinários possam cum-
prir seu importante papel de orienta-
ção à população, sob a abordagem
da Saúde Única. Confira a nota abai-
xo elaborada pela Comissão Técnica
de Animais Selvagens:
Nota sobre Febre Amarela
O Conselho Regional de Medici-
na Veterinária do Estado de São Pau-
lo (CRMV-SP) transmite algumas in-
formações sobre a Febre Amarela,
considerando a importante interface
da doença entre a saúde pública e a
saúde silvestre, mais especificamen-
te das populações de macacos (tec-
nicamente tratados como 'Primatas
Não Humanos').
A Febre Amarela foi introduzida
no Brasil a partir da África há cente-
nas de anos. Os macacos, assim co-
mo os humanos, não transmitem di-
retamente essa doença. O vírus pode
circular em dois ciclos básicos: o ur-
'Doença não é transmitida aos humanos por macacos e sim por
mosquitos, entre eles o Aedes aegypti, o mesmo vetor de doenças
como dengue e a chikungunya
tentabilidade, este ano retomamos
essas reuniões operativas, que acon-
tecem mensalmente, para atualizar os
follow-ups dos projetos, discutir as
principais realizações dos grupos de
trabalhos, projetos futuros, entre ou-
tras questões, e sempre convidamos
pessoas, associadas ou não, para co-
nhecer essas e demais iniciativas e,
com isso, buscamos ampliar a opor-
tunidade para troca de experiências e
agregar valor aos objetivos da enti-
dade, bem como aumentar a nossa
rede de relacionamentos, pois essa é
uma das propostas da Abraps”, ob-
servou.
O Project Manager da Expo Estra-
tégia, De Luca Filho; e a jornalista da
RMAI, Sofia Jucon, participaram co-
mo convidados na ocasião, quando
tiveram a oportunidade de apresentar
a revista e a Ecomondo Brasil - Feira
e Simpósio Internacional de Solu-
ções Sustentáveis para o Meio Am-
biente, oriunda da Fimai – Feira In-
ternacional de Meio Ambiente Indus-
trial e Sustentabilidade, realizada
desde 1999. De Luca agradeceu a o-
portunidade e fez um breve histórico
do evento, gerido agora pela Eco-
mondo Itália, explicando seu papel
para reposicionar a feira no mercado,
que irá acontecer pela primeira vez
sem o nome Fimai em 2018. Ele a-
pontou as mudanças que estão sendo
aplicadas para alavancar os negócios
em prol dos setores de produtos, so-
luções e serviços ambientais, deta-
lhou os objetivos gerais do evento e
citou quais são as atrações progra-
madas para o ano que vem, com des-
taque para os temas Resíduos, Ener-
gia e Reciclagem Automotiva.
Terceira reunião do Comitê Científico
marca chegada de novos parceiros
“É um evento totalmente focado
em meio ambiente industrial e que
quer se posicionar como um meio de
interlocução entre os principais play-
ers deste mercado e como sendo o
principal evento na América Latina
em prol da Economia Verde”, obser-
vou. De Luca ressaltou que é um mo-
mento importante para todos os pro-
fissionais da área, por isso entre as
estratégias, o evento conta com um
Comitê Científico, formado por re-
presentantes das principais entida-
des envolvidas com o tema no país; e
já foi desenvolvida uma plataforma
de comunicação para o Sistema Eco-
mondo Brasil, com o apoio da RMAI
e pequenos eventos, os chamados
Road Shows, cuja proposta é aumen-
tar a visibilidade da feira antes de a-
contecer e, por isso, serão realizados
em algumas das principais cidades
brasileiras. Ele explicou também so-
bre os eventos paralelos e convidou
a todos para participarem.
N
Febre Amarela: CRMV-SP emite nota com
orientações e esclarecimentos
Sob o comando do Engenheiro
e Comendador Mário Márcio, o GSO
realizou no último dia 27 de outubro
de 2017, com total sucesso o 3º En-
contro Técnico, reunindo profissio-
nais da SST na discussão e promo-
ção da SST no Brasil.
O evento foi realizado na Estação
Experimental de Cintricultura de Be-
bedouro (SP).
Entre outros assuntos foram dis-
cutidos sobre a NR-11 e plano de iça-
mento nas operações de movimenta-
ção e elevação de cargas; documen-
tos utilizados pelo SESMT; ações do
MTE no agronegócio; sobre a realida-
de dos autos de infração.
As apresentações foram feitas pe-
los especialistas Samuel Arantes, Jo-
ão Paulo Cerqueira e por Mário Már-
cio. N
Página 04/10 - Norminha - DESDE 18/08/2009 - ANO 09 - Nº 439 - 02/11/2017
Direitos Reservados - www.norminha.net.br - TM&M Ltda. - 07843347 - Norminha 439 - 02/11/2017 - Fim da Página 04/10
Uma unidade da Arcos Doura-
dos Comércio de Alimentos Ltda.,
franqueadora da rede de lanchonetes
McDonald’s na América Latina, foi
condenada a indenizar em R$ 30 mil
uma atendente que foi acusada de
furto e obrigada pela gerente a se
despir na presença de duas colegas.
A Terceira Turma do Tribunal Supe-
rior do Trabalho, em julgamento de
recurso, restabeleceu o valor fixado
no juízo de primeiro grau por con-
siderar o tratamento vexatório, humi-
lhante e desrespeitoso aos princípios
da dignidade da pessoa humana, da
inviolabilidade psíquica e do bem-
estar individual do ser humano.
A atendente, que à época era me-
nor de idade, contou na reclamação
trabalhista e em depoimento pessoal
que foi acusada, juntamente com du-
as colegas, de furtar dois celulares e
R$ 80 de outras empregadas. Segun-
do seu relato, depois de uma revista
na bolsa de todos os empregados do
estabelecimento, as três foram cha-
madas pela gerente, que as obrigou a
se despirem no banheiro.
Durante a revista, um dos célula-
res foi encontrado escondido no sutiã
de uma das colegas. Com a aten-
dente, foram encontrados R$150, que
ela havia sacado para efetuar um pa-
gamento. Cópia do extrato bancário
juntado ao processo comprovou o
saque. Depois do procedimento, as
duas foram dispensadas.
A empresa, em sua defesa, alegou
que não havia prova da revista íntima
determinada pela gerência.
O juízo da 20º Vara do Trabalho do
Rio de Janeiro considerou que o Mc
Donald’s extrapolou o seu poder de
gestão, destacando que a gerente, ao
obrigar a trabalhadora a se despir, fe-
riu sua integridade física e sua honra.
Segundo a sentença, o empregador
não poderia sequer alegar que estava
protegendo seu patrimônio, porque
os objetos furtados não eram de sua
propriedade, e deveria sim “tomar
providências, mas não as que to-
mou”.
O Tribunal Regional do Trabalho
da 1ª Região (RJ), ao analisar recurso
da Arcos Dourados, reformou a sen-
tença. Considerando as peculiarida-
des do caso, especialmente a imedi-
ata identificação da autoria e da com-
provação da posse do objeto furtado
por uma das envolvidas, o Regional
entendeu que “a imediata revista ín-
tima e pessoal sem contato físico, em
local reservado e realizado por pes-
soa do mesmo sexo”, e “acompanha-
da pela gerência”, foi uma exceção, e
Seminário em Brasília debate implicações da
terceirização na indústria da construção
TST condena unidade do McDonald’s no RJ por
obrigar atendente a ficar nua diante de colegas
excluiu a condenação.
O relator do recurso da atendente
ao TST, ministro Mauricio Godinho
Delgado, destacou que a situação
descrita atentou contra a dignidade, a
integridade psíquica e o bem-estar
pessoal da empregada, patrimônios
morais protegidos pela Constituição
Federal, impondo-se, portanto, a
condenação ao pagamento de danos
morais nos termos do artigo 5º da
Constituição Federal e 186 e 927,
caput, do Código Civil.
Em relação ao valor arbitrado, ob-
servou que, na ausência de lei a res-
peito, a indenização deve observar os
princípios da razoabilidade e da pro-
porcionalidade, para evitar tanto a
impunidade quanto evitar o enrique-
cimento ilícito da vítima, e ainda para
servir de desestímulo a práticas ina-
dequadas aos parâmetros da lei. Le-
vando em conta essas diretrizes e os
fatos escritos no processo, o ministro
considerou razoável e adequado o
valor fixado na sentença, votando pe-
lo seu restabelecimento.
A decisão foi unânime.
Processo:
RR-11109-45.2013.5.01.0020
Fonte: TST
Compartilhamos com
Kleber Madeira Advogado
A injustiça num lugar qualquer é uma
ameaça à justiça em todo o lugar.
(Martin)
No artigo de hoje estamos dei-
xando para download material muito
interessante. Ele traz várias investi-
gações de acidentes e doenças do
trabalho feitas por auditores fiscais
do Ministério do Trabalho de forma
organizada e categorizada. Nestor
Waldhelm Neto
Esse tipo de material é muito bom.
Com essas investigações nós
praticamente conseguimos enxergar
o que aconteceu na hora do acidente
ou o que levou o trabalhador a ficar
doente. E claro, com base nessas in-
formações, podemos atuar em nos-
sas empresas de forma preventiva.
Esse é o principal objetivo desse ma-
terial!
O material tem 1684 páginas com
investigação de acidentes feitas em
vários tipos de empresa e vários ti-
pos de risco.
Sobre o material
Tem investigação sobre risco quí-
mico, risco biológico, riscos físicos,
eletricidade, incêndio explosão,
queimadura, máquinas e ferramen-
tas, acidentes ocorridos em trans-
porte soterramento, desmoronamen-
to, quedas e vários outros.
Vale a pena você baixar e conferir
Análises de Acidentes e Doenças do
Trabalho
Comunicação Errada de Acidente
de Trabalho Gera Indenização a
Trabalhador
da empresa, para aquisição de produ-
tos de higiene e limpeza, além de me-
dicamentos (que posteriormente lhe
foram cobrados). Inadimpliu impos-
tos, teve seu nome protestado e in-
cluído no SPC/Serasa, entre outros
prejuízos.
Ante as provas e testemunhos que
corroboravam esses acontecimentos,
a juíza Luciana Bezerra de Oliveira, ti-
tular da 57ª Vara do Trabalho de São
Paulo, sentenciou: “Em razão das cir-
cunstâncias concretas do caso, pode-
se afirmar, sem sombra de dúvida,
que a reclamada podia e devia ter agi-
do de outro modo. Fosse a reclama-
da, de fato, um empregador diligente
e zeloso, agiria de forma totalmente
diversa, o que leva o Juízo a concluir
que ela agiu, sim, com extrema negli-
gência”.
Por isso, a sentença (1º grau) do
TRT da 2ª Região, “considerando to-
da a humilhação, vergonha e tristeza
sofridas pelo reclamante (autor da
ação trabalhista)”, condenou a Unile-
ver a indenizá-lo em R$ 100 mil por
danos morais, além das outras ver-
bas, como os salários e reflexos do
período afastado. Ambas as partes
entraram com recurso para a 2º grau,
que ainda serão apreciados e julga-
dos.
N
Fonte: Blog Guia Trabalhista
o material aí no seu computador ta-
blet ou celular.
Aprender com os erros dos outros
é muito melhor do que ter que errar
para aprender.
NOTA SOBRE O AUTOR
Meu nome é Fernando Araújo Fer-
reira. Sou Técnico de Segurança do
Trabalho, atuo na área desde o ano de
2012.
Organizei este livro para facilitar à
consulta às análises de acidentes e
doenças do trabalho feitas por Audi-
tores Fiscais do Trabalho e publica-
das no site do MTPS (Ministério do
Trabalho e Previdência Social).
O endereço onde você encontra a
base da nossa pesquisa é
http://acesso.mte.gov.br/seg_sau/an
alise-de-acidentes-e-doencas-do-
trabalho.htm
Entre Junho de 2011 e Outubro de
2014, os Auditores Fiscais do Traba-
lho fizeram 22.796 análises de aci-
dentes e doenças do trabalho. O obje-
tivo foi identificar condições e fatores
de risco que levam a ocorrência de a-
gravos à saúde do trabalhador e tam-
bém, verificar a ocorrência de infra-
ções às normas trabalhistas de prote-
ção à segurança e saúde no trabalho.
