1 - I I -

X l 4 h . 2 G Guía c o m e r c i a l .

X14&.25 Orques t a S e v i l l a : Programa Á l b é n i z : (Discos )

*14h .3Q CÓHlCíáMOS DOK ÜADIO NACIONAL DE BSPASA:

) (14h .55 Aa VDES. DE Q2 LA EUSlCK DE EADIO NACIONAL DE

- Sigue: Orquesta Sevilla: (Discos)

. 15h.— Guía comercial.

l § h . 0 5

y>¿Gh.~

j& "Mar ina" , de A r r i e t a , f ragmentos s e l e c c i o n a d o s : (Discos

Damos por t e rminada n u e s t r a emis ión de sobremesa y nos d e s p e ­dimos de u s t e d e s h a s t a l a s s e i s , s i Dios q u i e r e . Señores r a ­d i o y e n t e s , muy buenas t a r d e s . SOUIüDAD ESPAÑOLA DE EJÜKOBIJIF-3I0N, WISGBA DE RAR0I -J - -1 . Viva F r a n c o . A r r i b a España .

X l » h . — S i n t o n í a . - SOCIEDAD ESPAÑOLA DE IlADIODIFJSIÓN, Et.ISOIiA DE B,u.JELüi:^ BAJ-1, a l s e r v i c i o de España y de su C a u d i l l o Fran­c o . Señores r a d i o y e n t e s , nroy buenas t a r d e s . Viva F ranco . A r r i b a España .

Y - Campanadas desde l a C a t e d r a l d e B a r c e l o n a .

X - Rachmaninoff y l a O r q u e s t a S i n f ó n i c a de E i l a d e l f l a : ( D i s c o s )

V ibix.30 S a r d a n a s : (Di scos )

V l t í h . 4 0 Canc iones e s c o g i d a s : (D i scos )

V l 9 ü . — Danzas modernas : (Discos)

y 1911.30 CONECTAMOS CON HADIO NACIONAL DE ESPASAI

V 19h.50 ACABAN VDES. DE OÍR IA EMISIÓN DE EADIO NACIONAL DE ESPA

% - "biografías de personajes célebres'*, por D. Juan Rios Sar­gento:

(l'exto hoja aparte)

V 20h.— Interpretaciones de Lola Cabello: (Discos)

X 20h.l5 Boletín informativo.

X 20h.20 Orquestas zíngaras: (Discos)

V 20h .45 " R a d i o - D e p o r t e s " .

V 2011.50 V a l s e s s e l e c t o s : (Discos )

X 20h .55 Guía c o m e r c i a l .

- n i -

2 l h . — Hora e x a c t a . - S e r v i c i o iü3 TECNOLÓGICO KACIGKAL.

21h .05 LOS SIETE BAtóÍQS DE LA BAJttOi

(Texto h o j a a p a r t e )

2 1 h . 2 0 Música l i g e r a v a r i a d a : (D i scos )

21h .30 C o t i z a c i o n e s de V a l o r e s .

21h .32 S i g u e : Música l i g e r a v a r i a d a : (D i scos )

2 U u 4 5 CONECTAMOS CO N RADIO NACIONAL DE ESPAÍÍA:

2 2 h . l 0 ACÜá /DES. DE OHl LA BilSlCK DL fiADIO 5AOX0HA1 DE ESPAKA:

- Marchas c é l e b r e s : (D i scos )

2 2 h . l 5 Guía c o m e r c i a l :

- Emis ión : "Anécdota d e l d í a " :

(Texto h o j a a p a r t e ) • • • • • • •

22h#2ü Fragmentos de "Los G a v i l a n e s " , de G u e r r e r o : (D i scos )

22h»45 Emis ión : "El env iado e s p e c i a l G . 2 . "

(Texto hoja aparte)

23h.— Retransmisión desde Salón de Té BOLERO: bailables por la Orquesta Gran Gasino y Ramón .Busquets.

241u— Damos por terminada nuestra emisión de hoy y nos despedimos de ustedes hasta mañana a las doce, si Dios quiere. Señores radioyentes, ;;iuy buenas noches. SOGIEDAJJ BSPA&0UL DE ^DIÜ-DIMJ3I0N, EMISOIÍA DE BABOBLGHA BAJ-1. Viva Franco, arriba España.

IROCaUL-ÍA ES DISCOS ffl/f

A LAS 12—H J u e v e s , 1 de Noviembre,19*15

. r" DISCO DEL RADI0Y5NTB

'.%

35)P-Gorf#l—:Xw 3LS FADRINS DS 3AOT 301* da Pérez Moya por Orfeó Cataba ( l o ) S o l . por Juan Mas

259)G.S . 2— )í LA TRAVTATA" de Ver di S e l e c c i ó n por Orq. Marek vfeber ( 2 c) S o l í por J o s é ^ b r i l *

178)G.Op«3— ' 'Br idd i s de MARINA11 de A r r i a t a y Campro don por Miguel F l e t a y Sag i -Barba ( 1 c) S o l . po r Juan J o r n t

52)G«0p.*t—;*; " C e l e s t e Aida» de • A IDA" de Ver d i por Beniamino GigLi ( 1 c) S o l . por Juan Gual

17)G.Op.5— «Caro nome11 de • RI^LarTO" de Verá} por M a r g a r i t a S a l v l ( l e ) S o l . por María C a s t a l i a

3 3 ) P . C o r f . 6 —"« L'&IPORDA» de Morera por Coros V i o l e t a de Clavé ( 1 e ) S o l . p o r Gracia Bolx

338 )G. 7—yii L03 REMEROS DEL TCLGA* canción popu la r r u s a por Malcolm ( l e ) S o l . po r Ros i ta Font

121 )G. 8— Húmero mímico11 de • MOLINOS DH VttMO* de Luna por Orq. ( l e ) S o l . por Mercedes P r a t s

1 3 3 ) G . V . 9 ~ * A LAS TRES DS LA Má&fcNA" v a l s de Robledo por Orq. ( l e ) S o l . p o r Ernes to P lugas

KJF

1099)I>#10~<M ALTO AL SCCNG*' $ » r Algueró por iaul A b r i l y su Orq. ( l e ) S o l . por J o s e f i n a L l o r t

1 0 2 ) P . B . S . U - ^ • MANOLO 3SCUDER0" de Delgado por Ricardo Rovi ra y su Orq. ( 1 e) S o l . por R i t a Rupifr

v k l s de * L A VIUDA ALSGBBrt de Lehar por Orq . Marek //eber ( l e ) S o l . por Antonia S a l c e d o .

