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Lux Animae - Anos 70 TEXTO DE ABERTURA VASP (No centro do palco. Em pé. Espalhadas. Fora das cadeiras) Atenção… Céu azul… Atenção, você com essa ficha na mão, dirija-se ao portão e embarque neste avião Largue o chão, escolha uma direção, aperte o seu cinto e solte a sua imaginação Voe Vasp Céu azul, leste, oeste, norte ou sul, você livre pelo ar, com quem gosta de voar A Vasp abre suas asas, sua ternura pra você ganhar altura (abrir os braços pelas laterais até acima da cabeça, sem dar as mãos) Viajar…..Vo-ar (Balancear como asas) Viaje bem, viaje Vasp (Braços descem pela frente até a altura dos ombros. Ao mesmo tempo) (Mão esquerda desce e ao mesmo tempo a mão direita "chama" a platéia com os dedos..)

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Lux Animae - Anos 70

TEXTO DE ABERTURA

VASP

(No centro do palco. Em pé. Espalhadas. Fora das cadeiras)

Atenção…

Céu azul…

Atenção, você com essa ficha na mão, dirija-se ao portão e embarque neste avião

Largue o chão, escolha uma direção, aperte o seu cinto e solte a sua imaginação

Voe Vasp

Céu azul, leste, oeste, norte ou sul, você livre pelo ar, com quem gosta de voar 

A Vasp abre suas asas, sua ternura pra você ganhar altura (abrir os braços pelas

laterais até acima da cabeça, sem dar as mãos)

Viajar…..Vo-ar (Balancear como asas)

Viaje bem, viaje Vasp (Braços descem pela frente até a altura dos ombros. Ao

mesmo tempo)

(Mão esquerda desce e ao mesmo tempo a mão direita "chama" a platéia com os

dedos..)

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PRA FRENTE BRASIL - Os Incríveis

(Centro. Em pé. Espalhadas)

(Assobio. Pequeno ritmo com o corpo)

Noventa milhões em ação, (Batida muito suave, sem fazer barulho, com o pé

direito)

Pra frente Brasil, no meu coração

Todos juntos, vamos pra frente Brasil,

Salve a seleção!!!

De repente é aquela corrente pra frente,

Parece que todo o Brasil deu a mão! (dar as mãos)

Todos ligados na mesma emoção, tudo é um só coração!

Todos juntos vamos pra frente Brasil!

Salve a seleção!

Todos juntos vamos pra frente Brasil! (subindo as mãos unidas pela frente até

o final da música. Fica com as mãos dadas.)

Salve a seleção!

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CONSTRUÇÃO - Chico Buarque

(Centro. Em pé)

(Mãos paradas acima da cabeça do jeito que terminou a música anterior. Corpo

imóvel. Expressão forte e séria!)

Amou daquela vez como se fosse a última (Vai descendo os braços muito lentamente

pela frente do corpo. As mãos voltadas para o próprio corpo. Só termina de descer no

final da estrofe)

Beijou sua mulher como se fosse a última

E cada filho seu como se fosse o único

E atravessou a rua com seu passo tímido (termina de descer os braços que ficam do

lado do corpo naturalmente)

Subiu a construção como se fosse máquina

Ergueu no patamar quatro paredes sólidas

Tijolo com tijolo num desenho mágico

Seus olhos embotados de cimento e lágrima

Sentou pra descansar como se fosse sábado (Após o sábado, no silêncio, marcação

suave com o pé direito, no lugar)

Comeu feijão com arroz como se fosse um príncipe

Bebeu e soluçou como se fosse um náufrago

Dançou e gargalhou como se ouvisse música

E tropeçou no céu como se fosse um bêbado

E flutuou no ar como se fosse um pássaro

E se acabou no chão feito um pacote flácido

Agonizou no meio do passeio público

Morreu (Parar onde estiver) na contramão atrapalhando o tráfego

Amou daquela vez como se fosse máquina (volta com a marcação suave do pé direito, ir

abrindo em dois grupos para as laterais, um para a direita e outra para a esquerda)

