180
CODEMIG Cem.. ~Modo Eco.dco de M.e Ger. PROCESSO N° 40/13 &‘, Á • ( /643/ OBJETO: EXECUÇÃO DAS OBRAS E SERVIÇOS DE ENGENHARIA PARA CONSTRUÇÃO DO CENTRO DE EXPOSIÇÕES - EXPOMINAS SÃO JOÃO DEL REI/MG, COM i pp o WM MEOI DE MÃO DE OBRA, MATERIAIS E EQUIPAMENTOS NECESSÁRIOS. CL, De: ei3 a nO , NIX-0 MODALIDADE DE LICITAÇÃO:

 · ICCODEMIG MEMÓRIA DE CÁLCULO 778006-20-PE-503-MC-0001 CLIENTE: EXPOMINAS FOLHA: 1 de 43 PROGRAMA: UNIDADE SÃO JOÃO DEL REI - MG (01 CONCREMAT *nimbado ÁREA

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CODEMIG Cem.. ~Modo Eco.dco de M.e Ger. PROCESSO N° 40/13

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MÃO DE OBRA, MATERIAIS E EQUIPAMENTOS NECESSÁRIOS. CL,

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CONTENCAO DE TALUDES

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ICCODEMIG

MEMÓRIA DE CÁLCULO 778006-20-PE-503-MC-0001 CLIENTE:

EXPOMINAS FOLHA: 1 de 43

PROGRAMA: UNIDADE SÃO JOÃO DEL REI - MG

(01

CONCREMAT *nimbado

ÁREA: CONTENÇÕES

TÍTULO:

MURO DE FLEXÃO COM TIRANTE NO PÉ' E PROTEÇÃO DOS TALUDES DA

ÁREA DA EXPOMINAS

CONCREMAT ENGENHARIA E

TECNOLOGIA 5/A

ARQUIVO DIGITAL:

778006-20-PE-503-MC-0001.doc

CONTRATO N2:

778006

TÉC. RESPONSÁVEL:

MARCUS BEDESCHI

CREA/CAU NA

2001104958-

RJ

RUBRICA:

ÍNDICE DE REVISÕES

REV. DESCRIÇÃO E/OU FOLHAS ATINGIDAS

O

1

EMISSÃO INICIAL

REVISADOS OS ITENS 1, 3.2, 5 E 7

REV. O REV. 1 REV. 2 REV. 3 REV. 4 REV. 5 REV. 6 REV. 7 REV. 8

DATA 19/07/2013 23/08/2013

PROJETO . ESTABILIDADE ESTABILIDADE

EXECUÇÃO BRUNNA BRUNNA

VERIFICAÇÃO MARCUS MARCUS

APROVAÇÃO ROSINA ROSINA

AS INFORMAÇÕES DESTE DOCUMENTO SÃO PROPRIEDADE DA CONCREMAT, SENDO PROIBIDA A UTILIZAÇÃO FORA DA SUA FINALIDADE.

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778006-20-PE-503-MC-0001 REV.

L4s,

Cr TÍTULO:

FXPOMINAS- sh'n tnkin nn RFI - MC; FOLHA 2

CONCREMAT MURO DE FLEXÃO COM TIRANTE NO PÉ E PROTEÇÃO DOS TALUDES DA ÁREA DA wArntlorta EXPOMINAS

ÍNDICE

INTRODUÇÃO 3

CONDICIONANTES GEOLÓGICO-GEOTÉCNICOS 4

MEMÓRIA DE CÁLCULO — ANÁLISES DE ESTABILIDADE (SOLO GRAMPEADO E

PROTEÇÃO DO TALUDE) 4

3.1. Dimensionamento Geotécnico 4

3.2. Seções Estudadas 6

MEMÓRIA DE CÁLCULO - MURO DE FLEXÃO COM TIRANTE NO PÉ (SEÇÃO D-D)16

4.1. Verificação da Estabilidade 16

4.2. Verificação da Segurança ao Tombamento 19

4.3. Verificação da Segurança ao Deslizamento 20

4.4. Fundação — Estacas Injetadas 22

4.5. Análise Estrutural 25

4.6. Dimensionamento Estrutural 26

LISTA DE QUANTITATIVOS 29

MEMÓRIAL DESCRITIVO — RECOMENDAÇÕES PARA O PROCESSO EXECUTIVO 32

6.1. Cobertura Vegetal 32

6.2. Solo Grampeado Verde 32

6.3. Muro de Flexão com Tirante no Pé 35

CONCLUSÕES E RECOMENDAÇÕES 41

ANEXO 1— BOLETIM DE SONDAGEM SP-13 43

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— MURO DE CONTENÇÃO REVEGETAÇÃO

ICCODEMI (dr

CONCREMAT encalmai

MEMÓRIA DE CÁLCULO Ne 778006-20-PE-503-MC-0001 REV 1

FRPCIMINAS — ÇAin inÂn FIEI REI - OLHA 3

MURO DE FLEXÃO COM TIRANTE NO PÉ E PROTEÇÃO DOS TALUDES DA ÁREA DA EXPOMINAS

1. INTRODUÇÃO

O presente documento trata-se de um memorial de cálculo e descritivo para as contenções a serem

implantadas na área da Expominas, a ser construido em São João Del Rei — MG. A Figura 01 mostra

em planta, os tipos de contenções a serem implantadas e as seções de estudo.

Figura 01 — Implantação das contenções e seções estudadas no presente relatório.

A presente memória teve como referência os seguintes documentos:

Planta Topográfica Planialtimétrica — 778006-20-PE-057-DE-0001;

Projeto Executivo Geométrico - Implantação — 778006-20-PE-814-DE-0001;

Relatório de estudos geotécnicos e sondagem realizado pela Eget;

Relatório de Análise de Estabilidade de Taludes — 778006-20-PE-501-RL-001;

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(Ir TITULO: CONCREMAT oninharla

1

ICCODEMI MEMÓRIA DE CÁLCULO

778006-20-PE-503-MC-0001 REV 1 FXMMINAC— çíin unja) nFi RFI - MC;

FOLHA 4 MURO DE FLEXÃO COM TIRANTE NO PÉ E PROTEÇÃO DOS TALUDES DA ÁREA DA

EXPOMINAS

CONDICIONANTES GEOLÓGICO-GEOTÉCNICOS

Pelos estudos geológico-geotécnicos da região, apresentados no relatório de análise de

estabilidade (778006-20-PE-501-RL-001) concluiu-se que o perfil do terreno é homogêneo e

composto, em sua maioria, por silte arenoso ou argiloso, com lentes de argila arenosa ou siltosa.

A área de implementação apresenta regiões de corte e de aterro, em que o material do aterro será

composto pelo material proveniente do corte no terreno natural. Não foi constatado nível d'água

até os 20,0m de profundidade. São apresentados na Tabela 01 os parâmetros adotados para o

solo da região, em acordo com o relatório citado.

Tabela 01 — Resumo dos parâmetros adotados.

4) 7 c Solo

(°) (kN/m3) (kPa)

Silte 23,0 17,0 10,0

Aterro Siltoso 22,0 17,0 5,0

MEMÓRIA DE CÁLCULO — ANÁLISES DE ESTABILIDADE (SOLO GRAMPEADO E

PROTEÇÃO DO TALUDE)

3.1. Dimensionamento Geotécnico

Os estudos nos taludes previstos foram elaborados a partir de análises de estabilidades

realizadas com o auxílio de software SLOPEAN.

As análises de estabilidade foram efetuadas aplicando-se o Método de Spencer.

O fator de segurança mínimo prescrito pela norma NBR 11682 da ABNT para a análise de

estabilidade em questão é igual a 1,5 (F.S. ,5).

Método de Spencer

O Método de Spencer é um método rigoroso em seu princípio básico ao atender todas as

equações de forças e momentos, sendo inicialmente desenvolvido para superfícies circulares e,

posteriormente, modelado para quaisquer superfícies, desde que estas sejam cineticamente

possíveis.

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CONCREMAT ~nana

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1

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MEMÓRIA DE CÁLCULO ni•

FXPCMINAS — skin irúín nri

RFI 8:6-20-PE-503-MC-0001 AFV. 1

FOLHA

5

MURO DE FLEXÃO COM TIRANTE NO PÉ E PROTEÇÃO DOS TALUDES DA ÁREA DA EXPOMINAS

O método considera tanto esforços normais, como tangenciais (cisalhantes) entre fatias, e baseia-

se na obtenção de uma resultante das forças na base da fatia (Qi), a qual forma um ângulo 8 com

a horizontal e que passa pelo ponto de interseção das forças Ni, Wi e Ti (Figura 02).

Ii

W,

Figura 02 - Forças atuantes nas fatias.

A resultante Qi é obtida através da equação de equilíbrio de forças nas direções normal e paralela

à base da fatia, e considerando o critério de ruptura de Mohr-Coulomb:

c'.b.sec a tg0'. (h. cos a - u b. sec W. sena

= cos(a- 8). [1+ tgt tg(a- 5)-

F

São obtidos 2 (dois) fatores de segurança: um fator de segurança para o equilíbrio de momentos e

outro relativo ao equilíbrio de forças nas direções normal e paralelo à base da fatia. O fator de

segurança do método é aquele comum que satisfaz, concomitantemente, o equilíbrio de forças e

momentos, sendo determinado por iterações ou gráficos (Figura 03).

LL 1 1 0 ct ço' F

1.05

d) 1.00*

c 0.95

5" 10" 15n 20" 25"

Figura 03— Determinação gráfica do fator de segurança pelo Método de Spencer

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MEMÓRIA DE CÁLCULO 42CODEMI Pie

778006-20-PE-503-MC-0001 REV. 1

(ir CONCREMAT artslaria

1

FRPC)MINAS — ÇÃfl IAM) flFJ RFI - MG FOLHA 6 sino:

MURO DE FLEXÃO COM TIRANTE NO PÉ E PROTEÇÃO DOS TALUDES DA ÁREA DA EXPOMINAS

3.2. Seções Estudadas

Foi estabelecido o seguinte critério para proteção dos taludes da região:

Cobertura Vegetal

Recomenda-se a proteção vegetal, com processo executivo conforme consta no item 6.1, para as

áreas apresentadas no desenho 778006-20-PE-503-DE-0001 e na Figura 01.

Análise de estabilidade da Seção A-A

A Figura 04 apresenta a análise de estabilidade da Seção A-A com a contenção em uma linha de

grampos, com grampos de aço CA 50A, = 25mm e inclinação de 200 com a horizontal, de 2,0m

de comprimento e espaçados 2,0m ao longo da face, no sentido horizontal e com estacas, de 2,0

m de comprimento e 25 cm de diâmetro, espaçadas a cada 5,0m.

A planta de locação (778006-20-PE-503-DE-0001) e a Figura 01 indicam onde esta solução deve

ser implantada, o processo executivo deve ser realizado de acordo com item 6.2.

Seção A-A - Esteta + 1 linha de grampos

Site Vertes • mie 2.0m 9-.2.0 1R) Pht 23'; UNI ~DK 17 thlimn Cohesbn: 10 tPe.

1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 I _1 5 10 15 20 25 30 35 40 45 50 55 60 65 70 75 80 85 90 95 IN 105 no

Distância (m)

Figura 04 — Análise de estabilidade para o terreno terraplenado com solo grampeado verde para seção A-A, grampos de 2,0m de comprimento, espaçados 2,0m ao longo da face, no sentido horizontal, com estaca.

Análise de estabilidade da Seção B-B

A Figura 05 mostra a análise de estabilidade realizada para a Seção B-B com muro de contenção

e solo grampeado, com grampos de aço CA 50A, = 25mm e inclinação de 200 com a horizontal,

de 6,0m de comprimento e malha 1,5 x 1,5 m, no primeiro talude e uma linha de grampos, com

/

925

E o 915 ttsi

> • 910

905

900

Atem) Phe 22 Une wetott. 17 Mim.; Certesien: 5 19e.

E teet—tiT2Te o:ep.) Mim- 25 an e cada 5.0 m

conro\.7

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ICCODEMIC

te TÍTULO: CONCREMAT ~AM*

MEMÓRIA DE CÁLCULO

FXPCIMINAS — SAn 'não flFt RFI - MC; FOLHA 7

MURO DE FLEXÃO COM TIRANTE NO PÉ E PROTEÇÃO DOS TALUDES DA ÁREA DA EXPOMINAS

Ne 778006-20-PE-503-MC-0001 ' 1

grampos de 2,0m de comprimento e espaçados 1,5m ao longo da face, no sentido horizontal e

com estacas, de 6,0 m de comprimento e 25 cm de diâmetro, espaçadas a cada 3,0m.

A planta de locação (778006-20-PE-503-DE-0001) e a Figura 01 indicam onde esta solução deve

ser implantada, o processo executivo de solo grampeado deve ser realizado de acordo com item

6.2.

Seção 13-8 - Estaca + Solo Grampeado

1.505 •

920

915

E o

ato

905 sitie Ple: 23 ". UnitWelghl: 17 kWmt; Cohesion: 10 kPa,

malha 1,5 x 1,5 (6m de comp clám = 25mm Estaca (6m de comp.)

diam = 25cm a cada 3,0m

900 -5 0 5 10 15 20 25 30 35 40 45 50

Distância (m)

Figura 05 — Análise de estabilidade para o terreno terraplenado, com solo grampeado verde para seção B-B, e estaca no pé do talude.

O dimensionamento do muro de contenção (MR 03), quantitativo e recomendações quanto ao

processo executivo deve ser consultado nos seguintes documentos:

Muro de Arrimo 3 — 778006-20-PE-503-DE-0007;

Memória de Cálculo — 778006-20-PE-503-DE-0003.

Análise de estabilidade da Seção C-C

A Figura 06 mostra a análise de estabilidade realizada para a Seção C-C com contenção em solo

grampeado, com grampos de aço CA 50A, = 25mm e inclinação de 20° com a horizontal, de

12,0m de comprimento e malha 1,0 x 1,0m, de 10,0m de comprimento e malha 2,0 x 2,0m, de

9,0m de comprimento e malha 2,0 x 2,0m, e estaca no pé do talude, conforme a figura.

)2 ODE\

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Ni MEMÓRIA DE CÁLCULO REV. 1 778006-20-PE-503-MC-0001 ACCODEMIO FOLHA FXIMMINAS — tAn inAn nFi RFÉ - MC; 8

(dr CONCREMAT

,ententoils

TITULO: MURO DE FLEXÃO COM TIRANTE NO PÉ E PROTEÇÃO DOS TALUDES DA ÁREA DA

EXPOMINAS

A planta de locação (778006-20-PE-503-DE-0001) e a Figura 01 indicam onde esta solução deve

ser implantada, o processo executivo deve ser realizado de acordo com item 6.2.

Seção C-C - Estaca + Solo Grampeado

Figura 06 — Análise de estabilidade para o terreno terraplenado, com solo grampeado verde para seção C-C, e estaca no pé do talude.

Análise de estabilidade da Seção D-D

A Figura 07 indica a análise de estabilidade da Seção D-D com a contenção em muro de flexão no

pé do talude, conjuntamente com a contenção em solo grampeado, com grampos de aço CA 50A,

= 25mm e inclinação de 20° com a horizontal, de 12,0m de comprimento e espaçados 1,5m ao

longo da face, no sentido subvertical, e no horizontal.

A planta de locação (778006-20-PE-503-DE-0001) e a Figura 01 indicam onde esta solução deve

ser implantada, o processo executivo deve ser realizado de acordo com os itens 6.2 e 6.3.

Slhe Unit Wei9t0: 17 kNik0; NI: 23': Cohesion; 10 kPa.

20 25

Distância (m)

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!CC. ,irCett.W:47.,

1.473 •

OkPa Aterro

Unil Weight: 17 kNInf: Cohesion: 5 kPa.

993

Reaterro Phi: 22 ': Unit Weight: 17 ktlinf;

á- Cohesion: 5 kPa. Aterro Phi: 22 Unit WeigM: 17 kN/rns; Cohesion: 5 kPa.

Sille Phi: 23 Unit Weight: 17 kWnf; Cohesion: 10 kPa.

883

20 25 30 35

Distância (m)

O 878

50 55 65 70 75

1-2CÇ)DEMIÇ REV. 1 MEMÓRIA DE CÁLCULO 778006-20-PE-503-MC-0001

te CONCREMAT erahma

FXMMINAS — çAn InÂn nrt RFI - MG FOLHA 9 TITULO:

MURO DE FLEXÃO COM TIRANTE NO PÉ E PROTEÇÃO DOS TALUDES DA ÁREA DA EXPOMINAS

Muro de Flexão + Solo Grampeado com face verde (Grampos CASOA 26mm, 12m de comp. e malha 1,6x1,5)

Figura 07— Análise de estabilidade para o terreno terraplenado, com muro de contenção e solo grampeado verde para seção D-D, grampos de 12,0m de comprimento e espaçados 1,5m ao longo da face, no sentido subvertical, e

no horizontal.

Análise de estabilidade da Seção E-E

A Figura 08 mostra a análise de estabilidade realizada para a Seção E-E com contenção em solo

grampeado, com grampos de aço CA 50A, = 25mm e inclinação de 20° com a horizontal, de

6,0m de comprimento e malha 1,5 x 1,5 m.

A planta de locação (778006-20-PE-503-DE-0001), bem como, a Figura 01 indica onde esta

solução deve ser implantada, o processo executivo deve ser realizado de acordo com item 6.2.

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905 -s o 10 15 20 25

925

920

910

Rilha Unit Weight: 17 kN/m"; Phi: 23 '; Cohesion: 10 kPa.

ICC9DEMIg. Ne REV. MEMÓRIA DE CÁLCULO 778006-20-PE-503-MC-0001 1

(er CONCREMAT emenWirla

FRPCIMINAG — SÃfl IflÂn nn RFI - MG FOLHA 10 TITULO: MURO DE FLEXÃO COM TIRANTE NO PÉ E PROTEÇÃO DOS TALUDES DA ÁREA DA

EXPOMINAS

Seção E-E - Solo Grampeado

1.474 •

Distancia (m)

Figura 08 — Análise de estabilidade para o terreno terraplenado, com solo grampeado verde para seção E-E, grampos de 6,0m de comprimento e espaçados 1,5m ao longo da face, no sentido subvertical, e no horizontal.

A seguir, serão apresentadas as seções genéricas, numeradas de 1 à 8, conforme a Figura 1,

realizadas para otimizar o projeto de solo grampeado verde:

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915

905

glampos 0 cada 1$ m 1=2.0 41—*

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IrCODEMIC MEMÓRIA DE CÁLCULO Re 778006-20-PE-503-MC-0001 REV. 1

CONCREMAT engelhada

EXPrIMINAS - Ur) indo nFi RFI - Mfl FOIRA 11

MURO DE FLEXÃO COM TIRANTE NO PÉ E PROTEÇÃO DOS TALUDES DA ÁREA DA

EXPOMINAS

TÍTULO:

Análise de estabilidade da Seção 1

Seção 1

921

916

E 911

0 •

Fe > aos

SRe Conemon: 5 19e, 11.1 Une Weigle: 17 171.W.

Pht 72*: 901 conesbn: 10 19e

996 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 5 10 15 20 25 30 35 40 45 50 55 60 65 70 75

Distância (m)

Figura 09 — Análise de estabilidade para o terreno terraplenado, com proteção vegetal.

Análise de estabilidade da Seção 2

Seção 2

920

A—

&talha 1.5 x 1,5 L=6.0m

Estaca (6,0 m de comp.) sate dam= 25 cm UNIWeight 17 Mim', a cada 3.0 m PN: 23 Cohaslan: 10 kika.

1 1 1

aterro urdi wetant 17 Mar. PN: 22 *: Cohesion: 5 kPa.

\

900 o 15

Distância (m)

Figura 10— Análise de estabilidade para o terreno terraplenado, com solo grampeado verde para seção 2, e estaca no pé do talude.

5

10 20

25

30

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1.521 •

NI

ICC9DEMI MEMÓRIA DE CÁLCULO REV. 1 778006-20-PE-S03-MC-0001

(gr CONCREMAT enérnsmi.

TITULO:

FXPOMINAS — skin polir) nri RFI - mr; FOLHA 12 MURO DE FLEXÃO COM TIRANTE NO PÉ E PROTEÇÃO DOS TALUDES DA ÁREA DA

EXPOMINAS

E o tas c> as o

911

Análise de estabilidade da Seção 3

SEÇÃO 3

1.483 Aterro Unit Weight: 17 Maris; Phi: 22 '; Cohesion: 5 kPa.

906

901

896

891

886

s a cada 2,Orn (L=

Silte Unit WeigM: 17 IcNart; Phl: 23'; Cohesion: 10 kPa.

2,0m) Est a (2m de comp.) diãm = 25cm a cada 5,0 m

o

5

10

15

20 25 30 35

40

45

50

Distância (m)

Figura 11 — Análise de estabilidade para o terreno terraplenado, com linha de grampos para seção 3, e estaca no pé do talude.

Análise de estabilidade da Seção 4

Sege° 4

930

925

Solo Grampeado verde Malha 2x2L=5.0m

915 SlIte UNI WeIght 17 IrNrrn•; Phl: 23': Coheslon: 10 1:Pa.

910 O 5 10 15 20

25

30

Distância (m) o

Figura 12 — Análise de estabilidade para o terreno terraplenado, com solo grampeado verde para seção ,! 8 É4

35

E o o. 920

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1.502

sm. LTJ 893 —ost voas* 1T Ni: 25'; OMmlon: 10 MN,.

1 888 1 1 1 1 1 1 1 O 5 10 15 20 25 30 35 40

1 1 1 1 1 1— 1 45 50 55 60 65 70 75

MEMÓRIA DE CÁLCULO ICCODEMI

TITULO: CONCREMAT ~ma

778006-20-PE-503-MC-0001 REV. 1 EXPrIIVIINAG — são 'não nri RFI - FOU4A 13

MURO DE FLEXÃO COM TIRANTE NO PÉ E PROTEÇÃO DOS TALUDES DA ÁREA DA EXPOMINAS

Re

Análise de estabilidade da Seção 5

Safo 5

910

905

E o

15, oss ca

t.T.1 890

885

880 5 10 15 20 25 30 35 40 45 50 55 60 65 70 75

Distância (m)

Figura 13- Análise de estabilidade para o terreno terraplenado, com solo grampeado verde para seção 5.

Análise de estabilidade da Seção 6

Seção 6

Distância (m)

Figura 14— Análise de estabilidade para o terreno terraplenado, com solo grampeado verde para seção 6.

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56 45 55 66 65 70 75 5

10

15

20 25 30 35 40

Distância (m)

917

912

907

902

897

892 o

NT R" 1 MEMÓRIA DE CÁLCULO 778006-20-PE-503-MC-0001 ÇAPIMIÇ

Cr CONCREMAT ~afia

FXPr1MINAS - SAn in&n nri RFI - FOLHA 14 TITULO:

MURO DE FLEXÃO COM TIRANTE NO PÉ E PROTEÇÃO DOS TALUDES DA ÁREA DA EXPOMINAS

Análise de estabilidade da Seção 7

Snlio 7

1.498 •

Figura 15— Análise de estabilidade para o terreno terraplenado, com solo grampeado verde para seção 7.

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1.479 •

10 15 20 25

Distância (rn)

33 35 40 45

ICCODEMIC MEMÓRIA DE CÁLCULO rir 778006-20-PE-503-MC-0001 REV. 1

(01., CONCREMAT ~baru

TITULO:

FXPOMINAS — ÇÃfl initn flFI RFI - Mf;

MURO DE FLEXÃO COM TIRANTE NO PÉ E PROTEÇÃO DOS TALUDES DA ÁREA DA

EXPOMINAS

FOLHA

Is

Análise de estabilidade da Seção 8

Seção 8

Figura 16— Análise de estabilidade para o terreno terraplenado, com solo grampeado verde para seção 8, e estaca no pé do talude.

A memória de cálculo Dimensionamento do Muro de Arrimo 4 (778006-20-PE-503-MC-0002)

mostra a análise de estabilidade para o Solo Grampeado Verde à montante deste muro, que deve

ser executado de acordo com o item 6.2.

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dq

TIRANTE: BARRA DE AÇO GEWI ST 50/55 032mm ESPAÇAMENTO HORIZONTAL= 1,00m

Figura 17— Seção tipo da estrutura de contenção

CE

o

ICC9DEMIÇ

ehr TRULO: CONCREMAT ~hes

MEMÓRIA DE CÁLCULO

FXPOMINAS — ÇAn inin nn_ RFI - MC;

16

MURO DE FLEXÃO COM TIRANTE NO PÉ E PROTEÇÃO DOS TALUDES DA ÁREA DA EXPOMINAS

NI 778006-20-PE-503-MC-0001 REV. 1

4. MEMÓRIA DE CÁLCULO - MURO DE FLEXÃO COM TIRANTE NO PÉ (SEÇÃO D-D)

A solução de contenção adotada trata-se de muro de flexão com seção transversal em L e tirantes

protendidos com inclinação de 45° na base.

A memória de cálculo desta contenção está apresentada abaixo, compreendendo as seguintes

etapas:

Verificação da estabilidade do muro (tombamento, deslizamento e dimensionamento das

fundações);

Análise estrutural visando à obtenção dos esforços solicitantes no muro de flexão;

Dimensionamento estrutural do muro de flexão.

4.1. Verificação da Estabilidade

A Figura 17 apresenta as características geométricas e as forças atuantes sobre o muro:

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N2

ICCODEMIC MEMÓRIA DE CÁLCULO REV. 1 778006-20-PE-503-MC-0001

(dr CONCREMAT entenisSila

TEMIA:

FXPNVIINAS - siin argn flFI RFI - MG

FOLHA 17

MURO DE FLEXÃO COM TIRANTE NO PÉ E PROTEÇÃO DOS TALUDES DA ÁREA DA EXPOMINAS

Onde:

q = sobrecarga no terreno (20 kPa);

A = ponto de rotação do muro;

WA = peso da base do muro por metro;

Wg = peso do paramento vertical do muro por metro;

T = força no tirante;

Ea = empuxo ativo;

Eq = empuxo devido à sobrecarga;

Devido à presença dos barbacãs (drenagem interna), a parcela de empuxo hidrostático foi

desprezada nos cálculos.

dWA = braço de alavanca da força WA em relação ao Ponto A;

dWB = braço de alavanca da força WB em relação ao ponto A;

dT = braço de alavanca da força T em relação ao ponto A;

da = braço de alavanca da força Ea em relação ao ponto A;

dq = braço de alavanca da força Eq em relação ao ponto A;

(I) = ângulo de atrito interno do solo;

y = peso especifico do solo;

8 = ângulo de atrito no contato entre o solo e a base da contenção (adotado-2 xl)). 3

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778006-20-PE-503-MC-0001 Ne

ICCODEMIÇ MEMÓRIA DE CÁLCULO

FXPCIMINAG - ÇÃfl inAn DFI RFI - Mfl

REV. 1

FOLHA 18

CONCREMAT engeOulia

TOULO:

MURO DE FLEXÃO COM TIRANTE NO PÉ E PROTEÇÃO DOS TALUDES DA ÁREA DA

EXPOMINAS

Tabela 02 — Parâmetros Geotécnicos

II N C 4) Material

(m) (kPa) (°)

Reaterro 17 5 22

Silte 17 10 1 23

O dimensionamento será feito para os quatro tipos de painéis a seguir:

Painel tipo 1: 8,0m de comprimento;

Painel tipo 2: 10,0m de comprimento;

Painel tipo 3: 12,0m de comprimento;

Painel tipo 4: Aproximadamente 1,66m de comprimento e não linear.

Empuxo Ativo

O empuxo ativo foi calculado pela Teoria de Rankine:

Ka = 1- semi)

1+ sen0

Ka = 1- sen22° - 0,455

1+ sen22°

Painel tipo 1,2 e 3

O empuxo ativo é dado pela equação:

Ea = yN xH2 xKa

2

Ea 17x1,82 x0,455 _12,5 kN / m

2 E

Eq=20x1,8x0,455= 16,38 kN / m -30 ,C)

epc*Yv

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TÍTULO: CONcREMAT engenhItH

MEMÓRIA DE CÁLCULO

FXPIIMINAS - sj-in inAn nn RFI - MG

FOLHA 19

MURO DE FLEXÃO COM TIRANTE NO PÉ E PROTEÇÃO DOS TALUDES DA ÁREA DA EXPOMINAS

10 778006-20-PE-503-MC-0001 REV. 1

Painel tipo 4

Ea 17x1,8 2 x0,455 _12,5 kN / m x 1,66m = 20,75 kN

2

Eq = 20 x1,8 x 0,455 = 16,38 kN / m x 1,66m = 27,19 kN

Painel tipo 1,2 e 3

Peso do Muro

W=WA+WI3

WA = AM/ = 0,36 x25 = 9,0 kNirn

Wel = Axy = 0,15 x25 =3,8 kNI/rn

W = 9,0 + 3,8 = 12,8 kN / m

Painel tipo 4

W=Vxy = 0,66 x 25 = 16,5 kN

4.2. Verificação da Segurança ao Tombamento

Painel tipo 1,2 e 3

O fator de segurança ao tombamento FT é dado pela expressão:

EMestabilizantes T • dt +WA • dwa +WB FT = • dwB EMinstabilizantes Eq •dq+Eq •da

Para FT 2,0, temos:

Tx0 707 + 9,0 x 0,97 + 3,8x 0,41 2,0 ' T 48,4kWm 16,38 x 0,90 +12,50 x0,60

Painel tipo 4

Como a maior solicitação se dá na verificação quanto ao deslizamento, a verifica,ção \ao

tombamento não será apresentada para o painel 4. 51 000)/

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IC'CODEMUC

TÍTULO:

tntroin. CONCREMAT

MEMÓRIA DE CÁLCULO

EXPCIMINAS - SÃO IflAn nri RFI - Mt;

FOLHA

20

MURO DE FLEXÃO COM TIRANTE NO PÉ E PROTEÇÃO DOS TALUDES DA ÁREA DA EXPOMINAS

Ns

778006-20-PE-503-MC-0001 REV.

4.3. Verificação da Segurança ao Deslizamento

Painel tipo 1,20 3

A Força Normal atuante é dada por:

N= W + T • sen45°+ Teia

Em que,

Adotando-se estacas injetadas de 4250m, cada uma contendo 4 barras longitudinais de aço CA-

50A de 10,0mm de diâmetro, obtém-se, considerando-se, apenas, a resistência ao cisalhamento

da armadura da estaca e o efeito de pino:

1 Tcp = n• ( —

fr •2,5. D 2 Vfa .f )

onde:

n = número de barras longitudinais que compõem a estaca;

fr = fator de redução que deve ser tomado igual a 5 (Leonhardt e Mõnig, 1978);

D = diâmetro da barra;

fck = resistência característica do concreto armado;

fy = tensão de escoamento do aço.

Tcp = 4.(1 2,5(10,0/1000)2. V25000 500000 ) = 22,36 kN 5

Logo,

N = 12,80+T-0,707+22,36 = 35,16 + T-0,707

A força resistente disponível Td é dada por:

Td = c

-13+N• tan8 2

Td = 1 , 00 ± (35,16 + T • 0,707)• tar(-2

• 23°) Td .= 14,64 + 0,19 • T 2 3

Para Fd 1,5

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MEMÓRIA DE CÁLCULO N2 778006-20-PE-503-MC-0001

Fxpnmorkuks - SAn IflÂn nn RFI - MI; FOLHA 21 MURO DE FLEXÃO COM TIRANTE NO PÉ E PROTEÇÃO DOS TALUDES DA ÁREA DA

EXPOMINAS

iCapDEMI

CONCREMAT lingenhOr14

REV. 1

MULO:

F, d (Ea +Eq)

1,55 14

'64 +0

'19T

, T 150,95kN/m (12,50 +16,38)

Painel tipo 4

N = 16,50 + T-0,707 + 2-22,36 = 61,22 +T-0,707

Td = —

10.1,00 + (61,22 + T • 0,707)• tan(-2

• 23o) Td = 21,79 + 0,19 T 2 3

Com isso,

1,5 21

'79 + 0

'19T

, T 263,79kN/m (20,75 + 27,19)

Carga nos tirantes

Painel tipo 1,2 e 3

Considerando o espaçamento de 1,00 m entre os tirantes obtém-se:

T = 150,95 x 1,00 = 151 kN

Será adotado tirante tipo GEWI ST 50/55 0 = 32 mm com carga de trabalho de 160 kN

Painel tipo 4

Com a carga no tirante:

T = 263,8 kN

Será adotado tirante tipo DYVIDAG ST 85/105 0 = 32 mm com carga de trabalho de 270 kN

Cálculo do trecho embutido dos tirantes

O dimensionamento do trecho embutido ou bulbo dos tirantes foi elaborado a partir

fundamentada na experiência de ensaios de arrancamento, apresentada a seguir:

da e~)

là,33 \c'OnF-

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1 REV. 778006-20-PE-503-MC-0001 H'?

ICCODEMIC MEMÓRIA DE CÁLCULO

FXRCHMINAS — ÇÃfl inÃn nn RFI - Mfl FOLHA 22 CONCREMAT enindwi•

TÍTULO:

MURO DE FLEXÃO COM TIRANTE NO PÉ E PROTEÇÃO DOS TALUDES DA ÁREA DA

EXPOMINAS

T = qs.z.D.Ls

onde:

qs = atrito unitário no contato calda de cimento - solo ou rocha (kN/m2);

D = diâmetro da perfuração (m);

Lp = parcela embutida do tirante ou bulbo (m);

T = carga de ensaio (kN).

Painel tipo 1,2 e 3

160 • 1,75 _ 4 46 m L p -

qs . D 200.it.O,1

Adotado 6,0m para o trecho embutido.

Painel tipo 4

270 • 1,75 _ 7 52 m Lio =

qs n- D 200 . . 0,1

Adotado 8,0m para o trecho embutido.

4.4. Fundação - Estacas Injetadas

Determinação da Carga de Trabalho da Estaca

Fazendo o equilíbrio de forças horizontais, verifica-se que a componente horizontal do tirante

anula os empuxos causados pelo terreno e respectiva sobrecarga. Com isso, a carga de trabalho

das estacas da estrutura de contenção corresponde ao peso do painel dividido pela quantidade

total de estacas, acrescido da componente vertical da força de protensão dos tirantes.

Peso Total do Painel Qtrab =

+ T • sen45° n° estacas

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MEMÓRIA DE CÁLCULO 142

ÇODEMI

.."*"."Cts' TÍTULO: CONCREMAT ententwip

778006-20-PE-503-MC-0001 REV. 1

FxanmiNAÇ - sAn iniin nn RFI - mr, FOLHA 73

MURO DE FLEXÃO COM TIRANTE NO PÉ E PROTEÇÃO DOS TALUDES DA ÁREA DA EXPOMINAS

• Painel tipo 1 • 10 128 kN/m8m —trab + 160 • sen 45° = 127,77 KN

7

12,8 kN/m • 10m Painel tipo 2 ; - —trab = + 160 .sen 45° = 127,35 KN

9

12,8 kN/m • 12m Painel tipo 3 : Qtrab + 160 .sen 45°= 127,10 KN

11

Peso Total do Painel + T • sen45° Qtrab

16,5 kN+ 270 sen 45° Painel tipo 4: —trab — 103,71 KN 2

Determinação da Capacidade de Cama da Estaca

A capacidade de carga de uma estaca injetada com uma pressão T kg/cm2 (0,4 MPa) e de

diâmetro final D •-45cm pode ser obtida a partir da seguinte fórmula:

Pr = Pp

onde:

Pr = carga de ruptura;

P1 = carga resistida pelo atrito lateral;

Pp = carga resistida pela ponta.

= flo .161 . N U

onde:

N = número de golpes do SPT (Nspr):

U = perímetro final da estaca (cm);

r30 = 1 + 0,11 -se - 0,01. D

D = diâmetro final da estaca (cm);

T = pressão de injeção (kg/cm2);

n° estacas

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AtCCODEMI

MEMÓRIA DE CÁLCULO NE 778006-20-PE-503-MC-0001 REV. 1

FRNIMINAS - ÇAn nitri rwl RFI - MG FOLHA 24

MURO DE FLEXÃO COM TIRANTE NO PÉ E PROTEÇÃO DOS TALUDES DA ÁREA DA EXPOMINAS

TITULO: CONCREmAT ~Marli

po.p,. N kg/cm2 (0,2 MPa).

PP = 00132. N'Ab

onde:

Ab = área da base da estaca (cm2);

130.132•N 50,0 kg/cm2 (5,0 MPa);

"Po•Ri.N" e 130-131•N" são obtidos em kg/cm2.

Tabela 03- Valores de 130.

g/cm2) D (cm)

O 1 2 3

10 0,90 1,01 1,12 1,23 12 0,88 0,99 1,10 1,21 15 0,85 0,96 1,07 1,18 16 0,84 0,95 1,06 1,17 20 0,80 0,91 1,02 1,13 25 0,75 0,86 0,97 1,08 31 0,69 0,80 0,91 1,02 41 0,59 0,70 0,81 0,92

Tabela 04- Valores de Pi e I32.

solo Pi (%) P Areia 7,0 3,0

Areia siltosa 8,0 2,8 Areia argilosa 8,0 2,3

Silte 5,0 1,8 Silte arenoso 6,0 2,0 Silte argiloso 3,5 1,0

Argila 5,0 1,0 Argila arenosa 5,0 1,5 Argila siltosa 4,0 1,0

Adotando-se estacas 0250mm, obtém-se flo = 1 - 0,01.31 = 0,75

1 /4-123c)

"or)Ell

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FOLHA 75 FXPlIMINAS-sÃn "Ir) nri RFI - MC;

(OK) QadnnP

` - 286'42

- 143,21 kN > 127,77 kN F.S. 2,0

.ICCODEMIC MEMÓRIA DE CÁLCULO REV. 1.

RR

MURO DE FLEXÃO COM TIRANTE NO PÉ E PROTEÇÃO DOS TALUDES DA ÁREA DA EXPOMINAS

CONCREMAT 4ngenhatio

TITULO:

a) Para a sondagem SP-13 (considerando a cota da boca de furo como a cota de arrasamento

da estaca) - Ver ANEXO 1

= 0,75-0,06.(5).(7E-25).100 + 0,75.0,05.(3+9+8+7+10+12+13). (Ic.25).100 = 20027,65 kgf

Tc. 252 PF, = 0,751,8-13 - 8614,84 kgf 4

Pr = 20027,65 kgf + 8614,84 kgf .= 286,42 kN

Determinação da Cama Admissivel da Estaca

Dimensionamento Estrutural da Estaca à Compressão (fck MPa, aço CA50, 4 4 10mm)

N = 0,85 O 252 20000 4. 4 01 omm 500000 -Ac•S_ + As. — 0,85- it 1,4 1,15 4 1,4 1,15

N = 0,85.0,0491- 20000 500000 + 0,00031. -731 kN

1,4 1,15

Nd

= N = 731 = 522,14 kN > 127,77 kN (OK) 1,4 1,4

4.5. Análise Estrutural

A análise estrutural do muro consistiu em calcular o momento fletor, ao longo do paramento

vertical, provocado pelo empuxo ativo sobre o muro de flexão. O momento dimensionante ocorrerá

na seção imediatamente acima da área de aplicação da carga do tirante, distante

aproximadamente 39 centímetros da base do muro.