* * * * *

PR0G3AMa DS DISCOS

1 &AS 13-H J u e v e s , 1 de NOY bre , 15^5

P S L I G U L A S : FRMS.EN DS SELECCIONADOS

" A($JüLLA N0CH3 EN VARSC-VI*.» _# 3 9 3 ) G . 3 . 1 — • CONCIERTO DS VARSGVIA" de . . d d i n s e l l por piano y O r q . S i n f ó n i c a

de Londres ( 2 e )

9Ó2)P. 2.

" LOGA POR LA MÚSICA"

«V ALELUYA" de Mozart por Diana Burbin ( l e )

3 7 l ) l * . S . 3 - - . s e l e c c i ó n

" BJTJMSZZO»

de P r o v o s t ñor J e sús Hernández v i o l i n i s t a oon C r q . ( 2 c )

* * * * * * * * * * * *

PROGRAMA. Da a s c o s

A IAS 1**K— H

ORQ,. SEVILLA: PROGRAMA ALBENIZ

) P . 3 . E . 1 - ^ K • ARAGÓN» 2—£ « CRiaiTAL"

J u e v e s f l de No7bre f19^5

j ^ x C » \ * *

# ' <í>

& ; i | r n £, c ° -r-w --'"

*\ - - 4 *C

v»^¡, ' jP ac

S / > i

69)P.S.E.3-^ rt BAJO LA PALiíERA" 4—SO' PUERTA DE TI ¡RRA"

* * * * * * * * * * * * * * * * * *

PROGRA A DE DISCOS

A LAS 15—H

i»/»/») J u e v e s , 1 de Novbre,19'+5

f ragmentos s e l e c c i o n a d o s de " MARINA" de ARRESTA Y C ~ODON

/ U «5?

p o r : MERCEDES CiPSIH§i HIPÓLITO LAZAR 1IARDONES

Coro y Orq#

álbum) 1 - ^ " S a l i d a de Jorge»1 ( 2 o\^f 2~¿ «Cua r t e to" ( 2 c ) 3 - ^ "Dúo" 4—¿ " B a r c a r o l a " 5-*- wLa nov i a no p a i r e e " b ~ " F i n a l A c t o , I I " 7—* "No s abe s t u P o—- flSn l a s a l a s d e l deseo" ( c a r a 19) 9— "Dúo" ( c a r a 22)

1 0 - * "Rondo f i n a l " U-— "Niña de l o s o j o s n e g r o s "

Hemos r a d i a d o fragmentos de " MAHENAH de . a r r i e t a y Campiodon

* * * * * * * * * * * *

PROGRálfi. D2 DISCOS O/^H^)

A LAS 18—H J u e v e s , 1 de K o v b r e t 1 ^ 5

HACHiaNINOÍF Y LA ORQ. SINFÓNICA. DE BTL&BELFIA I . °

' m

'» CONCIERTO BN FA SOSTENIDO MENOR" p a r a p iano y Orq,

11Q)G.I.P.1-A mov. Ia «Vivace" ( 3 c)

lll)G.I.P82-y " 2* "Andante"

112)G.I.?.3~^ 3* «Allegro vivace" (2 c)

A LAS 18'30— H

SARDiilÍAS

3 Í ) G . S a * k - " EL PETIT ALBERT" de S e r r a ) C o b l a Barcelona }<5~ " ELS G31ÜNTS m VILANOVA» de S e r r a (

A LAS 1 8 ' ^ - - H

CANCIONES ESCOGIDAS

3 é l ) P . 6 X « VORETA LA MJK" ) d e ^ a , ^ p a l a x ^QT T i n o F o l g a r 7 ^ r LA BARCA" {

551)P . 8-X tt La FILADORA" canc ión popu la r c a t a l a n a ) Conchi ta 9-v " ROM*NC SENSE fAR-JÍLES" " MENTA Y FARIOOLA" de Toldrá ( Supe n r i a

DANZAS A LAS l8 '50—H

709^)10--XM AMD1 DE LA ..ANA" ** p o r Orq . ( 2 c )

7039 ÍA B )6 .~ " DESEARÍA THBER OH HOGAR EN MI PAÍS" de P l a t h o ) Orq . 7111 - \ l 2 - - • POR KL VEHDÍ¡ PRADO" de Benes ( Glahe

* * * * * * * * *

\ «

r*

PROGRAMÓ. DE DISCOS £ ' { ) ' / " ? '

A LAS 19—H J u e v e s , ! de Novbre ,19^5

s i g u e DANZAS MODERNAS

3 7 ó ) P . T . l — " JC3E CARIOCA.» de C a r r e r a s ) Mario V i s c o n t i y su Orq. X 3 ~ " BRASIL" de Barroso ( N K /

1122)P.V '3— » S I ERES TU" de Oakland ) j 0 s é Vale ro y su Orq. VT4-— » TRIST2 IB3P3DIDA» (

335 )P .T .5— " QUEBIBK MUCHO» de Roig ) Edmundo Ros y su Orq. 6 ~ » CONGA BOOM» de Ros (

s>37)P.T\7— «^Í.UBORES 1 LA SELVA» de Leouona ) Xavie r Cugat y su Orq. 3 — « NOCTUHíAL" de Marrocuin (

^7577)X.9— » EL CRISTAL ES C¿U;jBRADI2D")de Hulpher s 10— » E3TA ES LA PüLABRA» ( p o r Arne Hulphers y s u Orq.

