À PROMOTORIA DE JUSTIÇA DO MINISTÉRIO PÚBLICO DA COMARCA DE

SÃO JOS É DOS CAMPOS/SP

AMÉLIA NAOMI OMURA, brasileira, casada,

portadora da cédula de identidade RG n. , inscrita no CPF n.

0 1 9 . 338 . 488 -47, com endereço à Rua Desembargador Francisco

Murilo Pinto, n. 33, gabinete 17, Jd. Santa Luzia, São José

do s Campo s / SP, CEP 1 22 09-535, vem, perante Vossa Excelência

apres e nt ar a presente

REPRESENTAÇÃO

Em face de MUNICÍPIO DE SÃO JOSÉ DOS CAMPOS, pessoa jurídica

de di r e it o púb lico inscrita no CNPJ n. 46.64 3.466 / 0001 - 06 ,

c om endereço à Rua José de Alencar, n. 1 23 , representado na

pessoa do Prefeito Municipal Fe l ício Ramuth, pelas ra zõe s de

fat o e de direito que a seguir passará a expor.

1

DOS FATOS E DA FUNDAMENTAÇÃO

Como se sabe, o muni c ípio de São José dos Campos

não foi exceç ão e não está imune à epidemia de Carona Vírus

que assola o mundo inteiro, e no caso do Brasil, vê o

crescimento exponencial do número de casos e de mortes.

Por todo o Brasil foram adotadas medidas de

contenção da contaminação, como decretos dos respectivos

poderes executivos ordenando o fechamento de comércios,

fechamento de fronteiras internacionais e interestaduais,

cancelamento de eventos que tenham grandes aglomerações,

dentre outras diversas medidas.

No caso do município de São José dos Campos, o

gestor atual vem oferecendo certa resistência em tomar

medidas para conter a contaminação em massa da doença, uma

vez que, contrário ao movimento que a maioria dos gestores

fizeram em seus respectivos estados e municípios, o mesmo

vem priorizando o aspecto econômico em detrimento da saúde

pública.

Caso não fosse o Decreto Estadual n. 64 . 879/2020

que possui eficácia perante todo o território paulista, o

Prefeito Municipal manteria o comércio local funcionando,

com enorme potencial de contaminação, contrariando todas as

recomendações da Organização Mundial da Saúde (OMS).

Contudo, no que tange exclusivamente a sua

competência administrativa, o Prefeito não segue nenhuma

recomendação da OMS, principalmente no que tange a o s seus

servidores públicos.

2

Como se sabe , o Pa ço Mun icipal está e m processo

de reg ul arização para cons eg ui r o Auto de Vistori a do Corpo de Bombeiros (AVCB) , tendo em vista que o prédio não possui venti la ção e ai nda há uma e norme circula ção de pessoas , vide proces so n . 73 . 354/20 19 qu e de u origem ao contrat o de n . 436 /2 019 , que visa a adequação do prédio procrastinado desde

2017 . (doe . anexo).

Destaca-se que o proce sso de regularizaçã o do AVC B já remonta denúncias desde o ano de 2 O 1 7 conforme matéria vinculada no Jornal OVALE em 26 de agosto de 20 17.

O VALE FI\I DE SE\1.-\'\ .\ Ano t:, N" .! JOO • HS ~.oo • Ldi~~,o V,tll• du P,u.1ih.1 • l:. di~~o co1u lu idJ. ,\e; 23h0~ • www.oval~.com.br

VALE+

Grupo dt moradores denuncia M> MP uma s«lt do ltroaulartdadts om vlapm de wrNdor de Taubar. para a ddad• de Mariana. oA&.•

TMDIGITAI..

YALETIRÁISOI& ICll'SIE1YGRÁ11S Morado .. , dt 17 cldadH da IIIIVale btntllclados por pro1rarnas soclalt vlo r~btr kits do TV dllllll , Strio 150 mil . •Aua

INDKII l"CAIIEINO 14pics. ldtlas& Polltla

llllASILII 6 pies. Polhlca o Mundo UPOll1U 4 pAas. - 8""1s.