Beijou sua mulher como se fosse lógico

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Ergueu no patamar quatro paredes flácidas

Sentou pra descansar como se fosse um pássaro

E flutuou no ar como se fosse um príncipe

E se acabou no chão feito um pacote bêbado

Morreu (Parar onde estiver) na contra-mão atrapalhando o sábado

Por esse pão pra comer, por esse chão prá dormir  (Ir se direcionando para o meio do

palco, andando muito lentamente de lado, com a cabeça direcionada para o maestro, até

chegar no centro. Ficar de frente do outro grupo e parar, ou seja, fica de lado, só com a

cabeça voltada para o maestro. Lembrar que todo esse movimento é feito nas três

estrofes, ou seja, tem bastante tempo. Dá para ir andando quase que em câmara lenta)

A certidão pra nascer e a concessão pra sorrir 

Por me deixar respirar, por me deixar existir,

Deus lhe pague 

Pela cachaça de graça que a gente tem que engolir 

Pela fumaça e a desgraça, que a gente tem que tossir 

Pelos andaimes pingentes que a gente tem que cair, 

Deus lhe pague

Pela mulher carpideira pra nos louvar e cuspir 

E pelas moscas bicheiras a nos beijar e cobrir 

E pela paz derradeira que enfim vai nos redimir, 

Deus lhe pague (Vai virando o corpo devagar para ficar de frente para a platéia)

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EU TE AMO, EU BRASIL(Centro. Em pé. Espalhadas)

(Livre - dançando. Braços abertos e para cima. Se divertindo)

As praias do Brasil ensolaradas, lá, lá, lá, lá

O chão onde o país se elevou,

A mão de Deus abençoou,

Mulher que nasce aqui tem muito mais amor.

O céu do meu país tem mais estrelas.

O sol do meu país,mais esplendor.

A mão de Deus abençoou,

Em terras brasileiras vou plantar o amor.

Eu te amo meu Brasil, eu te amo!

Meu coração é verde, amarelo, branco, azul anil.

Eu te amo, meu Brasil, eu te amo!

Ninguém segura a juventude do Brasil.

Eu te amo meu Brasil, eu te amo!

Meu coração é verde, amarelo, branco, azul anil.

Eu te amo, meu Brasil, eu te amo!

Ninguém segura a juventude do Brasil.

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CARTA AO TOM 74 - Toquinho e Vinícius

(Centro. Em pé. Espalhadas)

(Desce os braços de forma natural. Lentamente. Começa com a cabeça bem sensual.

Exagerar no olhar. Braços ao lado do corpo. Pequenos movimentos. Ombros.

Sutilezas. Movimentos no lugar. Quem quiser, pode subir e descer um pouco.)

Rua Nascimento Silva, cento e sete

Você ensinando prá Elizete as canções de canção do amor demais

Lembra que tempo feliz, ai que saudade, Ipanema era só felicidade

Era como se o amor doesse em paz

Nossa famosa garota nem sabia

A que ponto a cidade turvaria este Rio de amor que se perdeu

Mesmo a tristeza da gente era mais bela e além disso se via da janela

Um cantinho de céu e o Redentor

É, meu amigo, só resta uma certeza, é preciso acabar com essa tristeza

É preciso inventar de novo o amor

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TÔ VOLTANDO - M. Tapajós e P.C. Pinheiro

(Centro. Em pé. Espalhadas)

(Braços na cintura - Sambinha)

(Cuidado para não se juntarem muito. Tentar manter um espaço entre uma e outra)

Pode ir armando o coreto e preparando aquele feijão preto

Eu to voltando

Põe meia dúzia de Brahma pra gelar, muda a roupa de cama

Eu to voltando

Leva o chinelo pra sala de jantar...Que é lá mesmo que a mala eu vou largar

Quero te abraçar, pode se perfumar porque eu to voltando

Dá uma geral, faz um bom defumador, enche a casa de flor

Que eu to voltando

Pega uma praia, aproveita, tá calor, vai pegando uma cor que eu to voltando

Faz um cabelo bonito pra eu notar que eu só quero mesmo é despentear

Quero te agarrar... pode se preparar porque eu to voltando

Põe pra tocar na vitrola aquele som, estréia uma camisola

Eu to voltando

Dá folga pra empregada, manda a criançada pra casa da avó que eu to

voltando

Diz que eu só volto amanhã se alguém chamar telefone não deixa nem tocar...