9 7 ) P . B . ¿ \ 1 1 — " EL TRAJE TORERO» d e ) J o f r e 12— » CLAVELES MÍOS» de ( p o r Orq . Orozco

231)P .T .C 13— tt ViN MAMITA» d e ) F e r r i z 14— » AY MüLATITA» ( p o r 7,lsie Bayron con Orq,

* * * * * * * * * *

PROGRAMA DE DISCOS (./////Y» / \2

A LAS 20—H J u e v e s , ! de Nortee» 1 9 ^

INTERPRETACIONES DE LOLA CASILLO

« AMI REJA" de Montes « ™ RAZA CALE» de Montee

" 'QUISIERA POR UN MOMENTO» » LA ROSA" de Eome»

S73>fU" x 2 -

7 S J P X -

7 1 1 ) ^ § ~ • LA RENEGÓ» de Pe r e l l o - » JUERGA FLAMBKCA" de Montes

- • GITANA MARÍA» ) d e ltontea — » LS PERDONO» (

de Montes

*2H-)iH;

A LAS 20'35—H

ORQUESTAS ZÍNGARAS

8)p.zin%9~

12)P.ZinVXl 12-

RODÉ y su om.

" CZARDA" de I l on t i " OJOS NEGROS» me lod ía z í n g a r a

LA KAZ ANOTA Y SU ORQ. w CZARDA" de Sohmidt » TRISTEZA» e s t u d i o de Chopin

ORí¿. ZÍNGARA HÚNGARA

6 ) P . Z o n . l 3 — " ALTILLOS OJOS SIN IGUAL» de Fa lusay " A DIOS TE ENCOMIENDO» de San cr lir.

A LAS 20*50—H

VALSES SELECTOS

1 1 3 ) P . V . 1 5 - " RECUERDO ¡ i ra»*" de P r o v o s t ) 0 r q . WayneKing I b — " ADORNA" de Newman {

* * * * *

PROGRAMA DI \13C0S ÚlW ^ ^

A LAS 21*20—K Jueves , 1 ce Novbre,19^5

TÍSICA LIG2RA VARIADA

y I 1 3 3 0 ) í \ l — " CHICA CHICA BOOM CHIC")de i e r r e n

2^- " 13 GUSTAS MUCfflSIOM'• ( por Caimen Miranda " •

3 5 9 ) P . T . j ¥ " CORRIJO" de Qu Í n t e r o , León y Quiroga) Q U l n t e t o r r o n i c a l % » AY QUE ME QUIEK) R3IR" de Pulido ( « u x n i ; e i i 0 ^ o p i c a x

a o 6 o ) A . ¿ ^ » COQUETERÍA" de Mahr ) Fred Dompte hy • 5- «p iL iaa iaTA* de Golwyn (

* * * * *

PBOGRAIÍA. DE LI3C0S

A LAS 22'10—H J u e v e s , 1 de Novbre, 19* -5

MARCHAS C2LSBRES

v 2 9 9 ) G . S . l * - Marcha de • LA CONDENACIÓN DS FAUSTO" de Berl l oz po Orq* de l a

Real Opera d e l Covent Garden ( 1 c) %Sm¡mSm0^

A LAS 22 '30— H

f x e g m n t o s de " LOS G/7TLAN:3S" de Guerrero y darnos Mar t ín

Interp«retado por : MARI 13AURA TRINI AVELLI EHJARDO BRITO RICARDO MAYHAL

Coro y Orq*

álbum) 2-X f,Ml aldea1 1

*5_s> MJOX de l o s l i o ron es , f

4 - * «Milonga» 5-3 "Marcha11

D"»|j "CcXLcion de l a r o s a n

7-¿; MNo importa r l

o - ^ «Concertante1 1 ( 2 c )

Hemos r a d i a d o fragmentos de rt LOS GAVILANES M de Guerrero

* * * * * * * * * * * * * *

>0¡t()<is) is S5MBLANZA3 D3 SSCRIT0RS3 CSLSBRW POR DON JUAN RÍOS SARVríNTO.

; £ SL+A*¿i lkZ~ 0¿*U Alonso JeronjLgjo de §aiaJ Ba rbad l l l o # *c*

Usté s i que podré is tener en p r e c l o i s 0 J+* r~7ot Ti • '«3 * ^

que es Alonso de 3a las Ba rbad l l l o , \ % %

a quien me Inc l ino y sin medida a p r e c i o .

Asi hablaba Cervantes de nues t ro poeta.No s i g n i f i c a gran cosa el e log io ,

Dorque e l bueno de Cervantes ,por r eg la g e n e r a l , s o l o sacaba a plazthicon l o s

Hombres,a sus amigos o a l o s e s c r i t o r e s que realmente admlrabá^y desechaba a

l o s demás con alguna a lus ión que loa contemporáneos en tenderían,como cuando •

d i c e

Señor, e s t e que viene aquí se q u i t e ,

d i j e a Mercurlo^que es un chacho nec io , jjpv .

que Juega,y es de s á t i r a s su envi te*

Pero lo que l e f a l t aba a Salas Barbad l l lo para ser un e s c r i t o r de primer

orden,de f i j o l o compensaba su simpatía persona l ,porque todos o cas i todos l o s • • •

l i t e r a t o s de su* tiempo eran amigos de al .Sn conjunto aprec iadas l a s n o t i c i a s

que nos han l legado de Salas Barbpdlllo,poáemos d e c i r que era e s t e un hom-i /

b r e de mas corazón que cabeza, en su vldajv, en sus e s c r l t o _ s . un l i t e r a t o de , ; <

mas cerebro que s e n s i b i l i d a d .

Las aventuras que c o r r i ó t i enen t an ta Importancia,en el aspecto p i n t o r e s -

co,como sus obras l i t e r a r i a s , y s i rven ,no ya solo para exp l i ca r sus e s c r i t o s ,

sino para que pueda pa l adea r lo s el ¡kector.Sera un sent imiento i n f a n t i l ;

pero es c i e r t o que nos hace mas grac ia un epigrama cua lqu ie ra s i sabemos quey

porque se a t r e v i ó a e s c r i b i r l o , e s t u v o preso el autor,como n os conmueve mas

una poesía de amor s i sabemos que e l e s c r i b i r l o costo la vida a\ poe t a .