778006-20-PE-503-MC-0001

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20 .11

CD o

o CN

Figura 18— Esquema dos fatores relacionados ao puncionamento.

Cálculo das Tensões Solicitantes

ICCODEMI MEMÓRIA DE CÁLCULO 778006-20-PE-503-MC-0001 REV. 1 Nt

(ir TITULO;

CONCREMAT bilterINfig

nainmiNaç - çkk'n inAn nn RFI - mn FOLHA 26

MURO DE FLEXÃO COM TIRANTE NO PÉ E PROTEÇÃO DOS TALUDES DA ÁREA DA EXPOMINAS

Painel tipo 1,2 e 3

Mrnáx= Eq • (dq - 0,39)+ Ea • (dA - 0,39), 16,38 . (0,90 - 0,39)+12,50 . (0,60 - 0,39). 10,98kNm/m

Mmáx E11,0 kN•m / m

Painel tipo 4

Mrnáx= Eq • (dq-0,39)+Ea • (dA - 0,39), 27,19 . (0,90 -0,39)+ 20,75 . (0,60 - 0,39)=18,22kNm

4.6. Dimensionamento Estrutural

Dados do concreto: fck = 25 MPa; Aço - CA-50; cobrimento c = 3,0 cm

Verificação da Punção (NBR 6118)

PLACA (200x200x20mm)

20 + d

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TITULO:

CONCREMAT g/lenhas.

MEMÓRIA DE CÁLCULO

FRPCIMINAS — skín RFI - MC; FOLHA 27 MURO DE FLEXÃO COM TIRANTE NO PÉ E PROTEÇÃO DOS TALUDES DA ÁREA DA

EXPOMINAS

Na 778006-20-PE-503-MC-0001 REV. 1

Painel tipo 1,2 e 3

d = (25-3,0-0,4).cos45°=15,27 cm

Fsci 1,4x16000 sescl 10,4kgf/cm 2 (1,04kgf/cm 2 )

4 (20 + d). d 4 x(20 +15,27)x15,27

Cálculo das Tensões Resistentes

2 • 2 isd = -22,6 kgf / cm2 > 10,4 kgf / cm2 -> OK

1,4 1,4

A espessura de 25 cm da seção é satisfatória para a absorção dos esforços causados pela

punção.

Painel tipo 4

d = (25-3,0-0,4).cos45°=15,27 cm

Fsd 1,4 x 27000 Tscl 17,55kgf/cm (1,76kgf/cm 2 )

4(20 + d 4x(20 +15,27)x15,27

22,6 kgf / cm2 > 17,55 kgf / cm2 -> OK

A espessura de 25 cm da seção é satisfatória para a absorção dos esforços causados pela

punção.

Cálculo das Armaduras

Cálculo das armaduras de flexão

Armadura vertical na face interna (junto ao reaterro)

Painel tipo 1,2 e 3

d= h- (1)"' cncim

- 25 O -4)8,0mm

3,0 = 25,0 - 0,4 - 3,0 = 21,6 cm

2 2

11 =

NAmáx, - - 15,35

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FXPIIMINAS - sAn inlin nn RFI - MC;

FOLHA

28 TÍTULO:

CONCREMAT MURO DE FLEXÃO COM TIRANTE NO PÉ E PROTEÇÃO DOS TALUDES DA ÁREA DA EXPOMINAS

a = 0,0327

a.M 0 0327 11 A = ' - 1,67 cm2/m

d 0,216

Painel tipo 4

\I , Kl, = I 1822

- m

- 19,76 bw • dt 1,00 .0,216'

,

a = 0,0330

A - a.M

" - 0'0330'18'22

- 2,78 cm2/m

d 0,216

Cálculo das armaduras mínimas

0,15 A sun = .h.0,15% = 100 25 - 3,75 cm/m> 1,67 cm2 e 2,78 cm2/m 100

Como a área de armadura mínima é maior que as áreas de armadura calculadas, será adotada a

área de armadura mínima segundo o espaçamento:

S (Espayament o) —

Áreaep8,0mm xlOO= 0,503

A

ns(Adolado) 3,75

Armadura adotada 08,0mm c.12.5cm

Armadura horizontal (distribuição) na face interna do muro

Armadura adotada p 6,3 c.25

Armadura vertical na face externa do muro

Armadura adotada 6,3 c. 12,5

Armadura horizontal na face externa do muro

Armadura adotada Ø 6,3 c. 25

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EXPMAINAS — CM) inÃn nFi RFI - MG FOLHA 29 ital."' MURO DE FLEXÃO COM TIRANTE NO PÉ E PROTEÇÃO DOS TALUDES DA ÁREA DA

EXPOMINAS

5. LISTA DE QUANTITATIVOS

A Tabela 05 mostra em resumo as quantidades consideradas para a elaboração da planilha de

quantitativos para a cobertura vegetal do talude e do solo grampeado verde de toda a área da

Expominas.

Tabela 05— Resumo das considerações das contenções em Solo Grampeado para a área da Expominas.

Tipo de Contenção/Proteção

Comprimento dos grampos

(m)

Quantidade de

grampos

(un.)

Comprimento Total

(m)

Área de implantação

(m2)

2,0 78 156

5,0 89 445

6,0 498 2988

Solo Grampeado Verde 9,0 189 1701 5538

10,0 100 1000

11,0 27 297

12,0 826 9912

Estaca (6,0m de comp.) 36 — 216 —

Estaca (2,0m de comp.) 21 — 42 —

Cobertura Vegetal — — — 2772

Total (sem incluir perdas) 1.807 Grampos = 16499

Estacas = 258 8.310

Revegetação e Solo Grampeado

Id. Descrição un. Quantidade.

1 Estaca escavada (tipo hélice) com diametro de 10", perfurada em solo, incluindo a perfuração, o fornecimento de todos os materiais e a injeção.

m 258

2 Limpeza e regularização do terreno. m2 8310.0

3 Perfuração rotativa inclinada, em solo, com coroa de Widia ou similar, diâmetro H (99mm), inclusive deslocamento e posicionamento em cada furo. m 164990

4 Aço CA-50 para composição dos grampos, com saliência ou mossa, coeficiente de conforrnacão superficial mínimo (aderência) igual a 1,5, diâmetro de 25mm. Fornecimento, incluindo 10% de perdas e arame 18.

kg 65996.0

5 Primer convertedor de ferrugem em fundo de proteção, (P.C.F) ou similar. Fornecimento e aplicação com 2 demãos. m2 2591.7

6 Fornecimento e implantação de centralizador de PVC. un. 5464.0 7 Cimento Portland, tipo 320, saco de 50kg. Fornecimento para a calda de cimento. kg 65996.0 8 Revegetação de talude (coveamento e plantio de sementes) m2 5538.0 9 Fornecimento e instalação de geomanta com tela de aço m2 5538.0

10 Plantio de grama em placas, tipo Sao Carlos, Batatais ou Larga, inclusive o fornecimento da grama e preparo de terreno. m

, ,2.71.2ak.,

Ai % ( \

( . (7th 1 . rn \ ‘,2DE.3.1,1

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CONCREMAT elleNINU

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MURO DE FLEXÃO COM TIRANTE NO PÉ E PROTEÇÃO DOS TALUDES DA ÁREA DA EXPOMINAS

A Tabela

quantitativos

Expominas.

Tabela

06 mostra em resumo as quantidades consideradas para a elaboração da planilha

para o Muro de Flexão com Tirante no Pé a ser implantado em um dos taludes

06— Resumo das considerações das contenções do Muro de Flexão com Tirante no Pé.

de

da

E

Item do Muro de Flexão com tirante no pé

Quantidade

(un.)

Comprimento unitário

(m)

Comprimento Total

(m) Estaca Injetada 101 8,0 808

Tirante 032mm ST 85/105 (27tf) 1 11,0 11

Tirante 032mm ST 50/55 (16tf) 110 9,0 990

Dreno barbacã 246 — 0,80 196,8

Painel tipo 1 1 8,0 8,0

Painel tipo 2 9 10,0 90,0

Painel tipo 3 1 12,0 12,0

Painel tipo 4 1 1,66 1,66

09

ODF

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TETRO: MURO DE FLEXÃO COM TIRANTE NO PÉ E PROTEÇÃO DOS TALUDES DA ÁREA DA

EXPOMINAS

Muro de Flexão com Tirante no Pé

Id. Descrição un. Quantidade

1 Estaca raiz com diametro de 10", perfurada em solo, incluindo a perfuração, o fornecimento de todos os materiais e a injeção. m 808

2 Concreto bombeado, fck=25MPa, compreendendo o fornecimento de concreto importado de usina, colocação nas formas, espalhamento, adensamento mecânico e acabamento. m3 61,2

3 Formas de madeira para moldagem de peças de concreto armado com paramentos planos

m2 56Z7

4 Aço CA-50 para armadura de concreto, com saliência ou mossa, coeficiente de conformação superficial mínimo (aderência) igual a 1,5, diâmetro de 6,3mm. Fornecimento, incluindo 10% de perdas e arame 18.

kg 2533,08

5 Aço CA-50 para armadura de concreto, com saliência ou mossa, coeficiente de conformação superficial mínimo (aderência) igual a 1,5, diâmetro de 8mm. Fornecimento, incluindo 10% de perdas e arame 18.

kg 1139,05

6 Aço CA-50 para armadura de concreto, com saliência ou mossa, coeficiente de conformação superficial mínimo (aderência) igual a 1,5, diâmetro de 10,0mm. Fornecimento, incluindo 10% de perdas e arame 18.

kg 3010,7

7 Dreno ou Barbacã em tubo de PVC rígido, diâmetro de 2", inclusive fornecimento do tubo e material drenante. m 196,8

8 Perfuração manual de solo, a Irado, com diâmetro de 10cm. m 196,8

9 Escavação manual de vala em material de la categoria (areia, argila ou picarra), até 1,50m, exclusive escoramento e esgotamento. m3 383

10 Aterro com material de 1° categoria, compactado manualmente em camadas de 20cm, incluindo 2 tiros de pá, inclusive espalhamento e rega, exclusive material e transporte. rn3 355

11 Perfuração rotativa inclinada, em solo, com coroa de Widia ou similar, diâmetro H (99mm), inclusive deslocamento e posicionamento em cada furo. m 1001

12 Tirante protendido em aço Gewi 50/55 ou similar, diâmetro de 32mm, incluindo o fornecimento da barra e bainha, proteção anticorrosiva, preparo e colocação no furo, exclusive luvas, placas, contra porcas, etc., perfuração e injeção.

m 990

13

Acessórios para tirante de aço Gewi 50/55, diâmetro de 32mm (11/4"), compreendendo o fornecimento e instalação da placa, porca, contra-porca, anel o, el de ângulo, protensã proteção anticorrosiva das peçcas metálicas, inclusive da cabeça com argamassa de un 110

cimento e areia no traço 1:3. 14 Fornecimento e implantação de centralizador de PVC. un. 334

15 Tirante de aço ST85/105, diâmetro de 32mm (1 1/4"), incluindo o fornecimento da barra e bainha, proteção anticorrosiva, preparo e colocação no furo, exclusive luvas, placas, contra porcas, etc., perfuração e injeção.

m 11

16 Acessórios para tirante de aço ST85/105, diametro de 15mm, incluindo o fornecimento e instalação da placa metálica de (12x12)cm e porca. Exclusive protensão. cj. 1

17 Injeção de calda de cimento para chumbamento de tirantes, com pressão de 0,20MPa, aferida através de manômetro, incluindo todos os materiais, equipamentos e mão de obra. saco 500,5

Observação: Para o orçamento dos projetos devem ser considerados os gastos com

de materiais e mobilização de equipes.

transportes

09 E ( , Vii3 • o n N.

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N9 MEMÓRIA DE CÁLCULO REV. 1 778006-20-PE-503-MC-0001 CCODEMIC FOLHA FXFTIMINAS - CÃO inkín nFi RFI MG 32

TÍTULO:

CONCREMAT fFnIUq

MURO DE FLEXÃO COM TIRANTE NO PÉ E PROTEÇÃO DOS TALUDES DA ÁREA DA EXPOMINAS

6. MEMORIAL DESCRITIVO — RECOMENDAÇÕES PARA O PROCESSO EXECUTIVO

6.1. Cobertura Vegetal

6.1.1 Preparo e limpeza da superfície

A limpeza e o preparo manual da superfície correspondem à raspagem da superfície do terreno,

removendo-se toda a vegetação com suas raízes e os materiais soltos que, eventualmente, se

apresentem nos locais a serem tratados. Nesta tarefa está compreendida, também, a suavização

dos pontos de maior relevo, objetivando a regularização da superfície do terreno.

6.1.2 Instalação e fornecimento de gramínea — tipo Batatais ou similar

Para a proteção de área de solo exposto deverá ser utilizado o plantio de gramíneas do tipo

batatais ou similar que se adapte às condições climáticas e de solo da região. Esta atividade

deverá ser a última a ser executada.

Deve-se aplicar previamente uma camada de solo orgânico, variando de 3 cm nas áreas mais

íngremes a 7 centímetros nas áreas mais planas, adubada com esterco de procedência conhecida

de forma a evitar a proliferação de pragas. Em seguida deve-se efetuar a aplicação da grama em

placa o mais rápido possível evitando deixar a grama exposta ao sol sem o plantio. A irrigação

deverá ser efetuada pela manhã ou no final da tarde por um período de duas semanas.

A fixação de placas de grama será efetuada com grampos de aço, madeira, bambu ou polivinil e

devem possuir 12,0 centímetros de comprimento.

6.2. Solo Grampeado Verde

6.2.1. Preparo e limpeza da superfície

Idem ao apresentado no item 6.1.1.

6.2.2. Perfuração tipo "Hx" (e = 4") em solo, para instalação de grampos

A perfuração para instalação dos grampos deverá ser executada conforme norma ABNT- NBR

5629.

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ICCODEMIC

te TITULO: CONCREMAT ~má

MEMÓRIA DE CÁLCULO

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MURO DE FLEXÃO COM TIRANTE NO PÉ E PROTEÇÃO DOS TALUDES DA ÁREA DA EXPOMINAS

REV. 1 Ne 778006-20-PE-503-MC-0001

6.2.3. Fornecimento e instalação de grampos de aço CA 50A ci = 25 mm

Inicialmente, deverá ser efetuada a injeção da calda de cimento, por gravidade, preenchendo toda

a sua extensão. Em seguida, a instalação dos grampos deverá ser realizada manualmente,

apresentando centralizadores a cada 2,5m, de forma a garantir o cobrimento da barra de aço.

Os grampos deverão receber 2 demãos de pintura anticorrosiva, Ferrolack ou similar, ao longo de

todo o seu comprimento.

A superfície dos grampos, no momento da implantação destes nos furos, deverá estar limpa e

isenta de substâncias que reduzam sua aderência com a calda de cimento.

Controle de execução dos grampos

É aceitável que haja um deslocamento de até 15%, tanto horizontal quanto vertical, do ponto

previsto para o posicionamento do grampo. Porém, a quantidade de grampos prevista no projeto

para a área contida deve ser mantida.

A ferragem precisa ficar centralizada e seu recobrimento deve ser totalmente seguro.

É preciso garantir que não haja perda de calda, pela observação, minutos após a injeção junto à

boca do grampo, de que não houve decantação. A calda de injeção deve atender as

especificações do projeto, sem presença de cimentos agressivos à armação do grampo. O fator

água-cimento deve ser ajustado em campo, em função das condições de estabilidade da cavidade

perfurada assim como da sua permeabilidade.

A proteção anticorrosiva com tinta polimérica, pintura eletrolítica ou qualquer processo de inibição

da corrosão deve ser eficiente e se manter mesmo com o manejo das barras.

O ensaio de tracionamento do grampo pode ser realizado para se obter dados para projeto.

Porém, não há normalização para isso. Sugere-se a execução de ensaios em, no mínimo, 10%

dos grampos, ou em quantidade tal que seja representativa do resultado (ver item 7). Durante a

perfuração devem ser observadas as posições estruturais das camadas de solo em função do

corte, ajustando o posicionamento dos grampos, se necessário.

A partir das informações contempladas no projeto executiVo (tipo, inclinação e profundidade dos

grampos, assim como a caracterização do local de obra), os equipamentos de perfuração deverão

ser dimensionados pela empreiteira.

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sicapEiVp TÍTULO:

CONCREMAT vtentr,,L,

Durante a execução da contenção, deve ser observada a ocorrência de prováveis afloramentos de

água na superfície do talude, eventualmente não identificada na fase de projeto, principalmente

em épocas de maiores precipitações pluviométricas. Estas ocorrências poderão exigir ajustes no

sistema de drenagem.

6.2.4. Revegetação de talude (coveamento e plantio de sementes)

Esse item inclui o fornecimento das sementes e insumos necessários, a execução do micro-

coveamento e o plantio manual.

Após a regularização da superfície do talude, deverá se iniciar o preparo do solo com o micro-

coveamento. Esta atividade consiste em executar covas pequenas, próximas umas das outras e

de profundidade suficiente, de maneira a reter todos os insumos a serem aplicados manualmente,

como fertilizantes, corretivos, "mulch", adesivos e sementes.

As sementes a serem utilizadas deverão conter referências à porcentagem de pureza e ao poder

germinativo. A seleção das espécies deve basear-se em critérios de rusticidade, adaptabilidade

climática, capacidade de reprodução, perfilamento, velocidade de crescimento e facilidade de

obtenção de sementes. O processo de semeio deverá ser realizado antes da instalação da

geomanta com tela de aço.

As sementes a serem utilizadas deverão estar de acordo com as características da região. As

espécies a serem utilizadas deverão ser da família das gramíneas por apresentarem crescimento

rápido e baixa exigência de fertilidade do substrato e alta capacidade de perfilamento.

6.2.5. Fornecimento e instalação de geomanta com tela de aço

A geomanta com tela de aço deverá ser adquirida em bobinas e deverá ser fixada após a

instalação dos grampos. Para a fixação da geomanta no topo do talude, uma vala de

aproximadamente 30 cm x 30 cm deverá ser aberta e a geomanta fixada no fundo com auxílio de

grampos de aço, em seguida, o solo retirado da vala deverá ser reposto, compactando-o.

A tela de aço da geomanta deverá ter malha hexagonal de dupla torção, de acordo com as

especificações da NBR 10514, NB 710-00 e NP 17 055 00. A malha deverá ter dimensão do tipo

8x10 cm. O diâmetro do arame utilizado na fabricação da malha deverá ser de 2,4 mm e de 3,0

mm para as bordas.

MEMÓRIA DE CÁLCULO

FXPIIMINAS — RFI - MG

FOLHA

778006-20-PE-503-MC-0001 REV. 1

34

MURO DE FLEXÃO COM TIRANTE NO PÉ E PROTEÇÃO DOS TALUDES DA ÁREA DA EXPOMINAS

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CODDEMIC

TITULO:

CONCREMAT ~AM.

MEMÓRIA DE CÁLCULO

FXPCMAINAS - s-Án in2in I1F1 RFI - FOLHA

35

MURO DE FLEXÃO COM TIRANTE NO PÉ E PROTEÇÃO DOS TALUDES DA ÁREA DA EXPOMINAS

Ni 778006-20-PE-503-MC-0001 REV. 1

Junto com a geomanta / tela de aço deverá ser fornecida uma quantidade suficiente de arame

para amarração nas laterais. Este arame deve ter diâmetro 2,2 mm e sua quantidade, em relação

ao peso da rede de alta resistência fornecida é de 2%.

O recobrimento plástico do arame deverá conter uma camada de composto termoplástico à base

de PVC, com características iniciais de acordo com as especificações da NBR 10514, NB 710-00

e NP 17055 00, isto é: espessura mínima: 0,40 mm; massa específica: 1,30 a 1,35 kg/dm3;

dureza: 50 a 60 shore D; resistência à tração: acima de 210 kg/cm2; Alongamento de ruptura:

acima de 250%; temp. de fragilidade: abaixo de -9°C.

O conjunto deverá ser fixado no terreno pelos grampos de aço CA-50 com diâmetro de 25,0 mm,

dispostos em malha conforme indicada no projeto. A fixação do conjunto será concluída com a

instalação da placa e da porca na extremidade dos grampos, estas peças devem receber pintura

na cor verde escuro de modo a torna-las imperceptíveis em relação à vegetação.

6.3. Muro de Flexão com Tirante no Pé

6.3.1. Fornecimento e montagem de andaimes

Deverão ser montados andaimes tubulares com acessórios (pisos, rodapés, etc). Todos os

andaimes deverão ser projetados para resistir às solicitações a que serão submetidos. O

dimensionamento dos andaimes, sua estrutura de sustentação e fixação, deverá ser realizado por

profissional legalmente habilitado para dimensionamento, possuindo habilitação exigida pela lei

(registro CREA).

A montagem e desmontagem dos andaimes deverão ser feitas por profissionais qualificados. As

normas NBR 6494 e NR 18 deverão ser seguidas rigorosamente, devendo-se fornecer todos os

acessórios mencionados nas referidas normas.

6.3.2. Perfuração tipo "Hx" = 4") em solo para instalação de tirantes

A perfuração para instalação dos tirantes deverá ser executada conforme as prescrições da norma

NBR 5629 da ABNT.

6.3.3. Fornecimento e instalação de tirantes do tipo GEWI 50/55 ou DYWIDAG 85/105 e 32 mm

Os tirantes deverão ser protegidos contra a corrosão e instalados conforme as prescrições da

norma NBR 5629 da ABNT. ';'? E

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CONCREMAT

FXIMMINAS - ÇÃfl iníA nn RFI - MG

FOLHA

36

MURO DE FLEXÃO COM TIRANTE NO PÉ E PROTEÇÃO DOS TALUDES DA ÁREA DA EXPOMINAS

TÍTULO:

Para a constituição do elemento resistente à tração dos tirantes, deverão ser utilizadas barras de

aço tipo GEWI ST50/55 ou similar q = 32 mm para os painéis do tipo 1,2 e 3, e tipo DYWIDAG

ST85/105 ou similar = 32 mm para o painel do tipo 4, conforme especificado nos desenhos

778006-20-PE-503-DE-0003 e 778006-20-PE-503-DE-0004.

O cimento empregado na injeção dos tirantes deverá ser tal que, com um fator água/cimento

máximo de 0,50, seja obtida calda com resistência mínima à compressão simples de 25 MPa, na

data do ensaio.

Nenhum material utilizado pode ser nocivo aos demais materiais componentes do tirante.

Montagem e instalação dos tirantes

Os tirantes deverão ser montados no comprimento, em bancada (prateleira sobre cavaletes

especialmente construída para este fim), conforme as dimensões especificadas em projeto, e

deverão ser transportados para o local de instalação simultaneamente à conclusão da perfuração.

A sua introdução no furo deverá ser lenta e cuidadosa para evitar qualquer dano ao mesmo ou

atrito excessivo contra as paredes do furo. Os tirantes deverão receber tratamento anti-corrosivo

previamente à montagem, sendo indispensável o escovamento, limpeza e pintura com duas

demãos de tinta apropriada (Ferrolac ou similar), sempre de acordo com as prescrições da norma

NBR 5629 da ABNT.

Antes da instalação dos tirantes deverá ser comprovado se:

O comprimento da perfuração atende, no mínimo, ao indicado no projeto. Em nenhum caso,

entretanto, o início do bulbo deverá distar menos de 3 metros da face interna da estrutura de

contenção;

Os comprimentos livre e ancorado (do bulbo) estão confirmados;

A proteção anti-corrosiva não apresenta falhas no instante da instalação do tirante no furo,

particularmente nos locais de emendas, que deverão ser inspecionados e corrigidos se

necessário;

A locação atende os valores das tolerâncias indicados no projeto;

Os dispositivos de fixação da cabeça correspondem às necessidades estruturais, além de

estarem de acordo com a inclinação do tirante em relação à estrutura a ser ancorada;

Para evitar o contato do tirante com a parede do furo, deverão ser utilizados centralizadores

plásticos a cada 2,5m;

— No caso de ser necessária a execução de aterro após a execução dos tirantes, a

compactação deverá ser executada com os cuidados necessários para não o

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CONCRE MAT Angenhiula

FM-MINAS- SM) mÃO nn RFI - MC;

FOLHA 37

MURO DE FLEXÃO COM TIRANTE NO PÉ E PROTEÇÃO DOS TALUDES DA ÁREA DA EXPOMINAS

TÍTULO:

integridade e a linearidade do trecho livre. Para tanto, poderá ser prevista uma proteção adicional

composta de tubo adicional de PVC ou similar.

Injeção dos tirantes

A injeção dos tirantes deverá compreender duas fases distintas: a primeira, denominada "primária"

ou de "bainha" e a segunda, ou as subseqüentes, de consolidação do terreno, consagradas na

prática como nome de "injeções de bulbo" ou "secundárias".

A injeção da bainha deverá ser feita imediatamente após a instalação do tirante no furo e deverá

consistir no preenchimento do mesmo com calda de cimento (fator água/cimento de 0,5 em peso)

por gravidade. Esta operação deverá ser realizada através de um tubo de PVC, deixado para esta

finalidade, em cujo interior passa a composição de injeção composta de haste rígida e obturador.

Decorrido um intervalo de tempo não superior a duas horas, o tubo de PVC deverá ser lavado

internamente para mantê-lo limpo e apto a receber, novamente, a composição para as injeções

secundárias. Decorrido um prazo de 12 horas após a injeção de bainha, terão inicio as injeções de

consolidação do terreno, com pressões e volumes controlados.

A injeção, a exemplo da fase de bainha, deverá ser realizada com a introdução da composição de

injeção no interior do tubo PVC, iniciando-se, em movimento ascendente, a partir da última válvula

localizada na extremidade do tirante, o processo de injeção no trecho de ancoragem. Os volumes

de calda e pressões de injeção serão aqueles que garantam a perfeita ancoragem do tirante ao

terreno. Os critérios de injeção deverão ter por base as características do subsolo local e poderão

ser revisados durante a execução, em função das condições locais. Ao final das operações de

injeção, deverá ser emitido boletim individual de cada tirante, correspondente às atividades de

injeção.

Protensão dos tirantes

Após um tempo mínimo de 3 dias de cura da calda de cimento da última etapa de injeção

realizada com cimento ARI-RS ou de 7 dias de cura da calda de cimento da última etapa de

injeção executada com o emprego de cimento CP-II, deverá ser realizada a protensão do tirante,

com a utilização de macaco apropriado, ocasião em que deverá ser testado o tirante de acordo

com as prescrições da norma NBR 5629. Nesta etapa serão colocadas as peças que compõem o

tirante, ou seja, a placa de aço, a cunha de grau e, finalmente, as porcas ou clavetes de fixação

do mesmo. Os dados das cargas aplicadas e as deformações correspondentes em cada estágio

de carregamento deverão ser anotados em boletins apropriados e apresentados à fiscaliza ão da

forma indicada na norma NBR 5629.

. V60 o ODE'

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icC9DEMIS. MEMÓRIA DE CÁLCULO NE 778006-20-PE-503-MC-0001 REV. 1

CONCREMAT

PRN-MINAS - ÇÃfl inAn nFi RFI - FOLHA

38

MURO DE FLEXÃO COM TIRANTE NO PÉ E PROTEÇÃO DOS TALUDES DA ÁREA DA EXPOMINAS

TITULO:

Serviços finais

O tirante, após analisados os resultados do ensaio e aprovado, deverá receber uma injeção

especial no trecho livre e na cabeça. A injeção deverá ser feita para que ocorra um preenchimento

total dos espaços vazios, de modo que não haja a possibilidade de quaisquer infiltrações que

possam atingir o elemento resistente à tração.

Esta injeção deverá ser feita com calda de cimento que não seja agressiva ao elemento resistente

a tração.

A parte do tirante que foi utilizada para o ensaio deverá ser cortada com uma serra Gamais com

maçarico) para não enfraquecer a estrutura de aço. Posteriormente, deverá ser confeccionada,

com concreto simples, a cabeça de proteção do tirante.

6.3.4. Fornecimento e instalação de drenos curtos tipo barbacã DN 50 mm a cada 100 cm

Os drenos curtos tipo barbacã deverão ser executados com tubos de PVC, perfurados ou

ranhurados.

Os tubos de PVC rígido utilizados deverão apresentar diâmetro interno mínimo de 50 mm com

furos ou ranhuras. Os furos ou ranhuras não deverão ser executados com serra ou furadeira no

canteiro de obras, para evitar danos à estrutura do tubo.

A extremidade do barbacã a ser introduzida no maciço deverá ser tamponada com um CAP de

PVC, conforme indicado no detalhe 2 do desenho 778006-20-PE-503-DE-0004. O trecho

perfurado do barbacã deverá ser revestido por manta de geotêxtil tipo Bidim, amarrada com

arame n' 18, antes da sua colocação na perfuração do maciço.

Os drenos barbacã deverão ser instalados segundo as etapas abaixo:

Instalação dos tubos de PVC previamente envolvidos pela manta de geotêxtil;

Proceder à execução da boca de saída de modo a proteger e fixar o dreno no maciço.

6.3.5. Perfuração manual em solo, para instalação de drenos curtos tipo barbacã.

A perfuração para instalação dos drenos deverá ser executada manualmente a trado, com a

garantia do melhor alinhamento possível visando que o furo resultante seja retilíneo. Este sistema

de perfuração deve garantir que o furo permaneça aberto até que ocorra a instalação do barbacã.

O furo deve atender as especificações do detalhe 2 conforme o desenho 778006-20-PE-503-DE-

0004.

t2rÇON 7",(rg"- o

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iCCODEMI MEMÓRIA DE CÁLCULO

NI

778006-20-PE-503-MC-0001 REV. 1

EXPLIMINAS - çtin tniin nFi RFI - MG

FOLHA

39

CONCREMAT TOULO: MURO DE FLEXÃO COM TIRANTE NO PÉ E PROTEÇÃO DOS TALUDES DA ÁREA DA

EXPOMINAS

6.3.6. Execuçao de muro de flexão com h=1,80 m e b=1,0 m

muro de flexão deverá ser de concreto armado, moldado in loco com auxilio do uso de fórmas

conforme especificado no desenho 778006-20-PE-503-DE-0003.

controle tecnológico dos componentes e a preparação do concreto deverão seguir

respectivamente, as recomendações das normas NBR 12654 e NBR 12655 da ABNT.

cimento empregado deverá ser tal que se obtenha o concreto com resistência característica a

compressão simples (fck) de 25 MPa aos 28 dias.

A areia e a brita deverão estar de acordo com as prescrições da norma NBR 6118 da ABNT.

A mistura de cimento, areia, brita e água deverá ser preparada no local e o traço a ser utilizado

deverá ter sido aferido em laboratório, de modo que o concreto apresente, aos 28 dias, resistência

característica à compressão de 25 MPa (fck >_25 MPa).

As juntas de concretagem deverão ser convenientemente tratadas, através do apicoamento e

remoção de nata superficial, até a exposição do agregado graúdo.

A cura do concreto deverá prolongar-se por um período de, no mínimo, 7 dias, durante o qual o

concreto deverá ser mantido constantemente úmido. Alternativamente, a cura poderá ser feita

mediante borrifo de produtos de cura ("Curing"), imediatamente após a desforma.

As emendas dos ferros corridos da armadura secundária deverão ser feitas com traspasse mínimo

de 50 4) (diâmetro da barra de maior bitola a ser emendada).

As emendas de ferros corridos deverão ser defasadas, ou seja, não podem ocorrer todas na

mesma seção. A proporção de barras emendadas deverá ser definida pelo item 9 da norma NBR-

6118 da ABNT.

Junto à base do muro de flexão deverá ser executada uma captação de água em concreto armado

conforme o detalhe construtivo apresentado no desenho 778006-20-PE-157-DE-0003 e 778006-

20-P E-157-DE-0001.

6.3.7. Execução de estacas injetadas de diâmetro 250 mm com 8,0 m de comprimento em solo.

Para a execução das estacas injetadas deverá ser utilizada argamassa de cimento e areia ou

calda de cimento, com preparo no local. O traço a ser adotado deverá ser aferido em obra, de

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MINA 40 FXPAMINAS - sitn iniin nn RFI -

Ne 778006-20-PE-503-MC-0001 MEMÓRIA DE CÁLCULO

MURO DE FLEXÃO COM TIRANTE NO PÉ E PROTEÇÃO DOS TALUDES DA ÁREA DA EXPOMINAS

REV. 1

TÍTULO:

iCC9DENn.

tte coNcREmAT

modo que a mistura apresente, aos 28 dias, resistência mínima à compressão de 20 MPa (fck

20 MPa).

A areia deverá ser grossa, limpa e isenta de contaminações.

As estacas deverão éer armadas com quatro barras de aço CA 50A 4 = 10,0 mm conforme

especificado no desenho 778006-20-PE-503-DE-0004.

Os serviços necessários à execução de estacas injetadas, moldadas "in loco", compreendem

basicamente três etapas: perfuração, colocação da armadura e a moldagem do fuste.

Perfuração em solo

A perfuração vertical em solo deverá ser executada com equipamentos mecânicos apropriados e

ferramentas adequadas de perfuração. Estas características têm como objetivo facilitar o

deslocamento e acesso fácil a locais já edificados ou em locais de difícil acesso, bem como,

atravessar solos de qualquer natureza, com matacões ou blocos de rocha.

A perfuração deverá ser executada por rotação ou roto-percussão com circulação de água ou com

uso de lama bentonítica. O revestimento poderá ser parcial ou total do furo a depender das

condições encontradas no local.

Colocação da armadura

Ao término da perfuração, caso tenha feito uso de lama bentonítica, deverá ser efetuada lavagem

com água para ser retirada totalmente a lama bentonítica empregada. Posteriormente deverá ser

colocada a armadura metálica no interior do tubo de revestimento.

Um tubo com dispositivos de injeção e válvulas múltiplas (manchetes) poderá ser introduzido na

perfuração junto com a gaiola da armadura, para o caso da necessidade de reinjeção da estaca.

Execução da moldagem do fuste

Para a execução do fuste, deverá ser inserido (no tubo" de revestimento) um tubo guia até o fundo

do furo. Através deste tubo guia deverá ser injetada (no fundo no furo) a argamassa de cimento e

areia, provocando o deslocamento da água de perfuração para fora do tubo de revestimento. Esta

operação deverá ser executada com o furo totalmente revestido, de modo a garantir a integridade

do fuste da estaca.

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778006-20-PE-503-MC-0001 REV. 1

Fxrinminiaç — ckin inAn nn RFI - mr. FOLHA 41

MURO DE FLEXÃO COM TIRANTE NO PÉ E PROTEÇÃO DOS TALUDES DA ÁREA DA EXPOMINAS

TÍTULO:

MEMÓRIA DE CÁLCULO Ns

Quando o tubo de perfuração estiver totalmente cheio com a argamassa, a sua extremidade

superior deverá ser tamponada e aplicada uma pressão de ar comprimido sobre a argamassa.

Esta pressão provoca a penetração da argamassa no solo, aumentando a resistência do mesmo e

facilitando a retirada do tubo de revestimento.

Deverá ser acrescentada argamassa no interior do tudo à medida que vai se processando a

retirada de trechos do tubo e aplicadas sucessivas pressões sobre a argamassa. A pressão

aplicada na argamassa é função da absorção pelo terreno e deverá ser no mínimo de 5,0 Kgf/cm2.

A execução deverá ser acompanhada da apresentação de "boletins de execução", constando no

mínimo os seguintes dados para cada estaca:

Descrição do método executivo, com apresentações de esquemas elucidativos;

Diâmetro da perfuração;

Diâmetro, espessura e profundidade do revestimento a ser recuperado ou a ser perdido;

Uso ou não de lama bentonítica;

Armadura longitudinal;

Profundidade da perfuração;

Volume de calda ou argamassa injetada em cada estágio ou válvula, quando usado tubo

de válvulas múltiplas ou o volume total, em caso contrário;

Características da calda ou argamassa e maneira de preparo (traço, fator água/cimento,

aditivos e marca e tipo do cimento utilizado).

Sempre que uma estaca apresentar desvio angular em relação à posição projetada, deverá ser

feita verificação de estabilidade para todo conjunto de estacas, tolerando-se, sem medidas

corretivas, um desvio de 1:100. Desvios maiores requerem detalhe especial.

7. CONCLUSÕES E RECOMENDAÇÕES

A presente memória apresentou o dimensionamento, lista de quantitativos e recomendações para

o processo executivo de:

CONCREMAT tnonhada

- Proteção dos taludes através de Cobertura Vegetal;

- Solo Grampeado de toda área a ser contida na área da Expominas;

- Muro de Flexão com Tirante no pé.

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NI MEMÓRIA DE CÁLCULO REV. 778006-20-PE-503-MC-0001

FXMMINAC — sÁn irgn nn RFI - MC; FOLHA 42 MULO:

CONCREMAT ente-fwv,

MURO DE FLEXÃO COM TIRANTE NO PÉ E PROTEÇÃO DOS TALUDES DA ÁREA DA EXPOMINAS

Complementarmente à Execução do Muro de Flexão com Tirante no pé, recomenda-se que sejam

realizados ensaios de arrancamento para confirmação do comprimento dos tirantes.

Em relação aos ensaios de arrancamento a serem executados, acrescenta-se que:

A execução de ensaios deve ser numa quantidade tal, que garanta a representatividade

dos resultados. Recomenda-se que sejam ensaiados 10% do número total de tirantes na

obra. Logo, pelo menos 11 tirantes deverão ser ensaiados;

O número total de ensaios deve ser distribuído uniformemente ao longo de toda a

estrutura;

A execução dos ensaios deve-se dar antes do inicio ou durante as obras, para que se

possam fazer os ajustes caso haja necessidade;

O procedimento de instalação das ancoragens destinadas aos ensaios de arrancamento e

suas características (inclinação, perfuração, introdução no furo e injeção) deve ser

exatamente o mesmo das ancoragens de trabalho (permanentes) da construção;

Nenhuma das ancoragens submetidas ao ensaio de arrancamento pode ser usada

novamente ou ser incorporada à estrutura permanente da contenção;

Deve ser verificada a máxima carga axial de tração cortante no grampo do ensaio de

arrancamento com a adotada em projeto para os grampos e tirantes, e assim confirmar os

comprimentos adotados.