Quero lá.. lá.. lá.......porque eu to voltando!

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DUCHAS CORONAComercial

(Centro. Em pé)

(Mãos simbolizando um pequeno visor de televisão, em frente ao rosto. Onde

estiver. Corpo parado.)

Apanho o sabonete, pego uma canção e vou cantando sorridente

Duchas Corona, um banho de alegria, num mundo de água quente.

Apanho o sabonete, abro a torneira, de repente a gente sente

Duchas Corona, um banho de alegria, num mundo de água quente.

Apanho o sabonete, é Duchas Corona dando banho, em tanta gente, Duchas

Corona, um banho de alegria, num mundo de água quente.

(Se direcionar para as cadeiras de maneira natural)

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2º BLOCO:

TEXTO 2

COLMEIAComercial

(Nas cadeiras. Em pé. Mãos simbolizando um pequeno visor de televisão, em frente ao

rosto. Corpo parado)

Encontrei a comadre Sebastiana dizendo que teve uma boa ideia

De botar o dinheiro das crianças, na Caderneta Poupança Colméia

E dizendo: na Colméia seu dinheiro cresce e aparece

E dizendo: na Colméia seu dinheiro DE SAPARECE!

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O VIRA - Secos e Molhados

(Em pé nas cadeiras)

O gato preto cruzou a estrada (Fazer o gesto com a boca (uuu) e o corpo baixo)

Passou por debaixo da escada.

E lá no fundo azul

na noite da floresta.

A lua iluminou

a dança, a roda, a festa.

Vira, vira, vira (Ir saindo das cadeiras pelo espaço da cadeira da frente. Se dirigir para o

centro, espalhadas)

Vira, vira, vira homem, vira, vira

Vira, vira, lobisomen

Vira, vira, vira

Vira, vira, vira homem, vira, vira

Bailam corujas e pirilampos (expressões exageradas sobre a letra da música)

entre os sacis e as fadas.

E lá no fundo azul

na noite da floresta.

A lua iluminou

a dança, a roda, a festa.

Vira, vira, vira (Virar o corpo, começando pela direita. Todas juntas e para o mesmo lado)

Vira, vira, vira homem, vira, vira

Vira, vira, lobisomen

Vira, vira, vira

Vira, vira, vira homem, vira, vira

(Congelar a posse que terminar até a introdução da próxima música)

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Rosa de Hiroshima - Vinícius de Morais

(Centro. De pé)

(Na introdução vai descendo os braços até ficar totalmente parada. Triste. Forte. Não

se mexer)

Pensem nas crianças, mudas telepáticas

Pensem nas meninas, cegas inexatas

Pensem nas mulheres, rotas alteradas

Pensem nas feridas, como rosas cálidas

Mas, oh, não se esqueçam, da rosa da rosa 

Da rosa de Hiroshima, a rosa hereditária 

A rosa radioativa, estúpida e inválida

A rosa com cirrose, a anti-rosa atômica

Sem cor sem perfume, sem rosa, sem nada.

