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AN02FREV001/ REV 3.0 4 1 FARMÁCIA HOSPITALAR: HISTÓRICO, OBJETIVOS E FUNÇÕES A atuação do farmacêutico nas instituições hospitalares é importante para garantir uma assistência farmacêutica adequada dentro de critérios técnico- científicos. Além disso, o farmacêutico hospitalar está habilitado, por meio de mecanismos gerenciais, a contribuir na redução de custos por intermédio de uma administração eficaz e racional. A modernização das atividades hospitalares acarretou a necessidade da participação cada vez mais efetiva deste profissional na equipe de saúde. 1.1 HISTÓRICO E CONCEITOS DA FARMÁCIA HOSPITALAR No início do século XX, o farmacêutico atuava e exercia influência sobre todas as etapas do ciclo do medicamento. Para a sociedade, era um profissional de referência nos aspectos do medicamento sempre consultado por todas as classes de cidadãos. Responsável pela guarda e dispensação de medicamentos, nesta fase inicial, o farmacêutico hospitalar, também, manipulava praticamente todo arsenal terapêutico disponível na época. Com a expansão da indústria farmacêutica, a prática de formulação pela classe médica foi abandonada, somando-se a diversificação do campo de ação do profissional farmacêutico, levaram-no a se distanciar da área de medicamentos, descaracterizando a farmácia. Entre 1920 e 1950, as farmácias hospitalares converteram-se num canal de distribuição de medicamentos produzidos pela indústria devido à intensificação da descaracterização das funções do farmacêutico.

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1 FARMÁCIA HOSPITALAR: HISTÓRICO, OBJETIVOS E FUNÇÕES

A atuação do farmacêutico nas instituições hospitalares é importante para

garantir uma assistência farmacêutica adequada dentro de critérios técnico-

científicos. Além disso, o farmacêutico hospitalar está habilitado, por meio de

mecanismos gerenciais, a contribuir na redução de custos por intermédio de uma

administração eficaz e racional. A modernização das atividades hospitalares

acarretou a necessidade da participação cada vez mais efetiva deste profissional na

equipe de saúde.

1.1 HISTÓRICO E CONCEITOS DA FARMÁCIA HOSPITALAR

No início do século XX, o farmacêutico atuava e exercia influência sobre

todas as etapas do ciclo do medicamento. Para a sociedade, era um profissional de

referência nos aspectos do medicamento sempre consultado por todas as classes

de cidadãos. Responsável pela guarda e dispensação de medicamentos, nesta fase

inicial, o farmacêutico hospitalar, também, manipulava praticamente todo arsenal

terapêutico disponível na época. Com a expansão da indústria farmacêutica, a

prática de formulação pela classe médica foi abandonada, somando-se a

diversificação do campo de ação do profissional farmacêutico, levaram-no a se

distanciar da área de medicamentos, descaracterizando a farmácia. Entre 1920 e

1950, as farmácias hospitalares converteram-se num canal de distribuição de

medicamentos produzidos pela indústria devido à intensificação da

descaracterização das funções do farmacêutico.

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A partir de 1950 os serviços de farmácia, representados na época pelas

Santas Casas de Misericórdia e Hospital das Clínicas de São Paulo, passaram a

desenvolver-se e modernizar-se. Um nome inesquecível na luta pela reestruturação

da farmácia hospitalar no país é o do professor José Sylvio Cimino, que dirigia o

serviço de farmácia do Hospital das Clínicas de São Paulo e que publicou em 1973 o

livro Iniciação a Farmácia Hospitalar, primeira obra científica da área.

Em 1975 a Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) introduziu no

currículo do curso de farmácia a disciplina Farmácia Hospitalar, tornando-se mais

tarde uma realidade em diversas universidades. Além disso, em 1980 foi implantado

o curso de pós-graduação em Farmácia Hospitalar na Universidade Federal do Rio

de Janeiro (UFRJ).

A partir de 1982, o Ministério da Educação (MEC), passou a incentivar

programas de desenvolvimento para a farmácia hospitalar, colaborando para a

formação de um número elevado de profissionais. Em 1985, o Ministério da Saúde

preocupado com os problemas de infecção hospitalar, passou a incentivar a

reestruturação das farmácias hospitalares, promovendo cursos de especialização.

Já em 1995 foi criada a Sociedade Brasileira de Farmácia Hospitalar

(SBRAFH), contribuindo intensamente para a dinamização da profissão e para o

desenvolvimento da produção técnico-científica nas áreas de assistência

farmacêutica hospitalar.