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ACCODEMIC MEMÓRIA DE CÁLCULO N° 778006-20-PE-503-MC-0001 REV. i

(ir CONCREMAT cchinharla

FYPCIMINAC — Ur) inAn nri RFI - MG FOLHA 43 TÍTULO:

MURO DE FLEXÃO COM TIRANTE NO PÉ E PROTEÇÃO DOS TALUDES DA ÁREA DA EXPOMINAS

ANEXO I - BOLETIM DE SONDAGEM SP-13

EG T RESULTADO DE SONDAGEM

EsTurirgépinuancos CLIENTE: CONCREMAT OURA: CENTRO DE CONVERSÕES E EXPOSIÇÕES LOCAL: SÃO JOÃO DEL REI 1 MG

PERFIL DE SONDAGEM N° SPT-13 COTA (m): 906.043 DATA INICIO: Ostoan 2

TERMINO: ORMR/12 NÚMERO DE GOLPES O AMOSTRA SIRI

i • PESO :. G Kg AMOSTRADOR O INT. 1 SM" (34. )

PARA PENETRAÇÃO DE 30 DO "

1-1 AMOSTRA SHELBY 0 EXT. R" 00,0 mm) em AMOSTRADOR ALT. DE QUEDA,-75 Cm REVESTIMENTO 0 INT. 2 518" (til tem)

lô E: 2° 2°c 3 -"e

< ?,

-1 fej

o c o ct % u: O O

:4 'R 04

Classificação do Material

1°02° 2^ e 3° O is In 90 411 sã Fe n'

—I t

< g I- 0“:

G.

o_re (sondagem a percussão)

- mo Camada de Solo Vegetal.

4 .j

_

Seco -==

0,10 SIM Pouco Arenoso Marrom. Pouco Compacta.

3

7

e

8

3

9

8

7

10

, -

-.

-0

1,90

6,60

$IM Amarelado. Mofo à Média.

7

W

13

E

19

24

12

13

16

n

26

32

.

1

111

- t

- e

- •

SIM Variegado. RIM á Dura.

i

.. 17

- zo

12,70 Impenetrável ao Trépano de Lavagem a este tipo do sondagoin (Matacão ou Rocha): 12,70 m

C

-155

C2 ODE#

OPERADOR: Inácio a.

COTA RN

PERFIL LITOLÓG.

mor. cAmADA Classificação do Material

RESPONSÁVEL: NA") INICIAL: Seco FINAL (241i): Seco

OBSERVAÇÕES: COORDENADAS:,.

tf-4670473.39S v/4766.3332.123. - -. , , . . . •

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ICCODEM1G

MEMÓRIA DE CÁLCULO 778006-20-PE-503-MC-0002 CLIENTE:

EXPOMINAS FOLHA: 1 de 81

PROGRAMA: UNIDADE SÃO JOÃO DEL REI - MG

CONCREMAT engenhou

ÁREA: CONTENÇÕES

TÍTULO:

DIMENSIONAMENTO DO MURO DE ARRIMO 4

CONCREMAT ENGENHARIA E

TECNOLOGIA S/A

ARQUIVO DIGITAL:

778006-20-PE-503-MC-0002.doc

CONTRATO NII:

778006

TÉC. RESPONSÁVEL:

MARCUS BEDESCH I

cREA/cAu NP:

2001104958-

FU

RUBRICA:

ÍNDICE DE REVISÕES

REV. DESCRIÇÃO E/OU FOLHAS ATINGIDAS

O

1

EMISSÃO INICIAL

REVISÃO GERAL

REV. O REV. 1 REV. 2 REV. 3 REV. 4 REV. 5 REV. 6 REV. 7 REV. 8

DATA 24/07/2013 26/08/2013

PROJETO CONTENÇÃO CONTENÇÃO

EXECUÇÃO BRUNNA BRUNNA

VERIFICAÇÃO MARCUS MARCUS

APROVAÇÃO ROSINA ROSINA

AS INFORMAÇÕES DESTE DOCUMENTO SÃO PROPRIEDADE DA CONCREMAT, SENDO PROIBIDA A UTILIZAÇÃO FORA DA SUA FINALIDADE, .."? E-X

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ICCODEMI

TÍTULO; CONCREMAT tretgentirla

MEMÓRIA DE CÁLCULO 778006-20-PE-503-MC-0002 REV. 1

FM-MINAS - ÇÂO inAn nn RFI - MG FOLHA 2

DIMENSIONAMENTO DO MURO DE ARRIMO 4

ÍNDICE

INTRODUÇÃO 3

CONDICIONANTES GEOLÓGICO-GEOTÉCNICOS 3

MEMÓRIA DE CÁLCULO — MURO DE ARRIMO 4 4

3.1. Muro de Arrimo 4 — Cortina Ancorada Superior 4

3.2. Muro de Arrimo 4— Cortina Ancorada Inferior 21

3.3. Muro de Arrimo 4 — Muro com Contrafortes 31

3.4. Muro de Arrimo 4— Muro Estaqueado 48

3.5. Muro de Arrimo 4— Painel de Concreto 58

3 LISTA DE QUANTITATIVOS 63

4 MEMÓRIAL DESCRITIVO — RECOMENDAÇÕES PARA O PROCESSO EXECUTIVO 68

4.1. Cortina Ancorada 68

4.2. Muro com Contrafortes 74

4.3. Muro Estaqueado 77

4.4. Painel de Concreto 78

5 CONCLUSÕES E RECOMENDAÇÕES 80

ANEXO I — BOLETIM DE SONDAGEM SP-23 81

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FOLHA 3

N9 778006-20-PE-503-MC-0002 ICCODEMIÇ MEMÓRIA DE CÁLCULO

FX1n1MINAS - CÁn in&n nn RFI - MC;

REV. 1

TÍTULO:

DIMENSIONAMENTO DO MURO DE ARRIMO 4 CONCREMAT erienhaf

1. INTRODUÇÃO

O presente documento trata-se de um memorial de cálculo e descritivo para o Muro de Arrimo 4 a ser

implantado na área da Expominas, construido em São João Del Rei — MG. A Figura 01 mostra que o

Muro de Arrimo 4 é composto por painéis de diferentes estruturas:

638,5 MUR

E9 1ADO

948 PAIIIÍEL DE CONCRE%

4000 CORTINA ANCORADA SUPERIOR

1270 MUKO COM CONTRAFO

680 1400 ABA CORTINA ANCORADA

INFERIOR ES

Figura 01 — Vista frontal das contenções que compõem o Muro de Arrimo 4.

A presente memória teve como referência os seguintes documentos:

Planta Topográfica Planialtimétrica — 778006-20-PE-057-DE-0001;

Projeto Executivo Geométrico - Implantação — 778006-20-PE-814-DE-0001;

Relatório de estudos geotécnicos e sondagem realizado pela Eget;

Relatório de Análise de Estabilidade de Taludes — 778006-20-PE-501-RL-001.

2. CONDICIONANTES GEOLÓGICO-GEOTÉCNICOS

Pelos estudos geológico-geotécnicos da região, apresentados no relatório de análise de

estabilidade (778006-20-PE-501-RL-001) concluiu-se que o perfil do terreno é homogêneo e

composto, em sua maioria, por silte arenoso ou argiloso, com lentes de argila arenosa ou siltosa.

A área de implementação apresenta regiões de corte e de aterro, em que o material do aterro será

composto pelo material proveniente do corte no terreno natural. Não foi constatado nível d'água

até os 20,0m de profundidade. São apresentados na Tabela 01 os parâmetros adotados para o

solo da região, em acordo com o relatório citado.

Tabela 01 — Resumo dos parâmetros adotados.

Solo O

(°)

7

(kN/m3)

c

(kPa) cboE..

E)

„85- 8c;

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MEMÓRIA DE CÁLCULO NE 778006-20-PE-503-MC-0002 REV.

CONCREMAT entenhRfia 1

no2nmitgas — Cio inh-n DFI RFI - MG FOLHA 4 TÍTULO:

DIMENSIONAMENTO DO MURO DE ARRIMO 4

Silte 23,0 17,0 10,0

Aterro Siltoso 22,0 17,0 5,0

3. MEMÓRIA DE CÁLCULO — MURO DE ARRIMO 4

3.1. Muro de Arrimo 4 — Cortina Ancorada Superior

Na área de implantação do Muro 4, a parcela que será cortada, deverá receber uma configuração

de taludes que não ultrapasse os limites com a vizinhança.

A idéia de contenção, através do Muro 4, se formou a partir da definição da inclinação dos taludes

que atende a condição de não invadir a vizinhança. Esta estrutura de contenção deverá, portanto,

conter os taludes terraplenados e estabilizar a encosta a montante.

3.1.1 Metodologia adotada para verificação da eficácia da solução proposta

Para avaliação das condições de estabilidade da área do Muro 4 foi utilizado o software de

equilíbrio limite GeoSlope. Esta avaliação compreendeu as seguintes etapas:

Traçado da seção geotécnica representativa da parte inferior da encosta, considerando os

parâmetros geotécnicos obtidos no relatório de análise de estabilidade (778006-20-PE-501-RL-

001);

Análise de estabilidade da encosta admitindo a ação das obras de estabilização propostas.

Seção Geotécnica

A seção analisada teve como base a seção geotécnica traçada a partir do levantamento

topográfico da área, do projeto de terraplenagem, e dos estudos geológico-geotécnicos realizados

no estudo preliminar, apresentados no documento de referência. A seção sem a adição de

nenhum sistema de contenção fica instável, com fator de segurança inadequado.

Análise de estabilidade antecipando a ação da cortina ancorada

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MEMÓRIA DE CÁLCULO REV. 1

CO;PDEMIÇ (te

CONCREMAT eirnhalla

Ne 778006-20-PE-503-MC-0002

FXPOMINAS Uri [min rwi RFI - MC; FOLHA

Foi realizada a análise de estabilidade do maciço, considerando-se o solo à montante grampeado

com a presença da cortina ancorada, e a influência do estaqueamento da cortina na resistência da

superfície de deslizamento pré-existente.

Por conta do formato geométrico da superfície potencial de ruptura gerada pelo GeoSlope, o

dimensionamento dos tirantes, bem como seu espaçamento, comprimento ancorado e

comprimento livre foram estabelecidos.

Para esta análise de estabilidade foi considerado o bulbo de ancoragem com diâmetro de 100 mm

e adesão bulbo/solo da ordem de 150 kPa.

Os resultados obtidos nesta análise de estabilidade estão apresentados na Figura 02 abaixo:

Muro de Arrimo 4 - Cortina Ancorada, com Solo Grampeado Verde à montante

1.547 •

o 5 10 15 20 25 30

Distância (m)

Figura 02— Análise de estabilidade da Cortina Ancorada Superior.

Solo Grampeado Verde malha 1,5 x 1,5 (grampo de 6,0m de comp.)

.4r"

912

Tirante GSM ST 50/55 diânt = 32 mm (200 kN)

a cada 2,5 m Estaca (6m de comp.)

dam. = 25 cm a cada 2,5 m

902

Sie Unit Weight: 17 kftrrit; PAI: 23'; Cohesion: 10 kPa.

917

897

Essa análise, realizada com a presença das estacas e tirantes dispostos como apresentado na

Figura 02, forneceu o fator de segurança (FS) = 1,66 para a ruptura global, indicando que a obra

de contenção projetada deverá elevar a margem de segurança do maciço a níveis satisfatórios.

TITULO:

DIMENSIONAMENTO DO MURO DE ARRIMO 4

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Na

TÍTULO:

ICCÇDEMIÇ eir

CONCREMAT ettjétIblifiL,

MEMÓRIA DE CÁLCULO 778006-20-PE-503-MC-0002 REV. 1

DIMENSIONAMENTO DO MURO DE ARRIMO 4

FXPCIMINIAS sitin inAn nFt RFI - MC;

FOLHA

6

WTERRENO NATURAL

SOLO GRAMPEADO VERDE

0,25

el.+910,00

't

/41

YiA

ESTACA 025

3 "

3:ectessa,e73/43/43/44/18.— BULBO DE ANCORAGEM

all"11117 4 'INcoNoc)„,

el.+907 00

600

Figura 03— Seção tipo da estrutura de contenção

3.1.2 Conclusão das análises de estabilidade efetuadas

As análises de estabilidade realizadas para a encosta terraplenada do Muro 4 mostraram que, nas

condições atuais, a encosta encontra-se em estado critico de estabilidade, exigindo, portanto, a

realização de obras de estabilização para recuperação da margem de segurança.

Com base nos resultados das análises antecipando a ação das obras de estabilização, pode-se

concluir que a execução das obras projetadas deverá restituir à encosta as condições de

estabilidade adequadas.

O fator de segurança alcançado na análise antecipando a ação das obras de estabíltz9Ø,

atendeu à condição de FS .1,50, valor mínimo prescrito na tabela 3 da norma NBR 119, bk O Dg>

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N2 MEMÓRIA DE CÁLCULO 778006-20-PE-503-MC-0002 REV. 1

FXPOMINAC — siín inan nn RFI - MC; FOLHA 7

TÍTULO: CONCREMAT engenhosa DIMENSIONAMENTO DO MURO DE ARRIMO 4

ABNT, para "Nível de Segurança Alto", para o caso de danos contra vidas humanas, danos

ambientais e materiais.

3.1.3 Fundação— Estacas Injetadas

Capacidade de Carga e Carga Admissivel

Determinação da Cama de Trabalho da Estaca

A carga de trabalho das estacas da estrutura de contenção corresponde ao peso do painel dividido

pela quantidade total de estacas, acrescido da componente vertical da força de protensão dos

tirantes.

Yconcreto V°Iconcreto Qtrab

Qw.sena n° estacas

25 .(10,0.3,0.O,25) Qtrab = + 200 sen 20° = 115,3 KN

4

Determinação da Capacidade de Carqa da Estaca

A capacidade de carga de uma estaca injetada com uma pressão "C kg/cm2 (0,4 MPa) e de

diâmetro final D ...45cm pode ser obtida a partir da seguinte fórmula:

Pr = + Pp

onde:

Pr = carga de ruptura;

= carga resistida pelo atrito lateral;

Pp = carga resistida pela ponta.

= Lep . N . U . AI

onde:

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10 12 0,88

0,99

1,10

1,21 15 0,85

0,96

1,07

1,18 16 0,84

0,95

1,06

1,17 0,80

0,91

1,02

1,13 25 0,75

0,86

0,97

1,08 20

31 0,69

0,80

0,91

1,02 41 0,59

0,70

0,81

0,92

-

D (cm) 0,90

1,01

1,12

1,23

(ir (TITULO: CONCREMAT engellilèt Is

MEMÓRIA DE CÁLCULO 778006-20-PE-503-MC-0002 REV. 1

FXPCNVIINAS - ÇÃfl tnn nri RFI - nein FOLHA 8

DIMENSIONAMENTO DO MURO DE ARRIMO 4

N = número de golpes do SPT (Nspr);

U = perímetro final da estaca (cm);

fio = 1 + 0,11.T- 0,01.D

D = diâmetro final da estaca (cm);

t = pressão de injeção (kg/cm2);

Po.131.N kg/cm2 (0,2 MPa).

PP = 00'02' N'Ab

onde:

Ab = área da base da estaca (cm2);

130.02.N 50,0 kg/cm2 (5,0 MPa);

13o.131- N" e 130.131.N" são obtidos em kg/cm2.

Tabela 02- Valores de I.

Tabela 03- Valores de 13i e 02.

Solo r3, (%) R Areia 7,0 3,0

Areia siltosa 8,0 2,8 Areia argilosa 8,0 2,3

Silte 5,0 1,8 Silte arenoso 6,0 2,0 Silte argiloso 3,5 1,0

Argila 5,0 1,0 Argila arenosa 5,0 1,5 Argila siltosa 4,0 1,0

Ecs

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ICCODEMI MEMÓRIA DE CÁLCULO Ne 778006-20-PE-503-MC-0002 REV. 1

(ht TITULO:

CONCREMAT enSerthatle

FXWIMINAS — ÇÃfl irgn flFI RFI - Mf;

FOLHA

DIMENSIONAMENTO DO MURO DE ARRIMO 4

9

Adotando-se estacas 0250mm, obtém-se 00 = 1 - 0,01-31 = 0,75

a) Para a sondagem SP-23 (considerando a cota da boca de furo como a cota de arrasamento

da estaca) - Ver ANEXO I

= 0,75.0,05-(10+11+14+10+8+10).(i.c.25)-100 = 18555,03 kgf

Pp = 0,75.1,8.10. . 252 —

6626,80 kgf 4

Pr = 18555,03 kgf + 6626,80 kgf = 251,82 kN

Determinação da Carga Admissivel das Estacas

Qadm= P

r 251

'82 -

125,91 kN > 115,3 kN (OK) F.S. 2,0

3.1.4 Dimensionamento Estrutural

Dimensionamento Estrutural da Estaca à Compressão (fck MPa, aço CASO, 44) lOmm)

rt .0,25 2 20000 500000 N = + ' - 0,85. • + 4 010mm-

1,4 1,15 4 1,4 1,15

N = 0,85.0,0491. 20000 500000 + 0,00031' -731,0 kN

1,4 1,15

N 731,0 Nd = = = 522,1 kN > 115,3 kN (OK) 1,4 1,4

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Figura 04— Carregamentos atuantes na faixa horizontal do painel da Cortina Ancorada

200 qbalH — 80 kN/m

_L eh I 1,25 +

2'50

balH -I- 2 2

2 . P 2.200 - 80 kN/m 1,25 + 2,50 +

2'50 2

= eh

I balH ± e I, + 2

2 . P 2.200 q2 = - 80 kN/m

—eh

+ eh + eh 2,50 + 2,50 + 2,50

2 2 2 2

Utilizando-se o software de análise estrutural Ftool, foi obtido o diagrama de momentos fletores

(DMF) para o carregamento atuante na faixa horizontal do painel da contenção (Figura 05).

FOLHA FXPI1MINAS — çAn inAn nn RFI - MG

N. 778006-20-PE-503-MC-0002

2,5 m 1,25 m

1'200 kN

1'200 kN I200 kN 200 kN

2,5m 2,5m 125m eH en e„

10,0 ri,

3.1.5 Análise Estrutural

Faixa Horizontal

80,00 kN/m

q,= 80,09 kN/m q,= 80,00 kN/m

quu= 80,00 kN/m

iCCipDENn gte

CONCREMAT engtfihaf ti

MEMÓRIA DE CÁLCULO

DIMENSIONAMENTO DO MURO DE ARRIMO 4

RE' 1

10

q2= 80,00 kN/m

A

TÍTULO;

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62.5 62.5

37.5 375

A 13.1

1/3 In rn 250 a) 2.50 rn 1.25 ri,

10.00 fn

Cimax= 186,05 kil,/m

3,00m

-= 46,51 kN/m

N2

ICCODENIIÇ MEMÓRIA DE CÁLCULO REV. 1 778006-20-PE-503-MC-0002

CONCREMAT engerthan

FXPCHVIINAS - SÂn InÂn rwi RFI - mr. FOLHA 11 TfTULO:

DIMENSIONAMENTO DO MURO DE ARRIMO 4

Figura 05— Diagrama de momentos fletores (DMF) na faixa horizontal do painel da Cortina Ancorada.

Faixa Vertical

Figura 06— Carregamentos atuantes na faixa vertical do painel da Cortina Ancorada.

2.P 2.200

— — clmax — 1,30 +

170 186,05 kN/m

I balV ± e2v 2

1

p (Cimáx • 'MV... 200

[186,05.1,301

2 2 \ i _ q = ) — 46,51 kN/m ev 1,70

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1000MEMIS

le" CONCREMAT eus'.

MEMÓRIA DE CÁLCULO N2 778006-20-PE-503-MC-0002 REV. i

FXPOMINAS - Cd) inÃn nn RFI - MG FOLHA 12 TÍTULO:

DIMENSIONAMENTO DO MURO DE ARRIMO 4

(DMF)

3.1.6

Dados

fel(

Utilizando-se o software de análise estrutural

para o carregamento atuante na faixa

52.4

Ftool, foi obtido o diagrama de momentos

vertical do painel da contenção (Figura).

fletores

c' ,I

3.1.6.1

z ...y (1 Fo

Figura 07— Diagrama de momentos fletores

Dimensionamento Estrutural

do concreto:

5 MPa ; Aço — CA-50A; cobrimento

Verificação da Punção (NBR 6118)

Cálculo da Altura Útil (d)

de

(DMF) na faixa vertical do painel da cortina

c = 3,0 cm

200, itrv c

i i 2.d .(f

0.8 A th:

z = N: 0)

ancorada.

c!' c 2.d

I I

I Jr

1

i I i

1 I I

í

,0,20m

E -o -o ( PAINEL

1 1 1 d t d a 1 ‘ 1 i x i

Figura 08— Esquema dos fatores relacionados ao puncionamento

'e ‘

c. ODE>

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ICÇODEN0

ítér TÍTULO:

CONCREMAT ingenhari3

MEMÓRIA DE CÁLCULO 778006-20-PE-503-MC-0002 REV. 1

13 FX1:41MINAC- SM') inAn flFI RFI - Mc;

FOLHA

DIMENSIONAMENTO DO MURO DE ARRIMO 4

1 dmh = h - cobrimento 4 8,0mm - 25 - 3 0,80 - 21,60cm 2 2

õ 8,0mm 0 dm, = h - cobrimento - 08,0mm O 8

- 25 - 3 0,80 ' - 20,80cm 2 2

08 drh = h - cobrimento - 08,0mm - 08,0mm 0 8'Omm

- 25 - 3 - 0,80 - 0,80 - —'— =20,00 cm 2 2

d, = h - cobrimento - 08,0mm - 08,0mm - 08,0mm 0 8'Omm

- 25 3 - 0,8 - 0,8 - 0,8 - 0

'8

=

2 2

19,20cm

- dmh + díh _ 21,60+20,00 _ 20,80cm

2 2

d + d 20,80 +19,20 dy = "2 ' - 20,00cm

2

d, + dy _ 20,80 +20,00 d= 20,40cm 2 2

Cálculo das Tensões Solicitantes

F,„ isd

p .d

Cálculo da Tensão Solicitante na Superfície Crítica c

1,4 .200 Tsd — 1,716 MPa

(4 . 0,20). (0,2040)

Cálculo da Tensão Solicitante na Superfície Crítica c'

Isd 1,4.200 1,4.200

(4 . 0,20 + 4 . (2 . r)

). (0,2040) (4 . 0,20 + 4 . (2 . n. 2 . 0,2040)

). (0,2040) 4 4

tsd = 0,408 MPa

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Ne MEMÓRIA DE CÁLCULO 778006-20-PE-503-MC-0002 REV. 1 CODEMIÇ

(tor CONCREMAT enrolasfio

FXPCIMINAS — Qin inÃn flFJ RFI - MC; FOLHA 14 TITULO:

DIMENSIONAMENTO DO MURO DE ARRIMO 4

Cálculo das Tensões Resistentes

Cálculo da Tensão Resistente na Superfície Crítica c

tsd = 0,27 av• fcd

f Í 25 1- - 1

250, \ 250,

av = - 0,90

TIRd2 = 0,27.0,90 —25

= 4,339 MPa > 1,716 MPa 1,4

(OK)

Cálculo da Tensão Resistente na Superfície Crítica c'

Tsd '"cfzdi = 0,13.

08,0 c/12,5 p.

(100 p f ck ) 3

4,02+3 35 ' - 0,0029

- 0,0029

= 0,501 MPa >0,408 MPa (0K)

j20 1+

+08,0 c/15

b . h 100.25

08,0 c/12,5 +08,0 c/15 4 02+3 35 - " PY

b . h 100 . 25

P = .1-Px • Py

isd = 0,13-

= V0,0029 .0,0029 = 0,0029

1

0 00.0,0029.25) 3 1 20

1+ 20,40

3.1.6.2 Cálculo das Armaduras

Faixa Entre Tirantes

Armadura Horizontal

Momento Positivo

M+ = 0,4.25,0 = 10,0 kN.m = 100,0 t.cm

MId = 1,4. M+ = 140,0 t.brh

,4E N

Çbre

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MEMÓRIA DE CÁLCULO Ne 778006-20-PE-503-MC-0002 REV. 1 ICC1,C;IDE MI

ity CONCREMAT entertharill

FXPAMINAG - cão umn mi RFI - FOLHA 15

TÍTULO:

DIMENSIONAMENTO DO MURO DE ARRIMO 4

dmh = h - cobrimento 8,0mm

-25-3- 0,8 - 21,60cm 2 2

k11= 21

'60

-21,60 1100

11100

Para kl, = 21,60, a = 4,27

100,00 - - 1 08 cm2

4,27.213 60 I

Cálculo das armaduras mínimas

Asmin = bw.h.0,15%= 100.25. 0,15 cm2/m

100

Como a área de armadura mínima é maior que as áreas de armadura calculadas, será adotada a

área de armadura mínima, segundo o espaçamento:

ÁreaO8,0mm 0,503 S(Espaçamento) — x 100= x100= 13,41 cm

r‘ s(Adotado) 3,75

Armadura adotada 08,0mm c.12.5cm

Momento Negativo

= 0,25-62,5 = 15,625 kN.m = 156,25 t.cm

Mã = 1,4CM 218,75 t.cm

0mm dmh = h - cobrimento - é 8, - 25 3 - 0,8 - 21,60cm 2 2

kil = 21

'60

- 14,60

j218,75 100

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MEMÓRIA DE CÁLCULO NO 778006-20-PE-503-MC-0002 REV. 1

FXPAMINAS - shin uniin nri RFI - MG FOLHA 16 TÍTULO:

DIMENSIONAMENTO DO MURO DE ARRIMO 4

CC9DENII

CONCREMAT engenharia

Para kil = 14,60 a = 4,20

- 218'75

-2,41 em' 4,20.21,60

= 3,75 cm2, (08,0mm c/ 12,5cm)

Armadura Horizontal Adotada

A armadura adotada corresponde a de maior área mínima necessária na faixa horizontal entre

tirantes, considerando-se o momento máximo positivo e o negativo, e atende à segurança quanto

ao puncionamento:

Armadura adotada = 08,0mm c/ 12,5 cm

Armadura Vertical

Momento Positivo

NA; = 0,4.0,8 = 0,32 kN.m = 3,20 t.cm

46,51.1,72 \ 8

= 0,4. \ 2)

= 0,4.8,40 = 3,36 kN.m = 33,60 t.cm

M+ = Maior valor entre M+1 e M2+

M+ = 33,6 t.cm

= 1,4. M+ = 47,04 tem

à 8,0mm C18 dmv = h - cobrimento - 08,0 mm - 25 - 3 0,80 ' - 2080, cm

2 2

kil = 20

'80

- 30,32 .1 47,04

100

Para kl, = 30,32, a = 4,28

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/Ca? DEMI Ng MEMÓRIA DE CÁLCULO 778006-20-PE-503-MC-0002 REV. 1

ete

FXP(WINAC — Qin inlin flFI RFI - Mfl FOLHA 17 TÍTULO:

CONCREMAT engeowo

47,04 - - 0,53 cm2 4,28 . 20,80

Asmn = 3,75 crn2 (08,0mm c/ 12,5 cm)

Momento Negativo

= 0,25.52,40 = 13,1 kN.m = 131,00 tem

= 1,4 M = 183,40 tem

d„ = h - cobrimento - 08,0mm - G8,0 mm O 0 8 - 25-3-080-, ' - 20,80m 2 2

kl] = 20

'80

- 15,35

1183,40 100

Para kil = 15,35 a = 4,22

A, - 183

'4

-2,16 cm2 4,22 . 20,08

A, min = 3,75 cm 2 (08,0mm c.12,5 cm)

Armadura Vertical Adotada

A armadura adotada corresponde a de maior área mínima necessária na faixa vertical entre

tirantes, considerando-se o momento máximo positivo e o negativo, e atende à segurança quanto

ao puncionamento:

Armadura adotada = 08,0 mm c/ 12,5 cm

Faixa dos Tirantes

Armadura Horizontal

DIMENSIONAMENTO DO MURO DE ARRIMO 4

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REV. 1 FOLHA FXNIMINAG - ÇÃn in&n nn RFI -

A, - 656'25 -

8,16 cm2 08,0mm c./5 cm 4,02.20,0

As min = 08,0MM c/ 12,5cm

ACCODEMI MEMÓRIA DE CÁLCULO , ILL

(ker TÍTULO; CONCREMAT entenhani DIMENSIONAMENTO DO MURO DE ARRIMO 4

1R

Momento Positivo

M+ = 0,6.25,0 = 15,0 kN.m = 150,0 t.cm

= 1,4. M+ = 210 t.cm

0 mm 08 Ø 8,O mm = h - cobrimento - 08,0 mm - 08,0 mm - 25 - 3 - 0,8 - 0,8 ' - 20,0 cm 2 2

2 = 0,0 - 13,80

1210 100

Para k11 = 13,80, a = 4,20

210 As - - 2,50 cm2

4,20 .20,0

Asmín = 3,75 cm 2 (08,0mm c.12,5 cm)

Momento Negativo

= 0,75.62,5 = 46,88 kN.m = 468,75 t.cm

= 1,4. M- = 656,25 t.cm

0 8,0mm drh = h - cobrimento - 08,0 mm - 08,0mm - - 25 - 3 - 0,80 - 0,80 - 8

'0 - 20,00 cm

2 2

kil = 20,00 - 7,80

1656,25 100

Para kl] = 7,80, a = 4,02

778006-20-PE-503-MC-0002

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MULO:

1 ICC9DEMIL ét,

MEMÓRIA DE CÁLCULO

778006-20-PE-503-MC-0002 REV. 1

FM-MINAS — ÇÃfl iniin RFI - MG FOLHA 19

DIMENSIONAMENTO DO MURO DE ARRIMO 4 CONCREMAT ente,t,"

Armadura Horizontal Adotada

A armadura adotada corresponde a de maior área mínima necessária na faixa horizontal dos

tirantes, considerando-se o momento máximo positivo e o negativo, e atende à segurança quanto

ao puncionamento. Considerando-se a presença da malha de aço 08,0mm c/ 12,5cm.

Armadura de reforço adotada = 8 08,0mm c/ 15 cm

Armadura Vertical

Momento Positivo

1\4 = 0,6.0,8 = 0,32 kN.m = 3,20 t.cm

NA; = 0,6. 7 46,511,72 ) (1) - 0,6. 8,401 = 5,040 kN.m = 50,40 t.cm

8 \2

M+ = Maior valor entre 1\4 e M+2

M+ = 50,40 t.cm

M+ d = 1,4. M+ = 70,56 t.cm

d,= h - cobrimento - 08,0 mm - 0 0 8,0mm 0,8 8,0 mm - 08,0mm - -25-3-0,80-0,80-0,8-

2 2

19,20cm

- 19'20

-22,85 /70,56

100

Para km = 22,85, a = 4,26

70,56 As - - 0,86 cm2

4,26.19,20

As min = 08,0mm c/ 12,5cm

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1CCODEMIC MEMÓRIA DE CÁLCULO Ne 778006-20-PE-503-MC-0002 REV. 1

CONCREMAT entenhMi

FXPCIMINAG — ÇÃfl inAn nri REI MG • FOLHA 20 TITULO:

DIMENSIONAMENTO DO MURO DE ARRIMO 4

Momento Negativo

= 0,75.52,40 = 39,30 kN.m = 393,0 t.cm

Md = 144. W = 550,20 t.cm

0 8,0mm 08 d, = h - cobrimento - (1)8,0 mm - 08,0 mm - 08,0mm - 25 - 3 - 0,8 - 0,8 - 0,8 - ' - 2 2

19,20cm

kll = 19

'20

-8,18

1550,20 100

Para kl] = 8,18, a = 4,08

As - 550'20

- 7,02 cm2 08,0mm c. /7 cm 4,08.19,20

As min = 08,0MM c/ 12,5cm

Armadura Vertical Adotada

A armadura adotada corresponde a de maior área mínima necessária na faixa vertical dos tirantes,

considerando-se o momento máximo positivo e o negativo, e atende à segurança quanto ao

puncionamento. Considerando-se a presença da malha de aço 08,0mm c/ 12,5cm, tem-se:

Armadura de reforço adotada = 08,0mm c/ 15cm

Quadro Resumo

A Tabela 04 apresenta o resumo do dimensionamento estrutural do painel.

Tabela 04— Resumo das armaduras:

Armadura adotada

Malha do Painel Reforço Direção Horizontal 4)8,0mm c/ 12,5cm (I) 8,0mm c/ 15cm

Direção Vertical 08,0mm c/ 12,5 cm 0 8,0mm c/ 15cm

fr.iy-C9 .

-`29€fi

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~mu

ICC9DEMIÇ MEMÓRIA DE CALCULO ai. 778006-20-PE-503-MC-0002 REV. 1

CONCREMAT (e

FXPOMINAC - siin inin mi RFI - MG FOLHA 21 mina

DIMENSIONAMENTO DO MURO DE ARRIMO 4

3.2.

3.2.1

Análise

Os parâmetros

Muro de Arrimo 4— Cortina Ancorada Inferior

Dimensionamento geotécnico — Método Brasileiro

utilizados no dimensionamento da cortina Ancorada encontram-se na Tabela 05.

Tabela 05— Parâmetros adotados no dimensionamento da cortina anco ada.

Parâmetro Denotação Valor

Parâmetros de resistência do maciço a ser

contido

Peso especifico (kN/m3) y 17

Ângulo de atrito interno (graus) (1) 22

Coesão (kPa) c 5

Geometria da solução

Altura da contenção (m) H 5,0m

2,0m (Aba)

90 Inclinação do paramento da

contenção com a horizontal (graus) i

Inclinação do terrapleno com a horizontal (graus) 8 O

Inclinação do tirante com a horizontal (graus) a 20

Sobrecarga (kPa) cl 20

de Estabilidade pelo Método

c; (kPa)

01.1.

Brasileiro

000

\ \ PLANO CRITICO

I W\

/

'.91111111,

PLANO DE ANCORAOEM

\

C> Método Brasileiro. O

o

jrfr 'Ir Esquema do

A

Figura 09— El

Ont

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ICCODEMIC Ne MEMÓRIA DE CÁLCULO 778006-20-PE-503-MC-0002 REV. 1

(dr CONCREMAT engenhinit

FXPCIMINAS — sitin initn flFI RFI - me; POLEIA 22 TÍTULO:

DIMENSIONAMENTO DO MURO DE ARRIMO 4

Onde:

c = coesão (kPa);

= ângulo de atrito interno do solo (graus);

y = peso específico do solo (kN/m3);

°CR = ângulo formado pela horizontal com o plano crítico de deslizamento (plano de menor

coeficiente de segurança ao deslizamento);

e= ângulo formado pela horizontal com um plano qualquer de possível deslizamento;

i = inclinação do paramento da contenção com a horizontal;

e' = ângulo formado pela horizontal com o plano de ancoragem;

= inclinação do terrapleno com a horizontal;

13 = ângulo formado pelos tirantes com o plano crítico de deslizamento (13 = a + ecR);

P = peso da cunha de ruptura potencial com dimensão unitária (Obs.: Em taludes sujeitos à

sobrecarga, esta deverá ser incluída no cálculo de'?");

R = reação do maciço terroso sobre a cunha ABD;

I = comprimento da linha de maior declive do plano crítico de deslizamento;

(c .1) = força de coesão necessária para manter a cunha ABD em equilíbrio;

F.S. = coeficiente de segurança ao deslizamento;

F.S.p,fr, = coeficiente de segurança mínimo (relativo ao plano crítico de deslizamento);

F.S.p = coeficiente de segurança obtido com as forças de protensão;

F.S. = 1,5 à cunha ABD (fator de segurança desejado);

F = força de protensão necessária para a obtenção do fator de segurança desejado;

H = altura da estrutura de arrimo;

q = sobrecarga (kN/m2);

21 /4. = razão entre o fator de segurança desejado e o fator de segurança mínimo.

Cálculo do Ângulo Critico (8p_R)

in i+Ø900+220 gicR =

2 2 - 56°

Parâmetros de Cálculo do Ângulo fl

13 = a + OcR = 20° + 560 = 76°

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Ne

ICCODEMI TÍTULO:

CONCREMAT eteprolena

MEMÓRIA DE CÁLCULO 778006-20-PE-503-MC-0002 REV. 1

FXPCIMINAS — Cín inAn nri RFI - Mr. FOLHA 23

DIMENSIONAMENTO DO MURO DE ARRIMO 4

Cálculo do Fator de Segurança Existente (F.S. As)

c .1 .cos 5 6,03 • cos (22°) F.S. mín — 0,237 P .sen (001 -4)) 210,78 • sen (56 - 22°)

Cálculo da Razão entre Fator de Segurança Desejado e o Fator de Segurança Existente (A)

F.S. P

150 — ' - 6,32

F.S.rnin 0,24

Cálculo da Força Necessária para a Obtenção do Fator de Segurança Desejado (F)

À- 1 sen (OcR - O) _ 6,32 - 1 sen (56 - 22°) _ F - 210 78 168,82 kN/m À cos (13 -4)) 6,32 cos (76- 22°)

Cálculo do número de Tirantes (Na Vertical)

Adotando-se um espaçamento horizontal entre os tirantes igual a 2,30m, a força de protensão por

vão é de:

e•F = 2,30168,82 = 422,05 kN.

Para o cálculo do número de tirantes necessários para combater o esforço (e•F), divide-se este

esforço pela capacidade de carga do tirante (C1,) a ser utilizado.

Utilizando-se o tirante com C)„„ = 200 kN (GEWI ST 50/55, = 32mm), tem-se:

e . F _ 2 30 • 168 ,82 Número de tirantes na vertical = = 1,94 = 2 tirantes. 200

3.2.2 Dimensionamento do Trecho Ancorado do Tirante (LAncorado)

O dimensionamento do comprimento do trecho ancorado foi elaborado a partir da expressão

fundamentada na experiência de ensaios de arrancamento, apresentada a seguir:

T = TC . D . L Ancoradr,

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Ne

ICCÇIDEND

MMO: CONCREMAT ente,swil

MEMÓRIA DE CÁLCULO 778006-20-PE-503-MC-0002 REV. 1

~C/MINAS — sitn inAn nn RFI - MG FOLHA 24

DIMENSIONAMENTO DO MURO DE ARRIMO 4

Onde:

q, = atrito unitário no contato bulbo - solo ou rocha;

D = diâmetro da perfuração;

LAncorado = comprimento da parcela embutida do tirante ou bulbo;

T = força de tração atuante no tirante, contemplando fator de segurança igual a 1,75 (contenção

permanente).

200.1'75 - 7,43m

qs .ff.D 150.n.0,10

Foi adotado I-Ancorado = 7,5m.

