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UNIVERSIDADE POTIGUAR – UnPLAUREATE INTERNATIONAL UNIVERSITIES

CURSO DE DIREITO /MOSSORÓ3ª SÉRIE – 2011.1 - MATUTINO

DIREITO CIVIL – OBRIGAÇÕESPROF: EVERSON CLEBER / KARINNE

BENTESQUESTÕES DE 1 a 20

[QUESTÃO – 01]Havendo descumprimento de uma obrigação de fazer e sendo possível seu cumprimento posterior, pode o credor, de acordo com o Código Civil:a) exigir perdas e danos;b) exigir a tutela específica para o cumprimento da própria obrigação;c) exigir apenas a tutela específica cumulada com as perdas e danos;d) exigir a tutela específica, perdas e danos, além de multa diária até o efetivo cumprimento pelo devedor.

[QUESTÃO – 02]Pluralidade de credores ou devedores, impondo-se a todos o pagamento conjunto de toda a dívida, não se autorizando a um dos credores exigi-la individualmente. Essa definição refere-se a obrigação:a) Conjunta;b) Solidária;c) Disjuntiva;d) Fracionária.

[QUESTÃO – 03]No que se refere à obrigação de dar, assinale a alternativa INCORRETA:a) Sendo deteriorada a coisa certa por culpa do devedor, o credor poderá exigir o equivalente, ou aceitar a coisa no estado em que se acha, podendo ainda reclamar, apenas nesta segunda hipótese, indenização por perdas e danos;b) Se a coisa certa, a ser restituída, perder-se, sem culpa do devedor, antes da tradição, sofrerá o credor a perda, e a obrigação se resolverá, salvos, porém, a ele os seus direitos até o dia da perda;c) Relativamente à coisa incerta, antes da escolha, o devedor não poderá alegar a perda ou deterioração da coisa, ainda que por força maior ou caso fortuito;d) A coisa incerta será indicada, ao menos, pela quantidade e pelo gênero.

[QUESTÃO – 04]Flavio é credor em uma relação obrigacional em que são devedores Guilherme, Jamilly e Lucas. No contrato consta que estes devedores são responsáveis, cada um, pela dívida toda. Esta obrigação é denominada:a) Alternativa;b) Solidária;c) Conjunta;d) Fracionária.

[QUESTÃO – 05]Mariana, médica clínico geral, realiza tratamento conforme o que dispõe a medicina em Maria. Agiu com toda cautela e utilizou de todos os instrumentos possíveis para sua cura. Entretanto, Maria, não suportou o tratamento e faleceu, sem que houvesse culpa da médica. Neste caso, analise as seguintes assertivas:a) Mesmo sem culpa da médica, haverá por parte desta a obrigação de indenizar à família da paciente, uma vez que consiste em obrigação de resultado;b) Mesmo sem culpa da médica, haverá por parte desta obrigação de indenizar à família da paciente, uma vez que consiste em uma obrigação de garantia;c) Não haverá obrigação de indenizar, apesar de consistir em obrigação de resultado.d) Não haverá obrigação de indenizar, uma vez que não houve culpa da médica e a obrigação é de meio.

[QUESTÃO – 06] “A” e “B” obrigaram-se a entregar a “C” e “D” um boi de raça, que fugiu sem deixar vestígios por ter sido deixada aberta a porteira, tudo por descuido de “X”, funcionário de “A” e “B”. Pode-se dizer que a obrigação é:a) Solidária, com responsabilidade dos devedores “A” e “B”, por culpa de seu funcionário, ante a perda do objeto da prestação.b) Indivisível, tornando-se divisível com o perecimento do objeto, sem culpa dos devedores “A” e “B” e sem responsabilidade destes.c) Indivisível, que se tornou divisível pela perda do objeto da prestação, com responsabilidade dos devedores “A” e “B”, pela culpa de “X”, seu funcionário.d) Simplesmente, divisível com perecimento do objeto da prestação, respondendo objetivamente “A” e “B” pela culpa de seu empregado “X”

EXAME INTEGRADO – 2011.1 CURSO DE DIREITO - MOSSORÓ/RN 1

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CURSO DE DIREITO /MOSSORÓ3ª SÉRIE – 2011.1 - MATUTINO

[QUESTÃO – 07]Constitui obrigação de fazer materialmente infungível aquela que:a) não admita substituição da pessoa do devedor por outrem, em decorrência da natureza da obrigação, do contrato ou das circunstâncias da situação concreta.b) recaia sobre prestação de coisa certa.c) possa ser prestada por terceira pessoa.d) NDA.

[QUESTÃO – 08]Assinale a assertiva incorreta, acerca das obrigações solidárias:a) O credor que tiver perdoado a dívida ou recebido o pagamento responderá aos outros pela parte que lhes caiba.b) Importa em renúncia da solidariedade a propositura de ação pelo credor contra um ou alguns dos devedores.c) A solidariedade não se presume; resulta da lei ou da vontade das partes.d) Há solidariedade, quando na mesma obrigação concorre mais de um credor, ou mais de um devedor, cada um com direito, ou obrigado, à dívida toda.

[QUESTÃO – 09]O Código Civil estabelece com relação às obrigações divisíveis e indivisíveis que:a) Diante da pluralidade de credores, sendo indivisível a prestação, o devedor se desobrigará pagando a apenas um deles, desde que lhe dê caução de ratificação dos outros credores.b) Havendo dois ou mais devedores, cada um será responsável pela dívida toda, mesmo que a prestação seja divisível.c) se um dos credores remitir a dívida, a obrigação ficará extinta para com os outros.d) Quando indivisível, a obrigação resolvida em perdas e danos não se descaracteriza como tal.

[QUESTÃO – 10]As perdas e danos nas obrigações de fazer:a) são necessárias conseqüências do seu inadimplemento. b) estão excluídas, mesmo havendo recusa ou mora do devedor, se o credor mandar executar o fato por terceiro, à custa do devedor.c) são devidas mesmo sem culpa do devedor. d) são devidas, quando a prestação do fato se tornar impossível por culpa do devedor.

[QUESTÃO – 11]Devedor de coisa indicada apenas pelo gênero e quantidadea) tem a obrigação de escolher a coisa oferecida ao credor, não se admitindo disposição contrária entre as partes;b) não pode alegar sua perda ou deterioração, ainda que por fortuito ou força maior;c) fica liberado da obrigação se provar que a coisa se perdeu sem culpa sua;d) nenhuma das anteriores é correta.

[QUESTÃO – 12] “A”, “B” e “C” são devedores solidários de “D” pela quantia de R$ 60.000,00. “D” renuncia a solidariedade em favor de “A”. Com isso:a) “D” pode cobrar de “A” uma prestação acima de R$ 20.000,00; “B” e “C” responderão solidariamente pelos R$ 60.000,00 b) “D” perde o direito de exigir de “A” prestação acima de sua parte no débito e “B” e “C” continuarão respondendo solidariamente pelos R$ 60.000,00.c) “D” perde o direito de exigir de “A” prestação acima de sua parte no débito, isto é, R$ 20.000,00. “B” e “C” responderão solidariamente por R$ 40.000,00, abatendo da dívida inicial de R$ 60.000,00 a cota de “A”. Assim os R$ 20.000,00 restantes só poderão ser reclamados daquele que se beneficiou com a renúncia da solidariedade.d) “A”, “B” e “C” passarão a responder, ante a renúncia da solidariedade, apenas por sua parte no débito, ou seja, cada um deverá pagar a “D” R$ 20.000,00

[QUESTÃO – 13]Analise as seguintes assertivas:I – Uma vez que a obrigação é divisível, cada um dos devedores responde pela dívida toda.II – A solidariedade não se presume; resulta da lei ou da vontade das partes.III – Não perde a qualidade de indivisível a obrigação que se resolver em perdas e danos.Estão CORRETAS:a) Todasb) Nenhumac) Umad) Duas

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[QUESTÃO – 14]Nas obrigações solidárias. Assinale a CORRETA:a) Importará renúncia da solidariedade à propositura da ação pelo credor contra um dos devedores.b) Cada um dos credores solidários tem direito a exigir do devedor o cumprimento apenas do seu montante.c) No caso de rateio entre os co-devedores, contribuirão também os exonerados da solidariedade pelo credor, pela parte que na obrigação incumbia ao insolvente.d) A solidariedade pode ser presumida.

[QUESTÃO – 15]Na solidariedade ativa:a) O único credor pode exigir a obrigação de qualquer dos devedores; b) Qualquer dos credores pode exigir o cumprimento da obrigação por parte do devedor; c) O devedor não poderá pagar a um dos credores;d) Se um dos credores ajuizar ação cobrando a obrigação de um dos devedores, há presunção de renúncia à solidariedade.

