003 Manejo Alimentar Ovinos PrAnII 0204

8/16/2019 003 Manejo Alimentar Ovinos PrAnII 0204

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Manejo nutricional de ovinos

70% do custo da produção



Sistema digestivo dos ovinos

ceco

rúmen

omaso

retículo

esôfago

Abomaso(estomago verdadeiro)

Intestino

delgado

Intestino

grossoreto



Estado Nutricional => Saúde => Reprodução

Estacionalidade Nutricional => Estacionalidade Reprodutiva

Estação Chuvosa Estação Seca



Alimentos

• Volumosos (+ 18% FB): – Forragens verdes:

• Gramíneas: capim-pangola, colonião, gordura, coast-cross, cameron, estrela-africana, napier, tyfton,

canarana, bufel e outros.• Leguminosas: guandu, algaroba, soja perene,

mucunapreta, cunhã, alfafa, amendoim-forrageiro,leucena

– Feno: –

Silagem:

• Concentrados (-18% FB) – Energéticos (-20% PB): Milho, sorgo, trigo – Proteicos (+ 20% PB)-1: soja, aveia



Ração

É o alimento que deve ser dado ao animaldurante 24 horas, satisfazendo as exigênciaspara manutenção e produção.

• Mantença: fisiologia.

•

Produção: crescimento, carne, lã e leite.



Composição dos Alimentos

• Proteínas: crescimento, musculatura

• Carbohidratos: energia

• Lipídeos: + energia, gordura

• Vitaminas: funcionamento do organismo

• Minerais: funcionamento do organismo



• Adequada e equilibrada (fibras, proteína, hidrato de carbono,

vitaminas e minerais).

• Adequada à idade e estágio fisiológico (gestação, lactação,crescimento).

• Ingestão do colostro pelos recém nascidos.

• Controlando níveis de ingestão de minerais e vitaminas como:cálcio, fósforo, magnésio, cobalto, cobre , vitamina b, vitamina e,etc...

•Água potável.

ALIMENTAÇÃO



Cálculo do teor do de PB no concentrado combase no volumoso.

Tipo de volumoso % PB

volumoso

% PB concentradoa ser oferecido

Categorias

Rico > 14 12 a 16 Lactação,crescimento

Médio 10 a 14 16 a 18 Gestação,lactação e

crescimento

Pobre 5 a 10 18 a 22 Todas

Muito pobre < 5 22 a 24 todas



Tipo de volumoso

• Tipo Rico = forrageiras em crescimento, silagens ou fenos muito bons, comgrande percentagem de leguminosas (teor de PB acima de 14% na MS);

• Tipo Médio = forrageira não madura, silagens ou fenos bons, com algumaleguminosa (teor de PB de 10 a 14% na MS);

• Tipo Pobre = forrageira em início de maturação, silagens ou fenos degramíneas medíocres (teor de PB de 5 a 10% na MS);

• Tipo Muito Pobre = forrageira madura, cana picada, silagem ou feno debaixa qualidade (teor de PB inferior a 5% na MS) e palhadas.



Pastagens

•

Forrageiras:Gramíneas:

Cynodon sp: tifton 85, coast-cross, estrela

Tipos de pastejo:

contínuo;

-Uas/área, extensivo

rotacionadouso (1 a 7 dias)

repouso (15 a 45 dias)



Consumo, digestibilidade e rendimento da forrageira

ao longo do seu desenvolvimento



Capineira

Forrageiras para corte (60 a 90 dias):Capim elefante, Tanzânia

Fornecimento no cocho

Conservação:

Feno

ensilagem



Feno

Forragem desidratada:valor nutritivo original.

longo armazenamento

Os fenos de gramíneas e

leguminosas podem ser

produzidos no próprio campo,

usando-se para desidratação

somente a energia do sol e do

vento.



Silagem

Forragem fermentada emanaerobiose (pH 4-5)

Aditivos: polpas ou farelo

Longa conservação.

Tipos de silos:

Cilíndrico

Trincheira

Superfície



Mineralização

• Produção de carne e leite;

• Fertilidade;

•

Resistência a doenças;

• Sal mineral

–

Ovino – Cobre (9 mg/dia): exigência 5 ppm/MS (tolerância

20 ppm)

• Intoxicação por cobre (hematúria enzoótica)







Vitaminas

• Microbiota do trato gastro-intestinal:

– Vitaminas do complexo B

• Alimentos:

– Vitaminas A e K

• Síntese pelo animal:

– Vitamina C, D

• Suplementação (crescimento, lactação ereprodução):

– Vitaminas A, B1



Alimentação

• Consumo mínimo: 2% do peso em MS

• Alimentação por categorias;

– Ovelhas vazias

– Ovelhas gestantes

– Cordeiros

– Borregos

– Carneiros



– Volumoso qualidade

– Sal mineral

– Flushing (melhorarar a alimentação)• Início :duas semanas antes da estação de monta

• Fim: duas semanas depois da estação de monta

• + condição corporal => + fertilidade e prolificidade

Alimentação de Ovelhas vazias



– Pico de leite: 3-4 semana (75% do leite: 8 semanaspós-parto)

–

Volumoso qualidade (Feno) – 400-600 g concentrado (20-22 % PB)

– Sal mineral

Alimentação de Ovelhas no final dagestação e durante a lactação:



Influência do Alimento na Produção de leite

• Aumentar a produção: forragem verde,silagens, cereais, algodão, soja.

• Gosto agradável: milho, cenoura, favas.

• Aumentar a gordura (rendimento queijo):algodão, forragem verde, leucena, feno,silagem.

• Gostos e cheiros desegradáveis: couve,repolho, cevada (++),...



Alimentação cordeiros

• Até 3 semana: leite

•

A partir da 3 semana: – Volumoso

– concentrado



Creep feeding

Sistema de alimentação utilizado durante afase de cria no qual se permite que apenas oscordeiros lactentes tenham acesso, através de

um pequeno dispositivo de passagem, a umasuplementação alimentar exclusiva,normalmente concentrada, e disposta em

comedouros privativos à qual as ovelhaslactantes não têm acesso.



Creep feeding



Alimentação de Cordeiros (emaleitamento)

• : – Recém nascidos:

• colostro nas primeiras 6 horas (até 5 dias);

• 150 g / kg de PV (4 vezes ao dia)

– 10-30 dias• Volumoso, Concentrado 12-18% PB, Sal mineral e Água

• 1-1,5 lts leite/cabeça/dia (÷2 vezes)


• 2 lts leite/cabeça/dia (÷2 vezes)

– 60-80 dias• Volumoso, Concentrado 12-18% PB, Sal mineral e Água• 1 lt leite/ cabeça/dia (÷2 vezes)


• 0,5 lt leite/ cabeça/dia (1 vez ao dia)

li ã d




– 300-400 g concentrado (14-16% PB)

– Sal mineral

Alimentação de Borregos emcrescimento desmamados:




– 500-800g concentrado (16-18% PB)

• 2:1 Ca:P => reduz a ocorrência de cálculo urinário:

– Sal mineral

Alimentação de Carneiros



Consumo de água potável

• Matrizes: 5-10 litros

•

Matrizes prenhas e lactação: 10 litros

• Crias: 3-6 litros

• Reprodutores: 6-12 litros



Regras práticas da boa nutrição deovinos

• Quantidade de animais : hectare (pasto);

• Sal mineral e água a disposição;

• Limpeza de bebedouros e cochos;

•

Alimentação variada;• Evitar estressar os animais;

• Não trocar abruptamente os alimentos ( diarréia, timpanismo);

• Condicionar os animais a horários;



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