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Azul Da Cor Do Mar - Tim Maia

(Centro. Em pé)

(Paradas de frente)

Ah! (Balanço natural para o mesmo lado. Seguir o maestro) Se o mundo inteiro me

pudesse ouvir, tenho muito pra contar, dizer que aprendi

E na vida a gente tem que entender, que um nasce pra sofrer, enquanto o outro ri

Mas quem sofre sempre tem que procurar, pelo menos vir a achar razão para viver

Ver na vida algum motivo pra sonhar, ter um sonho todo azul

Azul da cor do mar

(No solo de piano, todas juntas viram pela direita, lentamente, em torno de si

mesma. Para facilitar marcar os pontos de um relógio (3, 6, 9 e 12). Somente uma

volta inteira)

(Já totalmente de frente)

Mas quem sofre sempre tem que procurar, pelo menos vir a achar razão para

viver

Ver na vida algum motivo pra sonhar, ter um sonho todo azul azul da cor do

mar

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MEU AMIGO CHARLIE BROWN - Benito de Paula

(No solo começar lentamente a se dirigir para as duas "meias luas", Uma na frente e outra atrás. O corpo fica de forma natural durante toda a música)

Eh! Meu amigo Charlie,

Eh! Meu amigo, Charlie Brown, Charlie Brown

Se você quiser, vou lhe mostrar, a nossa São Paulo, terra da garoa

Se você quiser, vou lhe mostrar, Bahia de Caetano, nossa gente boa

Se você quiser, vou lhe mostrar, a lebre mais bonita, do Imperial

Se você quiser, vou lhe mostrar, meu Rio de Janeiro, e nosso carnaval

Charlie!

Eh! Meu amigo Charlie

Eh! Meu amigo, Charlie Brown, Charlie Brown (BIS)

Se você quiser, vou lhe mostrar, Vinícius de Moraes, e o som de Jorge Ben

Se você quiser, vou lhe mostrar, torcida do Flamengo, coisa igual não tem

Se você quiser, vou lhe mostrar, Luiz Gonzaga, Rei do meu baião

Se você quiser, vou lhe mostrar, Brasil de ponta a ponta, do meu coração

Eh! Meu amigo Charlie

Eh! Meu amigo, Charlie Brown, Charlie Brown (BIS)

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GITA - Raul Seixas e Paulo Coelho

(Continua nas meias luas - Paradas)

Às vezes você me pergunta, por que é que eu sou tão calado, não falo de amor

quase nada, nem fico sorrindo ao seu lado

Você pensa em mim toda hora, me come, me cospe, me deixa, talvez você não

entenda, mas hoje eu vou lhe mostraaar

Que eu sou a luz das estrelas,

Eu sou a cor do luar

Eu sou as coisas da vida

Eu sou o medo de amar

Eu sou a mosca da sopa, (ir muito lentamente fechando as meias luas)

E o dente do tubarão

Eu sou os olhos do cego

E a cegueira da visão

Eu sou o amargo da língua,

A mãe, o pai e o avô

O filho que ainda não tenho

O início, o fim e o meio

Eu sou o início, o fim e o meio (Parar)

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JESUS CRISTO(Nas meias luas fechadas)

(No lugar)

Jesus Cristo, Jesus Cristo, Jesus Cristo, eu estou aqui

Jesus Cristo, Jesus Cristo, Jesus Cristo, eu estou aqui

(Abrindo para espalhar no centro)

Olho pro céu e vejo, uma nuvem branca que vai passando

Olho na terra e vejo, uma multidão que vai caminhando

Como essa nuvem branca, essa gente não sabe aonde vai

Quem poderá dizer o caminho certo, é você meu Pai

Jesus Cristo, Jesus Cristo, Jesus Cristo, eu estou aqui

Jesus Cristo, Jesus Cristo, Jesus Cristo, eu estou aqui

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CASAS PERNAMBUCANASComercial

(Centro. Em pé)

(Onde estiver. Corpo parado. Mãos simbolizando um pequeno visor de televisão, em

frente ao rosto)

Toc toc toc...

Quem bate? É o frio!