A elaboração e divulgação desse
resumo de relatórios de tais análises,
além de assegurar o direito da socie-
dade à informação visa ampliar as
medidas de prevenção de acidentes e
doenças ocupacionais e do trabalho.
Espero que goste do material!
Tire um tempo para estudar pelo
menos os tipos de acidentes que po-
deriam acontecer no seu segmento,
no seu estabelecimento.
CLIQUE AQUI e baixe o livro. N
Por Fundacentro/DF com edição de
Cristiane Reimberg
O Comitê Permanente Regional
sobre Condições e Meio Ambiente do
Trabalho na Indústria da Construção
do Distrito Federal – CPR-DF promo-
veu o Seminário de Segurança e Saú-
de no Trabalho na Indústria da Cons-
trução 2017. O objetivo foi debater as
implicações da terceirização na in-
dústria da construção, com foco na
segurança e saúde do trabalhador.
De caráter tripartite, o CPR-DF
tem a Fundacentro/DF como sua in-
tegrante desde a criação do Comitê
em 1996. O evento ocorreu em 26 de
outubro, no auditório do Sinduscon-
DF (Sindicato da Indústria da Cons-
trução Civil do Distrito Federal), em
Brasília, e contou com representantes
dos empregadores, trabalhadores e
do Ministério Público do Trabalho.
A mesa de abertura foi composta
pelo vice-presidente do Sinduscon-
DF, João Carlos Pimenta; pela procu-
radora-chefe substituta da Procura- doria Regional do Trabalho da 10ª
Região, Heloisa Siqueira de Jesus;
pelo auditor fiscal do trabalho da
SRT/DF (Superintendência Regional
do Trabalho no Distrito Federal), An-
Evento é organizado pelo CPR-
DF, comitê tripartite com a
participação da Fundacentro/DF
dré Grandizoli; pelo presidente do
STICMB (Sindicato dos Trabalhado-
res nas Indústrias da Construção e do
mobiliário de Brasília), Raimundo
Salvador; e pela coordenadora do
CPR-DF e gerente de Segurança do
Trabalho no Seconci-DF (Serviço
Social da Indústria da Construção
Civil do Distrito Federal), Juliana Oli-
veira.
Raimundo Salvador ressaltou a
importância de equilíbrio e diálogo
nas relações entre trabalhadores e
empregadores para se avançar na re-
dução de acidentes de trabalho. He-
loisa Siqueira também falou sobre a
relevância do diálogo entre os atores
envolvidos.
Já Juliana Oliveira defendeu a ne-
cessidade de incentivar debates na
área da indústria da construção civil,
o que foi reiterado por André Gran-
dizoli, tendo em vista que as ativi-
dades na construção civil têm um ris-
co considerável e empregam grande
número de trabalhadores.
Palestras
Raimundo Salvador proferiu a pa-
lestra sobre as contradições da ter-
ceirização. Em sua avaliação, a pre-
carização do trabalho decorre da ter-
ceirização, que não atende aos prin-
cípios basilares do nosso ordena-
mento jurídico e não valoriza a atua-
ção dos trabalhadores. A terceiriza-
ção, que não é feita com equilíbrio,
boa-fé e valorização dos trabalhado-
res, não pode estar presente nos can-
teiros de obra.
Em seguida, o procurador do Tra-
balho, Charles Lustosa Silvestre, a-
bordou o tema “Responsabilidade
pela Segurança do Trabalho na In-
dústria da Construção”, com desta-
que para as recentes alterações na le-
gislação. Por fim, Haruo Ishikawa, vi-
ce-presidente do Sinduscon-SP, fa-
lou sobre “Terceirização e Subcon-
tratação de Serviços”, relacionando
legislação e necessidades do setor da
construção civil.
N
Atestado
particular tem
legitimidade
para
restabelecer
benefício do
INSS
A presunção de legitimidade da
perícia médica feita pelo Instituto Na-
cional do Seguro Social pode ser eli-
minada diante de provas em contrá-
rio, ainda que baseadas em atestados
e laudos médicos particulares. Por
isso, não há impedimento para que a
Justiça conceda a antecipação de tu-
tela, implantando ou restabelecendo
um benefício, com base em laudo
médico produzido unilateralmente
pelo segurado.
Com este entendimento, a 1ª Tur-
ma Regional Suplementar de Santa
Catarina, do Tribunal Regional Fede-
ral da 4ª Região, deferiu antecipação
da tutela para determinar a implan-
tação do benefício de auxílio-doença,
no prazo de 30 dias, a uma costureira
afastada do trabalho.
Na 2ª Vara Cível de Timbó (SC),
onde tramita a Ação Ordinária para
Restabelecimento de Benefício de
Auxílio-Doença, por força da compe-
tência delegada, o pedido foi indefe-
rido em sede de liminar. Mesmo de
posse de documentos médicos ates-
tando a incapacidade da segurada
para o trabalho, juiz disse que não
pode tirar conclusões sobre a obri-
gatoriedade deste pagamento antes
da apresentação de um parecer téc-
nico emitido pelo perito judicial.
Marcou a audiência de conciliação
com o INSS para fevereiro de 2018.
Para derrubar a decisão de ori-
gem, a segurada interpôs Agravo de
Instrumento no colegiado, que aca-
bou acolhido, em decisão monocrá-
tica, pelo desembargador Paulo A-
fonso Brum Vaz. Para o relator do
recurso, aguardar e exigir a perícia
judicial, sob o pretexto da presunção
da validade do laudo administrativo,
como queria o juiz de origem, “ani-
quilam parcialmente” a tutela de ur-
gência.
Para Vaz, a atividade da autora e-
xige esforço físico e está compro-
metida pelas doenças relatadas nos
atestados. Por isso, neste momento,
seria temerário não restabelecer o
benefício. “Está-se, sem qualquer
sombra de dúvida, diante de situação
que requer a tutela de urgência, ou
diante de uma real colisão de prin-
cípios fundamentais - efetividade e
segurança jurídica -, em que se deve
privilegiar a efetividade, relativizando
a segurança jurídica”, ponderou.
Ainda segundo o desembargador,
o princípio da razoabilidade diz que
o juiz deve “prestigiar, perseguir e a-
tender os valores éticos, políticos e
morais”, implícita ou explicitamente,
consagrados na Constituição. Afinal,
se é compromisso do estado assegu-
rar a vida, a saúde, acabar com a mi-
séria e as desigualdades sociais, e se
prestar jurisdição é função do esta-
do, por óbvio, também deve buscar,
na exegese da lei, preservar tais valo-
res, sob pena de comprometer a pro-
messa constitucional de “justiça so-
cial”.
N
Compartilhamos com
Ian Ganciar Varella
Advogado Previdenciário
Na ocasião a empresa a enfermeira
que atendeu ao trabalhador
acidentado concluiu que o incidente
não se tratava de acidente de
trabalho, e, por isso, não emitiu a
comunicação de acidente de
trabalho (CAT).
Na ocasião a empresa a enfer-
meira que atendeu ao trabalhador aci-
dentado concluiu que o incidente não
se tratava de acidente de trabalho, e,
por isso, não emitiu a comunicação
de acidente de trabalho (CAT).
O trabalhador, afastado de seu ofí-
cio, não conseguia ingressar com o
pedido de benefício do INSS, ante a
ausência da CAT. Quase dois meses
depois do acidente, foi enfim emitido
um documento informando sobre o
ocorrido, mas com incorreções. Co-
mo resultado, o INSS indeferiu a con-
cessão do benefício.
Por conta disso, o empregado (re-
clamante no processo) e sua família
ficaram desassistidos até sua alta pa-
ra retorno ao trabalho, mais de dez
meses depois. Nesse meio tempo,
precisou se socorrer da loja interna
Página 05/10 - Norminha - DESDE 18/08/2009 - ANO 09 - Nº 439 – 02/11/2017
Direitos Reservados - www.norminha.net.br - TM&M Ltda. - 07843347 - Norminha 439 - 02/11/2017 - Fim da Página 05/10
Curso NR-12 realizado com sucesso
Diretores da TopSeg Gustavo e Bruno participaram do encerramento do curso
Gostaria de parabenizar a Normi-
nha, pois em parceria com a empresa
TOP SEG, trouxe para a região de Bi-
rigui o Curso de NR-12 (Segurança
em Máquinas e Equipamentos), uma
das normas mais complexas e com
alto custo para adequação. Neste cur-
so Ministrado com excelência pela
empresa M.Lima (Marco), onde o
mesmo apresentou com clareza e do-
mínio do assunto, com material atua-
lizado e de fácil entendimento.
A região estava precisando de um
curso neste nível, parabéns aos en-
volvidos e que venham mais cursos
como esse, para que possamos au-
mentar nossos conhecimentos, apli-
cando nas empresas, tornando assim
um ambiente de trabalho mais seguro
para os colaboradores de modo ge-
ral.
Fernando Roberto Fernandes
Segurança do Trabalho
Midori Auto Leather Brasil Ltda.
Presidente Prudente
O próximo curso será realizado na
cidade de Presidente Prudente (SP).
Assim que a programação estiver
pronta iremos divulgar para permitir
que profissionais daquela região
também desfrutem da capacitação.
N
Quem nunca viu um obreiro a-
busando da paciência do patrão
quando está no período de Estabili-
dade?
Sim, o dia a dia do advogado é
composto de muitas novidades e sur-
presas, mormente para os advogados
trabalhistas.
Não raro, nos deparamos com si-
tuações dignas de cinema, em que o
empregado, acreditando ser dotado
de superpoderes, pelo simples fato
de estar gozando de Estabilidade, a-
busa do direito que lhes fora conce-
dido.
Pensam eles:
- Eu tenho a força!
- Dito as ordens ao meu patrão!
- Sou imbatível!
- Não posso ser demitido!
A nova Lei da Terceirização nº
13.429 tem deixado muita gente pre-
ocupada: há muita conversa sobre o
assunto, pessoas falando sobre o fato
das mudanças acabarem com os di-
reitos dos trabalhadores e muito
mais.
Porém, para podermos participar
dessa discussão e sabermos exata-
mente quais são os direitos dos tra-
balhadores com a nova lei, é preciso,
acima de tudo, conhecê-la. E foi exa-
tamente pensando nisso que nós re-
solvemos fazer esse post: para es-
clarecer sobre o assunto.
Vamos adiante? Continue nos a-
companhando e confira mais infor-
mações sobre a Lei da Terceirização!
Quando tudo começou?
Muitas pessoas acham que essa
lei foi criada agora, no governo Te-
mer. Na verdade, ela foi desenvolvida
pelo ex-presidente Fernando Henri-
que Cardoso (FHC) em 1998, e já ti-
nha sido aprovada pela câmara. A lei
sofreu algumas modificações no se-
nado, e voltou para a câmara dos de-
putados em 2002.
Em 2015, o texto foi reenviado pa-
ra o senado e ficou passando por al-
gumas mudanças quando, finalmen-
te, foi aprovada pelas duas casas e
Sabemos que a vida é o bem
mais precioso que um ser humano
pode ter, mas muitas se interrompem
inesperadamente devido a uma sim-
ples falha no trabalho que acaba ge-
rando um acidente e consequente-
mente uma fatalidade e quem mais
sofre com isso é a família.
Se formos tomar como base os fa-
tores causais de tantos acidentes em
alturas, talvez escreveríamos um li-
vro, mas podemos afirmar que uma
das maiores causas é a falta de pro-
fissionais para atender tão grande de-
manda de serviços e também a baixa
capacitação e competência técnica
(proficiência) de muitos instrutores.
O que se ver por ai de fotos e ví-
deos de acidentes sendo divulgadas
em redes sociais é um absurdo, mas
encontrar alguém trabalhando para e-
vitar que acidentes voltem a aconte-
cer, não dizemos que seja impossí-
vel, mas podemos afirmar que é raro,
muitos gostam de atirar pedras nas
situações, mas poucos se dispõem a
estuda-la e agir para eliminar ou no
sancionada pelo atual presidente, em
31 de março de 2017.
