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Partidas e Chegadas por Henry Sobel "Quando observamos, da praia, um veleiro a afastar-se da costa, navegando mar adentro, impelido pela brisa matinal, estamos diante de um espetáculo de beleza rara. O barco, impulsionado pela força dos ventos, vai ganhando o mar azul e nos parece cada vez menor. Não demora muito e só podemos contemplar um pequeno ponto branco na linha remota e indecisa, onde o mar e o céu se encontram. Quem observa o veleiro sumir na linha do horizonte, certamente exclamará: "já se foi". Terá sumido? Evaporado? Não, certamente. Apenas o perdemos de vista. O barco continua do mesmo tamanho e com a mesma capacidade que tinha quando estava próximo de nós. Continua tão capaz quanto antes de levar ao porto de destino as cargas recebidas. O veleiro não evapora, apenas não o podemos mais ver. Mas ele continua o mesmo. E talvez, no exato instante em que alguém diz: "já se foi", haverá outras vozes, mais além, a afirmar: "lá vem o veleiro!!!" Assim é a morte. Quando o veleiro parte, levando a preciosa carga de um amor que nos foi caro, e o vemos sumir na linha que separa o visível do invisível dizemos: "já se foi".

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"Quando observamos, da praia, um veleiro a afastar-se da costa, navegando mar adentro, impelido pela brisa matinal, estamos diante de um espetáculo de beleza rara.

O barco, impulsionado pela força dos ventos, vai ganhando o mar azul e nos parece cada vez menor. Não demora muito e só podemos contemplar um pequeno ponto branco na linha remota e indecisa, onde o mar e o céu se encontram.

Quem observa o veleiro sumir na linha do horizonte, certamente exclamará: "já se foi".

Terá sumido? Evaporado?

Não, certamente. Apenas o perdemos de vista. O barco continua do mesmo tamanho e com a mesma capacidade que tinha quando estava próximo de nós. Continua tão capaz quanto antes de levar ao porto de destino as cargas recebidas. O veleiro não evapora, apenas não o podemos mais ver.

Mas ele continua o mesmo. E talvez, no exato instante em que alguém diz: "já se foi", haverá outras vozes, mais além, a afirmar: "lá vem o veleiro!!!"

Assim é a morte.

Quando o veleiro parte, levando a preciosa carga de um amor que nos foi caro, e o vemos sumir na linha que separa o visível do invisível dizemos: "já se foi".

Terá sumido? Evaporado? Não, certamente. Apenas o perdemos de vista.

O ser que amamos continua o mesmo, suas conquistas persistem dentro do mistério divino. Nada se perde, a não ser o corpo físico de que não mais necessita.

E é assim, que no mesmo instante em que dizemos:" já se foi", no além, outro alguém dirá: "já está chegando".

Chegou ao destino levando consigo as aquisições feitas durante a vida.

Na vida, cada um leva sua carga de vícios e virtudes, de afetos e desafetos, até que se resolva por desfazer-se do que julgar desnecessário.

A vida é feita de partidas e chegadas. De idas e vindas. Assim, o que para uns parece ser a partida, para outros é a chegada. Assim, um dia, todos nós partiremos como seres imortais que somos, ao encontro Daquele que nos criou.

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ESTADOS DA ALMA APÓS A MORTE

“Para libertar-se do temor da morte é mister poder encará-la sob o seu verdadeiro aspecto. Isto é, ter penetrado pelo pensamento no mundo espiritual, fazendo dele uma idéia tão exata quanto possível.”

(Allan Kardec)

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Nascer, morrer, renascer ainda e progredir sempre, tal é a Lei.