ESPECIAL PREFEITURA CULPA GESTÃO PASSADA E PROMETE RESOLVER O PROBLEMA

Paço, escolas e UBSs funcionam sem auto de vistoria em S. José Pt'é<.lios públicoscstooscm Auto de VistrniudoCorpo de Uombc· , que ulest.uqueexisle mndi~:uode:,,(,1-,>1.u·unçu conl.tuin~ndios.P::;

- -~ IIIIIIUMJllllfiMIB j

Agosto de Z017

POLITICA

Com cortes, Felicio reduz em 170/o gastos com telefones CMML TotAI de gasu,s rom teldont-s nxos r móveis trove queda de 17.:JM.nosprlmelms sele nlf"9CS do ano. PÃC..4

ECONOMIA

Franquias têm aumento de210Jo no Valeem2017 DI ALTA. Oribl11ndo a nu,,, na l."(ºOI\Ol'IUD, rra.nqula..-.. l ~ m aJla dl\ 21~ no prlsn~iro semestre do ann na RMV&le.. PÂG.a•

AEROPORTO

Aerovale tenta :retomar obras ebusmapoio delt'S148mi

3

E, l•-spec1·a1 ~ 9i~:. runção ae IISUI.IRI tUSIA!ncl.i ~docurnrnrono5prf<IIOS

11 foi I' j /3 ffüljijfüh\fohiiMt·+i! tifrii+AHii'déi ·füiHHH111•}iu!éeéiiuu m@•·if'!H\\h·ih+iiU¾F~i

)

llll(Jl:tlUAAI ) 2 A(CULAA ) 3 TAM:toll )4 [DUCAÇAO segurança l R>W!ldl'lerall illSQlhillSOO Em-. ~oMunKll)il Aexlgl!IK~~a _.. !!~mi:!::~ d I ã ~ll!ITUdevemll.lÇAo wema esiar~artzadopeloCorllO iJólflllOU r.,,..,,~no.-s cuu....-,. a copu aç O ete111COvfloouusen~~de deBom0e1rospe1osprox1mos ;ap050111Ctndl011illlli1e oc:o,i,oaellOmbelra5lm na erllnda l]llrm(OIQ·IOIJI. QuauoaflO!.. KJss,emsarnlolarf;i(IIS). vtsrorlaem17esaUS.

Paço, escolas e UBSs funcionam sem aval dos Bombeiros no Vale Prediospúbticosdaregiik> fimcionamsem ter alvará dos Bombeiros, mn 'aie;;tado' de segurançaàpqmlnção; PaçoMW1icipaldeS!lo,J<Jlé,PalociodoB(JllConS:Jlho,m1Tuuhaté,alémdee~dasm1,Jocare{e,tãoi>rndalei !ÃOIOStDOSCAMPOS

Um mal trilmcioao ameaça quem fn,qucnta pttdios pó­blico■ da regiio. Edificio• que diariamente abrem u ponu l populaçlo funcio­nun"""' aJvari. do~ de Bombeiros. O documenlo é um atestado de que a local e.ti adoqwulo b normas le­pis de ..gw,u,ça. Entre oa pr6:lics sem licen­

ça ait.li o Paço Manicipal, em Sio José dos Canpa,s, e o l'll­lacio do Bom Coruaelho, cm Taubúé. Em Jaattl, 17 cs­colu funcionalll. st!m o AVCB (Aulo de Vuloria do Corpo de llombcrm). A lista ainda inclui unidn.­

des de si ■óde (leia lesto na p.lgina ao lado), espaço• cul- , lUl"UI e espaço para evcnlollll int.c:Boad&riu.

Na ■cdc das duu ma.ion:■ pmeiloru da região, foram cklrcladu falhas no si.tema de vcntilaç4o, ..te.ma elétri­co ultrapassada e aullencia de portu corta.foga. F..m SAo J~, • adminisln,,io admi­tiu ... pmblom.u. Em Jac&Ri, o Paço csU. re..

gulariu.do até 21121. A Ciigência da alvará ga­

nhou rrpcrcu■do no paJ■ apó• o inci-ndio na boatr Kiss, em Sanla Maria (RS), que matou ~2 prssou cm janeiro de 2013. A ca.H de ■how,i CWN:ionava com o ca-­tificado .....cido.