[QUESTÃO – 16]Um colecionador ajustou com famoso pintor a execução de um quadro, em caráter personalíssimo, a ser exibido em exposição aprazada para dali a oito meses. Todavia, foi o artista acometido de grave enfermidade, que o impossibilitou de usar as mãos e manejar pincéis. Sabendo-se que não houve combinação prévia sobre eventuais prejuízos resultantes de caso fortuito ou força maior, então:a) O pintor incorre na obrigação de indenizar perdas e danos, pois a obrigação de fazer só por ele era exeqüível;b) a obrigação de fazer resolve-se, pois o seu cumprimento tornou-se impossível sem culpa do pintor;c) o devedor deverá fazer-se substituir por outro artista, que realizaria a obra, pois a simples indenização não constituiria reparação suficiente;d) o credor poderá mandar executar a obra por terceiro, à custa do devedor

[QUESTÃO – 17]No tocante as obrigações de não-fazer, assinale a alternativa CORRETA:a) Consiste em comportamento comissivo por parte do devedor;b) Descumprindo o devedor sua obrigação, mesmo que não haja culpa, terá que indenizar ao credor;c) Caso haja descumprimento da obrigação com culpa do devedor, como por exemplo, no caso de divulgação de informação sigilosa, terá que indenizar as perdas e danos;d) NDA.

[QUESTÃO – 18]Assinale a opção correta acerca da obrigação de dar coisa CERTA:a) Os frutos percebidos são do devedor, cabendo ao credor os pendentes.b) Se a coisa se perder sem culpa do devedor, responderá este pelo equivalente, mais perdas e danos.c) Se a coisa restituível se deteriorar com culpa do devedor, recebê-la-á o credor, tal qual se ache, sem direito a indenização.d) Se a coisa se perder, com culpa do devedor, antes da tradição, ou pendente a condição suspensiva, fica resolvida a obrigação para ambas as partes

[QUESTÃO – 19]Tawann e Adeilson foram ao Banco de Ricos do Brasil e celebraram um contrato de empréstimo de R$10.000,00 (dez mil reais). No instrumento do contrato nada constava acerca da modalidade da obrigação. Neste caso, podemos dizer que:a) Presume-se, neste caso, que a obrigação é solidária;b) Como não consta nada no contrato presume-se que a obrigação é fracionária.c) Como não consta nada no contrato presume-se que a obrigação é disjuntiva.d) Como não consta nada no contrato presume-se que a obrigação é conjunta.

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CURSO DE DIREITO /MOSSORÓ3ª SÉRIE – 2011.1 - MATUTINO

[QUESTÃO – 20]Denner, Diogo e Bruno foram ao Banco de Ricos do Brasil e celebraram um contrato de empréstimo de R$6.000,00, tornando-se devedores solidários. Analise as seguintes assertivas e assinale a correta:a) Denner, Diogo e Bruno são devedores, cada um de R$2.000,00;b) Caso somente Denner cumpra a obrigação toda, pagando R$6.000,00, não poderá exigir a cota-parte dos outros devedores;c) Caso somente Denner dê causa ao descumprimento da obrigação de forma culposa, deverá, assim como os outros devedores, pagar a dívida toda e as perdas e danos;d) Neste caso, o Banco de Ricos do Brasil pode exigir de Denner, Diogo e Bruno o valor total da obrigação, R$6.000,00, pois cada um é devedor da dívida toda.

HERMENEUTICA JURÍDICAPROF: JORGE HENRIQUE

QUESTÕES DE 21 A 40

[QUESTÃO – 21]Toda norma visa proteger um interesse, um valor. Se identifico qual o valor que a norma visa proteger, qual o interesse que ela quis fazer valer, posso compreender melhor o comando contido na norma. Toda a doutrina admite que existe, por trás do texto legal, um algo mais: uma intenção, um fim, uma meta, um valor que a norma visa tutelar. Ao buscar o sentido de uma expressão jurídica analisando quais os objetivos, os fins, a que se destina a referida expressão, de que é que se vale o operador do Direito?a) Da Interpretação sistêmica.b) Da interpretação lógica.c) Da Teleologia.d) Da interpretação teleológica.

[QUESTÃO – 22]O art. 5º da LICC (Hoje LINB) dispõe que “na aplicação da lei, o juiz atenderá aos fins sociais a que ela se dirige e às exigências do bem comum”. Logo, a regra do art. 5º incide sobre a interpretação: é preciso interpretar a lei à luz dos seus fins sociais, para poder aplicá-la atendendo a tais fins. Essa primeira parte do dispositivo em exame consagra o(a):

a) Hermenêutica da interpretação.b) Método exegético e dogmático.c) Método teleológico de interpretação.d) Interpretação científica do Direito.

[QUESTÃO – 23]“O princípio é muito mais importante do que uma norma [...]. O princípio é uma norma; mas é mais do que uma norma, uma diretriz, é um norte do sistema, é um rumo apontado para ser seguido por todo o sistema. Rege toda a interpretação do sistema e a ele deve se curvar o intérprete, sempre que se vai debruçar sobre os preceitos contidos no sistema”(ATALIBA, citando GORDILHO). Assim, as(os) ______________________ fornecem indicação segura a respeito dos “fins sociais” do sistema a que se referem. Será, portanto, incorreta (inconstitucional) a interpretação cujo resultado for contrário aos valores enunciados no preâmbulo constitucional. O mesmo se diga dos arts. 1º e 3º da Carta Magna, que enunciam, respectivamente, os fundamentos do Estado brasileiro e os objetivos da República. Será inconstitucional a interpretação de lei que contrariar esses fundamentos e objetivos.a) As normas principiológicas.b) Os métodos interpretativos.c) As demais formas interpretativas.d) Parâmetros hermenêuticos da interpretação.

[QUESTÃO – 24]Preâmbulo: Nós, representantes do povo brasileiro, reunidos em Assembléia Nacional Constituinte para instituir um Estado Democrático, destinado a assegurar o exercício dos direitos sociais e individuais, a liberdade, a segurança, o bem-estar, o desenvolvimento, a igualdade e a justiça como valores supremos de uma sociedade fraterna, pluralista e sem preconceitos, fundada na harmonia social e comprometida, na ordem internacional, com a solução pacífica das controvérsias, promulgamos, sob a proteção de Deus, a seguinte Constituição da República Federativa do Brasil. [...]formada pela união indissolúvel dos Estados e Municípios e do Distrito Federal, constitui-se em Estado Democrático de Direito e tem como fundamentos: I – a soberania; II – a cidadania; III – a dignidade da pessoa humana; IV – os

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valores sociais do trabalho e da livre iniciativa; V – o pluralismo político; [...]Art. 3º. Constituem objetivos fundamentais da República Federativa do Brasil: I – construir uma sociedade livre, justa e solidária; II – garantir o desenvolvimento nacional; III – erradicar a pobreza e a marginalização e reduzir as desigualdades sociais e regionais; IV – promover o bem de todos, sem preconceitos de origem, raça, sexo, cor, idade e quaisquer outras formas de discriminação.”O preâmbulo constitucional, e o art. 3º da CF, enunciam os objetivos fundamentais da República. Ora, todas as leis são apenas instrumentos do Estado para realizar seus objetivos. E todas as leis (consoante o art. 5º da LICC) devem ser interpretadas/aplicadas de forma a atender aos seus fins. Não se imagina, nem se pode conceber, que os fins de uma determinada lei, ou de um dado artigo de lei, sejam contrários aos “fins maiores”, que são os da própria República. Se a lei é um instrumento para realizar os fins do Estado, os fins da lei não podem ser diferentes dos fins do Estado, nem contrariá-los. E estes são os contemplados no preâmbulo constitucional e no art. 3º da Carta Magna. Portanto,a) Qualquer interpretação de lei que leve a um resultado contrário à igualdade e à justiça, declaradas pelo constituinte como valores supremos do Estado brasileiro, será uma interpretação que contraria os fins do Estado, e, por conseqüência, os fins da lei; portanto, uma interpretação equivocada e inconstitucional. b) Será inconstitucional, contudo, não vedada pelo art. 5º da LICC, qualquer solução interpretativa que estimule preconceitos (é objetivo do Estado e da lei fundar uma sociedade sem preconceitos, diz o Preâmbulo), ou que atente contra a cidadania, a dignidade da pessoa humana, ou os valores sociais do trabalho (fundamentos da República brasileira, segundo os incisos II, III e IV do art. 1º da CF).c) É inconstitucional e viola o art. 5º da LICC a interpretação de lei que busque fazer dela instrumento para realizar os grandes objetivos do Estado, que incluem, segundo o art. 3º da Lei Maior, construir uma sociedade livre, justa e solidária, erradicar a marginalização, reduzir as desigualdades sociais e promover o bem de todos. d) O intérprete está obrigado a aplicar a norma de maneira a inatingir os seus fins. E os fins de toda

norma jurídica terão de ser sempre aqueles previstos nos arts. 1º e 3º e no Preâmbulo da Carta Magna, ou outros que deles descendam e com eles sejam incompatíveis, e jamais um fim que os contradiga. É inconstitucional uma norma jurídica cujo fim conflite com os fins da República, de que todas as normas são meros instrumentos. É equivocada, portanto, a interpretação que enxergar, numa norma jurídica qualquer, um fim incompatível com o preâmbulo constitucional e os arts. 1º e 3º da Constituição.