3.2.3 Análise de estabilidade antecipando a ação da Cortina Ancorada

Foi realizada a análise de estabilidade do maciço, considerando-se o terreno de aterro, em que

será implantado o prédio da Expominas, com a presença da Cortina Ancorada, e a influência do

estaqueamento da cortina na resistência da superfície de deslizamento pré-existente.

Para esta análise de estabilidade foi considerado o bulbo de ancoragem com diâmetro de 100 mm

e adesão bulbo/solo da ordem de 150 kPa.

Os resultados obtidos nesta análise de estabilidade estão apresentados na Figura 10 abaixo:

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907

902

Tirante GE W1 ST 50/55 dlarn. 32mm (200 kN)

a cada 2,3Dm

Estaca (em de comp.) dem.. 25cm a cada 2.30m

887 Sete Unit Weight: 17 Min?. PM: 23 *: Coheslon: 10 kPa.

882 -20 -15 10 5 0 5 10 15 20

Distância (m)

25 30 35 40 45 50

_ Y concreto Vai concreto + Qw.sena Qtrab n° estacas

NE

Thl.HO:

ICCODEMIÇ (ier

CONCREMAT engenha

MEMÓRIA DE CÁLCULO 778006-20-PE-503-MC-0002

FXPC1MINAS — çÂfl man nFi RFI NIG

FOLHA

DIMENSIONAMENTO DO MURO DE ARRIMO 4

REV. 1

75

Muro de Arrimo 4 - Cortina Ancorada (Inferior)

Aterro Siltoso Una weight. 17 kistrm.i. Phl: 22 Cohesion: Soa.

g 20

1.507 •

Figura 10— Análise de estabilidade para a Cortina Ancorada Inferior.

O fator de segurança alcançado na análise antecipando a ação das obras de estabilização,

atendeu à condição de FS 1,50, valor mínimo prescrito na tabela 3 da norma NBR 11682 da

ABNT, para 'Nível de Segurança Alto", para o caso de danos contra vidas humanas, danos

ambientais e materiais.

A Aba da Cortina Ancorada possui uma linha de tirantes (C)„, = 200 kN, GEWI ST 50/55, (I) =

32mm), espaçadas a cada 2,5m. Para a análise de estabilidade foi considerado o bulbo de

ancoragem com diâmetro de 100 mm e adesão bulbo/solo da ordem de 150 kPa.

3.2.4 Fundação — Estacas Injetadas

Capacidade de Carga e Carga Admissivel

Determinação da Carga de Trabalho da Estaca

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ICCODENP Na MEMÓRIA DE CÁLCULO 778006-20-PE-503-MC-0002 REV.

1

(ar CONCREMAT engOntuffi

FxpnrtniNaç - çAn wan rwl RFI - MG FOLHA 76 TÍTULO:

DIMENSIONAMENTO DO MURO DE ARRIMO 4

25 .(14,0.5,0. 0,25) Qtrab = + 2 200 . sen 200 = 209,72 KN

6

25. (6,8 . 2,0 . 0,25) Qtrab ABA= + 200 . sen 20°= 96,74 KN

3

Determinação da Capacidade de Carga da Estaca

Adotando-se estacas 0250mm, obtém-se 00 = 1 - 0,01-31 = 0,75

b) Para a sondagem SP-23 (considerando a cota da boca de furo como a cota de arrasamento

da estaca) - Ver ANEXO 1

= 0,75.0,05.(l 0+11+14+10+8+10+12+22).(w25).100 = 28568,86 kgf

. Pp = 0,75 1,822

7E 252- 14578,95 kgf

4

Pr = 28568,86 kgf + 14578,95 kgf= 431,48 kN

Para a Aba:

= 0,75.0,05.(1 0+11+14+10+8+10).(E•25).100 = 18555,03 kgf

P =75-19 8.10. E.252

- 6626,80 kgf P 4

Pr = 18555,03 kgf + 6626,80 kgf = 251,82 kN

Determinação da Carga Admissivel das Estacas

QadmP

r - 431'48 -

215,7 kN >209,72 kN (OK) F.S. 2,0

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,",CODEMIC ike

e CONCREMAT trliarlal

MEMÓRIA DE CÁLCULO Ne 778006-20-PE-503-MC-0002 RE't 1

FXN1IVIINAC - Ciin tnAn nn RFI - Mt; FOLHA 27

TÍTULO:

DIMENSIONAMENTO DO MURO DE ARRIMO 4

Qadm

Para

CA50,

3.2.5

qbalH

ch=

(12 —

(DMF)

_ Pr ,82 125,9 kN >96,74 kN (OK)

será a dotada as mesma características

da Cortina Ancorada (Inferior) do Item 3.1.

q = 88,98 kN/m qz q,

83,33 kNim

(fck _.20

q,

MPa, aço

3.2.5.1

— _ 251,0

F.S. ABA—

2

dimensionamento estrutural,

4$ 10mm) da estaca

Painéis da Cortina

Análise Estrutural

Faixa Horizontal

q,,,=

qi= 85,11 kNim

I i

1,25m

1'200 KN

2,30m

1'200 kN 1‘200 kN

2,30m

1 2,30m

.2,

1'200 kN 1'200

1 2,30m

kN Ï200

1 2,30m

I

kN

1,25m O,, Eiv e,

1

14,0m

a„ a„

I"

Figura 11 — Carregamentos atuantes na faixa

P 200 = — — 83,33 kN/m

horizontal do painel da cortina Ancorada.

foi obtido o diagrama de momentos

do painel da contenção (Figura) /C:

fletores

I + eh 2

2.P

b alH 1,25+ 2,30 2

2.200 - - 85,11 kN/m

e h I balH ± e h ± 1,25 +

2

2 . P —

2,30 2,30 +

2

2.200

Utilizando-se

—eh

+ eh + 2

o

- 86,96 kN/m 2,30 2,30

2,30 —eh

+ +

para o carregamento

2 2 2

software de análise estrutural Ftool,

atuante na faixa horizontal E z ?g 2

r)

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FXN1MIN4S - SAn Hun nn RFI - MG FOLHA

ch= 76,92 kN/m

200 kN .200 kN 1,5 m 1,3 m 2,2 m

la9DEM.1 (hir

CONCREMAT eng.ntsini

MEMÓRIA DE CÁLCULO 778006-20-PE-503-MC-0002 14 2

TÍTULO:

DIMENSIONAMENTO DO MURO DE ARRIMO 4

REV.

28

05.1 05.1

A 9

30.0

9

2.30 *-125m 2 3O 2.30 125 -->2

14.00

Figura 12— Diagrama de momentos fletores (DMF) na faixa horizontal do painel da Cortina Ancorada.

Faixa Vertical

ISALS ev 16411

5 O m Iv

Figura 13— Carregamentos atuantes na faixa vertical do painel da Cortina Ancorada.

2 . P 2.200 grua), — — 166,67 kN/m

1,30 + 2

'20

lbalS ev

2 2

2 . P 2 . 200 Q2 — 80,0 kN/m

ev 1,30 + 2,20 +1,50 ibalS ± + 'bali

cla ev —2

-I- ¡bali

200 — 76,92 kN/m 2

'20

+1,50 2

Utilizando-se o software de análise estrutural Ftool, foi obtido o diagrama de momentos fletores

(DMF) para o carregamento atuante na faixa vertical do painel da contenção (Figura ). x

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Ni MEMÓRIA DE CÁLCULO REV. 1 778006-20-PE-503-MC-0002

FXPOIVIINAS - Gkin inÁn nn RFI - MC; FOLHA 29 TÍTULO:

DIMENSIONAMENTO DO MURO DE ARRIMO 4

CCODEMIC -1"

CONCREMAT engentMtli

46.9

23.51

138

1.30 m

2.20 m

5.00

Figura 14- Diagrama de momentos fletores (DMF) na faixa vertical do painel da Cortina Ancorada.

3.2.5.2 Análise Estrutural (ABA)

Faixa Horizontal

q = 93.02 kN/m qtVAH

q,= 86,02 kN/m

V/

1200 kN 1.200 kN it 200 kN

2,5 m I- i

2

0,9m ,5 m

LH e„ 0,9m

e„ DALH

200 qbalH

— 93,02 kN/m eh

Ib + —2- 0,90+ 2' aill 50

2

2.P 2.200

6,8 m

1„

Figura 15- Carregamentos atuantes na faixa horizontal do painel da Cortina Ancorada

1."

qi = - 86,02 kN/m e

IbaIH +e +21 0,90+2,50+250

2 2

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2. 0.90m 0.90

49

34.8 8

2,0 m

285,71 kN/m

g= 71,43 kN/m

200 kN 0,80m L 1,2.m

F F

ICCODEMI

MULO: CONCREMAT engenhai.' LI

MEMÓRIA DE CÁLCULO N4 778006-20-PE-503-MC-0002 "V 1

FXPCIMINAS — SÂn IflAn nn REI - MC; FOLHA 30

DIMENSIONAMENTO DO MURO DE ARRIMO 4

Utilizando-se o software de análise estrutural Ftool, foi obtido o diagrama de momentos fletores

(DMF) para o carregamento atuante na faixa horizontal do painel da contenção (Figura 16).

Figura 16— Diagrama de momentos fletores (DMF) na faixa horizontal do painel da Cortina Ancorada.

Faixa Vertical

Figura 17— Carregamentos atuantes na faixa vertical do painel da Cortina Ancorada.

2.P 2.200 clmax ,Dr1

balV ± t

- 285,71 kN/m , e I i 0 80 +

2

1

ibalV\ 200 (285,71.0,81

2 i 2 ) g = - - 71,43 kN/m ev 1,20

Utilizando-se o software de análise estrutural Ftool, foi obtido o diagrama de momentos fletores

(DMF) para o carregamento atuante na faixa vertical do painel da contenção (Figura 18).

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COD'e

A1C MEMÓRIA DE CÁLCULO NI 778006-20-PE-503-MC-0002 REV. 1

CONCREMAT engonharia

1

FXPC)MINAS — 4r) in'Ân nri RFI - MG FOLHA 31 TÍTULO:

DIMENSIONAMENTO DO MURO DE ARRIMO 4

2.1

120 rn 0.00

2.00

Figura 18 — Diagrama de momentos fletores (DMF) na faixa vertical do painel da Cortina Ancorada.

Para o dimensionamento estrutural, serão consideradas as seguintes características do concreto:

fek MPa ; Aço — CA-50A; cobrimento c = 3,0 cm

Uma vez que, os momentos máximos, positivos e negativos, apresentados nas análises (Figuras

15,16,17 e 18) são da mesma ordem de valores e ligeiramente menores que os momentos da

cortina ancorada superior (item 3.1), será considerado o mesmo dimensionamento estrutural e

consequentemente serão adotas os mesmos diâmetros e configurações de armadura. A Tabela 06

apresenta o resumo do dimensionamento estrutural do painel.

Tabela 06— Resumo das armaduras:

dura adotada Malha do Painel ai Reforço

Direção Horizontal 4p8,0mm c/ 12,5 cm e 8,0mm c/ 15cm Direção Vertical 4)8,0mm c/ 12,5 cm o 8,0mm c/ 15cm

3.3. Muro de Arrimo 4— Muro com Contrafortes

Os muros com contrafortes que fazem parte da composição do Muro 4 são subdivididos em um

painel com 5,0m de extensão (painel 1), composto por 2 contrafortes espaçados entre si de 3,0m

e um painel (painel 2) de 7,7m de extensão, separados por juntas de dilatação e compostos por 3

contrafortes espaçados a cada 3,0m. Foi considerado o empuxo atuante a partir do tardoz do

painel, a favor da segurança, como se pode observar na figura abaixo.

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ICCODEMI

CONCREMAT etenharie

MEMÓRIA DE CÁLCULO Ni 778006-20-PE-503-MC-0002 REV. 1

C

FX13nMINAG - sãn inãn nn RFI - mn FOLHA 32 TtrULO:

DIMENSIONAMENTO DO MURO DE ARRIMO 4

Parâmetros

3.3.1

Peso da

O muro

y,

Tabela

el.d910,03 III

)IIMILII

adotados

07— Parâmetros

Maciço Arrimado Sito

h---....,

P

ir

I

ol.H.9=0

117

0.5

A IIIIIXIIIIi

do Muro com Contrafortes.

esquemática. Figura 19— Seção

adotados no dimensionamento

Estaca

Parâmetro Denotação Valor

Parâmetros de resistência do maciço a ser

contido

Peso específico (kN/m3) Y 17

Ângulo de atrito interno (graus) 4) 23

Coesão (kPa) c 10

Geometria da solução

Altura da contenção (m) II 3,0

Inclinação do paramento da contenção com a horizontal (graus) a 90

Inclinação do terrapleno com a horizontal (graus) i 0

Ângulo de atrito na interface solo- muro (graus) 8 15

Dimensionamento Geotécnico

Estrutura

será construido em concreto armado, o peso específico é:

= 25 kN/m3 C)2g7())

„.\NC. _ s../

ODe-

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Ire CO. DEMi NE MEMÓRIA DE CÁLCULO 778006-20-PE-503-MC-0002 REV.

(he CONCREMAT enleFARtii

EXPC/MINAC - SÂn IflÂn nn RFI - MC; FOLHA

TÍTULO:

DIMENSIONAMENTO DO MURO DE ARRIMO 4

A área do contraforte (sem considerar a parede do painel de 0,25m) é dada por:

A = 1,125 m2

A espessura do contraforte é de 0,40m. Assim, o peso de cada contraforte é dado por:

P = yc.Vol

P = 25 .(1,125 . 0,40) = 11,25 kN

centro de gravidade "xG" do contraforte, em relação a interface contraforte/painel:

xG =0,19m

peso do painel ao longo de 3,0m de extensão é:

W = ya .Vol

W= 25.(0,25-3,0•3,0) = 56,25 kN

Empuxo Ativo (Ea)

empuxo ativo será calculado pela teoria de Coulomb.

Coeficiente de empuxo ativo

33

(Ka) - sen2 (a+4)

sen2 (a). sen (a - 3).[ 1+ .1 sen (e + 8). sen (e - i) 2

1 sen (a - 8). sen (a + i)

sen2 (90 + 23) Ka -

1 + i

sen (23° +15°). sen (23° - 0°) 2

sen (90° -15°). sen (90° + 0°) sen2 (900) . sen (90° +15°).

Ka -

0,847329 - 0,39

2

1+ \I0,240558

0,9659258

0,965925

Ea = —1

• y • h2 -Ka 2

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b CODEMIG tir

PO MEMÓRIA DE CÁLCULO 778006-20-PE-503-MC-0002 REV. 1.

FXPCIMINAS — Cio inAn rwi RFI - MG FOLHA 34 TÍTULO.

E, = 1 • 7-3,02-0,39 = 29,84 kN/m

Este empuxo ao longo de 3,0m, será:

E, = 29,84-3,0 = 89,52 kN

O empuxo tem duas componentes:

Eary = Ea-cos8 = 89,52-cos17°= 85,61 kN

E,v = E0-sen8 = 89,52.sen17°= 26,17 kN

O ponto de aplicação do empuxo até o ponto "A" é obtido como visto na Figura 19:

XE, = 0,25 m

, h T Ea —

3 = 1,00m

3.3.2 Fundação - Estacas Injetadas

Capacidade de Carga e Carga Admissivel

Determinação da Cama de Trabalho da Estaca

P+W _ 11,25+56,25- 67,5 KN Qtrab

n°estacas 1

Determinação da Capacidade de Cama da Estaca

Adotando-se estacas 0250mm, obtém-se f3 = 1 -0,01•31 = 0,75

c) Para a sondagem SP-23 (considerando a cota da boca de furo como a cota de arrasamento

da estaca) - Ver ANEXO I

= 0,75.0,05-(l0+11+14+10)-(7E25)-100 = 13253,59 kgf

CONCREMAT engenhAria DIMENSIONAMENTO DO MURO DE ARRIMO 4

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N2 MEMÓRIA DE CÁLCULO 778006-20-PE-503-MC-0002 REV. 1

FXMIMINAC - SÂn In-Án rwi RFI - Mi; FOLHA 35

TÍTULO: CONCREMAT onprhano

Pp = 0,75 1,8 10 Tc.252-

6626,80 kgf 4

Pr = 13253,59 kgf + 6626,80 kgf 198,8 kN

Determinação da Cama Admissivel das Estacas

Qadm P'

198'8

- 99,4 kN > 55,5 kN F.S. 2,0

(OK)

Para o dimensionamento estrutural, será a dotada as mesmas características (fck 20 MPa, aço

CA50, 44) 10mm) da estaca da Cortina Ancorada (Inferior) do Item 3.1.

Segurança Contra o Tombamento

Momento devido ao peso do contraforte (MP):

MP = P.(xG+0,25) = 11,25.(0,19 + 0,25)

MP = 4,95 kN.m

Momento devido ao peso do painel (MW):

MW = W. 0'25

- 56,25-(0,125) 2

MW = 7,03 kN.m

Momento da parcela vertical do empuxo ativo em relação ao pé do muro (ponto A), parcela

resistente:

MEav = Eav XEa = 26,1T0,25= 6,54 kN•m

Momento da parcela horizontal do empuxo ativo em relação ao pé do muro, parcela gue(attra-ã"

favor do tombamento: '0G)

DIMENSIONAMENTO DO MURO DE ARRIMO 4

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TITULO:

1 CONCREMAT enterowa

MEMÓRIA DE CÁLCULO

napnmiNAÇ - ÇAn inAn nn RFI - ms

FOLHA

DIMENSIONAMENTO DO MURO DE ARRIMO 4

CODEM REV. 1

36

Pfl

778006-20-PE-503-MC-0002

MEaH = EaH YEa = 85,61.1,00= 85,61 ki\l•m

Momento devido à estaca, utilizando 4 barras de 10mm CA 50, com resistência a tração máxima

de:

Tmax = fy-As

Onde,

fy = tensão de escoamento do aço

As = área de seção transversal útil da barra;

Logo,

Trnâx = fy•As = 500000 71- (10 /1000)2

— 34,15 kN •4 barras = 136,6 kN 1,15 4

ME = T•d = 136,6.(0,10)

ME = 13,66 kN-rn

Momento devido à carga nos chumbadores, adotando-se em cada contraforte 4 barras de 25mm

CA 50, tem-se:

Tmáx = fy•As = 500000 rc- (25 /1000)2

- 213 kN 1,15 4

O momento dessas barras contra o tombamento fica:

MC = T-di + T•d2 = 2.213-(0,70) + 2-213.(0,60)

MC = 553,8 kN-rn

O coeficiente de segurança contra o tombamento é dado por:

r= MP + MW + ME + MC = 4,95 + 7,03 +13,66 +553,8

ME,H — MEav 85,61-6,54

FT = 7,33

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ICC9DEMI MEMÓRIA DE CÁLCULO

FXPORAINAS — s'Á'n inAn nn RFI - Mf;

N2 REV. 1

FOLHA 37

778006-20-PE-503-MC-0002

CONCREMAT engenham.

TÍTULO:

DIMENSIONAMENTO DO MURO DE ARRIMO 4

Segurança ao Deslizamento

Decompondo as resultantes na direção do cisalhamento, podemos estimar o fator de segurança

como sendo a relação entre o somatório das forças resistentes e das forças solicitantes. Este fator

deve ser:

el.+910,00

E.

Pi +907,00

Figura 20— Forças atuantes no muro.

yFR Fp= >1,5

V F Á-, s

Assim, temos:

FD

Onde,

E N Tm, Tcp

EaH

P e W são forças devido ao peso dos elementos (painel e contraforte), respectivamente 11,25kN e

56,25kN, já definidas anteriormente. EaH é componente horizontal do empuxo, ao longo de 3m,

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ICCODEME

C CONCREMAT sr tenha a

HL MEMÓRIA DE CÁLCULO 778006-20-PE-503-MC-0002 REV.

FXPCWIINAG — çíln inÃn nn RFI — MG FOLHA 38 TÍTULO:

DIMENSIONAMENTO DO MURO DE ARRIMO 4

igual a 85,61 kN, visto anteriormente. As forças no numerador da equação, E ( 1 -0 p ) e

(N.Tan0), são, respectivamente, as forças de cisalhamento dos chumbadores levando em

conta o efeito de pino e a força devido ao atrito no contato solo/muro.

Adotando-se 4 barras de chumbadores de aço CA-50A de 25,0mm de diâmetro, obtém-se,

considerando-se, apenas, a resistência ao cisalhamento e o efeito de pino:

1 T= •2 5-132 - Vf f ck y

onde:

f, = fator de redução que deve ser tomado igual a 5 (Leonhardt e Mënig, 1978);

D = diâmetro da barra;

fd, = resistência característica do concreto armado;

fy = tensão de escoamento do aço.

1 Ter) = • 2,5(25/1000)2.420000 500000 = 31,25 kN

A fórmula para cálculo da força devido ao chumbador considera o diâmetro da barra, a resistência

característica do concreto e a resistência à tração do aço:

Tcp = 0,5•D2- Vfck -fy = 0,5.(25/1000)2. 420 500 = 0,03125 MN

Logo,

Tcp = 31,25 kN

Com isso, temos:

FD(11,25 + 56,25) • tan 15° + 4 31

'25

— 1,67 85,61

Que atende ao fator mínimo necessário de 1,5. A seguir é apresentada a análise estrutural para o

dimensionamento das armaduras do painel do muro.

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N2

ICCgDE1111 MEMÓRIA DE CÁLCULO 778006-20-PE-503-MC-0002 REV. 1

CONCREMAT engohaut

Minn/UNAS, - siin InÂn flFI RFI - MC; TÍTULO:

DIMENSIONAMENTO DO MURO DE ARRIMO 4

FOLHA 39

3.3.3 Análise Estrutural do Painel

Mx — Momento positivo segundo a direção do eixo x;

My — Momento positivo segundo a direção do eixo y;

M'y — Momento negativo segundo a direção do eixo y;

Myb — Momento positivo no bordo livre segundo a direção do eixo y;

M'yb — Momento negativo no bordo livre segundo a direção do eixo y;

P- Carga triangular distribuída na superfície do painel;

dv — Altura útil da armadura vertical;

dh — Altura útil da armadura horizontal;

h — Altura total do painel de laje;

bw — Largura efetiva da laje;

- Resistência característica do concreto;

Cobrimento nominal;

Overt - Diâmetro da barra da armação vertical;

(I) honz . Diâmetro da barra da armação horizontal;

- Área de aço calculada para a seção;

&o - Área de armadura mínima para a seção;

- Coeficiente para cálculo dos momentos fletores positivos na direção paralela a lx;

- Coeficiente para cálculo dos momentos fletores positivos na direção paralela a l f, ,2)/ .

O 01 01)F0\/

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Ne

ICCODEMI MEMÓRIA DE CÁLCULO 778006-20-PE-503-MC-0002 REV. 1

FXN1MINAS — ÇÂO InAn nri RFI - MC; TITULO:

CONCREMAT snefinhmia DIMENSIONAMENTO DO MURO DE ARRIMO 4

j.tyh - Coeficiente para cálculo dos momentos fletores positivos na borda livre na direção ly;

Coeficiente para cálculo dos momentos fletores negativos na direção ly

j.t."),h - Coeficiente para cálculo dos momentos fletores negativos na borda livre na direção ly;

Lx - Menor dimensão do painel de laje;

Ly - Maior dimensão do painel de laje;

- Razão entre a menor e a maior dimensão do painel de laje;

Verificação a flexão

Para o dimensionamento à flexão foi considerado um painel típico de laje com menor dimensão

(Lx) segundo sua altura igual a 3,0m e a maior dimensão (Ly) segundo o seu comprimento igual a

3,0m. O concreto utilizado no dimensionamento será de fGh 20MPa e as condições de vinculação

nos seus bordos será livre no topo, apoiado em sua base e bi-engastado nos contrafortes

segundo a sua altura.

Cálculo da Altura Útil

h

d, Painel

• • • • •• • •

dh

Figura 21 — Esquema para obtenção da altura útil

Para cálculo da altura útil da seção de momento positivo, foi considerada no pré-dimensionamento

a bitola da armadura vertical e horizontal de 6.3mm.

d, = h (1)yert cn" - 25 -

0,63 3 - 21.69cm

2 2

dh = h - Ohoriz Ovem Cno, - 25 0'63

0,63 - 3 = 21,06 cm 2 2

FOLHA 40

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CCODEMIC 1,12 MEMÓRIA DE CÁLCULO 778006-20-PE-503-MC-0002 REV. 1

(ar CONCREMAT tni,ertharis

FXPOMINAS — Qin inAn flFI RFI - MC; FOLHA 41. TÍTULO:

DIMENSIONAMENTO DO MURO DE ARRIMO 4

Cálculo do carregamento

ed+910,00

Maciço Arrimado Silte

Figura 22 - Carga triangular na superfície do painel de laje

P rica xyxh =0,39 x 17 x 3,0 = 19,89 kNirn2

Cálculo dos Esforços Atuantes

Para cálculo dos momentos foi utilizada uma simplificação da teoria geral das placas com base na

teoria matemática da elasticidade onde o material é considerado elástico linear, homogêneo e

isotrópico, simplificação reproduzida através da tabela de Bares adaptada por PINHEIRO (1994).

Para as condições de carregamento e vinculação nas bordas do painel de laje, foram obtidos

através da tabela de Bares os coeficientes para o cálculo dos momentos atuantes segundo as

duas direções da laje.

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CONCREMAT ~lana

1

FXPCIMINAS - ÇÃfl trúln rwi RFI - MC;

MEMÓRIA DE CÁLCULO NP

TÍTULO:

REV. 1 778006-20-PE-503-MC-0002

FOLHA 42

DIMENSIONAMENTO DO MURO DE ARRIMO 4

Tabela 08- Tabela de Bares adaptada por PINHEIRO (1994).

MOMENTOS FLETORES EM LAJES COM CARGA TRIANGULAR

Tipo

G

t --iii

Tipo 19

),

11/4 14 Poi V et i',

lin 14 ialt P-9 /11143 7= (7,

0,30 5,78 5,78 9,56 5,89 5,00 8,11 15,33 23,56 0,30 0,35 5,49 5.67 9,09 5,32 4,66 7,15 13,48 18,87 0,35 0,40 5,19 5,56 8,63 4,75 4,31 6,19 11,63 14,19 0,40 0,45 4,80 530 8,11 4,16 3,96 5,39 10,35 11,65 0,45 0,50 4,40 504 7,60 3,56 3,60 4,60 9,08 9,12 0,50 0,55 4,05 4,97 7,05 3,09 3,33 3,95 8,16 7,37 0,55 0.60 3.69 4,89 6,50 2,61 3,06 3,31 7,28 5,61 0,60 0,65 3,39 4,54 6,02 228 2,82 2,86 6,64 4,62 0,65 0,70 3,08 4,18 5,53 1,94 2,59 2,41 6,00 3,63 0,70 0,75 2,83 4,01 5,09 1,72 2,41 2,09 5.52 3,03 0,75 0,80 2,58 3,83 4,64 1,50 2,22 1,77 5,03 2,42 0,80 0,85 2,35 3,63 4,25 1,31 2,07 1,54 4,64 2,03 0,85 0,90 2,13 3,43 3,86 1,12 1,91 1,31 4,25 1,63 0,90 0,95 1,95 3,27 3,57 1,00 1,79 1,14 3,95 1,38 0,95 1,00 1,76 3,10 3,27 0,87 1,67 0,96 3,65 1,13 1,00 1,05 1,77 3.25 3,29 0,84 1,72 0,93 3,72 1,08 1,05 1,10 1,77 3,40 3,31 002 1,77 0,90 3,79 1,03 1,10 1,15 78 3,55 3,32 0,79 1,82 0,86 3,86 0.97 1,15 1,20 1,79 170 3,34 0,76 1,87 0,83 3.93 0,92 120 1,25 1,71 3,82 3,31 0,74 1,90 0,80 3,97 0.88 125 1,30 ,75 3,93 3,27 0,71 1,92 0,77 4,00 0,85 1,30 1,35 ,74 4.05 3,24 0,69 1,95 0,74 4,04 0,81 1,35 1,40 ,72 4,17 3,21 0,66 1,98 0,70 4,07 0,77 1,40 1,45 ,70 426 3,17 0,63 2,00 0,67 4,11 0.74 1,45 1,50 1,69 4.40 3,14 0,61 2,03 0,64 4,14 0.70 1,50 1,55 1,66 4,48 3,10 0,59 2,04 0,62 4,15 0,68 1,55 1.60 1,64 4,56 306 0,57 2,04 0,60 4,16 0,65 1,60 1,65 ,61 4,64 3,02 0,55 2,05 0,57 4,17 0.63 1,65 00 1.59 4,72 2,98 0,53 2,05 0,55 4,18 0,60 1,70 1.75 1,56 4,80 2,95 0,50 2,06 0,53 4,20 0,58 1,75 1,80 ,54 4,88 2,91 0,48 2,07 0,51 4,21 0,56 1,80 1,85 1.51 4,96 2,87 0,46 2,07 0,49 4,22 0,53 1,85 1,90 1,50 5,04 2,83 0,44 2,08 046 4,23 0,51 1,90 1,95 ,47 5,12 2,79 0,42 2,08 0,44 424 0,48 1,95 2,00 1,44 5,20 2,75 0,40 2,09 0,42 4,25 0,46 2,00

Valores extraidos de BARES (1972) e adaptados por LM. Pinheira

P (2 111= .fif - p = carga uniforme (= menor valor entre (,e ti, 100

Verificação do painel de laje a flexão

_ L x 3,0 _ n

L

_ y 3.0 -

Para cálculo dos momentos atuantes segundo as direções x e y do painel de laje os coeficientes

de dimensionamento serão: p,„ = 0,87, jiy =1,67, p.st = 0,96, 1.1:5,= 3,65 e Ws, = 1,13

RA 11.Rix2 _ 0,87 .19,89 . 3,02 _ = 1,56kNm/m

100 100

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FOLHA 43

NI 778006-20-PE-503-MC-0002 LCCODEMIÇ MEMÓRIA DE CÁLCULO

EXPCIMINAS — slin inÃn nn RFI - Mfl

REV. 1

TÍTULO:

DIMENSIONAMENTO DO MURO DE ARRIMO 4 CONCREMAT entenfiétro

r-, 2

M x 1,67 .19,89 .3,02 - 2,99kNm/m

...Y — 100 — 100

RybRix2 0,96 • 19,89 .3,02

100 = -

100 1,72kNm/m

p .1

N

2

M'Y 00 3,65 • 19,89 • 3,02

- 6,53kNm/m 100

P: 1)91 2 113.19 89.3 02 M• Ywo

x " 100

2,02kNm/m

Cálculo das Armaduras Verticais para Momento Positivo na direção Y

dv = h - (1)"d csom = 25 - "3 3 - 21 69cm 2 2

KH = rA 2,99

Y — 7,97 bw • dv- .11,00.0,21692

a = 0,0325

a.M A = —

s d, 0,0325.2,99

- 0,45 cm2/m 0,2169

Cálculo das armaduras mínimas

015 Asmífl = —

2.b .h.0,15% = .20. - 2,00 cm2/m

3 w 3 100

Como a área de armadura mínima é maior que a área de armadura calculada para o momento da

direção y na seção, será adotada a área de armadura mínima segundo o espaçamento

- Área

.6.31 im

0,312 S(Espaçamento) x 100= x100= 15,60 cm

2,0 s(Adotado)

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FOLHA FXPCIMINAS — cÁn inAn nn_ RFI - M

N2 778006-20-PE-503-MC-0002 bapDEMIÇ

ghtr CONCREMAT vrgenhark,

MEMÓRIA DE CÁLCULO

DIMENSIONAMENTO DO MURO DE ARRIMO 4

TÍTULO:

REV. 1

44

Armadura adotada 06,3mm c.15cm

Cálculo das armaduras horizontais para momento positivo na direção X

Como o momento segundo a direção x é menor que o momento na direção Y, conclui-se que

nessa direção também será adotada a armadura mínima.

A ali = -2

.b .h.0 15% = -2

.100 . 20 015 -

2,00 cm2/m n 3 W 3 100

Armadura adotada 06.3mm c.15cm

Cálculo das armaduras horizontais para momento negativo na direção Y

Para cálculo da altura útil da seção de momento negativo, foi considerada como um pré-

dimensionamento a bitola da armadura de 8.0mm

(1) , d, = h - - - cnom = 25- -3 = 21.6cm

2 2

K

M'y 6,53 11,83

il bw • dy2 11,00 • 02162 —

a = 0,0327

A = = 0,032

2

7

1

.6,53 _ 0,99 cm2/m

0,6

s dy

Cálculo das armaduras mínimas

Asmin = bw •h•0,15% =100.20 . °1'0105 - 3,0 cm2/m

Como a área de armadura mínima é maior que a área de armadura calculada para o momento da

direção y na seção, será adotada a área de armadura mínima segundo o espaçamento

Área 0,503 s8'°' S(Espaçamento) A

3,0 s(Adotado)

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45 FOLHA

N2 778006-20-PE-503-MC-0002

(LM' b O 0325 2 02 A, = Y — 0,32 cm2/m

dh 0,2080

.ICCODEMIÇ MEMÓRIA DE CÁLCULO

FXPARAINAS — unkk'n nro RFI - MC;

REV. 1

TÍTULO:

DIMENSIONAMENTO DO MURO DE ARRIMO 4 CONCREMAT engonharia

Armadura adotada 08,0mm c.15cm

Cálculo das armaduras para momento positivo no bordo livre

dh = h Ohoriz. 0,63 ve chem - 25 0,63 - 3 = 21,06 cm

2 2

K1, = I¡VI° , = 1,72

- 6,22

lo w .dh` 1,00.0,21062

a = 0,0325

A = a.MY b _ 0,03251,72 _

0,27 cm2/m dh 0,2106 s

Cálculo das armaduras mínimas

Asmin = —2 .13„,.h.01 5% = —2 -2,00 cm2/m 3 3 100

Como a armadura calculada é menor que a armadura mínima, será adotada a armadura mínima

para esta seção.

Armadura adotada 06.3mm c.15 cm

Cálculo das armaduras para momento negativo no bordo livre

dh = h - Ohoriz. ove, c nom 25 0,80 0,80-3 = 20,80 cm

2 2

Kfi = Oryb \I =

2,02 -6,83

1,00.0,20802 bw.dh2

a = 0,0325

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TITULO:

ICC9DEMI (#.

CONCREMAT enterthada

MEMÓRIA DE CÁLCULO 778006-20-PE-503-MC-0002

FXPrIMINAS — sAn inÂn nn REI - ms FOLHA

DIMENSIONAMENTO DO MURO DE ARRIMO 4

REV. 1

46

Cálculo das armaduras mínimas

Au^ = b, .h.0,15%= 100.20.010105 - 3,00 cm2/m

Como a armadura calculada é menor que a armadura mínima, será adotada a armadura mínima

para esta seção.

Armadura adotada 08,0mm c.15cm

3.3.4 Análise Estrutural do Contraforte

Para o cálculo da armadura do contraforte, analogamente, simulamos uma viga engastada na

extremidade, representando a face apoiada no solo. O terreno é representado por um

carregamento triangular ao longo de toda viga.

9.89

9.09

Figura 23 - Carregamentos atuantes no contraforte.

Utilizando-se o software ftool de análise estrutural, foi obtido o diagrama de momentos fletores

(DMF) para o carregamento atuante no contraforte (figura 24).

e

3.00

Figura 24- Diagrama de momentos fletores (DMF) no contraforte.

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Prnin Ac

Asmin

111111.0:

1(2C9DEMI

ELF CONCREMAT engentudi

MEMÓRIA DE CÁLCULO

778006-20-PE-503-MC-0002 REV. 1

FXPI1INAINAS, — SÃfl inÃn nn RFI - hAt; FOLHA 47

DIMENSIONAMENTO DO MURO DE ARRIMO 4

Cálculo da Altura Útil (d)

v

b=0,40cm

Figura 25- Esquema da seção do contraforte para o apoio com o maior momento

010,0mm 1 00 dm = h - cobrimento - 08,0mm (estribo) - 50 - 3 - 0,80 - ' - 45,7 cm

2 2

Cálculo da Armadura Mínima (A »ilal

A armadura mínima pode ser prevista através da taxa mínima de armadura para vigas (ABNT

NBR 6118). Com fck 20 MPa, temos:

pmm = 0,15%,

Onde,

(taxa geométrica mínima de armadura longitudinal de vigas);

Ac = 40.50 = 2000 cm2 (área da seção transversal do concreto);

Asmin = Ac. Pmin= 2000- 0,15 -

3,0 cm2 100

Armadura mínima necessária = 3 barras 012,5mm

Cálculo da Armadura para Momento Negativo

40

o

Para o calcula da armadura foi analisado o maior momento na viga.

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FOLHA 48 FXPARAINAS — ÇAn nÃo AFI RFI - RAG TÍTULO:

CON CR E MAT viontEnte DIMENSIONAMENTO DO MURO DE ARRIMO 4

Peso da Estrutura

muro será construido em concreto armado, o peso especifico é:

yc = 25 kN/m3

peso do painel ao longo de teda sua extensão é:

W = yc.Vol

ICCODEMI MEMÓRIA DE CÁLCULO REV. 1

M 29,8

Km= b.c12

.1 n - 110,40.(0,457)2 - 18,89

Para Kl = 18,89, a = 0,0330

a • M 0,0330 . 29,8 - 2,15 cm2

O que é atendido pelos chumbadores de 25mm

Cálculo da Armadura para Momento Positivo

Para o cálculo da armadura positiva foi considerado o momento máximo da seção caso a viga

fosse bi-apoiada:

= q•12

- 19,89.3,02

- 22,38 kN.m Mmax 8 8

M 22,38 = - 16,37

b.d2 0,40.(0,457)2

Para ku = 16,37, a = 0,0327

M - '

0 0327 22,38 - - 1,60 cm2

0,457

Adotar armadura mínima.

3.4. •Muro de Arrimo 4- Muro Estaqueado

painel estaqueado que faz parte da composição do Muro 4 possui, aproximadamente, 6,38m de

extensão, composto por 3 estacas espaçadas a cada 2,3m.