O AVCB prma ser l"CIIDV&­do cm pcriodos que variam cnU'r doUI e cinco ano•, dc­pc,ndc,ndo do nív,:I de agia-

il UMIWS Etlllllflal a l)a81na & t1es1.1 t!tll~ ibol'lla t5SI! U'll1a.

-•.anlUOm.llr

naençio de pcS!KJU.

[DUCAÇAO Na ~e municipal de cduc• ­

çla, rm Si.o Joar, o Co,po d.e llamlx,iroo 27 fez vistoria rm 27

[5COLAS

formou qur. l7 ct1t:olu estilo <m prnce_, de n:gularizaçlo. O defensor púhtico do };.tado,

Jnim s.hador de Souxa, cl-­fum • fallA de IÍocnlÇJI como 11mn •rW!ttliP ciap,,v,,•_

"""ºlas. A etapa ae­guinle é adequlll' u unidade• na parte de gb e elélrica P""', ai aim, obter o certi­ficado. A t:m,du.ào dm b"a­

i.i-, -,pmdo o 110-

• saa Jost aos campas nlla tmproctUOIIR fflllllllril~IO. [m JilCll'fl, IIO flfKOlllS

•Colocam u pr11-10U cm ria:o. SAa 1~ c&il de gnu1de cin:u­llu;Ao e •1ue po•uem uma grande 11uanti­,t.Je de pmd11tos in. flamiveis ( unidades

wmo Felii:io RMnw. (PSDU), está pnevula pua o pwnciro lrim_,, dr 2111 & Em Jacarel, • prefcilun in-

de saúde) . Se nlo tivrr nenhwna açAo

r.m andamento, vou entrar com rcprucnlaçlo no Minia.. lério l'óblicn•, rlecla.n,c1. ■

OUlROlADO

Prefeituras afirmam que processo de regularização dos prédios Ji foi Iniciado HOIA~ [Ili n01, • Pre­letturil dt SiO Jll5f di52QUI! hel'llou o l)IOl)lem1 Ili crsiao illllerlor. o peroo alllli illll· mou <JJe. no tiSo do~ o PIOCl!Wl t!P AYCB esta tm •n­di11111!1l10 PMi1 regularll..,_ao. "AlgUNS ITlfdldillS ja IOl'illl cumprldils Cl)rno, brlpllsus. l!llll1l01"1!5, lllil1guelriS. l'Olil

~i. llu~ de emerveti­cla. ~11, nos cornmoes -emJdillS e nu de 1118• melhor

SlmllZ;JdA" "a Prt!lell!n li COOll'ilOU Ufflil ~rt!'SiPifil!l~dOsser­v~all!ldoS". COllllllelOU. Em~ opernoillnnal IJJf Pili cumonr ;i 1e1 , i5 deler~ do lllfÉll!rlO PllbUm, "rortlfil.OU 1111Y emprt!­sa especlilltzad• ia NIIOfaÇ311 dOs Plllft!UIS lêcnlco5 ~ i Ollt~ doS AYCB?'!i. A Pfl!lelruli ele Tillllal~ ~ respondeu SOllre o Hunm. •

Destarte o atentado ocorrido em 2019 expondo a iminente perigo os usuários do referido prédio, conforme também vinculado em matéria vinculada no mesmo Jornal OVALE em OS de novembro de 2019.

4

Cidades IERÇA-FUIA, 5 lll NOlt MIIAO llE XI»

CQIITIIIRJGO 9 ~ MullldP.I ll!fa pon.is cor~ 1D1J1. DiITTS i111UpanlcO.UClaGe corr1m~ ~ illm~ nm ~fl'i <l05 n1<1rames.