SI mismo nos dejo tina au tob iogra f í a p a r c i a l en su obra Coronas de l Parnaso

L P l a t o s de l a s Musas.De lo que se ha e s c r i t o sobre su v i d a , l o mas comple­

t o que c mocemos es e l es tud io p re l imina r de Francisco A. de Icaza en l a co -. * •

l ecc ión de Clasicos Cas ta l lanoa .La s e r l e de t í t u l o s de sus obras aparece

en un romancé p a n e g í r i c o , e s c r i t o por Don Antonio Sánchez de l a Huerta,que

precede a la novela dialogada JL1 Saaaz a s t a d o .

Nació en el b a r r i o de la Morería de Madrid, en 158l#Murloy en Madrid también,

O/ii/is) té en 1635.Hizo sus es tud ios primero en Alcalá y después en Va l l ado l ld ,porque

su pad re , agen te de negocios de Ind i a s , tuvo que segui r a l a Corte cuando a

Va l lado l ld fue e s t á , y a l l í s iguieron padre e h i jo has ta que la Corte r e g r e -

so a Madrld#Ya en es t a ,ü lonso Jerónimo sucedió a su padre ,en la agencia de

negocl o s .

Val e s t u d i a n t e era Salas .Le t i raban mucho mas l o s versos que la c i e n c i a ,

has ta el punto de que para aprender la Cosmografía la puso en ve r so , e s c r i -

hiendo nada menos que un Tratado poét ico de l a .esfera,en dosc ien tos cincuenta <, / l

y ocho versos.Muerto e l padre cuando Aloaso ño ten ia mas que velnt ldfts aSos, / / / ; Í

abandono e s t e loa es tud ios ,y se dedico a v i v i r y^a e s c r i b i r s a t i r i z ando

e l mismo ambiente en que v iv ía ,con el que estaba compenetrado.

Hoy nos ' so rprende aquel la vida informal y eñ c i e r t o modo p icaresca que

l levaban los e s c r i t o r e s j p é r o no debemos ext rañar qué v lv le ra / tas i l o s de s e -

ganda ca t egor í a cuando l a s e s t r e l l a s de primera magnitud tomaban o r a . # . \

la copa ,ora l a pluma,orá \ o t r a s cosas peores.Acostumbrados a l a veneración

de n u e s t r a s grandes f i g u r a s l i t e r a r i a s , n o s cues ta mucho t r aba jo el formar­

nos idea c l a r a de lo que eran en ' l a sociedad aque l los e s n l r i t u s s u p e r i o r e s .

No es que hoy sean nues t ros a r t i s t a s mas morales que en aquel la epoca{ pero f /

s i mas ordenadas ,por r eg l a gene ra l , o por lóamenos, no son tan francamente

desordenados como lo eran entone es,y el publ ico l e s r espe ta mas.

Nada menos que de Lope de Vega y de Quevedo nos cuenta 0-allardo que ' "an­

daban r o s t r i t u e r t o s " , * que oareóe que ^or f in h ic ie ron l a s oaces,"y como no

se quien d i j e s e a l Maestro Tome de Burgul l los que lo s dichos Quevedo y Lo­

pe de Vega quedában la celebrando ibas paces en una solemne f rancache la , e l

susodicho Maestro Tome rompió de repente en esta r e d o n d i l l a : Hoy hacen amistad nueva

(mas por 3aco que p ) r Febo)

Don Francisco de £ueve . . .bo

y el grande Lope de Ve . . .ba" •*•—'

Como consecuencia de aquel la vida fue procesado Salas Barbadi l lo v a r i a s

veces,como pendenciero y d i v u l g a d o r - d e s á t i r a s , Pero era hombre entero ,y

en sus dec l a r ac iones dl.Vo siempre la verdad ,a ten iéndose a l a s consecuencias ,

i

O/yfo) i* Icaza ha publicado aglunas .de sus d e c l a r a d )nes,dé l a s que aparece la vida

de l a epoca*JLatente en e l papel de oficio»

Contesta tfL juez : "que sabe que se ha procedido contra e l por dec i r que

era culpado en l a she r idae que se dieron a don Diego de Pers ia (o t ro t rueno ,

individuo de la embajada persa en Madrid) ;que la .verdad e s que e l confesante

y e l dicho don Diego de Pe r s l a r iñeron la noche del Señor San Sebas t ian , y

s a l i e ron har ldos e l dicho Don Diego en e l r o s t r o , y el confesante en la cabe-

za ,pero que ya están sanos y son amigos. 13e conoce que es tos tanblen habian

hecho l a s naces mas por Baco que por Febo^ •

Habia en Madrid t - e s alguaciles,Pecfo^VergeljPer;) de S i e r r a , y Jerónimo Or-

t l z f q u e por. su conducta y la de sus r e s p e c t i v a s esposas ,dieron motivos para

que a l f in fuesesn expulsados de l a Corte.Pero Salas Barbadl l lo (como o t ros

e s c r i t o r e s de la enoca,señaladamente Villamedlana) había hecho chacota en

ve r so ,de la déb i l o nula autor idad mar i t a l de aque l los .Se l e encontraron

en su casa l o s epigramas fy sobre e l l o , sumario.

"Preguntado s i es verdad/que en t re los dichos cuadernos o. papeles ten ia es­

t e confesante unos versos, o s á t i r a contra Pedro Verge l , e tc f en que hablaba

de los dichos y sus mujeres mal ,d i j 7 que tenia en t re 1is demás ñápeles e l

que se l e ha preguntado,en el srual decia de los dichos a l g u a l c i l e s la causa

de su sa l ida de es ta c o r t e y que había sido pnr per pac i en te s . " / -y

3n esta ocasión fue desterrado oor dos años,que desnues se redujeron a

seis meses.

Poco valió como noeta.Algunos epigramas Ingeniosos comnuso,como el que

dice,dttlgiendose a un algualcil:

A prender a un tabernero

fuiste,Arnaldo,y el te dio tanto licor,que libro

su cuerno del carcelero.

Viste luego mil candiles^

hablaste ooco y imhino;y

no hay algualcll confo el vino;

que prende a lo algualciles.