Nesse momento, vivemos uma fase clínico-assistencial da farmácia

hospitalar, como expressa o conceito da SBRAFH: “unidade clínica, administrativa e

econômica, dirigida por profissional farmacêutico, ligada, hierarquicamente, à

direção do hospital e integrada funcionalmente com as demais unidades de

assistência ao paciente”. A atuação da farmácia hospitalar se preocupa com os

resultados da assistência prestada ao paciente e não apenas com a provisão de

produtos e serviços. Como unidade clínica, o foco de sua atenção deve estar no

paciente, nas suas necessidades e no medicamento, como instrumento.

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1.2 OBJETIVOS DA FARMÁCIA HOSPITALAR

Em uma farmácia hospitalar, os objetivos devem ser definidos visando a

alcançar eficiência e eficácia na assistência ao paciente e integração às demais

atividades desenvolvidas no ambiente hospitalar.

São objetivos básicos da farmácia hospitalar:

Desenvolver, em conjunto com a Comissão de Farmácia e Terapêutica

ou similar, a seleção de medicamentos necessários ao perfil assistencial do hospital;

Contribuir para a qualidade da assistência prestada ao paciente,

promovendo o uso seguro e racional de medicamentos e correlatos. Considerado o

principal objetivo da farmácia hospitalar pela SBRAFH;

Estabelecer um sistema eficaz, eficiente e seguro de distribuição de

medicamentos;

Implantar um sistema apropriado de gestão de estoques;

Fornecer subsídios para avaliação de custos com a assistência

farmacêutica e para elaboração de orçamentos;

Propiciar suporte para as unidades de produção de propedêutica e

terapêutica.

Com o intuito de atingir seus objetivos, a farmácia hospitalar deve contar

com um sistema eficiente de informações, dispor de sistema de controle e manipular

corretamente os fatores de custos. É essencial, também, o planejamento e

gerenciamento adequado do serviço.

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FIGURA 1- Quadro resumo dos objetivos da Farmácia Hospitalar

1.3 FUNÇÕES DA FARMÁCIA HOSPITALAR

A Organização Pan-americana de Saúde (OPAS) e o Ministério da Saúde do

Brasil definem como funções fundamentais da farmácia hospitalar:

Seleção de medicamentos, germicidas e correlatos necessários ao

hospital, realizada pela comissão de farmácia e terapêutica (CFT) ou

correspondente e associada a outras comissões quando necessário;

Aquisição, conservação e controle dos medicamentos selecionados

estabelecendo níveis adequados para a aquisição por meio de um gerenciamento

apropriado dos estoques. O armazenamento de medicamentos deve seguir as

normas técnicas para preservar a qualidade dos medicamentos;

Manipulação, produção de medicamentos e germicidas, seja pela

indisponibilidade de produtos no mercado, para atender prescrições especiais ou por

motivos de viabilidade econômica;

SELEÇÃO DE MEDICAMENTOS

FARMÁCIAHOSPITALAR

DISTRIBUIÇÃO DE MEDICAMENTOS

USO SEGURO E RACIONAL DE

MEDICAMENTOS

SUPORTE AS UNIDADES DE PRODUÇÃO

AVALIAÇÃO DE CUSTOS E

ORÇAMENTOS

GESTÃO DE ESTOQUES

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Implantação de um sistema de informação sobre medicamentos para

obtenção de dados objetivos que possibilitem à equipe de saúde otimizar a

prescrição médica e a administração de medicamentos. O sistema deve ser útil na

orientação ao paciente no momento da alta ou nos tratamentos ambulatoriais.

Estas funções são prioritárias em uma farmácia hospitalar e, portanto,

suporte fundamental para o desenvolvimento de vários programas assistenciais na

instituição.

Podemos estabelecer, de forma didática, uma proposta de desenvolvimento

escalonado da farmácia hospitalar em quatro fases. Na fase um dedica-se à

estruturação do serviço; na fase dois inicia-se a especialização dos serviços; na fase

três aprimora-se a especialização e na fase quatro implementam-se as ações

clinicoassistenciais (Figura 2).

FIGURA 2 - Proposta de desenvolvimento escalonado da Farmácia

Hospitalar

FONTE: Adaptado de Gomes, M. J. V. M. Ciências Farmacêuticas: Uma Abordagem em Farmácia

Hospitalar, 2006.

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2 ÁREA FÍSICA TOTAL DA FARMÁCIA E LOCALIZAÇÃO IDEAL

Existem na literatura algumas publicações que relacionam a área física da

farmácia com o número de leitos hospitalares: 1,5m²/leito (professor Sylvio Cimino),

1,2m²/leito (OPAS) e 1,0m²/leito (Sociedade Espanhola de Farmácia Hospitalar).