PRFI EHÇAO PRtDIOQUEA BRIGA AS PRINCIPAIS SECRETARIAS E A SEDE DO GOVERNO DE sAO JOSt PAÇO FUNOONA SEMALV ARA DOS BOMBEI R0S

Paço: alvo de ataque, prefeitura só vai ter laudo do bombeiro em 2020 Éopruzoquenen1)1"l'5aRanosPrevençàoeCombatealncàutiosteráparafazeras~~pelos banheiros, respoll.5áveis pelafiscali7Jlção;obrn.s toram i niciudas em 21 de outubro e têm prevtsão de SE!lsma;es

5ÃOIOÚD05 CAMPOS

Ah<> dc ataque na 6Jtima .,,.. ta-Cdn, quando um homem lmlau iw,u- roeo na rrcq,,,io do '"""'iro anda-, o Paço ..... nicipal, .c:odc, da Pnfcitun de Sio Jml, dos Canpaa, a6 t<ri o AVCD (Aula ele V-lllloria do Corpo de llo111bciro•) opó• abril de 2D211.

É o prazo que a --Ra. mo• Prrvençlo e Combale a lndndio• e l'inico Ein,li, vencrool'll da licilaçio, terá pan , ........ adequações m­gid.u pela corponçlo. Smnenle opcls u ohru é que

oa bom~ fariD a Wlloria para corKtuir o laudo, e con­~ à pn,feitun.

Seg,mdo og<m,n,o, uobru ronm iniciadu an 2.1 de ou.

tubrol \..~rtl p~viaio de acu m.,,,,. p&l'll,.,,..,.... cxccutada. Oauolo f R:$6111,7 mil O p~dio da pn,feilun nlo

tem l,w<lo de~ clm bam­bein>s pclo aenaa desde agas. lo dc 2017, quando a íalta de docummto foi conolalada par OVALE. N~ano, apn,(eitunarea.

limu .., ánulado de i,vacua­çla do pttdia cama uma du CJÚtlfflciu pam obter o lalldo

SEGURANÇA

doa bambc,iroL A prnisio tn de obter o al­

vwt da curpançlo no primc,i. m-,.,..,,daano~, o que aia ., caalinnau. A~ do laudo ganhou

n,pm:aaio no pú .pc;. o in­ci!ndio na boate iw., e,n San­ta Maria (RS), que matou 2.42 pc,aau cm janeiro de 2013. A cua de lhaww funcionava a,m o cmificado ,-mcido. Pva obter o documcnto1 me~

Efetivo do Paço estava reforçado com contrataç6es de guardas, diz prefeitura lllÇO.. A Prelelrura de~ 1051! 1nrormou nao ter stclO nect5• sarto um relor{D no eceuvo de gullllas cMs munlelpats no Pa{D MunlClpat apOs o aQ!Jle de sem-reira. O 111>·

verno BIPUCOU IJle 05 a(!l!llle5 Ja eslJO em llllllllr numero no pl'fdlO desde as commaçoes c10 pnmelro se1111!5111!. Foram 1ncorporac10S 100 oo,os guar­Clis ilD eletlilo da GCM (Guartla

~o. Pn!<IIO não possut o AVCB

CMI Munltl~li A ~eltura ll'lormou alllb que o homem que te111ou aiw 10811 no tercei­ro alllar g;inhou ulllll casa por melo do programa llabltaeltlnal em 201i;, no Wdlm erasn~ ~ regiao te5te oa cldillle. Ele teria sklo ~ilia por ter lnvadlclO ~IN patllcular e monQIJo tlepó­s1t0Clatldesllno de ra:làavets. o

rio ci:eculados acrviçca no Paço para inellarv a capaci­dadr da pttdio contra incê>­dim e as cquipamcntm pan e~

Al.JIMÇOU. Pmta01>111.-arlolruada

por portaa corta fogo, acrlo iaataladu barras antipuico, cam lmca dc cannloa, alten­çia nm abrip dm lú<hnle e inmgueiru.~dc-­lizaçio dc c,ncrgencia, a,nlnJ de llbnnc, dct« ...... de r..u. ça, 61a mtidsnplllle e incb>­rias .... insiallçõcs ~

Nesta oegunda-lein, o Paço e a Secretaria de G~ tt.. bilacional e Olina, que ÍICll no t~d.n> andar, funcionarun nunnalmenle

Na últim& -...Sc,in. ,_ ho­mem de 62 anos jogoa g...,_ lina e lentou atear fogo, -íoi detido por guardai, cim mwuripaia. ■

Tal regularização pressupõe diversas adequa ções no prédio, tal como a instalações de exaustores de parede com ventiladores axiais e outras adequações estruturais do prédio que visem melhorar a ventilação do local, além de prevenir incêndios.