O que é a Lei da Terceirização?
Nesse novo contexto, uma em-
presa contrata uma outra empresa
para prestar serviços específicos e
quem emprega e paga os funcioná-
rios é a prestadora. Não há nenhum
vínculo empregatício entre a empresa
que contrata e os trabalhadores da
empresa que presta os serviços.
Também há o caso do trabalhador
temporário, que será contratado por
tempo determinado para prestar al-
gum tipo de serviço para a empresa
contratante, como diz o artigo 2º da
lei. Neste caso, a empresa será a res-
ponsável pelo pagamento do salário
e também pelo recolhimento previ-
mínimo controlar as situações cau-
sais de tantos acidentes.
As pessoas se esquecem que a
responsabilidade com a vida é de to-
dos nós, o que na verdade, respon-
sabilidade hoje é um termo morto, já
morreu há anos e ninguém se deu
conta, precisamos agir, nos unir, to-
dos temos que fazer nossa parte e só
através da união é que ressuscita-
remos essa responsabilidade e re-
conheceremos que é mais que indis-
pensável e urgente melhorar a quali-
ficação e capacitação para compe-
tência técnica de todos os profissio-
nais envolvidos no treinamento e nas
atividades em altura, tudo, pela vida.
Para isso, foi criado a UBRAC –
União Brasileira de Resgate e Acesso
por Cordas envolvendo profissionais
com vastas experiências e habilida-
des técnicas em diversos setores de
atuação no Brasil e no mundo, en-
volve profissionais de áreas como
arborismo, acesso por cordas, ativi-
dades em torres, paredões, limpeza
das fachadas, salvamento e resgate
Estabilidade não é ‘passaporte’ para o empregado abusar da boa
vontade do patrão. Você nem tem 7 vidas!
- Não tem Estabilidade que te
sustente!
Estes dias, li a reportagem de uma
gestante que, aproveitando-se da si-
tuação ‘interessante’, estava a fraudar
o sistema de computação da empre-
sa em que laborava, para aumentar
suas comissões de vendas.
Com ‘bucho’ e tudo, a gestante foi
demitida e ainda por Justa Causa!
A empregada bem que tentou re-
verter a Justa Causa, contudo o en-
tendimento das autoridades foi no
sentido de que deveria, isto sim, ser
mantida a punição.
O TRT23 manteve a decisão de
primeiro grau e a empregada não
conseguiu a tão sonhada reversão.
É bom refletir antes de abusar do
seu Direito!
Compartilhamos com Fatima Burégio
Especalista em Processo Civil,
Responsabilidade Civil e Contratos
gate e acesso por cordas.
Para isso foi criado um e-mail para
contato com a UBRAC.BR e ainda es-
tamos recebendo novos cadastros de
profissionais de todo Brasil, para se
cadastrar e associar na UBRAC.BR
basta enviar um e-mail para
[email protected] encaminhando
o currículo com a especialidade e área
de atuação.
As empresas de todo Brasil, já po-
dem contar com esta nova organiza-
ção e não arriscar a vida de trabalha-
dores para executarem atividades em
alturas sem as devidas habilidades e
capacitação, a UBRAC.BR está prepa-
rada para atender e participar de e-
ventos em todo Brasil.
Para participar do grupo acesse:
https://groups.google.com/d/forum/
ubrac
N
Maior produtora de proteína a-
nimal do mundo, a JBS é também um
exemplo do descumprimento das
normas de segurança e do descaso
com trabalhadores que se acidentam
ou adoecem. Em entrevista ao Pod
prevenir, o jornalista Piero Locatelli,
da ong Repórter Brasil, conta que, da
fazenda ao curtume, trabalhadores li-
gados à empresa queixam-se do des-
respeito a direitos básicos em todas
as etapas da indústria da carne.
De acordo com Locatelli, a mesma
situação foi verificada em quatro es-
tados percorridos pelo jornalista: São
Paulo, Mato Grosso, Mato Grosso do
Sul e Goiás. Ao Podprevenir, ele co-
menta o caso da trabalhadora de um
frigorífico da JBS que ficou incapaci-
tada para a atividade laboral por car-
regar excesso de peso em jornadas
excessivas. Em outro depoimento, o
funcionário de um dos curtumes da
empresa relata que teve a mão tri-
turada em um equipamento, mesmo
tendo avisado o supervisor que a má-
quina não estava operando normal-
mente. Nos dois casos, Locatelli ex-
plica que os funcionários disseram
que não receberam apoio da JBS,
embora a empresa tenha alegado o
contrário.
Trabalhadores da JBS sofrem com
descaso da empresa em acidentes
e doenças ocupacionais
“Existe de fato uma constante en-
tre diversos trabalhadores que afir-
mam que tiveram problemas de saú-
de, principalmente lesões por esfor-
ços repetitivos, devido à forma como
está estruturado o trabalho nos frigo-
ríficos”, comenta o jornalista. Ainda
este ano, um dos frigoríficos do gru-
po, em Santa Catarina, teve de pagar
R$ 12 milhões por tempo de trabalho
excessivo na unidade. E outro no Ma-
to Grosso foi autuado por descumprir
normas de segurança.
Locatelli lembra que houve uma
melhora no setor, de modo geral, de-
pois da criação da NR-36, em 2013,
norma que estabelece os requisitos
mínimos para a avaliação, controle e
monitoramento dos riscos existentes
nas atividades desenvolvidas na in-
dústria de abate e processamento de
carnes. “Mas ainda existem muitos
problemas na atividade e é espantoso
constatar que uma empresa do porte
da JBS não consiga oferecer um am-
biente de trabalho seguro”, afirma o
jornalista.
Para ouvir a entrevista completa,
acesse aqui.
N Compartilhamos com Cynthia May
Não raro, os advogados deparam-se com situações dignas de cinema, em
que o empregado, acreditando ser dotado de superpoderes, pelo simples fato
de estar gozando de Estabilidade, abusa do direito que lhes fora concedido.
Ledo engano!
A Estabilidade é, sem dúvida, um
direito plenamente garantido a deter-
minados obreiros que vivenciam si-
tuações típicas. Contudo, mesmo
go-zando da Dona Estabilidade, é
bom ficar com os olhos bem
arregalados e os ouvidos atentos ao
que irei reve-lar:
- Você tem Estabilidade; todavia,
não está imune aos direitos do patrão
A CLT protege, tanto o empregado,
quanto o patrão. A Lei prevê regras
para ambos.
Simples assim!
Trazendo para a esfera dos jogos
online e X-Box, Nintendos e Plays-
tation da vida, posso te asseverar:
- Você não tem vida de videoga-
me, ok?
-Pisou na bola, tá fora, compa-
nheiro!
em áreas de difícil acesso, entre ou-
tras variadas áreas.
Dentre os membros do grupo
constam bombeiros militares e civis
de todo Brasil, técnicos de segurança,
alpinistas Industriais, arboristas, res-
gatistas, empresários de entidades
formadoras de acesso por cordas e
cursos de segurança do trabalho, en-
tre outros, todos unidos com um só
objetivo, a vida.
A UBRAC está elaborando um pro-
jeto onde a nível nacional, será de-
monstrado de forma clara e objetiva
as diferenças cruciais entre as ati-
vidades envolvendo alturas, desde
um simples trabalho em escada de
três metros como uma fachada de 120
metros de alturas.
Estaremos disponibilizando diver-
sos profissionais para palestras, trei-
namentos, cursos, serviços, eventos
em gerais envolvendo as áreas de res
Lei da Terceirização: descubra o que muda na vida do trabalhador
denciário - e todas as obrigações tra-
balhistas.
O que mudou?
Tipo de atividade
Há muitos pontos que foram mo-
dificados, inclusive a essência da lei.
Antes dela, a terceirização era permi-
tida apenas para as atividades secun-
dárias das empresas, também chama-
das de atividades-meio. Não havia
uma lei que regulasse o tema, apenas
súmulas, que são decisões tomadas
pelos tribunais.
Por exemplo: é muito comum ir a
um banco público ou misto e en-
contrar trabalhadores de uma empre-
sa terceirizada no serviço de limpeza.
Já os funcionários que fazem o tra-
balho principal estão vinculados por
meio de concurso público.
Agora não haverá mais restrições:
será possível contratar qualquer tipo
de serviço para qualquer que seja a
finalidade da empresa - não impor-
tando se trata-se de uma atividade se-
cundária ou primária.
Vínculo empregatício
Outro ponto de destaque nessa
mudança é o vínculo empregatício
que, como já lhe contamos, é de res-
ponsabilidade da prestadora de ser-
viços - e não mais da empresa con-
tratante. Assim, caso haja algum pro-
blema trabalhista, o funcionário de-
verá entrar na justiça contra a em-
presa que o contratou.
Porém, se a prestadora não tiver
mais bens para sanar com as dívidas,
a contratante será acionada para que
faça o pagamento restante.
Trabalhador temporário
Houve uma ampliação do tempo
em que o trabalhador pode ficar na
empresa: passou de 3 para 6 meses,
e também poderá ter uma prorroga-
ção para 90 dias. Esse prazo já existia
desde de 2014, mas agora virou lei
N
Compartilhamos com Vanessa de
Andrade Pinto
Especialista em direito do trabalho.
O curso profissionalizante para
aprender a trabalhar com toda as eta-
pas da NR-12 foi realizado em Birigui
com sucesso absoluto.
O evento foi realizado numa par-
ceria entre Norminha. M. Lima e
TopSeg e possibilitou que vários
profissionais da região tomassem
conhecimento e se capacitassem pa-
ra aplicar a NR plenamente nas em-
presas.
Para explicar o sucesso, desta-
camos entre todos os depoimentos
dos participantes, o que disseram
Cleverson e Fernando, que traduz fi-
elmente as palavras dos demais:
Excelente curso ministrado pelo
Marco da (M. Lima). O curso foi de
40 horas, mas aprendemos como se
fosse um curso de carga horária mui-
to maior.
Realmente a dinâmica, domínio
no assunto e clareza fez com que este
curso ficasse inesquecível.
Conhecimento já conseguimos,
agora bom trabalho a todos do curso.
Sou grato por todo aprendizado ad-
quirido.
Cleverson Michael Silva Oliveira
Técnico em Automação Industrial
Empresa EngWorks
UBRAC, união pela preservação da vida
Página 06/10 - Norminha - DESDE 18/08/2009 - ANO 09 - Nº 439 - 02/11/2017
Direitos Reservados - www.norminha.net.br - TM&M Ltda. - 07843347 - Norminha 439 - 02/11/2017 - Fim da Página 06/10
mo duas domésticas ou duas babás),
que tenham o mesmo tempo de ser-
viço naquele emprego. É raro isso o-
correr, já que mais de 90% do em-
pregadores domésticos só possuem
um empregado, e quando contam
com mais de um empregado são em
funções diferentes. Entretanto, se
houver uma denúncia ou ação traba-
lhista, o empregador doméstico terá
de igualar o salário, além de pagar
uma multa de 50% do salário do em-
pregado a favor do mesmo. A solu-
ção para o empregador que tenham
empregados domésticos nesta con-
dição (mesmo cargo e tempo de ca-
sa) é igualar o salário.
Lembre-se que este post tem fina-
lidade apenas informativa e não su-
bstitui uma consulta a um profissio-
nal. Procure um (bom) advogado e
veja detalhadamente tudo que é ne-
cessário para o seu caso específico.
N Compartilhamos com Bruno Cardoso
trabalhista, o reclamante terá de pro-
var que o salário dele equivale a 40%
do limite máximo dos benefícios do
Regime Geral de Previdência Social,
que hoje corresponde a R$ 5.531,31.
Má-fé
De acordo com os advogados, a
nova lei estabelece punições para
quem agir de má-fé, com multa de
1% a 10% do valor da causa. Em ca-
sos assim, há também a cobrança
dos honorários advocatícios e inde-
nização para a parte contrária por a-
buso nos pedidos sem comprovação
documental ou testemunhal.