Não adianta bater, eu não deixo você entrar 

As Casas Pernambucanas, é que vão aquecer o meu lar 

Vou comprar flanelas/ lãs e cobertores, eu vou comprar 

Nas Casas Pernambucanas, e nem vou sentir o inverno passar

Casas Pernambucanas

(Se direcionar para as cadeiras de maneira natural)

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3º BLOCO:TEXTO 3MARIA MARIA - Milton Nascimento

(Nas cadeiras - sentadas)

Maria, Maria, é um dom, uma certa magia, uma força que nos alerta 

Uma mulher que merece viver e amar como outra qualquer do planeta 

Maria, Maria, é o som, é a cor, é o suor, é a dose mais forte e lenta 

De uma gente que ri quando deve chorar, e não vive, apenas agüenta

Mas é preciso ter força, (somente a fila de trás levanta. Forte!)

É preciso ter raça, é preciso ter gana sempre 

Quem traz no corpo essa marca

Maria, Maria, mistura a dor e a alegria, 

Mas é preciso ter manha, (a fila da frente levanta. A de trás permanece em pé)

É preciso ter graça, é preciso ter sonho sempre, quem traz na pele essa

marca, possui a estranha mania, de ter fé na vida

(Sair das cadeiras e se dirigir ao centro, espalhadas)

Iêre, lare, lêre, lare. lêre, larê 

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EXPLODE CORAÇÃO - Gonzaguinha

(Centro. Em pé. Cantar no lugar de forma natural)

Chega de tentar, dissimular, e disfarçar, e esconder

O que não dá mais pra ocultar, e eu não posso mais calar

Já que o brilho desse olhar, foi traidor e entregou, o que você tentou conter

O que você não quis desabafar, e me cortou

Chega de temer, chorar, sofrer, sorrir, se dar, e se perder, e se achar

E tudo aquilo que é viver, eu quero é mais me abrir, e que está vida entre

assim como se fosse o sol, desvirginando a madrugada, quero sentir a dor,

dessa manhã,

Nascendo, rompendo, rasgando, tomando, meu corpo

E então eu, chorando, sofrendo, gostando, adorando, gritando

Feito louca alucinada, e criança, sentido o meu amor se derramando

Não dá mais pra segurar, explode coração

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CANÇÃO DA AMÉRICA - Milton Nascimento

(Entrelaçar os braços e balancear sutilmente. Discretamente)

Amigo é coisa pra se guardar, debaixo de sete chaves,

Dentro do coração, assim falava a canção que na América ouvi,

mas quem cantava chorou ao ver o seu amigo partir,

mas quem ficou, no pensamento voou, com seu canto que o outro lembrou

E quem voou no pensamento ficou, com a lembrança que o outro cantou.

Amigo é coisa para se guardar, no lado esquerdo do peito, mesmo que o tempo

e a distância, digam não, mesmo esquecendo a canção.

O que importa é ouvir a voz que vem do coração.

Pois, seja o que vier, venha o que vier, qualquer dia amigo eu volto a te

encontrar, qualquer dia amigo, a gente vai se encontrar. (Ir soltando os braços

para que fiquem ao lado do corpo. Natural)

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COMO NOSSOS PAIS - Belchior

(No lugar. De pé. Forte!)

Não quero lhe falar meu grande amor 

De coisas que aprendi nos discos

Quero lhe contar como eu vivi 

E tudo o que aconteceu comigo 

Viver é melhor que sonhar 

E eu sei que o amor é uma coisa boa 

Mas também sei, que qualquer canto é menor do que a vida de qualquer pessoa

Por isso cuidado meu bem, há perigo na esquina 

Eles venceram e o sinal, está fechado pra nós, que somos jovens...

Para abraçar seu irmão, e beijar sua menina, na rua, é que se fez o seu braço, 

O seu lábio e a sua voz...

Você me pergunta pela minha paixão 

Digo que estou encantada como uma nova invenção 

Eu vou ficar nesta cidade não vou voltar pro sertão 

Pois vejo vir vindo no vento cheiro da nova estação 

Eu sinto tudo na ferida viva do meu coração...