Tem-se que o prédio inaugurado em 1971 conta com sistema de ar condicionado central tornando o flu xo de ventilação compartilhado entre os de z a ndares contando com a intensa circulação de pessoas entre servidores e mu n í c ipe s em aproximadamente dois mil pessoas por dia. Deste s contam com oitocentos servidores e estagiários.

5

O prédi o não co n ta com ventilação e z terna , uma

v ez qu e as esquadr ias da s janelas SÃO LACPA DAS ,

POSSIBILIDADE DE CIRCULAÇÃO E DE VENTILAÇÃO EXTERNA .

SE[~

6

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de :IS a s

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Rc911c:1 ciltc Rcqucndt,

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1002~2~9.20 15.8.26.0!-77 Proctdlmt1t10 Ordlnarlo - Obr111çõt, Coodominlo Sboppin1 Ctnttr São Jost

nos

Prefrl tura \ tuu ídpal d t São Jost dos Ca mpo, r outro

1111J de D11 c1lú . D1 Luiz Cullbtrmt C ursiuo dt \toura San tos

l 1J.tOS

Sa lic1110 . iuic irümcnte. ser descabida a pr.:\·ia oiuva da Fundação Cultural Cl\s.~1ru10 Ric;\rdo p:irn os fiu s do dispo:.to no art . 2º. da Lei nº 8.43 7 92 . nos tennos requerido pela \ itu11c1µfllid:1d e l tls . 6-4 68). j ,, que II ré ti.mda1;ào illio é pessoa jurídica de: direito púb lico.

O pedido liminar. por seu turno. deve: ser acolhido.

A '.\fwucipalidade alega que II necessidade de elaboração de projeto de adequação do Teatro ~iwúcipaJ decorre de rcfom1as realizadas cm outras partes do prédio pelo condomínio au 101. Todo \ ia.. 11 wda que tal assert1\·a \·enha a se confirmar. é inconteste que as exigências do Corpo de Bomlxiros uào foram implemeuradas no teatro. conforme se extrai do termo de \'Í:storia de n~ -l 6. e do relarorio de Os. 58.

E wequ1\'oca. assim. a presença do fumu.s bom 1un s.

Doutr.i fc iu. o muple<. funcionameuto da sa la de e-.pct.á culo" sem o de\·ido a ln rn 11 ~c:r expedido pelo Corpo de Bom bcu o , implica no reconhecimento do penculum tn mora. o que . , da cm raz:io de fundado rc-c eio <lc \·iolaçào aos dire it o,, fundamentais à \·ida . à saúde. ~ iuc olum1dade fisica e à ~,g.urnnça lart 5° da Co nst1ruíção Federal ) daq ueles qtú: frequent am e n .. b::d.lwn no T cairo \ {w11cipal.

Enfim. pre , entes os requirnos le gais . DEFfRO a liminnr. p11.rn dctenn in,u· n uu d a t.i INTERDIÇÃO do TcatJo \iluu1ci pal. proíb i11do a real ização de qu~ilquc1 C\e 1110 ou &.e c,~ de pc•\.O.a.~ c'Cccto parn a reali zaçi\o de obra'> necessária s :i adcq u.1çJo. c11qu:rnto o Auto de \ ' n1 0 1ta de Corpo de 8 ombc11 0, não fo1 expedido

Jo

7

Não mui to dif e r e nte com o f echament o do Ci ne

Teatro Benedito Al ve s d a Si l va e m jan e iro de 20 1 7 , con fo rme

também notic i ado no Jo rnal OVALE no e ndereço :

ht tps://www.ovale.com.br / conteudo/ 2017 / 05/ viver/ 5170-cort inas-seguem-fechadas.ht ml