O/t'hs) y

Se puede dec i r que toda su obra es s a t l r i c a # 3 s c r i b i o entremeses,corro

H buscaof i c los £ Las aven ture ras de la Corte,Suya es l a novela 31 c a b a l l e r o

puntual,quevmas que imitación de l ^ u i j o t é / s e puede l lamar a lus ión a e s t e .

Sscr lb lo cinco novfelas c o r t a s en prosa y t r e s en verso ,que reunió con e l t i t u l o

de Corrección de v i c i o s «También esc r ib ió una novela dialggada\,c orno la Ca les -•

t i n a y la Dorotea , t R u l a d a 31 Sagaz a t e t ado , que a l i a en e l fondo,por l a abso-

l u t a supresión de la moralidad has t a*e l f i n a l de^la obra y por e l perpetuo

c h i s t e que sobre esta base se e s t a b l e c e , r e c u é r d a l a Osear Wllde.Sn el ffutll

cordobés Pedr > de Urdema&as hace una c a r i c a t u r a dé l a s Academias l i t e r a r i a s v

que se usaban ^ntonces#3n Don Diego der boche nos cuenta nueve aventuras noc-

turnas , c m l a s que mezcla unas c a r t a s s a t í r i c a s muy cur losas .Fue t raducida a l

Ing les es ta obra.

De su e s t i l o d i ce Mesonero Romanos que es muy d£ es t imar por l a pureza y

cor recc ión de l lenguaje ,exento ñor l o genera l de a fec t ad . ui y descu ido . "

Según P f a n d l , l o s mejores concep t i s t a s de l s i g lo t fueron Muévedo, G r a d a n y Sa«

l a s Ba rbad l lo .

Pero la mejpr de sus obras y l a s mas c e l e b r e , o mo que l lego a i n f l u i r en

e l t e a t r o de Scarron y de Mol lere .es La Hija de Ce les t ina ,que después el mis-* «MBMM» i w [ i *f• —I Mmm*mmm* i ni n i n i n a • II i ii . *

/

mo titulo la Ingeniosa Helena• 3a la historia de \ma mujer de cuerno mucho

mas hermoso que su alma,y cuya vida transcurre en ToLedo,Sevilla y Madrid#

Después de muchos años de triunfo,la Protagnnlsta muere ahorcada por envene­

nadora.

?Mil com<i manejaba la ironía en esta parodia que en La Peregrinación sabia

hace de las pomposas descripciones que se usaban (se trata de pintar el amanece

Después de haber andado algunas leguas de su viaje,se apareció en el teatro

azul del cielo,muy descompuesta con las grandes carcajadas que daba de r Isa,

la flamenca Aurora, alelándole a la noche oscura graciosísimos chistas,notan-

dola de ladrona,fugitiva y cobarde,de quien ella hulaftropezando con tanta v

torpeza,que venia a ser para 1 )s clrcustantes pajarlllos un entremés tan gus­

toso y entretenido,que los obligaba a un dulce y n^ confuso aplauso formado

de la varia armonía desús canoras voces"

Y véase,em fin,como se entusiasmaba con la hija de Celestina:

/

¿MO f

.Oh,que mujer ,señores mios, 31 la vlaran s a l i r tarjada de medio ojo,con / '

un manto de es tos de l u s t r e de Sev i l l a . s aya parda,paños grandes , chapines con

con v i r i l l a s , pisando fieme y alargando e l paso,no se yo cual fuera d e l l o s

aquel tan cas to que por lo menos dejara de segu l l l a ,ya que no c on l i s p i e s ,

con los o jos , s iqu ie ra e l breve espacio que es tuviera en pasar la calle1 1

\

Ofrfr*) ?•

MUEBLES LA FABRICA

C -

D i s t i n t i v a : Fragmento de »• Lio TRES NAfc

LOCUTOBA - • CAfiNiiT DJS ARTE » emisión que l e s ofrece cada 4 i a a e s t a misma hora, WJ1BLM • LA 7ABRiCA»« íadas, 20. Pueblo Seco.

LOCUTOR: Al romano l e impresionaban e l tamaño, l a s proporc iones g i g a n t e s

cas # Por e l contrar io , e l griego sen t ía i n c l i n a c i ó n por l a s pro

porciones ñééétéáéMí armoniosas. Los roamanos se e spec ia l i zaron

en arcos t r i u n f a l e s y columnas conmemorativas^ cubiertas de a r r i

ba abajo con trabajadísimas obras de estatuarla*

LOCUTORA: Cuando l o s gr iegos deseaban honrar a un conductor de cuadriga,

ponían la f igura de un so lo hombre l levando l a s riendas de un ca

b a i l o .

LOCUTOR:

LOCUTORA* -

En la Columna trajana pueden verse dosc ientos metros de e s c u l t u ­

r a s , con dos mil quinientas f iguras d i f erente s que nos re f i eren

cuanto había sucedido en la campaña del emperador en Dacia

XXSXBXX Han escuchada » CARNET DI ARTE » emisión que l e s ofrece tüdos l o s d i M -i e s t a misma hora irUEBLSS » LA FABRICA »• Radas, 20* Pueblo seco .

LOCUTOR*- La casa que deben v i s i t a r an tes de adqu i r i r sus muebles.

D i s t i n t i v o : D±scu irfcAS TRIS HARANJA3 DIL AMOR» fragmento t

Oli'M

J Bí

MOBIFIGAOIO i , Sábado 3 Bo^re. 1945

A las 20h,2w.

actuación de la cancionista Maruja montesinos: A! piano UtTm Lopes Marin.