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Estados da alma após a morte

Princípio inteligente: Espírito + perispírito + corpo físico + princípio vital

Espírito e alma – processo evolutivo

Mundo dos Espíritos e Mundo corpóreo

O mundo espiritual e sua gradações – Escala Espírita

Sensações, percepções e sofrimentos dos Espíritos, após o desencarne

Lembranças da existência corpórea

Código penal da vida futura (Kardec – O Céu e o Inferno)

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Estados da alma após a morte

Espírito e alma – processo evolutivo

O Livro dos Espíritos

Q. 150 – A alma após a morte, conserva a sua individualidade?

Sim, jamais a perde. Que seria ela, se não a conservasse?

Q. 150-a – Como comprova a alma sua individualidade, uma vez que não tem mais o corpo material?

Continua a ter um fluido que lhe é próprio, haurido na atmosfera do seu planeta, e que guarda a aparência de sua última encarnação: seu perispírito.

Q. 135 – Há no homem outra coisa, além da alma e do corpo?

Há o laço que liga a alma ao corpo.

Q. 135-a – De que natureza é esse laço?

Semi-material, isto é, de natureza intermédia entre o Espírito e o corpo. É preciso que seja assim, para que os dois se possam comunicar um com o outro. Por meio desse laço é que o Espírito atua sobre a matéria e vice-versa.

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Estados da alma após a morte

Espírito e alma – processo evolutivo

O Espírito conserva a sua individualidade mesmo após a morte do corpo físico, pois esta é um atributo do Espírito, exercitado através do perispírito.

As inúmeras comunicações de pessoas desencarnadas, que fornecem detalhes de suas vidas anteriores, comunicações estas comprovadas cientificamente, demonstram a sobrevivência da individualidade após a morte do corpo físico.

Assim sendo, conserva o Espírito seu patrimônio de evolução, de conhecimento, de personalidade e de sentimentos, mesmo após o desencarne.

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Estados da alma após a morte

Espírito e alma – processo evolutivo

Espíritos, seres individualizados e únicos, com trajetória própria.

Cada Espírito evolui passando da simplicidade e ignorância, instruindo-se através das lutas e atribulações da vida corporal.

Cada Espírito tem suas características próprias e o seu livre arbítrio. Escolhe os caminhos e o tempo para alcançar a sua destinação.

O Espírito segue alternando vivências no plano espiritual e no mundo físico, até que alcance a perfeição, destino de todos nós.

Em qualquer dos mundos, os Espíritos pensam, sentem, desejam, aprendem e progridem.

A vida do Espírito, se inicia na Criação, prosseguindo através das reencarnações, com a conquista gradual do seu progresso. Isso é chamado de ciclo evolutivo.

Vidas no plano espiritual e no mundo físico, são fases da existência do Espírito em evolução.

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Estados da alma após a morte

Mundo dos Espíritos e Mundo corpóreo (Livro dos Espíritos)

Q. 84 - Os Espíritos constituem um mundo à parte, além daquele que vemos?

Sim, o mundo dos Espíritos, ou das inteligências incorpóreas.

Q. 85 – Qual dos dois, o mundo espiritual ou o mundo corpóreo, é o principal na ordem das coisas?

O mundo Espiritual; ele preexiste e sobrevive a tudo.

Q. 86 – O mundo corpóreo poderia deixar de existir, ou nunca ter existido, sem com isso alterar a essência do mundo Espiritual?

Sim; eles são independentes, e não obstante a sua correlação é incessante, porque reagem incessantemente um sobre o outro.

Q. 87 – Os Espíritos ocupam uma região circunscrita e determinada no espaço?

Eles estão por toda parte; povoam ao infinito os espaços infinitos. Há os que estão sem cessar ao vosso lado, observando-vos e atuando sobre vós, sem o saberdes; porque os Espíritos são uma das forças da Natureza e os instrumentos de que Deus se serve para o cumprimento de seus desígnios providenciais; mas nem todos vão a toda parte, porque há regiões interditadas aos menos avançados.