Danos morais
A nova lei trabalhista estipula te-
tos nas indenizações por danos mo-
rais, dependendo da gravidade das o-
fensas. O teto varia de 3 a 50 vezes o
último salário contratual do ofendido.
Rescisão contratual e prazo de
ações
Com a nova lei trabalhista, não é
mais obrigatório assinar a homolo-
gação da rescisão contratual no sin-
dicato ou numa superintendência re-
gional do Ministério do Trabalho. Is-
so pode ser feito dentro da própria
empresa, sem necessidade de repre-
sentantes dos sindicatos da catego-
ria.
De acordo com o Antonio Carlos
Aguiar, mesmo assinando a rescisão
contratual, o trabalhador continua a
ter o direito de ir à Justiça para ques-
tionar os pagamentos.
Aguiar esclarece que o prazo para
ingressar com a ação continuará sen-
do o atual: até dois anos após a as-
sinatura da rescisão contratual e com
possibilidade de pleitear direitos so-
bre os últimos cinco anos de traba-
lho.
Não há limite de tempo para du-
ração do processo trabalhista. O que
a nova lei traz é a chamada prescrição
intercorrente. Após ganhar a ação, o
trabalhador às vezes não dá anda-
mento à execução da sentença, e o
processo fica parado. Antes, poderia
ficar parado indefinidamente. Agora,
isso só pode ocorrer somente pelo
prazo de 2 anos, sob pena de perder
o direito à execução.
N Fonte: G1
O trabalhador somente deixará de
pagar as custas processuais se com-
provar, no prazo de 15 dias, que a
ausência ocorreu por motivo legal-
mente justificável.
Outra mudança relacionada às
faltas é sobre o direito de ingressar
com novas ações. Hoje se o autor do
processo faltar à primeira audiência,
ele é arquivado. Ele pode então in-
gressar com nova reclamação. Se
faltar outra vez, e o processo for ar-
quivado novamente, ele somente po-
derá ingressar com outra ação 6 me-
ses depois. Esse ponto não foi alte-
rado pela reforma.
Com a nova lei, ele deverá com-
provar que pagou as custas da ação
anterior para poder abrir novo pro-
cesso trabalhista.
Valor da causa deve ser especifi-
cado
Outra mudança prevista na nova
lei trabalhista é sobre o valor dos
processos. Após a mudança, o advo-
gado terá que definir exatamente o
que ele está pedindo, ou seja, o valor
da causa na ação.
Segundo o advogado Roberto Há-
did, do escritório Yamazaki, Cala-
zans e Vieira Dias Advogados, será
exigido que o valor de cada um dos
pedidos conste na petição inicial,
sendo que o total da causa deverá
corresponder ao somatório desses
pedidos, sob pena de o processo ser
arquivado.
Joelma Elias dos Santos, do es-
critório Stuchi Advogados, explica
Como a Reforma Trabalhista irá afetar os empregados domésticos?
Nova lei trabalhista traz mudanças para trabalhador que entrar na Justiça
A Lei nº 13.467, de 13 de julho
de 2017, a tão comentada Reforma
Trabalhista, altera pontos da CLT e a-
tinge de forma significativa a relação
entre patrões e empregados. Por i-
guais razões, mesmo que com um
impacto menor, domésticos também
serão afetados pelas mudanças da
nova lei.
Ressalta-se que muitos dos itens
aprovados na Reforma já são permiti-
das pela Lei das Domésticas (Lei
Complementar 150/2015), tais co-
mo: jornada de trabalho 12×36, redu-
ção do intervalo de descanso para 30
minutos, intervalo entre jornadas,
banco de horas, parcelamento de fé-
rias, prestação de serviços como dia-
rista de uma forma permanente em
uma residência, etc.
De forma geral, a Lei nº 13.467/17
que alterou diversos dispositivos da
CLT é aplicável ao trabalho domés-
tico no que a Lei Complementar 150/
2015 é omissa. Ou seja, outras situa-
ções que não estavam previstas na lei
das domésticas, ou eram passíveis
de discussão, foram definitivamente
alinhadas na Reforma Trabalhista.
Afinal, a CLT é aplicada subsidia-
riamente à Lei das Domésticas, con-
forme o art. 19, da referida Lei Com-
plementar. Logo, as alterações da
CLT incluídas pela Reforma, serão a-
plicáveis de forma subsidiária, no
que a Lei das Domésticas for omissa.
Senão, vejamos:
Art. 19. Observadas as peculiari-
dades do trabalho doméstico, a ele
também se aplicam as Leis nº 605, de
5 de janeiro de 1949, no 4.090, de 13
de julho de 1962, no 4.749, de 12 de
agosto de 1965, e no 7.418, de 16 de
dezembro de 1985, e, subsidiaria-
mente, a Consolidação das Leis do
Trabalho (CLT), aprovada pelo De-
creto-Lei nº 5.452, de 1º de maio de
1943.
Segue abaixo os principais pon-
tos da Reforma Trabalhista que irão
impactar as relações de trabalho do-
méstico:
Multa por não assinar a carteira
A nova legislação prevê que as
empresas paguem multas de R$ 800
reais (microempresas ou de pequeno
porte) e R$ 3 mil reais se não regis-
trarem os funcionários. Por isso, pa-
trões que não assinarem carteira de
trabalhadores domésticos terão, em
uma fiscalização ou ação trabalhista,
além dos custos com advogados,
mais o custo desta multa de R$ 800
ou R$ 3 mil de acordo com o enten-
dimento do juiz.
Contrato de Trabalho Intermitente
As empresas poderão contratar um
funcionário para trabalhar esporadi-
camente e pagá-lo apenas pelo perío-
do em que prestou seus serviços. Is-
so abre a possibilidade, no emprego
doméstico, de patrões assinarem a
carteira de alguns profissionais, co-
mo os cuidadores de idosos folguis-
tas, que trabalham apenas nos fins de
semana ou feriados. Vale lembrar
que, assim como nas empresas, o
chefe não pode mudar a regra do
contrato atual para contrato intermi-
tente. Somente um empregado novo
poderá ser contratado com esta mo-
dalidade.
Horas extras além do limite legal
A nova lei diz que, em casos de
"força maior", o trabalhador pode
precisar fazer mais horas extras do
que o limite previsto em lei, que são
de no máximo duas por dia. Este item
torna possível que o empregado do-
méstico também trabalhe mais do
que duas horas adicionais em um de-
terminado dia, caso o empregador,
por motivo de força maior, necessite
dos seus serviços.
Férias parceladas
A lei das domésticas já permite o
fracionamento de férias em 02 perío-
dos, sendo um deles de, no mínimo,
14 dias corridos.
Sobre esse assunto, o que a re-
forma trabalhista fez foi ampliar esse
fracionamento para até 03 períodos,
mantendo-se a regra de, no mínimo,
quatorze dias para um dos períodos.
Já os demais períodos, não poderão
ser inferiores a cinco dias corridos.
Amamentação
A Reforma Trabalhista diz que, pa-
ra amamentar o próprio filho, até os
seis meses de idade, a mulher terá di-
reito a dois descansos de meia hora
cada. No caso da empregada domés-
tica com filho de até seis meses, o
patrão deve liberá-la para entrar uma
hora mais tarde ou sair uma hora
mais cedo.
Uso do uniforme
A nova lei tem regras sobre o as-
sunto, portanto, fica claro que o em-
pregador pode estabelecer o uso do
uniforme e que a responsabilidade
pela higiene do uniforme é do traba-
lhador. No emprego doméstico, nor-
malmente o uniforme é lavado no lo-
cal de trabalho, que é onde o empre-
gado doméstico trabalha.
Demissão acordada entre empre-
gador e empregado doméstico
O artigo oficializa a demissão por
comum acordo, o que reduz o custo
do patrão caso os dois estejam de a-
cordo sobre o fim do contrato de tra-
balho. Esse tipo de demissão é muito
comum, inclusive, quando a empre-
gada encontra um emprego melhor e
pede para ser demitira, porém, só a-
gora será oficial. É preciso ficar a-
tento porque o empregado perde me-
tade do Aviso Prévio e o direito ao se-
guro-desemprego. Além disso, a
multa do FGTS de 40% passa para
20%, e o empregador doméstico as-
cará os outros 20%, pois ele antecipa
mês os 40% da multa através do e-
Social e o trabalhador poderá sacar
somente 80% do FGTS. Os outros
20% sacará futuramente em condi-
ções previstas pelo FGTS, como apo-
sentadoria e compra da casa própria.
Contribuição sindical opcional
Agora, o empregador só deve des-
contar o Imposto Sindical na folha de
pagamento do trabalhador quando
este autorizar expressamente.
Autônomo/Diarista
O prestador de serviço ou autôno-
mo não era reconhecido pela Conso-
lidação das Leis do Trabalho – CLT.
Com a reforma trabalhista passa a e-
xistir a figura do autônomo exclusivo,
ou seja, essa pessoa passa a ser con-
siderado um prestador de serviço ex-
clusivo da empresa, porém sem esta-
belecimento de vínculo empregatício.
O artigo 1º da Lei Complementar nº
150/2015 já prevê que se o serviço
prestado por um prestador de servi-
ço, exclusivamente em uma residên-
cia, por até dois dias na semana, não
gera qualquer vínculo empregatício.
Apesar de não gerar custos com
encargos, é importante tomar alguns
cuidados ao contratar uma diarista. O
empregador deve sempre emitir um
sas que oferecem uma ponte entre
patrões e profissionais como cuida-
dores de idosos, babás e diaristas.
Neste caso, estes empregados serão
registrados pelas empresas, ou seja,
são celetistas e não domésticos, vis-
to que são contratados por uma pes-
soa jurídica. O empregador domésti-
co deve ficar atento, pois, se a em-
presa não cumprir suas obrigações, o
contratante passa a ser corresponsá-
vel pelos direitos devidos. Para evitar
este risco, o empregador deve só pa-
gar os serviços contratados com a a-
presentação dos comprovantes do re-
colhimento do INSS e FGTS do mês
anterior e não fazer o registro do em-
pregado. Este é um golpe de más em-
presas que terceirizam o empregado,
mas se aproveitam da falta de conhe-
cimento do empregador doméstico e
alegam que, quem assina a Carteira
de Trabalho deve ser a pessoa física.
Equiparação salarial de emprega-
dos domésticos
Este artigo pode ser aplicado ao
emprego doméstico, se o patrão con-
tratar mais de um empregado exer-
cendo o mesmo cargo e função (co-
recibo e fazer o pagamento no dia do
serviço prestado. Já que fazer o paga-
mento das diárias no final do mês ou
por semana, pode caracterizar víncu-
lo empregatício. A falta de recibo, ou
recibo único por mês, só piora a si-
tuação e pode gerar questionamentos
na justiça.
A partir de 03 dias por semana,
deve-se formalizar a contratação. E
como exposto acima, o contrato de
trabalho intermitente é a melhor op-
ção para esses casos.
Justiça trabalhista gratuita ao em-
pregado doméstico
A regra permite que juízes conce-
dam o benefício da justiça gratuita
para trabalhadores que ganham até
40% do Teto Máximo dos benefícios
da Previdência Social, ou seja, R$
2.212,52 em 2017.
Custos periciais das ações traba-
lhistas
Quando as regras entrarem em vi-
gor, a responsabilidade pelo paga-
mento dos honorários periciais será
da parte que perder a ação traba-
lhista. Isso significa que o emprega-
do doméstico, se perder a ação, terá
de pagar os custos periciais, mesmo
que tenha obtido direito a justiça gra-
tuita.
Ação Trabalhista de má-fé
O artigo estabelece que, caso o
empregado doméstico entre com
uma ação na Justiça de má fé (como
baseada em mentiras), o mesmo de-
verá pagar os custos estabelecidos
pelo juiz. Por isso, os empregados
devem ficar atentos as falsas pro-
messas de maus advogados, pois
caso percam a ação, terão de pagar
(serão responsabilizados) por todo o
custo da ação trabalhista (do proces-
so).
Multa para testemunha em ação
trabalhista
Testemunhas em processos tra-
balhistas que alterarem a verdade ou
omitirem fatos essenciais podem pa-
gar multas. Isso se aplica também
em processos de empregados do-
mésticos.