Barcal ona^ 3 - -e. 1945

C"5í

2-OCT. 1945

Z2

mmmjü* sz ¿as je^ratt as 3 « » A s s a a a « a 4

* SS 3 »

Ha causado al mejor efecto entre la maaa deportiva,el anuncia de as carreras moticiciist&s que prepara la ¿acción Motorista de

día 11 de feovieabre. ííeepuáa de loa l a a l a A«£U£entjuich | W i e l

matos de -.apaflu s en e l C i r c u i t o l a Cas. u

Madrideño parecen haber quedado muy s a t i s f e c h o s Wmmmt+mA* de l o s que a f i

oportuni

una revancha a cuantos pudieran auponer que su triunfo no fué del dad

todo brillante. Frente m ellos se ;a el gnfl especialiata da laa 250 c*c« y que ahora

monta la clase inmediata superior,como una amenaza lo suficientemente aa ria pmrn que sea tenido en cuenta como uno de los favoritos* Y,con los mismos afanes que Alfredo Flores¡se espera la inacripcián de los grandea

madrileños que dieron ¿rnti color a los campeonatos»faypusieron de manifiesto al deseo del desquite

La nueva clasificación de categorías que se establece por ves primera

en carreras de velocldad.-^Expertoa* y ixpartos•«- ha estimulado a una serle de aspirantes a loa títulos de honor,los cuaima va^a laa carreras con tanta ilusión y entusiasmo,que no temen* ei encuentro con los consagra tea porque disponan de maquinaa y conocimientos suficientes para medirás aon elloa«

Los primeros inscritos,soni Ernesto

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t juich ¿iíh3h&mM^'*ml\Mt**± con la firma*

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I®f -io s u &e*eo e*- ¿agir óxime • •

l i o te age que ser inyecte de* ge l a 4 1 , iré

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ceta a#&á» #&£ Í. as» ¿atéis» pero ^e c r e e qsa 'a j

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(IRróBC eg £ CPU I)

S in ton ía

Locutor: Un tonUaa Vd*. 1% vxecdota del d i a , emisión presentada f«T jfuebles Capri , Jíuntaner, 102.

Locutora: 3fc us tedes es tán en v í speras de amuebla» su caga.

Locutor: 9 el £a|l Wlfl t ienen intención de r taf tutbl** una i f a r i a s - b i t ación es ,

d^nde . Locutora: e r í j a n s e * Muebles Capri , Muntaner, 102, encontraran La

que buscan a l j»re e l e ^ii* ^ d s . desean,

Locutor: La anécdota de hoy,no* l a e n r í a l a señora E lv i ra de imán 7a-r r i ¿ a , de B i j* t* f l in 227, 1« 2a,

Locutora: TI ce l eb re f i l o so fo y e s c r i t o r i n f l e s Johnson,nunca se ha-tola ocupado en ser lo del amor. Cuando tuvo que s o l i c i t a r l a

mano de l a que fué su esposa, l o hizo de e s t a o r i j i u a l manera;

Locutor; *)tl que r lda^feñor i t a : soy un t rabajador i n f a t i g a b l e y ten^o también a l ; ; de f i losofo* l a «abe Vd, que soy mu$ pobre. 3ÍSBIP pre he «ido una persona r e s p e t a b l e , ^ r o tengo e l sentimiento de p a r t i c i p a r l e queaun t i o mió l e ahorcaron

Locutor^: A e s t a s decl a r a d o n e s , l a In t e rpe l ada r*?sponaiof «in inmuta?» se : *Ten&o menos dinero qiíe Vd, ,pero t r a t a r e de se r también algo s i l o s o f a , Tío h^n ho rcado a ningún pa r i en t e mía, p«3Tf ten^o var ios que l o merecen.

Locutor: "evidentemente, l a providencia y l a f i l o s o f í a nos desposan, mi buena ««nerita9-* agrego Johnson,

Locutora: 1 a pesar de su poca e locuencia pa ra e l amor, Thonson fué sumamente 1*14* <*n su hogar,

Locutor; R M es g ra to comunicar a todos l o * rad ioyen tes , y en p a r t i ­cu la r a aquel los concursantes cu/a* aneddotas fueron radiadas en e l t ranscurso del mes de Octubre,, que e i próximo lunes , d i a 5 , en e l t ranscurso de l a emisión l a anécdota del Dia, se ra digno e l nombre del concursante favorecido en e l so r t eo ,

Locutora: Recordamos el Concurso de Anedotaa d* Muebles Capri . 'ftt-vien us tedes l a anécdota m4*a ¿rac loaa $*« conozcan, r igurosa* «en te n i . t u t e a , a Muebles $a?*l , -"un t añer , 1 QtSU

Locutor: Semanalmente se se lecc ionaran s i e t e de l a s anécdotas r e c i b i ­das , que serán radiadas en e l t ranscurso ue l a semana sigaiffl»» t e , mencionándose loa nombres de sus autores , U f i n a l del m *e tortteta s»t*a las ^atarea A* ia« maadat^a radiadas un premio cons i s t en te en un objeto a e l e g i r de Mueblas Capri, valorado en qu in ten t»s p e s e t a s ,

Locutora: Recuerden, Atebles Caprl , ^.in t añe r , l l t #

S in tonía

s

6hl**J ¿g

M mam?* nx

( Día l de rioviembre, a l a s 22'30 n . ) -

Sin ton í a

Locutor: Sintonizan Vds. l a viecdotr* de l d í a , emisión presentada por ieoles Capr i , Muntañer, 102.

Locutora: 34 u s t edes es tán en v í speras de amuebla* su casa .

Locutor: 9 «i tan solo t ienen in tención de reamueblar UÍÍB O v a r i a s bi+aciones.

d 1*1 "\ p Locutora: D i r í j a n s e a ríuebles Capri , HUntaner, 102, encontrarán Jo

que TDUSC«OI a l p r*e io que ^da . desean.

Locutor : La anécdota de hoyónos l a e n r í a l a señora E lv i r a de Buen l a ­r r i ga, de Díputaci-ón 227, 1* 21 .

Locutora: ?1 ce l eb re f i l o so fo y e s c r i t o r i ng l e s Johnson,nunca se ha­b í a ocupado en se r io ae l amor, Cuando tu ro que s o l i c i t a r l a

mano de 1% que fué su esposa, l o h izo de e s t a f r i g i a » ! manera:

Locutor : •Mi que r ida^peñor i t a : soy un t raba jador i n f a t i g a b l e y tengo también algo de f i l o s o f o . Ya sabe Vd. que soy mu$ pobre. Siem­pre fce sido una persona r e s p e t a b l e , pero ten¿o e l sentimiento de p a r t i c i p a r l e queaun t í o mió l e ahorcaron

Locutora: h e s t a s dec la rac iones , l a i n t e r p e l a d a respondió, s in inmutar­se : •Ttnae neno3 dinero que Vd.^pero t r a t a r e de se r también algo f i l o s o f a . lío han j o r c a d o a ningún p a r i e n t e mío, p<.rc tengo* v a r i o s que l o merecen.