[QUESTÃO – 25]O art. 44 do CPP que diz: a queixa poderá ser dada por procurador com poderes especiais, devendo constar do instrumento do mandato o nome do querelante e a menção do fato criminoso. O texto, interpretado literalmente, exige o óbvio: não pode haver instrumento de mandato sem o nome do outorgante, do mandante, e no caso de que trata o artigo o mandante é o querelante. Logo, o nome do querelante teria que constar do mandato, ainda que a norma não o dissesse, porque sem essa informação o instrumento não teria valor jurídico. Logo, interpretar literalmente a norma em questão leva a um resultado absurdo, contraditório, porque infringe uma das regras da hermenêutica. Essa interpretação literal, portanto, não faz sentido, e está incorreta. De qual regra hermenêutica se vale o intérprete para dirimir esse defeito da interpretação dogmática e literal?a) O todo está na parte, e a parte está no todo. b) Lei especial revoga lei geral.c) É incorreta a interpretação que conduz ao vago, inexplicável, contraditório ou absurdo.d) A lei não contém frase ou palavra inútil, supérflua ou sem efeito.

[QUESTÃO 26]Um dos expedientes de que se pode valer o mau intérprete para alterar, na interpretação, o sentido da norma, é o de “fechar os olhos” para uma palavra ou um trecho do texto. Nas questões onde a redação da norma é deficiente, em especial, acode a tentação de “esquecer” a palavra ou expressão que cria uma dificuldade interpretativa (ou conduz a um resultado indesejado pelo intérprete). Qual a regra da qual lança mão o operador do Direito para solucionar esta problemática?

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a) É incorreta a interpretação que conduz ao vago, inexplicável, contraditório ou absurdo.b) A lei não contém frase ou palavra inútil, supérflua ou sem efeito.c) Prevalece a interpretação que compatibiliza normas aparentemente antinômicas.d) No todo está a parte e a parte está no todo.

[QUESTÃO – 27]O STJ decidiu, interpretando o novo art. 475-J do CPC, que “transitada em julgado a sentença condenatória, não é necessário que a parte vencida, pessoalmente ou por seu advogado, seja intimada para cumpri-la. Cabe ao vencido cumprir espontaneamente a obrigação, em quinze dias, sob pena de ver sua dívida automaticamente acrescida de 10%”, mencionando o voto condutor que “tampouco é permitido ampliar regalias, além do que concedeu o legislador”, e que “o art. 475-J não previu, também, a intimação pessoal do devedor para cumprir a sentença”, de forma que a intimação não é necessária “porque não há previsão legal para tal intimação, o que já deveria bastar”. De que regra hermenêutica se valeu o egrégio STJ para solucionar tal situação?a) Prevalece a interpretação que compatibiliza normas aparentemente antinômicas.b) Quando a lei não fez distinção o intérprete não deve fazê-la. c) É incorreta a interpretação que conduz ao vago, inexplicável, contraditório ou absurdo.d) A lei não contém frase ou palavra inútil, supérflua ou sem efeito.

[QUESTÃO – 28]O art. 307 do CPP, ao prever que o juiz deverá lavrar auto de prisão em flagrante quando o crime for praticado em sua presença, ou contra ele, não distinguiu entre juízes criminais e juízes sem jurisdição penal, razão porque o juiz do trabalho também detém o poder-dever contemplado nesse dispositivo. Vale-se o intérprete de que regra atual da hermenêutica para chegar a esse resultado? a) Quando a lei não faz distinção o intérprete não deve fazê-la.b) A lei não contém frase ou palavra inútil, supérflua ou sem efeito.c) É incorreta a interpretação que conduz ao vago, inexplicável, contraditório ou absurdo.

d) Prevalece a interpretação que compatibiliza normas aparentemente antinômicas.

[QUESTÃO – 29]O homicídio culposo praticado na condução de veículo automotor não se submete à regra do art. 121 § 3º do Código Penal, porque há para a hipótese regra especial, no art. 302 do Código de Trânsito. Em suma, a norma geral, nesses casos como em todos os casos semelhantes, só prevalece no silêncio da regra específica, ou onde for compatível com esta. Este é o entendimento extraído da regra:a) Prevalece a interpretação que compatibiliza normas aparentemente antinômicas.b) A lei não contém frase ou palavra inútil, supérflua ou sem efeito.c) É incorreta a interpretação que conduz ao vago, inexplicável, contraditório ou absurdo.d) A norma especial prevalece sobre a norma geral.

[QUESTÃO – 30]Essa regra se baseia no argumento a majori ad minus, que parte da premissa de que a solução ou regra aplicável ao todo é também aplicável às suas partes. A norma que incide sobre um determinado contrato, incide sobre cada cláusula daquele contrato. Buscar afastar da incidência da norma uma parte do “todo” de que ela trata significa realizar uma distinção, criar uma exceção. As exceções não se presumem, devem estar previstas – ainda que implícita ou sistematicamente – no ordenamento jurídico. Assim se entende a regra:a) Prevalece a interpretação que compatibiliza normas aparentemente antinômicas.b) Quando a lei não faz distinção o intérprete não deve fazê-la.c) No todo se contém a parte.d) É incorreta a interpretação que conduz ao vago, inexplicável, contraditório ou absurdo.

[QUESTÃO – 31]A regra hermenêutica em exame serve de esteio para o chamado argumento a simile ou a pari ratione, que é fundado na analogia e defende que dois casos merecem a mesma solução porque são similares. É recurso largamente utilizado na retórica forense nos casos em que se sustenta que dois casos devem ser

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assimilados porque a ambos se aplica a mesma ratio legis. Tem esteio forte na regra constitucional da isonomia (duas situações iguais devem receber tratamentos iguais), e também na interpretação lógica do Direito. Estar-se a falar da regra:a) A norma especial prepondera sobre a norma geral.b) ubi eadem ratio, ibi eadem dispositio (onde vigora a mesma razão, deve-se aplicar a mesma disposição, a mesma solução).c) Prevalece a interpretação que compatibiliza normas aparentemente antinômicas.d) No todo se contém a parte.

[QUESTÃO – 32]A regra em estudo é admitida inclusive no direito penal. Leciona NELSON HUNGRIA que quando o Código incrimina a bigamia está necessariamente implícito a incriminação abrange a poligamia; quando incrimina o rapto compreende não só o rapto com remoção da vítima de um lugar para outro como o rapto com arbitrária retenção da vítima em lugar aonde fora por sua livre vontade; quando um fato é incriminado por criar uma situação de perigo, também o é se cria uma situação de dano efetivo. Extra-se tal entendimento da regra atual de hermenêutica, qual seja:a) No todo se contém a parte.b) A lei não contém frase ou palavra inútil, supérflua ou sem efeito.c) A norma especial prepondera sobre a norma geral.d) O que é conforme ao espírito e letra da lei se compreende na sua disposição.

[QUESTÃO – 33]A norma defeituosa na sua construção textual deve ser interpretada restritivamente, para englobar apenas os casos indiscutivelmente nela previstos, e produzir apenas os efeitos e conseqüências literalmente contempladas no texto. Garante-se, assim, que uma norma imperfeita na redação produza o menor malefício possível. Este é o entendimento que emerge da regra:a) O que é conforme ao espírito e letra da lei se compreende na sua disposição.b) Quando a lei é obscura, interpretar-se-á restritivamente.

c) A norma especial prepondera sobre a norma geral.d) No todo se contém a parte.