Terceirização no emprego do-
méstico
A lei estabelece critérios de ter-
ceirização de mão de obra pelas em-
presas. Atualmente, há várias empre-
Entre alterações estão pagamento de custas processuais em caso de
faltas em audiências e teto de indenização em ações por danos morais.
que o pedido deverá ser feito de forma
detalhada. Por exemplo, com relação
a um pedido de horas extras, além de
calcular o valor das horas extras pro-
priamente ditas, o advogado terá que
apurar individualmente cada um dos
seus reflexos no 13º salário, férias e
FGTS, por exemplo.
Pagamentos em caso de perda de
ação
De acordo com Aguiar, a nova lei
estabelece que quem perder a ação
terá de pagar entre 5% e 15% do va-
lor da sentença para os advogados da
parte vencedora, que são os chama-
dos honorários de sucumbência.
Os honorários são cobrados de a-
cordo com o pedido perdido. Ou seja,
se o autor do processo pedir cinco in-
denizações, como hora extra, dano
moral, desvio de função, mas o juiz
determinar que ele tem direito a 3, ele
ganha 3 e perde 2. Neste caso, terá de
pagar os honorários da outra parte
pelos pedidos perdidos, explica A-
guiar. O pagamento deve ser feito ao
final do processo.
A nova lei estabelece ainda, se-
gundo Aguiar, que os pedidos na
Justiça devem ter os valores especi-
ficados. Assim, o pedido que não for
atendido gerará honorários de su-
cumbência à outra parte. O valor que
o próprio trabalhador pedir de inde-
nização será a base de cálculo do ho-
norário cobrado dele caso perca a a-
ção.
Justiça gratuita
Segundo Aguiar, com a nova lei
A nova lei trabalhista trouxe mu-
danças para o trabalhador que entra
com ação na Justiça contra o empre-
gador. Na prática, o processo pode
ficar mais caro para o empregado e
deve inibir pedidos sem procedência.
Entre as mudanças estão paga-
mento de custas processuais em ca-
so de ausências em audiências, de
honorários dos advogados da parte
vencedora e de provas periciais em
caso de perda da ação, além de ser
obrigatório com a nova lei especificar
os valores pedidos nas ações.
Outra novidade é que se o juiz en-
tender que o empregado agiu de má-
fé ele poderá ser multado e terá ainda
de indenizar a empresa. Antes esse
risco financeiro não existia e o traba-
lhador poderia ganhar um valor ou
nada, mas não tinha custos previs-
tos.
No caso de ações por danos mo-
rais, a indenização por ofensas gra-
ves cometidas pelo empregador de-
verá ser de no máximo 50 vezes o
último salário contratual do trabalha-
dor.
Entenda os principais pontos que
terão mudanças:
Faltas nas audiências
O processo trabalhista geralmente
é dividido em duas audiências, expli-
ca o advogado e professor Antonio
Carlos Aguiar, da Fundação Santo
André:
1. audiência inicial: usada para
tentativa de acordo
2. audiência de instrução: quando
são ouvidas as partes e as teste-
munhas.
O que mudou com a nova lei é
que, na ausência do trabalhador à
primeira audiência, ele é condenado
ao pagamento das custas proces-
suais (taxas devidas pela prestação
dos serviços pelo Poder Judiciário).
Os valores equivalem a 2% do valor
da ação, observados o mínimo de R$
10,64 e o máximo de quatro vezes o
valor do teto dos benefícios da Pre-
vidência Social, que atualmente é de
R$ 5.531,31.
Esse pagamento será cobrado
mesmo de quem for beneficiário da
Justiça gratuita. Por exemplo, se o
valor da causa for de R$ 20 mil, ele
terá de pagar R$ 400.
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RESPIRA!
Maior parte das mortes por acidente
de trabalho ocorre no campo, diz
procurador do Minitério Público do
Trabalho (Tomaz Silva,Agência
Brasil)/Divulgação)
O Rio Grande do Sul registrou
mais de 500 mortes por acidente de
trabalho em 2016, segundo o procu-
rador do Ministério Público do Tra-
balho (MPT-RS), Rogério Fleis-
chmann. A maior parte dos casos o-
correu na área rural, de acordo com o
procurador. “São mortes provocadas
desde capotagem de tratores até
mesmo por queda de árvores em ci-
ma de trabalhadores“, falou Fleis-
chmann.
À VEJA, o procurador explicou
que o MPT usa dados também de bo-
letins de ocorrência registrados na
polícia e do sistema de saúde para
que se possa ter uma dimensão mais
exata, incluindo os trabalhadores
sem carteira assinada, por exemplo.
“Os trabalhadores que morreram no
trabalho e não têm carteira assinada
não trabalhavam necessariamente de
forma ilegal. Há casos de empre-
sários que morreram no trabalho e
empreiteiros individuais”, explicou à
reportagem.
A informação de mais de 500
mortes em acidente de trabalho em
2016 foi antecipada pelo procurador
durante a abertura da 24ª Jornada
Gaúcha de Medicina do Trabalho e
do I Fórum de Saúde e Segurança O-
cupacional da Sociedade Gaúcha de
Medicina do Trabalho (Sogamt), na
última sexta-feira. Os dados comple-
tos sobre acidentes e mortes no tra-
balho no estado devem ser publica-
dos em 2018 pelo MPT-RS. “A ideia
é fazer um trabalho de prevenção”,
explicou Fleischmann.
Segundo dados apurados por
VEJA a partir do Observatório Digital
de Saúde e Segurança do Trabalho,
em 2015 foram registrados 142 aci-
dentes de trabalho com morte no Rio
Grande do Sul, 155 em 2014, 138 em
2013, e 155 em 2012. Esses dados,
porém, contabilizam apenas traba-
lhadores com carteira assinada.
De 2012 a 2016, o Rio Grande do
Sul já registrou 127.947 auxílios-do-
ença por acidente de trabalho com
um impacto de mais de 1 bilhão de
reais e perda de 23.173.428 dias. N
Por ACS/ Cristiane Reimberg
O rompimento da barragem do
Fundão, pertencente à Mineradora
Samarco, em Mariana/MG, comple-
tará dois anos em 5 de novembro.
Foram liberados cerca de 60 milhões
de m³ de rejeitos em uma lama que
percorreu a Bacia do Rio Doce, des-
truindo moradias, fontes de renda e
trabalho, deixando suas marcas no
meio ambiente. Parte desses impac-
tos vem sendo estudado por um gru-
po liderado pelo professor do Centro
de Ciências Naturais e Humanas da
UFABC, Bruno Lemos, que conta
com a participação da Fundacentro e
do Departamento de Análises Clíni-
cas, Toxicológicas e Bromatológicas
da Faculdade de Ciências Farmacêu-
ticas de Ribeirão Preto da USP.
Uma equipe realizou coletas, seis
dias depois do desastre, de amostras
de lama, solo e água em Bento Ro-
drigues, uma das primeiras áreas im-
pactadas. Foram realizadas análises
microbiológicas e citotoxicológicas
dos materiais. O Laboratório de quí-
mica ocupacional dos compostos i-
norgânicos, da Fundacentro, em São
Paulo/SP, está sendo utilizado para a
análise de metais presentes nas a-
mostras coletadas.
A doutoranda da Faculdade de Ci-
ências Farmacêuticas de Ribeirão
Preto da USP, Ana Carolina Paulelli,
é uma das responsáveis por fazer esta
análise na Fundacentro, que dará
subsídios para a construção de sua
tese – “Avaliação da exposição a me-
tais em moradores residentes em á-
reas atingidas pelo rompimento da
barragem de rejeitos de minério de
ferro de Mariana (MG)”, realizada sob
a orientação do professor Fernando
Barbosa Júnior. O pesquisador da
Fundacentro, Walter Pedreira, dá o
suporte necessário na instituição.
“Faríamos um trabalho de biomo-
nitoramento dos trabalhadores da
Samarco, mas como eles não esta-
vam operando, optamos pelo biomo-
nitoramento ambiental. Fizemos cole
Site de juiz possibilita que estudantes acompanhem
audiências online e com emissão de certificado
Plataforma online é voltada para os estudantes de direito que queiram acompanhar audiências pela internet.
tas na região da Foz do Rio Doce,
porque há a exposição através da á-
gua e alimentos marinhos”, explica
Paulelli.
O direcionamento da pesquisa foi
dado a partir da publicação do artigo
“Potential risks of the residue from
Samarco's mine dam burst (Bento
Rodrigues, Brazil)” (Riscos potenci-
ais no derramamento de resíduo da
mineradora Samarco) no periódico
científico Environmental Pollution,
da editora Elsevier, de novembro de
2016. O texto foi produzido por pes-
quisadores das três instituições en-
volvidas na pesquisa.
Grupo independente de cientistas
afirma que há níveis elevados de
manganês, arsênio e chumbo em
vários pontos atingidos pela
enxurrada de lama.
No artigo, houve a indicação da
concentração de metais. Foram en-
contradas concentrações de ferro e
manganês na água aproximadamente
4 vezes maiores do que o limite má-
ximo permitido pela legislação brasi-
leira. Nas amostras de lama, consta-
tou-se baixa diversidade microbiana,
e os bioensaios toxicológicos indi-
caram riscos potenciais de citotoxi-
cidade e danos ao DNA.
torneira e dos alimentos consumidos
na região de Bento Rodrigues. O ob-
jetivo é ver se existe contaminação
por metais pesados do ponto de vista
de toxicidade crônica.
“Todo esse trabalho busca dar
uma resposta à sociedade em dife-
rentes matrizes. O passivo ambiental
está lá. Teremos resultados que po-
dem orientar o órgão de controle ocu-
pacional e ambiental”, avalia o geren-
te da Coordenação de Higiene do Tra-
balho - CHT da Fundacentro, Walter
Pedreira.
Na avaliação do pesquisador, tra-
ta-se do maior acidente ambiental do
Brasil, que tem origem ocupacional
por ter sido iniciado devido a proble-
mas de gerenciamento de risco. “To-
do o Rio Doce está contaminado. Ci-
dades foram destruídas. Pessoas fi-
caram com alergia e doenças de pele,
o que é uma indicação de exposição.
A organização do trabalho local tam-
bém foi afetada. A gênesi de tudo é o-
cupacional. Os problemas ambientais
começaram com problemas de ge-
renciamento de risco”, conclui Pe-
dreira. N
Walter Pedreira e Ana Carolina Paulelli
Uma sensação de perigo parece
tomar conta de você acompanhada de
palpitações, alteração no ritmo da
respiração, sensação de opressão no
peito e falta de ar. O coração parece
estar a ponto de explodir, as mãos
começam a tremer como se você se
preparasse para enfrentar algo terrí-
vel. A descrição lida aqui tem relação
com componentes fisiológicos de
uma crise de ansiedade. Os sintomas
e a intensidade variam de pessoa pa-
ra pessoa. O período, também. Tudo
pode chegar e desaparecer em um
piscar de olhos, mas é possível que
perdure por horas. E agora? Respira
e acompanhe:
Primeiro, precisamos considerar
que segundo uma pesquisa recente
da Organização Mundial da Saúde
(OMS) os brasileiros são os que mais
sofrem de transtornos de ansiedade
no mundo. Os dados alarmantes so-
bre a situação mental no país apon-
tam que mais de 23% da população
têm algum tipo de transtorno de an-
siedade. O assunto é urgente. Mas
quais são as causas da ansiedade?
Não há uma causa especifica para
a ansiedade exacerbada segundo os
especialistas. No entanto, sabe-se
que algumas pessoas são mais pro-
pensas do que outras. E alguns fato-
res que podem estar envolvidos co-
mo rotina acelerada, histórico fami-
liar de transtornos de ansiedade, e-
vento traumático/estressante, a forma
como a pessoa estrutura seus pensa-
mentos ou linhas de raciocínio e, con
sequentemente, encara as situações
do dia a dia e ainda algumas doenças
físicas. E como lidar?