Vncr

Maio 16. 201 7 - 23:12

Cine teatro Benedito Alves segue de portas fechadas

~ Teatro ~ '.b A\-es oa S-" ª

FO!o O~à-o .' l" .! SJC

Paula M• ia Prado

Rellaugurado om ~ t,o do aio passado. após 17 anos lochado, o cine lcalm 8-0nodilo Alvos, do São Jasê, pem,anaco

oom as portas oerradas_ O local que dovcna funcionar como um centro culural, oom atividades grah.itas à pq>ulaçao.

tu-â do passar por novas obras para ser reaberto.

A rifomiaçao ó da Fundação Cultural cas-siano Rlcardo, gestora da casa. ·o lealro ostá fechado por razões do

segurança. Estamos providenciando as comr:,as e obras complementares para abr' .. em definitivo o espaço•, comentou

Aida Zonzin . prosidenlo da FCCR. "Ressalto ~o a obra foi ontrogue pela administraçllo anterior mal acabada o laJtando

vânos elemortos do soguraiça. colocando em risco a vida dos munícipes•. cootiruou.

OVALE apurou que o local foi inaugurado sem alguns it.Ms do sogurança o nào linha o atvarâ do Corpo de Bomberos .

No ontant>, procurada, a corporação não mlomou com a i sla dos itens faltantes, nom nformou sobre o andamorto do

p-ooesso do ~IN!ração do prédio até o fechamento dos la edição.

OUTRO LADO.

Seg.indo Alcormr Pama, ox-Insidonte da FCCR, estavam sondo adquiridos"'ª editas os itens pedidos polos

Borrbcdos. "Deixamos tudo oncam.-.hado, inwsrvo com a vema reservada para isso•, dsso. No total foram investidos

na obra RS 2234.916.66. dado noticiado na ocasião da reinauguração.

"Nós estamos om maio. 5G houvesse int«osso cm dar oontriuidado a isso, o pedido do avara Já to.ria sido leito. Mas

pareoa quo quor«m acaba, com as coisas da gestão artorlor", disso Wagner Bahoiro, lfdor do PT na Cé'knara.

A.-tda do aOOfdo com Palma. a.-.da que comp-aenslvel a decisão do lochamento, stna passivei encontrar um meio

tu-mo, como abrw o o no teatro a visi tação púbkca . "Elos podu-iam abnr a pequenos eventos, oomo a âma de uposiçao,

ou mesmo pemutir que as pessoas possam rovcr o local . Acho ru im deixar fechado•. op.-.ou ..

8

Ora, se por questões c o rriqueiras fora m

determinados a interdição de duas casas de espetáculos, que no caso, não tinham circulação de pessoas permanente, para que assim fossem cumpridos os requisitos legais das condições estruturais destas edificações visando a segurança de seus usuários conforme a obrigatória obtenção do laudo de do Auto de Vistoria do Corpo de Bombeiros nos termos da Lei Complementar nº 1. 257, de 6 de janeiro de 2015 e Decreto Estadual nº 63.911, DE 10 DE DEZEMBRO DE 2018.

A Vereadora dentro suas prerrogativas legais elaborou o pedido de informações através do Requerimento nº 601/2020 - processo nº 2303/2020, onde transcrevemos:

• Câmara Municipal de São José dos Campos

Rua Desembargador Francisco Murllo Pinto, 33 Vila Santa luzia - São José dos Campos - SP CEP 12.209-535- Tel. : (12) 3925.6566 Email: camara@camarasjc.sp.gov.br

REQUERIMENTO

Solicita à Prefeitura Municipal de São José dos Campos informaçoes quanto a limpeza dos equipamentos de ar condicionado dos prédios públicos do municlpio.

Senhor Presidente

Requeiro, nos termos regimentais, que seja oficiada a Prefeitura Municipal de Sao José dos Campos, solicitando informações quanto a limpeza dos equipamentos de ar condicionado dos prédios públicos do município.

Informar a periodicidade das limpezas, troca de filtros, quando foi realizada a última manutençao, etc.