- 0,457

778006-20-PE-503-MC-0002

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ICCODEMIÇ MEMÓRIA DE CÁLCULO 778006-20-PE-503-MC-0002 REV. 1

CONCREMAT eit.rt3Pria

FXPCMAINAS — çAn inAn DFI RFI - FOLHA 49 TÍTULO:

DIMENSIONAMENTO DO MURO DE ARRIMO 4

W1= 25-(0,25.9,58) = 59,88 kN

3.4.1 Fundação - Estacas Injetadas

Capacidade de Carga e Carga Admissivel

Determinação da Carga de Trabalho da Estaca

Qtrab — 59,88

- 19,96 KN n° estacas 3

ai Determinação da Capacidade de Carga da Estaca

Adotando-se estacas 0250mm, obtém-se 3o 1 - 0,01-31 = 0,75

a) Para a sondagem SP-23 (considerando a cota da boca de furo como a cota de arrasamento

da estaca) - Ver ANEXO I

= 0,75.0,05.(1 0+11).(w25).100 = 6185,01 kgf

R. P = 0,75.1,8-11

252- 7289,48 kgf

4

Pr = 6185,01 kgf + 7289,48 kgf 134,74 kN

Determinação da Carga Admissivel das Estacas

Qadm =Pr

F.S. _ 134,74 _

67,37 kN > 19,96 kN (OK) 2,0

Para o dimensionamento estrutural, será a dotada as seguintes características (fck MPa, aço

CASO, 4 4 12,5mm).

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FOLHA 50 FXPOINAINAC- SÃO InÃn flFJ RFI - MG TÍTULO:

CONCREMAT tnionkflade DIMENSIONAMENTO DO MURO DE ARRIMO 4

iCCODEMI MEMÓRIA DE CÁLCULO

3.4.2 Dimensionamento Geotécnico

Empuxo Ativo

O empuxo atuante no tardoz do muro não é homogêneo, assim, será considerada uma pressão de

P = 10 kN/m2, que ao longo de 1,1m (altura máxima de solo no tardoz) e 6,38m de extensão é:

Ea = 10.1,1.6,38 = 70,18 kNirn

3.4.3 Verificação da Segurança ao Tombamento

O fator de segurança ao tombamento FT é dado pela expressão:

FT IMestabilizantes W • dW +ME

IMinstabilizantes Ea • da

Em que ME momento devido à estaca, utilizando 4 barras de 12,5mm CA 50, com resistência a

tração máxima de:

Trná„ = fy-As

Onde,

fy = tensão de escoamento do aço

As = área de seção transversal útil da barra;

Logo,

Trnax = fy•As = 500000 7C • (12,5 /1000)2

- 53,36 kN • 4 barras = 213,4 kN 1,15 4

ME = (3 estacas) •rd = 3-213,4.(0,125)

ME = 80 kN.m

Para FT 2,0, temos:

778006-20-PE-503-MC-0002 REV. 1

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Ns

ACCODEMI -e Any...s....An.

TÍTULO

CONCREMAT

MEMÓRIA DE CÁLCULO 778006-20-PE-503-MC-0002 REV. 1

si nainmiNAÇ — uniin nn RFI - mr;

FOLHA

DIMENSIONAMENTO DO MURO DE ARRIMO 4

5988x0125 +80 FT " — 4,99 = (OK)

70,18 x 0,25

3.4.4 Verificação da Segurança ao Deslizamento

Com as 4 barras de aço CA-50A de 12,5mm de diâmetro, que compõem a estaca, obtém-se,

considerando-se, apenas, a resistência ao cisalhamento e o efeito de pino:

T= 1 •2 5. D2' ' f CP fr ck y

onde:

fr = fator de redução que deve ser tomado igual a 5 (Leonhardt e Mõnig, 1978);

D = diâmetro da barra;

fck = resistência característica do concreto armado;

fy = tensão de escoamento do aço.

1 Tcp = —

5 • 2,5.(12,511000)2. V20000 .500000 = 7,81 kN

A Força Normal atuante é dada por:

N = W = 59,88 kN/m

A força resistente disponível Td é dada por:

Td = N•ta n8 +Tcp

Td = (59,88 ) • tan(0,90 . 23° )+ (4 . 7,81. 3) kN Td = 116,35

Para Fd 1,5

Fd T

d (Ea)

F < 116,35 1,67 d (70,18)

(OK)

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ORO& Clh -= h

2

NE

CODEMI MEMÓRIA DE CÁLCULO 778006-20-PE-503-MC-0002 REV. 1

ghr MULO: CONCREMAT snynharia

FxpnmiNAÇ - sAn irar) nn - MG FOLHA 52

DIMENSIONAMENTO DO MURO DE ARRIMO 4

3.4.5 Análise Estrutural dos Paineis

Verificação a flexão

Para o dimensionamento à flexão foi considerado um painel típico de laje com menor dimensão

(Lx) segundo o seu comprimento igual a 2,3m e a maior dimensão (Ly) segundo sua altura igual a

3,0m. O concreto utilizado no dimensionamento será de fek 20MPa e as condições de vinculação

nos seus bordos será livre no topo, apoiado em sua base e bi-engastado nas estacas segundo a

sua altura.

Cálculo da Altura Útil

• • • • • • • • •

Figura 26— Esquema para obtenção da altura útil

Para cálculo da altura útil da seção de momento positivo, foi considerada no pré-dimensionamento

a bitola da armadura vertical e horizontal de 6.3mm.

cl, = h çb"rt cmm

- 25- 063

3 - 21.69cm 2 2

Oved. - cnorn = 2563

0,63 - 3 = 21,06 cm 2

Cálculo do carregamento

Como o carregamento atuante na parede do painel, não é homogêneo, será considerado um

carregamento triangular atuante ao longo de toda a altura do painel com carga na superfície de P

= 10kN/m2, conforme a Figura 27.

h d, Painel

d h

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(2COD

4ter CONCREMAT ennoutm EMI

IMOLO;

MEMÓRIA DE CÁLCULO NE

FXPCIMINAS — sitn uniu] nn RF17-710

80:6-20-PE-503-MC-0002 FOLHA

DIMENSIONAMENTO DO MURO DE ARRIMO 4

REV. 1

53

el.+907,00 >

P=1 OkN/m2

A

Figura 27- Carga triangular na superfície do painel de laje

Cálculo dos Esforços Atuantes

Para cálculo dos momentos foi utilizada uma simplificação da teoria geral das placas com base na

teoria matemática da elasticidade onde o material é considerado elástico linear, homogêneo e

isotrópico, simplificação reproduzida através da tabela de Bares adaptada por PINHEIRO (1994).

Para as condições de carregamento e vinculação nas bordas do painel de laje, foram obtidos

através da tabela de Bares os coeficientes para o cálculo dos momentos atuantes segundo as

duas direções da laje.

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1

ICCODENL

Tabela 09- Tabela de Bares adaptada por PINHEIRO (1994).

MOMENTOS FLETORES EM LAJES COM CARGA TRIANGULAR

Tipo

4 -191}

ri

,

e

Tipo

7= 4T Ilx Ity Pyb I3/4 Py Pyb It'Y O.P = ,

0,30 5,78 5,78 9,56 5,89 5,00 8,11 15,33 23,56 0,30 0,35 5,49 5,67 9,09 5,32 4,66 7,15 13,48 18,87 0,35 0,40 5.19 5,56 8,63 4,75 4,31 6,19 11,63 14,19 0,40 0,45 4,80 5.30 8,11 4,16 3,96 5,39 10,35 11,65 0.45 0.50 4,40 5.04 7,60 3,56 3,60 4,60 9,08 9,12 0,50 0,55 4,05 4,97 7,05 3,09 3,33 3,95 8,16 7,37 0,55 0,60 3,69 4,89 6,50 2,61 3,06 3,31 7,28 5,61 0,60 0,65 3,39 4,54 6,02 2,28 2,82 2,86 6,64 4,62 0,65 010 3,08 4.18 5,53 1,94 2,59 2,41 6,00 3,63 0,70 0,75 2,83 4,01 5,09 1,72 2,41 2,09 5,52 3,03 0,75 0.80 2,58 3,83 4,64 1,50 2,22 1,77 5,03 2,42 0,80 035 2,36 3,63 4,25 1,31 2,07 1,54 4,64 2,03 0,85 0,90 2,13 3,43 3,86 1,12 1,91 1,31 4,25 1.63 0,90 0.95 1,95 32/ 3,57 180 119 1,14 3,95 1,38 0,95 1,00 1,76 3.10 3,27 037 1,67 0,96 3,65 1,13 1,00 1,05 1,77 3,25 3,29 0,84 1,72 0,93 3,72 1,08 1,05 1,10 1,77 3,40 3,31 0,82 1,77 0,90 3,79 1,03 1,10 1,15 1,78 3,55 3,32 0,79 1,82 0,86 3,86 0,97 1,15 1,20 1,79 3,70 3,34 0,76 1,87 0,83 3,93 0,92 1,20 1,25 1,77 382 3,31 0/4 1,90 080 3,97 0,88 1,25 1,30 1,75 3.93 3,27 0,71 1,92 0,77 4,00 0,85 1,30 135 1,74 4,05 3,24 0,69 1,95 0,74 4,04 0,81 1,35 1,40 1,72 4.17 3,21 0,66 1,98 0,70 4,07 0,77 1,40 1,45 1,70 426 3,17 0,63 2,00 0,67 4,11 0/4 1,45 1,50 1.69 4,40 3,14 0,61 2,03 0,64 4,14 0,70 1,50 1,55 1,66 4,48 3,10 0,59 2,04 0,62 4,15 0.68 1,55 1,60 1,64 4,56 3,06 0,57 2,04 0,60 4,16 0.65 1,60 1,65 1,61 4,64 3,02 0,55 2,05 0,57 4,17 0.63 1,65 1,70 1,59 412 2,98 0,53 ZOS 0,55 4,18 0,60 1,70 1,75 1,56 4,80 2,95 0,50 2,06 0,53 4,20 0,58 1,75 1,80 1,54 4,88 2,91 0,48 2,07 0,51 4,21 0,56 1,80 1,85 1,51 4,96 2,87 0,46 2,07 0,49 4,22 0,53 1,85 1,90 1,50 5,04 2,83 0,44 2,08 0,46 4,23 0,51 1,90 1,95 1,47 5.12 2,79 0,42 2,08 0,44 4,24 0,48 1,95 2.00 1,44 5,20 2,75 040 2,09 0,42 4,25 0,46 2,00

Valores extraidos de BARES (1972) e adaptados por LM. Pinheiro.

PP p = carga uniforme e =menor valor entre I, e 4 100

Verificação do painel de laje a flexão

Painel 1

= 1 30

L b 2,3

Para cálculo dos momentos atuantes segundo as direções x e y do painel de laje os coeficientes

de dimensionamento serão: = 0,71, lis, =1,92, µo = 0,77, Ws, = 4,00 e Wyb = 0,85

cbJ2,

MEMÓRIA DE CÁLCULO Ne

778006-20-PE-503-MC-0002 REV.

(ir I T.TULO

CONCREMAT engenhArra

FXRCHVIINAS - ç'À'n iniin nn RF I - Mr. FOLHA 54

DIMENSIONAMENTO DO MURO DE ARRIMO 4

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NE REV. 1 778006-20-PE-503-MC-0002

CONCREMAT enpumang DIMENSIONAMENTO DO MURO DE ARRIMO 4

- 0,41kNm/m 1-10•Rix2 0,77 .10 .2,32

rnYb 100 100

0,45kNm/m M' _ I-CybRix2 _ 0,85 .10 .2,32 _

'43 100 100

MEMÓRIA DE CÁLCULO

FXPCIMINAS- ÇÃO inAn nn RFI - FOLHA 55 TÍTULO:

P. x2

O,7110 .Z32 -= - 0,38kNm/m

100 100

lly•Rix2 1,92 .10 2,32 My = - - 1,02kNm/m 100 100

M' 1-1.yRix2 4,00 -10 . 2,32 - 2,12kNm/m

- Y- 100 100

Cálculo das Armaduras Verticais para Momento Positivo na direção Y

cl, = h - 1)"4 c = 25 - "3 3 - 21.69cm 2 n°M 2

1,02 Kii = mY — 4,66 lo w • cly 2 1,00 . 0,21692

a = 0,0325

A = a.My 0,0325.1,02 _ 0,15 cm2/m

d 0,2169 s ,

Cálculo das armaduras mínimas

2 Asmin = .h.0,15% = -

2-100 20

0'15 -

2,00 cm2/m 3 100

Como a área de armadura mínima é maior que a área de armadura calculada para o mora

alo Cbpg

direção y na seção, será adotada a área de armadura mínima segundo o espaçamento

aitcp;)DEMI

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FOLHA FXPrIMINAS - Siin inÃn nn RFI - MC;

N2 778006-20-PE-503-MC-0002 MEMÓRIA DE CÁLCULO

DIMENSIONAMENTO DO MURO DE ARRIMO 4

CODEMIG

CONCREMAT *isnot/na

TITULO:

REV. 1

56

Área

4'6'3mm x 100= 0,312

S(Espaçamento) x100 = 15,60 cm

ns(Adotado) 2,0

Armadura adotada 06,3mm c.15cm

Cálculo das armaduras horizontais para momento positivo na direção X

Como o momento segundo a direção x é menor que o momento na direção Y, conclui-se que

nessa direção também será adotada a armadura mínima.

2 Asun = —3 .bw .h.071 5 % = -

2.100.20.

015 -2,00 cm2/m

3 100

Armadura adotada 06.3mm c.15cm

Cálculo das armaduras horizontais para momento negativo na direção Y

Para cálculo da altura útil da seção de momento negativo, foi considerada como um pré-

dimensionamento a bitola da armadura de 8.0mm

8 dv = h - (i) - - cg" = 25 -

O 3 = 21.6cm

2 2

M'y 2,12 KI, = - low • dv2 ,1,00.0,2162

6,74

a = 0,0325

a•M'y 0,03252,12 _ 0,32 cm2/m A =

g dv = 0,216

Cálculo das armaduras mínimas

5 Asmin = b„,, • h • 0,15% =100.200,1 -

3,0 cm2/m 100

Como a área de armadura mínima é maior que a área de armadura calculada para o

direção y na seção, será adotada a área de armadura mínima segundo o espaçamento cin /A

ni\.1TopE-1: a

&u o

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NE

.462C9DEMI MEMÓRIA DE CÁLCULO 778006-20-PE-503-MC-0002 REV. 1

CONCREMAT imeenhir

FXNIMINAS — saci iniin nn RFI - MI;

FOLHA

57 TÍTULO:

DIMENSIONAMENTO DO MURO DE ARRIMO 4

Área 0,503 '58'°" x 100= x100= 16,76 cm S(Espaçamento) =

Armadura adotada 08,0mm c.15cm

Cálculo das armaduras para momento positivo no bordo livre

Oho 0,63 dh = h - Ovem. cnom — 25 0,63-3 = 21,06 cm

2 2

K ii M

K „

0 = „ il 0,41

-3,04 II = - , b w .dh' 1,00 . 0,2106-

,

a = 0,0325

calvb As = - 0,03250,41 - 0,06 cm2/m

dh 0,2106

Cálculo das armaduras mínimas

Asmin = 2 b h O 15% = -2.100.20.°15 - 2,00 cm2/m 3 • W • • 3 100

Como a armadura calculada é menor que a armadura mínima, será adotada a armadura mínima

para esta seção.

Armadura adotada 06.3mm c.15 cm

Cálculo das armaduras para momento negativo no bordo livre

dh = h OhorI•z. Ovon. — Cnom = 25-

0,80 0,80-3 =20,80 cm

2 2

1 yb Km 0,45

= -3,22 lo w.dh2 1,00.0,20802

a = 0,0325

As(Adotado) 3,0

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el.+916,00

\PY

Figura 28 - Vista esquemática do painel de concreto.

AOC

1.5V 1H

el.+910,375 el.+910,00

7

el.+907,00

7

el.+915,625

NE

MODEMI Cr TÍTULO:

CONCREMAT engeohnia

MEMÓRIA DE CÁLCULO 778006-20-PE-503-MC-0002 REV. 1

Mn-MINAS — ÇAn inAn nn RFI - FOLHA SR

DIMENSIONAMENTO DO MURO DE ARRIMO 4

a•M.,in 0 0325 0 45 As = - - ' ' - 0,07 cm2/m dh 0,2080

Cálculo das armaduras mínimas

Afim, = bw .h.0,15%= l00.20.015 - 3,00 cm2/m 100

Como a armadura calculada é menor que a armadura mínima, será adotada a armadura mínima

para esta seção.

Armadura adotada 08,0mm c.15cm.

3.5. Muro de Arrimo 4- Painel de Concreto

Foi adotada a solução em painel de concreto com a finalidade de proteger a divisa dos taludes. A

superfície que servirá de base para o painel de concreto deve ser estaqueada.

Seção Tipo

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REV. 1 MEMÓRIA DE CÁLCULO

CONCREMAT eitenhotat DIMENSIONAMENTO DO MURO DE ARRIMO 4

Ne 778006-20-PE-503-MC-0002

FOLHA 59 FXPCIMINAS — ÇÂ'n tran nFi REI - MC; TOVLO:

Peso da Estrutura

O muro será construido em concreto armado, o peso especifico é:

yc = 25 kN/m3

O peso do painel ao longo de teda sua extensão é:

W yc.Vol

W= 25.9,5 = 237,5 kN

3.5.1 Fundação - Estacas Injetadas

Capacidade de Carga e Carga Admissivel

Determinação da Cama de Trabalho da Estaca

Qtrab — 237'5 33,93 KN n° estacas 7

Determinação da Capacidade de Carga da Estaca

Adotando-se estacas 0250mm, obtém-se po = 1 — 0,01.31 = 0,75

b) Para a sondagem SP-23 (considerando a cota da boca de furo como a cota de arrasamento

da estaca) - Ver ANEXO I

= 0,75-0,05-(10+11+14)-(7z-25)-100 = 10308,35 kgf

P = 0,75•1,814• n' 252 - 9277,52 kgf P 4

Pr = 10308,35 kgf + 9277,52 kgf = 195,86 kN

Determinação da Carga Admissivel das Estacas

Qadm F. S. 2,0

- 97,93 kN > 33,93 kN (OK) 195,86

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IrCODEMIC N9 MEMÓRIA DE CÁLCULO 778006-20-PE-503-MC-0002 REV. 1

''ir CONCREMAT enennet#

rxpnmiNÃç - çÃn inkín nri REI - mn FOLHA 60 TÍTULO:

DIMENSIONAMENTO DO MURO DE ARRIMO 4

Para o dimensionamento estrutural, será a dotada as seguintes características (fck 20 MPa, aço

CASO, 3 O 20mm).

3.5.2 Dimensionamento Geotécnico

Empuxo Ativo

O empuxo ativo foi calculado pela Teoria de Rankine:

Ka n- tg2(450 2

Ka tg2'45 - 22`

= 0,455 2

O empuxo ativo é dado pela equação:

Ea = yN • H2 • Ka 17 x 6,772 x 0,455

- 177,26 kN/m 2 2

Similarmente para o Empuxo Passivo:

Kp = tg 2 (45 —22

=2,20 2

yN • H2 • Kp 17 x1,02 x 2,20 - 18,70 kN/m Ep =

2 2

Peso da seção crítica:

P = 0,25.6,77.25 = 42,31 kN/m

3.5.3 Verificação da Segurança ao Tombamento

O fator de segurança ao tombamento FT é dado pela expressão:

FT = vIRAMestabilizantes EAv • da +P • dp + EpH dpH

Lavlinstabilizantes EAH • dAH

Para FT ?_ 2,0 , temos:

91S0'

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FOLHA 61

Ne 778006-20-PE-503-MC-0002

437,81 Fd —2,85=(OK)

(177,26 cos 15° —18,7 . cos15° )

ICC9DENN TITULO:

CONCREMAT eriNSIfia

MEMÓRIA DE CÁLCULO

FXMMINAS — sÁn InÃn nri RFI - MG

REV. 1

DIMENSIONAMENTO DO MURO DE ARRIMO 4

(177,26 sen15)x 0,25 + 42,31x 0,125 +(18,7 • sen15)x 10 +130 x(5,46 + 4,05+ 2,64)

3 FT — 4,14 (OK) (177,26 .cos15)x 6'737

3.5.4 Verificação da Segurança ao Deslizamento

Com as 3 barras de aço CA-50A de 20mm de diâmetro, que compõem a estaca, obtém-se,

considerando-se, apenas, a resistência ao cisalhamento e o efeito de pino:

T= 1 -2 5- D2 ' ifck .f cpir-

onde:

fr = fator de redução que deve ser tomado igual a 5 (Leonhardt e Mõnig, 1978);

D = diâmetro da barra;

fck = resistência característica do concreto armado;

fy = tensão de escoamento do aço.

1 Tcp = • 2,5.(20/1000)2. V20000.500000 = 20 kN

A Força Normal atuante é dada por:

N = P= 42,31 kN/m

A força resistente disponível Td é dada por:

Td = N- tan8+ Tc p ± Tração grampos

Td = (42,31)- tan(15°)+ (3 20) + (130 cos20)• 3 Td = 437,81

Para Fd 1,5

Td F < d (Eahorizontai )

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ICC9DENII MEMÓRIA DE CÁLCULO 778006-20-PE-503-MC-0002 REV. 1

FXPIIMINAS — ÇÃfl niin nri RFI - MG FOLHA 62 TÍTULO:

CONCREMAT enr-hmi, DIMENSIONAMENTO DO MURO DE ARRIMO 4

Cálculo da Parcela do Grampo Embutida na Zona Passiva

O dimensionamento da parcela do grampo embutida na zona passiva foi elaborado a partir da

expressão fundamentada na experiência de ensaios de arrancamento, apresentada a seguir:

T = qs.g.D.Lp

onde:

g, = atrito unitário no contato calda de cimento - solo ou rocha (kNirri2);

D = diâmetro da perfuração (m);

Lp = parcela do grampo embutida na zona passiva (m);

T = carga de ensaio (kN).

130.1,75 Lp = - 4,82 m

qs .7C. D 150.R.0,1

Adotar 5,0m.

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MEMÓRIA DE CÁLCULO Á 7CODEMIcJ

NI 778006-20-PE-503-MC4J002 '''' 1

..--(1/4.—..... FXPAMINAS — vir) inkin nn RH - Mt; FOLHA 63

CONCREMAT nimbai la

TITULO:

DIMENSIONAMENTO DO MURO DE ARRIMO 4

3 LISTA DE QUANTITATIVOS

As planilhas de quantitativos a seguir mostram em resumo as quantidades consideradas para a

elaboração, individualmente, das estruturas de contenção que compõem o Muro de Arrimo 4.

Cortina Ancorada Inferior

Id. Descrição un. Quantidade

1 Estaca de concreto armado, moldada no terreno, tipo helice continua, diametro de 250mm, capacidade de carga de 15t, inclusive fornecimento dos materiais, considerando o trecho cravado e concretado.

m 66

2 Concreto bombeado, fck=25MPa, compreendendo o fornecimento de concreto importado de usina, colocação nas formas, espalhamento, adensamento mecânico e acabamento. m3 20.5

3 Formas de madeira para moldagem de peças de concreto armado com paramentos planos

m2 188.4

4 Aço CA-50 para armadura de concreto, com saliência ou mossa, coeficiente de conformação superficial mínimo (aderência) igual a 1,5, diâmetro de 6,3mm. Fornecimento, incluindo 10% de perdas e arame 18.

kg 67

5 Aço CA-50 para armadura de concreto, com saliência ou mossa, coeficiente de conformação superficial mínimo (aderência) igual a 1,5, diâmetro de 8mm. Fornecimento, incluindo 10% de perdas e arame 18.

kg 1417

6 Aço CA-50 para armadura de concreto, com saliência ou mossa, coeficiente de conformação superficial mínimo (aderência) igual a 1,5, diâmetro de 10,0mm. Fornecimento, incluindo 10% de perdas e arame 18.

kg 205

7 Aço CA-50 para armadura de concreto, com saliência ou mossa, coeficiente de conformação superficial minimo (aderência) igual a 1,5, diâmetro de 12,5mm. Fornecimento, incluindo 10% de perdas e arame 18.

kg 44

8 Dreno ou Barbacã em tubo de PVC rígido, diâmetro de 2", inclusive fornecimento do tubo e material drenante. m 23.2

9 Perfuração manual de solo, a trado, com diâmetro de 10cm. m 23.2

10 Perfuração rotativa inclinada, em solo, com coroa de Widia ou similar, diâmetro H (99mm), il inclusive deslocamento e posicionamento em cada furo. m 165

11 Tirante protendido em aço Gewi 50/55 ou similar, diâmetro de 32mm, incluindo o fornecimento da barra e bainha, proteção anticorrosiva, preparo e colocação no furo, exclusive luvas, placas, contra porcas, etc., perfuração e injeção.

m 165

12

Acessórios para tirante de aço Gewi 50/55, diâmetro de 32mm (11/4"), compreendendo o fornecimento e instalação da placa, porca, contra-porca, anel de ângulo, protensão, e proteção anticorrosiva das peçcas metálicas, inclusive da cabeça com argamassa de cimento e areia no traço 1:3.

un 15

13 Fornecimento e implantação de centralizador de PVC. un. 60

14 Injeção de calda de cimento para chumbamento de tirantes, com pressão de 0,20MPa, aferida através de manômetro, incluindo todos os materiais, equipamentos e mão de obra. saco 82.5

oCn

. 10 Cl-, LiDE:.,

E..?

4.C-Pi

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ic MEMÓRIA DE CALCULO NI 778006-20-PE-503-MC-0002 REV. i

Fxrinmiluas - Un tnAn nrt RFI - mn 1

FOLHA 64 Cr

CONCREMAT enrilharia

TITULO:

DIMENSIONAMENTO DO MURO DE ARRIMO 4

Cortina Ancorada Superior

Id. Descrição un. Quantidade

1 Estaca de concreto armado, moldada no terreno, tipo helice continua, diametro de 250mm, capacidade de carga de 15t , inclusive fornecimento dos materiais, considerando o trecho cravado e concretado.

m 96

2 Concreto bombeado, fck=25MPa, compreendendo o fornecimento de concreto importado de usina, colocação nas formas, espalhamento, adensamento mecânico e acabamento. m3 30.0

3 Formas de madeira para moldagem de peças de concreto armado com paramentos planos

m2 276.0

4 Aço CA-50 para armadura de concreto, com saliência ou mossa, coeficiente de conformação superficial mínimo (aderência) igual a 1,5, diâmetro de 6,3mm. Fornecimento, incluindo 10% de perdas e arame 18.

kg 100

Aço CA-50 para armadura de concreto, com saliência ou mossa coeficiente de 5 conformação superficial mínimo (aderência) igual a 1,5, diâmetro de 8mm. Fornecimento,

incluindo 10% de perdas e arame 18. kg 2024

6 Aço CA-50 para armadura de concreto, com saliência ou mossa, coeficiente de conformação superficial mínimo (aderência) igual a 1,5, diâmetro de 10,0mm. Fornecimento, incluindo 10% de perdas e arame 18.

kg 316

7 Aço CA-50 para armadura de concreto, com saliência ou mossa, coeficiente de conformação superficial mínimo (aderência) igual a 1,5, diâmetro de 12,5mm. Fornecimento, incluindo 10% de perdas e arame 18.

kg 84

8 Dreno ou Barbacã em tubo de PVC rígido, diâmetro de 2", inclusive fornecimento do tubo e material drenante. m 32

9 Perfuração manual de solo, a trado, com diâmetro de 10cm. m 32

10 Perfuração rotativa inclinada, em solo, com coroa de Widia ou similar, diâmetro H (99mm), inclusive deslocamento e posicionamento em cada furo. m 144

11 Tirante protendido em aço Gewi 50/55 ou similar, diâmetro de 32mm, incluindo o fornecimento da barra e bainha, proteção anticorrosiva, preparo e colocação no furo, exclusive luvas, placas, contra porcas, etc., perfuração e injeção.

m 144

12

Acessórios para tirante de aço Gewi 50/55, diâmetro de 32mm (11/4"), compreendendo o fornecimento e instalação da placa, porca, contra-porca, anel de ângulo, protensã o, e proteção anticorrosiva das peçcas metálicas, inclusive da cabeça com argamassa de un 16

cimento e areia no traço 1:3. 13 Fornecimento e implantação de centralizador de PVC. un. 48

14 Injeção de calda de cimento para chumbamento de tirantes, com pressão a,ão de 0,20MP aferida através de manômetro, incluindo todos os materiais, equipamentos e mão de obra. saco 72

9 e( on vc, , re,

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arà.en

CODEMIC MEMÓRIA DE CALCULO Nt 778006-20-PE-503-MC-0002 REV.

1

e

CONCREMAT ernhatis

Fxporvtirtiaç - çitn inlin nn RFI - MG FOLHA 65 Timo:

DIMENSIONAMENTO DO MURO DE ARRIMO 4

Muro com Contrafortes

Id. Descrição un. Quantidade

1 Estaca de concreto armado, moldada no terreno, tipo helice continua, diametro de 250mm, capacidade de carga de 15t .inclusive fornecimento dos materiais, considerando o trecho cravado e concretado.

m 20

2 Concreto bombeado, fd<=20MPa, compreendendo o fornecimento de concreto importado de usina, colocação nas formas, espalhamento, adensamento mecânico e acabamento. m' 15.2

3 Formas de madeira para moldagem de peças de concreto armado com paramentos planos m2 139.4

4 Aço CA-50 para armadura de concreto, com saliência ou mossa, coeficiente de conformação superficial mínimo (aderência) igual a 1,5, diâmetro de 6,3mm. Fornecimento, incluindo 10% de perdas e arame 18.

kg 163

5 Aço CA-50 para armadura de concreto, com saliência ou mossa, coeficiente de conformação superficial mínimo (aderência) Igual a 1,5, diâmetro de 8mm. Fornecimento, incluindo 10% de perdas e arame 18.

kg 306

6 Aço CA-50 para armadura de concreto, com saliência ou mossa, coeficiente de conformação superficial mínimo (aderência) igual a 1,5, diâmetro de 10,0mm. Fornecimento, incluindo 10% de perdas e arame 18.

kg 57

7 Aço CA-50 para armadura de concreto, com saliência ou mossa, coeficiente de conformação superficial mínimo (aderência) igual a 1,5, diâmetro de 12,5mm. Fornecimento, incluindo 10% de perdas e arame 18.

kg 62

8 Aço CA-50 para composição dos grampos, com saliência ou mossa, coeficiente de conforrnacão superficial mínimo (aderência) igual a 1,5, diâmetro de 25mm. Fornecimento, incluindo 10% de perdas e arame 18.

kg 367

9 Primer convertedor de ferrugem em fundo de proteção, (P.C.F) ou similar. Fornecimento e aplicação com 2 demãos. m2 144

10 Dreno ou Barbacã em tubo de PVC rIgiclo, diâmetro de 2", inclusive fornecimento o eimento do tubo material drenante. m 16

11 Perfuração manual de solo, a trado, com diâmetro de 10cm. m 48 13 Cimento Portland, tipo 320, saco de 50kg.Fornecimento para calda de cimento. kg 128

14 Tubo de PVC rígido, soldável, para água fria, com diâmetro de 32mm (11. inclusive conexões e emendas, exclusive abertura e fechamento de rasgo. Fornecimento e instalação. m 5

9 E z

j.)

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ICCODEMIG

tr CONCREMAT entswii

MEMÓRIA DE CÁLCULO N2 778006-20-PE-503-MC-0002 REV. 1

EXPC)MINAS— Qin inÃn nn RFI - MG FOLHA 66 MULO:

DIMENSIONAMENTO DO MURO DE ARRIMO 4

Muro Estaqueado

Id. Descrição un. Quantidade

1 Estaca de concreto armado, moldada no terreno, tipo helice continua, diametro de 250mm, capacidade de carga de 15t, inclusive fornecimento dos materiais, considerando o trecho cravado e concretado.

m 6

2 Concreto bombeado, fck=20MPa, compreendendo o fornecimento de concreto importado de usina, colocação nas formas, espalhamento, adensamento mecânico e acabamento. m3 2A

3 Formas de madeira para moldagem de peças de concreto armado com paramentos os planos m2 22.0

4 Aço CA-50 para armadura de concreto, com saliência ou mossa, coeficiente de conformação superficial mínimo (aderência) igual a 1,5, diâmetro de 6,3mm. Fornecimento, incluindo 10% de perdas e arame 18.

kg 44

5 Aço CA-50 para armadura de concreto, com saliência ou mossa, coeficiente de conformação superficial mínimo (aderência) igual a 1,5, diâmetro de 8mm. Fornecimento, incluindo 10% de perdas e arame 18.

kg 60

6 Aço CA-50 para armadura de concreto, com saliência ou mossa, coeficiente de conformação superficial mínimo (aderência) igual a 1,5, diâmetro de 12,5mm. Fornecimento, incluindo 10% de perdas e arame 18.

kg 42

7 Dreno ou Barbacã em tubo de PVC rígido, diâmetro de 2", inclusive fornecimento do tubo e material drenante. m 2A

8 Perfuração manual de solo, a trado, com diâmetro de 10cm. m 2.4

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9 E t

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ICCODEPMC MEMÓRIA DE CÁLCULO Ni 778006-20-PE-503-MC-0002 REV.

1

CONCREMAT

..--.--

e FXPCWIINAC- SÃ() tnÃn nri RFI - MC; FOLHA 67

TITULO: DIMENSIONAMENTO DO MURO DE ARRIMO 4

Painel de Concreto

Id. Descrição un. Quantidade

1 Estaca de concreto armado, moldada no terreno, tipo helice continua, diametro de 250mm, capacidade de carga de 15t, inclusive fornecimento dos materiais, considerando o trecho cravado e concretado.

m 28

2 Concreto bombeado, fck=35MPa, compreendendo o fornecimento de concreto importado de usina, colocação nas formas, espalhamento, adensamento mecânico e acabamento.

m3 9.5

3 Formas de madeira para moldagem de peças de concreto armado com paramentos planos

m2 75.0

4 Aço CA-50 para armadura de concreto, com saliência ou mossa, coeficiente de conformação superficial mínimo (aderência) igual a 1,5, diâmetro de 6,3mm. Fornecimento, incluindo 10% de perdas e arame 18.

kg 23

5 Aço CA-50 para armadura de concreto, com saliência ou mossa, coeficiente de conformação superficial mínimo (aderência) igual a 1,5, diâmetro de 12.5mm. Fornecimento, incluindo 10% de perdas e arame 18.

kg 1042

6 Aço CA-50 para armadura de concreto, com saliência ou mossa, coeficiente de conformação superficial mínimo (aderência) igual a 1,5, diâmetro de 16mm. Fornecimento, incluindo 10% de perdas e arame 18.

kg 135

7 Aço CA-50 para armadura de concreto, com saliência ou mossa, coeficiente de conformação superficial mínimo (aderência) igual a 1,5, diâmetro de 20mm. Fornecimento, incluindo 10% de perdas e arame 18.

kg 184

8 Aço CA-50 para armadura de concreto, com saliência ou mossa, coeficiente de conformação superficial mínimo (aderência) igual a 1,5, diâmetro de 25mm. Fornecimento, incluindo 10% de perdas e arame 18.

kg 416

9 Perfuração rotativa inclinada, em solo, com coroa de Widia ou similar, diâmetro H (99mm), inclusive deslocamento e posicionamento em cada furo. m 95

10 Fornecimento e implantação de centralizador de PVC. un. 57

11 Injeção de calda de cimento para chumbamento de tirantes, com pressão de 0,20MPa, aferida através de manômetro, incluindo todos os materiais, equipamentos e mão de obra.

saco 47.5

Observação: Para o orçamento dos projetos devem ser considerados os gastos com4sansport

de materiais e mobilização de equipes.

Q Elt s

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laÇODEMI

(dr TÍTULO: CONCREMAT *ninhada

MEMÓRIA DE CÁLCULO 778006-20-PE-503-MC-0002 REV. 1

6R EXPAMINAS - ÇÃfl inAn flFt RFI - Ml;

FOLHA

DIMENSIONAMENTO DO MURO DE ARRIMO 4

4 MEMÓRIAL DESCRITIVO — RECOMENDAÇÕES PARA O PROCESSO EXECUTIVO

4.1. Cortina Ancorada

4.1.1. Fornecimento e montagem de andaimes

Deverão ser montados andaimes tubulares com acessórios (pisos, rodapés, etc). Todos os

andaimes deverão ser projetados para resistir às solicitações a que serão submetidos. O

dimensionamento dos andaimes, sua estrutura de sustentação e fixação, deverá ser realizado por

profissional legalmente habilitado para dimensionamento, possuindo habilitação exigida pela lei

(registro CREA).

A montagem e desmontagem dos andaimes deverão ser feitas por profissionais qualificados. As

normas NBR 6494 e NR 18 deverão ser seguidas rigorosamente, devendo-se fornecer todos os

acessórios mencionados nas referidas normas.

4.1.2. Perfuração tipo "Hx" (0 = 4") em solo para instalação de tirantes

A perfuração para instalação dos tirantes deverá ser executada conforme as prescrições da norma

NBR 5629 da ABNT.

4.1.3. Fornecimento e instalação de tirantes do tipo GEWI 50/55 ou DYWIDAG 85/105 (I) 32 mm

Os tirantes deverão ser protegidos contra a corrosão e instalados conforme as prescrições da

norma NBR 5629 da ABNT.

Para a constituição do elemento resistente à tração dos tirantes, deverão ser utilizadas barras de

aço tipo GEWI ST50/55 ou similar = 32 mm, conforme especificado nos desenhos 778006-20-

PE-503-DE-0010, 778006-20-PE-503-DE-0012 e 778006-20-PE-503-DE-0013.

O cimento empregado na injeção dos tirantes deverá ser tal que, com um fator água/cimento

máximo de 0,50, seja obtida calda com resistência mínima à compressão simples de 25 MPa, na

data do ensaio.

Nenhum material utilizado pode ser nocivo aos demais materiais componentes do tirante.

Montagem e instalação dos tirantes

Os tirantes deverão ser montados no comprimento, em bancada (prateleira sobre cavaletes

especialmente construída para este fim), conforme as dimensões especificadas em projeto, e

deverão ser transportados para o local de instalação simultaneamente à conclusão da perfuração.

A sua introdução no furo deverá ser lenta e cuidadosa para evitar qualquer dano ao /nes o ou E

cLi9Bi \COnç-v

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CONCREMAT englenhahn

ii TÍTULO:

MEMÓRIA DE CÁLCULO

FXFollMINAS — ÇÃn inAn !In RFI - MG

FOLHA

DIMENSIONAMENTO DO MURO DE ARRIMO 4

REV. 1

69

Nt

778006-20-PE-503—MC-0002

atrito excessivo contra as paredes do furo. Os tirantes deverão receber tratamento anti-corrosivo

previamente à montagem, sendo indispensável o escovamento, limpeza e pintura com duas

demãos de tinta apropriada (Ferrolac ou similar), sempre de acordo com as prescrições da norma

NBR 5629 da ABNT.