[QUESTÃO – 34]A regra, vulgarmente expressa na frase “quem pode o mais pode o menos”, indica que onde a lei confere a alguém determinado poder, direito ou prerrogativa, essa atribuição inclui também os aspectos acessórios, e necessariamente decorrentes, desse poder, direito ou prerrogativa. É a explicação para regra:a) ubi eadem ratio, ibi eadem dispositio (onde vigora a mesma razão, deve-se aplicar a mesma disposição, a mesma solução).b) O que é conforme ao espírito e letra da lei se compreende na sua disposição.c) Não deve, àquele a quem o mais é lícito, deixar de ser lícito o menos.d) Quando a lei não faz distinção o intérprete não deve fazê-la.

[QUESTÃO – 35]Para as normas excepcionais e especiais, [...], a hermenêutica sempre preconizou a regra pela qual tais normas só admitem a interpretação restritiva, isto é, aquela que retira do conteúdo da norma o mais estreito significado possível, quer quanto ao âmbito de incidência da norma, quer quanto à extensão das suas conseqüências. Assim, verbi gratia, entendeu o STJ que a norma que prevê aposentadoria especial para o professor “é de caráter excepcional e de privilégio, com interpretação restritiva”. Também já se decidiu que a anistia tributária tem seus efeitos limitados ao texto da norma que a concede, merecendo interpretação estrita, por ser de natureza excepcional. A explicação se refere a regra:a) Quando a lei não faz distinção o intérprete não deve fazê-la.b) Leis excepcionais ou especiais devem ser interpretadas restritivamente.c) O que é conforme ao espírito e letra da lei se compreende na sua disposição.d) Não deve, àquele a quem o mais é lícito, deixar de ser lícito o menos.

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[QUESTÃO –36]O Direito presente é uma reprodução, ora integral, ora modificada, ora melhorada, ora piorada, de um sistema pré-existente, e que vem evoluindo ao longo dos séculos. O direito contemporâneo tem raiz no Direito do Império, que tem raiz no Direito português, que tem raiz no Direito comum medieval, que tem raiz no Direito romano. [...]É preciso frisar, contudo, que a lei não representa a vontade do legislador, um “testamento” de uma geração para outra. Uma vez promulgada, a lei torna-se independente de seus autores. A vontade da lei desprende-se da vontade do legislador, e esta última deixa de importar. A lei passa a valer pelo seu conteúdo, não é “um pensamento morto” (Maximiliano). É o entendimento que emerge da regra:a) Prevalece a interpretação que melhor atenda à tradição do direito.b) O que é conforme ao espírito e letra da lei se compreende na sua disposição.c) Não deve, àquele a quem o mais é lícito, deixar de ser lícito o menos.d) Quando a lei não faz distinção o intérprete não deve fazê-la.

[QUESTÃO – 37] Já foi dito que determinar o fim visado pela norma é questão das mais complicadas e sujeitas a controvérsia. Dentre os instrumentos que podem auxiliar na tarefa de descobrir o fim da norma está a sua ementa, onde a lei anuncia, em breves palavras, qual o seu objetivo e âmbito de incidência. De uma ementa que reza “dispõe sobre a proteção do consumidor” (Lei 8.078/90) compreende-se que as normas ali tratadas têm por fim social proteger, nas questões jurídicas relacionadas ao consumo, um dos pólos da relação, que é o consumidor. Interpretar as disposições da dita lei de forma a proteger o fornecedor em detrimento do consumidor implica em infringir a teleologia indicada pela ementa. Esta é a explicação para regra:a) Quando a lei não faz distinção o intérprete não deve fazê-la.b) A ementa da lei facilita sua compreensão.c) Quando a lei faz distinção o intérprete não deve fazê-la.

d) ubi eadem ratio, ibi eadem dispositio (onde vigora a mesma razão, deve-se aplicar a mesma disposição, a mesma solução).

[QUESTÃO – 38]A regra conclama à interpretação sistemática, que, em certa medida, inclui uma interpretação “topológica”. O lugar em que determinada disposição é inserida, dentro do texto legal, pode indicar algo a respeito da sua abrangência e alcance. A posição de um comando legal permite compreender a abrangência que o legislador quis lhe dar. O texto legal é articulado e sub-articulado, i.e., dividido em fragmentos de mensagem, cada qual devendo tratar de uma idéia específica. Esses fragmentos não são todos da mesma hierarquia e abrangência. [...] Compreende-se intuitivamente que o parágrafo, como fragmento subordinado ao caput de um artigo, tem seu âmbito de aplicabilidade restrito – em princípio – ao âmbito de aplicabilidade do seu caput subordinante. a) A posição do dispositivo no texto esclarece seu alcance.b) No todo se contém a parte.c) Leis excepcionais ou especiais devem ser interpretadas restritivamente.d) Não deve, àquele a quem o mais é lícito, deixar de ser lícito o menos.

[QUESTÃO – 39]Suponhamos que uma pequena loja de eletrodomésticos distribua panfletos anunciando uma liquidação, e por erro da gráfica uma das ofertas, que era um TV colorido por R$ 1.000,00, saia anunciando o televisor por R$ 1,00. Uma interpretação literal dos artigos já citados do CDC levaria à conclusão de que o comerciante é obrigado a vender os televisores por um real aos consumidores que exigirem o cumprimento do anunciado. Mas essa mesma interpretação incide em ofensa à regra da hermenêutica (___), porque propicia o enriquecimento sem causa de tais consumidores. Qual é esta regra?a) Nas leis excepcionais e especiais, deves- interpretar restritivamente.b) Prevalece a interpretação que compatibiliza normas aparentemente antinômicas.c) A eqüidade não permite o locupletamento sem causa.

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d) A posição do dispositivo no texto esclarece seu alcance.

[QUESTÃO – 40]O art 5º da LINB (antes LICC) prescreve: “na aplicação da lei, o juiz atenderá aos fins sociais a que ela se dirige e às exigências do bem comum”. Esta regra é uma regra:a) Científica da hermenêutica atual.b) Teleológica da hermenêutica dogmática.c) Científica da Digesto de Justiniano.d) Legal da hermenêutica atual.

DIREITO PENAL: PARTE GERAL IPROFª: HENARA MARQUES

QUESTÕES DE 41 a 60________________________________________[QUESTÃO – 41] Os crimes omissivos impróprios são:a) De conduta mista.b) Comissivos por omissão.c) Comissivos propriamente ditos.d) Puramente omissivos.

[QUESTÃO – 42]Coloque C para as assertivas certas e E para as ERRADAS.( ) O crime no seu conceito formal é a ação humana que viola um direito protegido por lei penal, enquanto seu conceito material é o fato que se caracteriza como típico e antijurídico.( ) O fato típico é a conduta do agente ativo que se enquadra no tipo descrito na norma penal, o qual tem como elementos a conduta, a relação, de causalidade, o resultado e a tipicidade.( ) A conduta delitiva pode ser caracterizada por uma ação ou omissão.( ) Crime, delito e contravenção são termos sinônimos no direito penal.Assinale a alternativa que contempla a sequência correta. a) VVVFb) FVVVc) FVVFd) VFVF

[QUESTÃO – 43]Nos crimes de mera conduta, o legislador só descreve o comportamento do agente, não havendo resultado naturalístico. Tal ASSERTIVA é:a) Correta, mas somente aplicável aos delitos materiais.a) Parcialmente correta.b) Equivocada diante da classificação dos crimes.c) Absolutamente correta.

[QUESTÃO – 44]Julgue os itens seguintes, relativos à eficácia da sentença estrangeira:I- A sentença estrangeira produz no território nacional efeitos civis e penais, independentemente de homologação.II- A sentença estrangeira pode ser homologada no Brasil para obrigar o condenado à reparação do dano, a restituições e outros efeitos civis.III- A reincidência e a detração são efeitos condicionados da sentença estrangeira produzidos no território nacional.IV- Para sujeitar o condenado à medida de segurança é necessária a existência de tratado de extradição com o país de cuja autoridade judiciária emanou a sentença, ou, na falta de tratado, de requisição do Ministro da Justiça. Estão certos apenas os itens:a) I, II e IV.a) I e II.b) II e IV.c) II, III e IV.

[QUESTÃO – 45]Um banhista se aventura no mar agitado e é levado por uma correnteza para fora da arrebentação. Não sabendo nadar e começando a se afogar, o banhista pede auxílio a um salva-vidas que se encontrava na areia. O salva-vidas entra no mar para retirar da água o banhista mas, devido à força da correnteza, morre afogado. O banhista, posteriormente à morte do salva-vidas, é resgatado por um helicóptero. Embora quase tenha morrido no mar, o banhista conseguiu sobreviver. Sobre o caso, assinale a alternativa CORRETA:a) Como o banhista, com seu comportamento anterior, criou o risco da morte do salva-vidas, responde por homicídio doloso.