As informações sao no sentido de verificar se sao feitas as manutenções preventivas, pois de grande importancia para que os servidores e munlcipes tenham um ambiente limpo e salubre evitando doenças que podem ser transmitidas ou o agravamento de outras doenças respiratórias.

Ciências: 1) FELICIO RAMUTH - Prefeito Municipal PREFEITURA MUNICIPAL DE SÃO JOSÉ DOS CAMPOS, 2) PAULO ROBERTO ROITBERG

Plenário "Maria Scholz", 16 de março de 2020.

Ver8. Amélia Naoml - PT

9

O referido r e quer i me nto f oi re j eitado pel o Pl e nário da Câmara Muni c ipal, ainda qu e ta is i nfo rma ções se j am essenciais quanto ao funcionamento do prédi o em quest ão conforme documento ane xo.

Isto aliado à crise provocada pela pandemia do Cov idl9, causado pelo Corona Vírus, torna o Paço Municipal um ambiente propício para contágio em larga escala, tendo em vista que o prédio se encontra em situaç ões precárias de circulação de ar, e sem a segurança que a legislação exige.

Eventual contágio dentro do Paço Municipal ocorra, o gestor municipal será o grande responsável tendo em vista sua conduta negligente e sua falta de a valia ç ã o de riscos que a suspensão dos serviços públicos não essenciais do Paço poderiam causar.

Cumpre destacar que a Prefeitura já suspende u as atividades nas escolas municipais, tendo em vista o risco d e contágio que a alta concentração de pessoas naquele l oca l representa.

No mesmo sentido, grandes incorporações já adotaram o regime de tele trabalho, de forma a evitar grandes aglomerações e evitar contágios, um ato de responsabilidade social, tendo em vista o momento ímpar que estamo s v i ve ndo.

Nada justifica, no entanto, a manuten ç ã o dos serviços não essenciais dentro do Paço Muni c ipa l , implantando, no que for possível, o regime de tele t raba l ho , sendo esta uma atitude responsável.

10

à saúde,

E muito menos expondo a população ao g rave ri sco

sendo que tais medidas serem adotadas

preventivamente se devem ao princípio da precaução.

Neste sentido, a Constituição Federal cuidou de

forma atenciosa de tutelar como um de seus direitos

fundamentais, no capítulo dos direitos sociais, o direito ao

trabalho digno, em especial na previsão do art. 7°, XXII da

Constituição Federal de 1988, que prevê a redução de riscos

à saúde no exercício do trabalho, vejamos a redação:

"Art. 7° São direitos dos trabalhadores

urbanos e rurais, além de outros que vi sem à

melhoria de sua condição social:

XXII redução dos riscos inerentes ao

trabal.ho, por meio de normas de saúde,

higiene e segurança;"

Ou seja, o Prefeito vai de encontro contra todas

as medidas tomadas a nível estadual, contra todas as medidas

da Organização Mundial da Saúde, e também contra os direitos

fundamentais constitucionalmente insculpidos.

Manter os servidores municipais em um ambiente

com deficiências graves de ventilação e segurança sanitária,

que possui enorme circulação de pessoas por dia é um ato de

enorme irresponsabilidade, que tem o condão de tão somente

de criar um ambiente propício para a maior propagação do

vírus na população, em especial a joseense.

Estudos mostram que o Brasil tem um processo

acelerado de disseminação da doença, e isso se deve em ra zão

das autoridades não tomarem medidas contundentes em tempo

adequado a fim de evitar o alastramento.

11

Vejamos gráficos retirado do site d o Gl1, que

mo s tra a velocidade de contágio e a situação dramática que

o Bra sil se encontra em ralação a outros países:

105

100

95

90

85

80

75

70

65

60

55

50

45

02/mar

Quanto mais baixa estiver a linha, mais rápido o coronavírus está se disseminando

OS/mar 08/mar

Gráfico: Eduardo Pierre • Foote: Unesp

11/mar 14/mar 17/mar

Itália

FrJncJ

Espanha

Alemanha

Brasil

20/mar

O ritmo de multiplicação dos casos do Brasil é

alarmante, e tal ritmo só pode ser quebrado pelas autoridades

quando tomada medidas de isolamento social.