Antes da instalação dos tirantes deverá ser comprovado se:

O comprimento da perfuração atende, no mínimo, ao indicado no projeto. Em nenhum caso,

entretanto, o inicio do bulbo deverá distar menos de 3 metros da face interna da estrutura de

contenção;

Os comprimentos livre e ancorado (do bulbo) estão confirmados;

A proteção anti-corrosiva não apresenta falhas no instante da instalação do tirante no furo,

particularmente nos locais de emendas, que deverão ser inspecionados e corrigidos se

necessário;

A locação atende os valores das tolerâncias indicados no projeto;

Os dispositivos de fixação da cabeça correspondem às necessidades estruturais, além de

estarem de acordo com a inclinação do tirante em relação à estrutura a ser ancorada;

Para evitar o contato do tirante com a parede do furo, deverão ser utilizados centralizadores

plásticos a cada 2,5m;

No caso de ser necessária a execução de aterro após a execução dos tirantes, a

compactação deverá ser executada com os cuidados necessários para não prejudicar a

integridade e a linearidade do trecho livre. Para tanto, poderá ser prevista uma proteção adicional

composta de tubo adicional de PVC ou similar.

Injeção dos tirantes

A injeção dos tirantes deverá compreender duas fases distintas: a primeira, denominada "primária"

ou de "bainha" e a segunda, ou as subseqüentes, de consolidação do terreno, consagradas na

prática com o nome de "injeções de bulbo" ou "secundárias".

A injeção da bainha deverá ser feita imediatamente após a instalação do tirante no furo e deverá

consistir no preenchimento do mesmo com calda de cimento (fator água/cimento de 0,5 em peso)

por gravidade. Esta operação deverá ser realizada através de um tubo de PVC, deixado para esta

finalidade, em cujo interior passa a composição de injeção composta de haste rígida e obturador.

Decorrido um intervalo de tempo não superior a duas horas, o tubo de PVC deverá ser lavado

internamente para mantê-lo limpo e apto a receber, novamente, a composição para as injeções

secundárias. Decorrido um prazo de 12 horas após a injeção de bainha, terão início as injeções de

consolidação do terreno, com pressões e volumes controlados. e E Z

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ICCODEMIÇ NI MEMÓRIA DE CÁLCULO 778006-20-PE-503-MC-0002 REV. 1

(dr CONCREMAT ~arta

FRP/MINAS — SÃO inÃci nri RFI - fon FOLHA 70 TITULO:

DIMENSIONAMENTO DO MURO DE ARRIMO 4

A injeção, a exemplo da fase de bainha, deverá ser realizada com a introdução da composição de

injeção no interior do tubo PVC, iniciando-se, em movimento ascendente, a partir da última válvula

localizada na extremidade do tirante, o processo de injeção no trecho de ancoragem. Os volumes

de calda e pressões de injeção serão aqueles que garantam a perfeita ancoragem do tirante ao

terreno. Os critérios de injeção deverão ter por base as características do subsolo local e poderão

ser revisados durante a execução, em função das condições locais. Ao final das operações de

injeção, deverá ser emitido boletim individual de cada tirante, correspondente às atividades de

injeção.

Protensão dos tirantes

Após um tempo mínimo de 3 dias de cura da calda de cimento da última etapa de injeção

realizada com cimento ARI-RS ou de 7 dias de cura da calda de cimento da última etapa de

injeção executada com o emprego de cimento CP-II, deverá ser realizada a protensão do tirante,

com a utilização de macaco apropriado, ocasião em que deverá ser testado o tirante de acordo

com as prescrições da norma NBR 5629. Nesta etapa serão colocadas as peças que compõem o

tirante, ou seja, a placa de aço, a cunha de grau e, finalmente, as porcas ou clavetes de fixação

do mesmo. Os dados das cargas aplicadas e as deformações correspondentes em cada estágio

de carregamento deverão ser anotados em boletins apropriados e apresentados à fiscalização da

forma indicada na norma NBR 5629.

Serviços finais

O tirante, após analisados os resultados do ensaio e aprovado, deverá receber uma injeção

especial no trecho livre e na cabeça. A injeção deverá ser feita para que ocorra um preenchimento

total dos espaços vazios, de modo que não haja a possibilidade de quaisquer infiltrações que

possam atingir o elemento resistente à tração.

Esta injeção deverá ser feita com calda de cimento que não seja agressiva ao elemento resistente

a tração.

A parte do tirante que foi utilizada para o ensaio deverá ser cortada com uma serra (jamais com

maçarico) para não enfraquecer a estrutura de aço. Posteriormente, deverá ser confeccionada,

com concreto simples, a cabeça de proteção do tirante.

4.1.4. Fornecimento e instalação de drenos curtos tipo barbacã DN 50 mm

Os drenos curtos tipo barbacã deverão ser executados com tubos de PVC, perfurados ou

ranhurados.

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P.) MEMÓRIA DE CÁLCULO Ne 778006-20-PE-503-MC-0002 REV. 1 c

CONCREMAT enimParig

1

FXPLIMINAS - ÇAn inÃn nFi RFI - Mfl FOLHA 71 TÍTULO:

DIMENSIONAMENTO DO MURO DE ARRIMO 4

Os tubos de PVC rígido utilizados deverão apresentar diâmetro interno mínimo de 50 mm com

furos ou ranhuras. Os furos ou ranhuras não deverão ser executados com serra ou furadeira no

canteiro de obras, para evitar danos à estrutura do tubo.

A extremidade do barbacã a ser introduzida no maciço deverá ser tamponada com um CAP de

PVC, conforme indicado no detalhe 3 do desenho 778006-20-PE-503-DE-0013. O trecho

perfurado do barbacã deverá ser revestido por manta de geotêxtil tipo Bidim, amarrada com

arame n° 18, antes da sua colocação na perfuração do maciço.

Os drenos barbacã deverão ser instalados segundo as etapas abaixo:

Instalação dos tubos de PVC previamente envolvidos pela manta de geotêxtil;

Proceder à execução da boca de saída de modo a proteger e fixar o dreno no maciço.

4.1.5. Perfuração manual em solo, para instalação de drenos curtos tipo barbacã.

A perfuração para instalação dos drenos deverá ser executada manualmente a trado, com a

garantia do melhor alinhamento possível visando que o furo resultante seja retilíneo. Este sistema

de perfuração deve garantir que o furo permaneça aberto até que ocorra a instalação do barbacã.

O furo deve atender as especificações do detalhe 3 conforme o desenho 778006-20-PE-503-DE-

0013.

4.1.6. Execução do painel de cortina ancorada

As cortinas ancoradas deverão ser de concreto armado, moldado in loco com auxílio do uso de

fôrmas conforme especificado nos desenhos 778006-20-PE-503-DE-0010 e 778006-20-PE-503-

DE-0012.

O controle tecnológico dos componentes e a preparação do concreto deverão seguir

respectivamente, as recomendações das normas NBR 12654 e NBR 12655 da ABNT.

O cimento empregado deverá ser tal que se obtenha o concreto com resistência característica a

compressão simples (fck) de 25 MPa aos 28 dias.

A areia e a brita deverão estar de acordo com as prescrições da norma NBR 6118 da ABNT.

A mistura de cimento, areia, brita e água deverá ser preparada no local e o traço a ser utilizado

deverá ter sido aferido em laboratório, de modo que o concreto apresente, aos 28 dias, resistência

característica à compressão de 25 MPa (fck 25 MPa). <

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IrCODEMIC N2 MEMÓRIA DE CÁLCULO 778006-20-PE-503-MC-0002 REV. 1

tr CONCREMAT nigenharia

FXPOMINAS - CAn inAn nri RFI - MG FOLHA 72 TÍTULO:

DIMENSIONAMENTO DO MURO DE ARRIMO 4

As juntas de concretagem deverão ser convenientemente tratadas, através do apicoamento e

remoção de nata superficial, até a exposição do agregado graúdo.

A cura do concreto deverá prolongar-se por um período de, no mínimo, 7 dias, durante o qual o

concreto deverá ser mantido constantemente úmido. Alternativamente, a cura poderá ser feita

mediante borrifo de produtos de cura ("Curing"), imediatamente após a desforma.

As emendas dos ferros corridos da armadura secundária deverão ser feitas com traspasse mínimo

de 50 o (diâmetro da barra de maior bitola a ser emendada).

As emendas de ferros corridos deverão ser defasadas, ou seja, não podem ocorrer todas na

mesma seção. A proporção de barras emendadas deverá ser definida pelo item 9 da norma NBR-

6118 da ABNT.

4.1.7. Execução de estacas injetadas de diâmetro 250 em solo.

Para a execução das estacas injetadas deverá ser utilizada argamassa de cimento e areia ou

calda de cimento, com preparo no local. O traço a ser adotado deverá ser aferido em obra, de

modo que a mistura apresente, aos 28 dias, resistência mínima à compressão de 20 MPa (fck

20 MPa).

A areia deverá ser grossa, limpa e isenta de contaminações.

As estacas deverão ser armadas com quatro barras de aço CA 50A = 10,0 mm conforme

especificado nos desenhos.

Os serviços necessários à execução de estacas injetadas, moldadas "in loco", compreendem

basicamente três etapas: perfuração, colocação da armadura e a moldagem do fuste.

Perfuração em solo

A perfuração vertical em solo deverá ser executada com equipamentos mecânicos apropriados e

ferramentas adequadas de perfuração. Estas características têm como objetivo facilitar o

deslocamento e acesso fácil a locais já edificados ou em locais de difícil acesso, bem como,

atravessar solos de qualquer natureza, com matacões ou blocos de rocha.

A perfuração deverá ser executada por rotação ou roto-percussão com circulação de água ou com

uso de lama bentonítica. O revestimento poderá ser parcial ou total do furo a depender das

condições encontradas no local. ç E

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N. MEMÓRIA DE CÁLCULO 778006-20-PE-503-MC-0002 REV. 1

FXPCIMINAS — sAn iniin nn RFI FOLHA 73 TÍTULO:

DIMENSIONAMENTO DO MURO DE ARRIMO 4

Colocação da armadura

Ao término da perfuração, caso tenha feito uso de lama bentonítica, deverá ser efetuada lavagem

com água para ser retirada totalmente a lama bentonítica empregada. Posteriormente deverá ser

colocada a armadura metálica no interior do tubo de revestimento.

Um tubo com dispositivos de injeção e válvulas múltiplas (manchetes) poderá ser introduzido na

perfuração junto com a gaiola da armadura, para o caso da necessidade de reinjeção da estaca.

Execução da moldaqem do fuste

Para a execução do fuste, deverá ser inserido (no tubo de revestimento) um tubo guia até o fundo

do furo. Através deste tubo guia deverá ser injetada (no fundo no furo) a argamassa de cimento e

areia, provocando o deslocamento da água de perfuração para fora do tubo de revestimento. Esta

operação deverá ser executada com o furo totalmente revestido, de modo a garantir a integridade

do fuste da estaca.

Quando o tubo de perfuração estiver totalMente cheio com a argamassa, a sua extremidade

superior deverá ser tamponada e aplicada uma pressão de ar comprimido sobre a argamassa.

Esta pressão provoca a penetração da argamassa no solo, aumentando a resiátência do mesmo e

facilitando a retirada do tubo de revestimento.

Deverá ser acrescentada argamassa no interior do tudo à medida que vai se processando a

retirada de trechos do tubo e aplicadas sucessivas pressões sobre a argamassa. A pressão

aplicada na argamassa é função da absorção pelo terreno e deverá ser no mínimo de 5,0 Kgf/cm2.

A execução deverá ser acompanhada da apresentação de "boletins de execução", constando no

mínimo os seguintes dados para cada estaca:

Descrição do método executivo, com apresentações de esquemas elucidativos;

Diâmetro da perfuração;

Diâmetro, espessura e profundidade do revestimento a ser recuperado ou a ser perdido;

Uso ou não de lama bentonítica;

Armadura longitudinal;

Profundidade da perfuração;

Volume de calda ou argamassa injetada em cada estágio ou válvula, quando usado tubo

de válvulas múltiplas ou o volume total, em caso contrário;

Características da calda ou argamassa e maneira de preparo (traço, fator água/cimento,

aditivos e marca e tipo do cimento utilizado). E <

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ICCODEMIA MEMÓRIA DE CÁLCULO

FXPIIIMINAS - SAn in-Án flFI RFI - MG

REV. 1

FOLHA 74

N. 778006-20-PE-503-MC-0002

CONCREMAT ntenhei,

TÍTULO:

DIMENSIONAMENTO DO MURO DE ARRIMO 4

Sempre que uma estaca apresentar desvio angular em relação à posição projetada, deverá ser

feita verificação de estabilidade para todo conjunto de estacas, tolerando-se, sem medidas

corretivas, um desvio de 1:100. Desvios maiores requerem detalhe especial.

4.2. Muro com Contrafortes

4.2.1. Fornecimento e montagem de andaimes

Idem ao apresentado no item 4.1.1.

4.2.2. Fornecimento e instalação de drenos curtos tipo barbacã DN 50 mm a cada 140 cm

Os drenos curtos tipo barbacã deverão ser executados com tubos de PVC, perfurados ou

ranhurados.

Os tubos de PVC rígido utilizados deverão apresentar diâmetro interno mínimo de 50 mm com

furos ou ranhuras. Os furos ou ranhuras não deverão ser executados com serra ou furadeira no

canteiro de obras, para evitar danos à estrutura do tubo.

A extremidade do barbacã a ser introduzida no maciço deverá ser tamponada com um CAP de

PVC, conforme indicado no detalhe 3 do desenho 778006-20-PE-503-DE-0013. O trecho

perfurado do barbacã deverá ser revestido por manta de geotêxtil tipo Bidim, amarrada com

arame n' 18, antes da sua colocação na perfuração do maciço.

Os drenos barbacã deverão ser instalados segundo as etapas abaixo:

Instalação dos tubos de PVC previamente envolvidos pela manta de geotêxtil;

Proceder à execução da boca de saída de modo a proteger e fixar o dreno no maciço.

4.2.3. Perfuração manual em solo, para instalação de drenos curtos tipo barbacã.

A perfuração para instalação dos drenos deverá ser executada manualmente a trado, com a

garantia do melhor alinhamento possível visando que o furo resultante seja retilíneo. Este sistema

de per,furação deve garantir que o furo permaneça aberto até que ocorra a instalação do barbacã.

O furo deve atender as especificações do detalhe 3 conforme o desenho 778006-20-PE-503-DE-

0013.

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MEMÓRIA DE CÁLCULO REV. /á CODEMIG

TÍTULO:

enprnans CONCREMAT

NF 778006-20-PE-503-MC-0002

FXPCWINAS — Ui" nitri flFI RFI - MC;

FOLHA

DIMENSIONAMENTO DO MURO DE ARRIMO 4

75

4.2.4. Execuçao de muro com contrafortes com h=3,0 m e b=0,7 m

muro com contrafortes deverá ser de concreto armado, moldado in loco com auxílio do uso de

fôrmas conforme especificado no desenho 778006-20-PE-503-DE-0011.

controle tecnológico dos componentes e a preparação do concreto deverão seguir

respectivamente, as recomendações das normas NBR 12654 e NBR 12655 da ABNT.

cimento empregado deverá ser tal que se obtenha o concreto com resistência característica a

compressão simples (fck) de 25 MPa aos 28 dias.

A areia e a brita deverão estar de acordo com as prescrições da norma NBR 6118 da ABNT.

A mistura de cimento, areia, brita e água deverá ser preparada no local e o traço a ser utilizado

deverá ter sido aferido em laboratório, de modo que o concreto apresente, aos 28 dias, resistência

característica à compressão de 25 MPa (fck MPa).

As juntas de concretagem deverão ser convenientemente tratadas, através do apicoamento e

remoção de nata superficial, até a exposição do agregado graúdo.

A cura do concreto deverá prolongar-se por um período de, no mínimo, 7 dias, durante o qual o

concreto deverá ser mantido constantemente úmido. Alternativamente, a cura poderá ser feita

mediante borrifo de produtos de cura ("Curing"), imediatamente após a desforma.

As emendas dos ferros corridos da armadura secundária deverão ser feitas com traspasse mínimo

de 50 (diâmetro da barra de maior bitola a ser emendada).

As emendas de ferros corridos deverão ser defasadas, ou seja, não podem ocorrer todas na

mesma seção. A proporção de barras emendadas deverá ser definida pelo item 9 da norma NBR-

6118 da ABNT.

4.2.5. Perfuração manual em solo, para instalação de grampos de fundação.

A perfuração para instalação dos grampos deverá ser executada manualmente a trado, com a

garantia do melhor alinhamento possível visando que o furo resultante seja retilíneo. Este sistema

de perfuração deve garantir que o furo permaneça aberto até que ocorra a injeção da argamassa.

furo deve atender as especificações do detalhe 6 conforme o projeto 778006-20-PE-503-DE-

0013.

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ICCODEMIlp MEMÓRIA DE CÁLCULO

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REV. 1

FOLHA 76

N2 778006-20-PE-503-MC-0002

CONCREMAT c5lcihn,w,

MULO,

DIMENSIONAMENTO DO MURO DE ARRIMO 4

4.2.6. Fornecimento e instalação de grampos de aço CA 50A = 25 mm

Inicialmente, deverá ser efetuada a injeção da calda de cimento, por gravidade, preenchendo toda

a sua extensão. Em seguida, a instalação dos grampos deverá ser realizada manualmente,

apresentando centralizadores a cada 2,5m, de forma a garantir o cobrimento da barra de aço.

Os grampos deverão receber 2 demãos de pintura anticorrosiva, Ferrolack ou similar, ao longo de

todo o seu comprimento.

A superfície dos grampos, no momento da implantação destes nos furos, deverá estar limpa e

isenta de substâncias que reduzam sua aderência com a calda de cimento.

Controle de execução dos grampos

É aceitável que haja um deslocamento de até 15%, tanto horizontal quanto vertical, do ponto

previsto para o posicionamento do grampo. Porém, a quantidade de grampos prevista no projeto

para a área contida deve ser mantida.

A ferragem precisa ficar centralizada e seu recobrimento deve ser totalmente seguro.

É preciso garantir que não haja perda de calda, pela observação, minutos após a injeção junto à

boca do grampo, de que não houve decantação. A calda de injeção deve atender as

especificações do projeto, sem presença de cimentos agressivos à armação do grampo. O fator

água-cimento deve ser ajustado em campo, em função das condições de estabilidade da cavidade

perfurada assim como da sua permeabilidade.

A proteção anticorrosiva com tinta polimérica, pintura eletrolítica ou qualquer processo de inibição

da corrosão deve ser eficiente e se manter mesmo com o manejo das barras.

O ensaio de tracionamento do grampo pode ser realizado para se obter dados para projeto.

Porém, não há normalização para isso. Sugere-se a execução de ensaios em, no mínimo, 10%

dos grampos, ou em quantidade tal que seja representativa do resultado. Durante a perfuração

devem ser observadas as posições estruturais das camadas de solo em função do corte,

ajustando o posicionamento dos grampos, se necessário.

A partir das informações contempladas no projeto executivo (tipo, inclinação e profundidade dos

grampos, assim como a caracterização do local de obra), os equipamentos de perfuração deverão

ser dimensionados pela empreiteira. r.

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TÍTULO:

CONCREMAT engenharia

MEMÓRIA DE CÁLCULO

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DIMENSIONAMENTO DO MURO DE ARRIMO 4

N2

778006-20-PE-503-MC-0002 REV. 1

77

Durante a execução da contenção, deve ser observada a ocorrência de prováveis afloramentos de

água na superfície do talude, eventualmente não identificada na fase de projeto, principalmente

em épocas de maiores precipitações pluviométricas. Estas ocorrências poderão exigir ajustes no

sistema de drenagem.

4.2.7. Execução de estacas injetadas de diâmetro 250 mm.

Idem ao apresentado no item 4.1.7.

4.3. Muro Estaqueado

4.3.1. Fornecimento e montagem de andaimes

Idem ao apresentado no item 4.1.1.

4.3.2. Execução de muro Estaqueado com espessura de 0,25 m

O muro estaqueado deverá ser de concreto armado, moldado in loco com auxílio do uso de

fôrmas conforme especificado no desenho 778006-20-PE-503-DE-0009.

O controle tecnológico dos componentes e a preparação do concreto deverão seguir

respectivamente, as recomendações das normas NBR 12654 e NBR 12655 da ABNT.

O cimento empregado deverá ser tal que se obtenha o concreto com resistência característica a

compressão simples (fck) de 20 MPa aos 28 dias.

A areia e a brita deverão estar de acordo com as prescrições da norma NBR 6118 da ABNT.

A mistura de cimento, areia, brita e água deverá ser preparada no local e o traço a ser utilizado

deverá ter sido aferido em laboratório, de modo que o concreto apresente, aos 28 dias, resistência

característica à compressão de 20 MPa (fck 20 MPa).

As juntas de concretagem deverão ser convenientemente tratadas, através do apicoamento e

remoção de nata superficial, até a exposição do agregado graúdo.

A cura do concreto deverá prolongar-se por um período de, no mínimo, 7 dias, durante o qual o

concreto deverá ser mantido constantemente úmido. Alternativamente, a cura poderá ser feita

mediante borrifo de produtos de cura ("Curing"), imediatamente após a desforma.

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MEMÓRIA DE CÁLCULO

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DIMENSIONAMENTO DO MURO DE ARRIMO 4

REV. 1

78

N2 778006-20-PE-503-MC-0002

As emendas dos ferros corridos da armadura secundária deverão ser feitas com traspasse mínimo

de 50 o (diâmetro da barra de maior bitola a ser emendada).

As emendas de ferros corridos deverão ser defasadas, ou seja, não podem ocorrer todas na

mesma seção. A proporção de barras emendadas deverá ser definida pelo item 9 da norma NBR-

6118 da ABNT.

4.3.3. Execução de estacas injetadas de diâmetro 250 mm.

Idem ao apresentado no item 4.1.7.

4.4. Painel de Concreto

4.4.1. Fornecimento e montagem de andaimes

Idem ao apresentado no item 4.1.1.

4.4.2. Execução de Painel de Concreto com espessura de 0,25 m

O Painel de Concreto deverá ser de concreto armado, moldado in loco com auxílio do uso de

fôrmas conforme especificado no desenho 778006-20-PE-503-DE-0013.

O controle tecnológico dos componentes e a preparação do concreto deverão seguir

respectivamente, as recomendações das normas NBR 12654 e NBR 12655 da ABNT.

O cimento empregado deverá ser tal que se obtenha o concreto com resistência característica a

compressão simples (fck) de 35 MPa aos 28 dias.

A areia e a brita deverão estar de acordo com as prescrições da norma NBR 6118 da ABNT.

A mistura de cimento, areia, brita e água deverá ser preparada no local e o traço a ser utilizado

deverá ter sido aferido em laboratório, de modo que o concreto apresente, aos 28 dias, resistência

característica à compressão de 35 MPa (fck MPa).

As juntas de concretagem deverão ser convenientemente tratadas, através do apicoamento e

remoção de nata superficial, até a exposição do agregado graúdo.

mediante borrifo de produtos de cura ("Curing"), imediatamente após a desforma.

A cura do concreto deverá prolongar-se por um período de, no mínimo, 7 dias, durante o qual o

concreto deverá ser mantido constantemente úmido. Alternativamente, a cura poderá s 91eN

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.ICCODEMIÇ MEMÓRIA DE CÁLCULO

FRPCIMINAS - çlín 'não nri RFI - mr,

REV. 1

FOLHA

79

Ne 778006-20-PE-503-MC-0002

CONCREMAT engenhe:A

TÍTULO:

DIMENSIONAMENTO DO MURO DE ARRIMO 4

As emendas dos ferros corridos da armadura secundária deverão ser feitas com traspasse mínimo

de 50 ep (diâmetro da barra de maior bitola a ser emendada).

As emendas de ferros corridos deverão ser defasadas, ou seja, não podem ocorrer todas na

mesma seção. A proporção de barras emendadas deverá ser definida pelo item 9 da norma NBR-

6118 da ABNT.

4.4.3. Execução de estacas injetadas de diâmetro 250 mm.

Idem ao apresentado no item 4.1.7.

4.4.4. Perfuração tipo "Hx" (4) = 4") em solo, para instalação de grampos

A perfuração para instalação dos grampos deverá ser executada conforme norma ABNT- NBR

5629.

4.4.5. Fornecimento e instalação de grampos de aço CA 50A = 25 mm

Idem ao apresentado no item 4.2.6.

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CCODEMIC

TÍTULO: CONCREmAT empou a

MEMÓRIA DE CÁLCULO

rxpnmiNas — SAn inián nn RFI — MC;

FOLHA

DIMENSIONAMENTO DO MURO DE ARRIMO 4

REV.

RO

roa 778006-20-PE-503-MC-0002

5 CONCLUSÕES E RECOMENDAÇÕES

A presente memória apresentou o dimensionamento, lista de quantitativos e recomendações para

o processo executivo do Muro de Arrimo 4. Tal composição é composta pelas seguintes estruturas

de contenção:

Cortinas Ancoradas Superior e Inferior;

Muro com Contrafortes;

Muro Estaqueado;

- Painel de Concreto.

Complementarmente à Execução das Cortinas Ancoradas, recomenda-se que sejam realizados

ensaios de arrancamento para confirmação do comprimento dos tirantes.

Em relação aos ensaios de arrancamento a serem executados, acrescenta-se que:

A execução de ensaios deve ser numa quantidade tal, que garanta a representatividade

dos resultados. Recomenda-se que sejam ensaiados 10% do número total de tirantes na

obra. Logo, pelo menos 2 tirantes deverão ser ensaiados na Cortina Ancorada Superior e

2 tirantes na Cortina Ancorada Inferior;

O número total de ensaios deve ser distribuído uniformemente ao longo de toda a

estrutura;

A execução dos ensaios deve-se dar antes do inicio ou durante as obras, para que se

possam fazer os ajustes caso haja necessidade;

O procedimento de instalação das ancoragens destinadas aos ensaios de arrancamento e

suas características (inclinação, perfuração, introdução no furo e injeção) deve ser

exatamente o mesmo das ancoragens de trabalho (permanentes) da construção;

Nenhuma das ancoragens submetidas ao ensaio de arrancamento pode ser usada

novamente ou ser incorporada à estrutura permanente da contenção;

Deve ser verificada a máxima carga axial de tração cortante no grampo do ensaio de

arrancamento com a adotada em projeto para os grampos e tirantes, e assim confirmar os

comprimentos adotados.

. 'Ore‘\9

9

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JenCODEMI Lir MEMÓRIA DE CÁLCULO 778006-20-PE-503-MC-0002 REV.

1

Cgr CONCREMAT 9Pt,CON.909

FRPCIMINAS — çiin in"Án nFi RFI - MG FOLHA R1 TÍTULO:

DIMENSIONAMENTO DO MURO DE ARRIMO 4

ANEXO 1— BOLETIM DE SONDAGEM SP-23

EG E ir• RESULTADO DE SONDAGEM

ESTUDOS GEOTECNECOS. E SONDAGENS

CLIENTE: CONCREMAT OBRA: CENTRO 0E:CONVERSÕES E EXPOSIÇOES LOCAL' SÃO JOÃO OEL REI? RR

PERFIL DE SONDAGEM N° SPT-23 COTA (m): DATA INICIO: 27/07/12 TÉRMINO: 28/07/12

NÚMERO DE GOLPES )0( AMOSTRA,BPT PCSO = 65 (0 AmOSomoort 0INT. 1 301 (34.8 mm) PARA PENETRAÇÃO DE

SHELRY ri .AMOSTRA 0 EXT. 2" (50,8 mm) 30 cm DO AMOSTRADOR ALT. DE OUEDA=75 ern REVESTIMENTO 0 INT. 2601' (ST mm)

1" e 2" •—

V' 3 0 g

INÍV

EL o-

Acu

tt

CO

TA

EM

RE

L.

RN

PR

OR

CA

MA

DA

Classificação do Material 5 g° is O 2* 24 IR 3. O lo o ar. 4, g.

a (sondagem a percussão)

8 10 — o Seco

0,00 Capa de Solo Vegetal.

12 11 -

-rn----_. -

1,00 Silti Amarelo com pedregulho. IVIdella a Pua

11

9

O

a

10

17

14

10

a

io

12

22

: , t

{

. •

1-- 1

2,60

7,90

sal Amarelo Variegado. Média à Rija.

24 31 •

8 f 1

. - Arenoso Variegado.

Com pacta

33

48

40

65

57

70

59

75

. 19 _

in. V

9,70 SIM Arenoso cor Rosa. Muito Compacta,

I

I

i

1 •

-9. 19

15

..

13,16 impenetrave1 ao Trepano de Lavagem tipo de sondagem (Solo Multo %Ido):

a este 13,15 m

C.)

OPERADOR: JORGE MARCOS “ —

COTA RN

reui_ n 19701950.

PROF. ~ u m Classificação do Material

RESPONSÁVEL: NA(m) INICIAL: Seco riNAL 24h): Seco

005ERVACÕES:

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4,1 Ágbse- CODEMIG

MEMÓRIA DE CÁLCULO 778006-20-PE-503-MC-0003 CLIENTE,

EXPOMINAS FOLHA. ide 39

PROGRAMA: UNIDADE SÃO JOÃO DEL REI - MG

eibe CONCREMAT engenharia

ÁREA: CONTENÇÕES

TÍTULO:

DIMENSIONAMENTO GEOTÉCNICO DOS MUROS DE ARRIMO 1,2 E 3

CONCREMAT ENGENHARIA E

TECNOLOGIA 5/A

ARQUIVO DIGITAL:

778006-20-PE-503-MC-0003.doc

CONTRATO NP:

778006

TÉC. RESPONSÁVEL:

MARCUS BEDESCHI

CRIA/CAN NII:

2001104958-

RJ

RUBRICA:

ÍNDICE DE REVISÕES

REV. DESCRIÇÃO E/OU FOLHAS ATINGIDAS

O

1

EMISSÃO INICIAL

REVISÃO GERAL

REV. O REV. 1 REV. 2 REV. 3 REV. 4 REV. 5 REV. 6 REV. 7 REV. 8

DATA 24/07/2013 23/08/2013

PROJETO ESTABILIDADE ESTABILIDADE

EXECUÇÃO BRUN NA BRUNNA

VERIFICAÇÃO MARCUS MARCUS

APROVAÇÃO ROSINA ROSINA

AS INFORMAÇÕES DESTE DOCUMENTO SÃO PROPRIEDADE DA CONCREMAT, SENDO PROIBIDA A UTILIZAÇÃO FORA DA SUA FINALIDADE.

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ICCODEMIÇ MEMÓRIA DE CALCULO

EXPOMINAS — SM') iniin DPI RFI - MC;

REV. 1

FOLHA

2

NI

778006-20-PE-503-MC-0003

CONCREMAT seqpmhaTta

TITULO:

DIMENSIONAMENTO GEOTÉCNICO DOS MUROS DE ARRIMO 1,2 E 3

ÍNDICE

INTRODUÇÃO 3

VERIFICAÇÃO GEOTÉCNICA - MURO DE ARRIMO 3 4

2.1. Dimensionamento Geotécnico 5

2.2. Fundação — Estacas Injetadas 7

2.3. Segurança Contra o Tombamento 9

2.4. Segurança ao Deslizamento 11

2.5. Análise Estrutural do Painel 13

2.6. Análise Estrutural do Contraforte 20

VERIFICAÇÃO GEOTÉCNICA - MURO DE ARRIMO 2 22

3.1. Verificação da Segurança ao Tombamento 24

3.2. Verificação da Segurança ao Deslizamento 25

3.3. Verificação da Segurança à ruptura Global 26

VERIFICAÇÃO GEOTÉCNICA - MURO DE ARRIMO 1 28

4.1. Verificação da Segurança ao Tombamento 30

4.2. Verificação da Segurança ao Deslizamento 30

4.3. Verificação da Segurança à ruptura Global 31

LISTA DE QUANTITATIVOS 33

MEMÓRIAL DESCRITIVO — RECOMENDAÇÕES PARA O PROCESSO EXECUTIVO 34

6.1. Muro com Contrafortes 34

CONCLUSÕES E RECOMENDAÇÕES 39

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MIM WWWWWWITIM:::::va

MURomme,0

/111111111101010111111.1ffin

Ill 111111111111111111111ffinnffiumn ito st,

0.1

i

sunitUOMEIMUOMIlith à,54

111'1

"Al , IN = N- a a _ _ e a

MURO DE FLEILLO COM TRAME NO PÉ

MIMODEARMV0.3

o, v

%st, 494.

tes

ieuelume. w 011111-ara is

tinem :yd mar-

MUROS DE ARRIMO ANAIJSADOS MUROS DE ARRIMO PROJETADOS

ICCODEMIC

TITULO:

CONCREMAT ~atum

MEMÓRIA DE CALCULO

nommiNaç - çAn irar) flFt RFI - mr; FOLHA

DIMENSIONAMENTO GEOTÉCNICO DOS MUROS DE ARRIMO 1,2 E 3

rim 778006-20-PE-503-MC-0003 REV. 1

1. INTRODUÇÃO

O presente documento trata-se de uma memória de dimensionamento geotécnico para os muros de

arrimo a serem implantados na área da Expominas, a ser construido em São João Dei Rei - MG. A

Figura 01 mostra em planta, os muros de arrimo a serem analisados no presente relatório (em

vermelho) e os demais muros dimensionados em outros documentos.

Figura 01 — Implantação dos muros de contenções estudadas no presente relatório.

O dimensionamento e demais detalhes relativo aos muros não contemplados neste relatório podem

ser consultados em:

Muro de Flexão com Tirante no Pé e Proteção dos Taludes da Área da Expominas - 778006-20-PE-

503-MC-0001;

Dimensionamento do Muro de Arrimo 4 - 778006-20-PE-503-MC-0002;

Muro de Flexão com Tirante no Pé - 778006-20-PE-503-DE-0003;

Muro de Animo 4 - Planta e Seções - 778006-20-PE-503-DE-0008.

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ICC 9DEMI TÍTULO:

CONCREMAT efigvnhinta

MEMÓRIA DE CÁLCULO

FXFTIMINAS - SAn inÃn nn RFI -

REV. I.

FOLHA

4

N2 778006-20-PE-503-MC-0003

DIMENSIONAMENTO GEOTÉCNICO DOS MUROS DE ARRIMO 1,2 E 3

A presente memória teve como referência os seguintes documentos:

Relatório de Análise de Estabilidade de Taludes — 778006-20-PE-501-RL-0001;

Projeto Executivo Geométrico - Implantação — 778006-20-PE-814-DE-0001;

2. VERIFICAÇÃO GEOTÉCNICA - MURO DE ARRIMO 3

O muro de Arrimo 3 é um muro com contrafortes, com 4 painéis de 9,50m de extensão, separados

por juntas de dilatação e, cada painel é compostos por 4 contrafortes espaçados a cada 2,50m.

Foi considerado o empuxo atuante a partir do tardoz do painel, a favor da segurança, como se

pode observar na figura abaixo.

el.+910,00

.47 ).Y.AgMAAAA

Maciço Arrimcdo Silte

; Li

el. +907.00

A xuumisu

0,5

Es Loto

Figura 02— Seção esquemática.

U'ro

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Là CODEMIC "je ,----

CONCREMAT erIterthaTI,

MEMÓRIA DE CÁLCULO NI 778006-20-PE-503-MC-0003 REV. 1

-- Cr

FXNIMINAC - ÇÃo iniin nFi RFI - MG mum 5 rftmck

DIMENSIONAMENTO GEOTÉCNICO DOS MUROS DE ARRIMO 1,2 E 3

Parâmetros

Peso da

O muro

ye

A área

A =

A espessura

P

P

O centro

x, #p

adotados

Tabela 01 — Parâmetros adotados no dimensionamento do Muro com Contrafortes.

Parâmetro Denotação Valor

Parâmetros de resistência do maciço a ser

contido

Peso específico (kN/m3) y 17

Ângulo de atrito interno (graus) (l) 23

Coesão (kPa) c 10

Geometria da solução

Altura da contenção (m) 1-1 3,0

Inclinação do paramento da contenção com a horizontal (graus) a 90

Inclinação do terrapleno com a horizontal (graus) i O

Ângulo de atrito na interface solo- muro (graus) 8 15

2.1. Dimensionamento Geotécnico

Estrutura

será construído em concreto armado, o peso específico é:

= 25 kN/m3

do contraforte (sem considerar a parede do painel de 0,25m) é dada por:

1,125 m2

do contraforte é de 0,40m. Assim, o peso de cada contraforte é dado

= yc.Vol

= 25.(1,125.0,40) = 11,25 kN

de gravidade "xG" do contraforte, em relação a interface contraforte/painel:

= 0,19m

por:

<2 L

094,&)

. e

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.1CCODEMIÇ MEMÓRIA DE CÁLCULO

rxpnmiNas - Oin iniín nFi RFI - Mf;

REV. 1 N2

778006-20-PE-503-MC-0003

FOLHA 6

CONCREMAT ~MIAI"

TITULO:

DIMENSIONAMENTO GEOTÉCNICO DOS MUROS DE ARRIMO 1,2 E 3

O peso do painel ao longo de 2,5 m de extensão é:

W = yc.Vol

W= 25. (0,25.2,5.3,0) = 46,88 kN

Empuxo Ativo (Ea)

O empuxo ativo será calculado pela teoria de Coulomb.

Coeficiente de empuxo ativo

(KJ - sen2 (a + ))

2

sen2 (a). sen (a 8). 1+ sen (0+ 8). sen - i)

sen (a - 8). sen (a + i)

sen2 (90 + 23) Ka -

1+ I

sen (23° +15°). sen (23° - 0°) 2

sen (90 °-15°).sen (90° + 0°) sen2 (90°). sen (90° +15°).

K, =

0,847329 - 0,39

2

1+ 0,240558

0,9659258

0,965925

E, = 1 • y • h2 2

E, = 1 — .17.3,02.0,39 = 29,84 kN/m 2

Este empuxo ao longo de 2,5 m, será:

E. = 29,84.2,5 = 74,6 kN

O empuxo tem duas componentes:

Eary = Ea.cos8 = 74,6.cos1 7°= 71,34 kN

Eav = E3.sen8 = 74,6•sen17°= 21,81 kN

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MEMÓRIA DE CÁLCULO Na 778006-20-PE-503-MC-0003 REV.

FXPIIMINAC - SM) inÂn nn RFI - MC; FOLHA 7 TITULO:

DIMENSIONAMENTO GEOTÉCNICO DOS MUROS DE ARRIMO 1,2 E 3

O ponto de aplicação do empuxo até o ponto "A" é obtido como visto na Figura 02:

XEa = 0,25 m

YEa = - = 1,00m 3

2.2. Fundação - Estacas Injetadas

Capacidade de Carga e Carga Admissivel

Determinação da Carga de Trabalho da Estaca

Qtrab P+W _ 11,25+46,88

- 5813 KW = n°estacas 1

Determinação da Capacidade de Carga da Estaca

A capacidade de carga de uma estaca injetada com uma pressão T 4,0 kg/cm2 (0,4 MPa) e de

diâmetro final D ...45cm pode ser obtida a partir da seguinte fórmula:

Pr = +

onde:

Pr = carga de ruptura;

PI = carga resistida pelo atrito lateral;

= carga resistida pela ponta.