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b) Não há imputação objetiva do homicídio ao banhista porque seu comportamento foi insignificante.c) Como o banhista estava na posição de garantidor, responde por omissão de socorro com resultado morte.d) Não há relação de causalidade normativa entre a conduta do banhista e a morte do salva-vidas.

[QUESTÃO – 46]Assinale a alternativa CORRETA. a) Os tipos penais são criados pelo legislador, excepcionalmente, entretanto, o juiz pode, usando analogia, criar tipos penais. b) Nos tipos penais abertos a conduta não é totalmente individualizada. c) O tipo penal define condutas e personalidades criminosas. d) Os tipos penais descrevem apenas normas penais não incriminadoras.

[QUESTÃO – 47]Sobre os prazos penais é INCORRETO dizer:a) O prazo penal diz respeito diretamente ao direito de liberdade dos cidadãos.b) A diferença entre a contagem de prazo penal e processual penal diz respeito, apenas, ao objeto que cada prazo trata, pois o primeiro refere-se ao direito de liberdade e o segundo aos atos processuais.c) Os prazos penais são improrrogáveis, significando que estes não podem ser ampliados, caso termine em feriados.d) No prazo penal, contam-se os dias, os meses e os anos pelo calendário gregoriano.

[QUESTÃO – 48]Acerca do primeiro elemento que compõe o fato típico, é CORRETO afirmar:a) A conduta pode ser dolosa, culposa ou comissiva apenas.a) A teoria mais adotada para explicar a conduta é a finalista, pois assevera que toda ação ou omissão social e juridicamente relevante é considerada conduta.b) Se o agente cometer uma conduta criminosa por força física proveniente de terceiros ou da natureza inexistirá fato típico.c) A conduta criminosa será sempre dolosa.

[QUESTÃO – 49]A mãe que abandona o filho recém-nascido, deixando de alimentá-lo e causando-lhe a morte, responderá pelo resultado contra o rebento, porque:a) Pratica uma causa superveniente relativamente independente.a) É garantidora por lei.b) Assumiu, com seu comportamento anterior, o risco sobre a ocorrência do resultado.c) Não sendo garantidora por lei, assumiu contratualmente a responsabilidade de evitar o risco.

[QUESTÃO – 50]Assinale a alternativa INCORRETA.a) O fato típico é formado pela conduta, resultado, relação de causalidade e tipicidade, logo a ausência de um destes elementos torna inexistente o crime.a) Para a configuração da tipicidade conglobante é necessário, apenas, que a conduta do agente tenha relevância jurídica.b) Tipicidade formal é a subsunção da conduta praticada pelo agente ao modelo previsto em lei.c) Tipo penal consiste na conduta que o Estado deseja reprimir, mediante a elaboração de lei.

[QUESTÃO – 51]Sobre a tipicidade penal, assinale a alternativa CORRETA.a) Para que haja a adequação típica de subordinação imediata é imprescindível a existência de uma norma de extensão.a) É exemplo de adequação típica de subordinação indireta, o crime de homicídio, tipificado no art. 121 do Código Penal.b) O tipo penal pode ser classificado em tipo básico e tipo derivado; o primeiro representa os tipos que descrevem perfeitamente e de forma simples a conduta criminosa, já o segundo, diz respeito aquelas condutas descritas pelo legislador que necessitam de uma complementação pelo intérprete da norma penal.c) Os elementos específicos do tipo penal são: núcleo, sujeito ativo, sujeito passivo e objeto material.

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[QUESTÃO – 52]Julgue os itens seguintes:I- O tipo penal simples ou uninuclear é aquele que prevê um único comportamento.II- Tipos congruentes são aqueles em que o elemento subjetivo alcança a realização objetiva do tipo.III- Tipo misto pode se dividir em: cumulativo e alternativo.IV- Tipo complexo é aquele onde, apesar da presença dos elementos objetivo e subjetivo, este não corresponde aquele.A quantidade de itens certos é igual aa) 1.b) 2.c) 3.d) 4.

[QUESTÃO – 53]Sobre o conceito de crime, assinale a alternativa CORRETA.a) O conceito analítico, dogmático, estratificado decompõe o delito em três partes constitutivas.b) O conceito formal de crime relaciona o crime ao conteúdo da proibição, ou seja, ao bem jurídico protegido.c) O conceito material de crime relaciona conduta proibida à sanção respectiva.d) O conceito de crime só se destina às condutas ativas, excluindo a omissão. [QUESTÃO – 54] Assinale a alternativa INCORRETA:a) Segundo o princípio da especialidade, a norma específica derroga a norma geral, ainda que aquela contenha conseqüências penais mais gravosas.b) Segundo o princípio da consunção, na hipótese de crime progressivo, as normas que definem crimes mais graves absorvem as de menor gravidade.c) O resultado da ação não pode ser atribuído ao agente na hipótese da existência de causa absolutamente independente, salvo se esta for preexistente.d) Nos crimes comissivos por omissão, o agente, que possui o especial dever de agir, abstem-se dessa atuação.

[QUESTÃO – 55]O nexo de causalidade entre a conduta e o resultado integra o fato típico. Admite-se a existência de crime sem resultado naturalístico nas hipóteses de: a) crimes materiais. b) crimes plurissubjetivos. c) crimes de mera conduta e formais. d) crimes complexos. [QUESTÃO –56]O art. 244 do Código Penal, com redação determinada pela Lei n.º 10.741/03, descreve a seguinte conduta criminosa: "Deixar, sem justa causa, de prover a subsistência do cônjuge, ou de filho menor de 18 anos ou inapto para o trabalho, ou de ascendente inválido ou maior de 60 anos, não lhes proporcionando os recursos necessários ou faltando ao pagamento de pensão alimentícia judicialmente acordada, fixada ou majorada; deixar, sem justa causa, de socorrer descendente ou ascendente, gravemente enfermo". No caso, a expressão "sem justa causa" constitui:a) Elemento normativo do tipo.b) Elemento subjetivo do tipo.c) Circunstância de adequação típica de subordinação mediata.d) Circunstância de adequação típica de subordinação imediata.

[QUESTÃO – 57] No que diz respeito à relação de causalidade, no âmbito da teoria do crime, pode-se afirmar que o Código Penal brasileiro adotou:a) A teoria da causalidade adequada.b) A teoria da equivalência dos antecedentes.c) A teoria da relevância causal.d) Nenhuma das teorias indicadas acima.

[QUESTÃO – 58]Sobre o conceito de crime, assinale a alternativa CORRETA:a) O conceito analítico de crime não inclui a conduta humana.b) O conceito analítico de crime inclui diversos estágios que deve ter a conduta para ser tida como crime.c) O conceito de crime será definido em cada caso concreto.

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d) O conceito de crime exclui a idéia de ilicitude.

[QUESTÃO – 59]O tipo penal compõe-se:a) somente de elementos normativos e subjetivos.b) somente de elementos descritivos e subjetivos.c) somente de elementos objetivos e subjetivos.d) de elementos normativos, subjetivos e descritivos.

[QUESTÃO – 60]Assinale a alternativa incorreta, de acordo com as normas estabelecidas pelo Código Penal brasileiro relativamente à relação de causa e efeito entre a ação e o resultado nos crimes materiais:a) As causas preexistentes ou concomitantes relativamente independentes excluem a imputação do resultado ao autor da ação.b) As causas supervenientes absolutamente independentes impedem a imputação do resultado ao autor da ação.c) As causas supervenientes relativamente independentes excluem a imputação do resultado do autor da ação.d) As causas preexistentes ou concomitantes absolutamente independentes impedem a imputação do resultado ao autor da ação.

DIREITO CONSTITUCIONAL IIPROF: GIOVANNI WEINE / ÍTALO

REBOUÇASQUESTÕES DE 61 a 80

[QUESTÃO – 61]Sobre a União e a Intervenção Federal, é correto afirmar:a) a união é ente federativo, dotada de autonomia política, e soberania, por representar, no plano internacional, a República Federativa do Brasil.b) A união possui competências legislativas exclusivas, que podem ser delegadas aos Estados por meio de lei complementar.c) A intervenção federal é medida excepcional, temporária e de competência exclusiva do Presidente da República, em ato discricionário.d) A União não intervirá nos Estados, nem no Distrito Federal, salvo, dentre outros, em caso de assegurar a observância dos princípios constitucionais, como a autonomia municipal.