Locutor : " b i d e n t e m e n t e , l a p rovidenc ia -y l a f i l o s o f í a nos desposan, mí buena üffi ) r i t a " - agregó Johnson.

Locutora: X a pe sa r de su poca e locuencia par-* el amor, Jhonson fu¿ sumamente f e l i s en su hogar.

Locutor : Tíos es g r a to comunicar a todos l o s r ad ioyen t e s , y en p a r t í -«•llar a aque l los concursantes cuya* anécdotas fueron rad iadas en e l t r anscu r so ae l mes de Octubre . que e l próximo l u n e s , d i a £>i en e l t ranscurso de l a emisión l a v^ecdota del Di a, aera dicho #el nombre del concursante favorecido en e l s o r t e o .

L jcu to ra : Re*o r damos e l Concurso As^.vi«dotas de Muebles Gapri , Ali­vien u s t edes l a snecdota mas gr ic iosa que conozcan, r i g u r o s a ­mente . h i s t ó r i c a , a ' l e s Capri , muntañer» 102#

Locutor: Semanalmente se se lecc ionarán s i e t e de l a s anécdotas r e c i b i ­das , que serán rad iadas en e l t ranscurso ue l a semana siguicn» t e , mencionándose l o s nombres de sus au to re s . tX f i n a l del mes se s o r t t a r a en t re l o e au to res de l a s anécdotas rad iadas un premio c o n s i s t e n t e en un objeto a e l e g i r de Muebles Capri , valorado en ^u in i eo t aS p e s e t a s .

Locutora: Recuerden, Muebles Capr i , *B&tan*r, IJfU

Sin ton ía

(i/h/¥s) <??

^SíExlélS^SIéaSM^l / / ¡ü& '

mnmj%MJ*m¿Li¿iMmr Q^6n de em± DÍA " 1 " NOVIEMBRE 1S45-A LAS 22i45319, 2

JXL3CO Bü SIMONÍA m-E n t r a a p r i m e r t e rmino d u r a n t e 4o s e

íigCülOIjJjE EUgNOt SEÑORES 0YENTES<-VAN VBES' A ESCUCHAR LA 2S£ISI0N,QUE LES OPEE CE LA CASA "J.M.RIVERO-C.Z"DE «JEREZ DE LA FRONTERA", TODOS LOS JUEVES A ESTA MISMA nORA POR LA ANTENA DE "RADIO BARCELO 1 1 . " —

DISCO A - l o 4 o 8 , . . . , , , . = s s w a = = s = 3 a ( A p r i m e r te ruxi .o duecaite 3o segundos) ( R e t a j a r y queda de Pon)

" S B K O R S Í QYJSKQie tBt ifl «OC1ÍE31-LE3 HABLA »3L ENVIADO ESPECIAL DE LA CASA "J.M.RIVERC-C. Z. » DE "JEREÜ DE LA FRONTERA2,COSECEE-ROS DE LOS FAMOSOS VINOS x COÑACS "C-Z»,^.AL COMO LES ANUNCIE EL PASADO JUEVES,©'»" ESTAS EMIiH^Eo L^S OFi ¡E£E.ALEGRES MELODÍAS RBCOJIDAS DURANTE UN VIAJ ¡PECTUADO POR DIFERENTES PAÍSES DEL HUNDO,DONDE LOS VESOS Y COLAOS U2 LA MARCA "C-Z",SHN LOS PREFE­RIDOS DE LOS BUENOS CATADORES,v/

DISCO A-lo4o8 (SUBIRLO a p r i m a r e t e r n i n o )

DISCO A-lo44'

ESTA Y MUCHAS BELLAS MELODÍAS PUDE BSOUC EL BAR "RYFFL'I"' DE "BERNA"'EN "SUIZA",DONDE LOS VINOS Y COÑACS DE LA CASA «J.M. xvxvmiu G-Z.«,OCUPAN EN SU CARTA DE i : ü S , ü . JGAR PREFERENTE— ENTRE LOS QUE MAS DESTACABAN,ESTABA EL FAMOSO COÍÍAC "VIEJÍSIMO" m "AUTENTICA SOLERA JEREZANA"—(palmas de nano l lamando a l ' camarero) !Püü FATORI SIKfA i FBA GKHPA BE "VIEJÍSIMO" "C-Z".^

(A priBiar termino,), (Queda de fondo a l a m i t a d)

CUANDO RECUERDO- QUE FUE DURANTE ESTA PIEZA,CUE CONOCÍ A LA P E ­RIODISTA AUSTRALIANA "MISS BASTO!",HC PUEDO POR MENOS DE DECIR­LES QUE FUERON LOS MOMENTOS MAS FELICES DE MI« VIDA-PUES A SU BELLEZA DOTA,32. SABER BAILAR MAEAYILLO&A ENTE, \l

(Subo otara r e s a p r i m e r t e r m i n o )

AL TEM...li.AR LA 01QUSSTA,MB CULPE PO* j ^ S PISOTONES,Y LB INVI TE A MI MESA,EN LA CUAL EL CAMARERO ME BABIA YA SERVIDO MI PETI CION— ?QUE TCMA VD.KE PREGUNTO?—UNA COPA DE COÍ;AC ESPAÑOL DE AUTENTICA SOLERA "VIEJÍSIMO G^TJ" ,OFRECIÉNDOLE AL MISMO TIEMFO LA QUE TENIA PREPARADA PARA HX*~|0lAOXA8t * .