O ideal é procurar ajuda profis-
sional a partir do momento em que o
distúrbio de ansiedade produz algum
tipo de desprazer ou sofrimento. Se
houver identificação das causas e es-
tas forem da ordem da personalidade,
traumas e crises a conduta mais ade-
quada é procurar uma psicoterapia.
Já se os fatores causais tiverem ori-
gem biológica e relacionados a al-
guma doença fisiológica o médico
deve ser procurado. Para concluir, é
importante dizer que sentir ansiedade
é normal e humano, pois também tem
fator protetivo. Somente quando a
ansiedade passa a ser persistente e
fora de seu controle, prejudicando a
rotina da vida é bom marcar uma
consulta e buscar tratamento.
Respire, organize os pensamen-
tos, auto avalie a sua situação e se
cuide! N
Carla M Santos de Lima
Psicóloga Especialista Junguiana,
TST,
Docente, Analista de TD & E,
Palestrante de Educação em Saúde,
Sexualidade e Segurança do
trabalho.
(11) 957870878
Email:
Fanpage:
facebook.com/psicologacarlalima
O site Audiências Online, admi-
nistrado pelo juiz José de Andrade
Neto, possui uma plataforma online
para os estudantes de direito que
queiram acompanhar audiências pela
internet. O programa disponibiliza
audiências que podem ser acessadas
por alunos de qualquer parte do país
e ainda há emissão de certificado.
Valendo-se de todas as facilida-
des e benefícios proporcionados pelo
ensino a distância, o projeto pretende
quebrar barreiras de tempo e espaço,
permitindo que advogados recém
formados e acadêmicos de direito de
todo o Brasil possam assistir, quan-
do e quantas vezes quiserem, júri po-
pular e audiências judiciais reais,
conduzidos por juízes de direito e
com a participação de advogados,
partes e testemunhas. E o que é ainda
melhor: com a emissão de certificado
de participação, para que possa ser
apresentado junto à universidade.
O projeto “Audiências Online” é
uma iniciativa inovadora, criada e
coordenada pelo Juiz de Direito José
de Andrade Neto, que permite ao ad-
vogado recém formado e ao acadê-
mico de direito de qualquer institui-
ção de ensino do Brasil e do mundo
assistir audiências judiciais reais e
júri popular, de onde estiver e quan-
tas vezes quiser.
Após assistir uma audiência, o a-
cadêmico poderá emitir um certifica-
do de participação, para apresenta-
ção em sua Universidade, como cum-
primento da carga horária de ativida-
de prática que lhe é exigida. Para a e-
missão do certificado, o acadêmico
deverá se submeter a um breve teste,
comprovando que assistiu e bem
compreendeu os acontecimentos da
audiência que escolheu.
Conheça o projeto: Audiências
Online
https://www.audienciasonline.com.br
N Compartilhamos com Camila Vaz
Ação conjunta envolve Fundacentro, Universidade Federal do ABC e Faculdade
de Ciências Farmacêuticas de Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo
Ana Carolina Paulelli
Nesta nova fase de estudo, amos-
tras de sangue, de urina e de cabelo
da população em geral são avaliadas.
Também se faz a análise da água de
Pesquisa analisa presença de metais em amostras colhidas
na região do desastre de Mariana/MG
RS tem mais de 500 mortes em
acidentes de trabalho em 2016
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Primeiros casos da doença
aparecem em Porto Alegre e
Florianópolis; pesquisadores
falam em expansão do ciclo de
transmissão silvestre.
Porto Alegre e Florianópolis
registraram casos de leishmaniose
visceral humana pela primeira vez na
história. Por trás do avanço da doen-
ça, cuja prevenção pode envolver a
eutanásia de cães, estão questões de
vulnerabilidade social, migração,
mudanças climáticas e até de ocupa-
ção irregular de áreas de mata.
Caracterizada por sintomas pouco
específicos, como febre de longa du-
ração e perda de peso, a leishmanio-
se visceral nem era considerada nos
protocolos de saúde do sul do Brasil,
tanto que os primeiros casos em Por-
to Alegre começaram a ser tratados
como suspeitos de leucemia.
A doença é causada por protozoá-
rios do gênero Leishmania , transmi-
tidos por mosquitos. Em estágio
mais avançado, a doença causa in-
chaço do fígado e do baço, compro-
metendo o correto funcionamento do
sistema hematológico, e pode atingir
também a medula óssea.
Por ACS/ Débora Maria Santos
A pesquisadora da Fundacentro
de São Paulo, Cristiane Queiroz Bar-
beiro Lima, realiza palestra sobre "A-
posentadoria Especial", na Associa-
ção de Base dos Trabalhadores do
Judiciário do Estado de São Paulo
(Assojubs) em Santos, o evento con-
tou com a participação de médicos
peritos, advogados, sindicalistas,
trabalhadores e estudantes.
Cristiane Queiroz explana que a a-
posentadoria especial é um direito
social com aspectos técnicos para o
trabalhador que tiver trabalhado em
ambiente insalubre, durante um perí-
odo de quinze, vinte ou vinte e cinco
anos, sujeito a condições especiais
que prejudique a saúde ou integrida-
Aposentadoria Especial é um
instrumento de proteção à saúde
do trabalhador
de física.
Informa ainda que esse benefício
foi respaldado em 1960, garantido
pelo artigo nº 201 da Constituição
Federal de 1988, o qual foi regula-
mentado pela Lei nº 8.213 de 1991.
"Com idade mínima de 50 anos e
tendo contribuído por 15 anos", frisa
Cristiane. Leia mais clicando aqui.
N
fase em Parasitologia na Universida-
de Federal do Rio Grande do Sul
(UFRGS), a expansão desordenada
das cidades, assim como mudanças
climáticas também podem estar rela-
cionadas ao aparecimento da doença
nas regiões metropolitanas gaúcha e
catarinense.
"O vetor silvestre da leishmaniose
se adapta à zona urbana à medida que
as cidades avançam para a mata. A-
lém disso, uma das proteções que a
região sul tinha contra a expansão do
mosquito era o inverno, e ultimamen-
te as estações do ano já não são mais
tão bem definidas", explica.
Intermediários
Para os pesquisadores, a trans-
missão do protozoário pelo mosquito
silvestre, ainda menos adaptado às á-
reas urbanas, explicaria a expansão
lenta da leishmaniose para humanos
na região.
Mas casos em animais domésti-
cos já ocorrem desde 2008 - os pri-
meiros foram registrados em São
Borja, na fronteira do Rio Grande do
Sul com a Argentina. Por isso, quem
tem cães em casa está sendo orienta-
do a examiná-los para detectar proto-
zoário leishmania infantum e, em ca-
so positivo após dois testes, a euta-
násia é recomendada.
A orientação segue protocolos do
Ministério da Saúde e da Organiza-
ção Pan-americana de Saúde (Opas),
mas levanta polêmica.
Em Porto Alegre, uma decisão ju-
dicial obrigou a prefeitura a suspen-
der a eutanásia de 12 cães, após pro-
testos de ativistas.
Pela convivência no ambiente do-
Portador do HIV tem direito a
benefício do INSS?
Neste artigo, explico se e como os portadores de HIV ou doentes de
AIDS têm direito a algum benefício previdenciário do INSS.
tido amplo.
Por exemplo, se em um portador
de HIV mora em uma cidade pequena,
onde todos saibam de sua condição
e, por isso, ele não consegue en-
contrar emprego, apesar de estar ple-
namente capaz fisicamente - neste ca-
so, será considerado socialmente in-
capaz e poderá ter direito a um be-
nefício do INSS.
3) Conclusão
Dessa forma, concluímos que o
simples fato de ser portador de HIV
não faz com que a pessoa tenha, au-
tomaticamente, direito a um benefí-
cio.
Caso ela esteja fisicamente inca-
paz, terá direito ao benefício como
qualquer outra pessoa, independente
da doença (se cumpridos os demais
requisitos do benefício em questão).
Ademais, caso esteja fisicamente ap-
ta, mas socialmente incapaz, também
fará jus ao benefício.
N Compartilhamos com
Alessandra Strazzi
Especialista em Direito
Previdenciário
Se não tratada, a leishmaniose
pode levar à morte em 90% dos ca-
sos, segundo o Ministério da Saúde.
A primeira morte na capital gaú-
cha foi registrada em setembro de
2016. Nos meses seguintes, foram
detectados quatro novos casos em
Porto Alegre. Três pessoas morre-
ram. Em agosto passado, Florianó-
polis registrou a primeira contamina-
ção humana. Atualmente, dois paci-
entes são monitorados na capital ca-
tarinense.
O que chama atenção é que não
foi identificado na região o vetor tra-
dicional de transmissão presente nas
demais áreas urbanas do país, o
mosquito-palha (Lutzomyia longipal-
pis). Por isso, os cientistas acreditam
que o inseto responsável pela trans-
missão da doença no sul é de hábitos
silvestres, presente em regiões de
mata.
Uma pesquisa do Ministério da
Saúde em parceria com a Universi-
dade Federal de Santa Catarina (UF-
SC) tenta identificar exatamente
quais espécies de mosquitos estão
envolvidas na transmissão da doença
em Florianópolis.
"A espécie que atua como vetor na
região sul é de baixa resistência em
áreas urbanas, por isso acreditamos
que há um potencial menor de trans-
missão", diz o coordenador substitu-
to de Doenças Transmissíveis do Mi-
nistério da Saúde, Francisco de Lima
Júnior.
Segundo Mariana Teixeira, douto-
ra em Ciências Veterinárias com ên-
Período que
servidor ficou
afastado não
conta para
aposentadoria
Foi o que decidiu a 3ª Turma Re-
cursal da Justiça Federal do Distrito
Federal ao evitar que um servidor
nesta situação obtivesse o benefício.
O pedido do servidor para que fosse
computado o tempo de serviço, bem
como para que a União fosse conde-
nada a recolher as contribuições pre-
videnciárias relativas ao período do
afastamento, já havia sido negado na
primeira instância.
Durante julgamento de recurso in-
terposto pelo servidor contra a sen-
tença, a Advocacia-Geral da União re-
lembrou que o artigo 6º da Lei 8.878/
94 – que readmitiu parte dos demiti-
dos durante o governo Collor – veda
expressamente o pagamento de qual-
quer espécie de remuneração retroa-
tiva aos servidores anistiados. A AGU
destacou, ainda, que este também já
é o entendimento pacificado no Su-
perior Tribunal de Justiça que já ana-
lisou casos semelhantes em diversas
oportunidades anteriores.
A 3ª Turma Recurso da Justiça Fe-
deral do Distrito Federal concordou
com os argumentos da AGU e negou
provimento ao recurso.
Com informações da Assessoria
de Imprensa da AGU. N
Por que a leishmaniose avança no sul do Brasil e o que
os cães têm a ver com isso
Cães são considerados intermediários do parasita para humanos, e recomen-
dação do Ministério da Saúde é eutanásia Foto: iStock
méstico, os cães são vistos como in-
termediários importantes da trans-
missão da leishmaniose visceral pa-
ra humanos: o mosquito pica um a-
nimal contaminado e passa adiante o
protozoário causador da doença ao
picar outro animal ou uma pessoa.
"O fluxo migratório urbano favo-
rece a dispersão geográfica da doen-
ça, pois as pessoas transportam seus
cães de áreas endêmicas para outras
áreas, muitas vezes sem saber que o
animal está contaminado", aponta Li-
ma Júnior.
Perda de peso, aparecimento de
feridas ou descamações de pele,
queda anormal de pelos, inchaço das
pernas e sangramento do nariz são
efeitos da leishmaniose visceral em
cachorros. No entanto, a doença po-
de ser assintomática em muitos ca-
sos.
Mesmo que o cão não apresente
os sintomas típicos da leishmaniose,
ele pode ser um intermediário da
transmissão apenas pela presença
do protozoário no organismo.
Como evitar a contaminação
Apesar de ser grave, a leishmani-
ose visceral em humanos tem trata-
mento com medicação, mas não va-
cina.
O combate à doença passa pelo
controle da proliferação do mosqui-
to. A limpeza de material orgânico de
jardins e a destinação correta do lixo
são fundamentais. O uso de insetici-
das e repelentes, bem como de telas
milimetradas em portas e janelas
também são recomendados.