= 1 ,30 . N .0 .A1

onde:

CONCREMAT engenhar:3

N = número de golpes do SPT (Nsp+);

U = perímetro final da estaca (cm);

[30 = 1 + 0,11.T - 0,01.D

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iCCODEMI MEMÓRIA DE CÁLCULO Nt 778006-20-PE-503-MC-0003 REV. 1

FXPrIMINAR - çAn iniin nn RFI - mr. FOLHA R

TITULO:

DIMENSIONAMENTO GEOTÉCNICO DOS MUROS DE ARRIMO 1,2 E 3 CONCREMAT errhstie

D = diâmetro final da estaca (cm);

'C = pressão de injeção (kg/cm2);

00.131•N O kg/cm2 (0,2 MPa).

PP = 00132' N • Ab

onde:

Ab = área da base da estaca (cm2);

130.132•N kg/cm2 (5,0 MPa);

"Oci'lli.N" e "130•131-IT são obtidos em kg/cm2.

Tabela 02- Valores de po•

icm2) D (cm)

O 1 2 3

10 0,90 1,01 1,12 1,23 12 0,88 0,99 1,10 1,21 15 0,85 0,96 1,07 1,18 16 0,84 0,95 1,06 1,17 20 0,80 0,91 1,02 1,13 25 0,75 0,86 0,97 1,08 31 0,69 0,80 0,91 1,02 41 0,59 0,70 0,81 0,92

Tabela 03- Valores de RI e 132.

Solo ill (A) 132 Areia 7,0 3,0

Areia siltosa 8,0 2,8 Areia argilosa 8,0 2,3

Silte 5,0 1,8 Silte arenoso 6,0 2,0 Silte argiloso 3,5 1,0

Argila 5,0 1,0 Argila arenosa 5,0 1,5 Argila siltosa 4,0 1,0

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FOLHA g

Ne 778006-20-PE-503-MC-0003

2.3. Segurança Contra o Tombamento

Momento devido ao peso do contraforte (MP):

MP = P- (xG+0,20) = 11,25(0,19 + 0,25)

MEMÓRIA DE CÁLCULO

MT/MINAS - çiin uran nFl RFI - MG TÍTULO:

CONCREMAT erfrahAiii DIMENSIONAMENTO GEOTÉCNICO DOS MUROS DE ARRIMO 1, 2 E 3

Adotando-se estacas .250 mm, obtém-se j30 = 1 - 0,01-31 = 0,75

a) Para a sondagem SP-21 (considerando a cota da boca de furo como a cota de arrasamento

da estaca) - Ver ANEXO I

= 0,75-0,05-(10+10)-(7r-25)-100 = 5890,49 kgf

Pp = 0,75-1,810 71 252 - 6626,80 kgf 4

Pr = 5890,49 kgf + 6626,80 kgf = 125,17 kN

Determinação da Cama Admissivel das Estacas

p Qadm

125,17 - 62,59 kN >58,13 kN (OK) F.S. 2,0

Dimensionamento Estrutural da Estaca à Compressão (fck MPa aço CA50 44) lOmm)

f tyk 71.0,252 20000 500000 N = 0,85-Ac- + A,- - 0,85- + 4 010mm 1,4 1,15 4 1,4 1,15

N = 0,85-0,0491- 20000 + 0,00031.500000 -731 kN 1,4 1,15

731 Nd = N — = = 522,14 kN > 58,13 kN (OK) 1,4 1,4

REV. 1

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NÉ MEMÓRIA DE CÁLCULO 778006-20-PE-503-MC-0003 REV. 1

át.4—r Ç9DEMI

(Ir CONCREMAT ennnhana

FRPCIMINAS — çit'n inkin nn RFI - MG FOLHA 10 TÍTULO:

DIMENSIONAMENTO GEOTÉCNICO DOS MUROS DE ARRIMO 1,2 E 3

MP = 4,95 kN-rn

Momento devido ao peso do painel (MW):

MW = VV. 0'25

- 46,88•(0,125) 2

MW = 5,86 kN.m

Momento da parcela vertical do empuxo ativo em relação ao pé do muro (ponto A), parcela

resistente:

MEav = Eav• XEa = 21,81.0,25= 5,45 kN•m

Momento da parcela horizontal do empuxo ativo em relação ao pé do muro, parcela que atua a

favor do tombamento:

MEaH = EaH. YEa = 71,34-1,00= 71,34 kN•m

Momento devido à estaca, utilizando 4 barras de 10mm CA 50, com resistência a tração máxima

de:

Lua), = fy•As

Onde,

fy = tensão de escoamento do aço;

As = área de seção transversal útil da barra;

Logo,

Tniu = fy-As = 500000 n • (10 / 1000)2

-34,15 kN •4 barras = 136,6 kN 1,15 4

ME = T•d = 136,6-(0,10)

ME = 13,66 kN•m

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FT — MEaH — MEav 71,34 - 5,45

MP +MW + ME +MC= _ 4,95+5,86+16,66+511,2

t.te ç9DEMi

etor TÍTULO: CONCREMAT enjoo...turro

MEMÓRIA DE CÁLCULO 778006-20-PE-503-MC-0003 REV. 1

Fxpnmuyas- çiin inkin nri RFI mn FOLHA 11

DIMENSIONAMENTO GEOTÉCNICO DOS MUROS DE ARRIMO 1,2 E 3

Momento devido à carga nos chumbadores, adotando-se em cada contraforte 4 barras de 25mm

CA 50, tem-se:

Taiá„ = fy-As - 500000 n•(25 / 1000)2 - 213 kN

1,15 4

O momento dessas barras contra o tombamento fica:

MC = T-di + T-d2 = 2.213. (0,65) + 2•213•(0,55)

MC = 511,2 kN•m

O coeficiente de segurança contra o tombamento é dado por:

FT = 8,18

2.4. Segurança ao Deslizamento

Decompondo as resultantes na direção do cisalhamento, podemos estimar o fator de segurança

como sendo a relação entre o somatório das forças resistentes e das forças solicitantes. Este fator

deve ser:

eI.+9 10.00

47

E.

el.+907 00

Figura 03— Forças atuantes no muro.

1FR FD F

>1,5 E s

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FXIDMAINAC — sAn in-Án nFt RFI - mr. FOLHA

FD N • TanO Tcp

EaH

, (11,25 + 46,88)• tan15°+ 431,25 r D = — 1,97

71,34

2/, ikte CP. DEMI

ebar TÍTULO:

CONCREMAT ompRARna

MEMÓRIA DE CÁLCULO 778006-20-PE-503-MC-0003 REV.

12

DIMENSIONAMENTO GEOTÉCNICO DOS MUROS DE ARRIMO 1,2 E 3

Assim, temos:

Onde,

P e W são forças devido ao peso dos elementos (painel e contraforte), respectivamente 11,25 kN

e 46,88 kN, já definidas anteriormente. Eary é componente horizontal do empuxo, ao longo de

2,5m, igual a 71,34 kN, visto anteriormente. As forças no numerador da equação, (Tcp) e

(N.Tan0), são, respectivamente, as forças de cisalhamento dos chumbadores levando em

conta o efeito de pino e a força devido ao atrito no contato solo/muro.

Adotando-se 4 barras de chumbadores de aço CA-50A de 25,0mm de diâmetro, obtém-se,

considerando-se, apenas, a resistência ao cisalhamento e o efeito de pino:

= 1.2,5. D 2 " .1fd, .f fr

onde:

fr = fator de redução que deve ser tomado igual a 5 (Leonhardt e Mônig, 1978);

D = diâmetro da barra;

f6k = resistência característica do concreto armado;

fy = tensão de escoamento do aço.

1 T = • 2 5.(25/1000)2. 420000 •500000 = 31,25 kN cp

Com isso, temos:

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Lér CgDEMI MEMÓRIA DE CÁLCULO N2 778006-20-PE-503-MC-0003 REV. i

FXPIIMINAS - CU-) inlin nn RFI - MG FOLHA 13

' 1m CONCREMAT DIMENSIONAMENTO GEOTÉCNICO DOS MUROS DE ARRIMO 1, 2 E 3

Que atende ao fator mínimo necessário de 1,5. A seguir é apresentada a análise estrutural para o

dimensionamento das armaduras do painel do muro.

2.5. Análise Estrutural do Painel

Mx — Momento positivo segundo a direção do eixo x;

My — Momento positivo segundo a direção do eixo y;

M'y — Momento negativo segundo a direção do eixo y;

Myb — Momento positivo no bordo livre segundo a direção do eixo y;

M'yb — Momento negativo no bordo livre segundo a direção do eixo y;

P- Carga triangular distribuída na superfície do painel;

dv — Altura útil da armadura vertical;

dh — Altura útil da armadura horizontal;

h — Altura total do painel de laje;

b— Largura efetiva da laje;

fck - Resistência característica do concreto;

cflon, - Cobrimento nominal;

Overt,- Diâmetro da barra da armação vertical;

4) hora . Diâmetro da barra da armação horizontal;

As - Área de aço calculada para a seção;

A - Área de armadura mínima para a seção;

9 ° o - Coeficiente para cálculo dos momentos fletores positivos na direção paralela

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TITULO:

ICcppgivn

CONCREMAT Cd#~4114

FOLHA FXPI1MINAC — çÃn inikn nn RFI - MG

N2 778006-20-PE-503-MC-0003

dv - h - (1)veri Crimn — 25- 0,63

3 - 21.69cm 2 2

MEMÓRIA DE CÁLCULO

DIMENSIONAMENTO GEOTÉCNICO DOS MUROS DE ARRIMO 1, 2 E 3

14

REV. 1

- Coeficiente para cálculo dos momentos fletores positivos na direção paralela a ly

- Coeficiente para cálculo dos momentos fletores positivos na borda livre na direção ly;

- Coeficiente para cálculo dos momentos fletores negativos na direção ly

- Coeficiente para cálculo dos momentos fletores negativos na borda livre na direção ly;

Lx - Menor dimensão do painel de laje;

Ly - Maior dimensão do painel de laje;

- Razão entre a menor e a maior dimensão do painel de laje;

Verificação a flexão

Para o dimensionamento à flexão foi considerado um painel típico de laje com menor dimensão

(Lx) segundo o seu comprimento igual a 2,50m e a maior dimensão (Ly) segundo sua altura igual a

3,0m. O concreto utilizado no dimensionamento será de fcx 20MPa e as condições de vinculação

nos seus bordos será livre no topo, apoiado em sua base e bi-engastado nos contrafortes

segundo a sua altura.

Cálculo da Altura Útil

dv Painel dh

• • • 11 • • • • • • • •

Figura 04— Esquema para obtenção da altura útil

Para cálculo da altura útil da seção de momento positivo, foi considerada no pré-dimensionamento

a bitola da armadura vertical e horizontal de 6.3mm.

h

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Maciço Arrimado Silte

MEMÓRIA DE CÁLCULO 778006-20-PE-503-MC-0003 REV. 1

FXN1MINAS -SACI inAn nn RFI - MC; FOLHA

15

DIMENSIONAMENTO GEOTÉCNICO DOS MUROS DE ARRIMO 1, 2 E 3

./CCQDEP41

CONCREMAT wotesni TÍTULO:

(é dh = h— horiz.

Overt — c. = 25 0'63 0 ,63-3 = 21,06 cm

2

Cálculo do carregamento

Figura 05- Carga triangular na superfície do painel de laje

P =-Ka xyxh = 0,39 x 17 x 3,0 = 19,89 Id\l/m2

Cálculo dos Esforços Atuantes

Para cálculo dos momentos foi utilizada uma simplificação da teoria geral das placas com base na

teoria matemática da elasticidade onde o material é considerado elástico linear, homogêneo e

isotrápico, simplificação reproduzida através da tabela de Bares adaptada por PINHEIRO (1994).

Para as condições de carregamento e vinculação nas bordas do painel de laje, foram obtidos

através da tabela de Bares os coeficientes para o cálculo dos momentos atuantes segundo as

duas direções da laje.

mcgçfi, ODely

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100 100

9510. 1-1.91,2 _ 0,76 • 19,89 3,02 _ M. 1,36kNm/m

ICCODEMI MEMÓRIA DE CÁLCULO 778006-20-PE-503-MC-0003 REV. 1

(ar CONCREMAT ,sztonk.

EXPI1MINAS - Qin in;tin nn RFI - MI; FOLHA 16 TÍTULO:

DIMENSIONAMENTO GEOTÉCNICO DOS MUROS DE ARRIMO 1,2 E 3

Tabela 04- Tabela de Bares adaptada por PINHEIRO (1994).

MOMENTOS FLETORES EM LAJES COM CARGA TRIANGULAR

Tipo 41-19 -1

VII

(..

1,

I

,i4f Tipo

I , N Ity Pyb lis III PO LI:y ',GIL , _ L i - ..

0,30 5,78 5,78 9,56 5,89 5,00 8,11 15,33 23,56 0,30 0,35 5,49 5,67 9,09 5,32 4,66 7,15 13,48 18,87 0,35 0,40 5,19 5.56 8,63 4,75 4,31 6,19 11,63 14,19 0,40 0,45 4,80 5,30 8,11 4,16 3,95 5,39 10,35 11,65 0,45 0.50 4,40 5.04 1,60 3,56 3,60 4,60 9,08 9,12 0,50 0,55 4,05 4,97 7,05 3,09 3,33 3,95 8,16 7,37 0,55 0,60 3,69 4,89 6,50 2,61 3,06 3,31 7,28 5,61 0,60 0,65 3,39 4,54 6,02 2,28 282 2,86 6,64 4,62 0,65 o)o 3,08 4,18 5,53 1,94 2,59 2,41 6,00 3,63 0,70 0,75 2,83 4,01 5,09 1,72 2,41 2,09 5,52 3,03 0,75 0,80 2,58 3,83 4,64 1,50 2,22 1,77 5,03 2,42 0,80 085 2,36 3,63 4,25 1,31 2,07 1,54 4,64 2,03 0,85 0,90 2,13 3,43 3,86 1,12 1,91 1,31 4,25 1,63 0,90 0,95 1,95 3,27 3,57 1,00 1,79 1,14 3,95 1,38 0,95 1,00 1,76 3,10 3,27 0,87 1,67 0,96 3,65 1,13 1,00 1,05 1,77 3.25 3,29 0,84 1,72 0,93 3,72 1,08 1,05 1,10 177 3,40 3,31 0,82 1,77 0,90 3,79 1,03 1,10 1,15 1,78 3.55 3,32 0,79 1,82 0,86 3,86 0,97 1,15 1,20 1,79 3,70 3,34 0,76 1,87 0,83 3,93 0,92 1,20 1,25 1,71 3,82 3,31 0,74 1,90 0,80 3,97 0,88 1,25 1,30 ,75 3,93 3,27 0,71 1,92 0,77 4,00 0,85 30 1,35 1,74 4,05 3,24 0,69 1,95 0,74 4,04 0,81 1,35 1,40 1,72 4,17 3,21 0,66 1,98 0,70 4,07 op 1,40 1,45 1,70 4,26 3,17 0,63 2,00 0,67 4,11 0.74 1,45 1,50 1,69 4.40 3,14 0,61 2,03 0,64 4,14 0,70 1,50 1,55 1,66 4,48 3,10 0,59 2,04 0,62 4,15 0,68 1,55 1,60 1,64 4,56 3,06 0,57 2,04 0,60 4,16 0,65 1,60 1,65 1,61 4,64 3,02 0,55 2,05 0,57 4,17 0,63 1 65 1,70 1,59 4,72 2,98 0,53 2,05 0,55 4,18 0,60 1,70 1,75 1,56 4,80 2,95 0,50 2,06 0,53 4,20 0,58 1,75 1,80 ,54 4,88 2,91 0,48 2,07 0,51 4,21 0,56 1,80 1,85 ,51 4,96 2,87 0,46 2,07 0,49 4,22 0,53 1,85 1,90 1,50 5.04 2,83 0,44 2,08 0,46 4,23 0,51 1,90 1,95 ,47 5,12 2,79 0,42 2,08 0,44 4,24 0,48 1,95 2,00 1,44 5,20 2,75 0,40 2,09 0,42 4,25 0,46 2,00

Valores extraidos de BARES (1972) e adaptados por L.M. Pinheiro.

In - fie -13 (' p -= carga uniforme f - menor valor entre la e 4, 100

Verificação do painel de laje a flexão

_ L. _ 3,0 _

y - 2,51

'2

Para cálculo dos momentos atuantes segundo as direções x e y do painel de laje os coeficientes

de dimensionamento serão: vt.x = 0,76, gy =1,87, 1-1yb = 0,83, pt'y = 3,93 e Wyb = 0,92

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REV. MEMÓRIA DE CÁLCULO 778006-20-PE-503-MC-0003

rxpnmituas - ÇÃfl initn nn RFI - MG FOLHA 17

LO!e. CÇOEMI

(to, TITULO: CONCREMAT

er.tiaf DIMENSIONAMENTO GEOTÉCNICO DOS MUROS DE ARRIMO 1,2 E 3

rn 2

M

x 1,87 .19,89 3,02 - 3,35kNm/m

...Y 100 100

Ilyb PI x2 0,83 -19,89.3,02 M - - 1,49kNm/m Yb 100 100

M' —

3,93.19,89.3,02 _ 7,04kNm/m

Y 100 100

!-CybRix2 _ 0,92.19,89.3,02 M" = - 100 100

1,65kNm/m V°

Cálculo das Armaduras Verticais para Momento Positivo na direção Y

(l) cl„ - h - vert unbm

— 20_03 3- 21.69cm 2 2

KI1 = 3,35 - 8,44

\lb A• Yd,2 1,00. 0,21692

= 0,0325

A = a.My _ 0,0325.3,35 _ 0,50 cm2/m s

cl 0,2169 „

Cálculo das armaduras mínimas

2 Asun = —3 .bw.h.0,15%= 100 20 015- 2,00 cm2/m

3 100

Como a área de armadura mínima é maior que a área de armadura calculada para o momento da

direção y na seção, será adotada a área de armadura mínima segundo o espaçamento

S(Espaçamento) =Área ., -rn 4)" m x 100=

0'312 x100= 15,60 cm

2,0 As(Acfotado)

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EXPCIMINAS - Uri inkín nri RFI - FOLHA

(eira

CopEo>

Área 0,503 S(Espaçamento) =

As(Adotado) 3,0

ICCODEMI (me' TÍTULO:

CONCREMAT enrun

MEMÓRIA DE CÁLCULO 778006-20-PE-503-MC-0003 REV.

18

NE

DIMENSIONAMENTO GEOTÉCNICO DOS MUROS DE ARRIMO 1, 2 E 3

Armadura adotada 06,3mm c.15cm

Cálculo das armaduras horizontais para momento positivo na direção X

Como o momento segundo a direção x é menor que o momento na direção Y, conclui-se que

nessa direção também será adotada a armadura mínima.

2 Asun = —3 .bw.h.0115% = 100 20

015 -2,00 cm2/m

3 100

Armadura adotada 06.3mm c.15cm

Cálculo das armaduras horizontais para momento negativo na direção Y

Para cálculo da altura útil da seção de momento negativo, foi considerada como um pré-

dimensionamento a bitola da armadura de 8.0mm

8 dy = h --0 -c" = 25

O 3= 21.6cm

2 2

KW y

= 7,04- 12,28

low • dy2 —

11,00 . 0,2162

a = 0,0327

(LM' 0,03277,04 A = Y = - 1,06 cm2/m

s d 0,216y

Cálculo das armaduras mínimas

AsMin = bv,•h 0,15% =100 . 20 . °10105 - 3,0 cm2/m

Como a área de armadura mínima é maior que a área de armadura calculada para o momento da

direção y na seção, será adotada a área de armadura mínima segundo o espaçamento

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REV. MEMÓRIA DE CÁLCULO Ni 778006-20-PE-503-MC-0003

FM:0~1NRS — ÇÃo inAn flFI RFI - mr, FOLHA 19 TÍTULO:

CONCREMAT MENEAREf DIMENSIONAMENTO GEOTÉCNICO DOS MUROS DE ARRIMO 1, 2 E 3

Armadura adotada 08,0mm c.15cm

Cálculo das armaduras para momento positivo no bordo livre

Oho dh = h- hz" Overt. — C norn = 25_ 2! 0,63-3 = 21,06 cm 2 2

M yb 1,49 = = - 5,80 bw.dh- 1,00.0,21062

a = 0,0325

A = CCM yb 0,0325 • 1,49 _

0,23 cm2/m s dh 0,2106

Cálculo das armaduras mínimas

Asmin = 2 " b h 015% = —2.100.20.015 - 2,00 cm2/m 3 3 100

Como a armadura calculada é menor que a armadura mínima, será adotada a armadura mínima

para esta seção.

Armadura adotada 06.3mm c.15 cm

Cálculo das armaduras para momento negativo no bordo livre

4)horiz. O 80 dh --- h Overt. = 25- 0,80-3 = 20,80 cm 2 2

K„ M'Yb , 1,65

bw .dh` 1,00.0,15802 -8,13

a=0,0325

0 0325 As = • - ' '

165 - 0,26 cm2/m

dh 0,2080

itCC9DEIVp

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MEMÓRIA DE CÁLCULO

TÍTULO:

ICCÇIDEM1

CONCREMAT "posni

e 1

NE 778006-20-PE-503-MC-0003 REV. 1

nemmiNas — s'Án inia) flA RFI mr;

FOLHA 20

DIMENSIONAMENTO GEOTÉCNICO DOS MUROS DE ARRIMO 1,2 E 3

Cálculo das armaduras mínimas

Asmin = bw .h.0,15%= 100.20.2 _ 3,00 cm2/m

Como a armadura calculada é menor que a armadura mínima, será adotada a armadura mínima

para esta seção.

Armadura adotada 08,0mm c.15cm

2.6. Análise Estrutural do Contraforte

Para o cálculo da armadura do contraforte, analogamente, simulamos uma viga engastada na

extremidade, representando a face apoiada no solo. O terreno é representado por um

carregamento triangular ao longo de toda viga.

Figura 06 - Carregamentos atuantes no contraforte.

Utilizando-se o software ftool de análise estrutural, foi obtido o diagrama de momentos fletores

(DMF) para o carregamento atuante no contraforte (figura 07).

98

100

Figura 07- Diagrama de momentos fletores (DMF) no contraforte.

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MEMÓRIA DE CÁLCULO Ne

778006-20-PE-503-MC-0003 REV.

FXPCM/IINAS — ÇÃfl inAn DFI RFI - MC;

FOLHA 21 Tftuto:

CONCREMAT engenha DIMENSIONAMENTO GEOTÉCNICO DOS MUROS DE ARRIMO 1, 2 E 3

Cálculo da Altura Útil (d)

J, b=0,40cm

Figura 08— Esquema da seção do contraforte para o apoio com o maior momento

010,0mm 1,00 - 45,7 cm

2 2

Cálculo da Armadura Mínima (A ,4

A armadura mínima pode ser prevista através da taxa mínima de armadura para vigas (ABNT

NBR 6118). Com fck 20 MPa, temos:

Pmin = 0,15%,

Onde,

A 'smín Fmm -

Ac (taxa geométrica mínima de armadura longitudinal de vigas);

Ac = 40.50 = 2000 cm2 (área da seção transversal do concreto);

Asmm = Ac'Pann= 2000. 0'15 -

3,0 cm2 100

Armadura mínima necessária = 3 barras 012,5mm

Cálculo da Armadura para Momento Negativo

Para o calcula da armadura foi analisado o maior momento na viga.

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Áf‘Attn

queiDEMI MEMÓRIA DE CÁLCULO PO 778006-20-PE-503-MC-0003 REV.

1

(dir FXPCIMINAS- ÇÃO irn nn REI - MC; FOLHA 22

TÍTULO: CONCREMAT gni/rotins DIMENSIONAMENTO GEOTÉCNICO DOS MUROS DE ARRIMO 1,2 E 3

= b.d2

29,8

110,40.(0,457)2

M - 18,89

Para ku = 18,89, a = 0,0330

A,- a -M

- 0'0330.29

'8

- 2,15 cm2 0,457

O que é atendido pelos chumbadores de 25mm

Cálculo da Armadura para Momento Positivo

Para o cálculo da armadura positiva foi considerado o momento máximo da seção caso a viga

fosse bi-apoiada:

q •12 19,89 • 3,02

Mmax = 8 8 — 22,38 kN.m

, M 1 22,38 b.d2 0,40.(0,457)2

Para ku = 16,37, a = 0,0327

- 16,37

M _ 0,0327 22,38 A5 = - 1,60 cm2

0,457

Adotar armadura mínima.

O processo executivo do Muro de Arrimo 3 (muro com contrafortes), deve-se dá de acordo com o item

6.1, apresentado no item 6 deste documento.

3. VERIFICAÇÃO GEOTÉCNICA - MURO DE ARRIMO 2

A geometria apresentada para o Muro de Arrimo 2 atende aos critérios de estabilidade. A memória

geotécnica de cálculo desta contenção está apresentada abaixo, compreendendo as etapas de

verificação. A Figura 09 apresenta as características geométricas e as forças atuantes sobre o

muro:

‘, 951,0i K,ODE.0`

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MEMÓRIA DE CÁLCULO JICCODEMI NE 778006-20-PE-503-MC-0003 REV.

(fr CONCREMAT

1

nepnmINAÇ — ÇÃfl inçar) nn RFI - mn FOLHA 73

TITULO;

DIMENSIONAMENTO GEOTÉCNICO DOS MUROS DE ARRIMO 1,2 E 3

0,25

V \ /

Ao

r- CHUMBADORES 025mm

Figura 09— Diagrama de esforços atuantes na contenção

Onde:

q = sobrecarga no terreno (5 kPa);

A = ponto de rotação do muro;

W = peso do muro por metro;

Ea = empuxo ativo;

Eq = empuxo devido à sobrecarga;

Devido à consideração de drenagem interna (presença de barbaças ou drenagem similar), a

parcela de empuxo hidrostático foi desprezada nos cálculos.

dW = braço de alavanca da força W em relação ao ponto A;

da = braço de alavanca da força Ea em relação ao ponto A;

dq = braço de alavanca da força Eq em relação ao ponto A;

= ângulo de atrito interno do solo;

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MULO:

b CODEMIC

(6, CONCREMAT togenharls

24 FXPAMINAS - SAn inAn nn RFI - MC;

FOLHA

N2 778006-20-PE-503-MC-0003

F = LMestabilizantes W • dW +MC

T EMinstabilizantes Eq +Ea • da

MEMÓRIA DE CÁLCULO

DIMENSIONAMENTO GEOTÉCNICO DOS MUROS DE ARRIMO 1, 2 E 3

REV.

= peso específico do solo;

= ângulo de atrito no contato entre o solo e a base da contenção (adotado 3

Tabela 05 — Parâmetros Geotécnicos

7N c (1) Material

(m) (kPa) (°)

Reaterro 17 5 22

Silte 17 10 23

Empuxo Ativo

O empuxo ativo foi calculado pela Teoria de Rankine:

22' = 0,455 Ka = tg- 45

2 ,

O empuxo ativo é dado pela equação:

Ea = yN • H2 • Ka 17x1,352 x0,455 _

7,05 kN/m 2 2

Eq=qxhxKa = 5 x1,35 x0,455 = 3,07 kN/m

Peso do Muro

W = A X ?Concreto = 1,35 x 0,25 x 25 = 8,44 kN/m

3.1. Verificação da Segurança ao Tombamento

O fator de segurança ao tombamento FT é dado pela expressão:

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Lá CODEMIC

elbor CONCREMAT rotrowla

TÍTULO;

MEMÓRIA DE CÁLCULO

FXMMINAS — sãn irgA rwi RFI - MC;

FOLHA 25

DIMENSIONAMENTO GEOTÉCNICO DOS MUROS DE ARRIMO 1,2 E 3

Ne 778006-20-PE-503-MC-0003 REV. 1

Em que MC é o momento devido à carga nos chumbadores, adotando-se a cada 1m do muro, 2

barras de 25mm CA 50, tem-se:

-Ímã. = fy-As = 500000 rc • (25 / 1000)2

- 213 kN 115 4

O momento dessas barras contra o tombamento fica:

MC = T•di + T.d2 = t213(0,05) + 1.213.(0,20)

MC = 53,25 kN•m

Para FT 2,0, temos:

8" 44 x0 125 + 53,25

FT -20,51 = (OK) 7,05 x 0,45 + 3,07 x 0,675

3.2. Verificação da Segurança ao Deslizamento

Adotando-se 2 barras de chumbadores de aço CA-50A de 25,0mm de diâmetro, obtém-se,

considerando-se, apenas, a resistência ao cisalhamento e o efeito de pino:

Tcp = —1

.2,5. D2 . ifck .f fr

onde:

f, = fator de redução que deve ser tomado igual a 5 (Leonhardt e Mánig, 1978);

D = diâmetro da barra;

fck = resistência característica do concreto armado;

fy = tensão de escoamento do aço.

1 Ter, = • 2,5(25/1000)2. J2-0000.500000 = 31,25 kN

A Força Normal atuante é dada por:

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ibr oppgivp (110 TÍTULO:

CONCREMAT enne,hova

MEMÓRIA DE CÁLCULO 778006-20-PE-503-MC-0003 REV. 1

FXPORAINAS - CM, 'não flFI RFI - MG FOLHA 76

DIMENSIONAMENTO GEOTÉCNICO DOS MUROS DE ARRIMO 1,2 E 3

N = W = 8,44 kN/m

A força resistente disponível Td é dada por:

Td = N • tan8+ Tcp

Td = (8,44) • tan T-23 . 23°) + (2 . 31,25) kN/m = Td = 64,81

Para Fd 1,5

F„ d (Ea + Eq)

64,81 Fd — 6,40 (OK)

k7,O5 + 3,07)

3.3. Verificação da Segurança à ruptura Global

Os estudos para a ruptura global no talude/Muro foram elaborados a partir de análises de

estabilidades realizadas com o auxílio de software SLOPENV.

As análises de estabilidade foram efetuadas aplicando-se o Método de Spencer.

O fator de segurança mínimo prescrito pela norma NBR 11682 da ABNT para a análise de

estabilidade em questão é igual a 1,5 (F.S. k1,5).

Método de Spencer

O Método de Spencer é um método rigoroso em seu princípio básico ao atender todas as

equações de forças e momentos, sendo inicialmente desenvolvido para superfícies circulares e,

posteriormente, modelado para quaisquer superfícies, desde que estas sejam cineticamente

possíveis.

O método considera tanto esforços normais, como tangenciais (cisalhantes) entre fatias, e baseia-

se na obtenção de uma resultante das forças na base da fatia (Qi), a qual forma um ângulo 8 com

a horizontal e que passa pelo ponto de interseção das forças Ni, Wi e Ti (Figura 10).

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/11Ç9DEMI MEMÓRIA DE CÁLCULO N2

778006-20-PE-503-MC-0003 REV. 1

.,

(rike TITULO; CONCREMAT lantinfiAl ia

h

w,

Figura 10- Forças atuantes nas fatias.

A resultante Qi é obtida através da equação de equilíbrio de forças nas direções normal e paralela

à base da fatia, e considerando o critério de ruptura de Mohr-Coulomb:

c'.b.sec a tg0'.(h.cos a - u b.sec W.sena

= cos - .[1 + tg g" • tgF(a- 8)1

São obtidos 2 (dois) fatores de segurança: um fator de segurança para o equilíbrio de momentos e

outro relativo ao equilíbrio de forças nas direções normal e paralelo à base da fatia. O fator de

segurança do método é aquele comum que satisfaz, concomitantemente, o equilíbrio de forças e

momentos, sendo determinado por iterações ou gráficos (Figura 11).

EXPCIMINAG — sÁn tnAn nn RFI - MG FOLHA

27

DIMENSIONAMENTO GEOTÉCNICO DOS MUROS DE ARRIMO 1,2 E 3

.................0".....Z7I

i

I

_ I O" 200 25°

Figura 11 — Determinação gráfica do fator de segurança pelo Método de Spencer.

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VOTO de Arrimo 2

NI

CCODEMIO MEMÓRIA DE CÁLCULO RE". 1 778006-20-PE-503-MC-0003

TITULO: 'ar CONCREMAT tAttlihMOI

EXPCIMINAS — SUI irar) nFi REI - MC;

DIMENSIONAMENTO GEOTÉCNICO DOS MUROS DE ARRIMO 1,2 E 3

FOLHA 28

A Figura 12 mostra a análise de estabilidade realizada na seção com Muro de Arrimo 2. O Fator de

segurança obtido da análise de estabilidade em relação à ruptura global esta dentro de limites

aceitáveis pela norma NBR 11682 da ABNT — Estabilidade de Encostas.

Ruptura Global Muro de Animo 2

913

SUN Pht 23'; UnftWeight 17 10,17t0; Cohesion: 10 kPa.

993 o 5 ID Is zo

Distância (m)

Figura 12 —Análise de estabilidade para a ruptura global, contemplando o muro de arrimo 2.

4. VERIFICAÇÃO GEOTÉCNICA - MURO DE ARRIMO 1

A geometria apresentada para o Muro de Arrimo 1 atende aos critérios de estabilidade. A memória

geotécnica de cálculo desta contenção está apresentada abaixo, compreendendo as etapas de

verificação. A Figura 13 apresenta as características geométricas e as forças atuantes sobre o

muro:

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dci dEa

A

CHUMBADORES 025rnm

0,25

IC'coDEMIc HF MEMÓRIA DE CÁLCULO 778006-20-PE-503-MC-0003 REV. 1

(0, CONCREMAT enrh.ffir

FRPC1MINAS — çiin InAn DFI RFI — Mfl FOLHA 29 TÍTULO:

DIMENSIONAMENTO GEOTÉCNICO DOS MUROS DE ARRIMO 1, 2 E 3

Figura 13— Diagrama de esforços atuantes na contenção

Em que as grandezas apresentadas na Figura 13 já foram definidas anteriormente.

Empuxo Ativo

O empuxo ativo foi calculado pela Teoria de Rankine:

Ka = tg2 (45 - —222 = 0,455

O empuxo ativo é dado pela equação:

Ea - yN • H2 • Ka 17x1,132 x 0,455

- 4,94 kN/m 2 2

Eq =qxhx Ka = 5 x1,13 x 0,455 = 2,57 kN/m

Peso do Muro

W = A x TConcreto = 1,13 x 0,25 x 25 = 7,06 kN/m

W0S ‘O'

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FOLHA 30 FXPIIMINAS — skIn InÂn flFt RFI -

fr = fator de redução que deve ser tomado igual a 5 (Leonhardt e Mõnig, 1978);

D = diâmetro da barra;

fck = resistência característica do concreto armado;

fy = tensão de escoamento do aço.

ICÇODEMI MEMÓRIA DE CÁLCULO N2 Rar•

CONCREMAT anediar:. DIMENSIONAMENTO GEOTÉCNICO DOS MUROS DE ARRIMO 1, 2 E 3

TÍTULO:

4.1. Verificação da Segurança ao Tombamento

O fator de segurança ao tombamento FT é dado pela expressão:

• F = W • dW + MC EMestabilizantes

T EM instabilizantes Ea •da +E, • da

Em que MC é o momento devido à carga nos chumbadores, adotando-se a cada 1m do muro, 2

barras de 25mm CA 50, tem-se:

Tmáx = fy•As = 500000 Tc • (25 / 1000)2

- 213 kN 1,15 4

O momento dessas barras contra o tombamento fica:

MC = T•cli + T. d2 = t213(0,05) + 1213•(0,20)

MC = 53,25 kN•m

Para FT 2,0, temos:

7,06 x 0125 + 53,25 FT - 16,33 (OK) 4,94 x 0,377 + 2,57 x 0,565

4.2. Verificação da Segurança ao Deslizamento

Adotando-se 2 barras de chumbadores de aço CA-50A de 25,0mm de diâmetro, obtém-se,

considerando-se, apenas, a resistência ao cisalhamento e o efeito de pino:

Te = —1

.2 5. D2 ' ifck . f P fr

onde:

778006-20-PE-503-MC-0003

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ICC .9DEMIQ MEMÓRIA DE CÁLCULO NE 778006-20-PE-503-MC-0003 REV. 1

CONCREMAT enrentuto

~MINAS — SÃO u-an nri RFI - MC;

FOLHA 31 TÍTULO:

DIMENSIONAMENTO GEOTÉCNICO DOS MUROS DE ARRIMO 1, 2 E 3

1 Ter, = • 2,5-(25/1000)2. V20000 • 500000 = 31,25 kN

5

A Força Normal atuante é dada por:

N = W = 7,06 kN/m

A força resistente disponível Td é dada por:

Td = N • tan8 + Tcp

Td = (7,06) • tan[-2 23° + 2x31,25 =Td = 64,44 3 ,

Para Fd 1,5

F, T

d (Ea + Eq)

64,44 Fd

(4,94 + 2,57) — 8

'58 (OK)

4.3. Verificação da Segurança à ruptura Global

A Figura 14 mostra a análise de estabilidade realizada na seção com Muro de Arrimo 1. O Fator de

segurança obtido da análise de estabilidade em relação à ruptura global esta dentro de limites

aceitáveis pela norma NBR 11682 da ABNT — Estabilidade de Encostas.

copEt

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Reatereo Plit 23': Uni Weight 17 kWrer'. Colleslon: 10 ePa.

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Sele PN: 23 I: UneW.12K 17 Men.; Coheslon: 10111a

ICO;)DEMIÇ Ni REV. MEMÓRIA DE CÁLCULO 778006-20-PE-503-MC-0003 1

(ae CONC R E MAT engenhado

FXPtiMINAC — SÃO inÃn nn RFI - Mt; FOLHA 32 TITULO:

DIMENSIONAMENTO GEOTÉCNICO DOS MUROS DE ARRIMO 1, 2 E 3

Ruptura Global - Muro de Animo 1

Distância (m)

Figura 14— Análise de estabilidade para a ruptura global, contemplando o muro de arrimo 1.

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CODEMI MEMÓRIA DE CÁLCULO to 778006-20-PE-503-MC-0003 REV. 1

gtd, CONCREMAT agenintla

FXPCMAINAS — Qin uniin nn RFI - mr. FOLHA 33 MULO:

DIMENSIONAMENTO GEOTÉCNICO DOS MUROS DE ARRIMO 1,2 E 3

5. LISTA DE QUANTITATIVOS

A planilha de quantitativos a seguir mostra em resumo as quantidades consideradas para a

elaboração do Muro de Arrimo 3 (Muro com Contrafortes).