Postergar as medidas de prevenção só tornam as

coisas ainda mais graves, sobrecarregando os sistemas de

saúde, e aumentando o tempo de combate e de isolamento que

iminentemente irá ocorrer.

1 https :// gl .globo. com/bemesta r / coronavi rus/ noticia/2020/03/20/ ritmo-de-contagio-d o-coronavi rus­no-b ra si 1-esta-igu a 1-ao-regi s tra d o-n a-ita I ia-e-a ceie ra nd o-aponta-unes p .ght m 1

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Este gráfico, retirado do mesmo site, mostra a

importância das políticas de isolamento que devem ser

priorizadas em detrimento de razões meramente econômi c as ,

s ob pena de cria r caos social , vejamos:

Como retardar o pico da epidemia

st:m rn~c ,da s de con trol e

medidas de controle·

reduzem o contág10

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'-dUÔC' H)(o c ~,10f"(~{rt,~ l r (\.l..tkf K.un./C C ov 2 O

Em outras palavras, o Poder Público deve tomar

decisões duras que visem frear a pandemia , e este órgão

ministerial , na defesa e na tutela nos interesses difusos

deve atuar de forma a tomar providências de modo a compelir

medidas de isolamento por parte do gestor público.

Ainda, cumpre destacar que não pode o Prefeito

também, em futura suspensão das atividades, compelir seus

servidores a tirar férias coletivas, adiantar férias , ou

suspender e suprimir parte de seus benefícios e vencimentos

de forma a deixar desamparado o servidor público em um

momento tão frágil que passamos.

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Tal atitude se mostra completamente

destituída de qualquer compaixão e respaldo legal ,

desumana ,

tendo em

'd so' na~o esta' em atividade tendo em vista vista que o servi or

a calamidade pública que atinge a munic ipalidade .

destrut iva,

Não pode o Prefeito Municipal agir de maneira

insensível e irresponsável com a s ociedade j o seense, sendo ela uma conduta completamente contrária e incompatível com os princípios que devem ser inerentes a um gestor público, este visando tão somente reduçã o de danos aos seus índices econômicos, privilegiando-os à proteção da saúde de seus servidores e,

população .

por conseguinte, de sua

Desta forma, é dever deste órgão minister ial atuar no presente caso, fazendo-se necessária a presente representação.

DOS PEDIDOS

Ante todo o e xposto, requer:

I - Conheça desta representação;

II Encaminhe-se o feito a o representante ministerial para que este tome as medidas cabíveis URGENTES, em suas respectivas atribuições, a fim de coibir o aqui relatado e também instaurar procedimentos invest igat ivos e fis calizador dos fatos apresentados e indicada as suas consequências;

III - Que o representante ministerial, devida mente designado, tome as medidas cabíveis URGENTES, no exercício da sua tute la pelos interesses difusos, de forma a compe lir o poder põb li co a adotar medidas que ajudem a prevenir a contamina çã o ~m larga esca la;

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IV - Comprovadas as irregularidades que seja proposto

as medidas cabíveis para a IMEDIATA INTERDIÇÃO DO PRÉDIO SEDE DO

PODER EXECUTIVO MUNICIPAL denominado PAÇO MUNICIPAL si to a Rua

José de Alencar n º 123 até as devidas alterações estruturais,

principalmente no sistema de ar condicionado e demais obstruções

físicas até a expedição do AVCB.

V - Juntada dos documentos que seguem anexo; nas suas

diversas espécies;

VI - Comprovados os fatos levantados na presente

denúncia, sejam tomadas as medidas legais cabíveis;

VIII Em caso de arquivamento do presente ou

encaminhamento ao E. Conselho Superior do Ministério Público

Estadual sejam os autores informados conforme previsto na

legislação vigente com vista a efetuarem os devidos recursos

previstos legalmente.

Termos em que pede deferimento. ,,,,.----­Sã o José dos Campos, 23 de março de 2020 / /

AMÉLIA NAOMI OMURA

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