Para a bióloga Cíntia Petroscky, o
caso da leishmaniose é similar ao da
dengue, da zika e da chikungunya,
que teriam seu risco significativa-
mente reduzido com medidas bási-
cas de higiene e melhores condições
de saneamento.
"Essas são chamadas doenças
negligenciadas pela Organização
Mundial da Saúde. A leishmaniose é
negligenciada mesmo, porque quase
nem se fala sobre ela", conclui.
N Compartilhamos com
Terra Saúde
Por ser uma doença grave, é na-
tural que surjam questionamentos a-
cerca da possibilidade do portador de
HIV fazer jus a algum benefício pre-
videnciário, como auxílio-doença, a-
posentadoria por invalidez ou o bene-
fício assistencial de prestação conti-
nuada (“LOAS”).
A resposta não é simples e exige
um estudo mais aprofundado da ma-
téria. É o que pretendo analisar neste
artigo.
1) AIDS e a Incapacidade
Nem todos os portadores do HIV
estão tecnicamente incapazes para o
trabalho. Muitos apresentam baixa
carga viral e sequer apresentam os
sintomas da AIDS em um determina-
do momento.
Quando a pessoa, em decorrência
da AIDS, está incapacitada para o
trabalho ela poderá sim ter direito a
um benefício previdenciário, assim
como pessoas com quaisquer outras
doenças.
[Obs.: a incapacidade para o tra-
balho será analisada por um médico
perito. Mas, via de regra, estão inca-
pazes para o trabalho pessoas que es-
tão muito doentes, fracas, com fun-
ções dos órgãos comprometidas, psi-
cologicamente muito abaladas, etc.]
No caso da aposentadoria por in-
validez ou auxílio-doença, é preciso
verificar se a pessoa possui outros
pré-requisitos, como a carência e
qualidade de segurado.
Já no caso do benefício assisten-
cial de prestação continuada
(“LOAS”), é preciso verificar se a
pessoa encontra-se em estado de
miserabilidade. O INSS exige que a
renda per capita da família não ultra-
passe ¼ do salário mínimo, mas o
Poder Judiciário flexibiliza este crité-
rio.
Mas e nos casos em que a pessoa
portadora de HIV não está manifes-
tando a doença? Será que o precon-
ceito que a sociedade ainda tem desta
doença poderia dar direito a um be-
nefício previdenciário?
2) AIDS e a Incapacidade Social
Via de regra, o juiz não é obrigado
a analisar as condições pessoais e
sociais do requerente ao analisar a in-
capacidade para o trabalho, nos ter-
mos da súmula 77 da TNU.
No entanto, no caso do HIV, isso é
diferente. A Súmula 78 abre uma ex-
ceção ao que dispõe a Súmula 77 e
determina que, nesses casos, o jul-
gador deverá verificar as condições
pessoais, sociais, econômicas e cul-
turais da pessoa para analisar a in-
capacidade em sentido amplo.
Dessa forma, além de analisar a
incapacidade física, é preciso tam-
bém analisar a incapacidade social da
pessoa portadora de HIV, a fim de
determinar sua incapacidade em sen-
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Químicos conquistam reajuste de 100% do
INPC e mantém cláusulas sociais
Senac Presidente
Prudente dialoga sobre
a importância da
atualização profissional
no mercado
contemporâneo
Visando promover o diálogo entre
a prática de mercado e a pesquisa a-
cadêmica e proporcionar uma visão
mais ampla de diferentes áreas do
conhecimento, o Senac Presidente
Prudente realiza, de 6 a 11 de no-
vembro, o 6º Encontro Senac de Co-
nhecimento Integrado: criatividade e
colaboração.
Voltado a estudantes do ensino
superior, alunos e ex-alunos de pós-
graduação, professores, pesquisado-
res e demais interessados, o evento
contará com a participação de espe-
cialistas em painéis, palestras e wor-
kshops, além da exposição de traba-
lhos científicos.
“Teremos uma série de atividades
para trazer à pauta temas pertinentes
para as carreiras e que estejam inter-
ligados à necessidade de especializa-
ção dos profissionais contemporâ-
neos”, ressalta Renata Benisterro
Hernandes, coordenadora da pós-
graduação do Senac. N
Pastor obtém reconhecimento de vínculo de
emprego com igreja evangélica
Em Manaus, pastor obtém reconhecimento de vínculo de
emprego com igreja evangélica
Sol, praia, campo e natureza, fé-
rias em família. No Hemisfério Sul, o
verão é uma das estações mais a-
guardadas do ano, tempo para se di-
vertir e recarregar as energias, ame-
nizar o estresse da vida moderna, a
fim de poder enfrentar e vencer os
desafios de mais uma etapa que se
inicia.
Contudo, nem sempre o enredo
dessa história tem final feliz. Essa é-
poca registra, igualmente, altos índi-
ces de afogamentos, mortes nas es-
tradas, violência, tendo como pano
de fundo o álcool, as drogas e um
dos piores dramas que uma família
pode vivenciar: o desaparecimento
de um ente querido, em especial, de
crianças.
Rui Silva, representante do proje-
to “Anjos do Verão”, de São Paulo/
SP, trouxe importantes orientações
sobre os cuidados com a segurança
de nossas crianças e de nossos jo-
vens nesse período em que as famí-
lias saem para passear.
Segundo dados da Secretaria dos
Direitos Humanos da Presidência da
República, aproximadamente 10 mil
ocorrências de desaparecimento de
crianças e adolescentes são registra-
das anualmente em delegacias de to-
do o país.
Infelizmente, essa situação é mais
corriqueira do que se imagina, “prin-
cipalmente em locais de grande a-
glomeração. As pessoas vão para
uma praia achando que estão num
shopping center ou supermercado,
que possuem a mesma porta de en-
trada e saída. Na praia isso não acon-
tece, pois há variantes como multi-
dão, barracas, pessoas, vendedores,
a própria maré; isso tudo faz com que
“No momento em que a nova lei trabalhista está prestes a entrar em vigor, con-
sideramos que a conquista de reajuste de 100% do INPC nos salários, Piso e
PLR são grandes avanços. Além do mais, a manutenção de todas as cláusulas
sociais já existentes em Convenção Coletiva é de fundamental importância di-
ante desta nova etapa da relação capital e trabalho imposta pela reforma traba-
lhista.” Sergio Luiz Leite, Serginho, Presidente da FEQUIMFAR e 1º secretário
da Força Sindical
os movimentos das pessoas sejam
extremamente aleatórios”, afirma Rui
Silva.
Para os que não vivenciaram a dor
do desaparecimento de um filho, ne-
to, primo ou mesmo um amigo, sem-
pre fica a desconfiança de que tenha
havido distração por parte dos fami-
liares. Para Rui, que já teve um filho
que se perdeu na praia e hoje ajuda o
pai voluntariamente, “não se trata de
descaso e desleixo, como a maioria
das pessoas pensa. Várias situações
acontecem de, muitas vezes, alguns
metros no meio da multidão se trans-
formarem em 12 quilômetros de dis-
tância”.
Dicas de segurança
O representante do projeto “Anjos
do Verão” deu algumas dicas de se-
gurança para as férias: “Para qualquer
lugar do Brasil que você se dirija, o-
riento que ligue ou mande um e-mail
avisando aos familiares que chegou
ao seu destino. Se for curtir a praia,
chegue com calma, sem correrias, se
apercebendo de tudo à sua volta. Sai-
ba onde estacionou o carro, anote o
endereço da rua. Procure saber, ano-
tar o nome do quiosque, barzinho,
carrinhos de lanches maiores que são
fixos. Isso é importante para o pai,
para a mãe, inclusive para os próprios
adultos não se perderem”.
Além de todas essas precauções,
Rui Silva ressalta: “Em primeiro lugar
é preciso confiar em Deus que o seu
ente querido será reencontrado, que é
um desaparecimento momentâneo,
pode demorar alguns minutos ou al-
ção Coletiva seja assinada, em bene-
fício a toda categoria.” Disse Edson
Dias Bicalho, Secretário Geral da FE-
QUIMFAR e Presidente do Sindicato
dos Químicos de Bauru.
A data base da categoria é 1º de
Novembro e os Químicos da Força
contam com o apoio da central Força
Sindical, CNTQ e da INDUSTRIALL
nesta Campanha Salarial e Social.
N
gumas horas. Segundo, comunicar
ao maior número de pessoas possí-
vel: polícia, bombeiros, comerciantes
da praia, do shopping center, parques
e eventos. Procure organizações ou
um lugar que tenha um som para que
a divulgação seja benfeita”.
Utilidade Pública
Para informar, denunciar e cola-
borar na busca de crianças desapa-
recidas, você pode acessar alguns
dos sites dos órgãos governamentais
de seu Estado. O site do Ministério da
Justiça é:
http://portal.mj.gov.br/Desaparecidos/.
Em São Paulo você pode clicar
www.policia-civ.sp.gov.br. Já no Rio
de Janeiro, o endereço eletrônico é
www.fia.rj.gov.br. Minas Gerais dis-
ponibiliza a página:
www.desaparecidos.mg.gov.br. No
Estado do Rio Grande do Sul, você
pode acessar:
www.desaparecidos.rs.gov.br/. Em
Goiânia,
www.goiania.go.gov.br/html/sosdes
aparecidas/sos.htm
O número nacional para informa-
ções sobre crianças desaparecidas é
o Disque 100. N
José de Paiva Netto
Jornalista, radialista e escritor.
www.boavontade.com
Em julgamento unânime, a Ter-
ceira Turma do Tribunal Regional do
Trabalho da 11ª Região - AM/RR
(TRT11) reconheceu o vínculo de
emprego entre um pastor evangélico
e a Igreja Mundial do Poder de Deus.
Nos termos do voto da desembarga-
dora relatora Ormy da Conceição Di-
as Bentes, a decisão colegiada deu
provimento ao recurso do reclamante
e reformou sentença que havia julga-
do improcedentes seus pedidos.
Em decorrência da decisão de se-
gunda instância, ainda passível de
recurso, a igreja foi condenada a re-
gistrar o período do vínculo (11 de
novembro de 2011 a 17 de março de
2016) na carteira de trabalho do pas-
tor e entregar as guias para recebi-
mento de seguro-desemprego. Além
disso, deverá pagar as verbas resci-
sórias e contratuais referentes a aviso
prévio, férias, 13º salários e FGTS,
considerando o salário de R$ 2 mil
comprovado em documentos anexa-
dos aos autos, tudo a ser apurado
após a expiração dos prazos recur-
sais.
O reclamante ajuizou ação traba-
lhista em abril de 2016, requerendo o
reconhecimento de vínculo emprega-
tício e o pagamento dos direitos tra- balhistas. Conforme as alegações
contidas na petição inicial e reitera-
das no recurso, ele trabalhou para a
Igreja Mundial do Poder de Deus du-
rante quase cinco anos, período em
que exerceu a função de pastor evan-
gélico, mediante recebimento de sa-
lário e sujeito a ordens e cumprimen-
to de horário de trabalho.
Ao analisar o recurso, a relatora
ressaltou que o artigo 3º da CLT defi-
ne o conceito de empregado como a
pessoa física que presta serviço de
natureza não eventual a empregador,
sob a dependência deste e mediante
salário. Ela acrescentou que para a
configuração da relação de emprego
são necessários os requisitos de pes-
soalidade, onerosidade, não eventua-
lidade na prestação dos serviços e
subordinação, os quais entendeu de-
monstrados pelas provas existentes
nos autos.
De acordo com a relatora, os de-
poimentos de testemunhas confir-
mam a existência de subordinação do
pastor ao bispo da igreja evangélica
e a existência de horário definido pa-
ra o exercício do trabalho, ou seja,
sua natureza não eventual. Quanto às
provas documentais, ela considerou
que as cópias de recibos apresenta-
das pelo reclamante a título de "paga-
mento eclesiástico" (especificado co-
mo prebenda) evidenciam a existên-
cia do pretendido vínculo, apesar da
denominação de trabalho voluntário.