[QUESTÃO – 62](Acadepol 2006 - UFA) Com relação à organização político-administrativa do estado Brasileiro, marque a alternativa CORRETA.a) A fusão de Municípios far-se-á por lei estadual, dentro do período determinado por lei ordinária federal, e dependente de consulta prévia, mediante plebiscito, às populações dos Municípios envolvidos no processo;b) Os Estados-membros não podem recursar fé aos documentos públicos da União, facultando-se-lhes, porém, recusar o reconhecimento de documentos de outros estados;c) Nos Territórios Federais, com mais de duzentos mil habitantes, além do Governador, haverá órgãos judiciários de primeira e segunda instâncias e membros do Ministério Público.d) A União é pessoa jurídica de direito público interno com capacidade política, e ora se manifesta em nome próprio, ora se manifesta em nome da Federação.[QUESTÃO – 63]Considerando-se a forma federativa, adotada pela Constituição brasileira, é CORRETO afirmar que:a) a autonomia municipal, é relativa, vez que os Municípios dependem do repasse de verba dos Estados-Membros.b) Os territórios podem ser divididos em Municípios.c) o Distrito Federal não possui autonomia, que é reconhecida, entretanto, para os territórios.d) Os municípios não podem ser considerados entes federativos.

[QUESTÃO – 64]É CORRETO afirmar:a) Para os Municípios foram outorgadas competências expressas legislativas e administrativas.b) A Constituição Federal prevê competências legislativas concorrentes entre a União, os Estados e o Distrito Federal e os Municípios.c) Os Municípios, como entes federativos, possuem poderes legislativo, executivo e judiciário próprio.d) Os Estados-membros não podem, em hipótese alguma, assumir competência legislativa para assuntos gerais.

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[QUESTÃO – 65]Marque a opção INCORRETA:a) Os estados não exercerão competência legislativa plena, mesmo inexistindo lei federal.d) A superveniência de lei federal sobre normas gerais suspende a eficácia da lei estadual, naquilo que lhe for contrária.c) Os manifestações das Assembléias Legislativas acerca da fusão dos Estados-membros não têm caráter vinculativo, razão pela qual não vinculam o Congresso Nacional.d) O desmembramento, a subdivisão e a fusão de Estados-membros dependem da aprovação da população diretamente interessada em plebiscito convocado pelo Congresso Nacional.

[QUESTÃO – 66](MPT/2006) Assinale a alternativa correta. A decretação de intervenção da União nos Estados dependerá:a) de solicitação do Poder Legislativo ou do Poder Executivo, coacto ou impedido, na hipótese de repelir invasão de uma unidade da Federação em outra;b) de provimento, pelo Supremo Tribunal Federal, de representação do Procurador-Geral da república, no caso de recusa á execução de lei federal;c) de requisição do Supremo Tribunal Federal, do Superior Tribunal de Justiça, do Tribunal Superior Eleitoral ou do Tribunal Superior do Trabalho, no caso de desobediência à ordem ou decisão judicial;d) de requisição do Supremo Tribunal Federal, para assegurar a observância dos seguintes princípios constitucionais: forma republicana, sistema representativo e regime democrático; direitos da pessoa humana; autonomia municipal; prestação de contas da administração pública, direta e indireta; aplicação do mínimo exigido da receita resultante de impostos estaduais, compreendida a proveniente de transferência, na manutenção e desenvolvimento do ensino e nas ações e serviços públicos de saúde.

[QUESTÃO – 67]Assinale a opção INCORRETA:a) A fiscalização do Município será exercida pelo Poder Legislativo Municipal, mediante controle externo, e pelos sistemas de controle interno do Poder Executivo Municipal, na forma da lei.

b) O controle externo da Câmara Municipal será exercido com o auxílio dos Tribunais de Contas dos Estados ou do Município ou dos Conselhos ou Tribunais de Contas dos Municípios, onde houver.c) As contas dos Municípios ficarão, durante 60 dias, anualmente, à disposição de qualquer contribuinte, para exame e apreciação, o qual poderá questionar-lhe a legitimidade, nos termos da lei.d) O parecer prévio do Tribunal de Contas do Estado que opinar pela aprovação das contas do Prefeito, somente deixará de prevalecer por decisão da maioria dos membros da Câmara Municipal.

[QUESTÃO – 68]Os Estados podem receber competência da União para legislar sobre assuntos específicos de material de competência:a) exclusivab) privativac) privativa e exclusivad) nenhuma das competências da União podem ser exercida pelos Estados, uma vez que os mesmos possuem apenas competência residual.

[QUESTÃO – 69] (117.º / OAB/SP) São julgadas pelo Tribunal de Contas da União, as contas:a) do governador do Distrito Federal;b) do Presidente da República;c) dos Governadores de Estado;d) dos Superintendentes de Autarquias Federais.

[QUESTÃO – 70]A organização político-administrativa da República Federativa do Brasil compreende a União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios, todos autônomos. A respeito da competência atribuída pela Carta Constitucional a cada um deles, é CORRETO afirmar que: a) os Estados, devidamente autorizados por lei complementar, poderão legislar sobre matérias inseridas na competência privativa da União Federal.b) legislar sobre serviço postal não é privativo da União.c) é competência privativa dos Estados protegerem o meio ambiente.

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d) proporcionar os meios de acesso à cultura insere-se na competência comum apenas à União e aos Estados.

[QUESTÃO – 71]Sobre as Comissões parlamentares de inquérito (CPI), é INCORRETO afirmar: a) São comissões temporárias, de prazo certo, não podendo durar mais do que um período legislativo.b) São comissões temporárias, de prazo certo, não podendo durar mais do que uma legislatura.c) Podem se propostas por 1/3 dos Deputados, ou 1/3 dos senadores, para apuração de fato certo e determinado, sendo suas conclusões encaminhadas para o Ministério Público.d) Segundo a Constituição Federal as comissões parlamentares de inquérito, tem poderes de investigação próprios das autoridades judiciais.

[QUESTÃO – 72](OAB/118.º) O Deputado Federal que, após sua diplomação, incorre na prática de homicídio qualificado:a) poderá ser processado, desde que haja licença prévia concedida pela maioria dos membros da Câmara dos Deputados;b) poderá ser processado, desde que haja licença prévia concedida pela maioria dos membros do Congresso Nacional;c) não poderá ser processado, pois goza de imunidade material;d) poderá ser processado, independentemente de licença da Câmara dos Deputados.

[QUESTÃO – 73]A respeito do Poder legislativo e das Comissões, assinale a alternativa CORRETA:a) No Poder legislativo, há comissões permanentes e temporárias, sendo exemplo desta última as Comissões de constituição e justiça.b) As comissões parlamentares de inquérito são exemplos de comissões temáticas permanentes.c) Os membros do poder legislativo são eleitos pelo sistema majoritário.d) É legítima a quebra de sigilo bancário, por determinação de comissão parlamentar de inquérito, desde que demonstrado o interesse público relevante, individualizado o investigado e o objeto da investigação, mantido o sigilo em relação às pessoas estranhas à causa e limitada a utilização de dados obtidos somente para a investigação que lhe deu causa.

[QUESTÃO – 74](Advogado Júnior Petrobrás – Cesgranrio/2008) Segundo disposição constitucional expressa, as decisões proferidas pelo Tribunal de Contas da União, no exercício de sua competência de fiscalização contábil, financeira, orçamentária, operacional e patrimonial da União e das entidades da administração direta e indireta, das quais resulte imputação de débito ou multa,a) Terão eficácia de titulo executivo.b) Serão encaminhadas ao Congresso Nacional para as providências relativas a sua cobrança.c) Serão encaminhas ao Poder Executivo para as providências relativas a sua cobrança.d) Darão ensejo à propositura de processo de conhecimento perante o Poder Judiciário, como etapa necessária à cobrança.

[QUESTÃO – 75]É CORRETO afirmar,a) Considerando que um Estado da Federação tenha 15 deputados federais, é correto afirmar que este terá 45 deputados estaduais, correspondendo ao triplo dos representantes na Câmara Federal.b) Por expressa disposição constitucional, os municípios de até 1 milhão de habitantes, poderão ter entre 09 e 21 vereadores.c) O poder legislativo federal é bicameral, em razão de que as leis federais somente possuem validade se aprovadas pelo legislativo e aprovadas pelo Presidente. Essas duas “instâncias” de decisão, caracterizam o bicameralismo.d) Nenhuma das alternativas acima é correta.