Ao prever o dimensionamento de uma farmácia hospitalar, o ideal, é

considerar, além do número de leitos, outros fatores de suma importância que

influenciarão no desenvolvimento das atividades a serem executadas. Destacam-se

entre esses fatores:

Tipo de hospital (especializado, geral, policlínico, de ensino,

filantrópico);

Nível de especialização da assistência médica prestada no hospital;

Fonte mantenedora e tipo de atendimento (particulares, convênio com

o SUS e outros);

Programação das necessidades da farmácia em função das atividades

propostas;

Região geográfica onde se localiza o hospital, considerando as

dificuldades de aquisição e transporte de medicamentos.

Devido às suas peculiaridades e independentemente da diretoria a que

esteja vinculada, a farmácia deve desenvolver um relacionamento integrado com as

divisões clínicas e administrativas.

A localização da farmácia deve ser tecnicamente correta, devendo os

seguintes aspectos serem observados:

Facilidade de circulação e reabastecimento;

Equidistância das unidades usuárias e consumidoras, permitindo um

fácil acesso;

Certo grau de isolamento devido aos ruídos (quando houver produção

industrial ou semi-industrial), assim como odores e poluição;

Critérios técnicos e administrativos empregados.

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3 PLANEJAMENTO, CONTROLE E FUNÇÃO DO FARMACÊUTICO

Instrumento de gestão indispensável em uma farmácia hospitalar é o

planejamento, processo de estabelecer objetivos e linhas de ação adequadas para

alcançá-los. O controle, por sua vez, encarrega-se de assegurar o êxito dos planos

elaborados.

O planejamento na farmácia hospitalar, como em todas as organizações, se

inter-relaciona com as demais funções administrativas. O sucesso do planejamento

depende da eficiência de outras funções e essas existem em consonância com o

planejamento. Portanto, a organização, a direção e o controle não têm razão de ser

se não existir um planejamento para assegurar a organização e que defina a direção

a caminhar e o que controlar.

Um serviço de farmácia deverá ser administrado por um profissional

farmacêutico com qualificação e experiência em farmácia hospitalar.

O serviço de farmácia deve dispor de um número adequado de

farmacêuticos e profissionais de apoio (nível médio) qualificados e competentes. A

SBRAFH preconiza que a unidade de farmácia hospitalar deve contar com, no

mínimo, um farmacêutico para cada 50 leitos. O número de auxiliares de farmácia

dependerá da disponibilidade de recursos e do grau de informatização da unidade.

Na ausência destes recursos, deve existir, no mínimo, um auxiliar para cada dez

leitos.

O perfil do farmacêutico hospitalar deve abranger as habilidades, destrezas,

comportamentos e atitudes consideradas fundamentais para o farmacêutico

moderno segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), que inclui na descrição

das características do farmacêutico moderno:

Capacidade Técnica de Prestação de Serviço

O farmacêutico é um prestador de serviços clínicos, analíticos e tecnológicos

aos indivíduos, comunidades e instituições. A prática assistencial deve ser contínua,

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de alta qualidade e integrada aos sistemas de saúde. Portanto, exige-se boa

formação técnica.

Poder de Decisão

A base de trabalho do farmacêutico deve ser a utilização adequada, eficaz,

com análise de custo e efetividade dos recursos (materiais e humanos) empregados.

Para atingir esta meta é necessária habilidade de avaliar, sintetizar e decidir pela

estratégia de ação mais eficaz.

Capacidade de Comunicação

Habilidade de comunicação verbal, não verbal, escrita e escuta são

essenciais para a prática assistencial, pois o farmacêutico interage com pacientes,

com as equipes de saúde e administrativa.

Liderança

O farmacêutico deve assumir, muitas vezes, uma posição de liderança para

desenvolver suas atividades. Liderança envolve solidariedade e empatia, assim

como a habilidade para decidir, comunicar e gerenciar de forma efetiva.

Habilidade Gerencial

O farmacêutico deve gerenciar de forma eficaz os recursos (humanos e

físicos) e a informação. Como gerente de nível intermediário deve possuir boa

integração e relação com os níveis hierárquicos da instituição.

Aperfeiçoamento Profissional

O avanço tecnológico e a produção técnico-científica do mundo moderno

exigem a atualização constante dos profissionais. A disponibilidade para aprender

novas metodologias e reciclar conhecimentos é essencial.