Já faz tempo eu vi você na rua 

Cabelo ao vento, gente jovem reunida 

Na parede da memória esta lembrança, é o quadro que dói mais...

Minha dor é perceber, que apesar de termos feito tudo o que fizemos 

(Parar!)

Ainda somos os mesmos e vivemos  

Ainda somos os mesmos e vivemos  

Como os nossos pais...

Nossos ídolos ainda são os mesmos, e as aparências não me enganam não 

Você diz que depois deles não apareceu mais ninguém

Você pode até dizer que eu tô por fora, ou então que eu tô inventando...

Mas é você que ama o passado e que não vê 

É você que ama o passado e que não vê 

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Que o novo sempre vem...

Hoje eu sei que quem me deu a ideia, de uma nova consciência e juventude 

Tá em casa, guardado por Deus, contando vil metal...

Minha dor é perceber que apesar de termos, feito tudo, tudo, tudo, tudo o que

fizemos 

Nós ainda somos os mesmos e vivemos,

(Parar!)

Ainda somos os mesmos e vivemos  

Ainda somos os mesmos e vivemos  

Como os nossos pais... (nesse último "pais", ir levantando as mãos pela frente

até a altura dos ombros)

(Voltar para as cadeiras de forma natural e em silêncio)

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4º BLOCO:

Teremos algum texto?

BALA DE LEITE KIDSComercial

(Nas cadeiras. Sentadas. Mãos simbolizando um pequeno visor de televisão,

em frente ao rosto. Corpo parado.)

Roda, roda, roda baleiro, atenção

Quando o baleiro parar, põe a mão

Pegue a bala mais gostosa do planeta

Não deixe que a sorte se intrometa

Bala de Leite Kids

A melhor bala que há

Bala de Leite Kids

Quando o baleiro parar....

BANCO NACIONALComercial

(De pé nas cadeiras, mas sem as mãos. De forma verdadeira)

Quero ver você não chorar, não olhar pra trás, nem se arrepender do que faz

Quero ver o amor vencer, mas se a dor nascer você resistir e sorrir

Se você pode ser assim, tão enorme assim, eu vou crer

Que o Natal existe, que ninguém é triste, que no mundo é sempre amor

Bom Natal, um feliz Natal, muito amor e paz pra você

Pra você!

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DANCING QUEEN - ABBA

Rainha da Dança(Vai saindo das cadeiras. Se posicionar no centro, espalhadas)

(Dançar livremente, se divertindo)

("Coreografia")

You can dance, you can jive

Having the time of your life

See that girl, watch that scene

Dig in the Dancing Queen (braços para cima, mãos balançando)

Friday night and the lights are low

Looking out for a place to go

Where they play the right music

Getting in the swing

You come to look for a king

Anybody could be that guy

Night is young and the music’s high

With a bit of rock music

Everythingis fine

You’re in the mood for a dance

And when you get the chance

You are the Dancing Queen (braços para cima, mãos balançando)

Young and sweet, only seventeen

Dancing Queen (braços para cima, mãos balançando)

Feel the beat of the tambourine, oh, yeah

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("Coreografia", como o início)

You can dance, you can jive

Having the time of your life

See that girl, watch that scene

Dig in the Dancing Queen (braços para cima, mãos balançando)

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I HAVE A DREAM - ABBA

(Centro, espalhadas)

(Colocar as mãos para trás do corpo. Como se estivesse passeando, sonhando, quase

que no lugar. Sem se descolar)

I have a dream, a song to sing

To help me cope with anything

If you see the wonder of a fairy tale

You can take the future even if you fail

I believe in angels, (braços para cima, como que olhando para o céu, para um anjo)

Something good in everything I see

I believe in angels, (braços para cima, como que olhando para o céu, para um anjo)

When I know the time is good for me

I’ll cross the stream, I have a dream

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FERNANDO ABBA & PERLA(Centro. Espalhadas. Natural)

Can you hear the drums, Fernando?