[QUESTÃO – 76](Proc.Leg. Cam. SP. 2007) No exercício do mandato, ou em razão dele, deputados e senadores gozam da imunidade material, ou seja, não respondem civil, penal, administrativa ou politicamente por suas opiniões, palavras e votos. Ou seja, não cometem crimes de palavra. Da mesma forma, os parlamentares gozam da imunidade formal ou processual, com relação à prisão e ao trâmite processual contra si. Com relação aos limites destas imunidades, é CORRETO afirmar que:

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a) o parlamentar, por ser o destinatário da imunidade, pode, a qualquer tempo, a ela renunciar, podendo ser processado por suas manifestações.b) após o termino do mandato, os atos praticados durante a legislatura não mais se encontram sob o manto protetor da imunidade parlamentar, podendo o parlamentar responder civil, penal e administrativamente por suas opiniões, palavras e votos.c) essa imunidade material não cobre ofensas perpetradas fora do exercício parlamentar, desde que sejam de todo alheias à condição de Deputado ou Senador do agente, não guardando qualquer conexão com o mandato ou com a condição de parlamentar.d) a imunidade processual se protrai no tempo, fazendo com que o parlamentar, que goza de foro privilegiado, mesmo perdendo a condição de detentor de mandato eletivo, continue sendo processado pelo mesmo órgão jurisdicional.

[QUESTÃO – 77](ESAF.procurador.DF.2007) Suponha que um Deputado Distrital seja membro de uma Comissão Parlamentar de Inquérito – CPI, e tenha ido cumprir diligencia fora do Distrito Federal. No outro estado, faz pronunciamento que, embora ligado à sua atuação na CPI, é tido como agressivo à honra de adversário político, investigado pela Comissão. Nessas circunstâncias, é correto dizer do Deputado Distrital em apreço que ele:a) poderá ser processado criminal e civilmente (neste ultimo caso, visando à reparação de danos morais), independentemente de licença prévia da Câmara Distrital.b) poderá ser processado civilmente, para reparação de danos morais, mas não poderá ser processado criminalmente.c) não poderá ser processado civilmente, para reparação de danos morais, mas poderá ser processado criminalmente.d) não poderá ser processado civilmente por danos morais nem criminalmente.

[QUESTÃO – 78](ESAF-AFRE.Aduaneira. 2005) Sobre a organização do Poder Legislativo, na Constituição de 1988, marque a única opção CORRETA.

a) É competência exclusiva do Congresso Nacional a concessão de anistia.b) O julgamento, pelo Senado Federal, do Advogado-Geral da União, por crime de responsabilidade, não prescinde da autorização da Câmara dos Deputados, por quorum qualificado, para a instauração do processo.c) Não é possível, em uma sessão legislativa extraordinária, o congresso Nacional deliberar sobre matéria para a qual não foi convocado.d) A perda de mandato do parlamentar que sofrer condenação criminal em sentença transitada em julgado será decidida pela Casa respectiva, por voto secreto e maioria absoluta.

[QUESTÃO – 79]Analise as assertivas abaixo e marque a opção CORRETA.I - Há certo consenso quando à “amplitude do campo de atuação das CPI’s”, entendendo-se que o poder do Congresso de realizar investigações não é ilimitado, devendo concentrar-se em “fatos específicos, definidos e relacionados ao Poder Público”, não podendo, por outro lado, desrespeitar o “princípio federativo”.II - O dispositivo constitucional foi extremamente lacônico e impreciso, uma vez que no ordenamento jurídico brasileiro inexiste, em regra, o “juiz-investigador”, tarefa essa deixada institucionalmente a cargo das Polícias Civil e Federal e do Ministério Público, em face da adoção do processo acusatório, onde a separação entre o juiz e o órgão acusador é extremamente rígida.III - As CPI jamais terão os mesmos poderes cautelares que possuem as autoridades judiciais durante a instrução penal, por “carecerem de competência jurisdicional”, e “o poder geral de cautela só pode ser exercido por juízes”. Assim, não poderão as CPI´s determinarem jamais medidas cautelares, tais como: a) indisponibilidade de bens; b) arrestos; c) sequestro; d) hipoteca judiciária; e) prisão; f) proibição de ausentar-se da comarca ou do país.IV - Tendo a Constituição Federal consagrado, em seu art. 133, como princípios constitucionais a “indispensabilidade e a imunidade do advogado”, não poderão as CPI’s impedir que os investigados façam-se acompanhar de seus advogados, nem tampouco cercear-lhes o exercício da atividade profissional, desde que nos parâmetros delimitados pela legislação em vigor e pela própria “natureza

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inquisitiva do inquérito parlamentar, onde inexiste o contraditório”.V - Os eventuais “abusos ou ilegalidades” praticadas pelas CPI’s deverão ser controlados pelo “STF”, em sede de “mandado de segurança” e “habeas corpus”, pois as CPI’s, pois os atos da Câmara, do Senado ou do Congresso estão sujeitos ao controle do STF, nos termos do art. 102, I, “i”, da CF.

a) V; V; V; F; V;b) V; V; F; V; V;c) F; F; V; V; F;d) F; F; F; V; V.

[QUESTÃO – 80]Analise as assertivas abaixo e marque a opção CORRETA.I - Na independência harmoniosa que rege o “princípio da Separação de Poderes”, as imunidades parlamentares são institutos de vital importância, visto buscarem, prioritariamente, a proteção dos parlamentares contra os “abusos e pressões dos demais poderes”, constituindo-se, pois, um direito instrumental de garantia de liberdade de opiniões, palavras e votos dos membros do Poder Legislativo, bem como de sua proteção contra prisões arbitrárias e processos temerários. Assim, para o bom desempenho de seus mandatos, será necessário que o parlamentar ostente ampla e absoluta liberdade de convicção, pensamento e ação, por meio de seus membros, afastando-se a possibilidade de ficar vulnerável às pressões dos outros poderes do Estado. Dessa forma, imprescindível a existência das “imunidades parlamentares” à prática da democracia, significando verdadeira condição de independência do Poder Legislativo em face dos demais poderes e garantia da liberdade de pensamento, palavra e opinião, sem a qual inexistirá Poder Legislativo independente e autônomo, que possa representar, com fidelidade e coragem, os interesses do povo e do país.II - A Constituição Federal permite que o parlamentar licencie-se desta função para assumir cargos de confiança no Poder Executivo, tais como Ministro de Estado, Governador de Território, Secretário Estadual, Distrital, Territorial ou Municipal, não perdendo o mandato parlamentar quando findar o cargo executivo. No entanto, afastando-se “voluntariamente” do exercício do mandato, para ocupar cargo no Poder Executivo, o

parlamentar “leva consigo as imunidades”, pois que são conferidas especificamente aos parlamentares em pleno exercício dessa função específica.III – A imunidade material é a inviolabilidade do parlamentar (senador, deputado federal e estadual, vereador), por suas opiniões, palavras e votos, no exercício do mandato. Opiniões e palavras que, ditas por qualquer pessoa, podem caracterizar atitude delituosa, se ditas por parlamentar no exercício do mandato, são condutas atípicas, por aqueles serem imunes. A inviolabilidade pela manifestação do pensamento tem sido considerada elementar nos regimes democráticos e inerente ao exercício do mandato. A imunidade material exclui da incidência penal, civil, administrativa, disciplinar ou política determinadas pessoas, retirando-lhes a qualidade de destinatárias da lei comum, acarretando a “atipicidade da conduta que praticarem no exercício do mandato.IV - A Emenda Constitucional n. 35/01 manteve a imunidade formal em relação à prisão, mas alterou significativamente a imunidade formal processual. Atualmente, portanto, os parlamentares apenas “não podem ser presos, salvo em flagrante delito por crime inafiançável”. Com relação ao processo, “eles poderão ser processados normalmente pelo STF”, podendo o STF receber a denúncia, instaurando o processo. Todavia, após esse recebimento, o STF, já com o processo em curso, dá ciência à Casa Legislativa, que poderá sempre sustar o andamento da ação, suspendendo também a prescrição. Assim, remanesce como prerrogativa do parlamentar a “possibilidade de sustação do processo, já em curso, por deliberação política da Casa Legislativa do parlamentar”.V - Tratando-se de crime comum praticado pelo parlamentar na vigência do mandato, seja ou não relacionado com o exercício das funções congressuais, “enquanto durar o mandato, a competência será do STF”. Porém, encerrado o exercício do mandato e, conseqüentemente, cessada a prerrogativa de foro do parlamentar, não mais subsistirá a competência do STF para o processo e julgamento, uma vez que o próprio STF, por unanimidade, “cancelou a Súmula nº 394”. Dessa forma, não mais ocorrerá a perpetuidade da competência do STF para o processo e julgamento dos crimes comuns praticados pelas autoridades previstas no art. 102, I, “b” e “c”, dentre eles os parlamentares federais, quando cessarem seus mandatos. Portanto, cessado

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o mandato, devem os autos serem remetidos à Justiça de 1º grau.

a) V; F; F; F; V;b) V; F; V; F; V;c) V; F; V; V; F;d) F; F; V; F; V.