Capacidade de Ensinar

O farmacêutico, na vida profissional, necessita transmitir o conhecimento e

elaborar procedimentos, visando melhorar as habilidades da equipe de trabalho.

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Os níveis de autoridade e áreas de responsabilidade devem ser claros; a

supervisão e o controle do pessoal devem ser desenvolvidos adequadamente. As

atribuições de cada categoria profissional devem estar bem estabelecidas e deverão

ser revisadas quando necessário. É importante o serviço dispor de manual contendo

essas atribuições para conhecimento e consulta de todos os funcionários.

Uma gestão de recursos humanos adequada, coordenada pelo chefe do

serviço com auxílio dos supervisores, irá garantir aos funcionários uma satisfação no

trabalho e cumprimento dos planos de atividade, colaborando, assim, para que a

farmácia da instituição atinja seus objetivos.

Gerenciamento de Recursos Materiais

A gestão dos recursos materiais deve ser executada pela seção

administrativa do serviço de farmácia e supervisionada pelo farmacêutico.

Na dinâmica hospitalar contemporânea o impacto dos preços dos

medicamentos nos gastos assistenciais é muito grande, impondo uma gestão de

estoques de controle rígida, capaz de obter, coordenar e analisar fatos, para tomar

decisões corretas a tempo e a hora, visando a redução dos custos sem prejuízo da

assistência ao paciente.

A administração de estoques de medicamentos compreende gerir estoques

essenciais e padronizados, exigindo, para sua especialidade, a atuação de

profissionais qualificados e conhecimento profundo em:

Bases farmacológicas dos medicamentos em estoque;

Similaridade;

Condições ideais e exigências de conservação;

Controle do prazo de validade dos medicamentos estocados, de modo

que com habilidade profissional conduza ao escoamento mais rápido os estoques

mais antigos e cujos prazos de validade estão mais próximos.

Dessa forma, torna-se imprescindível a implantação de um sistema bem

estruturado em todas as fases do processo de controle de estoque, para que a

continuidade do processo de assistência farmacêutica seja assegurada e não haja

ruptura do estoque, garantindo o atendimento da demanda das prescrições.

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Análise de Prescrição e Distribuição Eficiente

A farmácia deve ser responsável pela aquisição, distribuição e controle de

todos os medicamentos utilizados no hospital.

Deve ser prioridade a implantação de sistemas apropriados de distribuição

de medicamentos.

O farmacêutico deve analisar as prescrições de medicamentos antes de

serem dispensadas, exceto em situações de emergência. As dúvidas devem ser

resolvidas com o prescritor e as decisões tomadas serem registradas para que o

resultado seja a distribuição correta do medicamento.

Fornecimento de Informações sobre Medicamentos

O farmacêutico é responsável pelo fornecimento de informações adequadas

sobre medicamentos para a equipe de saúde. Para tal, os farmacêuticos devem se

manter atualizados por meio de literatura, visitas técnicas, participação em grupos

de estudos e em grandes eventos científicos. A equipe deve elaborar e divulgar

boletins informativos sobre o uso de medicamentos.

Otimização de Terapia Medicamentosa

Visando a melhorar e garantir a qualidade da farmacoterapia o farmacêutico

tem participação importante na elaboração de uma política de uso racional dos

medicamentos. Este trabalho deve ser executado com o apoio da diretoria clínica e a

colaboração da comissão de farmácia e terapêutica.

O uso racional de medicamentos consiste em obter o efeito terapêutico

adequado à situação clínica do paciente utilizando o menor número de fármacos,

durante o período mais curto e com o menor custo possível.

A otimização da terapia medicamentosa é função precípua da unidade de

farmácia hospitalar. Contribui para diminuir a permanência do paciente no hospital e

para a melhoria de sua qualidade de vida.

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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

BRASIL. Portaria 3.616/MS/GM, de 30 de outubro de 1998. Aprova a Política Nacional de Medicamentos.

______. Lei nº 8.666, de 21 de junho de 1993. Institui normas para licitações e contratos de administração pública.

______. Lei nº 10.520, de 17 de julho de 2002. Institui a modalidade de licitação denominada pregão, para a aquisição de bens e serviços comuns.

GOODMAN & GILMAN. As Bases Farmacológicas da Terapêutica. Rio de Janeiro: Mcgraw-Hill Interamericana, 2007.

GOMES, M. J. V. M.; REIS, A. M. M. Ciências Farmacêuticas: uma abordagem em farmácia hospitalar. São Paulo: Atheneu, 2006.

NETO, J. F. M. Farmácia Hospitalar e suas interfaces com a saúde. São Paulo: RX, 2005.

FIM DO CURSO