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Estados da alma após a morte O mundo espiritual e sua gradações – Escala Espírita

Os Espíritos, em geral, admitem três categorias principais, ou três divisões:

Terceira Ordem: Espíritos Imperfeitos

Segunda Ordem: Bons Espíritos

Primeira Ordem: Espíritos Puros

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DESLIGAMENTO

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Estados da alma após a morte

Sensações, percepções e sofrimentos dos Espíritos, após o desencarne

Sensações:

O desprendimento do Espírito é lento e gradual, e tão mais fácil quanto mais longa tenha sido a vida ou o esgotamento da vitalidade dos órgãos do corpo físico, e tão mais difícil e demorado quanto o apego às coisas materiais.

Livro: O Livros dos Espíritos (Allan Kardec)

Questões: 154 e 155a.

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Estados da alma após a morte

Sensações, percepções e sofrimentos dos Espíritos, após o desencarne

Sensações:

Livro: Depois da Morte (Léon Denis) – Capítulo XXX

(...) as sensações que precedem e se seguem à morte são infinitamente variadas e dependentes sobretudo do caráter, dos méritos, da elevação moral do Espírito que abandona a Terra. (...)

A sensação que experimenta a alma no momento em que reconhece estar no mundo dos Espíritos, depende do modo como viveu encarnada.

Depois de deixar o corpo, a alma passa algum tempo em estado de perturbação, cujo grau de duração depende da elevação de cada um. Muito variável é o tempo que dura essa perturbação. Pode ser de algumas horas, como também de muitos meses e até de muitos anos. As pessoas que, desde quando ainda viviam na Terra, se identificaram com o estado futuro que as aguardava, são aquelas para quem menos longa a perturbação se manifestará, porque compreendem a posição em que se encontram.

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Estados da alma após a morte

Sensações, percepções e sofrimentos dos Espíritos, após o desencarne

Livro: QUEM TEM MEDO DA MORTE? (Richard Simonetti)

(...) Naturalmente, o apoio maior ou menor da Espiritualidade está subordinado aos méritos do desencarnante. Se virtuoso e digno, merecerá atenção especial e tão logo seja consumada a desencarnação será conduzido a instituições assistenciais que favorecerão sua readaptação à Vida Espiritual.

Já os que se comprometeram com o vício e o crime, despreocupados da disciplina e do discernimento, serão desligados no momento oportuno, mas permanecerão entregues à própria sorte, estagiando por tempo indeterminado no Umbral, faixa escura que circunda a Terra, formada pelas vibrações mentais de multidões de Espíritos encarnados e desencarnados dominados, ainda, por impulsos primitivos de animalidade. (...)

Livro: O Livros dos Espíritos (Allan Kardec)

Questão 165.

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Estados da alma após a morte

Percepções, sensações e sofrimentos dos Espíritos, após o desencarne.

Percepções:

Quanto à inteligência:

De volta ao mundo dos Espíritos, conserva a alma as percepções que tinha na Terra, além de outras de que aí não dispunha, porque o corpo as obscurecia. A inteligência é um atributo que tanto mais livremente se manifesta o Espírito, quanto menos entraves tenha que vencer.

Quanto à evolução:

Quanto mais se aproximam da perfeição, tanto mais sabem. Se são Espíritos superiores, sabem muito. Os Espíritos inferiores são mais ou menos ignorantes acerca de tudo.

Quanto ao tempo:

Os Espíritos vivem fora do tempo como o compreendemos. A duração de tempo para eles deixa, por assim dizer, de existir. Os séculos, para nós tão longos, não passam, aos olhos deles, de instantes que se movem na eternidade.

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Estados da alma após a morte

Sensações, percepções e sofrimentos dos Espíritos, após o desencarne.

Percepções:

Quanto às suas capacidades:

Os Espíritos elevados vêem e ouvem unicamente o que querem, enquanto que os imperfeitos muitas vezes ouvem e vêem, mesmo contra sua vontade, o que lhes possa ser útil ao aperfeiçoamento.