DIREITO PROCESSUAL CIVIL IPROF: ALDO FERNANDES

QUESTÕES DE 81 a 100

[QUESTÃO – 81] São condições da ação:a) Capacidade das partes e legitimidade ativa;b) Possibilidade jurídica do pedido, interesse de agir, juiz competente;c) Interesse de agir, capacidade das partes e possibilidade jurídica do pedido;d) Legitimidade das partes, possibilidade jurídica do pedido e interesse de agir.

[QUESTÃO – 82] A reconvenção, se o réu quiser ajuizá-la,a) pode ser ajuizada no mesmo momento da contestação.b) deve ser ajuizada no mesmo momento da contestação.c) só pode ser ajuizada se o réu contestar também.d) deve ser deduzida como capítulo da contestação.

[QUESTÃO – 83]Na contestação, constitui alegação preliminar:a) Incompetência relativa;b) Coisa julgada;c) Ilegitimidade de parte;d) Falta de interesse de agir.

[QUESTÃO – 84]A respeito da resposta do réu, é CORRETO afirmar:a) Se a ação for julgada extinta, ficará obstado o prosseguimento da reconvenção, devendo o réu valer-se de ação própria;

b) Quando forem vários os réus e o autor desistir da ação quanto a algum réu ainda não citado, o prazo para a resposta correrá da intimação do despacho que deferir a desistência;c) A regra quanto ao ônus da impugnação especificada dos fatos aplica-se ao curador especial;d) Presumem-se verdadeiros os fatos não precisamente impugnados, mesmo que estiverem em contradição com a defesa, considerada em seu conjunto;

[QUESTÃO – 85]O indeferimento da iniciala) Jamais será decretado com julgamento do méritob) Poderá ter a natureza de decisão terminativa definitivac) É recorrível mediante agravo de instrumento, haja vista a possibilidade de retrataçãod) É decretável sempre que o autor não a emendar no prazo de 10 dias

[QUESTÃO – 86]Convocado validamente para vir a juízo, pode o réu:a) apresentar somente reconvenção;b) permanecer revel;c) apresentar apenas contestação;d) apresentar exceção de incompetência absoluta do juízo;

[QUESTÃO – 87]Sobre prazos para contestar e recorrer, é CORRETO afirmar-se:a) Computar-se-á em dobro o prazo para contestar quando os litisconsortes tiverem diferentes procuradores ou quando a parte for o Ministério Públicob) Computar-se-á em dobro o prazo para contestar e para recorrer quando a parte for o Ministério Público

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c) Computar-se-á em dobro o prazo para contestar e em quádruplo para recorrer quando a parte for a Fazenda Públicad) Computar-se-á em dobro o prazo para recorrer quando os litigantes tiverem diferentes procuradores ou quando a parte for a Fazenda Pública

[QUESTÃO – 88]De acordo com o art. 300 do CPC, compete ao réu alegar, na contestação, toda a matéria de defesa, expondo as razões de fato e de direito, com que impugna o pedido do autor e especificando as provas que pretende produzir. O art. 301 dispõe que: compete-lhe, porém, antes de discutir o mérito, alegar:a) Convenção de arbitragem;b) Inexistência de intimação;c) Incompetência relativa;d) Incapacidade processual, relativa às partes.

[QUESTÃO – 89]Na contestação, o réu não poderá, antes de discutir o mérito, alegar:a) Nulidade de citação.b) Perempção.c) Litispendência.d) Incompetência relativa.

[QUESTÃO – 90]O pedido e a causa de pedir podem ser alterados sem o consentimento do réu:a) Antes da citação do réu;b) Após a citação do réu;c) Após o despacho saneador;d) Todas as alternativas estão erradas;

[QUESTÃO – 91]O indeferimento da iniciala) jamais será decretado com julgamento do mérito. b) poderá ter a natureza de decisão terminativa definitiva.

c) é recorrível mediante agravo de instrumento, haja a vista a possibilidade de retratação. d) é decretável sempre que o autor não a emendar no prazo de 10 dias.

[QUESTÃO – 92]Quais os requisitos essenciais da petição inicial?a) o juiz ou tribunal, a que é dirigida; apresentação dos fatos e fundamentos jurídicos do pedido; a especificação, do pedido; o valor da causa; requerimento de provas; data do requerimento;b) o juiz ou tribunal, a que é dirigida; qualificação do autor e réu; apresentação dos fatos e fundamentos jurídicos do pedido; a especificação do pedido; o valor da causa; requerimento de provas; requerimento de citação do réu.c) o juiz ou tribunal, a que é dirigida; qualificação do réu; apresentação dos fundamentos jurídicos do pedido; o valor da causa; o requerimento de provas;d) o juiz ou tribunal, a que é dirigida; qualificação do autor e réu; apresentação dos fatos; valor da causa; requerimento de citação do réu.

[QUESTÃO – 93]É correto afirmar:a) Verificando o juiz que a petição inicial não preenche os requisitos legais, ou que apresenta defeitos e irregularidades que possam dificultar o julgamento de mérito, deverá o juiz indeferi-la de imediato.b) Sendo a matéria controvertida unicamente de direito, se no juízo já houver sido proferida sentença de total procedência em casos idênticos, poderá ser dispensada a citação e proferida sentença que reproduza o teor da anteriormente prolatada. c) Ordenada a citação do réu, para responder ao pedido inicial, do mandado constará que, não sendo contestada a ação, presumir-se-ão aceitos pelo réu, como verdadeiros, os fatos e o direito alegados pelo autor.d) O pedido deve ser sempre certo ou determinado.

[QUESTÃO – 94]Considera-se proposta a ação, de acordo com o Código de Processo Civil: a) com a distribuição;

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b) com a citação; c) com o protocolo da petição inicial; d) com a sua entrega na escrivania.

[QUESTÃO – 95]Proposta a ação e verificando a incapacidade processual do autor ou a irregularidade de sua representação, o juiz a) marcará o prazo de 5 dias para ser sanado o defeito. b) marcará o prazo de 10 dias para ser sanado o defeito.c) marcará o prazo de 15 dias para ser sanado o defeito.d) marcará prazo razoável para ser sanado o defeito.

[QUESTÃO – 96] Numa ação, o réu, citado com hora certa, não contestou a ação. Nesse caso,a) o autor poderá alterar o pedido, sem promover nova citação do réu. b) o juiz dará curador especial ao réu. c) serão reputados verdadeiros os fatos afirmados na inicial. d) o autor poderá alterar a causa de pedir, sem promover nova citação do réu.

[QUESTÃO – 97]Marque a alternativa correta a respeito do pedido na petição inicial:a) O pedido deve ser genérico e determinado, ou seja, o autor deve expor qual a solução que ele considera acertada ao caso.b) O pedido tem conteúdo explícito e também conteúdo implícito.c) Existem algumas exceções em que a lei processual admite pedido certo. d) O conteúdo explícito engloba todos os pedidos que, apesar de não formulados expressamente, consideram-se incluídos no pedido.

[QUESTÃO – 98]De acordo com o CPC, não constitui requisito essencial da petição inicial a indicação:a) do requerimento de citação do réu.b) do endereço do autor e do réu.

c) da denominação da ação.d) dos fatos e fundamentos jurídicos do pedido.

[QUESTÃO – 99]Assinale a alternativa correta, sobre o valor da causa na Petição Inicial:a) havendo cumulação de pedidos, o valor da causa será o correspondente ao maior deles.b) havendo na petição inicial pedido subsidiário, o valor da causa será o correspondente ao pedido principal.c) O valor da causa, sendo alternativos os pedidos, será o correspondente à soma dos valores de todos eles.d) Na ação de cobrança de dívida, o valor da causa não poderá ser acrescida de juros.

[QUESTÃO – 100]De acordo com o artigo 282 do CPC, quais os requisitos essenciais da petição inicial?a) o juiz ou tribunal, a que é dirigida; apresentação dos fatos e fundamentos jurídicos do pedido; a especificação, do pedido; o valor da causa; requerimento de provas; data do requerimento.b) o juiz ou tribunal, a que é dirigida; qualificação do autor e réu; apresentação dos fatos e fundamentos jurídicos do pedido; a especificação do pedido; o valor da causa; requerimento de provas; requerimento de citação do réu.c) o juiz ou tribunal, a que é dirigida; qualificação do réu; apresentação dos fundamentos jurídicos do pedido; o valor da causa; o requerimento de provas;d) o juiz ou tribunal, a que é dirigida; qualificação do autor e réu; apresentação dos fatos; valor da causa; requerimento de citação do réu.

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