I remember long ago another starry night like this

In the firelight, Fernando

You were humming to yourself and softly strumming your guitar

I could hear the distant drums

And sounds of bugle calls were coming from afar

(Começar a "coreografia")

Outra vez estou amando, como um sol que traz aurora, o teu amor me trouxe luz...

Sou feliz estou amando, e me entrego a teus momentos, teu caminho me conduz...

Sem mistérios, sem promessas, sem esperas, sem motivos pra chorar

(Mudar a "coreografia")

(Refrão):

Nosso amor nasceu foi pra ficar, e eu vou te amar Fernando (duas vezes)

Sei que existe um paraíso azul, só pra nos dois...

Nosso amor vai nos levar pra lá, e eu vou te amar pra sempre

Nosso amor vai nos levar pra lá, e eu vou te amar pra sempre

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EU SOU REBELDE - Lilian

(No centro. De forma natural)

(Atenção: meninas, decidi que nessa música é melhor ficar no centro, de forma natural,

sem coreografia. Explico pessoalmente os motivos, ok?)

Eu sou rebelde, porque o mundo quis assim

Porque nunca me trataram com amor, e as pessoas se fecharam para mim

Eu sou rebelde, porque sempre sem razão, me negaram tudo aquilo que

sonhei, e me deram tão somente incompreensão

Eu queria ser como uma criança, cheia de esperança e feliz

E queria dar tudo que há em mim, tudo em troca de uma amizade

E sonhar, e viver, esquecer o rancor, e cantar, e sorrir, e sentir só o amor

Eu sou rebelde, porque o mundo quis assim, porque nunca me trataram com

amor, e as pessoas se fecharam para mim

Eu queria ser como uma criança, cheia de esperança e feliz

E queria dar tudo que há em mim, tudo em troca de uma amizade

E sonhar, e viver, esquecer o rancor, e cantar, e sorrir, e sentir só o amor

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A PRIMEIRA NAMORADA - Solo

FEIJÃO MARAVILHA

(Nas meias luas. Dançando)

Dez entre dez brasileiros preferem feijão, esse sabor bem Brasil, verdadeiro

fator de união da família, esse sabor de aventura, famoso Pretão Maravilha, faz

mais feliz a mamãe, o papai, o filhinho e a filha

Dez entre dez brasileiros elegem: Feijão! (virar todas com um passo para a

frente e com os braços e mãos abertos em direção ao público. Forte!)

Puro, com pão, com arroz, com farinha ou com macarrão, macarrão, macarrão!

(movimento ondulante de cima para baixo, uma só vez)

E nessas horas que esquecem dos seus preconceitos, gritam que esse crioulo

é um velho amigo do peito

Feijão tem gosto de festa, é melhor e mal não faz, ontem, hoje, sempre, feijão,

feijão, feijão, o preto que satisfaz!...

Page 29:  · Web viewAs mãos voltadas para o próprio corpo. Só termina de descer no final da estrofe) Beijou sua mulher como se fosse a últimaE cada filho seu como se fosse o únicoE atravessou

DANCING DAYS

(Dançar livremente, movimentos de convidar a platéia para se levantar e dançar)

(Utilizar aqueles movimentos que fizemos como quiser)

(Ir abrindo a luz da platéia)

Abra suas asas, solte suas feras, caia na gandaia, entre nessa festa

E leve com vocêee, seu sonho mais loouuco

Eu quero ver seu corpo, lindo, leve e solto

A gente as vezes, sente, sofre, dança, sem querer dançar

Na nossa festa vale tudo, vale ser alguém como eu, como você

A gente as vezes, sente, sofre, dança, sem querer dançar

Na nossa festa vale tudo, vale ser alguém como eu, como você

Dance bem, dance mal, dance sem parar

dance bem, dance até, sem saber dançar

Dance bem, dance mal, dance sem parar

dance bem, dance até, sem saber dançar

Na nossa festa vale tudo, vale ser alguém como eu, como você 

Agradecimento

(Ainda com o solo de piano)