Quanto ao descanso:

Não podem sentir a fadiga como a entendemos, não precisando de descanso corporal, pois não possuem órgãos cujas forças devam ser reparadas. O Espírito, entretanto, repousa, no sentido de não estar em constante atividade. Ele não atua materialmente, sua ação é toda intelectual e, inteiramente moral é o seu repouso. Quer isto dizer que momentos há em que o seu pensamento deixa de ser tão ativo quanto de ordinário e não se fixa em qualquer objeto determinado.

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Estados da alma após a morte

Sensações, percepções e sofrimentos dos Espíritos, após o desencarne.

Quanto aos sofrimentos:

Os Espíritos os conhecem, porque sofreram, não os experimentam, porém, materialmente, por faltar-lhes o corpo físico. Quando um Espírito diz que sofre, a natureza de seu sofrimento são as angústias morais que os torturam mais dolorosamente do que todos os sofrimentos físicos. As queixas de frio e fome são reminiscências do que padeceram durante a vida, reminiscências não raro tão aflitivas quanto a realidade.

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Lembranças da existência corpórea

Durante a vida, o corpo recebe impressões exteriores e as transmite ao Espírito por intermédio do perispírito.

É no perispírito (veículo de manifestação do Espírito), que ficam registrados todos os momentos e ocorrências das várias experiências vividas na matéria, pelo Espírito.

Há diversos relatos de pessoas que “viram passar como cenas de um filme”, imagens de sua vida inteira, nos instantes finais da vida terrena.

Relato extraído do livro O Céu e o Inferno – Allan Kardec

Sr. Sanson, antigo membro da Sociedade Espírita de Paris, morreu a 21 de abril de 1862, após um ano de cruéis padecimentos.

Pergunta feita ao Sr. Sanson: (...) Conservastes as vossas idéias até o último instante?

- Sim, meu Espírito conservou as suas faculdades. Perdi a visão, mas pressentia. Toda a minha vida se desenrolou na minha memória e a minha última lembrança, meu derradeiro pedido foi o se poder falar convosco, como o faço. Depois pedi a Deus para vos proteger, a fim de que o sonho da minha vida se realizasse. (...)

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Código penal da vida futura - (Kardec – O Céu e o Inferno)

Apesar da diversidade de gêneros e graus de sofrimento dos Espíritos imperfeitos, o código penal da vida futura pode se resumir nestes três princípios:

1º O sofrimento é inerente à imperfeição.

2º Toda imperfeição, e toda a falta que dela decorre, trazem o seu próprio castigo nas suas consequências naturais e inevitáveis, como a doença decorre dos excessos, o tédio da ociosidade, sem que haja necessidade de uma condenação especial para cada falta e cada indivíduo.

3º Todo homem podendo corrigir as suas imperfeições pela sua própria vontade, pode poupar-se os males que delas decorrem e assegurar a sua felicidade futura.

Essa é a lei da justiça divina: a cada um segundo as suas obras, tanto no céu como na Terra.

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Estados da alma após a morte

Uma pequena estória, para nossa reflexão.

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Estados da alma após a morte

• A BATALHA DOS LOBOS (OS LOBOS DENTRO DE NÓS)

• Uma noite, um velho índio falou ao seu neto sobre o combate que acontece dentro das pessoas. Disse-lhe:

• - A batalha é entre os dois lobos que vivem dentro de todos nós.

• Um é Mau: é a raiva, inveja, ciúme, tristeza, desgosto, cobiça, arrogância, pena de si mesmo, culpa, ressentimento, inferioridade, orgulho falso, superioridade e ego.

• O outro é Bom: é alegria, fraternidade, paz, esperança, serenidade, humildade, bondade, benevolência, empatia, generosidade, verdade, compaixão e fé.

• O neto pensou nessa luta e perguntou ao avô:

• - "Qual é o lobo que vence? "

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Estados da alma após a morte

• O velho índio respondeu: • - "Aquele que você alimentar!"

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