Muro de Arrimo 3 (Muro com Contrafortes)

Id. Descrição un. Quantidade

Estaca de concreto armado, moldada no terreno, tipo helice continua, diametro de 250mm, 1 capacidade de carga de 15t , inclusive fornecimento dos materiais, considerando o trecho

cravado e concretado. m 24

2 Concreto bombeado, fck=20MPa, compreendendo o fornecimento de concreto importado de usina, colocação nas formas, espalhamento, adensamento mecânico e acabamento. m3 35.7

3 Formas de madeira para moldagem de peças de concreto armado com paramentos planos m2 328.4

4 Aço CA-50 para armadura de concreto, com saliência ou mossa, coeficiente de conformação superficial minimo (aderência) igual a 1,5, diâmetro de 6,3mm. Fornecimento, incluindo 10% de perdas e arame 18.

kg 498.3

5 Aço CA-50 para armadura de concreto, com saliência ou mossa, coeficiente de conformação superficial mínimo (aderência) igual a 1,5, diâmetro de 8mm. Fornecimento, incluindo 10% de perdas e arame 18.

kg 981.2

6 Aço CA-50 para armadura de concreto, com saliência ou mossa, coeficiente de conformação superficial mínimo (aderência) iguala 1,5, diâmetro de 10,0mm. Fornecimento, incluindo 10% de perdas e arame 18.

kg 111.1

7 Aço CA-50 para armadura de concreto, com saliência ou mossa, coeficiente de conformação superficial mínimo (aderência) igual a 1,5, diâmetro de 12,5mm. Fornecimento, incluindo 10% de perdas e arame 18.

kg 214.5

8 Aço CA-50 para composição dos grampos, com saliência ou mossa, coeficiente de conformacão superficial minimo (aderência) igual a 1,5, diâmetro de 25mm. Fornecimento, incluindo 10% de perdas e arame 18.

kg 1290.3

9 Primer c,onvertedor de ferrugem em fundo de proteção, (P.C.F) ou similar. Fornecimento e aplicação com 2 demãos. m2 462

10 Dreno ou Barbacã em tubo de PVC rígido, diâmetro de 2", inclusive fornecimento do tubo e material drenante. m 512

11 Perfuração manual de solo, a trado, com diâmetro de 10cm. m 153.6 12 Cimento Portland, tipo 320, saco de 50kg.Fornecimento para calda de cimento. kg 409.6

13 Tubo de PVC rígido, soldável, para agua fria, com diâmetro de 32mm (1"), inclusive conexões e emendas, exclusive abertura e fechamento de rasgo. Fornecimento e instalação. m 16

Observação: Para o orçamento dos projetos devem ser considerados os gastos com transportes

de materiais e mobilização de equipes.

9 e '

.... e4\

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Cçppic TÍTULO:

CONCREMAT engeolhAll;

MEMÓRIA DE CÁLCULO

EXPOMINAS - são infin nn RFI - Mf;

FOLHA

14

DIMENSIONAMENTO GEOTÉCNICO DOS MUROS DE ARRIMO 1,2 E 3

NI 778006-20-PE-503-MC-0003 REV.

6. MEMORIAL DESCRITIVO — RECOMENDAÇÕES PARA O PROCESSO

EXECUTIVO

6.1. Muro com Contrafortes

6.1.1. Fornecimento e montagem de andaimes

Deverão ser montados andaimes tubulares com acessórios (pisos, rodapés, etc). Todos os

andaimes deverão ser projetados para resistir às solicitações a que serão submetidos. O

dimensionamento dos andaimes, sua estrutura de sustentação e fixação, deverá ser realizado por

profissional legalmente habilitado para dimensionamento, possuindo habilitação exigida pela lei

(registro CREA).

A montagem e desmontagem dos andaimes deverão ser feitas por profissionais qualificados. As

normas NBR 6494 e NR 18 deverão ser seguidas rigorosamente, devendo-se fornecer todos os

acessórios mencionados nas referidas normas.

6.1.2. Fornecimento e instalação de drenos curtos tipo barbacã DN 50 mm a cada 130 cm

Os drenos curtos tipo barbacã deverão ser executados com tubos de PVC, perfurados ou

ranhurados.

Os tubos de PVC rígido utilizados deverão apresentar diâmetro interno mínimo de 50 mm com

furos ou ranhuras. Os furos ou ranhuras não deverão ser executados com serra ou furadeira no

canteiro de obras, para evitar danos à estrutura do tubo.

A extremidade do barbacã a ser introduzida no maciço deverá ser tamponada com um CAP de

PVC, conforme indicado no detalhe 3 do desenho 778006-20-PE-503-DE-0013. O trecho

perfurado do barbacã deverá ser revestido por manta de geotêxtil tipo Bidim, amarrada com

arame n° 18, antes da sua colocação na perfuração do maciço.

Os drenos barbacã deverão ser instalados segundo as etapas abaixo:

Instalação dos tubos de PVC previamente envolvidos pela manta de geotêxtil;

Proceder à execução da boca de saída de modo a proteger e fixar o dreno no maci 6tn, L.9 (

6.1.3. Perfuração manual em solo, para instalação de drenos curtos tipo barbacã.

A perfuração para instalação dos drenos deverá ser executada manualmente a trado, com a

garantia do melhor alinhamento possível visando que o furo resultante seja retilíneo. Este sistema

de perfuração deve garantir que o furo permaneça aberto até que ocorra a instalação do barbacã.

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Ã.on MEMÓRIA DE CÁLCULO N2 778006-20-PE-503-MC-0003 CQDEMI

(te T.TULO: CONCREMAT en;imitvir.

FXPlIMINAS - Cio irüln nrt RFI - mr; FOLHA

REV. 1

35

DIMENSIONAMENTO GEOTÉCNICO DOS MUROS DE ARRIMO 1,2 E 3

O furo deve atender as especificações do detalhe 3 conforme o desenho 778006-20-PE-503-DE-

0013.

6.1.4. Execução de muro com contrafortes com h=3,0 m e b=0,75 m

O muro com contrafortes deverá ser de concreto armado, moldado in loco com auxílio do uso de

fôrmas conforme especificado no desenho 778006-20-PE-503-DE-0007.

O controle tecnológico dos componentes e a preparação do concreto deverão seguir

respectivamente, as recomendações das normas NBR 12654 e NBR 12655 da ABNT.

O cimento empregado deverá ser tal que se obtenha o concreto com resistência característica a

compressão simples (fck) de 25 MPa aos 28 dias.

A areia e a brita deverão estar de acordo com as prescrições da norma NBR 6118 da ABNT.

A mistura de cimento, areia, brita e água deverá ser preparada no local e o traço a ser utilizado

deverá ter sido aferido em laboratório, de modo que o concreto apresente, aos 28 dias, resistência

característica à compressão de 25 MPa (fck MPa).

As juntas de concretagem deverão ser convenientemente tratadas, através do apicoamento e

remoção de nata superficial, até a exposição do agregado graúdo.

A cura do concreto deverá prolongar-se por um período de, no mínimo, 7 dias, durante o qual o

concreto deverá ser mantido constantemente úmido. Alternativamente, a cura poderá ser feita

mediante borrifo de produtos de cura ("Curing"), imediatamente após a desforma.

As emendas dos ferros corridos da armadura secundária deverão ser feitas com traspasse mínimo

de 50 õ (diâmetro da barra de maior bitola a ser emendada).

As emendas de ferros corridos deverão ser defasadas, ou seja, não podem ocorrer todas na

mesma seção. A proporção de barras emendadas deverá ser definida pelo item 9 da norma NBR-

6118 da ABNT.

6.1.5. Perfuração manual em solo, para instalação de grampos de fundação. °DEO)

A perfuração para instalação dos grampos deverá ser executada manualmente a trado, com a

garantia do melhor alinhamento possível visando que o furo resultante seja retilíneo. Este sistema

de perfuração deve garantir que o furo permaneça aberto até que ocorra a injeção da argamassa.

O

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ibr CODEMIÇ

(er CONCREMAT enmihmfr,

TÍTULO:

MEMÓRIA DE CÁLCULO

EXPCIMINAS - CAO RIM') nri REI - Mt;

FOLHA 36

DIMENSIONAMENTO GEOTÉCNICO DOS MUROS DE ARRIMO 1,2 E 3

Ia 778006-20—PE-503—MC-0003 REV.

O furo deve atender as especificações do detalhe 6 conforme o projeto 778006-20-PE-503-DE-

0013.

6.1.6. Fornecimento e instalação de grampos de aço CA 50A = 25 mm

Inicialmente, deverá ser efetuada a injeção da calda de cimento, por gravidade, preenchendo toda

a sua extensão. Em seguida, a instalação dos grampos deverá ser realizada manualmente,

apresentando centralizadores a cada 1,0m, de forma a garantir o cobrimento da barra de aço.

Os grampos deverão receber 2 demãos de pintura anticorrosiva, Ferrolack ou similar, ao longo de

todo o seu comprimento.

A superfície dos grampos, no momento da implantação destes nos furos, deverá estar limpa e

isenta de substâncias que reduzam sua aderência com a calda de cimento.

Controle de execução dos grampos

É aceitável que haja um deslocamento de até 15%, tanto horizontal quanto vertical, do ponto

previsto para o posicionamento do grampo. Porém, a quantidade de grampos prevista no projeto

para a área contida deve ser mantida.

A ferragem precisa ficar centralizada e seu recobrimento deve ser totalmente seguro.

É preciso garantir que não haja perda de calda, pela observação, minutos após a injeção junto à

boca do grampo, de que não houve decantação. A calda de injeção deve atender as

especificações do projeto, sem presença de cimentos agressivos à armação do grampo. O fator

água-cimento deve ser ajustado em campo, em função das condições de estabilidade da cavidade

perfurada assim como da sua permeabilidade.

A proteção anticorrosiva com tinta polimérica, pintura eletrolítica ou qualquer processo de inibição

da corrosão deve ser eficiente e se manter mesmo com o manejo das barras.

O ensaio de tracionamento do grampo pode ser realizado para se obter dados para projeto.

Porém, não há normalização para isso. Sugere-se a execução de ensaios em, no mínimo, 10%

dos grampos, ou em quantidade tal que seja representativa do resultado. Durante a perfuração

devem ser observadas as posições estruturais das camadas de solo em função do corte,

ajustando o posicionamento dos grampos, se necessário.

c)

cbney

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ÃCCODEM1 MEMÓRIA DE CÁLCULO Ne REV. 778006-20-PE-503-MC-0003 1

(ir CONCR E MAT ermiahaini

FXPÉINIINAC — SACI in-Án nFi RFI - Mf; F01.1.04 37 rimo:

DIMENSIONAMENTO GEOTÉCNICO DOS MUROS DE ARRIMO 1, 2 E 3

A partir das informações contempladas no projeto executivo (tipo, inclinação e profundidade dos

grampos, assim como a caracterização do local de obra), os equipamentos de perfuração deverão

ser dimensionados pela empreiteira.

Durante a execução da contenção, deve ser observada a ocorrência de prováveis afloramentos de

água na superfície do talude, eventualmente não identificada na fase de projeto, principalmente

em épocas de maiores precipitações pluviométricas. Estas ocorrências poderão exigir ajustes no

sistema de drenagem.

6.1.7. Execução de estacas injetadas de diâmetro 250 mm com 2,0 m de comprimento em solo.

Para a execução das estacas injetadas deverá ser utilizada argamassa de cimento e areia ou

calda de cimento, com preparo no local. O traço a ser adotado deverá ser aferido em obra, de

modo que a mistura apresente, aos 28 dias, resistência mínima à compressão de 20 MPa (fck

20 MPa).

A areia deverá ser grossa, limpa e isenta de contaminações.

As estacas deverão ser armadas com quatro barras de aço CA 50A • = 10,0 mm conforme

especificado nos desenhos.

Os serviços necessários à execução de estacas injetadas, moldadas "in loco", compreendem

basicamente três etapas: perfuração, colocação da armadura e a moldagem do fuste.

Perfuração em solo

A perfuração vertical em solo deverá ser executada com equipamentos mecânicos apropriados e

ferramentas adequadas de perfuração. Estas características têm como objetivo facilitar o

deslocamento e acesso fácil a locais já edificados ou em locais de difícil acesso, bem como,

atravessar solos de qualquer natureza, com matacões ou blocos de rocha.

A perfuração deverá ser executada por rotação ou roto-percussão com circulação de água ou com

uso de lama bentonítica. O revestimento poderá ser parcial ou total do furo a depender das

condições encontradas no local. tre-N

Colocação da armadura O

Ao término da perfuração, caso tenha feito uso de lama bentonítica, deverá ser efetuada lavagem

com água para ser retirada totalmente a lama bentonítica empregada. Posteriormente deverá ser

colocada a armadura metálica no interior do tubo de revestimento.

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AC-'CODEMI MEMÓRIA DE CÁLCULO NI 778006-20-PE-503-MC-0003 REV. 1

(e. FXPAMINAC — ÇÂfl in-Án nri RFI - FOLHA 38

TOOL() CONCREMAT snenpuna DIMENSIONAMENTO GEOTÉCNICO DOS MUROS DE ARRIMO 1,2 E 3

Um tubo com dispositivos de injeção e válvulas múltiplas (manchetes) poderá ser introduzido na

perfuração junto com a gaiola da armadura, para o caso da necessidade de reinjeção da estaca.

Execução da moldagem do fuste

Para a execução do fuste, deverá ser inserido (no tubo de revestimento) um tubo guia até o fundo

do furo. Através deste tubo guia deverá ser injetada (no fundo no furo) a argamassa de cimento e

areia, provocando o deslocamento da água de perfuração para fora do tubo de revestimento. Esta

operação deverá ser executada com o furo totalmente revestido, de modo a garantir a integridade

do fuste da estaca.

Quando o tubo de perfuração estiver totalmente cheio com a argamassa, a sua extremidade

superior deverá ser tamponada e aplicada uma pressão de ar comprimido sobre a argamassa.

Esta pressão provoca a penetração da argamassa no solo, aumentando a resistência do mesmo e

facilitando a retirada do tubo de revestimento.

Deverá ser acrescentada argamassa no interior do tudo à medida que vai se processando a

retirada de trechos do tubo e aplicadas sucessivas pressões sobre a argamassa. A pressão

aplicada na argamassa é função da absorção pelo terreno e deverá ser no mínimo de 5,0 Kgf/cm2.

A execução deverá ser acompanhada da apresentação de "boletins de execução", constando no

mínimo os seguintes dados para cada estaca:

Descrição do método executivo, com apresentações de esquemas elucidativos;

Diâmetro da perfuração;

Diâmetro, espessura e profundidade do revestimento a ser recuperado ou a ser perdido;

Uso ou não de lama bentonítica;

Armadura longitudinal;

Profundidade da perfuração;

Volume de calda ou argamassa injetada em cada estágio ou válvula, quando usado tubo

de válvulas múltiplas ou o volume total, em caso contrário;

Características da calda ou argamassa e maneira de preparo (traço, fator água/cimento,

aditivos e marca e tipo do cimento utilizado).

Sempre que uma estaca apresentar desvio angular em relação à posição projetada, deverá ser

feita verificação de estabilidade para todo conjunto de estacas, tolerando-se, sem medidas

corretivas, um desvio de 1:100. Desvios maiores requerem detalhe especial.

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.enC9DENt MEMÓRIA DE CÁLCULO N2 778006-20-PE-503-MC-0003 REV. 1

Oter TiTULO:

FXPOMINAS - siin iniá 11FF RFI - Mfl FOLHA 39

CONCREMAT engenbasi. DIMENSIONAMENTO GEOTÉCNICO DOS MUROS DE ARRIMO 1,2 E 3

7. CONCLUSÕES E RECOMENDAÇÕES

A presente memória apresentou a verificação geotécnica dos projetos de muro de arrimo, a

análise e dimensionamento estrutural devem atender aos critérios estabelecidos na norma NBR

6118 da ABNT.

Durante o processo executivo dos Muros de Arrimo 1, 2 e 3 os seguintes cuidados:

- Cuidados com a compactação:

Indicar a procedência do material de aterro, devendo este, estar isento de matéria orgânica,

entulho, lixo, restos vegetais e quaisquer outros materiais deletérios. O material do aterro deverá

ser lançado e espalhado em camadas de, no máximo, 15 cm de espessura. O aterro deverá

atingir um grau de compactação igual ou superior a 95% do valor máximo obtido no ensaio Proctor

Normal. A umidade do aterro deverá estar situada na faixa compreendida entre hot ± 2%, onde hot

é a umidade ótima de compactação obtida no ensaio Proctor Normal. O controle da umidade

deverá ser efetuado por laboratorista experiente, utilizando-se, além do controle táctil-visual, um

ensaio expedito ("speedy" ou frigideira).

- Cuidados com a drenagem interna do muro:

Deve-se estabelecer um sistema de drenagem interna, de maneira a evitar sobrecargas por

empuxos hidrostáticos, mostrando seus os detalhes pertinentes. Caso o sistema escolhido

contemple camada drenante de areia, esta deverá ser limpa, com granulometria média e grossa,

com no máximo 5% de finos e deverá ser colocada manta de geotêxtil na interface com o aterro

compactado, para que não haja contaminação da camada drenante pelo material do mesmo.

- Cuidados com processos erosivos no pé do muro:

A cota mais baixa do terreno, sobrejacente ao muro, deverá ser protegida de processos erosivos,

através da drenagem adequada e proteção do terreno nas áreas não pavimentadas.

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ICCODEMO

RELATÓRIO 778006-20-PE-501-121-0001 CLIENTE:

EXPOMINAS FOLHA: 1 de 15

PROGRAMA: UNIDADE SÃO JOÃO DEL REI - MG

C

CONCREMAT engenharia

ÁREA: ANÁLISE DE ESTABILIDADE

TITULO:

ANÁLISE DE ESTABILIDADE DE TALUDES

CONCREMAT

ENGENHARIA E

TECNOLOGIA S/A

ARQUIVO DIGITAL:

778006-20-P E-501-R1-0001.d0C

778006

CONTRATO NT:

TÉC. RESPONSÁVEL:

MARCUS BEDESCH I

CREA/CAU NI:

2001104958-RJ

RUBRICA:

ÍNDICE DE REVISÕES

REV. DESCRIÇÃO E/OU FOLHAS ATINGIDAS

O

1

EMISSÃO INICIAL

ALTERAÇÃO DOS ITENS 3.1.3 (SEÇÃO ESTUDADA) E 4 (CONCLUSÕES E RECOMENDAÇÕES):

ALTERAÇÃO DAS SOLUÇÕES NAS SEÇÕES A-A E D-D.

REV. O REV. 1 REV. 2 REV. 3 REV. 4 REV. 5 REV. 6 REV. 7 REV. 8

DATA 13/03/2013 27/03/2013

PROJETO ESTABILIDADE ESTABILIDADE

EXECUÇÃO BRUNNA BRUNNA

VERIFICAÇÃO MARCUS FLÁVIA

APROVAÇÃO ROSINA ROSINA

AS INFORMAÇÕES DESTE DOCUMENTO SÀO PROPRIEDADE DA CONCREMAT, SENDO PROIBIDA A UTILIZAÇÃO FORA DA SUA FINALIDADE. 7:'," E--.?" ...,

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ICCODEMIÇ ANÁLISE DE ESTABILIDADE Na 778006-20-PE-501-RL-0001 RE".

CONCREMAT enenhana

FXPIIMINAS - ÇÃo iran nn RFI MC;

FOLHA

TITULO,

ANÁLISE DE ESTABILIDADE DE TALUDES

ÍNDICE

INTRODUÇÃO

CONDICIONANTES GEOLÓGICO-GEOTÉCNICOS

AVALIAÇÃO DOS TALUDES 5

CONCLUSÕES E RECOMENDAÇÕES 14

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NP

ICC9DEMI

CONCREMAT

ANÁLISE DE ESTABILIDADE

TÍTULO:

778006-20-PE-501-RL-0001

FXMMINAS — ÇÂfl inkín nn RFI - MG

FOLHA

ANÁLISE DE ESTABILIDADE DE TALUDES

REV. 1

3

1. INTRODUÇÃO

O presente documento trata-se de um memorial de cálculo para conferência das inclinações dos

taludes que compõem a área da Expominas, a ser construido em São João Del Rei — MG. A Figura 01

mostra a foto aérea do local.

Figura 01 — Fotografia aérea do local da Obra (Google, 2013).

A presente memória de cálculo teve como base os seguintes documentos utilizados como referência:

Planta Topográfica Planialtimétrica — 778006-20-PE-057-DE-0001;

Projeto Executivo Geométrico - Implantação — 778006-20-PE-814-DE-0001;

Relatório de estudos geotécnicos e sondagem realizado pela Eget.

2. CONDICIONANTES GEOLÓGICO-GEOTÉCNICOS

Para os estudos geológico-geotécnicos da região, foram apresentados boletins de sondagem a

percussão, boletins de sondagem a trado com ensaios de caracterização completa. A Figura 02

apresenta a locação dos furos de sondagens realizados, as áreas que serão cortadas e áreas que ity c e\

receberão aterro e as seções para estudo de análise de estabilidade.

9-42C.9 N,Oni_SN

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SP® á

FOLHA 4 EXPOMINAS— sitIn inAn nn RFI - Mfl

SP10 SP II sp SP : 8P14 •

iws

_

SP 01,4 s

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..8"6 SP 17 . Lei. SP 10

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SP 21 - - $P20

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., . . .

rj CORTE

ri ATERRO 2.1

o

ST 05

CODEMI

gie CONCREMAT

ANÁLISE DE ESTABILIDADE 778006-20-PE-S01-RL-0001 REV. 1

ANÁLISE DE ESTABILIDADE DE TALUDES

Figura 02— Locação dos furos de sondagens, das seções de análise e áreas de corte e aterro.

A Tabela 01 apresenta as sondagens consideradas no estudo das respectivas seções.

Tabela 01 - Análise das Sondagens (espessura das camadas de solo) realizadas pela lngeo.

Seção Sondagens Campanha Nível d'água

Limite da sondagem/ do Impenetrável

Seção A-A ST-01

EGET

Seco 1,50

ST-06 Seco 1,50

Seção B-B ST-05 Seco 1,50

SP-21 Seco 10,15

Seção C-C ST-04 Seco 1,50

SP-22 Seco 15,60

Seção D-D ST-03 Seco 1,50

SP-08 Seco 16,40

Analisando o relatório de sondagens da EGET, concluí-se que o perfil do terreno é homogênéo e ,. r- L. ( \

composto, em sua maioria por silte arenoso ou argiloso, com lentes de argila arenosa ou siliostn);.)

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ANÁLISE DE ESTABILIDADE REV. 1

TÍTULO:

ANÁLISE DE ESTABILIDADE DE TALUDES

ACCODEMla

CONCREMAT entenharra

Ne 778006-20-PE-501-RL-0001

FXPCIMINAC — çhin irgn nn RFI - Mf; FOLHA

Ii

Figura 03 - Forças atuantes nas fatias.

O material do aterro será composto pelo material proveniente do corte no terreno natural. Com

isso, a análise foi elaborada para dois solos de matriz siltosa em que os parâmetros de resistência

foram obtidos por retroanálise, enquanto que os parâmetros de aterro foram estimados com base

nesta retroanálise.

3. AVALIAÇÃO DOS TALUDES

3.1.1 Dimensionamento Geotécnico

Os estudos nos taludes previstos foram elaborados a partir de análises de estabilidades

realizadas com o auxílio de software SLOPENV.

As análises de estabilidade foram efetuadas aplicando-se o Método de Spencer.

fator de segurança mínimo prescrito pela norma NBR 11682 da ABNT para a análise de

estabilidade em questão é igual a 1,5 (F.S.

Método de Spencer

Método de Spencer é um método rigoroso em seu princípio básico ao atender todas as

equações de forças e momentos, sendo inicialmente desenvolvido para superfícies circulares e,

posteriormente, modelado para quaisquer superfícies, desde que estas sejam cineticamente

possíveis.

método considera tanto esforços normais, como tangenciais (cisalhantes) entre fatias, e baseia-

se na obtenção de uma resultante das forças na base da fatia (Qi), a qual forma um ângulo 5 com

a horizontal e que passa pelo ponto de interseção das forças Ni, Wi e Ti (Figura 03).

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1.05

o rd 0.95

Lá CODEMIO- N2 ANÁLISE DE ESTABILIDADE 778006-20-PE-501-RL-0001 REV. 1

C CONCREMAT eapAN412

FXPNVIINAS— skín IflÂn nri RFI - FOLHA 6 TÍTULO:

ANÁLISE DE ESTABILIDADE DE TALUDES

A resultante Qi é obtida através da equação de equilíbrio de forças nas direções normal e paralela

à base da fatia, e considerando o critério de ruptura de Mohr-Coulomb:

c'. b.sec a tg0'. (h .cos a - u b. sec a W.sena

= cos - .[1+ t9°' tg 81

São obtidos 2 (dois) fatores de segurança: um fator de segurança para o equilíbrio de momentos e

outro relativo ao equilíbrio de forças nas direções normal e paralelo à base da fatia. O fator de

segurança do método é aquele comum que satisfaz, concomitantemente, o equilíbrio de forças e

momentos, sendo determinado por iterações ou gráficos (Figura 04).

-1" 5" I 15" 20" 25"

Figura 04— Determinação gráfica do fator de segurança pelo Método de Spencer.

3.1.2 Parâmetros Adotados

Os parâmetros geotécnicos foram definidos a partir de retroanállse da seção do terreno da

topografia, antes dos trabalhos de terraplenagem.

Foram verificadas 2 (duas) situações distintas para cada seção transversal analisada (ver Figura

02) e com a superfície de deslizamento no talude mais crítico da seção. As situações analisadas

constam abaixo:

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FOLHA 7 FXPrIMINAS — vir) 'Mn nn RF1 - MG

105 110

1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 s 10 15 20 25 30 35 40 45 50 55 60 65 70 75 80 85 90 95 100

Distância (m)

Figura 06— Retroanálise dos parâmetros de resistência do solo, com linha piezométrica na superfície do terrengpara seção B-B.

CL'

ICCODEMÉÇ

gter CONCREMAT enlenliárta

Linha piezométrica coincidindo com a superfície do terreno:

Seção A-A

Sino Phi: 23 Unit Weight: 17 Mim': Cohesion: 9 kPa.

Figura 05— Retroanálise dos parâmetros de resistência do solo, com rinha piezométrica na superfície do terreno para seção A-A.

Seção B-B

.1.992 •

ezt.1

916,1

991.1

696.1

Sitie Phi: 23 °; Unit Weight: 17 kN/rn3; Cohesion: 10 kPa.

Distância (m)

ANÁLISE DE ESTABILIDADE 778006-20-PE-501-RL-0001 R". 1

ANÁLISE DE ESTABILIDADE DE TALUDES TtFULO:

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CODEMIC

eitte CONCREMAT ~ufa

ANÁLISE DE ESTABILIDADE REV. 1 Ne 778006-20-PE-501-RL-0001

FX1n1MINAC — ÇAn inÃn nFi RFI - MC; FOLHA

10 15 20 25

Distância (m)

Figura 07— Retroanálise dos parãt rittb de resistência do sob, corn linha piezornétrica na superficie do terrena para seção C-C.

so 45 55 60 65 70 75 o 10 15 20 25 30 35 40

Distância (m)

Figura 08— Retroanálise dos parar11U CR3 de resistência do solo, com linha piezomélrica na superficie do terrena para seção D-D.

Seção C-C

30 35 40 45

0.995 •

920.82

915.02

910.02

E o 2„ 905.82

900.82

Silte Phi: 23 "; Unit Weight: 17 kNirn3; Cohesion: 12 kPa.

890.82

895.82

Seção D-D

908

903

Sie Phi: 23 Unit Weight: 17 kNima; Cohesion: 11 kPa.

883

878

0.979 •

TÍTULO:

ANÁLISE DE ESTABILIDADE DE TALUDES

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ses — Seção A-A

Sãte Phi: 23 Unit Weight 17 khlhtt1; Cohesion: 3 kPa. 695 —

923

916 —

AC- a;IDEMI

(gr CONCREMAT engenhatla

ANÁLISE DE ESTABILIDADE N. 778006-20-PE-501-RL-0001

rxpnitaniaç - ç'Án 'cgr) nn RFI - mn FOLHA 9 U1.0:

ANÁLISE DE ESTABILIDADE DE TALUDES

REV. 1

Parâmetros de resistência obtidos por retroanálise sem alinha piezométrica:

1 i i 1 I I i 1 1 i I 693 O 5 10 15 29 25 30 35 40 45 50 55 60 65 TO 75 60 65 90 95 100 105 110

Distancia (m)

Figura 09 — Retroanálise dos parâmetros de resistência do solo, sem linha piezométrica para seção A-A.

Seção 8-8

E o tas

to

11111 Ilfir

*UR

1i liii

921.1

916.1

911.1

906.1

991.1

Sitte Phi: 21 o; Unit Weight: 18.5 kN/m3; Cohesion: 1 kPa.

o

5

10 15 20 25

38

35

40

45

50

Distância (m)

Figura 10— Retroanálise dos parâmetros de resistência do solo, sem linha piezométrica para seção B-B ip E

o

9g h )

LláDe`

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908

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iCCODEMIÇ ANÁLISE DE ESTABILIDADE Ne 778006-20-PE-501-RL-0001 REV. 1

CONCREMAT ,irriesnana

FXPAMINAS — SÃO iniin nFi RFI - MC;

F011.1A 10 TfTU1.0:

ANÁLISE DE ESTABILIDADE DE TALUDES

Seção C-C 0.997 •

920.82

915,82

910.82

E o c> 905.82

o

900.82

Silte Phi: 22 ";

895.82

Unit Weight: 18 kNán3; Cohesion: 1 kPa.

10

20 25

30

as 40

45

Distância (m)

Figura 11 — Retroanálise dos parâmetros de resistência do solo, sem linha piezométrica para seção C-C.

Seção D-D

890.82 o

1.013 •

SiRe Pht: 22 s; Unit Weight: 18.5 khifrrt3; Cohesion: 1 kPa.

10

15

20

25

30

35 40

45

50

55

60

65

70

75

Distância (m)

Figura 1? — Retroanálise dos parâmetros de resistência do solo, sem linha piezométrica para seção D-D.

883

678 o

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Ne

ICCODEMIC ANÁLISE DE ESTABILIDADE 778006-20-PE-501-RL-0001 REV.

CONCREMAT ange,haria

FRPCIMINAi - ÇÂfl inhín rwi RFI - MG

FOLHA 11 TÍTULO:

ANÁLISE DE ESTABILIDADE DE TALUDES

Os parâmetros de resistência obtidos em cada retroanálise encontram-se na Tabela 02.

Tabela 02- Resumo dos parâmetros de resistência do solo obtidos por retroanalise.

Seção Parâmetros de resistência do solo

Situação Analisada

Com Sem N.A N.A

Ângulo de atrito Interno (°) O 23,0 23,0

Seção A-A Peso Específico (kN/m3) y 17,0 17,0

Coesão (kPa) c 9,0 3,0

Ângulo de atrito Interno (°) (I) 23,0 21,0

Seção B-B Peso Especifico (kN/m3) y 17,0 18,5

Coesão (kPa) c 10,0 1,0

Ângulo de atrito Interno (°) 4) 23,0 22,0

Seção C-C Peso Específico (kN/m3) y 17,0 18,0

Coesão (kPa) c 12,0 1,0

Ângulo de atrito Interno (°) $ 23,0 22,0

Seção D-D Peso Especifico (kN/m3) 7 17,0 18,5

Coesão (kPa) c 11,0 1,0

Os parâmetros de resistência apresentados na Tabela 01 são coerentes com os valores obtidos

por correlações com NSPT, considerando um solo silto arenoso de NSPT = 5.

Teixeira (1996) Utiliza:

=,1211+ 15°

Para solos arenosos com NSPT = 5, Godoy (1972) recomenda y = 18 kN/m3.

Assim, a Tabela 03 mostra os parâmetros adotados para o terreno natural e também para o aterro

necessário para a terraplenagem, composto do corte no terreno natural. Para o aterro foram

adotados valores ligeiramente mais conservativos.

Tabela 03- Resumo dos parâmetros Adotados.

Solo $ 7 c

(°) (kN/m3) (kPa)

Silte 23,0 17,0 10,0

Aterro Siltoso 22,0 17,0 5,0

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15 25 20

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„IÇO 11 0,001 golo •••00°:•11,1 :WIPP :•••••• os' , s.

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Sino IJnit Waight: 17 kWrrt': na: 23 '; Caheslon: 10 kPa

NI tete CODEMI ANÁLISE DE ESTABILIDADE 778006-20-PE-501-RL-0001 REV. 1

CONCREMAT aatemada

FXPORAINAS — çAn anlin flFi RFI - FOIIIA 12

TITULO:

ANÁLISE DE ESTABILIDADE DE TALUDES

3.1.3 Seção Estudada

Foram analisadas as seções transversais A, B C e D, considerando-se o perfil e cotas da

terraplenagem, o estudo mostrou a necessidade da implantação de solo grampeado com face

verde revestida com algum tipo de vegetação), contendo grampos de aço CA 50A, todos com 4) =

25mm e inclinação de 200 com a horizontal. Os resultados obtidos nas Análises de Estabilidade

encontram-se nas Figuras 13, 14, 15 e 16.

Seção A-A

fl Aterro Phi: 22'; Unit Weight 17 kisilit, Cohesion: 5 kPa. Aterro

Phi: 22 '; a-- Unit Weight 7 kkilms;

Cohesion: 5 kPa.

923

tio

Sue Phi: 23'; Unit Weight: 17 kklinf; Cohesion: 10 kPa.

1 1 1 1 1 1 1 1 1 1. 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 5 10 15 20 25 30 35 40 45 50 55 60 65 70 75 80 85 90 95 100 105 110

Distancia (m)

grampos de 3,0m de comprimento e espaçados 2,0m ao longo da face, no sentido subvertical, e no horizontal. Figura 13— Análise de estabilidade para o terreno terraplenado, com solo grampeado verde para seção A-A,

Beça° B-B

593 o

I

DistAncla (m)

Figura 14— Análise de estabilidade para o terreno terraplenado com solo grampeado verde para seção B-B, grampos de 12,0m de comprimento e espaçados 1,0m ao longo da face, no sentido subvertical, e no horizontal.

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REV. 1

FOLHA 13 FXPrIMINAG — ÇÃfl indn flfl. RFI - MC;

-O -5 O 5 10 15 20 30 40 45

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CCODEMIC ANÁLISE DE ESTABILIDADE Nt

T1TULO:

ANÁLISE DE ESTABILIDADE DE TALUDES CONCREMAT engenharia

Seção C-C

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900.8

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Silte Phi: 23 Unit Weight: 17 kN/m3; Cohesion: 10 kPa .6

690.0

Distáncia (m)

Figura 15— Análise de estabilidade para o terreno terraplenado, com solo grampeado verde para seção C-C, grampos de 12,0m de comprimento e espaçados 1,0m ao longo da face, no sentido subvertical, e no horizontal.

Secdo 0-13 (Solo Grampeado • Gontençâo)

Aterro unto Weight. 17 9N6111: F111: 22': Codeslon: 5 liPa,

908 ontençâo

Muro ou cortina)

1.630

903

Aterro Und WeigM: 17 toUnd; pnI. 22 *: Gonesrom 5 kPa. o

do cy, 993 CO

CD W888

883

878 25 30 35

Distancia (m)

Figura 16— Análise de estabilidade para o terreno terraplenado, com painel de contenção e solo grampeado verde para seção D-D, grampos de 8,0m de comprimento e espaçados 1,5m ao longo da face, no sentido subvertical, e

no horizontal.

778006-20-PE-501-RL-0001

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engenham.

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CONCREMAT

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FXPCIMINAS — Ciin inkin nFi RFI - mr. FOLHA 14 TÍTULO:

ANÁLISE DE ESTABILIDADE DE TALUDES

A Tabela 04 apresenta os fatores de segurança para as situações sem a intervenção e com as

soluções propostas.

Tabela 04— Resumo dos Fatores de Segurança.

Solo Grampeado Sem Solo Grampeado (malha1,5x1,5, Solo Grampeado

Seção intervençãO (malha 2x2, grampo de 3,0m de comp.)

grampo de 8,0m de comp.) + Painel de

(malhai x1, grampo de 12,0m de comp.)

Contenção

F.S F.S F.S F.S Seção A-A 1,155 1,538 - - Seção B-B 1,067 - 1,424 Seção C-C 1,043 - 1,485 Seção D-D 0,848 - 1,630 -

Pode-se considerar que foram atingidos fatores de segurança (F.S) satisfatório nas seções A-A,

B-B, C-C e D-D com as intervenções propostas.

4. CONCLUSÕES E RECOMENDAÇÕES

Pelas análises realizadas, as configurações e geometrias, dos taludes da obra, apresentadas no

projeto de terraplenagem não se mostraram estáveis, com isso foi necessário o estudo de uma

intervenção que se adequasse às condições locais.

O fator de segurança obtido na análise de estabilidade que contempla a intervenção recomendada

(solo grampeado) foi satisfatório para as seções A-A, B-B e C-C, e representou um incremento

significativo da estabilidade nos taludes em relação à situação apresentada no projeto de

terraplenagem.

Assim, para a geometria final do projeto de terraplenagem, com a inclinação dos taludes de 1:1 e

configurações apresentadas no projeto geométrico (778006-20-PE-814-DE-0001), recomenda-se

o emprego de solo grampeado para as seções A-A, B-B e C-C.

Para a seção D-D recomenda-se a combinação de solo grampeado com uma contenção rígida na

parte superior do talude. A Figura 17 mostra, em planta, a localização do painel de contenção e os

taludes em solo grampeado.

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ANÁLISE DE ESTABILIDADE DE TALUDES CONCREMAT ententOria

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Painel de Contenção (Muro ou%to-rtina)

N.

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Figura 17— Estruturas de contenção a serem implantadas e definidas para a execução da terraplenagem local.

O painel de contenção deve contemplar a região marcada na Figura 17, com aproximadamente

253,0m de extensão e atendendo da cota 902,0 a 907,0m.

Nota-se que as características do painel de contenção, tais como espessura, armadura,

necessidade de ancoragens, fundação e etc, devem ser definidas e especificadas em projeto

executivo específico, com memória de cálculo. Da mesma forma, os detalhes e características da

concepção do solo grampeado também devem ser definidos em projeto específico.

Deve-se verificar se é mais vantajosa, em termos de custo e prazo, a execução de solo

grampeado proposto ou de outra intervenção que já esteja sendo executada no local, como muros

de arrimo.

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