(Ruedo e n t e r o V*¡

BAILAMOS DE SU PAÍS Y D3L MIÓ,AL QUE ME PSGI33TI0 f K S CUANDO iSE VIA "SUEVA Y0RK"-U1A VE53 TER.Í] TASA 3~ VISION INFORMATI-

VA-LE 0O3SEB & POF IB LAS BOTELLAS DE 3 OS Y COÑACS DE LA CASA " J , . ; . " : / : " LLEVAN LAS 13 SS B-S—ARUiMEKTE VDES SI S TAI'.31 JÜ: -- LO—AL CORRER DEL ANO 1653-0 SEA A MEDIADOS DEL SIGLO DI I E,PUE FUNDADA ESTA CASA POR DON "PEDRO ALONSO CABEZA DE ARANDA Y ZARCO, CORRESPON­DIENDO LAS LETRAS *C" Y »Z»,A LAS INICIALES DE SUS APELLIDOS "CABEZA" Y "ZARCO", NÍ

? $ | £ Q _ 4 J 1 4 | s 4 (Rueda e n t e r o )

IODOS LOS VINOS DE LA CASA "C-Z",TIENEN SU HISTORIA—LE CONTÉ MQMOSTRAND UN INTERÉS EF CONOCER,TODOS LOS DETA­LLES SUS 4SE REFERÍAN A ESíAS LAMOSAS BODEGAS DE "JEREZ DE LA

aOHTSRA",SIH'3müARGÜ L A S HORAS TRAlíCUHRIAN ALEGRES Y SE ACER-(Cont)

DISCO 0-3I711B

OJttJksJ 3*

CABA LA HORA DE KSTIRAB8B.2Q1 Lu JOS DECIDIDOS PEDIR UNA UL1BIA COPA DE »O0wAC VIEJÍSIMO C-ZM,APRÜVEGHA1ÍD0 LA UL1IMA. PIEZA QUE LA ORQUESTA'). . 2KL BAR "RYS'K.I" DE "BERNA" EN "SUIZA", INTERPRETAVA EN ACUELLA NOCHE. ^ L

33tSS55ii.i« -. ¡STi<n^5!jL¿¿Mi£SB£ •40g (A prijasre termino has t a l a mitad)

AMIGOS OYENTES DE '«BADIO BARCELONA",SE DEátIDE DE VDES "EL ENVIADO ESPE­CIAL DE LA CASA "J.M.RIVERO=C,ZH DE "JER8Z DE LA FRONTESA" ,ESTASE DE NUE YO CON VDES EL PRÓXIMO JUEVES A LAS 1 1 HENOS CUARTO DE LA ROCHE.

ISBIKAI wQsmjgt

2 í l ^ ~ ^ f á 2 S 2 (SUBE A PRIMER TSKMINO)

ACABAN DE 'ESCUCHAR LA' EEISION PRESENTADA POR CORTESÍA • LA CASA "J.L'.PJVERC C.S" DE ''JEREZ DE LA FRONTERA"EXPOR IADOEES DE LA ACREDISABI, MARCA DE "VINOS Y COÑACS C-Z.

V

m^MJMMU^lrmá (Rueda durante 5o segundee)

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RADIO BARCELONA

Guía índice o programo poro el dio I* de ;oviembrede 194 5 Ma¿ 110 O. Aanurtto

Hora Título de lo Sección o parte del programo Autores Ejecutante

22b.15

22h.2w 22h.45 2 3 * u ~

24iU

tf

Jfcichas c é l e b r e s Discos

mi s i e n : fl Anécdota d e l s de "Los Gav:

: " t t enviado e t r a n s m i s i ó n desde e l

Bolero*, b a i l a b l e s por Gran Casino y Kamón Bus U n emis ión .

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Varios

lOh.f-

0¡h¡^) i DS "RADIO-B 3LONA» E . A . J . - l

- DAD ESPA0ÜLA DE

JUSfES, l a Noviembre 1945 m

-< V i

l 0h .3O

A DE u C a u d i l l o

S i n t o n í a . - OLA DE 8 - i , a l ¡ s e r v i c i o de Espá &

Fraiioo* Ueííore3 i )ád i |oyentes , muy bUenc l a s * Viva F r a n c o . A r r i b a España* /

. I I l J u He t r a n s m i s i ó n .desde l a I g l e s i a de$L Sagrado Corazón: E i s a p a r a en fe rmos /é i m p o s i b i l i t a d o s que por su e s t a d o de. s a l u d no puedan ae j í d i r a l Templo

/

os por t e r m i n a d a n u e s t r a emis ión y nos despedimos de us­t e d e s hastra l a s doce , s i ££os q u i e r e * Señores r a d i o y e n t e s , aoy buenos d í a s . SOCIEDAD ESPAÑOLA DE A A D Í Ü D I F U S I Ó H , BBíISa

. DE Bi .LüííA E A J - 1 . Viva F r a n c o . A r r i b a España*

v a 2 h . ~ o i n t o n í a . - ¡SOCIEDAD ESPAÑOLA DE üADÍÜDIFUL :". . i ISOKA DE BAE01 - 1 , a l s e r v i c i o de España y de s u C a u d i l l o F r a n c o , s e ñ o r e s r a d i o y e n t e s , muy buenos d í a s . Viva Franco* A r r i b a España .

- Oarapañadas desde l a C a t e d r a l de B a r c e l o n a .

ÜBSEBOEOIÜSGIC V I C I U L .

12fcu05 Disco d e l r a d i o y e n t e .

Q£g l2h ,55 b o l e t í n i n f o r m a t i v o .

/X 13'n.— P e l í c u l a s : Fragmentos s e l e c c i o n a d o s : (Discos )

13h*10 ^ o l e t í n i n f o r m a t i v o .

X13Í1.20 Ü01TECTAM0S COK RADIO NACIONAL DE ESPARA:

X l 3 h . 3 5 ACABJS VDES. DE LA EI..ISIÓH D . . . . . ! ESPAllA:

X- S i g u e n : P e l í c u l a s : Fragmentos s e l e c c i o n a d o s . ( D i s c o s )

13n .55 Gruía c o m e r c i a l .

1 4 h . — Hora e x a c t a . - S a n t o r a l d e l d í a .

x^lAn.Ol "Dies a i n u t o s de l a s u l t i m a s c a n c i o n e s por CAB MEE VAIEE^:

X (v/A/xt d/Wl<W&>0 *

* AL 'rwiarie^ J U W fw o

v -