"Nessas condições, o quadro aqui
apresentado não configura um víncu-
lo tão somente religioso, assumindo
outro enfoque, caracterizador de vín-
culo de natureza não eventual, com
trabalho prestado de forma pessoal,
subordinada e mediante salário, um
enfoque, portanto, de natureza em-
pregatícia", argumentou. Ao funda-
mentar seu posicionamento, ela citou
jurisprudência do Tribunal Superior
do Trabalho (TST), que já reconheceu
o vínculo de emprego em situações
idênticas.
Finalmente, a desembargadora
Ormy Bentes explicou que a reclama-
da não apresentou defesa, presumin-
do-se, assim, verdadeiros os fatos a-
legados na inicial, conforme artigo
844 da CLT e Súmula 74 do TST.
Processo nº 0000826-
33.2016.5.11.0002
Fonte: TRT11
N Compartilhamos com Sthefany Almeida
Advogada
Dirigentes da FEQUIMFAR
(Federação dos Trabalhadores nas
Indústrias Químicas e Farmacêuticas
do Estado de São Paulo) e Sindicatos
filiados conquistaram proposta pa-
tronal que garante o reajuste salarial
com 100% da inflação dos últimos
12 meses pelo INPC (Índice Nacional
de Preços ao Consumidor) para salá-
rios, Pisos e PLR, bem como a ga-
rantia de todas as cláusulas sociais
da Convenção Coletiva de Trabalho
por um ano.
A proposta patronal foi apresenta-
da hoje, na segunda rodada de nego-
ciação coletiva, que teve grande par-
ticipação de lideranças sindicais de
todo o estado de São Paulo, repre-
sentando cerca de 150 mil trabalha-
dores distribuídos nos segmentos
químico, plástico, fertilizantes, abra-
sivos, cosméticos, tintas e vernizes.
Principais destaques da
proposta:
- Reajuste Salarial: 100% do IN
PC
- Piso Salarial:
Para trabalhadores em empresas
com até 49 empregados
Piso atual (R$ 1.469,53) mais
100% do INPC
Para trabalhadores em empresas
com mais de 49 empregados
Piso de R$ 1.535,00
- PLR mantida na Convenção Co-
letiva de Trabalho
Reajuste de 100% do INPC
Para trabalhadores em empresas
com até 49 empregados.
PLR atual (R$930,00) mais 100%
do INPC
Para trabalhadores em empresas
com mais de 49 empregados
PLR atual (R$1.030,00) mais
100% do INPC.
“Nos próximos dias, os Sindica-
tos que integram a FEQUIMFAR irão
apresentar a proposta patronal aos
trabalhadores e nossa expectativa é
de que, no dia 7 de novembro, possa-
mos realizar uma assembleia final
desta Campanha, para que a Conven-
Verão, diversão e segurança
Página 10/10 - Norminha - DESDE 18/08/2009 - ANO 09 - Nº 439 - 02/11/2017
Médico italiano
morre após
trabalhar 72
horas seguidas
Família da vítima pede indenização
milionária para hospital
Após ser forçado a trabalhar por
cerca de três dias seguidos em um
hospital infantil, um pediatra italiano
sofreu um ataque cardíaco, faleceu e
teve seu corpo encontrado apenas um
dia depois. O caso aconteceu em a-
gosto de 2012, mas só foi divulgado
nesta quarta-feira (1/11), porque a
esposa da vítima, Maria Accardo, mé-
dica e colega de trabalho do marido,
entrou com um processo milionário
contra o hospital Civico de Palerm.
De acordo com o advogado de de-
fesa, Giuseppe Di Cesare, a viúva de
Eugene Rappa, de 53 anos, pede a in-
denização máxima de 2,568 milhões
de euros.
Este não é o único caso registra-
do. Na última semana, a modelo rus-
sa Vlada Dzuyba , de 14 anos, morreu
após complicações de saúde por es-
gotamento depois de trabalhar por
mais de 13 horas consecutivas na Se-
mana de Moda da China.
N Compartilhamos com
Terra Saúde
Uso do celular em posto de gasolina
pode fazer carro explodir?
Celular não causou explosão de carro em posto de combustíveis (Foto:
Reprodução/Facebook)
Alunos do Senac Bebedouro desenvolvem site
para escola estadual
Projeto elaborado pelos estudantes do curso Técnico em Informática permitiu aprimorar os ensinamentos
em prol da comunidade. Site já está disponível: http://escolaabiliomanoel.pe.hu/home/
O evento, em sua 7ª edição, foi
organizado pela CIPA em conjunto
com a Segurança do Trabalho forma-
do pelos Técnicos de Segurança do
Trabalho Misael Leandro e Willian
soares e aconteceu entre 23 e 27 de
Outubro, nas dependências da Santa
Casa de Birigui.
A SIPAT – Semana Interna de Pre-
venção de Acidentes do Trabalho é
um programa obrigatório previsto na
Legislação Trabalhista de acordo
com a portaria nº 3214, NR-5 alínea
O item 5.16.
Foi uma semana voltada para a
conscientização dos colaboradores
sobre assuntos pertinentes à segu-
rança, saúde e qualidade de vida no
trabalho, através de palestras, tea-
tros, dinâmicas, concursos, etc.
A palestra de abertura do evento,
mais uma vez, ficou a cargo do Pa-
lestrante Fábio Lais que abordou o
tema “Qualidade de Vida – dentro e
fora da empresa”.
Cerca de 140 colaboradores as-
sistiram, riram e se emocionaram du-
rante os 90 minutos de reflexão pro-
posta pelo palestrante.
Ainda durante a semana, o evento
contou com a participação de outros
palestrantes que abordaram os prin-
cipais temas da SIPAT, assim como:
“O impacto da saúde bucal no am-
biente de trabalho” com a Dra. Ga-
briela Bearare; “O trânsito é de to-
dos” com a Engª. Trânsito Melissa; e
“Em alerta à saúde Tabagismo” com
Dr. Gustavo Pitarello.
Além de atrações e atividades de
lazer como gincanas e teatro, que a-
nimaram e envolveram os trabalha-
dores de todos os setores e departa-
mentos da Santa Casa.
Após as palestras, foram ofereci-
dos deliciosos coffe-breaks e realiza-
dos sorteios de brindes que anima-
ram todos os participantes.
Colaborou a Assessoria de Im-
prensa da Santa Casa de Birigui –
www.santacasaclinicas.com.br/santa
casa
Santa Casa de Birigui realiza com sucesso Sipat/2017
Direitos Reservados - www.norminha.net.br - TM&M Ltda. - 07843347 - Norminha 439 – 02/11/2017 - Fim da Página 10/10
Compartilhamos com UOL SP e G1
Um vídeo que circula pelo Wha-
tsApp e pelas redes sociais mostra o
momento da explosão de um carro
em um posto de combustíveis. A le-
genda que o acompanha afirma que o
acidente foi causado porque uma
mulher usava o celular dentro do veí-
culo. Em outra versão da corrente, é
uma criança que está mexendo no
aparelho. Isso não é verdade.
As imagens foram feitas em abril
deste ano e são de um veículo ex-
plodindo enquanto era abastecido
com GNV em São Gonçalo, região
metropolitana do Rio de Janeiro. Se-
gundo relatos de testemunhas ao
Corpo de Bombeiros, o carro com um
casal chegou ao posto de combus-
tíveis para abastecer. No momento da
explosão, apenas a mulher estava no
veículo. Não havia nenhuma criança
com a dupla.
Na época do acidente, o então de-
legado titular da 74ª DP (Alcântara),
Fábio Corsino, afirmou que o aci-
dente ocorreu em razão de um pro-
blema no carro ou no equipamento
do posto. "Há vários fatores que po-
dem ter contribuído para essa tragé-
dia", afirmou.
O G1 apurou que o inquérito já foi
remetido ao Ministério Público e o
uso do celular não é cogitado como
causa provável da explosão. A possi-
bilidade de a causa ter sido o apa-
relho não é sequer citada no inqué-
rito.
"O celular não tem capacidade de
gerar faísca [que causaria a explo-
são]", afirma o físico Claudio Furu-
kawa, do Instituto de Física da Uni-
versidade de São Paulo, ao UOL.
"Ele, no máximo, transmite e recebe
ondas magnéticas, como um rádio.
Furukawa explica que, para ocor-
rer uma explosão em um carro abas-
tecido a GNV, é preciso uma potência
que o celular não tem. "O ar é iso-
lante, mas, dependendo da voltagem
entre dois terminais, ele vira con-
dutor. Uma faísca pode causar uma
combustão em cadeia", explica o fí-
sico. "Mas a tensão do celular é mui-
to baixa, de 5 V.”
Quando o carro é abastecido com
álcool ou gasolina, a probabilidade
diminui ainda mais. "Tem de estar em
um ambiente seco e muito quente,
para que a gasolina evapore. Aí a
mistura de oxigênio e gasolina pode-
ria causar uma explosão, caso hou-
vesse faísca. Mas o celular estando
dentro do carro é praticamente im-
possível", afirma Furukawa.
"Para a gasolina pegar fogo, tem
de acender algo sobre ela", conclui o
físico. "É muito difícil fazer as coisas
pegarem fogo, é coisa de filme.
De acordo com o especialista, os
postos não recomendam o uso de a-
parelhos eletrônicos porque todo
material elétrico é capaz de criar uma
faísca. Mas, para isso, o celular teria
de explodir, por exemplo. Se ele
estiver em perfeito em perfeito estado
de conservação, não haverá proble-
ma. N
Neste mês, os alunos do curso
Técnico em Informática do Senac Be-
bedouro (SP) finalizaram um projeto
com a Escola Estadual Abílio Manoel:
a entrega do novo portal da institui-
ção. Agora, o site conta com ferra-
mentas rápidas de comunicação aos
pais, alunos e professores e oferece
mais praticidade aos envolvidos,
com todas as informações devida-
mente organizadas.
Como parte do projeto pedagógi-
co da formação no Senac, a atividade
contou com a colaboração de 12 alu-
nos, que, durante três meses, coloca-
ram em prática os ensinamentos ad-
quiridos em sala de aula. A proposta
principal era proporcionar à institui-
ção uma ferramenta virtual eficaz para
conteúdos e recados.
Rodrigo Gonçalves Santana, do-
cente da área de tecnologia da infor-
mação do Senac Bebedouro, destaca
que o trabalho foi benéfico para to-
dos os envolvidos. “Os estudantes
instalaram e configuraram redes, de-
senvolveram sistemas e o website,
ou seja, uniram prática e teoria em
prol de uma ação real. E a escola, por
sua vez, renovou seus serviços de
tecnologia, melhorando a dissemi-
nação e o acesso aos conteúdos”.
Weverton Fortunado, de 21 anos,
aluno do Senac que participou da a-
ção, conta que foi gratificante conse-
guir ajudar o colégio em que estudou
durante o ensino médio. “Foi uma a-
ção muito importante, pois além de
aprender a parte prática de progra-
mação de sites, processamentos de
dados e provedores de acesso à in-
ternet, fiz parte de um projeto que a-
judou a aumentar a visibilidade da
escola Abílio Manoel na região”.
Quem também reafirma a impor-
tância de participar de atividades e-
ducacionais que valorizam o ser hu-
mano e contribuem para um proces-
so de aprendizagem efetivo é Luis An-
tonio de Lima, gerente do Senac Be-
bedouro. “Esse ato tanto incentivou
o aprendizado profissional, por meio
de exercícios propostos a partir das
competências trabalhadas no curso,
quanto mostrou que auxiliar o próxi-
mo nunca é demais”.
O site da Escola Estadual Abílio
Manoel já está disponível:
www.escolaabiliomanoel.pe.hu.
Formação profissional
Atento às mudanças digitais e às
novas tendências do mercado, o Se-
nac Bebedouro oferta constantemente
o curso Técnico em Informática, além
de outras formações na área, como
Programador de Sistemas, Operador
de Computador e CorelDRAW X8 –
ilustração digital. O portfólio comple-
to e a abertura de vagas podem ser
acompanhados pelo Portal:
www.sp.senac.br/bebedouro.
N